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O R e i - Teste de Avaliação da Fluência e Precisão de Leitura – Forma A

Nome: Data de nascimento: ___/___/___


Idade: Ano de escolaridade: Data da prova: ___/___/___

Era uma vez um rei 5

Era uma vez um rei 10 “Bom dia, Senhor, Rei! 94


Com uma grande barriguinha 14 Vossa Alteza é o maior, 99
Comia, comia 16 Um rei deve ser grande 104
E mais fome tinha. 20 Se for gordo ainda é melhor”. 110
Isto dizia o cozinheiro 114
”Bom dia, Senhor, Rei! 24 Olhando o rei de alto a baixo, 121
Como passa Vossa Alteza?!... 28 O rei que coma, que coma 127
Se continua a comer tanto 33 Quero lá perder o tacho. 132
Vai rebentar com certeza". 37
Isto dizia o bobo, 41 ”Bom dia, Senhor, Rei! 136
No meio de uma palhaçada 46 Faz Vossa Alteza muito bem 141
Mas o rei continuava 50 Os reis são feitos para comer 147
Como se não fosse nada. 55 Para beber e dormir também”. 152
Isto dizia o conselheiro 156
“Bom dia, Senhor, Rei! 59 Esfregando as mãos de contente 161
Viva a Vossa Majestade! 63 O rei que coma, que coma 167
Depois de tanto comer 67 Enquanto eu sou o Regente. 172
Como é que ainda tem vontade?” 73
Isto dizia a Rainha 77 E para final desta história 177
Meia triste, meia zangada, 81 Já com tanto que contar, 182
Mas o rei continuava 85 Vamos dizer-lhe amiguinhos, 185
Como se não fosse nada. 90 Como o rei se passou a chamar 192
Sua Alteza de tanto comer, 197
Já só andava à cambalhota, 202
O povo chamou-lhe então 206
O não sei quê, é o "Rei bolota". 214

Nº de palavras lidas
Tempo Nº de palavras lidas Nº de erros
correctamente

Anabela Carvalho, 2008


O R e i - Teste de Avaliação da Fluência e Precisão de Leitura – Forma B
Nome: Data de nascimento: ___/___/___
Idade: Ano de escolaridade: Data da prova: ___/___/___

O Rei vai nu 4

Era uma vez um rei muito vaidoso e que gostava de andar muito bem arranjado. Um dia 21

vieram ter com ele dois aldrabões que lhe falaram assim: 31

-Majestade, sabemos que gosta de andar sempre muito bem vestido, bem vestido como 44

ninguém; e bem o mereceis! Descobrimos um tecido muito belo e de tal qualidade que os tolos não 62

são capazes de o ver. Com um fato assim Vossa Majestade poderá distinguir as pessoas 77

inteligentes dos tolos, parvos e estúpidos que não servirão para a vossa corte. 90

-Oh! Mas é uma descoberta espantosa! -Respondeu o rei. Tragam já esse tecido e façam-me 105

o fato; quero ver as qualidades das pessoas que tenho ao meu serviço. 118

Os dois aldrabões tiraram as medidas e, daí a umas semanas, apresentaram-se ao rei 132

dizendo: 133

-Aqui está o fato de Vossa Majestade. 140

O rei não via nada, mas como não queria passar por parvo, respondeu: 153

-Oh! Como é belo! 157

Então os dois aldrabões fizeram de conta que estavam a vestir o fato, com todos os gestos 174

necessários e exclamações elogiosas: 178

-Ficais tão elegante! Todos vos invejarão! 184

Como ninguém da corte queria passar por tolo, todos diziam que o fato era uma verdadeira 200

maravilha. O rei até parecia um deus! A notícia correu toda a cidade: o rei tinha um fato que só os 221

inteligentes eram capazes de ver. 226

Um dia o rei resolveu sair para se mostrar ao povo. Toda a gente admirava a vestimenta, 243

porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma criança, em toda a sua 260

inocência, gritou: 262

- Olha, olha! O rei vai nu! 268

E foi então que o rei se apercebeu da esparrela em que caiu. 281

Nº de palavras lidas
Tempo Nº de palavras lidas Nº de erros
correctamente

Anabela Carvalho, 2008


Era uma vez um rei

Era uma vez um rei Bom dia, Senhor, Rei!


Com uma grande barriguinha Vossa Alteza é o maior,
Comia, comia Um rei deve ser grande
E mais fome tinha. Se for gordo ainda é melhor.
Isto dizia o cozinheiro
Bom dia, Senhor, Rei! Olhando o rei de alto a baixo,
Como passa Vossa Alteza?!... O rei que coma, que coma
Se continua a comer tanto Quero lá perder o tacho.
Vai rebentar com certeza".
Isto dizia o bobo, Bom dia, Senhor, Rei!
No meio de uma palhaçada Faz Vossa Alteza muito bem
Mas o rei continuava Os reis são feitos para comer
Como se não fosse nada. Para beber e dormir também.
Isto dizia o conselheiro
Bom dia, Senhor, Rei! Esfregando as mãos de contente
Viva a Vossa Majestade! O rei que coma, que coma
Depois de tanto comer Enquanto eu sou o Regente.
Como é que ainda tem vontade?
Isto dizia a Rainha E para final desta história
Meia triste, meia zangada, Já com tanto que contar,
Mas o rei continuava Vamos dizer-lhe amiguinhos,
Como se não fosse nada. Como o rei se passou a chamar
Sua Alteza de tanto comer,
Já só andava à cambalhota,
O povo chamou-lhe então
O não sei quê, é o "Rei bolota".

O Rei – Teste de Avaliação da Precisão e Fluência de Leitura - FORMA A

Anabela Carvalho, 2008


O Rei vai nu

Era uma vez um rei muito vaidoso e que gostava de andar muito bem
arranjado. Um dia vieram ter com ele dois aldrabões que lhe falaram assim:
- Majestade, sabemos que gosta de andar sempre muito bem vestido, bem
vestido como ninguém; e bem o mereceis! Descobrimos um tecido muito belo e de tal
qualidade que os tolos não são capazes de o ver. Com um fato assim Vossa Majestade
poderá distinguir as pessoas inteligentes dos tolos, parvos e estúpidos que não servirão
para a vossa corte.
- Oh! Mas é uma descoberta espantosa! - Respondeu o rei. Tragam já esse
tecido e façam-me o fato; quero ver as qualidades das pessoas que tenho ao meu
serviço.
Os dois aldrabões tiraram as medidas e, daí a umas semanas, apresentaram-se
ao rei dizendo:
- Aqui está o fato de Vossa Majestade.
O rei não via nada, mas como não queria passar por parvo, respondeu:
- Oh! Como é belo!
Então os dois aldrabões fizeram de conta que estavam a vestir o fato, com
todos os gestos necessários e exclamações elogiosas:
- Ficais tão elegante! Todos vos invejarão!
Como ninguém da corte queria passar por tolo, todos diziam que o fato era
uma verdadeira maravilha. O rei até parecia um deus! A notícia correu toda a cidade: o
rei tinha um fato que só os inteligentes eram capazes de ver.
Um dia o rei resolveu sair para se mostrar ao povo. Toda a gente admirava a
vestimenta, porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma
criança, em toda a sua inocência, gritou:
- Olha, olha! O rei vai nu!
E foi então que o rei se apercebeu da esparrela em que caiu.

O Rei – Teste de Avaliação da Precisão e Fluência de Leitura - FORMA B

Anabela Carvalho, 2008

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