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O Supervisor
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O Co-Supervisor
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Eu, Isaías José Nhambire, declaro que este Projecto de Intervenção é produto da minha
investigação e das orientações dos meus supervisores, o seu conteúdo é original e todas
as fontes consultadas estão devidamente citadas no texto, na bibliografia.
Declaro ainda que, este projecto ainda não foi apresentado na essência em nenhuma
outra instituição académica, para a obtenção de qualquer grau académico. Por este facto,
ele é obra original da minha autoria.
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Aos meus Supervisores, Prof. Doutor Fulgêncio Seda e Msc. Emídio Chavango, pela
sábia orientação, aconselhamento e alinhamento de conteúdo e de forma, deste projecto.
This intervention project analyzes the strategies of the Revenue Authority in the fight
against vehicle smuggling across the Ressano Garcia border. The study used a
qualitative approach, crossing different data collection techniques, from field
observation work, through the questionnaire, interviews, to bibliographic and
documentary research. The interview guides and questionnaire were administered to a
sample of six (06) and thirty (30) elements respectively, and in the treatment of the
collected data, it was possible to determine the existence of smuggling of vehicles
coming from South Africa, across the Ressano Garcia border, associated with other
types of crime under Mozambican law. Three modalities used by offenders were
identified (i) passage without presentation to customs; (ii) the false Temporary
Importation of vehicles; and (iii) the false re-importation of vehicles, which adds to the
corruption schemes, the weak border management system and the poor training of
human resources in this matter, which allows the “transfer” of the unique of the
Customs´ responsibility to other institutions operating at the border as well as the
existence of strong system of corruption. In the intervention plan, combat strategies are
brought in line with customs legislation, according to which, “clearance must take place
at the customs office of entry of the good or nearest office” (nº3, Artº 6th Ministerial
Decree 9/2017) and these strategies may be presented to the General Directorate of
Customs for its implementation.
i. Contextualização do problema
Assim, neste estudo, o contrabando foi classificado como toda entrada e saida de bens
onde estão inclusas as viaturas, no território aduaneiro moçambicano, sem que sejam
apresentada às Alfândegas ou usando documentos falsificados, através de uma rede de
crime organizado, com objectivo de obter ganhos económicos ilícitos e evitar o
pagamento total das imposições devidas.
ii.Justificativa
Por um lado, entendemos que, os resultados deste projecto de intervenção podem ajudar
a recuperar o nível de confiança na arrecadação de receitas fiscais, que outrora
estiveram controladas nos meandros dos sindicatos do crime organizado. Por outro lado,
o aumento de receitas provenientes da importação, armazenagem, venda e circulação de
viaturas poderá contribuir para a estabilidade económica e social no país.
Por via disso, entendemos que, para além do devido reforço temático poderá servir de
trabalho de consulta e orientação de possíveis formas de solução do problema de
contrabando em Moçambique, constituindo-se desta forma, como um acervo ou material
de consulta.
iii.Problema
Por sua proximidade geográfica e o intenso fluxo de pessoas e bens, para além da
porosidade das fronteiras estabelecidas que antes nem sequer existiam, não se pode
dizer ao certo quando as relações entre África do Sul e Moçambique se iniciaram.
Pode-se afirmar, entretanto, que as relações entre estes países, nas configurações que
conhecemos hoje, foram desenvolvidas a partir do final do século XIX, início do século
XX, moldadas nos seus primórdios, por quatro factores principais. Em primeiro lugar
situa-se a força regional da economia sul africana, seguida da fraqueza económica
moçambicana, da fraqueza internacional da economia sul-africana e do papel primordial
do sector mineral-energético, ao redor do qual girava a estrutura política, social e
económica da África do sul na época.
Numa outra operação de fiscalização levada a cabo pela mesma entidade, o Jornal
Evidências de Janeiro de 2022, relatou uma operação na Província de Gaza, no Distrito
de Chókue, que culminou com a apreensão de seis viaturas de alta cilindrada,
importadas de forma ilegal, cujo acto lesou os cofres do Estado em mais de sete milhões
de meticais.
Noutra vertente, Blum, Mosse e Cortez (2006), avaliando o impacto da corrupção nas
Alfândegas de Moçambique, usando as fronteiras de Ressano Garcia e Namaacha,
concluíram que os instrumentos anticorrupção, os sistemas de controlo, a supervisão e o
código de conduta foram eficazes apenas num curto prazo.
A partir das circunstâncias relatadas nos dois órgãos de informação social acima
referenciados, pode-se depreender no seio da AT algum défice das estratégias usadas
para o combate ao contrabando de viaturas no geral e, a partir do Posto Fronteiriço de
Ressano Garcia em particular.
Geral
Específicos
Este capítulo é referente ao debate conceptual e teórico e dispõe de duas secções, que
sistematizam os conceitos-chave, para melhor clarificação do estudo e a segunda,
esclarece o problema, a partir da abordagem teórica.
1.1. Conceptualização
1.1.1. Estratégias
Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas na vida empresarial e encontra-se
abundantemente presente quer na literatura da especialidade, quer nos textos mais
comuns, mesmo de âmbito jornalístico. À primeira vista parece tratar-se de um conceito
estabilizado, de sentido consensual e único, de tal modo que, na maior parte das vezes,
entende-se ser escusada a sua definição.
Contudo, um pouco de atenção ao sentido em que a palavra é usada permite, desde logo,
perceber que não existe qualquer uniformidade, podendo o mesmo termo referir-se a
situações muito diversas. Se para uma leitura apressada esse facto não traz transtornos,
para o estudante destas matérias e mesmo para os gestores que têm por função definir
ou redefinir estratégias e implantá-las nas organizações, a definição rigorosa do conceito
que têm de operacionalizar é o primeiro passo para o êxito dos seus esforços (Nicolau,
2001).
De entre várias definições salientam-se a de Thietart, 1984, que define estratégia como,
conjunto de decisões e acções relativas à escolha dos meios e à articulação de recursos
com vista a atingir um objectivo (Nicolau, 2001). “Estratégia é escolher como lutar em
função dum objectivo” (autores desconhecidos) (Dos Santos, 2011).
É a maneira que uma organização conta adoptar para realizar a sua vocação” (Claude
Matricon) (Dos Santos, 2011).
1.1.2. Contrabando
O contrabando é um dos fenómenos que resulta das trocas comerciais entre dois ou mais
Estados, que implica a transposição ilegal das fronteiras. Este fenómeno consubstancia-
se na não declaração de mercadorias no acto da passagem pelo território aduaneiro,
podendo ocorrer nas importações ou exportações abrangendo a maioria dos regimes
aduaneiros e variar em função do tipo de fronteira (Contencioso Fiscal e Aduaneiro –
CFA, 1962).
Para Prado (2009), contrabando expressa o sentido contrário ao que concerne às leis
financeiras. Este conceito é originário do latim contra e bandum, possui o significado de
uma acção contrária ao ordenamento jurídico, proibindo o tráfico ou o comércio de
mercadorias especificadas.
Desde o seu nascimento, o contrabando tem como objectivo a alta lucratividade que
advém do alto valor agregado as mercadorias e dos baixos riscos para perpetração do
crime. Para maximizar os seus lucros, os contrabandistas se utilizam de uma engenhosa
logística para burlar os órgãos estatais de fiscalização e fazer com que a mercadoria
chegue ao seu destino (Silva, 2016).
1.1.3. Mercadoria
Mercadoria é um termo cujo uso se perde no horizonte da cultura uma vez que está
indissociavelmente ligado a história de comércio, não obstante, embora seja intuitivo
que compreende tudo aquilo que o comerciante adquire para revenda, a tarefa de
conceituar mercadoria não é das mais singelas (Miguel, 2015).
Miguel (2015) apud Vivante (1928), mercadoria é tudo o que constitui objecto de
actividade comercial, o que inclui bens móveis e imóveis, as coisas e os serviços,
contudo alerta que no sentido mais restrito é usado para indicar produtos agrícolas e
manufacturados, enquanto que Mendonça (1946) considera mercadoria não somente
coisas materiais, mas também imateriais e chama atenção que tantos as leis como o
costume, usam restritamente, o termo para coisas corpóreas.
Na visão clássica, que tem por fundamento os actos de comércio, os bens imóveis e
incorpóreos não podem ser considerados mercadoria. Entretanto, na doutrina do Direito
Tributário brasileiro, mercadoria seria a coisa móvel corpórea, preordenada à prática de
operações mercantis (Miguel, 2015).
1.2.Quadro teórico
A Teoria de Vidros Partidos conforme Pellegrini, (2014) sugere que, o delito é maior
nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se por
alguma razão racha o vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito
rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de
deterioração, e esse fato parece não importar a ninguém, isso fatalmente será factor de
geração de delitos.
Nesse estudo, utilizaram os autores da imagem das janelas quebradas para explicar
como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se na comunidade,
causando a sua decadência e a consequente queda da qualidade de vida. O estudo
realizado por esses criminologistas teve por base a experiência dos carros
abandonados no Bronx e em Palo Alto.
Para este projecto privilegiou-se a abordagem mista, que permitiu descrever, interpretar
e aferir o grau e a complexidade do fenómeno em estudo, através dos dados colectados,
com interesse de garantir que a subjectividade encontrada na leitura interpretativista
fosse minimizada, com a introdução de elementos quantificáveis inseridos na
abordagem quantitativa (Richardson, 1999 e GiL, 1999).
Segundo De Oliveira, (2011) apud Malhotra (2001), estas pesquisas buscam descobrir
ideias e instruções na tentativa de adquirir maior familiaridade com o fenómeno
analisado.
A partir desta abordagem, conseguimos explorar e perceber através das experiências dos
nossos entrevistados e da observação não participante, a situação do contrabando de
viaturas no Posto de travessia de Ressano Garcia e arredores, mediante a máxima
valorização do contacto directo com os actores-chave (Agentes da AT).
2.1.1.Pesquisa bibliográfica
Por outro lado, esta técnica é tida como uma das mais modernas, porque possibilita o
mais elevado grau de precisão nas ciências sociais (Gil, 2008).
Como a maioria das técnicas de pesquisa, a observação sempre deve ser utilizada
juntamente com outra técnica de pesquisa, pois, do ponto de vista científico, possui
vantagens e limitações que podem ser administradas com o uso concorrente de outras
técnicas de pesquisa.
Das diversas modalidades que a técnica oferece, foi usado no presente projecto a
observação não-participante e assistemático, onde o observador entra em contacto com
o grupo, a comunidade ou a realidade estudada, porém, não se envolve, nem se integra a
ela, permanece de fora. O observador presencia o facto, mas não participa dele e não
utiliza meios técnicos especiais para o registo (De Oliveira, 2011).
A observação foi realizada em três dias não consecutivos, entre os meses de Julho e
Agosto. O pesquisador teria desenvolvido algum trabalho de investigação ou de
controlo naquela fronteira, em anos passados, o que contribuiu para que fosse
reconhecido em alguns círculos dentro da fronteira. Isto teria alguma influência negativa
manifestada por alteração no comportamento dos observados, destruindo a sua
espontaneidade e produzindo resultados pouco confiáveis, contudo, foi possível
observar e colher anotações importantes.
Foi observado que a passagem de turismo está dividida em duas faixas, uma de
exportação, onde as viaturas tomam a direcção para África do Sul e outra, de
importação, onde as viaturas tomam a direcção de entrada ao país.
Foi observado minuciosamente esta última faixa, de importação, por ser de interesse
para a presente pesquisa.
Esta faixa está organizada em três zonas fundamentais, a zona de entrada, onde é feito o
registo da viatura e emitido um documento chamado Gate Pass que é entregue ao
motorista; a zona de verificação, onde o motorista é convidado a declarar a mercadoria e
a respectiva viatura com verificação física ou não de funcionários das Alfândegas.
Nesta zona, viaturas de turismo que ostentam matrícula nacional, terminam o processo
de exportação temporária e as viaturas com matrícula estrageira, iniciam o processo de
importação temporária; e a zona de saída, onde funcionários das Alfândegas tem a
missão de conferir tudo o que sai, autorizar o que apresentar situação legalizada e travar
processos suspeitos ou irregulares.
No recinto do Posto de travessia, nas três zonas acima referida, observa-se a presença de
funcionários uniformizados da Migração e da Alfândega e um grande número de
indivíduos à paisana, em circulação ou sentados em diversas posições ou no interior de
viaturas particulares, uns com pequenos sinais identificativos de funcionários
autorizados, caso de funcionários da agricultura e saúde e outros sem qualquer
identificação.
Durante os dias que decorreu a observação, não foram vistos no Posto de travessia de
turismo nem de by pass, elementos da Polícia de fronteira.
2.1.3. Entrevista
Deste modo, foram realizadas seis entrevistas com Charl-A, Charl-a, Mosq 1, Mosq 2 ,
Mosq 3, e Mosq 4, durante os meses de Julho e Agosto de 2022.
2.1.4. Questionário
Chaer (2008), apud Gil (1999) entende que, esta é a técnica de investigação composta
por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas
e tem por objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses,
expectativas, situações vivenciadas.
Charl-a
Técnicos da Delegação Aduaneira de Ressano 2 Técnicos Mosq1 e 2
Garcia
Mosq 2
Polícia de Guarda Fronteira 2 Polícia Mosq 3 2
Mosq 4
Funcionários alfandegários, Polícia, Migração, 30 30
despachantes afectos na fronteira de Ressano funcionário
Garcia
Total 36
Fonte: Autor da pesquisa (2022)
2.3. Técnica de análise de dados
No presente trabalho a técnica escolhida para análise dos dados, foi a de Análise de
Conteúdo, por se adequar a pesquisa qualitativa baseia-se nas etapas de Bardin (2006),
como descritas por Silva e Fossá (2013).
A fase de pré-análise foi desenvolvida para sistematizar as ideias iniciais colocadas pelo
quadro referencial teórico e estabelecer indicadores para a interpretação das
informações colectadas. A fase compreendeu a leitura geral do material eleito para a
análise. De forma geral, efectuou-se a organização do material a ser investigado, tal
sistematização serve para que o analista possa conduzir as operações sucessivas de
análise.
A formação das categorias deu-se em função da repetição das palavras que, uma vez
trianguladas com diferentes dados obtidos através das várias fontes, procurando trazer
neste capítulo a manifestação dos nossos objectivos específicos e resposta a nossa
pergunta de partida, constituindo-se em unidades de registo.
Capitulo III: Estratégias da Autoridade Tributária no combate ao contrabando de
viaturas através do Posto fronteiriço de Ressano Garcia
Para efeitos do presente trabalho, socorremos da análise SWOT que na óptica de CRUZ,
D. M. et al ; (2017) é uma ferramenta utilizada para diagnóstico de cenário, informando
aos gestores os pontos fortes e fracos de uma organização e evidenciando fraquezas e
ameaças, possibilitando melhorias internas e externas.
A sustentação da matriz SWOT, de acordo com Cruz (2017) apud Chiavenato e Sapiro
(2003), dá-se pela intersecção das oportunidades e ameaças externas que vão contra os
propósitos da organização, levando em consideração sua missão, visão e valores.
Para estes, as mercadorias que representam maior peso fiscal, bebidas e viaturas, são
contrabandeadas por indivíduos desconhecidos. Algumas vezes, por desconhecidos
reincidentes e muito poucas vezes por residentes locais.
A PF não possui registos de 2020 e 2021, porque nesse período, a sua actuação estava
vedada, por ordens superior, no Posto fronteiriço, local onde ocorre o contrabando,
segundo Mosq-3
3.2. Estratégias da Autoridade Tributaria no combate ao contrabando de viaturas
na fronteira de Ressano Garcia
Segundo Charl-a,
Por isso, que de forma recorrente, o uso de barricadas de estrutura metálica montadas ao
longo da linha de fronteira em todas zonas susceptíveis de passar um veículo automóvel,
de acordo com Mosq-3 tem sido prática e iniciativa levada a cabo pelas autoridades Sul-
africanas.
A partir do resultado da análise dos dados acima é possível identificar quais factores
influenciam o combate ao contrabando, estratégias da AT para o combate deste mal e
principais desafios a superar para atingir os objectivos almejados. Assim, conforme
Daychouw (2013), a análise SWOT (FOFA) pode permitir a organização perceber, onde
se encontra no ambiente organizacional, nos pontos (Fortes, Fracos, Oportunidades e
Ameaças), ver a matriz abaixo.
Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
Existência do interesse das Forte intromissão no controlo de
autoridades sul-africanas em mercadorias, por entidades não
combater o contrabando de viaturas; alfandegárias;
Ambiente interno
Pontos Fortes Pontos Fracos
Existência de uma Legislação que Inexistência de guião procedimento
regula o processo de desembaraço de específico para combate ao contrabando de
mercadorias; veículos;
O resultado da análise FOFA presente no quadro acima, possibilita identificar quais são
os maiores problemas enfrentados pela organização, como também, seus pontos
positivos que auxiliam no desenvolvimento competitivo da organização.
Da análise das forças (pontos fortes) identificadas do ambiente interno e das fraquezas
(pontos fracos) constata-se que os últimos são bastante expressivos e de certa forma
influenciam a qualidade do ambiente interno. Por exemplo, embora exista uma
legislação que regula o processo de desembaraço de mercadorias, a inexistência de um
guião de procedimentos específicos para combater o contrabando de veículos, pode
fragilizar todo processo criado para o alcance do sucesso da AT, no combate ao
contrabando.
Por isso, a necessidade de se elaborar uma proposta de acções concretas para a melhoria
da situação.
Um dos motivos é que os projectos anticorrupção, perfil de gestão e perfil de risco, não
foram considerados de maneira holística e as más práticas permaneceram.
Uma abordagem adoptada por várias administrações aduaneiras foi identificar onde é
que se encontram os potenciais riscos de corrupção e estabelecer um mapa, para
compreender melhor onde podem aparecer e conseguir corrigir a situação.
Sector A
Sector B Sector B1
Legenda
Sector A- Registo de entrada
Sector B- Verificação documental
Sector B1- Verificação Física
Sector C- Controlo de saída
Sector C
Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa
A partir do esquema acima, o quadro número 3, faz a descrição sintetizada, das
principais acções desenvolvidas pela AT em cada sector, conforme a demonstração
abaixo.
Sector
Registo da data, hora, (IT/ID) - Registo da data, Registo da data, hora, Registo da data, hora,
marca, matrícula e hora, marca, matrícula e marca, matrícula e maca, matrícula,
A emissão de Gate-pass emissão de Gate-pass Contramarca. contramarca e
Encaminhamento Encaminhamento para
para o Terminal o Terminal
Verificação (IT) - Emissão de LIT em Verificação Início do regime de IT,
documental e término conformidade com a Lei; documental e término com a emissão da LIT
do regime de controlo de prazos no do regime de e controlo de prazos,
B Exportação temporária sistema Exportação no sistema
no sistema temporária no
(ID) –Confirmação de sistema
chegada da contramarca
Verificação física da (IT) Verificação física da
viatura, resultados viatura; confrontação dos
detalhados no gate- dados de LIT, Livrete e
pass, autenticado com passaporte. Resultados
assinatura legível detalhados no Gate-pass
B1 assinado
(ID)Encaminhamento para o
Terminal
Confrontação de Confrontação de
C conformidade no conformidade no sistema,
sistema, recolha e recolha e arquivo do gate-
arquivo do gate-pass pass
a*Procedimento similar a camiões sem carga
4.2 Riscos associados e medida de controlo
As áreas de risco podem sofrer alterações a nível da intensidade e também podem surgir
novas áreas de risco. Por conseguinte, é fundamental manter actualizado o mapa de
riscos e monitorizar a implementação do plano de acção.
Uma vez que os riscos não são estáticos, o processo de identificação, compreensão,
avaliação e atribuição de prioridades aos riscos deve ser repetido regularmente, para
garantir que os principais riscos estão a ser devidamente geridos (WCO, 2011).
Esse acto, ocorre a partir da fronteira de Ressano Garcia e, onde algumas vezes, a
viatura que transporta mercadoria produto de contrabando é igualmente o produto de
contrabando.
Essa situação poderia estar a níveis reduzidos uma vez que a África do sul como país
de proveniência da maioria das viaturas contrabandeadas para Moçambique, tem-se
empenhado na busca de meios para dificultar a saída ilegal de viaturas, muitas vezes
produto de roubo associado a outros crimes. Mesmo assim, as muitas fragilidades são
encontradas do lado moçambicano, onde a AT adoptam estratégias, facilmente
contornáveis.
Com o uso do sistema proposto, espera-se alto nível de organização na fronteira, com o
consequente abandono dos que desenvolvem trabalhos clandestinos no recinto porque
acredita-se que ninguém poderá investir em viagem diária para fronteira sem qualquer
ganho.
Portanto, com sistema proposto, espera-se que venha aumentar os níveis de receita
aduaneira, de multas previstas na transgressão do regime de IT e a redução drástica de
contrabando de viaturas.
6. Referencias Bibliográficas
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5ª ed). São Paulo. Atlas
Minayo, M. C. S. (2001), Pesquisa social. Teroria, método e criatividade. 18ª ed, Brazil
Pellegrini, L. (2013). Janelas quebradas: Uma teoria dos crimes que merecem
reflecção, Brasil.
Richardson, R. J. (1999) Pesquisa social: Métodos e técnicas: 3ª ed, São Paulo: Atlas
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Questões da entrevista
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7. Qual o tratamento dado a apreensão de viaturas por contrabando, feita por PF,
PRM ou SERNIC, na fronteira de Ressano Garcia?
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Apêndice B: Inquérito por questionário.
Questionário
I. Introdução
b) Província de Maputo
a) Sim____; b) Não____
a) Sim____; b) Não____
a) Sim____; b) Não____
a)Reduziu____b) Aumentou____c)Manteve____
Apêndice C: Viaturas apreendidas na 2ª Companhia da PF, R/G 2019