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MARCOS MENDONÇA
ABORDAGEM
CULTURAL
Materiais didáticos em línguas estrangeiras
VOLUME 2
ABORDAGEM CULTURAL
Materiais didáticos em línguas estrangeiras
EDITORES E ORGANIZADORES
Ana Luíza Gabatteli
Marcos Mendonça
AUTORAS E AUTORES
Andréa Gaui
Angélica Brandão
Camila de Almeida e Silva Meyer
Camila Macedo
Ginaldo Galdino
Juliana Paula Squinca
Luciana Lage
Luciana Lousada
Márcia Tavares Pinheiro
Maurício Souza Neto
Michael Rodrigues
Rodrigo Maia
Suzan Severo
VOLUME 2
2021
https://doi.org/10.29327/531320
SUMÁRIO
LÍNGUA INGLESA
Women around thee world.......................................................................................... 9
LÍNGUA PORTUGUESA
Tempo e estilo de vida................................................................................................... 18
Expressões culturais ao redor do mundo.........................................................23
Formalidades no ambiente de trabalho.......................................................... 30
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ABORDAGEM CULTURAL
O CURSO
Assim como no primeiro curso, os materiais desenvolvidos pelos participantes
compuseram um banco de dados aberto para que qualquer pessoa possa ter
acesso ao que foi produzido. Seguindo essa maneira de criação, almejamos ter
uma compilação de materiais cada vez mais rica e diversa, sendo alimentada
pelos participantes dos diversos cursos que oferecemos e os que ainda iremos
desenvolver.
CONTEÚDO
O curso é dividido em 4 módulos e compreende 60 horas ao total, sendo
cinco encontros ao vivo de 2 horas cada. Os dois primeiros são voltados para uma
discussão mais teórica sobre ensino de línguas (módulo 1) e cultura (módulo 2).
A proposta dos módulos 3 e 4 é proporcionar aos participantes um ambiente de
troca onde possam trabalhar de maneira colaborativa e expressando suas visões
de mundo. Neste momento de interação em grupo, há a oportunidade de se
somar ideias ao conteúdo que já foi apresentado e combiná-las ou contrastá-las
num ambiente de escuta e construção conjunta. Ao longo desse processo, todos,
inclusive os facilitadores, aprendem novas coisas com os colegas.
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ABORDAGEM CULTURAL
DESIGN THINKING
Para enriquecer as ideias de todos e estimular a discussão e criatividade,
utilizamos o design thinking para que os grupos pudessem identificar um
problema enfrentado por determinado público-alvo no que concerne aos
materiais didáticos e também à experiência desses estrangeiros no aprendizado
de outras línguas. Assim, como no primeiro curso, fizemos essa dinâmica durante
o terceiro encontro e tivemos resultados interessantes.
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ABORDAGEM CULTURAL
Uma de nossas primeiras decisões para o futuro, foi evitar realizar novas
edições em um ponto tão alto do ano. Ou seja, evitar que o curso se estenda
dezembro adentro, até próximo do natal, porque o calendário é algo que de fato
influencia no humor e disposição das pessoas. Algo que já havíamos discutido
anteriormente, com base nas experiências da primeira edição, foi o peso dos
encontros presenciais e o espaço de fala que os participantes teriam. Já fazia parte
da filosofia do curso não ter momentos expositivos nos encontros presenciais.
Em vez disso, sempre houve dinâmicas que proporcionavam a discussão do que
havia sido estudado ao longo da semana. No entanto, notamos que, ainda assim,
havia muitas dinâmicas que deixavam pouco espaço para as pessoas, e assim
seguimos com a ideia de “menos é mais” na segunda edição e deixamos mais
espaços para os participantes, afinal estava bem evidente que eles queriam ser
ouvidos. Um novo feedback que recebemos, foi o de que, ainda que tenhamos
dado momentos únicos para a fala, alguns falam mais que outros, e pessoas
tímidas têm mais dificuldade de se posicionar ou interromper os colegas, ainda
que queiram falar. Por isso, para a próxima edição, iremos implementar algo
como um sistema de inscrição, em que as pessoas entram numa lista para que
possam falar.
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ABORDAGEM CULTURAL
Uma ênfase especial pode ser dada ao grupo de inglês, algo que foi
diferente em relação à primeira edição. No curso realizado no início do ano,
tivemos apenas a participação de professoras de português para estrangeiros,
de forma que todos os materiais produzidos foram voltados para esse público. Na
segunda edição, buscamos de forma deliberada formar uma turma que tivesse
também, ao menos, professores de inglês. E assim, fomos em busca de pessoas
interessadas e nos deparamos com uma certa resistência. Algumas pessoas
disseram que não viam utilidade em fazer um curso que falasse sobre cultura,
o que nos fez não ter boas expectativas sobre a participação de professores de
inglês, que, a princípio, pareciam ter uma formação muito formalista, diferente
da formação com viés cultural que nós, facilitadores, tivemos na universidade. No
entanto, nos surpreendemos com a qualidade do trabalho do grupo, que além
de ter um conteúdo excepcional também fizeram uma edição estética incrível.
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ABORDAGEM CULTURAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a experiência da primeira edição, ganhamos mais bagagem e
conhecimento para fazer um curso ainda melhor. Estivemos e continuamos
sempre dispostos a escutar os participantes para desenvolvermos uma formação
aperfeiçoada que se adapte às necessidades reais de professores e pessoas que
atuem com o ensino de línguas ou que estejam interessadas em expandir seus
conhecimentos sobre cultura. Consideramos que as mudanças feitas nessa
segunda edição foram positivas para o curso e pretendemos levá-las adiante
além de continuar ampliando o contato e a interação entre a comunidade de
educadores da área de ensino de línguas.
MATERIAIS ELABORADOS
LÍNGUA INGLESA
Women around the world
LÍNGUA PORTUGUESA
Tempo e estilo de vida
Expressões culturais ao redor do mundo
Formalidades no ambiente de trabalho
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Women around thee world
LÍNGUA INGLESA
GRUPO 1
Juliana Paula Squinca
Mauricio Souza Neto
Michael Douglas Rodrigues
Suzan Severo
WOMEN AROUND
THE WORLD
GeorgeCrux/freeimages.com
Woman X Women
source: https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/woman
1 2 3 4
Maria da Penha, 1945. Malala Yousafzai, 1997. Marsha P. Johnson, 1945-1992 Simone de Beauvoir,
Pharmaceutical. Activist and writer Artist and trans activist 1908-1986. Philosopher.
5 6 7 8
Maya Angelou, 1928-2014. Michelle Obama, 1964. Sonia Guajajara, 1974 Angela Davis, 1944.
Writer and actress. Lawyer and writer. Brazilian Indigenous Leader Teacher and activist
Photos: 1- Malala Yousafzai - Southbank Centre, CC BY 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by/2.0>, via Wikimedia Commons; 2 - Maria da Penha - CCesar Itiberê, CC BY 2.0
<https://creativecommons.org/licenses/by/2.0>;, via Wikimedia Commons; 3 - Marsha P. Johnson - Eden, Janine and Jim, CC BY 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by/2.0>, via Wikimedia Commons; 4 -
Simone de Beauvoir - Moshe Milner, CC BY-SA 3.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0>, via Wikimedia Commons; 5 - Maya Angelou - John Mathew Smith & www.celebrity-photos.com from Laurel
Maryland, USA, CC BY-SA 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0>;, via Wikimedia Commons; 6 - Michelle Obama - Official White House Photo by Chuck Kennedy, Public domain, via Wikimedia
Commons; 7 - Sonia Guajajara - Midia Ninja, CC BY-SA 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0>, via Wikimedia Commons; 8 - Angela Davis - Columbia GSAPP, CC BY 2.5
<https://creativecommons.org/licenses/by/2.5>;, via Wikimedia Commons.
I. Your life starts when violence ends.
II. Indigenous women have always been on the front lines of resistance and we will be
the last if necessary.
III. No country can ever truly flourish if it stifles the potential of its women and
deprives itself of the contributions of half of its citizens
IV. Each time a woman stands up for herself, she stands up for all women.
V. Black women have had to develop a larger vision of our society than perhaps any
other group.
VI. I don't know what I am if I'm not a woman.
VII. There was a time when women social activists asked men to stand up for their
rights, but this time we will do it by ourselves
VIII. Women are not the victims of some mysterious fate: our ovaries do not condemn
us to a lifetime of submission.
5) Now listen to "Superwoman", by Alicia Keys. How is the song related to the
women featured in the previous activity?
"The ideal
woman was to
be 'the angel in
the house' and
support her
husband."
1. Working women
2. Rights for married women
3. Life for women at the start of the 19th century
( ) Women and men were not equal in the 19th century. Women
were seen as 'the weaker sex'. This particularly affected middle
class women because they had no reason to leave the home or go
to work. The middle classes took the role of women very seriously
because they did not have to worry about things like poverty. The
ideal woman was to be 'the angel in the house' and support her GLOSSARY
husband.
remnant(n): a small
remaining quantity
( ) At the begining of the century, women had very few rights of
of something.
their own, particularly once they were married. Upon marriage, whilst (conj) during the
women became the property of their husband. A remnant of this time that;
can still be seen today with married women taking their husband’s at the same time as.
surname. It was never the other way round.Whilst divorce was very reliant (adj.) dependent on
unfashionable in general, it was possible for men to divorce their someone or something.
wives for a variety of reasons, like them failing to look after their branch (n) : a part of sth
needs properly or committing adultery. It wasn't until half way larger.
through the century (1857) that women could divorce an abusive
husband.
( ) There was a view that women should not work. However in industries such as
textiles whole branches of an industry were reliant upon the labour of women. Even
after 1842, women were still involved in coal mining, but only above ground. In
agriculture and domestic service women were an essential part of the workforce. A
few middle class women worked before they got married. However, once married,
whatever they had earned became the property of their husband, just like them.
Politics and government were matters for men. Women supposedly did not have the
brain capacity to understand such things and so they were entirely excluded from the
process. Women could not vote, no matter who they were and there were certainly no
women in Parliament.
Source: https://www.bbc.co.uk/bitesize/guides/zy2ycdm/revision/3
GRAMMAR
USED TO = We use it to talk about habits and customs from the past.
Affirmative
Women used to have very few rights in the 19th century.
Negative
Women didn't use to vote in the 19th century.
Interrogative
Did women use to get involved in Politics and Government matters?
9) How different were men and women in the 19th century? Write sentences
using "used to".
POUR IT OUT
Swe Mag as
Sweet Magnolias is an American romance drama series, created by Sheryl J.
Anderson, and based on the Sweet Magnolias novels by Sherryl Woods.
It follows the lives of three South Carolina women, best friends since high
school, as they shepherd each other through the complexities of romance, career,
and family.
Source: www.thesun.co.uk
11. Watch an excerpt of Sweet Magnolias (Netflix - episode 1 - 15:30 - 20).
Watch the scenes for a second time. Now pay attention to specific details
and discuss the following questions with a different classmate:
he say to her?
g) How does Dana Sue react to his criticism?
h) Do you agree with Brad when he says female chefs seldom succeed because
they cannot take criticism?
i) "Everything that you have is because of me". How do you relate this statement,
given by Brad, to women's careers?
j) What would you have done differently from Dana Sue, taking into consideration
Brad's behaviour?
k) How did she feel in the end?
l) How important is the issue "Career - occupations" in your opinion?
m) And how relevant is it for women to discuss this subject?
Elaborate your answer and prepare to respond to your classmates's point of
view with good and strong arguments. Try to use the vocabulary you learned
throughtout the unit.
THE PROM
“The Prom” is very much a movie about the “two Americas,” and part of its luster is that it portrays
the conservative Midwestern one with dignity, even as it attacks the impulses of bigotry. Regarding
the issue of intolerance, the film gives no quarter, but it does separate the sinner from the sin. Jo
Ellen Pellman, who sings in a lilting soprano, endows Emma with a tremulous radiance, a desire to be
herself that’s defiantly unpolitical, and in a funny way it makes the movie unpolitical. She and Alyssa,
who is Mrs. Greene’s daughter, aren’t “fighting for the right” to attend a high-school dance. The movie
takes that right for granted. They’re fighting for the right to love and be loved like anyone else. The
timing of “The Prom” feels karmically right, because it’s about the two Americas coming together.
Whatever the film’s fate — just another movie on Netflix? Or Oscar contender? (I’d believe either one)
— that’s a story worth telling, and one that we need to hear.
Source: 'The Prom' Review: Ryan Murphy's Fizzy and Elating Showbiz High - Variety
12. On the movie The Prom, PTA - Parents and Teachers Association decides
to cancel the prom at James Madison High School because a female student,
Emma Nolan, decides to take her girlfriend to the party, defying their
traditional beliefs. Write an e-mail either to Emma or to PTA showing your
opinion on the matter.
From:_________________________________
To____________________________________
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Tempo e estilo de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
GRUPO 2
Andréa Elena Gaui Luz
Camila de Almeida e Silva Meyer
Ginaldo Galdino
Tempo e estilo de vida: unidade pensada para alunos de nível B2
Não é novidade nenhuma que os estrangeiros enxergam o Brasil como um país exótico, afinal,
o que pode se esperar de uma terra que mistura Amazônia, índios, escolas de samba e
caipirinha? Pelo menos é esse choque cultural que a maioria dos 'gringos' espera encontrar
quando desembarcam por aqui.
Por mais preparação psicológica (na maioria das vezes subestimada) que um 'gringo' possa ter,
o site americano Business Insider garante que o choque cultural acontece até mesmo em
pequenas coisas. Por isso, resolveu elencar oito coisas que só existem aqui em nosso país e
que costumam deixar os estrangeiros um tanto quanto assustados. Veja quais são elas:
Botecos
“O bar que você imagina não é o que você geralmente encontra por lá”, diz o texto que ressalta
que se você quiser apenas beber e jogar conversa fora com os amigos, a preços acessíveis,
basta ir até o boteco da esquina. O fato de ter uma portinha na esquina, com mesas e cadeiras
de plástico sobre as quais você pode apoiar porções de batatas fritas e cervejas baratas
enquanto fica conversando na calçada é, definitivamente, algo surpreendente para os
estrangeiros.
Brasileiros costumam ficar muito mais próximos do que a distância de um aperto de mão. Só o fato de cumprimentar e despedir dos amigos e familiares com um ou dois
beijos no rosto e abraços já diz tudo sobre a importância do contato físico. “Além disso, homens e mulheres, muitas vezes, costumam tocar os braços, mãos ou ombros
enquanto conversam com você. Por isso, não surte se isso acontecer. Bem-vindo ao Brasil”, diz o texto.
“Inho/inha”
O sufixo “inho” para palavras masculinas e “inha” para femininas é muito usado depois de nomes de pessoas ou objetos para expressar carinho, descontentamento ou até
mesmo sem motivo nenhum. “Bonitinha”, “coitadinho”, “obrigadinho” são alguns dos exemplos que o texto cita como comumente expressados por brasileiros.
Polegares
Levantar os polegares ao agradecer por alguma coisa ou confirmar que entendeu o que o interlocutor está dizendo é um hábito muito comum por aqui.
Abacate doce
No resto do mundo, a fruta é mais usada em pratos salgados, como salada ou guacamole. Por isso, um estrangeiro pode se espantar quando descobrir que o abacate, na
verdade, fica uma delícia batido com leite ou amassado com açúcar e limão.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com
Agora responda
1. Você também se choca ou se chocaria com esses hábitos?
individualmente
2. Quais desses hábitos se aproximam mais da sua cultura e quais você considera bem diferentes?
às seguintes 3. Você acha que conviveria bem com os brasileiros ou teria que mudar muito o seu comportamento?
questões. Justifique.
Escute a música "Cotidiano" de Chico Buarque e organize a letra. Você percebe uma ordem cronológica
neste texto?
Todo dia eu só penso Toda noite ela diz pr’eu Todo dia ela diz que é
em poder parar; Meio- não me afastar; Meia- pr’eu me cuidar E essas
dia eu só penso em noite ela jura eterno coisas que diz toda
dizer não, depois amor e me aperta pr’eu mulher. Diz que está
Seis da tarde, como era Todo dia ela faz tudo
penso na vida pra levar quase sufocar e me me esperando pr’o
de se esperar, ela pega sempre igual: Me
jantar e me beija com a
E me calo com a boca e me espera no portão morde com a boca de sacode às seis horas da boca de café.
de feijão. Diz que está muito pavor. manhã, me sorri um
louca pra beijar e me sorriso pontual e me
beija com a boca de beija com a boca de
hortelã.
( )
paixão.
( ) ( )
( ) ( )
Sequência 1:08-1.51
Minha viagem ao Butão (todas as informações e
YouTube 1. Por que as narradoras decidiram ir ao Butão?
curiosidades!)
2. Como acontece a política da felicidade lá?
Sequência 3:19-4:48
Sequência 8:33-9:56
Fonte: https://youtu.be/u8Uyq1xp-I4
1. Fale um pouco sobre a impermanência e a bondade?
2. Qual é a relação entre bondade e felicidade?
Depois de trabalhar a segunda atividade: Todos os alunos devem revelar o destino escrito e explicar o que torna este lugar tão especial.
GUIA PARA PROFESSORES
Panorama
Faixa etária: adulta
Nível: a partir do B1
Propósito: Apresentar aspectos do cotidiano e debater a experiência de viver no Brasil. O objetivo desta atividade é levar para a discussão o modo de viver plural no Brasil.
Certamente a pluralidade é vivenciada de diferentes formas. Essas atividades objetivam que as experiências vividas pelos alunos possam ser compartilhadas, ou seja
depoimentos, dúvidas e ideias serão trocadas para buscar uma maior clareza do que significa morar no Brasil. Procura-se nesta atividade mostrar exemplos de como os
estrangeiros percebem o Brasil, bem como, aspectos até o momento desconhecidos para ele. Para estas atividades utiliza-se como material didático:
Atividades
Imagens de apoio
Selecione previamente imagens representativas do Brasil que ilustrem o que está sendo trabalhado na unidade. Por exemplo, imagens de botecos, do sinal de joia e tudo que
você achar pertinente para ilustrar sua aula e facilitar a compreensão das atividades.
Música
O objetivo dessa atividade é passar uma música para que os alunos possam compreender o cotidiano dos protagonistas e a partir disso falar sobre a cultura brasileira e
comparar com seus países.
A atividade musical está relacionada a uma música que aborda a vida de um casal. Este clássico da MPB composta pelo artista Chico Buarque leva o aluno a imergir num
cotidiano de uma família brasileira. A música narra um cotidiano que o/a ouvinte pode ter a possibilidade de visualizar a narrativa, ou seja, ouvir a música e imaginar a cena.
A música pode ser trabalhada de diversas maneiras:
● Como um quebra-cabeças.
● Uma parte ou a canção completa pode ser distribuída em plaquinhas para alunos e alunas montarem a sequência em grupo ou individualmente.
● Outra possibilidade de abordagem é o preenchimento de lacunas, o/a professor/a distribui aos alunos a letra da música, faltando alguma palavra ou uma parte das
frases para ser preenchida durante a compreensão oral. Acha-se a canção no YouTube com facilidade.
A abordagem de palavras-chaves da canção pode ser trabalhada de forma diferenciada, tais como: boca de hortelã, boca de feijão etc., aqui vale a intenção de abordagem do/a
docente, tematizando desta forma figuras de linguagem da canção.
Se quiser procurar o vídeo no YouTube através do título, digite "Minha viagem ao Butão (todas as informações e curiosidades!"
Para encontrar o vídeo diretamente no site da autora, acesse: https://luisaaccorsi.com.br/2015/04/tudo-sobre-minha-viagem-ao-butao/
Em todas as outras atividades se destacaram o olhar sempre para dentro do Brasil, a percepção dos brasileiros e dos estrangeiros sobre o país. Esta atividade proporciona
uma outra reflexão: o olhar de duas brasileiras para uma outra cultura, esse olhar relaciona-se ao Butão.
O vídeo de quase 13 minutos não precisa ser apresentado em sua íntegra, cabe então na preparação separar os trechos mais apropriados. As duas protagonistas abordam
tanto dicas de turismo como também aspectos representativos da cultura local, tais como felicidade, bondade, permanência e outros. Depois da apresentação do vídeos,
como sugestão podemos perguntar: o que um brasileiro/ uma brasileira poderia estranhar no seu país ?
Expressões culturais ao redor do
mundo
LÍNGUA PORTUGUESA
GRUPO 3
Angélica Brandão
Luciana Lage
Marcia Tavares Pinheiro
Entre nessa!
Esquentando os motores
Em todo o mundo, há uma rica variedade de expressões culturais que envolvem conhecimentos, hábitos, costumes e tradições que são passados através de várias gerações. Essas
expressões culturais envolvem música e ritmos locais, danças, trajes e comidas típicos. São manifestações que abrem portas para conhecermos mais sobre a religião, as crenças,
as lendas e o folclore locais. E tudo isso faz parte da identidade de grupos sociais.
Em sua opinião, o que é identidade? Que elementos fazem parte da nossa identidade pessoal, da identidade de um grupo ou de um país? Faça uma tempestade de
ideias com tudo o que vem à sua cabeça! Depois, troque ideias com seus colegas e seu professor.
Veja os vídeos para conhecer quatro modalidades de danças brasileiras. Observe os movimentos, as vestimentas, a música. Depois responda às perguntas sobre os vídeos.
1
Leitura: Capoeira, Cultura e Língua na Minha Vida
Quando criança, eu era péssima nos esportes. Eu tinha dificuldade em entender certas regras e
metodologias, e eu era desajeitada usando ferramentas em atividades físicas. Por um tempo, pensei em
desistir dos esportes coletivos organizados e, em vez disso, dedicar meu tempo a outros estudos. Só depois
de descobrir a capoeira é que descobri um esporte pelo qual poderia me apaixonar de verdade, e não
necessariamente pelo estilo, mas também pela comunidade e pela dedicação que une tantas pessoas de
diversas origens.
Comecei a treinar capoeira na ABADÁ Capoeira San Francisco (ACSF) quando estava prestes a fazer
dezessete anos. No começo achei que seria um grande desafio tentar esse esporte que usa tantas técnicas
complexas. Eu temia que pudesse ser ainda mais difícil do que qualquer outro esporte que eu já havia
experimentado e, de certa forma, ainda é, mas é complicado em um sentido diferente, mais ligado à
dedicação e compreensão da cultura e do meu próprio corpo do que ao entendimento de regras rígidas.
Após quase quatro anos treinando com ACSF, vi minha vida se desenvolver e se tornar muito mais
realizada depois de ter encontrado algo que realmente amo fora do que normalmente faço.
Você já fez
uma aula de
Treinar capoeira não só me inspirou a aprender português, mas, de certa forma, me forçou a precisar capoeira?
aprender, e isso foi especialmente útil quando visitei o Brasil em agosto passado para os Jogos Mundiais. A
necessidade de entender a cultura e os nomes dos movimentos fez com que muitos como eu aprendessem a
língua, e esse tem sido um dos grandes aspectos de jogar capoeira. O clima no Rio de Janeiro era tão diferente
e, ao mesmo tempo, tão familiar por causa dessa cultura que nos ligava não só ao Brasil, mas a tantos outros
países que estavam sendo representados. Foi realmente espetacular ver pessoas de todo o mundo
competindo, vindos de países como Angola, Haiti, Suécia, França e Japão (entre outros), que falavam a mesma
linguagem física da capoeira e, em muitos casos, todos nós tínhamos aprendido Português em vários graus. É
verdadeiramente uma experiência em humildade e é inspirador estar entre tantas pessoas que formam essa
comunidade mundial de artistas, todos interessados no esporte que nos uniu. Minha vida mudou para sempre
para melhor.
Olivia Shetler (apelido: Vagalume) escreveu esse depoimento quando estava no terceiro ano de graduação na University of California, Berkeley, estudando Cinema e Arte.
Olivia pratica capoeira e maculelê na ACSF. O artigo foi escrito após visitar o Rio de Janeiro para aperfeiçoamento e para uma experiência de uma imersão cultural no Brasil
após o aprendizado do português básico. O artigo foi originalmente publicado no blog da Street Smart Brazil.
Vamos Conversar!
O carnaval também é uma expressão cultural brasileira, onde a dança sempre está presente com cores, movimentos e vestimentas diversos. Um dos carnavais mais famosos
do Brasil é o de Salvador. O vídeo a seguir fala de como algumas pessoas se preparam para participar ativamente das festividades carnavalescas na cidade. Assista ao vídeo e
depois faça o que se pede.
Mas antes, vamos praticar o vocabulário do vídeo! Acesse wordwall.net/play/8361/524/246 para ver a atividade. Ligue cada palavra ou expressão ao seu significado.
Você está prestes a ir passar seis meses morando em Salvador, no Brasil. Lá você tem uma boa amiga, a Janaína.
Parte da sua experiência no Brasil será passar o carnaval em Salvador. Levando em consideração o que você viu no BAIANOS E TURISTAS ENCHEM AS ACADEMIAS PARA
YouTube
vídeo, escreva um e-mail para Janaína falando sobre suas expectativas para a viagem. Considere as seguintes APRENDER AS DANÇAS DO CARNAVAL
1. Quais são suas expectativas em relação à adaptação e à convivência com os brasileiros? O que você acha que
será bacana? E o que poderá ser difícil?
2. Como você acha que se sentiria participando de uma aula de axé, samba ou outro ritmo brasileiro? Você acha
que enriqueceria a sua experiência no Brasil? Comente. Fonte: https://youtu.be/Qdbj5mt4jgg
3. Pensando na experiência de morar em uma cultura estrangeira, dê sua opinião: Que atividades podem ajudar
na adaptação do estrangeiro em outra cultura? Que atitudes você acha que podem ajudar? E o que pode
atrapalhar e dificultar a experiência?
2
Gramática em Ação: Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Condicional
O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo é usado para pedir e dar conselhos e sugestões, e para falar sobre possibilidades e hipóteses. Também é importante lembrar
que, muitas vezes, ele vem acompanhado da Condicional.
Por exemplo:
Olivia achava que ela teria dificuldades para aprender capoeira se a capoeira fosse ainda mais difícil do que outros esportes que ela já tinha tentado aprender.
Olivia não falaria português se não fosse a capoeira na vida dela.
Olivia não conheceria o Brasil se ela não praticasse capoeira.
Esses tempos verbais são necessários para se comunicar bem. Além disso, eles vão deixar o seu português show de bola. Clique aqui ou use o código QR para
praticar o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o Condicional.
Fonte: https://wordwall.net/resource/8364036
3
Guia para professores
Guia do(a) professor(a)
Identidade social é o sentimento de um indivíduo para enquadrar-se (pertencer) a um determinado grupo social (segmentos, categorias). Possuindo características e
desejos semelhantes a outros indivíduos. Teoria formulada pelos psicólogos sociais Henri Tajfel e John Turner. A sua principal área de aplicação é a das relações
intergrupais. (Fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_social)
Designa-se como identidade social, a noção (crença) do indivíduo de pertencer a dadas categorias, sendo que esta cognição está sempre acompanhada por uma
componente afetiva - um sentimento de pertencimento. Cada indivíduo tem uma variedade de identidades sociais que habitualmente se apresentam de maneira
estruturada e em um processo de reelaboração contínua. Isto é, identidade social parte da constatação de que o indivíduo enquadra, quase automaticamente, as outras
pessoas e a si próprio nas mais variadas categorias de classificação, como por exemplo: europeu, mulher, educador, conservador, desportivo. Fonte: Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_social
A identidade nacional é um conceito que indica a condição social e o sentimento de pertencer a uma determinada cultura. Em um indivíduo, o nível de identidade
nacional vai depender da sua participação ou exclusão relativamente à cultura que o envolve. É um tema relacionado com a identidade cultural, ou seja, o conjunto das
características de um povo, oriundas da interação dos membros da sociedade e da forma de interagir com o mundo. Por vezes, dentro do mesmo país existem regiões
com culturas tão distintas que a identidade nacional não é tão forte. Na Espanha, por exemplo o País Basco e a Catalunha pretendem obter a independência, o que
indica que não se identificam com a nacionalidade espanhola. Muitos bascos e catalães recusam ser chamados de espanhóis. Fonte: Significados
https://www.significados.com.br/identidade-nacional/
Colagem de fotos
1. Introduza a atividade pedindo aos alunos para dizerem, com suas próprias palavras, o que é uma expressão cultural. Peça que deem exemplos de expressões culturais.
2. Enriqueça a definição de expressão cultural como achar apropriado. Conceito útil: Expressão cultural é a maneira como pessoas ou grupos difundem determinado
conhecimento ou cultura utilizando atividades e manifestações de cunho artístico e que tenham um significado simbólico para a identidade de sua esfera. De forma geral, são
exemplos de expressões as artes visuais, a dança, festas populares, a música e o teatro típicos de um determinado povo. Em outubro de 2005, foi aprovada a Convenção sobre a
Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, durante a 33ª Conferência Geral da Unesco em Paris, versando ações para a manutenção dessas manifestações.
Fonte: Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_cultural
3. Se você já participou de alguma dessas festividades, compartilhe sua experiência. Isso enriquece a conversa e gera interesse pessoal.
4. Peça aos alunos que conversem, em pequenos grupos, sobre as fotografias da colagem. Informe quanto tempo terão para a discussão.
5. As fotografias das colagens representam as expressões culturais listadas abaixo. O conhecimento dessas expressões pode ser aprofundado caso haja interesse por parte do
professor e dos alunos. Por exemplo, cada aluno pode ficar responsável por pesquisar sobre uma das expressões a compartilhar os conhecimentos na aula seguinte.
5.1 - Festival de Gubat sobre a historia da cidade. 5.6 - Bumba meu boi
Onde acontece? Na cidade de Gubat / Filipinas. Onde acontece? Em varias regiões do Brasil.
5.2 - Carnaval com foco no Axé. 5.7 - Dança dos Matachines na festa em homenagem a Virgem de Carmen
Onde acontece? Na cidade de Salvador, Bahia /Brasil. Onde acontece? No México.
5.3 - Fugdi, dança folclórica das aldeias. 5.8 - Roda de Samba
Onde acontece? Na região de Konkan / India Onde acontece? Em varias regiões do Brasil.
5.4 - Dança do Pau de Fita 5.9 - Celebração do Dia da Cultura
Onde acontece? Na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul /Brasil. Onde acontece? Na cidade de Nagoya/Japão
5.5 - Dança de Morris 5.10 - Carnaval com foco no Frevo
Onde acontece? No Reino Unido. Onde acontece? Na cidade de Olinda, Pernambuco/Brasil
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Balançando o esqueleto com ritmos brasileiros
1. Peça que os alunos assistam aos vídeos e observem os passos, vestimentas e ritmos.
Samba: O nome “samba” vem de uma língua africana chamada banto, falada em Angola. Há duas versões para sua origem: ou ele deriva do termo semba (bater umbigo
com umbigo) ou é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos, se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam
bordoadas um no baixo-ventre do outro. Fonte: Guia dos Curiosos https://www.guiadoscuriosos.com.br/curiosidades/perguntas-curiosas/carnaval/o-samba/10-
curiosidades-sobre-o-samba/
Frevo: O frevo é uma dança folclórica típica do carnaval de rua do Brasil. É uma das principais danças tradicionais brasileiras e uma das manifestações culturais mais
conhecidas na região nordeste do país. Merece destaque no carnaval pernambucano, sobretudo, nas cidades de Olinda e Recife, onde nasceu. Essa dança popular foi
reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2007. Em 2012, o frevo foi incluído
na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (Unesco). Fonte: Toda matéria
https://www.todamateria.com.br/frevo/
Frevo - Origem da sombrinha: A sombrinha tem em sua origem os tradicionais guarda-chuvas, utilizados de forma rotineira no dia a dia dos recifenses do início do século
20, como forma de se proteger do sol. Já nos anos 30, era comum orquestras de frevo passarem pelas ruas e, quem estivesse transitando, se juntava aos músicos e caía no
passo. Como muitos recifenses usavam guarda-chuva, era natural que utilizassem o acessório também para dançar. Fonte: UOL
https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cultura/sociedade/noticia/2020/02/21/conheca-a-historia-da-sombrinha-de-frevo-simbolo-do-carnaval-de-pernambuco-400426.php
Bumba Meu Boi: Bumba meu boi ou boi-bumbá é uma festa do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno de uma
lenda sobre a morte e ressurreição de um boi. A festa tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo
associada fortemente ao período de festas juninas. Embora registrado pela primeira vez em Pernambuco, é mais popular no Maranhão. O bumba meu boi maranhense
recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o título de Patrimônio Cultural do Brasil, e o de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela
UNESCO. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bumba_meu_boi
Pau de Fita: A dança do pau-de-fitas ou dança das fitas é uma dança folclórica coreografada originária da Europa. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda de
participantes que orbitam ao redor de um mastro central (pau) fincado no chão. O peculiar é que no topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas, cuja
extremidade pendente é sustentada por cada dançante. Durante a translação em zigue-zague em torno do fulcro central, as fitas vão sendo trançadas, encurtando a parte
pendente até que fique impossível prosseguir. Faz-se após o movimento contrário, destrançando as fitas. Há variações na música e instrumentos por causa da
regionalização. Fonte: Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau_de_fita
4. Em seguida, peça que os alunos respondam às perguntas em duplas ou pequenos grupos. Informe quanto tempo terão para a discussão.
5. Por fim, abra o grupo (sala toda) e faça uma das perguntas a alguns dos alunos ou pergunte quem quer compartilhar algo com o grande grupo.
1. Antes da leitura, pergunte quem conhece a capoeira, o que sabem sobre capoeira e o que acham dessa arte marcial. Pergunte se sabem o nome do instrumento musical
usado na capoeira.
5. Enriqueça a conversa: A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Ela constrói
relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias. A capoeira foi criada no século XVII pelo povo
escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é considerada um dos maiores símbolos da cultura brasileira. Uma característica que distingue a capoeira de
outras lutas é o fato de a mesma ser acompanhada por música. É a música que decide o ritmo e o estilo do jogo, que é praticado no decorrer da roda de capoeira, um círculo de
pessoas onde a capoeira é jogada. Assim, os capoeiristas se alinham na roda de capoeira batendo palmas no ritmo do berimbau enquanto cantam para os dois praticantes
jogarem. O berimbau é um instrumento musical de corda feito de madeira, bambu, arame e uma cabaça.
6. A leitura do texto pode ser feita individualmente, em silêncio, ou em voz alta. Decida de acordo com o seu grupo de alunos.
8. As perguntas que acompanham o texto são para a prática de conversação em pequenos grupos. Informe quanto tempo terão para a discussão.
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Gramática em Ação: Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Condicional
1. Introduza o tema de gramática, destacando o uso dos tempos verbais no texto lido.
2. Revise esse tempo verbal como achar necessário. Revise a conjugação dos verbos. Decida se quer ter a conjugação dos verbos visível para os alunos durante a prática de
conversação.
3. A conversação pode ser feita em duplas ou pequenos grupos. Diga quanto tempo terão para isso.
1. Introduza a atividade. Você pode gerar interesse pelo tema compartilhando alguma aula de dança ou algo semelhante que você já fez. Pergunte se algum dos alunos já fez aulas de
dança ou algo do tipo.
3. Peça aos alunos para fazerem o exercício de vocabulário individualmente. Diga quanto tempo terão para isso.
5. Passe o vídeo para os alunos. Sugerimos passar o vídeo duas vezes e informar isso aos alunos antes de começar. Você pode facilitar a compreensão dos alunos respondendo a
perguntas entre a primeira visualização do vídeo e a segunda. Você pode também fazer alguns comentários antes de passar o vídeo pela segunda vez.
6. Apresente a tarefa escrita. Diga quanto tempo terão para fazê-la. A tarefa deve ser corrigida após a aula, para entrega de comentários na aula seguinte.
7. Depois que os alunos entregaram a tarefa escrita, feche a atividade pedindo que comentem algo sobre o exercício ou sobre o vídeo.
5.1. Festival de Gubat sobre a historia da cidade, Filipinas 2018 - Joy Anne Pura, Pexels.com
https://images.pexels.com/photos/1186116/pexels-photo-1186116.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&dpr=2&h=650&w=940
5.2. Saída do Olodum no Centro Histórico de Salvador, Carnaval 2010 - Roberto Viana/AGECOM, Creative Commons
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Saida_do_Olodum_%28Carnaval_de_2010%29.jpg
5.3. Dança festiva de uma aldeia, Índia - Ganta Srinivas, Pexels.com
https://images.pexels.com/photos/4511053/pexels-photo-4511053.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&dpr=2&h=650&w=940
5.4. Dança do Pau de Fita - Pablo Pinheiros
https://www.visiteobrasil.com.br/sul/parana/folclore/conheca/pau-de-fitas
5.5. Dança de Morris - Simon Burchell, Wikimedia Commons
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Morris_dancers_in_Midhurst_01.jpg
5.6. Bumba meu boi - CDI Europe - Divulgação, Creative Commons
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bumba_meu_boi_-_Maranh%C3%A3o,_Brasil.jpg
5.7. Dança dos Matachines na festa em homenagem a Virgem de Carmen - Carmen Acevedo, Wikimedia Commons
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f1/Dance_to_heaven.jpg
5.8. Roda de Samba, Cachoeira 2011- Rosino, Creative Commons
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Samba_de_roda_ (6244051631).jpg
5.9. Celebração do Dia da Cultura, Japão - Shubert Ciencia, Creative Commons
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Culture_Day_Parade_(Nagoya,_Japan).jpg
5.10. Passistas de Frevo, Olinda - Prefeitura de Olinda, Creative Commons
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dan%C3%A7arinos_de_Frevo.jpg
3
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Formalidades no ambiente de
trabalho
LÍNGUA PORTUGUESA
GRUPO 4
Camila Macedo
Luciana Lousada
Rodrigo Maia
Formalidades no ambiente de trabalho
Quebra-gelo
Ann é estadunidense e tem 38 anos. Ela é diretora-executiva em uma empresa multinacional e em
breve assumirá essa posição na filial no Brasil. Ela já estuda português há um tempo, mas o que a
deixa um pouco insegura são as formalidades e o tratamento no ambiente de trabalho. Afinal,
muitas coisas são sutis e podem acabar criando situações constrangedoras quando não percebidas.
Como você se sente a respeito do tema formalidade e tratamento no ambiente de trabalho no
Brasil? Marque na escala abaixo:
inseguro confortável
Pense nas situações abaixo. Quais são apropriadas num ambiente de trabalho na sua opinião?
Num guia de Português para viajantes, Ann leu que "senhor" e "senhora" são utilizados em situações mais formais e com pessoas mais velhas.
Ela está pensando se haveria outras formas de se dirigir ao chefe.
Assista ao vídeo "Português Fluente" do Canal Porta dos Fundos e acesse o link LearningApps.org para colocar o diálogo em ordem.
PORTUGUÊS FLUENTE
YouTube
Fonte: https://youtu.be/BOtg6dGTnLc
Depois de assistir ao vídeo e de conversar com os seus colegas, observe as formas de tratamento abaixo e anote quais são os contextos
adequados para serem utilizados.
você
tu
senhor/senhora
vós
Você costuma almoçar com o chefe?
1. No seu país, como é a relação entre chefe e empregado fora do ambiente de trabalho? E entre os colegas de trabalho? Há diferenças?
Quais?
2. Você sabe como é essa relação no Brasil?
3. Você costuma sair com o seu chefe?
4. É comum o chefe convidar o funcionário para o almoço ou o funcionário convidar o chefe?
5. No Brasil, é comum o brasileiro dar uma desculpa para recusar um convite. Como recusar um convite na sua cultura?
6. Compartilhe três situações que devem ser evitadas no ambiente de trabalho? Por quê?
Assista ao vídeo "Almoço" do Canal do Porta dos Fundos e veja a reação dos funcionários ao receber um convite para almoçar do chefe.
1. O chefe convida e insiste para os funcionários almoçarem com ele. Qual é a reação dos
ALMOÇO convidados?
YouTube
3. Quando o presidente da empresa convida o "chefe" para almoçar, qual é a reação dele?
Fonte: https://youtu.be/UfZHBm9HJJw
É comum sentir-se inseguro na hora de cumprimentar as pessoas numa situação formal. Um deslize pode causar constrangimento.
Ann encontrou este artigo em um blog e está compartilhando com você. Você tem dúvidas? Então leia as dicas dadas por Rachel
Jordan, consultora de imagem e comportamento.
Em ambientes mais formais, até mesmo a maneira como cumprimentamos as pessoas exige um pouco mais de atenção, sobretudo, quando se
pretende causar uma boa impressão e tecer relacionamentos profissionais de alta qualidade.
As regras de etiqueta e boas maneiras mudam de acordo com a circunstância. E isso pode nos deixar confusos, sem saber o que fazer na hora dos
cumprimentos formais.
Com essas dicas de cumprimentos formais, as relações com outras pessoas certamente serão mais harmoniosas, e a comunicação será
facilitada!
Agora que você leu o artigo do blog sobre cumprimentos formais, relacione as dicas dadas pela consultora com as regras usuais na sua cultura.
Ann escreveu um artigo para o blog interno da empresa onde trabalha falando sobre suas impressões a respeito do comportamento
no ambiente de trabalho no Brasil. Agora você vai escrever um artigo para um blog voltado para profissionais que vão trabalhar no
Brasil, abordando as diferenças que você observou e também pontos interessantes comparando com a sua cultura. Não esqueça de
dar um título para seu artigo
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Guia para professores
Dentro do tema desta unidade, focamos na questão das formas de tratamento entre pessoas de diferentes hierarquias numa empresa e os convites feitos no ambiente de
trabalho. Os dois assuntos costumam gerar dúvidas, insegurança e até mesmo situações constrangedoras por parte dos alunos. São acordos entre os falantes da língua que
são assimilados através da vivência de uma determinada situação por repetidas vezes.
Sabemos que as realidades dos professores são diferentes. Portanto, sinta-se à vontade de ajustar as atividades de acordo com seu público/grupo. Dedique o tempo que for
relevante para seu grupo a cada uma das atividades. Complemente as perguntas que sugerimos com questões que você durante sua prática já se viu confrontado.
O material engloba atividades que contemplam as quatro habilidades linguísticas e possibilita a prática das seguintes funções:
como falar de experiências
como dar opinião
como fazer comparações
Através da personagem Ann Johnson, uma executiva estadunidense de 38 anos, os alunos são apresentados a situações de autoridade e educação que fazem parte do dia a
dia dos brasileiros.
Quebra-gelo
Objetivo:
ativar o conhecimento do/a aluno/a sobre sua própria cultura, levando a uma reflexão.
realizar uma autoavaliação sobre o tema
Procedimento:
1) Apresente a história de Ann Johnson. Peça que os participantes façam uma autoavaliação do quanto eles se sentem confortáveis ou não sobre como proceder em situações
de autoridade e polidez no ambiente de trabalho.
2) Em pares, os participantes conversam sobre suas respostas.
3) Peça para que os pares reportem suas autoavaliações para o restante da turma.
4) Apresente cada uma das situações. Os/as alunos/as categorizam as situações em apropriadas ou não apropriadas para o ambiente de trabalho, segundo suas experiências.
5) Pergunte se há outras situações que podem fazer parte das duas categorias. Recolha alguns exemplos.
Objetivo:
identificar através do vídeo as diferentes formas de tratamento
organizar o diálogo
Procedimento:
ATENÇÃO Apresente apenas até o minuto 1:18 do vídeo em questão. O restante do vídeo trata de forma humorada a dificuldade que os brasileiros têm para conjugar os
verbos na 2ª pessoa do plural, visto que é uma forma em desuso. Não consideramos apropriado para utilizar com grupos nos níveis indicados.
1) Os/as alunos/as assistem ao vídeo.
2) O link bem como o código QR dão acesso ao diálogo que deve ser colocado na ordem. Caso o acesso à Internet não seja possível, deixamos aqui o exercício por escrito. As
frases já estão na ordem correta.
3) Após assistir ao vídeo e colocar o diálogo em ordem, o grupo discute sobre o que é ter português fluente conforme apresentado no vídeo comparando com suas próprias
ideias.
4) Divididos em pares, eles devem dizer em quais contextos os tratamentos apresentados são apropriados.
Guia para professores
Objetivo:
ampliar o vocabulário
promover a leitura informativa
apresentar um estilo informal de escrita
Procedimento:
Objetivo:
escrever um texto no estilo de artigo de blog
escrever um texto expositivo
Procedimento:
1) Antes de iniciar a escrita do artigo, sugerimos que você faça as seguintes perguntas:
Você lê blogs? Em português?
Como é a linguagem utilizada nos blogs?
Como você considera a qualidade de informação nos blogs?
2) Apresente a situação para a qual o artigo será escrito.
3) Ainda em grupo recolha ideias daquilo que pode ser incluído num artigo de blog
OPÇÃO
O Google Sites oferece espaço gratuito onde os artigos podem ser publicados. Através de configurações, o site com os artigos podem ser públicos ou apenas acessíveis ao
grupo. A publicação dos artigos permite que os leitores (outros participantes do grupo) possam ler e comentar. É uma forma de estimular a comunicação escrita com
objetivos reais.
Para obter mais informações sobre
o curso Abordagem Cultural
visite nossa página.
ABORDAGEM CULTURAL
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