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Foto Ilustrativa
OBJETIVO DO CURSO
LEGISLAÇÃO
- O operador não pode se afastar das áreas de controle das máquinas sob-
responsabilidade, quando em funcionamento. 1.- Nas paradas temporárias ou
prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra, acionar
o freios e adotar medidas, com o objetivo de eliminar riscos provenientes de
deslocamento. 1.
CONTEUDO PROGRAMATICO
Seção 1 – Informação geral e segurança
Ao usuário
Identificação do produto
Considerações ecológicas importantes
Trabalhar em segurança
Decalcomanias de segurança
Símbolos universais
Emissões de ruídos
Sugestões Úteis
1. Evite encher os depósitos de combustíveis com latas ou sistemas de entregas de
combustível inadequados sob pressão, que poderão dar origem a consideráveis
derramamentos.
2. De uma forma geral, evite o contato com a pele, de todos os tipos de combustíveis, óleos,
ácidos e solventes, etc. A maior parte desses produtos contém substâncias que podem ser
perigosas para a sua saúde.
3. Os óleos modernos contêm aditivos. Não queime combustíveis contaminados e/ou óleos
usados, em sistemas normais de aquecimento.
4. Evite derramamentos quando estiverem drenando óleo usado do motor, sistemas de
arrefecimento, lubrificantes da caixa de marchas, óleo hidráulico, óleo para freio, etc. Não
misture óleo de freios com combustíveis ou lubrificantes. Armazene estes produtos com a
devida segurança até poder proceder á sua destruição de forma correta e de acordo com as
disposições legais e com os recursos disponíveis.
5. As modernas misturas usadas no sistema de arrefecimento, isto é, anticongelantes e outros
aditivos, devem ser substituídas a cada dois anos. Não devem ser lançadas no solo, devendo
sim, ser recolhidos e destruídos nas maiores condições de segurança.
6. Não abra o sistema de ar condicionado. Estes sistemas contêm gases que não devem ser
lançados na atmosfera. O representante ou o especialista de ar condicionado dispõe de uma
unidade especial de extração para este fim, procedendo depois é recarga do sistema.
7. Reparar, imediatamente, qualquer fuga ou defeito no sistema de arrefecimento do motor ou
no sistema hidráulico.
8. Nunca aumente a pressão num circuito pressurizado pois poderá dar origem à explosão de
qualquer componente.
9. Proteja os tubos durante as operações de solda, pois as fagulhas que saltam podem abrir
furos ou enfraquecer, dando origem à perda de óleos, líquidos de arrefecimento, etc.
Trabalhar em segurança
Um operador cuidadoso é o melhor operador. A maior parte dos acidentes pode ser evitada
observando certas orientações. Para evitar acidentes, leia e observe as orientações que se
seguem antes de conduzir, trabalhar ou prestar assistência ao trator. O equipamento deve ser
utilizado apenas por aqueles que são responsáveis e estão habilitadas a fazê-lo.
Segurança do equipamento
Segurança Pessoal
A palavra CUIDADO utiliza-se quando um comportamento seguro, segundo
as instruções de funcionamento e manutenção bem como as
O Trator
1. Leia o manual do operador cuidadosamente antes de começar a utilizar o trator. A falta de
conhecimento sobre o seu funcionamento poderá dar origem a acidentes.
2. Apenas aqueles devidamente treinados e qualificados devem ser autorizados a trabalhar
com o trator.
3. Para evitar quedas, utilize os corrimãos e os degraus quando entrar ou sair do trator.
Mantenha sempre os degraus e a plataforma livres de lama e sujeira.
Atenção: para evitar acidentes, nunca se posicione no implemento ou entre esse e o trator,
quando estiver ajustando a posição do implemento
Para evitar ferimentos graves, manter sempre as mãos e roupas afastadas da ventoinha em
movimento e respectiva correia.
Aviso: Sistema de arrefecimento sob pressão. Esperar resfriar e depois tirar a tampa com
cuidado.
Pedais de Freio
Nos tratores com tração nas quatro rodas, a
Trava para interligar os
tração para o eixo dianteiro é ligada
pedais de freio automaticamente quando se aplicam os freios, de
forma a assegurar uma frenagem nas quatro
rodas. Além disso, também existem os freios a
disco dianteiros, opcionais. Seja qual for o
sistema que estiver montado, é importante ter
sempre em mente a eficiência da frenagem nas
quatro rodas. Tomar o devido cuidado nas
frenagens bruscas.
Os freios são atuados por dois pedais (2) e (3). Podem ser atuados independentemente, para
Pág. CURSOreduzidos
7 as curvas em espaços
facilitar DE OPERAÇÃO DE TRATORES
ou ligados AGRíCOLAS
ao outro para frenagens normais. Para o
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trabalho no campo, os freios devem estar separados. No entanto, devido aos pedais estarem
muito próximos, é sempre possível aplicar ambos os pedais quando necessário.
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Nota: Para sua segurança, ligar os dois pedais dos freios quando se deslocar a velocidade de
transporte ou se tiver acoplado um reboque ao trator e disponha de freios hidráulicos.
Pedal de acelerador
O pedal do acelerador (1) pode ser usado indepen-
1 dentemente do acelerador manual para controlar a
velocidade do trator. Ao conduzir na estrada, reco-
menda-se usar o pedal do acelerador.
Nota: Ao soltar o pedal do acelerador, a velocidade do
motor reduz-se ao nível estabelecido pelo acelera- dor
manual. Quando usar o pedal do acelerador, ajustar o
acelerador manual para a posição de velocidade mínima
(alavanca toda para trás).
Alavanca do Acelerador
A alavanca do acelerador controla a rotação do motor.
Empurrar progressivamente a alavanca para frente para
+ - acelerar o motor. Puxá-lá para trás para reduzir a
aceleração (rotação) do motor.
Nota: No momento da operação utilizar somente a
alavanca do acelerador, para se obter uma rotação estável.
Utilizar o pedal do acelerador somente em estradas ou
para manobrar o trator.
Modelos de Transmissões
Mudanças de velocidades 12 x 12
Transmisió
Transmisión s érie
rie
Syncro
Syncro Command TS
TS
F 1 3 I III
N N N
R 2 4 II
Transmissão 12x 12
Selecionar a marcha desejada Gamas
Inversor
Velocidades
Esta transmissão totalmente sincronizada oferece 12 velocidades a frente e 12 em marcha ré.
O funcionamento opera-se por meio da alavanca de marchas (velocidades) da alavanca de
gamas, e da alavanca de inversão, juntamente com o pedal de embreagem.
Alavanca de Gamas
A alavanca de gamas em conjunto com o pedal de embreagem, se utiliza para selecionar uma
das três (3) relações (I é a gama de velocidades mais baixa: II e III são gamas de velocidades
mais altas). Essa transmissão tem 12 velocidades a marcha ré. O desenho da transmissão
permite fáceis mudanças de velocidade dentro da mesma gama, incluindo a marcha à ré, com
o trator em movimento.
Nota: Parar totalmente o trator para efetuar mudanças de gamas.
Alavanca de Inversão
A alavanca de inversão é utilizada para selecionar o sentido de marcha avante ou ré, ao engatar
qualquer uma das marchas, desde que o pedal de embreagem esteja acionado. Para inverter o sentido de
marcha, reduzir a rotação do motor ao mínimo, parar o trator, pressionar o pedal de embreagem e
deslocar a alavanca de inversão para frente ou para trás, conforme o sentido de deslocamento
desejado.
Advertência: Para evitar o movimento inadverdito do trator, ter o cuidado de evitar o contato
acidental com as alavancas de mudanças. Parar sempre o trator aplicando firmemente o freio de
estacionamento e colocar todas as alavancas das mudanças em neutro antes de descer do
trator.
Nota: Quando trabalhar em temperaturas inferiores a -18 graus com o óleo da transmissão
frio, evitar a utilização do sistema de inversão, tanto quanto possível, até que o óleo aqueça.
Importante: Pressionar a fundo o pedal de embreagem ao mudar de velocidade. Se
pressionar apenas parcialmente o pedal de embreagem ao efetuar uma mudança, poderá
danificar os componentes da transmissão. Para evitar o desgaste prematuro, nunca utilizar o
pedal de embreagem como um descanso para o pé. Se for necessário rebocar o trator, todas as
alavancas das mudanças devem ser colocadas na posição de neutro antes de parar o motor,
pois casos contrários poderão verificar-se danos nos componentes da transmissão durante o
reboque.
Transmissão 18 x 6 Semi Powershift
Importante: Um trator equipado com essa transmissão não pode ser rebocado para
partida no tranco e não deve ser rebocado por outro que não seja apenas para retirar do
campo ou para colocá-lo em cima do caminhão ou carreta. Nunca mude de uma gama
para outra quando estiver trabalhando com equipamento que penetre no solo (arados,
etc.), pois o trator parará bruscamente.
2 3
O comando
Controle dodo Powershift é utilizado para selecionar
Powershift
uma de seis marchas. As marchas 1 a 6 podem ser
selecionadas sequencialmente em cada uma das gamas,
usando o botão para multiplicar (2) ou desmultiplicar
(1). A necessidade de efetuar uma mudança de gama é
indicada por meio de um sinal sonoro ao ser atingido o
limite das velocidades do powershift.
1
Para passar para a gama mais alta seguinte acionar o pedal de embreagem e pressionar o botão de
multiplicar (2). Para baixar uma gama, acionar o pedal da embreagem e pressionar o botão de
desmultiplicar (1). Um mostrador digital (3) e Led´s próximos ao comando do powershift indicam a
gama e a velocidade selecionadas.
Quando em transporte do trator, sem nenhum implemento, as gamas podem ser passadas utilizando-se o
botão de gamas.
Alavanca de inversão
Alavanca de inversão localizada á esquerda do volante, serve para selecionar o sentido de
marcha para frente ou para trás. A alavanca possui uma mola para evitar o seu deslocamento
acidental.
Não é necessário pressionar o pedal de embreagem ao atuar a alavanca de inversão.
Nota: Se a alavanca de inversão for deslocada para frente ou para trás com o freio de
estacionamento aplicado, soará um alarme sonoro.
Advertência: Para evitar o movimento acidental do trator, parar sempre o motor, colocar a
alavanca de inversão em neutro e aplicar firmemente o freio de estacionamento antes de
descer do trator. A transmissão não evitará que o trator se desloque mesmo com o motor
parado.
Pedal de Embreagem
O pedal é necessário para trocar de gama e deslocar o trator
para acoplá-lo ao equipamento ou para trabalhar em espaços
reduzidos, quando as relações mesmo baixas, não garantem
uma velocidade suficientemente lenta, a rotações
moderado/baixas do motor, de forma a assegurar um
controle rigoroso. Para tratores com transmissões mecânicas
usa-se a embreagem para a passagem de marchas.
Pág. 10 CURSO DE OPERAÇÃO DE TRATORES AGRíCOLAS
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Luzes de avisos
Indicador de
Indicador de temperatura do motor
combustível
Tacômetro e Horimetro
Luzes de aviso
8 - Filtros de óleo da
1 - Nível do líquido do radiador transmissão obstruído
2 - Baixa pressão de óleo do 9 - Baixa pressão no óleo 15 - Luzes de sinalização
16 - Velocidades altas
motor da transmissão
17 - Velocidades baixas
3 - Alerta 10 - Sem função
Pág. 11 de mau funcionamento
CURSO DE OPERAÇÃO DE TRATORES18
11 - Setas lado esquerdo
AGRíCOLAS
- Tração ligada
de carga da bateria
(99) 3525- 1433 19 - Bloqueio ligado
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4 - Filtros de ar obstruído 12 - Sem função
20 - Baixo nível do fluído de
5 - Sistemas de arranque a frio 13 - Sem função
freio
6 - Freio-de-mão acionado 14 - Faróis altos
21 - Seta lado direito
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Comando
Operação de Campo
Partida e Parada do Motor
Nunca dar partida no tranco ou rebocando o trator. Isso provocará cargas excessivas sobre o
conjunto da transmissão.
Os interruptores de segurança de partida em neutro impedem a ativação do motor de partida a
não ser que a alavanca de inversão esteja em neutro, e o pedal de embreagem acionado.
Antes de funcionar o motor, observe o seguinte procedimento:
- Ocupe o lugar do operador.
- Assegurar-se de que o freio de estacionamento está firmemente aplicado.
- Verificar se todas as alavancas de mudanças estão em neutro.
- Assegurar-se que a TDF esteja desengatada.
- Colocar as válvulas de controle remoto na posição de neutro.
- Verificar se a alavanca de acelerador de mão está em baixa rotação.
- Acionar o pedal de embreagem.
Voltar à alavanca do acelerador para a posição de marcha lenta e verificar se todas as luzes de
aviso se apagam e se as leituras dos indicadores apresentam-se normais.
Partida em tempo frio abaixo de 4 Graus e com o motor frio
Colocar o acelerador manual a meio curso e girar a chave de partida para a esquerda, para
acionar o sistema de partida a frio (quando instalado).
Uma luz indicadora (5) acenderá no painel de instrumentos, indicando que o termostato foi
ativado.
Girar a chave para a posição (2). Quando a luz se apagar, acionar a embreagem e girar a chave
totalmente para a direita, para a posição (5). Acionar o motor de partida até que o motor entre
em funcionamento, mas nunca pro mais de 60 segundos seguidos.
Nota: Desde que a chave seja girada para a posição de partida (5), dentro de 3 segundos
depois de a luz de aviso apagar, o termostato será reativado durante o funcionamento do
motor de partida.
- Se o motor não entrar em funcionamento, repetir o processo anterior. Se ainda assim o motor
não der partida, deixar a bateria recuperar durante 4-5 minutos e em seguida repetir o
processo.
- Quando o motor entrar em funcionamento, colocar novamente o acelerador na posição de
marcha lenta e verificar se todas as luzes de aviso se apagam e as leituras se apresentem
normais.
Fig. 3 Fig. 4
Esse dispositivo amortece a embreagem da TDF nos primeiros 5 segundos de engrena-mento,
de forma a permitir uma partida mais lenta e gradual.
Importante: Está instalado um freio automático na TDF para imobilizar rapidamente a
rotação do eixo, ao ser desligado. Para evitar esforço excessivo no freio, reduzir a velocidade
do implemento, reduzindo a velocidade do motor antes de desengatar a TDF. Isto é
particularmente importante no caso de implementos pesados que tenham elevada inércia.
Idealmente, esses implementos devem ser dotados de uma embreagem de segurança. Para
evitar danos ao freio ao trabalhar com implementos de elevada inércia, pressionar o
interruptor do freio (2) Fig. 3, e deixar o implemento parar automaticamente.
Eixos de saída da TDF
Posição Controlada permite um controle preciso e sensível dos implementos, como sejam os
pulverizadores, ancinhos, segadeiras, etc. que trabalham acima do solo. Uma vez ajustada, a
Posição Controlada manterá constante a altura do implemento.
Esforço Controlado é mais um controle preciso e sensível dos implementos montados ou
semi-montados trabalhando no solo. As alterações na profundidade de trabalho ou na
consistência do solo, farão com que a carga de tração do implemento aumente ou diminua.
Perigo: Para evitar a subida inadvertida do engate de 3 pontos, antes de dar partida no motor,
assegurar-se de que o botão de subida rápida (1) esteja acionado conforme mostrado acima.
Importante: Alguns equipamentos montados ou semi-montados, poderão interferir e
danificar a cabine. Para evitar a possibilidade de danos na cabine, verificar folgas, levantando
lentamente o equipamento, usando a alavanca de Posição Controlada (2). Se alguma parte do
equipamento ficar a menos de 10 cm da cabine, suspenda a subida. Parar o motor, baixar o
equipamento até o solo e ajustar o excêntrico limitador de altura.
O espaçador (2) montado na barra sensora, contra a face interna do tirante inferior (1). Esta
posição de maior sensibilidade, recomendada para implementos leves ou cargas com pouca
tração. Para reduzir a sensibilidade do sistema, deslocar os espaçadores em ambas as
extremidades da barra sensora para a parte externa dos tirantes inferiores. Veja figura 30.
Pág. 16 CURSO DE OPERAÇÃO DE TRATORES AGRíCOLAS
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Regulagem do Braço
Quando operar com equipamento de hidráulico alguns pontos deve ser verificado:
Centro de Resistência:
O alinhamento do centro de resistência, ou centralização, faz-se necessário para evitar a tração
deslocada do trator. Consiste em fazer a linha central longitudinal de o trator passar pelo
centro de resistência do implemento a ser tracionado.
A distância dos braços inferiores do sistema de levantamento hidráulico até as rodas traseiras
do trator devem ser iguais, ou seja: deve-se centralizar o corpo do implemento em relação ao
trator, fazendo com que a resultante das forças resistentes se posicione sobre a linha de tração.
Nivelamento do Implemento:
O nivelamento longitudinal e transversal do corpo do implemento permite que todos os pontos
possam trabalhar a mesma profundidade.
Longitudinal: A regulagem é feita atuando-se no terceiro ponto do sistema de levante
hidráulico.
Transversal: A regulagem é feita no braço nos braços do sistema de levante hidráulico, pela
manivela niveladora, naqueles tratores que não possuem esta manivela, nos dois braços
laterais.
Caso o implemento a ser utilizado seja o arado, devem-se antes de iniciar o trabalho no
campo, proceder outras regulagens de extrema importância:
1) Regulagens dos ângulos para arados de discos.
- Ângulo horizontal (abertura): maior largura de corte (principalmente para o primeiro disco).
Recomendação 42-60 grau (solos argilosos, médios e arenosos).
Fig. 33 Fig. 34
As válvulas são acionadas por meio de alavancas (figura 34) localizadas a direita do assento
do operador.
Cada válvula de controle remoto tem três ou quatro posições de funcionamento, dependendo
da especificação, como segue:
1. Subida: Puxar a alavanca para trás para estender o cilindro ao qual está ligada, e levantar o
implemento.
2. Neutro: Empurrar a alavanca para frente a partir da posição de subida, para selecionar o
Neutro e desativar o cilindro a ela ligado.
3. Descer: Empurrar a alavanca, além do neutro, para recolher o cilindro e baixar o
implemento.
4) Flutuação: Empurrar a alavanca completamente para frente, além da posição “descer”, para
selecionar “flutuação”. Isto permitirá ao cilindro estender ou recolher livremente, permitindo
assim ao equipamento como niveladoras, etc. “flutuar” ou seguir o contorno solo.
As posições de estender, neutro, recolher ou flutuar estão devidamente identificadas por
símbolos numa decalcomania juntos ás alavancas de controle.
Nível do óleo do eixo traseiro/hidráulico quando se utiliza equipamento hidráulico remoto.
Ao verificar o nível de óleo do eixo traseiro, é conveniente assegurar-se de que o óleo se
encontra na marca de máximo da vareta com o trator estacionado em piso nivelado. No
entanto, quando acoplar equipamento auxiliar ás válvulas de controle remoto deve-se ter
presente que o equipamento utiliza o óleo do eixo traseiro e que o nível do óleo abaixa
Antes de desconectar os tubos, equilibrar a pressão nas uniões dos tubos e no trator. Para
tanto, dar partida no motor e deslocar a alavanca da válvula para “descer” e depois para trás
para “subir” e voltar ao neutro.
Para desconectar, segurar o tubo a uma pequena distância da união, pressionar o tubo para
frente, para dentro e, em seguida, puxar rapidamente o tubo para libertar a união. Limpar o
guarda-pó de borracha e inserir a união.
Tração Dianteira
Para tratores que possuem tração dianteira auxiliar, tomar os devidos cuidados quando operar
o mesmo, nunca utilizar a tração a uma velocidade acima de 15 kilomêtros por hora, e
também quando estiver operando com equipamento frontal, conjunto de lâmina frontal, etc. A
fim de evitar danos aos componentes do eixo dianteiro.
O tipo de disco central que estiver montado afetará a largura da bitola. Identificar o tipo de
disco que o trator possui, e posteriormente consultar a tabela no manual do produto, para
verificar posições relativas do aro e do disco para obter a largura da bitola desejada.
Os desenhos em corte apresentados na figura 34 mostram as posições relativas do aro e do
disco relativamente ao cubo nas diferentes larguras de bitola.
Importante: Quando intercambiar os conjuntos das rodas esquerdas e direitos, assegurrar-se de
que o “V” do desenho da banda de rolagem esteja sempre apontando no sentido de marcha
avante.
Cada disco soldado está fixado em grampos em calhas soldadas ao aro, formando uma espiral.
O movimento dos grampos ao longo das calhas obriga o aro a deslocar-se para dentro ou fora,
em relação ao disco que está aparafusado ao eixo.
Duas calhas têm uma série de furos abertos a determinados intervalos. Cada uma destas calhas
tem um par de batentes que normalmente, estão aparafusados a furos adjacentes de ambos os
lados do grampo. Os batentes servem para posicionar firmemente um dos grampos. O
reposicionamento dos batentes, de um furo para o seguinte, depois de afrouxados os parafusos
de todos os grampos, permite que o disco da roda gire em relação ao aro e pneu, alterando
assim a largura da bitola.
Lastro e Pneus
O desempenho máximo do trator depende de um lastro apropriado e de uma correta escolha
dos pneus. A máxima eficiência será conseguida quando o peso do trator for correto para a
aplicação pretendida.
Os pneus selecionados para seu trator devem ser capazes de suportar o peso do trator e
equipamento e devem também assegurar uma tração adequada para a utilização da potência
do trator, transformando-a em potência útil na barra de tração. Manter sempre a pressão
correta de acordo com a carga. Nunca encher os pneus em demasia.
Nota: Os pneus radiais trabalham com baixas pressões, e apresentam com a pressão correta
uma deflexão lateral 20% superior á dos pneus convencionais.
O lastro pode ser aumentado montando-se pesos de ferro fundido ou enchendo os pneus com
uma solução líquida de cloreto de cálcio. Os pesos de ferro fundido são recomendados por
serem muito fáceis de retirar quando não são necessários.
Lastro Líquido:
Encher os pneus dianteiros e traseiros com lastro líquido é um método conveniente de
aumentar o peso. Recomenda-se a utilização de uma solução de cloreto de cálcio e água. Esta
solução garante um baixo ponto de congelamento e uma densidade maior do que a da água.
O lastro líquido deve ser até 75% para Lastro de ferro fundido fixados no
pneus diagonais, e 40% para pneus radiais. disco da roda.
Para encher um pneu com a solução de água, a válvula deve encontrar-se no ponto mais alto
da roda. Para verificar a pressão, a válvula deve se encontrar-se no ponto mais baixo a roda,
se o pneu contiver lastro liquido. Torna-se necessário o uso de equipamento especial para
lastrar pneu.
Nota: Não se recomenda o uso de lastro líquido dos pneus dianteiros para tratores 4 X 2.
Pressões dos Pneus:
Depois de receber seu trator, verificar as pressões dos pneus, depois efetuar uma verificação
das pressões a cada 50 horas ou semanalmente. Os pneus montados no seu trator podem ser
do tipo com ou sem câmara de ar.
Ao verificar as pressões, inspecione se há danos na banda de rodagem e nos costados do pneu.
Uma avaria, por menor que seja, se não sanada devidamente, pode levar á inutilização do
pneu.
A pressão afeta a carga que um pneu pode transportar. Localize as medidas dos pneus do seu
trator nas tabelas de cargas e pressões dos pneus no manual do proprietário. Nunca rodar com
os pneus com pressões excessivas ou insuficientes.
O enchimento ou reparo dos pneus pode ser uma operação perigosa. Sempre que possível,
confiar estas operações a pessoal devidamente habilitado.
O lastramento consiste em adicionar pesos no trator, com os objetivos de aumentar a
estabilidade, a aderência (devido á redução de patinagem) e a capacidade de tração dos
tratores causada pelo aumento da transferência de peso (TP). TP é o máximo de peso que
pode ser transferido do peso dianteiro estático (PDE) para a barra de tração. A força de tração
deve ser tal que não ocasione uma transferência de peso superior a 80% do peso estático do
eixo dianteiro.
FTM
HB
DEE
Onde:
Índice de Antecipação
O índice de antecipação serve para verificar as compatibilidades dos pneus, sendo que para
tratores com tração dianteira, os pneus têm que girar de maneira que nem a transmissão, ou a
tração seja afetada. Isso geralmente ocorre quando é colocado pneus recauchutados, pneus
que tiveram seus diâmetros alterados, ou pneus que estejam com calibragens irregulares.
Modo Prático:
1. Posicionar o trator em uma superfície seca e plana preferencialmente de asfalto se possível.
O mesmo deve estar lastrado e com a correta calibragem dos pneus.
Fig. 01
2. Com um giz, marcar a face lateral do pneu dianteiro e traseiro, no ponto em que estes
tocam o solo, conforme figura 01:
3. A seguir, numerar as garras do pneu dianteiro no sentido contrário ao movimento. Utilizar a
face lateral do pneu para esta marcação, conforme Figura 02:
4. Após ter feito as marcações, movimentar o trator á frente em linha reta, á uma distância
equivalente de dez voltas exatas no pneu traseiro, contando ao mesmo tempo o número
completo de voltas, mais as garras (frações de voltas), do pneu dianteiro. Para esta etapa,
observar o seguinte:
9 10
8 11
12
7
13
6
Fig. 02
5 14
4 15
3 16
2 17
1 18
19
A-B
F % = (-------------) x 100
B
A-B
F % = (--------------------)
x 100
B
13,500 – 13,363
F%=
(------------------------) x 100
13,363
0,137
F % = (-----------------) x
100
13,363
Nota: Se os valores encontrados forem acima do aceitável, recomenda-se abaixar a pressão
dos pneus dianteiros, caso o valor seja menor aumente a pressão, e se aumentando ou
diminuindo a pressão dos pneus não conseguir alcançar o fator aceitável, recomenda a
substituição dos pneus a fim de evitar problemas na tração dianteira, ou na transmissão do
trator.
Lubrificação e Manutenção
Enchimento do Reservatório do Combustível:
1. Limpar a área em redor da tampa do reservatório para evitar a entrada de poeira e
contaminar o combustível.
2. Retirar a tampa e colocá-la numa área limpa durante o reabastecimento. A tampa é fixada
ao reservatório por meio de uma corrente para evitar sua perda.
3. Após o reabastecimento, colocar a tampa e apertá-la.
Nota: Substituir sempre uma tampa danificada ou perdida por outra original.
Manutenção do Filtro de Ar do Motor:
Limpar o elemento externo quando acender no painel de instrumentos a lâmpada de restrição,
ou a cada 600 horas (ver manual do fabricante), o que ocorrer primeiro. Executar a
manutenção no período máximo de uma hora após a lâmpada ter acendido.
Método B
Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi), introduzir o bocal da mangueira de ar
dentro do elemento filtrante mantendo-o afastado 150 mm, soprando poeira do interior para o
exterior.
Método C
Mergulhar o elemento em água morna com um pouco de detergente sem sabão, manter o
elemento na água, com o lado aberto fora dela, pelo menos por 15 minutos. Manter a parte
aberta do elemento acima da superfície da água.
Importante: Nunca utilizar na limpeza, diesel, gasolina, solventes ou água muito quente, pois
poderá danificar o elemento.
Após mergulhar o elemento na água, agitar o mesmo evitando que a água suja do exterior do
elemento se espalhe para o interior do mesmo.
Enxugar o elemento do interior para o exterior, em água corrente limpa, até que saia água
isenta de poeira, se utiliza ar comprimido não exceder 2 bar (30 psi). Um ligeiro fio de água é
suficiente para garantir que o elemento não se rompa.
Sacudir o excesso de água do elemento, deixando o secar ao ar. Não utilizar, ar comprimido,
lâmpada ou qualquer fonte de calor para secar o elemento.
Nota: A secagem de um filtro demora normalmente cerca de três dias.
Importante: Não experimente secar o elemento com calor ou ar comprimido, e não instalar
até estar completamente seco, pois pode danificá-lo. Recomenda-se utilizar nessa operação
um novo elemento e reservar o previamente limpo para outra operação. O elemento
sobressalente deverá ser guardado num lugar seco e protegido para evitar poeiras ou danos.
Nota: O elemento externo do filtro, só pode ser lavado uma única vez.
4. Examinar danos no elemento colocando uma lâmpada acesa dentro dele. Substituir o
elemento se verificar a passagem de um fio de luz, ou se existirem áreas onde o papel esteja
menos espesso.
5. Verificar a existência de aglomerados no elemento, deformação no invólucro e danos na
junta de borracha. Substituir o elemento do filtro de estiver danificado.
6. Limpar o interior do alojamento do filtro de ar, com uma vareta e pano úmido, não
danificar o elemento interno. Certificar de que o extremo interno do alojamento esteja limpo e
liso, para garantir uma boa fixação da vedação da borracha do elemento.
7. Instalar o elemento já limpo ou novo. Verificar a vedação da porca borboleta e apertá-la.
Substituir a porca borboleta/vedação, caso esteja danificada.
Nota: Se a lâmpada continuar acesa após a limpeza, talvez seja necessária a substituição do
elemento externo e interno.
Verificar o Nível do Líquido de Arrefecimento do Motor
Mínino
O sistema de arrefecimento funciona sob pressão, controlada pela tampa de pressão do liquido
de arrefecimento. É perigoso retirar a tampa enquanto o sistema estiver quente. Quando o
sistema arrefecer, girar a tampa de reservatório com um pano grosso até a primeira trava,
liberando a pressão antes de retirá-la totalmente. Nunca retirar a tampa do radiador antes de
retirar a tampa do tanque de expansão.
Com o motor frio, verificar o nível do liquido de arrefecimento no tanque de expansão, que
deverá estar acima da marca do fundo. Se for necessário completar, retirar a tampa de pressão
e adicionar uma mistura de 50/50 de água e anticongelante conforme especificado pelo
fabricante.
Verificar o Nível do Fluido dos Freios
Reservatório de Fluido de Freio
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1. Afrouxar os parafusos de sangrar (01) no conjunto do filtro frontal.
2. Abrir os bicos de drenagem, no filtro e no sedimentador, afrouxando os botões (02) e (03).
3. Deixar drenar o combustível contaminado, até sair o combustível limpo que deve ser
recolhido num recipiente próprio. Fechar os bujões de drenagem.
de ar começar a sair pelo orifício do parafuso de sangrar (01) apertar o parafuso e desligar a
chave de partida.
1. Limpar utilizando ar comprimido ou água sob pressão que não exceda 7 bares (100 psi).
Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03
Limpar as bases dos filtros com um pano. Quando voltar a montar os elementos, a seta de
identificação deve ficar voltada para o interior da cabine.
Nota: Os filtros são feitos de um papel especial, com uma tira vedante em borracha, colada na
superfície superior. Não danificar o elemento quando retirá-lo.
Limpar o elemento com ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi). Soprar a poeira da face
limpa para a face suja. Para evitar danos ao papel, o bocal da mangueira deverá estar a uma
distância de pelo menos 300 mm do mesmo.
Limpar os alojamentos dos filtros com um pano que não solte fiapos. Reinstalar os elementos,
colocando-os com as faces limpas para cima e recolocar as tampas.