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Características Românticas

em Frei Luís de Sousa .

Miguel, Marta, Luís e Samuel


patriotismo
Ato I cena VIII
"Há de saber-se no mundo que ainda há um português em Portugal."

Ato I cena XI
"Arrebata duas tochas das mãos dos criados, corre á porta da esquerda,
atira com uma para dentro: e vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao
fundo, atira a outra tocha: e sucede o mesmo. Ouve-se o alarido de fora"

crença sebastianista
Ato I cena III
"...é o outro, é o da ilha encoberta onde está el-rei D. Sebastião, que não
morreu e que há de vir um dia de névoa muito cerrada... Que ele não morreu"

agouros
Ato II cena V
"Sexta-feira! (Aterrada.) Ai! que é sexta-feira!

Ato III cena XI


"Mãe, mãe, eu bem o sabia nunca to disse, mas sabia-o; tinha-mo dito aquele
anjo terrível que me aparecia todas as noites para me não deixar dormir..."

Miguel, Marta, Luís e Samuel


contemplo da natureza
Ato I cena III
"Bonito! Eu há mais de meia hora no eirado passeando- e sentada a olhar para
o rio e a ver as faluas e os bergantins"

"Estas são papoulas que fazem dormir; colhi-as para as meter debaixo do meu
cabeçal esta noite: quero-a dormir de um sono, não quero sonhar..."

religiosidade
Ato III cena X
"Para nós já não há senão estas mortalhas (Tomando os hábitos de cima do
banco.) e a sepultura de um claustro. A resolução que tomamos é a única
possível, e já não há que voltar atrás."

Miguel, Marta, Luís e Samuel


gosto pelo sombrio
afunilamento do espaço

Lugares conectados com a morte (capela sem luz natural e objetos alusivos-
Ato III) e o passado (sala dos retratos no palácio de D. Joao de Portugal- Ato
II)

Ato I
"Câmara antiga, ornada com todo luxo e caprichosa elegância"
"No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um eirado que olha
sobre o tejo e donde se vê toda Lisboa"

Ato II
"Salão antigo de gosto melancólico e pesado"
"Portas cobertas de riposteiros com as armas dos condes de Vimioso."

Ato III
"casarão sem ornato algum"
"Escadas, tocheiras, cruzes, ciriais, e outras alfaias e guisamentos de igreja"
"A um lado um esquifre dos que usam as confrarias"

Miguel, Marta, Luís e Samuel


egoísmo

Ato II - Cena V
"E a tua mãe, filha, deixa-la aqui só, a morrer de tristeza (à parte) e de medo? "

Ato III - Cena VI


"Meu marido, meu amor, meu Manuel!"

Ato III - Cena VII


"Tudo! Quem sabe? Eu parece-me que não. Olha, eu sei. Mas não daríamos nós,
com demasiada precipitação, uma fé tão cega, uma crença tão implícita a essas
misteriosas palavras de um romeiro, um vagabundo. Um homem enfim que
ninguém conhece? Pois dize. "

fatalismo e tema

da morte
Ato III - Cena X
"Hoje. Hoje! Pois hoje é o dia da minha vida que mais tenho receado. Que ainda
temo que não acabe sem muita grande desgraça. É um dia fatal para mim; faz
hoje anos que… que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu el-rei D.
Sebastião, e faz anos também que vi pela primeira vez Manuel de Sousa."

Ato I - Cena II
"Tu mesmo. Sim, não crês deveras? Não crês, mas achas não sei que doloroso
prazer em ter sempre viva e suspensa essa dúvida fatal."

Ato II - Cena I
"Vês tu? Ela, que não cria em agouros, que sempre me estava a repreender pelas
minhas cismas, agora não lhe sai da cabeça que a perda do retrato é
prognóstico fatal de outra perda maior, que está perto, de alguma desgraça
inesperada, mas certa, que a tem de separar do meu pai."

Miguel, Marta, Luís e Samuel

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