Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE


CURSO DE GEOGRAFIA
Disciplina: Geografia da População Profa. Marta Luedemann
Nome: Suelen Bruna Fernandes Maia Turma: ( ) Tarde (x) Noite
Curso: ( ) Bacharelado (x) Licenciatura Currículo: ( ) 60 horas (x) 54 horas

Resumo nº: 1 Autor(es): John Eaton Tradução de Waltensir Dutra


Título: Manual de economia política. In:_____. A posição do capitalismo na história humana. Capítulos: 1
Atenção: Enviar em PDF; mínimo de 3 páginas digitadas

Durante a fase inicial da fase humana na terra, a forma que o homem primitivo vivia poderia
ser considerado como uma época tranquila, apesar de termos em nossas cabeças a ideia de
homens brutos e talvez ogros, pode se considerar que viviam em harmonia cada qual em
suas funções sem abusar dos esforços um dos outros, mas mesmo com cada um
trabalhando para seu sustento não era suficiente para que eles pudessem ter uma vida
segura. Com o tempo algumas tribos foram evoluindo e deixando de ser de certa forma
selvagens primitivos, encontrando maneiras de não precisar mudar se de lugares de acordo
com que não fossem existindo mais formas em que encontravam mais opções de caça,
passaram a cultivar alimentos não apenas para si mas para os animais que capturavam e
passaram a criar.
Apesar dessa evolução, nem todas as tribos foram mudando a forma de viver ficando
assim pra trás no que podemos dizer sobre evolução. Criando uma diferença entre as outras
tribos que passaram a fazer trocas com o que cultivavam, como artes e comidas, de forma
que essa maneira de comercialização digamos que foi subindo a cabeça e ficando fora do
controle. Se no início os homens durante a guerra lutavam e matavam uns aos outros eles
passaram a ver que poderiam ter mais resultados se ao invés de matar os torna lo cativos e
assim começaram a escravizá los e com essa escravização eles poderiam produzir bem mais
do que era necessário apenas para suas sobrevivência, pode se dizer que a partir dessas
mudanças que estavam ocorrendo começou então o que podemos chamar de divisão de
classes, semelhante com as que vivemos hoje onde quem tem mais é era privilegiado.
Podemos nos questionar como que isso aconteceu já que todos viviam em comunidade e
sem exploração, como já falado anteriormente essas primeiras mudanças que foram
ocorrendo como a produção agrícolas e produção artesanal foi surgindo também a “classe de
mercadores” que abusavam e se aproveitavam desses produtores se tornando assim mais
ricos.
Podemos afirmar que enquanto comunidade primitiva não era necessário um mediador ou
controlador entre eles até o surgimento dessas divisões de trabalhos e classes que
passaram a gerar rivalidades, fazendo com que fosse necessário a criação do estado, um
poder que serviria para mediar essas rivalidades criadas pelas divisões, poder esse que
mascaradamente também iria se aproveitar dessa sociedade.
Até agora entendemos que essas divisões de trabalho, as trocas de mercadorias são o
processo de evolução da civilização e mesmo com essas mudanças ainda sim esses
exploradores tinham a vantagem, e o estado que antes criado para mediar a sociedade
passou a dar força e privilegiar ainda mais esses exploradores. Apesar de serem explorados,
esses menos favorecidos não se deixavam abater por muitas vezes gerando conflitos.
Durante o Império Romano esses conflitos e revoltas dos escravos por muitas vezes
bombardearam o governo a partir do momento em que eles não trabalhavam de boa
vontade, e aqueles artesãos foram desagregando essa sociedades e perdendo lucros e
meios de se sustentar já que eram obrigados a irem para as batalhas com o exército.
Pode-se dizer que isso foi resultado da ganância pela conquista de novos territórios.
Depois da destruição do Império Romano o novo tipo de sociedade surge com escravidões
disfarçadas de “homens livres” mais conhecidos como servos, que não tinham liberdade para
fazer o que queriam, mas, trabalhavam para seu próprio sustento e para seu patrão.
Enquanto os escravos tinham apenas o suficiente para sobreviver, como servos eles
recebiam agrados para não desanimar durante sua produção. Um fato importante é que
nesse sistema Feudal esse tipo exploração foi por muitas vezes defendido pela igreja
comparando esse sistema com o universo celestial. Não muito diferente do Império Romano
o Feudalismo também gerou alguns conflitos, a nova forma de agricultura e produções eram
feitas para uso pessoal e o que passava disso eles vendiam para os nobres. Com o tempo
essa nova forma foi aos poucos evoluindo e o capitalismo como conhecemos hoje em dia foi
deixando mais uma vez uma era para trás, o feudalismo.
Até aqui podemos observar, por vezes, as relações sociais que eram obtidas em cada
momento da evolução da humanidade, a forma que a agricultura e as produções de
artesanatos iam mudando e se desenvolvendo. Em alguns momentos na atualidade
podemos reviver situações parecidas com que os primitivos viviam como o comunismo que
se perduram com o capitalismo.
Apesar das evoluções o que se mantém também são as relações de produção, o
desenvolvimento dessas produções pode se dizer que seja como base para a construção de
uma sociedade.
Com a leitura deste texto podemos concluir que os processos da evolução dos meios de
produção influencia não só na economia, mas, também nas relações sociais que com o
tempo sofreram muitas alterações. Vale ressaltar que em meio a esses processos de
evolução dessas forças produtivas foram criadas muitas invenções usadas por nós até os
dias de hoje, claro, com alguns aperfeiçoamentos. O capitalismo em si teve a capacidade de
interferir não só na maneira de produção e comercialização mas nas relações entre famílias
e políticas e também na cultura da sociedade, o que pode ser de certa forma preocupante,
quando a ganância e o desejo pelo poder se torna o foco da vida da humanidade.

Você também pode gostar