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GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO

Ritual de Mestre
RITO ADONHIRAMITA

- 2019 -
1
2
Caráter de Autenticidade

O presente Ritual de Mestre para o Rito Adonhiramita


fica aprovado e adotado, de acordo com o Decreto
nº 451.2015/2021, do Grande Oriente de São Paulo.

Secretaria da Guarda dos Selos

Secretaria de Orientação Ritualística

3
Kamel Aref Saab
Sereníssimo Grão-Mestre

Israel Mendes Biscaia


Grande Secretário de Administração

João Teixeira Varandas


Grande Secretário da Guarda dos Selos

Alexandre Hussni
Grande Secretário de Orientação Ritualística

Fernando Marietto Magalhães


Grande Secretário Adjunto de Orientação Ritualística
para o Rito Adonhiramita

Rodrigo Alba Folegatti


Urbano Esteves Junior
Colaboradores

4
O presente exemplar fica sob a responsabilidade de uso e guar-

da do Amado Irmão _________________________________,

CIMP_______________,Iniciado em _____/______/________.

_______ de _______ de 20_____.

Período da Administração: 20_____ / 20_____

______________________________
Venerável Mestre

______________________________
Secretário

Selo
ou timbre
da Loja

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ÍNDICE

princípios gerais da maçonaria...................................11


postulados universais da maçonaria..........................12
i - introdução............................................................15
1.1. interpretação deste ritual...........................15
1.2. disposição e decoração do templo.................22
1.3. processo de exaltação...................................24
1.4. cobridor do grau..........................................25
1.5. telhament∴...................................................29
1.6. ingresso após o início dos trab∴..................30
1.7. protocolo de recepção..................................32
1.8. tratamento de dignatários............................32
1.9. títulos, traje e joias....................................33
a - sessão ordinária...................................................41
ii - preliminares.........................................................41
2.1. material para sessão ordinária.....................41
2.2. preparação da loj∴.......................................42
2.3. providências do m∴ de ccer∴........................43
iii - ritual..................................................................43
3.1. ingresso no templo.......................................43
3.2. início dos trabalhos.....................................45
3.3. cerimônia da incensação...............................46
3.4. cerimonial do fogo.......................................47
3.5. interrogatório.............................................49
3.6. abertura da loj∴..........................................52
3.7. formação do pál∴.........................................53
3.8. abertura do l∴ da l∴....................................53
3.9. balaústre......................................................55
3.10. expediente...................................................56
3.11. sac∴ de pprop∴ e iinf∴................................56
3.12. ordem do dia...............................................58
3.13. ingresso de visitantes.................................58
3.14. recepção de aaut∴ e portadores de títulos
e recompensas.....................................................59
3.15. recepção do pav∴ nacion∴..........................60

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3.16. escrut∴ secret∴.........................................60
3.17. quart∴ de hor∴ de instrução.....................62
3.18. palav∴ análoga à instrução........................62
3.19. tr∴ de solid∴.............................................63
3.20. pal∴ a bem da ord∴ em ger∴
e do quadr∴ em partic∴.......................................64
3.21. saudação e retirada do pav∴ nac∴..............65
3.22. saída das aautorid∴, pportad∴
de ttit e rrecomp∴ e vvisit∴...............................65
3.23. interrogatório............................................66
3.24. fechamento do l∴ da l∴..............................68
3.25. encerramento da loj∴.................................70
3.26. adorm∴ do fogo..........................................70
3.27. encerramento dos ttrab∴...........................71
3.28. saída do templ∴..........................................71
3.29. cad∴ de un∴................................................72
3.30. adorm∴ da ch∴ sagr∴.................................73
b - sessão magna de exalt∴.........................................76
iv - preliminares.........................................................76
4.1. preparativos iniciais.....................................76
4.2 material necessário para a exalt∴.................76
4.3. preparação do candidato...............................78
4.4. preparação da loj∴.......................................81
4.5. revigoramento da chama sagr∴.....................81
4.6. providências do m∴ de ccer∴........................82
v - ritual....................................................................83
5.1. ingresso no templo.......................................83
5.2. início dos trabalhos.....................................85
5.3. cerimônia da incensação...............................85
5.4. cerimonial do fogo.......................................86
5.5. interrogatório.............................................88
5.6. convite para abertura da loj∴......................91
5.7. formação do pál∴.........................................92
5.8. abertura do l∴ da l∴....................................92
5.9. expediente....................................................94
5.10. ordem do dia...............................................94

8
5.11. recepção de aautorid∴ e pport∴ de ttít∴
e recompensas.....................................................95
5.12. recepção do pav∴ nacion∴..........................96
5.13. recepção do candidato................................97
5.14. viagens do grau..........................................101
a - primeira viagem.....................................................102
b - segunda viagem......................................................103
c - terceira viagem.....................................................104
5.15. subida dos degraus do templo.....................106
5.16. juramento...................................................114
5.17. consagração................................................115
5.18. revestimento do(s) (m)mestr∴.....................116
5.19. proclamação................................................120
5.20. tr∴ de solidar∴..........................................121
5.21. pal∴ análoga ao ato....................................122
5.22. saudação ao pav∴ nacion∴..........................123
5.23. saída de aautor∴ e vvisit∴.........................125
5.24. interrogatório............................................126
5.25. fechamento do l∴ da l∴..............................128
5.26. encerramento da loj∴.................................130
5.27. adorm∴ do fogo..........................................130
5.28. encerramento dos ttrab∴...........................131
5.29. saída do templ∴..........................................132
5.30. adorm∴ da ch∴ sagr∴.................................132
c - transformação dos trabalhos...............................133
6.1. de mestr∴ para comp∴..................................133
6.2. de comp∴ para mestr∴..................................135
6.3. de mestr∴ para apr∴.....................................138
6.4. de apr∴ para mestr∴.....................................140
d - notas.....................................................................142

ÍNDICE DE FIGURAS

painel alegórico - mestre maçom................................13


câmara do meio...........................................................17

9
painel do grau de mestr∴ maçom................................19
planta do templo........................................................22
marcha do grau..........................................................28
joias da administração...............................................53
o mestr∴ maç∴ adonhiramita.....................................75

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PRINCÍPIOS GERAIS DA MAÇONARIA

A Maçonaria é uma Instituição essencialmente iniciática, fi-


losófica, filantrópica, progressista e evolucionista, cujos fins su-
premos são: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Além
de buscar atingir estes fins, a Maçonaria:

I. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria;


II. pugna pelo aperfeiçoamento moral intelectual e social da
humanidade, por meio do cumprimento inflexível do de-
ver, da prática desinteressada da benevolência e da inves-
tigação constante da verdade;
III. proclama que os homens são livres e iguais em direitos e
que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações
humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a
dignidade de cada um;
IV. defende a plena liberdade de expressão do pensamento,
como direito fundamental do ser humano, observada a
correlata responsabilidade;
V. reconhece o trabalho como dever social e direito inalienável;
VI. considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam
suas raças, nacionalidades, convicções ou crenças;
VII. sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essen-
ciais: amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria e
obediência à Lei;
VIII. determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fra-
ternais que os unem a todos os homens esparsos pela terra;
IX. recomenda a divulgação de sua doutrina pelo exemplo e
pela palavra, e combate, terminantemente, o recurso à for-
ça e à violência para a consecução de quaisquer objetivos;
X. adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica;
XI. defende que nenhum Maçom seja obrigado a fazer ou dei-
xar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
XII. condena a exploração do homem, os privilégios e as re-
galias, enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e da
virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de
serviços à Ordem, à Pátria e a Humanidade;
XIII. afirma que os sectarismos político, religioso e racial são
incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico;
XIV. combate a ignorância, a superstição e a tirania.

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POSTULADOS UNIVERSAIS DA MAÇONARIA

I. A existência de um princípio criador: O Grande Arquiteto


do Universo;
II. o sigilo;
III. o simbolismo da Maçonaria Universal;
IV. a divisão da Maçonaria Simbólica em três graus;
V. a Lenda do Terceiro Grau e a sua incorporação aos Rituais;
VI. a exclusiva iniciação dos homens;
VII. a proibição de discussão ou controvérsia sobre matéria
político-partidária, religiosa e racial, dentro dos templos e
fora deles, em seu nome;
VIII. a manutenção das Três Grandes Luzes da Maçonaria: o
Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, sempre à vista,
em todas as sessões das Lojas;
IX. o uso do avental nas sessões.

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PAINEL ALEGÓRICO - MESTRE MAÇOM

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I - Introdução

1.1. Interpretação deste Ritual


Os três Graus Simbólicos constituem o caminho que o Iniciado
percorre em busca da Perfeição, superando as suas limitações e
debilidades profanas. Por isso, em todas as épocas o mestrado
tem sido a recompensa do esforço na compreensão das ciências
e das virtudes, somente devendo ser conferido aos MMaç∴ do
mais elevado mérito.
Assim, o grau de Mestr∴ Maç∴ é consagrado, no Plano
Mental, em função da firmeza de caráter e da Moral daqueles que
não transigem no cumprimento do dever e se sacrificam para
o bem da Humanidade. No Plano Astral, é o grau um emblema
da imortalidade, devendo o Mestr preparar-se para traçar os
planos que guiarão os AApr∴ e CComp∴, ao mesmo tempo
em que lhes servirá de guia, padrão ou líder, constituindo-se
em exemplo vivo da realização do método maçônico, da auto
superação e da maturidade.
O íntimo convívio do Mestr∴ com a V∴ L∴, torna-o detentor
dos mais profundos conhecimentos, os quais, no Plano Espiritual,
pelos seus significados transcendentais, lhe permitirão pairar
acima das paixões e dos preconceitos, do erro e da ignorância,
do medo e da hipocrisia que cegam o homem profano.
Destarte, o Mestr∴, quando em Loj∴ de seu grau, está apto à
discussão de todos os problemas, magnos ou pequenos, sempre
perseguindo e visando o bem geral da Ordem, do Quadro em
particular, dos IIr∴, em especial e, assim também, do estado
em que a Providência houve por bem colocá-lo, simbolizando a
harmonia universal e cósmica que daí, por certo, advirá.
Desta forma, compreenda-se que é somente na Loj∴ de
Mestr∴ que podem e devem ser discutidos todos e quaisquer
problemas permitidos pelas Leis que regem a Sublime Ordem.
Prosseguindo a tarefa da construção simbólica do Templo de
Salomão, o mestrado do Rito Adonhiramita apoia-se em uma
concepção litúrgica considerada provinda da antiga Ordem dos
Templários, fundada em 1118, em Jerusalém, e estruturada
segundo os estatutos concebidos por Bernard de Clairvaux -
São Bernardo, fundador da Ordem Cirtecense.

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Esta organização doutrinária, apresentada nos documentos
históricos do Rito, vai balizar todo o esforço do Iniciado, sendo
o emblema da perfeição dos trabalhos efetuados em honra do
Supremo Árbitro dos Mundos. Assim, o Mestr∴ é o Iniciado que
atingiu o Conhecimento e, tornado um ser superior, alcançou
um estado elevado de espiritualidade acima do homem comum.
Sendo livre e de bons costumes, sabe o que quer e para aonde
vai, devendo discutir e procurar solucionar, maçonicamente,
todos e quaisquer problemas.

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CÂMARA DO MEIO

Conhecedor do valor iniciático dos trabalhos, o Mestr∴


deve orientá-los com todo rigor ritualístico, sabendo que os
procedimentos afins devem ser seguidos, de acordo com cada
tipo de sessão, conforme constante nos rituais. O Mestr∴
sabe que as sessões administrativas ou outras, exigidas pelas
circunstâncias, podem ser realizadas sem formalidades litúrgicas
regulares.
Contudo, em qualquer uma delas, deverão: estar sempre
presentes o L∴ da L∴, o Comp∴ e o Esq∴; ser assinado o
Livro de Presenças; circulado o Tr∴ de Solidar∴ e registrado
em Bal∴ no livro próprio, o que se houver discutido, deliberado
e aprovado ou não, na forma do costume.
Este Ritual, no que se refere às Sessões Ordinárias ou
Magnas de Exalt, deve ser, rigorosamente, executado tal como
nele está disposto. Desta forma, nos trabalhos litúrgicos, em
qualquer sessão, é proibida a inclusão de cerimônias, palavras,
expressões ou atos que aqui não constem. A transgressão
destas orientações configura um ilícito penal maçônico severo
e, desta maneira, será tratado.

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PAINEL DO GRAU DE MESTR∴ MAÇOM

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1.2. Disposição e Decoração do Templo
A Loj∴ de Mestr∴ chama-se Câm∴ do Meio e o Templo
será todo decorado na cor preta. As paredes são também
pretas, semeadas, de espaço a espaço, por lágrimas prateadas,
agrupadas por 3, 5 e 7, e por tíbias cruzadas, encimadas por
uma caveira humana. As cortinas e toalhas dos AAlt∴ são todas
na cor preta, com lágrimas e orlas prateadas.
São mantidas todas as demais disposições dos graus
anteriores, no tocante às dimensões, aos materiais e aos
ornamentos da Loj∴.
Em todas as sessões, no lado do Oriente (ao E∴) do Pav∴
Mos∴, será colocado o Painel do Grau, que terá sua frente
voltada para o O∴ do Pav∴, no momento ritualístico adequado.
A Loj∴, não recebendo luz do exterior, será iluminada por
nove luzes (velas de cera pura), além da instalação elétrica
convencional, sendo três em cada um dos AAlt∴ do Respeitab∴
Mestr∴, do 1º Vig∴ e do 2º Vig∴, instaladas em Candelabros
de Três Luzes.
No Oriente do Templo, no Alt∴ dos JJuram∴, estarão o L∴
da L∴, o Comp∴ e o Esq∴. Ao ser aberto o L∴ da L∴, os dois
ramos do Comp∴ deverão ficar sobre o Esq∴.
O teto da Loj∴ permanece simbolizando uma abóboda
azulada, representando o céu do hemisfério N∴, com os
mesmos astros dos graus anteriores, obviamente, sem escala
real. Nas Sessões Magnas de Exalt∴, uma lâmpada antiga, de
luz tênue (Lâmpada Mística), penderá do centro do teto sobre a
representação que ali se fará.
Em todas as sessões da Loj∴, o Pav∴ Nacion∴ estará,
obrigatoriamente, no fundo do Oriente, ao lado direito do
Respeitab∴ Mestr∴, no mesmo nível da sua plataforma, ficando
a bandeira do Grande Oriente de São Paulo e o Estandarte da
Loj ficarão à esquerda do Respeitab∴ Mestr∴, simetricamente
em relação ao Pav∴ Nacion, ou seja, no lado do Orad.
Os OOfic∴ ocupam seus lugares usuais, conforme ilustrado
na Planta do Templo; os demais MMestr∴ tomam assento em
qualquer lugar do Ocidente.
O Átrio poderá ser adornado com Painéis Alegóricos ou
ilustrações relativas aos três graus, conforme adiante se

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exemplifica para o Gr∴ 3, e com outras obras de arte (retratos,
gravuras, pinturas ou esculturas, etc.) daqueles que tenham
merecido esta honra, maçons ou não.
No centro do Pav∴ Mos∴, nas Sessões Magnas de Exalt∴,
antes da Recepção do Candidato, far-se-á uma representação
da Tumba de Adonhiram, que será coberta por um pano preto e,
por sobre este, um ramo de acácia. Além disso, exclusivamente
nestas sessões, os MMalh trarão um laço de tecido preto no
cabo.
No desenho apresentado a seguir, que esquematiza a
Planta Geral do Templo, pode ser verificada, em linhas gerais,
a disposição descrita. Nele se encontram assinalados todos os
cargos usuais do Rito Adonhiramita e, também, a “Circulação
Infinita” do grau que será livre, nas Sessões Ordinárias, e
sinistrógira, em parte das Magnas de Exalt∴, como no Gr∴ 2.
Na figura, não estão desenhadas a Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴ e a
Câm∴ das RReflex∴, sendo que esta última dependência só será
utilizada pelo Ir∴ Terr∴ para a preparação do(s) Candidato(s).

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PLANTA DO TEMPLO

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LEGENDA DA PLANTA DO TEMPLO

A - Alt∴ dos JJuram∴


1 - Respeitab∴ Mestr∴
B - Chama Sagrada
2 - 1º Vig∴
C - Alt∴ dos PPerfum∴
3 - 2º Vig
D - Retábulo
4 - Orad∴
E - Bandeira Nacional
5 - Secr∴
F - Bandeira do GOSP
6 - Grão-Mestre
G - Bandeira do Estado e/ou
7 - Grão-Mestre Adjunto do Município (opcionais)
8 - AAutorid∴ MMaç∴ P - Átrio ou Vestíbulo
(NE) e MM∴ IInst∴ (SE) Q - Sala dos PPas∴ PPerd∴
9 - Port∴ Band∴ H - Estandarte
10 - Port∴ Estand∴ I - Pav∴ Mos∴
11 - Tes∴ J - Painel do Gr∴
12 - Chanc∴ K - Pedra Cúbica
13 - Hosp∴ L - Pedra Bruta, Maço e
14 - M∴ BBanq∴ Cinzel
15 - 2º Exp∴ M - Tímpano
16 - M∴ de Harm∴ N - Col∴ “J”
17 - Arq∴ O - Col∴ “B”
18 - Bibliot∴ R - Pr∴ de Traç∴
19 - MM∴ MM∴ Col∴ N∴ S - Materiais Ritualísticos
20 - MM∴ MM∴ Col∴ S∴
21 - M∴ de CCer∴
22 - Cobr∴ Int∴
23 - 1º Exp∴ (Átrio)
24 - Cobr∴ Ext∴
(Sal∴ PPas∴ PPerd∴)

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1.3. Processo de Exaltação
Conforme disposto no RG-SP, através de solicitação regular
do 1º Vig∴, um Comp∴ poderá ser submetido a exame relativo
à Doutrina do seu grau, para fins de Exalt∴ ao Grau de Mestr∴
Maç∴, desde que sejam atendidos os seguintes requisitos:
a) tenha frequentado, em sessões ordinárias, em LLoj∴ do
Grande Oriente de São Paulo com assiduidade, pontualidade e
verdadeiro espírito maçônico, durante seis meses e assistido, no
mínimo, quatro Sessões de Instrução do Grau de Comp∴;
b) tenha frequentado, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) das sessões ordinárias de sua Loj∴, em igual período; e,
c) tenha apresentado os trabalhos temáticos determinados
pelo 1º Vig∴, em número de 7.
A peç∴ de arquit∴ deverá ser apresentada, em Sessão
Ordinária, por intermédio do Sac∴ de PProp∴ e IInf∴. A
proposta será encaminhada, para exame regular, à Com∴ de
Adm∴ e Graus, que emitirá parecer conclusivo.
Do parecer deverá constar a verificação, inclusive, quanto ao
atendimento das disposições legais, após o que encaminhará o
processo ao Respeitab∴ Mestr∴, que o submeterá à apreciação do
Plenário. Caso seja aprovado, será efetuado o exame tradicional,
em sessão aberta, referente aos conhecimentos adquiridos pelo
postulante, relativos à doutrina do Grau de Comp∴.
Neste exame, todos os MMestr∴ podem inquirir o Comp∴,
observadas as disposições ritualísticas quanto à circulação
da pal∴. Findo o exame, o Comp∴ será convidado a cobrir
o Templo, passando a Loj∴ a funcionar no grau de Mestr∴
Maç∴. O Respeitab∴ Mestr∴ abrirá a discussão sobre o
exame prestado e, encerrada esta, estando satisfeito o Orad∴,
colocará em votação o pedido de Exalt∴, o qual será decidido
pela manifestação da maioria dos presentes.
Caso aprovado, o Comp∴ estará habilitado para ser
promovido a Mestr∴ Maç∴, em Sessão Magna. Reprovado o
Comp∴ ou indeferida a proposta, sob quaisquer motivos, o
pedido só poderá ser renovado depois que o mesmo tenha
assistido a mais duas sessões de Instrução, em sua Loj∴, e
apresentado novo trabalho para exame.
A cerimônia de Exalt∴ não poderá ser realizada na mesma

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sessão em que se aprovou o pedido de aumento de salário.
Realizada a Exalt∴, o Secr∴ da Loj∴ comunicará o fato ao
Grande Oriente de São Paulo.

1.4. Cobridor do Grau


Para que o Mestr∴ seja reconhecido como tal e acolhido em
todas as LLoj∴ do mundo, deverá praticar e conhecer, pelo
menos, os fundamentos do Cobridor do grau, assim como as
fórmulas determinadas no próximo item, Telham∴, que diferem
daquelas dos graus anteriores nos seguintes aspectos:
SIN∴ DO GR∴ - Colocar a m∴ dir∴ estendida, com os dded∴
unidos e o pol∴ separado, em esquadr∴, palm∴ para
baixo, tocando o lado esq∴ do ventr∴, abaixo das cos-
telas.
SIN∴ DE ORD∴ - Estando de pé, com o Sin∴ do Gr∴, unir os
pp∴ formando uma esquadr∴, o p∴ dir∴ voltado para
a frente. O Sin∴ de Ord∴, deste modo, consta de três
eesquadr∴: pol∴ e dded∴ da m∴ dir∴; br∴ dir∴ e os
pp∴ em esquadr∴.
Nota: Um Ir∴, quando portando Esp∴, como o Cobr∴
Int∴, por exemplo, fica à Ord∴ da seguinte forma: de pé,
com os pp∴ em esquadr∴, o p∴ dir∴ voltado para frente.
O br∴ dir∴, junto ao peito, forma uma esquadr∴ com o
antebraço e a m∴ dir∴ segurará a Esp∴, perpendicular-
mente, sem deixá-la tocar o corpo, do lado esquerdo. O
br∴ esq∴ ficará caído, naturalmente, ao longo do corpo.
SIN∴ DE HORR∴ - Estando de pé, com o Sin∴ do Gr∴, levar a
m∴ dir∴ à altura da testa, com a pal∴ para fora, esten-
der o br∴ esq∴ com o punho fechado, como se tivesse
uma Esp com a ponta dirigida para o chão, voltar um
pouco a cabeça para o lado dir∴ e efetuar um movimen-
to corporal para trás, acompanhado do p∴ dir∴, tudo ao
mesmo tempo.
SIN∴ DE SOC∴ - Entrelaçar os dded∴ das mm∴ e levar estas,
assim unidas, à cabeça, com as ppalm∴ para cima. Em
seguida, separá-las para os lados, abrindo os braços e
dizendo:
“- A M∴ F∴ DA V∴!”

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SIN∴ DE ABST∴ - Sentado, este sin∴ é feito como nos graus
anteriores.
SIN∴ DE COST∴ - Efetuado como nos graus anteriores.
SAUD∴ MAÇ∴ - Efetuado o Sin∴ de Ord∴, levar a m∴ dir∴,
horizontalmente, para o lado dir∴, formando uma linha
reta e, depois, deixá-la cair ao longo do corpo, de modo
a traçar, assim, uma esquadr∴ ,voltando-se em seguida
ao Sin∴ de Ord∴.
Nota: Quando da entrada e saída do Oriente, na linha da
balaustrada, a Saud∴ Maç∴ é feita somente ao Respei-
tab∴ Mestr∴. Quando da entrada e saída do Templo, a
Saud∴ é devida a ele e aos VVig∴.
Por se tratar de um procedimento de alta reverência, não
deve ser executada de forma aleatória a Saud∴ Maç∴,
(como por exemplo: ao se levantar, ou ao se sentar),
somente devendo ser feita quando expressamente deter-
minado no Ritual.
Somente as Luzes recebem a Saudação Maçônica, sendo
incorreto realizar a saudação aos demais OObr∴ .
ACLAMAÇÃO - Efetuada como nos graus anteriores.
VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
PAL∴ DE PAS∴ - SEMILBUS.
PAL∴ SAGR∴ - KAM-HAMEB. (“A carne se desprende dos ossos”.)
Nota: A Pal∴ Sagr∴ se dá ao ouvido de forma sil∴.
TOQ∴ - O Toq∴ só pode ser dado depois de recebidos os de
Apr∴ e Comp∴ antecedido pela pergunta:
“- Podeis continuar?” Caso a resposta seja:
“- A ac∴ m∴ é c∴!”, deverão ser compostos os Cinco
Pontos da Perfeição: tomar a m∴ dir∴ do Ir∴ em g∴
(dded∴ ccurv∴ e as ppal∴ das mm∴ encostadas) e com
a esq∴ apoiada sobre o ombro um do outro, pôr, inter-
namente, o p∴ dir∴ junto ao p∴ dir∴, o joelho contra
joelho e o peito contra peito.
Nesta posição, dá-se então ao ouvido a Pal∴ Sagr∴ de modo
sil∴ alternando, quem a pede e quem a dá, a começar pelo Ir∴

26
que pediu e, depois, sil∴ a sil∴. Ao mesmo tempo darão um
abraço por três, com os três ósculos fraternos.
Nota: Algumas vezes, em forma simplificada, limita-se
a dar o Toq∴, mutuamente, com a m∴ dir∴ em g∴ e
voltá-la por três vezes (dir∴, esq∴), a começar pelo mo-
vimento da dir∴, dando-se a Pal∴ Sagr∴ ao ouvido, na
forma sil∴, conforme exigido pela Ordem.
IDAD∴ - S∴ AA∴.
BAT∴ - - - - - - .
PAL∴ SEM∴ - Só pode ser participada aos membros regulares
do Quadr∴ em Cad∴ de Un∴ e incinerada logo depois.
O Ir∴ ausente da sessão em que for transmitida, deverá
solicitar a sua comunicação formal.
MARCH∴ - Estando com o Sin∴ do Gr∴, pp∴ em esquadr∴,
levantar a per∴ dir∴ em semicírculo, como para transpor
um obstáculo e pôr o p∴ à direita, aproximando o p∴
esq∴ atrás da barriga da per∴ dir∴.
Fazer por cima do obstáculo o mesmo com o p∴ esq∴ e,
depois dar o terceiro passo, de modo a ocupar a extremidade
do obstáculo, ficando, ao final, com os pp∴ em esquadr∴.
A seguir, fazer a Saud∴ ao Respeitab∴ Mestr∴, encarando
o Or∴; repetir a Saud∴ voltando a cab∴ (só a cab∴ e não
o corpo), energicamente, para a dir∴ (1º Vig∴), e repetir a
Saud∴, voltando a cab∴ para a esq∴ (2º Vig∴), sempre com
vivacidade.

27
MARCHA DO GRAU

Nota: O Pav∴ Mos∴ está representado na figura acima


na cor cinza por razões de clareza, sendo, na verdade,
formado por quadrados brancos e pretos.
A March∴, o Sin∴ do Gr∴, o de Ord∴ e a Saud∴ só po-
dem ser executados em Loj∴, com o Templo fechado. O
2º Exp∴, antes que o Cobr∴ Int∴ abra a porta para en-
trar algum Ir∴ do Quadr∴ ou Visitante, poderá deitar no
chão a Esp∴, com a ponta voltada para o Or∴ e o punho
para o Oc∴, a fim de que o Ir∴ admitido possa formali-
zar sobre ela a sua March∴ de Mestr∴. Caso o 2º Exp∴,
por qualquer motivo, não deposite sua Esp∴ como ficou
dito, o Ir∴ que solicitou ingresso no Templo precederá a
March∴ de Mestr∴ com as de Apr∴ e Comp∴, conforme
esclarecido na figura da página anterior.

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CIRCULAÇÃO - Nas Sessões Ordinárias a circulação será livre
e de acordo com o esquema hierárquico representado na
Planta do Templo. É feita seguindo-se a forma “infinita”,
sempre com o Sin∴ do Gr∴ se efetuada após a abertura
do L∴ da L∴ e antes do fechamento da Loj∴. Entretanto,
será sinistrógira, como no Gr∴ 2, em parte das Sessões
Magnas de Exalt∴.

1.5. Telhament∴
Todo Ir∴ Regul∴ tem o direito de visitar as LLoj∴ da
Obediência e as das potências da amizade do Grande Oriente
de São Paulo sujeitando-se, entretanto, se não for conhecido
do Quadr∴, às prescrições do Telham∴ e às disposições
disciplinares estabelecidas pela Loj∴ visitada, em cujo L∴ de
PPres∴ para Visitantes gravará seu “Ne Varietur”. Para isso,
deverá apresentar seus documentos maçônicos e, uma vez em
Loj∴, terá assento designado pelo Respeitab∴ Mestr∴.
Chegando a uma Loj∴, em visita, todo Ir∴ apresentar-se-á,
na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴, ao Cobr∴ Ext∴, sendo encaminhado
ao 1º Exp∴ que, no Átrio, procederá ao Telham∴, dos GGr∴ de
Apr∴ e Comp∴ e, após pergunta-lhe:
1º EXP∴ - Sois Mestr∴?
IR∴ - Experimentai-me, a ac∴ m∴ é c∴.
1º EXP∴ - Em que trabalham os MMestr∴?
IR∴ - Sobre a Pr∴ de Traçar.
1º EXP∴ - Onde recebem seus ssal∴?
IR∴ - Na Câm∴ do Meio.
1º EXP∴ - Quanto tempo é necessário para formar um Mestr∴?
IR∴ - S∴ AA∴.
1º EXP∴ - O que desejais, meu Ven∴ Ir∴?
IR∴ - Um lugar entre vós.
1º EXP∴ - Ele vos será concedido.”
Advertido o Ir∴ de que a Loj∴ está trabalhando no Gr∴ de
Mestr∴, após este procedimento, que não deve ser dispensado,

29
devendo ser executado com o rigor ditado pelo bom-senso, o 1º
Exp o autorizará que solicite ingresso no Templo (bater à porta
pela Bat∴ do Gr∴ de Apr∴ e, logo em seguida, pelas de Comp∴
e Mestr∴). Caso o 1º Exp∴ entregue o Comp∴ e o Esq∴, o Ir∴
terá que posicioná-los de acordo com o grau.
Feito isto e efetuados os devidos anúncios, ser-lhe-á dado
ingresso na forma de costume e serão encaminhados os seus
documentos de identidade maçônica e profana ao Orad∴.
RESPEITAB∴ - - Franqueai-lhe o ingresso.
O Ir∴ executa a March∴ e a Saud∴, permanecendo entre
CCol∴ e, então, o Respeitab∴ Mestr∴ dirá:
RESPEITAB∴ - - O que desejais, meu Ven∴ Ir∴?
IR∴ - Um lugar entre vós.
RESPEITAB∴ - - Ele vos será concedido (pausa).
- Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
conduzi o nosso Ven∴ Ir∴ à Chanc∴ para que grave o
seu “Ne Varietur” no L∴ de PPres∴ e, em seguida, acom-
panhai-o ao lugar que lhe compete (executa-se.).

1.6. Ingresso Após o Início dos Trab∴


Cabe ao Ir∴ M∴ CCer∴ a recepção dos IIr∴ visitantes e
ao Ir∴ 1º Exp∴ a verificação de regularidade do Obreiro.
Quando se tratar de Ir∴ do Quadr∴ ou Ir∴ Visit∴ conhe-
cido e regular é dispensado o Telham∴ e o Ir∴ M∴ CCer∴
conduz o Ir∴ retardatário em sua entrada. Porém, em se
tratando de Ir∴ desconhecido, a autorização somente é
dada depois do imprescindível Telham∴ no qual é consta-
tada a correção das respostas, da Bat∴ do Gr∴, do Toq∴,
das PPal∴ Sagr∴, de Pas∴ e Sem∴.
Para solicitar o ingresso, o Ir∴ retardatário deverá bater
à porta do Templo de acordo com o seguinte procedi-
mento:
OBR∴ - - . (Bat∴ do Gr∴ 1)
COBR∴ - - .
OBR∴ - - - .(Bat∴ do Gr∴ 2)

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COBR∴ - - - .
OBR∴ - - - - - - . . (Bat∴ do Gr∴ 3)
COBR∴ - .(feito isto anunciará)
COBR∴ - (de pé) - Respeitab∴ Mestr∴, regular e maçonica-
mente batem à porta do Templo.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ CCer∴, verificai quem assim bate. Se for Ir∴ do
Quadr∴, franqueai-lhe o ingresso, (ritualisticamente ou:
“sem formalidades”, caso julgado conveniente). Se for um
Ir∴ Visitante, que envie suas credenciais para exame do
Mui Dig∴ Ir∴ Orad∴, que é o Guarda da Lei.
O M∴ CCer∴ e o 1º Exp∴ verificarão se o Obr∴ que ba-
teu à porta é membro do Quadr∴ ou se é Visitante. Se
for um Ir∴ desconhecido, ser-lhe-á pedido o Toq∴ e, ao
ouvido, as PPal∴ Sagr∴ e de Pas∴ do Gr∴ 3 e a Sem∴,
bem como o seu Cartão de Identificação Maçônica e a sua
identidade profana. Estando tudo justo, perfeito e regu-
lar, o M∴ de CCer∴ remete as credenciais ao Orad∴ para
exame o qual, caso constate alguma irregularidade, de-
verá proceder de acordo com o disposto no RG do GOSP.
Isto feito anuncia:
M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴), tudo
está justo, perfeito e regular.
O Respeitab∴ Mestr∴ poderá apresentar algum comen-
tário sobre o Ir∴ ou mandar compor a Com∴ de Recep-
ção adequada, na hipótese do Obr∴ ser Autoridade e se
o Pav∴ Nacion∴ NÃO estiver hasteado dentro do Templo.
RESPEITAB∴ - - Franqueai-lhe o ingresso.
O M∴ de CCer∴ se colocará entre CCol∴ ao lado do Ir∴
que solicitou o ingresso, para, efetuados os procedimen-
tos protocolares aplicáveis, precedê-lo no seu giro até o
lugar que lhe compete em Loj∴.
RESPEITAB∴ - - (apenas no caso de Visitante, dirá) Sede
bem-vindo, meu Ven∴ Ir∴, e que esta Aug∴ Loj∴ seja
para vós uma habitação de Harmonia, Paz e Concórdia
(pausa).

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- - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, conduzi o nosso Am∴ Ir∴ ao Alt∴ do Am∴ Ir∴
...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Chanc∴, para que grave
seu “Ne Varietur” no L∴ de PPres∴ e, em seguida, ao
lugar que lhe compete (executa-se).
A sessão prosseguirá como usual.

1.7. Protocolo de Recepção


Os IIr∴ Visitantes serão recebidos e retiram-se do Templo
nos momentos previstos neste Ritual, conforme regulado no
Protocolo de Recepção do Grande Oriente de São Paulo - GOSP.
O Respeitab∴ Mestr∴ não divide a direção dos trabalhos
com qualquer Ir∴ Visitante; contudo, ao Grão-Mestre cabe a
presidência dos trabalhos.
O assento dos Visitantes no Alt∴ e no Oriente será
concedido, de acordo com o Regulamento Geral e os trabalhos.
LLoj∴ são consideradas incorporadas quando são do mesmo
Rito e compartilhem do interesse da Sessão. Seus membros
adentram juntos, em Cortejo. Quando não Incorporada (em
visita, então), entra tendo o Venerab∴ à frente, seguindo-se o
Estandarte e os demais IIr∴ formados em fila hierárquica dupla,
sendo recebida de pé pela Loj∴ visitada e sob Bat∴ Incessante.
O Venerab∴ será conduzido ao Alt∴ ou ao Or∴, conforme o
protocolo, junto com o Port∴ Estand∴. Todos os demais IIr∴
entram sem o Sin∴ do Gr∴ e tomam seus lugares, indicados pelo
M∴ de CCer∴, conforme suas prerrogativas hierárquicas, sem
fazerem nenhuma Saud∴. Deve ser observado que, se existirem
duas ou mais LLoj∴ em visitação, entra em último lugar a de
maior título ou condecoração e, se forem iguais nisso, entra em
último lugar a mais antiga, de acordo com o seu cadastro.

1.8. Tratamento De Dignatários


Conforme as disposições legais, caso o Pav∴ Nacion ainda
não tiver ingressado no Templo, devem ser adotadas todas as
prescrições do RG-GOSP para o Cerimonial de Recepção de IIr∴
que são Autoridades Maçônicas ou portadores de Títulos de
Recompensa.

32
Entretanto, estando o Pav∴ Nacion∴ presente no Templo,
não se formará nenhuma comissão, somente sendo adotadas
as prescrições regulares relativas à entrega do Malh∴, com a
Loj∴ “de P∴ e à Ord∴.”

1.9. Títulos, Traje e Joias


De acordo com as normas litúrgicas do Rito, o Presidente
da Loj∴ tem o tratamento de Respeitab∴ Mestr∴ e os 1º e 2º
VVig∴, além dos tratamentos de VVenerab∴, os títulos dos seus
cargos e o tratamento de DDignís∴. Os Oficiais, eleitos ou não,
receberão o de Mui∴ DDig∴, além dos títulos dos seus cargos.
Somente o Presidente e os VVig∴ têm, portanto, a titulação
especial acima referida, sendo todos os demais membros da
Loj∴ tratados, indistintamente, por VVen∴ IIr∴.
O traje ritualístico do Mestr∴ do Rito é o usual: terno,
chapéu, sapatos e meias pretas, luvas, camisa e gravata vertical
brancas, nas Sessões Ordinárias e, do tipo “borboleta”, nas
Magnas. O balandrau só é permitido, para o Ir∴ Terr∴, nas
Sessões Magnas de Exalt∴, devendo ser evitado nas demais
sessões.
Todavia, respeitar-se-á o traje dos IIr∴ Visitantes, quando
de acordo com o RG-GOSP.
Observar que as Joias dos membros da Administração
envergadas nos trabalhos litúrgicos são as mesmas dos graus
anteriores, reapresentadas na próxima ilustração, serão
utilizadas as seguintes Joias:
1 - Respeitab - Esquadro
2 - 1º Vig∴ - Nível
3 - 2º Vig∴ - Prumo
4 - Orad∴ - Círculo vazado
5 - Secr∴ - Duas penas cruzadas
6 - AAutor∴ Maç∴ - Conforme grau e qualidade
7 - Port∴ Band∴ - Bandeira
8 - Port∴ Estand∴ - Estandarte
9 - Tes∴ - Duas chaves cruzadas

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10 - Chanc∴ - Timbre da Loja
11 - Hosp∴ - Sacola
12 - M∴ Banq∴ - Taça
13 - 2º Exp∴ - Punhal
14 - M∴ de Harm∴ - Lira
15 - Arq∴ - Trolha
16 - Bibliot∴ - Livro aberro com uma pena
17 - MM∴ - Acácia com a letra “G”
18 - M∴ de CCer∴ - Triângulo vazado
19 - Cobr∴ Int∴ - Espadas cruzadas
20 - Cobr∴ Ext∴ - Espada
21 - 1º Exp∴ - Punhal

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JOIAS DA ADMINISTRAÇÃO

A insígnia distintiva do Mestr∴ Maç∴ consiste no Avent∴


de pele branca (couro ou material similar), retangular, preso
à cintura por cordões ou fitas negras, Aba nas dimensões 30
x 40 cm, sobreposto em suas laterais e parte inferior por uma
fita azul-celeste de 4,0 cm de largura, menos no alto, que será
debruado pela mesma fita da Abeta, usada abaixada. O verso
do Avent∴ é em tecido preto sem qualquer figura ou inscrição,
possuindo um bolso.

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No centro do Avent∴ figura a Joia do Grau, um conjunto
bordado em dourado, formado por um compasso de 9,0 cm de
altura, com as hastes separadas por uma abertura de 8,0 cm
de ponta a ponta (medida pela parte externa) e pelo Esquadro ,
medindo cada um de seus braços 5,0 cm de comprimento e 1,0
cm de largura, contendo no centro a letra G, escrita em fonte
“Algerian”, na cor vermelha, com 2.5 cm de altura, estando todo
o arranjo cercado por dois ramos de Acácia ma cor verde, de
13,0 cm cada, dispostos em aspas e com os talos cruzados.
A abeta de formato triangular tem 13,0 cm de altura na sua
parte maior, debruada por uma fita acetinada azul-celeste de
3,0 cm de largura, contendo no centro um Triângulo Equilátero
Radiante em dourado, com 5,0 cm cada lado, possuindo no
centro o “Olho Místico” em preto.
A insígnia distintiva do Mestr∴ Instal∴ consiste no Avent∴
de pele branca (couro ou material similar), retangular, preso à
cintura por cordões ou fitas negras, Aba nas dimensões 30 x
40 cm, sobreposto em suas laterais e parte inferior por uma
fita azul-celeste de 4,0 cm de largura, menos no alto, que será
debruado pela mesma fita da Abeta, usada abaixada.

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No centro da Aba figurará a Joia do Grau, um conjunto
formado pelo Compasso, com 9,0 cm de altura, com as hastes
separadas por uma abertura de 8,0 cm, de ponta a ponta
(externa) e pelo Esquadro, medindo cada braço 5,0 cm, com
1,0 cm de largura cada peça, contendo no centro a letra “G” do
tipo (fonte) Algerian, vermelha, com 2,5 cm de altura, estando
todo o arranjo circundado por dois ramos de acácia na cor prata,
de 13 cm, dispostos em aspas, com talos cruzados.
O verso do Avent∴ será preto, contendo uma caveira humana
branca, de 12cm, com duas tíbias cruzadas e sete lágrimas,
sendo três de cada lado da caveira e uma acima. A Abeta, de
formato triangular, com 13 cm na maior altura, será debruada
por fita azul-celeste de 3,0 cm, contendo no centro um Tau
prateado e mais dois taus, prateados na parte inferior abaixo
das sete correntes com bolas pendentes.
Os MMestr∴ deverão usar uma Faixa em material acetinado
azul-celeste, de 10 cm de largura, verso preto, em diagonal,
portada do ombro direito para o quadril esquerdo, sem nenhum
ornamento; contendo, entretanto, a mesma caveira com as
tíbias e lágrimas no verso, na cor branca e, no seu vértice
(extremidade da Faixa) estará uma roseta azul, com 9,0 cm de
diâmetro, tendo pendente a Joia do Grau em metal prateado.

Além do avental de Mestr∴ Maç∴, os VVig∴ usam punhos e


colares azul-celeste, debruados com galão prata, com 1,0 cm
de largura.

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Os Punhos ostentam nas faces externas as joias dos cargos.
Os colares trazem pendente, em sua extremidade as joias
dos cargos e são decorados ainda com dois ramos de acácia
com folhas de 1,5 cm de comprimento e largura máxima de
1,0 cm, na cor prateada, que vão do ombro até a parte inferior,
onde se cruzam.
O verso dos punhos e colares é em tecido preto sem qualquer
figura ou inscrição

O Respeitab∴ Mestr∴ portará Avent∴ em veludo azul-real,


retangular, preso à cintura por cordões ou fitas pretas, com aba
nas dimensões 33,0 x 40,0 cm, sobreposto em suas laterais
e parte inferior por uma fita de mesmo tecido, de 5,0 cm de
largura, debruada, em ambos os lados, por galão dourado de
1,0 cm de largura.
O verso do Avental é em tecido preto sem qualquer figura ou
inscrição e possuindo bolso.

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Além dos paramentos usuais, usará Punhos em veludo
azul-real de 39,0 cm, ornados em seu lado superior e em suas
laterais, com 17,0 cm, com galão dourado de 1,0 cm de largura.
Seu lado inferior, com 31,0 cm é ornado com galão dourado de
3,5 cm.
Nas faces externas figura a Joia do seu Cargo, um Esquadro
dourado, medindo cada braço 5,0 cm, com 1,0 cm de largura
cada peça, cujo vértice aponta para o lado superior do punho,
circundado por dois ramos de acácia, com folhas de 1,5 cm de
comprimento e largura máxima de 1,0 cm, na cor dourada,
com 4,0 cm de largura entre suas extremidades, dispostos em
aspas. O verso dos punhos é em tecido preto sem qualquer
figura ou inscrição.

Também usará um Colar especial, em veludo azul-real,


medindo a peça que compõe 11,0 cm de largura, entre sua
extremidade externa e o vão interno, tendo a largura superior
de 50,0 cm de ombro a ombro e a altura de 49,0 cm entre o vão
central interno superior e a extremidade inferior onde pende a
joia do cargo.
Apresenta, em sua parte inferior, o ”Olho Místico” em azul-
real, no centro do Triângulo Equilátero dourado, com 5,0 cm
de lado e circundado por raios dourados formando o conjunto
o Triângulo Equilátero Radiante, confeccionado em bordado
eletrônico, com 10,0 cm de lado.
O Colar possui ramos dourados de acácia com folhas de 1,5
cm de comprimento e largura máxima de 1,0 cm, nas duas
vertentes, trazendo pendente, em sua extremidade, a Joia do
cargo, um Esquadro dourado, medindo cada braço 5,0 cm, com
1,0 cm de largura cada peça. O verso do colar é em tecido preto
sem qualquer figura ou inscrição.
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Os paramentos de Ven∴ Mestr∴, Venerab∴ Mestr∴ e
Respeitab∴ Mestr∴ são sempre usados pelo titular do cargo em
sua Loja, em visita a outra Loja, independente do Rito por ela
praticado e em qualquer solenidade ou ocasião para a qual seja
exigido o traje maçônico completo.
O Respeitab∴ Mestr∴ e os VVig∴ não usarão a Faixa de
Mestr∴. Os demais membros da Administração da Loj∴ usarão
colares simples azul-celeste, trazendo a insígnia dos seus
cargos, por sobre as faixas.

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A - Sessão Ordinária

II - Preliminares
2.1. Material para Sessão Ordinária
Para a execução dos trabalhos, o Arq∴ deverá se assegurar,
previamente, da existência dos seguintes materiais litúrgicos:
Alt∴ do Respeitab∴ - Ritual, Malh∴, Esp∴ Flamíg∴, Cande-
labro de Três Luzes, naveta com incenso, Constituição do
GOSP, Regulamento Geral, Estatuto e Regimento da Loj∴
e o material para anotações.
1º e 2º VVig∴ - Ritual, Malh∴, Candelabro de Três Luzes.
Orad∴ - Ritual, Constituição do GOSP, RG-SP, Estatuto e Regi-
mento da Loj∴, material para anotações.
Secr∴ - Ritual, livro de Atas, expediente e material para ano-
tações.
Alt∴ dos PPerfum∴ - Turíbulo, velas, acendedor e apagador
de velas.
Alt∴ dos JJuram∴ - L∴ da L∴, Esq, Comp∴ e almofada.
Tes∴ - Ritual, talonário, recibos e livro-caixa.
Chanc∴ - Ritual, Livro de Presenças do Quadr∴ e de Visitantes
e certificados de presença.
Hosp∴ - Ritual e sacola para o Tr∴ de Solidar∴.
M∴ de Harm∴ - Ritual, sistema de som com músicas apro-
priadas.
M∴ de CCer∴ - Ritual, Sac∴ de PProp∴ e IInform∴ e espada.
Arq∴ - Ritual, espada e Painéis dos GGr∴ 1, 2 e 3 (para o caso
de transformação de grau).
Exp∴ - Ritual e espada.
Cobr∴ Int∴ - Ritual, espada e tímpano ou similar.
Coluna do S∴ - Sete espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Coluna do N∴ - Oito espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Ocidente - Suporte para Estrelas (à esq∴ do Cobr∴ Int∴) e

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Maço e Cinzel. (na frente do Al do 2º Vig∴, junto à Pedra
Bruta)
Oriente - Bandeira Nacional, Bandeira do GOSP (e outras ban-
deiras opcionalmente) e Estandarte da Loj∴.
Pav∴ Mos∴ - Giz, terrina, Painel de Grau e seu suporte.
Átrio - Joias, estrelas e outros materiais.
Nota: Os MMalh∴ só terão um laço de tecido preto no
cabo, nas Sessões Magnas de Exalt∴.

2.2. Preparação da Loj∴


Antes da “ABERTURA da LOJ∴”, o Arq∴ abre o Templo e
prepara o Alt∴ dos PPerfum∴, colocando em ordem tudo o que
for necessário para a realização dos trabalhos, providenciando
inclusive, a colocação de carvão incandescente no Turíbulo.
Em seguida, já revestidos, M∴ de CCer∴, o Cobr∴ Int∴, o Arq∴,
o M∴ de Harm∴ e o 2º Exp∴ entram no Templo para revigorar a
Ch∴ Sagr∴, ficando o Cobr∴ Int∴ (armado com sua Esp∴) e o
M∴ de Harm∴ de pé, nos seus locais de ofício. Neste momento,
somente estes cinco IIr∴ podem permanecer no Templo.
Os IIr∴ que revigoram a Ch∴, com suas EEsp∴ embainhadas,
posicionam-se no Or formando um triângulo imaginário, cujo
vértice, voltado para o Oc∴ é ocupado pelo M∴ de CCer∴, que
se coloca de frente para o Or∴. O Arq∴ no vértice à sua esquerda
(lado do Secr∴) e o 2º Exp∴ no vértice à sua direita (lado do
Orad∴), ambos na mesma linha da Ch∴ Sagr∴, formando a
base do triângulo.
O M∴ de CCer∴ entregará uma vela acesa ou um Acendedor,
já em chama, ao Arq, para que este revigore a Ch∴ Sagr∴ que
iluminará os trabalhos, pronunciando a oração que se segue:
ARQ∴ - QUE O GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ NOS CONCEDA A
GRAÇA DE REVIGORARMOS A LUZ AQUI ADORMECI-
DA, MAS FLAMEJANTE EM NOSSOS CORAÇÕES, PARA
ILUMINAR OS NOSSOS TRABALHOS (acende a Ch∴).
Após o revigoramento da Ch∴ Sagr∴, devem ser observa-
das todas as disposições ritualísticas de circulação, rompi-
mento de March∴, subida e descida dos degraus, etc.

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2.3. Providências do M∴ de CCer∴
Com exceção do Cobr∴ Int∴ e o M∴ de Harm∴, o M∴ de
CCer∴ deixa o Templ∴ com os demais IIr∴ e, na Sal∴ dos
PPas∴ PPerd∴, distribui as IInsíg∴ dos cargos aos Oficiais que
usarão o fitão ou colar com a respectiva joia, verificando, ainda,
se os OObr∴ estão devidamente trajados de acordo com as
formalidades do Rito. Isto é, portando seus chapéus pretos,
suas EEsp∴ e suas faixas ou colares, conforme o caso.
Dando prosseguimento, o M∴ de CCer∴ dispõe em seus
lugares, devidamente revestidos de suas IInsíg∴, os IIr∴ Cobr∴
Ext∴ (Sal∴ do PPas∴ PPerd∴), 1º Exp∴ (Átrio) e M∴ de Harm∴
(interior do Templo).
Em seguida, o Cobr∴ Ext∴, identificando os IIr∴ do Quadr∴,
encaminha-os ao Átrio ou vestíbulo.
Os IIr∴ VVisit∴ aguardam na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴, sendo
encaminhados, um a um, ao Átrio e só ingressam no Templo,
no momento oportuno, após as devidas verificações, feitas pelo
1º Exp∴, quanto as suas reais condições de maçons regulares.
Caso a maior autoridade queira declinar das formalidades
protocolares, deve manifestar tal desejo ao Ven∴ Mestr∴,
ingressando no Templo juntamente com as outras autoridades
e os OObr∴ do Quadr∴.
O Mestr∴ Maç∴ é um Iniciado e, como tal, não se pode
permitir mais errar ou agir incorretamente, quer em Loj∴
quer fora dela. Por isso, deve conduzir-se com sobriedade,
considerando seu papel na formação dos futuros MMestr∴.
De qualquer forma, tem obrigação de ser consciente de
todos os seus atos e de suas implicações na vida de todos.

III - Ritual
3.1. Ingresso no Templo
O ingresso protocolar das Autoridades Maçônicas ou dos
portadores de Títulos de Recompensa, em todas as sessões
litúrgicas, será efetuado depois que os Visitantes tenham
entrado. Somente se fará a saída com formalidades protocolares,
nas Sessões Magnas, depois da Retirada do Pav∴ Nacion∴.

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O M∴ de CCer∴, no Átrio, distribui as IInsig∴ dos cargos
e verifica se os OObr∴ estão devidamente trajados de ternos
pretos, trazendo os MMestr∴ seus Chapéus pretos e EEsp∴.
Quando houver Exalt∴, o Avent∴ deverá ser usado do lado
preto, ao comando do Respeitab∴ Mestr∴, até o momento em
que Adonhiram revive e a Loj∴ abandona o luto e se torna
festiva.
Quanto ao uso do chapéu, símbolo da mais relevante
importância, nenhuma razão existe para o seu abando-
no. Lembra-se aqui que todos os MMestr∴ sempre o
usaram, em qualquer sessão litúrgica, seja de que grau
for. É oportuno ressaltar-se também que, no Rito Ado-
nhiramita, não se usa o ataúde na Sessão Magna de
Exalt∴.
Considerando tudo correto, devendo todos conservarem-se
em silêncio, o M de CCer∴, de costas para a porta do Templo,
fará soar uma palma e, com voz solene, pausadamente, dirá:

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Atenção! Meus VVen∴


IIr∴, se desde a Meia-Noite, quando se encerraram nos-
sos últimos trabalhos, conservastes vossas mãos limpas,
calçai as vossas luvas (executa-se).
M∴ de CCER∴ - MMestr∴, OOfic∴ da Col do N∴, Ven∴ Ir∴ 2º
Vig∴, ocupai os vossos lugares (executa-se).
- MMestr∴, OOfic∴ da Col∴ do S∴, Ven Ir∴ 1º Vig∴,
ocupai os vossos lugares (executa-se).
- MMestr∴ e OOfic∴ que decorais o Or∴, Mui DDig∴ IIr∴
Secr∴ e Orad∴, VVen∴ IIr∴ DDeput∴, Ex-Ven∴, Respei-
tab∴ Mestr∴, organizai-vos à minha frente (pausa).
M∴ de CCER∴ - Silêncio, meus VVen∴ IIr∴! Eu vos peço um
momento de reflexão a fim de ingressarmos no Templo
(após um instante, diz).
Música. O M∴ de CCer∴ dirige-se até a porta do Templo,
onde se detém, até que cesse a harmonia. Em seguida,
faz soar a Bat∴ do Gr∴ à porta, com o punho de sua
Esp∴ e o Cobr∴ Int∴, entreabrindo-a, com a ponta da
Esp∴ voltada para o exterior, em direção ao plexo larín-
geo do M∴ de CCer∴, pergunta-lhe:

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M∴ de CCER∴ - - - - - - ..
COBR∴ INT∴ - Que desejais?
M∴ de CCER∴ - Guardai a vossa Esp∴, meu Ven∴ Ir∴, são os
OObr∴ da Aug∴ e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome
e número), que pedem ingresso no Templo a fim de cele-
brarem os seus trabalhos.
Música. O Cobr∴ Int∴ retirando a Esp∴, abre a porta
totalmente e coloca-se à esquerda, ao lado do 1º Vig∴.
Feito isto, o M∴ de CCer∴ posiciona-se no centro da so-
leira do Templo e diz:
M∴ de CCER∴ - VVen∴ IIr∴ que ornamentais as CCol∴ do
N∴ e do S∴, eu vos convido a ingressardes no Templo
(executa-se).
Os MMestr∴ das CCol∴ ingressam no Templo. O M∴ de
CCer∴ que permaneceu de pé, ao centro da soleira do
Templo, após verificar que as CCol∴ estão guarnecidas,
dá um passo para o lado direito (lado do 2º Vig∴) e dirá:
M∴ de CCER∴ - VVen∴ IIr∴ que decorais o Or, eu vos convido
a ingressardes no Templo (executa-se).
Entram também as Autoridades e os IIr∴ Titulados, na
ordem hierárquica, se for o caso. O M∴ de CCer∴ po-
siciona-se ao lado esquerdo do Respeitab∴ Mestr∴ e o
acompanhará até ao Alt∴ da Sab∴, após o que tomará o
seu lugar usual.
A construção física do Templo às vezes pode impedir a
efetiva organização do cortejo inicial. Neste caso, ex-
cepcionalmente, suprime-se a sua formação e realiza-se
apenas um momento de reflexão no Átrio, sempre sob o
comando do M∴ de CCer∴, e procede-se ao ingresso sem
formalidades.

3.2. Início dos Trabalhos


O M∴ de Harm∴ fará soar música adequada. Após o ins-
tante de reflexão já citado anteriormente na “Prepara-
ção da Loj∴” e permanecendo todos de pé, o Respeitab∴
Mestr∴ comandará, cessando a melodia:

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RESPEITAB∴ - - Em Loj∴, meus VVen∴ IIr∴.
1º VIG∴ - - Em Loj∴, meus VVen ∴ IIr∴.
2º VIG∴ - - Em Loj∴, meus VVen ∴ IIr∴.

3.3. Cerimônia da Incensação


VENERAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, procedei à Cerimônia da Incensação (pausa).
Música. O M∴ de CCer∴ dirige-se ao Alt∴ dos PPerfum∴
e conduz o Turíbulo à direita do Respeitab∴ Mestr∴ para
receber três porções de incenso. Colocando-se diante do
Alt∴ da Sab∴, na linha imaginária que divide o S∴ do N∴,
incensa o Respeitab∴ Mestr∴ por três dutos, pronuncian-
do após o último: “Sab∴”. Efetuado isto, encaminha-se ao
1º Vig∴ e procede da mesma forma, incensando-o por três
vezes e pronunciando “For∴” ao final do duto central.
Progredindo, dirige-se ao 2º Vig∴, onde trabalha de
modo idêntico, pronunciando “Bel∴” ao final do último
duto. Em seguida, evolui para os AAlt∴ do Orad∴ e efe-
tua um único duto, mentalizando “Justiça”, e do Secr∴,
mentalizando “Memória”. Colocando-se no centro da ba-
laustrada e de frente para o Oc∴, incensa a Loj∴ por
três vezes, sendo o primeiro duto dirigido à Col∴ do S∴,
mentalizando: “Liberdade”; o segundo à Col∴ do N∴
mentalizando: “Igualdade” e, o terceiro ao centro da
Loja, mentalizando: “Fraternidade”. Finalmente circula
e, entre CCol∴, voltar-se-á para o Or∴ e lançará o pri-
meiro duto ao N∴, o segundo ao S e o terceiro ao centro
da Loj∴, dizendo em seguida:
M∴ de CCER∴ - QUE A PAZ REINE EM NOSSAS CCOL∴!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
Voltando-se para o Cobr∴ Int∴, o M∴ de CCer∴ irá in-
censá-lo por um só duto, mentalizando “Diligência”, dele
recebendo a Esp∴ e lhe passando o Turíbulo pelo seguin-
te procedimento: com a m∴ d∴, com que conduz o Tu-
ríbulo, segura na m∴ d∴ do Cobr∴ que está segurando
a Esp. Com a m∴ e∴, que segura a corrente, segura a
m∴ e∴ do Cobr∴, formando um “X”. No sentido horário,

46
sem soltar as mãos, dá um passo para o S∴, enquanto o
Cobr∴, simultaneamente, dá um passo para o N∴.
Com isso, o segundo passo do M∴ de CCer∴ do S∴ para
o Oc∴, enquanto o Cobr∴ faz o mesmo do N para o Or∴,
provoca a troca de função, para que o Cobr incense pri-
meiro o M∴ de CCer∴ por uma vez à altura da cabeça,
mentalizando: “Harmonia”. Em seguida, o M∴ de CCer∴
abre a porta para que o Cobr∴, da soleira do Templo
(sem sair), incense por duas vezes o exterior da Loj∴,
dirigindo um duto para o N∴ e outro para S∴ mentalizan-
do, respectivamente, “Paz” e “Amor” (Cobr∴ Ext∴ e 1º
Exp∴). Após isto, com os mesmos procedimentos, os dois
destrocam seus materiais e completam o giro, no sentido
horário, voltando os IIr∴ às suas funções de ofício. O M∴
de CCer∴ efetua uma leve vênia dirigida ao Or∴ e, depo-
sitando o turíbulo no Alt∴ dos PPerfum∴, dirá:

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizada a Cerimônia da Incensação.

3.4. Cerimonial do Fogo


RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, a fim de que nossos trabalhos rendam
maior glória ao Gr∴ Arq∴ do Un∴ procedei ao Cerimo-
nial do Fogo.
Com todos ainda de pé, sem o Sin∴ de Ord∴, o M∴ de
CCer∴ dirige-se à esquerda da Ch∴ Sagr∴ para de seu
fogo ativar o Acendedor ou na falta deste, uma vela de
pura cera amarela, mentalizando:
“COM A GRAÇA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ ACENDO.”
Depois, encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴, e entrega o
Acendedor pelo lado esquerdo do Respeitab∴ Mestr∴, di-
zendo:
M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴, eu vos trago a Ch∴
Sagr∴.
O M∴ de CCer∴ circula no Or∴ e posiciona-se à direita do
Respeitab∴ Mestr∴.

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RESPEITAB∴ - (antes do acendimento das velas, erguendo a
Ch∴ à altura dos olhos, diz) QUE A LUZ DA SUA SABE-
DORIA ILUMINE OS NOSSOS TRABALHOS!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O Respeitab∴ Mestr∴ efetua o acendimento na seguinte
ordem: luz da direita; depois a do lado esquerdo e, final-
mente, a luz ao centro. Após isso, dirá:
RESPEITAB∴ - A SUA SABEDORIA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor com as mãos espal-
madas e faz uma vênia, antes de deixar o Or∴, ao cruzar
a “Linha Misteriosa” que delimita o N∴ do S∴. Circula e
dirige-se ao 1º Vig∴, a quem, pela frente do Alt∴, passa
o instrumento pelo lado esquerdo, dizendo:
M∴ de CCER∴ - Venerab∴ 1º Vig∴, eu vos trago a Ch∴ Sagr.
O 1º Vig∴, ainda de pé, apanha o Acendedor, com as
duas mãos, ergue a Ch∴ à altura dos olhos e, antes do
acendimento das três luzes (esquerda, direita e centro)
do seu Alt∴, diz:
1º VIG∴ - QUE A LUZ DA SUA FORÇA NOS ASSISTA EM NOSSA
OBRA!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
1º VIG∴ - (depois do acendimento diz) A SUA FORÇA É INFI-
NITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor pela direita do 1º
Vig∴, que lhe será entregue da mesma forma, com as
mãos espalmadas, e continua seu giro. Ao cruzar a “Li-
nha Misteriosa” que delimita o S∴ e o N∴ faz leve vênia
e dirige-se ao Alt∴ do 2º Vig∴, a quem, pela frente do
Alt∴, passa a Ch∴ pelo lado esquerdo, dizendo:
M∴ de CCER∴ - Venerab∴ 2º Vig∴, eu vos trago a Ch∴ Sagr.
O 2º Vig∴, ainda de pé, apanha o Acendedor, com as
duas mãos, ergue a Ch∴ à altura dos olhos e, antes do
acendimento das três luzes (esquerda, direita e centro)
do seu Alt∴, diz:
2º VIG∴ - QUE A LUZ DA SUA BELEZA SE MANIFESTE EM
NOSSA OBRA!

48
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
2º VIG∴ - (depois do acendimento diz) A SUA BELEZA É IN-
FINITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor pelo lado direito do
2º Vig∴, com as mãos espalmadas e, utilizando o abafa-
dor apropriado, extingue a Ch, que não pode ser apagada
soprando-se ou utilizando-se dos dedos ou de qualquer
outro parte do corpo. O M∴ de CCer∴ retorna ao seu
lugar, depositando o Acendedor no suporte existente em
sua cadeira e diz:

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizado o Cerimonial do Fogo.
RESPEITAB∴ - QUE A SUA LUZ HABITE PERPETUAMENTE EN-
TRE NÓS!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos meus VVen∴ IIr∴.

3.5. Interrogatório
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, qual é o primeiro dever dos VVig∴ em Loj∴?
1º VIG∴ - - Verificar se todos os VVen∴ IIr∴ presentes são
MMestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig, para que nos reunimos?
2º VIG∴ - - Para recuperar a Pal∴ de Mestr∴ que está per-
dida.
RESPEITAB∴ - - Se assim é, meus VVenerab∴ IIr∴ ......
(NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, ide desde
o Meio-Dia ao Setentrião, reconhecer todos os MMestr∴
que encontrardes. Sem dúvida, com auxílio de vossas lu-
zes, recuperareis a Pal∴ e, em seguida, vinde ao Or∴
para comunica-la a mim.
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se)!

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Todos obedecem e devem voltar-se para o Or∴, até mes-
mo o Respeitab∴ Mestr∴, que ficará de costas para a
Assembleia e o rosto voltado para o espaldar do dossel ou
para o Retábulo. Os VVig∴ vão, pelas suas CCol∴, rece-
bendo de cada Ir∴ o Toq∴ e a Pal∴ Sagr∴ de Mestr∴, da
forma completa exigida pela Ordem e, à proporção que
forem recebendo a Pal∴, os que a derem, voltar-se-ão
do modo ordinário. Assim, os VVig∴ continuarão também
pelo Or∴ até o Respeitab∴ Mestr∴, a quem dão o Toq∴ e
a Pal∴, com as mesmas formalidades e, depois, circulan-
do, voltarão aos seus lugares e dão conta de algum Ir∴
que tenham considerado pouco instruído. Na hipótese, o
Respeitab∴ Mestr∴ deve convidá-lo, delicadamente, a se
instruir e determina ao respectivo Vig∴ ensinar-lhe aquilo
de que se esqueceu.)
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos meus VVen∴ IIr∴ (executa-
-se)!
- - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴ 1º Vig∴,
agora que a Pal∴ foi recuperada, o que nos resta fazer?
1º VIG∴ - - Traçar os planos que devem servir de exemplo
aos CComp∴ e AApr∴.
RESPEITAB∴ - Com que faremos esse trabalho?
1º VIG∴ - Com giz, uma terrina e carvão.
RESPEITAB∴ - Que significam essas três coisas?
1º VIG∴ - Zelo, Fervor e Constância.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Cobr∴, onde é vosso lugar em Loj∴?
COBR∴ - (levanta-se, Esp∴ à Ord∴, e diz) Junto à porta do
Templo, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ - Para cobrir a Ofic∴ às vistas profanas, ajudar os VVe-
nerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º
VVig, a verificarem se todos os VVen∴ IIr∴ são MMestr∴
e comunicar ao Respeitab∴ Mestr∴ todos os aconteci-
mentos que interessarem ao Bem da Ord∴ em Ger∴ e,
particularmente, a este Aug∴ Quadr.

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RESPEITAB∴ - Onde têm assento os VVenerab∴ IIr∴ VVig∴?
COBR∴ - No Oc∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para melhor observarem o Sol no meridiano, fazerem
bom acolhimento aos VVen∴ IIr∴ VVisit∴, pagarem aos
OObr∴, despedindo-os contentes e satisfeitos e ajuda-
rem a fechar a Loj∴.
RESPEITAB∴ - Onde é o lugar do Respeitab∴ Mestr∴?
COBR∴ - No Or∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Assim como o Sol, por vontade do Gr∴ Arq∴ do
Univ∴, aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e
romper o dia, o Respeitab∴ Mestr∴, por vontade dos
VVen∴ IIr∴, ali tem assento, para abrir a Loj∴, auxiliar
os OObr∴ com seus conselhos, iluminá-los com as suas
Luzes e fechar a Loj∴.
- E, com seu exemplo, traçar os planos para orientação
dos VVen∴ IIr∴, ansiosos de perfeição (senta-se).
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, donde vindes?
1º VIG∴ - - Venho da Câm∴ do Meio, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - O que se faz na Câm∴ do Meio?
1º VIG∴ - Honra-se a memória do nosso Respeitab∴ Mestr∴
Adonhiram.
RESPEITAB∴ - Quem era Adonhiram, meu Venerab∴ Ir∴?
1º VIG∴ - O Gr∴ Arq∴ do Templo Construído por Salomão,
Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo nós devemos trabalhar?
1º VIG∴ - Desde o M∴ D∴ até a M∴ N∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig∴, sois Mestr∴?
2º VIG∴ - - Experimentai-me: a∴ ac∴ m∴ é c∴.
RESPEITAB∴ - Em que trabalham os MMestr∴?

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2º VIG∴ - Sobre a Pr∴ de Traçar.
RESPEITAB∴ - Onde recebem seus salários?
2º VIG∴ - Na Câm∴ do Meio.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo é necessário para formar um Mestr?
2º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, que idade tendes?
1º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Que horas são, meu Venerab∴ Ir∴?
Em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibrações harmôni-
cas, regularmente pausadas, feitas soar pelo Cobr∴ Int∴
em um tímpano. Após a última, o 1º Vig∴ dirá:
1º VIG∴ - - M∴ D∴ completo.

3.6. Abertura da Loj∴


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, adverti a todos os nossos VVen∴
IIr∴ que, em virtude da hora e da idade, vamos abrir a Res-
peitab∴ Loj∴ de São João de Jerusalém, sob o Título Dis-
tintivo “...... (Nome e número)”, no grau de Mestr∴ Maç∴ e
começar os nossos trabalhos na forma de costume.
1º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do S∴, eu vos advirto, da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e da
idade, vamos abrir a Loj∴ de São João de Jerusalém, sob
o Título Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de
Mestr∴ Maç∴ e começar os nossos trabalhos na forma
de costume.
2º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do N∴, eu vos advirto, da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e da
idade, vamos abrir a Loj∴ de São João de Jerusalém, sob
o Título Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de
Mestr∴ Maç∴ e começar os nossos trabalhos na forma
de costume (pausa).

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- - Está anunciado na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, está feito o anúncio em
ambas as CCol∴.

3.7. Formação do Pál∴


RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se).
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col do S∴ e três
outros da Col∴ do N∴, a fim de convosco formarem o
Pál∴ e, após, convidai o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Orad∴ para abrir o L∴ da L∴. Cabendo-vos dei-
xar vossos chapéus em seus respectivos assentos.
Após convidar os OObr∴ de ambas as CCol∴, o M∴ de
CCer∴ dirige-se ao Or∴, e colocará os três IIr∴ da Col∴
do N∴ ao lado do Alt∴ dos JJuram∴, em frente ao Orad.
Os três IIr∴ da Col∴ do S∴ seguem o M∴ de CCer∴ que,
circula e os coloca do lado do Secr∴, em frente aos outros
IIr∴, que se encontram do lado oposto.
Em seguida, convida o Orad∴ da forma usual.

3.8. Abertura do L∴ da L∴
M∴ de CCER∴ - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴,
de ordem do Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido para
abrir o L∴ da L∴. O Orad∴ segue o M∴ de CCer∴ até o
Alt∴ dos JJuram∴, sem fazer nenhum Sin∴.
RESPEITAB∴ - - - - - - . (Bat∴ do Gr∴)
1º VIG∴ - - - - - - .
2º VIG∴ - - - - - - .
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se)!
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se com o joelho
dir∴, mantendo a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴

53
que formarão o Pál∴ cruzarão no alto suas EEsp∴ em “X”.
O M∴ de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará”
com sua Esp∴ as outras. Em seguida, o Orad∴ abre o L∴
da L∴ em Eclesiastes e lê, em alto e bom som, o Cap∴
12 vers. 1.
ORAD∴ - LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA
MOCIDADE, ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS, E
CHEGUEM OS ANOS DOS QUAIS VENHA A DIZER:
- NÃO TENHO NELES CONTENTAMENTO.
Terminada a leitura, dispõe sobre o L∴ da L∴ o Comp∴
com a cab∴ voltada para o Or∴ e as pernas abertas em
ângulo de 45º. O Esq∴ será colocado com o vértice para
o Oc∴, com o lado menor ou sem graduação, geralmente
mais pesado, voltado para o lado do Secr∴, e será co-
berto pelo Comp∴. Com o Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ volta
para o seu lugar, precedido pelo M∴ de CCer∴, que faz
retornar aos seus lugares nas CCol∴ os IIr∴ que com ele
formaram o Pál∴. Em seguida, dispõe o Painel do Grau
no Pav∴ Mos∴, voltado para o Oc∴ do Pav∴, coloca-se à
Ord∴ e dirá o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴
e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no
grau de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita, em Sessão
Ordinária (pausa).
Observar que o Respeitab∴ Mestr∴ e os VVig∴ devem de-
positar os MMalh∴ sobre os seus AAlt∴ para fazerem o Sin∴
e realizarem a Aclamação, apenas os usando para executa-
rem a Bat∴. O Cobr∴ Int∴ não movimenta sua Esp∴ para
fazer o Sin∴, executar a Bat∴ e para efetuar a Aclamação;
somente dirá o “Vivat, Vivat, Vivat”, palavra francesa de
pronúncia “Vivá”.) Observar também que no cumprimento
da execução do sinal do Gr∴, não deve-se voltar a ordem
e sim se preparar para execução da Bat∴ e na sequência a
Aclamação, e ai sim voltar ao sinal de Ord∴.
RESPEITAB∴ - A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-
-se), pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!

54
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus VVen∴
IIr∴ (executa-se).

3.9. Balaústre
Em caso de Sessão Magna de Exalt∴, passar diretamente
para o Expediente.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Secr∴, dai-nos conta do Bal∴ dos nossos últimos trabalhos.
O Secr∴, sentado, procede à leitura do Bal∴, finda a
qual, o Respeitab∴ Mestr∴ concederá a palavra relativa
à redação da peça que será, posteriormente, levada à
votação da Loj∴.
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴, que se alguma observação
tiverem a fazer, sobre a redação da Col∴ Grav∴, cuja
leitura acabamos de ouvir, a palavra lhes será concedida.
2º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do N∴.
Após as observações, se as houver, diz:
2º VIG∴ - - Reina silêncio na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do S∴.
- - (e, do mesmo modo) Respeitab∴ Mestr∴, reina
silêncio em ambas as CCol∴.
RESPEITAB∴ - - A palavra está no Or∴.
Com idêntico proceder, dirá:
RESPEITAB∴ - - A palavra está com o Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴.
Caso ocorram manifestações dos OObr∴, o Orad∴ soli-
citará que sejam efetuadas as correções e a leitura das
emendas, que deverão ser lavradas no Bal∴ da sessão
em curso. Estando satisfeito, dirá:
ORAD∴ - Pela votação, Respeitab∴ Mestr∴ (e, caso aplicável,
completa: “após as devidas correções”).

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RESPEITAB∴ - - Reinando silêncio em ambas as CCol∴ e
no Or∴, e estando satisfeito o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴ que é o Guarda da Lei, peço
aos VVen∴ IIr∴ que aprovam a redação da Col∴ Grav∴
(“com as emendas apresentadas”, se as houver), que se
manifestem pelo Sin∴ de Cost∴.
O M∴ CCer∴, após a verificação usual, soa uma palma,
anuncia o resultado e todos desfazem o Sin. Em seguida,
circula no Or∴ e colhe as assinaturas no Bal∴.

3.10. Expediente
Na hipótese de Sessão Magna de Exalt∴, só se lerá ma-
terial específico, previamente informado ao Respeitab∴
Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Secr∴, dai-nos conta do Expediente.
SECR∴ - (sentado) Respeitab∴ Mestr∴, no expediente consta
o seguinte ...... (ou “Nada Consta).
Feita a leitura, conforme o caso, o Respeitab∴ Mestr∴
determinará o(s) destino(s) adequado(s). Caso exista Ato
ou Decreto, solicitará ao Orad∴ que proceda a leitura,
permanecendo todos sentados.

3.11. Sac∴ de PProp∴ e IInf∴


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr que ornamentam as vossas respectivas CCol∴, as-
sim como o faço no Or∴, que o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴, vai circular com o Sac∴
de PProp∴ e IInf.
Portando o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ com as duas mãos,
a esquerda sobre o coração e a direita sobre a esquerda,
o M∴ de CCer∴ dirige-se para entre CCol∴ e aguarda a
ordem para circular:
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, cumpri o vosso dever. Após o giro de pra-

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xe, trazei o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ ao Alt∴, a fim de
verificarmos o seu conteúdo.
Música. O M∴ de CCer∴ circulará da forma usual, indo de
entre CCol∴ ao Or∴, subindo pelo N∴, portando o Sac∴
da maneira ritualística. O giro segue a ordem hierárquica,
iniciando-se pelo lado direito do Respeitab∴ Mestr∴ e os
componentes do Alt∴ da Sab∴. Feito isto, após dirigir-se
aos 1º e 2º VVig∴, retorna ao Or∴ e colhe do Orad∴,
Secr∴, PPort∴ Band∴ e Estand∴ e demais IIr∴ do Or∴.
Saúda com uma vênia antes de sair do Or∴ e recolhe
do Tes∴; circula e colhe do Chanc∴, Hosp∴, 2º Exp∴ e
Arq∴. Segue para o S∴ e colhe do M∴ BBanq∴, M∴ de
Harm∴ e demais MMestr∴ da Col∴ do S∴. Circula para a
Col∴ do N∴, recolhe do Bibliot∴ e dos MMestr∴ da Col∴
do N∴. Circula e, ao final, dirige-se ao Cobr∴ e troca de
função pelo procedimento: com as mm∴ dir∴ e esq∴
segura as mm∴ dir∴ e esq∴ do Cobr∴ (formam um “χ”
com os braços). Sem soltarem as mm∴, o M∴ de CCer∴
dá um passo para o S∴; Simultaneamente o Cobr∴, gira
para o N∴; o segundo passo do M de CCer∴, do S∴ para
o Oc∴ e o do Cobr∴, do N∴ para o Or∴, provoca a troca
de função. Aquele que estiver portando a Esp∴, trans-
fere-a, momentaneamente, para a m∴ esq∴ para que,
com a dir∴, faça o devido depósito no Sac∴. Feito isto, o
Cobr∴ colhe primeiro do M∴ de CCer∴ e, depois, do 1º
Exp∴ e do Cobr∴ Ext∴, fora do Templo. Retornando ao
recinto, destroca as funções, realizando o mesmo proce-
dimento acima descrito. O M∴ de CCer∴ colhe do Cobr∴
(será sempre o último) circula e coloca-se à esquerda do
Alt∴ da Sab∴, quando dirá o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - - Peço aos VVen∴ IIr∴ ...... (NNom∴
HHist∴), Mui Dig∴ Orad∴ e Secr∴, para comigo fazerem
a verificação.
Os IIr∴, com o Sin∴ do Gr∴, aproximam-se do Alt∴, um
de cada lado, à Ord∴, e assistem a contagem das peças
arrecadadas. Concluída a verificação, o Respeitab∴ Mes-
tr∴ anuncia a quantidade de peças colhidas e agradece
aos IIr∴ Orad∴ e Secr∴, os quais retornam aos seus
lugares, sem circulação. O Respeitab∴ Mestr∴ decifra as
peças e dá-lhes destino. Poderá enviá-las a quem de di-

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reito, por intermédio do M∴ CCer∴ que, após a entrega,
regressa ao seu lugar ou poderá deixá-las sob Malh∴,
declarando o prazo legalmente aplicável. Nesta hipóte-
se, o Orad∴ anotará o prazo regular. Em caso de Sessão
Magna de Exalt∴, passar para o item 4.2.

3.12. Ordem do Dia


A pauta será organizada com os assuntos trazidos pela
Administração ou com aqueles inscritos, previamente,
pelos IIr∴ na Secr∴ e autorizados pelo Respeitab∴ Mes-
tr∴, sendo-lhe facultado conceder a palavra às diversas
Comissões da Loj∴, para esclarecimentos e informações
sobre as suas respectivas áreas, podendo franquear a
palavra aos OObr∴ do quadro.. A Ordem do Dia poderá
contar, também, com outras matérias colhidas no Sac∴
de PProp∴ e IInf∴, a exclusivo critério do Respeitab∴
Mestr∴.
Os trabalhos solicitados pela Loj∴ para verificação de co-
nhecimento de Obr∴, com ou sem votação de aumento
de salário, devem ser apresentados neste momento.
RESPEITAB∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
1º VIG∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
2º VIG∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Secr∴, dai-nos conta da Ordem do Dia.
SECR∴ - (sem levantar-se) Respeitab∴ Mestr∴, na pauta da
Ordem do Dia, consta o seguinte ...... (e nomeia o(s)
inscrito(s) ou dirá: “.....nada consta na Ordem do Dia”).
Após o uso da palavra pelo(s) I(I)r∴ inscrito(s) e/ou das
Comissões, ou se nada constar, o Respeitab∴ Mestr∴ diz:
RESPEITAB∴ - - Está encerrada a Ordem do Dia.

3.13. Ingresso de Visitantes


Serão recebidos conforme determinarem as normas re-
gulamentares ou em família, caso assim desejarem.

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RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, dirigi-vos ao Átrio e informai-vos com o
Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ 1º Exp∴ se ali
existe(m) A(A)m I(I)r∴ V(V)isit∴ e qual(is) o(s) seu(s)
nome(s), grau(s), cargo(s) e qualidade(s).
O M∴ de CCer∴ obedece e, ao retornar, anuncia entre
CCol∴:

M∴ de CCER∴ - - (sem estar à Ord∴) Respeitab∴ Mestr∴,


não existe(m) A(A)m∴ I(I)r∴ V(V)isit∴.
Ou

M∴ de CCER∴ - - (sem estar à Ord∴) Respeitab∴ Mes-


tr∴, no Átrio do Templo se encontra(m) o(s) A(A)m∴
I(I)r∴ ...... (mencionar nome(s), grau(s), cargo(s) e
qualidade(s) de cada Ir∴).
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, franqueai-lhe(s) o ingresso.
Procedendo conforme determinarem as normas regula-
mentares o M∴ de CCer∴ retorna ao Átrio, organiza o(s)
I(I)r∴, bate à porta do Templo regularmente e, após a
devida constatação pelo Cobr∴ Int∴, ingressa no Templo
acompanhado pelo(s) I(I)r∴ V(V)isit∴. Depois de fe-
chada a porta do Templo:
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴.
Após o M∴ de CCer∴ conduzir o(s) I(I)r∴ V(V)isit∴ ao(s)
seu(s) lugar(es):
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos, meus AAm∴ IIr∴.(executa-se).
Música. O M∴ de CCer∴ conduz ao(s) I(I) r∴ V(V)isit∴ o
Livro de Presença para assinatura.

3.14. Recepção de AAut∴ e Portadores de Títulos


e Recompensas
Nas Sessões Magnas, os IIr∴ com direito ao Protocolo de
Recepção serão recebidos antes da entrada do Pavilhão
Nacional e conforme o respectivo Protocolo do Grande
Oriente de São Paulo.

59
3.15. Recepção do Pav∴ Nacion∴
Nas Sessões Magnas, o Pavilhão Nacional será recebido
conforme o respectivo Protocolo do Grande Oriente de
São Paulo.

3.16. Escrut∴ Secret∴


O Escrut∴ Secret∴ somente será realizado, em Sessão
Ordinária do Gr∴ 3, no caso de processo especial pre-
viamente agendado, cuja aprovação dependa do voto
secreto. Poderá ser empregado, excepcionalmente, caso
se deva votar passagem de Comp∴ a Mestr∴. Nestas hi-
póteses, o Respeitab∴ Mestr∴ fará correr o cerimonial de
acordo com as seguintes regras:
RESPEITAB∴ - - Passemos ao Escrut∴ Secret∴.
1º VIG∴ - - Passemos ao Escrut∴ Secret∴.
2º VIG∴ - - Passemos ao Escrut∴ Secret∴.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai os VVen∴ IIr∴ Cobr∴ Ext∴ e 1º
Exp∴ para participarem do Escrut∴ Secret∴.
O M∴ de CCer∴ executa e os IIr∴ tomam assento em
cadeiras colocadas em cada Col∴.
RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, o Escrut∴ Secret∴.da
Sess∴ de hoje refere-se ao processo ...... (descrever o
processo especial)
O Respeitab∴ Mestr∴ lerá o processo especial e previa-
mente agendado. Poderá tecer comentários ou esclareci-
mentos e, ao final, circulará a palavra.
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig, anuncio, diretamente, aos OObr∴
que ornamentam as vossas respectivas CCol∴, assim
como o faço no Or∴, que se alguma observação tiverem
a fazer, sobre o processo ......, cuja leitura acabamos de
ouvir, a palavra lhes será concedida.
2º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do N∴.
Após as observações, se existirem, dá um golpe de Malh∴
e diz:

60
2º VIG∴ - - Reina silêncio na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do S∴. (procede do
mesmo modo e diz)
- - Reina silêncio em ambas as CCol∴, Respeitab∴
Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - A palavra está no Or∴.
Do mesmo modo, reinando silêncio no Or∴, diz o Respei-
tab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - - A palavra está com o Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴.
Caso exista alguma ponderação de ordem legal, o Orad∴
deverá proceder conforme determina o RG-GOSP.
ORAD∴ - (reinando silêncio em ambas as CCol∴, diz) - Pelo
prosseguimento do Escrut∴ Secret∴, Respeitab∴ Mestr∴.
O Escrut∴ Secret∴ é efetuado pelo 2º Exp∴, sendo as
esferas brancas e pretas distribuídas pelo M∴ de CCer∴
que, após a votação, também recolherá as sobras, sigi-
losamente.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, procedei à distribuição das esferas de vo-
tação.
- Lembro que a esfera branca aprova e a negra, reprova
(pausa).
- - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ 2º Exp∴,
podeis exibir a urna vazia à Loj∴ e efetivar o Escrut∴.
Executa-se. O 2º Exp∴ exibe antes a urna e faz a circu-
lação hierárquica de costume, apresentando-a aos IIr∴ e
recebendo as esferas distribuídas, conforme a expressão
do voto de cada um. Ao final, leva a urna ao Alt∴ da
Sab∴, entregando-a ao Respeitab∴ Mestr∴, que dirá:
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Chanc∴, podeis informar à Loj∴ quantos IIr∴ assinaram
o(s) Livro(s) de Presenças. (de membros da Loj∴ e para
Visitantes)

61
CHANC∴ - (sentado) - Respeitab∴ Mestr∴, ...... (total) VVen∴
IIr∴ assinaram o(s) Livro(s) de Presenças.
RESPEITAB∴ - - Peço aos VVen∴ IIr∴ ...... (NNom∴
HHist∴), Mui Dig∴ Orad∴ e Secr∴, para comigo fazerem
a apuração dos resultados.
Os IIr∴ aproximam-se do Alt∴, com o Sin∴ do Gr∴, um
de cada lado e assistem à contagem das esferas, que
tem que ser iguais ao número de presentes e retiram-
-se ao comando do Respeitab∴ Mestr∴, que caso todas
sejam brancas, anunciará, diretamente, à Loj∴, que o
...... (tipo de processo, nome, etc.) foi aprovado “Limpo e
Puro” ou “por maioria. Caso ocorra votação desfavorável,
o Respeitab∴ Mestr∴ agirá de acordo com o RG. Após a
votação, encaminhará o Cobr∴ Ext∴ e o 1º Exp∴ à Sal∴
dos PPas∴ PPerd∴ e ao Átrio.

3.17. Quart∴ de Hor∴ de Instrução


A Instrução, ministrada de acordo com um programa pre-
viamente preparado, somente será dispensada quando
se tratar de Sessão Magna.
RESPEITAB∴ - - Passemos à Instrução.
1º VIG∴ - - Passemos à Instrução.
2º VIG∴ - - Passemos à Instrução.
RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, a instrução de hoje re-
fere-se ...... (ou “está a cargo do Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), que falará sobre......”).

3.18. Palav∴ Análoga à Instrução


O Respeitab∴ Mestr∴ poderá tecer qualquer comentário
adicional ou oferecer esclarecimentos sobre a Instrução.
Após a sua realização, franqueará a palavra, exclusiva-
mente, sobre o assunto abordado:
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,

62
assim como o faço no Or∴, que a palavra, relativa à Ins-
tr∴ que acabamos de ouvir, é franca aos que dela quei-
ram fazer uso.
2º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do N∴.
Após as observações, se as houver, reinando silêncio, dá
um golpe de Malh∴ e diz:
2º VIG∴ - - Reina silêncio na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do S∴.
E, do mesmo modo, reinando silêncio, diz:
- - Reina silêncio em ambas as CCol∴, Respeitab∴
Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - A palavra está no Or∴.
Com idêntico proceder, reinando silêncio, dirá:
RESPEITAB∴ - - A palavra está com o Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴.
ORAD∴ - (tece suas considerações)
RESPEITAB∴ - - Está encerrado o Quart∴ de Hor∴ de Instr∴.

3.19. Tr∴ de Solid∴


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴, as-
sim como o faço no Or∴, que o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), Mui Dig∴ Hosp∴, vai circular com o Tr∴ de Solid∴.
O Hosp∴, durante o anúncio, se dirige para entre CCol∴,
portando o Tr∴ de Solid∴ da forma usual, com as duas
mãos, a esquerda sobre o coração e a direita sobre a
esquerda.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Hosp∴, cumpri o vosso dever (pausa).
- Após o giro de praxe, levai o Tr∴ de Solid∴ ao Ven∴ Ir∴
...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Tes∴, para conferência.

63
Música. O Hosp∴ gira na mesma sequência que o M∴ de
CCer∴ circulou com o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴. Ao final,
entrega o Tr∴ ao Tes∴, ajuda-o na conferência, caso so-
licitado por este, e retorna ao seu lugar, anunciando-o ao
plenário da Loj∴, no momento ritualístico oportuno.

3.20. Pal∴ a Bem da Ord em Ger∴ e do Quadr∴


em Partic∴
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴, que que a Pal∴ a Bem da
Ord∴ em Ger∴ e do Quadr∴ em Partic∴, é franca aos
que dela queiram fazer uso.
2º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do N∴.
Após as observações, se as houver, reinando silêncio, dá
um golpe de Malh∴ e diz:
2º VIG∴ - - Reina silêncio na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do S∴.
TES∴ - Informo que o Tr∴ de Solid∴, no seu giro de praxe,
colheu a medal∴ cunh∴ e grav∴ de ...... kg e ...... g (1,5
kg = R$ 1,50.)
Além do Tes∴, havendo quem tenha feito uso da palavra
ou não:
1º VIG∴ - - Reina silêncio em ambas as CCol∴, Respeitab∴
Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - A palavra está no Or∴.
O Respeitab∴ Mestr∴ concederá a palavra, diretamente,
aos IIr∴ presentes no Or∴. Observar que, entretanto,
caso o Orad∴ desejar falar como membro do quadro,
deverá solicitar a palavra como tal. Reinando silêncio, o
Respeitab∴ Mestr∴ dirá:
RESPEITAB∴ - - A palavra está com o Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴ para suas conclusões.

64
ORAD∴ - (após efetuar as saudações de praxe, hierarquica-
mente, o Orad∴ agradecerá a presença dos IIr∴ VVisit∴,
se existirem. Em seguida, caso tenha ocorrido algum fato
julgado relevante, declina-o para registro no Bal da Ses-
são e tece as considerações finais. Terminará declarando
que os trabalhos transcorreram JJus∴ e PPerf∴)
- Respeitab∴ Mestr∴, meus VVen∴ IIr∴, ...... (Faz as
saudações hierarquicamente, e prossegue:)
ORAD∴ - Informo que os trabalhos transcorreram JJust∴ e
PPerf∴.
Após o pronunciamento final do Orad∴, pode falar ape-
nas o Grão-Mestre.

3.21. Saudação e Retirada do Pav∴ Nac∴


Nas Sessões Magnas, a saudação ao Pavilhão Nacional e
posterior Retirada do Pav∴ Nac∴ serão realizadas confor-
me o Protocolo do Grande Oriente de São Paulo.

3.22. Saída das AAutorid∴, PPortad∴


de TTit e RRecomp∴ e VVisit∴
Dar-se-á, conforme determinação das normas regula-
mentares.
O Respeitab∴ Mestr∴ determinará a formação da co-
missão, com as devidas formalidades, para a saída dos
Visitantes, consoante o grau, o cargo e a qualidade dos
IIr∴ mencionados no RG-GOSP, se for o caso, após co-
mandará:
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴.
- Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
convidai ao repouso o(s) nosso(s) A(A)m∴ I(I)r∴
Visitante(s) e que, dispensado(s) do Juram∴ de Sigilo,
leve(m) à(s) sua(s) O(O)fic∴ o que de bom, útil e glorio-
so receberam na sessão de hoje.
O M∴ de CCer∴ coloca-se entre CCol∴ e, de acordo com
o grau, a qualidade e o cargo, solicita à(s) Autoridade(s)

65
Maçônica(s) e aos demais IIr∴ Visitantes, se existirem,
para cobrir(em) o Templo, na ordem inversa do ingresso.
Ao chegar(em) entre CCol∴ o(s) I(I)r∴, dirá o:
RESPEITAB∴ - - Desfaçamos o Sin∴ de Ord∴ meus AAm∴
IIr∴ (executa-se)!
O Cobr∴ abre a porta do Templo. O(s) I(I)r∴, ao sair(em),
pode(m) ser aplaudido(s) pela Bat∴ incessante. Efetuada
a retirada do (último) Ir∴, fecha-se a porta.
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos, meus AAm∴ IIr∴!

3.23. Interrogatório
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Cobr∴, onde é vosso lugar em Loj∴?
COBR∴ - (levanta-se, Esp∴ à Ord∴, e diz) Junto à porta do
Templo, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para cobrir a Ofic∴ às vistas profanas, ajudar os
VVenerab Ir∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º
VVig∴, a verificarem se todos os VVen∴ IIr∴ são MMes-
tr∴ e comunicar ao Respeitab∴ Mestr∴ ...... (Nom∴
Hist∴),todos os acontecimentos que interessarem ao
Bem da Ord∴ em Ger∴ e, particularmente, a este Aug∴
Quadr∴.
RESPEITAB∴ - Onde têm assento os VVenerab∴ IIr∴ VVig∴?
COBR∴ - No Oc∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para melhor observarem a passagem do Sol pelo
meridiano, fazerem bom acolhimento aos VVen∴ IIr∴
VVisit∴, pagarem ais OObr∴, despedindo-os contentes e
satisfeitos e ajudarem a fechar a Loj∴.
RESPEITAB∴ - Onde é o lugar do Respeitab∴ Mestr∴?
COBR∴ - No Or∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Assim como o Sol, por vontade do Gr∴ Arq∴ do

66
Univ∴, aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e
romper o dia, o Respeitab∴ Mestr∴, por vontade dos
seus VVen∴ IIr∴, ali tem assento, para abrir a Loj∴, au-
xiliar os OObr∴ com seus conselhos e iluminá-los com as
suas Luzes, fechar a Loj∴ e, com seu exemplo, traçar os
planos para a orientação dos VVen∴ IIr∴, ansiosos por
perfeição (senta-se).
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, donde vindes?
1º VIG∴ - - Venho da Câm∴ do Meio, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - O que se faz na Câm∴ do Meio?
1º VIG∴ - Honra-se a memória do nosso Respeitab∴ Mestr∴
Adonhiram.
RESPEITAB∴ - Quem era Adonhiram, meu Venerab∴ Ir∴?
1º VIG∴ - O Gr∴ Arq∴ do Templo Construído por Salomão,
Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig∴, sois Mestr∴?
2º VIG∴ - - Experimentai-me: a∴ ac∴ m∴ é c∴.
RESPEITAB∴ - Em que trabalham os MMestr∴?
2º VIG∴ - Sobre a Pr∴ de Traçar.
RESPEITAB∴ - Onde recebem seus salários?
2º VIG∴ - Na Câm∴ do Meio.
RESPEITAB∴ - Que vindes aqui fazer?
2º VIG∴ - Procurar a Pal∴ de Mestr∴ que está perdida.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo é necessário para formar um
Mestr?
2º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, que idade tendes?
1º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo devemos trabalhar, meu Vene-
rab∴ IIr∴?

67
1º VIG∴ - Desde o M∴ D∴ até a M∴ N∴.
RESPEITAB∴ - Que horas são, meu Venerab∴ Ir∴?
Como na abertura dos trabalhos em Loj∴, estando em
absoluto silêncio, ouvem-se doze vibrações harmônicas,
regularmente pausadas, feitas soar pelo Cobr∴ Int∴ em
um tímpano. Após a última, o 1º Vig∴ dirá:
1º VIG∴ - - M∴ N∴ completa.

3.24. Fechamento do L∴ da L∴
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, adverti a todos os VVen∴ IIr∴
que, em virtude da hora e da idade, vamos fechar a Res-
peitab∴ Loj∴ de São João de Jerusalém sob o Título Dis-
tintivo “...... (Nome e número)”, no grau de Mestr∴ Maç∴,
e encerrar os nossos trabalhos na forma de costume.
1º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do S∴, eu vos advirto da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e
da idade, vamos fechar a Respeitab∴ Loj∴ de São João
de Jerusalém sob o Título Distintivo “...... (Nome e nú-
mero)”, no grau de Mestr∴ Maç∴, e encerrar os nossos
trabalhos na forma de costume.
2º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do N∴, eu vos advirto da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e
da idade, vamos fechar a Respeitab∴ Loj∴ de São João
de Jerusalém sob o Título Distintivo “...... (Nome e nú-
mero)”, no grau de Mestr∴ Maç∴, e encerrar os nossos
trabalhos na forma de costume.
- - Está anunciado na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, está feito o anúncio em
ambas as CCol∴.
RESPEITAB∴ - - - - - - . (Bat∴ do Gr∴)
1º VIG∴ - - - - - - .
2º VIG∴ - - - - - - .

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RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos. De P∴ e à Ord∴, meus
VVen∴ IIr∴ (Pausa)! Rendamos graças ao Gr∴ Arq∴ do
Univ∴.
TODOS - OH! / FONTE DIVINA E FECUNDA, / JORRAI SOBRE
NÓS A LIMPIDEZ DE VOSSA PUREZA / E FAZEI-NOS
UNOS COM O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO!
- QUE POSSAMOS CAMINHAR CADA DIA COM MAIS FIR-
MEZA, / TENDO A NOSSA SÃ PROVISÃO DE AMOR E DE
LUZ / CADA VEZ MAIS AUMENTADA.
- QUE A NOSSA FORÇA POSSA ENVOLVER / A TODOS
OS MAÇONS ESPALHADOS PELA SUPERFÍCIE DA TERRA
/ A TODA A HUMANIDADE / NUMA CADEIA DE LUZ E DE
AMOR!
- QUE TUDO EM QUE NOSSAS MÃOS TOCAREM, / TUDO
O QUE NOSSOS OLHOS AVISTAREM, / SEJA TRANSMU-
TADO EM LUZ, / AMOR, / FORÇA, / SAÚDE E HARMONIA.
- QUE A PAZ SEJA FEITA EM TODOS OS SERES!
- QUE ASSIM SEJA!
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col do S∴ e três
outros da Col∴ do N∴, a fim de convosco formarem o
Pál∴ e, após, convidai o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Orad∴ para fechar o L∴ da L∴. Cabendo-vos
deixar vossos chapéus em seus respectivos assentos.
Devendo solicitar, se possível, a participação dos OObr∴
convidados na Abertura, o M∴ de CCer∴ se dirige ao Or
e coloca três IIr∴ de cada lado do Alt∴ dos JJuram∴, gi-
rando como naquela ocasião. Em seguida, convida o Orad
da forma usual:
M∴ de CCer∴ - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Ord∴,
de ordem do Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido para
fechar o L∴ da L∴ (executa-se).
O Orad∴, seguindo o M∴ de CCer∴, se encaminhará para
o Alt∴ dos JJuram∴, com o Sin∴ do Gr∴. Saúda o Res-
peitab∴ Mestr∴ e ajoelha-se com o joelho dir∴ diante
do L∴ da L∴, mantendo a per∴ esq∴ em esquadr∴ e
forma-se o Pál∴, com o M∴ CCer∴ sobrepondo sua Esp∴

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sobre as demais. Fechado o L∴, o Pál∴ se desfaz e o M∴
CCer∴ conduz o Orad∴ e os IIr∴ aos seus lugares e, em
seguida, inverte a posição do Painel do Grau, no suporte
próprio, e retorna ao seu posto.

3.25. Encerramento da Loj∴


RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está fechada a Aug∴
e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no
grau de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita, em Sessão
Ordinária.
O Respeitab∴ Mestr∴ e os 1º e 2º VVig∴ depositam seus
MMalh∴ sobre seus AAlt∴ para fazerem o Sin∴ da Ord∴
e realizarem a Aclamação. Apenas usarão os MMalh∴
para executarem a Bat∴. O Cobr∴ Int∴ não movimenta
sua Esp∴ para fazer o Sin∴, executar a Bat∴ ou realizar
a Aclamação e só dirá “Vivat, Vivat, Vivat”.
RESPEITAB∴ - A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-
-se), pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos fazem o Sin∴ Peit∴, dão a Bat∴ e aclamam. O
Cobr∴ Int∴ só dirá “Vivat, Vivat, Vivat”.
RESPEITAB∴ - - Desfaçamos o Sin∴, cubramo-nos e per-
maneçamos de pé, meus VVen∴ IIr∴ (executa-se).

3.26. Adorm∴ do Fogo


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, procedei ao Adormecimento do Fogo.
O M∴ de CCer∴ toma o Apagador e dirige-se à frente do
Alt∴ do 2º Vig∴, a quem, pelo lado esquerdo deste, entre-
ga o instrumento; este, erguendo-o à altura dos olhos, dirá:
2º VIG∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ DA
SUA BELEZA CONTINUE FLAMEJANTE EM NOSSOS CO-
RAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!

70
O 2º Vig∴ adormece as Chamas do Alt∴ e devolve o Apa-
gador ao M∴ de CCer∴ pelo seu lado direito, que irá en-
tregá-lo ao 1º Vig∴, do mesmo modo, pelo lado esquerdo.
1º VIG∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ DA SUA
FORÇA CONTINUE ATUANTE EM NOSSOS CORAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O 1º Vig∴ adormece a Chama do Alt∴ e devolve pelo seu
lado direito o Apagador ao M∴ de CCer∴, que irá entre-
gá-lo ao Venerab∴, do mesmo modo, pelo lado esquerdo.
RESPEITAB∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ
DA SUA SABEDORIA HABITE EM NOSSOS CORAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O Respeitab∴ Mestr∴ adormece a Chama e devolve o
Apagador pela sua direita ao M∴ de CCer∴, que o depo-
sita no Alt∴ dos PPerfum∴ e retorna ao seu lugar.

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizado o Adormecimento do Fogo.
RESPEITAB∴ - Prestemos o Juram∴ de sigilo sobre tudo quan-
to aqui se passou.
O Cobr∴ Int∴ não movimenta sua Esp∴ para fazer o
Sin∴, apenas dirá: EU JURO!
TODOS - (fazem o Sin∴ de Cost∴ e dizem) - EU JURO!

3.27. Encerramento dos TTrab∴


RESPEITAB∴ - Retiremo-nos em paz (pausa).
- - A Loj∴ está fechada.
1º VIG∴ - - A Loj∴ está fechada.
2º VIG∴ - - A Loj∴ está fechada.

3.28. Saída do Templ∴


Música. Para o encerramento da sessão, o M∴ de CCer∴
convida e acompanhará o Respeitab∴ Mestr∴ até a por-

71
ta do Templo, de onde solicitará aos IIr∴ se retirarem,
pela ordem inversa de entrada. Em qualquer sessão, caso
estejam presentes o Grão-Mestre ou o Grão-Mestre Ad-
junto, o convite deve iniciar-se por estas Autoridades,
seguindo-se a ordem da maior para a menor faixa.
M∴ de CCER∴ - Serenís Grão-Mestre, eu vos convido ao re-
pouso (executa-se).
- Em∴ Grão-Mestre Adjunto, eu vos convido ao repouso
(executa-se).
- Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido ao repouso (exe-
cuta-se).
- Mui DDig∴ IIr∴ que decoram o Or∴, eu vos convido ao
repouso (executa-se).
Saem as Autoridades do Or∴, o Orad∴, Secr∴, PPort∴
Band∴ e Estand∴.
- VVenerab∴ IIr∴ DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, eu vos convi-
do ao repouso (executa-se).
- VVen∴ IIr∴ MMestr∴ que guarneceis as CCol∴ do S∴ e
do N∴, eu vos convido ao repouso (executa-se).
Os IIr∴ devem procurar obedecer a ordem hierárquica.)

3.29. Cad∴ de Un∴


Uma Cad∴ de Un∴, para transmissão da Pal∴ Sem∴, só
deve ser realizada em Loj de Apr∴. Desta forma, caso
um membro do quadro solicite sua formação, por moti-
vos que o Respeitab∴ Mestr∴ entenda como justificáveis,
a sessão deverá ser suspensa, temporariamente, antes
do encerramento da Loj∴, e os trabalhos transformados
para o Gr∴ 1. A Cad∴ se formará no centro do Templo,
em torno do Pav∴ Mos∴, estando todos os OObr∴ sem
as luvas calçadas e descobertos, devendo os IIr∴ Visitan-
tes serem convidados a se retirarem do Templ∴, tempo-
rariamente. Após, Respeitab∴ comandará:
RESPEITAB∴ - Meus AAm∴ IIr∴, formemos a Cad∴ de Un∴
(pausa).
Ficando o Respeitab∴ em frente ao M∴ de CCer∴, todos

72
os IIr∴ cruzam os aanteb∴ sobre a base do tronco, o
dir∴ sobre o esq∴ e assim se dão as mm∴, mantendo os
pp∴ se tocando, unidos em esquadr∴.
O Respeitab∴ fica entre o Orad∴ e o Secr∴ e o 1º e 2º
VVig∴ ladeiam o M∴ de CCer∴, dispondo-se os demais
OObr∴ à direita e à esquerda, indistintamente. O Res-
peitab∴ abre o envelope lacrado e toma conhecimento
da Pal∴ Sem∴, se esta for a primeira transmissão da
mesma. Caso contrário, apenas transmite a Pal∴ ao o∴
d∴ do Orad∴ e ao e∴ do Secr∴, e estes a passam aos
IIr∴ seguintes da Cad∴ até chegar ao M∴ de CCer∴.
Isto feito, o M∴ de CCer∴ sai do seu lugar, a Cad∴
recompõe-se e passando pelo lado externo da mesma,
ele virá ao Respeitab∴ e lhe dará ao o∴ d∴ o que rece-
beu no semicírculo esquerdo e, no o∴ e∴, o que recebeu
no semicírculo direito e retorna à sua posição. Se ambas
estiverem corretas, dirá o Respeitab∴:
RESPEITAB∴ - Meus AAm∴ IIr∴, a Pal∴ está Jus∴ e Perf.
Esta Cad∴ de Un∴ simboliza a união que deve reinar en-
tre todos os Maçons e o meio de conservá-la para sempre
consiste na amizade, na concórdia e na tolerância.
O Respeitab∴ pode acrescentar mensagem julgada opor-
tuna. A Cad∴, em seguida, vibra e desfaz-se, permane-
cendo os OObr∴ nas suas posições e, se for a primeira
transmissão, o Respeitab∴ incinerará o envelope com a
Pal∴, utilizando-se da Esp∴ Flamíg∴, colocando os re-
síduos no Turíbulo. Todos voltam aos seus lugares, sem
avisos, e o Respeitab∴ retornará os trabalhos ao Gr∴ 3.

3.30. Adorm∴ da Ch∴ Sagr∴


O Arq∴ é o responsável pelo adormecimento da Chama
Sagrada, o que faz em companhia do M∴ de CCer∴ e
do 2º Exp∴, os quais, com suas EEsp∴ embainhadas,
posicionam-se no Or∴, formando um triângulo imaginá-
rio, cujo vértice, voltado para o Oc∴, é ocupado pelo M∴
de CCer∴.
O M∴ de CCer∴ se coloca de frente para o Or∴; o Arq∴ à
sua esq∴ (lado do Secr∴) e o 2º Exp∴ à sua dir∴ (lado
do Orad∴), ambos na mesma linha da Cham∴ Sagr∴,

73
formando a base do triângulo. O Cobr∴ Int∴ permanece
de p∴ junto à porta do Templo. Então, diz o:
ARQ∴ - QUE O GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ NOS CONCEDA A
GRAÇA DE ADORMECERMOS A LUZ DO TEMPLO,
CONSERVANDO-A FLAMEJANTE EM NOSSOS CORA-
ÇÕES (adormece).
OOBR∴ - QUE ASSIM SEJA!
Retiram-se todos e o Arq∴ fecha o Templ∴.

74
O MESTR∴ MAÇ∴ ADONHIRAMITA

75
B - Sessão Magna de Exalt∴

IV - Preliminares
4.1. Preparativos Iniciais
Todo o cerimonial inicial para uma Sessão Magna de Exalt∴
ao Grau de Mestr∴ Maç∴ realiza-se conforme já descrito para as
Sessões Ordinárias, desenvolvendo-se o Ritual, normalmente,
até a Ordem do Dia, de acordo com as formalidades legais.
Deverá ser composta, na hora propícia, uma representação
da Tumba de Adonhiram, no centro do Pav∴ Mos∴, formada
pelo Mestr∴ mais novo, maçonicamente, que ali deitar-se-á,
com os pp∴ voltado para o Or, per∴ esq∴ estendida, a dir∴ por
baixo da esq∴, em esquadr∴, o br∴ esq∴ estendido e o dir∴ à
Ord∴ de Comp∴.
Poderá ser provida uma forração adequada, para evitar-se
os efeitos do solo frio, devido a longa permanência do Ir∴ na
posição.
Esta representação será coberta por um pano mortuário
preto, da cabeça aos pés e, estando tudo preparado, apagam-
se todas as luzes, exceto a Ch∴ Sagr∴, ficando somente uma
lanterna para leitura nos AAlt∴ do Respeitab∴ e dos VVig∴,
observando-se que deverão ser providas outras lanternas
adicionais, portáteis, para os demais OOfic∴ que intervirão no
cerimonial.

4.2 Material Necessário para a Exalt∴


Conforme relacionado na Sessão Ordinária, no caso de Exalt∴
o Arq∴ deverá proporcionar os seguintes materiais litúrgicos:
Alt∴ do Respeitab∴ - Ritual, Malh∴, Esp∴ Flamíg∴, Esq, lan-
terna, Candelabro de Três Luzes, naveta com incenso,
Constituição do GOSP, Regulamento Geral, Estatuto e Re-
gimento da Loj∴, Avent∴, Faixa, Chapéu, Espada e Ritual
de Mestr∴, tudo para cada candidato e o material neces-
sário para anotações.
1º e 2º VVig∴ - Ritual, Malh∴, lanterna elétrica e Candelabro
de Três Luzes.

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Orad∴ - Ritual, Constituição do GOSP, Regulamento Geral, Es-
tatuto e Regimento da Loj∴, lanterna elétrica e material
para anotações.
Secr∴ - Ritual, livro de Atas, expediente, lanterna elétrica e
material para anotações.
Alt∴ dos PPerfum∴ - Turíbulo, velas, acendedor e apagador
de velas.
Alt∴ dos JJuram∴ - L∴ da L∴, Esq, Comp∴ e almofada.
Tes∴ - Ritual, talonário, recibos e livro-caixa.
Chanc∴ - Ritual, Livro de Presenças do Quadr∴ e de Visitantes
e certificados de presença.
Hosp∴ - Ritual e sacola para o Tr∴ de Solidar∴.
1º Exp∴ - Ritual, corda branca (5 m) e espada, tudo para cada
candidato.
2º Exp∴ - Ritual, espada e lanterna elétrica.
Arq∴ - Ritual, espada, lanterna elétrica e Painel do Grau 3.
M∴ de Harm∴ - Ritual, sistema de som e mídias com músicas
apropriadas, e lanterna elétrica.
M∴ de CCer∴ - Ritual, Sac∴ de PProp∴ e IInform∴, espada e
lanterna elétrica.
Cobr∴ Int∴ - Ritual, espada, lanterna elétrica e tímpano ou
similar.
Coluna do S∴ - Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Coluna do N∴ - Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Ocidente - Suporte para Estrelas (à esq∴ do Cobr∴ Int∴) e
Maço e Cinzel. (na frente do Al∴ do 2º Vig∴, junto à
Pedra Bruta)
Oriente - Bandeira Nacional, Bandeira do GOSP e Estandarte
da Loj∴.
Pav∴ Mos∴ - Representação (pano preto, giz, terrina, ramo de
acácia e forração) Painel do Grau e seu suporte.
Átrio - Joias, estrelas e outros materiais.
Nota: É lícito o emprego de flores nos AAlt∴, como ele-

77
mentos ornamentais adicionais. Os MMalh∴ terão um laço
de tecido preto no cabo e se providenciarão dois rolos de
papel ou similar, para uso no final da Terceira Viagem.

4.3. Preparação do Candidato


Um Candidato (e os demais que existirem), trajado com terno
preto liso, camisa social, gravata “borboleta” e luvas brancas,
está vestido sem o colar e com o Avent∴ de Comp∴ colocado de
forma que possa ser tirado
sem resistência. Será(ão)
preparado(s) na Câm∴
das RRefl∴ pelo Terr∴
(1º Exp∴), devendo ficar
sem luvas e gravata(s),
com o(s) braço(s) e o(s)
pé(s) esquerdo(s) nus e
não conduzirá(ão) metais
(sendo tudo guardado com
os habituais cuidados).
Na(s) mão(s) direita(s)
terá(ão) um Esq∴ e, em
torno da(s) cintura(s),
uma corda branca dando
três voltas.
Caso exista mais de um
Candidato, o Ir∴ Terr∴
selecionará o de menor
idade profana, para
servir como paradigma,
denominado escolhido,
onde tal for aplicável,
conforme descrito neste
Ritual.
O M∴ de CCer∴ deverá vistoriar todo o material necessário
para a sessão, providenciado pelo Arq∴ conforme relacionado
no item anterior, especialmente aqueles sobre o Alt∴ do
Respeitab∴ Mestr∴ (Esp∴ Flamíg∴, Naveta e Candelabro),
assim como os destinados ao(s) Neófito(s) (Avent∴, Faixa,
Esp∴ Chapéu e Ritual) e os para a representação (especialmente
o ramo de ac∴).

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Estando preparado(s) o(s) Candidato(s), o 1º Exp∴ lhe(s)
fará a seguinte exortação, no Átrio:
1º EXP∴ - Meu(s) A(A)m∴ I(I)r∴, ao serdes recebido(s) M(M)
aç∴, fostes encerrado(s) em uma Câmara, onde o símbo-
lo da Morte se vos manifestou, por várias formas, como
que a vos dizer que era morrendo para os vícios, os pre-
conceitos e o obscurantismo, que poderíeis alcançar a ini-
ciação maçônica.
- Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo pela Ordem e o
devotamento que mostrastes por vossos AAm∴ IIr∴ per-
mitem-nos que vos admitamos a participar de mistérios
mais profundos e que vos iniciemos no grau de Mestr∴
Maç∴, talvez, entre todos, o que representa, com mais
propriedade e perfeição, os antigos Mistérios do Egito.
1º EXP∴ - Outrora, o iniciado nos Mistérios de Osíris aprendia
que além da existência de forças misteriosas, que vos fo-
ram reveladas no grau de Comp∴, havia a possibilidade,
para o homem, de viver uma vida diferente da vida física.
Ensinava-se-lhe que a entrada e a saída da existência são
guardadas pelo mistério terrível da morte.
- Para exprimi-lo, simbolicamente, o Iniciado era envolvi-
do em faixas e colocado em um ataúde, onde ouvia cân-
ticos fúnebres, que se elevavam em sua honra; depois
dessa cerimônia triste e majestosa, o Iniciado renascia.
Uma nova Luz lhe era então revelada e sua mente, forta-
lecida pela vitória sobre os terrores da morte, abria-se à
compreensão de idéias mais elevadas, puras e fraternais
(continua).
- Hoje, graças à dedicação dos que nos precederam, as
ciências profanas transformaram a vida social. O domínio
das forças morais sobre as físicas saiu das universida-
des, dos templos fechados, para entrar nos laboratórios
e, como o pelicano que dá seu sangue para alimentar sua
progênie, o sábio contemporâneo, o verdadeiro vidente
da Humanidade, ainda cega, dispensa aos profanos sua
ciência e sua dedicação.
1º EXP∴ - A tradição dos símbolos é, também, uma ciência
viva, que permite àquele que a possui adaptar seus co-
nhecimentos às necessidades de seus IIr∴, soerguer

79
uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um
coração sem coragem e projetar a Luz até onde as trevas
parecem ter domínio absoluto (continua).
- Em tempos idos, narrava-se ao Iniciado a história de
Osíris, seu esquartejamento, sua reconstituição por Ísis,
e as danças simbólicas dos iniciadores revelavam os mis-
térios que a palavra era incapaz de traduzir.
- Cada centro de ensinamento possuía uma história sim-
bólica, lenda frívola, na aparência, mas, profunda de ana-
logias, que servia de base a toda concepção dos Mistérios
(continua).
- À Maçonaria, herdeira direta dessas antigas fraterni-
dades iniciáticas, não falta, também, sua história sim-
bólica. Vamos narrar-vos a Lenda do Terceiro Grau, e se
a não fizéssemos preceder das considerações que, aqui,
vos faço, essa lenda pareceria um conto banal de coisas
antigas, pouco interessantes, e vossa atenção não seria
despertada e incitada a quebrar as cascas da lenda para
descobrirdes, em seu âmago, a semente nutritiva e liber-
tadora de vossa intelectualidade (continua).
1º EXP∴ - A Lenda do Terceiro Grau — a Lenda de Adonhiram
— contém a chave das maiores adaptações simbólicas
que a Ordem Maçônica possa conceber.
1º EXP∴ - Sob o ponto de vista social, ela é a adaptação da
inteligência aos diversos gêneros de trabalho; a divisão
das forças sociais, concorrendo para a harmonia do todo
e o lugar dado ao Mestr∴, por seu saber, em completo
desenvolvimento.
- Sob o ponto de vista moral, ela ensina a lei terrível que
faz com que aquele que auxiliastes e instruístes se revol-
te contra vós e procure matar-vos, segundo a fórmula da
Besta Humana: “O Iniciado matará o Iniciador” (con-
tinua).
- Praticamente, enfim, é a certeza de que todo sacrifício
é a chave de uma satisfação futura.
- O ramo de ac∴ que guiará os IIr∴ ao túmulo daquele
que se sacrificou por eles, dando uma lição, eternamente
viva, para o cérebro que a compreende além de tudo, é

80
um ensinamento que poderá ser transmitido à Humani-
dade, qualquer que seja a evolução da sociedade profana
(continua).
1º EXP∴ - Que os nossos antigos IIr∴ tenham visto, nessa
Lenda, uma representação mitológica ou adaptações filo-
sóficas, isso nada importa, pois toda história verdadeira-
mente simbólica é a Chave Universal de todas as mani-
festações físicas, morais e espirituais.
- Doravante, meu(s) A(A)m∴ I(I)r∴, compreendereis a
razão de ser dos Mistérios, de que ides participar e sa-
bereis porque a Maçonaria deve respeitar a tradição e os
símbolos, que foram confiadas aos Mestres Iniciadores.
Ao finalizar, o 1º Exp∴ organiza o(s) I(I)r∴ da forma que
lhe aprouver, colocando, se for o caso, o escolhido em po-
sição de destaque, enquanto aguarda o momento de con-
fiá-lo(s) ao 2º Exp∴, à porta do Templo. Ressalte-se que
os paramentos dos MMestr∴ somente são usados no lado
preto quando em Sessão Magna de Exalt∴. Assim, nestas
sessões, o Respeitab∴ Mestr∴ deverá instruir os IIr∴ para
que todos efetuem esta alteração na forma de uso dos
seus paramentos no momento oportuno dos trabalhos.

4.4. Preparação da Loj∴


Antes da “ABERTURA da LOJ∴”, o Arq∴ abre o Templo e
prepara o Alt∴ dos PPerfum∴, colocando em ordem tudo o que
for necessário para a realização dos trabalhos, providenciando
inclusive, a colocação de carvão incandescente no Turíbulo.

4.5. Revigoramento da Chama Sagr∴


Em seguida, já revestidos, M∴ de CCer∴, o Cobr∴ Int∴,
o Arq, o M∴ de Harm∴ e o 2º Exp∴ entram no Templo para
revigorar a Ch∴ Sagr∴, ficando o Cobr∴ Int∴ (armado com
sua Esp∴) e o M∴ de Harm∴ de pé, nos seus locais de ofício.
Neste momento, somente estes cinco IIr∴ podem permanecer
no Templo.
Os IIr∴ que revigoram a Ch∴, com suas EEsp∴ embainhadas,
posicionam-se no Or formando um triângulo imaginário, cujo

81
vértice, voltado para o Oc∴ é ocupado pelo M∴ de CCer∴, que
se coloca de frente para o Or∴. O Arq∴ no vértice à sua esquerda
(lado do Secr∴) e o 2º Exp∴ no vértice à sua direita (lado do
Orad∴), ambos na mesma linha da Ch∴ Sagr∴, formando a
base do triângulo.
O M∴ de CCer∴ entregará uma vela acesa ou um Acendedor,
já em chama, ao Arq∴, para que este revigore a Ch∴ Sagr∴ que
iluminará os trabalhos, pronunciando a oração que se segue:
ARQ∴ - QUE O GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ NOS CONCEDA A
GRAÇA DE REVIGORARMOS A LUZ AQUI ADORMECI-
DA, MAS FLAMEJANTE EM NOSSOS CORAÇÕES, PARA
ILUMINAR OS NOSSOS TRABALHOS (acende a Ch).
Após o revigoramento da Ch∴ Sagr∴, devem ser observa-
das todas as disposições ritualísticas de circulação, rompi-
mento de March∴, subida e descida dos degraus, etc.

4.6. Providências do M∴ de CCer∴


Com exceção do Cobr∴ Int∴ e o M∴ de Harm∴, o M∴ de
CCer∴ deixa o Templ∴ com os demais IIr∴ e, na Sal∴ dos
PPas∴ PPerd∴, distribui as IInsig∴ dos cargos aos Oficiais que
usarão o fitão ou colar com a respectiva joia, verificando, ainda,
se os OObr∴ estão devidamente trajados de acordo com as
formalidades do Rito. Isto é, portando seus chapéus pretos,
suas EEsp∴ e suas faixas ou colares, conforme o caso.
Dando prosseguimento, o M∴ de CCer∴ dispõe em seus
lugares, devidamente revestidos de suas IInsig∴, os IIr∴
Cobr∴ Ext∴ (Sal∴ do PPas∴ PPerd∴), 1º Exp∴ (Átrio) e M∴ de
Harm∴ (interior do Templo).
Em seguida, o Cobr∴ Ext∴, identificando os IIr∴ do Quadr∴,
encaminha-os ao Átrio ou vestíbulo.
Os IIr∴ VVisit∴ aguardam na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴, sendo
encaminhados, um a um, ao Átrio e só ingressam no Templo,
no momento oportuno, após as devidas verificações, feitas pelo
1º Exp∴, quanto as suas reais condições de maçons regulares.
Caso a maior autoridade queira declinar das formalidades
protocolares, deve manifestar tal desejo ao Venerab∴ Mestr∴,
ingressando no Templo juntamente com as outras autoridades
e os OObr∴ do Quadr∴.

82
V - Ritual
5.1. Ingresso no Templo
O ingresso protocolar das Autoridades Maçônicas ou dos
portadores de Títulos de Recompensa, em todas as sessões
litúrgicas, será efetuado depois que os Visitantes tenham
entrado. Somente se fará a saída com formalidades protocolares,
nas Sessões Magnas, depois da Retirada do Pav∴ Nacion∴.
O M∴ de CCer∴, no Átrio, distribui as IInsig∴ dos cargos
e verifica se os OObr∴ estão devidamente trajados de ternos
pretos, trazendo os MMestr∴ seus Chapéus pretos e EEsp∴.
Quanto ao uso do chapéu, símbolo da mais relevante
importância, nenhuma razão existe para o seu aban-
dono. Lembra-se aqui que todos os MMestr∴ sempre
o usaram, em qualquer sessão litúrgica, seja de que
grau for. É oportuno ressaltar-se também que, no Rito
Adonhiramita, não se usa o ataúde na Sessão Magna
de Exalt∴.
Considerando tudo correto, devendo todos conservarem-se
em silêncio, o M de CCer∴, de costas para a porta do Templo,
fará soar uma palma e, com voz solene, pausadamente, dirá:

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Atenção! Meus VVen∴


IIr∴, se desde a Meia-Noite, quando se encerraram nos-
sos últimos trabalhos, conservastes vossas mãos limpas,
calçai as vossas luvas (executa-se).
M∴ de CCER∴ - MMestr∴, OOfic∴ da Col do N∴, Ven∴ Ir∴ 2º
Vig∴, ocupai os vossos lugares (executa-se).
- MMestr∴, OOfic∴ da Col∴ do S∴, Ven Ir∴ 1º Vig∴,
ocupai os vossos lugares (executa-se).
- MMestr∴ e OOfic∴ que decorais o Or∴, Mui DDig∴ IIr∴
Secr e Orad∴, VVen∴ IIr∴ DDeput∴, Ex-Ven∴, Respei-
tab∴ Mestr∴, organizai-vos à minha frente (pausa).
M∴ de CCER∴ - Silêncio, meus VVen∴ IIr∴! Eu vos peço um
momento de reflexão a fim de ingressarmos no Templo.
(após um instante, diz)
Música. O M∴ de CCer∴ dirige-se até a porta do Templo,
onde se detém, até que cesse a harmonia. Em seguida,

83
faz soar a Bat∴ do Gr∴ à porta, com o punho de sua
Esp∴ e o Cobr∴ Int∴, entreabrindo-a, com a ponta da
Esp∴ voltada para o exterior, em direção ao plexo larín-
geo do M∴ de CCer∴, pergunta-lhe)
M∴ de CCER∴ - - - - - - ..
COBR∴ INT∴ - Que desejais?
M∴ de CCER∴ - Guardai a vossa Esp∴, meu Ven∴ Ir∴, são os
OObr∴ da Aug∴ e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome
e número), que pedem ingresso no Templo a fim de cele-
brarem os seus trabalhos.
Música. O Cobr∴ Int∴ retirando a Esp∴, abre a porta
totalmente e coloca-se à esquerda, ao lado do 1º Vig∴.
Feito isto, o M∴ de CCer∴ posiciona-se no centro da so-
leira do Templo e diz:
M∴ de CCER∴ - VVen∴ IIr∴ que ornamentais as CCol∴ do
N∴ e do S∴, eu vos convido a ingressardes no Templo
(executa-se).
Os MMestr∴ das CCol∴ ingressam no Templo. O M∴ de
CCer∴ que permaneceu de pé, ao centro da soleira do
Templo, após verificar que as CCol∴ estão guarnecidas,
dá um passo para o lado direito (lado do 2º Vig∴) e dirá:
M∴ de CCER∴ - VVen∴ IIr∴ que decorais o Or, eu vos convido
a ingressardes no Templo (executa-se).
Entram também as Autoridades e os IIr∴ Titulados, na
ordem hierárquica, se for o caso. O M∴ de CCer∴ po-
siciona-se ao lado esquerdo do Respeitab∴ Mestr∴ e o
acompanhará até ao Alt∴ da Sab∴, após o que tomará o
seu lugar usual.
A construção física do Templo às vezes pode impedir a
efetiva organização do cortejo inicial. Neste caso, ex-
cepcionalmente, suprime-se a sua formação e realiza-se
apenas um momento de reflexão no Átrio, sempre sob o
comando do M∴ de CCer∴, e procede-se ao ingresso sem
formalidades.

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5.2. Início dos Trabalhos
O M∴ de Harm∴ fará soar música adequada. Após o ins-
tante de reflexão já citado anteriormente na “Prepara-
ção da Loj∴” e permanecendo todos de pé, o Respeitab∴
Mestr∴ comandará, cessando a melodia:
RESPEITAB∴ - - Em Loj∴, meus VVen∴ IIr∴.
1º VIG∴ - - Em Loj∴, meus VVen ∴ IIr∴.
2º VIG∴ - - Em Loj∴, meus VVen ∴ IIr∴.

5.3. Cerimônia da Incensação


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, procedei à Cerimônia da Incensação (pausa).
Música. O M∴ de CCer∴ dirige-se ao Alt∴ dos PPerfum∴
e conduz o Turíbulo à direita do Respeitab∴ Mestr∴ para
receber três porções de incenso. Colocando-se diante do
Alt∴ da Sab∴, na linha imaginária que divide o S∴ do N∴,
incensa o Respeitab∴ Mestr∴ por três dutos, pronuncian-
do após o último: “Sab∴”. Efetuado isto, encaminha-se
ao 1º Vig∴ e procede da mesma forma, incensando-o
por três vezes e pronunciando “For∴” ao final do duto
central.
Progredindo, dirige-se ao 2º Vig∴, onde trabalha de
modo idêntico, pronunciando “Bel∴” ao final do último
duto. Em seguida, evolui para os AAlt∴ do Orad∴ e efe-
tua um único duto, mentalizando “Justiça”, e do Secr∴,
mentalizando “Memória”. Colocando-se no centro da ba-
laustrada e de frente para o Oc∴, incensa a Loj∴ por três
vezes, sendo o primeiro duto dirigido à Col∴ do S∴, men-
talizando: “Liberdade”; o segundo à Col∴ do N∴ men-
talizando: “Igualdade” e, o terceiro ao centro da Loja,
mentalizando: “Fraternidade”. Finalmente circula e, en-
tre CCol∴, voltar-se-á para o Or∴ e lançará o primeiro
duto ao N∴, o segundo ao S∴ e o terceiro ao centro da
Loj∴, dizendo em seguida:
M∴ de CCER∴ - QUE A PAZ REINE EM NOSSAS CCOL!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!

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Voltando-se para o Cobr∴ Int∴, o M∴ de CCer∴ irá in-
censá-lo por um só duto, mentalizando “Diligência”, dele
recebendo a Esp∴ e lhe passando o Turíbulo pelo seguin-
te procedimento: com a m∴ d∴, com que conduz o Tu-
ríbulo, segura na m∴ d∴ do Cobr∴ que está segurando
a Esp. Com a m∴ e∴, que segura a corrente, segura a
m∴ e∴ do Cobr∴, formando um “X”. No sentido horário,
sem soltar as mãos, dá um passo para o S∴, enquanto o
Cobr∴, simultaneamente, dá um passo para o N∴.
Com isso, o segundo passo do M∴ de CCer∴ do S∴ para
o Oc∴, enquanto o Cobr∴ faz o mesmo do N para o Or∴,
provoca a troca de função, para que o Cobr incense pri-
meiro o M∴ de CCer∴ por uma vez à altura da cabeça,
mentalizando: “Harmonia”. Em seguida, o M∴ de CCer∴
abre a porta para que o Cobr∴, da soleira do Templo
(sem sair), incense por duas vezes o exterior da Loj∴,
dirigindo um duto para o N∴ e outro para S∴ mentalizan-
do, respectivamente, “Paz” e “Amor” (Cobr∴ Ext∴ e 1º
Exp∴). Após isto, com os mesmos procedimentos, os dois
destrocam seus materiais e completam o giro, no sentido
horário, voltando os IIr∴ às suas funções de ofício. O M∴
de CCer∴ efetua uma leve vênia dirigida ao Or∴ e, depo-
sitando o turíbulo no Alt∴ dos PPerfum∴, dirá:

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizada a Cerimônia da Incensação.

5.4. Cerimonial do Fogo


RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, a fim de que nossos trabalhos rendam
maior glória ao Gr∴ Arq∴ do Un procedei ao Cerimonial
do Fogo.
Com todos ainda de pé, sem o Sin∴ de Ord∴, o M∴ de
CCer∴ dirige-se à esquerda da Ch∴ Sagr∴ para de seu
fogo ativar o Acendedor ou na falta deste, uma vela de
pura cera amarela, mentalizando:
“COM A GRAÇA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ ACENDO.”
Depois, encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴, e entrega o Acen-
dedor pelo lado esquerdo do Respeitab∴ Mestr∴, dizendo:

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M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴, eu vos trago a Ch∴
Sagr∴.
O M∴ de CCer∴ circula no Or∴ e posiciona-se à direita do
Respeitab∴ Mestr∴∴.
RESPEITAB∴ - (antes do acendimento das velas, erguendo a
Ch∴ à altura dos olhos, diz) QUE A LUZ DA SUA SABEDO-
RIA ILUMINE OS NOSSOS TRABALHOS!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O Respeitab∴ Mestr∴ efetua o acendimento na seguinte
ordem: luz da direita; depois a do lado esquerdo e, final-
mente, a luz ao centro. Após isso, dirá:
VENERAB∴ - A SUA SABEDORIA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor com as mãos espal-
madas e faz uma vênia, antes de deixar o Or∴, ao cruzar
a “Linha Misteriosa” que delimita o N∴ do S∴. Circula e
dirige-se ao 1º Vig∴, a quem, pela frente do Alt∴, passa
o instrumento pelo lado esquerdo, dizendo:
M∴ de CCER∴ - Venerab∴ 1º Vig∴, eu vos trago a Ch∴ Sagr.
O 1º Vig∴, ainda de pé, apanha o Acendedor, com as
duas mãos, ergue a Ch∴ à altura dos olhos e, antes do
acendimento das três luzes (esquerda, direita e centro)
do seu Alt∴, diz:
1º VIG∴ - QUE A LUZ DA SUA FORÇA NOS ASSISTA EM NOSSA
OBRA!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
1º VIG∴ - (depois do acendimento, diz) A SUA FORÇA É IN-
FINITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor pela direita do 1º
Vig∴, que lhe será entregue da mesma forma, com as
mãos espalmadas, e continua seu giro. Ao cruzar a “Li-
nha Misteriosa” que delimita o S∴ e o N∴ faz leve vênia
e dirige-se ao Alt∴ do 2º Vig∴, a quem, pela frente do
Alt∴, passa a Ch∴ pelo lado esquerdo, dizendo:
M∴ de CCER∴ - Venerab∴ 2º Vig∴, eu vos trago a Ch∴ Sagr.
O 2º Vig∴, ainda de pé, apanha o Acendedor, com as

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duas mãos, ergue a Ch∴ à altura dos olhos e, antes do
acendimento das três luzes (esquerda, direita e centro)
do seu Alt∴, diz:
2º VIG∴ - QUE A LUZ DA SUA BELEZA SE MANIFESTE EM
NOSSA OBRA!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
2º VIG∴ - (depois do acendimento, diz) A SUA BELEZA É IN-
FINITA!
O M∴ de CCer∴ recebe o Acendedor pelo lado direito do
2º Vig∴, com as mãos espalmadas e, utilizando o abafa-
dor apropriado, extingue a Ch∴, que não pode ser apa-
gada soprando-se ou utilizando-se dos dedos ou de qual-
quer outro parte do corpo. O M∴ de CCer∴ retorna ao
seu lugar, depositando o Acendedor no suporte existente
em sua cadeira e diz)

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizado o Cerimonial do Fogo.
RESPEITAB∴ - QUE A SUA LUZ HABITE PERPETUAMENTE EN-
TRE NÓS!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos meus VVen∴ IIr∴.

5.5. Interrogatório
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, qual é o primeiro dever dos VVig∴ em Loj∴?
1º VIG∴ - - Verificar se todos os VVen∴ IIr∴ presentes são
MMestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig∴, para que nos reunimos?
2º VIG∴ - - Para recuperar a Pal∴ de Mestr∴ que está per-
dida.
RESPEITAB∴ - - Se assim é, meus VVenerab∴ IIr∴ ......
(NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, ide desde
o Meio-Dia ao Setentrião, reconhecer todos os MMestr∴

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que encontrardes. Sem dúvida, com auxílio de vossas lu-
zes, recuperareis a Pal∴ e, em seguida, cinde ao Or∴
para comunica-la a mim.
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se)!
Todos obedecem e devem voltar-se para o Or∴, até mes-
mo o Respeitab∴ Mestr∴, que ficará de costas para a
Assembleia e o rosto voltado para o espaldar do dossel ou
para o Retábulo. Os VVig∴ vão, pelas suas CCol∴, rece-
bendo de cada Ir∴ o Toq∴ e a Pal∴ Sagr∴ de Mestr∴, da
forma completa exigida pela Ordem e, à proporção que
forem recebendo a Pal∴, os que a derem, voltar-se-ão
do modo ordinário. Assim, os VVig∴ continuarão também
pelo Or∴ até o Respeitab∴ Mestr∴, a quem dão o Toq∴ e
a Pal∴, com as mesmas formalidades e, depois, circulan-
do, voltarão aos seus lugares e dão conta de algum Ir∴
que tenham considerado pouco instruído. Na hipótese, o
Respeitab∴ Mestr∴ deve convidá-lo, delicadamente, a se
instruir e determina ao respectivo Vig∴ ensinar-lhe aquilo
de que se esqueceu.
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos meus VVen∴ IIr∴ (executa-se)!
- - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴ 1º Vig∴,
agora que a Pal∴ foi recuperada, o que nos resta fazer?
1º VIG∴ - - Traçar os planos que devem servir de exemplo
aos CComp∴ e AApr∴.
RESPEITAB∴ - Com que faremos esse trabalho?
1º VIG∴ - Com giz, uma terrina e carvão.
RESPEITAB∴ - Que significam essas três coisas?
1º VIG∴ - Zelo, Fervor e Constância.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Cobr∴, onde é vosso lugar em Loj∴?
COBR∴ - (levanta-se, Esp∴ à Ord∴, e diz) Junto à porta do
Templo, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ - Para cobrir a Ofic∴ às vistas profanas, ajudar os VVe-

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nerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º
VVig, a verificarem se todos os VVen∴ IIr∴ são MMestr∴
e comunicar ao Respeitab∴ Mestr∴ todos os aconteci-
mentos que interessarem ao Bem da Ord∴ em Ger∴ e,
particularmente, a este Aug∴ Quadr∴.
RESPEITAB∴ - Onde têm assento os VVenerab∴ IIr∴ VVig∴?
COBR∴ - No Oc∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para melhor observarem o Sol no meridiano, fazerem
bom acolhimento aos VVen∴ IIr∴ VVisit∴, pagarem aos
OObr∴, despedindo-os contentes e satisfeitos e ajuda-
rem a fechar a Loj∴.
RESPEITAB∴ - Onde é o lugar do Respeitab∴ Mestr∴?
COBR∴ - No Or∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Assim como o Sol, por vontade do Gr Arq∴ do Univ∴,
aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e romper o
dia, o Respeitab∴ Mestr∴, por vontade dos VVen∴ IIr∴,
ali tem assento, para abrir a Loj∴, auxiliar os OObr∴ com
seus conselhos, iluminá-los com as suas Luzes e fechar
a Loj∴.
- E, com seu exemplo, traçar os planos para orientação
dos VVen∴ IIr∴, ansiosos de perfeição (senta-se).
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, donde vindes?
1º VIG∴ - - Venho da Câm∴ do Meio, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - O que se faz na Câm∴ do Meio?
1º VIG∴ - Honra-se a memória do nosso Respeitab∴ Mestr∴
Adonhiram.
RESPEITAB∴ - Quem era Adonhiram, meu Venerab∴ Ir∴?
1º VIG∴ - O Gr∴ Arq∴ do Templo Construído por Salomão,
Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo nós devemos trabalhar?
1º VIG∴ - Desde o M∴ D∴ até a M∴ N∴.

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RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig∴, sois Mestr∴?
2º VIG∴ - - Experimentai-me: a∴ ac∴ m∴ é c∴.
RESPEITAB∴ - Em que trabalham os MMestr∴?
2º VIG∴ - Sobre a Pr∴ de Traçar.
RESPEITAB∴ - Onde recebem seus salários?
2º VIG∴ - Na Câm∴ do Meio.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo é necessário para formar um
Mestr?
2º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, que idade tendes?
1º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Que horas são, meu Venerab∴ Ir∴?
Em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibrações harmôni-
cas, regularmente pausadas, feitas soar pelo Cobr∴ Int∴
em um tímpano. Após a última, o 1º Vig∴ dirá:
1º VIG∴ - - M∴ D∴ completo.

5.6. Convite para Abertura da Loj∴


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, adverti a todos os nossos VVen∴
IIr∴ que, em virtude da hora e da idade, vamos abrir a
Respeitab∴ Loj∴ de São João de Jerusalém, sob o Título
Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de Mestr∴
Maç∴, em Sessão Magna de Exaltação e começar os nos-
sos trabalhos na forma de costume.
1º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do S∴, eu vos advirto, da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e da
idade, vamos abrir a Loj∴ de São João de Jerusalém, sob
o Título Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de
Mestr∴ Maç∴, em Sessão Magna de Exaltação e começar
os nossos trabalhos na forma de costume.

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2º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do N∴, eu vos advirto, da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e da
idade, vamos abrir a Loj∴ de São João de Jerusalém, sob
o Título Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de
Mestr∴ Maç∴, em Sessão Magna de Exaltação e começar
os nossos trabalhos na forma de costume. (Pausa)
- - Está anunciado na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, está feito o anúncio em
ambas as CCol∴.

5.7. Formação do Pál∴


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col do S∴ e três
outros da Col∴ do N∴, a fim de convosco formarem o
Pál∴ e, após, convidai o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Orad∴ para abrir o L∴ da L∴. Cabendo-vos dei-
xar vossos chapéus em seus respectivos assentos.
Após convidar os OObr∴ de ambas as CCol∴, o M∴ de
CCer∴ dirige-se ao Or∴, e colocará os três IIr∴ da Col∴
do N∴ ao lado do Alt∴ dos JJuram∴, em frente ao Orad.
Os três IIr∴ da Col∴ do S∴ seguem o M∴ de CCer∴ que,
circula e os coloca do lado do Secr∴, em frente aos outros
IIr∴, que se encontram do lado oposto.
Em seguida, convida o Orad∴ da forma usual:
M∴ de CCER∴ - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴,
de ordem do Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido para
abrir o L∴ da L∴. O Orad∴ segue o M∴ de CCer∴ até o
Alt∴ dos JJuram∴, sem fazer nenhum Sin∴.

5.8. Abertura do L∴ da L∴
RESPEITAB∴ - - - - - - . (Bat∴ do Gr∴)
1º VIG∴ - - - - - - .
2º VIG∴ - - - - - - .

92
RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos! De P∴ e à Ord∴, meus
VVen∴ IIr∴ (executa-se)!
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se com o joelho
dir∴, mantendo a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴
que formarão o Pál∴ cruzarão no alto suas EEsp∴ em “X”.)
O M∴ de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará”
com sua Esp∴ as outras. Em seguida, o Orad∴ abre o L∴
da L∴ em Eclesiastes e lê, em alto e bom som, o Cap∴
12 vers. 1.
ORAD∴ - LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA
MOCIDADE, ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS, E
CHEGUEM OS ANOS DOS QUAIS VENHA A DIZER:
- NÃO TENHO NELES CONTENTAMENTO.
Terminada a leitura, dispõe sobre o L∴ da L∴ o Comp∴
com a cab∴ voltada para o Or∴ e as pernas abertas em
ângulo de 45º. O Esq∴ será colocado com o vértice para
o Oc∴, com o lado menor ou sem graduação, geralmente
mais pesado, voltado para o lado do Secr∴, e será co-
berto pelo Comp∴. Com o Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ volta
para o seu lugar, precedido pelo M∴ de CCer∴, que faz
retornar aos seus lugares nas CCol∴ os IIr∴ que com ele
formaram o Pál∴. Em seguida, dispõe o Painel do Grau
no Pav∴ Mos∴, voltado para o Oc∴ do Pav∴, coloca-se à
Ord∴ e dirá o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴ e
Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no grau
de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita, em Sessão Mag-
na de Exaltação (pausa).
Observar que o Respeitab∴ Mestr∴ e os VVig∴ devem de-
positar os MMalh∴ sobre os seus AAlt∴ para fazerem o Sin∴
e realizarem a Aclamação, apenas os usando para executa-
rem a Bat∴. O Cobr∴ Int∴ não movimenta sua Esp∴ para
fazer o Sin∴, executar a Bat∴ e para efetuar a Aclamação;
somente dirá o “Vivat, Vivat, Vivat”, palavra francesa de
pronúncia “Vivá”.) Observar também que no cumprimento
da execução do sinal do Gr∴, não deve-se voltar a ordem
e sim se preparar para execução da Bat∴ e na sequência a
Aclamação, e ai sim voltar ao sinal de Ord∴.

93
RESPEITAB∴ - A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-
-se), pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus VVen∴
IIr∴ (executa-se).

5.9. Expediente
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Secr∴, existe Expediente relativo à Sessão Magna de
Exaltação?
SECR∴ - (sentado efetua a leitura do material, se for relativo
ao processo de exaltação em curso).
Nesta Sessão não ocorre a circulação do Sac∴ de PProp∴
e IInform∴, passando-se diretamente à Ord∴ do Dia.

5.10. Ordem do Dia


A pauta envolverá, apenas o cerimonial, exclusivamen-
te, não devendo compreender nenhum outro assunto, a
qualquer título. Neste momento, o Respeitab∴ Mestr∴
suspende os trabalhos por um s∴ gol∴ de Malh∴ e co-
manda a composição da representação. Retornando os
trabalhos da mesma forma, dirá:
RESPEITAB∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
1º VIG∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
2º VIG∴ - - Passemos à Ordem do Dia.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Secr∴, apresentai-nos a pauta da Ordem do Dia.
SECR∴ - (sem levantar-se) Respeitab∴ Mestr∴, na pauta da
Ordem do Dia, consta a Exalt∴ do(s) A(A)m∴ I(I) Ir∴
...... (nomeia o(s) OObr∴).

94
5.11. Recepção de AAutorid∴ e PPort∴
de TTít∴ e Recompensas
Caso a maior Autoridade não decline das formalidades
protocolares, o Respeitab∴ Mestr∴ determina a forma-
ção da Comissão, com as devidas formalidades, para a
recepção do(s) V(V)isit∴, consoante à qualidade do(s)
I(I)r∴ mencionado(s) no RG-GOSP e neste Ritual.
O Malh∴ deve ser oferecido ao Grão-Mestre, no local de-
vido e com os correspondentes acompanhamentos, na
forma deste Ritual.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, dirigi-vos ao Átrio e informai-vos com o
Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ 1º Exp∴ se ali
existe(m) A(A)m∴ I(I)r∴ V(V)isit∴ e qual(is) o(s) seu(s)
nome(s), grau(s), cargo(s) e qualidade(s).
O M∴ de CCer∴ obedece e, ao retornar, anuncia entre
CCol∴:

M∴ de CCER∴ - - (Sem estar à Ord∴.) Am∴ Ir∴ ......


(Nom Hist∴), nosso Respeitab∴ Mestr∴, não existe(m)
I(I)r∴ V(V)isit∴.
Ou

M∴ de CCER∴ - - (Sem estar à Ord∴.) Am∴ Ir∴ ......


(Nom∴ Hist∴), nosso Venerab∴ Mestr∴, no Átrio do
Templo se encontra(m) o(s) A(A)m∴ I(I)r∴ ...... (men-
cionar nome(s), grau(s), cargo(s) e qualidade(s) de cada
Ir∴).
RESPEITAB ∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, formai a Comissão (se for o caso) composta
por ...... MMestr∴ armados de EEsp, cabendo-vos deixar
os chapéus em vossos respectivos assentos e, depois,
franqueai-lhe(s) o ingresso.
- Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
providenciai a entrega das estrelas.
Enquanto o M∴ de CCer∴ organiza a Comissão, de acor-
do com a faixa a ser recebida, colocando na Col∴ do N∴
maior número de MMestr∴, quando a Comissão é com-

95
posta por número ímpar de membros, recomendado que
todos da Comissão permaneçam de p∴, em frente aos
seus lugares. O Arq∴ e outros IIr∴ que o auxiliam reti-
ram as estrelas do respectivo suporte, que se encontra
dentro do Templ∴, acendendo-as e entregando-as aos
membros da Comissão, que as seguram com a m∴ esq∴
e com a m∴ dir∴ a Esp∴, perpendicularmente, manten-
do o br∴ dir∴ junto ao peito, formando uma esquadr∴
com o antebr∴.
O M∴ de CCer∴, procedendo de acordo com o protocolo,
retorna ao Átrio, organiza o(s) I(I)r∴, bate à porta do
Templ∴ regularmente e, após a devida constatação pelo
Cobr∴ Int∴, ingressa no Templ∴, acompanhado pelo(s)
A(A)m∴ I(I)r∴ V(V)isit∴.
Depois de fechada a porta do Templ∴, se for o caso, o
Venerab∴ Mestr∴ comanda:
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴.
Após o M∴ de CCer∴ conduzir o(s) I(I)r∴ V(V)isit∴ ao(s)
seu(s) lugar(es):
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos, meus AAm∴ IIr∴, exceto os
que formam a Comissão (executa-se, música).

5.12. Recepção do Pav∴ Nacion∴


O Culto ao Pav∴ Nacion∴ observa, rigorosamente, o dis-
posto no respectivo Protocolo do Grande Oriente de São
Paulo.
Durante a execução do Hino, todos os IIr∴ ficam com os
braços pendentes ao longo do corpo.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai o Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Port∴ Band∴ e formai a Guarda de Honra, por
vós composta com mais dois MMestr armados de EEsp∴
(pausa).
Depois de fechada a porta do Templ∴, diz o:
RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos. De p∴ meus AAm∴ IIr∴
(executa-se).

96
Após realizados os procedimentos de recepção ao Pavi-
lhão Nacional:
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos meus AAm∴
IIr∴! (executa-se e prossegue)
- Mui Dig∴ Ir∴ M∴ de CCer∴, podeis desfazer a Guarda
de Honra.
Música. Os IIr∴, da Guarda de Honra retornam aos seus
lugares.
O M∴ de CCer∴ conduz ao(s) I(I)r∴ V(V)isit∴ o Livro de
presenças para assinatura.

5.13. Recepção do Candidato


RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, destes, por sufrágio
regular, consentimento para que o(s) A(A)m∴IIr∴ C(C)
omp∴ ...... (N(N)om∴ H(H)ist∴), fosse(m) admitido(s)
no Grau de Mestr∴. Caso algum entre vós tenha hoje
razões valiosas para se opor a isso, é este o momento de
as dar a conhecer.
- Se estais dispostos a prosseguir, manifestai-vos pelo
Sin∴ de Cost∴.
Feito o Sin∴, o M∴ de CCer∴ se levanta, faz soar uma
palma e anuncia o resultado. Caso favorável, o Respei-
tab∴ Mestr∴ procederá como se segue. Não o sendo,
empregará os procedimentos descritos no RG-GOSP.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
2º Exp∴, ide preparar o(s) Candidato(s), verificai se a
exposição regular foi efetuada e, depois, vinde entregá-
-lo(s), à porta do Templo, ao Ven∴ Ir∴ M∴ CCer∴.
RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, voltemos nossos para-
mentos.
Executa-se. O 2º Exp∴, efetuada a exposição do Terr∴,
organiza uma relação com o(s) nome(s), idade(s) e
estado(s) civil(is) do(s) Candidato(s) que deve(m) ter
seu(s) A(A)vent∴ regularmente colocado(s), de maneira
que possa(m) ser retirado(s) sem resistência. Retornan-
do ao Templo com o(s) Candidato(s), nele baterá o esco-
lhido, se for o caso:

97
CANDIDATO - - - . . (Bat∴ do Gr∴ 2)
ATENÇÃO: Com o auxílio do M∴ de CCer∴, neste mo-
mento, apagam-se todas as luzes e velas dos AAlt∴ do
Templo, exceto a Ch∴ Sagr∴. Será empregada somen-
te uma lanterna, para leitura, com luz fraca, nos AAlt∴
do Respeitab∴ Mestr∴ e dos VVig∴. O(s) Candidato(s)
deverá(ão) ter a impressão de ouvir(em) lamentos e ge-
midos provenientes da dor dos MMestr∴. Todos os IIr∴
levantam-se, EEsp∴ nas mm∴ ddir∴, chapéus carrega-
dos sobre os olhos. Estando tudo correto, diz o:
COBR∴ - Respeitab∴ Mestr∴, como Comp∴ Maç∴ batem à
porta do Templo.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Cobr∴, verificai quem assim bate à porta do Templo.
COBR∴ - (entreabre a porta, e aponta a Esp∴ para o plexo la-
ríngeo do Comp∴) Qual é o Comp∴ que bate à porta do
Templo e tem a ousadia de vir perturbar-nos em nossa dor?
2º EXP∴ - (adiantando-se) Baixai a vossa Esp∴, meu Ven∴
Ir∴ (pausa). É (são) um (vários) I(I)r∴ C(C)omp∴ que
acabou(aram) o(s) seu(s) tempo(s) e deseja(m) ser
recebido(s) M(M)estr.
COBR∴ - (retirando a Esp∴, mantem entreaberta a porta e
anuncia) Respeitab∴ Mestr∴ é o Ven∴ Ir∴ 2º Exp∴, con-
duzinho um(vários) I(I)r∴ C(C)omp∴ que acabou(aram)
o(s) seu(s) tempo(s) e deseja(m) ser recebido(s) M(M)
estr∴.
RESPEITAB∴ - - Perguntai-lhe se o(s) seu(s) nome(s),
idade(s), estado(s) civil(is), idade(s) maçônica(s), onde
tem(têm) trabalhado e sobre o que (prosseguem os ge-
midos).
COBR∴ - (dirigindo-se ao 2º Exp∴) Dai-me seu(s) nome(s),
idade(s), estado(s) civil(is), idade(s) maçônica(s), onde
tem(têm) trabalhado e sobre o que.
2º EXP∴ - O(s) Candidato(s) ...... (lê a relação com os dado(s)
do(s) Candidato(s) e continua) tem(têm) mais de Cinc∴
AA∴, tem(têm) trabalhado no exterior do Templo na
Ped∴ Pol∴ e em preparar os instrumentos, adquirindo os

98
conhecimentos das ciências que a Arte Real exige.
O 2º Exp∴ passa a relação ao Cobr∴, que continua man-
tendo a porta entreaberta e anuncia:
COBR∴ - Respeitab∴ Mestr∴, o Ven∴ Ir∴ 2º Exp∴, afirma que
o(s) Candidato(s) ...... (lê a relação e continua) tem(têm)
mais de Cinc∴ AA∴, tem(têm) trabalhado no exterior do
Templo na Ped∴ Pol e em preparar os instrumentos, ad-
quirindo os conhecimentos das ciências que a Arte Real
exige.
RESPEITAB∴ - - Perguntai-lhe(s) se está(ão) sinceramente
disposto(s) a preencher(em) os deveres de um Mestr∴
Maç∴ (continuam os gemidos).
COBR∴ - (dirigindo-se ao 2º Exp∴) Informai-nos se está(ão)
sinceramente disposto(s) a preencher(em) os deveres de
um Mestr∴ Maç∴.
O 2º Exp∴ retransmite a pergunta ao(s) Candidato(s),
que responde(m). Feito isto, anunciará:
2º EXP∴ - Os Cadidato(s) está(ão) sinceramente disposto(s) a
preencher(em) os deveres de um Mestr∴ Maç∴.
O Cobr∴ retransmitirá a(s) resposta(s) do(s) Candidato(s),
anunciando:
COBR∴ - Respeitab∴ Mestr∴, o Ven∴ Ir∴ 2º Exp∴, asse-
gura-nos que o(s) Candidato(s) está(ão) sinceramente
disposto(s) a preencher(em) os deveres de um Mestr∴
Maç∴.
RESPEITAB∴ - - Perguntai-lhe se sua(s) consciência(s) não
o(s) acusa(m) de ter(em) faltado aos juramentos que,
anteriormente, prestou(aram) (prosseguem os gemidos).
COBR∴ - (dirigindo-se ao 2º Exp∴) Informai-nos se sua(s)
consciência(s) não o(s) acusa(m) de ter(em) faltado aos
juramentos que, anteriormente, prestou(aram).
O 2º Exp∴ retransmite a pergunta ao(s) Candidato(s),
que responde(m). Feito isto, anunciará:
2º EXP∴ - A(s) consciência(s) do(s) Candidato(s) não o(s)
acusa(m) de ter(em) faltado aos juramentos que, ante-
riormente, prestou(aram).

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COBR∴ - Respeitab∴ Mestr∴, o Ven∴ Ir∴ 2º Exp∴, informa-
-nos a(s) consciência(s) do(s) Candidato(s) não o(s)
acusa(m) de ter(em) faltado aos juramentos que, ante-
riormente, prestou(aram).
RESPEITAB∴ - - VVen∴ IIr∴ Cobr∴ e 2º Exp∴, introduzi
o(s) C(C)omp∴. Entregai-o(s) ao Ven Ir∴ M∴ de CCer∴
e cuidai para que, de costas, fite(m) os astros do firma-
mento.
Música. O M∴ de CCer∴ dirige-se à entrada e o 2º Exp∴
lhe entrega o(s) Candidato(s), que é(são) introduzido(s)
na Loj∴ de costas, seguro(s) pela corda que o(s) en-
volve pela cintura, olhando para cima. Fecha-se a porta
com estrondo. Fazendo-o(s) evoluir, à com o Sin∴ de
Comp∴, sempre de costas, até entre CCol∴, lá todo(s)
se detém, com as costas do(s) Candidato(s) voltadas
para o Or∴. O Esq∴ que o escolhido leva na mão será
colocado à sua cintura, no lado direito do Avent∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ 1º Vig∴, apoderai-vos do(s)
C(C)omp∴; tende cuidado para que ele(s) não possa(m)
ver coisa alguma do que aqui se passa, antes de nos cer-
tificarmos de que é(são) digno(s) de ser(em) admitido(s)
em nossos Augustos Mistérios.
O M∴ de CCer∴ retorna ao seu lugar e o 1º Vig∴ levanta-
-se e apodera-se do(s) Candidato(s), segurando a corda
com a m∴ esq∴ e, com a m∴ dir∴, colocando a ponta
da sua Esp∴ sobre o peito do Candidato escolhido, caso
exista mais de um. Nesta hipótese, solicitará a ajuda de
outros MMestr∴, tantos quantos sejam necessários, fa-
zendo todos o mesmo nos demais Candidatos.
RESPEITAB∴ - C(C)omp∴, deveis jurar não revelar coisa al-
guma do que aqui descobrirdes, sob as mesmas penas
a que vos sujeitastes no vosso primeiro Juram∴. Jurais,
portanto, nada comunicar a algum Comp∴ ou Apr∴,
mesmo na infeliz hipótese de não serdes admitido(s) ao
grau que pareceis desejar (retira(m)-se a(s) E(E)sp∴).
C(C)AND∴ - (com ênfase) EU O JURO!
RESPEITAB∴ - - Prometeis responder com franqueza as
perguntas que vos vão ser feitas?

100
C(C)AND∴ - (com ênfase) EU O PROMETO!
RESPEITAB∴ - C(C)omp∴, que quereis?
C(C)AND∴ - Ser recebido Mestr∴.
RESPEITAB∴ - É verdadeiramente o desejo de vos instruirdes
que vos anima?
C(C)AND∴ - Sim, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Tendes algum conhecimento do grau que pedis?
C(C)AND∴ - Não, Respeitab∴ Mestr∴. (o 1º Vig∴ e demais
MMestr∴, se for o caso, retornam aos seus lugares e se
senta(m))

5.14. Viagens do Grau


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, auxiliai o(s) C(C)omp∴, na Primeira Via-
gem misteriosa.
- C(C)omp∴, tomai inspiração nos astros e guardai-vos
de voltar a(s) vossa(s) cabeça(s).
No centro do Pav∴ Mos∴ estará a representação, for-
mada pelo Mestr∴ mais novo da Loj∴, deitado e com-
pletamente coberto com um pano preto. Este Ir∴ deve
ter a cabeça no Oc∴ do Pav∴, a per∴ esq∴ estendida, a
dir∴ por baixo da esq∴, em esquadr∴, o br∴ esq∴ es-
tendido e o br∴ dir∴ à Ord∴ de Comp∴. Antes de iniciar
esta Viagem, o Respeitab∴ Mestr∴ dirige-se ao centro do
Pav∴ Mos∴ e reúne-se a Nove MMestr∴, previamente
designados, que para lá se dirigem, sem quaisquer co-
mandos, formando todos uma Cad∴ de Un∴ em torno
da representação, permanecendo sentados os demais
oobr∴. Feito isto, o Respeitab∴ Mestr∴ transmitirá à sua
direita, em voz baixa, a antiga palavra de Mestr∴ - HA-
VOEJ, a qual lhe deve voltar à esquerda, retransmitida
na forma de costume, sem que se quebre a Cad∴, em
nenhum momento.

101
A - Primeira Viagem
Ao mesmo tempo, o M∴ de CCer∴ coloca-se em frente
ao(s) Candidato(s) e porá a ponta da sua Esp∴ no peito
do escolhido, que a segurará, com a m∴ dir∴, à altura
de um terço e, com a esq∴, a ponta pendente da cor-
da. Com a m∴ esq∴, o M∴ de CCer∴ agarra-lhe o br∴
esq∴, sobe pela Col∴ do S∴ e desce pela do N∴, fa-
zendo o escolhido recuar, bem como aos demais, caso
existam, levando-o(s) diante de si sem parar, com as
costas sempre voltadas para o Or∴. Assim, dá uma vol-
ta ao redor da representação, girando como no grau de
Comp∴, sem deixá-lo(s) ver a representação encoberta
pelos MMestr∴, recomendando-lhe(s), novamente, para
que fite(m) o teto da Loj∴.
RESPEITAB∴ - (ainda na Cadeia) VVen∴ MMestr∴, membros
do meu Conselho, conheceis todos os CComp∴. Vinde
dar-me conta das informações que dele(s) tiverdes, a fim
de regularmos o nosso procedimento a seu(s) respeito,
pela maneira como ele(s) se tem(têm) comportado, des-
de que foi(ram) admitido(s) entre nós.
Colocado(s) o(s) Aspirante(s) ao Oc∴, entre CCol∴, de
costas para o Or, diz o 2º Vig∴:
2º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, a Primeira Viagem está
feita.
Retirando-se da Cad∴, o Respeitab∴ Mestr∴, sozinho,
volta ao seu lugar e se senta. Os Nove MMestr∴ perma-
necem no Pav∴, sem estarem à Ord∴)
RESPEITAB∴ - - C(C)omp∴, sois acusado(s) de um crime
gravíssimo (pausa)! Ven∴ Ir∴ M∴ de CCer∴, arrancai-
-lhe(s) o(s) A(A)vent∴; ele(s) não é(são) digno(s) de
vesti-lo(s)!
O M∴ de CCer∴ recolhe a sua Esp∴ e coloca o Esq∴ na
m∴ dir∴ do escolhido, retirando o(s) A(A)vent∴ do(s)
Aspirante(s), com a rispidez conveniente, sem exagero.
O(s) Aspirante(s) não ficará(ão) à Ord∴.
RESPEITAB∴ - - C(C)omp∴, sede(s) sincero(s) e lembrai-
-vos da promessa que fizestes há um momento: vossa(s)
consciência(s) não vos acusa(m) de coisa alguma?

102
C(C)AND∴ - Não, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - A vida do homem neste mundo nada mais é do
que uma passagem!

B - Segunda Viagem
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, auxiliai o(s) C(C)omp∴, na Segunda Via-
gem misteriosa.
- C(C)omp∴, durante esta viagem examinai bem o fundo
do(s) vosso(s) coração(ões).
O Respeitab∴ Mestr∴ desce do Trono e reúne-se aos Nove
MMestr∴, em Cad∴ de Un∴. Depois do(s) Aspirante(s)
ter(em) feito a viagem pelo mesmo percurso, com as
precauções já descritas, e estando (todos) entre CCol∴,
o 1º Vig∴ comandará:
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, a Segunda Viagem está
feita.
Os Nove MMestr∴ permanecem de pé ao redor da repre-
sentação, sem estar à Ord. Da mesma forma anterior, o
Respeitab∴ Mestr∴, sozinho, volta ao seu lugar, senta-se
e comanda:
RESPEITAB∴ - - C(C)omp∴, o crime e a inocência, a men-
tira e a verdade, têm características tais que é impossível
confundi-los (pausa).
- Comp∴, vossa(s) consciência(s) não vos acusa(m) de
coisa alguma?
C(C)AND∴ - Não, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, fazei o(s) C(C)omp∴ voltar(em)-se para
que veja(m) a que excesso pode levar-nos o esquecimen-
to dos nossos deveres. Considerai, C(C)omp∴, qual é a
causa do luto e da tristeza em que nos amarguramos.
Música. O M∴ CCer∴ coloca o Esq∴ na m∴ esq∴ do es-
colhido e fá-lo dar três passos para trás, voltando-o para
a representação (e fará isto com os demais Aspiran-

103
tes, se existirem). Os Nove MMestr∴ do Conselho darão
um passo para trás, levando a m∴ dir∴ (ATENÇÃO:) à
Ord∴ de Comp∴ e, com a esq∴ apontando para a re-
presentação, olham para o(s) Aspirante(s). Cessa a Mú-
sica. O Respeitab∴ Mestr∴, depois de um momento de
silêncio, dará uma pancada de Malh e os Nove MMestr∴
desfarão este Sin∴.
RESPEITAB∴ - - (desfaz-se o sinal e continua)
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, dizei-me se o(s) Comp∴ vos parece(m)
comovido(s) e se nele(s) se descobre culpa.
M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴, o(s) Comp∴, está(ão)
comovido(s) e não me parece(m) culpado(s).
RESPEITAB∴ - Cada instante nos aproxima do nosso fim últi-
mo. O verdadeiro Maç∴ não o teme nem o deseja.

C - Terceira Viagem
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, sustentai o(s) Comp∴ na Terceira Via-
gem misteriosa.
O Respeitab∴ Mestr∴ desce do Trono e volta a unir-
-se aos Nove MMestr∴, em Cad∴ de Un∴. Depois do(s)
Aspirante(s) ter(em) efetuado a viagem, com as precau-
ções já recomendadas anteriormente, e colocado(s) en-
tre CCol∴, o 1º Vig∴ comandará:
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, a Terceira Viagem está
feita.
Os Nove MMestr∴ retornam aos seus lugares, sem esta-
rem à Ord∴ e se sentam. O Respeitab∴ Mestr∴, sozinho,
também volta ao seu lugar, onde se senta.
RESPEITAB∴ - - C(C)omp∴, tudo o que aqui vedes denota
luto e tristeza; sois acusado(s) de haverdes tomado parte
na perfídia de outros CComp∴ malvados; tendes conhe-
cimento de seu abominável conluio?
C(C)AND∴ - Não, Respeitab∴ Mestr∴.

104
RESPEITAB∴ - Que garantia nos dais disso?
C(C)AND∴ - Minha Palavra de Honra e minha Fé de Maç∴.
RESPEITAB∴ - Eu as recebo como tais; ambas são sagradas
entre nós. Confirmai-as com um sinal que nos satisfaça
plenamente.
C(C)AND∴ - (leva(m) a m∴ dir∴ ao cor∴, à Ord∴ de Comp∴)
RESPEITAB∴ - Não vos admireis, C(C)omp∴, com as precau-
ções que tomamos convosco; desde a morte do nosso
Respeitab∴ Mestr∴, todos os CComp∴ nos são suspei-
tos, o que deveis ter visto pela maneira porque acabamos
de vos tratar (pausa).
- Entretanto, a firmeza e a candura de vossas respostas
destruíram as suspeitas que tínhamos de vós e granjeas-
tes a nossa confiança. Procurai, pois, fazer-vos digno(s) da
graça que solicitais: o homem vulgar deixa-se levar pelas
aparências de toda sorte, mas o verdadeiro Maç∴ deve
saber pô-las de lado para alcançar a Verdade (pausa).
RESPEITAB∴ - C(C)omp∴, persistis no desejo que mostras-
tes, de chegar o grau de Mestr∴?
C(C)AND∴ - Persisto(imos), Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Meu(s) A(A)m∴ I(I)r∴, todas as experi-
ências por que tendes passado até agora, e os preceitos
que vos demos, têm por objetivo fazer-vos contemplar o
vosso íntimo (pausa).
- É onde adquirireis conhecimentos que vos hão de satisfazer,
porque nesse tabernáculo só uma alma pura pode penetrar.
Não podemos sondar o âmago de vosso(s) coração(ões),
sede, por conseguinte, vós mesmo(s) vosso(s) juiz(es), e
tomai cuidado para que não venhais, no futuro, a serdes
perseguido(s) pelos remorsos (continua).
RESPEITAB∴ - Os MMestr∴ vos formou(aram) com satisfa-
ção; daqui por diante ides ser encarregado(s) de dirigir
os CComp∴ e os AApr∴.
- Meu(s) A(A)m∴ I(I)r∴, trabalhai para que a virtude
seja o motivo e a finalidade de vossos preceitos e jamais
percais de vista que o bom exemplo produz efeitos mais
certos do que as mais sábias lições. Tudo quanto até ago-

105
ra vistes e tudo aquilo que o decurso do tempo vos mos-
trará, está oculto pelo véu misterioso do símbolo, véu
que o Maç∴ zeloso, inteligente e trabalhador consegue
penetrar (pausa).
- C(C)omp∴, refleti bem no que vos aconteceu e no que
vos há de acontecer e não esqueçais jamais as Três Via-
gens misteriosas que fizestes; o grau exigia sete, mas a
Loj∴ decidiu que fossem reduzidas a três (pausa).

5.15. Subida dos Degraus do Templo


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, fazei com que o(s) I(I)r∴ C(C)omp∴ suba(m)
os sete degraus do Templ∴. Fazei-o(s) entrar(em) pela
porta do Oc∴ e quando chegar o momento, apresentá-
-lo(s)-eis a mim, pelos três passos misteriosos (pausa e
continua).
RESPEITAB∴ - E vós, VVen∴ IIr∴ de uma e de outra Col∴,
não esqueçais os vossos deveres.
Este aviso é dado para alertar dois IIr∴, previamen-
te designados, que devem estar munidos de rolos, um
em cada Col∴. O M∴ CCer∴ fará o escolhido executar
a March∴ de Apr∴. Os demais Aspirantes, se existirem,
aguardam entre CCol. Chegando ao primeiro patamar, o
escolhido fará a Saud de Apr∴, apenas dirigida ao Res-
peitab∴. Sobe outros dois degraus e, no segundo pata-
mar fará a Saud de Comp∴ e retira-se-lhe a Corda e o
Esq∴, que são depositados no Pav∴. Os movimentos e
os objetos devem estar dispostos de modo que, quando
o escolhido chegar a este lugar, terá os seus pés perto
da cabeça da representação, onde o Ir∴ deve ter a per∴
esq∴ estendida, a dir∴ por baixo da esq∴, em esquadr∴,
o br∴ esq∴ estendido e o dir∴ à Ord∴ de Comp∴, segu-
rando o ramo de ac∴. Atingindo o escolhido o segundo
patamar dirá o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - Nos dois primeiros degraus vos ensinaram a
conhecer o uso dos instrumentos e o emprego dos ma-
teriais. Esperais, sem dúvida, encontrar neste grau a ex-
plicação dos símbolos que até agora ocultaram a Verdade

106
aos vossos olhos, mas, tudo no universo está sujeito a
revoluções extraordinárias: tudo acaba (pausa)!
- O Templo que Salomão elevou ao Rei dos Reis não es-
capou a esta sorte fatal. A morte inesperada do chefe
desse magnífico empreendimento pode recordar-vos por
antecipação, a destruição do Templo famoso, que a histó-
ria nos apresenta, alternativamente destruído e edificado
sobre as suas próprias ruínas.
1º VIG∴ - Salomão, filho de David, rei de Israel, célebre por
sua sabedoria e pela extensão de seus conhecimentos,
resolveu elevar ao Senhor do Universo o Templo que seu
pai projetara, mas as guerras que sustentara contra seus
vizinhos o impedira de construir. Ele mandou pedir a Hi-
ram, rei de Tiro, seu vizinho, aliado e amigo, que lhe
fornecesse os OObr∴ e os materiais nobres necessários
para esta empresa.
- Hiram aceitou de bom grado esta proposta e lhe enviou
Adonhiram, filho de uma viúva da tribo de Naphtali, cé-
lebre arquiteto daqueles tempos, que lhe merecia grande
consideração e respeito por seu gênio, inteligência, gosto
e superioridade de talentos na arte de construir e por seu
vasto conhecimento da essência e do manuseio dos metais
(continua).
1º VIG∴ - Salomão reconheceu as virtudes e os grandes
méritos de Adonhiram e o elevou aos lugares mais emi-
nentes, confiando-lhe a direção dos OObr∴ e o cuidado
de conceber os planos e o desenho do suntuoso mo-
numento.
2º VIG∴ - O recenseamento que foi feito de todos os OObr∴
envolvidos na magnífica construção, eleva o número de-
les a 183.300. A história dá-lhes o nome de prosélitos
o que, em nossa língua, significa estranhos admitidos,
isto é, iniciados, a saber: 30.000 homens destinados a
cortar os cedros do Líbano, dos quais servia apenas um
terço de cada vez, pois eram revezados todos os meses;
70.000 AApr∴, 80.000 CComp∴ e 3.300 MMestr∴.
- Entre estes estavam os habitantes do Monte Gibel, que
cortavam os cedros e poliam as pedras. Os oobr∴ es-
tavam divididos naquelas três classes: tinham PPal∴,

107
SSin∴ e TToq∴ para se reconhecerem e receberem o sa-
lário correspondente aos seus talentos e ao gênero de
trabalhos de que estavam incumbidos.
RESPEITAB∴ - Os AApr∴ recebiam seus salários na Col∴J, os
CComp∴, na Col∴B, e os MMestr∴, na Câm∴ do Meio.
- Os documentos históricos que chegaram até nós, en-
sinam-nos que a Col∴J estava ao Norte e a Col∴B, ao
Meio-Dia, ambas perto da porta do Oc∴.
- Também nos mostram que três portas davam acesso
ao Templo: a porta dos AApr∴, que mais tarde foi a do
Templo, estava ao Oc∴; a dos CComp, que, quando se
terminou a construção ficou sendo a dos Levitas, estava
situada ao Meio-Dia e, a dos MMestr∴ que, com o decur-
so do tempo, foi destinada aos Pontífices, estava ao Or∴.
1º VIG∴ - Colocadas estas portas, Salomão decretou que to-
dos os AApr e CComp∴ saíssem do Templ∴ na véspera
do sábado e não tornassem a entrar senão no dia seguin-
te ao sábado, pela manhã, ao abrir das portas, sob pena
de serem punidos de morte, em caso de desobediência.
Tal decreto tinha por fim evitar que houvesse um pretex-
to para não se guardar o sábado (continua).
- Graças aos cuidados e vigilância de Adonhiram, o Tem-
plo aumentava dia a dia, e tudo satisfazia as vistas de
Salomão, atento a ordem e a tranqüilidade que reinavam
entre os OObr∴. Entretanto, três CComp, descontentes
com o salário que recebiam, projetaram obter o de Mes-
tr∴ por meio da Pal∴, Sin∴ e Toq∴, que eles esperavam
alcançar com o emprego da força.
1º VIG∴ - Tinham notado que Adonhiram visitava todas as
noites os trabalhos, depois da retirada dos OObr∴ e ar-
mados, um com uma régua de 24 polegadas; outro, com
uma alavanca e, o terceiro, com um grande malho, pu-
seram-se à espreita nas três portas do Templo.
ATENÇÃO: Neste momento, caso haja mais de um Re-
cipiendário, todos serão retirados do Templo, para
voltar a entrar um a um, deixando-se o escolhido por
último. Ao regressarem, individualmente, retorna-se a
esta parte.

108
2º VIG∴ - Tendo Adonhiram entrado no Templo por uma porta
secreta, dirigiu seus passos para a porta do Oc∴, onde
encontrou um dos CComp que lhe pediu a Pal∴, Sin∴ e
Toq∴ de Mestr∴, ameaçando-o de morte, se ele os ne-
gasse (continua).
- Adonhiram respondeu-lhe que não era assim que ele
devia recebê-los, e que trabalhasse por merecê-los, gra-
ça que alcançaria esperando com paciência que o seu
tempo se completasse.
1º VIG∴ - Não tendo sido satisfeito, o traidor tenta descarre-
gar-lhe sobre a garganta uma pancada violenta com a ré-
gua que tinha na mão (um Ir∴ usará um rolo para simu-
lar o golpe), mas por um movimento que fez Adonhiram,
para esquivar-se ao golpe, foi atingido apenas no ombro.
Neste ponto, o M∴ de CCer∴ faz que o Recipiendário
dê o primeiro passo misterioso, que consiste em passar
o p∴ dir∴ por cima da representação, em diagonal, do
Oc∴, onde ele está, para o Meio-Dia. No momento em
que o Recipiendário dá o passo, o Ir∴ da Col∴ do S∴, que
tem um rolo, dá-lhe uma leve pancada, mas sensível, no
ombro direito. O M∴ de CCer∴ o auxiliará a colocar a per
esq∴ em esquadr∴ na altura da barriga da per∴ dir∴ e o
sustentará nessa posição, dando-lhe a mão.
2º VIG∴ - Adonhiram tentou salvar-se, fugindo para a porta
do Meio-Dia. Contudo, ali estava o outro Comp∴ que lhe
dirigiu as mesmas perguntas e ameaças (continua).
- Não tendo sido satisfeito, o Comp∴, tentando atingir
seu coração, deu-lhe uma forte pancada com a alavanca
(um Ir∴ usará o seu rolo) mas, esquivando-se, Adonhi-
ram foi ferido na nuca.
Nisto, faz-se o Recipiendário dar o segundo passo, pas-
sando a per∴ esq∴ por cima da representação, seguindo
uma diagonal do S∴ para o N∴, formando uma esquadr∴
com a per∴ dir∴, junto à barriga da per∴ esq∴. Enquan-
to ele dá este passo, o Ir∴ da Col∴ do N∴ dá-lhe outro
leve golpe sobre a nuca, com o rolo de que está munido.
Sem interrupção, faz-se o Recipiendário dar o terceiro
passo misterioso, levando a per∴ dir∴ à parte inferior da
representação, ali juntando os pés em esquadr∴. Logo

109
depois, dois IIr∴ pegam em cada um dos braços do Re-
cipiendário, põem a outra m sobre o peito dele e um pé
por detrás dos seus calcanhares. Neste parte, o Ir∴ que
estava deitado, levanta-se, de forma que o Recipiendá-
rio não o perceba. O Respeitab∴ Mestr∴ desce do Alt∴,
aproxima-se do Recipiendário e prossegue a narrativa:
1º VIG∴ - Este golpe mal dirigido atordoou Adonhiram que,
apesar disso, ainda pôde correr para a porta do Or∴, onde
encontrou o terceiro Comp∴, que lhe pediu o mesmo que
os outros haviam exigido, com idênticas ameaças.
- Não tendo sido satisfeito, o Comp∴ descarregou-lhe
terrível golpe de malho na testa, que o estendeu morto.
O Respeitab∴ Mestr∴ dá na testa do Recipiendário uma
pancada com o Malh∴ que trazia escondido. Os IIr∴ que
sustentavam o Recipiendário empurram-no e o deitam
por terra, de costas, com precaução. O pano preto deverá
cobri-lo totalmente e, sobre seu corpo, será colocado o
ramo de ac∴, que deverá ser seguro pela sua m∴ dir∴,
colocada à Ord∴ de Comp∴. Assim, o Ir∴ que acaba de
ser deitado passa a compor a representação, como es-
tava antes dele o último Mestr∴, só se levantando no
momento adequado.
ATENÇÃO: Caso haja mais de um Recipiendário, entra-
-se o próximo e retorna-se ao momento, logo após os
Recipiendários terem sido retirados do Templo, até que o
último, que deverá ser o escolhido, passe por esta parte
do cerimonial. Caso não haja mais de uma recepção, ou
quando se terminar a última, todos regressam aos seus
lugares, inclusive o Respeitab∴ Mestr∴.
O M∴ de CCer∴, antes de retornar ao seu, acenderá as
nove velas dos AAlt∴, e apagam-se todas as lanternas.
RESPEITAB∴ - Vede, meus VVen∴ IIr∴, a desordem que reina
em nossos trabalhos. Os OObr∴ trazem estampada a dor
em seus rostos e não podemos duvidar de que o nosso
Respeitab∴ Mestr∴ Adonhiram esteja morto (continua).
- Procedamos, pois, à busca de seu corpo e procuremos
descobri-lo com o nosso zelo, fervor e constância (pausa).
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ 2º Vig∴, tomai convosco

110
dois MMestr∴ e efetuai a busca pelo lado do Setentrião.
Acompanhado por dois IIr∴, convidados sem formalida-
des, o 2º Vig∴ dá uma volta ao redor da representação,
começando pelo N∴, com todos sondando o terreno
com as pontas das EEsp∴, seguras na m∴ esq∴. Efetua-
da a volta, retornam aos seus lugares e o 2º Vig∴, de pé
do seu Alt∴, dirá:
2º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, as nossas pesquisas foram
inúteis.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ 1º Vig∴, tomai convosco
dois MMestr∴ e efetuai a busca pelo lado do Meio-Dia.
Da mesma forma, acompanhado por outros dois IIr∴, o
1º Vig∴ dá uma volta ao redor da representação, co-
meçando pelo S∴ e, após sondar o terreno da mesma
forma, todos retornam aos seus lugares. O 1oVig∴, de
pé do seu Alt∴, dirá:
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, as nossas pesquisas tam-
bém foram inúteis.
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, convidai os VVen∴ IIr∴ que já
vos acompanharam a se unirem de novo a vós e tomarei,
também, em minha companhia, dois VVen∴ IIr∴ para
que, juntos, façamos nossas pesquisas com maior aten-
ção. Possa um feliz resultado coroar nossos esforços.
- - De P∴ meus VVen∴ IIr∴.
Executa-se. Os nove IIr∴ darão três voltas em redor da
representação, da seguinte forma: o 2º Vig∴, seguido
pelos dois MMestr∴ da Col∴ do N∴, parte pelo N∴. O
1º Vig∴, também acompanhado pelos dois MMestr∴ da
Col∴ do S∴, parte pelo S∴. Farão, desta maneira, a cir-
culação inicial, detendo-se defronte ao Or∴. Chegados
a este ponto, o Respeitab∴ Mestr∴ a eles se unirá, com
os dois MMestr∴ que escolheu e, juntos, efetuarão, en-
tão, as três voltas ao redor da representação, no mesmo
sentido, descendo pelo N∴, também sondando o terre-
no com as pontas de suas EEsp∴, sempre portadas na
m∴ esq∴. Na primeira volta, nada além disso se fará; na
segunda volta, o 2º Vig∴, próximo à Col∴ J, pára perto
da cabeça da representação, e dirá:

111
- Respeitab∴ Mestr∴, descubro ao longe um vapor que
se eleva de uma pequena porção de terra; aproximemo-
-nos.
Todos efetuam a terceira volta, depois da qual o Respei-
tab∴ Mestr∴ pára perto da entrada do Or∴, próximo aos
pés da representação e o 1º Vig∴ diz:
1º VIG∴ - Respeitab∴ Mestr∴, a terra parece-me estar cavada
de pouco neste lugar; talvez achemos aqui o objeto de
nossas indagações.
O Respeitab∴ Mestr∴ retira o ramo de ac∴ da m∴ do
escolhido, recoloca-o sobre o corpo e diz:
RESPEITAB∴ - VVen∴ IIr∴, este ramo não cresceu neste lu-
gar; isto me parece suspeito e me faz pensar que nossas
pesquisas não serão baldadas. Talvez os assassinos, à
força de tormentos, tivessem arrancado do nosso Res-
peitab∴ Mestr∴ Adonhiram a Pal∴ e o Sin∴ de Mestr∴.
Concordais, portanto, que o primeiro Sin∴ que um de nós
fizer, e as primeiras PPal que proferir, se acharmos o cor-
po do Respeitab∴ Mestr∴ Adonhiram, sejam para o futu-
ro a Pal∴ e o Sin∴ de reconhecimento entre os MMestr∴?
ATENÇÃO: Os oito IIr∴ dão sua aprovação, deixando
cair a m∴ dir∴ sobre a c∴ dir∴.
O Respeitab∴ levanta uma porção do véu que cobre o Re-
cipiendário escolhido com a ponta da Esp∴, ainda porta-
da na m∴ esq∴, assim como os outros oito IIr∴ e, neste
momento, em conjunto, todos fazem o Sin∴ de Horror.
O 2º Vig∴ aproxima-se, toma o d∴ ind∴ da m∴ dir∴ do
escolhido e deixa-a cair, bruscamente, dizendo a Pal∴
Sagr∴ de Apr∴, sem formalidades:
2º VIG∴ - J.
Feito isto, dá um passo para trás, fazendo o Sin∴ de
Horror. O 1º Vig∴ aproxima-se, toma o d∴ méd∴ da
m∴ dir∴ do escolhido, puxa-o um pouco para si e deixa-
-o escorregar, com suavidade, dizendo a Pal∴ Sagr∴ de
Comp∴, também sem nenhuma formalidade:
1º VIG∴ - B.
RESPEITAB∴ - VVenerab∴ IIr∴ VVig∴, quem mudou o corpo

112
do nosso Respeitab∴ Mestr da posição em que estava?
2º VIG∴ - Respeitab∴ Mestr∴, julguei que o poderia levantar
com o Toq∴ de Apr∴, mas a carne desprende-se dos
ossos.
1º VIG∴ - Respeitab∴ Mestr∴, julguei que o poderia levantar
com o Toq∴ de Comp∴, mas a carne desprende-se dos
ossos.
RESPEITAB∴ - Pois não sabeis que nada podeis sem mim, e
que nós três, juntos, tudo podemos (pausa)?
O Respeitab∴ Mestr∴ aproxima-se do Recipiendário es-
colhido, põe o p∴ dir∴ junto ao deste, abaixa-se, coloca
o seu joelho contra o dele e, com os dedos da m∴ dir∴
abertos, toma-lhe o punho, de maneira que as ppalm∴
das mm∴ se achem uma contra a outra. Ajudado pe-
los VVig∴, levanta-o. Em seguida, passa-lhe o br∴ esq∴
por cima do omb∴ dir∴ e diz-lhe ao ouvido as três síla-
bas da Pal∴ Sagr∴, enquanto lhe dá um abr∴ por três,
acompanhados pelos três ósculos da paz. O Respeitab∴
Mestr∴ e os IIr∴ retornam aos seus lugares.
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos. Meus VVen∴ IIr∴, todo sa-
crifício é a chave de uma satisfação futura. O Respei-
tab∴ Mestr∴ Adonhiram, que nos legou a decifração des-
se Aug∴ Mist∴ ressurge, hoje, no(s) novo(s) MMestr∴
(continua).
RESPEITAB∴ - Compreendamos a lição eternamente viva.
Rejubilemo-nos! Transformemos a nossa dor em alegria!
- Voltemos os nossos AAvent∴, Faixas e insígnias!
Música. Todos se levantam. Executa-se. O M∴ de CCer∴
recompõe o(s) traje(s) do(s) Neófito(s) e o(s) coloca
entre CCol∴. Neste momento, também, retiram-se os la-
ços de crepe preto dos cabos dos MMalh∴ e todo ves-
tígio da representação do Pav∴ Mos∴. Os demais ele-
mentos da decoração do Templo não serão removidos ou
alterados.
RESPEITAB∴ - ILUMINEMOS O TEMPLO (executa-se, acen-
dendo-se todas as luzes dos AAlt∴)!
- EXULTEMOS! ADONHIRAM VIVE!

113
Como usual, o Respeitab∴ Mestr∴ e os VVig∴ não movi-
mentam os seus MMalh∴ para fazerem a Aclamação, so-
mente o fazendo para darem a Bat∴. O Cobr∴ Int∴, que
não movimenta a sua Esp∴ para dar a Bat∴ e nem para
fazer a Aclamação, só dirá “Vivat, Vivat, Vivat”. Estando
tudo pronto, dirá o Respeitab∴ Mestr∴:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!

5.16. Juramento
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, conduzi o(s) Aspirante(s) ao Alt∴ dos JJu-
ram∴.
Música. Executa-se. O(s) Aspirante(s) será(ão) conduzi-
dos pelo M∴ de CCer∴, com (todos) à Ord∴ de Comp∴,
ao Alt∴ dos JJuram∴. Observar que, nesta passagem do
cerimonial, os MMestr não se descobrem. A Bíblia é o L
da L∴ de uso regular e legal no Rito Adonhiramita; contu-
do, todo Maç∴ tem o direito de prestar seu Juram∴ sobre
o L∴ de sua crença, sem que a Bíblia seja retirada do
Alt∴. O M∴ CCer∴ executará a ordem, circulando, ritua-
listicamente, e fazendo o(s) Aspirante(s) se ajoelhar(em)
(joelho direito), na forma usual, com a per∴ esq∴ em es-
quadr∴, colocando o Aspirante escolhido a m∴ dir∴ so-
bre o L∴ da L∴. Como de costume, com a m∴ esq∴, se-
gurará um comp∴ aberto, cujas pontas se apoiam sobre
a região do coração. Caso haja mais de um, cada Aspi-
rante apoiará a m∴ dir∴ sobre o ombro direito daquele
que está ajoelhado a sua frente e assim sucessivamente.
RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, de P∴ e à Ord∴ (exe-
cuta-se)! Aspirante(s) repita(m) comigo:
ASPIRANTE(S) - EU...... (N(N)om∴ H(H)ist∴ e Profano(s)),
JURO E PROMETO, / DE MINHA LIVRE VONTADE, / EM
PRESENÇA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ / E DESTA RESPEI-
TAB∴ LOJ∴ DEDICADA A SÃO JOÃO DE JERUSALÉM, /
DEBAIXO DA MINHA PALAVRA DE HONRA / E DA MINHA
FÉ DE MAÇ∴, / NÃO REVELAR DE MANEIRA ALGUMA / A
NENHUM COMP∴, APR∴ OU PROFANO, / OS SEGREDOS
DO GRAU DE MESTR∴ QUE ME FORAM / OU HÃO DE SER
CONFIADOS.

114
- PROMETO MAIS, / CUMPRIR TODAS AS OBRIGAÇÕES
QUE JÁ CONTRAÍ NA ORDEM, / SOB AS PENAS DE ME
SER DIVIDIDO O CORPO / E UMA PARTE LANÇADA AO
MEIO DIA / E A OUTRA AO SETENTRIÃO / DE SEREM AS
MINHAS ENTRANHAS QUEIMADAS, / E AS CINZAS LAN-
ÇADAS AO VENTO, / A FIM DE QUE A MINHA MEMÓRIA /
FIQUE EM PERPÉTUO ESQUECIMENTO.
- QUE ASSIM SEJA!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!

5.17. Consagração
Música. A Consagração é sempre realizada integralmen-
te, para cada Neófito, caso exista mais de um. O Respei-
tab∴ Mestr∴ desce do Alt∴, empunha o Malh∴ e toma
a Esp∴ Flamíg∴ na m∴ esq∴, assentando-a, levemente,
sobre a cabeça do Neófito, no momento da Consagração.
RESPEITAB∴ - À GLÓRIA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ (pau-
sa)! Em nome e sob os auspícios do G∴ O∴ S∴ P∴, e em
virtude dos poderes que me foram confiados, por esta
Aug∴ e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴, eu vos faço, recebo e
constituo Mestr∴ Maç∴ e membro desta Câm∴ do Meio,
no Rito Adonhiramita, e vos dou o tratamento de Ven∴
Ir∴, que tão sagrado vos deve ser.
Dá sobre a lâmina da Esp∴ a Bat∴ do Grau 3. Em segui-
da, retorna ao seu lugar, de onde dirá:
RESPEITAB∴ - - Levantai-vos novos M(M)estr∴! Sentemo-
-nos Meus VVen∴ IIr∴ (executa-se, pausa)!
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, conduzi o(s) novo(s) M(M)estr∴ à direita
do Alt∴ da Sab∴.
Executa-se. O Respeitab∴ Mestr∴ poderá, neste ins-
tante, se assim o desejar, convidar o(s) padrinho(s)
do(s) novo(s) M(M)estr∴ ao Or∴, para que este(s) o(s)
revista(m) com seu(s) paramentos ou a tarefa será exe-
cutada pelo M∴ de CCer∴. Na hipótese, comandará o
Respeitab∴ Mestr∴:

115
5.18. Revestimento do(s) (M)Mestr∴
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, conduzi o(s) V(V)en∴ I(I)r∴ ...... (N(N)
om∴ H(H)ist∴), ao Or∴ para que nos auxilie(m) na en-
trega dos paramentos ao(s) novo(s) M(M)estr∴ (execu-
ta-se).
Estando o(s) M(M)estr∴ e o(s) I(I)r∴ convidado(s) já no
Or∴, o M∴ CCer∴ lhe(s) passa os paramentos ou deles
se apodera, se for o caso.
RESPEITAB∴ - De hoje em diante envergareis um outro
Avent∴, onde a cor azul de que ele é debruado deve
recordar-vos, continuamente, que um zeloso Maç∴ pode
esperar tudo do céu, e que em vão pretendem os homens
construir, se o Gr∴ Arq∴ do Univ∴ assim não se dignar
permiti-lo.
O Respeitab∴ Mestr∴ toma a(s) Faixa(s) e a(s) E(E)sp∴
e dirá ao(s) novo(s) M(M)estr∴:
RESPEITAB∴ - Sabeis que uso fazer desta Esp∴. Nela está in-
serido o vosso nome e o de todos os VVen∴ IIr∴ que vos
precederam na nossa Subl∴ Ord∴. Ela também contém
o Nome Inefável do Sob∴ Árb∴ dos Mundos; sede, pois,
digno dela, e um verdadeiro Mestr∴ Maç∴.
Com o auxílio do padrinho ou do M∴ de CCer∴, passa
a(s) Faixa(s) e a(s) E(E)sp∴ ao(s)novo(s) M(M)estr∴,
sem levantar-se do Alt∴ da Sab∴. Em seguida, entregará
o(s) seu(s) chapéu(s), dizendo:
RESPEITAB∴ - De agora em diante estareis, em Loj∴, com
o(s) vosso(s) chapéu(s) na(s) cabeça(s). Este uso muito
antigo denota a liberdade e a superioridade. Até então
tendes servido como Apr∴ e Comp∴, mas agora ides co-
mandar. Espero que não abuseis das vossas novas atri-
buições. (Faz a entrega, do mesmo modo.)
(Reveste(m)-se o(s) novo(s) M(M)estr∴. Caso o(s)
padrinho(s) tenha(m) sido convidado(s) ao Or∴, o Res-
peitab∴ Mestr∴ solicitará ao M∴ de CCer∴ que seja(m)
reconduzido(s) ao(s) seu(s) lugar(es):)
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴

116
M∴ de CCer∴, reconduzi o(s) V(V)en∴ I(I)r∴ que nos
auxiliou(aram) ao(s) seu(s) lugar(es) e retornai ao Or∴..
(Pausa. Segue.)
- Meu(s) V(V)en∴ I(I)r∴, os MMestr∴ para se reconhe-
cerem entre si, têm uma Pal∴ Sagr∴, uma Pal∴ de Pas∴,
um Sin∴ e um Toq∴, os quais vos serão agora comuni-
cados.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, ensinai os SSin∴, as PPal∴, o Toq∴ e, tam-
bém, a Saud∴ e a Bat∴ do grau ao(s) nosso(s) novo(s)
V(V)en∴ I(I)r∴.
Música. O M∴ de CCer∴ executada a ordem, dirá:
M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴, vossas ordens foram
cumpridas.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, ide apresentar V(V)en∴ I(I)r∴ ao Vene-
rab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴ 1º Vig∴, a fim de
o(s) reconhecer na(s) sua(s) nova(s) dignidade(s).
Executa-se. O 1º Vig∴ mandará que o(s) I(I)r∴ bata(m)
três pancadas em cada um dos três vértices do seu Alt∴.
Depois, receberá dele(s) as PPal∴, SSin∴ e Toq∴, dizen-
do ao final:
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, os V(V)en∴ I(I)r∴
...... (N(N)om∴ H(H)ist∴), está(ão) reconhecido(s) e
trabalhou(aram) com M(M)estr∴.
O Respeitab∴ Mestr∴ ordenará que se dê um lugar no
topo de uma das CCol∴ para o(s) I(I)r∴ recebido(s) e,
depois, iniciado pelos VVig∴, se efetuará um discurso so-
bre o grau.
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, dai lugar aos V(V)en∴ I(I)r∴ na extremi-
dade de uma das CCol∴ (executa-se).
2º VIG∴ - Meus V(V)en∴ I(I)r∴, tão logo os CComp∴ co-
meteram esse crime que vos fizemos conhecer, sentiram
toda a atrocidade de um tal atentado. Para encobrirem
até o menor vestígio dele, se fosse possível, levaram o
corpo do Respeitab∴ Mestr∴ Adonhiram para um lugar

117
um pouco distante dos trabalhos (continua).
- Ali o enterraram em um montão de ruínas de quase
nove pés cúbicos, sobre o qual plantaram um ramo de
acácia a fim de poderem reconhecer o lugar onde haviam
ocultado o corpo do nosso Respeitab∴ Mestr∴ que eles
tencionavam trasladar para outro ponto mais remoto. Os
OObr∴ perceberam logo a falta do Respeitab∴ Mestr∴
Adonhiram, o que comunicaram a Salomão, o qual para
satisfazer a sua impaciência, ordenou que o procuras-
sem. Três MMestr∴ partiram pela porta do Setentrião,
três pela do Meio-Dia e três pela do Oriente e concorda-
ram entre si que não se afastariam uns dos outros mais
do que quanto pudesse alcançar a voz. Assim organiza-
dos, saíram em busca e, ao despontar do sol, um deles
descobriu a alguma distância no campo, um vapor que se
elevava nos ares.
1º VIG∴ - Este fenômeno chamou sua atenção e ele deu parte
disto aos outros MMestr∴ que se aproximaram todos do
lugar donde saía o vapor. À primeira vista, descobriram
uma pequena elevação e reconheceram que a terra tinha
sido movida de pouco, o que confirmou suas suspeitas.
- O ramo de Ac∴ que cedeu aos primeiros esforços, não
os deixou duvidar por mais tempo de que tinha sido ali
colocado para servir de sinal, a fim de se reconhecer o
lugar. Trataram de procurar e logo acharam o corpo do
nosso Respeitab Mestr∴ já corrompido, e reconheceram
que tinha sido assassinado.
- Como era de temer que os assassinos, à força de tor-
mentos, tivessem extorquido ao Mestr∴ Adonhiram a
Pal∴ de Mestr∴, convieram entre eles que a primeira
palavra que se proferisse quando o desenterrassem lhes
serviria para o futuro de palavra de reconhecimento entre
os MMestr∴. O mesmo se determinou a respeito do Sin∴
e do Toq∴. Puseram aventais e luvas de pele branca,
como prova de sua inocência e enviaram um deles a Salo-
mão para comunicar a descoberta do corpo do Respeitab
Mestr∴ Adonhiram.
RESPEITAB∴ - Informado do crime que o privava de um ami-
go e do chefe dos trabalhos, Salomão ordenou a todos os
OObr∴ do Templo que se cobrissem de luto.

118
RESPEITAB∴ - Também mandou desenterrar o corpo pelos
MMestr∴, fez-lhe exéquias magníficas, decidiu sepultá-lo
no santuário do Templo e esculpir sobre o túmulo, que
tinha sete pés de comprimento, cinco de largura e três
de profundidade, uma medalha triangular do ouro mais
puro, sobre a qual estava gravado o nome de HAVOEJ,
antiga palavra de Mestr∴, que era um dos nomes do Gr∴
Arq∴ do Univ∴. Finalmente, ordenou que se mudasse a
Pal∴, Sin∴ e Toq∴ antigos, para serem substituídos por
aqueles ajustados pelos Nove MMestr∴.
- Fácil vos é agora compreender a analogia das experiên-
cias por que passastes com esta sucinta narração históri-
ca, de cujas circunstâncias elas são o símbolo. Por pouco
que tenhais refletido nas circunstâncias de vossa recep-
ção, nos graus a que já fostes admitido, talvez tenhais
notado alguns pontos que pareçam contradizer-se, ou,
pelo menos, não ter entre si perfeita conexão; suspendei
vosso juízo a este respeito. Esta diversidade decorre da
finalidade de cada um dos três graus e constitui ponto
fundamental de todos os conhecimentos maçônicos.
RESPEITAB∴ - Vereis, com o decurso do tempo, à força de
estudo e meditação que estas contradições aparentes se
desvanecem (pausa).
- E, então, a reunião de todos os conhecimentos vos apre-
sentará um todo, cujas partes bem ligadas e bem enca-
deadas permitirão satisfazer o(s) vosso(s) espírito(s) e
vos conduzirão às finalidades mais elevadas. Que o Gr∴
Arq∴ do Univ∴ com a sua Luz assim o permita (pausa)!
Acabada esta narrativa, comandará o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, conduzi o(s) nosso(s) V(V)en∴ I(I)r∴
para entre CCol∴.
Executa-se. O M∴ de CCer∴ conduz o(s) novo(s) M(M)
estr∴ para entre CCol∴, onde fica(m) à Ord∴ do Gr∴ 3.
Nesta tarefa, poderá pedir o auxílio de outros IIr∴. Con-
tinuará o Respeitab∴ Mestr∴:

119
5.19. Proclamação
RESPEITAB∴ - - Meus VVen∴ IIr∴, anuncio-vos que iremos
procecer à Proclamação do(s) novo(s) M(M)estr∴.
- - De P∴ e à Ord∴ (executa-se)!
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴ que, PROCLAMO aos quatro
pontos do Orbe e nos Três Planos, o(s) V(V)en∴ I(I)r∴
...... (N(N)om∴ H(H)ist∴), M(M)estr∴ M(M)aç∴, consi-
derados como tal(is) por todos os Maç∴ espalhados pela
superfície da Terra e vos convido para que me ajudeis a
aplaudir o(s) seu(s) progresso(s).
- A mim, meus VVen∴ IIr∴, pela simples Bat∴:
TODOS - - - - - - . (todos os IIr∴ aplau-
dem e, após isto, voltam ao Sin∴ de Ord∴).
M∴ de CCER∴ - Respeitab∴ Mestr∴, em nome do(s) nosso(s)
novo(s) V(V)en∴ I(I)r∴, peço-vos permissão para com
ele(s) retribuir os aplausos.
RESPEITAB∴ - Podeis faze-lo, meu Ven∴ Ir∴!
O M∴ de CCer∴ e o(s) novo(s) M(M)estr∴ aplaudem em
conjunto. Dirá, então o Respeitab∴ Mestr∴:
RESPEITAB∴ - Cubramos esses aplausos, meus VVen∴ IIr∴
(executa-se).
- - Sentemo-nos (executa-se). Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴, entregai o(s) Ritual(ais)
e conduzi o(s) V(V)en∴ I(I)r∴ ao Alt∴ do Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Chanc∴, para que grave(m)
seu “Ne Varietur” na Tábua da Loj∴ e, em seguida, ao(s)
lugar(es) que lhe(s) compete(m).
Executada a ordem, o M∴ de CCer∴ faz o(s) novo(s)
M(M)estr∴ sentar(em)-se, como antes, no topo de uma
das CCol∴. Após isto, o Respeitab∴ Mestr∴ concederá a
palavra ao Orad alusiva ao ato.
RESPEITAB∴ - - Concedo a palavra ao Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴, que é o Guarda da Lei,
para que nos ilustre com sua Luz.

120
ORAD∴ - (sentado) Meus V(V)en∴ I(I)r∴ por ora basta que
vos indiquemos o caminho que deveis trilhar. Fostes
tratado(s) como C(C)omp∴ suspeito(s); isto alude aos
inimigos da Sublime Ordem, que a caluniam e a perse-
guem sem a conhecer.
ORAD∴ - Contra estes, devemos empregar a força, para repe-
lir seus ataques; a doçura, para lhes inspirar sentimentos
mais moderados e a prudência, para escolher os meios
próprios para tal fim. Apenas vos justificastes e vossos
IIr∴ se apressaram a dar-vos provas de amizade, admi-
tindo-vos nos seus mistérios mais íntimos e, desde então,
penetrastes o vosso interior.
- As circulações e as viagens são o símbolo das indagações
sobre o crime e designam o estado errante e vagabundo
do criminoso que debalde procura escapar ao remorso e
ao castigo. A March∴ misteriosa é o emblema dos esforços
que fez o Respeitab∴ Mestr∴ Adonhiram para evitar os
golpes dos assassinos. As três pancadas que recebestes,
representam as que lhe foram dadas e devem fazer-vos
sentir o perigo de três paixões funestas que muitas vezes
cegam o homem: o Orgulho, a Inveja e a Avareza
- Enfim, estas experiências são ainda emblemas alegóricos
de uma infinidade de conhecimentos, os quais, só por um
profundo estudo, podereis adquirir, e que não podemos
nem devemos vos comunicar neste auspicioso momento.
ORAD∴ - Resta-nos felicitar-vos, finda a vossa recepção, em
nome desta Aug∴ Ofic∴, pelo(s) vosso(s) progresso(s),
rogando que o Gr∴ Arq∴ do Univ∴ vos guie e ilumine!
RESPEITAB∴ - Aplaudamos os Ven∴ IIr∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Orad∴, pela Bat∴ do Gr∴.
TODOS - - - - - - ..

5.20. Tr∴ de Solidar


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴, as-
sim como o faço no Or∴, que o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), Mui Dig∴ Hosp∴, vai circular com o Tr∴ de Solid∴.

121
O Hosp∴, durante o anúncio, portando o Tr∴ de Solidar∴
com as duas mãos, a esquerda sobre o coração e a direi-
ta sobre a esquerda, se dirige para entre CCol∴, onde e
aguardará a ordem do Respeitab∴ Mestr∴ para circular:
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Hosp∴, cumpri o vosso dever.
- Após o giro de praxe, levai o Tr∴ de Solid∴ ao Mui Dig∴
Ir∴ Tes∴, para conferência.
Música. O Hosp∴ gira na mesma sequência que o M∴ de
CCer∴ circulou com o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴. Ao final,
entrega o Tr∴ ao Tes∴, ajuda-o na conferência, caso so-
licitado por este, e retorna ao seu lugar, anunciando-o ao
plenário da Loj∴, no momento ritualístico oportuno.

5.21. Pal∴ Análoga ao Ato


RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴, que que a Pal∴ Análoga ao
Ato, é franca aos que dela queiram fazer uso.
2º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do N∴.
Havendo quem tenha feito uso da palavra ou não, reinan-
do silêncio, dá um golpe de Malh∴ e diz o:
2º VIG∴ - - Reina silêncio na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - A palavra está na Col∴ do S∴.
TES∴ - Informo que o Tr∴ de Sol∴ ficará sob malhete e será
anunciado na próxima sessão Ord∴ do Gr∴ de M∴ M∴.
E, do mesmo modo, reinando silêncio, diz:
1º VIG∴ - - Reina silêncio em ambas as CCol∴, Respeitab∴
Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - A palavra está no Or∴.
Caso o Orad∴ desejar falar como membro do quadro,
deverá solicitar a palavra como tal. Reinando silêncio, o
Respeitab∴ Mestr∴ dirá:

122
RESPEITAB∴ - - A palavra está com o Ven∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴ para suas conclusões.
Após efetuar as saudações de praxe, hierarquicamente, o
Orad∴ agradecerá a presença dos IIr∴ VVisit∴, se existi-
rem. Em seguida, caso tenha ocorrido algum fato julgado
relevante, declina-o para registro no Bal∴ da sessão e
tece as considerações finais. Terminará declarando que
os trabalhos transcorreram JJus∴ e PPerf∴.
ORAD∴ - Respeitab∴ Mestr∴, ......, Agradece a cooperação de
todos, enaltecendo a valiosa participação dos IIr∴ de ou-
tras LLoj∴ e declara que os trabalhos transcorreram JJust∴
e PPerf∴, podendo ser encerrados. Caso haja algum fato
relevante de ordem legal declina para registro no Bal∴).
Informo que os trabalhos transcorreram JJust∴ e PPerf∴
Após o pronunciamento final do Orad∴, pode falar ape-
nas o Grão-Mestre.

5.22. Saudação ao Pav∴ Nacion∴


A saudação ao Pavilhão Nacional será realizada conforme
o Protocolo do Grande Oriente de São Paulo.
O Respeitab∴ Mestr∴ deverá designar, com antecedên-
cia, um Ir∴ do Or∴, próximo ao Secr∴, para efetuar a
Saudação. A Guarda de Honra e a Comissão devem ser
compostas, preferencialmente, com os mesmos IIr∴ que
a formaram quando do ingresso do Pav.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai o Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Port∴ Band∴ e formai a Guarda de Honra,
por vós composta com mais dois MMestr∴ armados de
EEsp∴, para que seja realizada a saudação ao Pavilhão
Nacional e posterior retirada (executa-se).
M∴ de CCER∴ - Venerab∴ Mestr∴, vossas ordens foram cum-
pridas.
RESPEITAB∴ - - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), convido-vos
para proceder a Saudação ao Pav∴ Nacion∴ e depois re-
tornai ao vosso lugar.

123
O Ir∴ designado será conduzido ao Or∴ pelo M∴ de
CCer∴, caso lá não se encontre, colocando-se à frente
da Bandeira, de onde faz a Saudação, sem tocá-la, nela
constando (ou limitando-se) o(ao) trecho abaixo.
RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos. De p∴ e à Ord∴, meus
AAm∴ IIr∴(executa-se).
IR∴ Escolhido - BANDEIRA DO BRASIL QUE ACABAS DE AS-
SISTIR AOS NOSSOS TRABALHOS, / INSPIRAI-NOS SEM-
PRE COM A TUA DIVISA ORDEM E PROGRESSO, / FONTE
ASSEGURADORA DA FRATERNIDADE E DA EVOLUÇÃO, /
IDEAIS SUPREMOS DA HUMANIDADE NA SUA MARCHA
INFINITA ATRAVÉS DOS SÉCULOS. /
- RECEBEI DOS OBREIROS, / AQUI REUNIDOS, / O COM-
PROMISSO DE FIDELIDADE MAÇÔNICA, / NO SERVIÇO
DOS SUPREMOS INTERESSES DO GRANDE PAÍS, / DE
QUE SOIS SÍMBOLO AUGUSTO, PLENO DE GENEROSIDA-
DE E NOBREZA.
Terminada a Saudação, o Ir∴ designado, sozinho, retorna
ao seu lugar, em silêncio. A comissão, a Guarda de Honra
e o Port∴ Band∴ permanecem em seus lugares, aguar-
dando a execução do Hino à Bandeira.
RESPEITAB∴ - - Desfaçamos o Sin∴ de Ord∴ meus AAm∴
IIr∴(executa-se)!
HINO À BANDEIRA. O M∴ de Harm∴ fará tocar a pri-
meira e a última estrofes do Hino, ficando os IIr∴ com
os braços pendentes ao longo do corpo, enquanto o can-
tam. Caso a harmonia não esteja preparada, como aqui
se preceitua, se entoará:
PRIMEIRA ESTROFE:
SALVE LINDO, PENDÃO DA ESPERANÇA!
SALVE, SÍMBOLO AUGUSTO DA PAZ!
TUA NOBRE PRESENÇA À LEMBRANÇA,
A GRANDEZA DA PÁTRIA NOS TRAZ.
REFRÃO:
RECEBE O AFETO QUE SE ENCERRA

124
EM NOSSO PEITO JUVENIL,
QUERIDO SÍMBOLO DA TERRA,
DA AMADA TERRA DO BRASIL!
ÚLTIMA ESTROFE:
SOBRE A IMENSA NAÇÃO BRASILEIRA,
NOS MOMENTOS DE FESTA E DE DOR,
PAIRA SEMPRE SAGRADA BANDEIRA,
PAVILHÃO DA JUSTIÇA E DO AMOR!
REFRÃO:
RECEBE O AFETO QUE SE ENCERRA
EM NOSSO PEITO JUVENIL,
QUERIDO SÍMBOLO DA TERRA,
DA AMADA TERRA DO BRASIL!
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus AAm∴
IIr∴(executa-se)!
Música, enquanto se aguarda que, os IIr∴ regressem aos
seus lugares, sempre sem circulação ritualística.

5.23. Saída de AAutor∴ e VVisit∴


A saída das autoridades e dos visitantes, obedecendo as
normas protocolares, somente é realizada se o Pavilhão
Nacional tiver sido retirado do Templo ou conforme re-
comendar o Protocolo de Recepção. Quando em Ses-
são de Instalação e Posse ou Reassunção a Comissão
Instaladora faz a saída nesse momento
RESPEITAB∴ - - De p∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴.
- Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
convidai ao repouso o(s) nosso(s) A(A)m∴ I(I)r∴
Visitante(s) e que, dispensado(s) do Juram∴ de Sigilo,
leve(m) à(s) sua(s) O(O)fic∴ o que de bom, útil e glorio-
so receberam na sessão de hoje.
O M∴ de CCer∴ coloca-se entre CCol∴ e, de acordo com

125
o grau, a qualidade e o cargo, solicita à(s) Autoridade(s)
Maçônica(s) e aos demais IIr∴ Visitantes, se existirem,
para cobrir(em) o Templo, na ordem inversa do ingresso.
Ao chegar(em) entre CCol∴ o(s) I(I)r∴, dirá o:
RESPEITAB∴ - - Desfaçamos o Sin∴ meus AAm∴ IIr∴
(executa-se)!
O Cobr∴ abre a porta do Templo. O(s) I(I)r∴, ao sair(em),
pode(m) ser aplaudido(s) pela Bat∴ incessante. Efetuada
a retirada do (último) Ir∴, fecha-se a porta.
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos, meus AAm∴ IIr∴!

5.24. Interrogatório
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Cobr∴, onde é vosso lugar em Loj∴?
COBR∴ - (levanta-se, Esp∴ à Ord∴, e diz) Junto à porta do
Templo, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para cobrir a Ofic∴ às vistas profanas, ajudar os
VVenerab∴ Ir∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º
VVig∴, a verificarem se todos os VVen∴ IIr∴ são MMes-
tr∴ e comunicar ao Respeitab∴ Mestr∴ ...... (Nom∴
Hist∴),todos os acontecimentos que interessarem ao
Bem da Ord∴ em Ger∴ e, particularmente, a este Aug∴
Quadr∴.
RESPEITAB∴ - Onde têm assento os VVenerab∴ IIr∴ VVig∴?
COBR∴ - No Oc∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?
COBR∴ - Para melhor observarem a passagem do Sol pelo
meridiano, fazerem bom acolhimento aos VVen∴ IIr∴
VVisit∴, pagarem ais OObr∴, despedindo-os contentes e
satisfeitos e ajudarem a fechar a Loj∴.
RESPEITAB∴ - Onde é o lugar do Respeitab∴ Mestr∴?
COBR∴ - No Or∴.
RESPEITAB∴ - Para que, meu Ven∴ Ir∴?

126
COBR∴ - Assim como o Sol, por vontade do Gr∴ Arq∴ do
Univ∴, aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e
romper o dia, o Respeitab∴ Mestr, por vontade dos seus
VVen∴ IIr∴, ali tem assento, para abrir a Loj∴, auxi-
liar os OObr∴ com seus conselhos e iluminá-los com as
suas Luzes, fechar a Loj∴ e, com seu exemplo, traçar os
planos para a orientação dos VVen∴ IIr∴, ansiosos por
perfeição (senta-se).
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, donde vindes?
1º VIG∴ - - Venho da Câm∴ do Meio, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - O que se faz na Câm∴ do Meio?
1º VIG∴ - Honra-se a memória do nosso Respeitab∴ Mestr∴
Adonhiram.
RESPEITAB∴ - Quem era Adonhiram, meu Venerab∴ Ir∴?
1º VIG∴ - O Gr∴ Arq∴ do Templo Construído por Salomão,
Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 2º Vig∴, sois Mestr∴?
2º VIG∴ - - Experimentai-me: a∴ ac∴ m∴ é c∴.
RESPEITAB∴ - Em que trabalham os MMestr∴?
2º VIG∴ - Sobre a Pr∴ de Traçar.
RESPEITAB∴ - Onde recebem seus salários?
2º VIG∴ - Na Câm∴ do Meio.
RESPEITAB∴ - Que vindes aqui fazer?
2º VIG∴ - Procurar a Pal∴ de Mestr∴ que está perdida.
RESPEITAB∴ - Quanto tempo é necessário para formar um
Mestr?
2º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.
RESPEITAB∴ - - Venerab∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dig-
nís∴ 1º Vig∴, que idade tendes?
1º VIG∴ - S∴ AA∴, Respeitab∴ Mestr∴.

127
RESPEITAB∴ - Quanto tempo devemos trabalhar, meu Vene-
rab∴ IIr∴?
1º VIG∴ - Desde o M∴ D∴ até a M∴ N∴.
RESPEITAB∴ - Que horas são, meu Venerab∴ Ir∴?
Como na abertura dos trabalhos em Loj∴, estando em
absoluto silêncio, ouvem-se doze vibrações harmônicas,
regularmente pausadas, feitas soar pelo Cobr∴ Int∴ em
um tímpano. Após a última, o 1º Vig∴ dirá:
1º VIG∴ - - M∴ D∴ completo.

5.25. Fechamento do L∴ da L∴
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, adverti a todos os VVen∴ IIr∴
que, em virtude da hora e da idade, vamos fechar a
Respeitab∴ Loj∴ de São João de Jerusalém sob o Títu-
lo Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de Mes-
tr∴ Maç∴, em Sessão Magna de Exaltação, e encerrar os
nossos trabalhos na forma de costume.
1º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do S∴, eu vos advirto da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e
da idade, vamos fechar a Respeitab∴ Loj∴ de São João
de Jerusalém sob o Título Distintivo “...... (Nome e nú-
mero)”, no grau de Mestr∴ Maç∴, em Sessão Magna de
Exaltação, e encerrar os nossos trabalhos na forma de
costume.
2º VIG∴ - - VVen∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamentos
da Col∴ do N∴, eu vos advirto da parte do Respeitab∴
Mestr∴ ...... (Nom∴ Hist∴) que, em virtude da hora e
da idade, vamos fechar a Respeitab∴ Loj∴ de São João
de Jerusalém sob o Título Distintivo “...... (Nome e nú-
mero)”, no grau de Mestr∴ Maç∴, em Sessão Magna de
Exaltação, e encerrar os nossos trabalhos na forma de
costume.
- - Está anunciado na Col∴ do N∴.
1º VIG∴ - - Respeitab∴ Mestr∴, está feito o anúncio em
ambas as CCol∴.

128
RESPEITAB∴ - - - . (dá a Bat∴ do Gr∴)
1º VIG∴ - - - .
2º VIG∴ - - - .
RESPEITAB∴ - - Descubramo-nos. De P∴ e à Ord∴, meus
VVen∴ IIr∴ (pausa)! Rendamos graças ao Gr∴ Arq∴ do
Univ∴.
TODOS - OH! / FONTE DIVINA E FECUNDA, / JORRAI SOBRE
NÓS A LIMPIDEZ DE VOSSA PUREZA / E FAZEI-NOS
UNOS COM O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO!
- QUE POSSAMOS CAMINHAR CADA DIA COM MAIS FIR-
MEZA, / TENDO A NOSSA SÃ PROVISÃO DE AMOR E DE
LUZ / CADA VEZ MAIS AUMENTADA.
- QUE A NOSSA FORÇA POSSA ENVOLVER / A TODOS
OS MAÇONS ESPALHADOS PELA SUPERFÍCIE DA TERRA
/ A TODA A HUMANIDADE / NUMA CADEIA DE LUZ E DE
AMOR!
- QUE TUDO EM QUE NOSSAS MÃOS TOCAREM, / TUDO
O QUE NOSSOS OLHOS AVISTAREM, / SEJA TRANSMU-
TADO EM LUZ, / AMOR, / FORÇA, / SAÚDE E HARMONIA.
- QUE A PAZ SEJA FEITA EM TODOS OS SERES!
- QUE ASSIM SEJA!
RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col do S∴ e três
outros da Col∴ do N∴, a fim de convosco formarem o
Pál∴ e, após, convidai o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ Orad∴ para fechar o L∴ da L∴. Cabendo-vos
deixar vossos chapéus em seus respectivos assentos.
Devendo solicitar, se possível, a participação dos OObr∴
convidados na Abertura, o M∴ de CCer∴ se dirige ao Or
e coloca três IIr∴ de cada lado do Alt∴ dos JJuram∴, gi-
rando como naquela ocasião. Em seguida, convida o Orad
da forma usual:
M∴ de CCer∴ - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Ord∴,
de ordem do Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido para
fechar o L∴ da L∴ (executa-se).

129
O Orad∴, seguindo o M∴ de CCer∴, se encaminhará para
o Alt∴ dos JJuram∴, com o Sin∴ do Gr∴. Saúda o Res-
peitab∴ Mestr∴ e ajoelha-se com o joelho dir∴ diante
do L∴ da L∴, mantendo a per∴ esq∴ em esquadr∴ e
forma-se o Pál∴, com o M∴ CCer∴ sobrepondo sua Esp∴
sobre as demais. Fechado o L∴, o Pál∴ se desfaz e o M∴
CCer∴ conduz o Orad∴ e os IIr∴ aos seus lugares e, em
seguida, inverte a posição do Painel do Grau, no suporte
próprio, e retorna ao seu posto.

5.26. Encerramento da Loj∴


RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está fechada a Aug∴
e Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no
grau de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita, em Sessão
Magna de Exaltação.
O Respeitab∴ Mestr∴ e os 1º e 2º VVig∴ depositam seus
MMalh∴ sobre seus AAlt∴ para fazerem o Sin∴ da Ord∴
e realizarem a Aclamação. Apenas usarão os MMalh∴
para executarem a Bat∴. O Cobr∴ Int∴ não movimenta
sua Esp∴ para fazer o Sin∴, executar a Bat∴ ou realizar
a Aclamação e só dirá “Vivat, Vivat, Vivat”.
RESPEITAB∴ - A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-
-se), pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos fazem o Sin∴ Peit∴, dão a Bat∴ e aclamam. O
Cobr∴ Int∴ só dirá “Vivat, Vivat, Vivat”.
RESPEITAB∴ - - Desfaçamos o Sin∴, cubramo-nos e per-
maneçamos de pé, meus VVen∴ IIr∴ (executa-se).

5.27. Adorm∴ do Fogo


RESPEITAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
M∴ de CCer∴, procedei ao Adormecimento do Fogo.
O M∴ de CCer∴ toma o Apagador e dirige-se à frente do
Alt∴ do 2º Vig∴, a quem, pelo lado esquerdo deste, entre-
ga o instrumento; este, erguendo-o à altura dos olhos, dirá:

130
2º VIG∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ DA
SUA BELEZA CONTINUE FLAMEJANTE EM NOSSOS CO-
RAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O 2º Vig∴ adormece as Chamas do Alt∴ e devolve o
Apagador ao M∴ de CCer∴ pelo seu lado direito, que irá
entregá-lo ao 1º Vig∴, do mesmo modo, pelo lado es-
querdo.
1º VIG∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ DA SUA
FORÇA CONTINUE ATUANTE EM NOSSOS CORAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O 1º Vig∴ adormece a Chama do Alt∴ e devolve pelo seu
lado direito o Apagador ao M∴ de CCer∴, que irá entre-
gá-lo ao Venerab∴, do mesmo modo, pelo lado esquerdo.
RESPEITAB∴ - (antes do Adormecimento, diz) - QUE A LUZ
DA SUA SABEDORIA HABITE EM NOSSOS CORAÇÕES!
TODOS - QUE ASSIM SEJA!
O Respeitab∴ Mestr∴ adormece a Chama e devolve o
Apagador pela sua direita ao M∴ de CCer∴, que o depo-
sita no Alt∴ dos PPerfum∴ e retorna ao seu lugar.

M∴ de CCER∴ - - (bate uma palma) Respeitab∴ Mestr∴,


foi realizado o Adormecimento do Fogo.
RESPEITAB∴ - Prestemos o Juram∴ de sigilo sobre tudo quan-
to aqui se passou.
O Cobr∴ Int∴ não movimenta sua Esp∴ para fazer o
Sin∴, apenas dirá: EU JURO!
TODOS - (fazem o Sin∴ de Cost∴ e dizem) - EU JURO!

5.28. Encerramento dos TTrab∴


RESPEITAB∴ - Retiremo-nos em paz (pausa).
- - A Loj∴ está fechada.
1º VIG∴ - - A Loj∴ está fechada.
2º VIG∴ - - A Loj∴ está fechada.

131
5.29. Saída do Templ∴
Música. Para o encerramento da sessão, o M∴ de CCer∴
convida e acompanhará o Respeitab∴ Mestr∴ até a por-
ta do Templo, de onde solicitará aos IIr∴ se retirarem,
pela ordem inversa de entrada. Em qualquer sessão, caso
estejam presentes o Grão-Mestre ou o Grão-Mestre Ad-
junto, o convite deve iniciar-se por estas Autoridades,
seguindo-se a ordem da maior para a menor faixa.
M∴ de CCER∴ - Serenís Grão-Mestre, eu vos convido ao re-
pouso (executa-se).
- Em∴ Grão-Mestre Adjunto, eu vos convido ao repouso
(executa-se).
- Respeitab∴ Mestr∴, eu vos convido ao repouso (exe-
cuta-se).
- Mui DDig∴ IIr∴ que decoram o Or∴, eu vos convido ao
repouso (executa-se).
Saem as Autoridades do Or∴, o Orad∴, Secr∴, PPort∴
Band∴ e Estand∴.
- VVenerab∴ IIr∴ DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, eu vos convi-
do ao repouso (executa-se).
- VVen∴ IIr∴ MMestr∴ que guarneceis as CCol∴ do S∴ e
do N∴, eu vos convido ao repouso (executa-se).
Os IIr∴ devem procurar obedecer a ordem hierárquica.

5.30. Adorm∴ da Ch∴ Sagr∴


O Arq∴ é o responsável pelo adormecimento da Chama
Sagrada, o que faz em companhia do M∴ de CCer∴ e
do 2º Exp∴, os quais, com suas EEsp∴ embainhadas,
posicionam-se no Or∴, formando um triângulo imaginá-
rio, cujo vértice, voltado para o Oc∴, é ocupado pelo M∴
de CCer∴.
O M∴ de CCer∴ se coloca de frente para o Or∴; o Arq∴ à
sua esq∴ (lado do Secr∴) e o 2º Exp∴ à sua dir∴ (lado
do Orad∴), ambos na mesma linha da Cham∴ Sagr∴,
formando a base do triângulo. O Cobr∴ Int∴ permanece
de p∴ junto à porta do Templo. Então, diz o:

132
ARQ∴ - QUE O GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ NOS CONCEDA A
GRAÇA DE ADORMECERMOS A LUZ DO TEMPLO,
CONSERVANDO-A FLAMEJANTE EM NOSSOS CORA-
ÇÕES (adormece).
OOBR∴ - QUE ASSIM SEJA!
Retiram-se todos e o Arq∴ fecha o Templ∴.

C - Transformação dos Trabalhos

6.1. De Mestr∴ para Comp∴


Estando a Loj∴ aberta, regularmente, no grau de Mes-
tr∴, a transformação dos trabalhos para os de Comp∴
obedecerá às disposições a seguir discriminadas.
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴, que os trabalhos da Loj∴ de
Mestr∴ Maç∴ vão ser encerrados (temporária ou definiti-
vamente), para passarmos aos de Comp∴ Maç∴ (pausa).
RESPEITAB∴ - - A Loj∴ de Mestr∴ está fechada, (temporá-
ria ou definitivamente), por um s∴ golp∴ de Malh∴.
O Venerab∴ Mestr∴ determinará a formação do Pál∴ e o
convite ao Orad∴, para proceder à abertura do L∴ da L∴.
VENERAB∴ - - Descubamo-nos (executa-se).
- - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, convidai dois MMestr∴ da Col∴ do S∴ e dois ou-
tros da Col∴ do N∴, a fim de convosco formar o Pál∴ e,
após, convidai o Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Orad∴ para abrir o L∴ da L∴ no Gr∴ de Comp∴ Maç∴.
Após convidar os OObr∴ de ambas as CCol∴, o M∴ de
CCer∴ dirige-se ao Or∴, subindo os degraus pelo lado do
Secr∴, ficando os dois IIr∴ da Col∴ do S∴ neste lado do
Alt dos JJuram∴. O M∴ de CCer∴, girando por trás do
Retábulo, coloca os da Col∴ N∴ do lado do Orad∴, em
frente aos outros IIr∴. Em seguida, convida o Orad∴,
da forma usual, que se encaminha para o Alt∴ dos JJu-
ram∴, sem fazer nenhum Sin∴, tendo atrás de si o M∴

133
de CCer∴. Feito isto, comanda-se:
VENERAB∴ - - - . (dá a Bat∴ do Gr∴ 2)
1º VIG∴ - - - .
2º VIG∴ - - - .
VENERAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴ (execu-
ta-se).
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se, com o joelho
dir∴, com a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴ que
formarão o Pál∴ cruzam no alto ss∴ EEsp∴ em “χ”. O M∴
de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará” com
sua Esp as outras. O Orad∴, fecha o L∴ da L∴ no Grau
3 e o abre em I Reis (III Reis, segundo a Vulgata) e lê o
Cap∴ 3, vers. 7 a 12:
ORAD∴ - E AGORA, Ó SENHOR DEUS, TU ME FIZESTES REI-
NAR A MIM, TEU SERVO, EM LUGAR DE DAVI, MEU PAI;
MAS EU SOU UM MENINO PEQUENINO, E NÃO SEI POR
ONDE HEI DE SAIR NEM POR ONDE HEI DE ENTRAR.
- E O TEU SERVO ESTÁ NO MEIO DO POVO QUE TU ES-
COLHESTE, POVO INFINITO, QUE NÃO PODE CONTAR-
-SE NEM SE REDUZIR A NÚMERO, PELA SUA MULTIDÃO.
TU, POIS, DARÁS AO TEU SERVO UM CORAÇÃO DÓCIL,
PARA PODER JULGAR O TEU POVO, E DISCERNIR ENTRE
O BEM E O MAL, PORQUE QUEM PODERÁ JULGAR ESTE
POVO TÃO NUMEROSO?
- AGRADOU AO SENHOR ESTA ORAÇÃO POR TER SALO-
MÃO PEDIDO TAL COISA. E O SENHOR DISSE A SALO-
MÃO: POIS QUE ESTA FOI A PETIÇÃO QUE ME FIZESTE,
E NÃO PEDISTE PARA TI NEM MUITOS DIAS, NEM RI-
QUEZAS, NEM A MORTE DE TEUS INIMIGOS, MAS PEDIS-
TE-ME PARA TI A SABEDORIA A FIM DE DISCERNIRES O
QUE É JUSTO.
- EIS, POIS, TE FIZ O QUE ME PEDISTE, E TE DEI UM CO-
RAÇÃO TÃO CHEIO DE SABEDORIA E DE INTELIGÊNCIA,
QUE NENHUM ANTES DE TI FOI SEMELHANTE NEM SE
LEVANTARÁ OUTRO DEPOIS DE TI.
Terminada a leitura, dispõe sobre o L∴ da L∴ o Comp∴
com a cab∴ voltada para o Or∴ e as pernas abertas em
ângulo de 45º. O Esq∴ será colocado com o vértice para

134
o Oc∴, com a parte mais pesada voltada para o lado do
Secr∴, e será coberto pela perna do Comp∴. A parte que
fica para o lado do Orad∴ cobrirá o Comp∴. Com o Sin∴
do Gr∴, o Orad∴ volta para o seu lugar, precedido pelo
M∴ CCer∴, que faz retornar aos seus lugares os IIr∴ que
com ele formaram o Pál∴, colocando o Painel do Grau no
Pav∴, voltado para a Col∴ do S∴.
VENERAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João
de Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴ e Res-
peitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no grau de
Comp∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita.
- A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se), pela
Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos, com exceção do Cobr∴ Int∴, fazem o Sin∴ Peit∴,
dão a Bat∴ e aclamam.
VENERAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus AAm
IIr∴ (executa-se e se for o caso, comanda)
O Venerab∴ abordará o(s) assunto(s) que deve(m) ser
tratado(s) na Sessão. Caso a transformação seja definiti-
va, proceder, antes, ao acendimento das Luzes do Gr∴ 2
e seguir o Ritual deste grau. Em caso oposto, retornar ao
grau de Apr∴ de acordo com os procedimentos usuais.
- - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, fazei retornar o(s) C(C)omp∴ (executa-se).
O Venerab∴ Mestr∴ abordará o(s) assunto(s) que
deve(m) ser tratado(s) na Sessão. Caso a transformação
seja definitiva, proceder, antes, ao adormecimento das
Luzes do Gr∴ 3, sem formalidades, e revigorar as do Gr∴
2, seguindo-se o Ritual deste grau. Em caso contrário,
retornar ao grau de Mestr∴ de acordo com os procedi-
mentos usuais.

6.2. De Comp∴ para Mestr∴


VENERAB∴ - - VVen∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDig-
nís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos OObr∴
que ornamentam as vossas respectivas CCol∴, assim
como o faço no Or∴, que os trabalhos da Loj∴ de Comp∴

135
Maç∴ vão ser encerrados (temporária ou definitivamen-
te), para passarmos aos de Mestr∴ Maç∴ (pausa).
O Venerab∴ Mestr∴, se for o caso, determinará que o(s)
C(C)omp∴ cubra(m) o Templo ou fechará a Loj∴ e co-
mandará a formação do Pál∴.
VENERAB∴ - - Am∴ Ir∴ ............................... (Nom∴ Hist∴),
Mui Dig∴ M∴ CCer∴, fazei o(s) I(I)r∴ C(C)omp∴
cobrir(em)............. (temporária ou definitivamente) o
Templ∴ (executa-se).
O M∴ CCer∴ faz o(s) C(C)omp∴ cobrir(em) o Templ∴,
com as formalidades ritualísticas, após o que retorna ao
seu lugar e diz:
M∴ de CCer∴ - Venerab∴ Mestr∴, vossas ordens foram cum-
pridas.
VENERAB∴ - - Descubramo-nos (executa-se).
- A Loj∴ de Comp∴ está fechada, (temporária ou defini-
tivamente) por um s∴ golp∴ de Malh∴.
VENERAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col∴ do S∴ e três
da Col∴ do N∴, a fim de convosco formar o Pál∴ e, após,
convidai o Ven∴ Ir ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴
para abrir o L∴ da L∴, no Gr∴ de Mestr∴ Maç∴.
Após convidar os oobr∴, o M∴ CCer∴ dirige-se ao Or∴,
subindo os degraus pelo lado do Secr∴, ficando os três
IIr∴ da Col∴ do S∴ neste lado do Alt∴ dos JJuram∴. Os
IIr∴ da Col∴ do N∴ seguem o M∴ CCer∴ que, girando
por trás do Retábulo, ou do Respeitab∴, os coloca do lado
do Orad∴, em frente aos outros IIr∴ que se encontram
no lado oposto. Em seguida, convidará o Orad∴ da for-
ma usual, que se encaminhará para o Alt∴ dos JJuram∴,
sem fazer nenhum Sin∴, tendo atrás de si o M∴ CCer∴.
Feito isto, comanda-se:
RESPEITAB∴ - - - - .- - . (Bat∴ do Gr∴ 3)
1º VIG∴ - - - - - .- - .
2º VIG∴ - - - - - .- - .
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se).

136
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se, com o joelho
dir∴, mantendo a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴
que formarão o Pál∴ cruzam no alto ss∴ EEsp∴ em “X”.
O M∴ de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará”
com sua Esp∴ as outras. Caso seja retorno ao Gr∴ 3, não
se efetuará leitura, ou o Orad∴, fecha o L∴ da L∴ no G∴
2 e o abre em Eclesiastes e lê o Cap∴ 12, vers.1:
ORAD∴ - LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA
MOCIDADE, ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS, E
CHEGUEM OS ANOS DOS QUAIS VENHA A DIZER:
- NÃO TENHO NELES CONTENTAMENTO.
Terminada a leitura (ou não), dispõe sobre o L∴ da L∴
o Comp∴ com a cab∴ voltada para o Or∴ e as pernas
abertas em ângulo de 45º. O Esq∴ será colocado com
o vértice para o Oc∴, com a parte mais pesada voltada
para o lado do Secr∴, e será coberto pelo Comp∴. Com o
Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ volta para o seu lugar, precedido
pelo M∴ CCer∴, que faz retornar aos seus lugares os IIr∴
que com ele formaram o Pál, colocando o Painel do Grau
voltado para o O do Pav∴ Mos∴.
RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴ e
Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no grau
de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita.
- A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se), pela
Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos, com exceção do Cobr∴ Int∴, fazem o Sin∴, dão a
Bat∴ e aclamam.
RESPEITAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus VVen∴
IIr∴ (executa-se).
O Respeitab∴ Mestr∴ abordará o(s) assunto(s) que
deve(m) ser tratado(s) na Sessão. Caso a transforma-
ção seja definitiva, proceder, antes, ao acendimento das
Luzes do Gr∴ 3 e seguir o Ritual deste grau. Em caso
oposto, passar ao grau de Comp∴ de acordo com os pro-
cedimentos usuais.

137
6.3. De Mestr∴ para Apr∴
Estando a Loj∴ aberta, regularmente, no grau de Mes-
tr∴, a transformação dos trabalhos para os de Apr∴ obe-
decerá às disposições a seguir discriminadas.
RESPEITAB∴ - - VVenerab∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos
OObr∴ que ornamentam as vossas respectivas CCol∴,
assim como o faço no Or∴, que os trabalhos da Loj∴ de
Mestr∴ Maç∴ vão ser encerrados (temporária ou defini-
tivamente), para passarmos aos de Apr∴ Maç∴ (pausa).
RESPEITAB∴ - - A Loj∴ de Mestr∴ está fechada, (temporá-
ria ou definitivamente), por um s∴ golp∴ de Malh∴.
O Venerab∴ Mestr∴ determinará a formação do Pál e o
convite ao Orad∴, para proceder à abertura do L da L∴.
VENERAB∴ - - Descubamo-nos (executa-se).
- - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, convidai um MMestr∴ da Col∴ do S∴ e um ou-
tro da Col∴ do N∴, a fim de convosco formar o Pál∴ e,
após, convidai o Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴
Orad∴ para abrir o L∴ da L∴ no Gr∴ de Apr∴ Maç∴.
Convidados os OObr∴ de ambas as ccol∴ da forma usu-
al, o M∴ de CCer∴ dirige-se ao Or∴, subindo os degraus
pelo lado do Orad∴, ficando o Ir∴ da Col∴ do N∴ neste
lado do Alt dos JJuram∴. O M∴ de CCer∴, girando por
trás do Retábulo, coloca o Ir∴ da Col∴ do S∴ do lado
do Secr∴, em frente ao outro Ir∴. Em seguida, o M∴
de CCer∴ convida o Orad∴ da forma usual, que se en-
caminha para o Alt∴ dos JJuram∴, sem fazer nenhum
Sin, tendo atrás de si o M∴ de CCer∴. Feito isto, o Ven∴
Mestr∴ comandará:
VEN∴ - - . (Bat∴ do Gr∴ 1)
1º VIG∴ - - .
2º VIG∴ - - .
VEN∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴ (executa-se)!
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se, com o joelho
dir∴, mantendo a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴
que formarão o Pál∴ cruzam no alto ss∴ EEsp∴ em “X”.

138
O M∴ de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará”
com sua Esp∴ as outras. Caso seja retorno ao Gr 1, não se
efetuará leitura, ou em seguida, o Orad∴, fecha o L∴ da
L∴ no Grau 3 e o abre João, lendo o Cap∴ 1, vers. 6 a 9:
ORAD∴ - HOUVE UM HOMEM ENVIADO POR DEUS QUE SE
CHAMAVA JOÃO.
- ESTE VEIO POR TESTEMUNHA, PARA DAR TESTEMUNHO
DA LUZ, A FIM DE QUE TODOS CRESSEM POR MEIO DELE.
- ELE NÃO ERA A LUZ, MAS VEIO PARA QUE DESSE TES-
TEMUNHO DA LUZ.
- ERA A LUZ VERDADEIRA, QUE ALUMIA TODO HOMEM
QUE VEM A ESTE MUNDO.
Terminada a leitura (ou não), coloca o Comp∴ sobre o
L∴ da L∴ e o Esq∴ sobrepõe-o, ficando a sua parte mais
pesada voltada para o lado do Secr∴. Em seguida, o M∴
de CCer∴ faz o Orad∴, com o Sin∴ do Gr∴, e os oobr∴
que com ele formaram o Pál∴, retornarem aos seus lu-
gares. Antes de descer para o Oc∴ os IIr∴ farão uma
vênia na “Linha Imaginária”, sempre precedidos pelo M∴
de CCer∴, que mudará o Painel de Mestr∴ para Apr∴,
colocando-o voltado para a Col∴ do N∴.
VEN∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João de
Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴ e Respei-
tab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no grau de
Apr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita.
- A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se), pela
Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos, com exceção do Cobr∴ Int∴, fazem o Sin∴ Peit∴,
dão a Bat∴ e aclamam.
VENERAB∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus AAm
IIr∴ (executa-se e se for o caso, comanda).
- - Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
fazei retornar o(s) A(A)pr∴ e C(C)omp∴ (executa-se).
O Ven∴ Mestr∴ abordará o(s) assunto(s) que deve(m) ser
tratado(s) na Sessão. Caso a transformação seja definiti-
va, proceder, antes, ao adormecimento das Luzes do Gr∴
3, sem formalidades, e revigorar as do Gr∴ 1, seguindo-se
o Ritual. Em caso oposto, retornar ao grau de Mestr∴.

139
6.4. De Apr∴ para Mestr∴
VEN∴ - - AAm∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º
e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, aos OObr∴ que or-
namentam as vossas respectivas CCol∴, assim como o
faço no Or∴, que os trabalhos da Loj∴ de Apr∴ Maç∴
vão ser encerrados (temporária ou definitivamente), para
passarmos aos de Mestr∴ Maç∴ (pausa e se for o caso,
comandará).
VEN∴ - - Am∴ Ir∴ ............................... (Nom∴ Hist∴), Mui
Dig∴ M∴ CCer∴, fazei o(s) I(I)r∴ A(A)pr∴ e C(C)omp∴
cobrir(em)............. (temporária ou definitivamente) o
Templ∴ (executa-se).
O M∴ CCer∴ faz o(s) A(A)pr∴ e C(C)omp∴ cobrir(em)
o Templ∴, com as formalidades ritualísticas, após o que,
retorna ao seu lugar e diz:
M∴ de CCer∴ - Ven∴ Mestr∴, vossas ordens foram cumpridas.
VENERAB∴ - A Loj∴ de Apr∴ está fechada, (temporária ou
definitivamente) por um s∴ golp∴ de Malh∴.
- - Descubramo-nos (executa-se).
VENERAB∴ - - Ven∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴
de CCer∴, convidai três MMestr∴ da Col∴ do S∴ e três
da Col∴ do N∴, a fim de convosco formar o Pál∴ e, após,
convidai o Ven∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴
para abrir o L∴ da L∴, no Gr∴ de Mestr∴ Maç∴.
Após convidar os oobr∴, o M∴ CCer∴ dirige-se ao Or∴,
subindo os degraus pelo lado do Secr∴, ficando os três
IIr∴ da Col∴ do S∴ neste lado do Alt∴ dos JJuram∴. Os
IIr∴ da Col∴ do N∴ seguem o M∴ CCer∴ que, girando
por trás do Retábulo, ou do Respeitab∴, os coloca do lado
do Orad∴, em frente aos outros IIr∴ que se encontram
no lado oposto. Em seguida, convidará o Orad∴ da for-
ma usual, que se encaminhará para o Alt∴ dos JJuram∴,
sem fazer nenhum Sin∴, tendo atrás de si o M∴ CCer∴.
Feito isto, comanda-se:
RESPEITAB∴ - - - - .- - . (Bat∴ do Gr∴ 3)
1º VIG∴ - - - - - .- - .
2º VIG∴ - - - - - .- - .

140
RESPEITAB∴ - - De P∴ e à Ord∴, meus VVen∴ IIr∴ (exe-
cuta-se).
Música. O Orad∴ faz a Saud∴ e ajoelha-se, com o joelho
dir∴, mantendo a perna esquerda em esquadr∴. Os IIr∴
que formarão o Pál∴ cruzam no alto ss EEsp∴ em “X”. O
M∴ de CCer∴, postado detrás do Orad∴ “sustentará”
com sua Esp∴ as outras. Caso seja retorno ao Gr∴ 3, não
se efetuará leitura, ou o Orad∴, fecha o L∴ da L∴ no G∴
2 e o abre em Eclesiastes e lê o Cap∴ 12, vers.1:
ORAD∴ - LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA
MOCIDADE, ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS, E
CHEGUEM OS ANOS DOS QUAIS VENHA A DIZER:
- NÃO TENHO NELES CONTENTAMENTO.
Terminada a leitura (ou não), dispõe sobre o L∴ da L∴
o Comp∴ com a cab∴ voltada para o Or∴ e as pernas
abertas em ângulo de 45º. O Esq∴ será colocado com
o vértice para o Oc∴, com a parte mais pesada voltada
para o lado do Secr∴, e será coberto pelo Comp∴. Com o
Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ volta para o seu lugar, precedido
pelo M∴ CCer∴, que faz retornar aos seus lugares os IIr∴
que com ele formaram o Pál, colocando o Painel do Grau
voltado para o O do Pav∴ Mos∴.
RESPEITAB∴ - Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São
João de Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Aug∴ e
Respeitab∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e número), no grau
de Mestr∴ Maç∴ do Rito Adonhiramita.
- A mim, meus VVen∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se), pela
Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS - VIVAT! - o - VIVAT! - o - VIVAT!
Todos, com exceção do Cobr∴ Int∴, fazem o Sin∴, dão a
Bat∴ e aclamam.
VEN∴ - - Sentemo-nos e cubramo-nos, meus VVen∴ IIr∴
(executa-se).
O Respeitab∴ Mestr∴ abordará o(s) assunto(s) que
deve(m) ser tratado(s) na Sessão. Caso a transforma-
ção seja definitiva, proceder, antes, ao acendimento das
Luzes do Gr∴ 3 e seguir o Ritual deste grau. Em caso
oposto, passar ao grau de Apr∴ de acordo com os proce-
dimentos usuais.

141
D - NOTAS

1. Os Rituais devem ser cuidadosamente guardados pelos IIr∴


e instruídos seus herdeiros e dependentes, de modo a que
voltem eles à Oficinas no caso de seu falecimento; salvo na
situação de membro Maçom na família que possa por eles
se responsabilizar e manter sob sua custódia.
2. Compete às Lojas zelar pela entrega e controle dos Rituais
aos seus OObr∴. No caso de disponibilização por meio
eletrônico, é imprescindível que a Loja comunique ao GOSP
a necessidade da suspensão do fornecimento por meio
eletrônico ao Ir∴ falecido.
3. A redação e a reforma dos Rituais do Simbolismo são afeitas
ao Grande Oriente de São Paulo. O que consta nos Rituais
obriga a todos os Maçons, pertencentes às Lojas filiadas ao
Grande Oriente de São Paulo, a praticá-los sem quaisquer
alterações.
4. É terminantemente proibido reproduzir, copiar, editar, alterar,
ampliar, por qualquer meio e a qualquer título os Rituais
emitidos e distribuídos pelo Grande Oriente de São Paulo. Só
ele como Guardião dos Rituais pode produzir, editar, ampliar,
copiar e distribuir quaisquer Rituais.

142
Grande Oriente de São Paulo

“Mea defensio apud eos qui me interrogant haec est”


- 2019 -

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Cel.: (11) 9 9276-1322

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