Você está na página 1de 115

À G∴D∴G∴A∴D∴U∴

Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal

Rito de York

Ritual de Companheiro

Vrs. 7.02 – 06/6018


Este Livro destina-se ao estudo praticado pelos IIr∴

devendo o Ritual ser praticado de cor.


NOTA IMPORTANTE
(Esta Página não será impressa)

Esta é a versão final a ser enviada para a gráfica.

Este Ritual de York está em vigor a partir do ano maçónico de


6017/6018.

Tão breve quanto possível será distribuído impresso pelas RR∴LL∴.

As partes a azul devem ser lidas previamente, pois contêm explicações


de como proceder, fundamentais a um bom desempenho Ritualístico.

Quaisquer dúvidas não hesitem em contactar-me.

Aproveito para deixar aqui o meu profundo agradecimento a todos


aqueles que foram incansáveis permitindo tornar este Ritual uma
realidade. A todos um bem aja; sem vós não teria sido possível.

O Gr∴I∴ do Rito de York aos 18 dias do sexto mês de 6018

Carlos Batista

(gi@ritoyork.pt - 919671868)
Ritual de Companheiro

GLOSSÁRIO
1ºD∴ 1º Diácono Plv∴Ps∴ Palavra de Passe
1Md∴ 1º Mordomo Plv∴Sct∴ Palavra Secreta
1ºV∴ 1º Vigilante Pss∴ Passo
2ºD∴ 2º Diácono p∴dir∴ Pé direito
2Md∴ 2º Mordomo p∴esq∴ Pé esquerdo
2ºV∴ 2º Vigilante pt∴ Peito
AVM∴ Antigo VM∴ Scr∴ Secretário
AM∴ Aprendiz Sgr∴ Segredo
Ass∴ Assistente Sn∴ Sinal
Cnd∴ Candidato Sn∴Fd∴ Sinal de Fidelidade
Cpl∴ Capelão Sn∴Ord∴ Sinal de Ordem
CM∴ Companheiro Sn∴Gr∴ Sinal do Grau
Cmp∴ Compasso Sn∴Pn∴ Sinal Penal
Esq∴ Esquadro Sl∴ Sul
GE∴ Guarda Externo Tsr∴ Tesoureiro
G∴I∴ Grande Inspector Todos∴ Todos os presentes
G∴M∴ Grão-Mestre Tq∴ Toque
G∴O∴ Grande Oficial Tq∴Ps∴ Toque de Passe
Gr∴ Grau VM∴ Venerável Mestre
G∴V∴ Grande Vigilante
Ir∴ Irmão
Jlh∴ Joelho
L∴L∴S∴ Livro da Lei Sagrada
Lj∴ Loja
Mc∴ Mestre-de-Cerimónias
Mr∴ Marechal
Mt∴ Mentor
MM∴ Mestre
Nr∴ Norte
Obr∴ Obreiro
Oc∴ Ocidente
Org∴ Organista e/ou Solista
Or∴ Oriente
Plv∴ Palavra
Prf∴ Profano

Vrs. 7.02 – 06/6018 5 / 115


Rito de York

ÍNDICE
Glossário .................................................................................... 5
Índice ......................................................................................... 6
Landmarks ................................................................................. 7
Instruções e Normas .................................................................. 9
Abertura dos Trabalhos ............................................................ 15
Abertura da Loja no 2ºGr∴ ........................................................ 16
Verificação dos Obreiros ......................................................... 17
Grandes Oficiais – Entrada ...................................................... 26
Hino Nacional ........................................................................ 26
Convites para o Oriente .......................................................... 27
Or∴ Eterno / Cobertura do Altar .............................................. 27
Chamada dos Obreiros ........................................................... 27
Doença e Necessidade ............................................................ 28
Acta da última Sessão ............................................................ 29
Decretos e Comunicações ....................................................... 30
Ordem de trabalhos ............................................................... 30
Encerramento dos Trabalhos .................................................... 31
Palavra a Bem da Ordem ........................................................ 31
Grandes Oficiais – Saída ......................................................... 31
Encerramento .......................................................................... 32
Considerações Finais (Opcional)............................................... 37
Continuação do Encerramento (Obrigatório) .............................. 38
Procedimentos ......................................................................... 40
Grandes Oficiais - Entrada ......................................................... 40
Grandes Oficiais – Saída ............................................................ 43
Solicitação da entrada em Lj∴ .................................................... 46
Or∴ Eterno / Cobertura do Altar ................................................. 47
Votação ................................................................................... 48
Chamada do Trabalho para o Descanso ....................................... 52
Chamada do Descanso para o Trabalho ....................................... 52
Mudança de Gr∴: Para trabalhar noutro Gr∴ ............................... 52
Mudança de Gr∴: Retorno ao Gr∴ anterior .................................. 54
Cerimónia de Passagem ........................................................... 55
Primeira Secção........................................................................ 55
Segunda Secção ....................................................................... 90

6 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

LANDMARKS

“São considerados Landmarks as regras de conduta que existem


desde tempos imemoriais - seja sob a forma de lei escrita ou da
tradição oral - as quais são essenciais à sociedade MAÇÓNICA. Na
opinião da grande maioria, são imutáveis, e todo o Maçom é obrigado
a mantê-las intactas, em virtude dos mais solenes e invioláveis
compromissos.”

A G∴L∴L∴P∴/G∴L∴R∴P∴ destaca as doze regras dos Landmarks


Maçónicos:

CONSTITUIÇÃO

1. A Maçonaria é uma Fraternidade Iniciática que tem por


fundamento tradicional a fé em Deus, Grande Arquitecto do
Universo;
2. A Maçonaria refere-se aos “Antigos Deveres” e aos “Landmarks”
da Fraternidade, na óptica do respeito absoluto pelas tradições
específicas da Ordem Maçónica, essenciais à regularidade da
Jurisdição;
3. A Maçonaria é uma Obediência à qual só podem pertencer homens
livres e de bons costumes, que se comprometam a pôr em prática
um ideal de Paz;
4. A Maçonaria visa, também, a elevação moral da Humanidade,
através do aperfeiçoamento moral dos seus membros;
5. A Maçonaria impõe, aos seus membros, a prática exacta e
escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao
conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são
próprias;
6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito pelas
opiniões e crenças de cada um. Proíbe-lhes, no seu seio, toda e
qualquer discussão ou controvérsia política ou religiosa. É um

Vrs. 7.02 – 06/6018 7 / 115


Rito de York

centro permanente de união fraterna, onde reina a tolerante e


frutuosa harmonia entre os homens que, sem ela, seriam
estranhos uns aos outros;
7. Os Maçons prestam os seus juramentos sobre o Livro da Lei
Sagrada, a fim de lhes dar um carácter solene e sagrado,
indispensável à sua perenidade;
8. Os Maçons juntam-se, fora do mundo profano, em Lojas onde
estão sempre expostas as três Grandes Luzes da Ordem: o
Volume da Lei Sagrada, um Esquadro e um Compasso, para aí
trabalharem segundo o Ritual do Rito, com zelo e assiduidade e
conforme os princípios e regras prescritos pela Constituição e os
Regulamentos Gerais da Obediência;
9. Os Maçons só devem admitir, nas suas Lojas, homens de honra,
maiores de idade e de boa reputação, dignos de serem bons
Irmãos e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e o
infinito poder do Eterno;
10. Os Maçons cultivam, nas suas Lojas, o amor à Pátria, a submissão
às leis e o respeito pela autoridade constituída. Consideram o
trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no
sob todas as formas;
11. Os Maçons contribuem, pelo exemplo activo do seu
comportamento viril, digno e são, para o irradiar da Ordem, no
respeito pelo segredo maçónico;
12. Os Maçons devem-se mutuamente ajuda e protecção fraternal,
mesmo no fim da sua vida. Praticam a arte de conservar, em
todas as circunstâncias, a calma e o equilíbrio indispensáveis a
um perfeito controlo de si próprios;
# único - A presente Constituição é um texto definitivo e não pode
ser modificado sob pretexto algum.

8 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

INSTRUÇÕES E NORMAS

INDUMENTÁRIA

Nas sessões rituais de Loja, os Irmãos devem apresentar-se de fato e


sapatos escuros (preto, azul ou cinzento escuro), camisa branca lisa,
gravata ou laço preto e luvas brancas. É também permitido o uso de
fraque ou smoking, em sessões de loja, sendo o seu uso recomendado
nas cerimónias rituais ou em sessões de Grande Loja.

O uso do avental do grau é indispensável para que possam entrar na


Loja e participar nos trabalhos.

Quando o Venerável o entender, os Irmãos podem não usar casaco.

A título excepcional, e sempre com autorização do VM∴, os obreiros


poderão envergar um balandrau sem capuz, de modelo autorizado
pela Grande Loja.

INSÍGNIAS

Todos os oficiais devem usar avental e colar ou fio com jóia de função.
Estas insignías apenas podem ser utilizadas pelos oficiais que estejam
em exercício da função na sessão, excepto o Venerável Mestre, que
como representante da Loja, deve usar o colar com a insígnia do seu
cargo (esquadro) em qualquer sessão.

Os Mestres Instalados têm direito a utilizar colar com jóia distintiva


da sua qualidade em qualquer sessão.

Todos os obreiros têm direito a usar medalhas ou condecorações da


Loja ou da Grande Loja, quando as possuam.

Está interdito o uso de condecorações, insígnias ou medalhas dos


Corpos Rituais.

Vrs. 7.02 – 06/6018 9 / 115


Rito de York

APRENDIZES

Os Aprendizes sentam-se na última fila do lado Norte, de Ocidente


para Oriente.

COMPANHEIROS

Os Companheiros sentam-se na última fila do lado Sul, de Ocidente


para Oriente.

MESTRES

Os Mestres sentam-se em qualquer lugar vago do lado Norte ou Sul.

ENTRADAS ANTES DO INÍCIO DOS TRABALHOS

Os Obreiros devem entrar e ocupar os seus lugares no Templo, antes


da entrada do Venerável Mestre. Devem manter-se em silêncio e,
sempre que possível, o organista deve executar música maçónica
ambiental.

ENTRADAS APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS

Os Irmãos identificam-se ao GE∴ que, por sua vez, baterá ritualmente


à porta do Templo. Este, aguarda que o 2ºD∴ venha verificar se há
Irmãos da Loja ou Irmãos visitantes retardatários, conforme secção
de procedimentos (pág. 46). Se o Venerável Mestre assim o entender,
pode fazer o interrogatório ritual.
Os Irmãos visitantes entram de igual forma e são colocados nos
lugares a que têm direito, segundo as indicações do 2º Diácono ou do
Marechal.

Sempre que o Venerável Mestre achar inoportuna a entrada de um


Irmão, deve comunicá-lo ao 2º Diácono para que este actue em
conformidade.

10 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

SAÍDAS DURANTE A SESSÃO

Os Mestres que não possam assistir a toda a sessão, ou que


necessitem ausentar-se temporariamente, devem pedir a palavra e
solicitar a saída ao Venerável Mestre. De preferência, devem avisar o
Venerável Mestre, antes do início da sessão, de que não podem estar
até ao seu final. Os Irmãos Aprendizes ou Companheiros pedem a sua
saída, nos termos referidos, ao Mestre mais próximo para que este a
solicite.

A saída, salvo ordem em contrário do VM∴, processa-se com a


saudação idêntica à da entrada.

COMPORTAMENTO EM LOJA

Durante a sessão é formalmente interdito a qualquer Irmão deslocar-


se em Loja sem ser conduzido por um Diácono ou pelo Marechal. Os
IIr∴ devem comportar-se de forma digna, mantendo-se
correctamente sentados, com as mãos pousadas sobre as pernas, sem
cruzar as pernas, os braços ou as mãos, e não falando, mesmo em
voz baixa.

PEDIDO DA PALAVRA

Em Loja, só os Mestres podem pedir a palavra e apenas nas ocasiões


ritualmente indicadas. Pedem a palavra ao V∴M∴ pondo-se de pé e
em Sn∴Fd∴ e aguardam que esta lhes seja concedida, falam sempre
aprumados e em Sn∴Fd∴.

Nas sessões de instrução, ou se os trabalhos estiverem suspensos, os


Irmãos Aprendizes e Companheiros poderão usar da palavra para
pedidos de esclarecimento ou informação, sempre que o Venerável
Mestre assim o entenda. Em todas as outras circunstâncias, é-lhes
vedado o uso da palavra, podendo, contudo, transmitir qualquer
informação à Loja através de um Mestre que previamente
contactaram.

Vrs. 7.02 – 06/6018 11 / 115


Rito de York

VOTAÇÕES

As votações não secretas, por braço erguido, fazem-se erguendo o


braço direito, num ângulo de 90 graus com o corpo e deixando cair a
mão sobre o joelho direito, devendo seguir-se as regras estipuladas
no Regulamento da Grande Loja.

As votações secretas são descritas na secção de procedimentos (pág.


48).

ENTREGA DOS ÓBOLOS

Sempre que circule o Saco da Caridade, a entrega do óbolo no Saco


da Caridade deve ser feita com a mão direita sem luva, de forma
discreta, isto é, sem que seja perceptível aos outros irmãos a quantia
depositada no saco, mantendo-se o Irmão sentado.

BATIDAS DO MALHETE

Uma única batida chama a atenção a quem estiver a ser chamado,


que se levantará; duas batidas chamam a atenção de todos os Oficiais
da Loja, que se levantarão, e três batidas chamam a atenção de todos
os presentes, que se levantarão.

Uma única batida também é o sinal para todos os que estiverem de


pé se sentarem.

ILUMINAÇÃO DO ALTAR

O Altar é iluminado por 3 velas, uma a Oriente, outra a Ocidente e


outra a Sul, uma vez que maçonicamente o Norte é uma zona de
escuridão e por isso não é iluminada com qualquer luz. Estas velas
podem ser de cera ou eléctricas e são acesas pelo 1ºD, sem que este
tenha que recorrer a qualquer luz anteriormente acesa.

12 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

DELEGAÇÃO DE TAREFAS

O Venerável Mestre pode delegar parte ou partes do ritual para serem


feitos por um Mestre, caso em que o Ir∴ escolhido não fará qualquer
nota ou agradecimento ao VM∴, nem o VM∴ deverá fazer qualquer
introdução sobre o Ir∴ escolhido. Isto deve-se ao facto de o Ir∴ estar
a representar o VM∴ durante a parte que lhe foi delegada e não se
pretender qualquer disrupção no desenrolar do Ritual.

Durante as cerimónias é habitual o VM∴ delegar a apresentação das


ferramentas de trabalho, as Lições de Formas e Cerimónias, a História
ou a Exortação.

Vrs. 7.02 – 06/6018 13 / 115


Rito de York

DISPOSIÇÃO DA LOJA

Figura 1

14 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

ABERTURA DOS TRABALHOS

Em todas as sessões a Lj∴ deve ser aberta e encerrada na devida


forma, no Gr∴ em que abrir os trabalhos.
Havendo necessidade de se tratar de um assunto noutro Gr∴, a Lj∴
faz a passagem ao grau pretendido e, quando terminados os trabalhos
desse grau, retorna ao mesmo Gr∴ em que foi aberta.
A Carta Patente tem de estar em local visível para toda a Loja.
A porta exterior deve ser usada por todos os IIr∴ que assistirem à
sessão e só deve ser aberta e fechada pelo 2ºD∴.
A porta interior apenas serve para os trabalhos do Gr∴.
O Sinal de Fidelidade (Sn∴Fd∴), como ilustra a figura, é
sempre feito no passo do grau, com os dedos fechados e o
polegar paralelo aos restantes. O braço deverá formar um
esquadro como se tentando alcançar o cotovelo esquerdo.
Este sinal é utilizado pelo Maçom para demonstrar respeito
e deverá ser sempre efectuado quando se está a dirigir a
um oficial superior ou a ser questionado por ele. Quando
desejar falar em Lj∴. ou colocar uma questão, o Ir∴. deve
levantar-se e fazer o Sn∴Fd∴ e esperar até que o uso da
palavra lhe seja concedido, devendo manter o sinal Sn∴Fd∴
enquanto fala. Deverá ser também utilizado aquando das
preces do Cpl∴ ao G∴A∴D∴U∴ e quando o 1ºD se aproxima do Altar
para abrir ou fechar o L∴L∴S∴. Finalmente, deverá ser utilizado
durante os juramentos dos candidatos.
O Sinal de Paz só é utilizado quando se canta o Hino Nacional.
O espaço entre o VM∴ e o Altar só pode ser cruzado, pelo VM∴ ou nos
momentos previstos no ritual.
A cerimónia é feita para o Cnd∴ e não para um grupo, como tal mesmo
quando houver vários CCnd∴ os plurais só devem ser utilizados
quando especificados no ritual.
O GE∴ fica sempre do lado de fora da porta da Lj∴, se o VM∴ autorizar
pode entrar depois de aberta a sessão, imediatamente antes da
chamada dos Obreiros, nunca antes. Deve voltar a sair imediatamente
após a Plv∴ a bem da Ordem.

Vrs. 7.02 – 06/6018 15 / 115


Rito de York

ABERTURA DA LOJA NO 2ºGR∴

1 VM∴- Oficiais, ocupai os vossos lugares. Irmãos, aprumai-vos!


2 Todos- (Certificam-se que estão correctamente paramentados.
Aguardam de pé em frente à cadeira que irão ocupar.)

3 VM∴- (Aguarda até que a sua ordem seja cumprida.) {


4 Todos- (Sentam-se.)
5 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
6 2ºD∴-(Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
7 VM∴- … qual é o primeiro dever de todo o Maçom quando reunido?
8 2ºD∴-Certificar-se de que a Lj∴ está a coberto.
9 VM∴- Faz com que esse dever se cumpra, e informa o GE∴ de que
estou prestes a abrir a Lj∴ (Nome), nº (Número) a Or∴ de (Oriente)
no 2ºGr∴ da Maçonaria, diz-lhe que tome devida nota e se governe
em conformidade.
10 2ºD∴-(Com vara na mão esq., dirige-se à porta aberta) Ir∴ GE∴,…
11 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
12 2ºD∴-… o VM∴ está prestes a abrir a Lj∴ (Nome), nº (Número) a Or∴
de (Oriente) no 2ºGr∴ da Maçonaria. Toma devida nota e governa-te
em conformidade.
(Fecha a porta) }}}
13 GE∴- }}}
14 2ºD∴-(Volta ao seu lugar, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
15 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
16 2ºD∴-… a Lj∴ está a coberto.
17 VM∴- Como, meu Ir∴?
18 2ºD∴-Por um Ir∴ MM∴, no lado de fora da porta do Templo, armado
com uma ferramenta apropriada ao seu dever.
19 VM∴- Qual é o seu dever?
16 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

20 2ºD∴-Impedir a entrada de profanos, só permitindo a entrada àqueles


que estejam devidamente habilitados e tenham a tua permissão.
(Senta-se.)

VERIFICAÇÃO DOS OBREIROS

Figura 2

21 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…


22 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
23 VM∴- … todos os presentes são CM∴?
24 1ºV∴- Verificarei para vos informar. (Desfaz Sn∴Fd∴.) Ir∴ 2ºD∴,…
25 2ºD∴-(Levanta-se, com vara na mão esq., dirige-se à frente do 1ºV∴
e no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, Ir∴ 1ºV∴…
26 1ºV∴- (Permanece levantado.) …todos os presentes são CM∴?

Vrs. 7.02 – 06/6018 17 / 115


Rito de York

27 2ºD∴-(Circula por toda a Lj∴, começando pelo lado Norte. Caso algum
dos presentes seja desconhecido para ele, deve parar em frente a este
e reportar esse facto ao 1ºV∴)
28 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Ir∴ 1ºV∴,…
29 1ºV∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
30 2ºD∴-Está aqui um cavalheiro que eu não conheço como CM∴.
31 1ºV∴- Pede ao cavalheiro que se levante.
32 2ºD∴-Por favor cavalheiro, levante-se.
33 1ºV∴- Algum dos IIr∴ presentes reconhece este cavalheiro como CM∴?

#  Em caso afirmativo
34 1ºV∴- O Ir∴ é devidamente aceite.
#  Se nenhum dos IIr∴ presentes se pronunciar
35 1ºV∴- Por favor retire-se sob a escolta do Ir∴ (Nome) até que alguém
seja designado para o examinar.
# --
36 2ºD∴-(Termina a sua perambulação, parando em frente ao 1ºV∴, no
Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Ir∴ 1ºV∴,…
37 1ºV∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
38 2ºD∴-… Todos os presentes são CM∴ (Retorna ao seu lugar)
39 1ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
40 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºV∴…
41 1ºV∴- … Todos os presentes são CM∴
42 VM∴- Como prova adicional que todos os presentes são CM∴ recebe a
Plv∴Pss∴ dos diáconos que a obterão de todos os IIr∴ presentes e a
comunicarão no Or.
43 1ºV∴- (Desfaz Sn∴Fd∴.) IIr∴ Diáconos, aproximem-se do Oc∴.

18 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

44 1ºD∴-(Com vara na mão esq., posiciona-se no canto noroeste da Loja,


voltado para Sul.)

Figura 3

45 2ºD∴-(Com vara na mão esq., posiciona-se no canto sudoeste da Loja,


voltado para Norte.)
(Os Diáconos avançam um para o outro encontrando-se a Ocidente do
altar, viram-se para 1ºV∴ e fazem o Sn∴Fd∴)
46 1ºV∴- IIr∴ Diáconos, dêem-me a Plv∴Pss∴ de CM∴ (Primeiro o 1ºD∴
e seguidamente o 2ºD∴ aproximam-se do 1ºV∴ e dão a Plv∴Pss∴ de
CM∴, ao nível do 1ºV∴) Agora obtenham-na dos IIr∴ presentes e
comuniquem-na ao VM∴, no Or∴.
(Durante o reconhecimento de todos os IIr∴, o 1ºV∴ permanece
levantado. Seguidamente, o 1ºD∴ dirige-se para Noroeste e o 2ºD∴
para Sudoeste, recebendo a Plv∴Pss∴ de todos os que se encontram
no Ocidente, começando o 1ºD∴ pelo 2Mc∴ e o 2ºD∴ pelo 1Mc∴.
Chegados aos cantos, dirigirem-se para Oriente, obtendo (obtêm,
não dão) a Plv∴Pss∴ de todos, (excepto do 2ºV∴, do Tsr∴ e do Scr∴

Vrs. 7.02 – 06/6018 19 / 115


Rito de York

e de todos os GG∴OO∴ sentados no Or∴). O Capelão e outros IIr∴ no


Or∴ descem ao nível do 2ºD∴ e dão-lhe a Plv∴Pss∴)
47 DD∴- (Se algum dos presentes não estiver de posse da Plv∴Pss∴ o
respectivo D∴ pára em frente a este e relata este facto ao VM∴) (Em
Sn∴Fd∴.) VM∴,…
48 VM∴- Sim, Ir∴ 1º(ou 2º)D∴?
49 D∴- Um Ir∴ sem a Plv∴Pss∴ de CM∴
50 VM∴- Algum dos IIr∴ presentes atesta este Ir∴ como CM∴?

#  Em caso afirmativo
51 VM∴- Ir∴ 1º(ou 2º)D∴…
52 D∴- Sim, VM∴…
53 VM∴- … Investe o Ir∴ com a Plv∴Pss∴ de CM∴ e depois obtém-na dele.

#  Em caso negativo
54 VM∴- Por favor retire-se sob a escolta do Ir∴ (Nome) até que alguém
seja designado para o examinar.

# --
55 DD∴- (Sobem para o Or∴ onde, primeiro o 1ºD∴ e seguidamente
2ºD∴, comunicam a Plv∴Pss∴ ao VM∴)
56 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
57 1ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
58 VM∴- … a Plv∴ foi bem recebida no Or∴.
59 DD∴- (Regressam aos seus lugares)
60 VM∴- És Companheiro Maçom?
61 1ºV∴- Sou reconhecido e recebido como tal, entre irmãos
companheiros de ofício 1.
62 VM∴- Como posso testar-te?

1
“I am so taken and accepted among Brethren and Fellows”
20 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

63 1ºV∴- Pelo Esq∴.


64 VM∴- Porquê pelo Esq∴?
65 1ºV∴- Porque é um emblema de virtude e uma das ferramentas de
trabalho deste Gr∴.
66 VM∴- O que é um Esq∴?
67 1ºV∴- Um ângulo de 90 Graus ou a quarta parte de um círculo.
68 VM∴- O que te torna Companheiro Maçom?
69 1ºV∴- O meu Juramento.
70 VM∴- Onde foste feito Companheiro Maçom?
71 1ºV∴- No seio de uma Lj∴, justa e devidamente constituída, de
Companheiro Maçom, reunida num lugar representando a Câmara do
Meio do Templo do Rei Salomão, guarnecida com o L∴L∴S∴, o Esq∴
e o Cmp∴, juntamente com uma Carta Patente que a habilitava a
funcionar.
72 VM∴- Quantos compõem uma Lj∴ de Companheiro Maçom?
73 1ºV∴- Cinco ou mais.
74 VM∴- Quando composta por sete, quem são?
75 1ºV∴- O VM∴, os 1º e 2ºVV∴, o Tsr∴, o Scr∴ e os 1º e 2ºDD∴.
76 VM∴- Qual o lugar do 2ºD∴ na Loja?
77 1ºV∴- À minha direita.

78 VM∴- {{
(Todos os Oficiais, menos o VM∴, levantam-se)
79 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
80 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
81 VM∴- … qual é o teu dever?
82 2ºD∴-Levar as mensagens do 1ºV∴, no Oc∴, ao 2ºV∴, no Sul ou a
qualquer outro lugar da Lj∴, atender às batidas na porta exterior, bem
como assegurar que a Lj∴ está a coberto.
83 VM∴- Qual é o lugar do 1ºD∴?

Vrs. 7.02 – 06/6018 21 / 115


Rito de York

84 2ºD∴-À direita do VM∴, a Or∴.


85 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
86 1ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
87 VM∴- … qual é o teu dever?
88 1ºD∴-Levar as ordens do VM∴, no Or∴, ao 1ºV∴, no Oc∴ ou a
qualquer outro lugar da Lj∴, dar as boas vindas aos IIr∴ visitantes,
atender às batidas na porta interior, bem como receber e conduzir os
CCnd∴.
89 VM∴- Qual o lugar do Scr∴?
90 1ºD∴- À esquerda do VM∴, a Or∴.
91 VM∴- Ir∴ Scr∴,…
92 Scr∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴.
93 VM∴- … qual é o teu dever?
94 Scr∴- Observar os procedimentos da Lj∴, fazer um relato justo de
todos os factos relevantes, receber todos os metais devidos à Lj∴,
entregá-los ao Ir∴Tsr∴ e executar qualquer outra função que esteja
prescrita pelo regulamento geral da G∴L∴.
95 VM∴- Qual o lugar do Tsr∴?
96 Scr∴- À direita do VM∴, a Or∴.
97 VM∴- Ir∴ Tsr∴,…
98 Tsr∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
99 VM∴- … qual é o teu dever?
100 Tsr∴- Receber todos os metais das mãos do Ir∴Scr∴, manter um justo
e verdadeiro registo dos mesmos, pagar aquilo que for prescrito pela
Lj∴ e assinado pelo VM∴, e executar qualquer outra função que esteja
prescrita pelo regulamento geral da G∴L∴.
101 VM∴- Qual o lugar do 2ºV∴?
102 Tsr∴- No Sul.
103 VM∴- Ir∴ 2ºV∴,…

22 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

104 2ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…


105 VM∴- … porquê no Sul?
106 2ºV∴- Para melhor observar o Sol no seu meridiano, que é a beleza e
a glória do dia, chamar os Obreiros do trabalho para o descanso, vigiar
para que não convertam o descanso em intemperança ou excesso, e
para, no devido tempo, verificar que retornam ao trabalho, para honra
do VM∴ e para que os IIr∴ mereçam o seu salário.
107 VM∴- Qual o lugar do 1ºV∴?
108 2ºV∴- No Ocidente.
109 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
110 1ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
111 VM∴- … porquê no Ocidente?
112 1ºV∴- Porque assim como o Sol se põe no Ocidente para fechar o dia,
também o 1ºV∴, no Ocidente, assiste o VM∴ a abrir e a fechar a Lj∴,
paga aos Obreiros o seu salário, se algum lhes couber, e certifica-se
que ninguém sai insatisfeito, pois a harmonia é o suporte de todas as
instituições, e especialmente da nossa.
113 VM∴- Qual o lugar do VM∴?
114 1ºV∴- No Oriente.
115 VM∴- Porquê no Oriente?
116 1ºV∴- Assim como o Sol se levanta no Oriente, para abrir e governar o
dia, também o VM∴ se levanta no Oriente para abrir e governar a Lj∴,
mandar os Obreiros para o trabalho e para lhes dar as instruções
adequadas.
117 VM∴- (Em pé) Ir∴ 1ºV∴, por minha ordem, a Lj∴ (Nome), n.º
(Número) a Or∴ de (Oriente) será aberta no 2ºGr∴ da Maçonaria,
para tratar dos assuntos que regularmente lhe sejam apresentados.
Comunica este facto ao 2ºV∴, no Sul, e ele aos IIr∴ presentes, para
seu governo.
118 1ºV∴- (Desfaz o Sn∴Fd∴) Ir∴ 2ºV∴,…
119 2ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, Ir∴ 1ºV∴…

Vrs. 7.02 – 06/6018 23 / 115


Rito de York

120 1ºV∴- … por ordem do VM∴, a Lj∴ (Nome), nº (Número) a Or∴ de


(Oriente) será aberta no 2ºGr∴ da Maçonaria, para tratar dos
assuntos que regularmente lhe sejam apresentados. Comunica este
facto aos IIr∴ presentes para seu governo.

121 2ºV∴- (Desfaz o Sn∴Fd∴) {{{


122 Todos- (Levantam-se. No Pss∴, em Sn∴Fd∴, excepto o VM∴, o 1ºV∴
e o 2ºV∴)
123 2ºV∴- IIr∴, por ordem do VM∴, a Lj∴ (Nome), nº (Número) a Or∴ de
(Oriente) será aberta no 2ºGr∴ da Maçonaria, para tratar dos
assuntos que regularmente lhe sejam apresentados. Governai-vos em
conformidade.
124 VM∴- Irmãos, atenção aos Sinais! Observai o Oriente.
125 Todos- (Acompanham o VM∴, dando o Pss∴, Sn∴Gr∴, o Sn∴Ord∴ e o
Sn∴Pn∴ desde o primeiro Grau até ao Grau em que a Loja será
aberta.)

126 VM∴- { {
127 1ºV∴- { {
128 2ºV∴- { {
129 VM∴- IIr∴, dirigi a vossa atenção ao Cpl∴. (Não usa chapéu enquanto
durar a prece)
130 Todos- (Levantam-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.)
131 Cpl∴- (Pode permanecer no Or∴ ou dirigir-se para o lado ocidental do
Altar. Deve fazer apenas uma das três preces abaixo, de pé com o
Sn∴Fd∴ ou ajoelhado.)

Santíssimo e Glorioso Senhor Deus, G∴A∴D∴U∴, doador de todas as


benesses e graças, Tu prometeste que, onde dois ou mais estivessem
reunidos em Teu nome, tu estarias entre eles e os abençoarias.

Em Teu nome nós nos reunimos, em Teu nome desejamos executar


todas as nossas acções. Concede que os Sublimes Princípios da
Maçonaria possam, desta forma, subjugar qualquer paixão dissonante

24 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

dentro de nós e, assim, harmonizar e enriquecer os nossos corações


com o Teu Amor e Bondade. Que a Lj∴, neste momento, possa
humildemente reflectir aquela ordem e beleza que reina para todo o
sempre diante do Teu trono.
Que assim seja!

Ou
Que a bênção de Deus, refrescante como o orvalho do monte
Hermom, que escorre sobre as montanhas de Sião, permaneça e
governe todos os nossos trabalhos.

Que assim seja!


Ou

Que a bênção dos Céus recaia sobre esta reunião e que assim como
iniciou em felicidade, seja conduzida em ordem e encerrada em
harmonia.

Que assim seja!


132 Todos- Que assim seja! (Desfazem o Sn∴Fd∴.)
133 Cpl∴- (Retorna ao seu lugar.)
134 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
135 1ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
136 VM∴- … dirige-te ao Altar e expõe as 3 grandes luzes da Maçonaria.
137 1ºD∴-(Sem vara, acende a vela do Or∴ depois a do Oc∴ e finalmente
a do Sl∴, coloca-se a Oc∴ do Altar e efectua o Sn∴Fd; todos fazem
o Sn∴Fd∴ e o VM∴ não utiliza o chapéu enquanto estiver em Sn∴Fd∴.
Seguidamente sem se ajoelhar ou curvar, abre o L∴L∴S∴ em “Amós
7” e arma o Esq∴ e Cmp∴ - abertura com aproximadamente 45º - na
posição correcta e regressa ao seu lugar, sem fazer qualquer sinal, ou
curvar.)
138 VM∴- Declaro agora a Lj∴ devidamente aberta e pronta para o
trabalho, doravante, são expressamente proibidos todos os

Vrs. 7.02 – 06/6018 25 / 115


Rito de York

comportamentos ilegais ou imorais que possam perturbar a sua


harmonia.

Ir∴ 2ºD∴,…
139 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
140 VM∴- … informa o GE∴

141 2ºD∴-(Vai à porta e bate) }}}


142 GE∴- } }}
143 2ºD∴-(Abre a porta e dirige-se ao GE∴.) Ir∴ GE∴,…
144 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
145 2ºD∴-… a Lj∴ está aberta no 2ºGr∴ do Rito de York.
(Fecha a porta, retorna ao seu lugar.)
(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
146 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
147 2ºD∴-… a tua ordem foi cumprida.

GRANDES OFICIAIS – ENTRADA

(Se existirem Grandes Oficiais em visita à Loja, proceder de acordo


com a secção de procedimentos, pág. 40)

HINO NACIONAL

148 VM∴- IIr∴, juntem-se a mim e cantemos o hino nacional. (Sem chapéu
enquando tocar o hino)
149 Todos- (De pé em Sn∴Paz, virados para a bandeira, enquanto tocar o
hino.)
150 Org∴- (Pode utilizar-se uma versão orquestrada do Hino Nacional para
acompanhamento.)
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo

26 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

151 VM∴- {
152 Todos- (Sentam-se)

CONVITES PARA O ORIENTE

(Se desejar que algum dos presentes se sente no Or∴, dirá:)


153 VM∴- Ir∴ 1ºD∴ por favor acompanha o (Titulo) Ir∴ (Nome), (Cargo) a
um lugar no Or∴

OR∴ ETERNO / COBERTURA DO ALTAR

(Caso a Loja esteja de luto, devido à passagem ao Or∴ Eterno,


determinação da G∴L∴, ou outro, proceder de acordo com a secção
de procedimentos, pág. 47)

CHAMADA DOS OBREIROS

154 VM∴- Ir∴ Scr∴,…


155 Scr∴- Sim, VM∴…
156 VM∴- Tens a Plv∴ para procederes à chamada, anotando os nomes dos
IIr∴ ausentes.
157 Scr∴- (Procede à chamada.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 27 / 115


Rito de York

(Excepto o VM∴, o Ir∴ chamado levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴


responde “Em Loja”.
Caso o Ir∴ em falta tenha justificado a sua ausência a algum Ir∴ este
deve também levantar-se e em Sn∴Fd∴ dizer “Justificado”. Só se diz
“Justificado” não se explica a razão, pois para casos como doença
serão tratados na altura própria.
Os Aprendizes e Companheiros não falam apenas se levantam, dão o
Pss∴ e ficam em Sn∴Fd∴ até que o 1ºV∴, para os Companheiros, ou
2ºV∴, para os Aprendizes, responda “Em Loja”, e sentam-se.)

DOENÇA E NECESSIDADE

(Esta parte deve ser feita em todas as sessões, mesmo sabendo de


antemão que nada haverá a relatar. Nesse caso ficará registado em
acta que “Em Doença e Necessidade nada foi relatado.”)
158 VM∴- Em doença e necessidade… (Pausa) Ir∴ 1ºV∴,…
159 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
160 VM∴- … tens algo a relatar?
161 1ºV∴- (Se for o caso, o 1ºV∴ relata as situações de doença ou aflição
de que tenha conhecimento; caso contrário) Nada a relatar no
Ocidente.
162 VM∴- Ir∴ 2ºV∴,…
163 2ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
164 VM∴- … algo no Sul?
165 2ºV∴- (Se for o caso, o 2ºV∴ relata as situações de doença ou
necessidade de que tenha conhecimento; caso contrário) Nada a
relatar no Sl∴.
166 VM∴- Algum Ir∴ presente tem conhecimento de algum Ir∴ doente ou
aflito, ou que necessite da nossa ajuda ou solidariedade?
(Quem tiver algo a dizer, pede a Plv∴ levantando-se e relata.)

28 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

ACTA DA ÚLTIMA SESSÃO

167 VM∴- Ir∴ Scr∴,…


168 Scr∴- Sim, VM∴…
169 VM∴- Tens a palavra para ler o traçado da prancha dos trabalhos da
última sessão.
170 Scr∴- (Lê a Prancha.)
171 VM∴- Meus IIr∴, tendes alguma observação a fazer sobre o traçado
desta prancha?

#  Se algum MM∴ estiver de pé:


172 VM∴ Tens a Plv∴, meu Ir∴
(Dirá isto até todos os MM∴ estarem sentados)

#  Quando nenhum Ir∴ quiser usar da Plv∴:


173 VM∴- No Oriente alguém tem alguma coisa a dizer?
(Depois de todos falarem.)

Meus IIr∴, coloco à aprovação a Prancha dos trabalhos da Sessão


Anterior. Os IIr∴ que aprovam os termos em que está redigido o
traçado [com as alterações sugeridas] dão o seu assentimento ao meu
golpe de Mlh∴. {
(Os MM∴ que aprovam levantam o braço direito e deixam-no cair
sobre o joelho direito.)
174 VM∴- Algum Ir∴ vota contra?
175 VM∴- Meus IIr∴ a Prancha respeitante aos trabalhos da última sessão
foi aprovada. Este facto será mencionado na Prancha (Acta) da sessão
de hoje.
176 VM∴- Ir∴ Scr∴, tendo a Prancha sido aprovada, peço-te que a assines
e ma dês para eu a assinar.
177 Scr∴- (Assina a Prancha e entrega-a ao VM∴.)
178 VM∴- (Assina a Prancha e devolve-a ao Ir∴ Scr∴:)

Vrs. 7.02 – 06/6018 29 / 115


Rito de York

DECRETOS E COMUNICAÇÕES

179 VM∴- Temos correspondência, comunicações ou decretos? Dá


conhecimento à Lj∴.
180 Scr∴- (Informa o VM∴ …)
(Assuntos e comunicações da G∴L∴ lidos pelo Scr∴; decretos da
G∴L∴ lidos pelo VM∴ com todos os IIr∴ à Ord∴.)

ORDEM DE TRABALHOS

181 VM∴- { Ir∴ Scr∴,…


182 Scr∴- Sim, VM∴…
183 VM∴- …, qual é a O∴T∴ para a Sessão de hoje?
184 Scr∴- (Lê a O∴T∴.)

30 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS

PALAVRA A BEM DA ORDEM

185 VM∴- { IIr∴ do Norte, do Sul, do Oc∴ e do Or∴, comunico-vos que


a palavra está na Loja.
(Independentemente do local onde estiver sentado, qualquer Ir∴MM∴
pode solicitar a palavra, levantando-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴ e
permanecendo assim até que a Plv∴ lhe seja concedida pelo VM∴,
terminando senta-se. Os IIr∴ que estiverem no Or∴, se assim o
desejarem, só se levantam quando todos os restantes tiverem falado.)

#  Se algum MM∴ estiver de pé:


186 VM∴ Tens a palavra, meu Ir∴
(Dirá isto até todos os MM∴ estarem sentados)
187 Ir∴- (Sempre em Sn∴Fd∴, cumprimenta os presentes e continua.)

GRANDES OFICIAIS – SAÍDA

(Caso existam GG∴OO∴ em visita à Loja e que não pretendam


acompanhar os trabalhos até ao final, proceder de acordo com a
secção de procedimentos, pág. 43.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 31 / 115


Rito de York

ENCERRAMENTO

188 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…


189 2ºD∴-(Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
190 VM∴- … qual é o último - bem como o primeiro - dever de todo o Maçom
quando reunido?
191 2ºD∴-Certificar-se que a Lj∴ está a coberto.
192 VM∴- Faz com que esse dever se cumpra, e informa o GE∴ que estou
prestes a encerrar a Lj∴ (Nome), Nº (Número), a Or∴ de (Oriente),
diz-lhe que tome devida nota e se governe em conformidade.

193 2ºD∴-(Dirige-se para a porta) } } }.


194 GE∴- } }}
195 2ºD∴-(Abre a porta e dirige-se ao GE∴.) Ir∴ GE∴,…
196 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
197 2ºD∴-… o VM∴ está prestes a encerrar a Lj∴ (Nome), Nº (Número), a
Or∴ de (Oriente). Toma devida nota e governa-te em conformidade.
(Fecha a porta, regressa ao seu lugar, ficando de pé.)
198 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
199 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
200 2ºD∴-… a Lj∴ está a coberto.
201 VM∴- Como, meu Ir∴?
202 2ºD∴-Por um Ir∴ MM∴, no lado de fora da porta do Templo, armado
com uma ferramenta apropriada ao seu dever.
203 VM∴- Qual é o seu dever?
204 2ºD∴-Impedir a entrada de profanos, só permitindo a entrada àqueles
que estejam devidamente habilitados e tenham a tua permissão.
(Senta-se.)
205 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
206 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴,…

32 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

207 VM∴- És Companheiro Maçom?


208 1ºV∴- Sou reconhecido e recebido como tal, entre irmãos
companheiros de ofício.
209 VM∴- Como posso testar-te?
210 1ºV∴- Pelo Esq∴.
211 VM∴- Porquê pelo Esq∴?
212 1ºV∴- Porque é um emblema de virtude e uma das ferramentas de
trabalho deste Gr∴.
213 VM∴- O que é um Esq∴?
214 1ºV∴- Um ângulo de 90 Graus ou a quarta parte de um círculo.
215 VM∴- O que te torna Companheiro Maçom?
216 1ºV∴- O meu Juramento.
217 VM∴- Onde foste feito Companheiro Maçom?
218 1ºV∴- No seio de uma Lj∴, justa e devidamente constituída, de
Companheiro Maçom, reunida num lugar representando a Câmara do
Meio do Templo do Rei Salomão, guarnecida com o L∴L∴S∴, o Esq∴
e o Cmp∴, juntamente com uma Carta Patente que a habilitava a
funcionar.
219 VM∴- Quantos compõem uma Lj∴ de Companheiro Maçom?
220 1ºV∴- Cinco ou mais.
221 VM∴- Quando composta por sete, quem são?
222 1ºV∴- O VM∴, os 1º e 2ºVV∴, o Tsr∴, o Scr∴ e os 1º e 2ºDD∴.
223 VM∴- Qual o lugar do 2ºD∴ na Loja?
224 1ºV∴- À minha direita.

225 VM∴- {{
(Todos os Oficiais, menos o VM∴, levantam-se)
226 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
227 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
228 VM∴- … qual é o teu dever?
Vrs. 7.02 – 06/6018 33 / 115
Rito de York

229 2ºD∴-Levar as mensagens do 1ºV∴, no Oc∴, ao 2ºV∴, no Sul ou a


qualquer outro lugar da Lj∴, atender às batidas na porta exterior, bem
como assegurar que a Lj∴ está a coberto.
230 VM∴- Qual é o lugar do 1ºD∴?
231 2ºD∴-À direita do VM∴, a Or∴.
232 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
233 1ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
234 VM∴- … qual é o teu dever?
235 1ºD∴-Levar as ordens do VM∴, no Or∴, ao 1ºV∴, no Oc∴ ou a
qualquer outro lugar da Lj∴, dar as boas vindas aos IIr∴ visitantes,
atender às batidas na porta interior, bem como receber e conduzir os
CCnd∴.
236 VM∴- Qual o lugar do Scr∴?
237 1ºD∴- À esquerda do VM∴, a Or∴.
238 VM∴- Ir∴ Scr∴,…
239 Scr∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴.
240 VM∴- … qual é o teu dever?
241 Scr∴- Observar os procedimentos da Lj∴, fazer um relato justo de
todos os factos relevantes, receber todos os metais devidos à Lj∴,
entregá-los ao Ir∴Tsr∴ e executar qualquer outra função que esteja
prescrita pelo regulamento geral da G∴L∴.
242 VM∴- Qual o lugar do Tsr∴?
243 Scr∴- À direita do VM∴, a Or∴.
244 VM∴- Ir∴ Tsr∴,…
245 Tsr∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
246 VM∴- … qual é o teu dever?
247 Tsr∴- Receber todos os metais das mãos do Ir∴Scr∴, manter um justo
e verdadeiro registo dos mesmos, pagar aquilo que for prescrito pela
Lj∴ e assinado pelo VM∴, e executar qualquer outra função que esteja
prescrita pelo regulamento geral da G∴L∴.

34 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

248 VM∴- Qual o lugar do 2ºV∴?


249 Tsr∴- No Sul.
250 VM∴- Ir∴ 2ºV∴,…
251 2ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
252 VM∴- … porquê no Sul?
253 2ºV∴- Para melhor observar o Sol no seu meridiano, que é a beleza e
a glória do dia, chamar os Obreiros do trabalho para o descanso, vigiar
para que não convertam o descanso em intemperança ou excesso, e
para, no devido tempo, verificar que retornam ao trabalho, para honra
do VM∴ e para que os IIr∴ mereçam o seu salário.
254 VM∴- Qual o lugar do 1ºV∴?
255 2ºV∴- No Ocidente.
256 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
257 1ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
258 VM∴- … porquê no Ocidente?
259 1ºV∴- Porque assim como o Sol se põe no Ocidente para fechar o dia,
também o 1ºV∴, no Ocidente, assiste o VM∴ a abrir e a fechar a Lj∴,
paga aos Obreiros o seu salário, se algum lhes couber, e certifica-se
que ninguém sai insatisfeito, pois a harmonia é o suporte de todas as
instituições, e especialmente da nossa.
260 VM∴- Qual o lugar do VM∴?
261 1ºV∴- No Oriente.
262 VM∴- Porquê no Oriente?
263 1ºV∴- Assim como o Sol se levanta no Oriente, para abrir e governar o
dia, também o VM∴ se levanta no Oriente para abrir e governar a Lj∴,
mandar os Obreiros para o trabalho e para lhes dar as instruções
adequadas.
264 VM∴- (De pé) Ir∴ 1ºV∴, por minha ordem a Lj∴ (Nome), nº (Número)
a Or∴ de (Oriente) será encerrada e que assim permaneça até à
próxima sessão ordinária, a menos que reunida extraordinariamente
devido a alguma emergência, caso em que será devida e
Vrs. 7.02 – 06/6018 35 / 115
Rito de York

atempadamente convocada. Comunica este facto ao 2ºV∴, no Sul, e


ele aos IIr∴ presentes, para seu governo.
265 1ºV∴- (Desfaz o Sn∴Fd∴.) Ir∴ 2ºV∴,…
266 2ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, Ir∴ 1ºV∴…
267 1ºV∴- … por ordem do VM∴ a Lj∴ (nome), nº (numero) a Or∴ de
(Nome) será encerrada e que assim permaneça até à próxima sessão
ordinária, a menos que reunida extraordinariamente devido a alguma
emergência, caso em que será devida e atempadamente convocada.
Comunica este facto aos IIr∴ presentes para seu governo.

268 2ºV∴- { {{
269 Todos- (Levantam-se. No Pss∴, em Sn∴Fd∴, excepto o VM∴, o 1ºV∴
e o 2ºV∴)
270 2ºV∴- IIr∴ por ordem do VM∴ a Lj∴ (nome), nº (numero) a Or∴ de
(Nome) será encerrada e que assim permaneça até à próxima sessão
ordinária, a menos que reunida extraordinariamente devido a alguma
emergência, caso em que será devida e atempadamente convocada.
Governai-vos em conformidade.
271 VM∴- Irmãos, atenção aos Sinais. Observai o Oriente.
272 Todos- (Acompanham o VM∴, dando o Pss∴, o Sn∴Gr∴, o Sn∴Ord∴ e
o Sn∴Pn∴ desde o primeiro Grau até ao Grau em que a loja foi
aberta.)

273 VM∴- { {
274 1ºV∴- { {
275 2ºV∴- { {
276 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
277 1ºV∴- (Em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
278 VM∴- … como devem reunir-se os Maçons?
279 1ºV∴- No nível, VM∴.

36 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

(Estas últimas palavras são ditas ao nível térreo, todos os que estão
sobre plataformas mais elevadas descem e aproximam-se do
Altar, incluindo o VM∴.)
280 VM∴- Ir∴ 2ºV∴,…
281 2ºV∴- (Em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
282 VM∴- … como devem agir os Maçons?
283 2ºV∴- Pelo prumo, VM∴.
284 VM∴- E devem despedir-se pelo esquadro. Assim, meus irmãos,
devemos sempre reunirmo-nos, agir e despedirmo-nos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS (OPCIONAL)

285 VM∴- (Ou um Ir∴ por ele designado.)

Meus queridos Irmãos: Estais prestes a sair deste recinto sagrado de


amizade e de virtude, para novamente vos entranhardes no mundo
profano.

No meio das vossas actividades e preocupações, não esqueçais os


deveres que, tantas vezes, nesta Lj∴, vos foram aconselhados e
recomendados.

Sede diligentes, prudentes, moderados e discretos. Lembrai-vos que,


frente a este altar, prometestes amizade e ajuda a qualquer irmão
que dela necessite.

Lembrai-vos que prometestes lembrá-lo, ajudá-lo no seu


aperfeiçoamento e nas suas falhas. Honrar e defender o seu nome,
quando criticado injustamente.

Deixai que o mundo observe o quanto os Maçons se estimam uns aos


outros.
Estes generosos princípios são extensíveis a tudo. Todo o ser humano
tem uma reivindicação sobre as suas funções. Fazei o bem a todos.

Recomendai-o especialmente aos mais próximos.

Vrs. 7.02 – 06/6018 37 / 115


Rito de York

Pela diligência no cumprimento dos deveres das vossas respectivas


profissões, pela benevolência liberal e pela caridade difusora, pela
firmeza e fidelidade nas vossas amizades, descobri os efeitos felizes e
benéficos desta antiga e honrada instituição. Não permitais que se
pense que aqui trabalhastes em vão, gastando as vossas forças para
nada, pois o vosso trabalho está com o Senhor e a vossa recompensa
com o vosso Deus.

Finalmente, irmãos, tende todos um único sentimento; viver em paz,


e que o Deus do amor, da alegria e da paz, habite convosco e vos
abençoe!

CONTINUAÇÃO DO ENCERRAMENTO (OBRIGATÓRIO)

286 VM∴- IIr∴, dirigi a vossa atenção ao Cpl∴. (Não usa o chapéu enquanto
durar a prece)
287 Todos- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.)
288 Cpl∴- (Pode permanecer onde estiver ou dirigir-se para o lado ocidental
do Altar, de pé com o Sn∴Fd∴ ou ajoelhado.)

Pai Todo Poderoso, G∴A∴D∴U∴, rogamos a Tua bênção e, como


estamos prestes a separar-nos, rogamos-Te que nos mantenhas sob
o Teu manto protector até nos reunirmos novamente. Ensina-nos a
compreender a beleza dos princípios da nossa venerada e antiga
instituição, não somente na Lj∴, mas também no mundo profano.
Ensina-nos a subjugar toda a paixão dissonante dentro de nós,
permitindo-nos amarmo-nos uns aos outros por laços de união e
amizade.

Que assim seja.


289 Todos- Que assim seja.
290 VM∴- Que a bênção dos Céus recaia sobre nós e sobre todos os Maçons
espalhados pelo Mundo. Que o amor fraternal prevaleça e que todas
as virtudes morais e sociais nos solidifiquem.

Que assim seja.

38 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

291 Todos- Que assim seja!


292 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
293 1ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
294 VM∴- … trata do Altar.
295 1ºD∴-(Sem vara, dirige-se a Oc∴ do Altar, fecha o L∴L∴S∴ e apaga
a vela do Sul, a do Oc∴ e a do Or∴.)
296 Todos- (Assim que o livro é fechado desfazem o Sn∴Fd∴)
297 VM∴- Declaro agora a Loja devidamente encerrada.
298 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
299 2ºD∴-(Em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
300 VM∴- … informa o GE∴.

301 2ºD∴-(Dirige-se para a porta e dá) }}}


302 GE∴- } }}
303 2ºD∴-(Abre a porta e dirige-se ao GE∴.) Ir∴ GE∴,…
304 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
305 2ºD∴-… a Lj∴ está encerrada. (Deixa a porta aberta.)
(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
306 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
307 2ºD∴-…a tua ordem foi cumprida.
308 VM∴- Ide em paz, IIr∴.

Vrs. 7.02 – 06/6018 39 / 115


Rito de York

PROCEDIMENTOS

GRANDES OFICIAIS - ENTRADA

#  Se estiverem à porta da Loja:

309 VM∴- { Sentemo-nos.


310 Todos- (Sentam-se.)
311 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
312 2ºD∴-(Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
313 VM∴- … verifica quem se encontra à porta da Lj∴

314 2ºD∴-(Dirige-se à porta) }}} (abre-a e pergunta ao GE∴) Ir∴


GE∴,…
315 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
316 2ºD∴-… quem está para entrar?
317 GE∴- (Nomeia apenas o oficial hierarquicamente mais graduado; os
restantes fazem sempre parte da comitiva.)

Encontra-se a aguardar à porta da Loja o [Muito] Respeitável, Ir∴


(nome), (posto) [e a sua comitiva].
318 2ºD∴-VM∴, encontra-se à porta da Loja o [Muito] Respeitável, Ir∴
(nome), (posto) [e a sua comitiva].

#  Caso seja o M∴R∴G∴M∴:


319 VM∴- Ir∴ Mr∴,…
320 Mr∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
321 VM∴- … leva o Cpl∴, os MMc∴ e os MMd∴ e prepara o cortejo.
322 Mr∴- (Vai buscar o Cpl∴, leva-o a Oc∴ do altar e forma o cortejo.)
(o Cortejo é formado pelo Mr∴ seguido dos MMc∴, do Cpl∴ e dos
MMd∴)

40 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

323 Cpl∴- (Pega no candelabro de 3 braços e, a Oc∴ do altar, acende a vela


do meio. Caso sejam velas de cera, acende na vela do Or∴.
Quando chegar ao exterior da Lj∴ apresenta o candelabro ao
M∴R∴G∴M∴ que, por sua vez, acenderá as outras velas.)
324 MMd∴- (Param junto à porta, no lado de dentro, viram-se um para o
outro, dão um passo atrás e cruzam as varas.)

325 VM∴- { { { De pé e à ordem.


Vai dar entrada no Templo o M∴R∴G∴M∴.

IIr∴ Vigilantes acompanhem-me na bateria de Malhetes.


326 Todos- (Levantam-se, no Pss∴, fazem o Sn∴Gr∴ e o Sn∴Ord∴)
(No exterior forma-se o cortejo. Caso esteja presente o R∴Grande
Hospitaleiro compete-lhe a ele levar o Candelabro; o Cpl∴
acompanhá-lo-á à sua esquerda. Caso esteja presente o R∴Grande
Mc∴ compete-lhe a ele levar o M∴R∴G∴M∴ pela mão, o Mr∴
acompanhá-lo-á à sua esquerda.
O Cortejo entra na sala encimado pelos MMc∴, seguido dos G∴O∴
presentes e do cortejo do M∴R∴G∴M∴ com o seguinte formato –
G∴Porta Espada (se estiver presente), Cpl∴ da Lj∴ e/ou o
G∴Hospitaleiro (se estiver presente) segurando o Candelabro
totalmente aceso, M∴R∴G∴M∴ levado pela sua mão esquerda pelo
G∴Mestre de Cerimonias e/ou Mr∴ da Lj∴, seguido do G∴Porta
Estandarte (se estiver presente).
Os Vigilantes e o VM∴ começam a bater alternadamente com os
malhetes assim que o candelabro passar sob o arco feito pelas varas
cruzadas dos MMd∴. O cortejo entra na Lj∴.)
327 MMd∴- (Assim que o cortejo passe sob o arco, desfazem-no e
seguem atrás do cortejo.)
(Ao chegar ao Oriente, o cortejo pára e abre alas; o G∴Mc∴ ou o Mr∴
com o M∴R∴G∴M∴passam pelo meio das alas até ao trono e só aí lhe
larga a mão. A bateria de malhetes pára, o Cpl∴ deposita o candelabro
na mesa de apoio do VM∴, desfazem-se as colunas, a comitiva toma
lugar nas Colunas ou no Or∴ com a ajuda do Mr∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 41 / 115


Rito de York

#  Se não for o M∴R∴G∴M∴:


328 VM∴- Ir∴ Mr∴,…
329 Mr∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
330 VM∴- … dirige-te ao exterior do templo e dá entrada ao(s)
(G)G∴(O)O∴ que lá se encontra(m).
331 Mr∴- (Avança até ao exterior da Lj∴)

332 VM∴- { { { De pé.


(O cortejo entra na Lj∴ encabeçado pelos GG∴OO∴ da comitiva,
seguido pelo Mr∴ ao lado do G∴O∴ da mais alta patente.)
(Ao chegar ao Oriente, o cortejo pára e abre alas. O Mr∴ com o G∴O∴
passa pelo meio das alas até aos degraus.
Desfazem-se as alas, a comitiva toma lugar nas Colunas ou no Or∴
com a ajuda do Mr∴.)

#  Em todos os casos
333 VM∴- Meu Querido Ir∴ sê bem-vindo a esta R∴L∴

Meus IIr∴, juntem-se a mim, nas (X) saudações devidas ao [Muito]


Respeitável Ir∴ (Nome), (Cargo).
(M∴R∴G∴M∴ 11 vezes)
(Vices G∴M∴, AAss∴G∴M∴ 9 vezes)
(GG∴IIr∴ e GG∴VV∴ 7 vezes)
(GG∴OO∴ 5 vezes)
(Vices GG∴OO∴ 3 vezes)
334 VM∴- Irmãos, atenção aos Sinais! Observai o Oriente.
335 Todos- (Acompanham o VM∴, executando uma vez o Sn∴Gr∴, seguido
de “n” vezes o Sn∴Ord∴ e o Sn∴Pn∴.)
336 VM∴- (Aguarda que o alto dignatário responda.)

#  No caso do M∴R∴G∴M∴, Vice G∴M∴, Ass∴G∴M∴ ou G∴I∴


337 VM∴- Entrego-te este malhete, para que conduzas os trabalhos desta
R∴L∴

42 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

(Se o Alto Dignatário aceita, o VM∴ tira o chapéu e retira-se para uma
cadeira à esquerda da cadeira de Salomão deixando-lhe a condução
dos trabalhos da Lj∴.)

GRANDES OFICIAIS – SAÍDA

#  Caso do M∴R∴G∴M∴:
338 VM∴- Ir∴ Mr∴,…
339 Mr∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
340 VM∴- … leva o Cpl∴, os MMc∴ e os MMd∴ e prepara o cortejo.
341 Mr∴- (Vai buscar o Cpl∴, na volta trás os MMd∴, seguidos dos MMc∴,
vai até ao Or∴ onde se encontra o M∴R∴G∴M∴.)
342 Cpl∴- (Pega no candelabro de 3 braços e, caso sejam velas de cera
pega no apaga velas, e segue o Mr∴.)
343 MMd∴- (Ao chegarem perto do Or∴, viram-se um para o outro, dão
um passo atrás e cruzam as varas.)
344 MMc∴-(Ao chegarem perto dos MMd∴, param e rodam sobre si
próprios ficando virados para ocidente.

345 VM∴- { { { De pé e à ordem.


Vai dar saída do Templo o M∴R∴G∴M∴.

IIr∴ Vigilantes acompanhem-me na bateria de Malhetes.


346 Todos- (Levantam-se, no Pss∴, fazem o Sn∴Gr∴ e o Sn∴Ord∴.)
(Os Vigilantes e o VM∴ começam a bater alternadamente com os
malhetes. Caso esteja presente o R∴Grande Hospitaleiro compete-lhe
a ele levar o Candelabro; o Cpl∴ acompanhá-lo-á à sua esquerda.
Caso esteja presente o R∴Grande Mc∴ compete-lhe a ele levar o
M∴R∴G∴M∴ pela mão, o Mr∴ acompanhá-lo-á à sua esquerda. O
Mr∴ pega na mão esquerda do M∴R∴G∴M∴ passa sob as varas dos
MMd∴, os MMc∴ avançam em direcção à saída. O cortejo é formado
pelos MMc∴, o M∴R∴G∴M∴ pela mão do Mr∴, o Cpl∴ levando o
candelabro, segue-se a comitiva e por último os MMd∴.)
Vrs. 7.02 – 06/6018 43 / 115
Rito de York

347 MMd∴- (Assim que o cortejo passe sob o arco, desfazem-no e


seguem atrás do cortejo.)
348 MMc∴-(Levam o cortejo até ao exterior do Templo.)
349 MMd∴- (Ao chegarem junto à porta, param, viram-se um para o outro
e dão um passo a trás.)
(O cortejo sai para o exterior da Loja.)

350 VM∴- (Deixa de bater o malhete para que a bateria pare.) {


Sentemo-nos.
351 Todos- (Desfazem o Sn∴ e sentam-se)
352 Cpl∴- (No exterior do templo aproxima-se do M∴R∴G∴M∴, entrega-
lhe o apaga-velas, aguarda que este apague as 2 velas laterais e lhe
devolva o apaga-velas. Forma atrás do Mr∴).
353 MMc∴-(Voltam a entrar no templo pelo meio dos MMd∴ e avançam até
ao seu lugar e sentam-se.
354 Mr∴- (Segue os MMc∴, vai até ao seu lugar no Or∴ e senta-se.)
355 Cpl∴- (Segue o Mr∴, vai até ao seu lugar no Or∴, apaga a vela, põe o
candelabro no seu lugar e senta-se.)
356 MMd∴- (Seguem no fim, até ao seu lugar e sentam-se.)

#  Se não for o M∴R∴G∴M∴:


357 VM∴- Ir∴ Mr∴,…
358 Mr∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
359 VM∴- … leva os MMc∴ e os MMd∴ e prepara o cortejo.
360 Mr∴- (Vai buscar os MMd∴, seguidos dos MMc∴, vai até ao Or∴ onde
se encontra o G∴O∴.)
361 MMd∴- (Ao chegarem perto do Or∴, viram-se um para o outro, dão
um passo atrás e cruzam as varas.)
362 MMc∴-(Ao chegarem perto dos MMd∴, param e rodam sobre si
próprios ficando virados para ocidente.

363 VM∴- { { { De pé.

44 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

Vai dar saida do Templo o [Muito] Respeitável, Ir∴ (nome), (posto)


[e a sua comitiva].
364 Todos- (Levantam-se, no Pss∴, e fazem o Sn∴Gr∴ e o Sn∴Ord∴.)
(O Cortejo forma-se atrás dos MMc∴, com o seguinte formato –
G∴Porta Espada (se estiver presente), seguido do Cpl∴ da Lj∴ e/ou
o G∴Hospitaleiro (se estiver presente), pelo M∴R∴G∴M∴ levado pela
sua mão esquerda pelo G∴Mestre de Cerimónias e/ou Mr∴ da Lj∴,
seguido do G∴Porta Estandarte (se estiver presente), por fim os
GG∴OO∴ que estiverem presentes.
Os Vigilantes e o VM∴ começam a bater alternadamente com os
malhetes assim que o candelabro passar sob o arco feito pelas varas
cruzadas dos MMd∴.)
365 MMd∴- (Assim que o cortejo passe sob o arco, desfazem-no e
seguem atrás do cortejo.)
366 MMc∴-(Levam o cortejo até ao exterior do Templo.)
367 MMd∴- (Ao chegarem junto à porta, param, viram-se um para o outro
e dão um passo a trás.)
(O cortejo sai para o exterior da Loja.)

368 VM∴- { Sentemo-nos.


369 Todos- (Desfazem o Sn∴ e sentam-se)
370 MMc∴-(Voltam a entrar no templo pelo meio dos MMd∴ e avançam até
ao seu lugar e sentam-se.
371 Mr∴- (Segue os MMc∴, vai até ao seu lugar no Or∴ e senta-se.)
372 MMd∴- (Seguem no fim, até ao seu lugar e sentam-se.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 45 / 115


Rito de York

SOLICITAÇÃO DA ENTRADA EM LJ∴

(O GE∴ bate à porta da Lj∴ para solicitar a entrada de IIr∴; se é


alguém por quem não pode testemunhar, deve informar o 2ºD∴
quando este abrir a porta para que actue em conformidade.)

373 GE∴- } }}
374 2ºD∴- (Espera pelo momento apropriado e anuncia:) VM∴,…
375 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
376 2ºD∴-Batem à porta do templo.
377 VM∴- Vê quem bate.

378 2ºD∴-(Dirige-se para a porta) } } } (Abre a porta) Ir∴ GE∴,…


379 GE∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
380 2ºD∴-… porque bates à porta?
381 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.)Ir∴ 2º D∴, é um/são [M∴M∴, CM∴
ou AM∴] devidamente paramentado(s) e reconhecido(s), que
solicita(m) a entrada no templo.
382 2ºD∴-(Fecha a porta) (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴, é um/são [MM∴,
CM∴ ou AM∴] devidamente paramentado(s) e reconhecido(s), que
solicita(m) entrada no templo.
383 VM∴- Admite-o(s). (As entradas são sempre Rituais, não existem
entradas sem formalidades.)
384 2ºD∴-(Abre a porta e franqueia-lhes a entrada.)
(Os IIr∴ entram pelo lado direito do Templo, vão até à frente do 1ºV∴,
viram-se para Or∴, dão o Pss∴ e os SSn∴ do Grau em que a Lj∴ está
aberta. Aguardam que o 2ºD∴ os conduza a um lugar livre e sentam-
se.)

46 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

OR∴ ETERNO / COBERTURA DO ALTAR

(Obrigatório sempre que um Ir∴ passa ao Or∴ Eterno)

385 VM∴- { {{
386 Todos - (Levantam-se.)
387 VM∴- IIr∴, é meu doloroso dever anunciar a passagem ao Or∴ eterno
do Ir∴ …, iniciado em …, passado em …, elevado em … e falecido em
…, membro da Ordem há exactamente … anos, … meses e … dias. A
cerimónia Maçónica fúnebre foi marcada para o dia …
(Pausa.)
388 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
389 1ºD∴-(Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
390 VM∴- … cobre o Altar. IIr∴ MMc∴, auxiliai-o.
391 1ºD∴-(Dirige-se para o Oc∴ do Altar.)
392 MMc∴-(Dirigem-se para o Norte e Sul do Altar.)
393 1ºD∴-(Retira o L∴L∴S∴, o Esq∴ e Cmp∴ do Altar.)
394 MMc∴-(Cobrem o Altar com um pano negro.)
395 1ºD∴-(O 1ºD∴ recoloca o L∴L∴S∴ e o Esq∴ e Cmp∴.)
396 Todos - (Regressam aos seus lugares.)
397 VM∴- IIr∴, diriji a vossa atenção para o Cpl∴.
398 Todos - (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.)
399 Cpl∴- Senhor, damos-Te graças por este Teu servo, relembrando tudo
o que o fazia ser amado. Agradecemos-te pela benevolente influência
no seu lar e fora dele; por toda a bondade e verdade que passou da
sua vida para a vida dos outros e por todo o enriquecimento que deu
ao mundo com a sua presença.

Oramos por aqueles cujos corações estão pesarosos e que, neste


momento, precisam de Ti mais do que nunca. Sustenta-nos a todos,
à medida que as sombras crescem, que a noite vem e o mundo
atribulado se acalma, quando a febre da vida é superada e o nosso
Vrs. 7.02 – 06/6018 47 / 115
Rito de York

trabalho é concluído. Então, na Tua bondade, concede-nos um abrigo,


um santo repouso e, finalmente, a paz.

Que assim seja.


400 Todos - Que assim seja.

401 VM∴- { Sentemo-nos.


402 Todos - (Sentam-se.)

VOTAÇÃO

(Tradicionalmente, a caixa de votação é feita utilizando-se uma caixa


com duas gavetas. Uma é para guardar as bolas pretas e brancas. A
outra, sob uma abertura, é para receber os votos.
A votação pode também ser feita com um saco ou outro tipo de caixa.
Neste caso, caberá ao VM∴ assegurar as devidas adaptações,
garantindo que o voto é secreto e representativo da vontade dos IIr∴
votantes.)
403 VM∴- Ir∴ 1ºD∴, prepara a votação.
404 1ºD∴-(Verifica se a caixa de votação contém quantidade suficiente de
bolas brancas e pretas para permitir que todos os membros presentes
votem.)
405 VM∴- Mostra a caixa de votação ao Sul, Oc∴ e Or∴.
406 1ºD∴-(Leva a caixa de votação ao 2ºV∴.)
407 2ºV∴- (Examina ambos os compartimentos e devolve-a ao 1ºD∴.)
408 1ºD∴-(Leva a caixa de votação ao 1ºV∴.)
409 1ºV∴- (Examina ambos os compartimentos e devolve-a ao 1ºD∴.)
410 1ºD∴-(Leva a caixa de votação ao VM∴.)
411 VM∴- (Examina ambos os compartimentos)
412 VM∴- IIr∴, estais prestes a exercer um dos vossos mais sagrados
direitos como Mestres Maçons. Antes que o vosso voto seja
depositado, quero lembrar-vos que é importante agir de acordo com

48 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

os melhores interesses da Maçonaria. Não deveis permitir que


preconceitos pessoais, mágoas particulares, rancores, ressentimentos
e antipatias influenciem a vossa votação. Que nenhum de nós manche
a Lj∴, e consequentemente, toda a Fraternidade, votando
impropriamente.
(Pausa.)

# Se for um profano.
413 VM∴- IIr∴, estamos habilitados a votar a petição do(s) [Sr(s). ou
Ir∴(IIr∴)] …, sobre quem a comissão apresentou relatório favorável
(ou contra).
# Noutros casos.
414 VM∴- IIr∴, estamos habilitados a votar a sobre… (Pequena descrição
do que está a votação).
415 VM∴- Cada Ir∴ é obrigado a votar, depositando uma bola branca para
aprovar, ou uma bola preta para rejeitar. Cada Ir∴ está habilitado a
votar apenas uma vez.
(Abre a gaveta, escolhe uma bola, deposita-a e entrega a caixa de
votação ao 1ºD∴.)

Ir∴ 1ºD∴,…
416 1ºD∴-Sim, VM∴…
417 VM∴- … leva a caixa de votação ao 1º e 2ºVV∴, para que votem.
Depois, deposita o teu voto e coloca-a sobre o Altar para a votação
dos IIr∴.
418 1ºD∴-(Leva a caixa ao 1ºV∴, que repete o procedimento do VM∴.)
419 1ºD∴-(Leva a caixa ao 2ºV∴, que repete o procedimento do 1ºV∴. Em
seguida coloca a caixa sobre o Altar.)
(A caixa de votação não pode ser colocada sobre o L∴L∴S∴; se não
houver espaço no altar, pode colocar-se uma pequena mesa ou
estante no lado ocidental do Altar para a urna de votação.)
420 1ºD∴-(Deposita o seu voto e fica em pé, no lado Norte da Lj∴, virado
para o Sul, entre o Altar e o 1ºV∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 49 / 115


Rito de York

421 Mr∴- (Levanta-se e vai ficar em pé no lado Sul da Lj∴, virado para o
Norte, em frente ao 1ºD∴.)

IIr∴, procedamos à restante votação, iniciando-a pelos IIr∴ do Or∴.


(Nenhum sinal é dado durante a votação, a menos que o VM∴ ordene
a votação na devida forma; neste caso, cada votante faz o Sn∴Gr∴.)
O Cpl∴ e restantes IIr∴ no Oriente levantam-se e dirigem-se ao Altar;
cada um vota e regressa ao seu lugar.)
422 Mr∴- IIr∴, prossigamos com a votação, agora com os IIr∴ do lado Sul
e do Oc∴.
(Os IIr∴ da Col∴ do Sul e os Oficiais no Oc∴ formam fila e vão até o
Mr∴. Este dá a permissão para que, um a um, se dirijam ao Altar;
cada Ir∴ vota e regressa ao seu lugar.)
423 Mr∴- Agora os restantes IIr∴.
(Os restantes IIr∴ formam fila e vão até ao 1ºD∴. Este dá permissão
para que, um a um, se dirijam ao Altar; cada Ir∴ vota e regressa ao
seu lugar.
Como o GE∴ pode ou não votar, o VM∴ deve verificar, antes, se ele o
deseja ou não fazer; caso queira exercer o seu direito de voto, o Mr∴
levar-lhe-á a urna. Ele votará à porta do Templo, a urna nunca sai da
Lj∴. Por último, vota o Marechal.
Terminada a votação, o VM∴ dirige-se aos VV∴.)
424 VM∴- Ir∴ 2ºV∴,…
425 2ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
426 VM∴- … todos votaram no Sul?
427 2ºV∴- Todos votaram no Sul, VM∴.
428 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
429 1ºV∴- (Levanta-se dá o Pss∴ e fica em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
430 VM∴- … todos votaram no Oc∴?
431 1ºV∴- Todos votaram no Oc∴, VM∴.
432 VM∴- E todos votaram no Or∴. Assim, declaro a votação encerrada.
{
50 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

433 1ºD∴-(Dirige-se ao Altar e fecha a urna de votação.)


434 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
435 1ºD∴-Sim, VM∴…
436 VM∴- … leva a caixa de votação ao Sul, ao Oc∴ e ao Or∴ para
inspecção.
437 1ºD∴-(Apresenta a caixa ao 2ºV∴, depois ao 1ºV∴ e, de seguida, ao
VM∴.)
438 VM∴- (No caso da votação ser sobre a admissão de um profano, de
acordo com o artº 87 do R∴G∴ da G∴L∴, neste momento, o VM∴
pode anular a votação e, sem dar nenhuma explicação, repetir o
processo de votação desde o início; contudo, uma votação só pode ser
anulada uma vez.) Ir∴ 2ºV∴,…
439 2ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
440 VM∴- … como está o andamento da votação no Sul?
441 2ºV∴- [Clara ou nublada] no Sul.
442 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
443 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
444 VM∴- … como está no Oc∴?
445 1ºV∴- [Clara ou nublada] no Oc∴.
446 VM∴- E [Clara ou nublada] no Or∴

#  Se clara:
447 VM∴- Assim, declaro aprovada a moção. Que seja registado em acta
para memória futura.

#  Se nublada:
448 VM∴- Assim, declaro a moção posta a votação rejeitada. Que seja
registado em acta para memória futura.

###
449 VM∴- Está encerrada a votação.
(Devolve a urna de votação ao 1ºD∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 51 / 115


Rito de York

CHAMADA DO TRABALHO PARA O DESCANSO

450 VM∴- { Ir∴ 2ºV∴,…


451 2ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
452 VM∴- … chama os Obr∴ do trabalho para o descanso e informa-os de
que devem retomar o trabalho ao som da batida do malhete no Or∴.

453 2ºV∴- { {{
454 Todos - (Levantam-se em Sn∴Fd∴.)
455 2ºV∴- IIr∴, por ordem do VM∴, sois, agora, chamados do trabalho
para o descanso. Na devida hora retomai o trabalho ao som da batida
do malhete no Or∴.

CHAMADA DO DESCANSO PARA O TRABALHO

456 VM∴- { Os trabalhos retomam força e vigor.

MUDANÇA DE GR∴: PARA TRABALHAR NOUTRO GR∴

457 VM∴- Declaro suspensos os trabalhos no 2º Gr∴; vamos passar a Lj∴


ao 1º (ou 3º) Gr∴ para continuação dos trabalhos.

# Caso a passagem seja para o 3º Grau.


458 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
459 1ºD∴-(Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.)Sim, VM∴…
460 VM∴- Retira da sala os Companheiros.
(Pode mandar os Mentores acompanhá-los.)
461 1ºD∴-(Retira os Companheiros da sala e volta ao seu lugar.)
462 VM∴- Ir∴ 1ºV∴,…
463 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
464 VM∴- … todos os presentes são MM∴?
52 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

465 1ºV∴- Verificarei para vos informar.


(A verificação é feita como na abertura da Loja, no grau para o qual
se vai passar, primeiro pela verificação do 2ºD∴ e depois pela
confirmação de ambos os DD∴)

# Fim da verificação

466 VM∴- { {{
467 Todos - (Levantam-se.)
468 VM∴- Irmãos, atenção aos Sinais. Observai o Oriente.
469 Todos- (Acompanham o VM∴, dando o Pss∴, o Sn∴Gr∴, o Sn∴Ord∴ e
o Sn∴Pn∴ desde o primeiro Grau até ao Grau para o qual a Lj∴ vai
passar.)
470 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
471 1ºD∴-Sim, VM∴…
472 VM∴- … trata do Altar.
473 1ºD∴-(Dirige-se para o Altar, abre o L∴L∴S∴ no novo Gr∴ e regressa
ao seu lugar.)
474 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
475 2ºD∴-Sim, VM∴…
476 VM∴- … informa o GE∴.

477 2ºD∴-(Dirige-se para a porta) }}}


478 GE∴- } }}
479 2ºD∴-(Abre a porta) Ir∴ GE∴,…
480 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
481 2ºD∴-… a Lj∴ está aberta no 1º (ou 3º) Gr∴.
(Fecha a porta e regressa ao seu lugar.)

482 VM∴- {
483 Todos - (Sentam-se.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 53 / 115


Rito de York

MUDANÇA DE GR∴: RETORNO AO GR∴ ANTERIOR

484 VM∴- { {{
485 Todos - (Levantam-se.)
486 VM∴- Declaro encerrados os trabalhos no 1º (ou 3º) Gr∴; a partir deste
momento a Lj∴ está reaberta no 2º Gr∴ para continuação dos
trabalhos.
Irmãos, atenção aos Sinais. Observai o Oriente.
487 Todos- (Acompanham o VM∴, dando o Pss∴, o Sn∴Gr∴, o Sn∴Ord∴ e
Sn∴Pn∴ desde o primeiro Grau até ao Grau para o qual a Lj∴ vai
passar.)
488 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
489 1ºD∴-Sim, VM∴…
490 VM∴- … trata do Altar.
491 1ºD∴-(Vai ao Altar, abre o L∴L∴S∴ no 2º Gr∴ e regressa ao seu
lugar.)
492 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
493 2ºD∴-Sim, VM∴…
494 VM∴- … informa o GE∴.

495 2ºD∴-(Dirige-se para a porta) }}}


496 GE∴- } }}
497 2ºD∴-(Abre a porta) Ir∴ GE∴,…
498 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…
499 2ºD∴-… a Lj∴ está aberta no 2º Gr∴.
(Fecha a porta e regressa ao seu lugar.)

500 VM∴- {
501 Todos - (Sentam-se.)

54 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

CERIMÓNIA DE PASSAGEM

No Rito de York cada Cnd∴ é levado por um Guia, não vai ligado
ao Cnd∴ da frente. Após ser dada a Luz ao(s) (C)Cnd∴ os guias
retiram-se e os (C)Cnd∴ passam a seguir o 1ºD∴ sozinho(s).
O VM∴ deve usar chapéu.
O cortejo referido no Ritual representa o cortejo completo, em
Lojas mais pequenas poderá levar menos IIr∴, no entanto no
mínimo terá sempre o 1ºD∴, o(s) (C)Cnd∴ e um Guia por cada
Cnd∴. É formado conforme a figura; deambula sempre com esta
configuração. Antes de iniciar uma marcha reorganiza-se sempre,
só depois avança.

PRIMEIRA SECÇÃO

PREÂMBULO

É da responsabilidade do VM∴ assegurar:


1. Que a cerimónia do Gr∴ seja planeada e coordenada a fim de
evitar atrasos desnecessários;
2. Que não haja confusão quanto às responsabilidades,
preparação e atribuições dos participantes na cerimónia;
3. Que as vestes para os CCnd∴ estejam limpas e arrumadas e
que os instrumentos estejam disponíveis e organizados;
4. Que seja mantido o decoro adequado durante todo o tempo,
realçando a solenidade e o significado do Ritual;

Vrs. 7.02 – 06/6018 55 / 115


Rito de York

5. Que o ambiente e a decoração da Sala de Preparação


reflictam uma atmosfera meditativa, preparando a mente dos
CCnd∴ para a cerimónia;
6. Que os Oficiais estejam vestidos formalmente e que o VM∴
tenha o chapéu.

CHECK LIST - MATERIAL

• Sala de Preparação (material obrigatório)


 Uma corda por cada Cnd∴
 Uma venda por cada Cnd∴
• Sala de Preparação (material opcional)
 Umas Calças de algodão branco por cada Cnd∴
 Uma havaiana direita por cada Cnd∴
• Junto ao 1ºV∴ (material obrigatório)
 Um Esquadro
• Junto ao VM∴ (material obrigatório)
 Um Esquadro
 Um Fio-de-Prumo
 Um Nível

A SALA DE PREPARAÇÃO
Os CCnd∴ devem estar na Sala de Preparação, no mínimo 20
minutos antes do início da sessão.
Um Ir∴ deve obrigatoriamente ficar junto deles e garantir que se
mantém em silêncio.
A sala pode ser iluminada pela luz de uma única vela ou lâmpada
fraca, criando, assim, o que se denomina Câmara de Reflexão.
No caso de a preparação ser feita durante a Sessão, é recomendado
que se deixe a palavra livre, colocando a Lj∴ em descanso e
informando os IIr∴ visitantes sobre os procedimentos das
cerimónias no Rito.
Para cada Cnd∴ deve haver um Ir∴ como Guia.

56 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

OS PREPARADORES
(A não ser que o Ir∴ tenha sido previamente examinado no
catecismo do 1ºGr∴, e se for para ser examinado em Lj∴, o VM∴
primeiro passa a Lj∴ ao 1ºGr∴. O Ir∴ é trazido à Lj∴ através da
porta externa. Após o exame, ele retira-se pela porta externa e o
VM∴ passa a Lj∴ novamente ao 2ºGr∴)
502 VM∴- Ir∴ 1°D∴,…
503 1ºD∴- Sim VM∴.
504 VM∴- Apresenta o Cnd∴ para o exame.

# Se o exame for realizado na sala de preparação


505 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
506 1ºD∴- Sim, VM∴…
507 VM∴- Retira-te, examina o Cnd∴, e trás-me o teu relatório.
(O 1ºD∴ retira-se pela porta externa, examina o Cnd∴ e regressa
pela mesma porta)
508 1ºD∴- VM∴,…
509 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
510 1ºD∴-Examinei o Cnd∴, e considero-o devidamente qualificado.
(Regressa ao seu lugar.)

#
511 VM∴- Ir∴ 2ºD∴,…
512 2ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
513 VM∴- Verifica se algum Cnd∴ se encontra à espera. Em caso
afirmativo, o seu nome e para que Gr∴ .

514 2ºD∴-(Dirige-se para a porta) }}}


515 GE∴- } }}
516 2ºD∴-(Abre a porta.) Ir∴ GE∴,…
517 GE∴- (Encosta a espada ao ombro.) Sim, Ir∴ 2ºD∴…

Vrs. 7.02 – 06/6018 57 / 115


Rito de York

518 2ºD∴-Algum Cnd∴ se encontra à espera? Qual o seu nome e para


que Gr∴?
519 GE∴- O Ir∴ (nome), …, (nome) aguarda, para ser passado ao
2ºGr∴.
520 2ºD∴-(Fecha a porta e regressa ao seu lugar, no Pss∴, em Sn∴
Fd∴) VM∴,…
521 VM∴- Sim, Ir∴ 2ºD∴…
522 2ºD∴-O(s) (I)Ir∴ (nome), … e (nome) aguarda(m), para ser(em)
passado(s) ao 2ºGr∴.
523 VM∴- IIr∴, o(s) (I)Ir∴ (nome), … e (nome) aguarda(m) para
ser(em) passado(s) ao 2ºGr∴ da Maçonaria, tendo demonstrado
proficiência no Gr∴ anterior. Se não houver nenhuma objecção,
devo conferir-lhe(s) o Gr∴ de CM∴.
(Pausa.)
524 VM∴- Não havendo objecções, prosseguirei com a cerimónia.

IIr∴ 1° e 2° MMc∴,…
525 MMc∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
526 VM∴- … como deve ser preparado um Cnd∴ para ser passado ao
2ºGr∴ da Maçonaria?
527 1ºMc∴- Deve ser despojado de todos os metais. Não deverá estar
nem nu nem vestido, nem descalço nem calçado, com o joelho e o
peito direito nus, os olhos vendados e com uma corda enrolada
duas vezes ao redor do seu braço direito, trajando como Aprendiz
Maçom.
528 VM∴- Retirai-vos até à Sala de Preparação, onde está(ão) a
aguardar o(s) (I)Ir∴ (nome), … e (nome). Quando estiver(em)
devidamente preparado(s), fazei com que bata(m) à porta interna.
529 VM∴- Ir∴ Sec∴, acompanha-os.
530 MMc∴-(Com as varas na mão esq. vão até o Altar e aguardam pelo
Ir∴Scr∴, quando este chega ao meio deles, saúdam o VM∴ no
passo de CM∴, viram à dir. e seguem para Sul, Ocidente, Norte e

58 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

finalmente para Ocidente pela porta interna até à sala de


preparação. Os MMc∴, para além de verificarem que os CCnd∴
estão devidamente paramentados, devem reinstruir os IIr∴ no
passo de AM∴)
531 Scr∴- (Certifica-se que os óbolos referentes ao aumento de salário
foram pagos ou que são pagos no momento. Caso algum Cnd∴ não
o tenha feito, acompanha-o à porta de saída e diz-lhe que depois
será contactado e de seguida volta a reentrar na Lj∴, sem bater, e
coloca-se a ocidente do altar onde saúda o VM∴ com o Pss∴ e os
sinais de CM∴ )
532 Scr∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
533 VM∴- Sim, Ir∴ Scr∴…
534 Scr∴- O(s) (I)Ir∴ pagou/pagaram a sua passagem.
(Caso alguém não tenha pago, relata o caso e informa que não irá
ser passado.)
(Vai para o seu lugar)
535 VM∴- IIr∴, a Lj∴ aguardará em silêncio.
(Se o VM∴ o entender, passa a Lj∴ a descanso)

Vrs. 7.02 – 06/6018 59 / 115


Rito de York

PREPARAÇÃO DO(S) CANDIDATOS(S)


(Os Candidatos devem ficar trajados com o avental e sem luvas.)
536 MMc∴-(Preparam os CCnd∴, despojando-os de
todos os metais e objectos de valor, que devem ser
devidamente guardados num saco ou envelope
individual para posterior devolução.)
537 1ºMc∴- Ir∴, coloca aqui todos os teus metais e
objectos de valor. Ser-te-ão devolvidos
posteriormente. Agora, retira as tuas vestes:
casaco, gravata, sapato direito e meia.
(Os CCnd∴ devem continuar com a camisa branca
e o avental.)
538 2ºMc∴- Ir∴, despe as tuas calças para colocar as
que te entrego.
(Entrega umas calças de algodão branco aos
CCnd∴.)
539 1ºMc∴- Desabotoa a tua camisa e retira o teu
braço direito para fora da manga, de modo a que
o braço e o peito direito fiquem nus.
540 MMc∴-(Auxiliam os CCnd∴ a ajeitar a camisa para não ficar a cair.
Se os CCnd∴ estiverem com roupa por debaixo da camisa, devem
despi-la.)
541 2ºMc∴- Agora, arregaça a perna direita das tuas calças. Calça este
chinelo.
542 MMc∴-(Entregam aos CCnd∴ um chinelo descoberto – estilo
havaiana, de preferência preto - para o pé direito. Se não houver
vai descalço.)
543 1ºMc∴- Agora precisarei da tua confiança, pois iremos vendar-te e
enrolar esta corda 2 vezes em redor do teu braço direito. Confias
em seguir os passos dos que te antecederam desde tempos
remotos?
544 CCnd∴- Sim!

60 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

545 MMc∴-(Vendam os olhos dos CCnd∴, certificando-se de que nada


consegue) ver e colocam a corda.)
546 1ºMc∴- (Concluída a preparação, escolhe um Cnd∴ e instrui-o a
bater à porta do Templo.)

ENTRADA DO(S) CANDIDATO(S)

547 Cnd∴- } } } (Ou 1ºMc∴, em vez dele)


548 1ºD∴-(No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
549 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
550 1ºD∴-…batem à porta interna da Lj∴.
551 VM∴- Vê quem bate.

552 1ºD∴-(Pega na vara, dirige-se à porta interior.) }}}


553 1ºMc∴- }
554 1ºD∴-(Abre a porta e dirige-se ao 1ºMc∴.) Quem vem lá?
555 1ºMc∴- É o Ir∴ (nome), …, (nome), que foi devidamente iniciado
AM∴ e agora busca mais Luz na Maçonaria, através da passagem
ao Gr∴ de Companheiro.
556 1ºD∴-(Dirigindo-se a cada Candidato. Esta pergunta deve ser feita
individualmente a cada um dos candidatos, à entrada e em cada
um dos postos)

Ir∴ (Nome), vens de tua livre e espontânea vontade?


(Cada CCnd∴ deve responder)
557 Cnd∴- Sim!
558 1ºD∴-Ir∴ 1ºMc∴, é digno e devidamente qualificado?
559 1ºMc∴- Sim, é.
560 1ºD∴-Está devida e fielmente preparado?
561 1ºMc∴- Sim, está.
562 1ºD∴- Demonstrou proficiência no grau anterior?

Vrs. 7.02 – 06/6018 61 / 115


Rito de York

563 1ºMc∴- Sim, demonstrou.


564 1ºD∴-Por que outro direito ou benefício espera obter este
importante privilégio?
565 1ºMc∴- Pelo benefício da Plv∴Ps∴.
566 1ºD∴-Tem a Plv∴Ps∴?
567 1ºMc∴- Não, tenho-a eu por ele.
568 1ºD∴-Aproxima-te e dá-ma.
569 1ºMc∴- (Sussurra a Plv∴Ps∴ ao ouvido.) Sh...t
570 1ºD∴- A Plv∴Ps∴ está correcta. Uma vez que o Cnd∴ possui todas
as qualificações necessárias, ele que espere para que o VM∴ seja
informado do seu pedido e dê a sua resposta.
(Fecha a porta e dirige-se a Oc∴ do altar.)
571 1ºD∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
572 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
573 1ºD∴- quem bate é/são o(s) (I)Ir∴ (nome), … e (nome), que
foi/foram devidamente iniciado(s) AM∴ e agora busca(m) mais Luz
na Maçonaria, através da passagem ao Gr∴ de Companheiro.
574 VM∴- Ir∴ 1°D∴, vem/vêm de sua livre e espontânea vontade?
575 1ºD∴-Sim.
576 VM∴- É/São digno(s) e devidamente qualificado(s)?
577 1ºD∴-Sim, é/são.
578 VM∴- Está/Estão devida e fielmente preparado(s)?
579 1ºD∴-Sim, está/estão.
580 VM∴- Demonstrou/Demonstraram proficiência no grau anterior?
581 1ºD∴-Sim, demonstrou/demonstraram.
582 VM∴- Por que outro direito ou benefício espera(m) obter este
importante privilégio?
583 1ºD∴-Pelo benefício da Plv∴Ps∴.
584 VM∴- Tem/Têm a Plv∴Ps∴?

62 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

585 1ºD∴-Não, tenho-a eu por ele(s).


586 VM∴- Então dá-ma.
587 1ºD∴-(A Plv∴Pss∴ é dita em voz alta.) S…h.
588 VM∴- A palavra está correcta. Estando o(s) (C)Cnd∴ na posse de
todas as qualificações necessárias, deixa-o(s) entrar nesta R∴Lj∴
de CM∴, e que seja(m) recebido(s) na antiga e devida forma.
589 1ºD∴-(Vai para o lado do altar junto à fila do Sul, virado para o
Ocidente e espera pelo Mr∴.)
590 Mr∴- (Coloca-se à direita do 1ºD∴.)
591 MMd∴- (Formam atrás do Mr∴ e do 1ºD∴.)
(Os quatro dirigem-se para a porta.)
592 MMd∴- (Voltam-se um para o outro e dão um passo atrás,
voltando-se de seguida para o Oriente e formam o arco.)
593 Mr∴- (Espera sob o arco, de frente para o Oriente.)

594 1ºD∴-(Dirige-se para a porta) } (abre-a, dirigindo-se ao 1ºMc∴.)


Deixa-o entrar nesta R∴ Lj∴ de CM∴, e que seja recebido na antiga
e devida forma.
595 1ºD∴-(Vira-se para Oriente e coloca-se à esquerda do Mr∴)
596 MMc∴-(Avançam até ao 1ºD∴ e o Mr∴.)
597 CCnd∴- (Seguem os MMc∴, cada um conduzido por um Guia que o
segura pelo braço direito.)
(O cortejo é formado aos pares na seguinte ordem: 1ºD∴ e Mr∴,
MMc∴, cada Cnd∴ com seu Guia e termina com os MMd∴.)
598 MMd∴- (Quando o cortejo passa sob o arco, os MMd∴ desfazem o
arco e formam a última fila.)

599 VM∴- { { { (Quando os CCnd∴ entram na Lj∴, todos se


levantam)
(O cortejo marcha até um ponto em frente ao 1ºV∴ e todos se
viram para o Or∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 63 / 115


Rito de York

Figura 4

600 1ºD∴-(Dirige-se até um ponto directamente em frente ao Cnd∴ e


diz, olhando para ele:)

Ir∴ (nome), …, (nome) quando entraste nesta Lj∴ pela primeira


vez, foste recebido com a ponta de um instrumento agudo sobre o
teu peito esquerdo nu e explicámos-te porquê. Agora ordenaram-
me que te receba com o ângulo de um Esq∴ aplicado sobre o teu
peito direito nu.
(Aplica o ângulo do esquadro em cada Cnd∴.)

Isto é para te ensinar que o Esq∴ da Virtude deverá ser regra e


guia das tuas acções ao longo da vida.
(Regressa ao início da fila em frente ao Mr∴.)
601 VM∴- {
602 Todos - (Sentam-se.)

64 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

(O cortejo avança para Sl∴, avança para Or∴ e depois para Nr∴
tudo a Ocidente do Altar, depois avança para o Oriente e prossegue
com as perambulações. )

Figura 5
(O VM∴ e os VV∴, enquanto o cortejo perambula, verificam se os
CCnd: estão devidamente preparados. Se sim, quando os CCnd∴
passarem por eles batem com o malhete. Se não baterem, o Mr∴
pára o cortejo, o 1ºD∴ verifica junto do posto o que está mal e
corrige, recomeçando daqui a perambulação assim que no posto se
ouçam as { )
603 2ºV∴- ( levanta-se) { (senta-se.)
604 1ºV∴- ( levanta-se) { (senta-se.)
605 VM∴- () {
(O Cpl∴ segue o fim do cortejo após a primeira perambulação e
prossegue para uma posição directamente a Ocidente do Altar)

Vrs. 7.02 – 06/6018 65 / 115


Rito de York

606 2ºV∴- ( levanta-se) {{ (senta-se.)


607 1ºV∴- ( levanta-se) { { (senta-se.)
608 VM∴- () {{
(O cortejo prossegue para Sul até que os CCnd∴ fiquem em frente
ao 2ºV e pára , continuando voltados para o Ocidente. O
Cpl∴ virado para o Oriente, recita a lição das escrituras 2)
609 Cpl∴- O Senhor também me mostrou isto: ele estava de pé sobre
um muro, e tinha na mão um fio-de-prumo (Amós, 7, 7)

E o Senhor disse-me: «Que vês tu, Amós?»

Respondi: «um fio-de-prumo. »

Então disse o meu Senhor: «Eis que vou avaliar o meu povo, Israel,
com o fio-de-prumo e não lhe perdoarei mais». (Amós, 7, 8)
(Regressa ao seu lugar no Oriente, e o 1ºV∴ sinaliza o 1ºD∴
quando o Cpl∴ se sentar, o cortejo volta-se à esquerda ficando face
ao 2ºV∴)

610 1ºD∴-(Com a vara) {{{


611 2ºV∴- (Levanta-se.) { Quem vem lá?
612 1ºD∴-É o Ir∴ (nome), …, (nome), que foi devidamente iniciado AM∴
e agora busca mais Luz na Maçonaria, através da passagem ao Gr∴
de Companheiro.
613 2ºV∴- (Dirigindo-se a cada Candidato. Esta pergunta deve ser feita
individualmente a cada um dos candidatos, à entrada e em cada
um dos postos)

Ir∴ (Nome), vens de tua livre e espontânea vontade?

2
Tradução da Bíblia Sagrada, Lisboa/Fátima, Difusora Bíblica, Franciscanos
Capuchinhos, 2003. Trata-se da tradução portuguesa adoptada oficialmente, em
Portugal, pela igreja católica, Igreja ortodoxa e igrejas reformadas.

66 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

(Cada CCnd∴ deve responder)


614 Cnd∴- Sim!
615 2ºV∴- Ir∴ 1ºD∴, é digno e devidamente qualificado?
616 1ºD∴-Sim, é.
617 2ºV∴- Está devida e fielmente preparado?
618 1ºD∴-Sim, está.
619 2ºV∴- Demonstrou proficiência no grau anterior?
620 1ºD∴-Sim, demonstrou.
621 2ºV∴- Por que outro direito ou benefício espera obter este
importante privilégio?
622 1ºD∴-Pelo benefício da Plv∴Ps∴.
623 2ºV∴- Tem a Plv∴Ps∴?
624 1ºD∴-Não, tenho-a eu por ele.
625 2ºV∴- Aproxima-te e dá-ma.
626 1ºD∴-(Sussurra a Plv∴Ps∴ ao ouvido.) Sh...t
627 2ºV∴- A Plv∴Ps∴ está correcta. Uma vez que o Cnd∴ possui todas
as qualificações necessárias, condu-lo ao 1ºV∴, no Oc∴, para o seu
exame.
(O cortejo, vira-se à direita, continua e pára em frente ao 1ºV∴.
)
628 1ºD∴-(Com a vara) {{{
629 1ºV∴- (Levanta-se.) { Quem vem lá?
630 1ºD∴-É o Ir∴ (nome), …, (nome), que foi devidamente iniciado AM∴
e agora busca mais Luz na Maçonaria, através da passagem ao Gr∴
de Companheiro.
631 1ºV∴- (Dirigindo-se a cada Candidato. Esta pergunta deve ser feita
individualmente a cada um dos candidatos, à entrada e em cada
um dos postos)

Vrs. 7.02 – 06/6018 67 / 115


Rito de York

Ir∴ (Nome), vens de tua livre e espontânea vontade?


(Cada CCnd∴ deve responder)
632 Cnd∴- Sim!
633 1ºV∴- Ir∴ 1ºD∴, é digno e devidamente qualificado?
634 1ºD∴-Sim, é.
635 1ºV∴- Está devida e fielmente preparado?
636 1ºD∴-Sim, está.
637 1ºV∴- Demonstrou proficiência no grau anterior?
638 1ºD∴-Sim, demonstrou.
639 1ºV∴- Por que outro direito ou benefício espera obter este
importante privilégio?
640 1ºD∴-Pelo benefício da Plv∴Ps∴.
641 1ºV∴- Tem a Plv∴Ps∴?
642 1ºD∴-Não, tenho-a eu por ele.
643 1ºV∴- Aproxima-te e dá-ma.
644 1ºD∴-(Sussurra a Plv∴Ps∴ ao ouvido.) Sh...t
645 1ºV∴- A Plv∴Ps∴ está correcta. Uma vez que o Cnd∴ possui todas
as qualificações necessárias, condu-lo ao VM∴, no Or∴, para o seu
exame.
(O cortejo, vira-se, continua e pára em frente ao VM∴. )
646 1ºD∴-(Com a vara) {{{
647 VM∴- { Quem vem lá?

648 1ºD∴-É o Ir∴ (nome), …, (nome), que foi devidamente iniciado AM∴
e agora busca mais Luz na Maçonaria, através da passagem ao Gr∴
de Companheiro.
649 VM∴- (Dirigindo-se a cada Candidato. Esta pergunta deve ser feita
individualmente a cada um dos candidatos, à entrada e em cada
um dos postos)

68 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

Ir∴ (Nome), vens de tua livre e espontânea vontade?


(Cada CCnd∴ deve responder)
650 Cnd∴- Sim!
651 VM∴- Ir∴ 1ºD∴, é digno e devidamente qualificado?
652 1ºD∴-Sim, é.
653 VM∴- Está devida e fielmente preparado?
654 1ºD∴-Sim, está.
655 VM∴- Demonstrou proficiência no grau anterior?
656 1ºD∴-Sim, demonstrou.
657 VM∴- Por que outro direito ou benefício espera obter este
importante privilégio?
658 1ºD∴-Pelo benefício da Plv∴Ps∴.
659 VM∴- Tem a Plv∴Ps∴?
660 1ºD∴-Não, tenho-a eu por ele.
661 VM∴- Aproxima-te e dá-ma.
662 1ºD∴-(Sussurra a Plv∴Ps∴ ao ouvido.) Sh...t
663 VM∴- A palavra está correcta. De onde vens e para onde vais?
664 1ºD∴-Do Oc∴ para o Or∴.
665 VM∴- Por que deixaste o Oc∴ e viajas para o Or∴?
666 1ºD∴-Em busca de mais Luz na Maçonaria.
667 VM∴- A Plv∴Ps∴ está correcta. Uma vez que o Cnd∴ possui todas
as qualificações necessárias, e procura mais Luz na Maçonaria,
recondu-lo ao 1°V∴, no Oc∴, que o ensinará a aproximar-se do
Or∴ na devida e antiga forma.

Vrs. 7.02 – 06/6018 69 / 115


Rito de York

Figura 6
(O cortejo volta-se e prossegue para Sul vira à esquerda e à
esquerda novamente prosseguindo para o Nr∴, vira para o
Ocidente e assim que chega junto do altar, pára)
668 1ºD∴-Ir∴ 1ºV∴,…
669 1ºV∴- (Levanta-se.) Sim, Ir∴ 1ºD∴…
670 1ºD∴-O VM∴ ordena que ensines este Ir∴ a aproximar-se do
Oriente, na devida e antiga forma.
671 1ºV∴- Faz com que o Ir∴ se vire para o Oriente.
(O cortejo prossegue para Ocidente, vira para sul, pára em frente
ao 1ºV∴ e vira-se para o Oriente)

70 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

672 1ºV∴- Meu Ir∴, avança o teu pé esquerdo, no passo


de AM∴
673 Cnd∴- (Dá o passo, ajudado apenas por indicações
verbais dos guias)
674 1ºV∴- Dá um passo adicional com o teu pé direito.
(Aguarda que o Cnd∴ faça) Coloca o calcanhar do
teu pé esquerdo na concavidade do pé direito,
formando com este um ângulo recto.
675 Cnd∴- (Dá o passo)
676 1ºV∴- (No Pss∴, em Sn∴Fd∴.) VM∴,…
677 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºV∴…
678 1ºV∴- O Ir∴ aguarda as tuas ordens. (Senta-se.)
679 VM∴- (A garantia é sempre dada de pé) Ir∴ (nome), (nome), …,
(nome), antes que possas prosseguir na Maçonaria, será necessário
que assumas o solene juramento do grau de Companheiro. E eu,
VM∴ desta RL∴, posso garantir-te que não entra em conflito com
os teus deveres ou privilégios morais, sociais ou civis, quaisquer
que sejam. Com tal garantia, desejas prosseguir?
(Cada Cnd∴ deve responder)
680 Cnd∴- Sim!
681 VM∴- Então, avança até ao Altar da Maçonaria e ajoelha-te sobre o
teu jlh∴ direito nu, o esquerdo formando um ângulo recto, a tua
mão direita pousada sobre o L∴L∴S∴, o Esq∴ e o Cmp∴, a tua
mão esquerda na vertical e o braço formando um ângulo recto.
682 1ºD∴-(Colocado a sudoeste do Altar, supervisiona enquanto os
guias auxiliam os CCnd∴ a cumprir a ordem do VM∴. Sempre que
possível, deverá existir um L∴L∴S∴, um Esq∴ e um Cmp∴ para
cada candidato.)
(Enquanto os candidatos são conduzidos ao Altar, os MMc∴
colocam-se em frente às suas respectivas cadeiras, o Mr∴ coloca-
se sensivelmente a meio da distância entre o Altar e o Oc∴ e os
MMd∴ colocam-se de cada lado do Mr∴, voltados para Or∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 71 / 115


Rito de York

683 1ºD∴-VM∴,…
684 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
685 1ºD∴-… o Ir∴ está na devida forma.

72 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO

Figura 7

686 VM∴- { { {.
687 Todos- (Levantam-se, excepto os CCnd∴.)
(Formação do Templo Simbólico - Os IIr∴ aproximam-se dos lados
do Altar, para formarem as paredes Norte e Sul. Os MMc∴ avançam
imediatamente para Or∴ e no seu regresso ao Oc∴ alinham todos
os IIr∴ razoavelmente próximo do Altar. Entretanto, o 2ºV coloca-
se em frente à cadeira do 1ºMc∴ e o 1ºV coloca-se em frente à
cadeira do 2º MC∴. Depois de formarem as paredes laterais, os
MMc∴ colocam-se em frente aos VV∴ e iniciam o regresso a Or∴,
seguidos pelos VV∴. Chegados a Or∴, os MMc∴ formam o arco
junto aos degraus e os VV∴ colocam-se debaixo do arco, todos
virados para Oc∴, formando a parede Oriental. Ao mesmo tempo,
os MMd∴ formam o arco sobre o Mr∴, formando a parede
Ocidental. O VM∴ desce do Or∴, entrega o malhete ao 1ºV e o

Vrs. 7.02 – 06/6018 73 / 115


Rito de York

chapéu ao 2ºV. Quando o VM∴ se aproxima do Altar, as luzes são


diminuídas e todos os IIr∴ ficam no Pss∴, em Sn∴ Fd∴, excepto o
VM∴, os MMc∴ e os MMd∴. Os guias ficam imediatamente atrás do
Cnd∴ e o 1ºD fica a Sudoeste do Altar.
Todas as luzes são apagadas, excepto as três velas do Altar.)
688 VM∴- (Feito com cada Cnd∴) Ir∴, se ainda desejas assumir o
Juramento, diz “Eu” (O Cnd∴ faz), pronuncia o teu nome completo
(O Cnd∴ faz)…
689 VM∴- … e agora repete comigo:

… de minha livre e espontânea vontade, / na presença de Deus


Todo Poderoso / e desta Respeitável Lj∴ de Companheiros Maçons
/ erigida a Ele / e dedicada à memória dos Santos de nome João, /
solene e sinceramente, / prometo e juro / que guardarei, ocultarei
e nunca revelarei / qualquer segredo pertencente ao Gr∴ de CM∴,
/ que tenha recebido, / esteja para receber / ou no qual venha a
ser instruído / a pessoa alguma / excepto a um digno Ir∴
Companheiro Maçom / ou no seio de uma Lj∴ justa e devidamente
constituída / de Companheiro Maçom. / E nunca enquanto não a
considerar, / mediante a devida prova, / estrito exame ou
informação fidedigna, / com justo direito ao mesmo.

Mais, prometo e juro, / que responderei e obedecerei / aos devidos


sinais e convocatórias regulares / que receba de uma Lj∴ justa e
devidamente constituída / de Companheiros Maçons / ou que me
sejam entregues / por um digno Ir∴ deste Gr∴, / se estiver dentro
do comprimento da minha corda.

Mais, prometo e juro / que ajudarei, auxiliarei e assistirei, / na


pobreza ou aflição / qualquer CM∴ que mo solicite, / se o achar
merecedor / e se estiver nas minhas possibilidades fazê-lo. /

Mais, prometo e juro / que não prejudicarei, enganarei ou


defraudarei / nenhuma Lj∴ de Companheiros Maçons, / ou Ir∴
deste Gr∴, / nem permitirei, / se tiver conhecimento desse facto,

74 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

/ que isso seja feito por outrem, / se estiver dentro de minhas


possibilidades impedi-lo.

Tudo isto muito solene e sinceramente / prometo e juro, / sem


hesitação, reserva mental / ou subterfúgio de qualquer espécie, /
sujeitando-me à penalidade simbólica / de ter o meu peito
esquerdo rasgado, / o meu coração e pulmões arrancados, /
levados para o vale de Josafat / e lá deixados como repasto / aos
abutres que pairam, / se, / consciente ou voluntariamente / violar
este meu solene Juramento de Companheiro Maçom.

Que assim Deus me ajude e me conserve firme para sempre.


(Pausa.)
690 VM∴- Retira as tuas mãos e, em testemunho de tua sinceridade,
beija o L∴L∴S∴.
(O Cnd∴ obedece.)
691 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…
692 1ºD∴-Sim, VM∴…
693 VM∴- …retira a corda.
(Os guias retiram as cordas.)
694 CCnd∴- (Permanecem ajoelhados.)
695 VM∴- Meu Ir∴, na tua actual condição o que mais desejas?
(Os guias orientam a resposta.)
696 CCnd∴- Mais Luz na Maçonaria.
(Pausa.)
697 VM∴- Que o Ir∴ seja trazido à Luz.
(As vendas são retiradas pelos guias, que depois se retiram para
os lados.)
698 VM∴- (Aponta para o L∴L∴S∴.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 75 / 115


Rito de York

Meu Ir∴, ao seres trazido da obscuridade para a


Luz neste Gr∴, contempla as Três Grandes Luzes
da Maçonaria, tal como no Gr∴ anterior.

Mas há uma diferença: agora uma das pontas do


Cmp∴ está sobre o Esq∴, que é para te ensinar
que recebeste e tens direito a receber mais luz na Maçonaria; mas
como uma ponta está ainda escondida da tua vista, é também para
te ensinar que estás ainda em parte na obscuridade, no que
respeita à Maçonaria.
(Enquanto o VM∴ regressa a Oriente, as luzes são ligadas. O
VM∴põe o chapéu e, debaixo do arco, vira-se para Ocidente.)
699 1ºD∴- (O 1ºD∴ narra os movimentos feitos pelo VM∴) Observa o
VM∴ a aproximar-se, vindo do Or∴, com o Pss∴ (o VM∴ faz), o
Sn∴ Gr∴(o VM∴ faz), o Sn∴ Ord∴(o VM∴ faz) e o Sn∴ Pn∴(o VM∴
faz) de AM∴; com o Pss∴ (o VM∴ faz), o Sn∴ Gr∴(o VM∴ faz), o
Sn∴ Ord∴(o VM∴ faz) e o Sn∴ Pn∴(o VM∴ faz) de CM∴.
700 VM∴- Meu Ir∴, o CM∴ avança com o pé direito (Faz), colocando o
calcanhar do pé esquerdo na concavidade do pé direito, formando
com este um ângulo recto (Faz).
(Faz o Sn∴Gr∴.) Este é o Sn∴Gr∴. (“Duegard” em inglês.). Ele
alude à posição das tuas mãos ao prestares o Juramento.
(Faz o Sn∴Ord∴.) Este é o Sn∴Ord∴…
(Faz o Sn∴Pn∴.) E este é o Sn∴Pn∴…

Ambos aludem à penalidade ligada à violação do teu Juramento.

O Sn∴ Gr∴(Faz), o Sn∴ Or∴(Faz) e o Sn∴ Pn∴(Faz), devem ser


sempre dados, como forma de saudação, ao VM∴, ao entrares ou
saíres de uma Lj∴ de CM∴.
(Avança para o Altar.)
701 VM∴- Antes de te levantares deste Altar sagrado onde prestaste o
teu solene Juramento de CM∴, quero chamar a tua atenção para
um dos seus compromissos. Juraste que responderás e obedecerás
aos devidos sinais e convocatórias regulares que recebas de uma
76 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

Lj∴ justa e devidamente constituída de CM∴ ou que te sejam


entregues por um digno Ir∴ deste Gr∴, se estiver dentro do
comprimento da tua corda. O comprimento da tua corda refere-se
à tua capacidade para obedeceres a uma convocatória. Caso
recebas uma convocatória desta, ou de outra Lj∴, se a tua saúde
e trabalho o permitirem é tua obrigação obedecer-lhe. Caso a tua
saúde ou trabalho não o permitam, então não estará dentro do
comprimento da tua corda obedecer-lhe.
(O VM∴ toma a mão de cada Cnd∴)
702 VM∴- Estendo-te agora a minha mão direita em sinal de amizade e
amor fraternal e irei investir-te com o toque de passe, a palavra de
passe, o toque e a palavra. Como ainda não estás instruído, o
1°D∴, que até agora tem respondido por ti, continuará a fazê-lo.
(Caso sejam dois Cnd∴, o 1ºV∴ entrega o malhete ao 2ºV∴ e
toma a mão do 2º Cnd∴. Caso sejam três, o 2ºV∴ deixa o malhete
no Oriente e toma a mão do 3º Cnd∴. Caso sejam mais candidatos,
IIr∴ que estejam de lado dirigem-se aos Cnd∴ e tomam a sua mão)
703 VM∴- Dá-me o Tq∴ de AM∴.

Ir∴ 1ºD∴,…
704 1ºD∴-Sim, VM∴…
705 VM∴- Vais ou vens?
706 1ºD∴-Venho.
707 VM∴- Do quê para o quê?
708 1ºD∴-Do Tq∴ de AM∴ para o Tq∴Ps∴ de CM∴.
709 VM∴- Passa.
(Passa do Tq∴ de AM∴ para o Tq∴Ps∴ de CM∴.)
710 1ºD∴-(Ajusta a mão do Cnd∴ que dá a mão ao VM∴. Os IIr∴ que
estiverem a auxiliar no Altar ajustam a mão dos seus CCnd∴)
711 VM∴- O que é isso?
712 1ºD∴-O Tq∴Ps∴ de CM∴.

Vrs. 7.02 – 06/6018 77 / 115


Rito de York

713 VM∴- Tem um nome?


714 1ºD∴-Tem.
715 VM∴- Podes dar-mo?
716 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
717 VM∴- Então como o comunicas?
718 1ºD∴-Soletrado ou silabado.
719 VM∴- Silabado então. Começa.
720 1ºD∴-Tu, começa.
721 VM∴- Começa tu!
722 1ºD∴-S...
723 VM∴- b...
724 1ºD∴-l…, S...h
725 VM∴- S…h é o nome deste Tq∴. Deverás sempre lembrar-te dele
pois quando estiveres presente na abertura de uma Lj∴ de CM∴,
esta Plv∴Ps∴ ser-te-á exigida por um dos DD∴, e caso não a
consigas comunicar irás causar confusão entre os IIr.
726 VM∴- Vais ou vens?
727 1ºD∴-Venho.
728 VM∴- Do quê para o quê?
729 1ºD∴-Do Tq∴ Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.
730 VM∴- Passa.
(Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
731 1ºD∴-(Ajusta a mão do Cnd∴ que dá a mão ao VM∴. Os IIr∴ que
estiverem a auxiliar no Altar ajustam a mão dos seus CCnd∴)
732 VM∴- O que é isso?
733 1ºD∴-O Tq∴ de CM∴
734 VM∴- Tem um nome?
735 1ºD∴-Tem.
78 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

736 VM∴- Podes dar-mo?


737 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
738 VM∴- Então como o comunicas?
739 1ºD∴-Soletrado ou dividido ao meio
740 VM∴- Soletrado então. Começa.
741 1ºD∴-Tu, começa.
742 VM∴- Começa tu!
743 1ºD∴-A
744 VM∴- J
745 1ºD∴-...
746 VM∴- ...
747 1ºD∴-...
748 VM∴- N
749 1ºD∴-J…n
750 VM∴- J…n é o nome deste toque, e deve ser sempre comunicado
desta forma cautelosa, soletrando-o ou dividindo-o ao meio.
Quando soletrado, deve sempre começar-se pela letra "A".
751 VM∴- Levanta-te, saúda os 2º e 1º VV∴ e mostra-lhes que estás
instruido com o Pss∴, os SSn∴, os TTq∴ e as PPl∴de CM∴.
(O VM∴ regressa ao seu lugar no Oriente, recebendo o malhete do
1ºV∴. Os VV∴ retornam ao Ocidente, seguidos pelos MMc∴, onde
o 1ºV∴ e os MMc∴ tomam os seus lugares. O 2ºV∴ vira à esq. e é
seguido pelos MMd∴ e pelo o Mr∴, por trás da linha do Templo
Simbólico, para o Oriente onde tomam os seus lugares. Todos os
restantes Oficiais da Lj∴ exceptuando o 1ºD∴, retornam ao seu

Vrs. 7.02 – 06/6018 79 / 115


Rito de York

lugar. O VM∴ bate o Malhete e os restantes IIr∴ regressam aos


seus lugares e todos se sentam.)

Figura 8

752 VM∴- {
(O 1ºD∴ e os CCnd∴ ficam sozinhos a Oc∴ do Altar.)
753 1ºD∴-(Conduz os CCnd∴ ao 2ºV∴, viram-se todos para ele, e dão
o passo do Gr∴ . Bate com a vara) { { {.
754 2ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴) { Quem vem lá?
755 1ºD∴-Um digno Ir∴ Companheiro.
756 2ºV∴- Como posso reconhecê-lo como tal?
757 1ºD∴-Por certos SSn∴ e TTq∴.
758 2ºV∴- O que são SSn∴?
759 1ºD∴-Ângulos rectos, horizontais e perpendiculares.
760 2ºV∴- Dá-me um SSn∴.
(Os CCnd∴, o 1ºD∴ e o 2ºV∴ dão o Sn∴Gr∴.)

80 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

761 2ºV∴- (Corrige se necessário.) O que é isso?


762 1ºD∴-O Sn∴Gr∴. (“Duegard” em inglês.)
763 2ºV∴- A que alude?
764 1ºD∴-À posição das minhas mãos ao prestar o meu Juramento.
765 2ºV∴- Tens outros SSn∴?
766 1ºD∴-Sim.
(Os CCnd∴ e o 1ºD∴ dão o Sn∴Ord∴ e o Sn∴Pn∴, respondidos
pelo 2ºV∴.)
767 2ºV∴- A que aludem?
768 1ºD∴-Ambos aludem à penalidade ligada à violação do meu
Juramento.
769 2ºV∴- O que são TTq∴?
770 1ºD∴-Certos apertos de mão, amistosos ou fraternais, pelos quais
um Maçom pode reconhecer outro, tanto no escuro como à luz.
771 2ºV∴- Avança e dá-me um Tq∴.
772 1ºD∴-(Avança e dá o Tq∴Ps∴ ao nível do 2ºV∴. Um Ir∴ ao lado
recebe o Tq∴Ps∴ do Cnd∴)
773 2ºV∴- O que é isso?
774 1ºD∴-O Tq∴Ps∴ de CM∴.
775 2ºV∴- Tem um nome?
776 1ºD∴-Tem.
777 2ºV∴- Podes dar-mo?
778 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
779 2ºV∴- Então como o comunicas?
780 1ºD∴-Soletrado ou silabado.
781 2ºV∴- Silabado então. Começa.
782 1ºD∴-Tu, começa.
783 2ºV∴- Começa tu!
784 1ºD∴-S...
785 2ºV∴- b...
Vrs. 7.02 – 06/6018 81 / 115
Rito de York

786 1ºD∴-l…, S...h


787 2ºV∴- Vais ou vens?
788 1ºD∴-Venho.
789 2ºV∴- Do quê para o quê?
790 1ºD∴-Do Tq∴ Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.
791 2ºV∴- Passa.
(Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
792 1ºD∴-(Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
793 2ºV∴- O que é isso?
794 1ºD∴-O Tq∴ de CM∴
795 2ºV∴- Tem um nome?
796 1ºD∴-Tem.
797 2ºV∴- Podes dar-mo?
798 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
799 2ºV∴- Então como o comunicas?
800 1ºD∴-Soletrado ou dividido ao meio
801 2ºV∴- Soletrado então. Começa.
802 1ºD∴-Tu, começa.
803 2ºV∴- Começa tu!
804 1ºD∴-A
805 2ºV∴- J
806 1ºD∴-...
807 2ºV∴- ...
808 1ºD∴-...
809 2ºV∴- N
810 1ºD∴-J…n
811 2ºV∴- Estou satisfeito.
812 1ºD∴-(Conduz os CCnd∴ ao 1ºV∴, viram-se todos para ele, e dão
o passo do Gr∴ . Bate com a vara) { { {.
82 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

813 1ºV∴- (Levanta-se, no Pss∴) { Quem vem lá?


814 1ºD∴-Um digno Ir∴ Companheiro.
815 1ºV∴- Como posso reconhecê-lo como tal?
816 1ºD∴-Por certos SSn∴ e TTq∴.
817 1ºV∴- O que são SSn∴?
818 1ºD∴-Ângulos rectos, horizontais e perpendiculares.
819 1ºV∴- Dá-me um SSn∴.
(Os CCnd∴, o 1ºD∴ e o 1ºV∴ dão o Sn∴Gr∴.)
820 1ºV∴- (Corrige se necessário.) O que é isso?
821 1ºD∴-O Sn∴Gr∴. (“Duegard” em inglês.)
822 1ºV∴- A que alude?
823 1ºD∴-À posição das minhas mãos ao prestar o meu Juramento.
824 1ºV∴- Tens outros SSn∴?
825 1ºD∴-Sim.
(Os CCnd∴ e o 1ºD∴ dão o Sn∴Ord∴ e o Sn∴Pn∴, respondidos
pelo 1ºV∴.)
826 1ºV∴- A que aludem?
827 1ºD∴-Ambos aludem à penalidade ligada à violação do meu
Juramento.
828 1ºV∴- O que são TTq∴?
829 1ºD∴-Certos apertos de mão, amistosos ou fraternais, pelos quais
um Maçom pode reconhecer outro, tanto no escuro como à luz.
830 1ºV∴- Avança e dá-me um Tq∴.
831 1ºD∴-(Avança e dá o Tq∴Ps∴ ao nível do 1ºV∴. Um Ir∴ ao lado
recebe o Tq∴Ps∴ do Cnd∴)
832 1ºV∴- O que é isso?
833 1ºD∴-O Tq∴Ps∴ de CM∴.
834 1ºV∴- Tem um nome?
835 1ºD∴-Tem.
836 1ºV∴- Podes dar-mo?
Vrs. 7.02 – 06/6018 83 / 115
Rito de York

837 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.


838 1ºV∴- Então como o comunicas?
839 1ºD∴-Soletrado ou silabado.
840 1ºV∴- Soletrado então. Começa.
841 1ºD∴-Tu, começa.
842 1ºV∴- Começa tu!
843 1ºD∴-S
844 1ºV∴- ...
845 1ºD∴-…
846 1ºV∴- …
847 1ºD∴-…
848 1ºV∴- …
849 1ºD∴-…
850 1ºV∴- …
851 1ºD∴-T
852 1ºV∴- H
853 1ºD∴-S…h
854 1ºV∴- Vais ou vens?
855 1ºD∴-Venho.
856 1ºV∴- Do quê para o quê?
857 1ºD∴-Do Tq∴ Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.
858 1ºV∴- Passa.
(Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
859 1ºD∴-(Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
860 1ºV∴- O que é isso?
861 1ºD∴-O Tq∴ de CM∴
862 1ºV∴- Tem um nome?
863 1ºD∴-Tem.
864 1ºV∴- Podes dar-mo?
84 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

865 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.


866 1ºV∴- Então como o comunicas?
867 1ºD∴-Soletrado ou dividido ao meio
868 1ºV∴- Dividido ao meio então. Começa.
869 1ºD∴-Tu, começa.
870 1ºV∴- Começa tu!
871 1ºD∴-J...
872 1ºV∴- C...n
873 1ºD∴-J…n
874 1ºV∴- Estou satisfeito.
(O 1ºD∴ e os CCnd∴ viram à direita, prosseguem para norte, viram
e avançam para Oriente, assegurando-se que não ultrapassam o
lado ocidental do Altar)

Figura 9

Vrs. 7.02 – 06/6018 85 / 115


Rito de York

APRESENTAÇÃO DO AVENTAL

875 VM∴- { (O 1ºD∴ e os CCnd∴ param.) Ir∴


1ºD∴,…
876 1ºD∴-Sim, VM∴…
877 VM∴- … reconduz o Ir∴ ao 1ºV∴, no Oc∴,
para que o ensine a usar o seu avental
como CM∴.

Figura 10
(O 1ºD∴ e os CCnd∴ viram à direita, prosseguem para Sl∴, viram
à direita e prosseguem para Oc∴, e depois para Nr∴, até ao posto
do 1ºV∴ e viram-se para ele.)
878 1ºD∴-Ir∴ 1ºV∴,…
879 1ºV∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
880 1ºD∴-… o VM∴ ordena que ensines o Ir∴ a usar o seu avental como
CM∴.
86 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

881 1ºV∴- (Dirige-se aos CCnd e ajusta-lhe(s) o avental no grau de


CM∴. Regressa ao seu Posto.)

Ir∴ (nome), …, (nome), na construção do Templo do Rei Salomão,


os diferentes grupos de trabalhadores eram diferenciados pela
maneira como usavam os seus aventais. Os CCMM∴ usavam-nos
com o canto esquerdo dobrado para cima e preso na cintura. Assim
usarás o teu até que tenhas feito mais progressos.

Figura 11
(O 1ºD∴ conduz o candidato para Or∴, através do lado Nr∴ da
Loja, até a um ponto a meia-distância entre o Altar e o Or∴, aí
viram à direita para Sl∴ até meio da Loja, onde se viram para Or∴,
ficando de frente para o VM∴)

Vrs. 7.02 – 06/6018 87 / 115


Rito de York

FERRAMENTAS

882 VM∴- Meu Ir∴, como agora estás vestido como Companheiro,
apresento-te, simbolicamente, as ferramentas de trabalho, que são
o Prumo, o Esquadro e o Nível, e que são assim explicadas.

O Fio-de-Prumo é um instrumento utilizado pelos Maçons


Operativos para testar as perpendiculares, o Esquadro para
quadrar o seu trabalho e o Nível para provar as horizontais. Porém,
nós, como Maçons Livres e Aceites, somos ensinados a utilizá-los
para propósitos mais nobres e gloriosos.

O Prumo adverte-nos para que caminhemos sempre erectos


perante Deus e os homens, quadrando as nossas acções pelo
Esquadro da Virtude, relembrando-nos sempre que viajamos sobre
o Nível do Tempo, com destino àquela "terra não descoberta de
cujos limites o viajante não volta mais".
Também te apresento as três jóias preciosas: o ouvido atento, a
língua que instrui e o peito fiel.

Elas ensinam-nos esta importante lição: o ouvido atento recebe o


som da língua que instrui, e os mistérios da Maçonaria estão
seguramente guardados no repositório do peito fiel.
883 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…

RETOMAR O CONFORTO PESSOAL

884 VM∴- Ir∴ 1ºD∴,…


885 1ºD∴-Sim, VM∴…
886 VM∴- … reconduz o Ir∴ ao lugar de onde veio, para que se vista com
o que lhe foi despido. Depois, regressa com ele a um local
representando a Câmara do Meio do Templo do Rei Salomão
887 1ºD∴-(Dirige-se aos CCnd∴.) Segue-me, Ir∴.

88 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

Figura 12
(O 1ºD∴ e os CCnd∴ viram-se para Sl∴ e avançam, depois viram
à esquerda e novamente à esquerda em direcção a Nr∴, quando
chegados junto do Nr∴ viram à esquerda e prosseguem ao longo
do lado Norte, viram à esquerda e prosseguem até a ocidente do
Altar e viram-se para Oriente. Os MMc∴, com as varas na mão
esquerda vêm até ao Altar e colocam-se à esquerda e à direita dos
CCnd∴)
888 VM∴- Meu Ir∴, saúda como foste instruído.
(O 1ºD∴ deve verificar que os CCnd∴ estão no passo e que dão o
Sn∴Gr∴, o Sn∴Ord∴ e o Sn∴Pn∴ de CM∴. O 1ºD∴ não saúda o
VM∴ uma vez que não irá sair da Lj∴ O cortejo vira-se então para
a direita, e, dirigido pelo 1ºD∴, prossegue até à porta interior, que
o 1ºD∴ abre. Os MMc∴ e CCnd∴ saem até à sala de preparação. O
1ºD∴ regressa ao seu lugar. A Loja é habitualmente colocada em
descanso neste momento.)

Vrs. 7.02 – 06/6018 89 / 115


Rito de York

SEGUNDA SECÇÃO

HISTÓRIA

Figura 4
(Para esta cerimónia é obrigatório que estejam colocadas no Oc∴
duas Colunas. Antes da cerimónia ter início as Colunas devem ser
alinhadas com a porta interior, a alguma distância para Or∴. A
Coluna com o globo terrestre fica a Nr∴ e a Coluna com o globo
celeste fica a Sl∴.
Quando os CCnd∴ estiverem prontos, o 1ºMC∴ bate três vezes à
porta interior. O VM∴, caso a Loja esteja em descanso, chama a
Loja ao trabalho. O 1ºD∴ dirige-se à porta interna, sem anunciar
as batidas. Nesta situação, o 1ºD pode usar uma vara sem jóia, ou
pode não usar vara, mas tem que usar um avental branco colocado
como CM∴ e não usa o colar nem jóia do cargo.
Quando o 1ºD abre a porta, os MMC∴ entram e dirigem-se aos seus
lugares, sem fazerem qualquer saudação. O 1ºD∴ conduz então os

90 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

CCnd∴ para o interior do templo, junto à porta, que fecha e inicia


imediatamente a palestra, com cuidado para não ultrapassarem as
Colunas à entrada. Durante o progresso sobre os 3, 5 e 7 degraus,
o 1ºD∴ deve ter atenção para que se mantenham sempre a Oc∴
do Altar. No final da passagem pelos 7 degraus, ao se aproximarem
do 2ºV∴, em fila, deve ter o cuidado de também se manterem a
Oc∴ do Altar.)
889 1ºD∴-Esta secção deste Gr∴ refere-se à origem da Maçonaria,
considerando as denominações Operativa e Especulativa.

Por Maçonaria Operativa aludimos à aplicação adequada das regras


de Arquitectura que dá corpo, força e beleza a uma estrutura, com
equilíbrio e justa proporção em todas as suas partes. Proporciona-
nos lar e abrigo das vicissitudes e inclemências das estações. Ao
mesmo tempo que nos mostra os efeitos da sabedoria humana,
tanto na escolha como na utilização dos materiais que compõem
uma construção, demonstra-nos, que a ciência e o trabalho árduo
estão implantados no homem para os melhores, mais salutares e
beneficentes propósitos.

Por Maçonaria Especulativa ou Maçonaria aprendemos a subjugar


as paixões, agir pelo esquadro, ser digno, manter os segredos e
praticar a Caridade. Ela está entrelaçada com a religião, na medida
em que nos coloca sob a obrigação de reverenciar a Divindade, que
é, simultaneamente, um dever e uma fonte de felicidade. Leva os
que meditam, a constatar, com reverência e admiração, o glorioso
trabalho da Criação, e inspira-os com as mais exaltadas ideias da
perfeição do Divino Criador.

Esta secção também se refere à origem do Sabbath judeu e à forma


como os nossos antigos IIr∴ o guardavam.

Em seis dias, Deus criou os Céus e a Terra, tendo descansado no


sétimo. O sétimo dia foi, então, consagrado pelos nossos antigos
IIr∴ ao descanso dos seus trabalhos.

Na edificação do Templo do Rei Salomão, trabalhavam oitenta mil


Companheiros sob a direcção do nosso antigo Grão-Mestre

Vrs. 7.02 – 06/6018 91 / 115


Rito de York

operativo, Hiram Abif. Ao entardecer do sexto dia, o trabalho era


inspeccionado, e todos aqueles que haviam provado ser
merecedores, pela estrita fidelidade aos seus deveres, eram
investidos com certos SSn∴, TTq∴ e PPlv∴ misteriosos, para os
habilitar a serem admitidos na Câmara do Meio do Templo.

Nesse mesmo dia e hora, o Rei Salomão, acompanhado pelos seus


oficiais de maior confiança, o seu Scr∴ e os 1º e 2ºVV∴, dirigiam-
se à Câmara do Meio para os receber. Colocava o Scr∴ próximo de
si, o 1ºV∴ na porta interior e o 2ºV∴ na porta exterior, dando-lhes
instruções rigorosas para não permitirem a entrada a ninguém,
excepto aos que estivessem de posse dos SSn∴, TTq∴ e PPlv∴
místicos previamente estabelecidos. Assim quando algum entrava,
ele sabendo que tinha que ter sido um Obreiro fiel, ou não teria
podido entrar, só lhe restava ordenar que o seu nome fosse inscrito
como tal e pago o seu salário, em grãos, vinho e azeite, símbolos
de alimento, refresco e júbilo. Depois, recordando solenemente a
reverência devida ao G∴A∴D∴U∴, desejava-lhe que fosse em paz,
até à hora de voltar ao trabalho na semana seguinte. Como se
percebe, tal acontecia na tarde do sexto dia, para que não fosse
necessário trabalhar no sétimo dia.

Nós, meu Ir∴, estamos na posse dos mesmos SSn∴, TTq∴ e PPlv∴
místicos, que possuíam os nossos antigos IIr∴ e estamos agora
prestes a tentar descobrir o caminho até a um local representando
a Câmara do Meio do Templo do Rei Salomão.

Para tal será necessário que avancemos, simbolicamente, através


de um pórtico, e subindo por uma escada em caracol composta por
três, cinco e sete degraus atravessemos uma porta exterior e
outra interior. Ao avançarmos passamos necessariamente entre
duas Colunas, representando aquelas duas famosas Colunas
erigidas na entrada do pórtico do Templo do Rei Salomão, uma à
direita e outra à esquerda. O nome da do lado esquerdo era Boaz,
que significa Força; o nome da do lado direito era Jachin, que
significa Estabelecer. Quando em conjunto, estas duas Colunas
aludem às promessas que Deus fez a David, uma das quais é: “A

92 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

tua casa e o teu reino permanecerão para sempre diante de mim,


e o teu trono estará firme para sempre.” (2 Samuel, 7, 16)

“Diante do templo, levantou duas colunas: tinham trinta e cinco


côvados de altura, cada uma com um capitel de cinco côvados no
alto.” (2 Crónicas, 3, 15) A sua composição era de bronze fundido
para melhor resistir à inundação ou conflagração, para que não
pudessem ser removidas pela enxurrada nem destruídas pelo fogo.

Foram moldadas nos terrenos argilosos nas margens do rio Jordão,


entre Sucot e Sartan, onde o Rei Salomão ordenou que estas e
todos os utensílios sagrados do Templo fossem moldados.

As colunas eram ocas, para guardar os documentos e registos que


constituíam os arquivos dos nossos antigos IIr∴.

Os capitéis foram decorados com folhas de lírio, rede e correntes


onde estavam entrelaçadas romãs.

O Lírio, pela sua brancura extrema, assim como pelos lugares


remotos em que cresce, representa a Paz; a Rede, pela conexão
íntima das suas partes, a União e as Romãs, pela exuberância das
suas sementes, a Abundância.

Paz, para que aqui, na plataforma alargada do amor fraternal, os


altos, os baixos, os ricos, os pobres, se possam encontrar juntos
com um propósito comum, a perpetuação da amizade e do amor
mútuos.

União, estando interligados por uma cadeia de verdadeira amizade.

Abundância, pois apesar de alguns terem maior número de bens


que outros, ainda assim, o homem que tem saúde, força e ambição,
tem a sua Abundância.

Sobre estas Colunas estão dois corpos esféricos, em cujas


superfícies estão representados, no primeiro, os países, os mares
e as várias partes da Terra; e, no segundo, a face dos Céus e os
planetas.

Vrs. 7.02 – 06/6018 93 / 115


Rito de York

Contemplando estes corpos, somos inspirados com reverência para


Deus e a Criação e somos encorajados a estudar astronomia,
geografia, navegação, e outras artes que destas dependem, pelas
quais a humanidade tem sido tão beneficiada.

Agora avançamos e subimos os três primeiros degraus.


(Passa com o(s) novo(s) (C)CM∴ entre as colunas e sobe os três
primeiros degraus.)

Os três degraus aludem às três jóias preciosas de um CM∴: o


ouvido atento, a língua que instrui e o peito fiel, que já te foram
explicados anteriormente. Aludem também aos três Oficiais
Principais da Loja: o VM∴ no Or∴, o 1ºV∴ no Oc∴ e o 2ºV∴ no Sul.
(O 1ºD não olha nem aponta para nenhum dos Oficiais.)

Agora, avançamos novamente e subimos cinco degraus.


(Avança com o(s) novo(s) (C)CM∴ e sobe os cinco degraus.)

Os cinco degraus aludem às cinco ordens clássicas da Arquitectura,


e aos cinco sentidos humanos.

Por ordem de Arquitectura, entende-se um sistema de todos os


membros, proporções e ornamentos de colunas e pilastras; ou a
colocação ordenada de todas as partes projectadas de uma
construção que, conjuntamente com as colunas, formam um todo
completo, belo e perfeito.

Desde os primórdios da sociedade, que a ordem na Arquitectura


pode ser encontrada. Quando os rigores das estações obrigavam
os homens a construir abrigos contra a inclemência do tempo, estes
começaram primeiro por implantar troncos de árvores na vertical e
depois, deitaram outros atravessados, que sustentassem uma
cobertura. As cintas que ligavam estes troncos da base e do topo
são consideradas como tendo estado na origem da ideia da base e
capitel das colunas, e, desta simples sugestão, se desenvolveu a
aprimorada arte da Arquitectura.

94 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

As cinco ordens da antiga arquitectura clássica são a Dórica, a


Jónica, a Coríntia, a Toscana e a Compósita.

(Opcional) A Dórica, simples e despojada, é a mais antiga e foi


inventada pelos gregos. As suas colunas têm oito diâmetros de
altura, e só muito raramente têm enfeites na base ou capitel,
excepto o acabamento com o frizo adornado por tríglifos e
métopas. A sua composição sólida torna-a preferida nas estruturas
onde a força e uma nobre simplicidade são desejadas. A dórica é a
mais bem proporcionada de todas as ordens. Todas as partes que
a compõem são baseadas na posição natural dos corpos sólidos.

A Jónica situa-se entre as ordens mais fortes e as mais delicadas.


As colunas têm nove diâmetros de altura e os seus capitéis são
adornados por volutas, e a na sua cornija tem dentículos. Têm uma
aparência que traduz elegância e engenho. A sua invenção é
atribuída aos Jónios. A esta ordem pertencia o famoso templo de
Diana, em Éfeso.

A Coríntia, a mais requintada das cinco ordens, é considerada uma


obra-prima de arte. As colunas têm dez diâmetros de altura e o seu
capitel é adornado por duas fileiras de folhas de acanto e oito
volutas que suportavam o ábaco. O friso é decorado com artefactos
curiosos e a cornija com dentículos e modilhões. Esta ordem é
utilizada nas estruturas mais ornamentadas.

A Toscana é a mais simples e sólida das cinco ordens. Foi inventada


na Toscânia, de onde deriva o seu nome. As suas colunas têm sete
diâmetros de altura e o seu capitel, base e entablamento
praticamente não têm ornamentos. A simplicidade desta ordem

Vrs. 7.02 – 06/6018 95 / 115


Rito de York

torna-a adequada às construções em que a ornamentação seja


supérflua.

A Compósita é uma mistura de duas outras ordens e foi inventada


pelos Romanos. O seu capitel tem as folhas da Coríntia e as volutas
da Jónica. A coluna tem meias-canas como têm as das ordens
Jónica e Dórica. Mede dez diâmetros de altura e sua cornija tem
dentículos ou modilhões simples. Esta ordem é geralmente
encontrada nas construções que exibem força, elegância e beleza.
(Fim da parte opcional)

As ordens Dórica, Jónica e Coríntia, as mais antigas e reverenciadas


pelos Maçons, foram criadas pelos Gregos. A estas, os Romanos
acrescentaram mais duas, a Toscana, tornando-a mais simples que
a Dórica, e a Compósita, mais ornamentada que a Coríntia.

Em tempos mais modernos os nosso IIr∴ Operativos inventaram e


aperfeiçoaram uma nova escola de Arquitectura, a Gótica, que
permanece, algo de belo, inultrapassável na arte dos construtores.

Os cinco sentidos humanos são: a Audição, a Visão, o Tacto, o


Olfacto e o Paladar. Os três primeiros, sempre foram considerados
como pré-requisitos para que alguém possa ser feito Maçom. Pela
Audição distinguimos a Plv∴Ps∴, (Dá a Plv∴Ps∴ de CM∴.) Sh…t;
pela Visão percebemos o Sn∴, (Faz o Sn∴Gr∴);e pelo Tacto
recebemos aquele amistoso ou fraternal aperto de mão (Pega na
mão do Cnd∴ e dá o Tq∴Ps∴CM∴) pelo qual um Maçom pode
reconhecer outro, tanto no escuro como com luz.
(Opcional)

A utilização adequada dos cinco sentidos habilita-nos a formar


noções justas e exactas acerca da natureza; e quando reflectimos
acerca dos objectos com que os nossos sentidos são gratificados,
tomamos consciência destes e com eles podemos interagir, até que
se tornem objectos familiares no nosso pensamento.Da mente todo
o conhecimento deve depender; por isso, o que pode ser mais
apropriado para a nossa investigação enquanto Maçons?

96 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

Resumindo o todo desta transcendente medida da generosidade de


Deus para com o Homem, acrescentaria que a memória, a
imaginação, o gosto, o raciocínio, a percepção moral e todos os
poderes activos da alma, apresentam um vasto e ilimitado campo
de intervenção filosófica, que excede largamente a inquirição
humana, e são mistérios peculiares, conhecidos apenas pela
natureza e Deus, para o qual estamos em dívida pela Criação, pela
preservação e por todas as bênçãos que recebemos.
(Fim da parte opcional)
890 1ºD∴-Agora, avançamos ainda mais uma vez e subimos os sete
degraus.
(Avança com o(s) novo(s) (C)CM∴ e sobe os sete degraus.)

Os sete degraus aludem às sete artes e ciências liberais:


Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Astronomia e
Música.

A Gramática é a ciência que nos ensina a expressar as nossas ideias


numa linguagem correcta.

A Retórica ensina-nos a beleza do estilo da fala.

A Lógica é aquela ciência que nos ensina a formar ideias claras e


precisas, impedindo-nos de ser enganados por semelhanças ou
aparências.
A Aritmética é a ciência dos números ou o ramo da matemática que
considera as propriedades dos números em geral.
A Geometria trata dos poderes e propriedades das grandezas em
geral, onde comprimento, largura e espessura são considerados.
(Opcional)

De um ponto a uma linha, de uma linha a uma superfície, de uma


superfície a um sólido. Um Ponto é o início de toda a matéria da
geometria; a Linha é a sua continuação; a Superfície tem
comprimento e largura, sem espessura; o Sólido tem comprimento
e largura com uma determinada espessura, criando o cubo que
compreende o todo.

Vrs. 7.02 – 06/6018 97 / 115


Rito de York

(Fim da parte opcional)

Através desta ciência, o arquitecto pode traçar e executar os seus


planos; o Geógrafo pode dar-nos as dimensões do mundo e de tudo
nele contido, delinear a extensão dos mares, especificando os
limites dos impérios, reinos e províncias. Graças a ela, também o
Astrónomo pode fazer suas observações, fixar a duração dos
tempos e épocas, dos anos e ciclos.

A Astronomia é a ciência que trata dos corpos celestes, dos seus


movimentos, da sua magnitude, distâncias e constituição física. O
Firmamento, salpicado de estrelas, é o testemunho magnífico da
glória infinita do G∴A∴D∴U∴!
891 Org∴- (Durante a descrição da arte da Música, o Org∴ deve colocar
música suave e em som baixo.)
892 1ºD∴-A Música é a arte sublime que afecta as paixões e sentimentos
através do som. Poucos são os que nunca sentiram os seus
encantos e reconheceram as suas expressões como inteligíveis ao
coração. É uma linguagem deliciosamente sensorial, muito mais
eloquente do que as palavras; ela sussurra ao ouvido as mais
perceptíveis intimidades; ela toca e agita gentilmente as paixões,
ela envolve-nos em melancolia e eleva-nos em alegria; ela dissolve
e inflama; ela derrete-nos em ternura e desperta-nos para a
guerra!

893 VM∴- { { {
894 Todos- (Levantam-se)
895 Org∴- (O Org∴ deve colocar alguns compassos da versão orquestral
do Hino Nacional – recomenda-se a estrofe “Às armas, às armas!
(…)”)

896 VM∴- {
897 Todos- (Exceptuando o 1ºD∴ e o(s) (C)Cnd∴, sentam-se)
898 1ºD∴-Os acordes marciais no campo de batalha, tocam fundo o
coração do soldado, levando-o a arder com o nobre desejo de

98 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

liderar a perigosa investida e impelindo-o a feitos de valor heroico


e sublime devoção; entre o troar dos canhões, o alarido dos
mosquetes e a carnificina da batalha, ele sucumbe. Erguendo-se
para um último e longo olhar com vida, ele ouve ao longe o lamento
dessa carga.
899 Org∴- (Toca uma música calma e introspectiva, enquanto o 1D∴ diz
com o próximo texto.”)
900 1ºD∴-e as suaves ondulações das antigas melodias das catedrais,
vibrando nas alas e arcos que acalmaram os espíritos inquietos, e
eliminaram as paixões discordantes dos Homens, os suportaram na
sua irresistível corrente, até que as suas vozes se uniram e
cantaram o refrão do hino da criação Divina, “paz na terra aos
homens de boa vontade.”, mas nunca soa com tão seráfica
harmonia como quando empregue para cantar hinos de gratidão ao
Criador do Universo.

901 VM∴- { { {
902 Todos- (Levantam-se)
903 Org∴- (Toca um excerto de uma música de agradecimento ou
reconhecimento a Deus, como por exemplo Handel – Hallelujah ou
Handel – Thanks be to God)

904 VM∴- {
905 Todos- (Exceptuando o 1ºD∴ e o(s) (C)Cnd∴, sentam-se)
906 1ºD∴-Meu Ir∴, aproximamo-nos agora de um lugar que representa
a porta exterior da Câmara do Meio do Templo do Rei Salomão, que
deveremos encontrar entreaberta, mas zelosamente guardada pelo
2ºV, que exigirá de nós a Plv∴Ps∴ de CM∴. Avancemos e façamos
o alarme tradicional.
(Conduz o(s) (C)CM∴ ao posto do 2ºV∴.)

907 1ºD∴-(Com a vara) {{{


908 2ºV∴- (Levanta-se) { Quem vem lá?

Vrs. 7.02 – 06/6018 99 / 115


Rito de York

909 1ºD∴-Dois (o número de novo(s) (C)CM∴ mais o 1ºD∴)


Companheiros a tentar descobrir o caminho até a um local
representando a Câmara do Meio do Templo do Rei Salomão.
910 2ºV∴- Como esperam ser aí admitidos?
911 1ºD∴-Pela Plv∴Ps∴ de CM∴.
912 2ºV∴- Dá-ma.
913 1ºD∴-(Dá a Plv∴Ps∴ ao 2ºV∴.) Sh…t.
914 2ºV∴- O que representa?
915 1ºD∴-Abundância.
916 2ºV∴- Como está representada?
917 1ºD∴-Por uma espiga suspensa próximo de um curso de água, que
nos ensina que enquanto tivermos pão para comer e água pura
para beber, temos tudo o que a natureza exige.
918 2ºV∴- Quem instituíu esta Plv∴Ps∴?
919 1ºD∴-Jefté, um dos Juízes de Israel, quando da guerra com os
Efraimitas. Os Efraimitas eram um povo teimoso e rebelde, a quem
Jefté se esforçou por subjugar com medidas suaves e lenientes,
mas sem efeito. Eles, enfurecidos por não terem sido chamados a
lutar e compartilhar os ricos espólios da guerra amonita, armaram
um poderoso exército, cruzaram o rio Jordão e prepararam-se para
combater Jefté. Mas este, avisado da sua aproximação, reuniu os
homens de Israel, enfrentou-os e forçou-os a fugir. Para completar
a vitória, colocou guardas nos diversos vaus ao longo das margens
do rio. E disse-lhes “Se vires algum estranho a passar por aqui,
dizei-lhe «Agora diz: Sh…h!”

Os Efraimitas, sendo de outra tribo, não conseguiam pronunciar


correctamente a palavra e diziam: “Si…h”. Este pequeno defeito
identificava-os como inimigos e custava-lhes a vida. Naquele dia,
no campo de batalha e nos diferentes locais de passagem do rio,
caíram quarenta e dois mil, depois do que Jefté governou Israel em
paz até à sua morte, seis anos depois.

100 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

Esta senha foi usada, daí em diante, para distinguir um amigo de


um inimigo e, desde então adoptada como a Plv∴Ps∴ a ser dada
antes de entrar em qualquer Lj∴ regular e bem governada de CM∴.
920 2ºV∴- Estou satisfeito. Passa.
921 1ºD∴-(Volta-se para o(s) (C)CM∴.) Meu Ir∴, aproximamo-nos
agora de um lugar que representa a porta interna da Câmara do
Meio do Templo do Rei Salomão, que deveremos encontrar
entreaberta, mas zelosamente guardada pelo 1ºV∴, que exigirá de
nós o Tq∴ de CM∴ e a Plv∴ de CM∴.
(Conduz o(s) (C) Cnd∴ ao posto do 1ºV∴.)

922 1ºD∴-(Bate com a vara) {{{


923 1ºV∴- (Levanta-se.) { Quem vem lá?
924 1ºD∴-Dois (o número de novo(s) (C)CM∴ mais o 1ºD∴)
Companheiros a tentar descobrir o caminho até a um local
representando a Câmara do Meio do Templo do Rei Salomão.
925 1ºV∴- Como esperam ser aí admitidos?
926 1ºD∴-Pelo Tq∴ e Plv∴ de CM∴.
927 1ºV∴- Avança e dá-me o Tq∴ de CM∴.
928 1ºD∴-(Aproxima-se, no nível do 1ºV∴ dá o Tq∴ de CM∴. Este não
é trocado com o Cnd∴)
929 1ºV∴- O que é isso?
930 1ºD∴-O Tq∴ de CM∴.
931 1ºV∴- Tem um nome?
932 1ºD∴-Tem.
933 1ºV∴- Podes dar-mo?
934 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma
935 1ºV∴- Então, como o comunicas?
936 1ºD∴-Soletrado ou dividido ao meio.
937 1ºV∴- Soletrado então. Começa.

Vrs. 7.02 – 06/6018 101 / 115


Rito de York

938 1ºD∴-Tu, começa.


939 1ºV∴- Começa tu!
940 1ºD∴-A…
941 1ºV∴- J…
942 1ºD∴-…
943 1ºV∴- …
944 1ºD∴-…
945 1ºV∴- N…
946 1ºD∴-J…N
947 1ºV∴- Estou satisfeito. Entra.
948 1ºD∴-(Conduz o(s) (C)Cnd∴ a Oc∴ do Altar. O templo deve estar
pouco iluminado.)

Meu Ir∴, estamos agora num local que representa a Câmara do


Meio do Templo do Rei Salomão. Repara na letra G suspensa no
Oriente. É a letra inicial de Geometria, a base fundamental da
Maçonaria. Através da Geometria podemos seguir curiosamente a
Natureza através das suas curvas até aos seus mais recônditos
limites. Através da Geometria descobrimos o poder, a sabedoria e
a bondade do Grande Arquitecto do Universo, admirando com
assombro as proporções deste vasto sistema. Através da
Geometria descobrimos como os planetas se movem nas suas
respectivas órbitas, demonstramos as suas várias revoluções, e
explicamos o ciclo das estações e a variedade de cenários que cada
uma exibe ao observador atento.

À nossa volta estão inúmeros mundos que se movem pelo espaço


infinito, todos enquadrados pelo Criador Divino e conduzidos pelas
leis infalíveis da Natureza.

Foi o exame dessa Natureza e a observação das suas lindas


proporções que levaram o homem a imitar o Plano Divino e a
estudar a simetria e a ordem. Isto levou ao nascimento das
sociedades e de cada útil arte. O arquitecto começou a criar e os

102 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

planos que ele traçou, enriquecidos pelo tempo e pela experiência,


resultaram nas obras que têm causado admiração em todas as
épocas.

No decurso do tempo a mão rude da ignorância e a devastação da


guerra têm destruído muitos monumentos valiosos da antiguidade,
nos quais o maior esforço do génio humano tinha sido empregue.
Nem mesmo o Templo do Rei Salomão, tão amplo e magnífico,
construído por artistas tão inspirados e celebrados, escapou à
destruição impiedosa dessa força bárbara. Apesar disto, a
Maçonaria sobreviveu.
O ouvido atento recebe o som da língua instrutiva e os mistérios
da Maçonaria são guardados em segurança no repositório de um
peito fiel. Os utensílios e ferramentas da Arquitectura e os mais
expressivos elementos simbólicos são seleccionados pela
Fraternidade para imprimir na mente as mais sábias e sérias
verdades. Assim, através das épocas, são transmitidos,
inalterados, os fundamentos da nossa Instituição.
Cada Ir∴, admitido nas paredes sagradas desta Câmara do Meio,
deve prestar atenção às lições aqui inculcadas. Lembrar-se que,
como Maçom, ele é também um construtor, não de um edifício
material, mas de um templo ainda mais glorioso do que o de
Salomão, um templo de honra, de justiça, de pureza, de
conhecimento e de verdade. Estes símbolos da arte do Maçom
operativo indicam os labores que o Maçom deverá executar, os
perigos que irá encontrar e as preparações necessárias para a
construção do manto espiritual em que sua alma encontrará
repouso para sempre.
(Opcional)

Há muitos e longos anos atrás, nas planícies orientais, formou-se


assim a nossa Instituição, baseada em princípios mais sólidos do
que o metal forjado nas estátuas de antigos reis. Era após era
desenrolaram-se; tormentas e tempestades lançaram raios sobre
a sua cabeça; onda após onda de insidiosas areias enrolaram-se
aos seus pés e empilharam os seus grãos contra os seus lados; os
Vrs. 7.02 – 06/6018 103 / 115
Rito de York

homens vieram e foram em passageiras gerações; as estações


voaram como horas através da rodopiante roda do tempo. Mas
através de tormentas e tempestades, do desgaste das ondas e
areias da vida, de boas e más opiniões, tem continuado a espalhar
a sua beneficente influência de forma cada vez mais ampla sobre a
terra.
(Fim da parte opcional)
(Conduz o(s) (C)Cnd∴ ao VM∴, no Or∴ através do Nr∴, e ambos
param entre o VM∴ e o Altar, virando-se para o VM∴)
949 1ºD∴-VM∴,…
950 VM∴- Sim, Ir∴ 1ºD∴…
951 1ºD∴-Tenho o prazer de te apresentar o Ir∴ (nome), … e (nome),
que avançou através de um pórtico, subiu uma escada em caracol
de três, cinco e sete degraus, e através de uma porta exterior e
uma porta interior, chegou a um lugar representando a Câmara do
Meio do Templo do Rei Salomão, onde agora aguarda o teu
reconhecimento.
952 VM∴- (Levanta-se, opcionalmente) Meu Ir∴, congratulo-te pela tua
chegada a um lugar representando a Câmara do Meio do Templo
do Rei Salomão. Era aí que os nossos antigos IIr∴ tinham os seus
nomes registados como Obreiros fiéis. É aqui que tens direito a que
o teu assim seja gravado.
953 VM∴- Ir∴ Scr∴,…
954 Scr∴- (Levanta-se, no Pss∴, em Sn∴Fd∴.) Sim, VM∴…
955 VM∴- … faz os devidos registos.
956 Scr∴- (Regista o(s) novo(s) (C)CM∴ no livro de presenças e faz o
certificado.) Os registos estão feitos.
957 VM∴- Era, também, na Câmara do Meio que os nossos antigos IIr∴
recebiam seu pagamento, que consistia de grãos, vinho e azeite;
simbolo de alimento, refresco e júbilo. Os salários pagos em grãos,
vinho e azeite significava que os nossos antigos IIr∴, passados a
este grau, tinham direito ao seu salário suficiente não só para as
necessidades e confortos da vida, mas também para algumas das
104 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

superfluidades da vida; e assim possa o teu trabalho empenhado e


estrito cumprimento do teu dever assegurar-te a abundância de
grãos para alimento, de vinho para refresco e de azeite para júbilo.

A letra G, para a qual a tua atenção foi direccionada na passagem


para este local, tem ainda um significado maior e mais significativo.

958 VM∴- { {{
959 Todos- (Levantam-se, no nível e em Sn∴Fd∴)
960 VM∴- É a inicial do grande e sagrado nome do G∴A∴D∴U∴, aquele
perante quem todos os Maçons, desde o mais recente Aprendiz, de
pé no canto nordeste da Lj∴, ao VM∴, que preside no Oriente,
devem humilde, reverente e devotadamente curvar-se.

961 VM∴- {
962 1ºD∴-(O(s) novo(s) (C)CM∴ ficam sentados entre o Altar e o Or∴,
volta para o seu lugar e coloca o seu avental e insígnias)
963 Todos- (Sentam-se)
964 VM∴- Meu Ir∴, existe também uma lição associada a este grau, que
consiste numa série de perguntas e respostas. Presta especial
atenção, pois se estivesses a ser examinado as respostas teriam
que ser tuas, e será necessário que te tornes proficiente nelas antes
que possas ser elevado ao sublime grau de MM∴.

Vrs. 7.02 – 06/6018 105 / 115


Rito de York

LIÇÃO DE FORMAS E CERIMÓNIAS (EXAME PARA ELEVAÇÃO)

(A instrução é dada em forma de catecismo em que o VM∴ e o


1ºD∴ dialogam. Se outros dois irmãos forem designados para dar
esta lição, o que der as respostas deve estar em Sn∴Fd∴ mas
outros Irmãos podem também participar nela.
O exame para Elevação é obrigatório e deve ser feito numa sessão
anterior à cerimónia de elevação. Neste caso o 1ºD∴ é substituído
pelo CM∴ que pretende a elevação; o 1ºD∴ fica junto ao CM∴ e
espera que este responda, no caso deste não conseguir responder
então o 1ºD∴ ajuda sussurrando ao ouvido. A avaliação deve ser
dada pelo número de respostas certas.)
965 VM∴- És CM∴?
966 1ºD∴-Sou reconhecido e recebido como tal, entre irmãos
companheiros de ofício, testa-me.
967 VM∴- Como posso testar-te?
968 1ºD∴-Pelo Esq∴.
969 VM∴- Porquê pelo Esq∴?
970 1ºD∴-Porque é um emblema de virtude e uma das ferramentas de
trabalho deste Gr∴.
971 VM∴- O que é um Esq∴?
972 1ºD∴-Um ângulo de 90 Graus ou a quarta parte de um círculo.
973 VM∴- O que te torna Companheiro Maçom?
974 1ºD∴-O meu Juramento.
975 VM∴- Onde foste feito Companheiro Maçom?
976 1ºD∴-No seio de uma Lj∴, justa e devidamente constituída, de
Companheiro Maçom, reunida num lugar representando a Câmara
do Meio do Templo do Rei Salomão, guarnecida com o L∴L∴S∴, o
Esq∴ e o Cmp∴, juntamente com uma Carta Patente que a
habilitava a funcionar.
977 VM∴- Como posso saber que és um CM∴?
978 1ºD∴-Por certos SSn∴ e TTq∴.

106 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

979 VM∴- O que são SSn∴?


980 1ºD∴-Ângulos rectos, horizontais e perpendiculares.
981 VM∴- Dá-me um Sn∴.
(O(s) (C)Cnd∴ levanta(m)-se. O irmão que estiver a responder às
perguntas e o(s) (C)Cnd∴ fazem o Sn∴Gr∴, no passo de CM∴.)
982 VM∴- O que é isso?
983 1ºD∴-O Sn∴Gr∴ (“Duegard” em inglês.)
984 VM∴- A que alude?
985 1ºD∴-À posição das minhas mãos ao prestar o meu Juramento.
986 VM∴- Tens outros SSn∴?
987 1ºD∴-Sim. (O(s) CCnd∴ e o 1ºD∴ dão o Sn∴Ord∴ e o Sn∴Pn∴.)
988 VM∴- A que aludem?
989 1ºD∴-Ambos aludem à penalidade ligada à violação do meu
Juramento. (O(s) (C)Cnd∴ senta(m)-se)
990 VM∴- O que são TTq∴?
991 1ºD∴-Certos apertos de mão, amistosos ou fraternais, pelos quais
um Maçom pode reconhecer outro, tanto no escuro como à luz.
992 VM∴- Avança e dá-me um Tq∴.
993 1ºD∴-(Avança e dá o Tq∴Ps∴.)
994 VM∴- Que é isso?
995 1ºD∴-O Tq∴Ps∴ de um CM∴.
996 VM∴- Tem um nome?
997 1ºD∴-Tem.
998 VM∴- Podes dar-mo?
999 1ºD∴-Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
1000VM∴- Então como o comunicas?
10011ºD∴- Soletrado ou silabado.
1002VM∴- Silabado então. Começa.
10031ºD∴- Tu, começa.

Vrs. 7.02 – 06/6018 107 / 115


Rito de York

1004VM∴- Começa tu!


10051ºD∴- S…

1006VM∴- b…

10071ºD∴- l…h, S…h


1008VM∴- Vais ou vens?
10091ºD∴- Venho.

1010VM∴- Do quê para o quê?


10111ºD∴- Do Tq∴ Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.
1012VM∴- Passa (Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
10131ºD∴- (Passa do Tq∴Ps∴ de CM∴ para o Tq∴ de CM∴.)
1014VM∴- O que é isso?
10151ºD∴- O Tq∴ de CM∴
1016VM∴- Tem um nome?
10171ºD∴- Tem.

1018VM∴- Podes dar-mo?


10191ºD∴- Não o recebi assim, não o transmitirei dessa forma.
1020VM∴- Então como o comunicas?
10211ºD∴- Soletrado ou dividido ao meio.
1022VM∴- Soletrado então. Começa.
10231ºD∴- Tu, começa.
1024VM∴- Começa tu!
10251ºD∴- A

1026VM∴- J

10271ºD∴- …

1028VM∴- …

10291ºD∴- …

1030VM∴- N

10311ºD∴- J…n

108 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

1032VM∴- Onde foste preparado para seres feito CM∴?


10331ºD∴- Numa sala adjacente a uma Lj∴, justa e devidamente
constituída, de CM∴.
1034VM∴- Como foste preparado?
10351ºD∴- Despojado de todos os metais, nem nu nem vestido, nem
descalço nem calçado, o joelho e o peito direito nus, os olhos
vendados e com uma corda enrolada duas vezes ao redor do meu
braço direito, trajando como Aprendiz Maçom. Nessa condição fui
conduzido a uma porta da Lj∴ e levado a dar três batidas distintas
que foram respondidas com três batidas do interior.
1036VM∴- Por que tinhas uma corda enrolada duas vezes ao redor do teu
braço direito?
10371ºD∴- Para me ensinar que, como um CM∴, ficaria ligado à
Fraternidade por um laço duplo.
1038VM∴- A que aludiram as três batidas?
10391ºD∴- Às três jóias preciosas.
1040VM∴- Que te disseram do interior da Lj∴?
10411ºD∴- Quem vem lá?
1042VM∴- A tua resposta?
10431ºD∴- Umdigno Ir∴ que foi regularmente iniciado AM∴ e agora
busca mais luz na Maçonaria, através da passagem ao Gr∴ de
Companheiro.
1044VM∴- O que te perguntaram então?
10451ºD∴- Se vinha de minha livre e espontânea vontade; se era digno
e devidamente qualificado; se estava devida e fielmente
preparado; se tinha demonstrado proficiência no grau anterior;
tendo respondido a tudo afirmativamente, foi-me perguntado por
que outro direito ou benefício esperava eu obter este importante
privilégio.
1046VM∴- A tua resposta?
10471ºD∴- Pelo benefício da Plv∴Ps∴.

Vrs. 7.02 – 06/6018 109 / 115


Rito de York

1048VM∴- Tinhas a Plv∴Ps∴?


10491ºD∴- Não tinha, tinha-a o meu guia e deu-a por mim.
1050VM∴- O que te foi dito então?
10511ºD∴- Que uma vez que possuía todas as qualificações necessárias,
devia esperar que o VM∴ fosse informado do meu pedido e desse
a sua resposta.
1052VM∴- Qual foi a resposta dele?
10531ºD∴- Deixa-o entrar nesta R∴ Lj∴ de CM∴, e que seja recebido na
antiga e devida forma.
1054VM∴- Como foste recebido?
10551ºD∴- Com o ângulo de um Esq∴ aplicado no meu peito direito nu,
para me ensinar que o Esq∴ da Virtude deveria ser regra e guia
das minhas acções ao longo da vida.
1056VM∴- O que aconteceu a seguir?
10571ºD∴- Fui
conduzido duas vezes, regularmente, pela Lj∴, até ao
2ºV∴, no Sul, onde me foram feitas as mesmas perguntas, e as
mesmas respostas dadas, tal como quando à porta.
1058VM∴- O que ordenou o 2ºV∴?
10591ºD∴- Quefosse conduzido ao 1ºV∴, no Ocidente, onde as mesmas
perguntas me foram feitas e respondidas como antes.
1060VM∴- O que ordenou o 1ºV∴?
10611ºD∴- Que fosse conduzido ao VM∴, no Oriente, onde as mesmas
perguntas me foram feitas e respondidas como antes. Perguntou-
me também de onde vinha e para onde ia.
1062VM∴- A tua resposta?
10631ºD∴- Do Ocidente para o Oriente.
1064VM∴- Porque deixaste o Ocidente e viajas para o Oriente?
10651ºD∴- Em busca de mais Luz na Maçonaria.
1066VM∴- O que ordenou o VM∴?

110 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

10671ºD∴- Ordenouque fosse reconduzido ao 1ºV∴, no Ocidente, que


me ensinou a aproximar do Oriente na devida e antiga forma.
1068VM∴- O que era essa antiga e devida forma?
10691ºD∴- Avançando o meu pé direito, colocando o calcanhar do meu
pé esquerdo na concavidade do pé direito, formando com este um
ângulo recto, corpo erecto e virado para Oriente.
1070VM∴- O que te fez então o VM∴?
10711ºD∴- Fez-me CM∴.
1072VM∴- Como?

10731ºD∴- Na devida forma.


1074VM∴- O que era essa devida forma?
10751ºD∴- Ajoelhando-me sobre o joelho direito nu, o esquerdo
formando um ângulo recto, a minha mão direita pousada sobre o
L∴L∴S∴, o Esq∴ e o Cmp∴, a minha mão esquerda na veritcal e o
braço formando um ângulo recto. Esta foi a devida forma na qual
prestei o solene Juramento de CM∴.
1076VM∴- Sabes o Juramento?
10771ºD∴- Sim.

1078VM∴- Repete-o.
(Enquanto o juramento é recitado, a Lj∴ deve permanecer
sentada.)
10791ºD∴- Eu,… de minha livre e espontânea vontade, / na presença de
Deus Todo Poderoso / e desta Respeitável Lj∴ de Companheiros
Maçons / erigida a Ele / e dedicada à memória dos Santos de nome
João, / solene e sinceramente, / prometo e juro / que guardarei,
ocultarei e nunca revelarei / qualquer segredo pertencente ao Gr∴
de CM∴, / que tenha recebido, / esteja para receber / ou no qual
venha a ser instruído / a pessoa alguma / excepto a um digno Ir∴
Companheiro Maçom / ou no seio de uma Lj∴ justa e devidamente
constituída / de Companheiro Maçom. / E nunca enquanto não a
considerar, / mediante a devida prova, / estrito exame ou
informação fidedigna, / com justo direito ao mesmo.

Vrs. 7.02 – 06/6018 111 / 115


Rito de York

Mais, prometo e juro, / que responderei e obedecerei / aos devidos


sinais e convocatórias regulares / que receba de uma Lj∴ justa e
devidamente constituída / de Companheiros Maçons / ou que me
sejam entregues / por um digno Ir∴ deste Gr∴, / se estiver dentro
do comprimento da minha corda.
Mais, prometo e juro / que ajudarei, auxiliarei e assistirei, / na
pobreza ou aflição / qualquer CM∴ que mo solicite, / se o achar
merecedor / e se estiver nas minhas possibilidades fazê-lo. /
Mais, prometo e juro / que não prejudicarei, enganarei ou
defraudarei / nenhuma Lj∴ de Companheiros Maçons, / ou Ir∴
deste Gr∴, / nem permitirei, / se tiver conhecimento desse facto,
/ que isso seja feito por outrem, / se estiver dentro de minhas
possibilidades impedi-lo.
Tudo isto muito solene e sinceramente / prometo e juro, / sem
hesitação, reserva mental / ou subterfúgio de qualquer espécie, /
sujeitando-me à penalidade simbólica / de ter o meu peito
esquerdo rasgado, / o meu coração e pulmões arrancados, /
levados para o vale de Josafat / e lá deixados como repasto / aos
abutres que pairam, / se, / consciente ou voluntariamente / violar
este meu solene Juramento de Companheiro Maçom.
Que assim Deus me ajude e me conserve firme para sempre.
1080VM∴- Depois do Juramento, o que te foi perguntado?
10811ºD∴- O que mais desejava.
1082VM∴- A tua resposta?
10831ºD∴- Mais Luz na Maçonaria.
1084VM∴- Recebeste-a?

10851ºD∴- Recebi, por ordem do VM∴.


1086VM∴- Ao receberes mais Luz, o que contemplaste?
10871ºD∴- As Três Grandes Luzes da Maçonaria, como no Gr∴ anterior.
Mas com uma diferença: agora uma das pontas do Cmp∴ estava
sobre o Esq∴ que era para me ensinar que tinha recebido e tinha
direito a receber mais luz na Maçonaria; mas como uma ponta

112 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018


Ritual de Companheiro

estava ainda escondida da minha vista, era também para me


ensinar que estava ainda em parte na obscuridade, no que respeita
à Maçonaria.
1088VM∴- O que contemplaste em seguida?
10891ºD∴- OVM∴ a aproximar-se de mim, vindo do Or∴, com o Pss∴ e
os SSn∴ de CM∴. Estendeu-me a mão direita em sinal de amizade
e amor fraternal e investiu-me com os toques e as palavras.
Ordenou-me que me levantasse , saudasse os 2º e 1º VV∴ e lhes
mostrasse que estava instruido com o Pss∴, os SSn∴, os TTq∴ e
as PPl∴ de CM∴.
1090VM∴- O que aconteceu após saudares os VV∴?
10911ºD∴- Fui
reconduzido ao 1ºV∴ no Ocidente, que me ensinou a usar
o meu avental como CM∴.
1092VM∴- Como deve um CM∴ usar o seu avental?
10931ºD∴- Com o canto esquerdo dobrado para cima e preso na cintura.
1094VM∴- O que te foi então apresentado?
10951ºD∴- As ferramentas de trabalho do CM∴, que são o Prumo, o Esq∴
e o Nível, e que assim foram explicados: o Prumo era o instrumento
utilizado pelos Maçons Operativos para testar as perpendiculares,
o Esquadro para quadrar o seu trabalho e o Nível para provar as
horizontais. Porém, nós, como Maçons Livres e Aceites, somos
ensinados a utilizá-los para fins mais nobres e gloriosos.
O Prumo adverte-nos para que caminhemos sempre erectos
perante Deus e os homens, quadrando as nossas acções pelo
Esquadro da Virtude, relembrando-nos sempre que viajamos sobre
o Nível do Tempo, com destino àquela "terra não descoberta de
cujos limites o viajante não volta mais".
1096VM∴- O que te foi então apresentado?
10971ºD∴- Astrês jóias preciosas: o ouvido atento, a língua que instrui
e o peito fiel. Elas ensinam-nos esta importante lição: o ouvido
atento recebe o som da língua que instrui, e os mistérios da
Maçonaria estão seguramente guardados no repositório do peito
fiel.
Vrs. 7.02 – 06/6018 113 / 115
Rito de York

1098VM∴- O que foi então ordenado?


10991ºD∴- Que fosse reconduzido ao lugar de onde viera, para que me
vestisse com o que me fora despido. E que, depois, regressasse a
um lugar representando a Câmara do Meio do Templo do Rei
Salomão.

EXORTAÇÕES

(Deve ser dada a partir do Or∴, pelo VM∴ ou por um Ir∴ por ele
designado. Uma ou outra devem ser dadas por inteiro sem
alterações ou combinação. Os CCnd∴ devem ser posicionados
entre o Altar e o Oriente, virados para o Oriente e de pé)
Exortação I:
1100 VM∴-Esta Exortação baseia-se no próprio nome deste Gr∴
(Companheiro Maçom) em que agora a língua que instrui transmite
ao ouvido atento, com esperança que seja guardada no coração
fiel.
Pela Providência Divina, com o sopro da vida, cada um de nós
tornou-se membro da família humana. Na maturidade,
encontramo-nos frente a frente com as necessidades e as
responsabilidades da vida. Como Companheiros, encaramos os
nossos deveres para com o próximo. Não fomos feitos por Deus
para nos limitarmos a uma senda estreita de individualismo, mas
sim para sermos como IIr∴, em estreita dependência, apoiando-
nos mutuamente. Nada na Bíblia, guia e regra de nossa fé e prática,
nos ensina de forma mais intensa; nada na Maçonaria de forma
mais inflexível demanda de nós. Nenhuma casa, em que o egoísmo
e a discórdia levaram a unidade e a paz à morte, pode constituir-
se num lar. Nenhuma comunidade consegue proteger os valores
morais onde as línguas maldosas provocam conflitos. Nenhuma
cidade pode tornar-se próspera se seus cidadãos não se importam
e não se empenham no seu desenvolvimento. Nenhuma nação
pode tirar proveito dos seus próprios recursos, se o seu povo
obedece apenas à cobiça ou aos seus interesses individuais.
Nenhum governo pode manter-se firme se seus membros ignoram
a lei inalterável: “na união está a força e na harmonia está a paz”.
114 / 115 Vrs. 7.02 – 06/6018
Ritual de Companheiro

Apesar de seres um homem entre muitos, não podes escapar-te ou


esquivar-te da tua parte nesta enorme responsabilidade. Os teus
contactos pessoais podem circunscrever-se aos limites do teu
círculo social, mas a tua influência, passando pelas pessoas desse
círculo, alcançará muito além do que podes supor. A Maçonaria
exorta-te a fazeres o teu melhor ao que está mais perto de ti, a
veres no teu vizinho o que desejas que ele veja em ti. Para lembrar
que não há termo mais usado entre nós, não há palavra mais
impregnada da força das melhores qualidades do homem, nem
mais brilhante mostra dos laços da afeição honesta, do que aquela
com que nós nos saudamos: Meu Irmão!
Exortação II:
1101VM∴- Meu Ir∴, felicito-te pela tua passagem ao Segundo Gr∴ da
Maçonaria. À nossa Instituição não interessam as qualidades
exteriores do homem, mas as interiores. À medida que aumentares
os teus conhecimentos, também melhorarás no teu convívio social.
Será desnecessário recordar os deveres que, como CM∴, deverás
cumprir ou enfatizar a necessidade de segui-los rigorosamente,
porque pela tua experiência conheces o seu valor. Deves seguir
criteriosamente as nossas leis e regulamentos. Deves estar sempre
pronto a ajudar para que sejam cumpridos. Não deverás agravar
ou atenuar as ofensas dos teus IIr∴; mas, ao decidir sobre as
infracções, julgar com isenção, advertir com amizade, mas
repreender com justiça.
Pelo teu passado e conduta regular, mereceste a honra que agora
te conferimos. Na tua nova condição, esperamos de ti a obediência
aos princípios da Ordem e a prática de cada virtude. Tal é a
natureza das tuas obrigações como CM∴, às quais estás ligado
pelos mais sagrados laços.
1102VM∴- Isto,meu Ir∴, conclui o Segundo Gr∴ da Maçonaria. Toma
assento entre os IIr∴.
11031ºD∴- (Conduz o(s) (C)Cnd∴ aos seus lugares no Sul.)
(Fim do Grau de Companheiro)

Vrs. 7.02 – 06/6018 115 / 115

Você também pode gostar