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Chevette Dicas e Venenos Todos
Chevette Dicas e Venenos Todos
ÍNDICE
apresentação ....................................................................................................................03
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Apresentação
3
Apenas para ilustrar, mostro algumas fotos dos carros nos quais me inspirei.
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Antes de tudo: um pouco de história
O Chevette foi o primeiro automóvel de pequeno porte lançado pela General
Motors do Brasil, e o segundo modelo de passeio desta fábrica, precedido apenas pelo
Chevrolet Opala.
Muitos acreditam que o nosso pequeno GM não passava de uma cópia do
alemão Opel Kadett, em sua terceira geração (1973 a 1979). Mas o que muita pouca
gente sabe é que, na verdade, o Chevrolet Chevette brasileiro foi lançado quatro meses
antes do que o Opel Kadett Type C, alemão... O brasileiro foi lançado em Abril de
1973, enquanto o alemão só foi lançado em Agosto do mesmo ano, no Salão do
Automóvel de Frankfurt.
Chevrolet Chevette fabricado no Brasil (acima) e Opel Kadett faricado na Alemanha (abaixo), ambos
lançados em 1973, com pioneirismo do brasileiro, lançado quatro meses antes do germânico.
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A grande verdade é que a General Motors já preparava um carro pequeno desde
1970, tendo em vista a iminente crise do petróleo, que se deu, por fim, no ano de 1973,
com o boicote dos países árabes produtores do “ouro negro”. Esse carro, derivado do
OSV 40 foi aquele que praticamente inaugurou o conceito de carro mundial, sendo
fabricado, além de Brasil e Alemanha, na Argentina, na Austrália, na Coréia do Sul, na
Inglaterra e no Japão... Por pouco não foi fabricado também no Egito, em 1983. Isso
faria do nosso Chevette um verdadeiro carro mundial, representado nos cinco
continentes.
O Brasil foi o país onde o modelo foi mais longevo, sendo fabricado de 1973 até
1993 (se formos considerar a produção da picape Chevy 500, ele foi até 1995), e o único
país onde conviveu pacificamente com uma outra geração de si mesmo (o Chevrolet
Kadett, lançado em 1989, equivalente ao Kadett alemão de quinta geração).
Quando lançado, o Chevette impressionou tanto o público quanto a crítica. O
piloto Sul-Africano, vencedor do campeonato de Fórmula 1 de 1978, Jody Scheckter
chegou a testá-lo em solo tupiniquim e sentenciou que era mais agradável de dirigir que
os carros grandes tais quais Alfa Romeo 2300 e Dodge Charger, perdendo para estes
apenas em velocidade final (óbvio... ambos os modelos tinham mais que o dobro da
potência do Chevette), e aproximando-se muito destes em agilidade... Segundo
Scheckter o Chevette é o carro ideal para quem gosta de dirigir rápido em estradas
sinuosas, enfim, um carro para quem tem prazer em dirigir e quer começar a pilotar
(tanto é verdade que o curso de pilotagem Marazzi, do saudoso jornalista e piloto
Expedito Marazzi, só utilizava Chevette na década de 1970 e início da de 1980).
Devido a uma vida tão longa, o automóvel logo ganhou apelidos conforme sua
evolução. Isso foi uma forma de facilitar a identificação do carro e a vida de quem
trabalha com auto-peças. Vamos agora conhecer a origem destes apelidos:
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TUBARÃO (1973 a 1977)
A origem deste apelido se deu por conta do desenho de sua dianteira, quando
vista de perfil, que lembra uma boca de tubarão quando fechada: em ângulo inclinado
para baixo. O pára-choques cromado reforça essa idéia.
Pontiac Firebird (à esquerda) e Chevrolet Camaro (à direita), ambos fabricados em 1973, nos Estados Unidos
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MONZINHA (1983 a 1993)
Após conhecer um pouco mais deste automóvel que nós tanto gostamos, vamos
às dicas para deixá-lo um pouco mais clássico e atraente.
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Motorização – modelos de 1973 a 1993
Comecemos pela parte mais interessante, aqui indico algumas
adaptações já bem conhecidas e consagradas e passo também três receitas
de venenos, sendo uma leve, uma média e a última um pouco mais pesada.
A receita de veneno pesado eu e um amigo meu desenvolvemos meio
que por acaso, já que o bloco do motor do Tubarão 1975 dele estava
condenado e resolvemos aproveitá-lo assim mesmo. O resultado saiu muito
melhor do que o esperado: confira.
SEÇÃO 1
ADAPTAÇÕES
Fig. - 01
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2. Motor Chevrolet 151 (Opala 4 cilindros) – No Chevette é uma
verdadeira usina de força (Fig. 02), tanto que a própria Chevrolet
reconheceu isso: estava praticamente pronto o lançamento do Chevette
GP III para 1980 (há também a hipótese de que o carro iria se chamar
Chevette SS), já no modelo “Camarinho”, com esse motor, a fábrica
até já havia encomendado um lote de diferenciais especiais para o
carro. Só que em 1979 veio o golpe de misericórdia da crise do
petróleo e o lançamento foi adiado, só que nunca mais se tocou no
assunto.
Fig. - 02
10
3. Motor Chevrolet 250 (Opala 6 cilindros) – adaptação também muito
difundida no “mundo Chevettesco” (Fig. 03). A adaptação do
poderoso “seis canecos” no Chevette segue basicamente a mesma
receita da adaptação do motor 151, as diferenças estão na suspensão
dianteira (que deve ser mais reforçada devido ao maior peso do
motor), no diferencial (usa-se o do Opala, uma adaptação um tanto
trabalhosa), na fixação do motor (um pouco diferente da do motor
quatro cilindros) e no recorte feito na lataria, perto do fecho do capô
para caber o radiador (indicação com a seta). O porém do cano de
descarga permanece na adaptação deste motor, assim como no motor
do Opala quatro cilindros
Fig. - 03
11
SEÇÃO 2
VENENOS
Fig. - 04
12
2. Veneno Médio – Ganho aproximado de 20% a 30% de força.
Consiste em utilizar a receita do veneno leve com algo mais. Esse algo
mais já consiste em coletores especiais de admissão (Fig. 05) e de
escapamento (Fig. 06), carburador Weber 44 (Fig. 07) e um comando
de válvulas do Chevette 1973 (Fig. 08 – meramente ilustrativa), pois
este comando tem melhor tempo de abertura.
Fig. - 05
Fig. - 06
Fig. - 07
Fig. - 08
13
3. Veneno “Pesado” – Esse já é um pouco mais complexo, vai exigir
uma explicação pouco mais detalhada e um pouco mais de “verba”
para ser feito. Mas esse eu garanto que fica muito bom. Fiz essa
“receita” num Chevette 75, quatro marchas... o “bicho” alcançava 150
km/h em terceira marcha, isso quando o veneno ainda não estava
completo, pois ainda andávamos com o carburador original do
Chevette (corpo simples) e com o coletor de escapamento também
original. A receita consiste em transformar o motor do Chevette num
1.7 litros. Como isso? Veremos a seguir:
Fig. - 09
14
Coletores de admissão e carburador. – Devem se
usados os mesmos tipos de coletores usados no veneno
médio (Fig. 05), só que o carburador que eu recomendo
agora é nada mais nada menos que um “quadrijet”,
também conhecido com “quadrifoglio”, quando usado
nos Alfa Romeo 2300 nacionais (Fig. 10), pode-se usar
um ou dois carburadores desses. O carburador Weber 44
(Fig. 07) também é uma boa pedida para esta receita.
Fig. - 10
Sistema de Escape – Os coletores devem ser os
mesmos usados na receita de veneno médio, ou seja,
dimensionados (Fig.06). O restante do cano de descarga
deverá ser “reto”, ou seja, sem nenhum silenciador,
abafador e (muito menos) catalisador, pois cavalo que
anda também faz barulho. Opcionalmente pode-se usar
um abafador traseiro (Fig. 11).
Fig. - 11
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Velas de Ignição e cabos de vela – Sugiro aqui velas
de boa qualidade, de preferência as de quatro eletrodos
(Fig. 12), usadas em motores de aviação. Essas velas
proporcionam uma queima mais completa da mistura ar
combustível, o que resulta em respostas mais rápidas e
uma relativa economia de combustível. Cabos de vela
eu sugiro os supressivos e siliconados (Fig. 13), a
sugestão que eu vou dar é um pouco cara, mas vale o
investimento: prefira os cabos importados da marca
Accel.
Fig. - 12
Fig. - 13
16
Filtro de ar e respiro do óleo – É só usar os esportivos
de sua preferência e de boa qualidade, aqui ilustro umas
sugestões (fig. 14 e 15).
Fig. -14
Fig. - 15
17
Radiador de óleo – Num veneno como este é quase que
indispensável o uso de um bom radiador de óleo. É ele o
responsável por refrigerar o óleo do motor, não
deixando assim que ele “afine” muito. Podem ser
encontrados muitos modelos de radiadores de óleo.
Aqui apenas ilustro o que é (Fig. 16).
Fig. - 16
18
Rodas e Pneus – modelos de 1973 a 1993
Este é um assunto que deve ser tratado com muita seriedade, pois
não se trata apenas de aparência, mas envolve também segurança, conforto,
estabilidade, frenagem, economia de combustível e outras coisas mais.
No Chevette é recomendável rodas com aro nunca maior que 15” ,
pois acima disso o conforto é muito prejudicado, assim como a estabilidade
e a economia. Como a suspensão não foi projetada para rodas maiores que
isso (e não resolve muito o caso a troca de molas e outros componentes,
pois o problema é de dimensão da caixa de rodas, como em todos os
carros), também sofre desgaste precoce com rodas de grandes dimensões.
Salvo os casos em que, por se usar pneus de perfil baixo (195/45 18, por
exemplo), as rodas e pneus ficam nas dimensões de um roda de, no
máximo, aro 15” com pneus de perfil normal (185/60 15, por exemplo).
Mesmo assim, seu uso deve-se restringir apenas a pisos muito bem
pavimentados (o que é bem raro no Brasil), pois o risco de perder um pneu
em um buraco é muito grande (e cada “pneuzinho” desses custa cerca de
R$ 1.000,00, das marcas mais baratas).
Outro aspecto que deve ser visto com muita atenção é a largura da
roda (também conhecida por tala) e o “offset” (distância que a roda fica
para fora ou para dentro dos pára-lamas). Rodas muito largas ou com
“offset” incoerente com a suspensão do carro prejudicam a
manobrabilidade do carro, além de causar mais desgaste, devido ao maior
esforço, em peças como caixa de direção, pivôs de suspensão,
amortecedores, etc.
Os modelos são dos mais variados, e vão muito do gosto pessoal,
mas aqui vão umas fotos de algumas que podem ser usadas para dar um
visual legal e não prejudicar a suspensão (aqui são mostrados alguns
modelos de aro 15”).
Fig. - 17 Fig. - 18
19
Outra sugestão que dou a respeito das rodas, agora diz respeito à
aparência, é a aplicação de um acessório também conhecido como
borboleta (Fig. 19). Acessório original do Corvette Sting Ray e do Jaguar
E-Type, do qual são vendidas no mercado réplicas muito bem feitas.
Fig. - 19
20
Modificações na dianteira – modelos de 1973 a 1977
Aqui vão algumas sugestões de modificações nada profundas, mas
que dão uma valorizada no carro. Faça-as, preferencialmente, enquanto o
carro ainda estiver na fase de funilaria (lanternagem) e pintura, pois para
algumas adaptações podem ser necessárias alguns serviços extras do
funileiro (lanterneiro).
Fig. - 21
Fig. - 20
21
2. Faróis auxiliares de longa distância (milha) – Já que
estamos tratando de iluminação, continuemos nesse tópico.
Vejamos os passos para instalar os chamados faróis de milha.
Há um local nos Chevette Tubarão e Camarinho (Bicudo – 78
a 82) que parece ter sido projetado para receber tais faróis
(Fig. 22). Dependendo do modelo comprado pode encaixar-se
perfeitamente nesse espaço por meio de parafusos. Sugiro,
para dar um efeito mais moderno, e ao mesmo tempo clássico,
o uso de faróis circulares (redondos)
Fig. - 22
Fig. - 23 Fig. - 24
22
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : Verifique se essa alteração é possível
em sua região, pois os “homens da lei” costumam “embaçar” com esse tipo
de modificação em algumas cidades. Procure observar se os comandos
policiais de sua cidade costumam parar carros por uso de lâmpadas
diferentes nos faróis, se a resposta for sim, já é mal sinal. Em todo o caso,
procure o Detran de sua cidade (ou um bom despachante), explique as
alterações que você deseja fazer e veja o que é necessário para o carro rodar
“legal”.
4. Grade dianteira – A minha sugestão é uma leve modificação
na grade original (Fig. 25). A alteração consiste na retirada das
aletas verticais (setas) e na cromagem do resto da grade (ou
pintura na cor do carro). Se você seguiu os passos do item 2
deste capítulo, é muito conveniente a abertura da grade na
altura dos faróis de milha.
Fig. - 25
Fig. - 26
23
Repare a palavra “CHEVROLET” acima da grade dianteira do
“Opalão”. A idéia consiste em “imitar” isso. É bem simples e
dá um efeito diferente e bonito no Chevette. Vamos às
instruções:
Fig. - 27
Fig. - 28
24
6. Pára-choques – Outro “toque” de clássico no Chevette.
Inspirando-se nos esportivos europeus (Fig. 29), recomendo o
uso dos pára-choques com batentes (também conhecido como
“garras” ou “picaretas”) (Fig. 30). Se o pára-choque do teu
carro estiver em bom estado, é possível comprar somente os
batentes (Fig 31).
Fig. - 30
Fig. - 31
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Modificações na dianteira – modelos de 1978 a 1982
Aqui vão algumas sugestões de modificações nada profundas, mas
que dão uma valorizada no carro. Faça-as, preferencialmente, enquanto o
carro ainda estiver na fase de funilaria (lanternagem) e pintura, pois para
algumas adaptações podem ser necessárias alguns serviços extras do
funileiro (lanterneiro).
Fig. - 33
Fig. - 32
26
2. Faróis auxiliares de longa distância (milha) – Já que
estamos tratando de iluminação, continuemos nesse tópico.
Vejamos os passos para instalar os chamados faróis de milha.
No caso do Camarinho, é necessário fazer um furo para o
suporte do farol (Fig. 34, seta amarela). Se for usado o mesmo
local que se usa para instalar o farol auxiliar no modelo
“Tubarão” (seta vermelha), os faróis ficarão escondidos atrás
do capô.
Fig. - 34
Fig. - 35 Fig. - 36
27
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : Verifique se essa alteração é possível
em sua região, pois os “homens da lei” costumam “embaçar” com esse tipo
de modificação em algumas cidades. Procure observar se os comandos
policiais de sua cidade costumam parar carros por uso de lâmpadas
diferentes nos faróis, se a resposta for sim, já é mal sinal. Em todo o caso,
procure o Detran de sua cidade (ou um bom despachante), explique as
alterações que você deseja fazer e veja o que é necessário para o carro rodar
“legal”.
Fig. - 37
28
5. Um toque de clássico – Aqui vai uma sugestão que fica muito
legal no Chevette. Você já reparou bem na dianteira dos
Chevrolet mais antigos? Na foto mostro um Opala 1976 (Fig.
38).
Fig. - 38
Fig. - 39
29
Separe as letras com a ajuda de um bom estilete e dê
acabamento, a ponto de não deixar rebarbas, ou seja,
não deixando que se veja que as letras antes eram
emendadas.
Cole as letras. Comece pela letra “R”, que deve ficar
bem no vinco do capô (Fig. 40). Cole as outras letras
com distâncias uniformes umas das outras. O auxílio de
uma régua ou uma fita métrica é imprescindível nessa
hora.
Fig. - 40
30
6. Pára-choques – Outro “toque” de clássico no Chevette.
Inspirando-se nos esportivos europeus (Fig. 41), recomendo o
uso dos pára-choques com batentes (“garras” ou “picaretas”)
(Fig. 42). Se o pára-choque do teu carro estiver em bom
estado, é possível comprar somente os batentes (Fig 43).
Observação importante: se o seu Chevette Camarinho já é fase
II (1980 a 1982), daqueles que utilizam pára-choques mais
largos, sugiro a troca pelos pára-choques do modelo
1978/1979.
Fig. - 42
Fig. - 43
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Modificações nas dianteiras – modelos de 1983 a 1993
Aqui vão umas dicas para dar uma modificada na aparência do
Chevette, sem gastar muita grana. Dicas que o deixam com um visual um
pouco mais agressivo. A proposta aqui não é de alterar o “design” do
carro, mas sim valorizá-lo um pouco mais.
Como disse anteriormente: felizes os proprietários desse modelo de
Chevette, pois se acha tudo na medida e não é preciso “improvisar” e
“garimpar” peças como proprietários de modelos anteriores (detalhe: sou
dono de um SL de 1979)
Vamos ver?
Fig - 44
Fig - 45
32
2. Spoiler dianteiro – peça esta que vai instalada abaixo dos
pára-choques dianteiro. Há vários modelos no mercado, mas o
que eu acho (opinião pessoal) melhor, é comprar um “liso”
(Fig. 46), aqueles sem furos ou recortes e que você mesmo (ou
alguém de sua confiança) faça os furos e recortes de acordo
com seu gosto pessoal. Deve ser pintado na cor do carro.
Fig - 46
3. Faróis Auxiliares – Antes de instalar o spoiler, você deve
fazer os recortes ao seu gosto, e também instalar os faróis de
milha. Pessoalmente eu recomendo um kit do Fiat Pálio (Fig.
47), cuja máscara (também conhecidos como capa, indicado
com a seta) devem ser pintadas na cor do carro, ou cromado.
Fig - 47
33
4. Grade Dianteira – Achei um modelo bastante interessante no
mercado (Fig. 48), mas há outros modelos para a sua escolha.
A da foto é para apenas dar uma idéia, pois, pessoalmente,
acho melhor aquelas “teladas” sem nenhum símbolo no meio.
Deve ser pintada na cor do carro
Fig - 48
Fig - 49
34
Para isso iremos fazer o seguinte:
Fig - 50
Fig - 51
35
6. Os pára-choques do carro (Fig. 52). Recomendo que seja feito
o seguinte: Nos modelos de 1983 a 1986, substitua-os pelos
do modelo de 1987 em diante. Em seguida uma lixada neles,
até tirar um pouco da rugosidade do material, em seguida
aplica-se um “primer” (fundo para pintura) e pinta-se a peça da
mesma cor e do mesmo modo que se pintou o veículo. Tome o
cuidado de preservar os frisos cromados dos pára-choques,
pois, embora não pareça no início, eles dão uma boa diferença
no resultado final do visual do carro.
Fig - 52
36
Modificações nas laterais – modelos de 1973 a 1982
As sugestões para esta parte do carro são poucas, e a maioria delas
utilizando peças do próprio Chevette. Vamos a elas.
Fig. - 53
Fig. - 54
37
Fig. - 55
3. Espelhos retrovisores – Recomendo o uso de espelhos
cromados. Pode ser o original do Tubarão mesmo (Fig. 56), dá
um visual legal que combina com o carro. Mas se quiser dar
um visual um pouco mais “brutal”, use os espelhos tipo F-1
(Fig. 57), também cromados (e são bem mais baratos que os
originais).
Fig. - 56
Fig. - 57
38
5. Portinholas da coluna “C” – Originalmente, no Tubarão, são
pintadas na cor do carro (Fig. 58), mas há muitos exemplares
desse carro que tiveram essa peça adaptada dos “Monzinha”
(1983 – 1993). A sugestão aqui é usar as originais do Tubarão
mesmo, pintadas na cor do carro ou então cromadas.
Fig. - 58
Fig. - 59
Fig. - 60
39
Modificações nas laterais – modelos de 1983 a 1993
Fig - 61
Fig - 62 Fig - 63
40
3. Spoilers Laterais – São um pouco difíceis de achar próprias
para Chevette. Caso não as ache, procure alguma do seu gosto
e que seja de algum carro que tenha a mesma distância entre-
eixos do Chevette, que é de cerca de 250cm. Costumam servir
as feitas para o Kadett (Fig. 64 e 65) e também as de Corsa,
mas é bom dar uma verificada na hora de comprar. Os spoilers
devem ser pintados na cor do carro. Há quem use as saias
laterais originais do Kadett GS / Gsi, com resultado muito
satisfatório
Fig - 64
Fig - 65
41
4. Espelhos Retrovisores – Vai conforme o gosto de cada um.
Vale os espelhos originais pintados na cor do carro ou com
capa cromada. (Fig.66). Há também quem utilize as carcaças
do Monza, pintadas na cor do carro, também dão um belo
efeito.
Fig - 66
Fig - 67
42
6. Portinholas da Coluna “C” – (Fig. 68). O tratamento
dispensado à elas deve ser o mesmo dado aos pára-choques e
frisos laterais: Lixamento, aplicação de “primer” e pintura na
cor do carro.
Fig. - 68
43
Modificações na traseira – modelos de 1973 a 1979
Aqui sugiro leves modificações, bastante sutis, mas que fazem uma
boa diferença no visual.
Fig. - 69
44
B. Segunda sugestão – nivelamento das lanternas com a
lataria. Isso vai exigir um pouco de trabalho artístico por
parte do funileiro (lanterneiro). Vamos aos passos
necessários para essa modificação:
Fig. - 70
Fig. - 71
45
IV. Finalmente encaixam-se as lentes das lanternas
normalmente. Nesta adaptação exclui-se o uso
dos frisos de lanterna (Fig. 69). O que pode ser
feito é o uso da criatividade de cada um. Por
exemplo: a confecção de máscaras nas lanternas
(Fig. 72), coisa que pode ser feita com papel
“contact” ou então a pintura das lanternas na cor
do carro, deixando partes sem pintura, como se
fosse uma máscara.
Fig. - 72
Fig. - 73
46
I. Compra-se o letreiro com a palavra
“CHEVETTE” no mesmo estilo que foi
usado na dianteira, se não for possível
compra-se dois com a palavra
“CHEVROLET” (só por causa do segundo
“T” e do “E” a mais, os “R”, “O” e “L” não
são utilizados).
Fig. - 74
47
3. Pára-choque – deve, simplesmente, acompanhar o dianteiro.
Se for o caso, deve ter garras também. Assim como na dianteira, as
garras dão uma valorizada no visual do carro, lembrando os bons
esportivos europeus da década de 60 e 70 (Fig. 75).
Fig. - 76
48
5. Aerofólio – Na minha opinião é um acessório totalmente
dispensável, mesmo porque, como você poderá reparar nas fotos a
seguir (Fig. 77 e 78), os clássicos europeus não usavam essa peça.
Mas, caso queira-se assim mesmo, recomendo o uso do aerofólio
desenvolvido para Kadett, pintado na cor do carro (Fig. 79).
49
Modificações na traseira – modelos de 1980 a 1982
Fig. - 80
Fig. - 82
4. Aerofólio – Em minha opinião é um acessório totalmente
dispensável, mesmo porque, como você poderá reparar nas fotos a
seguir (Fig. 83 e 84), os clássicos europeus não usavam essa peça.
Mas, caso queira-se assim mesmo, recomendo o uso do aerofólio
desenvolvido para Kadett, pintado na cor do carro (Fig. 85).
Fig. - 85
51
Modificações na traseira – modelos de 1983 a 1993
Fig - 86
Fig - 87
52
3. Lanternas Traseiras – Nestas surgem várias sugestões. Podem ser
usadas desde as lanternas tipo “tuning” até uma modificação um
pouco mais radical. A seguir mostraremos algumas propostas:
Fig - 88
Fig - 89
53
b. Lanternas de Opala – Pode parecer uma loucura, mas isso é o
que estou chamando de transformação um pouco mais radical. Usei
essa técnica em um Chevette Hatch de 1986, e o resultado ficou muito
bom mesmo. O porém é que exigiu um bom trabalho de funilaria
(lanternagem) para a adaptação das lanternas. As lanternas que usei
foram as do Opala 85 (Fig. 90), mas acredito que o resultado deve
ficar bom também com as do Opala 82 (Fig. 91) e as do último
modelo (Fig. 92).
Fig - 90
Fig - 91
Fig - 92
54
4. Aerofólio. Aqui há varias opções, que vão desde o mais
convencional (Fig.93), passa pelos adaptados de outros carros (Fig.94)
indo até o mais radical (Fig. 95). Pessoalmente acho que os adaptados
de outros carros dão um melhor aspecto, mais dentro do que se espera
e também a gama de escolha é bem maior. Mas é bom lembrar que a
adaptação deve ser feita por quem entende, pois pode exigir certas
ajustagens na peça. A pintura da peça deve ser da mesma cor do carro.
Fig - 93
Fig - 94
Fig - 95
55