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“SISTEMA DE CONTROLE PARA CONTROLE DE ACIONAMENTO DE

MOTOR ELÉTRICO SUBMERSÍVEL”

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS


5 [001] O presente pedido reivindica prioridade do pedido de patente
americano provisório No 62/135327, depositado em 19 de março de 2015, cujo
relatório descritivo é por meio deste incorporado a título de referência.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
(a) Campo Técnico
10 [002] A presente matéria revelada refere-se de forma geral a turbinas
hidráulicas.

(b) Técnica Anterior Relacionada


[003] As turbinas convencionais utilizadas para regular o fluxo de água
na produção hidrelétrica são controladas por meio de motores hidráulicos à base
15 de óleo para abrir e fechar as pás da turbina. Esses sistemas hidráulicos incluem
contaminantes, tal como óleo hidráulico nas linhas pressurizadas, bombas e
reservatórios necessários para sustentar a operação do sistema. Esses
contaminantes estão presentes em grandes quantidades, podendo chegar a até
30.000 litros em uma barragem média.
20 [004] A principal desvantagem associada a este tipo de motor é o
vazamento de contaminantes, tal como óleo hidráulico, para a água.

[005] O vazamento de óleo em excesso ocorre durante operações


normais, por exemplo, durante a manutenção, ou em operações normais devido
à idade do sistema (algumas sistemas estão em operação há mais de 75 anos).
25 Quando ocorre o vazamento, o óleo é liberado para o meio-ambiente, poluindo a
nascente do rio.

[006] Além disso, falhas maiores do sistema (provocadas por detritos do


rio passando através da filtragem a montante, fluxo de água irregular ou falha
mecânica no sistema) podem provocar um grande contrafluxo de pressão, dessa

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forma submergindo toda a turbina e o sistema de controle de fluxo de turbina, e
liberando quantidades consideráveis de óleo a partir do sistema hidráulico para o
rio e causando graves danos ambientais.

[007] Portanto, persiste a necessidade de um sistema de produção


5 hidrelétrica que seja ecologicamente correto e, ao mesmo tempo, submersível
em substituição aos sistemas existentes.

SUMÁRIO
[008] O Pedido de Patente Internacional No PCT/CA2015/000253 de
autoria e propriedade em comum com este pedido (o qual é incorporado neste a
10 título de referência em sua totalidade) descreve um sistema de produção
hidrelétrica submersível livre de óleo que substitui os atuadores hidráulicos
existentes que atua pistões por atuadores elétricos que abrem e fecham o anel
de regulação da turbina por meio da rotação simultânea de um atuador elétrico
no sentido horário e o outro no sentido anti-horário utilizando um conjunto de
15 roscas / engrenagens.

[009] Entretanto, ao atualizar os sistemas de controle nas barragens


existentes contendo turbinas que são controladas utilizando sistemas
hidráulicos, existe a obrigação de controlar os atuadores elétricos do sistema
livre de óleo usando o sinal de controle existente que é enviado ao sistema
20 hidráulico de cada turbina. Este sinal de controle é enviado a partir de um
sistema de controle central na instalação hidrelétrica para controlar cada turbina
à medida que necessário baseado nas exigências de carregamento da rede
elétrica, nos níveis de água na nascente do rio, e em outros fatores.

[0010] A obrigação de adaptar e utilizar o sinal de controle existente se


25 deve a diversos fatores, inclusive, mas não se atendo a estes:

- Testes: quando o novo sistema submersível livre de óleo precisa ser


testado, um sistema de controle hidráulico à base de óleo existente é

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removido para ser substituído pelo sistema de produção hidrelétrica livre
de óleo discutido anteriormente. Portanto, é imperativo que o novo
sistema seja compatível com os sinais de controle existentes,
especialmente de forma que o controle se baseie na resposta de diversas
5 turbinas na barragem ao mesmo tempo de modo a controlar a produção
da eletricidade.

- Demanda constante por eletricidade e fluxo constante de água através do


rio/barragem: Outro fator que dita a necessidade de adaptar e utilizar os
sistemas de controle existentes é que é impossível remover todos os
10 sistemas de controle hidráulicos à base de óleo da barragem devido à
demanda contínua por eletricidade e ao fluxo contínua de água no
rio/barragem. Portanto, os sistemas de controle associados a cada turbina
precisam ser substituídos um a um enquanto as outras turbinas na
barragem estão funcionando.

15 - Outros fatores: Existem muitos outros fatores que ditam o uso dos sinais
de controle existentes, incluindo, sem a isto se restringir, os custos
associados à troca de todos os sistemas de controle de produção de
eletricidade e dos sistemas centrais de controle etc.

[0011] Em um aspecto, propõe-se um sistema para controle da operação


20 de um sistema atuador elétrico de uma turbina hidrelétrica em um ambiente de
controle hidráulico no qual sinais de controle são gerados para atuadores
hidráulicos, o sistema atuador elétrico compreendendo um primeiro e segundo
atuadores elétricos operativamente conectados em posições opostas a um anel
de regulação, o sistema compreendendo: uma interface de controle configurada
25 para receber um sinal de controle hidráulico e processar o sinal de controle
hidráulico para gerar um primeiro sinal de controle para controlar o movimento
do primeiro atuador elétrico, e um segundo sinal de controle para controlar o
movimento do segundo atuador elétrico; em que o primeiro e segundo sinais de

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controle fazem com que o primeiro e segundo atuadores elétricos tenham
movimentos axiais que são idênticos quanto à velocidade e contrários quanto às
direções para girar o anel de regulação para uma posição desejada, imitando
assim o movimento dos atuadores hidráulicos.

5 [0012] Em outro aspecto, propõe-se um método para implantação de um


sistema atuador elétrico de uma turbina hidrelétrica em um ambiente de controle
hidráulico, o sistema atuador elétrico compreendendo um primeiro e segundo
atuadores elétricos operativamente conectados em posições opostas a um anel
de regulação, o sistema compreendendo: receber e processar um único sinal de
10 controle hidráulico projetado para um atuador hidráulico; gerar, baseado no sinal
de controle hidráulico recebido, um primeiro sinal de controle para controlar o
movimento do primeiro atuador elétrico, e um segundo sinal de controle para
controlar o movimento do segundo atuador elétrico; e o primeiro e segundo
sinais de controle fazendo com que o primeiro e segundo atuadores elétricos
15 tenham movimentos axiais que são idênticos quanto à velocidade e contrários
quanto às direções para girar o anel de regulação para uma posição desejada.

[0013] Em um aspecto adicional, propõe-se um sistema para implantação


de um sistema atuador elétrico de uma turbina hidrelétrica em um ambiente de
controle hidráulico, o sistema compreendendo: uma interface de controle
20 configurada para receber um sinal de controle hidráulico gerado para atuadores
hidráulicos e processar o sinal de controle hidráulico para gerar um primeiro
sinal de controle para controlar o movimento de um primeiro atuador elétrico, e
um segundo sinal de controle para controlar o movimento de um segundo
atuador elétrico; o primeiro e segundo atuadores elétricos sendo operativamente
25 conectados em posições opostas a um anel de regulação que está conectado a
palhetas diretrizes da turbina. O primeiro e segundo sinais de controle fazem
com que o primeiro e segundo atuadores elétricos tenham movimentos axiais
que são idênticos quanto à velocidade e contrários quanto às direções para girar

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o anel de regulação para uma posição desejada, imitando substancialmente o
movimento exato dos atuadores hidráulicos em resposta ao sinal de controle
hidráulico.

[0014] Os aspectos e vantagens da presente matéria aqui revelada se


5 tornarão mais claros à luz da descrição detalhada seguinte das concretizações
escolhidas, conforme ilustradas nas figuras acompanhantes. Como será
compreendido, a presente matéria revelada e reivindica é passível de
modificações sob vários aspectos, tudo isto sem se afastar do escopo das
reivindicações. Por conseguinte, os desenhos e a descrição deverão ser
10 considerados como ilustrativos em sua natureza, e não como restritivos, e o
escopo completo da presente matéria é apresentado nas reivindicações.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS


[0015] Características, aspectos e vantagens adicionais da presente
15 revelação se tornarão aparentes a partir da descrição detalhada seguinte,
considerada em combinação com os desenhos anexos, nos quais:

[0016] As Figuras 1a e 1b são ilustrações em 3D ilustrando o ambiente de


operação de um sistema de produção hidrelétrica submersível, de acordo com
uma concretização;

20 [0017] A Figura 2 é uma foto que ilustra os atuadores conectados a uma


turbina em uma implementação na vida real, de acordo com uma concretização;

[0018] A Figura 3a ilustra o controle das turbinas utilizando os sistemas


hidráulicos convencionais;

[0019] A Figura 3b ilustra o controle das turbinas utilizando os atuadores


25 elétricos de acordo com as presentes concretizações;

5
[0020] A Figura 4a ilustra um exemplo de um sinal de controle de
velocidade enviado a um sistema de controle hidráulico para controlar a
operação de uma determinada turbina;

[0021] A Figura 4b ilustra um exemplo de um sinal de controle de


5 velocidade emitido pelo EDMCS aos atuadores elétricos em resposta ao sinal de
velocidade ilustrado na Figura 4a que era destinado a um sistema hidráulico;

[0022] A Figura 5 ilustra um diagrama de blocos exemplificativo de um


EDMCS de acordo com uma concretização;

[0023] A Figura 5a ilustra uma configuração exemplificativa de um


10 mecanismo de falha quando o A/D de uma das unidades falha;
[0024] A Figura 6a é uma vista em perspectiva frontal de um EDMCS de
acordo com uma concretização;

[0025] A Figura 6b é uma vista traseira do EDMCS da Figura 6a; e

[0026] A Figura 7 é um fluxograma de um método para implantação de


15 um sistema atuador elétrico de uma turbina hidrelétrica em um ambiente de
controle hidráulico.

[0027] Será observado que, por todos os desenhos anexos, aspectos


similares são identificados por numerais de referência similares.
DESCRIÇÃO DETALHADA
20 [0028] As concretizações descrevem um sistema e método para
implantação de um sistema atuador elétrico em um sistema de produção
hidrelétrica controlado utilizando um ambiente de controle hidráulico. O sistema
é configurado para operar um sistema de produção hidrelétrica compreendendo
atuadores elétricos operativamente conectados em posições opostas de um anel
25 de regulação para girar as palhetas diretrizes para uma posição desejada. O
sistema recebe um único sinal de controle projetado para um sistema hidráulico
compreendo atuadores hidráulicos. Os atuadores hidráulicos são
operativamente conectados a um único reservatório de fluido e configurados

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para produzir movimentos axiais simultâneos e opostos. O sistema é
configurado para processar o único sinal de controle para produzir novos sinais
de controle, cada novo sinal sendo destinado a um atuador elétrico diferente
para fazer os atuadores elétricos girarem à mesma velocidade e em direções
5 opostas para substancialmente imitarem o movimento exato dos atuadores
hidráulicos para o anel de regulação, por exemplo, causando substancialmente a
mesma abertura/fechamento das palhetas diretrizes. O sistema é configurado
para modificar o sinal para proteger as engrenagens por meio da introdução de
um efeito de amortecimento projetado para reduzir a aceleração e
10 desaceleração súbitas que são utilizadas propositalmente nos sistemas
hidráulicos para superar o atrito e os efeitos estáticos e para aumentar a
capacidade de resposta Um mecanismo de proteção contra falhas também é
descrito para assegurar a operação apropriada dos diferentes componentes
durante operações normais e em casos de emergências.

15 [0029] Como discutido acima, o Pedido de Patente Internacional N o


PCT/CA2015/000253 de autoria e propriedade em comum com este pedido
descreve um atuador de acionamento de motor elétrico submersível para
controlar a operação da turbina em uma instalação de geração hidrelétrica. O
atuador de acionamento de motor elétrico substitui os atuadores hidráulicos
20 existentes de modo a evitar o vazamento de óleo na alimentação do rio no caso
de circunstâncias operacionais extraordinárias. Em uma concretização, o
atuador de acionamento de motor elétrico inclui dois atuadores, um em cada
lado do anel de regulação da turbina nas posições a montante e a jusante. Os
dois atuadores deverão trabalhar em conjunto para desempenhar suas funções
25 regulares. Exemplos são ilustrados a seguir com relação às Figuras 1a & 1b.

[0030] As Figuras 1a e 1b são ilustrações em 3D ilustrando o ambiente de


operação de um sistema de produção hidrelétrica submersível, de acordo com
uma concretização.

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[0031] Como ilustrado nas Figuras 1a & 1b, o ambiente de operação pode
incluir módulos não-submersíveis incluindo um módulo transformador, um
módulo de alimentação de energia automatizado, um módulo de painel de
controle e um sistema de arrefecimento. O sistema de produção hidrelétrico
5 submersível compreende uma turbina submersível 130 e um sistema atuador de
controle elétrico de turbina submersível 134. Como mostra a Figura 1b, a turbina
130 pode ser disposta em uma estrutura de alojamento (abaixo dos
componentes e módulos não-submersíveis) para controlar a geração de energia
a partir da água recebida circulando através da turbina 130.

10 [0032] A Figura 2 é uma foto que ilustra os atuadores conectados a uma


turbina em uma implementação na vida real. Vale mencionar que o tamanho do
diâmetro do atuador é de aproximadamente 2 a 4 pés (61 a 122 cm) por toda
sua extensão de movimento, e o diâmetro da turbina é de aproximadamente 12
pés (3,65 m) Isto serve apenas para fins de ilustração, uma vez que as turbinas
15 e atuadores podem variar de tamanho dependendo da capacidade de produção
da usina hidrelétrica.

[0033] Em uma concretização, o controle dos atuadores 134a e 134b é


feito usando um sistema de controle de motor de acionamento elétrico (EDMCS)
que pode ser disposto dentro do painel de controle para assegurar o controle
20 apropriado dos dois atuadores 134. Em uma concretização, o EDMCS (também
conhecido como interface de controle) é usado como uma interface entre o sinal
de controle existente enviado pelo sistema de controle central 140 na usina (e
que é projetado para um ambiente de controle hidráulico) e os atuadores
elétricos 134. Um exemplo é apresentado com referências às Figura 3a & 3b.

25 [0034] A Figura 3a ilustra o controle das turbinas utilizando os sistemas


hidráulicos convencionais. Como ilustrado na Figura 3a, um sistema de controle
central 140 se comunica com cada turbina 130-1 a 130-n na barragem para
controlar a abertura e o fechamento das pás na turbina para regular o fluxo de
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água e, dessa forma, a velocidade e produção de eletricidade de cada turbina
individual. Um sensor de posição 133 (ilustrado na Figura 1) é disposto em cada
turbina 130 para relatar a posição das lâminas de volta ao sistema de controle
central 140 (o sensor de posição 133 é tipicamente disposto no anel de
5 regulação ao qual as pás estão conectadas). O sistema de controle central usa a
informação recebida do sensor de posição 133 para determinar a velocidade e a
duração do sinal enviado ao sistema de controle hidráulico.

[0035] Referindo-se de volta à Figura 3a, o sistema de controle central


140 compreende um controlador central 142, que determina uma quantidade
10 geral de eletricidade necessária baseado na demanda da rede elétrica, no nível
d’água e em outros fatores, etc. como discutido acima, e um módulo de controle
de velocidade 143 associado a cada turbina 130 que é configurado para
determinar a abertura e o fechamento da turbina 130 associada na barragem
com base nas instruções do controlador central 142 associado, por exemplo,
15 causando a abertura de uma primeira turbina 130 para uma capacidade total
e/ou abrindo uma segunda à capacidade de 90% enquanto fecha uma terceira
completamente etc. Evidentemente, o módulo de controle de velocidade também
pode ser configurado manualmente para o fechamento de uma determinada
turbina para manutenção ou similares. O módulo de controle de velocidade 144
20 envia um sinal de controle para cada turbina 130. O sinal de controle é um sinal
de velocidade que determina a velocidade e a duração dos movimento dos
atuadores hidráulicos existentes.
[0036] Os atuadores hidráulicos existentes atuam como pistões que
transformam a pressão do óleo em um movimento axial de modo a abrir/fechar o
25 anel de regulação 136 ao qual as pás (também conhecidas como palhetas
diretrizes) são conectadas. Por exemplo, caso sejam recebidas instruções, a
partir do controlador 142, para controlar a produção de todas as turbinas 130 na
barragem à capacidade total, o módulo de controle de velocidade 144 irá
determinar, com base na posição atual de cada turbina, a velocidade, direção de
30 movimento e duração de movimento do atuador hidráulico de modo a girar as
pás dessa turbina a partir de uma posição existente para uma posição
totalmente aberta.

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[0037] Nas turbinas típicas, o módulo de controle de velocidade envia um
sinal de 4 a 20 mA para cada turbina de modo a gerenciar a abertura e o
fechamento dessa turbina. À 12 mA, a instrução para o sistema de controle
hidráulico 146 é para manter os atuadores hidráulicos na posição atual. A partir
5 de 12,1 à 14 mA, as instruções são para o primeiro atuador (também conhecido
como a montante) empurrar e o segundo atuador (também conhecido como a
jusante) puxar, simultaneamente, de modo a abrir a turbina. A partir de 9 à 11,9
mA, os atuadores deverão fazer o contrário (primeiro o atuador puxa e o
segundo atuador empurra de modo a fechar a turbina). Os sistemas hidráulicos
10 geralmente operam usando uma válvula de oscilação pulsante dentro das linhas
hidráulicas para superar o atrito estático criado dentro das muitas válvulas de
sinal hidráulico no sistema original. Em uma concretização, utiliza-se menos de 1
mA de oscilação de modo a fornecer o pulso necessário para superar o atrito
estático. Tal oscilação é necessária nos sistemas hidráulicos, mas causa
15 grandes danos e reduz a vida útil das engrenagens associadas aos atuadores
elétricos 134.

[0038] O desafio do EDMCS está em sua função como um sistema


completamente implantado dentro de um sistema de controle de instalação geral
existente que gerencia múltiplas turbinas, conforme necessário, baseado nas
20 necessidades de carregamento da rede elétrica, nos níveis de água na nascente
do rio e em outros fatores. Em outras palavras, o principal desafio relacionado à
funcionalidade do EDMCS é que o comportamento dos sistemas hidráulicos é
completamente diferente em relação ao de um sistema elétrico. Portanto, os
sinais de controle existentes enviados pelo sistema de controle central 140 na
25 instalação, que são projetados para controlar sistemas hidráulicos, não podem
ser usados para controlar os atuadores elétricos 134. O EDMCS é configurado
para receber o sinal de controle existente e transformá-lo para uso com um
atuador elétrico.

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[0039] A Figura 3b ilustra o controle das turbinas utilizando os atuadores
elétricos de acordo com as presentes concretizações. Assumimos, na Figura 3b,
que a turbina 130-1 tenha sido modernizada para utilizar atuadores elétricos 134
em vez dos hidráulicos que são usados para controlar as outras turbinas 130-2 a
5 130-n. Como mostra a Figura 3b,o EDMCS 148 recebe o sinal de controle
convencional que é destinado aos atuadores hidráulicos e transforma este sinal
em um novo sinal que é destinado para controlar o sistema atuador elétrico 134
da turbina 130-1. Uma linha de emergência 143 pode ser proporcionada entre a
estação de controle central 140 e cada unidade de controle hidráulico 146 e o
10 EDMCS 148 contornando o módulo de controle de velocidade 144 de modo a
causar o fechamento imediato da turbina 130 em situações de emergência, tal
como mau funcionamento do módulo de controle de velocidade 144 ou de
qualquer um dos Módulos de Conversão de Analógico para Digital 152.

Desafios

15 [0040] Como discutido anteriormente, o principal desafio do EDMCS


reside em sua função como um sistema elétrico completamente readaptado
dentro de uma instalação geral existente que é projetada para gerenciar
múltiplas turbinas que são controladas usando sistemas hidráulicos, ao passo
que o comportamento dos sistemas hidráulicos é completamente diferente em
20 relação ao dos elétricos.

[0041] Um dos principais desafios que impede que os sinais de controle


existentes sejam adequados para uso com os atuadores elétricos é que suas
alterações de intensidade acentuadas causam falha prematura nas engrenagens
dos atuadores elétricos. Particularmente, os sistemas hidráulicos tendem a
25 possuir uma tensão superficial inicial maior a ser superada devido à interface
selo de óleo – pistão, ao passo que um torque máximo do motor elétrico ocorre à
velocidade = 0 RPM (para motores de ímã permanente, tal como o utilizado
nesta configuração). De modo similar, o efeito de amortecimento natural do óleo

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comprimido no sistema hidráulico amortece o efeito abrupto do atuador quando
ele começa a se mover ou para, enquanto que a versão elétrica não possui tal
benefício de amortecimento. Devido à tolerância nas roscas do atuador no
sistema de motor elétrico, a aceleração e desaceleração do atuador conforme
5 instruídas pelo sensor de velocidade da instalação causariam estalidos e
trepidação, e, assim, desgaste prematuro nas engrenagens, acarretando
problemas de manutenção que exigiriam maior frequência de substituição da
rosca provocados pelo efeito de trepidação no início e na parada do atuador.
Um exemplo é ilustrado com relação às Figuras 4a e 4b.

10 [0042] A Figura 4a ilustra um exemplo do sinal de controle de velocidade


enviado a um sistema de controle hidráulico para controlar a operação da turbina
associada. Como mostra a Figura 4, na zona A, a intensidade está à 12 mA para
manter a posição atual. Na zona B, a intensidade aumentou de 12 mA para 14
mA de modo a abrir a turbina, e então, na zona C, as instruções são para manter
15 a posição atual. Na zona D, as instruções são para fechar a turbina e a
intensidade caiu de 12 mA para 9 mA, causando o fechamento súbito da turbina.
Tais alterações de intensidade acentuadas são aceitáveis nos sistemas
hidráulicos 146. De fato, elas são necessárias, especialmente para iniciar o
movimento e superar o atrito estático, e podem até mesmo se tornar maiores
20 para superar o atrito estático. Entretanto, os motores elétricos possuem um
torque máximo a zero RPM e a alteração súbita da intensidade causará
trepidação nas engrenagens e irá reduzir sua durabilidade.

[0043] De modo a controlar os atuadores elétricos e ao mesmo tempo


reduzir o efeito de trepidação sobre as engrenagens devido à alteração súbita na
25 intensidade do sinal de controle de velocidade existente, o EDMCS 148 é
configurado para transformar o sinal de controle de velocidade recebido a partir
do módulo de controle de velocidade 144 em um novo sinal de controle que é
adequado para os atuadores elétricos 134 e para introduzir um efeito de

12
amortecimento em cada alteração de velocidade (e intensidade) que é exigida
dos atuadores elétricos de modo a evitar / reduzir a trepidação sobre as
engrenagens.

[0044] A Figura 4b ilustra um exemplo de um sinal de controle de


5 velocidade emitido pelo EDMCS aos atuadores elétricos em resposta ao sinal de
velocidade ilustrado na Figura 4a que era destinado a um sistema hidráulico.
Como ilustrado na Figura 4b, o sinal de controle enviado aos atuadores elétricos
inclui zonas de amortecimento que introduzem gradualmente o movimento sobre
os atuadores elétricos. Por exemplo, as transições entre as zonas A e B são
10 súbitas na Figura 4a de modo a superar o atrito estático no sistema hidráulico.
Em contrapartida, a zona correspondente na Figura 4a começa com uma
intensidade baixa que aumenta gradualmente de modo a reduzir o torque e
introduzir suavemente o movimento sobre as engrenagens de modo a evitar
estalidos e trepidações, que são causados principalmente pelo movimento súbito
15 em torque elevado e pela tolerância nas engrenagens.

[0045] O mesmo se aplica ao movimento de parada entre as zonas B e C,


pelo qual a intensidade diminui da velocidade máxima à parada total
imediatamente nos sistemas hidráulicos. A elasticidade na vedação e nas juntas
reduz o impacto nos sistemas hidráulicos. Entretanto, de modo que a parada
20 não afete as engrenagens nos atuadores elétricos, o EDMC 148 reduz
gradualmente a intensidade do sinal de controle de velocidade de modo a
reduzir o efeito de trepidação e estalido sobre as engrenagens.

[0046] O outro desafio que o EDMCS enfrenta é o fato de que os sistemas


hidráulicos existentes recebem um sinal de controle que é traduzido em uma
25 pressão hidráulica em um reservatório hidráulico, permitindo que os dois
atuadores hidráulicos se movam simultaneamente sem a necessidade de um
sistema de controle separado para cada atuador. Esses atuadores hidráulicos

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atuam como pistões que transformam a pressão do óleo em um movimento axial
de modo a abrir/fechar o anel de regulação ao qual as pás são conectadas, pelo
que a pressão positiva aplicada a um pistão é igual à pressão negativa aplicada
ao outro pistão, causando movimentos simultâneos e opostos dos atuadores
5 hidráulicos.

[0047] Este não é o caso nos atuadores elétricos, tais como os descritos
no Pedido de Patente Internacional n o PCT/CA2015/000253 de autoria e
propriedade em comum com este pedido. Esses atuadores precisam ser
controlados separadamente de modo a assegurar o movimento apropriado.
10 Além disso, um mecanismo sofisticado contra falha do sistema precisa ser
implementado a fim de tomar as medidas necessárias no caso de falha em um
ou mais dos componentes, de modo a evitar danos adicionais aos componentes
mecânicos e elétricos adjacentes do sistema de produção hidrelétrica.

[0048] A Figura 5 ilustra um diagrama de blocos exemplificativo de um


15 EDMCS de acordo com uma concretização, e a Figura 5a ilustra uma
configuração ilustrativa de um mecanismo de falha quando o A/D de uma das
unidades falha. A Figura 6a é uma vista em perspectiva frontal de um EDMCS
de acordo com uma concretização; e a Figura 6b é uma vista traseira do
EDMCS da Figura 6a.

20 [0049] Como ilustrado nas Figuras 5, o EDMCS inclui duas unidades de


controle 150, uma primeira unidade de controle 150a associada ao primeiro
atuador 134a (também chamado de atuador a montante) e uma segunda
unidade de controle 150b associada ao segundo atuador 134b (também
chamado de atuador a jusante). As instruções fornecidas a ambas as unidades
25 150a e 150b são exatamente as mesmas, assim como a saída fornecida por
cada uma dessas unidades 150, com exceção a inversão do campo elétrico no
sistema de acionamento de um dos atuadores para fazer os motores girarem em
direções opostas. Isto é importante, uma vez que os atuadores 134 precisam

14
operar à mesma velocidade, mas em direções diferentes, de modo a abrir e
fechar o anel de regulação. Assim sendo, para evitar repetições, somente será
apresentada aqui a operação de uma dessas unidades 150.

[0050] Referindo-se novamente à Figura 5, cada unidade de controle 150


5 inclui um conversor A/D 152 configurado para receber o sinal de controle
quadrado exemplificado na Figura 4a que se destina ao atuador hidráulico e
para transformar esse sinal em um formato digital. O conversor A/D 152a
converte o sinal do sensor de velocidade analógico (4 a 20 mA) em um formato
digital para processamento no módulo de Controle de Movimento 154a. A
10 versão digital do sinal é recebida no módulo de controle de movimento 154. O
módulo de controle de movimento 154a representa o processador que, baseado
nas entradas do sensor de velocidade da usina, decide se irá girar o atuador no
sentido horário ou anti-horário e a duração da rotação, de modo a girar as
palhetas diretrizes de uma forma que limite os atuadores hidráulicos.

15 [0051] Em outras palavras, o sistema atuador elétrico deverá responder


ao sinal de controle hidráulico substancialmente da mesma maneira que o
sistema atuador hidráulico, para evitar qualquer alteração na estação de controle
central. O módulo de controle de movimento 154 é o módulo de inteligência que
controla o movimento do atuador associado 134. O módulo de controle de
20 movimento 154a é configurado para processar o sinal recebido e amortecer o
sinal conforme exemplificado na Figura 4b de modo a reduzir a trepidação sobre
as engrenagens e reduzir arestas acentuadas que causam aceleração e/ou
desaceleração súbita que danificam as engrenagens associadas aos atuadores.
A unidade de controle 150a inclui um módulo de controle de acionamento 156a e
25 um sistema de acionamento 160a. O módulo de controle de acionamento 156a atua
como uma interface que traduz a saída de sinal do controle de movimento em um sinal
que o sistema de acionamento é capaz de entender. O sistema de acionamento 160a é
um módulo que acompanha o motor elétrico, e inclui um amplificador de potência interno

15
que permite uma tomada de corrente suficiente para operar o motor da maneira requerida
pelo controle de movimento 154a.

[0052] Em uma concretização, cada unidade de controle 150 pode


similarmente compreender um sistema de controle de segurança dedicado 155a
5 cuja função é gerenciar toas as intervenções de segurança que podem ocorrer
devido à operação extraordinária dos atuadores de turbina. Quando necessário,
o sistema de controle de segurança 155 anula o Módulo de Controle de
Movimento 154 e envia um sinal de segurança por exemplo, limitando a
velocidade do atuador ou fechamento automático segundo o protocolo de
10 segurança exigido) ao Controle de Acionamento 156 (através do Módulo de
Controle de Movimento 154), que deverá cancelar o sinal do Módulo de Controle
de Movimento 154, e atuar conforme instruído pelo módulo de controle de
segurança 155. Este sistema de controle de segurança 155 opera com uma
chave 165 similar ao sistema de gerenciamento redundante 164 no caso de
15 falha de um ou mais dos enlaces de comunicação entre os módulos.

[0053] As funções da unidade de controle 150b são exatamente as


mesmas, exceto que o controle de acionamento e o sistema de controle de
acionamento 150b causam a rotação do atuador 134b em uma direção oposta
ao atuador 134a.

20 [0054] Como mostra a Figura 5, uma chave 164 é disposta entre as duas
unidades de controle 150a e 150b. Em uma concretização, a chave 164 opera
um anel de redundância que interroga os diferentes módulos nas unidades de
controle para assegurar o funcionamento apropriado e intervém em casos de
mau funcionamento do anel de comunicação. Por exemplo, se o A/D 152a parar
25 de funcionar, a chave forneceria ao controle de movimento 154a a saída do A/D
154b, como exemplificado na Figura 5a.

16
[0055] Um alerta/aviso pode ser enviado ao operador para alertá-lo sem
causar uma interrupção da turbina.

[0056] No entanto, no caso de qualquer mau funcionamento no controle


de acionamento 156a ou no sistema de acionamento 160a, a chave 164 irá
5 ativar uma interrupção elétrica no motor 134a (não ilustrado), fazendo o motor
134a girar em roda livre. Neste caso, o atuador 134b irá operar no modo normal,
causando o fechamento de toda a turbina de uma maneira mecânica automática
(pelo que quando um motor funciona, e o outro não, o fechamento ocorrerá
automaticamente). Um alarme é enviado à estação de controle central 140 para
10 alertar o operador da situação.

[0057] Um Módulo de Bateria Primário 170a e 170b é proporcionado para


cada uma das Unidades de Controle 150a e 150b, o qual fornece energia
suficiente aos atuadores para atuarem em situações de emergência. Em um
exemplo de implementação não-limitante, cada módulo de bateria é configurado
15 para alimentar o atuador associado para executar pelo menos 3 ciclos de
abertura/fechamento no caso de falta de energia na instalação. Um módulo de
bateria de reserva secundário 171 pode ser proporcionado no caso de um dos
Módulos da Bateria Primários falhar. Sistemas de Gerenciamento de Bateria
172a e 172b podem ser proporcionados, em uma concretização, para assegurar
20 que quaisquer falhas nos Módulos de Bateria Primários sejam detectadas e que
o requisito de energia, no caso de falta de energia da instalação, seja suprido
tanto pelo Módulo de Bateria Primário operacional quanto pelo Módulo de
Bateria de Reserva Secundário. Em uma concretização, o Módulo de Bateria de
Reserva Secundário 171 pode ser configurado para incluir seu próprio Sistema
25 de Gerenciamento de Bateria 173 para similarmente assegurar que qualquer
falha no Módulo de Bateria de Reserva Secundário seja detectada.

[0058] A Figura 7 é um fluxograma de um método 300 para implantação


de um sistema atuador elétrico de uma turbina hidrelétrica em um ambiente de
17
controle hidráulico. O sistema atuador elétrico compreende um primeiro e
segundo atuadores elétricos operativamente conectados em posições opostas a
um anel de regulação. O método começa na etapa 310, com o recebimento e
processamento de um único sinal de controle hidráulico designado para um
5 atuador hidráulico. Na etapa 320, o método compreende gerar, com base no
sinal de controle hidráulico recebido, um primeiro sinal de controle para controlar
o movimento do primeiro atuador elétrico, e um segundo sinal de controle para
controlar o movimento do segundo atuador elétrico. Na etapa 330, o primeiro e
segundo sinais de controle fazem com que o primeiro e segundo atuadores
10 elétricos tenham movimentos axiais que são idênticos quanto à velocidade e
contrários quanto às direções para girar o anel de regulação para uma posição
desejada.

[0059] Embora as concretizações preferidas tenham sido descritas


anteriormente e ilustradas nos desenhos acompanhantes, será evidente aos
15 versados na técnica que poderão ser feitas modificações sem se afastar desta
revelação. Tais modificações são consideradas como possíveis variantes
compreendidas o escopo da revelação.

18
REIVINDICAÇÕES

1. Sistema para controle da operação de um sistema atuador elétrico de


5 uma turbina hidrelétrica em um ambiente de controle hidráulico no qual sinais de
controle são gerados para atuadores hidráulicos, o sistema atuador elétrico
compreendendo um primeiro e segundo atuadores elétricos operativamente
conectados em posições opostas a um anel de regulação, o sistema
compreendendo:
10 - uma interface de controle configurada para receber um sinal de controle
hidráulico e processar o sinal de controle hidráulico para gerar um
primeiro sinal de controle para controlar o movimento do primeiro atuador
elétrico, e um segundo sinal de controle para controlar o movimento do
segundo atuador elétrico;
15 CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro e segundo sinais de controle
fazem com que o primeiro e segundo atuadores elétricos tenham movimentos
axiais que são idênticos quanto à velocidade e contrários quanto às direções
para girar o anel de regulação para uma posição desejada, imitando assim o
movimento dos atuadores hidráulicos.
20
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato
de que a interface de controle é configurada para introduzir um efeito de
amortecimento sobre o primeiro e segundo sinais de controle para reduzir um
efeito de alterações de intensidade acentuadas do sinal de controle hidráulico
25 sobre as engrenagens dos atuadores elétricos.

3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato


de que a interface de controle compreende uma primeira unidade de controle
dedicada ao primeiro atuador elétrico e uma segunda unidade de controle

19
dedicada ao segundo atuador elétrico, a primeira e segunda unidades elétricas
sendo substancialmente idênticas e sendo adaptadas para receber o mesmo
sinal de controle hidráulico para produzir o primeiro e segundo sinais de
controle, respectivamente.
5
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO por
adicionalmente compreender uma primeira chave operativamente conectada
entre a primeira unidade de controle e a segunda unidade de controle, a primeira
chave sendo adaptada para interrogar os componentes da primeira e segunda
10 unidades de controle para anular uma saída de um componente disfuncional de
uma primeira unidade de controle a partir de um respectivo componente na
segunda unidade de controle para assegurar a operação apropriada dos
atuadores elétricos quando um determinado componente falhar.

15 5. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato


de que cada unidade de controle compreende:
- um módulo de controle de movimento adaptado para determinar, com
base no sinal de controle hidráulico, uma direção e/ou duração de rotação
de um respectivo atuador elétrico;
20 - um módulo de controle de acionamento adaptado para transformar uma
saída do módulo de controle de movimento em um sinal elétrico que é
compatível com um sistema de acionamento associado ao respectivo
atuador elétrico.

25 6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato


de que cada unidade de controle compreende um módulo de controle de
segurança adaptado para anular tanto o módulo de controle de movimento
quanto o módulo de controle de acionamento para enviar um sinal de
emergência ao sistema de acionamento no caso de emergências.
30

20
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO por
adicionalmente compreender uma segunda chave operativamente conectada
entre os módulos de controle de segurança da primeira e segunda unidades de
controle, a segunda chave sendo adaptada para interrogar os módulos de
5 controle de segurança para sobrepor uma saída de um módulo de controle de
segurança disfuncional da primeira unidade de controle com a saída de um
módulo de controle de segurança funcional da segunda unidade de controle.

8. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO por


10 adicionalmente compreender:
- uma reserva de bateria primária dedicada a cada unidade de controle;
- uma reserva de bateria secundária configurada para respaldar pelo
menos uma das reservas de bateria primárias, e
- um módulo de gerenciamento de bateria operativamente conectado entre
15 a reserva de bateria primária de cada unidade de controle e a reserva de
bateria secundária para gerenciar a provisão de energia elétrica a cada
unidade de controle no caso de emergências.

9. Método para implantação de um sistema atuador elétrico de uma turbina


20 hidrelétrica em um ambiente de controle hidráulico, o sistema atuador elétrico
compreendendo um primeiro e segundo atuadores elétricos operativamente
conectados em posições opostas a um anel de regulação, o sistema sendo
CARACTERIZADO por compreender:
- receber e processar um único sinal de controle hidráulico designado para
25 um atuador hidráulico;
- gerar, com base no sinal de controle hidráulico recebido, um primeiro
sinal de controle para controlar o movimento do primeiro atuador elétrico,
e um segundo sinal de controle para controlar o movimento do segundo
atuador elétrico;

21
- o primeiro e segundo sinais de controle fazendo com que o primeiro e
segundo atuadores elétricos tenham movimentos axiais que são idênticos
quanto à velocidade e contrários quanto às direções para girar o anel de
regulação para uma posição desejada.
5
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO por
adicionalmente compreender introduzir um efeito de amortecimento sobre o
primeiro e segundo sinais de controle para reduzir um efeito de alterações de
intensidade acentuadas do sinal de controle hidráulico sobre as engrenagens
10 dos atuadores elétricos.

11. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO por


adicionalmente compreender controlar cada atuador elétrico utilizando uma
unidade de controle dedicada, em que uma primeira unidade de controle gera o
15 primeiro sinal de controle e uma segunda unidade de controle gera o segundo
sinal de controle.

12. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO por


adicionalmente compreender proporcionar uma primeira chave de redundância
20 entre a primeira unidade de controle a segunda unidade de controle para
sobrepor uma saída de um componente disfuncional em uma das unidades de
controle com uma saída de um componente correspondente na outra unidade de
controle.

25 13. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO por


adicionalmente compreender proporcionar, em cada unidade de controle, um
módulo de controle de segurança adaptado para sobrepor um respectivo sinal
de controle enviado a um respectivo atuador para forçar uma
abertura/fechamento da turbina em uma situação de emergência.

22
14. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARATERIZADO por
adicionalmente compreender proporcionar uma segunda chave de redundância
entre os módulos de controle de segurança da primeira e segunda unidades de
5 controle para sobrepor uma saída de um módulo de controle de segurança
disfuncional em uma das unidades de controle com uma saída do outro módulo
de controle de segurança na outra unidade de controle.

15. Método, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO por


10 adicionalmente compreender a provisão de:
- uma reserva de bateria primária dedicada a cada unidade de
controle;
- uma reserva de bateria secundária configurada para respaldar pelo
menos uma das reservas de bateria primárias, e
15 - um módulo de gerenciamento de bateria operativamente conectado
entre a reserva de bateria primária de cada unidade de controle e a reserva de
bateria secundária para gerenciar a provisão de energia elétrica a cada unidade
de controle no caso de emergências.

20 16. Sistema para implantação de um sistema atuador elétrico de uma turbina


hidrelétrica em um ambiente de controle hidráulico, o sistema sendo
CARACTERIZADO por compreender:
- uma interface de controle configurada para receber um sinal de controle
hidráulico gerado para atuadores hidráulicos e processar o sinal de
25 controle hidráulico para gerar um primeiro sinal de controle para controlar
o movimento de um primeiro atuador elétrico, e um segundo sinal de
controle para controlar o movimento de um segundo atuador elétrico; o
primeiro e segundo atuadores elétricos sendo operativamente conectados

23
em posições opostas a um anel de regulação que está conectado a
palhetas diretrizes da turbina;
o primeiro e segundo sinais de controle fazendo com que o primeiro e segundo
atuadores elétricos tenham movimentos axiais que são idênticos quanto à
5 velocidade e contrários quanto às direções para girar o anel de regulação para
uma posição desejada, imitando substancialmente o movimento exato dos
atuadores hidráulicos em resposta ao sinal de controle hidráulico.

17. Sistema, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato


10 de que a interface de controle é configurada para introduzir um efeito de
amortecimento sobre o primeiro e segundo sinais de controle para reduzir um
efeito de alterações de intensidade acentuadas do sinal de controle hidráulico
sobre as engrenagens dos atuadores elétricos.

15 18. Sistema, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato


de que a interface de controle compreende uma primeira unidade de controle
dedicada ao primeiro atuador elétrico e uma segunda unidade de controle
dedicada ao segundo atuador elétrico, a primeira e segunda unidades elétricas
sendo substancialmente idênticas e sendo adaptadas para receber o mesmo
20 sinal de controle hidráulico para produzir o primeiro e segundo sinais de
controle, respectivamente.

19. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO por


adicionalmente compreender uma chave de redundância entre a primeira
25 unidade de controle e a segunda unidade de controle para sobrepor uma saída
de um componente disfuncional em uma das unidades de controle com uma
saída de um componente correspondente na outra unidade de controle.

24
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO por
adicionalmente compreender:
- uma reserva de bateria primária dedicada a cada unidade de
controle;
5 - uma reserva de bateria secundária configurada para respaldar pelo
menos uma das reservas de bateria primárias, e
- um módulo de gerenciamento de bateria operativamente conectado
entre a reserva de bateria primária de cada unidade de controle e a reserva de
bateria secundária para gerenciar a provisão de energia elétrica a cada unidade
10 de controle no caso de emergências.

RESUMO

É revelado um sistema e método para controlar a operação de um sistema de


15 produção hidrelétrica compreendendo atuadores elétricos operativamente
conectados em posições opostas de um anel de regulação para girar as
palhetas diretrizes para uma posição desejada. O sistema recebe um único sinal
de controle projetado para um sistema hidráulico compreendendo atuadores
hidráulicos operativamente conectados a um único reservatório de fluido e
20 configurados para trabalhar em conjunto para produzir movimento axiais
simultâneos e opostos. O sistema compreende uma interface de controle
adaptada para produzir novos sinais de controle, cada novo sinal sendo
destinado a um atuador elétrico diferente para fazer com que os atuadores
elétricos tenham movimentos axiais que são idênticos quanto à velocidade e em
25 direções opostas para substancialmente imitar o movimento exato dos atuadores
hidráulicos no anel de regulação. O sistema é configurado para introduzir um
efeito de amortecimento para reduzir a aceleração e desaceleração súbitas, que

25
são utilizadas propositalmente nos sistemas hidráulicos para superar o atrito e
os efeitos estáticos.

TRADUÇÃO DAS LEGENDAS

5 FIG. 1a, 1b

Transformer = Transformador

Control Panel = Painel de Controle

Cooling system = Sistema de arrefecimento

10 FIG. 3A (TÉCNICA ANTERIOR)

140 – Sistema de Controle Central

142 – Controlador

144-N – Módulo de controle de velocidade

Hydraulic Control – Controle hidráulico

15 Hydraulic Actuator = Atuador Hidráulico

Turbine = Turb6ina

FIG. 3b

140 – Sistema de Controle Central

20 142 – Controlador

144-N – Módulo de controle de velocidade

Hydraulic Control – Controle hidráulico

Hydraulic Actuator = Atuador Hidráulico

26
Hydraulic Actuators = Atuadores Hidráulico

Turbine = Turbina

FIG. 4a

5 Intensity = Intensidade

Control Signal sent to hydraulic systems = Sinal de controle enviado aos


sistemas hidráulicos

Time = Tempo

10 FIG. 4b

Intensity = Intensidade

Manipulated Signal as modified by EDMCS = Sinal Manipulado conforme


modificado pelo EDMCS

Time = Tempo

15

FIG. 5

154a - Controle de movimento

155a – Controle de segurança

156a - Controle de Acionamento

20 160a,160b – Sistema de Acionamento

170a, 170b – Módulo de Bateria Primário

172a,172b – Ger. de Bateria

134a – Atuador

27
164, 165 - Chave

173 – Ger. de Bateria

171 – Módulo de Bateria Secundário

5 FIG. 5a

154a - Controle de movimento

155a – Controle de segurança

160a,160b – Sistema de Acionamento

170a, 170b – Módulo de Bateria Primário

10 172a,172b – Ger. de Bateria

56b - Controle de Acionamento

160a,160b – Sistema de Acionamento

170a – Módulo de Bateria Primário

172a – Ger. de Bateria

15 134a – Atuador

164, 165 - Chave

173 – Ger. de Bateria

171 – Módulo de Bateria Secundário

20 FIG. 6a, 6b

Control Panel = Painel de Controle

FIG. 7

28
310 – recebe e gera um único sinal de controle hidráulico projetado para um
atuador hidráulico

320 – gera, com base no sinal de controle hidráulico recebido, um primeiro sinal
de controle para controlar o movimento do primeiro atuador elétrico, e um
5 segundo sinal de controle para controlar o movimento do segundo atuador
elétrico

330 - o primeiro e segundo sinais de controle fazendo com que o primeiro e


segundo atuadores elétricos tenham movimentos axiais que são idênticos
quanto à velocidade e contrários quanto às direções para girar o anel de
10 regulação para uma posição desejada

15

29

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