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ARTIGO ARTICLE
Redes cooperativas de pesquisa em saúde:
descrição e análise do uso de um instrumento de coordenação
em um instituto público de pesquisa em biomedicina
Abstract The purpose of this article is to describe Resumo O objetivo deste artigo é descrever e anali-
and analyze the dynamics of cooperative public sar a dinâmica de redes cooperativas de pesquisa
health research networks, and their utilization em saúde como principal instrumento de coorde-
as the principal coordination instrument for a nação de um programa de desenvolvimento tecno-
technological development program in a public lógico em saúde em uma instituição pública de
health research institution. It begins with a few pesquisa. Iniciamos com algumas considerações
methodological considerations in regard to car- metodológicas sobre as técnicas utilizadas no levan-
rying out surveys and systemizing and analyzing tamento, sistematização e análise dos dados. Em
data. Next a brief conceptual explanation of co- seguida fazemos uma breve exposição conceitual
operative networks is made along with the char- sobre as redes cooperativas, acompanhada da ca-
acteristics of the program. Then the cooperative racterização do programa. Descrevemos e analisa-
networks are described and analyzed, observing mos posteriormente as redes cooperativas, obser-
the relationships between the various actors that vando as relações entre os diferentes atores que
dynamize the program, the presence of IT and dinamizam o programa, a presença de ferramen-
communications tools, and the sharing of the tech- tas de tecnologia da informação e comunicação e o
no-scientific base among the projects of coopera- compartilhamento da base técnico-científica en-
tive networks. The article concludes by interlac- tre os projetos das redes cooperativas. Concluímos
ing some considerations about the local appro- o artigo tecendo algumas considerações sobre a
priation of a conceptual techno-scientific orga- apropriação local do modelo conceitual de organi-
1
Programa de Vocação
nizational model – the cooperative networks. The zação da pesquisa técnico-científica – as redes coo-
Científica, Laboratório de
Iniciação Científica, Escola creation of a data bank of empirical data, and of perativas. Consideramos que a constituição de um
Politécnica de Saúde local concepts and categories for analyses are con- acervo de dados empíricos, de conceitos e de cate-
Joaquim Venâncio,
sidered to be decisive factors for increasing the gorias locais de análise contribuirá, decisivamen-
Fundação Oswaldo Cruz. Av.
Brasil 4365, Manguinhos. knowledge acquired through sociology and an- te, para a ampliação do conhecimento gerado pela
21045-900 Rio de Janeiro thropology about research best practices and ad- sociologia e pela antropologia sobre as práticas de
RJ. marciat@fiocruz.br
2
ministration of biomedical research. pesquisa e gestão da pesquisa em biomedicina.
Laboratório de Pesquisa
em Ciência, Tecnologia e Key words Cooperative research networks, Tech- Palavras-chave Redes cooperativas de pesquisa,
Inovação em Saúde, nological development, Public research institu- Desenvolvimento tecnológico em saúde, Institui-
Instituto de Comunicação e
tion, Collaborative research, Biomedicine ção pública de pesquisa, Pesquisa colaborativa,
Informação Científica e
Tecnológica em Saúde, Biomedicina
Fundação Oswaldo Cruz.
1836
Teixeira MO et al.
Núcleo Gestor
Coordenação Geral
Consultores
técnicos
Coordenadores
das Redes
Gerente
Responsável técnico
des de produção e um ao futuro Centro de De- sultados; garantir o cumprimento das normas
senvolvimento Tecnológico (CDTS), e a exclusão de qualidade em todas as fases do projeto; solici-
dos consultores externos. Um ano depois, a com- tar avaliação dos consultores técnicos; (b) à ge-
posição do Núcleo Gestor é alterada novamente rência do projeto, o cumprimento das metas es-
com a saída dos assessores da VPPDT. tabelecidas, o acompanhamento do cronogra-
A Coordenação das Redes Cooperativas não ma físico-financeiro; é responsável pela elabora-
sofreu mudanças desde 2002, com a forte presen- ção e guarda da documentação e dos registros de
ça do IOC na coordenação das Redes de Insumos qualidade21.
Diagnósticos e de Genômica Aplicada e Proteô-
mica e das Unidades de Produção nas Redes de
Vacinas e de Medicamentos e Bioinseticidas. Dinâmica das redes cooperativas
Quanto à organização das redes, cada uma
conta com um coordenador, um gerente por pro- O que se segue é fruto da sistematização e análise
jeto e um ou no máximo dois responsáveis técni- dos dados obtidos por meio das entrevistas com
cos. As atribuições dos coordenadores de rede, gestores do PDTIS, coordenadores de rede e, so-
gerentes e responsáveis técnicos foram estabele- bretudo, gerentes de projetos, além da observa-
cidas na primeira versão do Manual de organiza- ção das reuniões e da análise documental. Identi-
ção do PDTIS em 200323, o qual prescreve todo o ficamos duas formas de agrupamentos dos ato-
funcionamento do programa. Em 200421, houve res da pesquisa: (1) as reuniões do Núcleo Ges-
pequenas correções na forma, mas sem mudan- tor, relacionadas à gestão do programa; (2) as
ças de conteúdo. Utilizaremos a versão de 2004 reuniões de avaliação. As redes cooperativas não
como referência para o restante do artigo. É im- promoveram, até junho de 2008, nenhuma for-
portante registrar que desde 2006 o Manual está ma de interação entre os pesquisadores.
em revisão e foi retirado do sítio da VPPDT. No intuito de conhecer e caracterizar a dinâ-
Quanto às atribuições, compete: (1) ao coor- mica das redes cooperativas do PDTIS, privilegia-
denador de rede, realizar reuniões periódicas com mos as seguintes variáveis estruturantes da des-
os gerentes dos projetos para avaliação dos re- crição e análise: (1) as relações entre as diferentes
1841
Solicitar ao coordenador de rede o Encaminhar os relatórios técnicos, juntamente Solicitar de cada responsável
cumprimento dos objetivos, metas com seu parecer sobre a execução do projeto, ao técnico o cumprimento de
e prazos estabelecidos no projeto. Núcleo Gestor. objetivos, metas e prazos
estabelecidos no projeto.
Decidir sobre a interrupção da Responder, perante o Núcleo Gestor, pelo Zelar pelo atendimento às Boas
execução do projeto. cumprimento das normas de qualidade em todas Práticas de Laboratório.
as fases de execução do projeto.
Decidir, no momento oportuno, Solicitar do gerente de projeto o cumprimento dos Zelar pela manutenção de sigilo
sobre a estratégia e a forma de objetivos, metas e prazos estabelecidos no projeto. sobre as informações e resultados
proteção e exploração dos das atividades desenvolvidas.
resultados obtidos pela execução
do projeto.
Deliberar quanto à possibilidade e Informar ao Núcleo Gestor sobre todas as parcerias Fazer o levantamento e informar
condições de divulgação das vinculadas à execução do projeto já existentes quando ao coordenador de rede sobre
informações confidenciais. da celebração da carta-compromisso, formalizadas todas as parcerias vinculadas à
ou não, quando assim lhe for solicitado. execução do projeto já existentes
quando da celebração da carta-
compromisso.
Solicitar ao coordenador de rede Analisar e encaminhar, com seu parecer sobre o Não estabelecer ou autorizar a
informações sobre todas as assunto, ao Núcleo Gestor a solicitação do gerente celebração de novas parcerias para
parcerias vinculadas à execução do de projeto do estabelecimento de qualquer nova a execução do projeto sem a
projeto já existentes, formalizadas parceria a ser celebrada para a execução do projeto. devida formalização e aprovação
ou não, quando da celebração da do coordenador de rede, a qual
carta-compromisso. deverá ser solicitada através de
manifestação que aponte as
vantagens, o interesse e a
necessidade da celebração delas.
Deliberar e autorizar ao Autorizar o gerente de projeto a estabelecer novas Não enviar nem permitir o envio
coordenador de rede deliberar parcerias a serem celebradas para a execução do ou o recebimento de qualquer
sobre a possibilidade e as projeto, caso aprovado pelo Núcleo Gestor e nas amostra de material biológico sem
condições do estabelecimento de condições por ele estabelecidas. a devida formalização e aprovação
qualquer nova parceria do coordenador de rede, a qual
estabelecida para a execução do deverá ser solicitada através de
projeto, a ser celebrada após a manifestação que aponte sobre
assinatura da carta-compromisso. razões, o interesse e a necessidade
da realização do envio.
continua
1843
Solicitar ao gerente de projeto o Autorizar o gerente de projeto para a realização do O atendimento do cronograma
cumprimento do cronograma envio de material biológico, a ser procedido em físico-financeiro e a prestação de
físico-financeiro. decorrência da execução do projeto, caso aprovado contas ao Núcleo Gestor.
pelo Núcleo Gestor e nas condições por ele
estabelecidas.
Informar ao coordenador da rede Solicitar a avaliação de consultores técnicos para Solicitar, através do coordenador
sobre o cumprimento do auxiliar no alcance dos objetivos do projeto e no de rede ao Núcleo Gestor, a
cronograma físico-financeiro do atendimento das normas de qualidade, se entender alteração quantitativa dos recursos
projeto. necessário. destinados ao projeto pelo PDTIS.
jetos. Cada equipe manifestava-se apenas quan- culdades. Os equipamentos utilizados pelos pro-
do seu projeto estava em foco. Não houve men- jetos foram adquiridos por um mix de recursos.
ção, por parte dos gerentes e coordenadores, do Parte foi financiada por projetos de pesquisa in-
uso de estratégias para estimular maior partici- dividuais, parte com recursos orçamentários da
pação de todos os presentes. No entanto, como unidade (à qual pertence o grupo de pesquisa) e
os gerentes e os responsáveis técnicos não têm uma parte pelo PDTIS. Ou seja, além dos equi-
acesso a todos os relatórios técnicos, conheciam pamentos adquiridos para a Rede de Platafor-
pouco sobre os demais projetos da sua rede. mas, o PDTIS financiou a aquisição de equipa-
A Rede de Genômica e Proteômica Aplicada, mentos específicos para os projetos. Encontra-
por sua vez, manteve a metodologia anterior. mos o mesmo mecanismo para a aquisição de
Realizamos uma observação durante a reunião insumos (soluções, reagentes e kits para experi-
de 2007. Destacamos a seguir alguns pontos que mentos). Constatamos nas entrevistas e ao lon-
corroboram os depoimentos anteriores: (1) em- go da observação das reuniões que o comparti-
bora a presença de todos fosse não apenas per- lhamento de equipamentos e reagentes ocorre
mitida, mas desejada, alguns gerentes não com- entre equipes que já mantinham colaboração
pareceram; (2) alguns gerentes e responsáveis anterior ao PDTIS. No entanto, não identifica-
técnicos saíram assim que a discussão de seus mos em nenhuma instância (Coordenação Ge-
projetos foi concluída; apenas uma gerente par- ral, Gerência Geral, coordenações de redes) o uso
ticipou ativamente de todas as discussões; (3) de ferramentas de tecnologia da informação e
somente a equipe se manifestava enquanto o con- comunicação (TIC) para agilizar ou criar fluxos
sultor externo analisava o projeto; (4) a Coorde- de informação e comunicação entre as redes, ca-
nação da Rede de Plataformas, responsável pelo paz de facilitar o uso compartilhado de um insu-
gerenciamento de muitos equipamentos utiliza- mo, permutas e empréstimos de equipamento e
dos pelos projetos em discussão, não participou reagentes. Não identificamos listagens de insu-
de toda a reunião. mos de uso comum ou registro de sobras de in-
Um ponto considerado positivo pela coorde- sumos disponíveis para consulta de gerentes ou
nação geral do PDTIS e pela VPPDT é a sua pro- dos coordenadores de rede; o mesmo em relação
ximidade com os institutos de produção da Fio- aos equipamentos que não pertencem à Rede de
cruz de imunobiológicos e de medicamentos. Até Plataformas. As listagens de equipamentos e,
o final do século XX, as relações de colaboração sobretudo, as de insumos comuns não estão aces-
entre as unidades de produção e as unidades de síveis aos coordenadores de rede em razão da
pesquisa técnico-científica da Fiocruz eram for- forma como o orçamento do programa é elabo-
tuitas. Maior aproximação é registrada nos últi- rado. O orçamento não é elaborado e discutido
mos sete anos, em especial na área de insumos coletivamente no interior da rede cooperativa;
diagnósticos em saúde. No entanto, até o mo- cada gerente elabora seu orçamento, encaminha
mento as interações das redes cooperativas repe- ao coordenador para pré-análise e ao núcleo ges-
tem o padrão observado para as demais equipes tor. As compras autorizadas são realizadas em
de pesquisa, ou seja, as mais intensas são anteri- parte pela gerência orçamentária do PDTIS e, em
ores à existência das redes. Identificamos quatro parte, pelas unidades da Fiocruz. Assim, o orça-
formas de participação das unidades de produ- mento e as compras não são consolidados por
ção nas redes: (1) projetos desenvolvidos por rede cooperativa, mas por projeto25.
equipes de pesquisa dos institutos de produção; O Manual de organização21 define como res-
(2) projetos desenvolvidos por equipes de pes- ponsabilidade do Núcleo Gestor a aprovação dos
quisa com as quais os institutos mantêm cola- recursos orçamentários, além do exercício de fis-
borações; (3) participação na coordenação das calização da sua posterior execução. Nas entre-
redes de Vacinas e Medicamentos; (4) participa- vistas realizadas com os coordenadores de rede,
ção nas reuniões de avaliação da Rede de Insu- essa responsabilidade foi deslocada para a Co-
mos Diagnósticos. É interessante frisar que na ordenação Geral, havendo, portanto, uma coor-
situação “2” a maioria das colaborações analisa- denação centralizada. Os coordenadores de rede
das foi constituída antes do PDTIS. apreciam as solicitações, são consultados sobre
Quando observarmos a infraestrutura que eventuais cortes, mas a decisão cabe ao Coorde-
está associada a cada uma das redes, constata- nador Geral, principal interlocutor da gerência
mos que o compartilhamento de equipamentos, orçamentária e da Presidência da Fiocruz. Entre
insumos e equipes de pesquisa pelos projetos os gerentes de projetos entrevistados, havia pou-
organizados em uma mesma rede enfrenta difi- ca clareza a respeito dos critérios utilizados e das
1845
Colaboradores
Agradecimentos
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