Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Extensão de Nacala

Licenciatura em Gestão Portuária

Operações Portuárias

Tema: Operações em um terminal de carga geral

Estudants:

Ali António Virgílio

Bacar Saide Barari

Danesia Mamudo

Laine Uahabe

Nogueira da Silva

Solange Lipeque

Nacala, April 2021

1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Extensão de Nacala

Licenciatura em Gestão Portuária

Operações Portuárias

Tema: Operações em um terminal de carga geral

Trabalho de carácter avaliativo orientado pelo


docente, na cadeira de Operações portuárias,
pesquisa realizada por estudante do 3° grupo do
3° ano do curso de licenciatura em Gestão
Portuária período laboral.

Docente: Cavardes Noé

Nacala, April 2021

2
Índice
1 Objetivos.............................................................................................................................4

2 Introdução...........................................................................................................................5

3 Operação de carga geral......................................................................................................6

4 Equipamentos utilizados num terminal de carga geral.......................................................6

4.1 Equipamentos para carga e descarga...............................................................................7

4.2 Equipamentos para operação a bordo:.................................................................................7

4.3 Equipamentos para transporte e armazenamento:...........................................................7

5 Planeamento de um terminal de carga geral.......................................................................7

6 Como fazer o planeamento num terminal de carga geral...................................................8

7 Riscos envolvidos na operação de carga geral..................................................................10

8 Imagens de equipamentos usados na operação dos terminais de carga geral...................11

Conclusão.................................................................................................................................13

9 Referência bibliográfica....................................................................................................14

3
1 Objetivos

Gerais:

 Dar a saber como sobre as Operações em um terminal de carga geral.

Específicos:

 Dar o conceito de Operações em terminal de carga geral;

 Falar das fases da operação no terminal de carga geral;

 Falar dos equipamentos utilizados no manuseamento de carga geral;

 Fazer menção dos riscos envolvidos na operação de carga geral;

 Falar do planeamento do terminal de carga geral.

4
2 Introdução

5
3 Operação de carga geral

São todas as operações realizadas nos cais gerais, com equipamentos universais; as operações
de carga geral são divididas em duas fases, nomeadamente:

3.1 Operações abordo

 Estiva e desestiva (engate e desengate por meio de lingadas);

 Transbordo;

 Operação de carga (terra/navio) operação descarga (navio/terra).

3.2 Operações em terra

 Armazenagem;

 Transporte;

 Liberação e recebimento de carga.

4 Equipamentos utilizados num terminal de carga geral

Segundo a Fundação de Estudos do Mar (2001), existem muitos equipamentos disponíveis


para a execução de tarefas de organização de grandes pátios ou armazéns e movimentação de
navios. Podem ser máquinas de pequeno, médio ou grande porte, utilizadas nas interfaces de
movimentação entre modais ou na armazenagem de cargas em pátios, depósitos ou armazéns
nos diversos terminais especializados nas áreas do Porto Organizado (Femar, 2001).

Nas áreas denominadas de retaguarda, onde são realizadas operações de armazenagem,


remoção e entrega de contêineres nos grandes pátios, são empregados maquinários de grande
porte que efetuam as atividades de acordo com o tamanho das instalações do terminal ou
capacidade produtiva. Podem ser empilhadeiras de grande porte, guindastes pórticos sobre
trilhos ou sobre pneus (Femar, 2001).

Nas operações dos navios, são utilizados grandes guindastes nas movimentações de embarque
ou descarga de mercadorias, bem como em remoções a bordo das embarcações. Esses
guindastes são escolhidos de acordo com seu tipo operacional, capacidade de carga e
planeamento da operação. Podem ser guindastes em estrutura de pórtico sobre trilhos ou
guindastes com lança móvel sobre pneus (Femar, 2001).

6
4.1 Equipamentos para carga e descarga

Os meios normalmente utilizados para a passagem da mercadoria dos porões dos navios para
o cais são de elevação.

 Guindastes de cais;

 Guindastes sobre pneus;

 Paus de carga;

 Guindastes de bordo.

4.2 Equipamentos para operação a bordo:

Para estivar e desestivar a carga dentro dos porões dos navios.

 Empilhadeiras (fork-lift): Capacidade de carga entre 1 e 27 ton, Altura de elevação –


2,5 – 3 m.

4.1 Equipamentos para transporte e armazenamento:

 Empilhadeiras (fork-lift);

 Tratores e reboques;

 Transportadores contínuos (Consiste na combinação de transporte vertical, por meio


de rampa espiral móvel, e de um transporte horizontal que é uma correia
transportadora).

5 Planeamento de um terminal de carga geral

As actividades de um terminal de carga geral como qualquer outra atividade precisam ser
planificadas atempadamente de modo a garantir que os recursos necessários para a sua
operacionalização estejam disponíveis na hora da realização da tarefa, o que pode vir a
contribuir o alcance com eficiência das suas metas e objetivos (Spiegel, 2011).
Para Pires & Mauro (2010), O planeamento de um terminal de carga geral, é feito de três
formas a saber: O planeamento estratégico, o Planeamento tático e o Planeamento
operacional/específico.

7
Planeamento estratégico aquele que é realizado pela liderança do topo ou seja é o
planeamento estratégico feito pelos PCAs, Diretores, destinado para estabelecimento de
metas, missão, visão, valores e objetivos do terminal.
O planeamento tático que é feito a nível dos departamentos visando a aplicação racional dos
recursos, trabalham em consonância com os objetivos e metas já estabelecidas no nível
estratégico.
O planeamento operacional & específico, como o nome sugere, visa estabelecer estratégias
específicas para uma dada operação, sendo o terminal um complexo enorme que movimenta
vários tipos de carga, precisa estar organizado e estruturado de forma a contribuir para
melhoramento do funcionamento dos sistemas de transportes envolvidos (Pires & Mauro,
2010).
O planeamento de um terminal de carga geral, por ser bastante complexo, além de envolver
questões específicas, também deve ser planeado de forma a considerar as outras modalidades,
possibilitando a transferência das cargas entre os mesmos, da forma mais eficiente possível
(Pires & Mauro, 2010).

6 Como fazer o planeamento num terminal de carga geral

O planeamento de um terminal de carga geral obedece alguns passos a saber:


1 – Análise criteriosa do terminal
O primeiro passo de qualquer planeamento sempre deve ser uma análise criteriosa do
terminal como um todo, levantando as necessidades, além de identificar os fraquezas e
demais pontos que necessitam de melhorias.
Só assim será possível definir um plano de ação, mudando o que precisa ser mudado e
otimizando o que já vem dando certo. Uma ótima forma de fazer essa análise é utilizando a
matriz SWOT (Pires & Mauro, 2010).
2 – Definição de metas e objetivos
Após uma profunda análise do terminal, será possível identificar falhas e pontos de gargalo
que prejudicam a produtividade e elevam os custos da operação. Com esses dados, define-se
os objetivos para eliminar esses problemas e melhorar o desempenho.
Esses objetivos servirão para guiar os próximos passos do planeamento, com a definição de
metas que se aproximem cada vez mais dos objetivos definidos anteriormente (Pires &
Mauro, 2010).

8
É claro que essas definições irão variar de acordo com cada tipo de operação, já que o
terminal é multiuso mas alguns exemplos de metas podem ser:
 Reduzir o tempo de carga/descarga;
 Reduzir os custos;
 Reduzir os riscos envolvidos
 Aumentar o número de entregas em determinado período;
 Otimização do sistema de armazenamento.

3 – Implementação
Com objetivos e metas definidos, o próximo passo é identificar o que precisa fazer para
alcançá-los e então, implementar. É neste momento que se irá colocar em prática todas as
medidas definidas, visando atingir as metas e objetivos estabelecidos (Pires & Mauro, 2010).

4 – Monitoramento das ações implementadas


Nesta etapa, faz-se o acompanhamento dos resultados das intervenções realizadas, por meio
do monitoramento dos indicadores de desempenho (KPIs) mais importantes para o seu
negócio. Alguns deles podem ser:

Número de entregas realizadas em determinado período;


Número de entregas realizadas dentro do prazo;
Tempo médio de deslocamento;

5 – Intervenções e reajustes
A partir do constante monitoramento das ações implementadas, é possível identificar pontos
que podem ser melhorados, eliminando falhas e otimizando a operação.
Vale ressaltar que este não é um ponto final no processo, uma vez que o terminal de carga
geral alberga diferentes tipos de cargas, exige que o planeamento seja revisto sempre que
necessário tendo em conta o tipo da operação (Carga & Descarga, armazenamento, ou
expedição da mercadoria), buscando novas metas e objetivos para um melhor desempenho
(Pires & Mauro, 2010).

9
7 Riscos envolvidos na operação de carga geral

Fatores de Perigos Classes de Risco Consequências

Circulação de pessoas e -Atropelamento; -Lesões múltiplas, fraturas;


viaturas - Choque/colisão. - Danos materiais.

Utilização de equipamentos Capotamento; -Lesões múltiplas;


móveis para movimentação - Colisão; - Danos materiais
de cargas - Choque contra objetos
móveis;
- Queda em altura.

Operações com cargas - Projeção de - Lesões múltiplas;


suspensas objetos/partículas; - Lesões por corte, laceração,
- Queda de objetos perfuração, amputação;
desprendidos - Esmagamento.
(materiais contundentes).

Ruído Exposição do Ruído. Lesões auditivas

Operações com o veículo - Queda/projeção de objetos - Lesões múltiplas;


pesado no parque (ex. materiais; - Lesões por corte, laceração,
basculamento, cobertura da - Queda em altura; perfuração;
carga com a lona) -Adoção de posturas erradas. - Lesões músculo-
esqueléticas.

Fonte (Encarnação & Gamelas, 2014).

10
8 Imagens de equipamentos usados na operação dos terminais de carga geral

Guindaste abordo Fonte (Google.com) Fonte (Google.com)

Guindaste pórtico Fonte (Google.com) Guindaste sobre pneus Fonte


(Google.com)

11
Guindaste do cais. Fonte: (Google.com)

Empilhadeira forklift. Fonte: (Google.com) Pau de carga. Fonte: (Google.com)

12
Conclusão

13
9 Referência bibliográfica

Encarnação, J. M., & Gamelas, C. (2014). Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos nas
Operações. Setúbal.

Espiegel, T. (2011). Analise da movimentação da carga em uma operação portuaria, um


estudo de caso. Brasil.

Fundação dos Estudos do Mar (Femar). (2001). Curso Básico de Arrumação e Estivagem
Técnica. Brasil.

Pires, S. R., & Mauro. (2010). Operadores logisticos-Integrando operações em cadeias de


suprimentos. São Paulo, Barasil: Atlas.

14

Você também pode gostar