FATEC BAIXADA SANTISTA – RUBENS LARA

Os desafios na gestão e desenvolvimento tecnológico da competitividade e inovação

INDICADORES DE DESEMPENHO: ANÁLISE APLICADA AO PORTO

DE SANTOS

PERFORMANCE INDICATORS: ANALYSIS APPLIED TO THE PORT

OF SANTOS

PATRICK RHAMOM ALMEIDA CALDAS (FATEC RUBENS LARA)

pratrickrhaline@gmail.com

RESUMO

Este artigo tem como propósito abordar a respeito dos indicadores de desempenho
nas atividades portuárias além dos respectivos resultados na operação e gestão nos
portos brasileiros (especificamente, falando do porto de Santos em cima de
contêineres). Os indicadores de desempenho auxiliam para a avaliação do porto
como todo em vários fatores que, após a avaliação são obtidos resultados que
demonstram como o porto em questão está se saindo em relação a outros portos
brasileiros. Ao longo do artigo, haverão explicações sobre o que são indicadores de
desempenho, para que eles servem, o que eles medem além de demonstrar os
resultados a respeito do Porto de Santos em cima de operações realizadas com
contêineres, pois são eles, os contêineres, que são mais comuns nas operações
portuárias. Com a demonstração destes resultados é mais fácil para ver pontos os
quais precisam ser melhorados além de corrigir imperfeições as quais serão notadas
e corrigidas ao longo do tempo, esta avaliação é de suma importância para o porto
se desenvolver e se aprimorar assim obtendo maior lucratibilidade e um local em
destaque no mercado atual.
PALAVRAS-CHAVE: Indicadores. Desempenho. Santos

ABSTRACT

The purpose of this article is to address performance indicators in port activities and
their results in operation and management in Brazilian ports (specifically, speaking of
the port of Santos over containers). The performance indicators help to assess the
port as a whole in several factors that, after the evaluation are obtained results that
demonstrate how the port in question is doing in relation to other Brazilian ports.
Throughout the article, there will be explanations as to what performance indicators
are, what they serve, what they measure, in addition to demonstrating the results
regarding the Port of Santos over operations performed with containers, since they
are the containers, which are more common in port operations. By demonstrating
these results it is easier to see points which need to be improved besides correcting
imperfections which will be noticed and corrected over time, this evaluation is of the
utmost importance for the port to develop and improve itself thus obtaining greater
profitability and a prominent place in the current market.
Keywords: Indicators. Performance. Santos.
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INTRODUÇÃO

O objetivo geral deste trabalho é explicar a respeito dos indicadores de

desempenho e de sua utilização e contribuição para demonstração de resultados a
fim de se obter uma visão de quais pontos onde devem ser melhorados e quais já
estão bons. Já o objetivo específico deste trabalho é a aplicação desses indicadores
em cima do Porto de Santos e o que eles tem a dizer sobre a situação atual do Porto
como um todo.

Segundo a Secretária dos Portos, o transporte hidroviário (ou aquaviário) é um

tipo de transporte o qual, em comparação a outros transportes, tais como: aviário,
rodoviário, ferroviário, dutoviário e entre outros ele se destaca pelos seguintes
tópicos:

• Possui a capacidade de realizar o transporte de cargas e mercadorias muito

superior em relação aos outros tipos de transportes existentes;
• Possui a capacidade de navegar, viajar e percorrer grandes distâncias;
• Maior custo e benefício em relação a gastos de transporte, manutenção e
reparo;

Porém, este tipo de modal possui seus pontos fracos como qualquer outro tipo
de transporte, tais como:

• Este é o mais lento dentre os outros modais;

• E este é influenciado pelas condições climáticas.

Mas, ainda assim. este tipo de transporte em ligação com o setor portuário
este transporte é o principal autor de 90% das exportação do Brasil. E por
consequência de 90% das exportações serem feitas por este modal, também, dá
para concluir que este também possui bastante influência no cálculo do Produto
Interno Bruto (PIB).

O Porto de Santos é, atualmente, considerado o maior porto da América

Latina, além de possuir uma grande importância histórica e de desenvolvimento em
nosso país, primeiramente, com a exportação de café e depois com as
modernizações, dentre elas a Lei 8.630/1993 e a 12.815/2013 que contribuíram para
a sua modernização e sempre procurando inovações para estar a frente do mercado
portuário. Por tal importância para com a história de nossa nação tanto no passado
quanto no presente, este será objeto de nossa análise em cima da aplicação dos
indicadores de desempenho.

1 EMBASAMENTO TEÓRICO OU REVISÃO DA LITERATURA

A metodologia utilizada será pesquisa exploratória do assunto com base em

bibliografias consolidadas para fundamentar o trabalho e dados estatísticos tendo
como fonte o órgão governamental e portuário, a Agência Nacional de Transporte
Aquaviário (ANTAQ).
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Em suma, o desenvolvimento deste artigo científico e todo o seu

embasamento teórico, tem como base a Cartilha de Orientação da ANTAQ do mês
de Fevereiro de 2003 e desenvolvida pelo Diretor Geral da ANTAQ da época Carlos
Alberto Wanderley da Nóbrega. Mesmo que o documento possa parecer “antigo” ele
ainda continua em vigor no que se diz a respeito dos Indicadores de Desempenho e
a sua aplicabilidade além desta Cartilha, em questão, focar quase que
“exclusivamente” nos indicadores.

1.1 A ANTAQ, OS PORTOS BRASILEIROS E O SISTEMA DE DESEMPENHO

PORTUÁRIO

De acordo com a ANTAQ, os portos brasileiros, em suma, são integrados

dentro de uma infraestrutura aos quais são submetidos em análises em cima de dois
pontos: a) desenvolvimento econômico e b) desenvolvimento portuário. Quanto
maior for a qualidade dos serviços prestados pelos portos e a sua eficácia de seus
atendimentos melhores são as relações que há entre os portos que oferecem seus
serviços e os clientes que fazem a contratação dos serviços oferecidos pelo portos.
Para a obtenção dessas informações além das análises que são feitas, a ANTAQ
criou o Sistema de Desempenho Portuário (SDP).

O Sistema de Desempenho Portuário é uma ferramenta com a finalidade de

gerir informações que servem de base para:

• A gestão nas operações dos terminais de cada porto inserido no sistema para
a identificação de possíveis carências e falhas, assim, auxiliando na geração
de resultados e medidas corretivas;
• O planejamento do desenvolvimento do porto em questão que através dos
dados obtidos visam medidas corretivas e melhorias para serem elevados os
níveis dos resultados;
• O monitoramento dos resultados de medidas e ações adotadas por órgãos
governamentais, tais como: Governo Federal, Ministério do Transporte, Portos
e entre outros;
• A conquista de atingir padrões e parâmetros aos quais são comparados entre
outras instalações portuárias e os terminais aos quais compões o complexo
portuário.

E para conseguir todas estas informações, existem os indicadores de

desempenho. Porém, este sistema é um sistema fechado ao qual, se determinada
pessoa física quiser realizar uma pesquisa para obter dados da ANTAQ ela não
consegue. Por este motivo, a ANTAQ dispõe de um Anuário, no qual uma pessoa
física pode realizar a pesquisa, filtrando os dados de acordo com aquilo que ela
procura pesquisar a respeito do Porto em questão e obter essas informações que
são atualizadas constantemente (e foi a partir deste anuário que a obtenção destas
informações foram obtidas com êxito.)

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1.2 ANTAQ E OS INDICADORES DE DESEMPENHO

Imagem 1 – Logo da ANTAQ

Fonte: ANTAQ (2018)

A ANTAQ foi criada no dia 05 de fevereiro de 2002, de acordo com a lei

10.233 e ela atua como órgão de regulação e supervisão de portos organizados,
terminais privativos além de outros segmentos portuários e além de participar da
política portuária também efetiva políticas dentro do Conselho Nacional de
Integração de Políticas de Transporte (CONIT).

Dentre os papeis que ela realiza, a ANTAQ é responsável por diversas

atividades, tais como:

• Definições tarifárias em relação a custo e benefícios os quais são realizados

estudos para a definição de preços e fretes;
• Estabelecimento de padrões e normas as quais as autoridades portuárias
devem sempre estar de olho, em cima dos termos da Lei de Modernização
dos Portos, mais conhecida como Lei 8.630/93;
• Além de todos os itens, ela se preocupa em também estar sempre atualizada
em cima de padrões de segurança, conforto, prestação de serviços e entre
outros. Estes são atribuídos notas em cima de clientes que contratam os
serviços de empresas portuárias que possui também ligação direta com os
indicadores de desempenho que qualifica o porto.

2 O QUE SÂO OS INDICADORES DE DESEMPENHO?

Para Nóbrega (2003, p. 15) os indicadores de desempenho têm como objetivo

analisar a qualidade dos serviços oferecidos e ofertados em relação ao agrado que
este proporcionou na relação estabelecida entre serviço-cliente (estes que também
são usuários do(os) serviço(os) contratado(os) e em cima disso, há a análise do que
se diz respeito a satisfação que este serviço proporcionou para aquele que o
contratou e o quanto este serviço atendeu a sua demanda estabelecida em sua
contratação.

Para Nóbrega (2003, p. 15), os indicadores de desempenho possuem as

seguintes características citadas abaixo, tais como:

• Tomada de decisão: Através dos dados obtidos através de avaliações,

futuros contratantes podem analisar os resultados e, assim, auxiliar em
decisões de contratação ou não de determinado serviço;
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• Composição numérica: Demonstrados como indicativo de amplitude

(quanto) e de determinada unidade de medida, que lhe promove um resultado
sendo ele númerico ou em forma de procentagem assim dando-lhe um
significado a ele (o quê);
• Serve para detectar e demonstrar para aquele quem precisa causas e efeitos
de ações operacionais e administrativas;
• Qualificação do serviço prestado: Esta qualificação é composta por
diversos fatores, em suma, se trata de um comparativo evolutivo de si mesmo
ou de um porto em relação para com o outro.

2.1 O QUE OS INDICADORES DE DESEMEPNHO MEDEM?

Para Nóbrega (2003, p. 15) os indicadores de desempenho medem:

• Intensidade de trabalho: Este é medido pelo valor movimentado ou pelo

volume de atendimentos efetivados;
• Eficâcia: Se o serviço atendeu aos requisitos críticos dos clientes, se seu
serviço o satisfez ou não;
• Eficiência: Este é medido através de sua produtividade ou grau que ela
obteve durante a realização do serviço, em diversos requisitos como rapidez
ou velocidade e agilidade;
• Qualidade: Esta medida através da satisfação, confiabilidade e garantia da
execução do serviço para o cliente, e se lhe atendeu as suas expectativas e
exigências;
• Economia: Esta estabelecida pelo preço cobrado pelo serviço tanto de forma
singular ou plural (ou seja, um serviço ou vários serviços), assim, permitindo
fazer um comparativo entre os portos e a sua evolução (tanto analisada de
forma individual quanto comparada a outros portos brasileiros);

2.2 COMO OS INDICADORES DE DESEMPENHO SÂO INTEGRADOS DENTRO

DA GESTÂO PORTUÁRIA DE UM DETERMINADO PORTO?

Para Nóbrega (2003, p.15):

Para a autoridade portuária e para os arrendatários de terminais, os

indicadores servem como parte do sistema de avaliação de gestão, a que se
agregam os indicadores de usos de recursos (ou de processo) e de
efetividade institucional, entre outros, sendo de grande utilidade e
importância como instrumentos de acompanhamento de desempenho de
operadores portuários, de arrendatários de instalações e para medir
resultados de investimentos e de ações gerenciais e operacionais.
(ALBERTO, 2003, p. 15)

Estes resultados citados por Nóbrega (2003, p. 15) são utilizados e separados
para determinar tipos de indicadores para a facilitação da demonstração de
resultados em 3 grupos, tais como:

• Indicadores econômicos: Estes que são as despesas em geral, tais como:

movimentação de mercadorias, descarregamento de navios e entre outros;

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• Indicadores de eficiência: Estes que demonstram a produtividade em geral

destacando alguns itens, tais como: pranchas de atendimento aos navios,
serviços de entrega e recebimento de mercadorias além de outros serviços
diretamente ligados a exportação e importação;
• Indicadores de qualidade: Este que é subdividido em 2 grupos: a)
atendimento: normalmente, este é definido através de quanto tempo se
espera para a inicialização de operações, o grau do serviço prestado, tempo
que o navio espera para realizar seu atracação e entre outros; b)
confiabilidade: Este é calculado pelo efetivação da escala, pontualidade em
cima das horas de entrada e saída de navios e outros, a quantidade de falhas
e danos que ocorrem durante as operações, segurança e preservação ao
meio ambiente e entre outros.

2.3 ALGUNS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS PELA ANTAQ E

COMO ELES SÃO OBTIDOS?

Existem diversos indicadores de desempenho que a ANTAQ utiliza para a

demonstração de seus indicadores de desempenho. Confira abaixo, 10 indicadores
utilizados pela ANTAQ e a explicação sobre cada um deles.

Tabela 1 – 6 dos 10 indicadores de desempenho da ANTAQ

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

• Ranking de Movimentação de Instalação Portuária: Ele demonstra, em

posicionamento, qual porto tem se destacado como instalação portuária. Este
indicador é um conjunto de todos os indicadores que a ANTAQ que, ao
realizar as análises, ele determina quem fica em primeiro, segundo, terceiro
lugar até o último colocado.
• Tempo para atracação (T1): Este tempo é calculado desde da data/hora em
que o navio atraca até a data/hora de chegada deste navio à área de fundeio.
Inclui-se o tempo de navegação pelo canal de acesso e o seu tempo de
espera para a sua atracação;
• Tempo para início de operação (T2): Este tempo é calculado desde a
data/hora de início de operação do navio até a data/hora de atracação deste.
Basicamente, é o tempo em que quando navio se encontra atracado espera
que seja realizada a operação;
• Tempo de operação (T3): Este tempo é calculo pela diferença entre a
data/hora em que a operação do navio atracado se encerra até e a data/hora
de início dessa operação. O resultado deste calculo elabora o que se chama
de Prancha Média Operacional (PMO).
• Tempo de desatracação (T4): Este tempo é calculado pela diferença entre a
data/hora em que o navio é desatracado até data/hora de término da
operação, ou seja, quando ele sai do porto em questão. Trata-se do tempo

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em que o navio aguarda no berço até a sua desatracação, para iniciar a

viagem de saída da instalação portuária.
• Tempo atracado (TA): É a somatória de todos os tempos onde a
embarcação permaneceu no berço da instalação portuária, ou seja, TA = T2 +
T3 + T4. Este é o tempo que se usa para calcular a Prancha Média Geral
(PMG).
• Tempo de estadia (TE): É a somatória de todos os tempos desde a chegada
do navio na área de fundeio até a sua desatracação do berço, ou seja, TE =
T1 + T2 + T3 + T4.

Além desses indicadores de desempenho, há outros 3 que também são

levados em consideração pela ANTAQ. Porém, como eles possuem uma explanação
um pouco mais complexa em relação aos outros sete indicadores. Confira abaixo os
outros 3 indicadores remanescentes e as suas definições.

Imagem 2 – Os 3 indicadores remanescentes do Anuário da ANTAQ

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

• Consignação Média: Esse indicador é medido em unidades (carregadas e/ou

descarregadas) por navio quando se trata da movimentação de contêineres e
em toneladas (carregadas e/ou descarregadas) por navio para os demais
grupos de mercadoria. Sendo consideradas para o cálculo somente
atracações, estas sendo, exclusivas.
• Prancha Média Operacional (Contêiner): Para esse indicador, o cálculo leva
em consideração atracações onde ocorreram somente movimentação do
NCM-SH2 para contêineres. A fórmula para cálculo de prancha média se
encontra abaixo.

Fórmula 1 – Cálculo da Prancha Média Operacional (Contêineres)

Fonte: ANTAQ (2018)

O valor deste cáclulo é expresso em unidades por hora. Onde: T3j = tempo de
operação da atracação j, em horas; Ncontj = total de unidades de contêineres
movimentados na atracação j; n = total de navios desatracados no período em
estudo que movimentaram exclusivamente contêineres. 1 ≤ j ≤ n.

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• Prancha Média Operacional (Não contêiner): Para esse indicador, são

considerados atracações onde ocorreram somente movimentação de um
grupo de mercadorias de estudo. A fórmula para cálculo de prancha média se
encontra abaixo.

Fórmula 2 – Cálculo da Prancha Média Operacional (Não Contêineres)

Fonte: ANTAQ (2018)

O valor deste cálculo é expresso em toneladas por hora. Onde: T3j = tempo
de operação da atracação j, em horas; Pesoj = peso total movimentado no caso dos
segmentos de mercadorias em toneladas, na atracação j; n = total de navios
desatracados no período em estudo que movimentaram exclusivamente o segmento
escolhido para estudo. 1 ≤ j ≤ n.

• Prancha Média Geral: Aqui temos a consideração de todo o tempo atracado

(ocupando o berço), ou seja, o tempo considerado é resultado da diferença
entre os dias e as horas de atracação e desatracação do navio.

3 PROBLEMÁTICA E HIPÓTESES

A problemática a ser focada no presente artigo se diz a respeito ao o que os

indicadores de desempenho têm a dizer a respeito do porto de Santos em
demonstração dos resultados a respeito do ano de 2018.
A hipótese a ser questiona após se ver a respeito de todos os indicadores de
desempenho é a seguinte: O que os indicadores de desempenho têm a dizer a
respeito do porto de Santos? Quais problemas podem ser identificados na resolução
dos resultados dos indicadores de desempenho? Se uma dessas hipóteses for
comprovada através dos indicadores, o que deve ser feito para melhorar?

4 RESULTADOS E DISCUSSÔES

Com base em dados obtidos pelo anuário da ANTAQ, aqui se encontram os

resultados obtidos dos indicadores de desempenho no que diz respeito ao complexo
portuário de Santos como um todo como demonstrado nas imagens abaixo.
Vale ressaltar que, o tipo de carga escolhida para a elaboração da pesquisa e
a divulgação das informações dos resultados dos indicadores de desempenho são
contêineres (em geral. A escolha da tipo de carga foi feita pelo próprio autor do
artigo em questão).

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Imagem 2 - Ranking de Movimentação das Instalações Portuárias (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Como vemos acima, o Porto de Santos se encontra em 1º Lugar no Ranking

de Movimentação de Instalações Portuárias tendo como base de carga: contêiner.
Pois, sendo ele considerado o maior porto da América Latina, ele é o principal alvo
no que se diz respeito as exportações e importações de contêineres em todo o
Brasil.
Continuando com os resultados dos indicadores de desempenho, confira
abaixo o que os indicadores de desempenho tem a dizer a respeito dos quesitos de
tempo médio. Lembrando novamente que a carga escolhida para a filtração de
resultados ainda é a carga conteinerizada.

Imagem 3 - Tempo Médio para Atracação em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 4 - Tempo Médio para Inicio da Operação em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 5 - Tempo Médio de Operação em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 6 - Tempo Médio para Desatracação em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 7 - Tempo Médio Atracado em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 8 – Tempo Médio de Estadia em horas (Carga: Contêiner)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

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No que se diz respeito aos tempos médios, dentre todos os tempos, vamos
observar, somente, o Tempo de Estadia (TE), já que este representa a somatória de
todos os tempos desde a chegada do navio na área de fundeio até a desatracação
dele do berço onde ele se encontra. Vemos, através das imagens que o Porto de
Santos ele possui uma deficiência na hora que o navio chega até a hora que ele sai.
Isso se leva em conta de que o porto possui uma entrada e uma saída para os
navios além de problemas com condições climáticas que influenciam também para
esse tipo de problema quando eles acontecem além de outros problemas possíveis.
O que se pode fazer para melhorar o porto já vem sendo feito de acordo com
a própria Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) que é o sistema de
Dragagem. Este que, é o procedimento de aumento do canal de navegação para
que navios com calados ainda maiores consigam entrar no porto. Atualmente, os
calados máximos de operação se encontram na profundidade de 13,50m. E ainda,
de acordo com a CODESP graças ao aumento do aprofundamento do porto houve
um ganho de 30% no Porto de Santos e isso representou mais lucratibilidade e uma
maior possibilidade de efetuar operações que envolva mais volume de carga.
Pegando a operação de contêiner que é a carga escolhida em cima dos indicadores,
um metro de calado ganhado no porto dá a capacidade de um navio transporte 800
contêineres a mais. E isso em média a longo prazo dá resultados significativos ao
porto, pois assim consegue exportar mais cargas.
E finalizando a análise dos resultados dos indicadores de desempenho, se
encontra abaixo os resultados obtidos da Consignação Média e a Prancha Média
Operacional e Geral do Porto com um acréscimo de um demonstrativo da evolução
das Pranchas Médias ao longo do ano de 2018. Relembrando, pela última vez, a
respeito do tipo de carga escolhida para a filtração de resultados ainda é a carga
conteinerizada.

Imagem 9 – Consignação Média Carga Conteinerizada em toneladas/navio (2018)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 10 - Prancha Média Operacional Carga Conteinerizada em unidades/hora

(2018)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

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Imagem 11 – Prancha Média Geral Carga Conteinerizada em unidades/hora (2018)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Imagem 12 – Evolução da Prancha Média Carga Conteinerizada em unidades/ hora

(Santos/ 2018)

Fonte: Anuário da ANTAQ (2018)

Sobre o que se diz respeito a consignação média e as pranchas médias de

operação e geral, o porto de Santos se encontra entre o Top 3 sendo que o DP
World Santos também se localiza no complexo portuário de Santos na Ilha Barnabé.
E também como demonstrativo que houve uma melhora significativa da Evolução da
Prancha Média tanto da Operacional quanto da Geral tiveram ganhos significativos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os indicadores de desempenho são grandes aliados na hora de demonstrar o

que está acontecendo na realidade dos portos brasileiros. Com eles, as tomadas de
decisões se tornam mais sólidas e seguras, além de serem efetuados planejamentos
para a correção e adaptação da situação em que o porto se encontra no
determinado momento em que a pesquisa é realizada e os dados em mãos. No
porto analisado, o Porto de Santos, há a compreensão de que, em relação aos
contêineres, ele é o principal porto do Brasil a efetuar este tipo de serviço, já que
dispõe de uma infraestrutura que vem, ao longo das últimas décadas, se
modernizando e se readaptando ao que precisa melhorar.
Porém, mesmo o Porto de Santos tendo resultados significativos que aos
quais os indicadores de desempenho demonstram, em sua realidade, os problemas
que ele enfrenta é necessário que após cada pesquisa realizada sejam feitas as
melhorias necessárias e as tomadas de decisão em cima da realidade apresentada
pelos indicadores para que o porto consiga melhorar dentro de suas próprias
limitações. Por hora, é necessário que se prossiga com o procedimento de
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dragagem do Porto de Santos para que navios com maiores calados consigam
entrar dentro do porto, e, assim, possuir mais ganhos operacionais, além do fato de
também trabalhar com relação entre o relacionamento entre serviços-clientes, pois
este também é de suma importância para que nos próximos cálculos de indicadores
ele ainda continue crescendo em reconhecido e confiabilidade para com os seus
clientes que procuram serviços com eficiência, eficácia para a obtenção de mais
lucratibilidade e se continuando se destacando no mercado nacional e internacional.

REFERÊNCIAS

ACESSO Aquaviário e Hidrovias. Porto de Santos, 2018. Disponivel em:

<http://www.portodesantos.com.br/infraestrutura/acesso-aquaviario/>. Acesso em: 23
Outubro 2018.

AGÊNCIA Nacional de Transporte Aquaviário. ANTAQ, 2018. Disponivel em:

<http://web.antaq.gov.br/Anuario/>. Acesso em: 05 Novembro 2018.

CALADO Máximo Operacional. Porto de Santos, 2018. Disponivel em:

<http://www.portodesantos.com.br/outros-links/calado-maximo-operacional/>.
Acesso em: 23 Outubro 2018.

ESTATISTICO@ANTAQ.GOV.BR. Gmail - Patrick Rhamom Almeida Caldas. Gmail,

2018. Disponivel em:
<https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/QgrcJHrtpqpNmmfrVxdwvZgPPtcZPrRXtRg
>. Acesso em: 20 Novembro 2018.

NÓBREGA, C. A. W. D. Indicadores de Desempenho Portuário. [S.l.]: [s.n.], 2003.

38 p. Disponivel em: <https://docgo.net/philosophy-of-
money.html?utm_source=antaq-cartilha>. Acesso em: 27 Setembro 2018.

SISTEMA de Desempenho Portuário (SDP). ANTAQ, 2018. Disponivel em:

<http://portal.antaq.gov.br/index.php/portos/sistema-de-desempenho-portuario/>.
Acesso em: 18 Setembro 2018.

TRANSPORTE Aquaviário. Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil,

2018. Disponivel em: <http://www.transportes.gov.br/conteudo/52-sistema-de-
transportes/1432-transporte-aquaviario.html>. Acesso em: 05 Novembro 2018.

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