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Módulo II
Aula 01 – Isolamentos
Térmicos e Sistemas de
Aquecimento para Tubulação.
Rev.A
SUMÁRIO:
4. Referências Bibliográficas
Isolamentos Térmicos – tem como principal finalidade, reduzir as trocas de calor dos tubos e
equipamentos para o meio ambiente ou vice e versa.
Para ambos os casos, o isolamento térmico pode ser usado por diversos motivos e
finalidades específicas:
¾ Economia;
¾ Serviço – evitar o congelamento, a vaporização, a polimerização ou transformações
químicas no fluído. Nestes casos, o isolamento pode ser aplicado em tubulações de
quaisquer temperaturas ( tanto quentes como frias);
¾ Proteção pessoal – o isolamento dever ser aplicado em todas as tubulações com
temperaturas acima de 60ºC, desde que haja possibilidade de contato com pessoas.
¾ Para linhas frias pode haver a necessidade do isolamento térmico para evitar a formação
de orvalho ou de gelo na superfície do tubo, devido à condensação da umidade do ar.
¾ Normalmente por questões econômicas, as linhas quentes são isoladas quando trabalham
acima de 80ºC.
¾ Isolamento interno
¾ Isolamento externo.
¾ Usado para linhas de grandes diâmetros (acima de 24”) e para temperaturas muito elevadas.
¾ São argamassas refratárias aplicadas à pistola ou a mão. É necessário soldar uma tela
metálica por pontos, para dar maior aderência a argamassa.
1.5 Material
Um material de baixa condutividade térmica será o isolante ideal, sendo que a condutividade
dos diversos tipos de materiais varia com a espécie de sólido usado.
Quase todos os tipos de materiais de isolamento podem ser construídos em formas de seções
moldadas, cuja vantagem é a velocidade de montagem.
Nestas tabelas temos alguns exemplos de como especificar as espessuras dos isolamentos:
Notas:
o Os testes hidrostáticos devem ser realizados antes da montagem do isolamento térmico. Nos
casos em que esta prática não for viável, deve-se deixar as regiões a serem inspecionadas
provisoriamente sem isolamento.
Finalidade:
O aquecimento das tubulações é feito com as seguintes finalidades:
¾ Manter os líquidos de alta viscosidade em condições de escoamento.
¾ Manter determinados líquidos, por exigência de serviço, dentro de certos limites de
temperatura.
¾ Preaquecer os tubos no início do funcionamento, para liquefazer depósitos sólidos que se
tenham formado no interior dos tubos enquanto o sistema esteve parado.
Fotos: www.actec.ind.br
Vantagens:
¾ Baixo custo inicial;
¾ Facilidade de manutenção;
¾ Impossibilidade de contaminação do fluído circulante pelo vapor e vice versa.
Desvantagens:
¾ Aquecimento irregular e difícil controle;
¾ Aquecimento inicial lento.
2.5 Material
Para temperatura de vapor até 200ºC e para diâmetros até ½”, os tubos de aquecimento, podem
ser de cobre sem costura, recozimento macio, especificação ASTM B.88, tipo K e alumínio
extrudados especificação ASTM B.210.
Para temperaturas de vapor mais altas e diâmetros maiores, os tubos de aquecimento são de aço
carbono.
¾ Quando for preciso aquecer o castelo da válvula, prever uniões para não dificultar a manutenção.
2.8 Montagem
¾ O trajeto dos tubos de aquecimento dever ser estudada de forma que o fluxo de vapor seja
de preferência descendente.
¾ Não é conveniente que os tubos de aquecimento sejam muito curtos, para que as
quantidades de condensados recolhidos nos purgadores não sejam excessivamente
pequenas.
¾ Cada vez que tem de prever uma conexão rosqueada no tubo de aquecimento, a mesma
deverá ser colocada fora do revestimento.
o No Isométrico
Indicar somente se a linha estiver aquecida em parte ou totalmente. Quando estiver aquecida
parcialmente, representar o início e o fim do comprimento a aquecer (usar anotações do
fluxograma).
Principais Desvantagens
¾ Construção cara e complicada.
¾ Problemas de dilatação diferencial entre os tubos (o tubo de vapor é mais quente e se
aquece mais depressa).
¾ Possibilidade de contaminação do fluido circulante.
¾ Dificuldade de localização e de reparo dos vazamentos.
¾ Não permite a limpeza mecânica interna da tubulação.
Vantagens:
¾ Muito bom controle do aquecimento.
¾ Aquecimento rápido, de partida instantânea , e uniforme em toda a tubulação.
¾ Baixo custo de manutenção.
4. Referências Bibliográficas
TELLES, Pedro Carlos Silva, Tubulações Industriais: Materiais, Projetos e Montagens. 6.ed.
São Paulo: LTC, 1982. 252p.
TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e gráficos para Projetos de
tubulações. 6.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1992. 191p.
Sites consultados:
http://www.demec.ufmg.br
http://www.fibraben.com.br/acessorios.htm