Você está na página 1de 55

1

ÍNDICE

apresentação ....................................................................................................................03

antes de tudo: um pouco de história................................................................................05

mototização - modelos de 1973 a 1993...........................................................................09

rodas e pneus - modelos de 1973 a 1993.........................................................................19

modificações na dianteira - modelos de 1973 a 1977......................................................21

modificações na dianteira - modelos de 1978 a 1982......................................................26

modificações na dianteira - modelos de 1983 a 1993......................................................32

modificações nas laterais - modelos de 1973 a 1982.......................................................37

modificações nas laterais - modelos de 1983 a 1993.......................................................40

modificações na traseira - modelos de 1973 a 1979 .......................................................44

modificações na traseira - modelos de 1980 a 1982........................................................50

modificações na traseira - modelos de 1983 a 1993........................................................52

2
Apresentação

Nesta espécie de apostila venho apresentar algumas dicas de melhorias para um


dos modelos nacionais mais fáceis de mexer e de se “arrancar” uma boa potência extra
do motor sem precisar alterar muita coisa. Além disso, me atrevo a dar uma “pincelada”
em sua aparência (tanto interna, quanto externa), dando ao modelo uma aparência ainda
mais européia de acordo com o ano de fabricação do carro... Para tanto, me inspirei em
pequenos modelos esportivos (conhecidos como rocket pocket, ou “foguetes de bolso”)
famosos do velho continente das décadas de 1970 e 1980, dentre eles os italianos Lancia
e Alfa Romeo, os ingleses MG e os germânicos BMW.
Quanto a aparência externa, nada muito radical. Apenas alguns detalhes (a
maioria deles dá para se fazer na garagem de casa) para dar-lhe uma aura de clássico
esportivo.

3
Apenas para ilustrar, mostro algumas fotos dos carros nos quais me inspirei.

BMW 1502 Alpina, de 1972 (à esquerda) e BMW Série 3, de 1979 (à direita)

MG-B GT, de 1975 (à esquerda) e Aston Martin Volante, de 1978 (à direita)

Alfa Romeo 33, de 1987 (à esquerda) e Lancia Delta, de 1982 (à direita)

Antes de serem dadas as dicas de modificações, acho interessante contar um


pouco da história deste pequeno clássico nacional... É o que veremos a seguir.

4
Antes de tudo: um pouco de história
O Chevette foi o primeiro automóvel de pequeno porte lançado pela General
Motors do Brasil, e o segundo modelo de passeio desta fábrica, precedido apenas pelo
Chevrolet Opala.
Muitos acreditam que o nosso pequeno GM não passava de uma cópia do
alemão Opel Kadett, em sua terceira geração (1973 a 1979). Mas o que muita pouca
gente sabe é que, na verdade, o Chevrolet Chevette brasileiro foi lançado quatro meses
antes do que o Opel Kadett Type C, alemão... O brasileiro foi lançado em Abril de
1973, enquanto o alemão só foi lançado em Agosto do mesmo ano, no Salão do
Automóvel de Frankfurt.

Chevrolet Chevette fabricado no Brasil (acima) e Opel Kadett faricado na Alemanha (abaixo), ambos
lançados em 1973, com pioneirismo do brasileiro, lançado quatro meses antes do germânico.

Essa confusão quanto a quem é cópia de quem se deve ao “ancestral em


comum” entre o Chevette e o Kadett: o OSV 40, que era um automóvel desenvolvido
pela alemã Opel, criado para testar novos equipamentos de segurança, em 1971.

5
A grande verdade é que a General Motors já preparava um carro pequeno desde
1970, tendo em vista a iminente crise do petróleo, que se deu, por fim, no ano de 1973,
com o boicote dos países árabes produtores do “ouro negro”. Esse carro, derivado do
OSV 40 foi aquele que praticamente inaugurou o conceito de carro mundial, sendo
fabricado, além de Brasil e Alemanha, na Argentina, na Austrália, na Coréia do Sul, na
Inglaterra e no Japão... Por pouco não foi fabricado também no Egito, em 1983. Isso
faria do nosso Chevette um verdadeiro carro mundial, representado nos cinco
continentes.
O Brasil foi o país onde o modelo foi mais longevo, sendo fabricado de 1973 até
1993 (se formos considerar a produção da picape Chevy 500, ele foi até 1995), e o único
país onde conviveu pacificamente com uma outra geração de si mesmo (o Chevrolet
Kadett, lançado em 1989, equivalente ao Kadett alemão de quinta geração).
Quando lançado, o Chevette impressionou tanto o público quanto a crítica. O
piloto Sul-Africano, vencedor do campeonato de Fórmula 1 de 1978, Jody Scheckter
chegou a testá-lo em solo tupiniquim e sentenciou que era mais agradável de dirigir que
os carros grandes tais quais Alfa Romeo 2300 e Dodge Charger, perdendo para estes
apenas em velocidade final (óbvio... ambos os modelos tinham mais que o dobro da
potência do Chevette), e aproximando-se muito destes em agilidade... Segundo
Scheckter o Chevette é o carro ideal para quem gosta de dirigir rápido em estradas
sinuosas, enfim, um carro para quem tem prazer em dirigir e quer começar a pilotar
(tanto é verdade que o curso de pilotagem Marazzi, do saudoso jornalista e piloto
Expedito Marazzi, só utilizava Chevette na década de 1970 e início da de 1980).

Devido a uma vida tão longa, o automóvel logo ganhou apelidos conforme sua
evolução. Isso foi uma forma de facilitar a identificação do carro e a vida de quem
trabalha com auto-peças. Vamos agora conhecer a origem destes apelidos:

6
TUBARÃO (1973 a 1977)

A origem deste apelido se deu por conta do desenho de sua dianteira, quando
vista de perfil, que lembra uma boca de tubarão quando fechada: em ângulo inclinado
para baixo. O pára-choques cromado reforça essa idéia.

BICUDO / CAMARINHO (1978 a 1983)

O apelido Bicudo se deu por conta da mudança do desenho dianteiro, onde a


frente do carro ficou muito mais pronunciada do que a do modelo anterior. Já o apelido
Camarinho veio meio que por engano: a nova frente veio inspirada na do Chevette
norte-americano de 1975, que, por sua vez, bebeu na mesma fonte que o Pontiac
Firebird de 1973.

Chevrolet Chevette 1975, fabricado nos Estados Unidos


Por ser o Pontiac Firebird um clone do Chevrolet Camaro, usou-se como
referência o modelo com nome mais fácil de se pronunciar (seria bem complicado
chamá-lo de “Firebirdinho”... imaginem só a pronúncia disso). Acontece que quem
ostentava duas grades dianteiras, como o nosso Chevette, era o Firebird, e não o
Camaro.

Pontiac Firebird (à esquerda) e Chevrolet Camaro (à direita), ambos fabricados em 1973, nos Estados Unidos

7
MONZINHA (1983 a 1993)

O Chevrolet Monza era um modelo hatchback em 1983, mesmo ano em que o


Chevette foi profundamente reformulado. Mas em fins deste mesmo ano é apresentado
o Monza na versão sedan. A comparação foi inevitável e, à partir de então, o Chevette
passou a ser visto pelo povo como um Monza pequeno, ou “Monzinha”.

Após conhecer um pouco mais deste automóvel que nós tanto gostamos, vamos
às dicas para deixá-lo um pouco mais clássico e atraente.

8
Motorização – modelos de 1973 a 1993
Comecemos pela parte mais interessante, aqui indico algumas
adaptações já bem conhecidas e consagradas e passo também três receitas
de venenos, sendo uma leve, uma média e a última um pouco mais pesada.
A receita de veneno pesado eu e um amigo meu desenvolvemos meio
que por acaso, já que o bloco do motor do Tubarão 1975 dele estava
condenado e resolvemos aproveitá-lo assim mesmo. O resultado saiu muito
melhor do que o esperado: confira.

SEÇÃO 1
ADAPTAÇÕES

1. Motor AP Volkswagen (Fig. 01) – pessoalmente não cai muito no


meu gosto esse tipo de adaptação. Em minha opinião, se o sujeito quer
um motor Volkswagen no seu carro, ele que compre um Passat ou um
Voyage e seja feliz (sim, pode me chamar de “purista”). Além do mais
não é uma adaptação das mais fáceis devido aos pontos de fixação do
motor e flange para o câmbio, peças e mão-de-obra que acabam
saindo um tanto caras.

Fig. - 01

9
2. Motor Chevrolet 151 (Opala 4 cilindros) – No Chevette é uma
verdadeira usina de força (Fig. 02), tanto que a própria Chevrolet
reconheceu isso: estava praticamente pronto o lançamento do Chevette
GP III para 1980 (há também a hipótese de que o carro iria se chamar
Chevette SS), já no modelo “Camarinho”, com esse motor, a fábrica
até já havia encomendado um lote de diferenciais especiais para o
carro. Só que em 1979 veio o golpe de misericórdia da crise do
petróleo e o lançamento foi adiado, só que nunca mais se tocou no
assunto.

Fig. - 02

A adaptação desse motor no Chevette é muito conhecida,


necessitando apenas a troca do eixo-piloto, da suspensão dianteira e
do diferencial. Mas o diabo é justamente esse diferencial, que deve ser
o do Chevette hidramático, justamente uma versão da qual saíram da
fábrica muito poucas unidades. Costuma-se usar o diferencial da
Chevy 500 no lugar, dizem que agüenta bem. A fixação do motor
também é bem mais fácil do que a adaptação do motor AP
Volkswagen. Outro porém é o cano de descarga (escapamento), que
fica à esquerda no motor do Opala e à direita no motor do Chevette, o
que requer a confecção de um novo cano de escape e uma nova
alocação ao longo do veículo.

10
3. Motor Chevrolet 250 (Opala 6 cilindros) – adaptação também muito
difundida no “mundo Chevettesco” (Fig. 03). A adaptação do
poderoso “seis canecos” no Chevette segue basicamente a mesma
receita da adaptação do motor 151, as diferenças estão na suspensão
dianteira (que deve ser mais reforçada devido ao maior peso do
motor), no diferencial (usa-se o do Opala, uma adaptação um tanto
trabalhosa), na fixação do motor (um pouco diferente da do motor
quatro cilindros) e no recorte feito na lataria, perto do fecho do capô
para caber o radiador (indicação com a seta). O porém do cano de
descarga permanece na adaptação deste motor, assim como no motor
do Opala quatro cilindros

Fig. - 03

11
SEÇÃO 2
VENENOS

Aqui usaremos como base a mecânica do próprio Chevette. A grande


vantagem dessa “brincadeira” é a eliminação de etapas necessárias numa
adaptação (troca suspensão, confecção de flanges para encaixar o motor no
câmbio, troca de diferencial, etc.). O que se traduz em menos trabalho e
menos “gastança” de dinheiro. O mais interessante desses venenos que
passarei a seguir é que eles podem ser feitos em qualquer motor de
Chevette, tanto faz se é 1.0, 1.4 ou 1.6.
Passarei aqui três receitas de veneno para o motor do Chevette: uma
leve, uma média e a outra um pouco mais “pesada”.
Vamos ver?

1. Veneno Leve - Com essa receita ganhamos cerca de 10 % de força.


Consiste basicamente em trocar o carburador original, através da
instalação de uma flange, por um Brosol 2E, original de Monza
(Fig.04) e a troca de velas de ignição pelas de dois eletrodos ou com
eletrodos de prata. A eliminação de um eventual catalisador ajuda (e
muito) no ganho de potência, assim como o abafador central do
escapamento.

Fig. - 04

12
2. Veneno Médio – Ganho aproximado de 20% a 30% de força.
Consiste em utilizar a receita do veneno leve com algo mais. Esse algo
mais já consiste em coletores especiais de admissão (Fig. 05) e de
escapamento (Fig. 06), carburador Weber 44 (Fig. 07) e um comando
de válvulas do Chevette 1973 (Fig. 08 – meramente ilustrativa), pois
este comando tem melhor tempo de abertura.

Fig. - 05

Fig. - 06

Fig. - 07

Fig. - 08

13
3. Veneno “Pesado” – Esse já é um pouco mais complexo, vai exigir
uma explicação pouco mais detalhada e um pouco mais de “verba”
para ser feito. Mas esse eu garanto que fica muito bom. Fiz essa
“receita” num Chevette 75, quatro marchas... o “bicho” alcançava 150
km/h em terceira marcha, isso quando o veneno ainda não estava
completo, pois ainda andávamos com o carburador original do
Chevette (corpo simples) e com o coletor de escapamento também
original. A receita consiste em transformar o motor do Chevette num
1.7 litros. Como isso? Veremos a seguir:

 Preparação do bloco do motor – o ideal é comprar


outro bloco, já meio “detonado” de preferência (guarde
o seu para o caso de depois querer voltar o motor ao
original) porque sai mais barato e, pelo o que vai ser
feito, não faz diferença se é novo ou já bem usado (tanto
faz se é de motor 1.4, 1.6 ou 1.0). Em seguida manda-se
o bloco para uma retífica onde será feito um serviço
“especial”: a abertura dos cilindros para que caibam as
camisas e os pistões do Monza 1.8 (Fig. 09).

Fig. - 09

O que será feito em seguida é a montagem desses


pistões e anéis do Monza nas bielas do Chevette.
Monta-se o motor normalmente. As válvulas
continuarão as originais do Chevette, o que deverá
mudar, para se obter uma melhor performance é o
comando de válvulas, que deverá ser um 318º, como o
original do Chevette 1974.

14
 Coletores de admissão e carburador. – Devem se
usados os mesmos tipos de coletores usados no veneno
médio (Fig. 05), só que o carburador que eu recomendo
agora é nada mais nada menos que um “quadrijet”,
também conhecido com “quadrifoglio”, quando usado
nos Alfa Romeo 2300 nacionais (Fig. 10), pode-se usar
um ou dois carburadores desses. O carburador Weber 44
(Fig. 07) também é uma boa pedida para esta receita.

Fig. - 10
 Sistema de Escape – Os coletores devem ser os
mesmos usados na receita de veneno médio, ou seja,
dimensionados (Fig.06). O restante do cano de descarga
deverá ser “reto”, ou seja, sem nenhum silenciador,
abafador e (muito menos) catalisador, pois cavalo que
anda também faz barulho. Opcionalmente pode-se usar
um abafador traseiro (Fig. 11).

Fig. - 11

15
 Velas de Ignição e cabos de vela – Sugiro aqui velas
de boa qualidade, de preferência as de quatro eletrodos
(Fig. 12), usadas em motores de aviação. Essas velas
proporcionam uma queima mais completa da mistura ar
combustível, o que resulta em respostas mais rápidas e
uma relativa economia de combustível. Cabos de vela
eu sugiro os supressivos e siliconados (Fig. 13), a
sugestão que eu vou dar é um pouco cara, mas vale o
investimento: prefira os cabos importados da marca
Accel.

Fig. - 12

Fig. - 13

16
 Filtro de ar e respiro do óleo – É só usar os esportivos
de sua preferência e de boa qualidade, aqui ilustro umas
sugestões (fig. 14 e 15).

Fig. -14

Fig. - 15

17
 Radiador de óleo – Num veneno como este é quase que
indispensável o uso de um bom radiador de óleo. É ele o
responsável por refrigerar o óleo do motor, não
deixando assim que ele “afine” muito. Podem ser
encontrados muitos modelos de radiadores de óleo.
Aqui apenas ilustro o que é (Fig. 16).

Fig. - 16

CUIDADO IMPORTANTÍSSIMO: Ajuda muito a utilização de aditivos


de radiador de boa qualidade e cerca de 100 ml de Molykote (bissulfeto de
molibdêmio) no motor a cada troca de óleo, que deve ser sempre entre
3.000 km e 5.000 km. O óleo é outro item importante: só use óleos de boa
qualidade, com aditivação SJ ou superior. Não é necessário o uso de óleo
sintético, basta apenas um óleo de boa qualidade e respeitar as trocas.

MAIS UM CUIDADO IMPORTANTÍSSIMO: Como esta receita se


trata de um aumento volumétrico do motor, o que acaba por afinar as
paredes dos cilindros, é importante ter muito cuidado, evitando acelerações
muito bruscas e aumentos de temperatura. Este veneno é somente para
atingir boas velocidades de cruzeiro, e não para arrancadas. Só para traçar
um paralelo com o mundo das motos: esse veneno é como se fosse o motor
de uma Harley Davidson: deve-se estar sempre em baixa rotação, mas é
assim que ele funciona atingindo boas velocidades e mantendo-as; não é
uma Suzuki 1.100, onde se tem uma ótima arrancada, em altíssima rotação,
mas não consegue manter a velocidade máxima por muito tempo e o motor
vai “para o pau” em “três tempos”.

18
Rodas e Pneus – modelos de 1973 a 1993
Este é um assunto que deve ser tratado com muita seriedade, pois
não se trata apenas de aparência, mas envolve também segurança, conforto,
estabilidade, frenagem, economia de combustível e outras coisas mais.
No Chevette é recomendável rodas com aro nunca maior que 15” ,
pois acima disso o conforto é muito prejudicado, assim como a estabilidade
e a economia. Como a suspensão não foi projetada para rodas maiores que
isso (e não resolve muito o caso a troca de molas e outros componentes,
pois o problema é de dimensão da caixa de rodas, como em todos os
carros), também sofre desgaste precoce com rodas de grandes dimensões.
Salvo os casos em que, por se usar pneus de perfil baixo (195/45 18, por
exemplo), as rodas e pneus ficam nas dimensões de um roda de, no
máximo, aro 15” com pneus de perfil normal (185/60 15, por exemplo).
Mesmo assim, seu uso deve-se restringir apenas a pisos muito bem
pavimentados (o que é bem raro no Brasil), pois o risco de perder um pneu
em um buraco é muito grande (e cada “pneuzinho” desses custa cerca de
R$ 1.000,00, das marcas mais baratas).
Outro aspecto que deve ser visto com muita atenção é a largura da
roda (também conhecida por tala) e o “offset” (distância que a roda fica
para fora ou para dentro dos pára-lamas). Rodas muito largas ou com
“offset” incoerente com a suspensão do carro prejudicam a
manobrabilidade do carro, além de causar mais desgaste, devido ao maior
esforço, em peças como caixa de direção, pivôs de suspensão,
amortecedores, etc.
Os modelos são dos mais variados, e vão muito do gosto pessoal,
mas aqui vão umas fotos de algumas que podem ser usadas para dar um
visual legal e não prejudicar a suspensão (aqui são mostrados alguns
modelos de aro 15”).

Fig. - 17 Fig. - 18

19
Outra sugestão que dou a respeito das rodas, agora diz respeito à
aparência, é a aplicação de um acessório também conhecido como
borboleta (Fig. 19). Acessório original do Corvette Sting Ray e do Jaguar
E-Type, do qual são vendidas no mercado réplicas muito bem feitas.

Fig. - 19

Quanto aos pneus, dê preferência para pneus de “primeira linha”


(Firestone, Pirelli, Goodyear, Michelin, etc) e, no caso do Chevette com
roda aro 15 recomendo as medidas 185/55, 185/60 ou 185/65. A largura
195 já começa a prejudicar a dirigibilidade e a manobrabilidade do carro
(sem contar o aumento do consumo de combustível), não compensando o
pequeno ganho em estabilidade.
Pessoalmente dou preferência à marca Firestone, principalmente para
pneus usados na tração (eixo traseiro, no caso do Chevette), pois são
fabricados com compostos mais “duros”, portanto são mais resistentes ao
desgaste (no meu 79 só uso Firestone nas rodas traseiras, medida
175/70R13. Sou praticante de “burn-out” e digo com propriedade: os pneus
já chegaram a “alisar”, mas nunca estouraram, nem mesmo nas manobras
mais exigentes).

20
Modificações na dianteira – modelos de 1973 a 1977
Aqui vão algumas sugestões de modificações nada profundas, mas
que dão uma valorizada no carro. Faça-as, preferencialmente, enquanto o
carro ainda estiver na fase de funilaria (lanternagem) e pintura, pois para
algumas adaptações podem ser necessárias alguns serviços extras do
funileiro (lanterneiro).

1. Faróis – A minha sugestão fica por conta de um farol que


anda muito em voga nos Fuscas (que englobam, na mesma
carcaça, faróis principais, piscas e luz auxiliar), mas que se
adapta muito bem ao Chevette (Fig. 20). As molduras dos
faróis devem ser as originais do Chevette (Fig. 21), mas para
dar um melhor efeito devem ser pintadas na cor do veículo ou
então cromadas.

Fig. - 21

Fig. - 20

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Jamais use tinta spray, daquelas que


produzem efeito cromado, para qualquer peça externa do veículo. Essas
tintas até surtem um efeito satisfatório no começo, mas em poucas semanas
sofre a ação do tempo e começam a descascar, até mesmo com o uso
posterior de verniz. É até melhor utilizar papel “contact” nesses casos do
que esse tipo de tinta.

21
2. Faróis auxiliares de longa distância (milha) – Já que
estamos tratando de iluminação, continuemos nesse tópico.
Vejamos os passos para instalar os chamados faróis de milha.
Há um local nos Chevette Tubarão e Camarinho (Bicudo – 78
a 82) que parece ter sido projetado para receber tais faróis
(Fig. 22). Dependendo do modelo comprado pode encaixar-se
perfeitamente nesse espaço por meio de parafusos. Sugiro,
para dar um efeito mais moderno, e ao mesmo tempo clássico,
o uso de faróis circulares (redondos)

Fig. - 22

3. Faróis auxiliares de neblina – O que sugiro aqui vai dar um


pouco de trabalho ao funileiro, pois vai exigir a eliminação dos
piscas dianteiros (Fig. 23). Essa eliminação requer um pouco
de “capricho” do funileiro (lanterneiro) e até mesmo um toque
artístico, mas nada muito complicado de se fazer. Depois de
feito o serviço instala-se, no lugar dos antigos piscas, os faróis
de neblina. Sugiro o uso de um kit original do Fiat Palio ano
2001 (Fig. 24), cuja máscara (indicada por uma seta) deve ser
pintada na cor do carro ou cromada.

Fig. - 23 Fig. - 24
22
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : Verifique se essa alteração é possível
em sua região, pois os “homens da lei” costumam “embaçar” com esse tipo
de modificação em algumas cidades. Procure observar se os comandos
policiais de sua cidade costumam parar carros por uso de lâmpadas
diferentes nos faróis, se a resposta for sim, já é mal sinal. Em todo o caso,
procure o Detran de sua cidade (ou um bom despachante), explique as
alterações que você deseja fazer e veja o que é necessário para o carro rodar
“legal”.
4. Grade dianteira – A minha sugestão é uma leve modificação
na grade original (Fig. 25). A alteração consiste na retirada das
aletas verticais (setas) e na cromagem do resto da grade (ou
pintura na cor do carro). Se você seguiu os passos do item 2
deste capítulo, é muito conveniente a abertura da grade na
altura dos faróis de milha.

Fig. - 25

5. Um toque de clássico – Aqui vai uma sugestão que fica muito


legal no Chevette. Você já reparou bem na dianteira dos
Chevrolet mais antigos? Na foto mostro um Opala 1976 (Fig.
26).

Fig. - 26

23
Repare a palavra “CHEVROLET” acima da grade dianteira do
“Opalão”. A idéia consiste em “imitar” isso. É bem simples e
dá um efeito diferente e bonito no Chevette. Vamos às
instruções:

 Compre um letreiro com a palavra Chevrolet, de


preferência ao que vai colado ao porta-malas do Kadett
ano 96 em diante (Fig. 27)

Fig. - 27

 Separe as letras com a ajuda de um bom estilete e dê


acabamento, a ponto de não deixar rebarbas, ou seja,
não deixando que se veja que as letras antes eram
emendadas.
 Cole as letras. Comece pela letra “R”, que deve ficar
bem no vinco do capô (Fig. 28). Cole as outras letras
com distâncias uniformes umas das outras. O auxílio de
uma régua ou uma fita métrica é imprescindível nessa
hora.

Fig. - 28
24
6. Pára-choques – Outro “toque” de clássico no Chevette.
Inspirando-se nos esportivos europeus (Fig. 29), recomendo o
uso dos pára-choques com batentes (também conhecido como
“garras” ou “picaretas”) (Fig. 30). Se o pára-choque do teu
carro estiver em bom estado, é possível comprar somente os
batentes (Fig 31).

Fig. – 29 – Porsche 356B S-90

Fig. - 30

Fig. - 31

25
Modificações na dianteira – modelos de 1978 a 1982
Aqui vão algumas sugestões de modificações nada profundas, mas
que dão uma valorizada no carro. Faça-as, preferencialmente, enquanto o
carro ainda estiver na fase de funilaria (lanternagem) e pintura, pois para
algumas adaptações podem ser necessárias alguns serviços extras do
funileiro (lanterneiro).

1. Faróis – A minha sugestão fica por conta de um farol que


anda muito em voga nos Fuscas (que englobam, na mesma
carcaça. Faróis principais, piscas e luz auxiliar), mas que se
adapta muito bem ao Chevette (Fig. 32). As molduras dos
faróis devem ser as originais do Chevette (Fig. 33), mas para
dar um melhor efeito devem ser pintadas na cor do veículo ou
então cromadas.

Fig. - 33

Fig. - 32

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Jamais use tinta spray, daquelas que


produzem efeito cromado, para qualquer peça externa do veículo. Essas
tintas até surtem um efeito satisfatório no começo, mas em poucas semanas
sofre a ação do tempo e começam a descascar, até mesmo com o uso
posterior de verniz. É até melhor utilizar papel “contact” nesses casos do
que esse tipo de tinta.

26
2. Faróis auxiliares de longa distância (milha) – Já que
estamos tratando de iluminação, continuemos nesse tópico.
Vejamos os passos para instalar os chamados faróis de milha.
No caso do Camarinho, é necessário fazer um furo para o
suporte do farol (Fig. 34, seta amarela). Se for usado o mesmo
local que se usa para instalar o farol auxiliar no modelo
“Tubarão” (seta vermelha), os faróis ficarão escondidos atrás
do capô.

Fig. - 34

3. Faróis auxiliares de neblina – O que sugiro aqui vai dar um


pouco de trabalho ao funileiro, pois vai exigir a eliminação dos
piscas dianteiros (Fig. 35). Essa eliminação requer um pouco
de “capricho” do funileiro (lanterneiro) e até mesmo um toque
artístico, mas nada muito complicado de se fazer. Depois de
feito o serviço instala-se, no lugar dos antigos piscas, os faróis
de neblina. Sugiro o uso de um kit original do Fiat Palio ano
2001 (Fig. 36), cuja capa (indicada por uma seta) deve ser
pintada na cor do carro ou cromada.

Fig. - 35 Fig. - 36
27
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : Verifique se essa alteração é possível
em sua região, pois os “homens da lei” costumam “embaçar” com esse tipo
de modificação em algumas cidades. Procure observar se os comandos
policiais de sua cidade costumam parar carros por uso de lâmpadas
diferentes nos faróis, se a resposta for sim, já é mal sinal. Em todo o caso,
procure o Detran de sua cidade (ou um bom despachante), explique as
alterações que você deseja fazer e veja o que é necessário para o carro rodar
“legal”.

4. Grade dianteira – A minha sugestão é uma leve modificação


na grade original (Fig. 37). A alteração consiste na retirada das
aletas verticais (setas) e na cromagem do resto da grade (ou
pintura na cor do carro). Se você seguiu os passos do item 2
deste capítulo, é muito conveniente a abertura da grade na
altura dos faróis de milha.

Fig. - 37

28
5. Um toque de clássico – Aqui vai uma sugestão que fica muito
legal no Chevette. Você já reparou bem na dianteira dos
Chevrolet mais antigos? Na foto mostro um Opala 1976 (Fig.
38).

Fig. - 38

Repare a palavra “CHEVROLET” acima da grade dianteira do


“Opalão”. A idéia consiste em “imitar” isso. É bem simples e
dá um efeito diferente e bonito no Chevette. Vamos às
instruções:

 Compre um letreiro com a palavra Chevrolet, de


preferência ao que vai colado ao porta-malas do Kadett
ano 96 em diante (Fig. 39)

Fig. - 39
29
 Separe as letras com a ajuda de um bom estilete e dê
acabamento, a ponto de não deixar rebarbas, ou seja,
não deixando que se veja que as letras antes eram
emendadas.
 Cole as letras. Comece pela letra “R”, que deve ficar
bem no vinco do capô (Fig. 40). Cole as outras letras
com distâncias uniformes umas das outras. O auxílio de
uma régua ou uma fita métrica é imprescindível nessa
hora.

Fig. - 40

30
6. Pára-choques – Outro “toque” de clássico no Chevette.
Inspirando-se nos esportivos europeus (Fig. 41), recomendo o
uso dos pára-choques com batentes (“garras” ou “picaretas”)
(Fig. 42). Se o pára-choque do teu carro estiver em bom
estado, é possível comprar somente os batentes (Fig 43).
Observação importante: se o seu Chevette Camarinho já é fase
II (1980 a 1982), daqueles que utilizam pára-choques mais
largos, sugiro a troca pelos pára-choques do modelo
1978/1979.

Fig. – 41 – Porsche 356B S-90

Fig. - 42

Fig. - 43

31
Modificações nas dianteiras – modelos de 1983 a 1993
Aqui vão umas dicas para dar uma modificada na aparência do
Chevette, sem gastar muita grana. Dicas que o deixam com um visual um
pouco mais agressivo. A proposta aqui não é de alterar o “design” do
carro, mas sim valorizá-lo um pouco mais.
Como disse anteriormente: felizes os proprietários desse modelo de
Chevette, pois se acha tudo na medida e não é preciso “improvisar” e
“garimpar” peças como proprietários de modelos anteriores (detalhe: sou
dono de um SL de 1979)
Vamos ver?

1. Faróis - Comecemos pelos faróis principais. Surgiram duas


propostas, uma com estilo mais “clean”(Fig. 44) e outra com
estilo mais agressivo, com máscara fumê (Fig. 45).

Fig - 44

Fig - 45

32
2. Spoiler dianteiro – peça esta que vai instalada abaixo dos
pára-choques dianteiro. Há vários modelos no mercado, mas o
que eu acho (opinião pessoal) melhor, é comprar um “liso”
(Fig. 46), aqueles sem furos ou recortes e que você mesmo (ou
alguém de sua confiança) faça os furos e recortes de acordo
com seu gosto pessoal. Deve ser pintado na cor do carro.

Fig - 46
3. Faróis Auxiliares – Antes de instalar o spoiler, você deve
fazer os recortes ao seu gosto, e também instalar os faróis de
milha. Pessoalmente eu recomendo um kit do Fiat Pálio (Fig.
47), cuja máscara (também conhecidos como capa, indicado
com a seta) devem ser pintadas na cor do carro, ou cromado.

Fig - 47

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Jamais use tinta spray,


daquelas que produzem efeito cromado, para peças externas do
veículo. Essas tintas até surtem um efeito satisfatório no começo,
mas em poucas semanas sofre a ação do tempo e começam a
descascar. É até melhor utilizar papel “contact” nesses casos do
que esse tipo de tinta.

33
4. Grade Dianteira – Achei um modelo bastante interessante no
mercado (Fig. 48), mas há outros modelos para a sua escolha.
A da foto é para apenas dar uma idéia, pois, pessoalmente,
acho melhor aquelas “teladas” sem nenhum símbolo no meio.
Deve ser pintada na cor do carro

Fig - 48

5. Toque clássico-esportivo – Agora digo o “por quê” da


preferência da grade sem o símbolo central. Repare bem na
foto do Opala abaixo (Fig. 49). A idéia é tentar “imitar” o
letreiro “CHEVROLET” que está acima da grade do Opala no
Chevette.

Fig - 49

34
Para isso iremos fazer o seguinte:

 Comprar um letreiro com a palavra “CHEVROLET”


(Fig. 50). Preferencialmente aquele que vai à tampa do
porta-malas do Kadett (ano 1996 para cima).

Fig - 50

 Com a ajuda de um bom estilete, separe as letras,


tomando o cuidado de dar um bom acabamento, não
deixando “resquícios” de que as letras eram emendadas.
 No local indicado na foto (Fig. 51) cole a letra “R”, em
seguida cole as outras letras em espaços uniformes entre
uma e outra (a ajuda de uma régua ou fita métrica é
indispensável nessa hora). Recomendo o uso de fita
dupla face para colar as letras.

Fig - 51

35
6. Os pára-choques do carro (Fig. 52). Recomendo que seja feito
o seguinte: Nos modelos de 1983 a 1986, substitua-os pelos
do modelo de 1987 em diante. Em seguida uma lixada neles,
até tirar um pouco da rugosidade do material, em seguida
aplica-se um “primer” (fundo para pintura) e pinta-se a peça da
mesma cor e do mesmo modo que se pintou o veículo. Tome o
cuidado de preservar os frisos cromados dos pára-choques,
pois, embora não pareça no início, eles dão uma boa diferença
no resultado final do visual do carro.

Fig - 52

36
Modificações nas laterais – modelos de 1973 a 1982
As sugestões para esta parte do carro são poucas, e a maioria delas
utilizando peças do próprio Chevette. Vamos a elas.

1. Frisos dos pára-lamas e caixas de ar – não são todos os


Chevettes que os tem, por isso recomendo sua instalação (Fig.
53). Embelezam o carro e realçam seu design.

Fig. - 53

2. Molduras das Janelas – Sugiro o uso dos frisos de janela do


modelo SL de 1975 (Fig. 54), aqueles que cobrem também a
coluna “B”. Caso não os ache, pode-se usar também os frisos
dos Chevettes mais modernos, de 1978 em diante (Fig. 55).

Fig. - 54

37
Fig. - 55
3. Espelhos retrovisores – Recomendo o uso de espelhos
cromados. Pode ser o original do Tubarão mesmo (Fig. 56), dá
um visual legal que combina com o carro. Mas se quiser dar
um visual um pouco mais “brutal”, use os espelhos tipo F-1
(Fig. 57), também cromados (e são bem mais baratos que os
originais).

Fig. - 56

Fig. - 57

4. Maçanetas externas – Deixe as originais mesmo, cromadas,


pois combinam muito bem com o carro, além de evitar um
trabalho extra na funilaria (lanternagem).

38
5. Portinholas da coluna “C” – Originalmente, no Tubarão, são
pintadas na cor do carro (Fig. 58), mas há muitos exemplares
desse carro que tiveram essa peça adaptada dos “Monzinha”
(1983 – 1993). A sugestão aqui é usar as originais do Tubarão
mesmo, pintadas na cor do carro ou então cromadas.

Fig. - 58

6. Frisos da pintura – Pessoalmente acho que o carro fica


melhor sem eles, destaca mais as linhas do carro. Sem contar
que não se usava isso nos esportivos europeus e não se usa
mais hoje em dia. Mas se o carro as tiver (Fig. 59 e 60),
preserve-as.

Fig. - 59

Fig. - 60

39
Modificações nas laterais – modelos de 1983 a 1993

1. Frisos Laterais (borrachão) - Nestes devem ser preservados


as “tiras” cromadas (Fig. 61), pois ajudarão bastante no
aspecto final do carro. Nos modelos de 1983 a 1986, estes
deverão ser substituídos pelos dos modelos de 1987 em
diante... o mesmo vale para o Chevette Junior. A dica que eu
dou é para que se dê uma lixada, procurando tirar um pouco da
rugosidade da superfície e, em seguida a aplicação de “primer”
(fundo de pintura) para a posterior pintura, na cor do carro.
Enfim, o mesmo processo feito com os pára-choques.

Fig - 61

2. Moldura das Janelas – Uma boa dica para a lateral do carro é


uma peça que dá um efeito muito bonito em todos os
Chevettes, são as molduras das janelas laterais dos SL de 1975
(Fig. 11 as dianteiras e Fig. 12 as traseiras). O único problema
dessas peças é que são raras e quando achadas são bem caras.

Fig - 62 Fig - 63

40
3. Spoilers Laterais – São um pouco difíceis de achar próprias
para Chevette. Caso não as ache, procure alguma do seu gosto
e que seja de algum carro que tenha a mesma distância entre-
eixos do Chevette, que é de cerca de 250cm. Costumam servir
as feitas para o Kadett (Fig. 64 e 65) e também as de Corsa,
mas é bom dar uma verificada na hora de comprar. Os spoilers
devem ser pintados na cor do carro. Há quem use as saias
laterais originais do Kadett GS / Gsi, com resultado muito
satisfatório

Fig - 64

Fig - 65

41
4. Espelhos Retrovisores – Vai conforme o gosto de cada um.
Vale os espelhos originais pintados na cor do carro ou com
capa cromada. (Fig.66). Há também quem utilize as carcaças
do Monza, pintadas na cor do carro, também dão um belo
efeito.

Fig - 66

5. Maçanetas – Opcionalmente podem ser trocadas, utilizando as


do Corsa ou do Vectra (Fig. 67), na cor do carro ou cromada.
Digo que isso é uma solução opcional porque vai exigir um
trabalho extra na funilaria (lanternagem) para adaptação dessas
maçanetas.

Fig - 67

42
6. Portinholas da Coluna “C” – (Fig. 68). O tratamento
dispensado à elas deve ser o mesmo dado aos pára-choques e
frisos laterais: Lixamento, aplicação de “primer” e pintura na
cor do carro.

Fig. - 68

43
Modificações na traseira – modelos de 1973 a 1979

Aqui sugiro leves modificações, bastante sutis, mas que fazem uma
boa diferença no visual.

1. Lanternas traseiras – Aqui faço duas sugestões, uma delas


não é nada complicada, a outra já exigirá um pouco de trabalho do
funileiro (lanterneiro). Vamos vê-las.

A. Primeira sugestão – uso de lanternas com frisos


cromados. É somente o uso das lanternas originais do
carro, com os frisos usados nos modelos SL (Fig. 69)

Fig. - 69

44
B. Segunda sugestão – nivelamento das lanternas com a
lataria. Isso vai exigir um pouco de trabalho artístico por
parte do funileiro (lanterneiro). Vamos aos passos
necessários para essa modificação:

I. remover a lanterna traseira, com carcaça e tudo

II. esmerilhar as partes indicadas em amarelo na


figura até que esteja nivelada com o restante da
traseira (Fig. 70)

Fig. - 70

III. colocar a carcaça da lanterna de dentro para fora,


como indica a foto (Fig. 71).

Fig. - 71

45
IV. Finalmente encaixam-se as lentes das lanternas
normalmente. Nesta adaptação exclui-se o uso
dos frisos de lanterna (Fig. 69). O que pode ser
feito é o uso da criatividade de cada um. Por
exemplo: a confecção de máscaras nas lanternas
(Fig. 72), coisa que pode ser feita com papel
“contact” ou então a pintura das lanternas na cor
do carro, deixando partes sem pintura, como se
fosse uma máscara.

Fig. - 72

2. Um toque europeu no Tubarão – Essa idéia surgiu ao ver


algumas fotos do irmão inglês do Chevette, o Vauxhall Chevette
(Fig. 73). A idéia consiste em fazer praticamente o mesmo que foi
feito no capô do carro: colar um letreiro. Só que agora a palavra é
“CHEVETTE”, e o estilo do letreiro deverá acompanhar o da
dianteira. Vamos aos procedimentos.

Fig. - 73

46
I. Compra-se o letreiro com a palavra
“CHEVETTE” no mesmo estilo que foi
usado na dianteira, se não for possível
compra-se dois com a palavra
“CHEVROLET” (só por causa do segundo
“T” e do “E” a mais, os “R”, “O” e “L” não
são utilizados).

II. Da mesma maneira, com um bom estilete


separam-se as letras, dando um bom
acabamento para que as letras não pareçam
que eram emendadas.

III. Colam-se as letras da seguinte maneira: com


espaço uniforme entre elas.

IV. Supondo-se que se queira deixar um espaço


de 2cm entre elas, então se deve contar, a
partir do vinco central da traseira (Fig. 74), 1
cm para cada lado. Então se cola a letra “V”
do lado esquerdo e a letra “E” do lado
direito. Finalmente distribui-se o restante das
letras com 2 cm entre elas. A medida de 2cm
é somente um exemplo. Para essa etapa
deve-se usar uma régua ou fita métrica.

Fig. - 74

47
3. Pára-choque – deve, simplesmente, acompanhar o dianteiro.
Se for o caso, deve ter garras também. Assim como na dianteira, as
garras dão uma valorizada no visual do carro, lembrando os bons
esportivos europeus da década de 60 e 70 (Fig. 75).

Fig.75 – Jaguar E-Type, de 1961

4. Um sutil, porém belo, toque de “brutalidade” – Utilize um


farol auxiliar retangular (Fig. 76), abaixo do pára-choque, do lado
direito da traseira, como luz de ré. De preferência um farol auxiliar
que possua carcaça cromada.

Fig. - 76

48
5. Aerofólio – Na minha opinião é um acessório totalmente
dispensável, mesmo porque, como você poderá reparar nas fotos a
seguir (Fig. 77 e 78), os clássicos europeus não usavam essa peça.
Mas, caso queira-se assim mesmo, recomendo o uso do aerofólio
desenvolvido para Kadett, pintado na cor do carro (Fig. 79).

Fig. 77 – BMW 2800 CS, de 1970

Fig.78 – Aston Martin DB4, de 1961 Fig. 79

49
Modificações na traseira – modelos de 1980 a 1982

1. Lanternas Traseiras – Nesses não há muito que fazer, mesmo


porque é difícil achar uma solução para a modificação em suas lanternas
(fig. 80). A sugestão que eu dou aqui é bem simples, aliás, são duas: A
utilização de filme para vidros da cor vermelha cobrindo toda a lanterna,
inclusive a luz de ré; ou a utilização de verniz vermelho, o que exige
bem mais cuidado, pois um serviço mal feito pode acarretar na ruptura
(rachadura) do verniz com o tempo, o que dá um resultado bastante
desagradável.

Fig. - 80

2. Pára-choque – deve, simplesmente, acompanhar o dianteiro. Se for


o caso, deve ter garras também. Assim como na dianteira, as garras dão
uma valorizada no visual do carro, lembrando os bons esportivos
europeus da década de 60 e 70 (Fig. 81).

Fig. 81 – Jaguar E-Type, de 1961 50


3. Um sutil, porém belo, toque de “brutalidade” – Utilize um farol
auxiliar retangular (Fig. 82), abaixo do pára-choque, do lado direito
da traseira, como luz de ré. De preferência um farol auxiliar que
possua carcaça cromada.

Fig. - 82
4. Aerofólio – Em minha opinião é um acessório totalmente
dispensável, mesmo porque, como você poderá reparar nas fotos a
seguir (Fig. 83 e 84), os clássicos europeus não usavam essa peça.
Mas, caso queira-se assim mesmo, recomendo o uso do aerofólio
desenvolvido para Kadett, pintado na cor do carro (Fig. 85).

Fig.83 – Mercedes-Benz 380 SL, de 1981

Fig.85 – Lancia Beta, de 1979

Fig. - 85

51
Modificações na traseira – modelos de 1983 a 1993

1. Pára-choques – Nos modelos fabricados entre 1983 a 1986, eles


devem ser substituídos pelos dos modelos de 1987 em diante (Fig.
86). Devem receber o mesmo tratamento dos pára-choques
dianteiros e dos frisos laterais (borrachão). Lixamento até perder
um pouco da rugosidade, aplicação de “primer” e pintura. Com o
devido cuidado para com os frisos cromados.

Fig - 86

2. Spoiler traseiro – (Fig. 87) Fixado abaixo dos pára-choques, deve


ser tratado como o spoiler dianteiro. Assim como o dianteiro, há
vários modelos no mercado, mas deve ser correspondente ao
dianteiro. O mostrado na foto é correspondente ao dianteiro
mostrado anteriormente. A peça deve ser pintada na cor do carro,
assim como mostra a foto. A instalação de faróis de neblina
traseiros, telas, etc, fica a critério do proprietário.

Fig - 87
52
3. Lanternas Traseiras – Nestas surgem várias sugestões. Podem ser
usadas desde as lanternas tipo “tuning” até uma modificação um
pouco mais radical. A seguir mostraremos algumas propostas:

a. Lanternas “tuning” - podem ser usadas aquelas com visual


mais “clean” como as totalmente vermelhas (Fig.88 e 89).

Fig - 88

Fig - 89

53
b. Lanternas de Opala – Pode parecer uma loucura, mas isso é o
que estou chamando de transformação um pouco mais radical. Usei
essa técnica em um Chevette Hatch de 1986, e o resultado ficou muito
bom mesmo. O porém é que exigiu um bom trabalho de funilaria
(lanternagem) para a adaptação das lanternas. As lanternas que usei
foram as do Opala 85 (Fig. 90), mas acredito que o resultado deve
ficar bom também com as do Opala 82 (Fig. 91) e as do último
modelo (Fig. 92).

Fig - 90

Fig - 91

Fig - 92

54
4. Aerofólio. Aqui há varias opções, que vão desde o mais
convencional (Fig.93), passa pelos adaptados de outros carros (Fig.94)
indo até o mais radical (Fig. 95). Pessoalmente acho que os adaptados
de outros carros dão um melhor aspecto, mais dentro do que se espera
e também a gama de escolha é bem maior. Mas é bom lembrar que a
adaptação deve ser feita por quem entende, pois pode exigir certas
ajustagens na peça. A pintura da peça deve ser da mesma cor do carro.

Fig - 93

Fig - 94

Fig - 95

55

Você também pode gostar