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Samuel Hazzan
SAMUEL HAZZAN
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
ELEMENTAR 5
COMBINATÓRIA PROBABILIDADE
ATUAL
EDÍTORA
SAMUEL HAZZAN
FUNDAMENTOS DE
MATEMÁTICA
ELEMENTAR 5
COMBINATÓRIA PROBABILIDADE
43 exercícios resolvidos
4 39 exercícios propostos com resposta
155 testes de vestibulares com resposta
7? edição
10? reimpressão
ATUAL
EDITORA
€ ; Samuel Hazzan
Copyright desta edição:
SARAIVA S.A. Livreiros Editores, São Paulo, 2011.
Rua Henrique Schaumann, 270 — Pinheiros
05413-010 São Paulo — SP
PABX: (11 >3613-3000
SAC: 0800-0117875
www.editorasaraiva.com.br
Todos os direitos reservados.
ISBN 978-85-357-0461-7
CDD-510.7
Os autores
Sumário
Análise
Combinatória
I. Introdução
1. A A nálise C om b in ató ria visa desenvolver m étodos que perm itam con tar
o núm ero de elem entos de um co n ju n to , sendo estes elem entos ag ru p am en tos
fo r m a d o s s o b certas co n d iç õ e s .
À prim eira vista pode parecer desnecessária a existência desses m étodos.
Isto de fa to é verdade, se o núm ero de elem entos que querem os co n ta r fo r pe
qu eno. E n tretan to , se o núm ero de elem entos a serem co n tad o s fo r grande, es
se trab alh o to rn a-se quase im possível sem o uso de m étodos especiais.
V ejam o s alguns exem plos. U sarem os a n o tação # A f p ara indicar o nú
m ero de elem entos de um co n ju n to M .
2. Exemplos
l
ANÁLISE COMBINATÓRIA
P od e-se perceber que é trab alh o so obter tod os os elem entos (agrupam en
tos) desse co n ju n to e depois co n tá-lo s. C orre-se o risco de haver om issão ou
repetição de agrupam entos. U sando técnicas que irem os estudar ad iante, vere
m os que # D = 336.
4. Lema 1
D em o n stra çã o
Fixem os o prim eiro elem ento do par e façam o s variar o segundo.
T erem os:
m vezes
2
ANÁLISE COMBINATÓRIA
b, (a ,, b,)
b2 (a „ b 2)
b„ (a „ b„)
b, (a2, b,)
b2 (a 2, b2)
b„ (a2, b n)
b, (am, b,)
b2 (am) b 2)
b,
pares
5. Exemplos
S ejam :
A o co n ju n to das rodovias que ligam X com Y e
B o co n ju n to das rodovias que ligam Y com Z:
A = |a,, a2, a 3, a4| e B = jb ,, b2, b3, b4, b 5j.
C ada m odo de efetu ar a viagem de X até Z pode ser consid erad o com o
um par de estradas (aiy b j) em que a { E A e bj G B.
L o g o , o núm ero de pares ordenados (ou de m odos de v ia ja r de X até Z ) é
4 • 5 = 20.
3
ANÁLISE COMBINATÔRIA
6- Lema 2
D em o n stra çã o
Fixem os o prim eiro elem ento do par, e façam o s variar o segundo.
4
ANÁLISE COMBINATÓRIA
T erem o s:
1 V
J
m vezes
Exemplo
C onsiderem os r co n ju n to s
Z — (z„ z2, # Z = nr
5
ANÁUSE COMBINATÓRIA
9. Exemplo
U m a m oeda é lançad a 3 vezes. Q ual o núm ero de seqüências possíveis
de ca ra e c o r o a i
Indiquem os por K o resultado ca ra e por C o resultado c o r o a .
Q uerem os o núm ero de triplas ordenadas (a t b , c ) , em que
a G (K, CJ b G (K, C) e c G (K , C ).
L o g o , o resultado procurad o é:
2 • 2 • 2 = 8.
resultados
(£7 k T£)
(K , K , C )
(K , C , K)
(K , C , C)
(C , K , K)
(C , K , C)
(C , C , K)
(C , C , C )
6
ANÁLISE COMBINATÓRIA
r elementos
\ E A Vi G (1, 2 , . .. , m] é
com
ai 5* ap para i 5* p
m - (m - 1) • . .. • [m - (r - l)]j
r fatores
11. Exemplos
1?) Q u atro atletas participam de uma co rrid a. Q uantos resultados exis
tem para o 1?, 2? e 3? lugares?
7
ANÁLISE COMBINATÓRIA
m odos
© (A , B, C)
© (A , C , B)
© (B , A , C)
© (B , C , A)
B) (C , A , B)
® (C , B , A)
12. Observação
13. Exemplo
U m a pessoa lança uma m oeda sucessivam ente até que o co rram duas ca
ras consecu tivas, ou qu atro lançam entos sejam feitos, o que prim eiro ocorrer.
Q uais as seqüências de resultados possíveis?
8
A N Á L IS E C O M B IN A T Ó R IA
Tem os:
(K , K ); (K , C , K , K ); (K , C , K , C ); (K , C , C , K ); (K , C , C , C ); (C , K , K );
(C , K , C , K ); (C , K , C , C ); (C , C , K , K ); (C , C , K , C ); (C , C , C , K ); (C , C , C , C );
e o n ú m e r o de seqüências é 12.
EXERCÍCIOS
1. Um homem vai a um restaurante disposto a comer um só prato de carne e uma
só sobremesa. O cardápio oferece oito pratos distintos de carne e cinco pratos di
ferentes de sobremesa. De quantas formas pode o homem fazer sua refeição?
2 . Uma moça possui 5 blusas e 6 saias. De quantas formas ela pode vestir uma blusa
e uma saia?
9
ANÁLISE COMBINATÓRIA
5. Um edifício tem 8 portas. De quantas formas uma pessoa poderá entrar no edifí
cio e sair por uma porta diferente da que usou para entrar?
6. Num concurso com 12 participantes, se nenhum puder ganhar mais que um prê
mio, de quantas maneiras poderão ser distribuídos um primeiro e um segundo
prêmios?
Solução
a, E A, = (S, N)
a2 E A2 = [S, NJ
a»2 ê A l2 = (S, N)
[2 •2 • ... • 2 j = 2 12
V
/2 vezes
10. Uma prova consta de 20 testes do tipo verdadeiro ou fa lso . De quantas formas
uma pessoa poderá responder aos 20 testes?
10
ANÁLISE COMBINATÓRIA
13. Uma sala tem 10 portas. De quantas maneiras diferentes essa sala pode ser aberta?
16. Quantos anagramas podemos formar, batendo ao acaso em 6 teclas (escolhidas entre
as 26 existentes) numa máquina de escrever? Entre eles consta o anagrama TECTEC?
21. Seis dados são lançados simultaneamente. Quantas seqüências de resultados são
possíveis, se considerarmos cada elemento da seqüência como o número obtido em
cada dado?
22. O sistema telefônico de São Paulo utiliza sete (7 ) dígitos para designar os diversos
telefones. Supondo que o primeiro dígito seja sempre dois (2 ) e que o dígito zero
(0 ) não seja utilizado para designar estações (2? e 3? dígitos), quantos números
de telefones diferentes poderemos ter?
23. As letras em código morse são formadas por seqüências de traços (—) e pontos ( •),
sendo permitidas repetições. Por exemplo: (—; •; —; —; -I •)•
Quantas letras podem ser representadas:
a) usando exatamente 3 símbolos?
b) usando no máximo 8 símbolos?
11
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
av G A7 = (0, 1, 2 ....... 9j
Logo, pelo princípio fundamental da contagem, o número de seqüências é:
.10 • 10 • . . . • 10. = 107 = 10 000 000
V--------------- v ---------------
7 vezes
2 5 . Existem apenas dois modos de atingir uma cidade X partindo de uma outra A.
Uma delas é ir até uma cidade intermediária B e de lá atingir X; a outra é ir até
C e de lá chegar a X. (Veja esquema.) Existem 10 estradas ligando A e B\ 12 ligan
do B a X ; 5 ligando A a C; 8 ligando C a
X ; nenhuma ligação direta entre B e C e
nenhuma ligação direta entre A e X. Qual
o número de percursos diferentes que po
dem ser feitos para, partindo de A , atin
gir X pela primeira vez?
C
%
2 6 . Um homem encontra-se na origem de um sistema cartesiano ortogonal de eixos
Ox e Oy. Ele pode dar um passo de cada vez, para norte (N) ou para leste (L).
Quantas trajetórias ele pode percorrer, se der exatamente 4 passos?
Solução
12
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
é o mesmo que
32. Quantas peças diferentes podem ser formadas num jogo de dominó se usarmos
os números 0, 1, 2, 3, ...» n?
13
ANÁLISE COMBINATÓR1A
Solução
b) Se a escolha é feita sem reposição, então cada seqüência (a]t a2, a3,
a5) é tal que cada elemento pertence slA e são todos elementos distintos.
Logo, pelo princípio fundamental da contagem (parte B), o número de se
qüências é:
[52 • 51 •50 •49 •48j = 311 875 200
' V
5 fatores
3 6 . Uma urna tem 10 bolinhas numeradas 7, 2, 3, ..., 10. Três bolinhas são extraídas
sucessivamente, sem reposição. De quantas formas os números das bolinhas for
mam uma P .A . na ordem em que foram extraídas?
(Sugestão: Construa o diagrama da árvore.)
3 7 . Uma moto tem combustível suficiente para somente três voltas num circuito. Pe
dro, Manoel e Antônio disputam, por meio do lançamento de uma moeda, a opor
tunidade de dar cada volta, do seguinte modo:
I. o lançamento da moeda é efetuado antes de cada volta;
II. se coroa, a vez é de Manoel;
III. se cara, a vez é de Pedro;
IV. se a mesma face ocorrer consecutivamente, a vez é de Antônio.
Se a primeira volta for dada por Pedro, quantas voltas poderá dar Antônio?
14
ANÁLISE COMB1NATÓR1A
3 8 . Suponha que no início de um jogo você tenha R$2 000,00 e que só possa jogar
enquanto tiver dinheiro. Supondo que em cada jogada você perde ou ganha
R$ 1 000,00 , quais são os possíveis resultados ao final de três jogadas?
O princípio fundam ental da contagem nos forn ece o instrum ento básico
para a Análise C o m b in ató ria; en tretan to , sua ap licação direta na resolução de
problem as pode às vezes to rn ar-se trabalh o sa. Irem os então definir os vários
modos de form ar agrupam entos e, usando sím bolos sim plificativos, deduzir fó r
mulas que perm itam a contagem dos m esm os, em cad a caso particular a ser
estudado.
15. Exemplo
U m a urna contém uma bola verm elha ( V ), uma branca ( B ) e um a azul
(/4). U m a bola é extraíd a, observada sua co r e reposta na urna. Em seguida
outra bola é extraída e observada sua co r. Q uantas são as possíveis seqüências
de cores observadas?
15
ANÁLISE COMBINATÓRIA
T em os:
* C ada seqüência é um par ordenado de cores (x, y ) em que x , y E M =
[ V, B , A ). L o g o , pelo princípio fundam ental da contagem (parte A ), o núm ero
de pares é
3*3 = 9.
i(“ » ” , ” , •••» ” )i
r elementos *
r vezes
V. Arranjos
18. Exemplo
M = (a, b, c , dj.
Os a rran jo s dos qu atro elem entos de A/, tom ad os dois a d ois, são os pa
res ordenados ( x , y ) form ad os com elem entos distintos de M .
16
ANÁLISE COMBINATÓRIA
i(~ ~ V
-)i
r elementos
20. Exemplo
3 fatores
17
ANÁLISE COMB1NATÓRIA
VI. Permutações
22. Exemplo
S e ja M = [a, b , c).
As perm utações dos elem entos de M são todos os a rra n jo s constituídos
de 3 elem entos.
S ã o eles:
(a, b, c) (b, a, c) (c, a , b) (a, c, b) (b , c , a) (c, b , a).
4P m = 1A*m , m
Pm = m *(m - 1) •(m - 2) • •3 •2 •1
24. Exemplo
18
ANÁLISE COMBINATÓRIA
VII. Fatorial
25. A fim de sim p lificar as fórm ulas do núm ero de a rra n jo s e do núm ero de
perm utações, bem co m o outras que irem os estudar, vam os d efin ir o sím bolo
fatorial.
S e ja m um número inteiro não negativo (m E IN). D efinim os fa to r ia l d e m
(e indicam os por m !) por m eio da relação:
m ! = m • (m - 1) • (m - 2) • . .. • 3 • 2 - 1 para m ^ 2
1! = 1
0! = 1
26. Exemplo
3! = 3 - 2 - 1 = 6
4! = 4 • 3 • 2 • 1 = 24
5! = 5 - 4 - 3 - 2 1 = 120.
27. O cálculo de m f 9 diretam ente, torna-se trabalh oso à m edida que aum enta.
(10! = 3 628 800)
E n tretan to , m uitos cálcu los podem ser sim plificados se n o tarm o s que:
(n + 1)! = (n + 1) • n - ( n - 1 ) ■ ... ■ 3 • 2 ■ lj = ( n + 1 ) - n!
28. Exemplos
10!
1?) C alcular
9!
~ 10! 10 -J>T 1A
T em os: —^ = — r f : — = 10.
9!
10!
2 ?) C alcu lar
8!
10! 10 • 9 -JMT
T em os: = 90.
8! M
19
ANÁLISE COMBINATÓRIA
12!
3?) C alcu lar
9! 3!
T em os:
12! = 12 • 11 • 10 M 12 • 11 • 10
220.
9! 3! ^9T3! 3-2-1
29. As fórm ulas do núm ero de a rra n jo s e do núm ero de perm utações tam
bém podem ser sim plificad as com a no tação fa to ria l.
D e fa to :
Pm = m • ( m - 1 ) • ... • 3 • 2 • 1 = m!
r = m • ( m - 1 ) • . .. • ( m - r + 1 ) =
(m - r) - (m - r - 1) 3*2-1
= m •(m - 1) • . .. • ( m - r + 1) •
(m - r) •(m - r - 1) 3 •2 • 1
m!
^m , r
(m -r)!
E m particular
P, = 1
1! = 1
e a fórm ula P m = m ! é válida V m E IN*
e ainda:
rA m , = m V m G IN*
em particular 1 m!
= m V m E IN*,
(m -1 )!
ml
e a fórm ula A m r = é válida V m E IN*, V r E IN* com r ^ m .
(m-r)!
EXERCÍCIOS
4 1 . Usando o diagrama da árvore, obtenha todos os arranjos dos elementos de
M = [a, b, c, d ) tomados dois a dois.
20
ANÁLISE COMB1NATÓR1A
4 2 . Calcule:
a) A *,3 b) A ,0i4 c) A2oj d) A|2f2
4 4 . Dispomos de seis cores diferentes. Cada face de um cubo será pintada com uma
cor diferente, de forma que as seis cores sejam utilizadas. De quantas maneiras
diferentes isso pode ser feito, se uma maneira é considerada idêntica a outra, desde
que possa ser obtida a partir desta por rotação do cubo?
4 5 . Em um torneio (de dois turnos) do qual participam seis times, quantos jogos são
disputados?
4 6 . Dispomos de 8 cores e queremos pintar uma bandeira de 5 listras, cada listra com
uma cor. De quantas formas isso pode ser feito?
Solução
4 7 . Uma bandeira é formada de 7 listras, que devem ser pintadas de 3 cores diferentes.
De quantas maneiras distintas será possível pintá-la de modo que duas listras adja
centes nunca estejam pintadas da mesma cor?
4 8 . Uma linha ferroviária tem 16 estações. Quantos tipos de bilhetes devem ser im
pressos, se cada tipo deve assinalar a estação de partida e de chegada, respecti
vamente?
50. As 5 finalistas do concurso para Miss Universo são: Miss Japão, Miss Brasil, Miss
Finlândia, Miss Argentina e Miss Noruega. De quantas formas os juizes poderão
escolher o primeiro, o segundo e o terceiro lugares nesse concurso?
21
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
5 5 . Uma uma contém m bolas numeradas de 1 até m; r (r < m ) bolas são extraídas
sucessivamente. Qual o número de seqüências de resultados possíveis se a extração
for:
a) com reposição de cada bola após a extração?
b) sem reposição de cada bola após a extração?
22
ANÁLISE COMBINATÓR1A
56. Uma uma I contém 5 bolas numeradas de 7 a 5. Outra uma II contém 3 bolas
numeradas de 7 a 3. Qual o número de seqüências numéricas que podemos obter
se extrairmos, sem reposição, 3 bolas da uma I e, em seguida, 2 bolas da urna IJ.
57. Existem duas urnas. A 1? com 4 bolas numeradas de 7 a 4 e a 2? com 3 bolas nu
meradas de 7 a 9. Duas bolas são extraídas da 7.fl urna, sucessivamente e sem repo
sição, e em seguida 2 bolas são extraídas da 2? uma, sucessivamente e sem reposição.
Quantos números (de 4 algarismos) é possível formar nessas condições?
60. Sejam A um conjunto finito com m elementos e /„ = (7, 2, ..., n}. Qual é o nú
mero de todas as funções definidas em In com valores em A ?
23
ANÁLISE COMB1NATÓRIA
6 1 . Sejam A e B dois conjuntos tais que #>4 = #7? = n > 0. Quantas funções
f: A B bijetoras existem?
Solução
Cada número será uma tripla ordenada de algarismos escolhidos entre os da
dos. Como estamos interessados nos números pares, então nos interessam
as triplas do tipo:
(-, 6) Q
OU
(-, 8) ©
O número de triplas do tipo (7) é As>2 = 20 e o de triplas do tipo ©
é A „ = 20.
Logo, o resultado procurado é 20 + 20 = 40.
6 5 . Há placas de automóveis que são formadas por duas letras seguidas de 4 algaris
mos. Quantas placas podem ser formadas com as letras A e B e os algarismos pa
res, sem repetir nenhum algarismo?
24
ANÁLISE COMB1NATÓR1A
72. Quantos números ímpares de 4 algarismos, sem repetição, podem ser formados
com os dígitos /, 2, 3, 4, 5 e 61
75. Qual é o total de números múltiplos de 4 , com quatro algarismos distintos, que
podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 z 6 !
76. Formados e dispostos em ordem crescente todos os números que se obtêm permu-
tando os algarismos /, 2, 4, 6 , 8 , que lugar ocupa o número 684121
Solução
25
ANÁLISE COMBINATÓRIA
8 1 . Uma peça para ser fabricada deve passar por 7 máquinas, sendo que a operação
de cada máquina independe das outras. De quantas formas as máquinas podem
ser dispostas para montar a peça?
Solução
b) T _____________
Neste caso femos somente que permutar as letras E, O, R, I, A. Logo,
o número procurado é:
P5 = 5! = 120.
c) T __________ A
Neste caso temos somente que permutar as letras E , O, R, I. Logo, o nú
mero procurado é:
P4 = 4! = 24.
26
ANÁLISE COMBINATÓRIA
P3 = 3! = 6.
6 • 24 = 144.
8 5 . Calcule o número total de inteiros positivos que podem ser formados com os alga
rismos /, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro.
27
92. Dez pessoas, entre elas Antônio e Beatriz, devem ficar em fila. D c quantas formas
isso pode ser feito se Antônio e Beatriz devem ficar sempre juntos?
Solução
Se Antônio e Beatriz devem ficar juntos, eles funcionam como “ uma única
pessoa” , que junto com as outras 8 devem ser permutadas, dando um total
de 9! permutações.
9 4 . Temos 5 meninos e 5 meninas. De quantas formas eles podem ficar em fila se me
ninos e meninas ficam em posições alternadas?
9 8 . As placas dos automóveis são formadas por três letras seguidas de quatro algaris
mos. Quantas placas podem ser formadas com as letras A, B e C junto com os
algarismos pares, sem haver repetição de letras ou de algarismos?
28
1 0 0 . De quantas formas 4 pessoas podem se sentar ao redor de uma mesa circular?
Solução
D
B
29
ANÀI.ISt COMBINATÓR1A
9 2 . Dez pessoas, entre elas Antônio e Beatriz, devem ficar em fila. De quantas formas
isso pode ser feito se Antônio e Beatriz devem ficar sempre juntos?
Solução
Se Antônio e Beatriz devem ficar juntos, eles funcionam como “ uma única
pessoa” , que junto com as outras 8 devem ser permutadas, dando um total
de 9! permutações.
9 4 . Temos 5 meninos e 5 meninas. De quantas formas eles podem ficar em fila se me
ninos e meninas ficam em posições alternadas?
9 8 . As placas dos automóveis são formadas por três letras seguidas de quatro algaris
mos. Quantas placas podem ser formadas com as letras A, B e C junto com os
algarismos pares, sem haver repetição de letras ou de algarismos?
28
/
ANÁLISE COMBINATÓRIA
100. De quantas formas 4 pessoas podem se sentar ao redor de uma mesa circular?
Solução
D
B
29
ANÁLISE COMBINATÓRIA
O '
A cada conjunto de 4 permutações que definem uma determinada permu
tação circular chamamos classe.
Como temos x permutações circulares, teremos x classes.
Observemos que a interseção de duas classes distintas é o conjunto vazio.
Logo, o número de permutações de A, B, C, D pode ser calculado de dois
modos:
1?) P4 = 4!
2?) existem x classes, cada qual com 4 permutações; logo, 0 total de per
mutações é 4 •x.
Portanto:
4 •x = 4! => x = = 3! = 6.
4
Observação
Com raciocínio análogo ao anterior, podemos calcular o número de per
mutações circulares de n(n ^ 2 ) elementos, da seguinte forma:
1) existem n! permutações dos n elementos;
2) existem x perm utações circulares em que a cada uma correspondem n
permutações.
Logo: n •x = n! X = = (n - 1)!
1 0 3 . Temos m meninos e m meninas. De quantas formas eles podem formar uma ro
da, de modo que os meninos e as meninas se alternem?
30
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 0 4 . Mostre que:
a) 5! + 7! * 12!
b) 8! - 3! * 5!
c) 2 • (5!) * (2 • 5)!
1 0 5 . Resolva a equação: A n 4 = 12 •A n 2.
Solução
Temos:
n(n - 1) (n - 2) (n — 3) = 12 • n • (n — 1).
Como n (n - 1) ^ 0 , resulta:
(n - 2) (n - 3) = 12
n2 — 5n + 6 = 12
—1 (não convém)
31
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
(k !Y
116. Simplifique a expressão
[(k — l) ! } 2 9
(n - r + /)/
117. Simplifique a expressão
(n-f-/)/ *
1 2 1 . Prove que:
y — i— = i --------- 1—
i-e , (i + 1)! (n + 1)!
1 _ 1 _ i
i! (i + D! 0 + 1)!
1 2 2 . Mostre que:
_L . 1 = n+ 2
n! (n + 1)! (n + 1)!
32
ANÁLISE COMBINATÓR1A
VIII. Combinações
30. Seja M um conjunto com m elementos, isto é, M = \ah a2, am\. Cha
mamos de combinações dos m elementos, tomados r a r , aos subconjuntos de
M constituídos de r elementos.
3 1 . Exemplo
M = (a, b, c, d}.
As combinações dos 4 elementos, tomados dois a dois, são os subcon
juntos:
(a, b] [b, c) (c, d)
[a, cj (b, d)
ja, dj
33
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Ex — Fx.
Verifiquemos que:
(7 ) Fj H Fj = 0 para / ^ j
Temos:
(T) Se Fj O Fj * 0 (para / ^ j ) , então existiría um arranjo que pertence
ría a Fj e Fj simultaneamente.
Tomando os elementos desse arranjo obteríamos que coincidiría com F,
e Ej e, portanto, E-t = E j. Isto é absurdo, pois quando construímos todas as
combinações: Zs, 5* E} (para 1 ^ j ).
Logo, F, C\ Fj = 0 .
34
ANÁLISE COMBINATÓRIA
m!
x
(m - r)! r!
V m, r E IN*
r < m
I ? caso: my /* E IN* e r = m
I v-'m, m= 11
(C
-------—------- = 1
^ m!(m - m):
2? caso: m E IN* e r = 0
Cm.o = 1 (o único subconjunto com 0 elemento é o vazio)
------m!------ = j
0 !(m - 0)!
3? caso: m = 0 e r = 0
C0o = 1 (o único subconjunto do conjunto vazio é o próprio vazio)
Í — 51—
0 !(0 - 0)!
= 1
35
ANÁLISE COMBINATÓRIA
m!
Cm.r = (?) =
r !( m - r ) !
3 5 . Exemplos
EXERCÍCIOS
124. Calcule os números:
125. Obtenha todas as combinações dos elementos de M = (7, 8, 9, 0], tomados dois
a dois.
36
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Q
128. Sabendo que — *i £ ± L = 2, determine o valor de p.
Ca.p+i
1 3 1 . Se | ^ j = 28, determine n.
1 3 2 . Determine x na equação Ax 3 — 6 • Cx 2 = 0.
1 4 0 . Uma prova consta de 15 questões, das quais o aluno deve resolver 10. De quantas
formas ele poderá escolher as 10 questões?
Solução
Notemos que a ordem em que o aluno escolher as 10 questões não interes
sa. Por exemplo, resolver as questões:
7, 2, 5, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 é o mesmo que resolver as questões: 10, 9, 8,
7, 6, 5, 4, 3, 2, 7.
37
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 4 5 . Um salão tem 10 portas. De quantas maneiras diferentes este salão poderá ser
aberto?
Solução
Como não levamos em conta a ordem das cartas, cada escolha é uma com
38
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 4 9 . Existem 10 jogadores de futebol de salão, entre eles João , que por sinal é o único
que joga como goleiro. Nessas condições, quantos times de 5 pessoas podem ser
escalados?
1 5 1 . Um professor conta exatamente 3 piadas no seu curso anual. Ele tem por norma
nunca contar num ano as mesmas 3 piadas que ele contou em qualquer outro ano.
Qual é o número mínimo de piadas diferentes que ele pode contar em 35 anos?
1 5 9 . Um homem possui 8 pares de meias (todos distintos). De quantas formas ele po
de selecionar 2 meias, sem que elas sejam do mesmo par?
39
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
1 6 3 . Em uma urna existem 12 bolas, das quais 7 são pretas e 5 brancas. De quantos
modos podemos tirar 6 bolas da urna, das quais 2 são brancas?
1 6 6 . Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. De quantos modos é possível tirar
7 bolas, das quais pelo menos 4 sejam pretas?
40
ANÁLISE COMBINATÓRIA
17 2 . Os ingleses têm o costume de dar alguns nomes para as crianças. Qual é o núme
ro de maneiras diferentes de chamar uma criança, se existem 300 nomes diferen
tes e se uma criança não pode ter mais do que 3 nomes, todos diferentes entre
si, e não se leva em conta sua ordem?
173. Em uma sala há 8 cadeiras e 4 pessoas. De quantos modos distintos essas pessoas
poderão ocupar as cadeiras?
174. Existem 7 voluntários para exercer 4 funções distintas. Qualquer um deles está
habilitado para exercer qualquer uma dessas funções. Portanto, podem ser esco
lhidos quaisquer 4 dentre os 7 voluntários e atribuir a cada um deles uma das
4 funções. Quantas possibilidades existem para essa atribuição?
175. Existem 5 pontos, entre os quais não existem 3 colineares. Quantas retas eles de
terminam?
176. Quantos planos são determinados por quatro pontos distintos e não coplanares?
177. Quantos triângulos são determinados por n pontos distintos do ponto, e não ali
nhados 3 a 31
178. Há 12 pontos A, B y C, ... dados num plano a , sendo que 3 desses pontos nunca
pertencem a uma mesma reta. Qual é o número de triângulos que podemos for
mar, utilizando os 12 pontos e tendo o ponto A como um dos vértices?
179. Num plano existem 20 pontos, dos quais 3 nunca são colineares, exceto 6 que
estão sobre uma mesma reta. Encontre o número de retas que esses pontos de
terminam.
41
ANÁLISE COMB1NATÓRIA
Solução
/n \ n! n(n - 1) n2 - n - 2n
12 ) " n ~ (n - 2)! 2 n “ 2 2~ “
i
_ n2 — 3n _ n » (n — 3)
2 2
184 . Quantas diagonais, não das faces, tem um prisma cuja base é um polígono de
n lados?
185 . No espaço existem 7 pontos, entre os quais não existem 4 pontos coplanares. Quan
tos planos eles determinam?
186 . No espaço existem n pontos, entre os quais não existem 4 coplanares, com exce
ção de 5 que estão num mesmo plano. Quantos planos os n pontos determinam?
187 . Num plano são dados 19 pontos, entre os quais não se encontram 3 alinhados,
nem 4 situados sobre uma mesma circunferência. Fora do plano, é dado mais
um ponto. Quantas superfícies esféricas existem, cada uma passando por 4 dos
20 pontos dados?
188. São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5 e somente 5 estão alinhados. Quan
tos triângulos distintos podem ser formados com vértices em 3 quaisquer dos 12
pontos?
42
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Solução
= 210 .
1 8 9 . São dadas 2 retas paralelas. Marcam-se 10 pontos distintos sobre uma e 8 pontos
distintos sobre a outra. Quantos triângulos podemos formar ligando 3 quaisquer
desses 18 pontos?
1 9 3 . Obtenha o número de maneiras que nove 0*s e seis l*s podem ser colocados em
seqüência de modo que dois l*s não compareçam juntos.
Solução
- o - o - o —0 - 0 - 0 - 0 - ( M 0 -
43
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1? ca so
44
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Indiquem os por P n‘ o núm ero de perm utações nessas cond ições e calcu
lem os esse núm ero.
C ada perm utação dos n elem entos é uma n -upla ordenada de elem entos
em que devem figurar n, elem entos iguais a a, e os restantes n - n, elem entos
distintos
n elementos
F açam o s o seguinte racio cín io . Das n posições que existem na perm uta
çã o , vam os escolher n - n, p osições, para co lo ca r os elem entos tod os distin
tos de a ,.
U m a vez co lo cad o s esses elem entos d istintos, a posição dos elem entos re
petidos a , fica determ inada (de uma só fo rm a) pelos lugares restantes.
tl ^
L o g o , existem — perm utações com n, elem entos iguais a a ,. Isto é:
rt//
E x em p lo
n = 8 e n, = 5 , logo: P^ = - | ~ = 8 - 7 « 6 - 5 - 4 = 6 720.
45
ANÁLISE COMBINATÓRIA
2? ca so
C onsiderem os n elem entos dos quais n, são iguais a a ,: a ,, a ,, ...,
v V
n2 são iguais a a 2: n,
°2
e os restantes são tod os distintos entre si e distintos de a , e de a 2. Indiquem os
por P n,,n- o núm ero de perm utações, nessas cond ições.
C ada perm utação dos n elem entos é uma n -upla ordenada de elem entos
em que devem figurar n, elem entos iguais a a ,, n2 elem entos iguais a a 2 e os
n - n , - n2 elem entos restantes.
/ n \ p „( n! (n ~ n2)l = n!
\n-nj n' n^ ( n - n 2) ! n 2! ‘ n ,! n ,! n2!
U m a vez arran jad o s esses elem entos na perm utação, as posições dos ele
m entos repetidos a 2 ficam determ inadas (de uma única form a) pelos lugares
. . ^ nt
restantes. L o g o , existirão — f — perm utações com n , elem entos iguais a a,
n i- n2-
e n2 elem entos iguais a a 2. Isto é:
P ni•
n
n2 __ n!
38 . Exemplos
46
ANÁLISE COMBINATÓRIA
n = 9, n, = 3, n2
L ogo:
p^ 2 = = 30240.
P o rta n to , existem :
r»3.3 6! '
P6 = - jT 3 7 = 2 0 sinais-
nr são iguais a ar
U sando racio cín io an álog o ao do 1? edo 2? ca so , poderem os calcu lar
o núm ero de perm utações nessas cond ições (indicado por P nr n?..... n ) através
da fórm ula:
47
ANÁLISE COMBINATÓRIA
EXERCÍCIOS
1 9 8 . De quantas formas 8 sinais “ + ” e 4 sinais podem ser colocados em uma
seqüência?
2 0 0 . Sobre uma mesa são colocadas em linha 6 moedas. Quantos são os modos possí
veis de colocar 2 caras e 4 coroas voltadas para cima?
2 0 2 . Se uma pessoa gasta exatamente um minuto para escrever cada anagrama da pa
lavra ESTA TÍSTIC A , quanto tempo levará para escrever todos, se não deve pa
rar nenhum instante para descansar?
2 0 5 . Uma urna contém 3 bolas vermelhas e 2 amarelas. Elas são extraídas uma a uma
sem reposição. Quantas seqüências de cores podemos observar?
Solução
48
ANÁLISE COMBINATÓRIA
A trajetória da figura é:
(L, N, N, L , L, L , N, L, N, N, L, L).
_ 12!
p 7, 5
p '2 ' 7! 5!
2 1 0 . Uma classe tem a meninas e b meninos. De quantas formas eles podem ficar em
fila, se as meninas devem ficar em ordem crescente de peso, e os meninos tam
bém? (Suponha que 2 pessoas quaisquer não tenham o mesmo peso.)
X. Complementos
Partições ordenadas
a) Aj H A j = 0 (para i 5* j )
b) A , U A 2 U . . . U A K = A
49
ANÁLISE COMBINATÓR1A
(A ,, A 2, A k).
41- Exemplos
Nos exem plos (1) e (2) tem os p artições ordenadas de A , ao passo que em
(3) não tem os, pois 0 faz parte da seqüência. Em (4) não tem os uma partição
ord enad a, pois {/, 2, 5 ) f l (5, 4, 5) ^ 0 e finalm ente, em (5 ), (/, 2} U
(5, 4, 5 ) * A .
O bservem os que a p artição ord enad a ([/, 2 ) ; [3, 4}\ (5, 6 )) é diferente
da p artição ordenada ((5, 6 ); (5, 4 }; (/, 2 )), pois cad a p artição , sendo uma se
qüência de co n ju n to s, d e p e n d e d a o r d e m d o s m esm o s .
E x em p lo
D e quantas m aneiras podem os co lo car 10 pessoas em três salas, A , B e
C , de m odo que em A fiquem 4 pessoas, em B fiquem 3 pessoas e em C tam
bém 3 pessoas?
N otem os que cad a m odo de d istribuir as 10 pessoas corresponde a uma
p artição ordenada das m esmas do tip o:
(í » ” ]> ( » )» í » »| ))
pessoas na pessoas na pessoas na
sala A sala B sala C
50
ANÁLISE COMBINATÓRIA
44. Exemplo
45. Alguns problem as com binatórios podem ser resolvidos com este co n ceito .
E x em p lo
De qu antos m odos 12 pessoas podem ser repartidas em 3 g rupos, tendo
cada grupo 4 pessoas?
C onsiderem os, para fixar idéias, 3 grupos, A ,, A 2 e A 3.
51
ANÁLISE COMBINATÓRIA
N otem os que a ordem em que figuram pode ser qualquer um a que tere
m os a m esm a d istribu ição em 3 grupos. E stam o s en tão interessados no núm e
ro de partições não ordenadas do tipo:
42)-(5)•U) -
2 ? ) C ada grupo de 3 ! = 6 partições ordenadas dá origem à m esm a parti
ção não ordenada.
3 ?) L o g o , o núm ero de p artições não ordenadas será:
34 650 _ 5775
6
(0, 7); (1 , 6); (2, 5); (3, 4 ); (4, 3); (5, 2 ); ( 6 , 1); (7, 0).
52
ANÁLISE COMBINATÓRIA
• • • • • • •
3 2
7,2 9!
P9 36
7! 2!
48. Teorema
(n + r — 1 )!
r! (n - 1 )!
53
ANÁLISE COMBINATÓRIA
D em o n stra çã o
D e fa to , cad a solu ção da eq u ação é uma perm utação de r sím bolos • e
{n ~~ /) sím bolos I (precisam os de (n - 1) barras para dividir r pontos em n
partes).
p (n -l), r
(n + r - 1 )!
r n + r- 1
r! (n - 1 )!
É claro que x, y, z E IN e x +y + z = 5.
T rata-se então de ach ar o núm ero de soluções inteiras não negativas da
equação
x + y + z = 5
(5 + 3 — D !
que é, en tão :
5! (3 - 1)!
EXERCÍCIOS
211 . Um grupo de 10 viajantes pára para dormir num hotel. Só havia 2 quartos com
5 lugares cada um. De quantas formas eles puderam se distribuir para dormir
naquela noite?
54
ANÁLISE COMBINATÓRIA
2 1 2 . De quantos modos 8 pessoas podem ocupar duas salas distintas, devendo cada
sala conter pelo menos 3 pessoas?
2 2 2 . Com 10 pessoas, de quantas formas podemos formar dois times de bola ao cesto?
\
2 2 3 . De quantas formas 15 pessoas podem ser divididas em 3 times, com 5 pessoas
por time?
2 2 6 . Uma pastelaria vende pastéis de carne, queijo e palmito. De quantas formas uma
pessoa pode comer 5 pastéis?
55
ANÁI isi combinatôria
2 2 7 . IJmn mercearia tem em seu estoque pacotes de café de 6 marcas diferentes. Uma
pessoa deseja comprar 8 pacotes de café. De quantas formas pode fazê-lo?
2 2 8 . Uma confeitaria vende 5 tipos de doces. Uma pessoa deseja comprar 3 doces.
De quantas formas isso pode ser feito?
LEITURA
56
U m dos “ p ecad o s” atribu íd os a C ard ano foi o vício do jo g o . D e
fa to , em sua a u to b io g rafia, D e p r ó p r ia vita, ele co n fessa ter jo g a d o
diariam ente: xadrez por m ais de qu arenta anos e dados por m ais de r
vinte e cin co . D eve-se levar em co n ta porém que n o século X V I o jo g o
era o passatem po d om inante. E , co m o se jo g a v a a d inheiro, iniciou-se
nessa atividade aind a estudante universitário para prover sua m anu
ten ção .
O utro “ estigm a” de C ardano foi sua condição de astrólogo. O co r
re porém que naquele tem po a astrolo gia ocupava uma posição m uito
d iferente no p anoram a cu ltural. H a ja vista que m uitos governantes
m antinham astrólogos em suas cortes e que m uitos p rofessores univer
sitários faziam predições baseadas na astrologia. M ais ain d a, era co n
siderado norm al que m atem áticos e astrônom os se dedicassem a essa
pseudociência. O próprio Jo h a n n Kepler (1571 -1 6 3 1 ) às vezes reco rria
a ela para com p lem entar seus ganhos.
A o b ra m atem ática m ais conhecida de C ard ano é a A rs m ag n a
( A a rte m a io r ), onde aparecem im pressas pela prim eira vez as solu
ções gerais das equações cú bica e q u ártica. M as ironicam ente, co m o
quase tudo em sua vida, um pequeno m anual do jo g a d o r, intitulad o
L ib e r d e lu d o a le a e ( O livro d o s j o g o s d e a z a r), que ele sequer co n si
derava digno de p u blicação, pode ter sido sua co n trib u ição m aior à
m atem ática.
Na parte técnica do livro, C ard ano discutiu eqüiprobabilid ad e,
esperança (o m ontante co rreto da ap osta a ser feita por um jo g a d o r
que tem p robabilidad e p de ganhar a im p ortân cia s ), estabeleceu a lei
p n = P n* Que dá a probabilidad e de que um evento de p robabilidad e
p o co rra independentem ente n sucessivas vezes, achou tábuas de pro
babilidades para dados e usou a cham ad a lei dos grandes núm eros (de
m odo rudim entar) — questões em que fo i o pioneiro.
É verdade tam bém que C ard ano ensinava no livro a trap acear
no jo g o . M as o que im porta isso em face do vanguardismo de sua o b ra?
57
CAPÍTULO II
Binômio de Newton
I. Introdução
50. V am os usar as técnicas que estudam os em A nálise C om b in ató ria para ter
um resultado im portante em Á lgebra, que consiste em obter o desenvolvim en
to do binôm io ( jc + a ) n para n E IN e jc, a E IR.
J á nos são fam iliares os casos particulares:
(x + a)° = 1
(x + a )1 = x + a
(x + a )2 = x 2 + 2 xa + a 2
(x + a )3 = x 3 + 3x2a + 3xa 2 + a3.
n fatores
58
BINOMIO DF. NF.WTON
52 . Exemplo 1
(x 4- a )2 = (x + a) • (x + a)
1? fa to r 2? fa to r Produto
S o m a: x -x + x - a + a - x + a - a = x 2 + 2ax 4- a2.
P o rta n to , (x 4- a )2 = x 2 4- 2ax 4- a 2.
53. Exemplo 2
(x 4- a )1 = (x + a) • (x 4- a) • (x 4- a).
1? fa to r 2? fa to r 3? fato r P rodu to
x •x •x
x •x •a
x •a •x
x •a •a
a •x •x
a •x •a
a •a •x
a •a •a
So m a: x * x * x 4- x - x - a 4- x * a - x 4- x - a - a 4- a - x * x 4- a - x * a 4-
4 - a * a - x 4 - a - a * a = x 3 4- 3x 2a 4- 3xa 2 4- a 3.
59
BINÔMIO DE NEWTON
E x em p lo
(x + a)3 = (x + a) •(x + a) •(x + a).
Se escolherm os um term o de cada fa to r, obterem os três term os, que de
vem ser m ultiplicados entre si.
O s tipos de produtos que podem os ob ter são: x 3; x 2 • a\ x • a 2; a 3.
A gora vejam os quantos aparecem de cada tipo.
1?)
Só existe uma m aneira de obter o produto x 3 = x • x • jc, que é escolhen
do som ente o term o “ j c ” de cada fato r. L ogo, o coeficiente de x 3 no desenvol
vim ento do binôm io é / ou l^ j.
2 ?) x 2 • a
A quantidade de produtos do tipo x 2 • a é igual ao núm ero de seqüên-
cias de três letras em que duas são iguais a “ x ” e uma é igual a “ a ” . Isto é:
L o g o , o co eficien te de x 2 • a é \
3 ?) * • a 2
A quantidade de produtos do tipo x • a 2 è igual ao núm ero de seqüên-
cias de três letras em que um a é igual a “ x ” e duas são iguais a “ a ” . Isto é:
1.2 3!
P3
1! 2 !
L o go , o co eficien te de x • a 2 é (^ j.
4?) a 3
Só existe uma m aneira de obter o produto a 3 = a a a , que é escolhen
do som ente o term o “ a ” de cad a fato r. L o go , o co eficien te de a 3 no desen
volvim ento do binôm io é:
1 ou
60
BINÔMIO DE NEWTON
Em resum o:
(x + a )3 x2 •a + x • a2 + a3
D em o n stra çã o
(x + a )n = i(x + a) • (x + a) ■ . .. • (x + a) 1
V------------------------------------------- y ------------------------------------------ J
1?)
O produto x n só pode oco rrer de Uma form a: pr•x •*•...• xj e, portanto,
V
n fatores
o co eficien te de x n é I ou j^ j.
2 ?) x n~l • a
O produto x n~l • a pode ocorrer de tantas form as quantas pudermos per-
inutar (n - 1) letras “ x ” e uma letra “ tf” . Isto é:
p n -u = n! = /n\
n (n - 1 )! 1 ! \l/“
61
BINÔMIO DE NEWTON
3 ?) x n~2 • a 2
O produto x"~2 • a 2 pode o co rrer de tan tas form as qu an tas pudermos
perm utar ( n - 2 ) letras “ x ” e duas letras “ tf” . Isto é:
p n -2 .2 = n! = /n\
" (n - 2 )! 2 ! \2 /'
4 ? ) x n~p • a p
G enericam ente, o produto x n~p • a p pode ocorrer de tan tas form as quan
tas puderm os perm utar ( n - p ) letras “ x ” e p letras “ tf” . Isto é:
5?) a n
F inalm ente, o prod uto a n só pode o co rrer de um a fo rm a , que é:
an = |a • a • a • • aj
n fatores
P o rta n to , o co eficien te de a n é / ou
55. Exemplo
D esenvolver (3 x 2 + a ) 4.
T em os:
i4 =
(3x 2 + a )4 (3x 2)4 + m • (3x 2)3
0 \ 2)
+ Ç J ■ (3x2) • a 3 + ( J j • a4.
62
BINÔMIO DE NEWTON
EXERCÍCIOS
2 3 0 . Desenvolva, usando o teorema binomial:
a) (x + 3b )3 b) (1 - x 2)5 c) (Jx - Jy )4 d) (sen 0 + cos d)4 e) (3 - y)5
a5 - ( J ) a 4 •b + • a 3 •b2 - • a 2 ■ b 3 + ( J ) ab< - b5 = -3 2 .
III. Observações
5 6 . Os números:
são cham ados co eficien tes bin om iais. No coeficiente binom ial l n \f n é cham ado
num erador e p , d enom inador.
63
BINÔMIO DE NEWTON
E x em p lo
(x - 2 y)4 = [x + (—2 y )]4 =
EXERCÍCIOS
2 3 8 . Sabendo que:
2 4 1 . Calcule o valor de S = 2 + j 22 + ..
64
BINÔMIO DE NEWTON
J á vim os que:
O term o:
E x em p lo s
1?) N o desenvolvim ento de ( x 2 + 7 )6, qual o co eficien te de x 8l
T em os:
65
BINÔMIO DE NEWTON
252 x 5y5.
EXERCÍCIOS
246. Qual o coeficiente de x 2 no desenvolvimento de ( / - 2x)6t}.
247. Desenvolvendo (x + 3y)9y qual o termo que contém x 4l
248. No desenvolvimento de ( / - 2x2)5y qual o coeficiente de x 8?
249. Qual o coeficiente de x 6 no desenvolvimento de (x 2 + x '3)8!
66
BINÔMIO DE NEWTON
' 2y ? 12
2 5 7 . Qual é o coeficiente do termo em x 2 de [— -----
3 2x)
2 5 8 . No desenvolvimento de (x + a )/0°, qual o coeficiente do termo que contém x 60?
67
minAmio de: newton
271. Sabendo que o quarto termo do desenvolvimento de (2x - 3y)n é - 1 080x2y 3, cal
cule o terceiro termo desse desenvolvimento.
Solução
d + X)" = 1 + ( j ) X + (5 ) X2 +
n ( n - 1) n ( n - 1 ) (n —2)
(1 + x)n = 1 + nx + xz + x-* + xn
3!
68
BINÔMIO DE NEWTON
porém
n ( n - 1 ) x2 n2x 2
------- 2------- < 2
n ( n - 1 ) ( n - 2) x 3 3V3
nJx
3!
etc.
Se nx é pequeno (próximo de zero), então n 2x 2, n3x 3, etc. são muito pe
quenos, comparados com nx. Desprezando os termos do desenvolvimento
a partir do 3? termo, teremos:
(1 + x)n = 1 + n • x.
No nosso exemplo: (1,002)2° = (1 + 0,002 )20 = 1 + 20 •0,002 = 1,04.
Se calcularmos ( / y002)2° sem a aproximação, obteremos 1,0408.
2 8 2 . Calcule aproximadamente:
a) (1,002)'° b) (0,997 )20
Solução
(2x + 3y)4 = (2x )4 + 4 •(2x )3•(3y) + 6 •(2x )2 •(3y)2+4 •(2x) •(3y)3 + (3y)4
Essa igualdade vale v x, y reais; s^ fizermos x = 1 e y = /, teremos:
1? membro: (2 • 1 + 3 • l )4 = 54 = 625
2? membro: 24 + 4 . 2 3 . 3 + 6 • 2 2 . 32 + 4 •2 • 33 + 34
que é exatamente a soma dos coeficientes. Logo, a soma dos coeficientes
é 625.
286. Indique a soma dos coeficientes de (4x + 3y)4 sem efetuar o desenvolvimento.
69
BINÔMIO DE NEWTON
5
2 9 0 . ( 2 x - y )4 = a ,x 4 + a^x3y + ajx 2y 2 + ajxy3 + a y 4. Calcule o valor de at.
59. É um a tab ela onde podem os dispor ordenadam ente os co eficien tes bino-
m iais: ( " ) .
70
BINÔMIO DE NEWTON
Isto é:
A 1? linha contém o co eficien te binom ial com n = 0
A 2? linha contém os co eficien tes binom iais com n = 1
A 3? linha contém os co eficien tes binom iais com n = 2
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
(x + a)°
(x + a )1
(x + a y
(x + a y
71
biblio teca
\ I A*
BINÔMIO DE NEWTON
62. Observação
1?) E m cad a linha do triângulo, o prim eiro elem ento vale /, pois, qu al
m
m ■
□ 2 ■
[T ] 3 3 1
JT j 4 6 4 1
2 ?) E m cad a linha do triâng u lo, o últim o elem ento vale /, pois, qualquer
m
■ m
1 2 H
1 3 3 tu
1 4 6 4 [T ]
3?) A partir da 3? linha, cad a elem ento (com exceção do prim eiro e do
ú ltim o) é a som a dos elem entos da linha an terio r, im ediatam ente acim a dele.
72
BINÔMIO DE NEWTON
n ^ 2
1 4 1
1 « ò"10*® 5' 1
1 6 ^ 15- 20 15 6 1
4 ? ) Numa linha, dois co eficien tes binom iais eqüidistantes dos extrem os
são iguais.
Isto equivale a dem onstrar que:
n
n - p
O que é im ed iato, pois:
M n!
\P/ p! (n - p)!
í n 1 - n!
©
\n - p } ( n , - p)! p! j
64. Exemplos
1 1
1 2 1
1
0 0 1
i 0 6
E
1 5
0 5
0 1
5 20 15
h
7 21 35 35 21
73
BINÔMIO DE NEWTON
EXERCÍCIOS
2 9 4 . Assinale com V as sentenças verdadeiras e com F as falsas.
Solução
-(s)♦(:)+ (”)•
296. Calcule:
298. Calcule:
74
BINÔMIO DE NEWTON
3 0 0 . Calcule £ ( ” )•
p=J
3 0 1 . Calcule £ (//)•
n / .
3 0 3 . Determine o valor de ^ (2 p3 n~p - 4 P), para todo n > 0.
p =o
, + /l\n + V* / n \ / ± r k I3_)k
41 Lj \k/ \4/ \4
k= I
2n_l = ? ) + ( ? ) + ín + ... +
Sugestão:
s++ U.HCM.-2) = 2n
75
BINÔMIO DE NEWTON
Solução
Sabemos que:
demonstrar.
3 1 1 . Prove que:
Solução
76
BINÔMIO DE NEWTON
Tal número é
%')■
Em seguida, calculamos o número de combinações que possuem o elemen
to a. Tal número é ^ j j.
( V M r !) ®
De (7) e (ü ) concluímos que:
3 1 5 . Demonstre que a soma dos quadrados dos n primeiros números inteiros positivos é:
o n • (2 n + 1 ) (n + 1 )
6 *
Sugestão: Use a identidade
(x + l )3 x 3 + 3x2 + 3x + 1
e faça x assumir os valores 1, 2, 3, ..., n.
Solução
77
BINÔMIO DE NEWTON
n!
p! (n - p)! n- p + 1
n n!
P“ 1 (p - 1 )! (n - p + 1 )!
Exemplo
Os coeficientes binomiais para n = 4 são:
4
2 5
( )
6 4
t —>
aumenta valor máximo diminui
78
BINÔMIO DE NEWTON
3 2 2 . Calcule p na equação ^
Solução
3 2 3 . Sendo ( 3 j = calcule p.
12 12
325. Resolva a equação:
P + 3 P“ /
79
BINÔMIO DE NEWTON
m
3 2 8 . Sendo m , p e q números inteiros e positivos, com q < p e ^ ™ ^
p -q
determine a relação entre eles.
m - 1
3 2 9 . Sabendo que _ j j = 10 e | = 55, calcule
a) n = 12? b) n = 15?
V. Expansão multinomial
66. E x e m p lo 1
(x + y + z)5 (x + y + z) • (x + y + z) • (x + y + z) • (x + y + z) • (x + y + z)|
5 fatores <
80
BINÔMIO DE NEWTON
pi» j- k __ 5!
5 i! j! k! *
i nr!
(n „ n 2, nr E IN
n, + n 2 + \... + nr = n.
67. Exemplo 2
Q ual o co eficien te de x y z no desenvolvim ento de (x + y + z )3!
O co eficien te de xyz é:
68. Exemplo 3
81
BINÔMIO DE NEWTON
O term o genérico é:
10 ! 10! xj +2k
a y •w • (x2)k
i! j ! k! i! j ! k!
j k i
1 2 7
3 1 6
5 0 5
1) i = 7; j = 1; k = 2
O co eficien te de jc5 será: ^ *2! =
2) / = 6; j = 3 ; k = /
10!
O co eficien te de x 5 será: 840.
6 ! 3! 1!
3) i = 5 ; j = 5 ; k = 0
EXERCÍCIOS
3 3 3 . Desenvolvendo o polinômio ( jc + y + z)4, qual o coeficiente do termo em x 2yz1
E do termo xyz 2?
82
BINÔMIO DE NEWTON
LEITURA
Som ente cerca de cem anos depois de G iro lam o C ard ano escre
ver seu L ib e r d e lu d o a le a e (em to rn o de 1550; ver pág. 5 7 ), o b ra co n
siderada o m arco inicial da teoria das probabilidades, seria dado o passo
seguinte (e decisivo) para a criação dessa área da m atem ática.
O cenário ag ora era a F ra n ça , onde o requintado n obre francês
A n toine G am baud , o Chevalier de M éré, co m o C ard ano um invetera
do jo g a d o r, estava às voltas com problem as co m o : “ D ois jo g a d o res
de igual habilidade resolvem interrom per o jo g o antes do térm ino. Sen
do conhecido o núm ero de porups de cad a um até essa altu ra, em que
p rop orção devem ser divididas as a p o sta s?” . A pesar de possuir várias
idéias aritm éticas sobre o assu nto, fru to de sua experiência e perspicá
cia , G am baud decidiu recorrer ao grande m atem ático francês Blaise
P ascal (1623 -1 6 6 2 ). E ste se entusiásm ou tanto com as questões que até
iniciou correspond ência a respeito com seu con terrân eo P ierre de Fer-
m at, resultando desse episódio as bases da m oderna teoria das p ro b a
bilidades.
Ó rfã o de m ãe aos 3 anos de idade, P ascal foi educado por seu
pai, um intelectual respeitad o, com idéias pedagógicas n ão m uito co n
vencionais. Assim é que, segundo seus preceitos, considerando a débil
saúde do filh o , achava que este só deveria com eçar a aprender geom e
tria aos 15 anos de idade. M as o jo v em , aos 12, co n trarian d o a p ro ib i
çã o , pôs-se a querer reinventar o assunto por co n ta p rópria, com oveu
o pai e acabou ganhando um exem plar dos E lem en tos de Euclides. A os
14 passou a freqü entar as reuniões cien tíficas prom ovidas pelo m ate
m ático M . M ersenne (1588-1648) das quais participavam D escartes, R o-
berval, Desagues e seu pai, entre o u tro s. D ois anos depois apresen-
83
tava uma contribuição notável: a m em ória “ Essay pour les coniques” ,
uma obra-prim a da geometria projetiva em uma folha impressa apenas.
Em 1642, portanto com 17 anos de idade, para aliviar seu pai dos
exaustivos cálculos que era obrigado a fazer, com o fiscal na N orm an-
dia, planejou uma m áquina de calcu lar. A Pascaline, com o veio a se
cham ar, cu jo modelo definitivo é de 1652, chegou até a ser com erciali
zada (em bora sem o sucesso previsto por Pascal) e representa um dos
mais antigos protótipos de calculadoras m ecânicas.
Em 1654, depois de se dedicar
por algum tempo à física experi
m ental, P ascal voltou à m atem áti
ca em duas frentes. De um lado pa
ra escrever a “ O bra com pleta sobre
cônicas” (certam ente um a conti
nuação do pequeno “ E ssay ” ), que
nunca foi impressa e acabou se per
dendo. A outra frente foi a teoria
das probabilidades.
Pascal (1623-1662).
84
BiNOMIO DE NEWTON
L E IT U R A
Nicolaus
(1623-1708)
Jacqu es I Nicolaus I Je a n I
(1654-1705) (1662-1716) (1667-1748)
Jea n Gustave
(1811-1863)
Os Bernoullis matemáticos: árvore genealógica.
85
Jacq u es graduou-se em teologia em 1676 na Universidade da B a
siléia, atendendo aos d esejos do pai. Os seus próprios d esejos ap are
cem no lem a que p osteriorm ente ad otou : “ Invito patre sidera verso”
(E stu d o as estrelas co n tra a vontade de meu pai).
A ssim , entende-se por que desde os tem pos de estudante dedica
va o m elhor de seu tem po à m atem ática e à astronom ia. D e 1676 a 1682
percorre F ran ça, In g laterra e H oland a para se atualizar cien tificam en
te e na volta à Basiléia funda um a escola de m atem ática e ciên cia. C in
co anos depois assum iu a cad eira de M atem ática da Universidade lo
ca l, onde ficou até à m orte.
N o que se refere ao C álcu lo , Ja cq u es o estudou na form a ideali
zada por L eibniz, sendo aliás um dos prim eiros m atem áticos a dom i
nar os artigos em que este lançou as bases de suas idéias sobre o assun
to . A o co n trário de N ew ton, L eibniz era aberto à tro ca de in fo rm a
ções cien tíficas, co m o que conseguiu m uitos seguidores e co rresp o n
d entes, entre os quais Ja cq u e s. <
•
D entre as m últiplas co n tribu içõ es de Ja cq u es à m atem ática, ta l
vez a que o tenha tornad o m ais co n h ecid o seja seu livro A rs con jectan -
d i ( A a rte d e co n jec tu ra r) no qual trabalh o u cerca de 20 anos (sem
co m p letá-lo totalm ente) e que só fo i publicado após sua m orte (em
171*3). T ra ta -se da prim eira o b ra substancial sobre a teoria das p ro b a
bilidades.
O A rs c o n jec ta n d i está dividido em qu atro partes. Na prim eira
reproduz a breve in trod u ção de Huygens ao assunto. A segunda é
um apanhad o geral dos resultados básicos sobre perm utações e co m b i
nações. N ela figura inclusive a prim eira d em onstração co rreta (por in
dução) do teorem a binom ial para expoentes positivos. A terceira apre
senta 24 problem as sobre jo g o s de azar m uito populares na ép oca. A
última term ina com o célebre “ teorem a de B em ou lli” ou “ Lei dos gran
des núm eros” (Ja cq u e s não viveu para incluir nela as aplicações à eco
nom ia e à política que tinha em vista).
Je a n B ernou ili, segundo os planos de seu pai, deveria suce
dê-lo à testa dos negócios da fam ília. C on tu d o , sem v o cação c o
m ercial, conseguiu dissuadir o velho de suas intenções co n cord an d o
em fazer m edicina. M as, sim ultaneam ente, era orientad o pelo irm ão
para o cam inho que aspirava trilhar — o da m atem ática e das ciências
físicas. T a n to qu anto Ja cq u e s, logo dom inou os m étodos do cálcu lo
de L eibniz, tornand o-se um dos m aiores expoentes e divulgadores
do assu nto em sua ép oca. A pós 10 anos co m o p rofessor de M a
tem ática da U niversidade de G roningen (H o lan d a), em 1705 sucedeu
o falecid o irm ão na U niversidade da B asiléia, onde tam bém ficou até
a m orte.
86
Um episódio que m arcou a vida de
Je a n foi seu relacionam ento com o M a r
quês de L ’H ospital (1 6 6 1 -1 7 0 4 ). E ste n o
bre fran cês, desejand o dom inar o C álcu
lo , então uma novidade cien tífica , co n tra
tou para tan to os serviços de Je a n , o qu al,
sabe-se lá por que, concordou até com que
o M arqu ês usasse com o lhe aprouvesse as
descobertas que fazia e que a ele com u ni
cava. E em 1696 L ’H ospital lançou o livro
A n a ly se d e s in fin im en t p e tits , o prim eiro
texto de C álcu lo a ser p u blicad o, não sem
agradecim entos especiais, em bora genéri
Jean Bernoulli (1667-1748). co s, ao “ jo v em professor de G ron in g en ” .
O livro teve m uito sucesso, o que chegou
a envaidecer Je a n . M as este, após a m orte do au tor, passou a reivindi
car a paternidade de b o a parte do conteü do do livro — tudo indica
que com razão. P o r exem plo, o teorem a sobre limites de qu ocientes,
con hecid o h o je com o reg ra d e L 'H ospital, m uito provavelm ente é de
Je a n Bernoulli.
A m atem ática, que foi um elo de
ligação a mais entre os irm ãos Jacq u es
e Je a n , acabou por estrem ecer as rela
ções entre am bos, dado o zelo com que
se enpenhavam em suas pesquisas. O pi
vô da desavença entre am bos pode ter
sido o problem a da b ra q u istó cro n a (no
me derivado das palavras gregas m en o r
e tem p o ) com que a certa altura Jean' de
safiou a com unidade m atem ática do
m undo. D ever-se-ia en co n trar a curva
que uma partícula descreve para descer,
sob a ação de gravidade, no m enor es
paço de tem po possível, de um p onto A
a um p o n to B (n ã o d ir e ta m e n
te abaixo d e A ) . A solução do p roble
m a é o arco (único) da cic ló id e in verti
d a unindo A com B . A ciclóid e é a cu r
va descrita por um ponto de uma circun
ferência que roda sem deslizar sobre
uma reta — ver figura. Jacques Bernoulli (1654-1705).
87
A ciclóide (invertida).
88
CAPITULO III
Probabilidade
I. Experimentos aleatórios
69. C ham am os de experim entos aleató rio s aqueles que, repetidos em idên
ticas cond ições, produzem resultados que não podem ser previstos com certe
za. E m b o ra não saibam os qual o resultado que irá oco rrer num experim ento,
em geral conseguim os descrever o co n ju n to de to d o s o s resu ltad os p o ssív eis que
podem o co rrer. As variações de resultados, de experim ento para experim ento,
são devidas a uma multiplicidade de causas que não podemos co n tro lar, as quais
d enom inam os a c a s o .
89
PROBABILIDADE
72. Exemplos
73. Observação
90
PROBABILIDADE
EXERCÍCIOS
Dê um espaço amostrai para cada experimento abaixo.
3 4 0 . Uma uma contém bolas vermelhas ( K), bolas brancas ( B ) e bolas azuis ( A ). Uma
bola é extraída e observada sua cor.
3 4 1 . Uma urna tem 50 bolinhas numeradas de 1 a 50. Uma bolinha é extraída e obser
vado seu número.
343. Uma urna contém 5 bolas vermelhas ( V) e 2 brancas ( B ). Duas bolas são extraí
das, sem reposição, e observadas suas cores, na seqüência em que foram extraídas.
3 4 4 . Três pessoas A, B, C são colocadas numa fila e observa-se a disposição das mesmas.
1 **
3 4 5 . Um casal planeja ter 3 filhos. Observa-se a seqüência de sexos dos 3 filhos.
Solução
91
PROBABILIDADE
347 . Entre 5 pessoas A, B, C, D , E> duas são escolhidas para formarem uma comis
são. Observam-se os elementos dessa comissão.
348 . Pergunta-se a uma pessoa (não nascida em ano bissexto) a data de seu aniversá
rio (mas não o ano do nascimento). Observa-se essa data.
III. Evento
75. Exemplos
fl = {(K , K , K ); (K , K , C ); (K , C , K ); (K , C , C ); (C , K , K ); (C , K , C );
(C , C , K ); (C , C , C )j.
E is alguns eventos:
92
PROBABILIDADE
76. Observação
93
PROBABILIDADE
80. Exemplo
S ejam os eventos:
U A ( = A , U A 2 U ... U A n
i=1
será tam bém um evento que o co rrerá se, e som ente se, a o m en o s um d o s even
to s A j o c o r r e r . D izem os que A , U A 2 U ... U A„ é a união dos eventos A h
A 2t • A n.
será tam bém um evento que o co rrerá se, e som ente se, to d o s o s ev en to s Aj
o co r r e r e m sim u ltan eam en te.
94
PROBABILIDADE
83. Exemplo
E n tão :
A, = (2, 3, 100)
a2 = (3, 4........ 100)
A, = [4. 5........ 100)
a4 = [5. 6, .... 100)
4
EXERCÍCIOS
3 4 9 . Uma uma contém 30 bolinhas numeradas de 1 a 30. Uma bolinha é escolhida
e observado seu número. Seja Q = (/, 2, 3, ..., 29, 30}. Descreva os eventos:
a) o número obtido é par
b) o número obtido é ímpar
c) o número obtido é primo )
d) o número obtido é maior que 16
e) o número é múltiplo de 2 e de 5
f) o número é múltiplo de 3 ou de 8
g) o número não é múltiplo de 6
3 5 0 . Dois dados, um verde e um vermelho, são lançados. Seja íi o conjunto dos pares
(tf, b ) em que a representa o número do dado verde e b do dado vermelho.
Descreva os eventos:
a) A: ocorre 3 no dado verde
b) B: ocorrem números iguais nos dois dados
c) C: ocorre número 2 em ao menos um dado
d) D: ocorrem números cuja soma é 7
e) E: ocorrem números cuja soma é menor que 7
95
PROBABILIDADE
352. Um par ordenado (a, b ) é escolhido entre os 20 pares ordenados do produto car-
tesiano A x B , em que A = [/, 2, 3, 4\ e B = [/, 2, 3, 4, 5 j.
Considere Í2 = |(cr, b) \ a G A a b G B J. Descreva os eventos:
a) A = J(x, y)lx = y! d) D = j(x, y) Iy = x2!
b) B = j(x, y)Ix > yl e) E = j(x, y)lx = lj
c) C = |(x, y) I x + y = 2| f) F = j(x, y) I y = 3j
353. Uma urna 1tem duas bolas vermelhas ( V) e três brancas e a urna II tem cinco
bolas vermelhas e seis brancas. Uma urna é escolhida e dela extraída uma bola
e observada sua cor. Seja:
Q = [(I, V); (I, B); (II, V); (II, B)|
Descreva os eventos:
a) A: a urna escolhida é a I e) A UB
b) B: a urna escolhida é a II f) A fl C
c) C: a bola escolhida é vermelhag) Dc
d) D: a bola escolhida é branca
V. Freqüência relativa
84. Num experim ento aleató rio , em bora n ão saibam os qu al o evento que
irá o co rrer, sabem os que alguns eventos ocorrem freqüentem ente e outros, ra
ram ente. D esejam o s, en tão , asso ciar aos eventos n ú m eros que nos dêem uma
in d ica ç ã o qu an titativ a da o co rrên cia dos m esm os, quando o experim ento é re
petido m uitas vezes, nas m esm as cond ições. P a ra isso, vam os definir fr e q ü ê n
cia relativ a d e um ev en to.
%
PROBABILIDADE
85. C onsiderem os um experim ento aleató rio com espaço am ostrai Í2, fin i
to , isto é, ü = j a„ a 2, a k \. Su ponham os que o experim ento seja repetido
N vezes, nas m esmas cond ições. S e ja ni o núm ero de vezes que o co rre o evefi-
to elem entar a r D efinim os fr e q u ê n c ia relativa d o even to [a,\ com o sendo o nú
m ero f , tal que
fi = Vi e |1 , 2 , . . . . k).
N
a) 0 ^ fj ^ 1 v i, pois 0 ^ ^ 1.
N
b) f, + f2 + ... + fk = 1, pois
+ n‘ - n, + n2 + .. . + nk _ N
n‘ + "2 +
N N " N N N
c) Se A é um evento de Í2 (A 5* 0 ) , a freqü ên cia relativa do evento A
( / a ) é o núm ero de vezes que o co rre A , dividido por N . É claro que:
- Ee A T -
a, a, G A
97
PROBABILIDADE
to, de m odo que ele tenha as m esm as características da freqü ên cia relativa. É
claro que d esejam os que a freqü ência relativa do evento esteja “ p ró xim a” des
se número , quando o experim ento é repetido m uitas vezes. A esse núm ero da
rem os o nom e de probabilidade do evento considerado.
87. C onsiderem os então um espaço am ostrai fin ito ti = [a„ a2, . .. , ak\. A
cad a evento elementar [a,\ vam os associar um número real, indicado por
/?((#,]) ou p h cham ad o probabilidade do evento ja ,}, satisfazend o as seguintes
cond ições:
® o < Pi < 1 V i G (1, 2 , kj
k
® E Pi = Pi + Pz + — + Pk = i-
i=1
D izem os que os núm eros p ,t p 2, ..., p k definem uma distribuição de
probabilidades sôbre ti.
E m seguida, seja A um evento qualquer de ti. D efinim os probabilidade
do evento A (e indicam os por P (A )) da seguinte form a:
a) Se A = 0 , P (A ) = 0
b) Se A * 0 , P (A ) = £ Pi-
88. Exemplo
89. Observação
98
\
PROBABILIDADE
Pod em os responder dizendo inicialm ente que, do ponto de vista form al,
quaisquer valores p „ p 2, . . . , p k que satisfazem :
I) o ^ Pi < 1 Vi G [1, 2 , . . . . k)
k
H) E pi = i
i = I
constituem uma d istribu ição de probabilidades sobre Í2. P o r o u tro lad o, para
serm os realistas , devemos fazer com que cada núm ero p, esteja “ p ró xim o ” da
freqü ência relativa f , quando o experim ento é repetido m uitas vezes.
Isso pode ser feito levantando-se hipóteses a respeito do experim ento,
co m o por exem plo consid erações de sim etria; é claro que nessas hipóteses são
fundamentais a experiên cia e o b o m sen so de quem vai atribuir as probabilidades
aos eventos elem entares. N enhum a pessoa de bom senso diria que a p ro b ab ili
dade de observarm os uma bola verm elha é igual a de observ arm os uma bola
b ran ca, quando extraím os uma bola de uma urna contend o 9 bolas verm elhas
e um a b ran ca. P o r outro lad o, se faltam hipóteses para uma conveniente esco
lha de uma distribuição, recorre-se então à experim entação para avaliar os p- s
através da freqüência relativa.
90. Exemplos
Í2 = {K, CJ
t t
Pi P2
Isso significa que adm itim os que a freqüência relativa de caras e de co-
roas é próxim a de — quando a m oeda é lançad a muitas vezes.
Experiências históricas foram feitas por B u ffo n , que lançou uma m oe
da 4 048 vezes e observou o resultado cara 2 0 4 8 vezes (freqü ên cia relativa de
caras: 2 048 = 0,5059).
4 048
2 ?) Um dado é lançad o e é observado o núm ero da face de cim a.
T em os:
n = |i, 2, 3, 4, 5, 6]
t t t t t t
Pi P; Pj Pj Ps P<,
99
PROBABILIDADE
P (A ) = p, + p 3 + ps = -|- * y .
10 p, = 1 p, = - y .
4
L o go : e p4 =
10
1 4
P o rta n to , P (A ) = Pi + p 4 = +
10 10 2 *
D em o n stra çã o
D e fa to , o evento certo é Í2 = [a„ a 2í . .. , a k] e por d efin ição :
P (fl) = p, + p 2 + ... + pk = 1.
92. Teorema 2
“ Se A C B , en tão P ( A ) < P ( B ) . ”
100
.1
PROBABILIDADE
D em o n stra çã o
1) Se A = B , por d efinição P ( A ) = P ( B ) e p ortan to P ( A ) ^ P (B J.
2) Se A £ fl.
S e ja A = [a,, a 2, arJ
e B — [a,, a2,ar, a r+), a r+qJ
en tão :
P (A ) = p, + p 2 + ... + pr
P (B ) = P, + P 2 + ... + Pr+ Pr+, + — + Pr+q.
C om o :
p ,, p2, pr, pr+q são tod os não negativos, d ecorre que:
P (A ) ^ P (B ).
No caso particular de A = 0 , tem os P M ) = 0 e P ( B ) ^ 0, e p ortan to
P ( ,4 ) ^ P ( P ) .
93. Teorema 3
D em o n stra çã o
0 C A C Ü
L o g o , pelo teorem a 2:
P ( 0 ) < P (A ) ^ P(Q) e p ortanto 0 ^ P (A ) < 1.
94. Teorema 4
“ Se /I e são eventos, então P M U 2?) = P M ) + P ( B ) - P ( A f l £ ) . ”
D em o n stra çã o
P (A U B ) = Yj Pi-
a( G A U B
101
PROBABILIDADE
# 95. Observações
a) Em particu lar, se A e B são m utuam ente exclusivos (A f l B = 0 ) ,
en tão
P (A U B ) = P (A ) + P (B ) - P (0 )
= P (A ) + P (B ).
96. Teorema 5
“ Se A é um evento, então P (A C) = 1 — P ( A ) . ”
D em o n stra çã o
C om o A í l A c = 0 e A U A c = ü
d ecorre pelo teorem a 4 que
P (A U A °) = P (A ) + P (A C)
logo:
1 = P (A ) + P (A C) P (A C) = 1 - P (A ).
102
PROBABILIDADE
T em os:
0 = (1, 2 , 3 ......... 9 9 , 100]
1 4 _ J _
P (A ) = +
100 100 100 25 ‘
b) S e ja m os eventos:
L o g o , P (B n c ) = ^ .
T em os:
D = [5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 4 0 , 4 5 , 50, 5 5, 6 0 , 6 5 , 7 0 , 7 5 , 8 0, 85
90, 95, 100)
20 = J _
P (D ) =
100 5 '
O evento que nos interessa é D c . L o go , PCD0) = 1 - P ( D ) = 1 — j - = - j - .
103
PROBABILIDADE
EXERCÍCIOS
355. Numa urna existem duas bolas vermelhas e seis brancas. Sorteando-se uma bola,
qual a probabilidade de ela ser vermelha?
356. Numa cidade com 1 000 eleitores vai haver uma eleição com dois candidatos, A
e B. É feita uma prévia em que os 1 000 eleitores são consultados, sendo que 510
já se decidiram, definitivamente, por A. Qual é a probabilidade de que A ganhe
a eleição?
3 5 9 . Uma moeda é viciada de tal modo que sair cara é duas vezes mais provável do
que sair coroa. Calcule a probabilidade de:
a) ocorrer cara no lançamento dessa moeda;
b) ocorrer coroa no lançamento dessa moeda.
360. Temos duas moedas, das quais uma é perfeita e a outra tem duas caras. Uma
das moedas, tomada ao acaso, é lançada. Qual é a probabilidade de se obter cara?
104
PROBABILIDADE
Solução
G = [1, 2, 3, 4, 5, 6}
Temos:
P2 = 2p,
Pj = 3p,
P 4 = 4p,
Ps = 5p,
Ps = 6p,
Porém, p, + p2 + p3 + p4 + Ps + P* = !• ,
Logo, p, + 2p, + 3p, + 4p, + 5p, + 6p, = 1 => 21p, = 1 => p, = — .
P ( A ) . p I + p< + pl - 2 . J r + 4 . i + 6.Jr . J f . - t
3 6 3 . Seja o espaço amostrai G = [a,, a2, ..., a l0] e considere a distribuição de proba
bilidades:
Pi = P(fai)) = K • i vi G (1, 2, 3, ..., 10)
a) Calcule K.
b) Calcule p 3 e p 7.
c) Seja o evento A = j a /t a2, a4, a6\. Calcule P(A ).
d) Calcule P(A C).
105
PROBABILIDADE
10
a) Mostre que = 1.
i- 0
b) Calcule p 3.
c) Seja o evento A = 10, 7, 2 j. Calcule P ( A ) e P ( A C).
99. Exemplo
De um baralh o de 52 ca rta s, um a delas é escolhida.
S e ja : Í2 = (2c, 2 o , 2e, 2p , 3 c, 3 o , 3e, 3p , A c, A o , A e , ApJ.
106
PROBABILIDADE
É razoável supor que cad a evento elem entar tenha a m esm a p ro b ab ili
dade. C om o temos 52 elementos em 0 , então a probabilidade de qualquer ev en ta
elem entar é:
E n tã o : c = ÍKJ
P(C) =
52
P (A ) = p, + p 2 + ... + pr
r vezes
#A
p (A ) = f
#8
107
PROBABILIDADE
101. Observação
102. Exemplo
39
L o g o , P (A ) -
663 17 ’
e # A = A 13-2 = 13 • 12 = 156.
P o rta n to :
156
P (A ) =
2 652 17 '
108
PROBABILIDADE
observar que, se Í2 for form ado por co m b in açõ es, A tam bém terá que ser (pois
A C 12), bem co m o , se fo r fi form ad o por a rra n jo s, A tam bém o será.
EXERCÍCIOS
3 7 0 . De um baralho de 52 cartas, uma é extraída ao acaso. Qual a probabilidade de
cada um dos eventos abaixo?
a) Ocorre dama de copas.
b) Ocorre dama.
c) Ocorre carta de naipe paus.
d) Ocorre dama ou rei ou valete.
e) Ocorre uma carta que não é um rei.
109
PROBABILIDADE
375. Uma urna contém 3 bolas brancas, 2 vermelhas e 5 azuis. Uma bola é escolhida
ao acaso na urna. Qual a probabilidade de a bola escolhida ser:
a) branca? b) vermelha? c) azul?
Solução
Sejam:
B h B2, B 3 as bolas brancas
V,, V2 as bolas vermelhas
A ,, A 2» Ait A 4, A 5 as bolas azuis.
Um espaço amostrai para o experimento é:
fi = (B„ B2, B 3, V „ V2> A „ a 2, a 3, A4, A5), #Q = 10.
a) Seja o evento A: a bola extraída é branca. Então:
A = (B,, B 2, B 3J, # A = 3, logo
P(A) - - j t
P<B, - X . X.
c) Seja o evento C: a bola extraída é azul. Então:
C = [Aj, A2, A3, A4, A5), # C = 5, logo
P(C> ~ - k - T -
376. Uma urna contém 6 bolas pretas, 2 bolas brancas e 10 amarelas. Uma bola é es
colhida ao acaso. Qual a probabilidade de:
a) a bola não ser amarela?
b) a bola ser branca ou preta?
c) a bola não ser branca, nem amarela?
377. Dois dados, um verde e um vermelho, são lançados e observados os números das
faces de cima.
a) Qual a probabilidade de ocorrerem números iguais?
b) Qual a probabilidade de ocorrerem números diferentes?
c) Qual a probabilidade de a soma dos números ser 7?
d) Qual a probabilidade de a soma dos números ser 121
e) Qual a probabilidade de a soma dos números ser menorou igual a 121
f) Qual a probabilidade de aparecer número 3 em ao menosum dado?
110
PROBABILIDADE
Solução
Sejam os eventos:
A: o aluno estuda Engenharia.
B: o aluno estuda Economia.
O diagrama ao lado permite responder
facilmente às perguntas.
111
PROBABILIDADE
É fácil perceber que 280 alunos não estudam Engenharia nem Economia:
(500 - 70 - 10 - 140 = 280).
10 1 280 14
d)
500 50 500 25
70 7 220 11
e)
500 50 500 25
140 = _7_
500 25
3 8 5 . De um grupo de 200 pessoas, 160 têm fator Rh positivo, 100 têm sangue tipo O
e 80 têm fator Rh positivo e sangue tipo O. Se uma dessas pessoas for selecionada
ao acaso, qual a probabilidade de:
a) seu sangue ter fator Rh positivo?
b) seu sangue não ser tipo O?
c) seu sangue ter fator Rh positivo ou ser tipo O?
112
PROBABILIDADE
389. Lançando 4 vezes uma moeda “ honesta” , qual é a probabilidade de que ocorra
cara exatamente 3 vezes?
Solução
# í í = A 5 4 = - p - = 120.
III4
P(C) = i - P(B) = i - j - = - L
3 9 2 . Em uma uma existem 6 bolinhas numeradas, de I a 6. Uma a uma elas são extraí
das, sem reposição. Qual a probabilidade de que a sequência de números obser
vados seja crescente?
113
PROBABILIDADE
395. Oito pessoas (entre elas Pedro e Sílvia) são dispostas ao acaso em uma fila. Qual
a probabilidade de:
a) Pedro e Sílvia ficarem juntos?
b) Pedro e Sílvia ficarem separados?
396. Nove livros são colocados ao caso numa estante. Qual a probabilidade de que
3 livros determinados fiquem juntos?
397. Uma loteria consta de 1 000 números, de 1 a 1 000. Dez números são sorteados
ao acaso, sem reposição, e ao 1 ? número sorteado corresponde o 1 ? prêmio, ao
2 ? número sorteado, o 2 ? prêmio, e assim por diante, até o 10? número sorteado.
Se uma pessoa é portadora do bilhete n? 341 , qual a probabilidade de ela ganhar:
a) o 1? prêmio? b) o 4? prêmio? c) o 10? prêmio?
399. Um adivinho diz ser capaz de ler o pensamento de outra pessoa. É feita a seguin
te experiência: seis cartas (numeradas de / a 6 ) são dadas à pessoa, que concentra
sua atenção em duas delas. O adivinho terá que descobrir essas duas cartas. Se
o adivinho estiver apenas ^chutando” , qual a probabilidade de ele acertar as duas
cartas nas quais a outra pessoa concentra a atenção?
Solução
Sejam os eventos:
A: pelo menos duas entre as n pessoas fazem aniversário no mesmo dia.
A c : todas as n pessoas fazem aniversário em dias distintos.
Cada data de aniversário pode ser considerada como um número entre 1
e 365 (inclusive). Logo, o espaço amostrai é constituído de todas as w-uplas
ordenadas em que cada elemento pode ser um inteiro de 1 a 365 (inclusive).
Logo, pelo princípio fundam ental d a contagem :
#Q = 365”.
O evento A c consiste em todas as enuplas ordenadas, de elementos distin
tos , em que cada elemento pode ser um inteiro de 1 a 365. Logo,
#A C = ^365. n 365 • 364 • 363 • ... • (365 - n + 1).
#AC 365 - 364 - 363 - ... • (365 - n -l- 1)
Logo, PÍA0) =
# fí 365”
114
PROBABILIDADE
4 0 1 . Uma urna contém seis bolinhas numeradas de / a 6. Quatro bolinhas sào extraí
das ao acaso sucessivamente, com reposição. Qual a probabilidade de que todas
assinalem números diferentes?
4 0 3 . Uma urna contém 5 bolas vermelhas e 3 brancas. Duas bolas são extraídas ao
acaso, com reposição, qual a probabilidade de:
a) ambas serem vermelhas? b) ambas serem brancas?
4 0 4 . Uma urna contém 5 bolas vermelhas, 3 brancas e 2 pretas. Duas bolas são extraí
das ao acaso, e com reposição. Qual a probabilidade de:
a) ambas serem vermelhas? c) nenhuma ser preta?
b) nenhuma ser branca?
u
x•
4 0 5 . De um baralho de 52 cartas, três são extraídas sucessivamente ao acaso, sem re
posição. Qual a probabilidade de que as cartas sejam de “ paus” ?
4 0 7 . Uma urna contém 5 bolas vermelhas e 7 brancas. Duas bolas são extraídas suces
sivamente ao acaso e sem reposição. Qual a probabilidade de:
a) ambas serem brancas?
b) ambas serem vermelhas?
c) uma vermelha, outra branca (sem levar em conta a ordem)?
4 0 8 . De um lote de 200 peças, sendo 180 boas e 20 defeituosas, 10 peças são seleciona
das ao acaso, sem reposição. Qual a probabilidade de:
a) as 10 peças serem boas?
b) as 10 peças serem defeituosas?
c) 5 peças serem boas e 5 serem defeituosas?
115
PROBABILIDADE
410 . Numa gaveta há 10 pares distintos de meias, mas ambos os pés de um dos pares
estão rasgados. Tirando da gaveta um pé de meia por vez, ao acaso, qual a pro
babilidade de saírem dois pés de meia do mesmo par, não rasgados, fazendo duas
retiradas?
411 . Em uma loja existem 100 camisas, sendo 80 da marca A. Se 5 camisas forem es
colhidas ao acaso, sem reposição, qual a probabilidade de 4 serem da marca A l
412 . De um baralho de 52 cartas, 5 são extraídas ao acaso, sem reposição. Qual a pro
babilidade de:
a) saírem os 4 reis?
b) não sair nenhum rei?
c) sair ao menos um rei?
413 . De um baralho de 52 cartas, duas são extraídas ao acaso e sem reposição. Qual
a probabilidade de que pelo menos uma seja de copas?
414 . De um grupo de 10 pessoas, entre elas Regina, cinco são escolhidas ao acaso e
sem reposição. Qual a probabilidade de que Regina compareça entre as cinco?
415 . De 100 000 declarações de imposto de renda (entre as quais a do sr. K) que che
gam a um órgão fiscal, 10000 são escolhidas ao acaso e analisadas detalhada
mente. Qual a probabilidade de a declaração do sr. K ser analisada detalha
damente?
416 . Entre 100 pessoas, uma única é portadora de uma moléstia. 10 pessoas entre as
100 são escolhidas ao acaso. Qual a probabilidade de a pessoa portadora da mo
léstia estar entre as 101
417 . EJm grupo é constituído de 6 homens e 4 mulheres. Três pessoas são selecionadas
ao acaso, sem reposição. Qual a probabilidade de que ao menos duas sejam
homens?
Solução
116
PROBABILIDADE
#A = + = 80.
80 2_
Logo P(A) =
120 3 *
418 . Entre 10 meninas, 4 têm olhos azuis. Três meninas são escolhidas ao acaso, sem
reposição. Qual a probabilidade de pelo menos duas terem olhos azuis?
419 . Uma urna contém 4 bolas brancas, 2 vermelhas e 3 azuis. Cinco bolas são selecio
nadas ao acaso, sem reposição. Qual a probabilidade de que 2 sejam brancas,
uma vermelha e 2 azuis?
420 . De um baralho de 52 cartas, 3 são extraídas ao acaso, sem reposição. Qual a pro
babilidade de que as 3 sejam do mesmo naipe?
Solução
# fi = j 532j = 22 100.
# A = 4 •í = 1 144.
1 144 22
Portanto, P(A) =
22 100 425 *
1
421 . De um baralho de 52 cartas, duas são selecionadas ao acaso e sem reposição. Qual
a probabilidade de que seus naipes sejam diferentes?
422 . De um baralho de 52 cartas, duas são escolhidas ao acaso e sem reposição. Qual
a probabilidade de observarmos dois reis ou duas cartas de copas?
423 . Um grupo é constituído de 10 pessoas, entre elas Jonas e César. O grupo é dis
posto ao acaso em uma fila. Qual a probabilidade de que haja exatamente 4 pes
soas entre Jonas e César.
117
PROBABILIDADE
X. Probabilidade condicional
104. Exemplos
1?) C onsiderem os o lançam ento de um dado e observ ação da face de
cim a.
íi = (1, 2, 3, 4 , 5, 6}
S e ja m os eventos:
A : o co rre um núm ero ím par
B : o co rre um núm ero m aior ou igual a 2
B = [2, 3, 4 , 5, 6)
P (A \ B ) será en tão a p robabilidad e de oco rrer núm ero ím par no novo espaço
am o strai reduzido.
B = (2, 3, 4 , 5, 6)
evento o co rrer núm ero ím par no espaço am ostrai “ reduzido” será [3, 5 ] e
p o rtan to :
P (A IB )
2 ? ) Numa cidade, 400 pessoas foram classificad as, segundo sexo e esta
do civil, de aco rd o com a tabela:
M asculino (M ) 50 60 40 30
200 100 50 50
118
PROBABILIDADE
P (F ID ) = —
50 5 *
Notemos que F\F\D) ^ P(D \F), pois um cálculo simples nos m ostra que:
1
P (D IF ) =
' 220 22 *
105. Observação
P ara d efinirm os form alm ente P(A I B ) y vam os recorrer novam ente ao
co n ceito de freqüência relativa.
Se um experim ento aleató rio fo r repetido N vezes, sejam nAf nB e
nA n B o núm ero de vezes que ocorrem A , B e A P) B , respectivam ente. N o
tem os que a freqü ência relativa de A y naqueles resultados em que B o co rre , é
nAn b
nAn b _ N _ Ía n b
nB nB f*B
N
119
PROBABILIDADE
p (a n B)
P(AIB) P(B) > 0.
P(B)
106. Exemplo
f d, D (2 , 1) (3, 1) (4 , 1) (5 , 1) (6, D
( 1, 2) (2, 2) (3 , 2) (4 , 2) (5 , 2) (6, 2)
0 , 3) (2 , 3) (3, 3) (4 , 3) (5, 3) (6, 3)
d , 4) (2 , 4) (3, 4) (4 , 4) (5, 4) (6, 4)
d , 5) (2 , 5) (3, 5) (4 , 5) (5 , 5) (6, 5)
[ i U 6) (2 , 6) (3, 6) (4 , 6) (5 , 6) (6, 6)
S ejam os eventos:
A : o dado d , apresenta resultado 2 ,
B : a som a dos pontos nos dois dados é 6 .
C alculem os P(A IB ) .
P(AIB) = -t-.
120
PROBABILIDADE
2 ? m odo:
P (A n B)
P (A IB ) =
P (B )
T em os:
A = ((2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4 ), (2 , 5), (2, 6)) P (A ) =
6 '
B = [(1, 5), (2 , 4 ), (3 , 3 ), (4, 2 ), (5, 1)) P (B ) =
A f l B = ((2, 4 )j P (A n B ) = l .
L o g o : P (A IB ) = = y .
^6
EXERCÍCIOS
4 2 5 . Um dado é lançado e o número da face de cima é observado.
a) Se o resultado obtido for par, qual a probabilidade de ele ser maior ou igual a 5 ?
b) Se o resultado obtido for maior ou igual a 5, qual a probabilidade de ele ser par?
c) Se o resultado obtido for ímpar, qual a probabilidade de ele ser menor que 3 1
d) Se o resultado obtido for menor que 3 , qual a probabilidade de ele ser ímpar?
121
PROBABILIDADE
cabelos olhos
loira 17 9
morena 4 14
ruiva 3 3
a) Se você marca um encontro com uma dessas garotas, escolhida ao acaso, qual
a probabilidade de ela ser:
1) loira? 2) morena de olhos azuis? 3) morena ou ter olhos azuis?
b) Está chovendo quando você encontra a garota. Seus cabelos estão còmpleta-
mente cobertos, mas você percebe que ela tem olhos castanhos. Qual a proba
bilidade de que ela seja morena?
122
PROBABILIDADE
433. Um prédio de três andares, com dois apartamentos por andar, tem apenas três
apartamentos ocupados. Qual é a probabilidade de que cada um dos três andares
k tenha exatamente um apartamento ocupado?
P (A n B)
P (A IB ) P (A n B) = P (B ) • P (A IB )
P (B )
p (a n B)
P (B IA ) = P (A n B) = P (A ) • P (B IA )
P (A )
1 0 8 . Exemplo 1
123
PROBABILIDADE
® ~ ® ® ® ®
® ® ^ ®
(x)
® ® ® ® ®
[ Uh o evento escolher u m a I
eJ am ^ [/ o evento escolher b o la verm elha.
O ra , P (U ,) = - i - , P (V IU ,) =
1
L o g o , P (U , n V ) = y - | =
5
124
PROBABILIDADE
1 3 3
P (U , f l B ) =
2 5 10
1 4 2
P (u „ n V) =
2 9 9
1 5 5
P (u „ n B) =
2 9 18
109. Exemplo 2
125
PROBABILIDADE
I) P (B k) > 0 Vk
II) Bj H Bj = 0 para i ^ j
n
III) U B; = Í2
i= 1
126
PROBABILIDADE
Nesse caso:
A = ^ ( B , n A ) j U j (B2n A ) j U ( B 3n A ) ü ( B 4n A ) U ( B 5n A ) .
'------V------ J v------ v------■
0 0
1 1 3 . Exemplo 1
® ® ® ® ® ® ©
® ® ®
©
©
®
® @ ®
127
PROBABILIDADE
N otem os que os eventos, U, (sair urna I), (J,, (sair urna II) e U„, (sair
urna III) determ inam uma partição de 0 . S e ja V o evento sair bola verm elha.
E n tã o , pelo teo rem a d a p r o b a b ilid a d e to ta l , P( V) = P(U , f ! V) + P (U MD V ) +
+ P(U ,n n V ).
_2_
P(u, n v) = - — —
3 5 15
J_
p(u„ n v) = -i- •4-
3 4 4
2_
P (u „ , n v ) = y •y
9 ‘
128
PROBABILIDADE
S ejam os eventos:
C , : a caixa sorteada é a 1 ?
C „ : a caixa sortead a é a 2?
C //7: a caixa sortead a é a 3?
O : a m oeda sorteada é de ouro.
T em os:
P(C, n o ) = | . | = j
p(O ) = P (c , n o ) + P ( c 2 n o ) + P ( c 3 n o )
1
P(O) = 4 - • i + 4 - • 4 - + °
3 3 2 2
2_
- p (c
,io ) = P (C ' n Q) = i
V ' ' P(O) ± 3 '
2
EXERCÍCIOS
______________ i______________
4 3 5 . Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo
vermelho e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do outro. Num determi
nado lance, o juiz retira, ao acaso, um cartão do bolso e o mostra a um jogador.
Determine a probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e de a outra face,
mostrada ao jogador, ser amarela.
4 3 6 . Uma urna I tem 3 bolas vermelhas e 4 pretas. Outra uma II tem 6 bolas verme
lhas e 2 pretas. Uma urna é escolhida ao acaso e dela é escolhida uma bola tam
bém ao acaso. Qual a probabilidade de observarmos:
a) uma I e bola vermelha?
b) uma I e bola preta?
c) urna II e bola vermelha?
d) urna II e bola preta?
129
PROBABILIDADE
4 3 7 . Uma urna tem 8 bolas vermelhas, 3 brancas e 4 pretas. Uma bola é escolhida ao
acaso e, sem reposição desta, outra é escolhida, também ao acaso. Qual a proba
bilidade de:
a) a 1? bola ser vermelha e a 2? branca?
b) a 1? bola ser branca e a 2? vermelha?
c) a 1? e a 2! serem vermelhas?
4 3 8 . O mês de outubro tem 31 dias. Numa certa localidade, chove 5 dias no mês de
outubro. Qual a probabilidade de não chover nos dias 1? e 2 de outubro?
4 3 9 . Seja Px a probabilidade de que uma pessoa com X anos sobreviva mais um ano
e nPx a probabilidade de que uma pessoa com x anos sobreviva mais n anos (n
inteiro positivo).
a) O que significa P40^-
b) O que significa 2P 401
c) Mostre que 2P 40 — P 40 ' 1*41 *
4 4 1 . Uma uma contém 1 bola preta e 9 brancas. Uma segunda urna contém x bolas
pretas e as restantes brancas num total de 10 bolas. Um primeiro experimento
consiste em retirar, ao acaso, uma bola de cada uma. Num segundo experimen
to, as bolas das duas umas são reunidas e destas, duas bolas são retiradas ao aca
so. Qual é o valor mínimo de a: a fim de que a probabilidade de saírem duas bolas
pretas seja maior no segundo do que no primeiro experimento?
130
PROBABILIDADE
4 4 5 . Sejam A e B dois eventos tais que: P(A O B ) = 0,8 e P(A fl B c ) = 0,1. Cal
cule P(A ).
4 4 6 . Uma urna I tem 3 bolas vermelhas e 4 brancas, a urna II tem 6 bolas vermelhas
e 2 brancas. Uma urna é escolhida ao acaso e nela é escolhida uma bola, também
ao acaso.
a) Qual a probabilidade de observarmos urna I e bola vermelha?
b) Qual a probabilidade de observarmos bola vermelha?
c) Se a bola observada foi vermelha, qual a probabilidade que tenha vindo da
urna I?
3
V
a) P(U, n V) - i ■j - . TT
B
P(U ,IV ) =
P(U, n V)^
P(V)
_3_
14 _4_
Usando os resultados dos itens a q b 9 P(U|IV) = —
11 *
“56
447. Uma caixa contém 3 moedas M/t M„ e Mm. A M, é “ honesta” , a Mu tem duas
caras e a Min é viciada de tal modo que caras são duas vezes mais prováveis que
coroas. Uma moeda é escolhida ao acaso e lançada.
a) Qual a probabilidade de observarmos moeda A/; e cara?
b) Qual a probabilidade de observarmos cara?
c) Se o resultado final foi cara, qual a probabilidade de que a moeda lançada
tenha sido A/,.
131
PROBABILIDADE
448. Duas máquinas A e B produzem peças idênticas, sendo que a produção da má
quina A é o triplo da produção da máquina B. A máquina A produz 80% de
peças boas e a máquina B produz 90%. Uma peça é selecionada ao acaso no esto
que e verifica-se que é boa. Qual a probabilidade de que tenha sido fabricada
pela máquina A ?
Solução
450. No exercício anterior, se o enfermo saiu curado, qual a probabilidade de que ele
sofresse:
a) da moléstia X I b) da moléstia Z?
PROBABILIDADE
P ( A I B ) = P (A )
P (A f l B ) = P (B ) • P ( A I B ) _ P (B ) • P (A )
P(BIA) = = P (B ).
P (A ) " P (A ) P (A )
PROBABILIDADE
P (A f l B ) = P (A ) -l P( BI A)j = P (A ) • P (B )
V
P(B)
117. Exemplo 1
U m a m oeda é lançad a 3 vezes. S ejam os eventos:
A : ocorrem pelo m enos duas caras.
B : ocorrem resultados iguais nos três lançam entos.
T em os:
fl = [(K , K , K ), (K , K , C ), (K , C , K ), (K , C , C ), (C , K , K ),
(C , K , C ), (C , C , K ), (C , C , Q ) .
A = ((K , K , K ), (K , K , C ), (K , C , K ), (C , K , K )J. P (A ) = y
B = {(K . K , K ), (C , C , O ) , P (B ) = = -J-.
A n B = |(K, K , K )(, P (A D B ) = 4 -
O
L o g o , P (A f l B ) = P (A ) • P (B )
t t t
_L _L _L
8 2 4
118. Observação
A e B c são independentes.
A c e B são independentes.
A c e B c são independentes.
134
PROBABILIDADE
119. Exemplo 2
T em os:
a) P (A f l B ) = P (A ) • P (B ) = Y ■\ = \ -
b) P (A U B) = P (A ) + P (B ) - P ( A D B ) = | + | - | = | .
P (A j n A j) = P(A i) • P (A j) Vi, j i * j
P(A j f l Aj n Ak) = P(A j) • P (A j) • P (A k) V i, j , k, i 5* j , i ^ k, j 5* k
121. Observação
135
PROBABILIDADE
122. Exemplo 1
C om o:
d ecorre que:
10
123. Exemplo 2
p (a , n a 2 n ... n a 5) =
136
PROBABILIDADE
lan çam en to . O ra, aparecer o “ 2 ” pelo m enos uma vez é o evento com plem en
tar de o evento não com parecer nenhuma vez. L o go , a probabilidade desejada é:
1-
EXERCÍCIOS
4 5 4 . Se A e B são eventos independentes, prove que A c e B também o são. Isto é,
prove que a implicação abaixo é verdadeira:
P(A O B) = P(A) • P(B) => P(AC fl B) = P(AC) • P(B).
Demonstração
P(B) = P(A fl B) + P(AC fl B) (teorema da probabilidade total)
Logo:
P(B) = P(A) • P(B) + P(AC 0 B)
P(AC O B) = P(B) - P(A) - P(B) , _
P(AC n B) = P(B) [1 - P(A)] P(AC n B) = P(B) • P(AC).
457. Numa sala existem 4 homens e 6 mulheres. Uma mosca entra na sala e pousa nu
ma pessoa, ao acaso.
a) Qual a probabilidade de que ela pouse num homem (P(//))?
b) Qual a probabilidade de que ela pouse numa mulher
c) Os eventos H e M são independentes?
137
PROBABILIDADE
Solução
Temos:
P(A U B U C) = P(A) + P(B) + P (C )-P (A fl B )- P (A O C ) - P ( B H C ) +
+ P(A O B O C)
138
P R O B A B IL ID A D E
Logo:
P(A U B U C) = P(A) + P(B) + P (C )- P (A )P (B ) - P ( A ) P ( C ) - P ( B )P ( C ) +
+ p (a n b n o
139
P R O B A B IL ID A D E
a n terio res , nem d o s resu ltad os n o s en sa io s p o s terio res. Em cad a en saio , po
dem oco rrer apenas dois resultados, um deles que cham arem os de su cesso ( S )
e o u tro que cham arem os de fr a c a s s o ( F ). A probabilidad e de o co rrer su cesso
em cad a ensaio é sem pre /?, e conseqüentem ente, a d e fr a c a s s o é q = 1 - p .
T a l tipo de experim ento recebe o nom e de en sa io d e B ern ou lli (pois os prim ei
ros estudos a esse respeito devem -se a Jacq u es B ernou lli, m atem ático do século
X V II ).
126. Observação
140
PROBABILIDADE
L o go ,
_L 1
P (A , n a 2 n a? n Af n ao =
2 2 2 2 32
_L _i_ 1
2 2 2 2 2 32’
\\
Su p onham os, agora, o evento sair exatam ente uma ca ra . Isto é:
|(K, C , C , C , C ), (C , K , C , C , C ), (C , C , K , C , C ), (C , C , C , K , C ), (C , C , C , C , K)j
5!
PP = = 10.
2! 3!
L o go , a probabilidade d esejada é
141
PROBABILIDADE
127. D is t r ib u i ç ã o b i n o m i a l
a , n a 2 n ... n a k n a £ +1 n ... n A£
cu ja probabilidade é /7a • q n K.
L o g o , se cad a enupla ord enad a com exatam ente K sucessos tem proba
bilidade p K • q n K e existem ( ^ ) enuplas desse tipo, a probabilidade P K d e exa
Pk
(k ) •
142
PROBABILIDADE
1 2 8 . Exemplo 1
129. Exemplo 2
1 3 0 . Observação
143
PROBABILIDADE
EXERCÍCIOS
4 6 6 . Considere uma distribuição binomial com n = 10 e p = 0,4. Calcule:
a) P0 b) P4 c) P6 d) P8
4 6 9 . Um estudante tem probabilidade p = 0,8 de acertar cada problema que tenta re
solver. Numa prova de 8 problemas, qual a probabilidade de que ele acerte exata
mente 6 .
4 7 0 . Uma pessoa tem probabilidade 0,2 de acertar num alvo toda vez que atira. Su
pondo que as vezes que ela atira são ensaios independentes, qual a probabilidade
de ela acertar no alvo exatamente 4 vezes, se ela dá 8 tiros?
Solução
Temos: n = 6, p = —, q = —.
144
PROBABILIDADE
1 63
Logo, a probabilidade desejada é: 1 - — .= .
64 64
475. Uma moeda é lançada 10 vezes. Qual a probabilidade de observarmos pelo me
nos 8 caras?
476. Um time de futebol tem probabilidade p = -y- de vencer todas as vezes que joga.
Se disputar 5 partidas, qual a probabilidade de que vença ao menos uma?
Solução
Temos: n = 9, p = y , q = y .
Logo, P0 + P, + P2 + P3 = = 0,254.
145
P R O B A B IL ID A D E
481. Um casal planeja ter 5 filhos. Admitindo que sejam igualmente prováveis os re
sultados: filho do sexo masculino e filho do sexo feminino, qual a probabilidade
de o casal ter:
a) 5 filhos do sexo masculino?
b) exatamente 3 filhos do sexo masculino?
c) no máximo um filho do sexo masculino?
d) o 5? filho do sexo masculino, dado que os outros 4 são do sexo feminino?
LEITURA
Laplace: a Probabilidade
Chega aos Céus
Hygino H . D om ingues
146
cad o professor da E sco la M ilitar de P aris e em 1773, com 24 anos de
idade apenas, para a seleta A cad em ia R eal de C iências.
A ssim , foi já co m o m atem ático de valor reconhecido e com a car- r
reira cien tífica em plena ascensão que L ap lace viveu o período m ais
tum ultuado da h istória de seu país: a revolução fran cesa, o período
n apoleônico e a restau ração m onárqu ica. P od ería alguém em sua p o
sição , ainda mais com am bições pessoais co m o ti nha, deixar de se en
volver com as paixões que agitaram aqueles dias? A crítica que se faz
a L aplace qu anto a seu com p ortam en to nesse período diz respeito à
sua volubilidade po lítica: em nenhum a das fases (em bora an tagôn icas)
deixou de colher hon rarias ou p osições. M enos m al para a m atem ática
e a m ecân ica, nas quais pôde trab alh ar sem m aiores con tratem p o s.
A obra-p rim a de L ap lace é o T raité d e m eca n iq u e c e le s te , publi
cad a ao longo de 26 anos (1799-1 8 2 5 ), em cinco volum es que totalizam
2 0 00 páginas. R eunindo as grandes descobertas até en tão realizadas
no cam po da m ecânica celeste com sua enorm e co n trib u ição ao assun
to , L ap lace com pletou o trab alh o de Newton no sentido de m ostrar
que tod os os m ovim entos dos corp os do sistem a so lar são dedutíveis
da lei da gravitação.
Newton não conseguira provar a estabilidade do sistem a solar,
o que o levou a co g itar da intervenção divina de tem pos em tem pos
para m antê-lo em ordem . L ap lace provou essa estabilidade. D aí por
que, talvez, certa feita, a uma observ ação de N apoleão sobre a ausên
cia de Deus em sua o b ra , teria respondido não precisar dessa hipótese.
A m ecânica celeste contribu iu fortem ente para que a teo ria das
probabilidades viesse a ser uma das preocupações cien tíficas de L ap la
ce. A fin a l, era preciso, entre outras co isas, determ inar a p ro b ab ilid a
de de erros em dados de observações experimentais. M as outros tópicos,
co m o por exem plo a d em o g rafia, tam bém o levaram para esse cam po.
A ssim , de um co n ju n to de m em órias ligadas ao tem a, a prim eira de
1774, resulta em 1 8 1 2 o clássico T h éo rie a n a ly tiqu e d es p r o b a b ilité s .
E sta o b ra , além de reunir e sistem atizar boa parte do que era pre
viam ente conhecido sobre o assunto, traz contribu ições próprias de L a
place, m uitas das quais serviram de fonte até para avanços em outros
cam pos da m atem ática, co m o a idéia de função geradora e a de tran s
form ad a de L ap lace. Um dos pontos altos do livro é a ap licação da
probabilidade ao m étodo dos quadrados m ínim os, ju stifica n d o a co n
veniência de seu uso.
C om o astrô n o m o , a teo ria das probabilidades n ão era um fim
para L ap lace, m as apenas um m eio. M esm o assim ele é, sem dúvida,
um dos grandes nom es desse cam po que com tanto talen to aju d o u a
cria r.
147
Respostas
dos
Exercícios
Capítulo I 21. 0 = 46 656
2. 30 23. a) 8 b) 510
3. 30 25. 160
5. 56 28. 64
6. 132 30. (a + 1) (b + 1) (c + 1) (d + 1)
7. 600 31. 28
8. 42 (n + 1) •(n + 2)
32.
2
10. 220 = 1 048 576 formas
33. i°
11. Aproximadamente 1 000 000. 35. AA, ABB, ABAA, ABAB, BB, BAA, BABB,
232
BABA
12.
36. 40
13. 210 - 1 = 1 023
37. No máximo duas voltas.
14. 2* - 1 = 63
38. R I 1 000,00; R| 3 000,00 ou R$ 5 000,00
15. 25 — 1 = 3 1
39. 11
16. 266 = 308 915 776. Sim. 40. m = r + 4
17. 243 41. (a, b), (a, c), (a, d), (b, a), (b, c) (b, d), (c, a),
(c, b). (c. d), (d. a), (d, b), (d. c)
18. 125
42. a) 120 c) 20
19. 200 b) 5 040 d) 132
148
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
85. 64
50. 60
89. 120
55. a) mr b> m!
(m - r)!
90. 8!
56. 360
91. 7!
57. 72
93. a) 17 280 b) 5 760
59. 60
94. 28 800
60. mn
95. 3 •4! = 72
61. n!
96. 144
62. 504
97. 480
63. 252
98. 720
65. 480
99. 25 •3 •7 = 672
66. 280 101. 11!
67. 125
102. 3
68. 3 537
103. (m - 1)! m!
69. 18
106. 6
70. 72
107. 12
71. 60
108. (7|
72. 180 109. J7j
73. 16
110. (12)
74. 60
111. n = 5
75. 96
115. a) (2n)! b) (n!)2
77. 198 2n •n!
78. 48 116. K! K2
149
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
125. (7. 8). [7. 9). {7. Oj. |8. 9), (8, Oi. |9, OJ 156. 3 136
157. 55
126 24 •(n - 4)!
= 98
•5«- ( 4 ) + ( 2 )
127. 10
159. 112
128. 1
161. a) 165 b) 60
129. p = 0 ou p = 1
130. 504
)
131. 8
= 350
132. (5)
164.4 512
133. 4
165. a) 3 b) 10 c) 15
134.7 r
166. 2 080
135. f(a) = 109
167. 140
134. 9
16*. 700
137. 15)
169. 267 960
13*. n = 13 e p = 2
170. 280
141. C524
171. 630
142. 10
/300\ /300\ /300 \
143. 10 ,7M 3 ) + ( 2 ) +{ . )
144. 848 173. C8 4 • P4 = 1 680
145. 1 023 174. 840
146. 91
175. 10
14*. C5 2 ~ C3 2 = 7
176. 4
149. ( 4 ) = 126 n!
,77* 3! (n - 3)!
150. 56
17*. 55
151. 7
152. 15
150
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
180. a) 28 b) 56 c) 28 (a + b)!
210.
a! b!
182. a) 4 b) 3
211. 252
183. 100
212. 182
184. n (n - 3)
213. 120
185. 35
214. 70
.«6. ( 5 ) - 9
215. 255
187. 969
216.
( 4 ) •( 5 ) = 27 720
217. 4 620
c p.2 C q2 52!
218.
(13!)4
191. 28 800
219. 20!
192. ( “ ) • ( “ ) = 3 8 .2 256 (5!)4
220. 2io
(\P Q
q ’/
)
221. 280
226. 21
199. 60
227. 1 287
200. 15
| 228. 35
20,. 2!8 2,
229. 6
203. 20!
10! 10!
151
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
257. -352
231. 10m3 +
m m5
232. x7 + 7x6a + 21x5a2 + 35x4a3 + ro
+ 35x3a4 + 21x2a5 + 7xa6 + a7
259. 252
233. a = 1 e b = 3
260. 6
234. a) 8 b) 11 c) n + 1
261.
235. a) 51 (? )
b) x50; x49 ■a; x48 •a2; x47 •a3
262. 280
240. 16
268. 1! posição
5
269. n deve ser divisível por 3.
241. 32°
271. 720 x V
243. 2n
272. n = 8
244. X 12
273. 2n - 1 = 13
245. 5n
274. n = 4
246. 60
275.
247. 30 618 x V %
[(!)]’
248. 80 276. 2n (n - 1)
249. 28
277.
250. 5 005 a,2x3
c ; 1)
278. -20
251. -455 x3a6
279. 17
252. -280
280. 6
256. 15 287. a) 0 b) 16
152
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
2** . 16 807
331.
*> ( e )
2*9. p = 9 / I Ç\ /I
290. 1 b) ( 7 ) e (« )
5
291.
II
vO
3
296. 16 337. 13
^=
>
303. 342.
li
|2C» 2C, 2p, 20, ..., 8C, 8C, 8p, 80, ...,
o
>
>
>
>
O
o
305. 2" - 1
em que os índices e, c, p , o indicam res
306. 2 pectivamente espadas, copas, paus e ouros
343. n = l(V, V), (V, B), (B, V), (B, B»
n (n + 1) (2n + 1)
316.
6 344. n = ((A, B, C), (A, C, B), (B, A, Q , (B, C, A),
(C, A, B) (C, B, A))
319. n = 3k - 1
345. í) = {(MMM), (M M F), (M FM ), (M FF),
320. a2 = 50 •99 •9" (FMM), (FMF), (FFM), (FFF))
em que M indica o sexo masculino e F, fe
321. x = ^ - + 2kir; k 6 2 minino.
347. Q= Í(A, B), (A, C), (A, D), (A, E), [B, C),
323. p = 5 (B, D), (B, E), (C. D), (C, E), JD, E ] )
324. x = 1 ou x = 5 34*. Q= [1, 2, 3, .... 364, 365)
325. p = 5 349. a) (2,4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26,
28, 30)
326. m = 2 ou m = 5
b) ( 1 ,3 ,5 ,7 , 9, 11, 13, 15, 17, 19,21, 23,25,
27, 29)
327. m = 8; = 56 c) {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29)
d) [17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,
32*. m = 2p 28, 29, 30)
e) (10, 20, 30)
329. 45
0 {3, 6, 8, 9, 12, 15, 16, 18, 21, 24, 27, 30)
330. ln € Z | n > 3) g) ÍJ - (6, 12, 18, 24, 30)
153
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
350. a) ((3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6))
359. a) y b) y
b) |(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6»
c) ((2. 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6),
(1, 2), (3, 2) (4, 2), (5, 2), (6. 2))
d) [(1, 6),(2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), (6, 1))
e) |(1, 1),(1, 2), (2, 1), (1, 3) (2, 2), (3, 1),
(1, 4), (2, 3), (3, 2), (4, 1), (I, 5), (2, 4), 362.
(3, 3), (4, 2), (5, 1)}
3)l2 » T a l2
351. a) {(K, 1), (K, 2), (K, 3), (K, 4), (K, 5), (K, 6)) 363.
b) ((K, 2), (K, 4), (K, 6), (C, 2), (C, 4), (C, 6)]
a)i r <
c) ((K, 3), (C, 3))
d) |(K, 1), (K, 2), (K, 3), (K, 4), (K, 5), (K, 6),
b)i ; ^ « t
(C, 2), (C, 4), (C, 6)) c) 0,0123; 0,9877
364. b) 0,042
e) 0 , B e C são mutuamente exclusivos.
0 l(K. 3)} 367. a) 0,4 b) 0,8 c) 0,7
g) |(C, 1), (C, 2), (C, 3), (C, 4), (C, 5), (C, 6))
369. a) 0,5 b) 0,8 c) 0,8
h) ((K, 1), (K, 2), (K, 4), (K, 5), (K, 6), (C, 1),
(C, 2), (C, 4), (C, 5), (C, 6))
X 12
370.
352. a) ((1, 1),(2, 2), (3, 3), (4, 4))
a)l2 C)T e)1 7
b) [(2, 1),(3, 1), (4, 1), (3, 2), (4, 2), (4, 3))
c) í(l, D) »TT •-è-
d) 1(1, 1), (2, 4)j
371. 1
— 2
c)X — l
d) —
e) {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1. 5)} « T » 2 5 5
0 ((1, 3), (2, 3), (3, 3), (4, 3))
372. X 11
353. a) ((I, V), (I. B)} a ) lõ õ " » 'ir C)T
b) [(II, V), (II, B)j
c) 1(1, V), (II, V)) 3
373.
5
d) [(I, B), (II, B)j
e) Q 1
0 ld, V)] 374.
2
g) [(I, V), (II, V))
376.
354. a) 0 = ((S, S, S), (S, S, N), (S, N, S), a) T » T C)T
(S, N, N), (N, S, S), (N, S, N),
(N, N, S), (N, N, N)) 377. e) 1
em que S representa resposta sim e N, res
a) i ° T
posta não.
b) A = ((S, S, N), (S, N, S), (S, N, N), b)T » ír
(N, S. S). (N. S, N), (N, N, S),
(N, N, N))
378.
“54"
1
355. -J-
379.
19 *
400
356. 1
380. R S 4 900,00 para A e R J 700,00 para B
357. a) Pi = P2 = P 3 = °» 3 d) °»4
b) 0,6 e) 0,7; 0,3 10
c) 0,4 0 0,3; 0,7
20 49 16
3*3. b)
25 a)T 100 25
405. 11
385. b)
a)T c> l õ 850
406. a) 1 8
. 21 b)
386. a) ----- 221 663
50
7
387. a) b) 22 « t
100 10 '>■»
388. 408. a) ( ? ) c)
( ? ) ( ? )
a)T « T •’ í (200\ (200\
{ 10 j \ io j
-I /20 \
\ ío/
b)
389. — (200\
[ 10 j
4 •C«
390. /50\ /10\
409. a) ( ? ) c)
\2 / \ 3 /
393. — (?) d)
, (?)
b)
(n ~ 2)! 3!
394.
410. 9
190
395. b)
a)T
1 411.
396.
12
(?)
1
397. a) b)
1 000 1 000 1 000
412. a)
48
C) 1
(? )
10!
398.
5! 5! 63 (fí (? )
210 256
1 b)
m
399.
15
(? )
5
401.
18 413.-
34
30 • 240
402.
105
25
414. SL
403. a)
64 11-á- (?)
155
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
3
415. - L c)
10 436 a ) T T 8
4
416. J L c)
10 437‘ a) i r 15
418. ±
3 « • 1
423.
9 b)
60
15
424.
128
i i
425. a) c)
T T
í í
b) d) 445. 0,9
2 2
1 24 1 _3_
426. a) b) c) 44? . a) ± C)
2 49 5 13
1 7 4
427. a) c) e)
6 11 15
13 . 2 19 7 452. 4,8%
429. a) b)
25 ’ 25 ’ 25 13
453.
1
430. 8
5
457. a) 0,4
b) 0,6
c) Não, pois P(H H M) = 0 * P(H) • P(M).
433.
2_
5 459. a) —
0 -í t
435.
6
\_
■-S- •-â-
156
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
■. 31 , 9
462. a) — 472.
' 20 b ) iõ - c) 40 (io) (t )" s 0,176
463. 0,352
105 3 093
465. a) 1 476.
1 024 b) 1 024 C) 512 3 125
467.0,234 21
479.
32
4M. 125 ■ 10
3 888
480. J ] f ' v° ) (0,3)» ■(O,'
469. 0,294 x=,6 \ A /
470. 0,046 , 1 ., 5
481.
a) -M b> 1 6 -
157
Testes de
vestibulares
Análise com binatória
i. ( U F - E S ) N um a p a relh o te le fô n ic o , a s d e z te c la s n u m erad as
e s tã o d is p o s ta s em f ile ir a s h o r iz o n ta is , c o n fo rm e in d ic a a
fig u ra a o lad o . S e ja Na q u an tid ad e de n ú m ero s d e te le fo n e 1? fileira
c o m 8 d íg ito s , q u e c o m e ç a m p e lo d íg ito 3 e te rm in a m p elo
d íg ito z e ro , e , a lé m d is so , o 2• e o 3 - d íg ito s s ã o da p r im e i
2- fileira
ra file ir a do te c la d o , o 4 ? e o 5 ” d íg ito s sã o da segu n d a f i
le ira . e o 6? e o 7^ s ã o da te rc e ira file ir a .
O v a lo r de N é: 3‘? file ira
a) 27
b) 216
c> 5 1 2
d) 729
e) I 331
a) 3 6 4 c) 2 6 - 3 6 ' e) 10 • 2 6 4
b) 1 0 -3 6 ' d) 2 6 4
a) 25 0 0 0 c ) 120 0 0 0 e) 32 0 0 0
b) 120 d ) 18 000
4. ( F a t e c - S P ) Para p a rtic ip a r de um c a m p e o n a to d e fu te b o l, o té c n ic o da F a te c s e le c io n o u 2 2 jo g a d o r e s . 2
para c a d a p o s iç ã o . O n ú m ero de m a n e ira s d is tin ta s q u e o té c n ic o pode fo rm a r e s s e tim e de m od o q u e n e
nhum jo g a d o r atue fo ra de sua p o s iç ã o é :
a) 2 541 c) 462 e) 44
b) 2 0 4 8 d ) 231
158
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
S a b e -s e que d ois fragm entos de D N A sã o id ê n tico s se co n stitu íd o s por pares igu ais d isp osto s na m esm a ordem .
L o g o , o n ú m ero d e m a n e ira s d is tin ta s q u e o c ie n tis ta pode fo rm a r e s s e fra g m e n to d e D N A é :
a) 2 " d ) 2 10
b ) 2 20 e ) 2 2 • 10
c) 2 -1 0
a) 2 2 4 c ) 324
b) 2 8 8 d) 4 0 0
a) 3 0 0 d) I 420
b) 7 2 0 \\ e) I 720
c) I 000 ’ i
a) 3 0 \ d) 1 26
b) 15 e) 64
c) 720
a) 3 0 d) 48
b) 36 e) 54
c) 42
a) 10" d)
b) 10" e)
c) I 0 2*
159
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 7 2
b) 12
c) 18
d) 3 6
a) 18 d) 6
b) 12 e) 4
c) 8
a ) 63 d) 5 •4 3
b) 4 2 0 e) 380
c ) 5 • 62
a) 10 d) 3 2 0
b ) 20 e) 625
c) 120 156
*
a) 120 d) 24
b) 9 6 e) 8
c) 48
16 . ( U F - M G ) E m um a la n c h o n e te , o s s o rv e te s s ã o d iv id id o s e m trê s g ru p o s: o v e rm e lh o , co m 5 s a b o re s; o
a m a r e lo , c o m 3 s a b o re s; e o ve rd e , c o m 2 s a b o re s. P o d e -s e ped ir u m a c a sq u in h a c o m 1, 2 ou 3 b o la s , m as
ca d a c a sq u in h a não pode c o n te r 2 b o la s de um m e sm o grupo.
O n ú m e ro d e m an eira s d is tin ta s de se p e d ir u m a c a sq u in h a é:
a) 71
b ) 86
c) 131
d ) 61
160
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 14 c) 8 e) 4
b) 12 d) 6
18. (F u v e st-S P ) C onsidere todas as trinta e duas seq ü ên cias, com c in c o elem en tos cad a uma, que podem ser form adas
com o s algarism os 0 e 1. Quantas dessas seq üên cias possuem pelo m enos três zeros em p osições con secu tiv as?
a) 3 c) 8 e) 16
b) 5 d ) 12
a) 6 0 c) 40
b) 50 d) 30
a) 10 c) 60 e) 150
b ) 20 d ) 120
a) 15 c) 343 e) 8 4 0
b) 120 d) 7 2 0
a) 110 c ) 125 e ) 1 32
b) 119 d ) 129 23
a) 6 c ) 64
b) 2 4 d ) 1 68
161
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
26 . (M a ck en z ie -S P ) C onsidere todos os núm eros de cin co algarism os distintos, escritos com I, 2, 3. 4 e 5. S e esses
núm eros são ordenados em ordem crescen te, o algarism o das unidades do núm ero que ocupa a trigésim a posição é:
a) 5 c) 4 e) 2
b) I d) 3
a) 54 c ) 66 e) 56
b) 6 7 d) 55
a) 9 c) 24 e) 36
b) 18 d) 32
2 9 . (F u v e s t- S P ) C o m a s 6 le tra s da p a la v ra F U V E S T p od em s e r fo rm a d a s 6 ! = 7 2 0 “ p a la v r a s " (a n a g ra m a s ) de
6 le tra s d is tin ta s ca d a um a. S e e s s a s " p a la v r a s ” fo re m c o lo c a d a s e m ord em a lfa b é tic a , c o m o num d ic io n á
rio . a 2 5 0 “ “ p a la v ra " c o m e ç a c o m :
a) E V c ) FV e) SF
b) FU d) S E
a) 12! c) 1 2 ! - ( 8 !) ( 5 ! ) e ) 12! - ( 7 ! ) ( 5 ! )
b ) ( 8 !) ( 5 ! ) d ) 12! - 8!
a) 9 6 c) 48 e ) 1 20
b) 72 d) 8 4
W 9
D ois deles d esejam sentar-se ju n to s, se ja do m es
m o lad o d o c o rred o r, s e ja em la d o s d ife re n te s .
N essas co n d içõ es, de quantas m aneiras distintas o s w w
quatro podem ocupar a s poltronas referidas, c o n s i
derand o-se distintas as p osições em que pelo m e
nos dois dos am igos ocupem poltronas diferen tes?
in io i m rn i
a) 24 b) 18 c) 16 d) 12 e) 6
162
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 2 c) 8 e) 24
b) 4 d) 16
^✓
r.
- ———-
V
>
3 6 . (U . F. Ju iz de F o ra -M G ) C in c o a m ig o s vão v ia ja r u tilizan do um ca rro com c in c o lugares. S a b en d o -se que ap e
nas dois d eles podem d irigir, o núm ero de m an eiras que o s c in c o a m ig o s podem se a co m o d a r para a viagem é:
a) 12 c) 48
b) 24 d) 120
3 8 . ( E S P M - S P ) A o se e fe tu a r o c á lc u lo de 2 5 ! e n c o n tr a -s e um n ú m e ro in te iro te rm in a d o c o m q u a n to s z e ro s ?
a) 6 c) 4 e) 2
b) 5 d) 3
a) 14 c ) 16 e ) 18
b) 15 d ) 17
a) 110 c) 44 e) II!
b) 55 d ) 22
a ) 5 2 q u in as. c ) 5 4 q u in a s. e ) 5 6 q u in a s.
b ) 5 3 q u in as. d ) 5 5 q u in a s.
a) 3 7 6 c) 380 e) 3 96
b) 378 d) 388
163
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 6 6 4 d) 9 1 2
b) 7 9 2 e) I 044
c) 852
a) 4 5 0 d) 5 8 0
b) 4 8 0 e) 6 5 0
c) 550
a) 3 2 c) 20 e) 1 20
b) 16 d ) 18
a) 35 c) 4 8 0
b) 80 d) 840
4 8 . ( U n ir io -R J) O b u fê de sa la d a s d e um re sta u ra n te a p re s e n ta a lf a c e , to m a te , a g r iã o , c e b o la , p ep in o , b e te rra
b a e c e n o u ra . Q u an to s tip o s d e sa la d a s d ife re n te s pod em s e r p rep a ra d o s c o m c in c o d e s s e s in g re d ie n te s, de
m od o q u e to d as as sa la d a s c o n ten h a m a lf a c e , to m a te e c e b o la ?
a) 4 c) 8 e) 6
b) 12 d) 3
a) 7 9 2 d) 136
b) 4 9 4 e ) 1 08
c) 369
a) 5 2 7 d) 4 0 5
b) 4 8 9 e) 600
c) 432
164
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
6 0 -5 9 -5 8 5 7 •5 6 •5 5
a) d)
1 -2 -3 1 -2 -3
6 0 •5 9 •5 8 •5 7 •5 6 •55 5 7 •5 6 •5 5 •5 4 •5 3 •5 2
b) e)
1 •2 •3 •4 •5 •6 1 • 2 • 3 •4 •5 •6
f 60 -5 9 -5 8 5 7 -5 6 -5 5 1
c)
54. ( F u v e s t - S P ) U m a c la s s e de E d u c a ç ã o F í s i c a d e um c o l é g i o é fo rm a d a p o r d e z e s tu d a n te s , to d o s c o m
a ltu r a s d ife r e n te s . A s a ltu r a s d o s e s tu d a n te s , e m o rd em c r e s c e n t e , s e r ã o d e s ig n a d a s p o r h ,, h 2, . .. . h K>
(h| < hi < ... < h9 < h|0 ). O p r o fe s s o r vai e s c o lh e r c i n c o d e s s e s e stu d a n te s p a ra p a r tic ip a r d e um a
d e m o n s t r a ç ã o n a q u a l e l e s se a p r e s e n t a r ã o a l i n h a d o s , e m o r d e m c r e s c e n t e d e s u a s a l t u r a s . D o s
?j = 2 5 2 g ru p o s q u e p od em s e r e s c o lh id o s , em q u a n to s o e stu d a n te c u ja a ltu r a é h 7 o c u p a r á a p o s i
ç ã o c e n tr a l d u ran te a d e m o n s tra ç ã o ?
a) 7 c ) 21 e) 60
b) 10 d) 4 5
a) 83
b) 84
c ) 85
d) 168
e) 169
a) l
b) 64
c) I 20
d) 85
e) 99
165
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 2 0 b) 2 8 c) 35 d) 4 0 e) 70
a) 675 b) 4 5 0 c) 270 d) 6 0 e) 16
a) 12 6 c) 720 e) 5 760
b) 504 d) I 4 4 0
a) 64 c) 252 e) I 260
b) 126 d) 6 4 0
63. (U . F. S anta M a ria -R S ) Numa C âm ara de V ereadores, trabalham 6 vereadores do partido A. 5 vereadores do parti
do Be 4 vereadores do partido C. O núm ero de co m issõ es de 7 vereadores q ue podem ser form adas, devendo cada
co m issão ser constituída de 3 vereadores do partido A, 2 do partido Bc 2 vereadores do partido C . c igual a:
a) 7 c) 152 e) 28 800
b) 36 d) I 200
a) 9 6 c) 212 e) 256
b) 182 d) 2 4 0
a) 120 c ) 160 e) 1 28
b) 108 d ) 140
a) 3 6 0 c) 540 e) 640
b) 4 2 0 d) 6 0 0
a) 12 c) 42 e) 5 040
b) 3 0 d) 240
166
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
68 . ( U F - A M ) O n ú m ero de an a g ra m a s da p a la v ra G R E V E é :
a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 4 0
a) 2 5 6 d) 70
b) 12 8 e) 56
c) 120 P
70. ( U F - R S ) N o d e s e n h o a o la d o . a s lin h a s h o r iz o n ta is e
v e rtic a is rep resen tam ru as, e o s q u ad rad os rep resen ta m
q u a rte irõ e s . A q u a n tid a d e d e tr a je to s d e c o m p r im e n to
m ín im o lig a n d o Ac B q u e p assa m p or C c:
a) 12 d) 24
b) 13 e) 30
c) 15
“ N ão s e ja b o to c u d o nem h o te n to te ,
lav e sua roupa s u ja em c a s a m e sm o .
E sem p re c o m um a lavad ora B r a ste m p o ”
Sabe-se que o número de botocudos e de hotenlotes coincide, respectivamente, com o número de anagra
mas das palavras BOTOCUDO e HOTENTOTE.
R e u n in d o -s e to d o s o s b o to c u d o s e h o te n lo te s , q b té m -s e um c o n ju n to d e , n o m á x im o , q u a n to s in d iv íd u o s?
a) 4 0 3 2 0 0 c) 134 4 0 0 1 e) 2 1 8 4 0
b ) 201 6 0 0 d) 6 7 2 0 0
a) 6 3 0 c ) 180 e) 126
b) 252 d) 3 7 8
a) 12 c) 24 e) 20
b) 18 d ) 15
28! 28!
a) c)
7 !4 ! ( 7 ! >4
28! 28!
b) d)
4 !2 4 ! 7 !2 I!
167
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a) 2 8 0 c) 640 e) 400
b) 5 6 0 d) 360
Binômio de Newton
76. (P U C -P R ) O v a lo r da e x p re ss ã o 1 0 3 4 - 4 • 1 0 3 3 • 3 + 6 • I 0 3 2 • 3 2- 4 •1 0 3 • 3 3+ 3 4 é ig u al a:
a) x = — e) x =
6 c> x = 7
4
b) x = -j d) x = T
78. ( M a c k e n z ie - S P ) C o n s id e re a e q u a çã o
a) 26 c) 56 e) 4 6
b) 0 d ) 66
2
8(1. ( U F - C E ) O c o e fic ie n te de x 3 no p o lin ô m io p (x ) = (x - I ) • (x + 3 )5 é :
a) 3 0 c) 100 e) 180
b) 5 0 d) 120
c o n té m o v alo r de
_1_
a)
2 3
b) 2 d) 3
2
8 2 . (P U C -P R ) S a b e n d o q u e o d e se n v o lv im e n to de p o ssu i 7 te rm o s e q u e um d e le s c 2 4 0 a x h,
a c h a re m o s para a o v alor:
4_
a) o JL
9 9
b)
2_ d)
9 3
168
TESTES DE VESTIBULARES
/ 2 Vo
83. (U n if o r - C E ) N o d e s e n v o lv im e n to d o b in ô m io l x 3 + — y l . o te rm o in d ep en d en te d e x é:
a) 15 7 6 0 d) 5 7 8 0
b) 13 4 4 0 e) 3 3 6 0
c) 8 064
84. ( U C D B - M S ) N o d e s e n v o lv im e n to de + 2 x 2 j , o te rm o in d ep en d en te de .v é:
a ) 20 c) 60 e) 172
b) 32 d) 6 4
' 1 3'
1 3 - f
85. (U . F. S an ta M a ria -R S ) D ad as a s m a triz es M e / V MM= : e N = -2 1 on d e mé o te rm o in d e
2 -3 m
1 0
a) 15 d) - 1 2 6
b) 126 e) -1 5 6
c) 374
86 . ( F G V - S P ) A so m a d o s c o e fic ie n te s do d e s e n v o lv im e n to d e ( 2 x + y )5 c igu al a:
a ) 81 d) 5 1 2
b) 128 e) 7 29
c) 243
88 . (U . F. O u ro P r e to -M G ) A c o n d iç ã o para q u e o b in ó tiiia l ( n J s e ja o d o b ro do b in o m ia l 6:
k - 1
a) n = 2k c ) n = 3k + 1
b ) n = 3k d) n = 3k - I
2n
8 9 . ( IT A -S P ) A re s p e ito d as c o m b in a ç õ e s a n = e bn te m o s q u e . para ca d a n = I. 2 . 3 , .
d ife re n ç a an - b n é igu al a:
(!:
a) d)
n + 1 n + 1
2n 1
b) e)
n + I n + 1
c)
n + 1
9 0 . ( IT A -S P ) C o n s id e re o c o n ju n to S = { ( a . b ) E N X N : a + b = 1 8 } . A so m a de to d o s o s n ú m ero s da fo rm a
18!
V (a . b ) E S , é:
a !b ! '
a ) 86 d ) 12 ft
b) 9 ! e) 12!
c) 96
169
TESTES DE VESTIBULARES
9 1 . (U n if o r - C E ) S o b re as se n te n ç a s
é c o r r e to a firm a r q u e:
n + I
9 2 . ( U F - S E ) S e o q u in to te rm o da se q ü ê n c ia é ig u al a 12 6 . e n tã o o nú-
m e ro n c:
a) ím par. d ) d iv is ív e l p or 5 .
b ) m en o r q u e 6 . e ) m ú ltip lo de 3.
c) um c u b o p e rfe ito .
fio ^ n o '!
( P U C - R J ) A so m a a lte rn a d a
2 io
lo)-(.)+ c) 10
de c o e fic ie n te s b in o m ia is v a le:
e) 0
a)
b ) 20 d) 10 !
Probabilidade
9 4 . ( F G V - S P ) U m a fa lia d e p ã o c o m m a n te ig a p o d e c a ir no c h ã o d e du as m a n e ira s a p e n a s:
• c o m a m a n te ig a para c im a (e v e n to A );
• c o m a m a n te ig a para b a ix o (e v e n to B ).
U m a p o ssív e l d is trib u iç ã o de p ro b a b ilid a d e para e s s e s e v e n to s é :
a) P (A ) = P ( B ) = — d ) P (A ) = 0 .4 e P ( B ) = 0 , 6
b) P (A ) = 0 c P ( B ) = y e) P (A )= y e P ( B ) = <)
a) -L c) — e)
s 8
b) 2 . d) ±
8 8
96. (U n ip - S P ) E m um a u m a há 10 b o la s id ê n tic a s n u m erad as de I a 10. S e re tira rm o s u m a b o la da u m a . a
p ro b a b ilid a d e de n ã o o b te r a b o la n ú m ero 7 c igu al a:
2
a) O —
9 II
1 d, JL
b)
10 10
170
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
9 7 . ( U F - P E ) Um s a c o c o n lé m 12 b o la s v erd es e 8 b o la s a m a re la s . Q u a n ta s b o la s a z u is d ev em s e r c o lo c a d a s no
a) 5 c) 20 e) 40
b) 10 d) 3 0
a) 10 % c) 20% e) 40%
b) 15 % d) 25%
a) 0 .1 3 9 c ) 0 .1 4 1 e ) 0 ,1 4 3
b ) 0 ,1 4 0 d ) 0 .1 4 2
a) O ±
12 3
J_
b)
6
101. ( U E - R J ) O s núm eros naturais de I a 10 foram e sc rito s, um a um , sem rep etição, em dez b o la s de pingue-pongue.
S e duas d elas forem e sco lh id a s a o a c a so , o valor m ais provável da som a dos núm eros sortead os é igual a:
a) 9 c) II
b) 10 d) 12
1
a, ± d)
5 25
s 15
b) 2- \ e)
5 25
c) —
5
Mulheres Homens
Estudantes 15 35
Não estudantes 5 45
S e n d o e s c o lh id a a o a c a s o u m a p e ss o a d e sse g ru p o, a p ro b a b ilid a d e d e s e r m u lh e r estu d a n te ou h om em não
e stu d a n te é :
a) J - d)
10 5
3
b) J- e)
2 20
O ±
5
171
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
104. (V u n e s p -S P ) Em um c o lé g io fo i re a liz a d a um a p esq u isa so b re as atividades e x tra cu rricu la re s de seu s alu n os.
D o s 5 0 0 alu n os e n tre v ista d o s. 2 4 0 p raticavam um tipo de e sp o rte . 1 8 0 freqü en tavam um c u rso de id io m a s e
120 realizav am e sta s duas ativ id a d es, ou s e ja . praticavam um tipo de esp orte e freqü en tavam um c u rso de
id io m as. S e n e sse grupo de 5 0 0 estu d an tes um é e sc o lh id o a o a c a so , a p robab ilid ad e de q u e e le re a liz e pelo
m en os um a d e ssa s ativ id a d es, isto é , pratiq u e um tip o de e sp o rte ou freqü en te um c u rso de id io m a s, é:
18
O ü e)
2_
25 25 5
3
d) £
5 25
Sexo
Curso
Homens Mulheres
Ensino M édio Regular 30 52
T écn ico em Econom ia D om éstica 2 100
T écnico em Agropecuária 132 120
A o e s c o lh e r um a lu n o , a p r o b a b ilid a d e d e o m e sm o s e r d o s e x o fe m in in o o u d o C u r s o T é c n i c o em
A g ro p e c u á ria é :
'1 33 C) 101
J f)
109 109
98 108
b) d)
109 109
i
a) 0 c)
4
b) — d) 2
3 2
107. (U m e s p -S P ) N um jo g o de d a rd o s , um a lv o é fo rm a d o p or trê s fig u ra s
c o n c ê n tr ic a s , a p rim eira d e ra io ig u al a 2 c m . a seg u n d a de ra io igu al a
4 c m e a te r c e ir a d e r a io ig u a l a 8 c m . S u p o n d o q u e a p e ss o a sem p re
a c e rte n o a lv o , a p ro b a b ilid a d e de a c e rta r na á re a que p e rte n c e s o m en te ü
c irc u n fe rê n c ia m a io r é de:
a)
1 d)
10 2
b)
J_
e) 2
4 4
c)
4_
7
a ) 2 • I 0 -9 c) 2 • I0 ' 7 e) 2 • I 0 "5
b ) 2 • I 0 “8 d ) 2 • IO -6
172
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
109. (E n e m -M E C ) N um d e te r m in a d o b a ir r o h á d u a s e m p re s a s d e
H orário dos ônibus
ô n ib u s , A n d a b e m e B o m p a s s e io , q u e fa z e m o t r a je t o le v a n d o
e tra z e n d o p a s s a g e ir o s d o s u b ú r b io a o c e n tr o da c id a d e . Um Andabem Bompasseio
ô n ib u s de c a d a u m a d e s s a s e m p re s a s p a r te do te rm in a l a c a d a
3 0 m in u to s , n o s h o r á r io s in d ic a d o s na t a b e la a o la d o .
C a r lo s m o ra p r ó x im o a o te rm in a l d e ô n ib u s e tr a b a lh a n a c i
óhOOmin 6hl0m in
d a d e . C o m o n ão te m h o ra c e r t a p a ra c h e g a r a o tra b a lh o nem 6h30min 6h40min
p r e f e r ê n c ia p o r q u a lq u e r d a s e m p r e s a s , to m a s e m p re o p r i
7h00min 7hl0m in
m e ir o ô n ib u s q u e s a i d o t e r m in a l. N e s s a s i t u a ç ã o , p o d e -s e
a f ir m a r q u e a p r o b a b ilid a d e d e C a r lo s v ia ja r num ô n ib u s da 7h30min 7h40min
e m p re s a A n d a b em é :
a) I3 2 0 e — c) 1 320 e —
12 4
b) 220 e — d) 220 e —
4 12
a) — O -L e) JL
24 10 4
b) —
16
2 2 9
a) c) e)
~25~ 5 20
1 1
b) d)
20 10
113. ( U F - R N ) Para a c e s s a r o s iste m a de c o m p u ta d o re s da e m p re s a , ca d a fu n c io n á rio d ig ita su a s e n h a p e ss o a l,
fo rm ad a por 4 le tra s d is tin ta s do n o s so a lfa b e to (q u e p o ssu i 2 3 le tra s ), n u m a ord em p r e e s ta b e le c id a .
C e rta v ez, um fu n c io n á rio e sq u e c e u a re s p e ctiv a s en h a , le m b ra n d o a p e n a s que e la c o m e ç a v a c o m X e ter
m inava co m F.
A p ro b a b ilid a d e de e le te r a c e rta d o a sen h a a o a c a s o , num a ú n ic a te n ta tiv a , é :
a) c)
326 253
b)
1 1
d)
529 420
173
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
1
a) c) —
28 28
1 d) -L
b)
18 18
a, J - O — e) -L
15 15 12
b, -2 _ d) —
12 15
a) — O e)
56 16
b) 1 d) - L
32
a ) 6% d) 4 8 %
b) 3 6 % e) 90%
c) 40%
3 1
a) d)
10 20
b)
1 e)
1
10 30
3
c)
20
174
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 18 19 20
-
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
a) 9 0 % d) 60%
b) 80% e) 50%
c) 70%
3
a) d) i-
25 5
4
b) e) —
25 5
2
c)
I5
a, ± d)
4 \ 3
\
_l_
b, ± e)
3 4
c) —
2
a) 2 5 % d) 50%
b) 30% e) 60%
c) 33%
a ) 0.1 d ) 0 .4
b ) 0 .2 e ) 0 .5
c ) 0 .3
175
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a, — a> J i
3 15
27
h) — e)
30
•'1
125. ( P U C -S P ) U m re p ó rter preten d e e n tre v is ta r a p e n a s 4 d o s in te g ra n te s de um c o n ju n to m u sic a l c o m p o s to
p or 7 rap azes e 5 g a ro ta s. A p ro b a b ilid a d e de q u e o g ru p o s e le c io n a d o para a e n tre v is ta te n h a p e lo m en os
um re p rese n ta n te de ca d a s e x o é :
76 29
a) d)
99 33
b)
26
e) 9l_
33 99
85
c)
99
1
a) d, —
33 33
b> - L O A_
66 II
c) —
11
127. (M a c k e n z ie -S P ) D o is p rêm ios igu ais sã o sortead os entre 6 pessoas, send o 4 h om ens e 2 m ulh eres. Supon do que
um a m esm a p e sso a não possa ganhar os 2 prêm ios, a probabilid ade de p elo m enos um hom em ser sorteado é:
a) A d) ü
6 14
b) L e) A
8 9
. 14
c) -----
15
i i
a) d)
10 3
1 _2_
b) e)
12 9
5
c)
24
129. ( F G V - S P ) U m r e c ip ie n te c o n té m 4 b a la s de h o r te lã , 5 d e m o ra n g o e 3 d e a n is . S e d u a s b a la s fo re m
s o rte a d a s s u c e s s iv a m e n te e sem re p o s iç ã o , a p ro b a b ilid a d e d e que s e ja m de m e sm o s a b o r é :
a)
18
d) 2L
65 68
b)
19
e)
22
66 69
_20
c)
67
176
TESTES DE VESTIBULARES
_3_
a) d) i .
4 9
J_
b) e) ±
2 5
2
c)
T
a ) 7 .5 % c ) 1 2 .5 % e ) 1 4 ,5 %
b) 11 % d ) 13%
a) -L d> -L
95 19
b) J - e) ü
19 95
o 4
19
11
a) J - d)
13 13
b) 20 11
e)
39 12
O i
12
Área
Sexo Biomédicas Exatas Humanas
M a s c u lin o 2 500 1 500 1 500
F e m in in o 1 500 1 000 200 0
E s c o lh id o , a o a c a s o , um d o s in s c r ito s e re p rese n ta n d o p or p{ a p ro b a b ilid a d e do e s c o lh id o s e r d o s e x o
m a s c u lin o e te r op tad o p or E x a ta s e p2 a p ro b a b ilid a d e d o e s c o lh id o s e r d o s e x o fe m in in o , sa b e n d o que
op tou p or B io m é d ic a s , p o d e -se c o n c lu ir q u e:
a ) pi = 0 . 6 e p2 = 0 .3 7 5 d ) p ( = 0 ,1 5 e p2 = 0 ,3 7 5
b ) p| = 0 , 6 e p 2 = 0 ,1 5 e ) pi = 0 ,3 7 5 e p2 = 0 ,1 5
c) pi = 0 ,1 5 e p2 = 0 .1 5
177
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
136. (U E -R J)
P r o t é tic o s e d e n tis ta s d iz e m q u e a p r o c u ra p o r d e n te s p o s t iç o s n ã o a u m e n to u . A té d e c lin o u um
p o u qu in h o . N o B r a s il, seg u n d o a A s s o c ia ç ã o B r a s ile ir a de O d o n to lo g ia ( A B O ), há 1.4 m ilh ã o d e p e s
s o a s se m nenhum den te na b o c a , e 8 0 % d e la s j á usam d en tad u ra. A ssu n to e n c e rra d o .
(A d a p ta d o d e: Veja. ou tu b ro d e 1 9 9 7 .)
a ) 0 ,2 8 %
b ) 0 ,5 6 %
c ) 0 ,7 0 %
d ) 0 ,8 0 %
a ) 0 ,4 8 5 d ) 9 7 ,5
b ) 2 ,5 e) 99
c ) 4 9 ,5
a ) a u m e n ta em 20 % . d ) d im in u i d e 20 % .
b ) au m en ta em 4 0 % '. e ) n ã o se a lte ra .
c ) d im in u i d e 10 % .
139. (P U C -R J) A s cartas de um baralh o sã o am on toad as a leatoriam en te. Qual é a p robabilid ade de a ca rta de cim a
ser de cop as e a de b a ix o ta m b ém ? O baralh o é form ado por 5 2 ca rta s de 4 n aipes d iferen tes (1 3 de cad a n aipe).
a)
i d)
i
77 36
i 1
b) e)
25 45
1
c)
27
a, -L U) A
2 91
b, A e,
10 190
3
c) —
20
178
TESTES DE VESTIBULARES
1 4 1 . (U . E . L o n d r in a -P R ) C o n s id e re c o m o v erd a d eira s a s s e g u in te s in fo rm a ç õ e s:
a) 30% d ) 12 .3 4 8 %
b ) 8 7 .6 5 2 % e ) 8 0 .3 2 8 %
c) 1 9 .6 7 2 %
a) 0 . 0 6 d ) 0 ,5 6
b ) 0 .1 4 e) 0 .7 2
c ) 0 .2 4
143. íU E - R J )
V E R E D A T RO PIC AL NANI
a) 4 %
b) 16%
c ) 20%
d) 36%
144. (U . E . L o n d r in a -P R ) C o n tra c e rta d o e n ç a podem fcer a p lic a d a s a s v a cin a s I ou II. A v a cin a I fa lh a e m 10%
d os c a s o s e a v acin a II e m 2 0 % d os c a s o s , sen d o e s s e s e v e n to s to ta lm e n te in d e p e n d e n tes. N e ssa s c o n d i
ç õ e s . s e to d o s o s h a b ita n te s d e um a c id a d e re c e b e ra m d o s e s ad eq u ad as d as d u as v a c in a s , a p ro b a b ilid a d e
de um in d iv íd u o não e s ta r im u n i/ ad o c o n tra a d o e n ç a é :
a) 30% d) 2%
b) 10% e) 1%
c ) 3%
a) 0 .2 0 d ) 0 .8 6
b ) 0 .4 8 e ) 0 .9 2
c ) 0 .6 4
179
T E S T E S D E V E S T IB U L A R E S
a ) 0 .5 c ) 0 .0 6 e ) 0 .0 3
b ) 0 .0 5 d ) 0 .0 4
a) 5~2 c) 5~4 e ) 5 -6
b ) 5 -3 d) 5 " 5
D ad o A: du as fa c e s n u m erad as co m 1 e q u a tro co m 5 ;
D ado B: s e is fa c e s n u m e ra d a s c o m 4 ;
D ad o C: q u a tro fa c e s n u m era d a s co m 2 e d u as c o m 6 .
2
2 ) O d ad o B g an h a d o d ad o C c o m p ro b a b ilid a d e — ■
E s tá (ã o ) c o rr e ta (s ):
a) 1 e 2 , ap e n a s. b) I , a p e n a s. c) I, 2 e 3. d) I e 3 , a p e n a s. e ) 2 e 3 , a p e n a s.
a) — b) — c) — d) — e) ——
27 36 54 72 108
180
TESTES DE VESTIBULARES
a) 90 % c) 72% e) 65%
b) 8 1 % d) 7 0 %
a, 1 c) —
3 2
b, —
5
d, —
5
a ) 0 ,6 8 7 1 c ) 0 .6 8 7 3 e ) 0 ,6 8 7 5
b ) 0 .6 8 7 2 d) 0.6874^
f
1 5 4 . ( F E I - S P ) S a b e n d o -s e q u e no p r o c e s so d e m o n ta g e m de um d e term in a d o tip o de m á q u in a a p ro b a b ilid a d e
de o c o rr ê n c ia de algu m e rr o é 0 ,0 2 , qual a p ro b a b ilid a d e p de q u e a o m o n ta r 4 d e s sa s m á q u in a s o co rra m
e rro s em e x a ta m e n te 2 d as m o n ta g e n s?
a ) p = 0 ,0 4 c) p = 0 .0 2 V 0 ,9 8 2 e) p = 2 4 •0 ,0 2 2 • 0 .9 8 2
b ) p = 0 ,0 0 0 4 d ) p = 6 • 0 , 0 2 2 ■0 , 9 8 2
^30\o.2) 8(O,8)22.
I8
A n a lisa n d o a s a firm a ç õ e s , c o n c lu ím o s q u e:
181
Respostas
dos testes
1. d 32. b 63. d 94. d 125. e
2. c 33. d 64. d 95. a ' 126. e
3. d 34. c 65. a 96. d 127. c
4. h 35. e 66. e 97. e 128. a
5. a 36. c 67. c 98. c 129. b
6. b 37. c 68. b 99. d 130. d
7. d 38. a 69. d 100. b 131. a
8. d 39. c 70. c 101. c 132. e
9. b 40. b 71. e 102. b 133. d
10. e 41. e 72. e 103. c 134. b
11. c 42. e 73. e 104. b 135. d
12. c 43. b 74. c 105. c 136. c
13. b 44. b 75. b 106. b 137. c
14. d 45. e 76. d 107. e 138. e
15. e 46. b 77. e 108. c 139. a
16. a 47. c 78. b 109. d 140. c
17. d 48. e 79. a 110. c 141. c
18. c 49. d 80. e 111. c 142. d
19. b 50. e 81. e 112. b 143. d
20. b 51. b 82. a 113. d 144. d
21. d 52. d 83. b 114. a 145. e
22. b 53. d 84. c 115. d 146. c
23. b 54. d 85. e 116. e 147. e
24. a 55. b 86. c 117. c 148. c
25. d 56. e 87. b 118. a 149. c
26. d 57. e 88. d 119. e 150. e
27. c 58. b 89. e 120. c 151. c
28. e 59. a 90. a 121. a 152. d
29. d 60. a 91. e 122. e 153. e
30. c 61. d 92. c 123. b 154. d
31. c 62. e 93. e 124. d 155. d
182
Significado das siglas de vestibulares
A c a f e -S C — A s s o c ia ç ã o C a ta rin e n s e d a s F u n d a ç õ e s E d u c a c io n a is , S a n ta C a ta rin a
A F A -S P — A ca d e m ia da F o rç a A é re a , S ã o P a u lo
A m a n -R J — A c a d e m ia M ilita r de A g u lh a s N e g ra s. R io d e Ja n e ir o
C e fe t-M G — C e n tro F e d e ra l de E d u c a ç ã o T e c n o ló g ic a de M in a s G e ra is
C e fe t - P R — C e n tro F e d e ra l de E d u c a ç ã o T e c n o ló g ic a d o P aran á
C e s e s p -P E — C e n tro de E stu d o s S u p e rio r e s d o E sta d o de P e rn a m b u co
C e s g r a n r io -R J — C e n tro de S e le ç ã o d e C a n d id a to s a o E n s in o S u p e rio r d o G ran d e R io , R io d e Ja n e ir o
C e s u b r a -D F — C e n tro de E n s in o S u p e rio r U n ific a d o d e B r a s ília . D is trito F ed era l
C e su p a -P A — C e n tro U n iv e rs itá rio d o Pará
C o v e s t-P E — C o m is s ã o d e V e s tib u la re s de P e rn a m b u co
E C M - A L — E s c o la d e C iê n c ia s da S a ú d e de A la g o a s
E E M - S P — E s c o la de E n g e n h a ria M a u á , S ã o P au lo
E f e i-M G — E s c o la F e d e ra l de E n g e n h a ria d e Ita ju b á , M in a s G e ra is
E fo a -M G — E s c o la d e F a r m á c ia e O d o n to lo g ia d e A lfe n a s , M in a s G e ra is
E s a l-M G — E s c o la S u p e rio r d e A g ric u ltu ra de L a v ra s, M in a s G e ra is
E s P C E x - S P — E s c o la P re p a ra tó ria d e C a d e te s d o E x é r c ito , S ã o P au lo
E T F - R J — E s c o la T é c n ic a F e d e ra l do R io d e Ja n e ir o
F a a p -S P — F u n d a ç ã o A rm an d o Á lv a re s P e n te a d o , S ã o P au lo
F C A -P A — F a cu ld a d e de C iê n c ia s da A d m in is tra ç ã o , Pará
F C M -M G — F a cu ld a d e de C iê n c ia s M é d ic a s d e M in a s G e ra is
F C M S C - S P — F a cu ld a d e de C iê n c ia s M é d ic a s da S a n ta C a s a de S ã o P au lo
F E I - S P — F a cu ld a d e de E n g e n h a ria In d u stria l. S ã o P au lo
F e s p -S P — F a cu ld a d e de E n g e n h a ria de S ã o P au lo
F G V -S P — F u n d a ç ã o G e tú lio V argas. S ã o Pau lo
F IS F S -S P — F a c u ld a d e s In te g ra d a s d e S a n ta F é do S u l, S ã o Pau lo
F u n e c -M G — F u n d a çã o E d u c a c io n a l de C a ra tin g a , M in a s G e ra is
F u n re i-M G — F u n d a çã o d e E n s in o S u p e rio r de S ã o J o ã o dei R e i, M in a s G e ra is
F u rg -R S — F u n d a çã o U n iv ersid a d e d o R io G ra n d e. R io G ra n d e do S u l
F U R -R N — F u n d a çã o U n iv ersid a d e R e g io n a l d o R io G ra n d e d o N orte
F u v e s t-S P — F u n d a çã o para o V e stib u la r da U n iv ersid a d e d e S ã o P au lo
I B M E C - S P — In stitu to B r a s ile ir o d e M e rc a d o de C s p ita i$ ,^ 5 ã o P au lo
1 M E -R J — In stitu to M ilita r de E n g e n h a ria . R io de Ja n e ir o
I M E S - S P — C e n tro U n iv e rs itá rio M u n ic ip a l de S ã o C a e ta n o do S u l, S ã o P au lo
IT A -S P — In stitu to T e c n o ló g ic o d e A e ro n á u tic a . S ã o P au lo
P U C -B A — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a da B a h ia
P u c c a m p -S P — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a d e C a m p in a s , S ã o P au lo
P U C -M G — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a de M in a s G e ra is
P U C -P R — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a do P aran á
P U C - R J — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a do R io de Ja n e ir o
P U C -R S — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a do R io G ra n d e d o S u l
P U C - S P — P o n tifíc ia U n iv ersid a d e C a tó lic a de S ã o P au lo
U. C . B r a s ília - D F — U n iv ersid ad e C a tó lic a de B r a s ília . D is trito F ed era l
U C D B - M S — U n iv ersid ad e C a tó lic a D om B o s c o . M a to G ro s s o d o S u l
U C -G O — U n iv ersid ad e C a tó lic a d e G o iá s
U C -M G — U n iv ersid ad e C a tó lic a d e M in a s G e ra is
U c s a l- B A — U n iv ersid ad e C a tó lic a d e S a lv a d o r. B a h ia
U C S - R S — U n iv ersid ad e de C a x ia s do S u l. R io G ra n d e d o S u l
U d e s c -S C — U n iv ersid ad e do E s ta d o de S a n ta C a ta rin a
U E -C E — U n iv ersid ad e E stad u al d o C e a rá
U E F S - B A — U n iv ersid ad e E stad u a l de F e ira de S a n ta n a . B a h ia
U E -M A — U n iv ersid ad e E stad u al d o M a ra n h ã o
U E -M G — U n iv ersid ad e E sta d u a l de M in a s G e ra is
SIGLAS DE VESTIBULARES
U E -P B — U n iv ersid a d e E stad u al da P a ra íb a
U E -P I — U n iv ersid a d e E sta d u a l d o P ia u í
U E -R J — U n iv ersid a d e E stad u al d o R io de Ja n e ir o
U e s b -B A — U n iv ersid a d e E sta d u a l d o S u d o e s te B a ia n o . B a h ia
U F -A C — U n iv ersid a d e F ed era l do A cre
U F -A L — U n iv ersid a d e F e d e ra l de A la g o a s
U F -A M — U n iv ersid a d e F e d e ra l d o A m a z o n a s
U F -B A — U n iv ersid a d e F ed era l da B a h ia
U F -C E — U n iv ersid a d e F e d e ra l d o C e a rá
U F -E S — U n iv ersid a d e F e d e ra l d o E s p írito S a n to
U F F - R J — U n iv ersid a d e F ed era l F lu m in e n s e . R io d e Ja n e ir o
U F -G O — U n iv ersid a d e F ed era l d e G o iá s
U F -M A — U n iv ersid a d e Fed eral d o M a ra n h ã o
U F -M G — U n iv ersid a d e F e d e ra l d e M in a s G e ra is
U F -M T — U n iv ersid a d e F e d e ra l do M a to G ro s s o
U F -P A — U n iv ersid a d e F ed era l d o Pará
U F -P B — U n iv ersid a d e F ed era l da P a ra íb a
U F -P E — U n iv ersid a d e F ed era l de P e rn a m b u co
U F -P I — U n iv ersid a d e F e d e ra l d o P ia u í
U F -P R — U n iv ersid a d e F e d e ra l do P aran á
U F -R J — U n iv ersid a d e F e d e ra l d o R io de Ja n e ir o
U F -R N — U n iv ersid a d e F ed era l do R io G ra n d e d o N orte
' R - R J — U n iv ersid a d e F e d e ra l R u ra l d o R io de Ja n e ir o
U F - R S — U n iv ersid a d e F e d e ra l do R io G ra n d e d o Sul
U F -S C — U n iv ersid a d e F ed era l de S a n ta C a ta rin a
U F - S E — U n iv ersid a d e F ed era l de S erg ip e
U lb r a -D F — U n iv ersid a d e L u tera n a do B r a s il. D is trito F ed era l
U lb r a -R S — U n iv ersid a d e L u te ra n a d o B r a s il. R io G ra n d e do S u l
U M C -S P — U n iv ersid a d e de M ogi das C ru z e s . S ã o P au lo
U m e s p -S P — U n iv ersid a d e M e to d ista d e S ã o P au lo
U n am a-P A — U n iv ersid a d e da A m a z ô n ia . P ará
U n B -D F — U n iv ersid a d e de B r a s ília . D is trito F ed era l
U n e b -B A — U n iv ersid a d e do E sta d o da B a h ia
U n esp a r — U n iv ersid a d e E stad u al do P aran á
U n ic a m p -S P — U n iv ersid a d e E stad u al de C a m p in a s . S ã o P au lo
U n ic a p -P E — U n iv ersid a d e C a tó lic a de P e rn a m b u co
U n ife n a s -M G — U n iv ersid a d e de A lfe n a s , M in a s G e ra is
U n ife s p -S P — U n iv ersid a d e F e d e ra l de S ã o P a u lo
U n ifo r -C E — U n iv ersid a d e de F o rta le z a . C e a rá
U n im e p -S P — U n iv ersid a d e M e to d ista de P ir a c ic a b a . S ã o P au lo
U n im e s -S P — U n iv ersid a d e M e tro p o lita n a de S a n to s . S ã o P au lo
U n io e s te -P R — U n iv ersid a d e E stad u al do O e s te d o Paraná
U n ip -S P — U n iv ersid a d e P a u lista O b je tiv o . S ã o P au lo
U n ir io - R J — U n iv ersid a d e d o R io de Ja n e ir o
U n irp -S P — C e n tro U n iv ersitá rio d o R io P re to . S ã o P au lo
U n is a -S P — U n iv ersid a d e de S a n to A m a ro . S ã o P au lo
U n is in o s -R S — U n iv ersid a d e do V ale do R io d o s S in o s . R io G ra n d e d o S u l
U n ita u -S P — U n iv ersid a d e de T a u b a té . S ã o P au lo
U n iu b e -M G — U n iv ersid a d e de U b e ra b a . M in a s G e ra is
U ni v a le -M G — U n iv ersid a d e d o V ale d o R io D o c e , M in a s G e ra is
U P E - P E — U n iv ersid a d e do E s ta d o de P e rn a m b u co
U S F - S P — U n iv ersid a d e S ã o F r a n c is c o . S ã o P au lo
U S J T - S P — U n iv ersid a d e S ã o Ju d a s T a d eu . S ã o P au lo
U T P -P R — U n iv ersid a d e Tu iu ti do P aran á
V u n e s p -S P — F u n d a çã o para o V e stib u la r da U n iv ersid a d e E sta d u a l P a u lista
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Fundamentos de Matemática Elementar é uma coleção
consagrada ao longo dos anos por oferecer ao estudante o
mais completo conteúdo de Matemática elementar. Os vo
lumes estão organizados da seguinte forma: