Você está na página 1de 168

Pela luz da Lua

Assassinos Shifters 03

Dakota Cadotte estava correndo pela vida e mais uma vez


sozinho. Forçado a sair de sua matilha pelo seu Alfa por ele ser gay,
Dakota se defende sozinho na floresta de Denali. Quando ele se arrisca ir
muito longe de sua zona de segurança, ele se coloca bem na frente de um
caminhão na rodovia e cai direito para os braços de Sam Waters. Os dois
se deram bem imediatamente, como um homem e um lobo, mas Dakota
sabia que Sam não iria ser tão compreensivo quando ele visse o que ele
realmente era. Mas quando o passado de Dakota vem para ameaçar o seu
relacionamento recém-descoberto, Dakota muda na frente de Sam lhe
mostrando o seu verdadeiro eu. Será que Sam irá perdoa-lo ou lhe
expulsar assim como os seus pais e o seu Alfa fizeram?
Capítulo Um

—Deus, eu realmente vou sentir falta deste lugar. — Sam


observou a bela paisagem do Denali National Park. Neve cobria a terra e
os galhos de árvores que curvavam ao solo por causa do peso do mesmo.
Isto era o céu, pura e simplesmente. Duas semanas passadas aqui não
era o suficiente. Quando seu amigo Josh sugeriu para Sam tirar umas
férias no Parque e ajudar Wayne, no Parque Ranger, Sam riu. Quem
queria passar suas férias trabalhando? Um dia no parque tinha mudado
sua mente. Sam tinha passado alguns dias por sozinho, apenas caminhar
e apreciando a paisagem intocada e ele se apaixonou.
Ele e Wayne tinham patrulhado uma área a duas milhas do
parque, Wonder Lake por uma semana, verificando as armadilhas e
procurando para os caçadores furtivos. Principalmente caçadores
procurando por Lobos Cinzentos. Sam tinha tido a sorte de ver os lobos
cinzentos de perto.
—Eu sei, eu aceitei este trabalho há muitos anos, apenas para
ter um trabalho de verão. —Wayne fechou sua parca e começou a ajustar
suas luvas. —Não há mais nada que me detém longe disso. — Wayne
protegeu os olhos do sol com a sua mão. —Vai ficar escuro em breve. Eu
estou indo verificar os campistas nas cabanas, para garantir que ninguém
precise de alguma coisa.
Sam sorriu e fechou sua própria jaqueta apertado-a, contra o
inverno brutal do Alasca. A alta temperatura estava em 20 graus negativo,
e olhe que ainda estava quente. Eram três da tarde, o sol estava descendo
rápido, deixando uma sombra espessa sobre o parque. A temperatura
estava caindo a uma taxa obscena e Sam estava feliz que ele tinha
colocado os pequenos aquecedores no bolso da jaqueta. Ele se virou para
enfrentar Wayne e apertou sua mão, ele ia sentir falta do cara. Josh
estava sempre dizendo que Wayne parecia como Hoss de Bonanza, e ele
estava certo. —Eu tenho certeza que vou estar de volta um dia, e logo.
Você não vem a este parque sem que ele deixe uma boa impressão. Tem
sido bom trabalhar com você Wayne, cuide de si mesmo.
Sam assistiu Wayne sair no quadriciclo enquanto ele voltava para
a trilha da cabana para pegar sua bolsa. Ele deu uma longa olhada em
torno da cabana quente que ele tinha se hospedado por duas semanas,
sem TV, sem telefone, apenas com o silêncio. Sam tomou um último olhar
ao redor antes de fechar a porta e fazer o seu caminho de volta para o
caminhão. Fechando a porta, Sam virou o aquecedor no máximo e
esperou o caminhão aquecer. Ele tinha estacionado na garagem aquecida
perto do lodge. A maioria dos caminhões do parque foram armazenados
ou ligados na garagem.
Sam riu quando ele se lembrou de que perguntou a Wayne se ele
tinha uma ficha. Inferno, Sam nunca tinha sequer ouvido falar de ligar um
veículo, e muito menos sobre a adição de aditivo para que o seu tanque
de combustível não congelasse no rigoroso frio. Alasca era seu próprio
país onde Sam estava em causa. Ele puxou para fora da garagem,
acenando para a equipe do lodge em seu caminho para fora e virou para o
longo trecho de rodovia que, eventualmente ele tomava para Fairbanks.
Um ônibus de turismo passou por ele a caminho para o parque e Sam
percebeu que ele já estava sentindo falta. Ele acenou para o motorista do
ônibus e voltou seus olhos para a estrada.
Merda. O vento estava chicoteando-o no rosto enquanto ele
corria; nenhuma proteção estava indo ajudá-lo. Ele estava correndo a
mais que 20/h e ele estava correndo por sua vida. Os tiros ainda estavam
ecoando atrás dele e ele poderia tentar se salvar se ele fosse para fora da
estrada.
Dakota cavou e deu uma última explosão de energia, tentando
fazer isso. Sua perna esquerda havia sido baleada e a dor era tão intensa
em sua perna que ele não sabia se poderia aguentar muito mais tempo.
Foda-se, ele tinha sido um idiota. Sua fome o levara além do que
ele já tinha ido à floresta e que ele andou diretamente para uma bagunça.
A estrada estava, finalmente, em vista e Dakota sabia que eles estavam
quase alcançando ele. Passos soava na neve atrás dele. Ele bateu o último
pedaço de neve e lançou-se para a estrada. A dor era avassaladora, o
grito forte de pneus foi registrado e seu corpo voou alguns metros antes
de bater no chão e deslizar através do asfalto.
—Oh merda!— Sam saiu do caminhão e correu para parte da
frente. Porra, ele tinha atropelado um lobo, um muito pequeno também.
Ele jazia na estrada, respirando pesadamente. Sam tinha ouvido histórias
sobre o que aconteceu com as pessoas que tinha tentado ajudar um
animal ferido. Você geralmente é também ferido pelo seu esforço. Ele se
ajoelhou e manteve algum espaço entre eles. O lobo era preto, com
profundos olhos cinzentos.
Jesus, que era um belo animal. O seu tamanho, estava sugerido
que fosse uma fêmea. —Ei, eu não vou machucar você, ok?— A cabeça do
lobo moveu um pouco, seus olhos foram voltados para um breve segundo
para Sam e depois se fechou novamente.
Dakota inclinou a cabeça para trás e deu uma boa olhada no
rosto por trás da voz sensual, e ele era lindo. Alto e com cabelo escuro, ao
menos, ele supôs. A sua visão em preto e branco tornava difícil
determinar qualquer outra coisa. A mão do homem foi deixando-o saber
que ele não iria machucá-lo e Dakota pegou o som de botas vindo. Os
homens com armas estavam vindo; Dakota olhou para cima e lamentou
para o homem.
—O que é isso, menina?— O homem perguntou.
Dakota inclinou a cabeça para o lado na referência do homem.
Menina? Dakota bufou e bufou, acenando com a cabeça na direção das
botas. Dakota observou o homem que o atingiu o levantar, sentindo algo
na parte de trás de sua calça jeans. Dakota viu a coronha de uma arma e
sua cabeça virou-se ao som da aproximação de passos. Os meninos
chegaram rápidos e ele ouviu o homem falar com eles.
—Olá meninos, algo que eu possa ajudá-los?— Dakota não ouviu
muito mais da conversa entre o homem e os meninos com as armas, mas
eles saíram e então ele estava sendo içado em um caminhão quente.
Dakota sentou-se no banco da frente do caminhão aquecido e
fechou os olhos, a dor em sua perna e sua cabeça o estava matando. Ele
necessitava para mudar, mas ele não podia, porque isso seria um pouco
demais para o homem sexy agradável tomar. Um lobo se transformar em
um ser humano em seu carro, ele poderia muito bem se jogar para fora
do caminhão. Ele sentiu os dedos em sua pele e olhou para o homem.
Uma mão estava no volante, e ele estava alternando entre ver a estrada e
vê-lo.
Dakota chegou mais perto, amando a sensação das mãos fortes
em seu corpo, ele empurrou o focinho na virilha do homem e inalou
profundamente. Oh wow... Dakota olhou para cima, encontrando o olhar
do homem.
—Ei, menina, eu estou lisonjeado, mas nós não somos do
mesmo tipo. — Dakota choramingou e tentou chegar mais perto do calor
do homem, caramba ele cheirava tão bem. Por que ele continuava o
chamando de garota? Ele sabia que não era tão grande como o resto da
matilha, mas ele tinha 21 anos, e não era um garoto de 10 anos de idade.
Esse cara não conhecia a anatomia de um lobo? Ele tinha bolas por amor
de Cristo. Ele sentou-se com a cabeça no colo do homem e fechou os
olhos.
A viagem parecia durar para sempre, mas depois eles pararam
em um motel e Dakota tentou reconhecê-lo. Ele realmente deveria ter
apagado no caminho, porque nada parecia familiar. O homem parou o
carro e saiu. Ele abriu a porta do quarto do motel, e depois veio para ele.
Dakota pensou em fazer uma corrida para ele, mas ele sabia que não
podia. Sua perna estava em má forma e agora ele tinha alguma dor grave
em outros lugares também. O homem chutou a porta e colocou-o no chão
em uma toalha. Ele tirou o paletó e pegou sua bolsa. Se sentado de
pernas cruzadas na frente de Dakota, ele sorriu.
—Ok garota, eu só quero ver como é ruim, ok?
Dakota suspirou. Oh, pelo amor de Deus. Rendeu-lhe um grande
esforço, mas ele rolou de costas e orgulhosamente exibiu suas partes
machas para o homem. Se ele podia ter sorrido nesta forma, ele teria. O
homem só olhava para ele com um olhar de choque, então sorriu e passou
a mão sobre sua barriga. —Bem agora minha menina é um menino. Meu
nome é Sam e eu vou cuidar de você.
Sam. Dakota gostou. Ele tocou a mão de Sam e soltou um
gemido suave, deixando-o saber que ele precisava de ajuda. Porque ele
não poderia mudar, Dakota teria que depender de Sam para ajudá-lo. O
toque de Sam era muito leve e ele teve certeza de conversar com Dakota
o tempo todo, como se Dakota iria compreendê-lo de alguma forma. Que
de certa forma, foi engraçado, porque ele entendeu cada palavra que Sam
disse. O homem era lindo. Dakota dava a bem-vindo ao toque de Sam
onde quer que ele o queira. Sam estava ao telefone falando com um
veterinário, pelo menos é o que Dakota o ouviu chamar ao telefone.
Dakota tentou levantar-se e sentiu sua perna de trás fraquejar.
Sam largou o telefone e foi sobre ele em um instante.
—Ei cara, só fique quieto. Vou colocá-lo na cama, ok? —Dakota
choramingou e tentou levantar a cabeça. Inferno sim está tudo bem... Merda,

eu não tenho forças. Dakota soltou um suspiro e ficou mole.


Ele deve ter caído no sono, porque, quando ele abriu seus olhos,
Sam não estava no quarto com ele. Ele podia ouvir o som do chuveiro. A
perna de Dakota sentia-se muito melhor com a perspectiva de ver Sam
nu. Ele pulou para fora da cama com um mínimo de dor, para obter uma
boa olhada.
A cabeça de Dakota veio e inclinou para o lado, Sam realmente
foi uma visão impressionante de se ver. Longas pernas e grandes
músculos cobriam o corpo do homem da cabeça aos pés. Dakota
realmente sentiu-se ofegante, sua língua saiu de sua boca como um cão
raivoso. Sam era o homem perfeito. Agora, se ele só queria vê-lo em
cores.
Dakota viu como Sam lavou o cabelo e ensaboou o seu pau. Ele
não estava a brincar, mas a maldita coisa tinha que ser de pelo menos 22
centímetros. Dakota rolou de costas e viu Sam abaixar a cabeça. —Bem,
alguém gosta de assistir. —Sam piscou para ele e Dakota desejava que ele
pudesse sorrir como um lobo. —Você está com fome?— Sam desligou a
água e pegou sua toalha, secando no chuveiro. Ele colocou a toalha em
volta da cintura e foi para fora, passando por cima de Dakota que estava
esparramado no meio do chão. Uh huh. Dakota teve uma bela vista da
toalha debaixo de Sam, ele rolou de volta e empurrou o focinho na bunda
de Sam. —Uau!— Sam quase caiu e segurou a barra da toalha. —Eu estou
começando a ficar com a ideia de que você gosta de mim, rapaz.
Dakota aninhou na mão de Sam e olhou para ele, ele fez o seu
caminho de volta para o quarto e pulou na cama se deitando. Sam soltou
uma risada suave e Dakota ouviu-o preparar-se para deitar. Dakota viu
quando Sam fez o seu caminho para a cama, olhando para ele
esparramado em todo o lugar onde Sam pretendia dormir. Sam suspirou e
sentou na cama, empurrando Dakota com a sua perna. Dakota soltou um
grunhido brincalhão e cutucou Sam com o seu nariz frio. —É a minha
cama. — Sam empurrou Dakota mais e riu quando Dakota veio e se
estabeleceu debaixo do braço de Sam. Dakota soltou um suspiro e Sam
passou a mão pelo de Dakota na nuca de seu pescoço. —Se somente
alguém fosse como você em forma humana. —Dakota viu quando Sam
deitou-se e fechou os olhos. Mas eu sou.
Dakota se aninhou no calor de Sam e fechou os olhos.
Eu sou apenas um lobo quando eu preciso ser.

Sam acordou com uma respiração pesada, o que era estranho


vendo como ele estava sozinho na cama, exceto pelo lobo ao lado dele.
Ele se inclinou e viu que o lobo estava ofegante. Merda, ele se perguntou
se isso significava que algo estava ruim.
Ele levantou-se lentamente e a cabeça do lobo se aproximou,
olhando para ele. —Eu só vou me vestir, eu acho que você precisa de um
veterinário. —O lobo pulou da cama e se aconchegou em seus pés. —Você
traz o papel demasiado, não é?— Sam sorriu e sentou-se no chão. O lobo
pequeno estava olhando para Sam como se ele entendesse o que ele
estava dizendo e isso foi porra estranho. —Eu tenho chinelos, e eu preciso
ir buscá-los. — Sam soltou um baixo resmungo de um riso e o lobo bufou
para ele. —Eu juro que você me entende um pouco. Eu necessito dar-lhe
um nome se você está indo pendurar em e cheirar minha bunda e virilha.
— Sam olhou para o lobo e decidiu ligar para Josh, o amigo que em
primeiro lugar lhe disse para vir para o Alasca em para descansar e
relaxar. Sam sorriu, Josh tinha finalmente encontrado o amor e Deus sabe
que Sam odiava chamar seu amigo em sua lua... Por outro lado, Josh
esteve em Denali com Wayne. Ele poderia ter visto o lobo que seguia a
seus pés. Talvez ele até mesmo soubesse qual deles ele era. Ele iria tentar
chamar Wayne, mas deus sabe se o homem estaria até mesmo perto de
um telefone. O telefone tocou duas vezes antes de Josh atender.
—O que foi?— Josh disse.
—Ei, eu sei que você está em sua lua de mel— Sam teve que
sorrir, Josh pareceu um pouco sem fôlego afinal, talvez até um pouco
afobado.
—Jesus, Sam, estou com Mark em um cruzeiro, corta a merda e
para de me perseguir.
—Eu atropelei um lobo na noite passada
—Whoa espera..., de que cor?— Josh estava sentado em linha
reta na cama agora.
—É um macho e é preto com olhos cinzentos, por quê? Você o
conhece — Sam olhou para o lobo em seu colo, sua cabeça estava
inclinada para um lado como se ele estivesse ouvindo.
—Isso soa como Dakota, chame-o pelo nome para ver o que ele
faz.
Sam tentou. —Ei, Dakota. — As orelhas do lobo subiram e ele
lambeu sua mão. —Eu acho que é o seu cara.
—Merda, ele está bem?— Josh olhou para Mark com sua
sobrancelha levantada.
—Eu acho que sim, eu quero dizer que eu o acertei com meu
caminhão, mas ele já tinha uma ferida na perna. Ele parece bem agora,
apenas arfando muito.
Sam despenteou a pele de Dakota com os dedos, esfregando
atrás das suas orelhas.
—Bem, ele provavelmente está com sede, grande idiota. — Josh
riu. —Dê-lhe água e comida, ele deve ficar bem. Ele não é feroz, mas
doce como um lobo pode ser.

E talvez gay. Sam riu com o pensamento. —Ok, bom


divertimento, caras e obrigado Josh. —Sam desligou e olhou para o lobo
em seu colo. —Então, você é Dakota?
Sam riu quando as orelhas de Dakota subiram novamente. —
Vamos pegar um pouco de comida e água. —Dakota rolou e apresentou
sua barriga para Sam. —Oh, você quer mais carinho? Bem, não posso
fazer, eu tenho que alimentá-lo primeiro. —Sam pegou Dakota e levou-o
para a cama, colocando-o para baixo suavemente.
—Ok Dakota, eu vou sair para conseguir comida. — Sam
engatilhou a cabeça para o lado, quando os olhos cinza olharam para ele.
—Eu acredito que você provavelmente quer um bife suculento e grande,
certo? — Sam riu quando Dakota se animou. — Hmm... bife. — a cabeça
de Dakota se inclinou e ele choramingou. Sam riu. —Ok, deixe-me ir e eu
vou te dar uma tigela também. Eu estarei de volta logo que eu puder. —
Sam observou quando Dakota se enrolou em torno de um círculo, então
alertou. —Oh, não beba água do vaso sanitário. —Sam riu e fechou a
porta do motel.

Beber água do vaso sanitário? Pfft... Como se. Dakota bufou e


deitou em seu estômago, com o rosto entre suas patas. Logo que Dakota
ouviu o caminhão de Sam se afastar, ele foi para baixo correndo o nariz
altamente sensível através da bolsa de Sam. Deus, mas o homem
cheirava delicioso e o corpo de Dakota respondeu sexualmente. Ele rolou
em torno das roupas de Sam, tentando obter o seu perfume em cima
dele. Jesus, mas era inebriante. Ele queria mais do mesmo. Ele não tinha
ideia quanto tempo ele esteve ali, mas a porta se abriu e Sam ficou ali
sorrindo para ele. Ele percebeu que ele estava de cabeça para baixo e
Sam fez o seu caminho, puxando sua camisa debaixo dele. —Você não fez
xixi na minha mala não é? —Sam riu. —Marcando seu território e tal —
Dakota amava sua voz, ela disparava a sua frequência cardíaca e invadia
seus sentidos.
Dakota sentou-se e olhou para Sam. Ele poderia fazer xixi na
perna de Sam, mas ele pensou que ele ira ser repreendido por isso. Além
disso, ele era um lobo, não um cão. E mijando em alguém soava apenas
ruim. Dakota queria Sam para ser dele, ele parecia triste de alguma
forma, até mesmo solitário. Ele esfregou a perna de Sam com a cabeça e
soltou um grunhido suave. Deus, como ele queria cheirar Sam novamente.
Sam se afastou e agachou-se na frente dele, com a mão na cabeça de
Dakota, acariciando-o. Dakota sentiu a mão de Sam puxando seu rosto e
ele percebeu que seus olhos estavam fechados; Dakota abriu-os para ver
Sam olhando para ele. —Você é um belo animal. —Sam sorriu e passou a
mão no focinho de Dakota. Espero que você ache que eu sou bonito como
um ser humano também.
Dakota não foi muito bem educado sobre toda a coisa de
companheiro, mas ele jurava que Sam era o seu. Seu corpo estava
reagindo cada vez mais, a cada toque de Sam.
Sam levantou-se e pegou a bolsa que tinha deixado na porta, ele
puxou uma tigela para fora e passou a preenchê-la com água. Dakota fez
o seu caminho, farejando o conteúdo da sacola de compras. Ele cheirava
sangue e enfiou a cara em todo o caminho, tomando uma respiração
profunda. Oooh New York strip, coisa boa. Sam puxou o saco longe
sorrindo e colocou a bacia para baixo, vendo como Dakota bebeu quase
toda a bacia. Ele foi até a pia e encheu-a novamente. Dakota olhou para o
saco e viu que estava em cima da mesa. Droga, droga, e droga. Sam
voltou, colocou a tigela de água para baixo e tirou o bife do plástico,
colocando-o no chão. Dakota pegou em instantes. —Jesus, eu acho que
você estava com fome. Ainda bem que eu comprei dois. — Sam pegou o
outro, e colocou para baixo. Dakota teve seu tempo de comer este,
realmente abrandando para mastigar. Dakota notou que Sam tinha
relaxado agora que ele estava comendo e bebendo. —Então, Dakota, eu
vou sair para tomar uma bebida. Pensei que você poderia se comportar
enquanto eu estiver fora?
Dakota olhou para cima e se dirigiu para a porta. Ele sentou-se,
olhando para ele. —Oh, eu não tinha pensado sobre isso. — Sam sorriu e
abriu a porta, deixando Dakota sair. Dakota ficou em torno da frente do
motel, levando-se em aromas aqui e ali e fazendo o seu negócio em uma
matéria oportuna antes de fazer o caminho de volta para o quarto. Sam
ficou na porta e Dakota inclinou a cabeça, foi que alívio que ele cheirou?
Será que Sam achou que ele estava indo para ir embora? Ele caminhou
por Sam e pulou na cama, ficando confortável novamente. Sam sorriu e
sentou-se na borda da cama. Dakota fez o seu caminho mais perto,
colocando sua cabeça para baixo na coxa de Sam. —Parece que você não
quer sair, quase tanto quanto eu quero mantê-lo. —Dakota fechou os
olhos e esfregou o rosto contra a coxa de Sam.
Ah, sim, ele queria mantê-lo. Sam levantou-se e despenteou a
pele de Dakota. —Eu não vou demorar muito, apenas um par cervejas,
ok? — Sam sorriu quando Dakota fechou os olhos, e ele pegou o casaco e
fez o seu caminho até a porta. —Seja bom Dakota.
Assim que a porta foi fechada e Dakota ouviu os passos de Sam
indo para o caminhão e o barulho dos pneus deixando o estacionamento
do motel, Dakota se concentrou em mudar. Os músculos e tendões
esticaram e os ossos voltaram ao local com uma velocidade de um
relâmpago. Dakota ficou no meio da sala como um ser humano, mais
rápido do que ele já teve no passado. —Ok, isso foi estranho. — a própria
voz de Dakota o assustou e ele soltou uma risadinha. De pé sobre suas
duas pernas agora, Dakota fez o seu caminho ao banheiro. Seu cabelo
preto estava empapado de sangue e seu rosto estava pálido, ele precisava
de um banho e muito ruim.
Água quente massageava seus músculos doloridos e Dakota
lavou o sangue de sua pele. Sua perna estava curada e quaisquer que
sejam os ossos quebrados que ele tinha, ele curou. Nos seus 21 anos, ele
tinha 1,75m. Seu corpo era magro, mas não magro. Dakota tinha
definição em seus braços e peito, mas ele não se parecia em nada com
Sam.
Deus, Dakota desejou que ele pudesse vê-lo novamente. Espera.
Ele podia vê-lo. Ele só tinha que encontrar roupas, o que significava
mudar de volta. Merda. Tendo certeza de que a janela estava aberta
apenas o suficiente para apertar um dedo através, Dakota deixou o hotel,
fechando a porta atrás dele. Ele correu ao lado da construção e deslocou
para trás. Dakota correu nas costas dos becos tentando ficar escondido e
depois ele reconheceu uma assinatura. Não a cor, mas as letras. Goodwill 1.
Ficando atrás do dumpster2, Dakota deslocou para trás e agarrou dois
sacos, jogando-os no chão para procurar roupas. Como um lobo, ele ficou
quente no frio. Como um ser humano, não muito, e estava abaixo de zero.
Ele encontrou jeans desgastado e uma camisa preta, juntamente com
meias velhas e um velho par de tênis. Foda-se, trabalhou para ele.
Completamente vestido, Dakota tentou encontrar o cheiro de Sam
enquanto caminhava ao longo da estrada. Sam não poderia ter ido
longe... Ele esperava.
Outra milha abaixo da estrada e luzes de néon o saudou com o
nome de Café Rose e o caminhão de Sam. Dakota fez sua entrada e olhou
em volta primeiro, em seguida, tomou um assento no bar e concentrou-se
no cheiro de Sam. Ele estava lá do lado direito, perto do bar e dele. Ele
virou a cabeça e encontrou-se com os olhos marrons escuros. Oh. Meu.
Deus. Seu pênis ficou instantaneamente duro, só de olhar para Sam em
cor. Sua boca estava regando, olhando para o homem que tinha o
acertado com o seu caminhão e então o salvado. Nativo americano com
pelo menos 1,90m, com cabelo preto solto passando um pouco os ombros
de Sam. Dakota não conseguia parar de olhar para Sam; seu salvador era
enorme e lindo, porra.
Jesus, Sam estava tão lindo com aquelas bochechas alta e lábios
carnudos. Ele tinha bíceps do tamanho da coxa de Dakota e ainda por
cima tatuado. Dakota estava em sobrecarga de sentido e então seu nariz
captou o cheiro de outro lobo no bar. O cabelo nos braços de Dakota foi
para cima e então ele sentiu a respiração na parte de trás do seu pescoço.

1 Godwill significa varias coisas no mercado financeiro, mas aqui ele se refere à doação

2 Dumpsster é tipo um caçamba de lixo, mas com tampa.


Merda. Taylor. O filho do alfa estava atrás dele. Não houve forma que
Dakota ainda estar em território da matilha; Sam tinha dirigido longe
para que esse fosse o caso.
—Dakota, que o traz a Healy?— Taylor perguntou.
Os ombros de Dakota relaxaram, ele não estava no território da
matilha. Então, o que diabos Taylor estavam fazendo aqui? — O que te
importa? Eu não estou no território da matilha, de modo que não é da sua
conta. —Dakota sentiu dedos em seu braço e, em seguida, uma forte
aderência. As unhas de Taylor empurraram passando a camada de sua
pele.
—Você não faz perguntas e você não fala comigo assim.
Dakota colocou a cabeça para baixo, em um ato de submissão,
mas Taylor não estava deixando o assunto morrer. Os dedos de Taylor
escavaram de forma acentuada e Dakota soltou um grito pequeno, no
fundo de sua garganta. Ele tinha curado, mas ainda estava dolorido.
Dakota tentou puxar seu braço e sentiu os dedos em seu cabelo,
agarrando e puxando-o com força. —Por favor, deixe ir, eu não sou uma
ameaça.
Taylor sorriu, inclinando-se no ouvido de Dakota. —Você disse ao
meu pai que eu era uma bicha. Eu não tenho sido capaz de viver direito
depois disso, e você só saiu fora como se você não tivesse feito nada de
errado. —Taylor puxou o seu cabelo duro e ele deu um pequeno suspiro.
—Agora, venha comigo, vamos voltar para a matilha;
Dakota sentiu os dedos em seu cabelo puxando-o e ele ficou
quase tropeçando no banco do bar. Dakota olhou para cima, mas Sam
tinha ido embora. Oh Deus, ele ia ter que defender-se contra Taylor.
Dakota não era fraco, mas Taylor era um lobo mais forte. Dakota foi
arrastado do lado de fora e o seu rosto atingiu o chão primeiro. Taylor
pegou Dakota pelo cabelo novamente, arrastando-o atrás do edifício.
Dakota tentou se soltar e os dedos apertaram, ameaçando rasgar seus
cabelos.
—Me deixe em paz, Taylor. Eu deixei a matilha e eu não vou
voltar. —Dakota tentou se soltar de novo.
Taylor rosnou e agarrou o rosto de Dakota. —Eu vou ser claro de
novo.
Dakota piscou e Taylor se foi. Ele ouviu uma voz grossa e depois
viu Taylor se levantar, limpando suas calças.
—Que merda!— Taylor gritou.
—Sai daqui, agora. — Sam ficou olhando para Taylor com um
olhar de raiva absoluta.
—Quem diabo é você?— Taylor se aproximou, avaliando o seu
agressor. Maldito o homem era alto e chateado. Ele não poderia mudar na
frente dele e ele não podia dar ao luxo de levá-lo em forma humana. —
Isso não é dos seus negócios.
Sam puxou o menino para trás e manteve sua posição. —É
agora. Corra, antes de eu decidir que eu preciso de exercício. — Sam
manteve os olhos sobre o idiota, o tempo todo esperando ele fazer um
movimento. Isso poderia ser divertido.
Taylor inclinou a cabeça para o lado. — Isto não é o fim, eu
espero que você saiba disso.
Tão rápido quanto o homem apareceu, ele desapareceu. Sam
virou-se para olhar para a criança e quase foi derrubado, quando braços
foram ao redor de seu pescoço e lábios caíram no seu. Seu primeiro
instinto foi empurrá-lo, mas quando os lábios se separaram e uma língua
quente invadiu sua boca, os braços de Sam rodearam a criança e ele
beijou de volta. Seu corpo inteiro explodiu em um frenesi de emoções. Ele
estava com tão foda tesão que o pau de Sam estava tenso contra seu
jeans e ele puxou o garoto, mergulhando em sua boca saboreando o calor,
e Coca-Cola? Em alternativa a língua era insistente e viajou sua boca
lentamente e sedutoramente, até que Sam estava quase em uma poça de
água no chão. O beijo foi quebrado e Sam olhou nos olhos cinza, em
seguida, eles piscaram e o rosto da criança ficou vermelho.
—Oh Deus!— Dakota desembrulhou-se e percebeu que ele
estava fora do chão. —Eu sinto muito!— Que diabos foi ele fazendo?
Sam tentou encontrar sua voz, mas o beijo tinha batido ele por
um laço. As palavras não foram correndo para encontrá-lo, e ele soltou o
que soou como um truncado — OK .
Os pés de Dakota tocaram o chão e ele olhou para Sam. Oh
Cristo, o que ele estava pensando? —Eu sinto muito... Oh Deus. —Dakota
fugiu do local. Se fosse a sua forma de lobo, sua cauda teria estado entre
suas pernas.
Levou uma fração de segundo, mas Sam recuperou sua mente.
—Espere!— Mas tudo o que ele viu foi um borrão e depois o garoto se foi.
Puta merda, ele ainda estava duro como uma pedra. Ninguém tinha
chegado a ele tão rápido assim. Ele caminhou de volta para o bar com um
pau duro que não queria ir embora.
Sam deixou seu número com o barman, dizendo-lhe para
chamar se o garoto aparecesse novamente. Ele então tentou fazer seu
caminho de volta para o motel com o calor escaldante do beijo ainda em
seus lábios.
Dakota estava na cama, com a cabeça entre as patas, perna
debaixo dele e em um sono profundo. Suas orelhas ficaram em pé
novamente e ele abriu um olho quando Sam entrou; agora que Dakota
sabia como Sam parecia, ele podia ver Sam em sua mente, em cor e ouvir
sua sensual sexy voz.
—Ei rapaz, você assistiu filme pornô e fez longos telefonemas de
chamadas a distância enquanto eu estava fora? —Sam soltou uma risada
enquanto tirou sua jaqueta e camisa. Ele jurou que o lobo estava olhando
para ele, o que era meio estranho. Suas calças saíram em seguida e ele
subiu na cama, ligando a TV. Folheando os canais, ele parou no Discovery
canal, em um programa sobre os lobos. —Olha, é a sua família. —Sam
sorriu para Dakota. Ele tinha se movido e agora estava descansando a
cabeça no colo de Sam.
Dakota levantou a cabeça e ele observou os lobos brincando na
neve. Eles não eram o seu tipo, mas o tipo regular e ele sentiu uma dor
no peito. Ele tinha sido banido por ser gay, assim como ele tinha sido
quando uma criança por seus próprios pais. Aos dezesseis anos ele saiu e
seu pai o chutou para fora, dizendo que Dakota estava morto para eles.
Depois disso, foi uma série de trabalho a tempo parcial e ficar com os
amigos uma semana de cada vez. Foi à viagem para Anchorage que havia
mudado para sempre a sua vida.
Eles estavam fora em uma compulsão e Dakota tinha ido para
casa com um cara que ele não conhecia por mais de cinco segundos. Isso
quase lhe custou à vida. Dakota tinha sido espancado e estuprado até que
ele se fingir de meio morto, e ser jogado em um barranco próximo ao
Denali National Park. Ele ouviu o farfalhar na neve e em seguida, um lobo
branco estava posicionado sobre ele. Nesse ponto, a morte seria bem
vinda. Pelo menos a dor teria ido embora. A próxima coisa que ele se
lembrava era de acordar em uma cabana nu, cercado por 15 outras
pessoas. Isso é quando toda a sua vida tinha mudado.
—Eu conheci alguém esta noite, Dakota. — a voz de Sam o levou
para fora de suas memórias e ele olhou para ele. Sam afagou a cabeça de
Dakota e sorriu. —Levou-me por surpresa, isso é certo. Já namorei
mulheres e eu comi um cara, mas isso... —Sam balançou a cabeça. —Esse
garoto fez me sentir diferente. —Dakota afundou a cabeça entre as patas
e suspirou. Ele sabia como Sam iria olhar para ele se ele soubesse o que
ele realmente era. Ele deveria estar feliz que ele tinha feito uma boa
impressão em sua forma humana. — Talvez foi a maneira como ele me
beijou.— Dakota podia ver que Sam estava à deriva no seu sono e, em
seguida, Sam estava olhando para ele novamente. —Não se preocupe, se
você decidir ficar comigo eu sempre estarei lá para você.
Dakota inclinou a cabeça para o lado e se arrastou ainda mais no
colo de Sam, tomando um fôlego profundo e agradável dele. Deus, mas
ele cheirava tão maldito masculino. Dakota caiu dormindo com os sons
suaves da respiração de Sam, ele planejou fazer muito isso no futuro.

Capítulo Dois
Oh de nenhuma maneira ... Eu me recuso, a-oh! Não vai acontecer!
Dakota correu atrás da bola de tênis como se fosse um coelho. Maldição
de instintos. Era como caçar suas presas de uma forma, exceto que tudo o
que ele tinha no final era uma bola de borracha coberta de feltro sintético.
No entanto, ali estava ele perseguindo essa maldita bola de borracha
novamente. Sam o tinha levado para depois depois de um bom café da
manhã, e depois de um almoço e outra dúzia de salsichas de carne.
Ele estava se sentindo bem alimentado e feliz agora mesmo.
Sam estava, é claro, rindo de sua bunda. Ele até ficou lá sentado com um
olhar, dizendo: —você vai conseguir—, antes que ele realmente corresse
para ir buscar a maldita bola. Desta vez, quando Dakota a trouxe de volta,
ele decidiu que seu trabalho era fazer Sam feliz. Sam pegou a bola de
volta e deitou-se na neve, rindo. Dakota subiu em Sam e sentou-se em
seu estômago olhando para ele, mesmo como um lobo ele queria beijá-lo.
—Porra, você pesa uma tonelada. — Sam riu e rolou, tirando
Dakota dele. Dakota estava se sentindo muito melhor. Ele estava sendo
alimentado em uma base regular e Sam o levou esta tarde para deixá-lo
fazer o seu negócio, como bem dando a ele a chance de sair se ele
quisesse. Não, Dakota não queria, na verdade ele adorava passar o tempo
com Sam. —Vamos Dakota, eu tenho que tomar um banho antes de eu
sair hoje à noite. —Dakota correu para trás e deixou a bola cair nos pés
de Sam, olhando para ele. Sam estava saindo? Isto poderia dar a ele uma
chance de consertar a noite anterior. Ele trotou em direção ao caminhão e
esperou por Sam para abrir a porta. Assim que a porta abriu, Dakota
pulou para dentro com facilidade.
Sam entrou, puxando Dakota para ele. Ele olhou e Dakota sabia
o que ele estava fazendo. Oh merda. Sam estava olhando para as lesões
de Dakota, as que não existia mais. Merda. Sua pele estava limpa e ele
não estava mancando da perna mais. Sam se abaixou para olhar mais
perto e Dakota deu-lhe um golpe de língua longo e agradável acima de
sua bochecha. —Eca ... você cheira ... não importa. Você precisa de um
Tic-Tac ou algo assim.
Dakota riu interiormente e jogou o lobo babando e ofegante
deixando gotas de saliva descer de suas mandíbulas. Ele deixou-se cair no
colo de Sam e fechou seus olhos, tendo um aroma agradável e longo do
homem que tinha salvado sua vida. Seu corpo ficou confuso novamente e
ele sentiu suas bolas encher. Os feromônios do homem o deixava louco.
Ele tinha que ter calma antes dele acabar transando a perna de Sam.
O jantar consistiu de mais bife. Deus, ele estava se tornando
estragado. Sam saiu para tomar um banho e Dakota se fez confortável no
chão do banheiro para o show. Meu Deus, o homem era bonito. Agora que
ele o tinha visto perfeitamente, ele sabia que seu peito forte era
bronzeado. Sam era um nativo americano com cabelos pretos e os mais
belos olhos castanhos que Dakota já tinha visto.
—Você sabe, se eu não soubesse melhor, eu diria que você
estava verificando-me. —Sam sorriu. Dakota rolou, deixando as pernas
para os lados e pendendo a língua para fora e do lado de sua boca. Ele
revirou os olhos para trás e bufou.
Infernos sim, eu estou; e eu estou pensando em fazer um lote de mais
disso.

Uma hora mais tarde, Dakota passou e correu com as roupas em


sua boca. Foda-se, ele queria encontrar Sam no bar. Ele passeava após
verificar sua aparência no espelho do posto de gasolina e tomou um
assento no final da bar. Ele não estava muito cheio agora. No entanto, isto
alteraria em cerca de uma hora ou algo assim, quando o resto das
pessoas que estavam trabalhando, saíssem do trabalho e voltasse para a
cidade.
A maioria deles trabalhavam no gasoduto ou em Anchorage.
Seus olhos percorreram a sala à procura de Taylor. O que ele estava
fazendo em Healy? O garçom se aproximou e deu-lhe uma Coca-Cola. Ele
olhou para cima e conseguiu uma piscadela do cara e arqueou uma
sobrancelha.
— Já foi pago, garoto.
Sam caminhou pelo corredor de animal de estimação no Wal-
Mart procurando algo para Dakota. Será que os lobos gostavam de
biscoitos como os cachorros? Seu telefone tocou sinalizando um texto e
ele olhou para ele.

O garoto esta aqui. Ele sentiu uma onda de excitação e, em


seguida, seu pau ficou duro. —Droga—. Ele esperava que o pequeno
tivesse mais de dezoito anos, ou ele estava em apuros. Suas mãos
estavam realmente suando e seu coração estava palpitando em pensar em
vê-lo novamente. Esta atração era real? Sam suspirou e comprou o que
precisava para os próximos dias. Depois disso, ele iria para Fairbanks, e
ele esperava que com Dakota a reboque. Ele puxou para o bar e se olhou
no espelho, arrumando seu cabelo. Tinha ficado um pouco mais comprido
ao longo dos últimos meses, fazendo-o parecer mais como ele deveria.
Assim, seu pai havia dito.
Ele estava orgulhoso de sua herança e seu pai sempre disse a
ele que seu sua corte de cabelo o tinha feito parecer um espanhol e não o
nativo americano, que Sam era. Sam estava chegando nos 30 agora e não
mais perto de se casar de quando ele esteve com 25. Sam sabia que seus
pais queriam netos, ele simplesmente não tinha pensado que ele estaria
mais perto de dar-lhes um, até agora. Deus, ele já estava pensando sobre
crianças com o 'garoto'? Sam saiu do caminhão, ajustando-se mais uma
vez e abriu a porta do bar. Seus olhos caíram sobre o garoto no momento
em que ele entrou e os olhos cinza olharam para cima, fechando nos seus.
Seu pau aqueceu em suas calças. Desta vez, ele fez o seu caminho
imediatamente e sentou-se no bar. Ele pediu uma cerveja e se virou no
banco, olhando para o garoto.
—Bem, eu sou Sam. Eu acho que devemos nos apresentar,
depois que minha língua estava para baixo de sua garganta.
Dakota piscou. Um sorriso formou em seus lábios e ele estendeu
a mão. —Da— Merda, ele quase disse Dakota. —Darren.
—É Da-Darren ou apenas Darren?— Sam sorriu, ele ainda não
tinha deixado ir a mão do garoto. — E, por favor me diga que você tem
mais que 18 anos.
Dakota revirou os olhos. —Sim, eu tenho 21 e é apenas Darren.
Sam não conseguia parar de olhar em seus olhos. Jesus, mas
eles eram tão bonitos. Ele finalmente soltou a mão de Darren e pegou a
cerveja em frente a ele. Ele notou que Darren estava bebendo uma Coca-
Cola. —Você não bebe?
Dakota olhou para Sam. Seus olhos caíram para seus lábios. Ele
lembrou qual era a sensação de beijá-los na noite passada. —Eu não
tenho a minha carteira. — Ela estava em Denali Park. Em sua pressa de
fugir dos homens com os rifles, ele não tinha tido tempo para agarrá-la. E
agora ele tinha que encontrar uma maneira de recuperá-la.
—Onde ela está?— Sam olhou o garoto mais uma vez e viu as
mesmas roupas da noite anterior. Merda, ele tinha dormido em um
banheiro ou alguma coisa?
Dakota olhou para o copo no bar e brincou com ele. — No
parque. Eu deixei cair. Eu meio que sei onde está.
—Eu posso levar você. Quer dizer, se você quiser. —Sam tomou
um gole de sua cerveja e olhou nos olhos de Darren. O cara era como
uma porra doce. Deus, ele o queria. O pau de Sam estava duro em suas
calças e ele estava louco para tocá-lo.
—Você tem um lugar para dormir esta noite?
Dakota olhou para Sam. Jesus, mas o cara era uma porra santa.
Sam tinha salvado sua bunda com Taylor e Dakota, o tinha beijado e
agora ele queria saber se ele tinha um lugar para ficar? —Eu ... uh bem...
Sam pegou sua mão novamente. — Olha, eu posso te dar um
quarto esta noite e não comigo, se isso faz você se sentir mais seguro. Eu
só ... Eu não quero que você fique no frio. Ok?
Dakota olhou para Sam, que tinha olhos bondosos. Ele poderia
aceitar o quarto e depois mudar de volta pela janela. Porra, isso ia ficar
complicado. —Eu acho que sim.
—Bom—. Sam sorriu. Ele se sentiria melhor se o garoto
estivesse fora do frio. —Eu posso te levar até o parque amanhã. Eu vou
ficar mais alguns dias, mas estou indo para Fairbanks. Estou indo assim
de qualquer maneira. Você precisa de uma carona para algum lugar?
Dakota sorriu. Merda, merda, merda. Como que isso ia funcionar? —
Bem, eu posso aceitar uma carona para o parque. Eu não quero tira-lo do
seu caminho. Quer dizer se você está me dando um quarto para a noite.
Eles terminaram suas bebidas e Sam pagou a guia. Ele abriu a
porta do caminhão para Darren e depois fez o seu caminho de volta para o
hotel. O caminhão estava em silêncio e Sam estava tentando pensar em
algo para dizer, quando a voz macia de Darren finalmente rompeu o
silêncio.
—Eu gostei do beijo. Quer dizer, eu estou triste que eu meio que
saltei em você, mas você é um beijador excelente.
Sam olhou e viu o rubor rastejando nas bochechas de Darren. —
Eu gostei muito. — Assim que ele disse isso, a cabeça de Darren
levantou.
—Sério? Quero dizer, você meio que parecia chocado, não que eu
culpe você.
—Bem, não é todo dia que um cara basicamente sobe no meu
corpo e estabelece um baita beijo em mim. Especialmente um cara bonito
Sam viu o pequeno sorriso nos lábios de Darren. Eles chegaram
no estacionamento do motel e Sam desligou o caminhão .
Sam sentiu uma mão em seu ombro e, quando ele se virou,
Darren estava olhando diretamente para ele.
Dakota lambeu os beiços. —Você é tão bonito.
Sam agarrou Darren e puxou-o em seu peito. Ele esmagou seus
lábios nos de Darren, em deu um beijo entorpecente. Ele sentiu as mãos
de Darren em seu cabelo e ele deslizou a mão na sua virilha, sentindo um
pau bem duro. Sam apertou, ouvindo um gemido suave sair da boca de
Darren o que o empurrou a borda. —Jesus—. Sam respirou. —Porra, eu
quero você.
Dakota sentiu sua respiração deixando-o quando Sam tomou sua
boca novamente. Ele estava rastejando em seu colo, sua língua
encontrando a de Sam. Dakota estava contra o volante e a mão de Sam
estava correndo em suas costas.
—Deus... Eu quero você também.
A buzina alta teve eles se separando rapidamente e Sam teve
que rir. —Sua bunda está buzinando.
—Eu me sinto com 16 novamente. — Dakota tentou não corar.
—Meu pau sente-se com 16 novamente. — Sam riu alto. Ele
olhou para Darren e sorriu. —Fique aqui, ok? Vou pegar um quarto para
você. —
Dakota observou-o sair e ir para a frente do edifício. Em algum
momento, Sam iria ter que deixá-lo sair para ir fazer xixi. Foda-se. E
agora?
Tão mau como era, ele tinha que sair agora. Dakota tentou
encontrar algo para escrever. Merda, ele teve que se apressar. Deus, ele
se sentia como um idiota enorme. O cara tinha o salvado de Taylor e ele
tinha sido o único a comprar suas bebidas. Agora ele ia pagar-lhe um
quarto para a noite, de modo que ele não ficasse no frio? Deus, eu sou um

babaca. Quanto mais tempo Dakota ficou lá, mais ele sabia que suas
pernas não iam se mover e, em seguida, Sam estava voltando para o
caminhão.
—Estou feliz por você, deixar-me fazer isso. Olha, eu quero que
você tenha isso, ok? —Sam deu-lhe um maço de dinheiro e fechou a mão
sobre ele. —Eu me sentiria melhor se eu soubesse que você tem um lugar
para ir à noite, e pegar algumas roupas quentes. —
Sam caminhou com Darren para seu quarto e se virou para ele.
Sam tinha pensado que não encontraria Darren no caminhão
quando ele voltou e ficou surpreso quando a cabeça de Darreen apareceu
na cabana. Sam se virou para sair e sentiu a mão em seu pulso.
—Será que... você quer entrar?— Dakota sentiu os tendões
tensas no pulso de Sam.
—Eu não sabia se você queria que eu ficasse.— Sam se virou
para olhar nos olhos de Darren. Deus sim, ele queria entrar; Sam queria
muito mais do que isso.
—Eu quero que você entre, eu quero você.— Dakota correu as
mãos para cima do peito de Sam através de sua jaqueta. —Eu quero ver o
que é essa atração.
Sam assentiu e Dakota abriu a porta do quarto. Ele entrou
segurando a mão de Sam. A porta se fechou atrás deles e Dakota trancou,
virando-se para Sam. Sua mão deslizou-se na jaqueta de Sam, tendo o
zíper de sua jaqueta para baixo e Sam deu de ombros. A camisa de
flanela de Sam estava quase encharcada de suor. Os botões foram saindo
lentamente e Dakota empurrou a camisa dos ombros de Sam. Um inferno
de um peito impressionante estava lá diante dele.
Dakota correu os dedos sobre as tatuagens em seu peito; ele
olhou para cima para ver os olhos de Sam fechados. Sua respiração foi
ligeiramente presa quando Dakota correu suas mãos pelo seu peito. Deus,
ele queria lamber ele, sentir o gosto dele. Ele passou os lábios
suavemente sobre o peito de Sam, sacudindo um mamilo suavemente.
Suas mãos foram para o cós da calça de Sam, correndo seus dedos logo
abaixo. Seus dedos tocaram o cabelo macio abaixo e Dakota deixou sua
língua trilhar pelo peito de Sam.
Dakota queria saboreá-lo, enrolar os lábios em torno dessa forca
bruta. Ele desabotoou as calças de Sam, puxando-as para baixo e correu o
seu rosto sobre a barreira de cuecas pretas de algodão. Ele mordeu o pau
duro de Sam através do tecido e sentiu uma mão em seu cabelo, puxando
seu rosto. Sam estava olhando para ele e Dakota passou a mão até sua
coxa, fazendo seu caminho para pegar a cueca com o duro pau de Sam.
Os olhos castanhos fecharam quando Dakota agarrou-o,
espremendo até que não houve um ponto que não estava molhado de
pré-sêmen na cueca. Ele puxou para baixo o suficiente para ver o corte
bronzeado da cabeça do pau bonito. Dakota balançou sua língua através
da fenda, provando o pré-sêmen quente; seu pênis encheu mais,
tornando seu jeans apertado. a língua de Dakota lambeu em torno da
coroa, sacudindo, provocando, e deixando pequenas mordidas ao redor da
borda. Dakota lambeu uma longa linha da raiz a ponta, expondo mais do
pau delicioso de Sam. — Jesus. Maldito gosto tão bom.
—Oh foda—. Sam lutou para se manter em pé quando a boca
quente de Darren o levou e ele apertou sua mão em seu cabelo.
Ele sentiu um sopro de ar em seu estômago e olhou para baixo
para ver Darren, pressionando o nariz para a sua pele, sugando-o
profundamente. Dedos suaves provocavam seu saco, esfregando-o e
fazendo o caminho de volta, deslizando suavemente sobre sua abertura.
Deus, ele queria puxar Darren em seu pênis, foder sua boca até que seus
lábios estivessem inchados. Ele se conteve as sucções lentas e medidas
seu pênis e com o dedo brincando sua bunda. O calor deixou seu pênis e
Darren estava fazendo o seu caminho de volta até seu peito, beijando e
lambendo enquanto sua mão acariciava as bolas de Sam.
Sam sentiu os lábios macios em sua boca. Suas mãos seguraram
em volta da cintura de Darren cintura e puxou-o até sua boca. Assim
como na noite anterior, o beijo tinha Sam em um estado de euforia.
Darren estava enrolado em volta dele e estava tentando tirar a
sua camisa, enquanto ele lutava para manter os lábios juntos. A camisa
de Darren finalmente saiu e Sam passou as mãos através da caixa lisa.
Eles fizeram o seu caminho lentamente para a cama e Sam manteve
Darren embalado em seus braços enquanto ele deitou-o para baixo,
mantendo suas bocas fundidas. Sam agarrou o zíper de Darren e puxou e
suas calças para baixo em um único movimento. Ele encontrou um pau
duro e liso com pré-sêmen quando ele passou a mão em torno dele,
dando-lhe uma boa puxada antes de estabelecer um ritmo.
Deus, ele nunca se sentiu assim com ninguém. Sam queria
possuí-lo, tomá-lo e marcá-lo. Ele queria afundar em Darren e nunca mais
sair. Suas respirações tornaram irregulares, quando ambos agarraram um
ao outro, e Sam moveu a mão de Darren e acariciou seus pênis rígidos
juntos, ao mesmo tempo que manteve a boca firmemente colada em
Darren. Ele sentiu uma mão em cima da sua e, em seguida, ele foi sendo
orientado ao buraco de Darren. Com a mão direita bombeando seus paus ,
ele levou sua esquerda e correu os dedos através do pré-sêmen fluindo
de ambos os seus paus. Certificando-se de que eles estavam
escorregadios, ele brincou com um dedo no buraco de Darren enquanto
ele acelerava e puxava seus paus.
Movimentos longos e fortes da raiz a ponta teve Darren
contorcendo-se debaixo dele e ele nunca tinha testemunhado nada mais
bonito. Sam rompeu com o beijo, olhando em nos olhos cinza. Ele
observou o rosto de Darren quando ele empurrou outro dedo. Darren
gemeu e arqueou as costas enquanto Sam empurrava, se esfregando para
cima. O próprio orgasmo de Sam estava ameaçando transbordar, quando
os ruídos de Darren estavam fazendo chegar ao orgasmo mais rápido. Ele
queria ouvi-lo, empurrá-lo sobre a borda até que ele estivesse gritando
seu prazer.
A boca de Sam desceu novamente e Darren choramingou em sua
boca. Jesus, mas ele estava tão fodidamente ligado. Sam passou os dedos
em mais pré-sêmen e depois empurrou-os para baixo, tentando obtê-los
mais dentro de Darren. Sam ouviu a captura na garganta de Darren. Ele
parou e olhou para o que só poderia ser descrito como o rosto mais bonito
que ele já tinha posto os olhos.
—Você está bem?— Sam olhou para a linha de suor na testa de
Darren.
—Mmmm ...— Dakota sentiu o ardor em suas gengivas e fechou
os olhos. Seu corpo foi reagindo e ele lutou para permanecer no controle.
Ele conseguiu um aceno de cabeça e um dedo de Sam retomou seu
ataque, torturante mas agradável em seus sentidos. Dakota realmente
nunca tinha estado com qualquer um que não fosse um lobo depois de ele
ter sido transformado. Ele não podia deixar Sam vê-lo. Foda-se, mas era
tão bom. Ele não teve outra pessoa tocando seu pênis em meses. Sua
bunda apertou os dedos de Sam e seu estômago aqueceu, se espalhando
por todo o seu corpo. O lançamento estava chegando e Dakota esperava
que seu corpo não enlouquecesse e mudasse durante o orgasmo. Sam
roçou sua glândula inchada e Dakota se perdeu.
—Oh Deus... Eu vou...— Dakota agarrou e arqueou suas costas,
enviando um spray de sêmen por todo o seu peito em jorros. Seu corpo
estremeceu e seus quadris mantiveram bombeando quando ele gozou.
—Oh foda, foda, foda!— Sam se perdeu. Bastou ver o homem na
cama em puro êxtase e ele teve seu próprio orgasmo explodindo. Ele
soltou um gemido baixo e gozou duro, com suas bolas se esvaziando
sobre Darren e sobre a cama. Sam caiu em cima de Darren e tentou
regular o seu batimento cardíaco. Santo inferno.
Eles estavam pegajosos e suados e ele de repente estava com
muita fome, para não mencionar esgotado. Sam lambeu o lado do pescoço
de Darren mordendo-o suavemente. Ele ouviu um rosnado baixo e sorriu.
— Você gosta assim?
Dakota não se sentia perfeitamente no controle ainda. Oh
merda. Sam não parecia achar que era estranho ele rosnar, então foda-se.
—Sim, faça-o de novo.
Sam soltou uma risada suave e passou a língua do lado do
pescoço de Darren, chupando e mordendo suavemente, quando ele sentiu
braços vindo em torno dele. —Deus, a maneira que você me faz sentir.
—Sam?
—Sim?— Sam estava em coma induzido de prazer. Ele imaginou
que ele ia ficar lá por mais meia hora ou algo assim antes dele tentar usar
suas pernas.
—O que você faz? Você sabe, para o trabalho? —Dakota passou
a mão pelo cabelo preto macio. Seus olhos viajaram o quarto e ele ficou
aliviado ao perceber que ele podia ver cores.
—Eu não acho que você quer saber Darren. Vamos apenas dizer
que eu estou no negócio de extermínio. —Sam rolou de volta e arrastou
Darren ao seu lado. Ele puxou o lençol e cobriu ambos.
Dakota ficou acordado assistindo Sam. Quando percebeu que ele
estava dormindo, ele escreveu-lhe uma nota no bloco de papel do motel.
Ele deixou o dinheiro ao lado dele. Ele imaginou uma vez que ele tivesse
sua carteira ele estaria bem. Ele disse a Sam que se ele estava indo para
Fairbanks , talvez eles se encontrariam lá . Dakota deu uma última olhada
ao redor da sala e calmamente fez o seu caminho para fora. Agarrando
suas roupas, ele as colocou na caçamba do caminhão. Ele precisaria delas
quando eles chegassem a Fairbanks. A última coisa que ele queria era
estar a correr em torno de Fairbanks em sua forma de lobo.
Dakota fez o seu caminho de volta para o quarto de Sam e olhou
ao redor, certificando-se de que ele não tinha esquecido nada. Fechando a
janela, ele ficou de quatro para mudar. Deus, ele desejava que ele
pudesse mostrar a Sam quem ele realmente era. Mas isso teria que
esperar.

Sam acordou uma hora mais tarde para uma cama vazia. Ele
suspirou e esfregou o rosto, sentando-se. O quarto estava escuro, fora a
luz sobre a pequena mesa. Ele viu o maço de dinheiro que ele tinha dado
a Darren sentado em cima de um bloco de notas com uma caneta. Ele
saiu para fora da cama com as pernas bambas e teve de sorrir. Jesus, ele
nunca se sentiu assim. Ele pegou o dinheiro e leu a nota:
Sam,
Agradeço tudo o que fez por mim. Estou indo para Fairbanks sozinho,
assim que eu pegar minha carteira. Procura-me mais ao norte de Denny’s.
Darren.
Mais ao norte Denny? Sam balançou a cabeça e pegou suas
roupas. Ele pegou a chave do quarto e fez seu caminho de volta para seu
próprio quarto. Dakota estava no meio da cama em sua posição de dormir
habitual; deitado de costas, pernas esticadas, tendo a maior parte da
cama. Sam sorriu, tirou sua roupa fora e foi debaixo das mantas,
empurrando Dakota mais a seu lado. Ele conseguiu um suspiro alto e
depois Dakota aconchegou-se em seu lado. Sam fechou os olhos e pensou
em Darren, suas mãos suaves, seu talento com a língua. Sam tinha
estado apenas com um outro cara e ele não o afetou da forma como
Darren tinha. Ele queria mais. Sam rolou de lado, jogando o braço por
cima de Dakota. Ele ia ter que dar uma viagem a sua casa para ver seus
pais. Sam não tinha visto-os em quase seis meses e sua mãe estava
reclamando com ele. — Boa noite Dakota.
Ele sorriu para o ronco suave.

Sam teve que sorrir. Eles tinham estado na estrada por cerca de
uma hora, e Dakota tinha as patas em cima do painel de instrumentos,
choramingando. Ele cutucou o braço de Sam e lambeu seu rosto,
gemendo um pouco mais alto desta vez. — Precisando de uma parada,
amigo? —Sam sorriu quando Dakota colocou sua pata em seu braço.
Sam parou e deixou Dakota sair. De pé lá, ocorreu-lhe que ele
estava no meio do nada e ele tinha acabado de deixar Dakota fora sem
coleira. Merda. Ele ficou parado no caminhão por cinco minutos antes de
ficar preocupado. Ele foi bobo, ele tinha se ligado ao lobo. Sam fez o seu
caminho entre as árvores chamando o nome de Dakota. Depois de dez
minutos, o pânico definir dentro dele e ele sentiu como se tivesse perdido
o seu melhor amigo.
—Dakota!— Sam assobiou alto, esperando ouvir algo. Houve um
rosnado baixo à sua esquerda e Sam se virou. Um grande e bronzeado
lobo estava olhando para ele; dentes descobertos, orelhas para baixo e
ancas pronto para atacar.
Sam sentiu a arma na parte de trás de sua calça. Ele colocou a
mão na frente dele e deu um passo para trás. —Calma, eu não quero
nenhum problema. —O lobo se moveu mais e Sam teve uma boa olhada
nele. A maldita coisa tinha que pesar cerca de 90 kg de merda. Jesus, ele
não queria atirar. A partir do nada, Dakota saltou entre Sam e o lobo. Sam
ficou com vontade de agarrar ao redor do pescoço de Dakota. —Dakota,
recue. — Sam agarrou-o pela nuca e puxou sua arma, apontando-a para o
outro lobo. —Eu não quero te matar amigo, mas eu vou, se eu precisar. —
Sam andou para trás puxando Dakota com ele. Ele amava a natureza,
mas porra, que isso foi fodido até mesmo para ele. O rugido alto tomou os
dois por surpresa, quando o lobo saltou sobre Dakota, enviando-lhe para
baixo em seu estômago. Sam pulou fora do caminho, tentando evitar
dentes e garras. Dakota manobrou para fora debaixo do lobo e mordeu
sua perna de volta.
Houve um grito e, em seguida, o outro lobo correu para dentro
da floresta, com Dakota direito em seus calcanhares. —Dakota! Espere! —
Sam correu atrás deles, seu pulmões congelando, quando o ar frio bateu
nele.
Sam observou como os dois lobos correram direto para um lago
congelado. Dakota deslizou debaixo dele e ele lutou para ficar em pé
quando o outro lobo deslizou pelo lago. O outro lobo finalmente conseguiu
o equilíbrio e olhou para trás, vendo Dakota tentar levantar-se. Dakota
finalmente conseguiu o equilíbrio e decolou novamente. Grandes
rachaduras se formando sob o outro lobo enquanto ele corria, fora do
lago fazendo uma corrida para a segurança. Sam assistiu com a
respiração suspensa quando Dakota deslizou até parar, e o barulho de
rachaduras subindo para um ensurdecedor e silencioso campo. —Dakota!
Não se mexa! —Sam se abaixou em seu estômago e deslizou pelo gelo,
tentando não colocar muito peso em qualquer ponto.
Sam assistiu com horror quando o gelo quebrou-se em pedaços,
e Dakota foi sugado para dentro —Porra!— Sam fez o seu caminho mais
perto, observando o gelo continuar a quebrar. As rachaduras foram
chegando mais perto e mais perto de Sam. Dakota estava tentando obter
as duas patas sobre o gelo, mas ele manteve escorregando. Sam fez o seu
caminho mais perto, tentando obter um aperto na pata de Dakota. —Eu
estou indo Dakota.— Sam agarrou sua pata e depois tentou agarrar a
perna superior. Dor se agarrou em sua carne quando Dakota cavou suas
garras dentro, tentando se agarrar sobre ele. Por outro lado Sam agarrou
a pele do pescoço de Dakota, puxando-o para fora da água e arrastando-
o para trás, para a segurança. O braço esquerdo de Sam foi rasgado, mas
ele conseguiu tirar Dakota fora do gelo e caiu na terra, respirando fundo .
Sam fechou os olhos enquanto o frio atravessava as camadas de sua
jaqueta. Dakota estava deitado de lado ofegante, com brancos
redemoinhos de ar fluindo para cima. O braço de Sam estava em chamas
e ele estava parado, tentando obter o sangue de fluir. —Vamos, Dakota.
Eles finalmente conseguiram voltar para o caminhão e Sam abriu
a porta. Dakota pulou e sentou-se e virou-se, olhando para ele. Sam
passou os dedos sobre o focinho de Dakota e pegou um cobertor na parte
de trás do assento, envolvendo-o em torno de sua pele. Sam trocou
rapidamente em calças novas e uma camisa de flanela e inspecionou suas
feridas. Eles não eram tão ruim quanto ele pensava. Ele não podia ver o
osso, o que foi uma vantagem. Sam limpou com álcool e envolveu-o em
uma bandagem.
Ele pegou o casaco, colocando-o e olhou para Dakota sobre o
assento. Sua cabeça estava para baixo e Sam puxou o rosto de Dakota
para ele.
—Ei, não olhe assim, ok? Eu faria de novo se fosse preciso.
Sam acariciou sua cabeça e despenteou sua pele. Dakota lambeu
seu rosto e Sam sorriu. —Agora, vamos nos aquecer.
O resto da viagem transcorreu sem intercorrências e Dakota
conseguiu dormir durante a maior parte do tempo. Sam parou em um
posto de gasolina e Dakota abriu os olhos. Sam estava enchendo o
tanque, enquanto uma mulher na bomba próxima estava curvando o
capuz, olhando para algo. Jesus, se ele poderia rolar seus olhos, ele o
faria. Ela poderia ser mais óbvia? Ele não encontrava as mulheres
atraentes. Bem... Algumas ele até gostou, mas elas pareciam viril. Dakota
ouviu uma risada quando ele estreitou os olhos para a mulher. Ela estava
sorrindo para Sam e apontando para sua vareta. Dakota apostou que ela
gostaria que Sam mergulhasse sua vara nela. Sam inclinou-se sobre o
capô e a mulher deu um passo atrás, a cabeça inclinada, admirando a
vista.
Dakota se apoiou na janela e deixou escapar um choramingo, do
que ele esperava que soasse como um lamento. Sam olhou para cima,
viu-o ofegante na janela e sorriu. Ele virou-se para a mulher, fazendo suas
desculpas. Dakota sorriu quando Sam escapou das atenções da mulher. —
Eu não vejo nenhum problema, mas você pode querer perguntar ao
mecânico em Dever. Desculpe-me. —Sam fez o seu caminho de volta e
abriu uma fresta da porta. —Você pode ficar aqui? Tenho certeza de que
as pessoas vão enlouquecer se elas te verem correndo por aí.
Dakota lamentou pateticamente. Na verdade, ele tinha que
mijar. Sam suspirou e olhou em volta. —Ok, mas faça isso rápido.
Dakota estava fazendo o seu negócio no lado do gás da estação,
quando ele viu a mulher saindo do banheiro das mulheres. Ele correu e
sentou-se ao lado dela, tendo a certeza de chamar sua atenção. A mulher
olhou para ele e seus olhos se arregalaram. Dakota pensou que seus
ouvidos iriam sangrar quando a mulher soltou um irritante e estridente
grito. Dakota ficou ali sentado, olhando para a mulher que parecia está
colada à parede, até que Sam veio correndo do lado traseiro do edifício.
Sam colocou as mãos nos quadris e franziu a testa para Dakota. —Opa,
desculpe. Eu tive que deixá-lo fora um pouco, mas ele não vai machucar
você. Dakota, vamos lá. —Sam assobiou para ele e Dakota virou a cabeça,
correndo de volta para o caminhão.
—Isso foi um...
— Sim. Um cachorro grande, não é? —Sam acenou para ela e se
virou. —Dirija com segurança. — Eles pegaram a estrada novamente e
Sam olhou para Dakota, rindo baixinho. —Eu juro que você fez isso de
propósito.
Dakota repousar a cabeça sobre a coxa de Sam e fechou a olhos.
Yep.

Sam chegou na cidade e tomou a estrada principal, procurando a


rua de Josh. Ele não ia ficar na cidade, além de talvez um dia. Ele tinha
que estar em Washington para fazer bonito e sorrir para seus pais.
Quando eles passaram, Sam olhou para uma placa indicando a distancia
de Denny’s à distância. Quando eles chegaram mais perto, ele podia ver
que ele estava perto do norte mais de Denny’s. Seu coração pulou com a
ideia de ver Darren novamente. Seu pau reagiu, tornando-se mais duro
em segundos. Jesus, o que estava errado com ele? Dakota ficou sentado
com suas patas no painel de bordo, observando os carros passarem,
abanando o rabo. —Você já esteve aqui antes?
Sam sorriu. Puxando em uma rua residencial, Sam encontrou a
casa de Josh e Mark bastante fácil. Era uma única casa com esculturas em
madeira de lobos no jardim da frente.
Josh realmente tinha uma coisa para lobos. Sam saiu do
caminhão e soltou sua bolsa em cima de seu ombro, deixando Dakota sair
também . Ele encontrou a chave e abriu a porta. A casa de Josh estava
limpa e Sam tinha uma suspeita que tinha algo a ver com que Mark tinha
se mudado logo após a sua aventura em Denali e agora estava
trabalhando no hospital da cidade.
Sam ligava interruptores enquanto andava e verificava se o
aquecedor funcionou. Caminhando de volta para o quarto, ele deu uma
olhada ao redor. Uma cama queen size com lençóis e um cachecol escuro
pendia contra uma parede. Com uma TV de tela plana na parede e um
banheiro no corredor, Sam não precisava muito de qualquer outra coisa.
Ele podia ouvir as unhas de Dakota sobre o piso de madeira enquanto
inspecionava a casa. —Não faça xixi em qualquer coisa. — Sam ouviu um
rosnado baixo e sorriu. —Eu vou colocar você para fora em um segundo.
Uma rápida olhada na geladeira disse a ele que ele precisava ir
as compras para pelo menos o básico. Ele desejava obter alguns coisas
extras que Josh não tinha, para quando ele voltasse com Mark. Depois de
deixar Dakota, ele colocou sua bolsa na cama. Ele tinha comprado um
colar no Wall-Mart, mas não tinha certeza se Dakota iria deixá-lo colocá-lo
sobre ele. Até agora ele não tinha fugido, mas Sam estava preocupado
que em algum momento ele iria.
Dakota tinha sido seu companheiro e ele gostou. Ele gostava de
ter ele por perto para conversar, mesmo que ele não poderia falar de
volta. Depois de um banho rápido, ele fez o seu caminho para a cozinha
para ver Dakota olhando para a geladeira. —Com fome?— Sam puxou um
pouco de carne e colocou no chão, sobre um prato, ele tinha que comprar
mais bifes para Josh. O pensamento de ver Darren tinha ele querendo ir
para Denny’s logo.
—Escuta garoto, eu vou direto para o restaurante e então eu vou
comprar o alimento está bem? —Sam inclinou-se para Dakota seu animal
de estimação e pegou suas chaves. —Seja bom e não marque nada. —
Sam deu mais um olhar para Dakota enrolado no chão e sorriu. —Vejo
você em breve.

Dakota suspirou. Por que Sam sempre achava que ele iria mijar
em alguma coisa? Ele deveria, apenas para provar que ele estava certo.
Ele ouviu o caminhão arrancar e estava feliz que ele tinha obtido todas as
suas coisas fora da parte traseira, enquanto Sam estava no banho.
Quando eles pararam em Denali, Dakota tinha fugido para
encontrar sua carteira, e então dobrou a volta de Sam para colocá-lo na
traseira do caminhão. Foi quando ele ouviu Taylor.
Dakota não tinha ideia de por que, mas seu instinto de proteger
Sam cancelou tudo e ele pulou no meio para tentar fazer Taylor recuar.
Dakota suspirou. Sam poderia ter sido seriamente ferido por resgatá-lo do
gelo e Dakota poderia ter feito mais danos ao Sam se as suas garras
tivessem ido mais fundo.
Dakota balançou a cabeça para limpá-la e foi sobre
concentrando-se para mudar. Desta vez, foi ainda mais rápido e Dakota
estava olhando para os cinco dedos em segundos. —O que no inferno? —
Alguma coisa estava acontecendo, merda. Dakota não tinha tempo para
isso. Ele tinha que alcançar Sam. Ele cavou através do armário e
encontrou uma camisa que poderia caber. O resto da roupa no lado direito
do armário eram mais do tamanho de Sam, deveriam ser o material de
Josh. Uma rápida olhada no espelho e ele estava fora. Dakota olhou para
os dois lados na estrada. Ele sabia onde ele estava. Ele cresceu aqui, foi
para a escola e faculdade aqui e sabia exatamente onde o Denny,s era.
Quando Dakota chegou lá, Sam já estava em uma cabana com
uma xícara de café, sentado, de modo que ele estava de frente para a
porta da frente, observando a todos que entravam. Dakota sorriu, seus
sentidos captaram a presença de outro lobo em algum lugar. Ele
contemplou o cheiro e tentou localiza-lo. Isto não foi território da matilha,
pelo menos não de uma matilha que ele conhecia. Dakota correu dentro e
seus olhos se encontraram com Sam. Deus, mas o homem era bonito. O
sorriso de Sam estava radiante quando ele se sentou. —Hey—. Dakota
sentou-se, colocando o pé no banco do outro lado dele.
Sam sentiu o coração batendo a mil por hora. —Ei, você parece
melhor.
Dakota sorriu e se inclinou para frente, tomando a mão de Sam.
—Me desculpe, eu tinha que ir e você já fez muito por mim e eu
quero que você saiba que eu aprecio isso.
Sam correu seu polegar sobre a pele macia na parte superior da
mão de Darren. —Você está aqui, agora, não há necessidade de
desculpas.
Eles pediram e Dakota comeu um pouco. Ele já tinha comido um
bife e ele estava um pouco cheio agora. Dakota conseguiu comer um
sanduíche com batatas fritas e um grande milkshake. Sam estava olhando
para ele com uma sobrancelha arqueada.
—O que?
—Jesus, você pode realmente comer, onde você coloca?— Sam
olhou para o quadro menor de Darren. Ele não era magro, e ele tinha
algum tônus muscular, mas em comparação com ele, Darren era pequeno.
Todo mundo era pequeno comparado com ele.
—Desculpe se eu não tenho dez metros de altura e peso tanto
quanto um caminhão. —Dakota sorriu, sugando o restante do milkshake. .
—Eu tenho 1,93m.— Sam sorriu sentar. —Quanto tempo você vai
ficar na cidade?
— Quanto tempo você vai ficar na cidade?
—Enquanto você estiver. — Sam inclinou-se e olhou nos olhos de
Darren.
Dakota sentou-se e pensou como tinha sido beijar Sam, o que
parecia ter mãos de Sam sobre ele. Como era bom ser querido e
necessário por outro ser humano. Como se sentiu ao ser procurado por
Sam? —Eu quero você.
—Você tem.

Sam abriu a porta para Dakota e eles entraram em um freezer.


Alasca no inverno foi francamente uma eterna refrigeração. Dakota sentiu
os cabelos no seu pescoço arrepiar e seu pulso acelerar. O cheiro de um
outro lobo era forte agora. O ar estalou em torno dele e ele sentiu seus
ossos mudando. Mas que diabos? —Onde está o seu carro?
—Oh, na parte de trás.— Sam pegou sua mão quando eles
andaram.
Dakota sentiu o chicote do vento sobre ele. Quem quer que fosse
não estava escondendo a sua presença por ficar a favor do vento. Ele
tinha o benefício infeliz de cheirar não um, mas dois lobos, e um era
Taylor. Merda, merda, merda! —Talvez nós devessemos voltar para dentro.
Sam ouviu o medo na voz de Darren e parou no meio do
caminho, olhando para ele. —Eu não quero que você faça qualquer coisa
que você não queira.
Os reflexos de Dakota chutaram e ele empurrou Sam para baixo.
Como ele tinha conseguido isso, Dakota não tinha ideia. Sam era mais
pesado que ele e era vários centímetros mais alto. Taylor navegou através
do espaço aberto que Sam estava e aterrissou com força rolando alguns
metros para a esquerda deles. Voltando-se, Taylor balançou a cabeça e
resmungou.
— Dê o fora agora, Taylor —. Dakota olhou para ele; a mandíbula
de Taylor estalou revelando longos caninos.
Sam se sentou. —Taylor? Hein? O que está acontecendo, Darren?
—Apenas levante-se lentamente e faça o seu caminho para o
caminhão, Sam. —Dakota ficou na frente de Sam, protegendo-o. — Isto é
entre você e eu Taylor, não o arraste para isso.
As mãos de Dakota penduraram em seus quadris e ele sentiu a
pele formigando no seu braço. Ele sentiu o espasmo muscular e suas
coxas tremeram.
—Darren, há algo que eu deveria saber?— Ok, Darren estava
falando com o lobo como que eles se conheciam. Não que Sam não tinha
feito a mesma coisa com Dakota, mas isso foi estranho. Ele pegou o
movimento do canto do olho e viu um outro lobo se preparando para
atacar. —Darren!
Dakota não tinha ideia de onde isso veio. Isso nunca aconteceu
antes, mas a adrenalina explodiu em seu corpo, deslocando-o quando ele
deu um salto bem na frente de Sam. Os ossos mudaram no ar, suas
garras foram para fora e seus caninos alongaram. Dakota pousou na parte
de trás, do outro lobo e agarrou seu pescoço, mordendo-o e fazendo com
que o outro lobo ganisse. Dakota afundou seus caninos sem tirar o olhar
de Taylor.
Quanto mais ele mordeu mais poder ele sentiu surgindo através
dele. Ele recuou do outro lobo e avançou para Taylor.
—Darren?— Sam olhou para o lobo em frente a ele que
costumava ser um homem. Quando o lobo retornou o olhar, ele viu
Dakota. Sua respiração foi sugada para fora do peito e seu queixo caiu. —
Dakota?— Sam sussurrou.
Apenas um olhar de soslaio e Taylor tinha aproveitado a abertura
e Dakota sentiu Taylor em suas costas, tentando afundar seus caninos em
seu pescoço vulnerável. Dakota empurrou Taylor de suas costas e virou-se
para o focinho, rosnando. Eles se separaram e correram um para o outro,
colidindo com um forte estalo. Dakota colocou as patas dianteiras em
Taylor, segurando-o para baixo, os dentes arreganhados. O som de um
tiro tinha ele olhando para cima, Sam estava com a arma no ar.
Taylor saltou e correu, junto com seu amigo.
Dakota recuou, lentamente.
Sam colocou a arma na cintura e olhou para o lobo em frente a
ele; Dakota sentou-se e só olhava para ele. —Eu acho que você está
escondendo um segredo muito grande Dakota. — Dakota inclinou a
cabeça, olhando para ele. Sam abriu a porta do caminhão. —Entre.

A viagem de volta foi tão silenciosa que Dakota podia ouvir cada
fôlego que Sam tomou. Os batimentos cardíacos de Sam estava correndo
e ele podia sentir medo vindo dele. Ótimo, ele estava assustando o
homem que ele gostava. Ele pensou em mudar de volta, mas isso
provavelmente enlouqueceria Sam ainda mais. Dakota sentiu seus ossos
deslocando e fechou os olhos. Que porra estava acontecendo? Ele nunca
tinha sido capaz de mudar tão rápido antes e agora ele estava fazendo
isso sem sequer tentar. Ele relaxou e tentou respirar normalmente. Uma
vez que eles voltaram para a casa, Sam entrou e Dakota ficou na frente
da porta, perguntando se ele deveria ficar de fora.
—Bem, vamos lá. — Sam abriu a porta ainda mais. Dakota fez o
seu caminho com o rabo perfeitamente entre as pernas, e viu quando
Sam se sentou no sofá. Passando os seus dedos pelo cabelo, Sam soltou
um suspiro alto e olhou para cima. —Então, é Dakota e não Darren.
Dakota sentou-se sobre as patas traseiras e baixou a cabeça,
olhando para Sam. Ele não sabia o que fazer naquele momento, então ele
se acomodou apenas assentindo.
—Você entende tudo o que eu estou dizendo, não é?— Sam
sentiu um pequeno sorriso se formando quando Dakota acenou com a
cabeça novamente. Isso foi foda estranho. —Você acha que talvez
podemos falar, com você como um ser humano? —Sam observou Dakota
correndo pelo corredor. Alguns minutos depois, ele voltou em jeans. Sam
notou que ele tinha um pouco de sangue no seu pescoço e levantou-se
imediatamente, fazendo o seu caminho. Sua mão se estendeu e Dakota se
encolheu.
—Eu não deveria ser o único com medo aqui? Você tem algum
sangue em seu pescoço.
—Oh—. Dakota passou a mão sobre o pescoço. —Não é meu.
Sam se aproximou de Dakota, chegando a tocar o seu pescoço
suavemente. Os olhos cinzentos olharam para ele. —Você deveria ter dito
alguma coisa.
—Eu sinto muito. Eu não sabia como você reagiria se soubesse e
eu estava com medo que você não me queria, depois de descobrir.
Os olhos de Dakota encararam os de Sam.
—Nós precisamos conversar, isso é certo.— Sam recuou e
sentou-se. — Porque você não me diz toda a história?
Dakota disse-lhe toda a história, começando com os seus pais e
terminando quando o seu Alfa o chutou para fora.
Dakota foi o Omega de sua matilha, que foi uma situação que
motivou uma segunda explicação. Ele deu um pouco mais de detalhes
sobre seus deveres como Omega e em seguida, continuou. Ele podia ver a
raiva fervendo apenas sob a superfície dos olhos de Sam quando ele
mencionou sua violação. Não era algo que ele gostava de falar.
—Wayne, o Ranger do parque sabe o que eu sou. Eu não sei
como, mas ele sabe. —Dakota sentou-se, olhando com cautela para Sam.
—Então é isso, você pode me chutar, agora se você quiser. Inferno, eu não
culpo você.
Sam levantou-se e fez o seu caminho até o sofá, sentando-se ao
lado dele. Puxando o rosto de Dakota com os dedos, ele olhou em seus
olhos. —Você não se lembra do que eu disse?
Dakota piscou olhando para ele. —O que?
—Você está me mantendo?— Sam sorriu no olhar de choque de
Dakota. —Eu disse que se você me manteve, eu sempre cuidaria de você.
—Mas... você me viu, você viu o que eu sou.— Dakota não podia
acreditar que, depois de tudo o que Sam tinha visto e ouvido, Sam ele
ainda o aceitaria. O coração de Dakota correu quando os lábios de Sam
caíram sobre ele.
—Estou mantendo você.
Sam o pegou. Ainda um pouco chocado, Dakota percebeu que de
alguma forma eles tinham ido para a cama. Suas roupas foram removidas
e as mãos de Sam deslizaram para cima de suas coxas. Dakota sentiu
suaves beijos molhados viajando até sua parte interna da coxa, e depois a
boca de Sam envolveu seu pau duro vazante. Dakota pegou o edredom e
arqueou as costas deixando escapar um gemido alto. —Oh Deus, Sam.
—Eu adoro quando você geme. — Sam passou a língua em torno
da cabeça do pênis vazante de Dakota e passou sua língua através da
fenda. — Geme para mim.
As gengivas de Dakota ardiam quando ele sentiu seus caninos
empurrando para passar. Sua visão ficou preta e branca e ele fechou os
olhos, lutando pelo controle. Um suave grunhido escapou dele quando
Sam o engoliu inteiro. A língua de Sam o empurrou a seus limites,
provocando-o como redemoinhos molhados quando a língua lábia na
cabeça de seu pênis, começando na base de seu pau, e terminando com
os mais quentes redemoinhos ao redor da ponta. Seu pulso enviou ondas
de choque através de seu corpo. Sam pegou sua bunda e encontrou seu
buraco quase o matando de tanto prazer. Dakota quase voou da cama,
suas mãos começaram a mudar à medida que Sam mergulhou em seu
túnel quente, lambendo e chupando, mergulhando e espalhando-o mais
amplo com os polegares. O corpo inteiro de Dakota tremeu, lutando para
controlar seu lado animal quando Sam o acariciou , lambendo a sua bunda
em movimentos lentos.
—Ohhh... Ohh Deus, Sam...— Dakota lutou para manter seu lado
animal sob controle quando Sam passou a língua em pinceladas sobre sua
bunda, enviando Dakota em um prazer induzida.
Sam sentiu que as coxas de Dakota estava tremendo e ele
deixou-o para baixo lentamente, acariciando seu pau duro em um longo
curso. —Qualquer coisa que eu deveria saber?
Dakota olhou para cima e balançou a cabeça. Ele observou
quando Sam lubrificava seu pau e correu para cima e para baixo de seu
vinco, provocando seu buraco. Ele colocou a cabeça para trás sentindo a
sensação de seu pênis sendo acariciado no tempo com a brincadeira.
A queimadura o atacou, e ele chupou um fôlego para o tamanho
do pau de Sam quando ele violou o anel de músculos em sua bunda. Sam
não empurrou, ele simplesmente esperou pelo corpo de Dakota relaxar
em torno dele, trabalhando o seu caminho centímetro por centímetro.
Dakota sentiu a grossura de Sam e se encolheu quando ele empurrou
mais, esticando-o lentamente. A mão de Sam manteve uma tração
constante em seu pau e ele se inclinou para baixo, passando a língua em
todo os lábios de Dakota, persuadindo sua língua para fora. Eles jogaram
e enrolaram em torno de si antes de Sam tomar o controle, cobrindo a
boca e lambendo o interior completamente. Suaves e lânguidos beijos
seguiram enquanto Sam se afundava nele lentamente.
Dakota abriu os olhos quando percebeu que as bolas de Sam
foram alinhadas com sua bunda. Sam quebrou o beijo lentamente e olhou
em seus olhos. Ele se afastou um pouco, sua mão deslizou para baixo do
pau de Dakota no mesmo ritmo. Deixando seu corpo relaxar
completamente em torno de Sam, ele passou suas pernas em volta da
cintura de Sam, movendo-se no tempo com seus impulsos. Longos e
profundos empurrões e uma torção da mão de Sam sobre o seu pau
tinha-lhe gemendo alto. Segurando o cabelo de Sam, ele puxou, o
trazendo para baixo, quando uma propagação de calor veio sobre eles
como um caloroso cobertor e Dakota sentiu seu corpo aceitar mais e mais
o de Sam.
— Duro—. Dakota gemeu na boca de Sam.
—Oh merda, isso é quente. — Sam recuou, quase deslizando
para fora e bateu em Dakota.
Um rugido ecoou pela sala inteira quando Sam fodeu Dakota
rápido e duro. Seus braços estavam lisos de suor, enquanto ele batia o
ponto doce de Dakota mais e mais. Seu próprio orgasmo estava
construindo quando ele sentiu seus quadris batendo em Dakota, suas
bolas batendo na carne nua.
O pau de Dakota endureceu ainda mais em sua mão, e Sam
sentiu a pressão em sua coluna. Suas bolas suas bolas apertaram e ele
ficou tenso, atirando quente sêmen no traseiro de Dakota. —Oh
fooooooda! —Sam gritou.
—Oh deus, oh deus, oh deus!— Dakota gritou.
O som quase selvagem que Sam fez, teve as bolas de Dakota
explodindo, e ele disparou em seu peito e agarrou os bíceps de Sam
quando ele contraiu seus quadris, observando o fluxo de sêmen disparar
até seu estômago.
Sam manteve suas mãos em cada lado da cabeça de Dakota,
olhando para ele. Sua respiração saiu irregular e ele beijou sua testa,
sorrindo. Dakota abriu os olhos e percebeu que Sam estava em preto e
branco. Ele piscou com força e sentiu uma mão em seu rosto, suavemente
o acariciando.
—Não, abra os olhos e olhe para mim. — Sam sorriu enquanto
Dakota abriu os olhos. Seu rosto não tinha visivelmente alterado, mas ele
sabia que estava olhando nos olhos de um lobo. Os caninos desceram
debaixo dos lábios de Dakota e Sam puxou seu lábio superior, olhando
para eles. —Uau, e olhe que foi um sexo suave.
Dakota soltou uma risada suave e fechou os olhos, balançando a
cabeça. —Você me surpreende.
Sam sorriu, puxando-se lentamente, ele rolou para seu lado,
inclinando-se sobre um cotovelo, olhando para o corpo de Dakota. —Por
quê? Porque eu não corri gritando?
—Algo assim. Você está muito calmo para o que você
testemunhou lá atrás. —Dakota passou a mão no rosto de Sam, traçando
os lábios com a ponta do dedo.
—Bem, você meio que me salvou, eu não sou realmente o tipo
de pessoas que atira em lobos. Nas pessoas talvez, mas não em lobos.
—É isso o que você quis dizer com exterminador?— Dakota
sorriu quando Sam ficou desconfortável e seu corpo enrijeceu.
—Olhe para mim, você realmente acha que eu vou ficar
chocado?
Sam riu. Inclinando-se ele beijou Dakota suavemente, deixando
sua língua trilhar seu lábio inferior. —Provavelmente não. Eu sou um
assassino.
—Legal .
Sam olhou para Dakota e riu. —É isso?
—Eu sou um lobisomem. — Dakota arqueou uma sobrancelha.
— Você é meu protetor.
Dakota passou a mão sobre o peito liso de Sam, sentindo a
ondulação dos músculos sob seu toque. Se alguém era o protetor aqui,
era Sam. Profundos olhos castanhos estavam olhando para ele, e Dakota
sentiu seu corpo novamente se aquecer com o pensamento do
desempenho incrível que Sam tinha apenas exibido na cama. —E agora?
Sam ajeitou o cotovelo e passou a mão pelo cabelo de Dakota. —
Eu estou indo visitar minha família na reserva, e eu quero que você venha
comigo.
—Você?
—Eu quero ficar com você. Você está bem comportado e
treinado. —Sam riu alto, escapando apenas do tapa de Dakota.
—Hey! — Dakota rolou em cima de Sam e o beijou com força,
esmagando seus lábios juntos. Ele tomou o que ele queria, até que ambos
se afastaram do beijo, sem fôlego.
A mão de Sam estava sobre seu traseiro, segurando-o. — Seus
pais sabem sobre você?
—Que eu sou bi, ou que eu sou um assassino?— Sam riu,
mordendo o lábio inferior de Dakota suavemente.
—Ambos. — Dakota balançou seu pênis sobre Sam e a mão em
sua bunda segurou-o mais apertado.
—Eles sabem que eu balanço para os dois lados, e eles não se
importam desde que eu trague-lhes um neto. A parte do assassino não.
Eu era um franco-atirador do Exército, e os caras que eu trabalhei estão
todos na mesma profissão agora. —Dakota arqueou uma sobrancelha e
Sam sorriu. —Temos uma longa viagem à nossa frente e temos muito a
falar, mas há uma coisa que eu preciso saber agora.
—Ok.
—Esse cara Taylor vai manter te perseguindo?
Dakota pensou sobre isso, seria ele? Saber o que o seu pai faria
com ele poderia dissuadi-lo, mas Taylor era teimoso e estúpido. —Sim, eu
acho que ele vai.
—Como você... Bem, eu quero dizer como você se tornou...
—Um lobisomem?— Sam assentiu. —É a mordida de um
lobisomem que vai mudar você. Eu nunca iria mordê-lo embora. — Dakota
viu o sorriso malicioso no rosto de Sam. —Bem, não a mordida no corpo
de lobo, mas eu posso te morder embora.
—Eu gosto do som disso. — Sam sorriu, fixando-se Dakota sobre
seu pênis.
Dakota gemeu, sentindo a picadas quente deslizando sobre ele,
a pele sobre pele estava enviando um choque para sua coluna. O suor
imediatamente saiu dele quando Sam puxou Dakota pelos braços e moveu
seus quadris debaixo dele. A respiração quente fez cócegas na sua pele
quando a língua de Sam correu ao longo do pulso em seu pescoço,
enviando uma onda deliciosa de prazer por ele. Jesus, ele iria gozar
novamente em um segundo. Dakota puxou ar, e sentiu sua mudança de
olhos.
—Tenho que parar.— Dakota fechou os olhos, lutando para se
controlar. Algo sobre Sam o fez perder todos os seus sentidos. Era quase
como se ele estivesse se alimentando de energia fora dele.
Sam beijou-o suavemente e o moveu a seu lado. Ele puxou
Dakota em seus braços e sentiu que ele se estabeleceu em seu pescoço,
com um braço jogado sobre sua cintura. —Dakota?
—Hum?
—Se você tiver de fazer xixi, basta me rosnar para eu abrir a
porta.— Sam riu suavemente.
—Idiota.

Capítulo Três

Dakota acordou com um pedaço de sol que entrava através da


pesada cortina da janela. O calor em sua pele lembrou-lhe que, por uma
vez, ele não estava sozinho. O corpo de Sam estava pressionado contra
ele, e um pau duro estava esfregando contra o seu. Deus, que era uma
maneira boa de acordar. O edredom tinha sido jogado fora deles, em
algum momento durante a noite, e agora eles estava quase em cima um
do outro com o lençol em suas coxas.
Dakota apertou os lábios na garganta de Sam, lambendo e
provando o homem que tinha ocupado os seus pensamentos na última
semana. Ele era belo, pura e simplesmente. Suas longas pernas estavam
esticadas e penduradas para fora da cama, e seu enorme tamanho
tomava mais do resto da mesma. Ele traçou os dedos sobre a pele macia
do rosto de Sam, após a sua linha da mandíbula através de seu queixo.
Ele acariciou suavemente e sorriu quando Sam abriu um olho.
—Frisky3?
—Isso é para gatos. — Dakota agarrou o pau duro de Sam.
—Você quer montar-me, não é?— Sam riu do olhar no rosto de
Dakota, ele parecia quase perturbado com o pensamento. —É chamado de
estilo cachorrinho, não estilo lobo.
—Eu não me importaria de fazer estilo cachorrinho. — Dakota
envolveu seus braços ao redor de Sam. —Enquanto você faz o
bombeamento.
—Muito estranho para você, hein?— Sam riu e rolou em cima de
Dakota. Beijando-o profundamente, usando movimentos longos de sua
língua para pesquisar e degustar Dakota preguiçosamente e
completamente.
O alto rosnar de ambos os seus estômagos os tinha parando o
beijo no meio, olhando um para o outro. Sam mordeu o lábio inferior de
Dakota suavemente, sugando-o e deixando-o deslizar lentamente por
entre os dentes. Ele levantou-se da cama com um aperto rápido no pau de
Dakota e passeou fora do quarto. Dakota deitou na cama, olhando para o
teto. Isto parecia certo. Ele nunca tinha sido tão confortável com outro ser
humano, mesmo antes dele ser transformado. Potes estavam batendo na
cozinha e depois Dakota ouviu um chiado. Sam estava cozinhando nu?
Legal. Sam andando nu era muito bom. Dakota arrastou para fora da
cama e jogou a cueca em diante, fazendo o seu caminho para a cozinha.
Sam realmente estava nu, e ele estava cozinhando, salsichas e ovos.
Ouch.

3 - para indicar que a pessoa está com tesão. Mas também indica um gatinho brincalhão
—Se isso tocar em seu pau, vai doer muito. — Dakota veio por
trás dele e passou os braços em volta da cintura de Sam. Ele deitou a
cabeça sobre as costas de Sam, sentindo o seu calor.
Sam sentiu o aperto das palmas de Dakota em seu estômago e
fechou os olhos, amando a sensação de suas mãos sobre ele. Ele moveu a
bunda para trás e para a frente, sentindo o pau de Dakota ficando duro
contra ele. Mãos fortes amassaram sua bunda, puxando suas bochechas
abertas. Um pau duro deslizou entre suas bochechas, deslizando para
cima. Sam segurou o fogão e tentou dobrar mais um pouco, ajudando
Dakota com sua deficiência de altura.
—Dê-me a manteiga. — Dakota rosnou.
Sam sentiu um aperto de mão em seu quadril, sua pele se
arrepiou no tom de voz de Dakota. Foi baixo e rouco. Sam entregou-lhe o
prato de manteiga. Calor correu o seu vinco quando Dakota moveu para o
balcão e ajustou suas pernas para empurrar para cima entre as nádegas
de Sam.
Só de ver sua pele pálida sobre a de Sam o fez ainda mais duro.
Dakota finalmente conseguiu manter o equilíbrio e impulsionou para cima.
Ele segurou mais apertado a bunda de, criando um doce atrito em seu
pênis. A manteiga usada como um lubrificante foi um substituto perfeito.
— Toque seu pau, Sam. — Dakota passou a língua nas costas de
Sam e assistiu, quando a mão de Sam agarrou seu próprio pau,
bombeado-o. —Foda-se, sim. — Sam acariciou seu pênis no mesmo
tempo dos golpes de Dakota. Foda-se, ele se sentia bem, e Dakota não
estava nem dentro dele ainda.
O pau de Dakota deslizou sobre seu buraco de novo e de novo, e
Sam acelerou seus golpes. Foda-se! Ele seria condenado se este não foi a
melhor provocação maldita que ele já teve.
Dakota agarrou os quadris de Sam apertados, e ele deslizou-se
mais duro. Ele ouviu o baixo gemido de Sam e viu sêmen atirar para fora
de seu pau, batendo nos armários. Seu próprio orgasmo golpeou com
força, fazendo-o apertar ainda mais os quadris de Sam, enquanto seu
pênis jorrava pelas costas de Sam como um gêiser de merda. Os dois
ficaram ali ofegante e Dakota pegou a toalha de trás dele, limpando as
costas de Sam.
Eles limparam os armários juntos e Sam olhou para eles,
esperando que seu sêmen não tivesse manchado os armários do Josh. Ele
virou-se e agarrou Dakota, beijando-o com força e puxando-o até que eles
estivessem da mesma altura. Dakota olhou para o chão e sorriu. —Eu
gosto disso—.
Sam passou a mão pelas costas de Dakota e em seu cabelo,
beliscando seus lábios. —Sim? Eu também.
Dakota passou os braços em volta do pescoço de Sam,
atendendo o beijo com a mesma intensidade que ele estava recebendo.
Seus lábios fluíam um sobre o outro e suas línguas se encontravam,
enredando, tentando desesperadamente chegar mais perto do outro.
Sam colocou Dakota no balcão e puxou seus pés em torno de
sua cintura enquanto agarrava seu cabelo, mergulhando em sua boca. O
toque do telefone celular os tinham se afastado enquanto eles respiravam
com dificuldade, e Sam o puxava aberto.
—O que?— Sam deixou escapar.
—Bem, foda-se você também. — Josh riu.
Sam sorriu para a diversão na voz de Josh. — Desculpe, como
está o cruzeiro?
— Está maravilhoso, e Mark está louco. A propósito, ele queria
saber como Dakota esta. Você ainda está com ele, certo?
Sam sorriu, agarrando a bunda de Dakota. —Sim, eu ainda o
tenho, ele esgueirou seu caminho para o meu caminhão e agora está em
sua casa comigo. Ele não marcou nada, mas isso pode mudar. —Sam riu
enquanto Dakota tentava bater em sua bunda.
—Uau, ele realmente deixou Denali? Ele é um lobo bom, tome
conta dele, ok? Você está pensando em mantê-lo? Wayne disse algo sobre
ele ser muito sozinho.
Sam sorriu, beijando o nariz de Dakota. —Eu acho que nós
decidimos manter um ao outro.
—Bom, ele merece alguma atenção. Ele é o único que me ajudou
a encontrar Mark na neve, e deixou-me saber quando Mark estava em
apuros.
—Oh, ele está agora?— Sam puxou Dakota mais perto de seu
peito e correu seu nariz até o lado de seu pescoço. —Bem, ele tem sido
muito bom para mim. Estamos nos tornando amigos muito rápido. Enfim,
eu estou indo ver os meus pais, mas eu fiz algumas compras para vocês
ou não haveria alimentos aqui quando vocês voltassem. Enquanto isso, se
você precisar de mim, você tem o meu número.
— Sim. Tenha cuidado, Sam. Vejo você em breve.—
Sam desligou e olhou para Dakota. —Então, você é o mais novo
alarme no mercado?
—Eu estava lá, eu senti o cara na floresta, e eu corri para dizer a
Josh sobre ele. Você sabe o que aconteceu lá. Eu gosto de Josh e Mark.
Eles sempre me deram pedaços de sua carne. —Dakota sorriu e se
aninhou no pescoço de Sam. —Então, quando partimos?
—Em cerca de uma hora, nós estamos indo para a base da Força
Aérea para pegar uma carona. Um amigo me deve um favor. Eu quero
parar pela loja, porém, se está tudo bem, para que você obtenha um
guarda-roupa.
Dakota sentiu o aquecimento no seu rosto e olhou para baixo. —
Você não tem que fazer isso.
Sam puxou seu rosto, olhando nos olhos cinza de Dakota. —Sim,
eu faço. Você é meu, Dakota, e eu vou ter certeza de que tenha tudo o
que você precisa. Dinheiro não é problema.
—Mas... eu...
—Não, ouça-me, ok? Deixe alguém cuidar de você apenas uma
vez, está bem? Você optou por manter a minha bunda teimosa, e eu
escolhi você, ok? —Sam o segurou em seu peito e sentiu os braços de
Dakota envolver em torno de seu pescoço, apertando-o. — Agora, vamos
em busca de algumas roupas decentes para essa bunda bonita. — Sam
disse batendo na bunda de Dakota.

Dakota experimentou roupas a esquerda e direita, enquanto Sam


acenava a cabeça em aprovação, e babava em aprovação.
Dakota tinha um inferno de uma bela bunda em um jeans. Sam
deu-lhe uma camisa cinza para experimentar, e seu pau quase explodiu
em suas calças. O homem era absolutamente de tirar o fôlego.
Depois de comprar sacos sobre sacos de roupas, eles pararam
em um supermercado para comprar lanches para sua viagem. O avião de
carga que eles estavam tomando não tinha assistente de voo, apenas
caras do Exército e caras da Força Aérea que transportavam os Hummers.
O caminhão de Sam estaria indo com eles. Dakota andava pelo corredor
de lanche pegando doces. Sam estava olhando umas granolas quando
sentiu um mal-estar permeando fora de Dakota. Ele virou a cabeça para
ver Dakota em pé com um saco de chocolates na mão e uma mulher no
final do corredor olhando para ele. No início dos seus cinquenta anos ele
adivinhou, e ela tinha olhos cinza.
Após uma inspeção mais próxima, ele olhou nos olhos de
Dakota e percebeu que aquela era a sua mãe . Sua pele era mais escura e
os cabelos pretos caiam em sua face. Seu olhar estava trancado em
Dakota agora e ela ainda não tinha dito uma palavra. Sam se aproximou,
colocando a mão no ombro de Dakota. —Está tudo bem?— No seu toque,
Dakota saltou e Sam o firmou, inclinando-se para sussurrar em seu
ouvido. —Está tudo bem, eu estou aqui. — Os ombros de Dakota
relaxaram e Dakota se apoiou em Sam, escondendo-se em seu peito. Sam
colocou os braços ao redor dele e olhou para a mulher. Ele virou-se com
Dakota em seus braços e começou a andar.
—Dakota.
Sam parou e olhou para baixo. Dakota estava visivelmente
abalado e a raiva de Sam estava subindo. Ele se virou para olhar para a
mulher e manteve Dakota atrás dele. —Você não consegue se dirigir a ele
pelo seu nome. Ele está morto para você, lembra-se? E não que você se
importe, mas ele quase foi. Fique fora de sua vida.
—Margie, o que diabos está acontecendo aqui?
Sam viu quando um homem aproximou-se da mãe de Dakota.
Ele era mais alto, com ombros largos e pele pálida. Agora ele sabia onde
Dakota tinha ganhado o seu tom de pele. Os seus olhos eram de um
extremo cinza escuro.
—Desculpe-nos. — Sam puxou Dakota pelos ombros.
—Por favor, deixe-me...
Sam olhou para baixo novamente. Ele podia ver como isso isto
estava afetando seu homem e ele não ia deixá-los foder com ele. —
Senhora?
—Cadotte.
— Sra.Cadotte, eu não acho que Dakota quer deixar você fazer
nada. Você fez a sua escolha ao chutá-lo para fora, e agora você vai ter
que lidar com as repercussões de suas ações. Não se preocupe, eu vou ter
certeza de que ele será bem cuidado a partir de agora.
—Esse é o meu filho?
O homem decidiu falar, e Sam não estava disposto a isso. —Não,
ele é meu agora. Se Dakota decidir que ele quer um relacionamento com
você, ele vai te ligar. —Sam saiu para fora da loja indo em direção do
caminhão. Dakota lançou seus braços ao redor do seu pescoço e Sam o
segurou. Deus, o machucava observar Dakota em dor. Ele nunca queria
vê-lo infeliz novamente. —Está tudo bem, eu tenho você. — Sam correu
sua mão em círculos nas costas de Dakota.
—Obrigado. — Dakota sentiu os braços fortes em torno dele e se
aninhou no pescoço de Sam, sentindo seu calor. Bastou ele ver os seus
pais, para ele ser levado de volta para aquela noite, quando ele tinha se
declarado para eles. O olhar de repulsa em seus rostos foi como se ele
tivesse levado um tapa no rosto. Em seguida, os gritos e choro
começaram, e Dakota estava sendo posto para fora. Ainda doía, até
mesmo agora, se lembrar quando ele foi informado de que ele não existia
mais para a pessoa que o trouxe ao mundo.
Sam se afastou e acariciou o rosto de Dakota. Ele enxugou as
lágrimas com os polegares e beijou-o suavemente. —Eu sempre vou r ao
seu lado.

Sam descobriu bem rápido que Dakota não era um fã de voar


nos céus amigáveis. Ele estava no colo de Sam, com um aperto de morte
em seu braço. Sam passou a mão no rosto de Dakota e puxou-o para seus
lábios, beijando-o suavemente. Sua língua deslizou sobre os lábios de
Dakota e ele abriu a boca para ele. Os dedos de Sam massageavam a
nuca de Dakota, enquanto ele procurava sua boca. O ar em torno deles
crepitava e o calor estava aumentando, quando o beijo tornou-se mais
urgente. Sam quebrou o beijo, respirando com dificuldade.
—Jesus, você tira o meu fôlego.— Sam estava tentando arrumar
seu duro pau, mas com Dakota em seu colo foi tornando-se mais difícil.
Sam tomou o rosto de Dakota em suas mãos e olhou em seus olhos. —
Sabe o que você faz para mim?
Dakota corou e sorriu. —Provavelmente as mesmas coisas que
você faz para mim. —Dakota sentiu seu pênis endurecer novamente e
mudou de assunto. —Então, fale-me de Mateo?
Sam sorriu. —Oh, sim, eu disse que eu ia dizer a você a história,
não foi? —Sam puxou Dakota mais perto dele.
—Mateo recebeu uma chamada para apagar Riley Flynn, mas
depois de observá-lo por algumas semanas, ele determinou que Riley era
inocente. Ele desceu para resgatar Riley, e eles acabaram se apaixonando.
Eles casaram e foram felizes para sempre desde então.
Dakota suspirou e inclinou-se para o calor de Sam. —Isso é tão
doce. —Dakota beijou o pescoço de Sam e sorriu quando ele sentiu o
arrepio Sam. —Eu odeio aviões.
—Bem, uma vez que atingirmos a reserva, você pode ir para
uma corrida. Você provavelmente sente-se preso dentro de casa, hein?
—Neste plano, sim, eu faço. Meu corpo está reagindo, não só
para você, mas para o medo também, por isso está levando muito para eu
ficar na minha forma humana agora —. Dakota fechou os olhos enquanto
Sam passava a língua em seus lábios, ele sentiu uma pequena mordida
suave e sorriu.
—Deixe-me ver se eu posso te distrair.
Sam havia o distraído bem. E muito bem.

Quando eles desembarcaram, eles pegam a estrada. Washington


era bonito e Dakota observou todos os locais. Puget Sound era lindo e o
sol estava ainda estava alto tornando a paisagem ainda mais bela. Árvores
espalhadas em ambos os lados da estrada os levavam mais profundo em
áreas florestais. Dakota arqueou as sobrancelhas quando eles passaram
um sinal para uma das cidades. Ele olhou para Sam e arqueou uma
sobrancelha.
—Um sorriso brilhante em algum cara, e eu te expulso do
caminhão em movimento.
Dakota riu e observou a paisagem. Ele podia ver-se vivendo aqui
com Sam. Ele foi convencido de que Sam era seu companheiro de alguma
forma, mas ele sempre pensou que o companheiro de um lobo seria outro
lobo.
Dakota não se importava de qualquer maneira. Sam era dele e
ele não lhe daria por nada. A janela estava para baixo e Dakota podia
sentir o cheiro de pinho fresco misturado com o cheiro de outros lobos. Ele
estava indo ter que encontrar a matilha e apresentar-se, para evitar
qualquer problema. Eles dirigiram para a reserva e Sam puxou na frente
de uma casa de um nível único e atraente. Houve uma linha de roupas
penduradas para secar, e um pastor alemão sentou-se na varanda da
frente. Sam saiu do caminhão e abriu os braços.
—Rocky!— Sam abraçou Rocky e sentiu ele lambendo sua face.
—Eca.
Dakota se aproximou e Rocky soltou um suave lamento e
virando-se de costas, exibindo sua barriga e pescoço para ele. Sam olhou
surpreso para Dakota.
Dakota se agachou sorrindo. — Ei amigo—. Dakota coçou a
barriga de Rocky e ele abanou o rabo. —Eu não sou uma ameaça.
—Acho que ele sente o que você é, hein?— Sam levantou-se e
sorriu para o seu cão, babando no chão, com Dakota a seu lado. Sam
virou-se para ver sua mãe saindo pela porta, ela ainda parecia jovem. Seu
cabelo negro estava em um coque e seus olhos castanhos brilhavam.
—Sam?
—Ei, mamãe. — Sam sorriu.
—É você. Eu quase me esqueci como você era.
Sam riu. —Mãe, esse é o meu namorado, Dakota. Dakota, esta é
a minha mãe, Nadine.
Nadine inspecionou Dakota. Seus olhos se encontraram com os
dele e ela engasgou. Ele era realmente bonito, com os seus olhos
cinzentos brilhantes. Ela tomou-o nos braços e abraçou-o apertado.
—É tão bom te conhecer, Dakota.
Levou tudo que tinha para não chorar. Dakota fechou os olhos,
tentando controlar suas emoções, quando a mãe de Sam abraçou com
força. Ela se afastou e colocou as mãos no seu rosto, olhando-o. —É muito
bom conhecer você também, Sra. Nadine .
—Oh não, você não me chame de senhora, eu sou Nadine. —
Nadine sorriu e pegou a mão de Dakota. —Você está com fome? Sam,
você não esta alimentando o seu homem?
—Sim, eu estou. Ele come bifes o tempo todo. —Sam tentou
suprimir uma risada quando os olhos de Dakota se arregalaram.
—Bem, vamos obter alguma comida caseira para você, hein? —
Nadine arrastou Dakota na casa.
Dakota teve um olhar para o seu entorno, havia um sofá escuro
e desgastado no meio da sala de estar e duas poltronas em cada lado
dele. Uma pequena mesa de café na frente do sofá, cheio de revistas, e
uma grande tela plana que levava a maior parte da parede. Pequenos
quadros estavam espalhados do outro lado da sala. Principalmente fotos
de Sam quando era uma criança, e depois mais dele quando crescia.
Dakota olhou-os, sorrindo para Sam.
—Ele não é lindo?— Nadine puxou a foto do bebê para baixo.—
Ele era um bebê tão doce.
—O que aconteceu, hein?— Sam sorriu e abriu o frigorífico.
—Você ainda é doce .— Nadine beliscou as bochechas de Sam e
Dakota conteve uma risada na diferença de tamanho entre Sam e Nadine.
—Onde está o papai?— Sam olhou ao redor da casa.
—Ele está fora com John. Tivemos alguns problemas com os
caçadores ilegais em terras da reserva. Ele deve estar de volta em breve.
Quando eu lhe disse que você estava a caminho, eu podia jurar que ele
iria fazer xixi nas calças. —Nadine sorriu para Dakota. — Você quer ter
filhos, Dakota?
—Mãe!— O rosto de Sam estava ficando vermelho.
Dakota sorriu, ele não achava que Sam poderia olhar mais
bonito. —Sim, eu quero.
Nadine virou-se para olhar para Sam e piscou. —Perfeito.
Dakota sentou e ouviu Nadine falar sobre seu filho. Ele tentou
ajudá-la com o jantar e lhe tinha sido dito para sentar sua bunda magra
para baixo. Ele não acreditava que sua bunda era ossuda, será que foi?
Nadine falou sobre Sam como se ele fosse a melhor coisa a entrar em sua
vida além de seu marido. Ele sabia como ela se sentia. Ele já estava
caindo por Sam. Ela não perguntou quanto tempo eles se conheciam, ela
realmente não fez muitas perguntas em tudo, apenas falou sobre seu
filho. Ele não tinha percebido que ela estava dizendo seu nome.
—Dakota?— Nadine disse.
Dakota saiu de sua neblina e olhou para ela, sorrindo.
—Eu sinto muito, eu estava em transe.
—Eu perguntei sobre seus pais, vocês estão próximos? — Nadine
sentou-se à mesa, limpando as mãos em seu avental.
—Não, mãe, os pais de Dakota o chutaram para fora de casa
quando ele tinha 16 anos, por ser gay. Disse que ele estava morto para
eles. Na verdade, nós os encontramos no Wal-Mart antes de sairmos de
Fairbanks. —Sam sentou-se e pegou a mão de Dakota, apertando-a
suavemente.
Nadine sentiu seu sangue ferver. —Como puderam fazer isso?
Eles são da sua carne e sangue! —Nadine pegou as mãos de Dakota e
olhou-o nos olhos. —Você nunca sinta como se você não merece o amor
ou compaixão. Você é um homem bonito, e merece amar tanto quanto o
resto de nós.
A porta da frente se abriu e botas foram ouvidas no o chão.
—Nadine?
—Na cozinha, Joe. — Nadine levantou-se e sorriu.— É o pai de
Sam.
Joe Waters entrou com outro homem e Dakota viu onde Sam
tinha ganhado os seus olhos. Joe Waters e seu filho eram da mesma
altura. Joe foi ainda maior do que Sam, porém, e tomou a maior parte do
quarto. O homem ao lado dele parecia ter deixado de respirar e estava
olhando para ele com os olhos arregalados. Os sentidos de Dakota
despertaram e ele percebeu que ele estava olhando para outro lobo.
—Joe, esse é Dakota, namorado de Sam. — Nadine sorriu para
Dakota puxando-o para fora da cadeira.
—Você quer ter filhos, certo?— Joe sorriu para Dakota. Ele tinha
mais ou menos 1,98 m e seus cabelos eram escuros, com olhos cinzentos
que se destacavam. Perfeitas feições suaves olhavam para ele.
—Sim pai. A mãe já perguntou isso nos cinco primeiros minutos
de após conhecê-lo. —Sam revirou os olhos para o seu pai.
— Você está certa, Nadine— Joe riu, ele colocou seus braços nos
ombros de Dakota. —É um prazer conhecê-lo, Dakota. Este é o nosso
xerife. Ele patrulha a reserva, John Quinton .
Dakota estendeu a mão e John tomou a mão trêmula de Dakota.
—Prazer em conhecê-lo, John.
Sam viu a troca com uma sobrancelha arqueada. —Então, sim,
eu vou levar Dakota para ver o resto da terra, ok? Quando será o jantar?
Nadine olhou para o tempo. — Em um par de horas, tenha o seu
tempo e se divirta.
Sam saiu com Dakota batendo a porta de tela atrás deles. Eles
andaram alguns metros antes de ouvirem o chiado das dobradiças. John
estava atrás deles na varanda. Dakota se aproximou e olhou para o
homem na frente dele. Medo saia dele em ondas, e Dakota podia sentir
seu suor.
—O que há de errado, John?— Sam olhou para ele. Ele parecia
assustado feito a morte com Dakota, que, honestamente, não tinha
sentido. O homem era mais alto do que Dakota e mais pesado que ele
também.
Dakota olhou John no olho. —Está tudo bem, Sam sabe. Eu tinha
planejado em buscar a matilha local e me apresentar. Eu não quero
nenhum problema e eu não estou tentando iniciar qualquer coisa.
John finalmente conseguiu falar. —Onde está seu bando?
—Não tenho um no momento, eles me chutaram para fora por eu
ser gay .
—Eles chutaram, é o Alfa?— John parecia confuso. —Eles não
podem expulsá-lo, você entrega a matilha ou luta por ela.
—Eu não sou o Alfa, eu sou o Omega. — Dakota olhou John. O
choque em seu rosto era evidente.
—Filho, você não é Omega, eu posso sentir o poder que emana
de você. —John olhou para ele. —Eu só conheço um outro lobo para
colocar esse tipo de poder. Eu acho que quando você conheceu Sam, você
veio teve o círculo completo. Ele é o seu companheiro.
Dakota soltou um suspiro suave. —Eu pensei assim, mas eu não
tinha certeza. Eu não tive muito explicação em minha matilha.
—Eles foram, sem dúvida, tentando mantê-lo distante do seu
pleno potencial. —John pegou na mão de Dakota. —Nós esperamos ver
você. Pode vir por esta noite? Talvez correr com a matilha? —John olhou
para Sam e sorriu. —Por que não estou surpreso que você não
enlouqueceu?
Sam riu e colocou as mãos nos bolsos.
—Eu vi algumas coisas muito fodidas na minha vida. Isto me
chocou, mas acho que depois de conviver com tudo que é espécie ruim,
isso foi o de menos. Estaremos lá hoje, eu trouxe a bola de tênis.
Dakota rosnou para ele e Sam riu. John sacudiu a cabeça e riu
de suas travessuras. —Eu vou ver vocês meninos, hoje à noite.
Depois de um rápido passeio na reserva, Sam levou Dakota de
volta para a casa. O cheiro de carne assada era forte e a boca de Dakota
regou com a quantidade de comida na mesa. A conversa no jantar
consistia principalmente do pai de Sam falando sobre seu problema e
como a caça furtiva e as chuvas recentes estavam afetando a linha de
costa. Dakota comeu e comeu. Ele não tinha tido essa comida boa em
muito tempo. Nadine manteve seu prato alto empilhando comida, dizendo
que ele precisava ganhar algum e castigando Sam por não alimentar o seu
homem melhor. Sam levou tudo na esportiva, rindo de sua mãe por mimar
Dakota. Ele não podia culpá-la nem um pouco. O homem o chamava como
uma mariposa para a chama. Ele não podia ajudar, mas ele queria
protegê-lo e mantê-lo seguro.
Depois de descobrir que ele foi o companheiro de Dakota fez o
seu vínculo ainda mais forte entre eles. Sam queria fazer amor com
Dakota, para marcá-lo e realmente fazê-lo seu.
Dakota cheirava a excitação de Sam e arqueou uma sobrancelha
sobre a mesa. Ele recebeu uma piscada e um sorriso de Sam e voltou sua
atenção de volta para Nadine e Joe. — Eu quero que vocês saibam sobre
um amigo meu. Bem, nem tanto um amigo, mais ele pode aparecer e
causar problemas.
Sam balançou a cabeça e olhou para seus pais. —Uma espécie
de ex-namorado, ou melhor, ele pensou que era. Ele era, e ele é um pouco
agressivo, às vezes. Eu tive que intervir em um pouco.
—Bem, você é da família Dakota, e nós protegemos o nosso.
Portanto, não se preocupe com nada, ok? —Joe levou a mão de Dakota
mão. —Bem-vindo filho.
Dakota tentou não chorar. Ele tinha acabado de conhecer essas
pessoas e elas já estavam tratando-o como uma família. Era difícil
entender esse tipo de reação de estranhos quando seus próprios pais o
chutaram para fora sem olhar para trás. A mão forte de Sam pegou dele e
ele olhou para cima para ver os olhos castanhos olhando para ele. —O
que?
—Você faz parte desta família agora Dakota. Eu disse isso a
você, você é meu. — Sam o beijou suavemente; ali mesmo na frente de
seus pais e Dakota estava em choque. Ele ouviu uma risada pequena e
uma risadinha e Sam se afastou lentamente, sorrindo.
—Sam? Você pode me ajudar com os pratos, por favor? —
Nadine piscou para seu filho.
Sam suspirou, aqui vinha o, “Oh ele é tão perfeito, para ter
filhos” parte da noite. Ele beijou a testa de Dakota e apertou sua mão. —
Logo estarei de volta.
Sam ainda não tinha chegado na cozinha quando sua mãe o
atacou com beijos e abraços. Ele a abraçou com força e afastou-se, vendo
as lágrimas ameaçando transbordar. —O que há de errado, mãe?
Nadine sorriu, Sam parecia tão feliz. —Isso é tudo o que uma
mãe sempre quis, para ver seu filho feliz e você olha tão feliz, bebê. Eu
gosto muito dele, ele combina com você e você o ama.
A mandíbula de Sam caiu. —Eu nem disse isso a ele ainda.
—Mas você tem. Eu posso ver em todo o seu rosto quando você
olha para ele, e ele te ama também. —Nadine levou a mão de seu filho,
sorrindo para ele. —Ele foi ferido e você o está ajudando a curar. Você já
esteve sozinho por muito tempo, Sam. Eu podia ver o quão solitário que
você era, mas agora você tem Dakota, e você não pode perdê-lo.
Sam sorriu para Dakota, ele estava em uma conversa profunda
com seu pai. —Eu sei mãe.
Joe olhou Dakota e sorriu. Ele era muito pequeno em
comparação com o seu filho. O olhar em seu rosto quando ele falava de
Sam era precioso. —Sam é o seu companheiro.
Dakota cuspiu sua água e tossiu. A mão de Joe bateu nas suas
costas e ele piscou com os olhos arregalados. —Como você sabe?
Joe sorriu e pegou a mão de Dakota. —Nada nessa reserva fica
escondido de mim. Assim que batemos os pés na frente de casa, John me
disse que havia um lobo muito poderoso na minha casa .
Dakota baixou a voz. —Eu nunca faria mal a Sam, ou tentaria
mudá-lo.
Joe sorriu e piscou. —Oh, eu sei disso, você está apaixonado
pelo meu filho.
Dakota quase engasgou novamente e Joe estava de volta
batendo-lhe nas costas. Ele precisava aprender a não beber líquidos em
torno do pai de Sam. —Como você sabe?
—Ele é o seu companheiro. — Joe sorriu ao ver a expressão de
choque no rosto de Dakota. —Você não sentiu a conexão com Sam
quando se conheceram?
Dakota pensou sobre isso. Ele havia questionado por que se
sentia do jeito que ele sentia em torno de Sam, mas ele não sabia o
suficiente sobre a cultura lobo, exceto que tinha que ficar fora território
marcado, ele não tinha aprendido muita coisa. Além disso, havia toda a
coisa 'Sam não surtar sobre ele ser um lobisomem' .
—Eu meio que me perguntei.
Sam voltou na sala e pegou a mão de Dakota.
—Nós estamos indo ir ver John e sair com alguns amigos, mas
estaremos de volta para o café da manhã. Obrigado pelo jantar, mãe. —
Sam beijou sua bochecha.
Joe e Nadine viram seu filho sair com Dakota e Nadine colocou
os braços em volta da cintura de seu marido. —Sam é companheiro de
Dakota.
—Diga-me algo que eu não sei mulher. — Joe sorriu.

Sam parou em frente da casa de John Quinton e notou a fogueira


acesa lá fora. Ele sorriu, pegando a mão de Dakota. Ele sentiu o suor
cobrindo a palma de sua mão e puxou o rosto de Dakota próximo ao seu.
Assustados olhos cinzentos olharam para ele e ele cobriu a boca de
Dakota com a sua.
Um suave gemido escapou dos lábios de Dakota quando a
língua de Sam mergulhou, em busca de refúgio. Ele passou os braços em
torno do pescoço de Sam e se deixou ser devorado. O pau de Sam estava
duro quando ele puxou Dakota mais perto, e passou suas mãos por baixo
da sua camisa. Calor irradiou pelo corpo de Dakota e Sam quebrou o
beijo, respirando com dificuldade.
—Eu quero que você faça amor comigo. — Sam passou o polegar
sobre os lábios de Dakota.
—Eu quero isso também. — Dakota pressionou sua testa contra
a de Sam. —E se eles não gostarem de mim?
Sam sorriu. —Isso é impossível.
Eles fizeram o seu caminho em torno do caminhão e Sam sentiu
a mão de Dakota apertando a sua. Ele sorriu e o puxou para a frente, para
o grupo de homens sentados em torno da enorme fogueira no quintal de
John. Os olhos de Dakota examinaram o grupo antes que ele caminhou
para eles. Ele não sentiu qualquer intenção maliciosa vindo dos homens.
Seu corpo estava tenso, pronto para defender seu companheiro, se
alguma coisa fosse iniciada. Havia um homem mais velho sentado em um
dos mais altos tocos de árvores que serviam como assentos. Longos
cabelos brancos cercavam seu rosto áspero. Ele olhou para cima e sorriu
quando seus olhos se encontraram com os de Dakota.
Os olhos de Sam examinou o grupo e desembarcou no filho de
John, Sawyer. — Ahhhh inferno.
—Whooeee... Você pode sentir o poder do homem?— Sawyer
sorriu.
John suspirou. —Sawyer, você pode manter sua boca fechada
por um minuto?
—Porra, pai, você pode sentir isso no ar? Cara coloque para fora
alguma energia, é sério. —Sawyer sorriu, levantando-se. Ele apertou a
mão de Dakota e olhou para Sam. — Ei Sammie, você está tremendo?
—Sawyer—. Sam estreitou os olhos, lembrando-se que Sawyer
Quinton tinha sido uma mosca maldita o perturbando quando ele era um
garoto. Ele era sete anos mais jovem e mesmo assim o levou contra a
porra da parede
Os olhos verdes de Sawyer brilhavam com entusiasmo quando
Dakota o olhou mais profundamente. Sawyer era mais alto, não na altura
de Sam, mas mais alto. Sam puxou sua mão, o poder da sensação
viajando por seu braço.
—Porra, você cresceu.
—Sim, essa merda acontece com o melhor de nós. Então, esse é
o seu namorado, hein? —Sawyer sorriu para Dakota.
Sam apertou a mão de Dakota. —Ele é meu companheiro, não
meu namorado.
—Qualquer que seja. Dá no mesmo, velho. —Sawyer sorriu,
colocando o braço ao redor dos ombros de Dakota. —Então, você vai
correr com a matilha hoje à noite, hein? Eu não posso esperar para vê-lo
em ação.
Dakota sorriu. Debaixo da bravata de Sawyer o mal-estar,
deslizou para fora dele em ondas. —Eu percebi que desde que eu estou no
seu território, devo-lhes uma introdução .
Dakota virou a cabeça e viu o velho levantar-se e se aproximar
dele. O cabelo branco estava em um rabo de cavalo, mas o cabelo solto
cercava seu rosto. Ele deu um passo em frente de Dakota e colocou a mão
em seu ombro.
—Nós sabemos quem você é. Seja bem-vindo. Se você optar por
se juntar a nós, nós gostaríamos de tê-lo no bando.
—Dakota, este é o nosso Alfa, Archer.— John se aproximou. —
Sam, seu pai disse-nos que Dakota pode ter algum problema com alguém
o seguindo.
Os olhos de Dakota se arregalaram. —Oh Deus, eu não deveria
estar aqui Taylor vai trazer problemas. —Dakota recuou tentando se
afastar da matilha. —Eu não deveria ter vindo.
Sawyer se adiantou e olhou para Dakota. Ele sorriu, cruzando os
braços. —Você está dizendo que não podemos defender o que é nosso? —
Sawyer assistiu Dakota abrir a boca para protestar e ele riu alto. —Cara,
nós podemos chutar alguns traseiros, sério. Além disso, o poder que vem
de você? Este cara seria louco para desafia-lo.
—Mas ele já tem!— Dakota agarrou a mão de Sam. —Não
deveríamos ter vocês arrastados para isso.
A mão de Archer caiu sobre seu ombro e o velho sorriu,
massageando-o. —Você não precisa ter medo de nós ou de você mesmo.
Você não tinha percebido o seu poder. A sua matilha deve ter percebido
algumas coisas e o fez seu omega, para mantê-lo sob eles. Agora que
você já encontrou o seu companheiro, ele traz-lhe poder. Você não sente a
força de Sam?
Dakota sentiu a mão de Sam na sua e sentiu algo; ele
simplesmente não conseguia dizer o que com certeza. Tudo o que ele
sabia com certeza é que quando eles estavam juntos, faíscas voavam e
ele o fazia sentir mais forte. —Eu sinto. — Dakota olhou para Sam e
sorriu.
Sawyer tirou a camisa e jogou-a no seu toco de árvore. —Vamos
correr.
Sam olhou para Sawyer e sorriu. —Eu deveria ter sabido. —Sam
balançou a cabeça. —A dor no meu traseiro. — Sawyer tinha um jeito de
fazer você o amar e querer estrangular ele ao mesmo tempo. Foi um
presente que ele supunha. Sam tinha o observado quando era mais
jovem, tentando manter um olho em Sawyer. Agora, sabendo o que
Sawyer era, explicou um inferno de um lote.
Dakota tirou a camisa e quando ele chegou para o seu jeans,
Sam colocou a mão na de Dakota. —Uau... você vai ficar nu?
—Bem, isso meio que faz ruínas de minhas roupas se eu as
estiver usando quando eu mudo. — Dakota riu. —Então, sim, eu tenho
que ficar nu.
Sam o levou à parte e ficou de pé na frente dele. —Mas há
pessoas ao redor. —Sam baixou a voz.
—Eu posso ouvir você. — Sawyer riu. —Não seja um pugilista,
todos nós ficamos nu. Embora... —Sawyer ouviu um grunhido e não era
de Dakota. —Cara, a sério, você precisa para relaxar.
Dakota sorriu para Sam e acariciou seu rosto. Ele puxou-o para
baixo e beijou seus lábios suavemente. —Você é meu companheiro Sam,
você e só você.
Sam passou a mão pelo cabelo de Dakota e puxou-o, enfiando
sua língua dentro dos lábios de Dakota. Ele ouviu um suave choramingar
quando ele se separou seus lábios e deixou Sam entrar.
—Tudo bem, mas você vai se despir atrás de mim.— Sam sorriu,
com seus lábios ainda nos de Dakota.
—Porra, que isto estava quente. — Sawyer riu. Ele sentiu seu pai
bater-lhe na cabeça. —Ai! Como é que eu sempre fico com os tapas na
cabeça? E por que o resto deles não?
John sorriu para o seu filho mais velho. Embora Wyatt, Grayson
e Xander tinham sido um punhado enquanto estavam crescendo, Sawyer
tinha sido o mais curioso. Agora que ele era mais velho, ele iria descobrir
o quão difícil era criar adolescentes —Porque você é o mais próximo.
Sam observou quando o resto da matilha se despiu, tirando suas
roupas. Dakota entregou-lhe suas roupas e bateu em sua bunda. Os olhos
de Sam se arregalaram quando a maioria das pessoas que ele tinha
crescido, mudaram diante de seus olhos. Não haviam se escondido atrás
de um arbusto. Todos eles estavam em céu aberto. Sawyer olhou para ele
com os olhos verdes brilhando. Ele trotou e cheirou a mão de Sam.
Dakota trotou ao redor das pernas de Sam e acenou para Sawyer.
Ambos circularam um ao outro, tendo uma ideia de um do outro.
Sam ficou surpreso. Tão baixo quanto Dakota era, ele se elevou sobre
Sawyer. Na verdade, ele era muito maior agora do que ele tinha sido no
dia que Sam bateu nele. Seu pelo preto brilhava à luz do fogo e ele se
sentou, olhando para cima em Sam. Jesus, ele jurou que Dakota estava
sorrindo para ele. Sam agachou-se e passou a mão sobre o focinho de
Dakota, beijando em seu nariz frio.
—Divirta-se, ok? Eu estarei bem aqui te esperando. —Sam sorriu
enquanto Dakota roçou contra ele e passou o focinho mais seu rosto.
Archer levantou-se e olhou para a matilha. Ele foi o único que
não tinha mudado. — Vá, traga-me um coelho—. Archer riu quando todos
eles decolaram. Ele ficou perto de Sam e sorriu. —Ele é bom para você e
você para ele.
—Eu nunca soube que vocês eram lobos, como ninguém nunca
me disse? —Sam se sentou no toco de arvore e assistiu Archer mexer no
fogo, imerso em pensamentos.
—Nós não dizemos para qualquer um, porque nós todos
estaríamos condenados. Seu pai queria lhe dizer quando você ficou mais
velho, mas depois que você saiu, ele pensou que podia esperar. Nós não
sabíamos que você iria encontrar um companheiro e que seria um de nós.
—Archer sentou-se e olhou para as chamas. —Ele é vulnerável. Assim
como você o tornou forte, você também o enfraqueceu.
—Todo mundo tem um ponto fraco Archer, é como você o supera
que conta. O amor nunca é uma fraqueza. —Sam olhou para Archer.
—É quando o amor está ameaçado. — Archer sentou e acendeu
seu cachimbo. —Ele vai matar por você.
—E eu por ele.

Deus este era tão bom! Dakota correu de forma repentina, não
se detendo. Sawyer manteve-se com ele e os dois correram para a praia,
com o resto do bando direito em seus calcanhares.
Dakota saltou para a frente indo para a areia, correndo para a
água. Água fria pulverizou sobre ele, batendo em seu rosto e ele balançou
a cabeça, sentindo a rajada de vento através de sua pele. Sawyer estalou
em seus calcanhares e ele retrucou, beliscando sua orelha e atacando em
suas costas, fazendo-o pular.
Eles rolaram na areia e Dakota o prendeu para baixo por um
segundo antes de Sawyer chutar seus pés para trás, enviando Dakota em
suas próprias costas. Sawyer olhou para ele e cutucou o rosto de Dakota
com o focinho, então ele puxou a toda velocidade novamente enquanto
eles se perseguiam mutuamente ao redor da praia, em seguida, voltando
para a floresta para começar a caçar. Dakota nunca se sentiu tão livre
antes e ele estava se divertindo. Como o Omega de sua antiga matilha ele
brincou muito, mas com os filhotes. Na maioria das vezes, ele tinha que
ser o submisso com os antigos membros da matilha.
Dakota sentiu o cheiro de um coelho e cutucou Sawyer com o
nariz na direção da presa. Sawyer deu a volta para a direita e Dakota
tomou a esquerda, fazendo um círculo lento em torno dele. O coelho
branco, sentindo que sua bunda estava em apuros, correu se afastando
deles. Dakota voou atrás. Seus caninos afundaram e ele arrancou-se
correndo. O resto da matilha havia finalmente se juntado a eles e eles
lutaram um pouco antes de voltarem para a casa de John.
Dakota viu Sam perto do fogo e sentiu seu coração acelerar com
a visão dele. Só então, Sam olhou para cima e sorriu. Dakota fez o seu
caminho e esfregou o rosto sobre o joelho de Sam.
—Você se divertiu?— Sam sorriu, puxando o rosto de Dakota até
o seu.
—Droga, ele é rápido. — Sawyer esticou os braços para cima e
estalou o pescoço.
— Merda Sawyer!— Sam desviou os olhos. — Você poderia se
vestir?
—Inveja do caralho?— Sawyer baixou a cabeça, sorrindo.
Dakota soltou um bufo e rosnou. Sam sorriu. —Sim, eu não
penso assim.
Sawyer olhou para Dakota, ainda na forma de lobo e sorriu.
—Você é tendencioso.
Sam acompanhou Dakota atrás do caminhão para que ele
pudesse mudar de volta. Dakota não era como os outros, Sam notou.
Um, ele mudou tão rápido que nem sequer teve que ficar de
quatro para fazê-lo. Dois, ele foi, de longe, mais rápido do que o resto da
matilha. Archer estava certo, Dakota era diferente. Dakota esticou os
braços para cima e Sam abotoou suas calças enquanto Dakota puxou sua
camisa. Ele sorriu quando Sam mexia em sua calça.
—Ciumento?— Dakota passou as mãos acima da camisa de Sam,
sentindo a pele quente sob eles. Seus dedos passaram pelos mamilos de
Sam e o cheiro de excitação encheu o ar em torno de deles.
Sam puxou-o e beijou-o com força, deixando-os tanto sem
fôlego quanto com tesão. —Eu quero que meus amigos de infância
verifiquem o que esconde o meu lobo? Nãoooo.
Sawyer gritou de seu assento ao redor do fogo. —É meio grande,
mesmo em forma de lobo.
Sam suspirou e passou as mãos sobre o rosto. —Sawyer, cale a
boca.
Dakota riu e passou os braços em volta do pescoço de Sam. Ele
sentiu seus pés deixando o chão e depois Sam o estava beijando. Ele
passou suas pernas em volta da cintura de Sam e deslizou as mãos em
seus cabelos, beijando-o de volta.
Respirações quentes foram trocadas quando eles procuraram a
boca um do outro, mordendo e beliscando um ao outro, enquanto suas
línguas jogavam. Sam segurou a bunda de Dakota, puxando-o pra cima
do seu pau duro. Ele esfregou-as por meio de seu jeans, criando uma
deliciosa fricção, resultando em um calor que atravessou ambos. Dakota
estava ofegante e alimentou-se do desejo de Sam. Seu corpo ficou
confuso e seu pau estava tão duro que ele jurou que ia chorar. Sam
precisava está dentro dele, o desejo era tão intenso que sua visão ficou
monocromática.
— Caras; puta merda, eu estou ficando duro como uma rocha
aqui. —Sawyer riu.
Sam suspirou e interrompeu o beijo, colocado Dakota para baixo.
Ele arrumou seu duro pau e pegou a mão de Dakota, caminhando de volta
para a fogueira. Sawyer tinha uma merda de um sorriso no rosto e Sam
lançou-lhe um olhar sujo.
— Estraga prazeres do caralho.
Archer levantou-se e olhou para a matilha. — Vá para casa, nós
vamos nos falar de novo. —Archer fez o seu caminho para Dakota e
sorriu, tomando suas mãos nas dele. — Seja bem-vindo a nossa matilha,
Dakota.
Dakota descobriu seu pescoço e apertou a mão de Archer.
—Obrigado.

A viagem de volta para a casa consistiu em Dakota escala Sam


na cabana da frente. Ele tinha suas mãos nas calças de Sam, acariciando
seu pau enquanto ele beijava e lambia seu pescoço e lábios. O calor no
carro estava sufocante, e as janelas estavam embaçando quando a
excitação de Dakota chegou a um pico insuportável. O pau de Sam
estava insuportavelmente duro e ele queria transar com Dakota duro e
rapidamente. No momento em que parou na frete da casa, Dakota estava
ofegante e sua visão tinha mudado novamente.
—Esta não é a casa de seus pais.
—Não, é minha. — Sam agarrou a mão de Dakota e atirou-o por
cima do ombro, caminhando para sua casa. Dakota estendeu suas mãos
nas suas costas, segurando sua bunda e tentando dedilhar seu buraco. —
Espera aí, bebê.
Eles tiveram sorte que a porta da frente não estava fechada. O
som de material rasgando podia ser ouvido quando Dakota rasgou a
camisa de Sam, correndo as mãos pelo seu estômago e puxando o zíper
da sua calça aberto. Ele o pau de Sam para fora e enfiou-o na boca. Sam
soltou um silvo quando os caninos atingiram de raspão a cabeça de seu
pênis. Dakota puxou para trás, tentando se controlar. Ele controlava sua
respiração enquanto chupava a cabeça do pau de Sam em sua boca,
lambendo a coroa e lambendo sua fenda.
Pré-sêmen quente desceu em suas papilas gustativas e Dakota
soltou um gemido alto, amando o gosto do seu homem em sua boca.
—Foda-se—. Dakota gemeu, provando a mistura de salgado e
doce em sua língua.
—Jesus, foda Dakota... oh...— Sam segurou a porta de armação
com uma mão enquanto enterrava os dedos da outra nos cabelos de
Dakota. Ele olhou para baixo para ver Dakota balançando seu pênis,
chupando e fazendo ruídos enquanto sua saliva corria para o lado de seu
rosto. Sam puxou-o fora de seu pênis e o levou para o corredor até que
ele chegou ao seu quarto. Ele jogou Dakota na cama e acariciou seu
próprio pênis. — Fique nu. Agora.
Dakota tomou suas calças e puxou sua cueca para baixo, tudo
enquanto assistia Sam acariciando seu pênis. Sua grande mão deslizava
para cima e para baixo, torcendo na parte superior e puxando duro a
cabeça. Uma gota de pré-sêmen brilhava em sua ponta e a boca de
Dakota ficou regada. —Foda-me, Sam.
Sam estava sobre ele, lançando-o no chão e enchendo seu
buraco com lubrificante. Os dedos de Dakota agarraram os lençóis
quando Sam bateu nele com força total. Calor queimou seu túnel e Dakota
gritou quando Sam segurou seus quadris no lugar, batendo nele com
duros golpes rápidos.
Tudo que ele já queria ou precisava estava sendo dado por seu
companheiro. Sam rasgou-lhe uma e outra vez, torcendo seus quadris e
rolando no último segundo, envio calor em sua espinha. Sua visão mudou
e suas garras começaram a sair, ele estava perdendo o controle. — Sam...
—Deixe-o. Ir. Dakota. — Sam disse cada palavra no tempo que
suas estocadas. Dakota estava tão preocupado em não ser capaz de
controlar a si mesmo, que não podia apreciar plenamente o que Sam
estava lhe oferecendo. Suas mãos deslizaram nas costas de Dakota e ele
sentiu os músculos ondulando sob a superfície. Ele agarrou os ombros de
Dakota e tirou quase todo o caminho para em seguida, espetar na bunda
de Dakota duro novamente.
O rugido alto e feral saiu e Dakota levantou-se, tentando sair.
Sam agarrou-o pela cintura empurrando-se para ele. Sua mão agarrou o
pau de Dakota e ele empurrou conforme os seus impulsos.
—Oh Deus, merda, merda... — Dakota moveu-se com Sam, suas
entranhas estavam pegando fogo e ele se sentiu tonto. O ar em torno
deles crepitava e o cheiro de sêmen bateu no nariz de Dakota antes
mesmo dele entrar em erupção. Sam inclinou-se e Dakota sentiu uma
mordida suave em seu ouvido.
—Vamos. — Sam sussurrou. —Eu te amo.
Dakota jogou a cabeça para trás e seus caninos se alongaram
totalmente, seus músculos contorceram e ele explodiu. Jorros quentes de
sêmen dispararam em todas as direções, enquanto seus quadris contraia
e puxava o pau de Sam. Sam o segurou em torno da cintura, ainda
bombeando nele e Dakota sentiu outro orgasmo chegando. —Oh Deus,
Sam...
—Vamos lá, bebê. — Sam agarrou Dakota. Mantendo sua mão ao
redor de sua cintura, ele puxou Dakota abaixo quando ele enfiou-se e
bateu nele profundamente, com suas bolas esvaziando em Dakota como
um tiro de uma arma, e ele soltou um alto gemido, ainda bombeando a
bunda de Dakota.
Dakota caiu na cama, tendo Sam com ele. Algo quente estava
escorrendo pelo seu braço e ele cheirou sangue. Dakota virou a cabeça
para ver o sangue nos ombros de Sam. Oh Deus. Ele tinha machucado
Sam. —Sam, levante-se.
Dakota sentiu Sam escapar dele e rolar; ele o virou para olhar
para as costas de Sam. Não foi ruim, mas ele tinha rascado um pouco a
sua pele. —Oh Deus, eu te machuquei.
—Melhor dor que já senti— Sam sorriu e rolou em suas costas,
travando as mãos atrás do pescoço. —Foda-se que isso foi selvagem.
Dakota olhou para ele, com sua mandíbula aberta. —Você está
louco? E se eu tivesse seriamente de prejudicado?
Sam puxou-o em seu peito e abriu suas pernas para acomodar
Dakota e ele caiu entre elas perfeitamente; ele puxou a cabeça de Dakota
e beijou-o. —Você não vai, eu confio em você. — A boca quente de Sam
cobriu a sua. Jesus, Sam sabia como derretê-lo. A pressão suave e as
longas lambidas de Sam, tinha o pau de Dakota endurecendo novamente.
Sam se afastou, deixando beijos leves nos lábios de Dakota. Sua mão
acariciou seu rosto e ele correu o polegar sobre as bochechas de Dakota.
—Deus, você é tão bonito.
—Você quis dizer isso? O que você disse?
—Eu quis dizer isso, Dakota. Eu te amo — Sam procurou seus
olhos. Ele podia ver as lágrimas chegando e ele puxou Dakota para ele. —
Você deveria ficar feliz com isso.
—Eu também te amo. — Dakota passou os braços em torno do
homem que o tinha atropelado com um caminhão, o salvado, e agora o
amava. A vida era boa.

Capítulo Quatro

Sam acordou coberto de suor, sua mente ainda revivendo seu


pesadelo. Ele estava tentando proteger Dakota e tinha se machucado. A
propagação do corte longo em seu abdômen e derramava sangue,
encharcando a terra embaixo dele. Dakota tinha deslocado na frente dele
e agora estava em um combate mortal com outro lobo. Sangue voava e
garras arrancavam enquanto a lutar se alastrava e Sam ouviu o uivo alto
de Dakota. Seus olhos se fecharam e ele sentiu o calor em seu rosto e em
seguida um nariz prensado em seu rosto. Basta fazê-lo.
—Você vê isso também, não é?— Dakota sussurrou.
Sam o puxou e beijou sua testa. —O que?
—Eu sonhei que você estava ferido, que você estava morrendo
Sam e eu tive que fazer uma escolha... —Dakota fechou os olhos e tentou
espantar a sensação de medo que ele estava tendo.
—Eu quero que você me mude, Dakota. — Sam puxou o seu
rosto. —Eu quero ficar com você .
Dakota se afastou e olhou para ele. —Você não pode estar
falando a sério! Eu nunca faria isso com você, olha o que eu sou, Sam! —
Dakota balançou a cabeça. —Não, eu não vou deixá-lo vir para isso. Vou
deixa-lo antes de eu deixar isso acontecer.
Sam agarrou o seu braço. —Não se atreva a me deixar. Eu amo
você e não importa o que acontecer, nós vamos lidar com isso juntos.
Dakota olhou em seus olhos. Sam era teimoso e ele sabia que
ele não ia ganhar. Maldito. Ele sentiu um sorriso se espalhando por todo o
rosto e se arrastou em cima de Sam.
—Muito possessivo?
—Sim, mas em um bom caminho. — Sam puxou-o para baixo e
beijou-o duro. Dakota abriu a boca e ele deslizou dentro, levando-o e
reivindicando-o como seu. Este era o seu homem. Para melhor ou para
pior, Dakota era dele.
Eles quebraram o beijo e Dakota sorriu para ele. —Então, o que
estamos fazendo hoje?
Sam saiu da cama e pegou a cueca. —Eu pensei que que você
gostaria de ir para o lago e correr um pouco ao redor.
—Como um ser humano ou como um lobo?— Dakota deitou-se e
abriu as pernas preguiçosamente, mexendo em seu pênis.
—Foda. — Sam viu como Dakota deslizava sua mão acima e
abaixo do seu eixo. Uma pequena pérola de pré-sêmen borbulhou para a
superfície brilhando na ponta. Sam se arrastou até a cama e se inclinou
para lamber, deslizando sua língua através da fenda de Dakota. Ele
chupou a cabeça do pênis de Dakota em longos golpes suaves.
—Oh merda. Sim Sam, mais profundo. —Dakota jogou a cabeça
para trás e manteve acariciando-se quando Sam sugou seu pênis em
tempo inteiro.
Dakota abriu mais as pernas quando Sam acrescentou um dedo
para a mistura, deslizando no traseiro de Dakota até que os nós dos seus
dedos estavam profundamente em seu buraco apertado. Jesus, a visão de
Sam chupando o pau dele, enquanto ele bombeava a si mesmo tinha ele
pronto para gozar em segundos. Os dedos de Sam entravam e saiam do
seu buraco, enquanto ele o sugava rígido. Dakota arqueou sua suas costas
e disparou na garganta de Sam, segurando sua cabeça, enquanto seus
quadris balançavam.
Sam lambeu o pau de Dakota da raiz às pontas, certificando-se
que ele ficou cada gota de esperma que tinha saído. Olhando para cima,
ele lambeu os lábios. —Não basta eu te amar somente aos domingos?—

A viagem de carro levou menos de uma hora e meia e Sam


assistiu quando Dakota se levava em todas as visões e cheiros. Eles
seguiram Forks River por um tempo antes de chegarem na 101. Sam
amava esta parte de Washington. Não que todo o Estado não fosse bonito,
mas foi a áreas intocadas que ele amava mais. Árvores altas rodeavam
ambos os lados da estrada e o ar ainda estava fresco. O Parque Nacional
Olympic estava sobre as margens do lago e o pensamento de Sam era
que Dakota gostaria de passar por lá. O refúgio de vida selvagem não foi
muito longe. Agora isso poderia ser divertido.
Dakota deixou o vento atingir seu rosto e respirou fundo. Deus,
o cheiro era maravilhoso aqui. Denali era ainda bastante muito intocado,
mas isso, era lindo. Sam levou-os ao lado do lago por um tempo, depois
abrandou e puxou para fora do lado da estrada. Eles atravessaram as
árvores e Sam lhe estendeu a mão, unindo seus dedos juntos. Eles saíram
do bosque à direita na extremidade de uma praia de areia e Dakota sorriu,
olhando para Sam.
—É lindo. — A areia Branca corria em volta do lago. Dakota
nunca tinha visto uma areia tão branca. Ele abaixou-se, correndo seus
dedos através da mistura de neve e areia, observando os grãos que fluíam
entre os dedos, desencadeando uma faísca com os raios do sol.
Sam tirou os sapatos e dobrou sua calça jeans. Tomando a mão
de Dakota, eles fizeram o seu caminho para a água e ficaram ali,
observando a beleza de tudo isso. A água estava fria, mas se sentia bem e
Sam afundou os dedos na areia. Dakota deu uma olhada ao redor. Ele
olhou para Sam com um brilho nos olhos e Sam apontou para a linha de
árvores. Ele sorriu quando Dakota correu para as árvores e recuou menos
de um minuto depois, como um lobo grande e preto com olhos cinzentos.
Olhando Dakota como um lobo foi uma bela experiência em si
mesmo. Ele tinha crescido. Ele era mais alto do que um grande Dane e do
tamanho de um São Bernardo. Uma grande diferença do lobo que ele
atropelou e tinha ficado ofegante no meio da estrada. Dakota estava
correndo como um idiota no meio da água. Sam sorriu, Dakota não
poderia ajudar a si mesmo. Sam sabia que quando ele estava em forma
de lobo, ele sentia-se livre e desinibido. Dakota espirrou água e correu em
torno de Sam em círculos. Sam agarrou-o e ambos caíram na neve. Sam
olhou para o lobo em seus braços e sorriu, beijando o nariz de Dakota. Ele
era lindo.
O sol estava brilhando, aquecendo o chão e Sam assistiu Dakota
joga com uma borboleta. Ele teve que rir. Dakota iria persegui-la e, em
seguida, deixá-la aterrissar. Então ele batia a pata para ela, e perseguia-a
mais uma vez. Ele acabou de costas, observando a borboleta voar em
torno de seu nariz.
Sam soltou uma tosse curta e sorriu, apontando para seu
companheiro. —Jantar?
Dakota levantou-se, trotando sobre Sam e roçou contra o lado
de sua perna. Sam sabia que era a maneira de Dakota abraçá-lo e dizer-
lhe que ele o amava. Bem, isso e lamber o rosto dele. Ela tinha ido até o
ponto onde ele sabia o que Dakota estava pensando em forma de lobo.
Não tanto ouvir a sua voz em sua cabeça, mas aprendendo a decifrar seus
movimentos e suas expressões faciais. Ele tinha muitas dessas. Sam jurou
que Dakota tinha dominado a arte da sobrancelha levantada em forma de
lobo.
Cavalgaram de volta para a reserva, Dakota ainda em sua forma
de lobo. Sam adorava correr os dedos pela pele grossa de Dakota,
aquecendo os dedos e acariciando sua espinha. No momento em que eles
pararam na casa dos pais de Sam, seu pai e John estavam na frente da
casa, tomando uma cerveja.
—Bem, vocês tiveram um bom tempo?— Joe sorriu para o filho.
—Sim, Dakota jogou com as borboletas. — Sam riu quando
Dakota bufou em sua direção.
John riu e colocou a mão em Dakota. —Eu sei o que se sente,
Dakota. Elas são divertidas para perseguir .
Dakota olhou para Sam com uma expressão que dizia — Vê?—
Sam riu, puxando seu rabo. —Sim, eu sei. Vai se trocar para o jantar, ok?
—Sam se agachou e Dakota o cutucou, esfregando o focinho contra o
rosto de Sam. —Eu também te amo.
Rocky veio correndo para fora da casa e correndo para Sam, até
que avistou Dakota. Ele derrapou para uma parada e se curvou para
baixo, colocando o rabo entre as pernas e choramingando. Sam observou
quando Dakota virou-se e fez o seu caminho, empurrando Rocky e
derrubando-o nas costas. Dakota acariciou sua barriga e lambeu seu
rosto. Rocky se sentou e olhou nos olhos de Dakota. Ele deve ter visto
Dakota ali, porque de repente ele estava energético e queria jogar. Sam
riu e chamou-o.
—Ei amigo, não esta noite. Temos que comer logo, mas você
pode brincar com Dakota mais tarde. —Sam riu e piscou para Dakota.
Dakota fez o seu caminho de volta para sua casa empurrando a porta
com o nariz. Sam sempre deixou aberto uma, de modo que se Dakota
queria entrar ou sair, ele poderia fazê-lo por conta própria. John se sentou
sorrindo para ele. O homem tinha criado quatro meninos, praticamente
por conta própria e Sam teve que dar-lhe crédito. Sam tinha sido apenas
uma criança e sua mãe tinha jurado que estava puxando seu cabelo para
fora quando ele chegou com a adolescência . —Onde estão os meninos?
—Na escola —. John sorriu e tomou um gole de cerveja. —Wyatt
está assistindo Bob Esponja com Nadine.
Sam se sentou e riu. Sua mãe sempre proibiu desenhos
animados quando ele era mais jovem, dizendo que eles estavam cheios de
violência. Se ela soubesse que seu filho era um assassino.
—Vou tentar salvá-la.

O jantar foi um peru, porra! Sam não sabia se sua mãe tinha
batido a cabeça ou o que, mas havia comida em todos os lugares. Pratos
em abundância, purê de batata, milho, inhame, recheios, rolos, feijão
verde cozido e não foi mesmo nem Natal ainda. Sawyer tinha vindo e
estava agora sentado à direita de Dakota. Ele continuou sorrindo para
Sam como se ele conhecia algum segredo profundo, escuro sobre ele.
Sam chutou sua canela e deu uma mordida em seu peru. Dakota jogava
molho sobre tudo e Sam jurou que ele comeu uma sobrecoxa sem
mastigar.
—Sam, olhe para o seu pobre companheiro, você não o
alimenta?— Nadine bateu a mão do filho quando ele chegou para mais
batatas. — Você deixe Dakota comer primeiro .
—Está tudo bem, Nadine. — Dakota sorriu. —Eu estive cuidando
de mim mesmo por um longo tempo e apesar de eu ser um excelente
caçador, a comida era escassa em Denali. Então, eu geralmente não comia
tanto quanto eu deveria.
John estudou Dakota de perto. —Isso explicaria seu tamanho,
quando Sam o viu pela primeira vez. Você foi subnutrido e, portanto, não
tinha atingido o seu tamanho real. Estar com Sam e comer corretamente
deve ajudá-lo a preencher. —John sorriu, colocando outra colher de milho
no prato de Dakota. —Você deve alimentá-lo como se fosse um
adolescente.
— O que vai ser uma carga de merda?— Sawyer rachou e John
bateu em seu braço. —Ai... por que estou sempre apanhando?
—Então, Sawyer. Nenhum companheiro para você, hein? —Sam
se sentou, sorrindo.
Sawyer fez uma careta e empurrou sua comida em torno de seu
prato. —Não, eu estou destinado a permanecer virgem até eu morrer.
—Sawyer!— John bateu-lhe na cabeça. —Estamos comendo!
Dakota soltou uma pequena risada. —Você pode ter sexo você
sabe. Você não tem que esperar por seu companheiro.
—Eu quero. — Sawyer olhou para cima. —Eu quero que meu
companheiro seja o meu primeiro.
—Bem, vamos esperar que você encontre o seu companheiro
antes de você ficar muito velho para chegar lá. —Sam riu alto e Nadine
bateu em sua cabeça. —Ai!
—Whooheee. Finalmente, alguém recebe um bom tapa, além de
mim. —Sawyer riu.
— Podemos parar de falar sobre sexo durante o jantar, por favor?
Eu vou perder o meu apetite em um ritmo cada vez maior. —Joe sentou-
se e tomou um gole de sua cerveja.
Depois do jantar, John e Sawyer se sentaram em volta da sala
com Dakota e Sam e falaram com Dakota sobre os lobos. Basicamente,
tudo o que você precisava saber sobre ser um lobisomem. Sam se sentou
e escutou, enquanto segurava a mão de Dakota. Algumas coisas que ele
já sabia por ter assistido programas de TV sobre lobos, outras ele não
conhecia. Assim como que em uma matilha de lobos, havia um que era o
mais forte. O alfa. E então houve o Beta. Em matilhas de lobo, eram
regular o Alfa e o Beta, acasalarem e produzir a descendência. Na matilha
de shifter lobos não, porque o beta era geralmente do sexo masculino.
Existia poucas mulher lobo, e uma vez que eles mordiam alguma humana,
a maioria das mulheres morreriam por causa da mudança. Apenas um
seleto grupo sobreviveram e foram mantidos escondidos e protegidos. O
telefone de Sam tocou e ele olhou para ele, Troy estava chamando. Oh
merda.
—Ei, Troy. O que está acontecendo? —Sam olhou para o grupo
dos homens que o cercavam. —Tudo bem?
—Sim, onde está você? Ainda no Alasca?
Dakota cheirava a excitação na sala e olhou para Sawyer. Sua
cabeça estava inclinada para o lado e os seus olhos estavam mudando
direito onde ele estava sentado. Oh merda, ele estava ouvindo a voz de
Troy. —Você não conheceu Troy?— Dakota sussurrou para Sawyer, cujo
rosto estava ficando vermelho.
—Não, Troy entrou no Exército antes de Sawyer o conhecer. —
John olhou para o filho com diversão.
—Oh Deus, que voz.— Sawyer gemeu e cobriu os ouvidos.
—Quem é esse?— Troy poderia ouvir pessoas no fundo.
—Ah, é John Quinton e seu filho Sawyer; estamos na casa do
meu pai. —Sam olhou para Sawyer e silenciou-o.
—Ah. O pequeno que te perturbava?— Troy riu em sua
extremidade.
—Sim, ele. — Sam riu alto ao ver a expressão de indignação no
rosto de Sawyer.
—Eu estava curioso!— Sawyer riu.
—Puta merda, é ele?— Troy riu. —Ele soa como um homem.
—Porque eu sou um homem. — Sawyer revirou os olhos.
—Então, de qualquer maneira... — Sam deu Sawyer o mau-olhar.
—Estamos aqui por um tempo, então se você precisar de algo, me avise,
ok?
—Vou fazer Sam, até mais tarde.
Depois de falar por quase quatro horas, Sam levou Dakota para
sua casa. Bem, a sua casa agora também. Dakota caminhou e passou a
mão pelo cabelo, bocejando. Sam o pegou o levantando e caminhou de
volta para o quarto. Ele lentamente removeu as roupas de Dakota e
deitou-o na cama, enquanto ele tirava a sua.
Se Dakota tinha estado cansado, ele estava bem acordado
agora. Puramente observando Sam ficar nu, teve seu pau duro como
pedra. Sam entrou na cama e ficou por cima dele, beijando-o e passando
a mão lentamente para cima e para baixo do interior da coxa de Dakota.
—Eu quero que você faça amor comigo, Dakota. — Sam lambeu
os lábios de Dakota.
Dakota sorriu e capotou Sam de costas em um movimento
rápido. —Ok.
—Jesus Cristo, você está ficando mais forte. — Sam olhou sobre
o corpo de Dakota. Não houve uma perceptível enorme diferença, mas ele
colocou um pouco de peso, agora que ele estava sendo alimentado em
uma base regular. Os bíceps estavam mais definidos e seu peito estava
um pouco mais amplo.
—Eu machuquei você?— Dakota olhou para Sam.
—Claro que não. — Sam puxou-o e beijou-o febrilmente.
Sam nunca tinha deixado ninguém superior a ele antes, mas ele
precisava fazer isso. Precisava sentir Dakota dentro dele, ter Dakota o
levando e realmente o fazendo seu... O peito de Dakota estava bem
definido, mas não enorme. Ele tinha quadris estreitos e fortes músculos
abdominais, mas não se comparava com os seus. A linha suave de cabelo
viajava para baixo e espalhava ao redor, mostrando logo abaixo o pau de
Dakota com sua cabeça rosa e corte perfeito.
A boca de Sam molhou olhando para ele. Quantas vezes ele
tinha chupado o pau de Dakota e ele nunca tinha notado o tamanho do
mesmo? Agora, quando ele se sentou para trás, vendo Dakota bombear
seu pênis, ele percebeu que era quase do mesmo tamanho que o seu.
Talvez um pouco mais grosso, mas o comprimento era o mesmo.
Dakota sabia exatamente como empurrar seus botões de merda.
Ele começou no seu pau, lambendo e chupando como se fosse
fornecendo-lhe algum tipo de alimentação que ele tinha que ter, a fim de
sobreviver. Ele dava cursos longos da raiz à ponta, seguidos por uma
língua rodando em torno da base, levando de volta para a coroa. A sucção
continuou e Dakota lubrificou seus dedos deslizando um através de seu
buraco e empurrando a ponta dentro e fora até que Sam se tornasse uma
bagunça trêmula de nervos na cama. Quando Dakota estava satisfeito, ele
tinha Sam conduzido ao homicídio, empurrando o seu dedo em cima da
junta.
Sam sentiu a queimadura e ficou ofegante, ele tinha jogado em
torno disso antes, mas nunca tinha chegado tão longe assim. Dakota se
inclinou e beijou-o enquanto ele deslizava outro dedo dentro dele,
empurrando para dentro e para fora lentamente, à espera de Sam relaxar
em torno deles antes de adicionar outro dedo. Sua língua tocou nos lábios
de Sam e ele lambeu e brincou, mordendo os lábios de Sam antes de
mergulhar em sua boca. Seus dedos empurraram todo o caminho e
pararam.
Dakota assistiu Sam de perto enquanto esfregava para cima,
procurando o doce ponto de Sam.
—Ohh,— Sam respirou.

Dakota sorriu. Aí está você.


Os olhos de Sam se arregalaram. Dakota estava transando seu
buraco com seus dedos e ele estava indo gozar apenas com isso.
—Porra... Dakota, pare ou eu estou indo gozar.
—Eu sei. — Dakota sorriu e moveu os dedos para tocar ainda
mais a glândula de Sam. Cordas de pré-sêmen mancharam o peito de
Sam quando ele deu um gemido alto, sacudindo os quadris enquanto
Dakota manteve o ritmo com os seus dedos.
Sam estava prestes a gozar quando ele sentiu Dakota retirar
seus dedos e deslizar dentro dele. Sam perdeu a cabeça quando Dakota
transou com ele duro e rápido, batendo seus quadris em sua bunda com
suas bolas batendo contra a sua pele. Sam não sabia se ele estava indo
ou vindo. Dakota manteve o mesmo ritmo, batendo nele novamente e
novamente. Sam estava prestes a se perder quando Dakota parou e
puxou um travesseiro sob a bunda de Sam. Ele empurrou de novo, mas
mais lentamente neste momento, mantendo seus golpes lenta e
profundamente. Dakota agarrou a perna de Sam, colocando o seu pé em
seu ombro. Ele passou o braço em torno das coxas de Sam e contraiu
seus quadris para ele, enviando ondas de choque em sua espinha. Sam
jurou que viu estrelas quando Dakota bateu nele novamente para em
seguida, puxar de volta. —Oh merda... Oh Deus... Dakota.
— Goze para mim. — O suor escorria do peito de Dakota quando
ele se agarrou a seu próprio orgasmo, esperando apenas o momento certo
para deixa-lo ir. Sam estava gemendo e se contorcendo na cama. Dakota
olhou para o seu rosto no auge da paixão. Porra, mas o homem era
bonito. Ele agarrou o pau de Sam e bombeou ao mesmo tempo que suas
estocadas. Ele inclinou e girou seus quadris, batendo Sam em diferentes
ângulos. As respirações de Sam estavam saindo em suspiros irregulares
agora e seu punho estava enrolado ao redor do edredom.
—Sam—. Dakota impulsionou lentamente novamente,
mantendo-se profundo dentro de Sam.
— Lindo... — Sam acariciou o rosto de Dakota e viu os olhos de
lobo olhando para ele. Deus, mas o homem era bonito. Ele queria que
Dakota gozasse dentro dele. Ele queria sentir o poder do homem que ele
amava. Ele moveu seus quadris e apertou a bunda no pau de Dakota.
Dakota arregalou os olhos e a pele em seu braço começou a arrepiar. Sam
observou suas mãos mudarem e Dakota lutar por controle, ele fechou os
olhos e bateu em Sam novamente.
—Oh Deus, oh Deus...— Dakota se soltou e bateu a merda fora
de sua bunda. Ele veio tão duro que ele soltou um rugido alto e seu
sêmen atirou na bunda de Sam, com pulso após pulso. Enquanto o pau de
Sam solta explodia na mão de Dakota e esperma quente cobria a ambos.
O cheiro de sêmen ligou Dakota novamente e ele continuou bombeando
seus quadris em Sam. Seu corpo todo tremia e suor escorria em
abundância.
—Deixe-o ir. — Sam rosnou para Dakota.
Os olhos de Dakota arregalaram e deslocaram direto para preto
e branco. Sua cabeça foi para trás e algo como uma bomba explodiu fora
de suas bolas. —Oh meu deuuuus!
—Jesus!— Sam sentiu a explosão em sua bunda. Ele realmente
sentiu o sêmen disparar em seu túnel e seu corpo estava quente de
repente.
Os quadris de Dakota ainda estavam se movendo e ele ainda
estava gozando, ele achou que ele nunca iria parar. Sam puxou-o em sua
braços e segurou-o enquanto seu corpo parou de se mover lentamente.
Jesus Cristo, Sam tinha feito sexo antes, mas ele não sabia como
definir isso. Ele se sentia conectado a Dakota agora, ainda mais do que
antes. Sam passou a mão em pequenos círculos nas costas de Dakota,
beijando seu pescoço suavemente. Ele sentiu o pau de Dakota ainda
enterrado em sua bunda e ele se perguntou quanto tempo eles poderiam
ficar ali sem comida e água antes de morrer.
Sam beijou o lado se pescoço Dakota e ouviu um suave ronco,
ele sorriu e fechou os olhos. Pelo visto eles não fariam nada em breve.

Sam acordou com a luz solar em seus olhos e um pau ainda


enterrado em sua bunda. Dakota teve seus braços em volta de seu
pescoço e seu rosto enterrado em seu ombro. Sam sorriu quando uma
gota de baba bateu em sua pele e rolou. Sam manobrou suas pernas
lentamente sobre a cama e deixou Dakota escapar de sua bunda,
movendo-se para fora da cama com cuidado.
Foi quando a primeira pontada de protesto elevou sua cabeça
feia. Puta merda ele estava dolorido. Sam olhou para Dakota dormindo
pacificamente na cama. Maldito, o homem era um top do inferno. Sam riu
e tomou um banho rápido, em seguida, foi para a varanda da frente com
uma xícara de café quente.
O céu estava azul, nenhuma nuvem à vista. Este tempo era raro
em Washington, que em sua maioria estava na chuva gelada ou neve.
Embora tenha havido alguma neve no chão, os raios de sol estavam
derretendo-o como a temperatura subindo. Sam sentou-se na varanda e
viu Sawyer fazendo o seu caminho com seus irmãos pequenos.
—Bom dia, babá?
—Sammmm!— Wyatt se chocou com ele, abraçando em torno
de seu pescoço. —Eu senti sua falta!
—Ei, você está falando muito melhor agora.— Sam sorriu, Wyatt
era o mais jovem dos Quinton, ele tinha quase sete anos agora. —Eu
gostava mais quando você dizia tudo com um F sobre ele.
—Eu continuo a dizer WIFF.— Wyatt deu uma risadinha e se
arrastou até o colo de Sam, sorrindo para ele.
Sawyer se sentou enquanto seus irmãos ficaram de pé olhando
para Sam. Grayson tinha 16 anos agora e seus longos cabelos negros
estavam amarrados em um rabo de cavalo, seus olhos verdes parecendo
segurar um pouco de mal em si. Xander tinha uma carranca como
sempre, baralhando seus pés e olhando para baixo. Ele tinha quase dois
anos a mais do que Grayson, ele e seu irmão eram quase idênticos.
—Gray, Xander. — Sam acenou para eles. —O que há de errado
com vocês dois?
Grayson deu a Sam seu sorriso torto. —Ouvimos dizer que você
tem um companheiro do sexo masculino e que ele é um baita de um
fodão.
— Fodão, fodão!— Wyatt tinha descido do colo de Sam e agora
estava correndo em volta deles sorrindo.
—Ótimo. — Sawyer revirou os olhos. —Agora você ensinou a ele
mais uma palavra.
Wyatt parou e olhou para Sam. —Ele está varrendo4?
Sam riu e pegou Wyatt, colocando-o em seu colo novamente. —
Ele está dormindo.
—Isso é o que eu disse. — Wyatt acenou com a cabeça. — Eu
quero jogar wiff com ele.
Xander riu. —Sim, eu tenho certeza que o grande lobo mau quer
brincar, Wyatt. Ele acabaria logo rasgando como um brinquedo novo
—Xander!— Sawyer levantou-se e olhou para o seu irmão. —
STFU5!
Xander deu um sorriso ímpio e colocou as mãos nos quadris. —
KMA6.
Grayson estava rindo, olhando para o olhar confuso de Sam. —
Feche a 'F' se e beijar o meu 'A'.— Grayson explicou.
—Oh—. Sam riu, olhando para Wyatt. —Seus irmãos são
estúpidos.
— Estúpidos—. Wyatt riu alto e abraçou Sam.
Dakota saiu pela porta da frente e tudo ficou em um silêncio
mortal, seus olhos se encontraram com as cinco pessoas na varanda da frente.
Sam estava sorrindo para ele, e Sawyer também.
O mais alto deles estava olhando para ele de boca aberta, junto
com as outros dois adolescentes atrás dele. Todos pareciam como seu pai
John. Olhos verdes e cabelos pretos. Todos estavam olharam para ele com
admiração.
—Puta merda—. Xander sussurrou, quebrando o silêncio.

4 - Aqui a autora fez um trocadilho por em inglês as palavras sleeping(dormindo) e weeping(varrendo) tem o mesmo som.
5 - Aqui os irmãos usaram siglas para não falarem palavrões na frente de Wyatt. ( shut the fuck up) cale a boca
6 - ( Kiss may ass) Beije minha bunda
—Merda!— Wyatt riu alto e Sam colocou a mão sobre sua boca.
—Bom dia, bêbe—. Sam piscou para Dakota.
Xander fez o seu caminho mais perto, olhando para Dakota. Seus
olhos o observaram da cabeça aos pés e ele ficou para trás um pouco. —
Porra, eu posso sentir o poder rolar fora de você.
—Eu te disse.— Sawyer bufou.
Dakota sorriu e estendeu a mão. —Dakota Cadotte e você? —
—Xander Quinton. Esse é o meu irmão Grayson e o pequeno é
meu irmão Wyatt. —Xander apertou sua mão e sentiu a viagem de poder
em seu braço. Como um choque elétrico, mas sem dor.
Wyatt desceu do colo de Sam e se aproximou de Dakota. Ele
chegou perto e cheirou-lhe, então cheirou o ar e olhou para ele com os
olhos cheios de admiração.
—Você é lindo.
Dakota agachou-se ao nível de Wyatt e estendeu a mão. —Você
é lindo também . É muito bom conhecer você Wyatt.
Wyatt tinha um olhar de querubim sobre ele, com belas piscinas
profundas de verde em seus olhos e seu cabelo era curto e preto como a
noite. Ele era uma versão em miniatura de Sawyer e seus irmãos mais
velhos.
Wyatt deu uma risadinha, balançando a mão de Dakota de cima
a baixo. —Eu queria jogar wiff com você.
—Sim?— Dakota sorriu e olhou para Sam. —Tem uma bola de
tênis?
Grayson bufou e olhou para Sam e Dakota. —Oh meu Deus, você
está falando sério?
Sam riu e olhou para Grayson. —Você não gosta de perseguir
uma bola de tênis? Vocês são todos os lobos, não são? Vá mudar e
encontrar-me aqui em dez minutos.
Xander cruzou os braços. —Eu não estou perseguindo uma bola
de tênis .

Xander correu depois que a bola de tênis voou sobre sua cabeça.
Wyatt estava beliscando as patas traseiras de Dakota, e depois fugia.
Dakota se virava e mordia seu rabo e Sam jurava que a merda estava
rindo. Dakota deitou de costas e Wyatt lançou-se sobre ele como um
cachorro, mordendo suas orelhas e fazendo pequenos ruídos. Foi a coisa
mais bonita que Sam tinha testemunhado. Dakota entrou no ritmo,
beliscando o rabo de Wyatt e, em seguida segurando-o com uma pata
enquanto ele cutucava a barriga de Wyatt com seu focinho.
Os irmãos que tinham estado se queixado que eram muito bom
para perseguir uma bola de tênis, estavam agora lutando por isso. Sam
pegou sua bola falante e jogou quando a bola imediatamente começou
avisar que o soco tinha começado. Wyatt se animou primeiro e ele
perseguiu a bola, rolando sobre ela. A bola estava falando a voz soava
como se tivesse inalado hélio. Wyatt descobriu rapidamente que quanto
mais ele batia, mais ela falava.
Ele perseguiu-a ao redor, golpeando-a com sua pata. Sam
ofegou quando Wyatt virou-se novamente, mudando de volta para sua
forma humana em segundos. Wyatt riu, sacudindo a bola em suas mãos a
fazendo falar mais. Sawyer, Grayson, Xander e Dakota estavam todos
olhando para ele, com as cabeças inclinadas para um lado.
—Ela fala engraçado, Sam.— Wyatt riu, sacudindo a bola
novamente.
—Boooom!— Dakota gritou bem no ouvido de Wyatt, de volta em
sua forma humana.
Wyatt voltou para sua forma de lobo em segundos e olhou com
os olhos arregalados, em Dakota. Ele rosnou e correu para se esconder
em volta do irmão. Grayson sentou-se sobre ele e Sawyer fez aquele rosto
de lobo sorridente de novo. Sawyer andou até seu irmão e mordeu sua
cauda, alertando Wyatt para sair de trás de Xander. Os dois começaram a
morder um ao outro, em seguida, começaram a rolar em cima um do
outro. Dakota deslocou-se para trás e correu para a pilha de lobo,
saltando em volta de Xander e brincando de beliscar sua orelha.
Sam riu, e pegou Wyatt e tendo uma longa e agradável lambida
em seu rosto. Ele o colocou em seu colo com a bola enquanto olhava para
os outros quatro. Eles tinham estados tão envolvidos em seu jogo, que
não tinham notado que Wyatt mudou em poucos segundos em vez de
minutos. A presença de Dakota estava a ter um efeito sobre a matilha.
—Vai correr; vocês têm energias demais reprimidas. Eu vou
observar Wyatt. —Wyatt se mexeu quando seus irmãos decolaram com
Dakota e Sam segurou-o mais perto, sussurrando em sua orelha. —Eu
tenho cookies —.
Wyatt se virou para trás, olhando para Sam. — De manteiga de
amendoim?—
—E de chocolate. — Sam piscou e levou-o para dentro.
A perseguição foi como um jogo. Agora mesmo Dakota estava
junto com Sawyer e Xander. Os três corriam a toda velocidade para a
praia, com Grayson em suas caudas. Eles atingiram a água e correram ao
longo da costa, mantendo um olho para fora para Grayson. Xander correu
por entre os arbustos, pulando para fora do outro lado e foi abordado por
Grayson, na direção oposta. Eles rolaram na areia até Grayson morder o
seu traseiro sair correndo. Xander virou para ver Sawyer e Dakota
esperando por ele para fazer o seu movimento. Girando, ele rosnou, o que
enviou Dakota e Sawyer correndo para a floresta. Grayson estava à frente
deles em movimento, através da floresta com facilidade. Ele derrapou até
parar e sentiu a pele em seu pescoço formigar. Um lobo estava aqui em
algum lugar, e um que ele não conhecia o cheiro. Ele seguiu o perfume e
quanto mais perto ficava, mais excitado ele se tornou. Ele ouviu os outros
vindo por trás dele e antes que ele pudesse encontrá-lo, ele se foi. Dakota
surgiu próximo a ele e o cutucou gentilmente, dando-lhe um aceno que
queria dizer “o que se passa”?. Dakota cheirou o ar e encontrou uma
mistura de aromas, alguém estava cobrindo suas trilhas. Eles correram de
volta para a reserva e Grayson disse-lhes sobre o que ele cheirou na
floresta.
—Meu Deus, eu estava tão foda excitado, o que diabos que isso
significa? —Grayson olhou para seus irmãos.
—Isso significa que você é um adolescente com tesão. — Xander
riu até Grayson bate-lhe na parte de trás de sua cabeça.
—Sério.— Grayson revirou os olhos. —Eu nunca me senti assim
antes, não para qualquer um. Você acha que foi meu companheiro o
alguma coisa assim? —
—Não tenho certeza—. Dakota sentou-se e sentiu Sam puxá-lo
para seu colo. Ele olhou para Sawyer sentado no toco, e sorriu. —Não se
preocupe Sawyer, você vai encontrar o seu companheiro. —
— Quando eu tiver 80 anos, usando um andador e assustando
crianças pequenas com a minha dentadura. —Sawyer suspirou, jogando
mais lenha na fogueira.
—Claro que sim. Se o seu companheiro for um cara, ele vai
adorar a coisa dos dentes removível. —Xander sentou-se e sorriu.
Dakota sorriu para Wyatt, dormindo nos braços de Grayson.Ele
tinha tido um inferno de um dia.
Eles se sentaram em torno falando sobre a vida de Dakota por
um tempo. Grayson não podia acreditar que ele sobreviveu ao que tinha
acontecido com ele. Dakota lembrou-se, que o céu estava tão claro que
você podia ver cada constelação e que ele estava congelando e em cada
orifício. Em seguida, ele ouviu um suave lamento, e olhou para cima para
ver um lobo branco olhando para ele.
—Isso é tudo o que você se lembra?— Sawyer sentou-se e olhou
Dakota nos braços de Sam. Eles eram fofos juntos. Sam era enorme e
Dakota, bem... Não era.
—Sim, eu acordei em uma cabana, nu e rodeado por pessoas.
Eles explicaram o que tinha acontecido e o que eu era. Taylor tomou-me
sob sua asa. Ele tentou me proteger me dos membros mais brutais do
bando, é por isso que eu pensei que ele se importava comigo. Quando ele
foi pego? —Dakota sacudiu a cabeça tristemente. —Ele me culpou. —
— O seu alfa foi cruel com ele? Quero dizer era seu pai um
idiota? —Xander recostou-se, cruzando os braços.
—Carson é um idiota. Ele fez com que eu soubesse que o meu
lugar em todos os momentos. Eu acho que de alguma forma ele sabia o
que eu era. Seja lá o que é. —Dakota encolheu os ombros.
—Então, esse cara Taylor poderia ser um bom cara então, não
poderia?— Sawyer sentou-se e cruzou os joelhos no tornozelo,
contemplando.
—Bem, considerando que ele me atacou duas vezes agora, eu
não sei. —Dakota suspirou e se encostou no peito de Sam, sentindo seu
calor e os seus batimentos cardíacos contra ele.
—Eu preciso obter o coelhinho da Energizer para a cama.—
Sawyer sorriu para sua Wyatt, enrolado. —Ele está com pouca carga.
Dakota arrastou para a cama e logo sentiu o peso de Sam ao seu
lado da cama quando ele se deitou e rolou no calor do seu companheiro
beijando seu pescoço.
As coisas tinham mudado drasticamente desde que ele tinha se
tornado um lobo. Ele agora tinha um companheiro, uma matilha e um
lugar para chamar de casa com o homem que amava.

Grayson escapou e foi para a floresta, para onde ele tinha


cheirado o outro lobo. Ele parou e fechou os olhos, deixando os sons e
aromas da floresta o cercaram. Seu nariz se contraiu e seu pau encheu
imediatamente após pegar o cheiro do lobo desconhecido. Seus dentes
alongaram e seus olhos passaram a monocromático. O cheiro estava de
volta. Ele ouviu a distância o farfalhar de folhas, alguém ou algo não foi
mantendo-se contra o vento muito bem. Seus olhos digitalizaram a
floresta e ele viu uma forma a distância. Ele era um homem e ele tinha
parado, olhando em direção de Grayson. Foi tranquilamente mortal. De
repente, Grayson ouviu Xander gritando para ele. Ele virou a cabeça na
direção da voz de Xander por não mais do que um segundo, e quando ele
voltou ... O homem tinha ido embora.

Sam deitou-se e fechou os olhos. Ele adorava essa parte do dia,


acordar com Dakota em seus braços. Ele tinha estado sozinho por muito
tempo, e agora ele tinha tudo o que ele nem sequer sabia que ele queria.
Eles elogiaram um ao em seus pontos fortes e fracos. Dakota estava se
aperfeiçoar em todos os sentidos. Os gritos do lado de fora, tinha Dakota
sentado para cima, com seus olhos mudados e seus dentes alongando.
—É Carson. — Dakota olhou para Sam.
Sam levantou-se e vestiu as calças, olhando pela janela. A
matilha inteirinha estava em torno de um homem que tinha cerca 1,85m
de altura, com cabelos loiro e ardentes olhos azuis que estava olhando
para Archer. Ele tinha quatro lobos atrás dele, esperando para atacar
quando surgisse a necessidade.
Archer ficou de frente para Carson, com John ao lado dele e
Sawyer e Xander bloqueando ambos os lados. Ele não sabia o que diabos
estava acontecendo. Logo em seguida, Wyatt correu para o meio e o
coração de Sam parou.
Carson se inclinou para pegar Wyatt, apenas para ter um dos
lobos da própria matilha de Carson entre eles, empurrando Wyatt para
fora do caminho. Foi quando Sam percebeu que era o mesmo lobo do
parque em Denny’s, com seu pelo bronzeado e os mesmos olhos azuis
implorando algo para Carson.
Dakota já estava se vestindo e Sam agarrou sua mão, olhando
para ele. —Eu não gosto disso. — Sam acenou para o quintal da frente. —
Não é o Taylor?— Sam acenou para o grande lobo bronzeado.
—Não, é seu irmão Jagger. — Dakota estreitou os olhos.
Taylor não estava lá, mas ele ainda podia sentir o cheiro dele.
Jagger estava assistindo Xander e Wyatt, e mantendo os olhos sobre o seu
pai também. O que diabos estava acontecendo?
Xander foi pegar Wyatt e ouviu um grunhido alto vindo do lobo
bronzeado na frente dele; os olhos azuis brilhavam e a pele de Xander
formigou se aquecendo. O cheiro de excitação encheu o ar e Grayson
entrou em cena entre seu irmão e do lobo. Xander agarrou a mão de
Wyatt e moveu-o para fora do caminho. — Não rosne para mim, babaca.
Wyatt riu e estendeu a mão para o lobo. —Você é bonito
também!
A pele de Grayson aqueceu e ele sentiu seu pulso ir pro o
telhado. Seu pênis endureceu quando um cheiro familiar encheu o ar.
Seus olhos e dentes mudaram imediatamente, e o bronzeado lobo na
frente dele pulou quando ele testemunhou a diferença súbita. —Cai fora—.
Grayson rosnou.
Dakota saiu com Sam e eles se aproximaram do grupo. Dakota
reconheceu os outros três lobos: Preston, Tucker e Wesley. Todos eles se
apoiaram quando Dakota se aproximou e Jagger sentou-se, acenando
para Dakota. O cara nunca lhe tinha dado um tempo difícil. Ele era como
Taylor nesse aspecto. Bem, antes de Taylor ser pego fazendo sexo com um
cara. Dakota sabia que Jagger escondia alguns segredos de seu próprio
pai. Umas poucas bebidas juntas em uma noite ele tinha chegado a alguns
petiscos de informação vinda da própria boca de Jagger. Não que Jagger
se lembrava.
—O que você quer Carson? Você trouxe lobos para uma reunião?
Não foi muito simpático de sua parte, especialmente em um território de
outra matilha —. Dakota olhou para os quatro lobos e sacudiu cabeça. —
Tsk, tsk meninos ruins.
Carson se levantou e olhou para Dakota. —Você não me diz
como comandar minha matilha, e você certamente não começa a ficar
aqui. Você é da matilha de Denali. Dakota. Seu lugar é com a gente. —
Carson olhou para o resto da matilha. Ele podia ver pelo menos três além
de Dakota que lhe daria problemas. O homem alto ao lado de Dakota
definitivamente não era um lobisomem, mas ainda era um inferno de um
adversário. —Você vai voltar com a gente agora.
Sawyer soltou uma gargalhada, que teve todos olhando para ele
de uma só vez. —Cara, você andou cheirando?— Sawyer jurou que o lobo
bronzeado riu. —Você chutou Dakota para fora e agora você age como se
ele só fosse voltar com você? O cara ainda é gay. Você não vai “consertar”
isso nele. — Sawyer colocou os dedos fazendo aspas invisíveis.
—Você mostre respeito por um alfa. — A voz de Carson abaixou
e um rosnado baixo reverberou em seu peito.
—Você não é meu alfa, idiota. — Sawyer rosnou para ele e
mudou-se para frente. A mão de Archer o bloqueou e ele recuou.
Archer fez o seu caminho para frente, mantendo um olho em
todos os lobos atrás Carson. —Um verdadeiro Alfa mostra respeito para o
Alfa de outra matilha. Você não tem feito isso. —Archer franziu a testa e
olhou para Carson. —Você lidera com medo e intimidação. Esta não é a
forma alfa .
—É na minha matilha, velho. — Carson olhou para Archer e
estreitou os olhos. —Dakota é da minha matilha.
—Não mais. — Dakota sentiu o sangue fluindo em suas veias
quando seu pulso se descontrolou. O ar em torno dele crepitava e seu
corpo se moveu em um movimento rápido. Jagger ficou em alerta
imediatamente e sentou-se, olhando apenas para ele. Dakota fez o seu
caminho em torno de Carson e olhou para o resto de sua antiga matilha.
Tucker se sentou e olhou longe dele, como fez o resto, tudo com exceção
de Jagger.
Sam queria correr e proteger seu companheiro, mas Dakota
parecia saber o que ele estava fazendo. Ele ficou para trás, observando o
resto da matilha, esperando para ver o que eles fariam.
Archer assistiu Dakota quando ele se aproximou em forma de
lobo, e então se voltou para humano em frente dele. Archer sorriu e
colocou as mãos nos ombros de Dakota, puxando-o para um abraço. O
grupo todo esperou por Archer falar. Eles estavam indo obter uma luta
sangrenta, ou Carson iria embora. Archer limpou a garganta.
—Ele já fez a sua escolha. Você não é mais sua matilha. A
conexão foi quebrada.
Com toda a comoção acontecendo, Wyatt tinha ficado solto e
corrido para o lobo bronzeado, jogando os braços em volta do pescoço de
Jagger. Xander correu para pegá-lo e foi recebido com um estalar de
dentes. Ele puxou sua mão para trás e agachou-se ao nível de Wyatt. —
Wyatt, volte aqui, ok? Você não pode confiar nesse lobo.
Jagger bufou e fechou os olhos, fazendo sua mudança para
humano. Ele ficou em pé com Wyatt pendurado em seu pescoço. —Eu
nunca faria mal a uma criança.
Xander ia reclamar e sua boca caiu aberta, mas ele obrigou-se a
mantê-la fechada. Oh inferno santo. O cara era delicioso. Ele tinha 1,90m
pura massa muscular magra, com olhos azuis claros e cabelos loiro. —
Ok, mas dar-lhe para mim. —Xander estendeu os braços para fora.
Jagger tirou os braços da criança de seu pescoço e se inclinou
entregando Wyatt a seu irmão. Ele se afastou ficou atrás do resto da sua
matilha, esperando por seu Pai fazer a sua mente maldita. —Pai.
—Cala a boca, Jagger—. Carson olhou para Archer. —Este
assunto não está acabado.
—Hum, sim, porra que está. — Sawyer inclinou-se contra
Grayson e sorriu largamente. — Tá vendo como lhe tratamos bem cara?
Agora seja gentil e certifique de parar na cidade e visitar a loja
Crepúsculo.
Jagger riu alto e levou um tapa no rosto de seu pai. Ele colocou a
mão para cima e olhou para ele com a boca entreaberta.
Xander sentiu a eletricidade no ar e percebeu que era ele. Sua
raiva ferveu e ele lutou pelo controle, quando seus olhos mudaram. O que
diabos estava acontecendo com ele? Sua pele estava formigando com
calor e ele viu os músculos ondulando até seus bíceps . Ele tomou uma
profunda respiração e balançou a cabeça, tentando obter um controle
sobre o seu próprio corpo. —Saia de nossa terra.
—Sim, estamos pedindo muito educadamente. Por agora. —
Grayson sentiu seu ritmo cardíaco aumentar. Ele não tinha ideia de qual
dos lobos estava fazendo seu pênis ficar duro como uma rocha. Ele podia
jurar que o cheiro veio do Alfa, mas ele não havia reagido ao estouro de
Xander. Mas que diabos? Apenas dois da matilha de Denali parecia ter sido
afetado por eles, o lobo marrom e o pequeno lobo branco. Foi o branco
seu companheiro? Deus, ele esperava que não fosse o idiota do Alfa.
—Agora eu entendo. — Archer viu sua matilha sendo alimentada
pelo poder de Dakota. Isto é o que Carson estava com medo. Até mesmo
na maneira que eles mudaram em sua forma lobo e vice versa.
Dakota se aproximou de Sam e viu quando Carson e o resto dos
lobos começaram a sair. Xander estava junto da fogueira e Dakota jurou
que Jagger virou-se para tomar uma última olhada para ele. Algo estava
muito estranho. Um sentido de excitação não só veio de Xander como de
Grayson , Jagger e Preston também. Dakota levantou o nariz e mesmo
depois que ele foram embora ele ainda jurava que cheirava Taylor em
algum lugar. —Jesus— Ele sussurrou.
—Que diabos foi isso?— Sam olhou para todos os membros da
matilha. A maioria deles pareciam exausto do impasse.
—É o seu companheiro, Sam. — Archer sorriu, levando a mao de
Sam. — Dakota é único, a sua força flui através de todos nós. Eu me sinto
como um adolescente de novo. —Archer sorriu, vendo a expressão no
rosto de Sam. —Eu não disse que eu parecia um —. Archer piscou e fez o
seu caminho ao longo de Grayson e Xander, tendo suas mãos. —Eu sinto a
confusão de vocês dois. Vocês sentiram alguma coisa pelos membros da
matilha de Denali.
—Que diabos foi isso? E por que aquele lobo marrom voou para
cima de Wyatt? — Grayson pegou seu irmãozinho e abraçou-o apertado.
Wyatt sorriu e passou os braços em torno de seu pescoço do
irmão. —Ele era bom e ele cuidou de mim.
Dakota despenteou o cabelo de Wyatt. —Jagger não é um cara
mau. Ele é o protetor em sua matilha, ele nunca deixaria seu pai ferir os
filhotes.
—Maldição, ele era sexy como o inferno.— Xander assentiu com
a cabeça e depois parou. Ele olhou para cima para ver a matilha tentando
segurar o riso e Grayson teve uma sobrancelha levantada. —Ah, merda,
eu disse isso em voz alta, não foi?
—Sexy! — Wyatt deu uma risadinha, saltando para cima e para
baixo nos braços de Grayson.
—Oh Cristo—. Xander resmungou, chutando a sujeira e tentando
esconder o vermelho em seu rosto.
John sorriu e deu um passo adiante, levando seu filho pelos
ombros e olhando em seus olhos. Ele viu a vergonha neles, e suspendeu
suas mãos acariciando suavemente as bochechas de Xander. —Eu não me
importo quem você ama, desde que você me dá meus netos.
Sam gaguejou e Archer riu. Todos eles abraçaram um ao outro e
Grayson pegou a mão de Xander na sua.
—Ele realmente era quente. — Grayson riu.
—Grayson!— Xander o empurrou e uma luta se seguiu.
— Esses são meus meninos — John suspirou. Ele olhou para
Sawyer com Sam e Dakota. —Eu tenho algo para vocês. — Ele colocou a
mão em seu bolso e tirou os bilhetes. —Eu sei que eles não estão indo
bem nesta temporada, mas eu pensei que vocês poderiam descontrair e
relaxar um pouco em Seattle?
Os olhos de Sawyer se arregalaram, olhando para os bilhetes.
— Bilhetes do Seahawk?
Ambos Grayson e Xander pararam de lutar. —Futebol?
O resto da tarde foi passado com Dakota ajudando a sua matilha
controlar o seu poder recém adquirido.
Wyatt parecia ter um controle sobre isso, deslocando-se
rapidamente em ambas as formas, enquanto Xander estava tendo
problemas com a mudança de volta à sua forma humana. A excitação
esmagadora da manhã ainda estava em sua mente, bem como na de
Grayson fazendo-os sentir uma falta de concentração, que por sua vez
levou Dakota a sentir uma falta de paciência. Depois de quatro horas de
observação Xander ficou em sua forma de lobo e Grayson em sua
humana, Dakota encerrou pelo dia e eles acabaram jogando cartas.
Wyatt espiou por sobre a mão, estudando Dakota, Sam e seus
irmãos ao redor da mesa.
—Você não fez isso, Gray.— Sam olhou para as suas cartas e
sorriu quando Grayson jogou um carta de cor no meio da mesa,
juntamente com um forte suspiro.
—Ok, quem precisa de cartas?— Dakota pegou o baralho,
preparando-se para distribuir as cartas para quem queria.
—Eu preciso de twees.— Wyatt olhou por sobre as cartas sério,
enquanto reorganizava-as ordenadamente. —Sim, twees.
Sawyer levantou uma sobrancelha para seu irmão mais novo. —
Estamos jogando poker.
—Não é Go Fish?— Wyatt caiu em sua cadeira. Ele colocou as
cartas e olhou para Sawyer. —Isso é bom para poka?
Sawyer olhou para seu irmão que tinha três ases e dois reis e
depois para suas próprias cartas. —Não se preocupe, nós estamos
jogando Go Fish7 .
—Meninos, o jantar está pronto. — Nadine olhou para fora da
porta da cozinha. —Agora vá lavar as mãos.
Dakota sentou-se com todos e baixou a cabeça, juntamente com
os outros. John deu graças pelos alimentos e pela vida. A mãe de Sawyer
e seus irmãos , Isabelle, morreu ao dar à luz a Wyatt. Tinha sido John que
cuidou de seus filhos a partir de então, com a ajuda de Nadine. Quando
Wyatt surgiu, ele tinha levado toda a matilha em volta do seu dedo
mindinho. Ele foi como toda criança, parecia que tinha sempre comido um
caminhão carregado de açúcar, que nunca descia de sua alta.

Dakota sorriu vendo um irmão brincar com o outro e se


perguntou se ele tivesse tido um irmão, se teria sido da mesma maneira.
Ele sentiu Sam apertando sua mão debaixo da mesa e apertou de volta.

Depois do jantar, todos sentaram na sala de estar para o café e


Nadine ouviu os acontecimentos desta manhã. Ela pegou a mão de Dakota
e sorriu para ele. No curto espaço de tempo ele que tinha estado com
eles, ela já o considerava seu filho, e ela nunca tinha visto Sam tão feliz.
—Bem, eu espero que eles percebam com quem eles estão lidando.
—Sim, mamãe vai acertar Carson sobre a cabeça com um rolo se
ele voltar. —Sam riu, desviando de um tapa brincalhão de sua mãe.
—Muito bem meninos bem—. Josh despenteado o cabelo de
Grayson. — Hora de um descanso, vocês tem um longo dia amanhã.

7 -Go Fish é um jogo de cartas que consiste em deixar as cartas viradas.


Sam praticamente arrastou Dakota para sua casa. Ele tinha sido
drenado pela excitação do dia e Sam estava preocupado com ele. Ele
estava apático na cama e olhando para o teto. Sam despiu-se e arrastou-
se sobre Dakota, beijando sua barriga suavemente. Sua pele era linda e
sem mácula. Dakota era apenas lindo, tudo em volta, tudo sobre o
homem fazia Sam duro.
—Você está bem?— Sam apertou os lábios nos de Dakota em um
beijo suave.
—Mmm... estou me sentindo melhor, continue.— Dakota suspirou
e pôs as mãos atrás da cabeça, prendendo os dedos.
Sam sorriu gentilmente, roçando os lábios sobre os de Dakota e
brincando com a sua língua. Sua língua deixou uma trilha na mandíbula de
Dakota e fez o seu caminho lentamente sobre seus mamilos, sacudindo-
os, deixando macias mordidas suaves nos bicos sensíveis, antes de virar
sua atenção para Dakota os firmes músculos abdominais. Ele lavou o
estômago de Dakota, fazendo o seu caminho lentamente, ouvindo
respirações vivificadas de cima dele. Sam adorava esta parte, ele adorava
ouvir seu companheiro em êxtase, sabendo que foi causado por sua boca,
e suas mãos. Ele deixou sua língua trilhar a linha suave de cabelos abaixo
de seu estômago indo direto para o pau duro de Dakota. Puxando-o para
fora, sua mão agarrou a base enquanto ele envolveu sua boca em torno
da cabeça pulsante.
—Oh merda—. Dakota arqueou suas costas quanto Sam o
engoliu. Dedos macios jogavam com o seu saco, fazendo cócegas. E um
polegar acariciou seu buraco dolorido.
Sam levantou-se, enquanto sua língua e boca golpeavam os
sentidos de Dakota. Seu polegar foi pressionado no buraco de Dakota e
ele apertou o cerco contra seu dedo, enviando uma onda de luxúria
através de Sam. Deus, ele queria Dakota sob ele, implorando para gozar e
gritando seu nome. Ele lubrificou seus dedos e enfiou dois de uma vez,
torcendo e alongando, empurrando para cima, procurando o ponto doce
de Dakota. Ele balançava sua boca para cima e para baixo, combinando
com o ritmo de seus dedos enquanto ouvia um grunhido suave de Dakota.
Dakota sentiu a saliva escorrendo sobre suas bolas e apertou a
bunda nos dedos de Sam. Seus dentes alongaram e ele sentiu a pressão
em suas bolas aumentando a cada sugada da boca de Sam. Ele segurou
nos braços de Sam e trouxe sua cabeça para cima, observando Sam
chupar o seu pau.
—Maldição, me fode!
Sam quase quebrou a cama. O constante bater na próstata de
Dakota o tinha na beira da insanidade. Sam batia nele uma e outra vez,
até que os olhos de Dakota eram preto puro e ele gozou com tal força que
ele pensou que talvez o esperma tinha batido na parede acima dele. Um
rugido alto e feral deixou seus lábios e Sam explodiu em sua bunda com
tal velocidade, que Dakota jurou poderia prová-lo em sua garganta. Eles
ficam lá parados e grudados, cheios de suor e não se importando com
nada mais.
Dakota sentiu os beijos macios de Sam ao longo de sua garganta
e suspirou contentamento.
—Sente-se melhor?— Sam lambeu uma linha a partir da base do
pulso rápido de Dakota indo para a sua boca, traçando seus lábios com
aponta da língua.
—Oh Deus, sim.— A língua de Dakota brincou a de Sam e então,
ele estava de volta no céu. A boca quente de Sam estava cobrindo a sua e
suas grandes mãos acariciavam a parte interna das coxas de Dakota.
Deus, ele amava esse homem com tudo que ele tinha. Ele amava Sam. —
Eu te amo.
Sam sorriu, mordendo a ponta do nariz de Dakota. — Eu amo
você mais.

Jagger entrou mancando no quarto do hotel e olhou em volta.


Taylor não estava lá, mas Preston estava. Logo que ele acendeu a luz,
Preston se sentou na cama e olhou para ele, com os olhos arregalados.
—Puta merda, Jagger!— Preston levantou-se e foi ajudar Jagger
para a cama e correu para pegar uma toalha. —Que porra é essa? Será
que o seu pai fez isso?
Jagger bufou e cuspiu sangue. Ele limpou o rosto e olhou para
Preston. — É claro que ele fez, eu entrei no meio lá fora.
—Cara, você precisa mudar. — Preston enxugou o seu rosto e
olhou para o pequeno corte acima do olho direito. Preston puxou a camisa
de Jagger e viu um enorme hematoma em seu lado direito. —Oh meu
Deus, Jagger, mude de forma.
—Não. — Jagger cuspiu mais sangue. —Eu quero me lembrar
disso. Lembrar da raiva que eu sinto do filho da puta. — Jagger rosnou. —
Uma vez que a dor se vá, eu não sei se eu vou ter coragem de correr com
o homem para fora. Ele precisa ir Preston. Deus me ajude, mas eu quero
o filho da puta morto. —Jagger olhou para o rosto preocupado de Preston.
—Taylor tentou corrigir isso, agora vai ficar pior.
Preston se agachou e olhou para o rosto de Jagger, enxugando
mais sangue que escorria do lado. —Eu não posso ver você assim, Jagger.
Isso me dói, por favor.
Preston observou Jagger mudar para um grande lobo marrom.
Ele estava deitado no chão ao seu lado com os olhos fechados e ofegante.
Preston sentou-se ao lado dele e passou a mão através da pele macio e
espesso. —Você sentiu isso hoje, não é?
Preston observou quando os olhos de Jagger abriram
ligeiramente. —Isso foi duro, eu pensei que todo o seu corpo iria explodir
de alguma forma, se você não colocasse as mãos nele. Jesus, meu pau
ficou tão duro que eu poderia ter cortado vidro com ele. — Preston deitou
e ouviu o bufar suave de Jagger. —Sim você fez, eu poderia vê-lo.
Jagger havia sentido, a atração de seu companheiro.

O carro era um que Dakota nunca iria esquecer. Grayson e


Xander empurravam um ao outro incessantemente, depois reclamam a
Sawyer que o outro estava o tocando e Sawyer só dizia algo tipo “não me
faça encostar esta caminhonete”. Dakota não podia esperar para ter filhos,
ele sabia que Sam seria um grande pai. Ele não tinha ideia de quanto
tempo ele iria esta de férias, mas ele iria se preocupar com isso mais
tarde. Tudo o que Dakota sabia agora, é que ele estava feliz e
apaixonado.
Seattle era bonito e eles decidiram fazer uma viagem ao Pike’s
Place Market8 e ir no piers. Ainda estava ensolarado, tornando o dia
perfeito para andar e explorar o mercado. Como sempre, os turistas
estavam às ruas e mais estavam tirando fotos de peixes voando. Dakota
tinha visto isto antes, quando ele e seu colega de quarto havia feito uma
viagem rápida para Seattle, em um capricho, mas ele ainda estava
espantado como os caras se comportavam como turistas. Foi a sua deixa
8 - Pike Place Market é um mercado público com vista para a baía de Elliott a beira-mar em Seattle
para jogar comida pros peixes.
Grayson e Xander ficaram paralisados, observando-os em fascinação, até que
Sawyer os arrastou. Eles fizeram seu caminho até a rua e Sam comentou sobre
como isso o fazia lembrar de San Francisco, o que me levou a perguntar a
Sawyer o que ele estava fazendo ali.
— Eu estava lá trabalhando para um amigo em um negócio de
extermínio. Você sabe, os percevejos estão retornando. — Sam sorriu para
Dakota.
Dakota riu e pegou a mão de Sam. Eles fizeram o seu caminho
através das ruas de Seattle e decidiram andar o resto do caminho para o
campo Safeco.
Grayson e Xander entraram em todas as lojas, babando como
filhotes de cachorro quando eles passavam por fileiras de lojas e
restaurantes. As ruas estavam lotadas enquanto as pessoas estavam
tentando encontrar estacionamento, na tentativa de evitar a correria após
o jogo. Sam distribuiu os bilhetes quando eles finalmente chegaram e
todos eles acharam seus assentos ao lado do outro. Grayson estava
pulando para cima e para baixo, apontando para as pessoas no campo e
Xander parecia entediado. O teto retrátil foi realmente aberto e o sol
brilhou dentro, mantendo os espectadores minimamente quente.
—O que há, Xander?— Dakota pegou sua mão e sorriu para ele.
—Essa é a sua aparência normal, ele é um idiota. — Sawyer riu e
pôs os pés em cima da cadeira em frente a ele.
Xander viu o olhar de preocupação no rosto de Dakota e sorriu.
—Eu só estou pensando sobre esse cara quente. — Xander corou e riu de
si mesmo por fazê-lo.
Dakota nunca tinha pensado em Jagger dessa forma. Ele era
bonito, claro, mas Dakota nunca olhou para ele. Taylor foi o que tinha o
cativado em primeiro lugar e depois de meses de brincar eles tinham
finalmente resolvido fazer sexo, e, em seguida, ouve a expressão de
horror no rosto de Taylor quando eles foram pegos por Carson. Dakota
balançou a cabeça e sorriu para Xander. — Você sentiu uma conexão?
—Eu não tenho certeza se era ele, havia cinco deles. Tudo o que
sei, é que minhas mãos suavam e meu pau ficou duro como pedra. —
Xander riu e recostou-se na cadeira.
—Isso acontece quando o vento sopra irmãozinho. — Sawyer
sorriu e bateu seu irmão nas costas.
O jogo finalmente começou e eles estavam todos sentados em
frente as suas cadeiras. Sam, de longe, era o mais alto e gritando para a
equipe adversária. Dakota riu como as pessoas o vaiaram nas
arquibancadas e como Sam virou para olhar para eles com um olhar que
os fez calar rápido. Enquanto Sawyer ria da bunda de seu irmão que fazia
a sua alegria própria gritando para os Seahawks. Uma vez que a equipe
adversária tinha dois pontos à frente, Sam virou de lado e começou a
gritar por seu time da casa.
—Por que você faz isso?— Dakota riu e beijou a bochecha de
Sam.
— Para acordar os jogadores, talvez eles vão por suas bundas
gordas para correr agora. —Sam suspendeu Dakota e beijou-o na frente
de todos.
Dakota estava atordoado quando Sam o colocou de volta no seus
pés. Deus, mas ele amava esse homem. Ele era tão aberto sobre sua
sexualidade e nunca escondeu nada de qualquer um. Ele estava orgulhoso
de quem ele era e Dakota o amava por isso.
O Seahawks haviam perdido.
A volta para casa foi tranquila, como todos os três irmãos
estavam na parte de trás do caminhão. Sam dirigiu calmamente com
Dakota descansando a cabeça no ombro dele. O ar estava fresco
e as nuvens estavam movendo-se sobre a meia-lua no céu. Antes ele
fosse transformado em um lobo, Dakota sempre tinha pensado que fosse
um mito e que eles só mudavam durante a lua cheia.
Agora ele sabia melhor. Ele fechou os olhos e podia ouvir a
respiração suave de Wyatt em sua cabeça. Ele poderia também ouvir aqui
os pensamentos de Grayson sobre o dia e a necessidade de Sawyer para
ter um companheiro. Acima de tudo, ele podia sentir o amor de seu
próprio companheiro.

Capítulo cinco

Dakota rolou na cama para encontrar o lado de Sam vazio.


Ele olhou para o relógio e viu que era seis da manhã. Esticando os braços e
estalando seu pescoço, Dakota foi para a cozinha e olhou para fora da janela.
A neve cobria o chão como seda branca. Sam estava fora
cortando lenha para a lareira, com os ombros sacudindo a cada balanço
do machado e os músculos tensos em suas costas. Dakota sorriu e pegou
uma xícara de café do armário, apreciando a vista. Eles estavam indo ter
que ir para a cidade. Sam tinha exatamente dois copos, dois pratos e dois
de cada utensílio. Uma das duas colheres estava no o contador brilhando
com o açúcar derretido sobre ela. Enquanto Dakota mexia o seu café, ele
continuou observando seu companheiro fora da janela.
A casa tinha dois quartos e Sam estava em processo de
transformar o segundo quarto em um viveiro improvisado para acalmar
seus pais. Ambos queriam filhos e em algum momento no futuro próximo,
eles teriam alguns. A pequena sala de estar tinha um tapete de área
usado, e no meio de tudo tinha algo da cultura nativa americana de Sam.
Não haviam muitas imagens e a maioria delas eram de Sam e seus pais. A
última foi de Sam e sua unidade de franco-atirador. Ele olhava como se
eles estivessem no Iraque ou no Afeganistão e todos eles estavam
sorrindo, com rifles pendurados nos ombros. Dakota sorriu para o homem
que devia ser Troy. Tão alto como o seu companheiro, o homem tinha
lindos olhos cor de avelã. Seu cabelo era preto e mais curto na parte de
trás e maior na parte da frente, pendurado um pouco sobre os seus olhos.
Os outros três eram Mateo, Josh e Derek, o general.
Dakota sentiu alguém puxando suas calças do pijama e olhou
para baixo para ver Wyatt sorrindo para ele. —Como você saiu de casa?
—Pela porta do cachorrinho—. Wyatt cobriu a boca, rindo e
sentou-se em cima do sofá marrom na sala de estar. — Desenho?
Dakota sorriu e sentou-se ao lado de Wyatt, ligando a tela
grande e plana que estava pendurada na parede. Ele viajou através dos
canais até que encontrou um desenho adequado para idade de Wyatt.
Wyatt se aconchegou em Dakota e suspirou alto.
—Quando eu estou indo ficar grande?
Wyatt olhou para ele, com seus grandes olhos verdes e ele não
podia deixar de sorrir e afastar o seu cabelo. —Não muito em breve, por
quê?
—Meu companheiro estava aqui. — Wyatt riu e pegou o controle
remoto lançando para Bob Esponja.
Whoa. Dakota olhou para Wyatt. Como diabos isso foi possível?
Wyatt tinha quase sete anos e o mais jovem lobo aqui ontem tinha sido
Preston, de 13 anos. Eles não encontravam seus companheiros jovens,
não é? Inferno, ele tinha que falar com Archer sobre isso. — Como você
sabia que era o seu companheiro, Wyatt?
—Meus pelos sentiu engraçado.— Wyatt levantou-se e correu
para a cozinha, pulando para cima e para baixo e apontando para o mais
alto armário. —Quero cap9!
Cap? Que diabos era um boné? Dakota fez o seu caminho para o
armário e abriu-o. Ele sorriu e pegou a caixa de cereais, entregando-a a
Wyatt. — Captain Crunch, hein?
Wyatt riu, correndo de volta para o sofá com a caixa. Suas
pequenas mãos cavaram e pegaram um punhado, empurrando em sua
boca. Ele mastigou por um longo tempo, antes de olhar para Dakota com
um largo sorriso. —Sam compra para mim.
—Você não deveria estar dizendo nossos segredos, Wyatt.— Sam
entrou, tirando o casaco e piscando para Dakota, enquanto passava indo
para a cozinha e derramando uma xícara de café antes de sentar ao lado
de seu companheiro e beijar sua testa. —Bom dia lindo.
—Bom dia. — Wyatt deu uma risadinha e se arrastou para o colo
de Sam, inclinando-se contra suas costas. — Bob Esponja é engraçado e
Gary é pelogoso
Dakota abriu a boca na palavra para Sam e tem uma risada de
volta.
—Pegajoso—. Sam forneceu.
Eles ficaram sentados assistindo desenhos até que Sawyer bateu
na porta, implorando para ir jogar na neve. Grayson e Xander já estavam
jogando, correndo e beliscando uns aos outros. Wyatt se transformou em
segundos, correndo pela porta e Dakota sorriu e beijou Sam, mudando.
Sam se agachou, mas não tanto como ele costumava fazer. Dakota tinha
ficado enorme e Sam tinha certeza que ele não tinha terminado de crescer
ainda.
—Divirta-se—. Sam beijou seu nariz molhado e acariciou seu

9Cap em inglês significa boné, por isso da confusão do Dakota no pedido do Wyatt.
focinho.
Sam tinha cerca de meia hora a uma hora para ficar sozinho. Ele
folheou o livro de telefone, à procura de uma loja que entregava tudo o
que precisava para a casa. Agora que Dakota estava morando com ele, ele
queria que ele tivesse tudo o que ele poderia precisar ou querer em sua
casa. A cama era grande mas Sam queria uma maior, não apenas por seu
tamanho, mas para o quarto. Ele queria tentar algumas coisas que uma
cama queen poderia não sobreviver. Sam lambeu os lábios pensando
sobre isso e balançou a cabeça. Foco.
Novos lençóis , toalhas novas, e pratos novos ... Tudo que ele
necessitava poderia ser encontrado em uma loja a cerca de uma hora
distância. Sam esperou pacientemente por Dakota voltar, então eles
poderiam ir juntos. Ele olhou ao redor da pequena casa e sorriu,ele se
sentia mais em casa agora. Ele realmente necessitava colocar algumas
fotos de Dakota na parede, no entanto. Seu celular tocou, assustando-o
para fora de seus pensamentos. O identificador de chamadas mostrava
Troy Bishop.
—Jesus, você está entediado?— Sam riu ao telefone.
—Ok, você soa demasiado feliz para caramba. Você está me
assustando. — Troy recostou-se na cadeira, observando a paisagem. Um
cara estava trabalhando nu na sua varanda. Belo. —Eu tenho algum
tempo livre e eu queria me distrair um pouco, fazer uma visita, você
sabe? Você tem espaço para um velho amigo?
Sam pensou sobre isso. Com Dakota correndo por aí, dentro e
fora de sua forma de lobo, Troy poderia se assustar um pouco. —Meus
pais ainda têm o meu antigo quarto pronto, tenho certeza de que eles
adorariam ter um hospede. Como tem passado? Você parece triste ou
alguma coisa assim.
Troy fechou os olhos. Ele tinha se sentido solitário. Muito tempo
sozinho o tinha tornado em algo que ele não reconhecia mais. —Eu estou
bem, só preciso de uma cerveja.
—Ok, então quando você vai vir?
—Em poucas semanas, talvez um mês a partir de agora. Eu vou
chamá-lo primeiro. Não posso esperar para ver você.
—Sim, me chame se precisar de alguma coisa. — Sam desligou e
olhou em volta. Suaves arranhões podia se ouvir na porta e ele percebeu
que ele não havia deixado aberta como ele normalmente fazia. Dakota
sentou na varanda com uma sobrancelha levantada. Sam riu, deixando-o
entrar.

Uma hora depois eles estavam na estrada e Sam observou como


Dakota bebia no cenário. Ele estava vestindo calça jeans com botas de
caminhada e um botão de camisa cinza com uma jaqueta por cima. Droga
ele parecia quente. Sam sorriu, puxando-o para a loja de cama e banho.
Dakota mal podia conter sua emoção, seus olhos brilhando.
—Coisas para a casa?
Sam sorriu, inclinando-se e beijando-o suavemente. —Sim.
Dakota tomou seu tempo, caindo a cada corredor único, olhando
tudo. Era como ver uma criança em uma loja de doces e Sam percebeu
que Dakota nunca teve realmente a chance de fazer isso antes. Lançado
fora de sua casa aos 16 anos, Dakota nunca tinha tido um real
relacionamento, nunca chegou a ir às compras para sua própria casa.
Sam queria ter certeza de que ele tivesse tudo o que ele queria.
Sam observou Dakota pegar algumas coisas e depois olhar para o preço,
logo em seguida seu rosto caia e ele as colocava de volta no lugar. Sam o
puxou em seus braços e trouxe o seu rosto para olhar para o seu.
—Qualquer coisa que você quiser aqui, é seu, entendeu? Tudo.
Eu não me importo o quanto custa.
Dakota corou e tentou esconder seu rosto, mas Sam não deixou.
—Mas é caro.
Sam puxou-o; beijando seus lábios suavemente, trazendo-o para
mais perto. Ele passou a mão nos cabelos de Dakota e forçou sua boca
aberta, beijando-o profundamente. Uma vez que ele estava satisfeito
Dakota não teve fôlego suficiente para argumentar, ele lhe deu um tapa
na bunda e o mandou para o corredor da cozinha. —Agora compre o que
você quer com abandono.
Dakota soltou uma risadinha que derreteu o coração de Sam. Ele
tomou a mão de Dakota, e foram para o corredor cozinha juntos.
O rosto de Dakota registrava pura felicidade enquanto ele
passava de corredor para corredor, animadamente mostrando a Sam
todos os tipos de coisas. Pratos de cozinha, toalhas de banho, e então
uma nova colcha para a cama e lençóis combinando. Sam amava cada
minuto. Este era o seu homem, caramba. Depois de tudo que Dakota
tinha passado, ele merecia ter o que ele queria. Eles ainda foram para o
corredor de quadro e Sam pegou uma moldura para uma imagem que
queria enquadrar eles dois. Sam não podia reclamar. Dakota tinha pegado
grandes toalhas de banho e um conjunto de pratos que tinham um padrão
do sudoeste para ele. Deus, ele amava o homem. Sam argumentou que
eles não precisam de oito unidades de tudo, o que levou Dakota olhar
para ele como se ele tivesse três cabeças.
—O que se temos companhia para o jantar? Precisamos de mais
coisas. Pegue os copos de vinho de cristal. —Dakota foi fora, já
procurando o próximo corredor.
Eles acabaram com outro carrinho quando Dakota pegou panelas
e panelas e um liquidificador e um processador de alimentos. Eles
passaram a ter dois carros empilhados de coisas. Sam tentou mandar
Dakota ir para o carro enquanto ele pagava a conta. A mulher no caixa
sorriu em agradecimento quando Sam beijou Dakota, enviando-o para
fora rindo. Com o caminhão empilhado, eles fizeram o seu caminho de
volta para casa.
Parando no restaurante de comida rápida na saída da cidade,
Sam tentou encomendar o seu alimento através do microfone enquanto
Dakota chupava seu pênis com uma vingança. Foi uma conversa muito
difícil para continuar e mais de uma vez, Sam fez o seu pedido um pouco
alto demais. Dois segundos depois de puxar para longe da unidade
através da janela, Sam estava gritando em voz alta quando ele gozou.
Dakota sentou-se, limpou a boca, e se acomodou contra Sam
para o resto da viagem para a reserva. Sam disse a ele sobre a ligação de
Troy dizendo que ele queria fazer uma visita. Dakota sorriu. Ele gostava
de Troy e estava feliz que ele estava vindo para visitá-los. Dakota queria
saber mais sobre o homem que salvou sua vida e tornou-se seu
companheiro. Encontrando seus amigos foi uma ótima maneira de
começar.
Não que ele não queria ou não podia fazer perguntas sobre a
vida de Sam, mas ouvir isso de alguém era diferente. Seria bom ter outra
perspectiva de um dos amigos de Sam.
—Vê? Agora você não está feliz que você comprou lençóis extras
para as visitas? —Dakota sorriu.
No momento em que eles chegaram em casa Sam estava
exausto. Ele jogou seu corpo maciço em todo a nova cama king size que
tinha sido entregue enquanto eles estavam fora. Dakota ocupou-se com a
colocação de todas as suas roupas novas na máquina de lavar roupa. Sam
sentiu como se estivesse de volta no treinamento básico. Ele estava
exausto. Ele sentiu dedos suaves no cós de sua calça jeans e gemeu
quando Dakota a descompactou com os dentes, rosnando.
—Deus, isso está quente bebê.— Sam passou os dedos pelos
cabelos de Dakota, puxando o seu rosto. —Eu te amo tanto. Eu não
achava que era possível amar alguém do jeito que eu te amo.
O sexo foi um redemoinho e Sam jurou que gozouuma dúzia de
vezes enquanto os dedos de Dakota provocou o seu buraco, batendo ele
no ponto exato, fazendo-o gozar mais e mais novamente. Apenas quando
ele pensou que não poderia ter mais nada, ele estava em suas mãos e
joelhos. Ele podia sentir a queimadura em seu buraco quando Dakota
bateu nele mais e mais duro a cada impulso. Quando ele se sentiu como
se ele estivesse no abismo, Dakota deslizou sob ele e pediu-lhe para foder
sua boca. Os dedos de Dakota estavam na sua bunda, sua boca engolindo
o pau de Sam. Sam segurou sua cabeceira nova enquanto gritava e
gemia.
Quando sua respiração voltou ao normal e o cheiro de esperma
encheu o quarto, Dakota sentou-se, olhando para Sam.
—Ei, esta é uma daquelas camas Tempur-Pedic10 ?
Sam riu.

10 - O material TEMPUR foi originalmente baseado em pesquisas da NASA para desenvolver um material que iria
amortecer assentos de aeronaves e melhorar a capacidade de sobrevivência em caso de acidente,tornando-os mais
resistentes.
Na semana seguinte, eles tinham redecorado a casa com a ajuda
de Nadine, que pode poderia por qualquer daqueles renomados
decoradores em uma vergonha. A casa tinha uma nova camada de pintura
por dentro e por fora. Cores quentes foram pintadas na sala de estar, com
um toque de luz azul, fazendo o seu caminho em torno do espaço
confortável. Nadine tinha colocado uma peça central na mesa de café e
limpado o tapete fora da área. Duas novas mesas laterais foram colocadas
nas extremidades dos sofás com um soft de iluminação. A cozinha tinha
uma mesa de mogno com bancos altos, com capacidade para oito
pessoas, assim como Dakota queria. Armários novos cobriam as paredes,
com uma grande despensa ao lado da geladeira. Ao todo, ele custou a
Sam uns bonitos dolares, mas ele não se importou.
Ao todo, ele custou a Sam uns bonitos dólares, mas ele não se
importou. Ele fez mais do que suficiente dinheiro no seu ramo de trabalho
para ser capaz de estragar Dakota de vez em quando.
O quarto havia sido repintado e Dakota parou no meio da sala de
macacão, olhando para o novo espaço com um olhar sonhador no rosto. —
Eu adoro isso, Sam.
Sawyer passeava com seu irmão, assobiando baixinho.
—Bem, este lugar foi de uma merda, para uma “Puta Merda”.
—Sawyer!— Nadine colocou uma mão no quadril e usou a outra
para bater em seu braço. —Vai fazer algum exercício com seus irmãos e
leve Dakota com você. Acho que ele inalou vapores de tinta demais.
Sam riu, percebendo o olhar aturdido nos olhos de Dakota. —Ah,
sim, você precisa de ar fresco, bebê. Agora é o meu turno, eu vou limpar.
—Sam deu um beijo suave nos lábios de Dakota, acariciando seu rosto.
Nadine viu quando todos os meninos correram para fora,
gritando e mudando. Ela virou-se para seu filho, com um sorriso sabedor
no rosto. —Você está indo lhe propor.
—Mãe!— Sam fechou a porta. —Não fale tão alto, você sabe que
eles podem ouvir tudo.
—É uma coisa boa que você virou o outro quarto em um
berçário. Agora você precisa adicionar um quarto de hóspedes na casa. —
Nadine piscou, fazendo seu caminho para a cozinha.
Sam suspirou e olhou para fora da janela para se certificar de
que Dakota não tinha ouvido. Eles estavam muito longe. Ele iria lhe
propor casar com ele. Ele só precisava encontrar o momento certo. As
coisas estavam se ajeitando para eles, e Sam queria fazê-lo em breve.

Dakota decolou na velocidade de quebrar o pescoço em direção a


floresta o resto deles deram perseguição. Grayson foi o mais próximo a
ele dando uma boa alfinetada na cauda de Dakota antes de decolar em
direção à praia. Xander voou passando por ele com Wyatt. Dakota deu
uma olhada dupla em Wyatt. Ele foi maior na forma de lobo agora. Sawyer
correu com ele, até eles chegarem na praia. Sawyer deslizou até parar,
batendo em Xander enquanto eles olharam para o oceano que se
estendia diante deles. Grayson beliscou seu irmão, e saiu para a praia e
foi prontamente atingido na lateral por Dakota. Eles lutaram na areia e
Dakota beliscou seu traseiro e saiu correndo novamente para a floresta.
Grayson gemia e decolou depois dele. Sawyer estava lutando com Xander
e Wyatt estava pulando sobre ambos, latindo e rosnado feito um cachorro.
Dakota sentiu Grayson atrás dele, mas ele ainda estava longe o
suficiente de Grayson fez. Ele sentiu uma dor lancinante no pescoço e
derrapou até parar, caindo sobre suas próprias pernas, bater no chão e
rolando para uma parada. Seu corpo não iria responder ao seu cérebro
enquanto ele tentava mudar, sem sucesso. Seus músculos tinham parado
de funcionar. Ele ouviu os sons de botas e três borrões diante de seus
olhos antes deles fecharem e as trevas o cobrir como um cobertor.

Sam estava derramando outra xícara de café quando sentiu algo


em seu peito, o pote de café caiu no chão, quebrando em mil pedaços,
cobrindo o chão e a parede de vidro e café. Sam sentiu seu peito restrito,
algo que ele não podia explicar, seu ar faltou e só um nome veio aos seus
lábios.
Dakota.

Xander e Sawyer tinham perdido Wyatt em algum lugar da


floresta. Um sentimento de temor e medo esmagou a ambos. Eles
seguiram o cheiro de Wyatt por uma boa milha. Eles chegaram a parar em
uma área densamente arborizada e viram um lobo branco sentado sobre
suas ancas com Wyatt debaixo dele. Sawyer soltou um rugido alto e
colocou suas orelhas para trás, avançando sobre o lobo branco lentamente
enquanto Xander foi em torno do outro lado.
Com as orelhas para trás e os dentes arreganhados, o lobo
branco que aninhava Wyatt, levantou-se e se afastou um pouco, com seus
dentes arreganhados nos dois lobos avançando sobre ele.
Sawyer preparou-se para saltar e Wyatt mudou, gritando com
eles para pararem.
—Não o machuque!— Wyatt virou-se para o lobo, cheirando ele.
—Você cheira tão bem.
Xander observou como o lobo Branco empurrou Wyatt para eles
e recuou, de cabeça para baixo. Xander empurrou Wyatt para Sawyer e
soltou um baixo rosnado ameaçador contra o invasor.
—Não, não, não! Deixe-o em paz! —Wyatt bateu no focinho de
Xander.

Que porra é essa? Xander deslocou olhando para seu irmão. —


Qual é o seu problema? Esse é o lobo mau!
—Não, ele é bom. — Wyatt sorriu para o lobo recuando. —Ele me
cobriu.
—Ele o quê?— Sawyer já tinha deslocado para trás, e de pé na
neve fria, nu no meio da floresta, não foi sua ideia de um bom tempo.
—Os homens maus vieram e levaram Dakota. Ele cobriu meu
cheiro de modo que eles não me encontraram também.
—Oh, merda!— Sawyers xingou. Tanto ele como Xander
deslocaram em sua forma shifter, agarrando Wyatt e jogando-o nos
ombros de Sawyer.
No momento em que eles voltaram para a reserva, todos já
sabiam. Sawyer andou no chão em frente ao fogo e olhou para Sam. Ele
estava sentou como um zumbi, olhando para o fogo. Ele nem sequer
olhava para o fogo, ele olhava para o nada. Parte dele se foi, tomado sua
terra firme. Sawyer se aproximou e bateu forte no rosto de Sam.
—Levante a porra dessa bunda!— Sawyer olhou para Sam.
Nadine soltou um suspiro alto e avançou. Joe a deteve,
envolvendo os braços em volta de sua cintura e balançando a cabeça.
Sawyer estava certo, Sam precisava pular fora de sua devastação e obter
o seu homem de volta.
Sam levantou-se, com os olhos brilhando de raiva. —O que no
inferno?
—É isso que você vai fazer? Sentar-se aqui e chorar? Essa não é
as medidas que o Sam que eu conheço tomaria. Agora tire sua cabeça
fora de sua bunda e vamos obter o seu homem de volta! — Sawyer
estendeu a mão. Xander se moveu e colocou a mão em cima da de
Sawyer, sendo John o próximo e então Archer.
Um por um, todos os eles colocaram suas mãos em Sawyer. Sam
sorriu e colocou a mão em cima da pilha. — Vamos.
—Xander, você e Grayson vão ficar aqui.— John olhou para seus
filhos.
—Espere; o quê?— Xander estalou.
—Eu não posso te perder, a matilha norte vai ajudar. Por favor
entenda. —John segurou seus filhos.
Sam olhou para Sawyer. Ele sabia que Sawyer iria e não havia
nada de John poderia fazer para detê-lo.

Dakota tentou se mover, mas suas pernas ainda não estavam


funcionando. Vozes se ouvia ao redor do caminhão e, em seguida, se
foram. Dakota viu a porta traseira do caminhão se abrir e depois Taylor o
arrastou dentro, Dakota entrou em pânico e tentou se mover.
—Shhh!— Taylor deslizou na traseira do caminhão. —Eles
drogaram você Dakota, você pode sentir alguma coisa?
Dakota lamentou e colocou a cabeça para baixo. Ele concentrou
e mudou de volta à forma humana. —Por que Taylor? —Ele sussurrou.
—Olha Dakota, eu vou fazer o meu melhor para atraí-los para
longe, mas você tem que me ajudar aqui. —Taylor tentou mover Dakota e
o sentou para trás, com cabeça inclinada para o lado. —Alguém esta
vindo. Olha; eu estou indo obter Jagger e o resto dos caras para ajudar,
ok? Eu estarei de volta com eles, Dakota. Eu lhe devo muito. Eu tenho que
ir, fique aqui.
Taylor deslizou para fora, colocando a porta do bagageiro de
volta silenciosamente, em seguida, ele fugiu. Dakota ouviu passos na
neve, andando até o caminhão. Ele tentou levantar sua cabeça e não
conseguiu. A porta traseira foi aberta e os olhos de Dakota reuniram-se
com os do outro homem. Dakota tentou recuar de seu toque, mas seu
corpo não estava respondendo. Ele estava vulnerável e nu, e em forma
humana. Ele viu uma agulha sair do bolso do homem e ele tentou a se
mover novamente. Dor queimou sua coxa quando a agulha perfurou sua
pele, enviando calor através de suas veias.
—Eu sinto muito.
A compaixão na voz do homem teve Dakota olhando para ele.
Este homem não queria prejudicá-lo, ele estava apenas seguindo ordens.
—Ok — Ele saiu como um ilegível gemido e Dakota fechou os olhos,
sentindo o envoltório da escuridão em torno dele com um cobertor. A voz
de Carson flutuou em algum lugar atrás deles.
—Coloque-o na gaiola e prenda-o firmemente .
—Mas Carson, ele esta quase inconsciente. Nós não poderíamos
simplesmente...
—Maldição Conner, apenas faça o que eu estou mandando!—
Carson gritou.
Dakota olhou nos olhos muito tristes do homem e suas pálpebras
ficaram muito pesadas para manter aberta e ele se sentiu derretendo em um
véu preto.

Sam tinha chamado um favor e agora eles estavam em seu


caminho para o posto do Exército em Lakewood. Pensamentos do que
poderia estar acontecendo com seu companheiro teve Sam incapaz de se
concentrar. Por que ele não tinha visto isto vindo? Ele falhou em proteger
seu companheiro e agora ele se foi. Sam tentou relaxar, mas sentiu seus
dedos cavando o volante em seu lugar. Sua mente estava a mil por hora e
ouvindo todas as pessoas no caminhão não estava ajudando. Em seguida,
uma pequena voz explodiu através de todas as outras.
Sam.
A respiração de Sam ficou presa na garganta. Dakota?
Você está me ouvindo?
Sim! Oh Deus. Bebê, você está bem? Eles não fizeram mal
a você, não é? —Sam percebeu que ele estava à deriva ao largo da
estrada. Ele parou o caminhão em um spray de cascalho, despertando
todos ao seu redor. —É Dakota. Eu não sei como, mas eu posso ouvi-lo. —
Ele foi recompensado com o silêncio abençoado.
Eu não sei onde esta Carson. Eu não tenho visto ele ainda.
Mas eu estou na cabana acordei quando me mudei. Eu acredito
que Taylor, vai estar procurando por você. Você tem que trabalhar
com ele Sam.
Sam olhou para Archer, que estava sentado ao lado dele,
prestando muita atenção. —Dakota quer que trabalhemos com os filhos do
Alfa da matilha de Denali.
Archer acenou com a cabeça. —Sim, nós vamos.
Sam...
Você tem certeza que está bem? Deus, eu deveria ter
estado lá.
Então, eles poderiam levá-lo também? Não, obrigado,
Sam. Eu amo você.
Eu te amo mais.
E então a conexão foi quebrada. Sam podia sentir um clique fora
em sua cabeça e ele entrou em pânico. —Dakota? Oh, Deus, por favor me
responda!
Archer colocou uma mão firme no braço de Sam e esfregou-o.
—Ele está bem, mas temos que nos apressar. Quanto tempo
dura a viagem?
—De avião? Não muito.

Dakota abriu os olhos e viu que tudo estava em cores. Merda,


ele ainda estava em sua forma humana. Suas pernas estavam rígidas e
ainda se recusavam a se mover. Ele examinou o quarto, mas virou-se e
nada. Ele não podia ver ninguém, e os aromas que ele pegou eram velhos
o suficiente para que ele soubesse que estava sozinho.
Carson tinha estado aqui recentemente, no entanto, e o seu
cheiro ainda era bastante forte. Dakota fechou os olhos e tentou sentir se
alguém da matilha estava em apuros. Sua concentração foi quebrada
quando seu nariz pegou um cheiro familiar. Ele tentou cuidadosamente
olhar para a esquerda.
—Isso não vai funcionar. — Wesley sussurrou. —Ele te drogou
para paralisar você, para que você não possa se mover. Deus, me
desculpe Dakota, Eu não sabia o que fazer e você sabe como Carson é —.
Wesley estava sentado na frente da gaiola e colocou a mão através do
ferro, segurando Dakota.
—Está tudo bem, Wes. Eu sei que você não está fazendo isso por
que você quer, onde ele está? —Dakota esforçou-se para mover-se e não
sentiu nada. Foi assustador ter seu corpo completamente ignorando as
demandas de seu cérebro, quando você diz para ele se mover. — Você viu
algum dos outros?
—Preston está procurando Jagger e Taylor. Ele acha que eles
foram para o refúgio da montanha, de modo que ele vai esperar lá por
eles. Há algo que eu possa fazer? Você quer que eu te leve lá? Eu posso
tentar arrastá-lo —. Wesley olhou nervosamente para a porta.
—Não. — Dakota tentou sacudir a cabeça e suspirou, ele não
podia até mesmo fazer isso. —Vá encontrar o resto deles, ok? Seja
cuidadoso, fique contra o vento da cabana.
—Eu não me importei que você fosse gay, Dakota.— Wesley
sussurrou, apertando sua mão. —Nenhum de nós fez, exceto ele. Mesmo
Taylor tentou mudar a mente de Carson e tudo o que ele conseguiu foram
surras. —Wesley desviou os olhos. —Muitas.
Dakota tentou sorrir e sentiu o lado esquerdo de seu lábio
contrair. Merda, que isso explicou um inferno inteiro sobre o
comportamento de Taylor. Ele queria trazer Dakota de volta para a matilha
para agradar seu pai e talvez parar os espancamentos.
—Está tudo bem, agora vá e faça o que eu disse. — Dakota
assistiu ele fugir e suspirou, fechando os olhos. Ele sabia que eles
estavam vindo para buscá-lo. Ele podia sentir e mais de de tudo, ele ainda
podia ouvir Sam como se ele estivesse sentado ao lado dele, e ele ficava
dizendo a mesma coisa uma e outra vez em sua cabeça. Eu te amo.
Dakota fechou os olhos e tentou concentrar-se em mover um dedo
mindinho ou qualquer outra parte do corpo, só para ver se ele poderia.
Um cheiro rolou para o quarto e Dakota sabia quem era em um instante.
Dakota abriu um pouco os olhos e viu Carson sentado em uma
cadeira em frente da gaiola, sorrindo. Ele tinha uma garrafa de água. A
boca de Dakota estava tão seca que ele sentiu como se ele tivesse comido
ração para gatos. Carson balançou a garrafa em frente às grades da
gaiola, com um olhar doente e sádico em sua face. Dakota levantou uma
sobrancelha. —Olá Carson.
— Sede?— Carson sentou-se e abriu a garrafa, tomando um
longo e agradável gole. —Ah, boa e fria. Como está se sentindo, Dakota?
—Por que você faz isso, Carson? Você me chutou para fora,
lembra-se? Ter um homem gay em seu meio é nojento. Não é isso que
você disse? E agora? Você mudou sua mente e, de repente, eu apenas
deveria vir te apoiar e deixar o meu companheiro? Sawyer estava certo,
você é doente. —Dakota tentou levantar a cabeça, mas seja o que fosse
que Carson o tinha o drogado, ainda estava forte em seu sistema.
Carson levantou a cabeça e sorriu. —Então, Taylor estava certo,
Sam é seu companheiro. Isso explica um pouco, na verdade. Você não
acha que é estranho que o seu poder é dez vezes maiores agora? No
entanto, você senta aqui e me pergunta por que eu quero você de volta
na minha matilha. —Carson balançou a cabeça. —Eu pensei que você
fosse mais esperto, Dakota. Quando ele te trouxe para mim, ele disse que
você era forte. Depois de um tempo, porém, quando eu não senti
nenhuma diferença, eu achei que você era apenas mais um lobo. Agora eu
sei melhor. Uma vez que você encontrou o seu companheiro, tudo mudou.
Dakota olhou para Carson. O homem era um sádico, cruel e
bastardo. Por que ele não tinha visto o homem que ele era antes, ele
nunca saberia. — Archer estava certo, você conduz com medo e
intimidação. O que é ainda pior, você bate em seus próprios filhos. Eu não
tenho nenhuma intenção de permanecer em sua matilha, essa conexão foi
quebrada. A primeira chance que eu tiver, eu vou embora, Carson.
—Falando de você escapar, é melhor eu conseguir a minha
seringa pronta. Parece que o efeito esta passando. —Carson se levantou e
sorriu para Dakota. —Eu sei que a sua matilha está vindo, eu não sou
estúpido. Eu tenho uma surpresa para eles. — Carson parou em frente da
porta da gaiola. —Eu vou estar de volta, eu espero que você esteja
confortável.
Dakota viu-o sair e sentiu o fluxo de lágrimas pelo rosto. Deus, e
se Carson machucasse alguém de sua nova matilha? E se Carson
machucasse Sam? Dakota fechou os olhos e tentou pegar a conexão
mental novamente, ele não estava conseguindo. Ele esperava de todo o
coração que a sua matilha estivesse com Sam, cuidado dele.

Taylor e Jagger correram direito para Preston na floresta. Ele


estava em pânico e andando para lá e para cá. Logo que ele os viu, ele
correu para frente e depois parou.
—Porra, temos que parar o seu pai, não é?— Preston olhou para
seus rostos.
—Eu acho que todos nós sabíamos que esse dia chegaria. —
Jagger olhou para Taylor. —Precisamos que Wesley e Tucker voltem para a
cabana e tirem Dakota de lá.
Taylor assentiu. —Vamos.
Assim que eles se viraram, Jagger percebeu que um lobo da
matilha Queets estava lá.
Sawyer ficou com os braços cruzados e inclinou seu quadril em
uma arvore sorrindo. —Eu sei que vocês não estão começando essa
merda sem mim.
Jagger estendeu a mão. —Jagger Drake, muito prazer em
conhecê-lo. Este é meu irmão Taylor e nosso companheiro de matilha
Preston.
—Sawyer Quinton, agora vamos.

Capítulo Seis

—De jeito nenhum, Archer. — Sam balançou a cabeça. —Eu não


vou ficar sentado aqui esperando a merda ir para baixo. O que acontece
se Carson machuca Dakota? Ou um de vocês? Eu posso ajudar.
—Com o que? Sua pistola? Ela pode prejudicá-lo um pouco, mas
você deve ter uma boa pontaria meu amigo. Há apenas uma maneira de
matar um lobo. Você deve atirar em seu coração. —Archer tomou a mão
de Sam na sua. —Você deve ficar no caminhão e bloquear as portas. Se
estamos preocupados com você, pode distrair-nos tempo suficiente para
obter os dentes em nossas gargantas. Como vamos salvar Dakota, então?
—Archer está certo, Sam. — John colocou as mãos sobre os
ombros de Sam . Ele sabia que o homem estava preocupado com o seu
companheiro, e essa foi a maneira mais rápida de ser morto. —Nós vamos
lidar com a matilha e com Carson. Temos seus filhos e alguns de sua
própria matilha do nosso lado. Dakota nos mataria se acontecesse alguma
coisa com você.
—Eu vou chegar a ele o mais rápido que eu puder. — Sawyer
pegou a mão de Sam. —Eu prometo que vou rasgar nem pedaços
qualquer um que vier perto dele. Nós temos que ir agora.
Sam assistiu todos saírem e sentou-se no caminhão, fechando as
janelas e trancando as portas. Que chance que ele teria contra um lobo
adulto? Sam colocou a arma em seu colo. Ele se sentaria aqui, a não ser
que ele ouvisse Dakota. Nesse ponto, todas as apostas estavam fora.

Dakota sentiu seu movimento no dedo mindinho e fechou os


olhos, tentando mover o dedo seguinte. Ele estava sentindo seu corpo de
volta. Quanto tempo ele tinha antes de Carson voltar e injetá-lo
novamente? Carson iria mantê-lo humano para ter controle sobre ele, ele
podia ouvir a maioria dos pensamentos de sua matilha, mesmo que ele
estivesse drogado. Um estranho formigamento deslizou por sua espinha e
ele ouviu uma voz em sua cabeça. Ele tinha ouvido isso antes, mas não
podia identificar.
—Eu estou enviando-lhe o poder que eu tenho. Sair daí agora!
Eu vou estar lá quando você mais precisar de mim Dakota, não se
preocupe.
As vibrações começaram em sua volta e fez o seu caminho para
os braços, sua visão mudou primeiro e depois os dentes. Os cabelos em
seus braços estavam ficando mais grosso e mais escuro quando
ondulações subiram tanto por seus bíceps e em seus ombros. Era como se
ele estivesse ligado a uma tomada elétrica. O poder fluiu por ele em
correntes, enviando calor por sua espinha. Seus braços racharam quando
seus ossos se mexeram e ele sentiu sua mandíbula saliente. Grandes
garras explodiram de seus dedos e Dakota sentiu a dor em suas pernas
quando ele mudou. Ele estava ficando muito grande para a gaiola maldita.
Santa merda.
A grade foi esticando dolorosamente contra suas costas quando
ele sentiu a porta da gaiola aberta em um pop. Quando ele virou-se,
Tucker estava olhando para ele, com os olhos arregalados e a mandíbula
em algum lugar em torno de seus tornozelos. —Oh meu Deus! Dakota,
você está fodidamente enorme! —Tucker olhou ao redor da sala e fez sinal
para Dakota sair. —Ele está voltando. Você não tem muito tempo —
Tucker correu para a janela e olhou para fora. —Merda, aqui vem ele!
Você tem que ir agora; eu vou segurá-lo, ok? —Tucker empurrou a parte
traseira de Dakota.
Dakota não iria ter isso. Nenhum membro de sua antiga matilha
iria morrer na mão de Carson. E Carson mataria Tucker por deixar seu
prêmio fugir. Ele agarrou as calças de brim de Tucker e puxou-o à frente
de si mesmo, empurrando o nariz em sua volta para colocá-lo em
movimento. Eles escaparam pela porta de trás. Dakota ouviu passos da
neve atrás deles, e então um tiro enviou Tucker através do ar. Seu corpo
atingiu uma árvore no meio do caminho para cima e depois caiu imóvel no
tronco e deriva na neve. Dakota sentiu uma raiva intensa possuí-lo e deu
o grito com o som mais terrível que ele já tinha feito.
Dakota circulou ao redor de Carson, dimensionando-o. O homem
tinha vindo preparado. Dois lobos cinzentos enormes estavam do lado dele
e mais estavam chegando. As orelhas de Dakota levantaram contra sua
cabeça e ele soltou um rosnado ameaçador, alto o suficiente para sacudir
as árvores ao seu redor. Carson correu e Dakota decolou com toda sua
velocidade e bateu em Carson, fazendo-o voar através do ar e cair de
costas no chão.
Houve outro grito alto quando Sawyer e o resto de seu bando
veio para o seu resgate, voando pelas trevas. O barulho da luta era
ensurdecedor. Sua matilha enfrentou os lobos de Carson, uivando,
rosnando e presas estalando. O barulho que ecoou pelas árvores, era cada
vez mais alto. Archer e John levavam os lobos maiores, juntamente com
Sawyer.
Sawyer ficou impressionado. Seu pai e Archer ainda eram
bastante fortes e estavam fazendo o trabalho rápido do dois maiores
lobos. Seu próprio adversário era um idiota e Sawyer teria revirado os
olhos se ele estivesse em sua forma humana. Ele era desajeitado e
descoordenado. Jesus, Sawyer não tinha sequer a coragem de matar o
cara. Ele não estava colocando qualquer esforço para isso, e não parecia
que ele queria estar na luta para começar.
Sawyer saltou sobre o lobo e afundou seus caninos em seu
pescoço, soltando um grunhido de satisfação quando ele alcançou o osso.
Houve um grito alto e o outro lobo foi para baixo, colocando as patas para
cima e implorando por misericórdia. Sawyer trouxe seu focinho ao nível
com dos seus olhos e rosnou baixo. Ele foi recebido com um gemido, e
acenou um aviso, deixando-o saber que haveria consequências se ele
tentasse lutar novamente. Quando Sawyer rodou ao redor, ele viu dois
lobos lutando na matilha de Carson e tentando olhar para o resto de sua
própria matilha, ao mesmo tempo. Sawyer reconheceu como sendo Jagger
e Taylor. Jagger estava se divertindo com o seu adversário lobo, atacando
primeiro e depois dançando de volta trotando rápido, circulando a sua
volta e mordendo o pescoço do outro lobo.
Mais lobos voaram para fora da floresta e Sawyer reconheceu a
matilha do Norte.
Sawyer correu e saltou, aterrissando em outro lobo de Carson.
Ele cavou suas garras na parte traseira do lobo enquanto usava suas
presas para tirar a cara dele. Ele sentiu dor em sua perna de trás, ao
mesmo tempo que ele percebeu uma outro lobo tentando arrastá-lo para
fora. Ele virou-se e girou o corpo, afundando os dentes no pescoço do lobo
e puxou, enviando sangue e pele voando pela neve. Outro lobo lançou-se
sobre as suas costas e Sawyer ouviu um grito alto e então o lobo estava
fora dele. Ele olhou para cima para ver Jagger.
Ele bufou e balançou a cabeça em agradecimento. Jagger o
puxou de volta e Sawyer ficou em pé. Eles olharam um ao outro e
pularam de volta para a luta.

Sam estava correndo para o meio de tudo, arma empunhada,


procurando por Dakota. Ele ouviu o uivo alto e sabia instintivamente que
seu companheiro estava em algum tipo de dor.
Essa foi a gota d'água para Sam, ele estava fora do caminhão
em segundos. Ele encontrou Dakota lutando com Carson. Sam continuou
a correr. Ele não se importava que ele era humano, Dakota era dele e ele
iria ser condenado se ele simplesmente se sentasse e assistisse a luta.
Dakota parecia estar ganhando, até que outros lobos de Carson decidiram
saltar na mistura, tornando três contra um. Dakota estava rasgando a
garganta de um dos lobos quando outro pulou em suas costas, tentando
se conectar com seu pescoço. Sam sentiu uma descarga de adrenalina,
correndo mais rápido o quanto ele pode.
Dakota viu Sam correndo e tentou puxar Carson a distância, mas
já era tarde demais. Carson teve o cheiro humano e voltou a sua forma
humana se virando atirando em Sam. A arma disparou quatro vezes antes
de Sam ser atingido.
Dor excruciante queimou seu intestino e sangue voou por toda
parte quando Sam caiu no chão. O céu estava limpando e a luz da lua
cheia iluminava tudo. As estrelas estavam brilhando e Sam sorriu. O que
era uma bela vista. Ele ouviu um gemido suave. Dakota estava sobre ele,
esquecendo tudo ao seu redor e Sam tinha certeza que ele podia ver
lágrimas nos olhos de seu lobo.
— Dakota está tudo bem. Eu faria tudo de novo, assim como eu
teria caído através do gelo novamente por você. Eu te amo. — Dakota
pressionou o nariz para o rosto de Sam e choramingou novamente. —
Somente isso Dakota, eu disse a você o que eu quero. Apresse-se e torne-
me seu.
Deus, havia muito sangue. Ele podia sentir sua conexão com
Sam morrer enquanto o sangue fluía de seu corpo e encharcava a neve
branca por baixo dele, em um carmesim rico enquanto Sam morria.
Dakota choramingou e fez a única coisa que ele disse que nunca faria. Ele
mordeu Sam. Ele ficou vigiando Sam enquanto ele estava ainda na neve,
suas respirações saiam em curtos suspiros irregulares quando a mudança
levou sobre seu corpo.
O suor escorria dele e Dakota recuou um pouco quando seu
corpo começou a convulsionar. Ele queria ajuda-lo, mas ele não podia.
Sam estava por conta própria para isso, e Dakota estava de pés e mãos
atadas.

Carson jogou a arma fora quando viu seu filho e um lobo da


matilha Queets lutando contra dois lobos de sua matilha e o piou que as
duas merdinhas estavam vencendo. Ele se transformou e atacou os dois,
batendo no lobo da matilha Queets fazendo-os voar em uma árvore. Ele
se virou para Jagger que estava atacando sua perna e o balançou,
enviando Jagger voando ao lado do outro lobo.
Sawyer se agachou, preparando para outro ataque. O mais alto
rosnado que ele já tinha ouvido reverberou através da terra abaixo deles
e, em seguida, um lobo que ele nunca tinha visto antes veio correndo para
fora da floresta. Ele era quase do mesmo tamanho de um cavalo.
O grande lobo branco fez o seu caminho ao longo de Dakota e
Sam, cutucando Dakota na lateral. Ele olhou para Sam e lambeu seu
rosto. Ciente de que Sam estava vivo, sua atenção estava voltada para
Carson. Ele estava no chão, coberto de sangue nas mãos de seus próprios
filhos. Ele andou e afastou Taylor e Jagger para fora de seu caminho,
enquanto perseguia Carson. Carson levou uma eternidade para mudar,
mas quando o fez, ele tentou o seu melhor para ficar longe do lobo
branco, olhando para ele.
—Você disse que não iria interferir!— Carson apontou para o lobo
branco. —Você me deixou no comando!
O lobo branco rugiu e todos ficaram parados, soltando um
suspiro coletivo quando o guarda florestal, Wayne, estava sobre Carson.
Completamente nu. —Eu sou o Alfa desta matilha, como sempre fui. Você
é o beta Carson, mas não mais. Você não está apto a realizar essa
classificação em nossa matilha. Eu quero você fora de Denali e fora do
Alasca. Se você for encontrado em nossas terras de novo, eu vou
pessoalmente arrancar sua garganta.
Dakota estava sem palavras. Ele sentou-se ao lado de Sam na
neve, humano e nu, apenas segurando sua mão. Ele olhou para o homem
que tinha lhe cuidado e alimentado, e o manteve aquecido e até mesmo o
deixou dormir em sua cama. Wayne era um Alfa? Mas ele nunca sentiu
uma conexão com ele, ele nunca tinha sentindo que ele era um lobo, nem
uma vez. —Wayne?
Wayne virou para olhar para Dakota, sentando com seu
companheiro. Ele fez o seu caminho e se agachou na frente de Dakota. Ele
puxou seu rosto surpreso até o seu e sorriu. —Eu não poderia deixar você
morrer naquela noite, Dakota. Quando eu te cheirei, você estava perto da
morte e eu não poderia deixá-lo morrer aqui sozinho. Mudei-o e o coloquei
aos cuidados da matilha. Eu não mudei desde a noite que eu te encontrei.
Eu tenho tentado tão difícil ser normal, vivendo minha vida como um
humano. Eu tinha esquecido o orgulho que eu sentia de ser um lobo.
Quando descobri que Carson o chutou para fora, eu sabia que as coisas
tinham que mudar. Ele não é como você e eu Dakota, nós somos
diferentes. Eu venho de uma longa linhagem de lobos e eu passei o meu
sangue para você e você passou para Sam. —Wayne sorriu quando Sam
começou a se aproximar. —Ele vai ter dificuldade em lidar com o poder;
ele vai precisar de sua ajuda. Você ficou mais forte depois que encontrou
o seu companheiro, assim como eu fiz quando eu encontrei a minha.
Eles todos ouviram o gemido alto e Tucker sentou-se, esfregando
a cabeça e olhando para todos eles.
—O que eu perdi?— Tucker inclinou a cabeça para o lado,
sorrindo. —Wayne? Por que você está nu?
Wayne sorriu e fez o seu caminho ao longo de Tucker. — Você
pode obter alguns cobertores?— Tucker correu para a cabana, sem nem
mesmo questionar — E agora?— Wayne se aproximou de Carson, que se
encolheu, ele olhou para o homem que ele tinha confiando para cuidar de
sua matilha e suspirou. Isto foi culpa dele, ele tinha passado tanto tempo
negando o que ele era, que ele colocou sua própria matilha em perigo. Ele
pegou seu pau e mijou em Carson. Houve um suspiro alto de Carson e
Wayne sorriu ao ver a expressão no rosto do homem.
—Agora você é minha cadela Carson, não acho que tomar uma
ducha vai ajudar. Você está marcado como meu e não vai te ajudar se
você decidir vir atrás de mim ou de alguns dos meus. E se você... —
Wayne se agachou na frente de Carson e agarrou sua perna encaixando os
dois. Um alto grito deixou os lábios de Carson e Wayne o apertou ainda
mais enquanto olhava em seus olhos. —Você não tem ideia de como eu
sou forte. Não me teste Carson.
Um gemido alto veio de Sam e todos olharam em sua direção.
Sam se sentou e balançou a cabeça, piscando de forma constante e
olhando ao redor com novos olhos. Ele olhou para os homens em torno
dele e de repente ele podia ouvir tudo. Ele podia ouvir o coelho ao longe,
a água da o lago, o farfalhar das árvores e os pensamentos de todos em
pé ao redor dele. O mais importante de tudo, ele podia sentir o cheiro do
perfume sedutor de seu companheiro sentado ao lado dele. Suas gengivas
picaram enquanto seus dentes alongaram e em um grunhido suave, ele
agarrou Dakota em torno da cintura e o puxando para o seu colo.
Wayne riu e se dirigiu ao grupo. —Devemos entrar, ele vai ficar
atrevido aqui e os jovens não precisam ver isso.
—Quem disse?— Sawyer riu.
—Pornografia grátis?— Taylor olhou para Jagger.
—Mova-se—. John empurrou os caras para a cabana.

Sam sentiu seu pênis ficando mais duro a cada segundo. Seu
instinto era tomar Dakota e torná-lo seu. Dakota caiu mole em seus
braços e Sam rosnou, amando a submissão de seu companheiro. Ele
agarrou Dakota, e levou-o com força por trás, batendo nele uma e outra
vez. A necessidade de possuí-lo era forte e Sam sentiu seu corpo surgindo
com o poder enquanto ele possuía Dakota mais e mais duramente
batendo em sua bunda com força.
Dakota estava flutuando e o cheiro de sêmen era forte no ar da
noite enquanto o seu companheiro o levava. Sam inclinou-se sobre Dakota
e beijou seu pescoço, em seguida, ele afundou seus dentes degustando o
doce sangue de Dakota enquanto ele lhe martelava implacavelmente.
Dakota gritou e sêmen quente escapou de seu pênis caindo na neve
branca, quando seu corpo estremeceu com a força de seu orgasmo. O
nariz de Sam se contraiu no cheiro de sêmen no ar e ele explodiu no
traseiro de Dakota, segurando seus quadris. Seu corpo estremeceu e ele
se ligou em Dakota enquanto suas bolas esvaziavam em seu companheiro.
Ele beijou o ombro de Dakota suavemente onde ele tinha mordido e viu
que já estava curado.
—Eu sinto muito, eu não sei o que deu em mim, você esta bem?
—Sam sussurrou no ouvido de Dakota, beijando seu pescoço suavemente.
O que diabos tinha acontecido com ele? Foi esse o seu novo lado lobo? Ele
não queria machucar Dakota e se isto fazia parte de ser um lobo, ele
estava quase arrependido que ele tinha sido transformado.
Dakota sorriu quando Sam saiu dele lentamente. Sua bunda
estava em chamas por ser tomada sem lubrificante, mas ele sabia que
Sam precisava levá-lo imediatamente. Foi o instinto, querendo torna-lo
seu.
—Eu estou bem, não se preocupe com isso. Eu sabia que isso ia
acontecer.
Dakota acariciou o rosto de Sam. Seus músculos apertaram sob
a superfície e o ar começou a aquecer em torno deles. Dakota pegou a
mão de Sam. —Eu sinto muito.
—Por quê?— Sam sentiu dor passar por sua espinha e soltou um
grito, quando ela percorreu seus ombros e braços. Sua mão mudou diante
dele, longas garras estendiam de seus dedos e seu braço dobrou em uma
direção estranha, outra explosão de dor veio por meio dele. —Dakota?
Dakota sentou e observou a mudança de seu companheiro pela
primeira vez. As palavras ilegíveis de Sam tornou difícil para ele assistir.
Ele sabia que a primeira mudança era dolorosa, mas o tamanho grande de
Sam estava piorando as coisas para ele. Um uivo alto de dor deixou os
lábios de Sam e Dakota se encolheu ao ouvir o som dos ossos quebrando.
Ele correu sua mão sobre o dorso ondulante de Sam e orou que isso fosse
o mais breve possível. —Deus, eu sinto muito.
Pareceu demorar uma eternidade antes que Sam estava
totalmente deslocado do seu lado, respirando com dificuldade, sua língua
pendia para fora enquanto ele ofegava pesadamente. Dakota olhou para o
magnífico animal sentado ao lado dele. Os olhos castanhos estavam
olhando para ele com tanto amor. Sam era lindo, sua pele preta era
grossa e o calor vindo dele era como um forno no ar frio da noite. Dakota
se aconchegou ao lado de seu companheiro e suspirou. —Eu te amo.
Sam aninhou Dakota e correu o focinho sobre ele. Deus, mas ele
cheirava tão bom pra caralho. Ele tentou se levantar e todas as suas
quatro pernas caíram debaixo dele para o lado. Seu estômago estava na
neve fria e ele lamentou, olhando para Dakota, que estava rindo. Sam
soltou um bufo e tentou levantar-se novamente, puxando as patas
traseiras com ele e forçando as da frente a obedecer. Ele deu um passo
hesitante para a frente com uma pata e depois outro e um outro. Dakota
foi batendo palmas, sentado nu no chão. Sam fez o seu caminho de volta
e cutucou Dakota, farejando o cobertor ao lado dele.
—Ok, vamos entrar.

Os dois Alfas e um beta supervisionaram e fizeram com que


Carson arrumasse sua merda. Alguns dos lobos que estavam com ele se
recusaram a segui-lo, depois de ver a exibição de poder de Wayne. Os
outros, em sua estupidez, o seguiram.
Wayne tinha oferecido aos que optaram por ficar, santuário em
sua própria matilha. Depois do que eles fizeram, eles foram surpreendidos
e agradecidos. Ao todo a matilha tinha crescido por mais quatro lobos a
mais. Sawyer cheirou os membros do bando novo e suspirou. Nenhum
deles tinha qualquer perfume que ele associou como o seu companheiro.
Dakota veio com Sam em forma de lobo bem atrás dele. Jesus, mas Sam
era enorme.
— Merda Sam, eu sabia que você era alto, mas... Jesus. —
Sawyer abanou a cabeça com um sorriso. Sam na sua forma de lobo
alcançava o peito de Dakota. Ele era apenas enorme.
—Foi muito ruim?— Wayne se agachou e tomou o rosto de Sam
em suas mãos. Ele acariciou o focinho e sorriu. —Você está lindo.
—Foi muito ruim.— Dakota olhou para Sam. —Eu podia apenas
assistir. Jesus doeu vê-lo mudar.
Dakota abraçou Sam em volta do pescoço e deu um beijo em
seu nariz.
Wayne teve um olhar para os pelos de Sam e disse a Dakota.
— Pegue um cobertor, ele está mudando de volta.
Sam sentiu a ondulação a sua volta e suas patas traseiras
tremiam, quando os músculos e os tendões reajustaram-se. Ossos
racharam e Sam uivou novamente quando a mudança ocorreu. Sua pele
estava em chamas quando a dor rasgou por meio dele. Ele sentiu seus
dentes recuando e a cor voltou a sua visão. A sala estava girando a sua
volta e logo Sam estava no chão, humano mais uma vez, respirando com
dificuldade e sudorese.
—Oh merda, isso dói como um filho da puta.
Wayne se agachou ao lado dele, empurrando seu cabelo suado
de sua testa. Sam era perfeito para Dakota. Sua força já estava fluindo
através dele. —Sinto que isso aconteceu com você, Sam. Eu sei que
Dakota teria preferido isso de outra forma, mas acho que isso foi feito
para ser. Pelo que eu ouvi, você atropelou Dakota na estrada e levou-o
para casa com você. Você se apaixonou por ele provavelmente a partir do
momento em que você o tocou, eu estou certo?
Sam sorriu e olhou para Dakota. Ele sentiu uma ligação a partir
do momento em que ele olhou para os olhos cinzentos na estrada. Será
que ele amava Dakota? Ah, sim, ele amava. Mais do que sua própria vida.
—Sim, ele é meu em cada pedacinho.
Wayne olhou para a matilha, e eles eram sua matilha. Ele
precisava voltar para casa e cuidar dos mais jovens agora, eles eram de
sua responsabilidade. A matilha Denali e a Queets tinha se fundido e
foram agora comandada por dois Alfas em estados diferentes. Ele olhou
para Archer e estendeu a mão, expondo o pescoço em uma demonstração
de respeito para o Alfa mais velho. —É bom conhecer você, eu sou Wayne
Maccon.
Archer olhou para o jovem lobo, ele conhecia o bom respeito e
descobriu seu próprio pescoço, pegando sua mão. Sua mente procurou a
biblioteca expansiva em sua cabeça e ele sorriu. —Filho de um lobo celta
Wayne sorriu largo, o velho tinha um ponto. —Você sabe sobre
nós?
—As histórias são antigas, ditas ao redor da fogueira. Meu pai
costumava dizer que havia um bando de lobos que não foram feitos, mas
nascidos. Eles foram mais fortes do que qualquer lobo, temidos, mas
também respeitados. Eles governavam com justiça e foram bons para
todos. Meu pai sempre disse que eles tinham mais 1,85 m de altura. Mas
eu não acreditei nele. —Archer riu. —Deixe-me lhe apresentar os
lutadores mais fortes da matilha do norte. Este é Nicholas Stevens, Kellan
Brady, Scott Delange e Judas Brooks.
—Prazer em conhecê-los.— Wayne balançou suas mãos. —
Obrigado por vocês terem ajudado
—Ei,— Nicholas piscou. —Nós amamos uma boa luta. Não é isso
certo, Sawyer?
Sawyer sorriu. —Sim—. Sawyer percebeu que tinha três lobos da
matilha Denali olhando para ele com admiração. —O que?
Tucker sorriu e corou. —Nós estávamos esperando ter algum
cheiro sobre você. Você sabe, como o de um companheiro.
Preston inclinou a cabeça. —Seu irmão é o meu companheiro.
—Ei?— Sawyer estreitou os olhos. —Você é o lobo branco? Wyatt
é o seu companheiro? —Sawyer riu suavemente. —Ah, eu sinto por você.
—Eu pensei que você fosse meu companheiro, também. — Taylor
olhou para Sawyer. —Então fez Jagger. Algo é estranho, eu posso ouvir
vocês falando.
Archer levantou uma sobrancelha.
—Bem, isso significa que você é parte da matilha de alguma
forma. —Archer olhou para Wayne em confusão.
Sawyer sorriu para eles. —Sim? Bem, eu ficaria feliz se fosse ele
um de vocês. —Sawyer olhou para eles. Um deles tinha talvez 16 anos e
ele pensou que tinha ouvido Jagger chamá-lo Tucker. O outro foi Wesley, e
ele era mais ou menos a mesma idade de Tucker. Ambos eram bonitos,
mas muito jovens para Sawyer para se divertir. Seus olhos caíram sobre
outro homem. Ele recuou quando Sawyer o olhou, era o lobo que ele
lutou. —E você é?
O homem estendeu a mão e sorriu timidamente para Sawyer. —
Conner, obrigado por não ter me matando.
—Ah, o que no inferno. — Sawyer sorriu. —Eu estava me
sentindo generoso.
Wayne limpou a garganta e olhou para o grupo cercando-o na
pequena cabana. — Bem, vamos ficar aqui para a noite, para que eu
possa ensinar a vocês como calar aquela voz na sua cabeça quando você
não quer ela te incomodando. Junto com algumas outras coisas que virão
a calhar.
—Oh, graças a Deus. — Sawyer inclinou-se contra Taylor.
Capítulo Sete

O fogo foi alimentado e cidra foi derramada, junto com um


chocolate quente para os mais jovens. Wayne sentou-se no meio da sala
de estar aconchegante contando a história de sua vida. Ele tinha estado
sozinho por algum tempo, quando sua companheira tinha morrido nas
mãos de caçadores furtivos. Wayne tinha decidido se tornar um Ranger do
Parque para colocar um fim a isso. Ele fez isso tão simples quanto podia
para os lobos novos. Ensinando-os como desligar os pensamentos
irritantes dos outros, bem como os poderes que eles não tinham
conhecimento de ainda.
Sam tinha adormecido e Dakota não poderia culpá-lo. Ele teve
uma noite difícil e ainda estava sentindo os efeitos da mudança. Quando
era novo, era doloroso. Ao longo do tempo, a dor se tornaria cada vez
menos e logo se tornaria tão natural como a respiração. Dakota fez o seu
caminho para fora, olhando para a lua cheia no céu, ele tinha sentido falta
de Denali, mas não o suficiente para voltar. Ele estava com Sam e agora
ele tinha a responsabilidade de ensinar-lhe tudo o que havia para saber.
Isto não foi o que ele queria para Sam, ele nunca quis isso.
—Você fez a coisa certa. — Taylor inclinou-se contra a moldura
da porta. —Ele teria morrido.
—Será que eu realmente fiz? Ou eu estava apenas sendo egoísta
em querer manter Sam comigo? —Dakota suspirou e sentou-se em uma
rocha. —O que você teria feito? —Dakota sorriu para Taylor, ele já sabia a
resposta para essa pergunta.
—Se tivesse sido eu? Sim, eu já o teria mudado sem pensar duas
vezes, mas eu sempre fui um filho da puta egoísta, não fui? —Taylor sorriu
e se aproximou de Dakota, pegando sua mão. —Eu sinto muito sobre o
modo como as coisas foram. Quando fomos apanhados, eu deveria ter
dito que era eu, Dakota. Mas o pensamento de ser apanhar de novo... —
Taylor balançou a cabeça, triste. —Eu me deixei tomar pelo medo e culpei
você. De alguma forma, eu sabia que ele não iria te matar, mas ele te
chutou para fora e você estava sozinho.
—Mas não por muito tempo. Sam entrou na minha vida, talvez
isso era para ser, Taylor. Eu nunca conheceria Sam na estrada se eu
tivesse estado aqui na cabana, ou caçando com a matilha, e que não é
apenas algo que eu queria contemplar. A vida sem Sam não é vida .
Taylor sorriu e olhou para o céu. —Sam é forte Dakota, ele vai
levar isso melhor do que você pensa.
Dakota sorriu, pegando a mão de Taylor. —Você é um bom cara,
Taylor.
—Sim, bem... — Taylor deu de ombros.
Dakota deu-lhe uma cotovelada. —Vamos lá, vamos para dentro.

Dakota passou a noite observando o sono de Sam, ele ainda não


estava confortável com o fato de que ele tinha mudado.
O que Joe e Nadine iriam dizer quando descobrissem que ele
havia mudado seu filho? Será que o expulsariam de suas vidas? Dakota
não pensava assim, mas incomodava-o no entanto. Ele estava apaixonado
pela primeira vez em sua vida, e não apenas por Sam, mas por a sua
família também. Sam gemeu baixinho e rolou para dentro do corpo de
Dakota, sua pele estava tão quente que Dakota imediatamente começou a
suar.
Deus, ele não queria nem pensar em quanta dor Sam teria nas
próximas duas vezes que ele mudasse. Ele estaria lá fazendo tudo o que
podia para fazer a mudança mais suportável, qualquer coisa que ele
poderia fazer para ajudar depois do que ele tinha feito. Dakota fechou os
olhos e implorou que o sono o levasse. Ele ia ter uma semana áspera e ele
precisaria de toda a sua força, ele beijou suavemente a testa de Sam e
fechou os olhos. —Eu te amo.

A volta para casa de avião tinha Sam enrolado apertado como


uma mola. Seu novo lado estava implorando para sair e jogar. Sam lutava
tão duro quanto ele podia. Só lembrando a quantidade de dor, tinha ele
mordendo os lábios e apertando seus dentes, lutando contra a mudança
que seu corpo estava implorando. Seus sentidos estavam em sobrecarga.
Entre a conversa em sua cabeça e o efeito de seu companheiro ao seu
lado, Sam pensou que ele iria perder sua mente. Ele tentou fazer o que
Wayne tinha ensinado a ele, mas seu corpo hiperativo foi tornando difícil
para ele concentrar em qualquer coisa no momento. Além disso, foder
Dakota atualmente estava no topo de sua lista de coisas para fazer.
—Bebê, você está lutando muito duro. — Dakota passou a mão
através do cabelo sedoso de Sam.
—Eu não vou mudar, não se eu puder evitar. — Sam fechou os
olhos e apertou-os fechados. —Oh meu Deus Sawyer, cale-se! —Sam
rosnou.
Sawyer olhou para Sam com uma cara de surpresa. —Eu não
disse qualquer coisa!
—Não, mas você estava pensando. Você vai encontrar o seu
companheiro, embora neste momento ele provavelmente vai se esconder
de você. Porra, você está tão carente. —Sam respirou fundo e suspirou. —
Deus, me desculpe Sawyer.
Archer se aproximou de Sam e pegou suas mãos na suas,
fechando protetoramente sobre eles. —Isso vai levar tempo. Você não
deve combater o lobo em você, vai ser mais doloroso do que é reunir seus
poderes e, eventualmente, assumir. Você deve deixá-lo sair para correr
livre, Sam. —Archer sorriu, olhando para Sam. —Ele está lá, lutando para
sair.
—Bem, ele pode esperar para sair e jogar até que estejamos no
chão e em uma área aberta? Tenho certeza de que os caras do Exército
vão se surpreender ao ver um lobo enorme que não estava aqui antes,
perseguindo ao redor.
Dakota o abraçou e beijou a testa de Sam suavemente. —
Quando voltarmos, eu vou mudar com você, ok? Talvez isso vai facilitar as
coisas.
Sam bufou e fechou os olhos. —Claro.

Uma vez que eles tocaram no Estado de Washington, a viagem


para casa foi tranquila. John dirigiu então Sam poderia dormir. Dakota se
sentou ao lado dele, observando a cidade enquanto massageava a cabeça
de seu companheiro com os dedos. Sam tinha lutado com a mudança e
isso foi fazendo-o inquieto e irritado. Dakota encontrou os olhos de
Sawyer e fez-lhe sinal para chegar mais perto, sussurrando em seu
ouvido. Ele sabia que Sam podia ouvir seus pensamentos, mas esperava
que ele estivesse menos preocupado ao ouvir sua voz real em um
silencioso sussurro. Sawyer se afastou com um sorriso no rosto.
—Você acha que ele vai mudar?
Dakota olhou para Sam. Seus bíceps estavam ondulando e seus
dedos estavam mudando para garras. —Oh Deus, eu espero que sim.

Nadine esperou com Joe quando o caminhão parou. Ela viu


quando todos os homens saíram, até um pouco mais que ela não tinha
visto antes. Ela sorriu, puxando Dakota em seus braços e segurando-o
firmemente. Ele havia se tornado um filho para ela e ela o amava como
tal. —Estou tão feliz que você está bem, eu estava tão preocupada com
você.
—Eu estou bem. — Dakota beijou sua bochecha. —Eu acho que
há algo que você deve saber embora. Durante a luta, Sam se machucou e
eu... —Dakota apertou suas mãos juntas, ele realmente não queria ver os
olhares horrorizados em seus rostos para o que ele fez com seu filho. —
Eu... Eu não tive escolha.
Sawyer esperou seu momento para agir e então mudou. Suas
roupas rascaram em seu corpo. Ele próprio ficou chocado com a facilidade
de seus movimentos na mudança, cada osso reajustou-se em segundos e
ele olhou para Dakota com fúria em seus olhos. Ele soltou um rugido alto
ameaçador e saltou em Dakota. Ele foi atingido no seu lado e sentiu suas
costelas quebrarem, o uivo alto que saiu de sua boca tinha Grayson
mudando. Sam mordia sua perna até que ele ouvir Dakota de longe.
—Sam! Pare com isso!
Nadine soltou um suspiro alto e olhou para o filho. Bem, seu filho
que agora era um lobo negro, pesando mais de 100 kg. — Sam?— Nadine
se agachou, olhando para ele.
—Eu sinto muito. — Dakota sussurrou. —Ele ia morrer e ele me
pediu...
—Pare com isso, Dakota. — Joe pegou sua mão e olhou em seus
olhos. — Você fez o que tinha que fazer e eu tenho certeza que Sam lhe
pediu. Não se atreva a pedir desculpas por salvar nosso filho.
Sam olhou para a perna sangrenta de Sawyer e tentou limpar.
Grayson se aproximou e empurrou Sam com o focinho, terminando a
limpeza da perna de seu irmão. Sam virou-se e caminhou para a sua mãe,
que ainda estava agachada a olhando para ele. Ela estendeu a mão e o
acariciou, Sam choramingou sentindo sua mãe puxá-lo em seus braços.
—Estou tão feliz que você está bem. — Nadine o segurou firme.
Não importa o que, este era o seu filho e ela o amava com todo o seu
coração. —Não se preocupe, você é novo e melhorado agora Sam. —
Nadine riu.
Dakota sorriu para seu companheiro nos braços de sua mãe. —
Lamento Sam, mas eu tinha que fazer alguma coisa para você mudar. Eu
não acho que você iria rasgar Sawyer, embora. — Dakota sorriu enquanto
Sawyer se transformou e Grayson foi pegar algumas roupas.
Sawyer estalou o pescoço de lado a lado, olhando para Dakota.
—Jesus, eu sabia que ele ia ser protetor, mas a sério? —Sawyer acenou
com a mão para a perna dele totalmente curada, mas ainda coberta de
sangue. —Lembre-me de não me pedir mais favores, Dakota. — Grayson
lhe trouxe alguns jeans e depois ficou na frente dele quando ele mudou.
Archer ficou olhando sua matilha e sorriu. Eles tinham passado
por essa incólume, com a ajuda da matilha Denali bem como a Matilha do
Norte. —Vamos beber!— Archer sorriu.
Nadine sorriu. —Archer, permita que os meninos tomem banho
primeiro e encontrar alguma roupa limpa, antes de levá-los esmagados.
Além disso, Sam tem que mudar de volta e tomar um chuveiro, ele se
parece como o inferno. —Nadine sorriu quando seu filho bufou para ela e
acariciou-lhe a mão. —Eu aposto que você está com fome também. —
Nadine sorriu quando Sam inclinou a cabeça olhando para ela, com a
língua de fora e ofegante.
—Ok, todo mundo vai se lavar, temos tempo. — Archer sorriu
observando sua matilha sair em diferentes direções; Dakota ficou ao seu
lado e colocou o braço em torno de seu Alfa.
—Bem, isso deve ser divertido. — Dakota sorriu, observando
Sam perseguindo seu rabo.

Sam ainda estava em forma de lobo quando ele e Dakota


entraram na sua casa, ele suspirou e fez o seu caminho, caindo em uma
posição sentada. Dakota sabia que Sam era teimoso, mas Jesus, o homem
gostava de fazer as coisas difíceis para si mesmo. Dakota persuadiu Sam
a deitar-se, em seguida, passou a mão suavemente sobre sua barriga e
conversou com ele em tons suaves.
—Você sabe que eu tive que empurrá-lo, Sam. É por isso que eu
pedi para Sawyer me atacar, de modo que você mudasse sem sequer
pensar. O lobo dentro de você assumiu e você precisa permitir-se relaxar.
—Dakota passou os dedos pela suave pele, massageando Sam atrás das
orelhas. —Vamos, por favor mude, querido.
Sam fechou os olhos e concentrou-se na sua forma humana. Ele
nem sequer se lembrou da dor do deslocamento antes, seu objetivo era
proteger seu companheiro. Seu coração estava batendo em seus ouvidos
quando ele fechou os olhos e quis que seu corpo mudasse. A dor não era
tão ruim quanto a primeira vez, mas não era um piquenique também.
Ossos e músculos e deslocaram e tendões esticaram quando o seu corpo
mudou. O último da dor declinou quando Sam abriu os olhos.
Dakota olhou para os olhos cinzentos olhando para ele cheio de
amor. —Eu posso ver seus belos olhos cinzentos. — Dakota lançou-se
sobre o seu companheiro e colocou seus braços ao redor dele. Ele podia
ouvir o batimento cardíaco de Sam e se aconchegou nele mais, amando
esse som, o som de seu companheiro vivo. —Eu sinto muito. — Dakota
sentiu lágrimas em seus olhos e tentou segurar. —Eu não queria isso para
você.
As mãos agora humanas de Sam fizeram um rápido trabalho no
botão da calça jeans de Dakota, deslizando o zíper para baixo, para sentir
seu pau quente, duro e pronto. Sam envolveu sua mão em torno dele e
bombeou da base à ponta. Dakota gemeu e sacudiu para fora da calça
jeans e cuecas, espalhando suas pernas. A boca de Sam arrebatou a sua e
a língua de Dakota mergulhou, devorando seu companheiro. Dakota
queria sentir Sam dentro dele, queria que ele o montasse. Ele envolveu
suas pernas ao redor da cintura de Sam e angulou o pau de Sam para
entrar nele , mas Sam se afastou, olhando para o rosto de Dakota.
—Espere, espere por mim, ok?— Sam levantou-se do chão com
Dakota em seu colo, ele parou enquanto ele tentava encontrar o seu foco
e equilíbrio. A mudança tinha exigido muito dele. Ele caminhou para o
quarto e colocou Dakota na cama, lubrificando o seu pau e espalhando
uma quantidade generosa no buraco de Dakota.
—Eu não quero machucar você, querido. — Sam arrastou de
volta até a cama e se estabeleceu entre as pernas de Dakota, a ponta de
seu pênis deslizou pela coroa de músculos. —Eu te amo e não quero que
você sempre se sinta mal com o que você fez. Prefiro ser um lobo do que
nunca te ver novamente. Obrigado Dakota, por salvar a minha vida.
Dakota começou a chorar quando Sam fez amor com ele. Deve
ter parecido estranho que ele estava chorando durante o sexo, mas Sam
sabia o porquê e ele empurrou lenta e profundamente dentro dele,
enquanto buscava a boca de Dakota. A mente de Dakota foi correndo
quando o poder recém-descoberto de Sam correu por ele. Seus corpos
estavam se conectando em um nível totalmente novo e as bolas de
Dakota encheram em tempo recorde. Ele gozou forte e rápido, com um
grito alto enquanto Sam continuou a bater nele.
—Ah, merda, Sam.
Suor escorria pelo seus bíceps quando o cheiro de sêmen de
Dakota encheu seus sentidos, ele agarrou as pernas de Dakota sob os
braços e jogou-os sobre os ombros, segurando seu amante pela sua
bunda. Espalhando suas bochechas mais amplamente, Sam bateu em
Dakota, sentindo seu orgasmo subir e seu pau endurecer, quase
desaparecendo dentro dele. Sam soltou um grito rouco, quando seu
quente esperma encheu Dakota. Seus quadris ainda resistiram e
empurraram, enquanto Sam lutava pelo controle. Seus olhos mudaram e
seus dentes alongaram, ele ia ser acabar fodendo seu companheiro como
um lobo. Sua garganta estava em constrição quando seus músculos
começaram a mudar e esticar.
—Merda, eu não quero mudar.
—Olhe para mim Sam. — Dakota olhou para seu companheiro,
mudando bem diante de seus olhos. — Tome respirações profundas.
Sam fechou os olhos e respirou fundo e lentamente, enquanto
ele se sentia acalmar, como também seu pau abrandar no buraco de
Dakota. Ele tirou com cuidado e então deitou de costas, olhando para o
teto enquanto seus olhos voltaram ao normal. —Eu tenho que admitir que
além de muito estranho, é também legal como o inferno, meu querido.
Dakota sorriu e se arrastou para cima de Sam. —Eu estou
apenas feliz que você esteja bem. —Dakota enterrou seu rosto no pescoço
de Sam, levando-se em seu perfume almiscarado. —Você está pronto para
comer?— Sam sorriu e jogou Dakota de quatro. — Infernos sim, eu vou te
comer agora. — Dakota gargalhou se dando para o seu homem
novamente.

No momento em que eles chegaram na fogueira, Dakota tinha


sido fodido duas vezes e teve um dos melhores boquete de sua vida. A
grade tinha sido jogada sobre a fogueira e bifes de veado estavam
alinhados de cada lado com batatas embrulhadas em folha alumínio no
meio. John saiu com uma tigela de salada de batata e Wyatt correu atrás
dele. Ele parou, farejando o ar. Wyatt riu e jogou os braços ao redor do
pescoço de Sawyer. —Onde está o meu companheiro?
John cuspiu sua cerveja e cobriu a boca. — Wyatt, você é muito
jovem para ter um companheiro.
—Mas eu o vi!— Wyatt fez beicinho. —Ele me cobriu.
Nadine colocou os braços em volta de Wyatt. Ela levou rosto as
mãos em seu cabelo e beijou sua bochecha. —Quando você tiver idade
suficiente, seu companheiro virá para você e então você vai ama-lo para o
resto de sua vida.
Nadine queria saber tudo sobre a luta e como seu filho tornou-se
um lobisomem. Dakota sentou contra o peito de Sam e deixou Archer
contar o ocorrido. Ele olhou ao redor do fogo e viu a sua nova família,
todos sorrindo e felizes depois de tudo. Isso era o que as verdadeiras
famílias eram, compreensão, aceitação e amor. Graças a apenas um
homem, ele agora tinha tudo. Dakota apertou a mão de Sam e beijou seu
pescoço, sentindo o calor dele. Sam o rodeou, mantendo-o seguro e
aquecido.
—Eu te amo—. Dakota sussurrou.
—Eu te amo mais —. Disse Sam olhando com amor para ele.

Capítulo Oito

Mark teve de rir. Ele e Josh tinham acabado de voltar da Geórgia,


onde ele havia finalizado não só o seu trabalho lá como também limpou
sua unidade de armazenamento. A melhor parte foi ver o rosto de Annette
quando seus olhos foram para Josh Montgomery, e, em seguida, o aspecto
que se seguiu, quando ela percebeu que Josh era dele. Mark riu. Eles
estavam agora em um voo para Washington e estavam se escondendo de
Sabine atrás de um bom poucos passageiros. Foi cômico, ver como Josh
era mais alto do que a maioria deles. Ele estava amassando-se para baixo
para esconder atrás do homem na frente dele.
—Você a vê?— Josh tentou olhar em torno do homem em frente
dele, mas a mulher estava bloqueando sua visão.
—Ela está bem na frente, pegando os bilhetes. — Mark observou
a fila ficar mais curta a cada momento. Sabine tinha seu cabelo em sua
torção de costume e foi dando um largo sorriso a todos os passageiros no
embarque.
—Ok, pare agora. —Josh levantou-se e apertou a mão de Mark.
Ele colocou os bilhetes em frente a ele e sorriu quando seus olhos se
encontraram com os de Sabine. —Bem, bonjour —. Josh piscou.
—Josué!— Sabine sorriu largamente.
—Sim, Josué—. Josh olhou para Mark. —Com seu marido.
Sabine gritou. —Você se casou!
—Nós fizemos. — Mark sorriu e foi prontamente puxado em um
abraço.
—Estou tão feliz por vocês dois!— Sabine abraçou Josh.
Mark sentiu o ar sai dos seus pulmões. —Eu acho que nós
estamos segurando a fila.
Sabine sorriu e deu um passo atrás. —Eu vou falar com vocês
quando estivermos no ar.
Josh encontrou seus assentos na primeira classe e se sentou.
Mark estava olhando pela janela; Josh pegou sua mão e atou seus dedos.
—Você está feliz?
Mark virou para olhar para Josh, para o rosto bonito e olhos de
Josh Montgomery. —Claro que eu estou. Eu te amo Josh.
—Você está pronto para nossa vida louca juntos?— Josh sacudiu
suas sobrancelhas.
Mark sorriu e beijou a bochecha de Josh. —Sim, eu estou.
O avião taxiava para a pista e acelerou, deixando a Georgia para
trás. Mark sentou-se e fechou os olhos. Essa parte de sua vida acabou, ele
estava começando agora uma nova, com o amor de sua vida.
—Então, o que você acha que Sam quer me dizer?— Josh
atrapalhou-se com o cinto de segurança.
Mark sorriu e estendeu a mão, clicando no lugar. —Eu não tenho
ideia, mas eu tenho certeza que é importante se ele queria ver você em
pessoa. —Mark sentou-se e fechou os olhos, quando o avião foi levantado
do chão.
Josh esticou as pernas, aproveitado as vantagens da primeira
classe. Dentro de minutos, Sabine estava sentada em frente a eles com
um sorriso.
—Estou tão feliz de ver vocês dois juntos.
Mark sentou a frente e pegou sua mão. —Obrigado.
—Então você não está assustada?— Josh abraçou Mark.
—Não. — Sabine balançou a cabeça com um sorriso. —Às vezes
leva anos para encontrar o que você está destinado a ser. Eu estou muito
feliz que vocês dois se encontraram. — Sabine se sentou e cruzou as
pernas. — Agora se beijem para eu ver, eu estou entediada.
Mark riu alto e cobriu a boca.
—Sabine!
Sabine encolheu os ombros. — Não custava tentar.

Na semana seguinte, Dakota estava fazendo planos para o Natal


e dessa vez foi diferente. Ele tinha uma família que ele amava e estava
finalmente em paz consigo mesmo.
Ele parou em frente da casa e viu um caminhão estacionado na
frente ao lado de Sam. Dakota pegou as sacolas de supermercado e fez o
seu caminho para dentro. —Ei, eu estou de volta. — Dakota parou sua
caminhada e olhou para Josh e Mark, sentados na sua cama com Sam. —
Ah, eu não sabia que tínhamos convidados.
—Dakota, você se lembra de Josh e Mark.— Sam sorriu, em pé.
Mark deu uma olhada no homem de pé ao lado da porta e seu
queixo caiu. —É você. Eu conheceria esses olhos em qualquer lugar.
Dakota olhou para Sam com uma sobrancelha arqueada. —Você
disse a eles?
—Bem, eu não poderia muito bem guardar segredo. Além do
mais, confio em Josh e Mark para manter isso para si. Mais cedo ou mais
tarde, todos os meus amigos vão ter que saber, bebê. Eu não gosto de
manter segredos deles. —Sam levou as compras de Dakota e sorriu. —
Eles acham que eu sou louco, embora.
—Por que você não apenas muda na frente deles?— Dakota
bateu no braço de Sam.
Mark sorriu para o homem que tinha conhecido como um lobo. —
Obrigado, por tudo o que você fez por mim e Josh. Você colocou-se em
perigo para nos proteger. Eu não vou esquecer. —Mark puxou Dakota em
seus braços e abraçou-o apertado.
—Bem, vocês me alimentaram de forma regular e me
mantiveram na cabana quando estava frio. —Dakota riu suavemente. —Eu
lhes devia muito. — Dakota tinha que sorrir para o olhar de espanto no
rosto de Josh. —Ainda não acredita em Sam?
Josh sacudiu a cabeça. —Não, eu faço. Eu só estou tentando
envolver meu cérebro em torno do fato de que meu melhor amigo é um
lobo.
—Eu não tinha escolha—, Dakota suspirou e sentou-se no sofá.
—Ele estava morrendo e eu não podia imaginar a minha vida sem ele.
Josh pegou a mão de Dakota e apertou. —Eu sou grato que você
o salvou, Sam é um bom homem.
—Sim, ele é. — Dakota sorriu quando Sam saiu da cozinha e
sentou-se ao lado dele no sofá. —Então, são vocês vão ficar para o Natal?
Mark sentou no colo de Josh e sorriu para Dakota e Sam.
—Nós não estaríamos em qualquer outro lugar.

Véspera de Natal tinha todos reunidos em torno da arvore


enfeitada. Nadine tinha comprado um presente para cada membro da
matilha e todos eles foram autorizados a abrir o seu.
Troy estaria aqui em algumas semanas para uma visita e Sam
bem que tentou evitar, mas Troy estava vindo, ele estaria lá venha chuva
ou sol. Sam levantou e piscou para a sua mãe. Ela fez todos calarem e
Sam pegou a mão de Dakota, levando-o até a lareira.
—O que está acontecendo?— Dakota olhou para a sala cheia de
rostos sorridentes.
Archer fez o seu caminho e pegou a mão de Dakota. —Eu ficaria
honrado se você fosse o beta da matilha, Dakota. Eu sei que você é mais
forte do que eu sou, e eu vou entender se você sentir que não pode.
Dakota olhou para John. —Mas você é o beta, esta é a sua
posição.
—A melhor posição é preenchida pelo lobo mais forte. Eu não
estou com raiva Dakota, foi a minha sugestão. —John piscou e levou sua
mão. —Você vai ser um beta bom, e um dia você será Alfa e Sam o seu
beta.
—Eu não sei o que dizer. — Dakota sentiu as lágrimas em suas
bochechas. Sua vida tinha mudado muito. Ele tinha uma família que o
amava e o aceitava e ele era feliz. —Tudo bem, eu aceito. — Dakota
apertou a mão de Archer.
—Bom, agora que isso está fora do caminho. — Sam desceu em
um joelho e tirou uma pequena caixa do bolso. Ele ouviu a tosse alta de
Josh e lançou-lhe um olhar de aviso como que dizia “Fecha a boca” antes
de voltar suas atenções de volta ao Dakota.
—Toda a minha vida, eu me sentia sozinho. Eu sentia em algum
lugar, de alguma forma que eu iria encontrar a pessoa que era para ser
minha no tempo certo. Mal sabia eu que eu iria atropelar bater essa
pessoa com o meu caminhão. —Sam sorriu enquanto os olhos de Dakota
se encheram de lágrimas. —Eu te amo com meu corpo e alma Dakota
Cadotte, por favor der-me a honra de ser o meu marido. — Sam estava
nervoso e o quarto esteve tão tranquilo que você poderia ouvir um alfinete
caindo no chão .
Dakota ficou de joelhos na frente de um só homem que tinha
tomado seu coração e encheu-o com o seu amor.
—Sim.

Epílogo

Dakota viu Sam no chão com Wyatt. Wyatt estava se deslocando


com facilidade, e Sam tentou fazer o mesmo. Era mais fácil para os
pequeninos ele adivinhou. Sam fechou os olhos e conseguiu produzir
caninos e garras, antes de muda-los de volta para humanos.
—Você está lutando de novo—. Dakota sentou-se ao lado de seu
companheiro e afastou o seu cabelo do rosto. O suor escorria da testa de
Sam enquanto ele respirava fundo.
—Eu sei, isso não tem sido tão doloroso recentemente. Eu não
sei por que eu estou tão hesitante. —Sam sorriu quando Wyatt arrastou-
se para o seu colo e ele rosnou mordendo a camisa de wyatt. —Quer a
bola de tênis? — As orelhas de Wyatt se animaram e Sam riu.
Wyatt se mexeu e sorriu para Sam. —Eu quero a bola falante.
— Está na cozinha em algum lugar. — Dakota estava de volta,
tentando ver sob a mesa da sala de jantar. —Eu juro que você a quebrou
porém, Wyatt. —Dakota sentou-se a tempo de ver Wyatt deslocando para
trás e correndo para a cozinha. Dakota se arrastou no colo de Sam e
passou os braços em volta do seu pescoço para beijá-lo. —Eu fiz-lhe um
grande pote de café.
—Deus, você me excita. As coisas que você diz, bebê —. Sam riu
e puxou Dakota em seu peito, esmagando sua boca na de Dakota e
lambendo dentro, saboreando seu companheiro.
—Mmm, Captain Crunch?
—Bagas Crunch.— Dakota sorriu, lambendo os lábios de Sam e
deslizando sua língua para dentro. As mãos de Dakota encontraram a
ereção muito grande de Sam e ele apertou, ouvindo um gemido alto de
seu companheiro. Caninos beliscaram seu lábio e garras arranharam
levemente toda a pele em suas costas. Ok, então ele sabia que ele não
estava sendo justo, mas Sam deslocava mais facilmente quando ele
estava excitado. Tentando manter um olho sobre onde Wyatt estava,
Dakota acariciou o pênis de seu companheiro até que Sam estava deitado
em cima dele, ofegante. Ele olhou nos olhos de lobo e sorriu. —Lá vai
você.
—Você é um bom cão. — A bola falante guinchou em sua voz de
hélio.
—Eu a encontrei!— Wyatt riu, jogando a bola. Ele, então, se
deslocou, perseguindo a bola pelo corredor.
Sam já estava em forma de lobo e então aninhou seu focinho na
virilha de Dakota. Mesmo na forma de lobo, Dakota podia ver o desejo nos
olhos de seu companheiro. Ele se sentou e empurrou Sam fora dele,
ouvindo um gemido suave de protesto. Dakota sorriu e beijou-lhe o nariz.
—Você tem que ser paciente, há um jovem na casa. —Sam lhe
deu um suspiro e Dakota sorriu. Ele pôs as mãos nos quadris e olhou para
Sam. —Você poderia chamar Troy e dizer-lhe que vamos nos casar? —Sam
bufou e empurrou Dakota, fazendo o seu caminho para baixo para
perseguir Wyatt.
Sawyer entrou, sorrindo para Dakota deitado no chão olhando
para o teto. A bola Bable rolou pela sala, vomitando suas palavras de
hélio. Wyatt corria para ela, enquanto ela batia na perna de Sawyer.
Sawyer pegou e olhou para o rosto de seu irmão.
—Você precisa de um banho. — Sawyer riu.
Wyatt mudou. —Não! Eu estou limpo, eu já tomei banho.
—Sim, há dois dias. Vamos fedido, vamos levá-lo em algumas
bolhas de sabão, então Sam e Dakota podem ter um tempo de
privacidade.
—E jogar poka?— Wyatt riu, contorcendo-se nos braços de seu
irmão.
Dakota riu enquanto Sawyer colocou a mão sobre a boca do
irmão. —Vejo vocês dois mais tarde, no jantar.
Dakota acenou e deitou-se. Ele sentiu um nariz frio em sua testa
e olhou para cima para ver Sam olhando para ele. —Não há tempo para se
divertir, você prometeu a seus pais que tinha ajudar em casa dos pais de
Troy. —Dakota conseguiu ficar longe de Sam e entrou no chuveiro.
Sam estava deitado no chão de costas, olhando Dakota no
chuveiro. Dakota lavava seu pau duro com sabão. Sam se perguntou se
eles deveriam tentar experimentar em forma de lobo. Isso era estranho,
ele estava na mesma exata posição que Dakota tinha estado quando ele
tinha tomado um chuveiro, há muito tempo quando eles se conheceram.
Deus, que pareceu uma eternidade. Dakota saiu do banho e passou por
cima dele, limpando a névoa do espelho. Sam decidiu dar-lhe um sabor de
seu próprio remédio e empurrou o focinho até a bunda de Dakota.
— Ei!— Dakota quase caiu, agarrando a pia em busca de
equilíbrio, ele se virou e olhou para o seu companheiro com um sorriso.
—Eu vou dizer-lhe o que. Se você puder mudar em menos de
dez segundos, eu vou te dar o melhor boquete que você já teve, por uma
hora inteira. —Dakota olhou para o relógio na parede do banheiro. —A
partir de agora. Um Mississipi...
Dakota viu o relógio quando Sam mudou, ele sentiu uma mão
em seu pau e olhou para seu companheiro. —Isso foi em 11 segundos .
—Ah, vamos!— Sam bufou e colocou as mãos em seus quadris.
—Ok, meia hora de boquete então.
—Feito.

FIm

Você também pode gostar