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Rio de Janeiro
2021
MÁRCIO MARLON SZAPOWAL DOS SANTOS
Rio de Janeiro
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................
2. O COMÉRCIO DA SALVAÇÃO………...…………………………………………. 3
3. RESPONSABILIDADES DO CRISTÃO……………………………………………. 3
CONCLUSÃO ………………………………………………………………………….. 4
BIBLIOGRAFIA ……………………………………………………………………….. 5
INTRODUÇÃO
No meio secular, existem diversos ditos como “fazer o bem, sem olhar a quem!”,
“Gentileza gera gentileza” e uma famosa do autor espírita Allan Kardec “Fora da caridade não
há salvação”.
Resultado destes pensamentos são boas obras como sopões comunitários, cabeleireiros
comunitários, campanhas do agasalho e outras atividades semelhantes. A reflexão que há
necessidade do cristão fazer está em relação ao que impulsiona essas boas obras, é a
justificação dos pecados mediante essas ações ou a fé que as impulsionam a fazer essas obras
como está escrito “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as
quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2.10.
Diante de diversas reflexões acerca das boas obras temos dois extremos; a justificação
por outro meio que não seja a fé e o justo mediante a fé que não resulta em boas obras.
É possível concluir, de acordo com o exposto sobre a sociedade, que a atual afirmação
sobre a justificação dos pecados pode ser contrária às Sagradas Escrituras se esta estiver em
algo que difere da fé em Jesus Cristo.
Por outro lado, está presente na sociedade uma fé que não resulta em obras. Não
somente as de caridade, mas também as de conversão e trabalho na Igreja, afinal, qual a maior
dádiva de uma boa obra maior do que a de oferecer a vida eterna a um amigo(a).
Calvino defende que a pobreza existe para que os mais afortunados tenham a
oportunidade de praticar o bem:
Uma das razões por que Deus permite que exista pobreza no mundo é
dar aos mais afortunados a oportunidade de praticarem o bem. Como
uma lei da vida, onde existe riqueza abundante também deveria haver
doações generosas dos ricos aos pobres. Um dos textos que Calvino
utiliza com mais freqüência nos seus escritos é o apelo de Isaías ao
homem rico de Israel – “… e não te escondas do teu semelhante” (Is
58.7) – que ele interpreta como uma referência ao pobre.”
(https://cpaj.mackenzie.br/historia-da-igreja/movimento-reformado-
calvinismo/joao-calvino/calvino-o-diaconato-e-a-responsabilidade-
social/)
Acerca da fé que não resulta em obras, podemos afirmar que é uma fé morta. O atual
desafio do cristão não se resume em apresentar a justificação mediante a fé, mas também em
vivificar uma fé morta que possa existir na sua Igreja.
2. O COMÉRCIO DA SALVAÇÃO
Estas afirmações também vão de encontro às Sagradas Escrituras. Não há base bíblica
para comercializar bençãos ou a garantia da salvação. Esta prática assemelha-se à da Igreja
Católica Apostólica Romana, ao vender indulgências.
Com isso, conclui-se que a prática que levou Lutero a iniciar o movimento da reforma
protestante está presente nos dias atuais, logo, existe a necessidade de continuar reformando
os pensamentos antibíblicos que existem no meio cristão.
Nos meios seculares, o crente deve agir de forma a influenciar a sociedade no que diz
respeito a justificação de modo que não os impeça de praticar as boas obras, mas de modo que
sejam praticadas da forma correta.
Nos meios cristãos, o crente deve ser refletir as posições tomadas por seus líderes
acerca da salvação e disseminar a teologia bíblica correta sobre este assunto.
CONCLUSÃO
As reflexões propostas nos levam a concluir que o momento atual nos remete a alguns
momentos; o da reforma, onde se pregava a possibilidade de justificação mediante pagamento
e que houve grande movimento na Igreja Cristã no mundo, momentos históricos onde líderes
de outras religiões defendem que a salvação se conquista por meio de boas obras ou caridade
e momentos em que a fé da igreja esteve morta, necessitando de um reavivamento.
Diante disso, os pastores, presbíteros, diáconos e membros das Igrejas bíblicas devem
se levantar e pregar o real evangelho da justificação mediante a fé e que não resulta em
estagnação, mas em um crente ativo, uma Igreja ativa e um movimento ativo de evangelismo
e caridade.
BÍBLIOGRAFIA