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LIVRO DE BOLSO DO APRENDIZ-MAÇOM


 José Robson
Robson Gouveia Freire, M∴I∴(*)

SUMÁRIO

PARTE I – MAÇONARIA (GENERALIDADES)

Introdução ........................................................................................................04
ORIGENS..........................................................................................................04
ORIGENS ..........................................................................................................04
Maçonaria e Sociedade.
Sociedade .....................................................................................07
O Papel do Maçom............................................................................................08
Maçom ............................................................................................08
 Aprendizado Maçônico
Maçônico.......................................................................................09
Organização da Maçonaria.
Maçonaria ...............................................................................10
Regularidade em Maçonaria.............................................................................11
Princípios gerais da Maçonaria.........................................................................12
Maçonaria .........................................................................12
Religião.............................................................................................................16
Religião .............................................................................................................16
O sigilo maçônico..............................................................................................17
maçônico ..............................................................................................17
Silencio do Aprendiz.........................................................................................21
Aprendiz .........................................................................................21
Salmo 133........................................................................................................21
133........................................................................................................21
Dia do Maçom..................................................................................................25
Maçom ..................................................................................................25
 A Maçonaria e a Independência
Independência do Brasil.......................................................26
Brasil .......................................................26
O Aprendiz e sua Iniciação..............................................................................28
 A Condição para IngressarIngressar na Maçonaria.......................................................30
Maçonaria .......................................................30
Ser Livre..........................................................................................................32
Livre..........................................................................................................32
Ser de Bons Costumes...................................................................................36
Costumes ...................................................................................36

1. INICIAÇÃO
INICIAÇÃO..................................................................................................40
..................................................................................................40

2. CÂMARA DE REFLEXÕES.........................................................................44
REFLEXÕES.........................................................................44

 A Lâmpada......................................................................................................50
Lâmpada......................................................................................................50
O Pão, a Bilha e a Água..................................................................................50
Água ..................................................................................50
VITRIOL...........................................................................................................51
VITRIOL ...........................................................................................................51
Sal e o Enxofre.................................................................................................51
Enxofre.................................................................................................51
Mercúrio Vital....................................................................................................52
Vital....................................................................................................52
O Galo...............................................................................................................52
Galo...............................................................................................................52
 Ampulheta.........................................................................................................52
 Ampulheta .........................................................................................................52
Os Emblemas Fúnebres...................................................................................52
Fúnebres ...................................................................................52
 Advertências.....................................................................................................53
 Advertências .....................................................................................................53
Testamento.......................................................................................................53
Testamento .......................................................................................................53

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3. VIAGENS PELOS NÍVEIS SUPERIORES DO AR, DA ÁGUA E DO FOGO ................... 54


 A primeira viagem..............................................................................................55
viagem..............................................................................................55
 A segunda viagem.............................................................................................56
viagem.............................................................................................56
 A terceira viagem...............................................................................................57
viagem...............................................................................................57
No início era o verbo..........................................................................................61
verbo ..........................................................................................61
Levantar templos à virtude.................................................................................63
virtude .................................................................................63

PARTE II - MAÇONARIA – CONCEITOS

Questionário de 600 perguntas ...................................................................67/143

PARTE III - HISTÓRIA DA MAÇONARIA

 APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . .............................. ........................... ..................144

PRIMEIRA PARTE: DAS ORIGENS ATÉ 1717.................................................144

Considerações Preliminares ...............................................................................144


 A Doutrina Interior ................................... ........................... ........................... ......145
Os Mistérios ........................................................................................................146
 A Unidade da Doutrina ................................................. ........................... ............147
 A Hierarquia Oculta ........................................ ........................... ..........................148
 As Comunidades Místicas
Místicas ............................ ........................... ........................... .149
 As Escolas Filosóficas ........................... ........................... ........................... .......150
 A Escola Gnóstica .............................................. ........................... ......................151
 A Cabala Hebraica ........................... ........................... ........................... ............151
 Alquimia e Hermetismo .......................... ........................... ........................... ......152
Templários e Rosacruzes ...................................................................................153
Espírito, Alma e Corpo ........................................................................................154
 A Ars Structoria .................................. ........................... ........................... ...........154
Maçonaria Operativa e Maçonaria Especulativa Especulativa .................................................155
.............................. ...................155
 As Corporações Construtoras
Construtoras ...........................................................
................................ ........................... ..................156
 A Religião dos Construtores ......................... ........................... ...........................157
O Grande Arquiteto do Universo .........................................................................158
 As Primeiras Corporações ................................................... ........................... ....159
Os Construtores Fenícios ...................................................................................160
Construtores Gregos e Romanos .......................................................................160
 As Corporações Medievais
Medievais ...........................................................
................................ ........................... ......................161
Os Maçons Aceitos..............................................................................................162
 A Loja de São João.................................................. ........................... .................163

SEGUNDA PARTE: DE 1717 ATÉ O FINAL DO SÉCULO XIX

O Desenvolvimento Histórico da Maçonaria


Maçonaria Moderna ........................................164
.......................... ..............164
 A Grande Loja de Londres
Londres .............................. ........................... ........................ .164
Primeiros Dirigentes ............................................................................................166
 A Constituição de Anderson
Anderson .............................. ........................... .......................167

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Deveres Maçônicos .............................................................................................167


 A Essência da Maçonaria
Maçonaria Moderna ......................................... ........................ ...168
Multiplicação das Lojas .......................................................................................169
O Desenvolvimento na Inglaterra ........................................................................169
 A Maçonaria na França .................................................... ........................... ........171
Primeiro Anátema . .............................................................................................171
O Exórdio na Itália ..............................................................................................173
Na Península Ibérica (Portugal e Espanha) ........................................................174
Na Alemanha e Áustria........................................................................................175
Nos Demais Países da Europa ...........................................................................176
Na América ..........................................................................................................177
 A Maçonaria na Primeira Metade Metade do Século XIX.......................................... .......178
Novas Perseguições ...........................................................................................179
Os Carbonários....................................................................................................180
Extensão da Maçonaria no Novo Continente ......................................................181
 A Segunda Metade do do Século XIX ..................................... ........................... ......181

TERCEIRA PARTE: SÉCULO XX E PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI

O Poder da Maçonaria Anglo-Saxônica ..............................................................183


 A Maçonaria Européia ................................................. ........................... .............184
 Ásia, África e Oceania............................................... ........................... ................186
Na América Latina ...............................................................................................187
O .Domínio Mundial. da Maçonaria......................................................................188

QUARTA PARTE: A MAÇONARIA NO BRASIL

Contexto Histórico e Político de sua Introdução no Brasil ..................................189


Período Colonial (1768 a 1822)...........................................................................189
Período Monárquico (1822 a 1889).....................................................................191
Período Republicano (1889 em diante) ..............................................................192

QUINTA PARTE: CONCLUSÃO .........................................................................197

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................198

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Introdução

O presente trabalho, fruto de laboriosas pesquisas da nossa Arte, brotou da


necessidade sentida de buscar respostas às naturais dúvidas de todo aquele
que se inicia no Mistério Maçônico. Resolvi fazer um guia pratico para
consultas.

Este
Este poré
porém
m talv
talvez
ez não
não sati
satisfa
sfará
rá tão
tão caba
cabalm
lmen
ente
te,, devi
devido
do á va
vast
stid
idão
ão e
complexidade do assunto, e também não tenho nenhuma pretensão de
apresentar nenhuma originalidade.

A maior dificuldade em vencer foi a de encontrar, selecionar e compilar


todas matérias que se acham na ampla bibliografia maçônica.

Este se divide em três partes: Historia da Maçonaria do Brasil, Instruções do


Grau de Aprendiz com perguntas e respostas e Iniciação.

A Maçonaria possui um “SEGREDO”. Todo aquele que procura admissão em


seus mistérios para desvendá-lo jamais logrará êxito. Somente aquele que
contaminar-se pela beleza da Arte Maçônica, permitindo que a Maçonaria
penetre no fundo do seu Ser, poderá, um dia, cruzar o véu de Isis e triunfar
no êxtase do descobrimento do Segredo que não se encontra em parte
alguma mas no Todo Unificado.

ORIGENS

Se pesquisarmos e estudarmos isentos de paixões e ânimos, chegaremos a


decepcionante conclusão de que existe muita insegurança e uma grande
conf
confus
usão
ão entr
entree os que
que pret
preten
ende
dem
m ex
expl
plic
icar
ar as orig
origen
enss da Ma
Maço
çona
nari
ria,
a,
vejamos então as várias teorias defendidas ou difundidas:

1. Deus iniciou Adão na Maçonaria


2. Desde que o homem formou a primeira sociedade com a finalidade de
lutar contra a opressão e pela liberdade.
3. Civi
Civililiza
zaçã
ção
o Pe
Pers
rsa,
a, com
com mais
mais de cem mil
mil anos
anos de ex
exis
istê
tênc
ncia
ia,, se
considerarmos que estes já tinham as suas sociedades secretas,
encerrando no meio destas a guarda dos conhecimentos místicos e
científicos.
4. Em 529 com a fundação da Ordem dos Beneditinos, já que estes
receberam de seu fundador a iniciação e seus fundamentos.
f undamentos.

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5. Século X, com a Confraria de York, precisamente em 926, sendo esta


a prim
primei
eira
ra asso
associ
ciaç
ação
ão que
que a hist
histor
oria
ia regi
regist
stra
ra onde
onde apar
aparec
ecee a
denominação Franco-maçom, bem como a sua ordem hierárquica de;
Aprendiz, Companheiro e Mestre.
6. No século XI, com a fundação dos “obreiro construtores de ogivas” na
Alemanha.
7. No século XIII, quando os leigos já conhecedores dos segredos da
construção bem como da forma de associação e aprendizado, se
tornam independentes da Ordem dos Beneditinos.
8. Em 1498, quando o Imperador Maximiliano I resolve legalizar as
associações de construtores.
9. No sécu
século
lo XV com
com a “Con
“Const
stit
itui
uiçã
ção
o de York”
ork”,, codi
codifi
fica
caçã
ção
o das
das
orga
organi
niza
zaçõ
ções
es de cons
constr
trut
utor
ores
es,, já deca
decade
dent
ntes
es e port
portan
anto
to pela
pela
necessidade de instrui-las e moraliza-las.
10.Em 1717, quando o naturalista João Theophilo Degulier e o ministro
prot
protes
esta
tant
ntee Jaqu
Jaques
es Ande
Andersrson
on reun
reunir
iram
am os memb
membro
ross das
das Loja
Lojass
existentes para uma reunião no Albergue da Macieira, em Londres,
na Inglaterra, com a finalidade de congrega-las, com o entendimento
entre estas, desaparece a figura das antigas sociedades, e entra em
cena a “Franco Maçonaria”.
11.Em 1723, com a Constituição dos Ma
Maççons Livres e Aceitos
(Constituição de Anderson).

Toda
Todass as pesq
pesqui
uisa
sass crit
criter
erio
iosa
sas,
s, refe
refere
rent
ntes
es às orig
origen
enss da Ma
Maço
çona
nari
ria,
a,
convergem à Idade Média. Portanto as alegações dos que defendem épocas
remotas em torno do nascedouro maçônico não passam de suposições
fictícias, hipóteses fabulosas, obviamente contrárias às provas documentais,
aos indícios confiáveis ao proverbial bom-senso dos autênticos estudiosos e,
enfim, contrárias à seriedade caracterizadora da História Universal.

A Maçonaria da maneira que conhecemos hoje, que é também conhecida


como Franco-maçonaria (nome que tem origem nos mestres de obras das
catedrais medievais, conhecidos na Inglaterra como Freestone mason), é,
antes de tudo, uma associação voluntária de homens livres, cuja origem se
perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas ou de
Ofício. Modernamente, fundada em 24 de junho de 1717, com o advento da
Grande Loja de Londres, agrupa mais de onze milhões de membros em todo
o mundo. É o mais belo sistema de conduta moral, que pretende fazer com
que o Iniciado seja capaz de vencer suas paixões, dominar seus vícios, as
ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo que oprime a alma do
homem, tornando-se exemplo de fraternidade, de igualdade, de liberdade
absoluta de pensamento e de tolerância.

Em função disso, os objetivos perseguidos pela Maçonaria são: ajudar os


home
homensns a refo
reforç
rçar
arem
em o seu
seu cará
caráte
ter,
r, melh
melhor
orar
ar sua baga
bagagem
gem mora
morall e
espiritual e aumentar seus horizontes culturais.

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É uma sociedade fraternal, que admite a todo homem livre e de bons


costumes, sem distinção de raça religião, ideário político ou posição social.
Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico
e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.

Simbolicamente, o Maçom vê-se a si mesmo como uma pedra bruta que


tem
tem de ser
ser traba
trabalh
lhada
ada,, com
com inst
instru
rume
ment
ntos
os aleg
alegór
óric
icos
os adeq
adequa
uado
dos,
s, para
para
convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do
Templo do Grande Arquiteto do Universo.

Ela
Ela se fund
fundam
amen
enta
ta na cren
crença
ça em um Ser Ser Supe
Superi
rior
or ou Deus
Deus,, ao qual
qual
denominamos Grande Arquiteto do Universo, que é o princípio e causa de
todas as coisas. Parece rígida em seus princípios, mas é absolutamente
tole
tolera
rant
ntee com
com todas
todas as pess
pessoa
oas,
s, ensi
ensina
nado
do aos
aos inic
inicia
iado
doss que
que é mist
mister
er
respeitar a opinião de todos, ainda que difiram de suas próprias, desafiando
a todos à mais sincera Tolerância. A Ordem não visa em hipótese alguma
lucro ou benefício, pessoal ou coletivo.

Uma pessoa para se iniciar na Maçonaria, tem que ser apresentado e


avaliliza
ava zado
do por
por maço
maçom,
m, ser
ser livr
livre,
e, de boa
boa repu
reputatação
ção junt
junto
o a soci
socied
edad
ade,
e,
exigindo dele, unicamente que possua espírito filantrópico, o firme
f irme propósito
de estar sempre em busca da perfeição e que acredite em Deus.

A Maçonaria é rígida em seus princípios, mas é tolerante com as pessoas,


ensinando-as a respeitar as diversas opiniões por mais antagônicas que
sejam, incitando a prática sincera da tolerância.

Seu objetivo e ajudar ao homem a reforçar seu caráter, melhorar a sua


visão
visão mora
morall e espi
espiri
ritu
tual
al,, proc
procur
uran
ando
do assi
assim
m aume
aument
ntar
ar o seu
seu hori
horizo
zont
ntee
mental.

Aos maçons, é exigido através dos seus “Landmarks” que proclamem os


seguintes princípios:

1. Amem a Deus, a sua pátria e a humanidade.

2. Pratiquem a beneficência se modo discreto, e sem humilhar.

3. Pratiquem a solidariedade maçônica nas causas justas, fortalecendo


assim os laços maçônicos de
d e fraternidade.

4. Defendam os direitos e garantias individuais do homem.

5. Considerem o trabalho digno e lícito como dever do homem.

6. Exijam de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar,


pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes.

7. Seja
Sejam
m toler
oleran
ante
tess para
ara com
com toda for forma de mani
manife
fest
staç
ação
ão de
consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de
conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social.

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8. Lutem pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de


acordo com sua capacidade, obras e méritos.

9. Combatam o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios

10. Simb
Simbol
oliicame
cament
nte,
e, o maço
maçom m se vê comocomo uma pedr
pedraa brut
bruta,
a, que
que
trabal
trabalhan
hando
do com suas
suas ferram
ferrament
entas
as alegór
alegórica
icass e adequa
adequadas
das,, procur
procuraa
converter-se em um cubo perfeito e polido, para assim poder encaixar-
se justo e perfei
perfeito
to na estrutur
estruturaa do Templo
Templo do Grande
Grande Arquit
Arquiteto
eto do
Universo.

Há três graus em Maçonaria. Outros corpos conferem graus adicionais, até


o 33º no Rito Escocês, mas nas lojas normais ou simbólicas, tem-se os
graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre.

A maioria das lojas tem reuniões regulares e semanais e congregam-se em


Potências Maçônicas, chamadas Grandes Orientes ou Grandes Lojas.

Muitas lendas envolvem a Maçonaria, mas muito poucos sabem o que ela
representa na realidade, temos aqui algumas definições:

Nas palavras de Wilmshurst: “Maçonaria é um sistema sacramental que,


como todo sacramento, tem um aspecto externo visível, consistente em seu
ceri
cerimo
moni
nial
al,, dout
doutri
rina
nass e símb
símbol
olos
os,, e outr
outroo aspe
aspect
cto
o inte
intern
rno,
o, ment
mentalal e
espiritual, oculto sob as cerimônias, doutrinas e símbolos, e acessível só ao
maçom que haja aprendido a usar sua imaginação espiritual e seja capaz de
apreciar a realidade velada pelo símbolo externo.” 

Nas palavras de Lincoln: “A mais sublime de todas as Instituições é a


Maço
Ma çona
nari
ria,
a, porq
porque
ue preg
pregaa e lutaluta pela
pela frat
frater
erni
nida
dade
de,, que
que cult
cultiv
ivaa com
com
devotamento; porque pratica a tolerância; porque deseja a humanidade
inte
inteir
irad
adaa em uma
uma só famí
famílilia,
a, cujo
cujoss sere
seress este
esteja
jam
m unid
unidos
os pelo
pelo amor
amor,,
dominados pelo desejo de contribuir para o bem do próximo. É uma honra,
para mim, ser maçom.” 

Nas palavras de Newton: "A Maçonaria não é uma obra de época; pertence
a todas as épocas e, sem aderir a nenhuma religião, encontra grandes
Verdades em todas elas. A Maçonaria ostenta a Verdade comum às religiões
superiores que formam a Abóbora de todos os credos. Não se apoia senão
em dois sustentáculos extremamente simples: o amor a Deus e o amor ao
Homem, que leva a si a Divindade e caminha para Ela."

Maçonaria e Sociedade

A Maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada


Maçom vive e trabalha. Os princípios Maçônicos não podem entrar em
conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade
estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades
públicas e privadas.

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A Ordem induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si


mesm
mesmos os,, ao cont
contrá
rári
rio
o de ideoideolo
logi
gias
as que
que pret
preten
ende
demm tran
transf
sfor
orma
marr a
socied
sociedade
ade,, com uma sincer
sinceraa espera
esperança
nça de que,
que, o progre
progresso
sso indivi
individua
duall
contri
contribui
buirá,
rá, necess
necessari
ariame
amentente,, para
para a poster
posterio
iorr melhor
melhoraa e progre
progresso
sso da
Human
umaniidad
dade. E é por por isso
isso que os Maço açons jamai
amaiss par
partici
ticipa
parrão de
conspir
conspiraçõ
ações
es contra
contra o poder
poder legíti
legítimo,
mo, escolhi
escolhido
do pelos
pelos povos.
povos. Para
Para um
Maçom as suas obrigações como cidadão e pai de uma família, devem,
necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação, e, portanto,
não dará nenhuma proteção a quem agir desonestamente ou contra os
princípios morais e legais da sociedade.

Em suas
suas Lojas
Lojas são expres
expressame
samente
nte proibi
proibidos
dos o prosel
proseliti
itismo
smo religi
religioso
oso e
político, garantindo assim a mais absoluta liberdade de consciência, o que
lhe
lhe perm
permit
itee perm
perman
anec
ecer
er prog
progre
ress
ssis
ista
ta,, sobr
sobrev
eviv
iven
endo
do às mais
mais dive
divers
rsas
as
doutrinas e sistemas do mundo.

Curioso é perceber que sempre onde faltou a Liberdade, onde grassou a


ignorância, foi aí que a Maçonaria foi mais contundentemente perseguida,
tendo sido inclusive associada aos judeus durante o período de intenso anti-
semiti
semitismo
smo da Europa
Europa Ociden
Ocidental
tal,, nos primei
primeiro
ro e segund
segundoo quarto
quartoss deste
deste
século.

O Papel do Maçom

A maço
maçonanarria mudo
mudouu muit
muito
o desd
desdee sua
sua cria
criaçã
ção
o até
até os dias
dias de hoje
hoje..
Juntamente com ela mudaram os seus membros, os maçons. Todos os tipos
de maçonaria já existentes exigiram um determinado comportamento de
participantes, de acordo com o momento, com o local, com a sociedade. No
ent
entanto
anto,, em todasdas elas
elas foi
foi ex
exiigido
gido que seus
eus maço
maçons
ns adqui
dquirrisse
issem
m
conhecimentos, e através da discussão desses conhecimentos chegassem à
sabedoria, pois para uma sociedade que tenciona a liberdade, a igualdade e
a fraternidade em todo o mundo sabe que só com sabedoria se consegue
alcançar esses objetivos.

O conhecimento é a aquisição de informações e estas se consegue através


de leituras, conversas, observações, filmes, etc. Mas o conhecimento sem a
sabedoria leva a atos que podem ser usados para o bem e também para o
mau. Temos como exemplos os homens que fazem muitos cursos de vários
graus, formam-se em diversas profissões e não mudam seu comportamento
perante o mundo, a sociedade ou mesmo em relação a sua família. Vemos
os governos formados por esses homens que pouco se preocupam com a
sociedade, atingem um grau de corrupção altíssimo e tentam perpetuar
essa situação através da própria família
fa mília e de correligionários.

A sabe
sabedo
dori
riaa é apli
aplica
caçã
ção
o dos
dos conh
conhec
ecim
imen
ento
toss adqu
adquir
irid
idos
os para
para o bem
bem da
humanidade, de forma a levar todos os homens a alcançarem também a

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sabedoria, e com ela todos cresçam em todos os níveis. A sabedoria prega a


igualdade, que provoca a fraternidade e as duas levam à liberdade.

A maçonaria precisa promover, dentro de seus quadros, a discussão de


informações de todos os tipos, de todas as épocas e trazer isso a reflexão
de seus membros e cobrar de todos eles uma reflexão séria. O quadro
maçônico deve dar bons exemplos de comportamento à sociedade e com
isso transformar essa sociedade, começando pela própria família do maçom.

A maçonaria,
maçonaria, de tempos
tempos imemoriais
imemoriais,, precisa
precisa continuar
continuar sendo A Maçonaria,
Maçonaria,
Orde
Ordemm Univ
Univeersal
rsal for
formada
mada de home
homen ns de todasodas as raça
raças,s, cred
credos
os e
nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais,
por
por méto
método
doss ou meio
meioss raci
racion
onai
ais,
s, auxi
auxililiad
ados
os por
por símbo
símbolo
loss e aleg
alegor
oria
ias,
s,
estudam e trabalham para a construção da SOCIEDADE HUMANA, fundada
no AMOR FRATER TERNAL, na esperança de que o AMOR MOR ao GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO, À PATRIA, À FAMÍLIA e ao PRÓXIMO, com
Tolerância, Virtude e Sabedoria, com a constante e livre investigação da
Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das
Artes, sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos
princípios da Razão e da Justiça, propugna para que o mundo alcance
FELICIDADE GERAL e a PAZ UNIVERSAL.

O papel do maçom de hoje continua sendo de grande importância, mas


agora está no âmbito
âmbito das idéias,
idéias, do comportament
comportamento,o, do cresciment
crescimento
o como
pessoa. A luta agora é por valores intelectuais, não mais de uma classe,
mas de toda a humanidade.

Aprendizado Maçônico

A tran
transm
smisissã
são
o dos
dos prec
precei
eito
toss Ma
Maçô
çôni
nico
coss se faz
faz atra
atravé
véss de ceri
cerimô
môninias
as
ritualísticas, ricas em alegorias, que seguem antigas e aceitas formas, usos
e costumes, que remontam às guildas dos construtores de Catedrais da
Idad
Idadee MéMédidia,
a, usan
usando
do incl
inclus
usiv
ivee as mesm
mesmas as ferr
ferram
amen
enta
tass do Of
Ofíc
ício
io de
pedr
pedreieiro
ro.. Este
Este apre
aprend
ndiz
izad
adoo pass
passaa pela
pela nece
necessi
ssida
dade
de de todo
todo inic
inicia
iado
do
controlar as suas paixões, de submeter a sua vontade às Leis e princípios
morais, amar a sua família e à sua Nação, considerando o trabalho como
um dever essencial do Ser Humano. O sistema de aprendizado está assente
sobre a busca, por parte de cada Irmão, no seu trabalho dentro da Ordem,
e respectivo ao seu Grau, de um aperfeiçoamento interior, em busca da
perfeição, para fazer-se um Homem bom, Um Homem melhor.

A Maçonaria estimula a prática de princípios nobres, tais como: Gentileza,


Honestidade, Decência, Amabilidade, Honradez, Compreensão, Afeto

Para os membros da Ordem todos os Homens, fazem parte da Grande


Fraternidade Humana, portanto, todos são Irmãos, independentemente de

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10

Credo, Política, Cor, Raça ou qualquer outro parâmetro que possa servir
para dividir os homens.

Os Três Grandes Princípios sobre os quais está fundamentada a busca do


progresso e da auto-realização do Maçom são:

O Amor Fraterno:
Fraterno : O verdadeiro Maçons mostrará sempre a mais profunda
tolerância e respeito pela opinião dos demais, portando-se sempre com
compreensão.

 Ajuda e Consolo:
Consolo: Não só entre os Maçons, mas com toda a Comunidade
Humana.

Verdade:
Verdade: É o princípio norteador da vida do Maçom, mesmo porque faz-se
necessária toda uma vida para chegar-se próximo de ser um bom Maçom.

Organização da Maçonaria

Desde a fundação da Grande Loja de Londres, em 24 de junho de 1717, as


Loja Maçônicas têm-se organizado em Obediências, sejam elas Grandes
Lojas ou Grandes Orientes.

Os Maçons estão reunidos em Lojas, que se reúnem regularmente uma vez


por semana, geralmente. A verdadeira e antiga Maçonaria, divide-se em
três Graus Simbólicos que compõem as Lojas Azuis: Aprendiz diz,
Companheiro, Mestre.

Em regra as Grandes Lojas recebem reconhecimento da Grande Loja Unida


da Inglaterra, que se arroga o direito de guardiã da ortodoxia maçônica, de
evidente cunho teísta, enquanto que os Grandes Orientes, são reconhecidos
pelo Grande Oriente da França, fiel ainda à constituição de Anderson de
1723, com evidente influência iluminista, e caracterizado por uma profunda
tolerância.

Porém esta regra não é universal, até porque não existe uma autoridade
internacional que confira regularidade Maçônica. Portanto, temos em cada
país uma Potência ou Obediência Maçônica, ou ainda, como acontece no
Brasil, um Grande Oriente do Brasil, soberano, e as Grandes Lojas estaduais
e Grandes Oriente independentes estaduais, também soberanos e que não
prestam obediência ao GOB. É por isso que em nosso país temos mais de
cinqüenta obediências regulares.

Ora, cada Obediência goza de absoluta soberania e independência em sua


base
base territ
territori
orial,
al, sem que isso
isso impliq
implique
ue num comple
completo
to desreg
desregram
rament
ento.
o.
Exemplo disso é a Confederação Maçônica Brasileira, que reúne num foro
único os Grandes Orientes estaduais, para que se promovam estudos sobre
temas importantes de liturgia e ritualística, que exigem uma determinada

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11

unidade. A COMAB apenas sugere a aceitação destas determinações, o que


geralmente é bem vindo.

O Grande Oriente de Santa Catarina, Obediência Maçônica independente, é


gove
goverrnad
nado por
por um Grão
Grão-M
-Mes
estr
tre,
e, elei
eleitto ent
entre os Me
Mest
stre
ress Maçon
açons,
s,
asses
assesso
sora
rado
do por
por um Gran
Grande
de Cons
Conselelho
ho.. Exis
Existe
tem
m tamb
também
ém uma
uma Câmar
Câmaraa
Legislativa e um Poder Judiciário. O GOSC tem uma Constituição e um
Regulamento que regem o ordenamento jurídico da Potência.

As unidades administrativas do Grande Oriente constituem-se das Lojas,


onde
onde estã
estãoo cong
congre
rega
gado
doss os Ma
Maço
çons
ns,, sob
sob a lide
lidera
ranç
nçaa de um Vene
Venerá
ráve
vell
Mestre, eleito para um mandato de um ano.

Regularidade em Maçonaria

A regularidade Maçônica refere-se a um conjunto de deveres a que estão


sujeitos os Maçons, suas Lojas e sua Obediência, os quais podemos resumir
em três aspectos principais:

Legitimidade de Origem:
Origem: Um Grande Oriente ou Grande Loja necessita, para
ser regular do reconhecimento e da transmissão da Tradição, por outro
Gran
Grande
de Orie
Orient
ntee ou Gran
Grande
de Loja
Loja previ
previam
amen
ente
te regu
regula
larr junt
junto
o às outr
outras
as
Potências, tendo assim uma Regularidade de Origem.

Respeito às antigas regras:


regras: A principal regra a ser seguida é a Constituição
de Anderson, de 1723, formulada por Anderson, Payne e Desaguilliers, para
a recém-fundada Grande Loja de Londres. Podemos, no entanto, levantar
cinco pontos fundamentais para Regras que devem ser respeitadas:

1. Absoluto respeito aos antigos deveres, que estão reunidos em forma


de Landmarks;

2. Só é possível aceitar homens livres, respeitáveis e de bons costumes


que se comprometam a por em prática um ideal de Liberdade, Igualdade
e Fraternidade;

3. Ter sempre como objetivo o aperfeiçoamento do Homem, e como


conseqüência, de toda a Humanidade;

4. A Maçonaria exige de todos os seus membros a prática escrupulosa


dos Rituais, como modo acesso ao Conhecimento, através de práticas
iniciáticas que lhe são próprias;

5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o mais absoluto respeito


às opiniõ
opiniões
es e crença
crençass de cada
cada um, proibi
proibindo
ndo catego
categoric
ricame
amente
nte toda
toda
discuss
discussão,
ão, prosel
proseliti
itismo
smo ou contro
controvér
vérsia
sia políti
política
ca ou religi
religiosa
osa em suas
suas
Lojas.

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12

Reconhecimento:
Reconhecimento: Além das condições anteriores, para que uma Obediência
seja regular, ela deve ser reconhecida por outras, geralmente após um
tempo de observação. No entanto, o reconhecimento não é incondicional,
pois caso o Grande Oriente ou Grande Loja desvie-se destes preceitos, ele
deixa de ser regular, perdendo reconhecimento.

 “Nunca houve nem nunca haverá um Homem que tenha um conhecimento


certo dos deuses e de tudo aquilo de que eu falo. Se, mesmo por acaso, lhe
acontecesse dizer toda a verdade, nem disso se daria conta. Todos se
apóiam na aparência.” 

PRINCÍPIOS GERAIS DA MAÇONARIA

As Constituições das Potências Maçônicas Modernas, geralmente, contêm


princípios gerais a serem seguidos pelos Maçons.

I – “A Maçona
Maçonaria ria é uma Instit
Instituiç
uição
ão essenc
essencial
ialmen
mente te iniciá
iniciátic
tica,
a, filosóf
filosófica
ica,,
educativa,
educativa, filantrópica
filantrópica e progressist
progressista.
a. Proclama
Proclama a prevalênci
prevalênciaa do espírito
espírito a
maté
matéri
ria.
a. Pu
Pugngnaa pelo
pelo aper
aperfei
feiço
çoame
amentntoo mora
moral,l, inte
intele
lect
ctua
uall e soci
social
al da
humani
humanidad
dade,
e, por meiomeio do cumpri
cumprimen
mentoto inflex
inflexíve
ívell do dever,
dever, da pratic
praticaa
desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade.
Seus fins supremos são: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.” 

A palavra INICIAÇÃO vem do latim INITIARE, de início ou ainda IN, para


dentr
dentro.
o. Começa
Começarr de novo
novo morren
morrendodo para
para o mundo
mundo profan
profano,
o, sectár
sectário
io e
fanático que possibilitará a realização da gnose transcendental.

A Inic
Inicia
iaçã
ção
o como
como dram
drama,
a, ofer
oferec
ecee a opor
oportu
tuni
nida
dade
de de aden
adentr
trar
armo
moss o
inconsciente adormecido onde o Iniciador depositará o segredo maçônico de
tal forma que, somente individual e misticamente, será compreendido, não
se revelando por intenção, mas por ideal de operar a arte na construção dos
símbolos, que refletirá a sinceridade, o fervor e a persistência no estudo e
na prática.

Nossa doutrina é interior, oculta e esotérica. Manifesta-se pela via iniciática,


induzindo o buscador a um estado reflexivo somente alcançado quando
ingressa
ingressa no estado particular
particular de consciência
consciência conhecido
conhecido pelos antigos como
VITRIOL.

Temo
Temoss a real
real opor
oportu
tuni
nida
dade
de do conh
conhec
ecim
imen
ento
to prim
primei
eiro
ro que
que nos
nos torn
tornaa
verdadeiramente irmãos pelo saber. Nosso pai é o Grande Arquiteto do
Universo e nossa Mãe a Loja que nos fez ver a Luz do Espírito quando gerou
no útero o futuro construtor, livre do fanatismo, companheiro inseparável

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da ignorância. Sendo filosófica, propõe o conhecimento de si mesmo e do


ambien
ambientete dialét
dialético
ico das realid
realidade
adess platôn
platônica
icass e afins.
afins. Educat
Educativa
iva porque
porque
reproduz os Mistérios dos antigos nos Templos onde a palavra é ensinada.
Filantrópica, não essencialmente em si mesma, mas na realização de seus
pares e, finalmente, progressista porque transforma a pedra bruta no ouro
fino do saber elevado; e exaltado na morte do Mestre.

Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria quando nos ensina a


percorrer a senda da materialidade própria do aprendiz que deve buscar a
ling
lingua
uage
gem
m e prin
princí
cípi
pios
os da trin
trinda
dade
de sobr
sobrep
epos
osta
ta ao quad
quadra
rado
do.. Logo
Logo,,
compreenderá que sempre estará abaixo do grau colado pois, ao recebê-lo,
ainda não o existenciou.

O aperfeiçoamento moral conduz-nos à Iluminação. Uma Loja


verdadeiramente iluminada e aquela onde brilha um conjunto de pequenas
luze
luzess que,
que, refle
refleti
tind
ndo
o na cont
contra
rapa
part
rtee Ma
Macrcroc
ocós
ósmi
mica
ca o Idea
Ideall Maçôn
Maçônic
ico,
o,
distribuirá em forma de cascata nossas intenções e virtudes para um mundo
enegrecido por nossa arrogância e intolerância. Este é o esoterismo da
bene
benefificê
cênc
ncia
ia desi
desint
nter
eres
essa
sada
da da inve
invest
stig
igaç
ação
ão cons
consta
tant
ntee da veverd
rdad
adee
maçônica.

Um pret
preten
ende
dent
ntee ao ingr
ingres
esso
so na Ma
Maço
çona
nari
riaa deve
deve ser
ser livr
livree e de bons
bons
cost
costum
umes
es e acre
acredi
dita
tarr num
num Cria
Criado
dor,
r, norm
normal
alme
ment
ntee cham
chamad
ado o de Gran
Grande
de
Arquiteto do Universo.

Livre é aquele
aquele não comprometido
comprometido com a vulgaridade
vulgaridade,, o excesso de arbítrio
em conflito com o interesse alheio. Bons costumes é o super ego acorde os
parâ
parâme
metr
tros
os da soci
socied
edad
adee em que que se vivevive.. O conc
concei
eito
to de um Gran
Grandede
Arqu
Arquit
itet
eto,
o, o Prin
Princí
cípi
pio
o Inte
Intelilige
gent
nte,
e, a AtuaAtualilida
dade
de por
por trás
trás de noss
nossas
as
realid
realidade
ades,
s, é a grande
grande síntes
síntesee iniciá
iniciátic
ticaa que nos iguala
iguala na experi
experiênc
ência
ia
íntima, pessoal e irrevelável. Brotando do instinto mais primitivo como
essência sem forma, com algo a ser alcançado, o Grande Arquiteto do
Universo é, nós desejamos ser. Como homens iluminados, admitidos pela
porta de São João, guiados pelos Senhores da Sabedoria que constituem a
Grande Ordem Maçônica, deixaremos de maneira justa e perfeita a Babel
Profan
Profanaa e compre
compreend
endere
eremos
mos a verdad
verdadeir
eiraa Frater
Fraternid
nidade
ade,, nossa
nossa orige
origem
m
comum desde a noite dos tempos, compreendendo que o nosso futuro é o
agora, nossa primeira e grande passagem pela porta mística do norte,
estreita para o nosso corpo, pequena para a nossa altura, mas infinitamente
grande no seu interior, que nos faz humildes buscadores na primeira prova
da terra, quando começaremos a compreender a trilogia sintetizadora dos
objetivos construtores do Homem novo numa humanidade renovada.

Dest
Destaa form
forma,
a, deve
devemo
moss admi
admira
rarr a divi
divisa
sa LIBE
LIBERD
RDAD
ADE,
E, IGUA
IGUALD
LDAD
ADE
E e
FRATERNIDADE.

II – “Con
“Conde
dena
na a exexpl
plor
oraç
ação
ão do Home
Homem,m, dos
dos priv
privililég
égio
ioss e as rega
regalilias
as
indevidas, enaltece o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor 
demonstrado na prestação de serviço à Ordem, à Pátria e à Humanidade.” 

Se o nosso Templo representa o Universo, o homem manifesta a vida que


dá movimento ao universo representado na direção da uniformidade social,
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onde
nde o maismais for
forte não
não é aquaquele
ele que mata
mata,, mas
mas aque
aquelle com
com maio
maiorr
capacidade de servir. Os privilégios e regalias não são compatíveis com uma
soci
socied
edad
adee que
que não
não ex
exig
igee do cand
candid
idat
ato
o sang
sangue
ue real
real,, raça
raça elei
eleita
ta ou
determinado credo. Somente um coração puro, mente e corpo limpos, um
desejo profundo de conhecimento, maior do que a própria vida que o
direcionará virtualmente para a dignidade de ser reconhecido como Pai e
Concidadão de sua Pátria.

Concluído este apostolado, o Iniciado compreenderá o serviço maior que


deverá prestar à HUMANIDADE.

III – “Afirma que o sectarismo político, religioso ou racial é incompatível 


com
com a univ
univer
ersa
salilidad
dadee do espí
espíri
rito
to maçô
maçôni
nico
co.. Comb
Combat
atee a igno
ignorâ
rânc
ncia
ia,, a
superstição e a tirania.” 

Quando a Maçonaria adotou o lema LIBERDADE, DE, IGUALDADE e


FRATERNIDADE, pretendeu uma emancipação das classes sociais, de forma
 justa e perfeita, independente do credo religioso, social ou raça. Abjurando
o dogmatismo, tendo ainda na memória os horrores da Inquisição, nossa
Arte extirpa de suas colunas o adorador do bezerro de ouro, o autocrático e,
muito principalmente o ignorante que não sabe levantar templos à virtude
nem cavar masmorras aos vícios.

IV – “Proclama que os Homens são livres e iguais em direitos e que a


tolerâ
tolerânci
nciaa consti
constitui
tui o princí
princípio
pio cardea
cardeall nas relaçõ
relações
es humana
humanass para
para que
sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um.” 

Mais uma vez o legislador enfatiza o princípio da liberdade responsável.


Livres em seus direitos e não anárquicos em suas
s uas vontades. Ensina-nos este
princípio que para termos nosso direito respeitado deveremos usar de toda
tolerância para com o direito do nosso semelhante, cujas convicções devem
dignificá-lo e não desconsiderá-lo.

V – “Defende
“Defende a plena liberdade
liberdade de expressão
expressão do pensamento
pensamento como direito
direito
fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade.” 

A Maçonaria propugna o Estado de Direito onde todos tenham o inalienável


direito de livre expressão sendo igualmente responsável, perante a Lei, por
suas palavras e condutas.

VI – “Declara
“Declara que o trabalho é um direito inalienável
inalienável e um dever social do
Homem, dignificante e nobre em qualquer de suas formas e finalidades.” 

Nossa Arte propugna o direito ao trabalho. Estimula os IIr.’. na direção


constante do progresso laborativo para ele e para os seus semelhantes,
criando sempre que possível, oportunidade para aqueles que não desejam
permanecer no ócio. Nivela o homem pelo trabalho e não pela titularidade.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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15

VII – “Considera irmãos todos os maçons, quaisquer que sejam suas raças,
nacionalidades e crenças.” 

O Maçom se irmana pelo conhecimento, pela solidariedade e por sua origem


simbólica que se perde na noite dos tempos. Se o Templo é o arquétipo da
soli
solida
dari
rieda
edade
de huma
humana
na,, o Home
Homem m deve
deve se cons
consid
ider
erar
ar o arqu
arquét
étip
ipo
o da
fraternidade universal.

VIII – “Sustenta que são deveres essenciais do Maçom: amar a família,


servir com fidelidade e devotamento à Pátria e obedecer à Lei.” 

Sábia em sua proposição, a Maçonaria estimula a alquimia do amor na sua


própria fonte: A FAMÍLIA.

Partindo do conceito do reto proceder em sua própria casa, o Maçom terá a


oportunidade de dignificar sua cidadania no serviço desinteressado ao seu
País, defendendo intransigentemente sua Carta Magna.

A Maçonaria, como um Estado dentro do Estado, estabelece em todos os


quadrantes os direitos das minorias, o livre expressar, tudo de acordo com
Lei votada por homens livres e de bons costumes.

IX – “Determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fraternais


que os unem entre si a todos os Homens esparsos pela superfície da Terra.” 

Aqui nos deparamos com o ideal da FRATERNIDADE UNIVERSAL. Nossa Arte


não
não elit
elitiz
izaa suas
suas filei
fileira
rass mas,
mas, abri
abrind
ndo
o suas
suas port
portas
as ao busca
buscado
dorr de boa
boa
vontade, pretende transformar a sociedade internacional pelo conhecimento
da via iniciática,
iniciática, depositando
depositando num futuro
futuro qualquer
qualquer a filosofia Maçônica
Maçônica no
coração dos herdeiros da LUZ.

X – “Recomenda a divulgação de sua doutrina pelo bom exemplo e por 


todos os meios de expressão do pensamento, opondo-se terminantemente
ao recurso à forca e à violência.” 

Aqui desmistifica-se magistralmente a acusação que nos fazem os inimigos


da Arte Real, de que somos uma Sociedade SECRETA que não permite a
informação do seu conhecimento aos outros.

Somo
Somoss sim,
sim, uma
uma Soci
Socied
edad
adee PR
PRIV
IVAT
ATIV
IVA.
A. Priv
Privat
ativ
ivaa daqu
daquel
eles
es que
que se
qualificaram por mérito e capacidade.

Privativa daqueles que, compreendendo seus Mistérios farão cumprir seus


prin
princí
cípi
pios
os.. Seri
Seriaa uma
uma Re Reun
uniã
ião
o do Presi
Preside
dent
ntee da Re
Repú
públ
blic
icaa com
com seus
seus
Ministros privativa ou secreta? Evidentemente que as decisões do Conselho
de Defe
Defesa
sa de qual
qualqu
quer
er Potê
Potênc
ncia
ia Mund
Mundia
iall é priv
privat
ativ
ivaa de seus
seus pare
paress no
interesse dos seus nacionais, sendo, no máximo, CONFIDENCIAL.

XI – “Adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica que, além


de utilizados nos trabalhos das oficinas, servem para que os Maçons se
reconheçam e se auxiliem onde quer que se encontrem.” 

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16

Muito mais do que um meio de reconhecimento entre os maçons, ao lado de


palavra e do toque, os sinais e emblemas pretendem estabelecer uma
linguagem comum e universal, acessível a todos obreiros sem distinção
cultural, social ou racial. Sendo possuidora do SEGREDO DA PALAVRA, outra
coisa não pretende senão o aperfeiçoamento do HOMEM, seu mais elevado
EMBLEMA que pelo auxílio mútuo finalmente compreenderá NOSSA ORIGEM
COMUM.

Religião

A Maçonaria, confirma e complementa a fé religiosa. Os princípios da nossa


Ordem são baseados nos mesmos preceitos morais que fundamentam toda
fé verdadeira. Todo Maçom deve crer na Existência de um SER SUPREMO
(DEUS). Ele deve lutar para viver moralmente em conformidade com os
mais altos padrões de caracter individual e conduta social.
Consequentemente, todo Maçom aceita e executa os “Regulamentos da
Ordem,” trabalha toda a sua vida para cumprir os objetivos da Maçonaria,
que são; a filantropia
filantropia para os necessitados e o amor fraterno para
para todos os
membros da raça humana.

A Maçonaria tem sempre as suas portas abertas para todos os homens


livres e de bons costumes e de todas as fés e crenças religiosas, que creiam
no Supremo Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma. Através de
proc
proced
edim
imen
ento
toss e símbo
símbolo
loss o maço
maçomm se prep
prepar
araa para
para rece
recebe
berr a graç
graçaa
espiri
espiritua
tual.
l. Com uma fundam
fundament
entaçã
ação
o moral
moral intern
internaa rígida
rígida,, a Maçona
Maçonaria
ria
trabalha para que os homens possam melhorar o seu edifício interior, sendo
assim
assim,, cada
cada Irmã
Irmãoo dent
dentro
ro das Ofici
Oficina
nass ou Loja
Lojas,s, seja
seja atra
atravé
véss do seu
seu
trabalho ou dos outros Irmãos, Construirá o seu Templo Interior com os
mel
melhor
hores priprincíp
ncípio
ioss étic
éticos
os e morai
orais,
s, gan
ganhand
hando o a humaumanida
nidade
de um
Mensageiro Realizador da Vontade do Supremo Arquiteto do Universo.

A Fé de um maçom, após Ter percorrido os estreitos caminhos da sua


iniciação, que, Infelizmente, em alguns casos poderá levar toda a sua vida,
está muito acima do sectarismo estreito e das limitações dos Dogmas. O
maçom trabalhará incansavelmente para imitar a perfeição do seu Criador.

A maçonaria não é um credo ou seita religiosa, o maçom busca a sabedoria


cont
contid
idaa em todo
todoss os Gran
Grande
dess Livr
Livros
os Sagr
Sagrad
ados
os reco
reconh
nheci
ecido
doss pela
pela Fé
Univ
Univer
ersal
sal,, da Bíbl
Bíblia
ia ao Alco
Alcorã
rão.
o. Cren
Crendo
do que
que nele
neless enco
encont
ntra
ra e semp
sempre
re
encontrará, os meios para buscar e promover a felicidades neste mundo e
aguard
aguardar ar a sua recomp
recompens
ensaa no próxim
próximo.
o. Portan
Portanto,
to, a Maçonar
Maçonariaia estará
estará
sempre com as suas Portas Abertas, para receber todos os Homens Livres e
de Bons Costumes, sejam eles, Cristãos, Judeus, Muçulmanos, Budistas,
etc, bons homens de todas as religiões, que verdadeiramente aspirem viver
segundo a vontade do Criador.

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17

A Maçonaria é uma filosofia e uma Fraternidade, onde os homens bons se


 “encontram no Nível e se separam no Quadrado.” Isto une todos maçons
através de um laço místico de irmandade sincera e amor mútuo. Fé e
traba
trabalh
lho,
o, alma
alma e corp
corpo,
o, cora
coraçã
ção
o e mão
mão estã
estão
o semp
sempre
re unid
unidas
as entr
entree os
Maçons, por isto, em toda lugar onde trabalha, a Maçonaria levará PAZ E
HARMONIA PARA HONRAR O CRIADOR E SERVIR A HUMANIDADE.

Os objetivos da Maçonaria complementam e não contradizem as crenças


religiosas, como alguns dos seus inimigos querem fazer crer.

A Maçonaria é uma fonte e uma poderosa força universal, que promove a


melhora espiritual do indivíduo e deste na sociedade.

O SIGILO MAÇÔNICO

Em todas as religiões orientais herméticas, desde as praticadas na China,


Índia, Egito, Grécia e outras, o processo de ensinamento consta de duas
vertentes: a primeira, é o discurso livre, exotérico, para o conhecimento de
todos, do povo em geral, sem reservas, em que pese o seu singelo estado
cult
cultur
ural
al.. O outro
utro,, é o procerocess
sso
o esot
sotéric
érico
o, rese
reserv
rvad
ado
o aos
aos home
homens
ns
rigo
rigoro
rosa
samement
ntee sele
seleci
cion
onad
ados
os,, segu
segund
ndo
o o seu
seu maio
maiorr pote
potenc
ncia
iall e mais
mais
adiantado estado cultural, para a “iniciação” nos mistérios religiosos. Esses
serão preparados devidamente para entrar na posse do conhecimento da
verdade. Neste último ensinamento é que reside a exigência do “Sigilo”,
para que os mistérios religiosos não sejam divulgados àqueles que não
estão preparados para conhecê-los.

Como teria surgido nas religiões antigas a necessidade de se manter sigilo ?

Presume-se que nos idos do pós Dilúvio, quando prevalecia na terra as


religiões na forma de idolatria, os judeus decidiram formar uma ordem
religiosa distinta, a qual acolheria não somente os filhos de Israel mas,
também
também,, os gentio
gentioss que tradic
tradicion
ionalm
alment
entee profes
professava
savam
m a fé no mesmomesmo
Deus. Num dado momento em que a prática da religião tornou-se perigosa,
para fugir à perseguição, para preservar os seus segredos, tiveram que
lançar mão do artifício de ministrar os seus ensinamentos religiosos através
de símbol
símbolos.
os. Dentre
Dentre os povos
povos idólat
idólatras
ras,, os segred
segredos
os religi
religioso
ososs sempre
sempre
esti
estive
vera
ram
m some
somentntee nas
nas mãos
mãos dosdos sacer
sacerdodote
tes,
s, os quai
quaiss prat
pratic
icav
avam
am a
iniciação de adeptos sob o maior segredo. Mais tarde, a mesma prática foi
adotada pelos devotos de outras religiões herméticas, chegando no correr
dos tempos até à Maçonaria.

Dentre as práticas das religiões antigas o “Sigilo” foi um dos subsídios


absorvidos
absorvidos pela nossa Sublime Ordem, conservados
conservados que foram os mesmos
conceitos, até hoje.

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18

A Maçonaria
Maçonaria Universal,
Universal, a nossa Sublime Ordem, na sua milenar sabedoria,
sabedoria,
ministra os seus mistérios através de um processo gradual de ensinamento,
o processo esotérico, absorvido das religiões antigas, o qual é dado a
conhecer aos seus membros ao longo de todos os seus graus. Dentre as
recomendações transmitidas, duas delas merecem especial destaque neste
trabalho. Em primeiro lugar, a recomendação da Moral Maçônica, que é o
comp
compororta
tame
ment
nto
o que
que os memb
membroross deve
deverã
rão
o obse
observ
rvar
ar,, não
não some
somentntee nos
nos
templos maçônicos mas, o que é mais importante, nas suas atividades
profanas, como homens livres e de bons costumes, para contribuírem como
paradigmas na construção do bem estar social da Humanidade A segunda
recomendação está inserida na primeira, é a do Sigilo Maçônico, o qual já é
exigido do neófito no seu primeiro contato com a Maçonaria, no juramento
que presta na sua Iniciação, como de resto é, também, exigido de todos os
membros permanentemente no encerramento dos trabalhos das Lojas.

O Sigilo é, senão o mais importante, pelo menos um dos conceitos mais


atacados pelos opositores da Maçonaria. Essa oposição teve início depois da
Cons
Consti
titu
tuiç
ição
ão de 1723
1723,, a conh
conhec
ecid
idaa Cons
Consti
titu
tuiç
ição
ão de Ande
Anders
rson
on,, o qual
qual,,
coadjuvado por Desagulliers, modificou os rituais da Ordem, já, então,
começando esta a ser dominada. pelos intelectuais, pelos aristocratas e
pelos dissidentes religiosos. Começou aí a maçonaria especulativa. A partir
de então teve início o confronto com as igrejas anglicana e católica. Isso
acon
aconte
tece
ceu
u prov
provav
avel
elme
ment
ntee porq
porque
ue a Cons
Consti
titu
tuiç
ição
ão de Ande
Andersrson
on não
não
considerou o aspecto cristológico das Old Charges, as quais eram o esteio
da Maçonaria Operativa desde o século XIV.

Nessa ocasião, no correr dos séculos XVIII e XIX, a Maçonaria, como ordem
dita
dita secret
secreta,
a, tornou
tornou-se
-se muito
muito podero
poderosa,
sa, tendo
tendo sido
sido respon
responsáve
sávell pelos
pelos
movimentos revolucionários que eclodiram no mundo todo, dos quais fez
parte os ocorridos no Brasil, sendo o mais conhecido o movimento contra o
 jugo português, o da Inconfidência Mineira.

No que respeita ao significado do vocábulo “sigilo”, se nos valermos do


Dicionário Aurélio verificaremos que os verbetes relacionados em seguida
quer
querem
em signi
signifi
fica
car,
r, em suas
suas raíz
raízes
es a mesma
mesma coiscoisa.
a. São
São prat
pratic
icam
amenente
te
sinônimos,
sinônimos, encontram-se
encontram-se entrelaçad
entrelaçados
os em seus mais diversos
diversos significados
significados..
São eles
eles Mistér
Mistério,
io, Secret
Secreto,
o, Reserv
Reserva,
a, Cautela
Cautela,, Precau
Precaução
ção,, Confid
Confidenc
encial
ial,,
Sigilo, Segredo, Enigma, Oculto.

Para os leigos e de um modo geral para o grande público, esses termos


passam a tomar significados diferentes, na medida em que tocam mais ou
menos as emoções de cada um. Assim, alguns desses vocábulos, tais como
Reserva, Cautela e Precaução, transmitem idéias normais, sem grande rigor
na sua
sua obse
observrvân
ânci
cia.
a. Todav
Todavia
ia,, outr
outros
os como
como Mist
Mistér
ério
io,, Secr
Secret
eto,
o, Ocul
Oculto
to e
Enigma,
Enigma, repre
represen
sentam
tam idéias
idéias muito
muito fortes
fortes e estrem
estremadaadas,
s, de ativid
atividade
adess
pagãs, anti-cristãs, demoníacas, ligadas ao sobrenatural e que extrapolam
os sentidos humanos. Esses vocábulos levam o homem a relaciona-los mais
ao ocul
oculti
tism
smo,o, no seu
seu sent
sentid
idoo mais
mais de feit
feitiç
içar
aria
ia,, magia
magia,, adiv
adivin
inha
hação
ção,,
quiromancia etc. Outros, ainda, como Sigilo e Segredo transmitem idéias
medianas, cuja observância, entretanto, fica determinada, fica exigida.

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19

Assim é que a adjetivação usada pelos inimigos da Maçonaria, rotulando-a


de religião ou organização secreta, objetiva impactar os sentimentos, as
emoçõe
emoçõess do grande
grande públic
público
o incaut
incauto,
o, transm
transmiti
itindo
ndo-lh
-lhee sempre
sempre o sentid
sentido
o
 “negro” do ocultismo.

Como pode ser secreta a Maçonaria, quando as suas Constituições são


registradas em cartório? Como pode ser secreta a Maçonaria, quando ela
dispõe de CGC? Como pode ser secreta a Maçonaria, quando você, meu
caro Irmão, eventualmente paga os seus compromissos com a sua Loja, em
banco, através de Ficha de Compensação nominal? Como pode ser secreta a
Maçonaria quando o seu endereço, através dos templos maçônicos, são
notoriamente conhecidos? Esses templos pagam os seus impostos e as taxa
de consumo de água e luz. A Maçonaria é, portanto, conhecida dos povos e
de todos os governos onde ela é praticada livremente.

Ao contrario de nossa Sublime Ordem, as organizações secretas operam na


clandestinidade, na ilegalidade, sem paradeiros, sem endereços, em locais
 “subterrâneos”, desconhecidos e não sabidos. E mais, reúnem-se com fins
escusos.

A Maçonaria já esteve na clandestinidade mais de uma vez, principalmente


em países totalitários. Mesmo no Brasil, pelas mãos do Imperador D. Pedro
I, a Maçonaria, que o elevou ao alto cargo de Grão-Mestre da Loja Grande
Orie
Orient
ntee do Bras
Brasilil,, em 1822
1822,, foi
foi fech
fechad
ada,
a, por
por prob
proble
lema
mass polí
políti
tico
cos.
s. O
movimento maçônico estava procurando a liberdade do povo, não mais que
isso.

Dizer-se que a Maçonaria é uma organização secreta, dentro desse conceito


ocultista usado pelos seus detratores que sofismam na sua argumentação é
realmente mera especulação.

Como
Como pode
pode ser
ser secr
secret
etaa uma
uma orga
organi
niza
zaçã
ção
o que
que prom
promov
ovee sole
soleni
nida
dade
dess
 “brancas”, trazendo para os seus templos autoridades dos três poderes do
govern
governo,
o, como
como convid
convidado
adoss ou como
como palest
palestran
rantes
tes e, até mesmo,
mesmo, como
como
homenageados?

Como pode ser secreta uma organização que não tem um poder central,
como
como as prat
pratic
icad
adas
as por
por àque
àquela
lass marg
margin
inai
aiss e herm
hermét
étic
icas
as e por
por muit
muitas
as
organizações religiosas, inclusive as suas inimigas?

Como se sabe, muitos livros escritos por Irmãos de nossos quadros, por
Irmãos que deixaram nossas colunas e, até mesmo, por leigos estudiosos
da Maçonaria, estão aí enchendo as prateleiras das livrarias, à disposição de
quem queira adquiri-los. Esses livros contam tudo? Sim, quando se trata de
Irmãos descontentes. Contam; contam quase tudo, quando se trata de
auto
autore
ress ve
verd
rdad
adei
eiro
ross e just
justos
os maço
maçonsns.. Ne
Nest
stee caso
caso,, só não
não cont
contam
am o
essencial, aquilo que só aos iniciados cabe conhecer e que são os nossos
mistérios, guardados do grande público, através da prática do sigilo.

Mas a segurança da Maçonaria é frágil. Ela pode e tem sido facilmente


penetrada. Como poderemos, então, guardar os nossos segredos? A porta
de penetração é a seleção de profanos para tomarem lugar entre nós. Por
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isso que a infidelidade maçônica começa na má indicação de candidatos,


passando pela sindicância mal feita. Esse é o ponto Aqueles que foram mal
selecionados, certamente não permanecerão por muito tempo na nossa
Subl
Sublim
imee Orde
Ordem.
m. Esse
Esses,
s, via
via de regr
regra,
a, são pote
potenc
ncia
ialm
lmen
ente
te os que
que mais
mais
provavelmente não titubearão em dar a público o pouco conhecimento que
chegaram a ter acesso. São esses maus maçons que até mesmo nos
 “passos perdidos” aproveitam a oportunidade para solapar a Maçonaria.
Como deveremos reagir contra esses que, através da ignorância, da inveja,
da insatisfação e do ciúme, denigrem a nossa Sublime Ordem?

Entendo que a fórmula certa para evitar essas desastrosas atitudes de


homens não preparados para integrar a nossa Sublime Ordem é, realmente,
aumentar a segurança, apertar o cerco da escolha. É depurar rigorosamente
na seleção
seleção,, inclus
inclusive
ive divulg
divulgand
andoo e submet
submetend
endo
o as propos
propostas
tas às outras
outras
Lojas. Propor somente àqueles de boa formação moral, espiritual, justos,
honestos, livres de consciência, de bons costumes, àqueles que já nasceram
 “maçons”. Essa é talvez a maneira de enobrecermos nossa colunas, a
maneira de preservarmos e mantermos a intimidade de nossa Sublime
Ordem.

A Maçonaria tem sim os seus segredos, não há o que negar. Mas longe está
de ser uma organização secreta. A exigência de sigilo de seus segredos
começa no juramento do recipiendário, do profano que está sendo iniciado
nos mistérios da Maçonaria, o qual segue, resumido: “... jurais e prometeis,
... em presença do Grande Arquiteto do Universo: e de todos os Maçons ...
nunca revelar os Mistérios da Maçonaria que vos forem confiados...?

Bem, mas o que há de extraordinário nisso? Qual a organização, seja ela


religiosa, comercial, intelectual ou familiar, que não tenha segredos ou não
pratica reservas ou sigilo de algumas coisas ou fatos? Isso começa a ser
praticado na cél célula social, a famí amília. Todas
das, inclu
clusive
sive a nossa,
evidentemente, mantém no recôndito de sua intimidade fatos, negócios,
particularidades físicas e espirituais de seus membros. Esse é o sigilo. É o
recatamento natural, inerente ao ser humano. Todos os governos têm os
seus assim chamados “segredos de estado” e nem por isso são de caráter
ocultista. E, no mundo dos negócios a “alma” é o segredo.

Os nossos segredos maçônicos sujeitam até mesmo os nossos Irmãos. São


segredos de câmaras, tratados em níveis diferentes, especificamente nas
Loja de cada grau. A Maçonaria proclama o cuidado que se deve ter no trato
dos assuntos, sejam eles filosóficos, morais, ritualísticos, administrativos e,
o que é muito comum e particularmente importante, os assuntos pessoais
de Irmãos, cuja câmara específica para analisar e decidir sobre os mesmos
é o Conselho de Família. Por isso que, para resguardar o sigilo da Ordem,
não se encontram segredos escritos em nossos rituais. A sua transmissão é
oral. É de boca para ouvido. É o sigilo de “confessionário”! De resto é isso
que nos permite reconhecermo-nos discretamente.

Não seria demais citarmos que o próprio Jesus Cristo, o nosso amantíssimo
Redentor, no seu ministério aqui na terra usava as duas formas, a exotérica
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e a esot
esotér
éric
ica,
a, nos
nos seus
eus ensi
ensina
name
mentnto
os ao povoovo e aosaos disc
discíp
ípul
ulo
os,
respectivamente. Quando falava aos discípulos, pedia-lhes sigilo daquilo que
ensinava. Entre tantas citações que se encontram na Bíblia a esse respeito,
vale mencionar pelo menos a que se encontra em Mt. 17: 9, a qual registra
as palavras de Jesus a Pedro, Tiago e João, depois da transfiguração:

Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou:

 “A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado
dentre os mortos.” 

A prática do sigilo é permanentemente lembrada nas Lojas. Por exemplo,


em algumas Lojas, o encerramento dá-se sempre pelo Venerável Mestre
pronunciando as seguintes palavras, que resumimos: “... Antes, porém. de
nos retirarmos, juremos o mais profundo silêncio sobre tudo quanto aqui se
passou!” 

O cuid
cuidad
ado
o de pres
preser
erva
varr os noss
nossos
os segr
segred
edos
os,, o noss
nosso
o sigi
sigilo
lo,, é muit
muito
o
importante e deve merecer de todos Irmãos uma grande e firme atenção,
para assegurar à nossa Sublime Ordem uma eficiente, tranqüilizadora e
cada vez maior segurança. Isso é parte indispensável do comportamento
maçônico.

Silêncio do Aprendiz

O Aprendiz é um silenciário. Portanto deve se manter em constante silêncio,


porém é necessário falar do silêncio que se manifesta a nossa volta; o
silêncio é a chave das sociedades secretas; é ele que mantém viva as
frat
frater
erni
nida
dade
dess inic
iniciá
iáti
tica
cas.
s. O silê
silênci
ncio
o é uma
uma força
força pode
podero
rosa,
sa, o Gran
Grande
de
Arquiteto do Universo, em sua sabedoria, dotou o homem de dois ouvidos e
uma só boca, o que significa que devemos ouvir o dobro do que falamos.

Uma chave de ouro colocada sobre a língua do iniciado simboliza o silêncio


de um segredo misterioso, que ao revelá-lo deixou de ser segredo, e
perdemos a confiança de quem nos confiou. Pois todo SEGREDO deve
habitar no SILÊNCIO.

Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites; Mas
vossos ouvidos anseiam por ouvir o que vosso coração sabe.

SALMO 133

A EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL

Salmo 133 - Cântico de Romagem. De Davi

1. Ó quão bom e quão suave é viverem os irmãos em união!

2. É como um azeite precioso derramado na cabeça, que desce sobre a


barba, a barba de Aarão, que desce à orla do seu vestido;

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3. É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre!

O Salm
Salmoo 133
133 repr
repres
esen
enta
ta para
para os MaMaço
çons
ns LIBE
LIBERD
RDAD
ADE,
E, IGUA
IGUALD
LDAD
ADEE e
FRATER
FRATERNID
NIDADE
ADE.. Para
Para os seguid
seguidore
oress das Doutri
Doutrinas
nas Orient
Orientais
ais temos
temos os
MANTRAS. Para os Hebreus, os SALMOS. Para os esoteristas a SÍNTESE; o
que é desvendado além do véu, O SOM DAS ESFERAS.

A união que este Salmo descreve depende tão-somente da união de cada


irmão,
irmão, indivi
individua
dualme
lmente
nte com o Senhor
Senhor Deus.
Deus. Soment
Somentee esta
esta união
união pode
pode
apresentar um testemunho eficiente perante o mundo, e uma atmosfera na
qual nossa fé pode florescer.

A unçã
unçãoo do sumo
sumo sace
sacerd
rdot
otee Aarã
Aarão,
o, ness
nessaa passa
passage
gem,
m, simbo
simboliliza
za a sua
vocação de manter o povo de Israel em comunhão com Deus, sendo esta,
portanto a grande e mais significativa mensagem transmitida por esse texto
bíblico e esta reunida no titulo resumo que encima os versículos citados, ou
seja, A EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL.

A citação do orvalho do Hermon alude ao fato que, naquelas regiões do


Oriente, apesar do clima muitas vezes inóspito, o orvalho faz os campos
flores
florescer
cerem
em e produz
produzir
ir boas
boas ceifas.
ceifas. Simbol
Simbolica
icamen
mente
te demons
demonstra
trando
ndo aos
maço
maçonsns que,
que, apes
apesar
ar das
das difi
dificu
culd
ldad
ades
es em seme
semear
ar bons
bons e ve
verd
rdad
adei
eiro
ross
ensinamentos no coração humano, não se deve desanimar, pois sempre se
pode contar com o orvalho simbólico, da fé em Deus, para se obter uma
excelente ceifa, ou seja, para atingir o desiderato de bem formar homens
para a construção Moral e Social a que se propõe a Ordem.

Segundo a palavra de Jesus Cristo, o AMOR AO PRÓXIMO está associado ao


AMOR DE DEUS, que lhe dá, portanto, a mesma importância e o mesmo
destaque.

Do ponto de vista maçônico, encontramos na terceira Instrução do Ritual de


Aprendiz Maçom a assertiva de que a inteligência, quando dirigida por uma
sã Moral, é suficiente para discernir o Bem do Mal.

A Moral ensinada pela Maçonaria baseia-se no AMOR AO PRÓXIMO, nesse


mesmo amor ensinado por Deus e por Jesus Cristo, que podemos conhecer
pelos textos bíblicos acima citados é que nos dão a certeza do cuidado de
Deus para com todos nós.

É esse amor fraterno que o verdadeiro Maçom deve praticar, não só dentro
das Lojas, mas, sim e principalmente, na vida profana, para exercitar aquilo
que
que foi
foi apre
aprend
ndid
ido
o nos
nos noss
nossos
os templ
templos
os;; do cont
contra
rari
rio
o sere
seremo
moss apen
apenas
as
acadêmicos bem formados.

Nos três graus simbólicos, o Venerável Mestre ergue uma prece ao Grande
Arqu
Arquit
iteeto do Univ
Univer
erso
so na qual
qual se diz
diz “...
“... subj
subjug
ugu
uemo
emos paix
paixõões e
intransigências a fiel obediência dos sublimes princípios da Fraternidade,
afim de que nossa Loja possa ser o reflexo da Ordem e da Beleza que
resplandece em Teu trono.” Esta prece reitera para os maçons, que o amor
fraternal é a preparação indispensável para pretender-se alcançar o cimo da
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Escada de Jacó, que os verdadeiros Maçons haverão de galgar, um por um,


todos os seu degraus, na busca Deus e de sua perfeita conformidade com
Ele (Deus), tendo sempre presente em sua mente e em seu coração, o
solene e fundamental dever de estreitar os laços de amizade fraternal que
nos une (os maçons) como verdadeiros irmãos.

Em sua primeira estrofe, ouvimos com emoção:

“Ó quão bom e quão suave é viverem os irmãos em união!” 

Eis aqui a primeira lição daquele que deverá ser o Eterno Aprendiz. A União
que o faz fraterno pela Iniciação.

Toda subida, como a saída de nossos irmãos do cativeiro babilônico parece


à primeira vista dolorosa, porém, a visão do alto do Monte é o prêmio da
LIBERDADE.

CIRO liberta o povo eleito da Babilônia. Os irmãos em União caminham para


Jerusalém. O APRENDIZ suporta o cativeiro da CÂMARA e começa suas
viagens
viagens da direção da Jerusalém
Jerusalém Celeste, guiado e exaltado
exaltado pelos louvores
louvores
da promessa suave e boa da União Interior.

A dor do cativeiro não se compara com a alegria da LIBERTAÇÃO NA


EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL.

Leve
Levemo
moss em cont
contaa que
que o salm
salmis
ista
ta preo
preocu
cupa
pava-
va-se
se coma
coma disp
disper
ersão
são dos
dos
hebreus, que se acontecesse, iria sempre enfraquecer as tribos e tornar
problemática a continuidade da raça e a crença em um só Deus, o que era
um apanágio, porque só a religião e a fé em um Deus Único mantinha unido
um povo com tendência à dispersão são. Por ser um povo dedicado
exclusivamente ao pastoreio, sua força e poderio refletia-se no volume dos
rebanh
rebanhos
os perte
pertence
ncente
ntess à família
família,, que normal
normalmen
mente
te perman
permaneci
eciaa unida,
unida,
evitando-se inclusive casamento de seus varões com mulheres de outras
Tribos, o que iria inevitavelmente provocar uma diminuição no rebanho
bovino, caprino ou ovino com a passagem do homem para a tribo da
esposa, isso sem falar na perda do guerreiro o que, naqueles tempos de
conquistas, representava perda irreparável para o clã.

Nos tempos
tempos atuais
atuais,, esta
esta repres
represent
entati
ativid
vidade
ade é trazid
trazidaa para
para os Templo
Temploss
Maçô
Ma çôni
nico
cos,
s, busc
buscan
ando
do most
mostrrar que
que dent
dentrro de uma
uma comcomunid
unidaade de
pensamentos e religiões diferentes, embora com etnias diversas, pode-se
vive
viverr em perf
perfei
eita
ta uniã
união
o e harm
harmononia
ia,, desd
desdee que
que se busq
busque
ue o mesm
mesmo
o
objetivo, que é o progresso coletivo através da eliminação das imperfeições
indivi
dividu
duai
aiss e busca sca incess
cessaante do conhecimento que traz com como
conseqüência, a liberdade espiritual. No ponto de vista prático, esta frase
nos lembra que a união dá a força e proteção, devendo reunir-nos em torno
da família e daqueles a quem amamos a fim de criar um escudo protetor
contra as agressões externas. Levando-se um pouco mais longe, lembremos
que devemos viver em união permanente com toda a humanidade, uma vez
que, quando dizemos que Deus é o nosso Pai e o nosso vizinho, da casa ao
lado, ou o habitante da longínqua Tasmânia, é o nosso irmão. Negar tal fato
seria uma incoerência e até mesmo no tocante à religiosidade, uma heresia.
Ir:. Nilson Alves Garcia
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24

O versículo dois nos diz:

“É como um azeite precioso derramado na cabeça, que desce sobre a


barba, a barba de Aarão, que desce à orla do seu vestido.” 

Como sabemos, o óleo ou azeite, fazem parte, desde tempo imemoriais,


das cerimônias de consagração. Através dos mais variados rituais, este
transmutador alquímico é despejado sobre a cabeça, que é o centro da
inteligência e a sede do espírito. Já naquele tempo o salmista determinava a
unção sagrada do "escolhido" através da colocação do óleo na parte física
que representava o "canal" de comunicação com o Criador, a cabeça, que
como sabemos, recebe as influências vindas dos planos superiores, sejam
astral ou espiritual.

Aquele que é ungido com o azeite, passa a portar as virtudes alquímicas


deste transmutador que, junto com o Mercúrio nos fará compreender o Sal
da Vida e o significado solar do enxofre divino.

Fomos informados de que nas cerimônias maçônicas de Ordem Co-Maçônica


o óleo é usado durante a admissão do Companheiro e nas Instalações de
Lojas.

O óleo nos faz ungidos para serviço ainda maior na direção do ideal Maior
da Fraternidade Universal.

Os Patriarcas tinham profunda consideração pela barba, atributo do varão


que, com ela, mostrava toda sua dignidade. Não somente ter a barba, mas
cuid
cuidá-
á-la
la,, pois
pois não
não o fazen
fazendo
do,, pode
poderi
riaa ser
ser cons
consid
ider
erad
ado
o num
num esta
estado
do de
loucura.

Era costume beijar a barba de um amigo. Ofensa grave cortar parte ou toda
a barba de alguém.

Vemos, deste modo, que o óleo do ungido desce sobre a dignidade do


sacrificador, sua barba, a barba de Aarão, até a orla do seu vestido.

Observemos que o óleo antes de descer à orla do vestido de Aarão, deslizou


pela sua barba, mas foi inicialmente derramado sobre sua cabeça, SEDE DA
MENTE.

Não podemos esquecer que Aarão é o sacerdote que sacrifica para purgar
os pecados do seu povo, daí o odor nauseabundo da carne queimando no
altar.

Livr
Livree e ungi
ungido
do,, ele
ele pres
presta
tará
rá o SERV
SERVIÇ
IÇO
O simb
simbol
oliz
izad
ado
o pelo
pelo perf
perfum
umee do
incenso, como o espiral na direção do Mestre Espiritual por excelência.

Neste instante, ele é incorruptível como a Mirra. Ele é o Ouro de Melquior e


companheiro da Luz dos outros Magos, que o fazem retornar a Vida pelo
Amor prestado
prestado no Altar dos Altares
Altares Quando
Quando o Homem adentrou
adentrou no Templo
Templo

Ir:. Nilson Alves Garcia


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25

precisou da pele e, a vestimenta do nosso irmão de ontem, é o nosso


avental de hoje.

Finalmente:

“É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre.” 

O orvalho do Hermon está representando para o salmista, a renovação da


vida, seguindo os parâmetros da Natureza que revigora a vida na vegetação
com a irrigação provocada pelo orvalho durante a madrugada do novo dia,
recebendo a benção do Senhor pela renovação cíclica da vida, o que em
linhas gerais significa a VIDA PARA SEMPRE.

Toda uma comparação aqui se encontra entre a Natureza prodigiosa e a Paz


Profunda que reina nos corações dos Irmãos que vivem em União.

O óleo que ungiu Aarão é o mesmo orvalho que cobre o Monte, que é todo
Luz onde tudo mais é sombra.

Moisés subiu o SINAI para receber a Lei. Não face a face como o Grande
Arquiteto do Universo, mas como elo intermediário da Luz que habita e
habitará sempre a FONTE INESGOTÁVEL E ETERNA que transborda seu
orvalho para aqueles que suave e prazerosamente aceitam sua bênção e A
VIDA PARA SEMPRE.

Quando estivermos presentes em Templo, estaremos, também, por ocasião


da leitura do Salmo 133, recebendo o óleo precioso sobre as nossas cabeças
e sentiremos que ele desce sobre nossos rostos e pela gola de nossas
vestes, ocasião em que deve orvalhar o nosso coração, quando estaremos
recebendo a benção do Grande Arquiteto do Universo na certeza da Vida
Eterna.

DIA DO MAÇOM

Primeiramen
Primeiramente,
te, a proposta
proposta para a criação
criação do DIA DO MAÇOM foi levantada
pela Grande Loja de Santa Catarina, por ocasião da V MESA-REDONDA das
Grandes
Grandes Lojas do Brasil,
Brasil, realizada
realizada em Belém, nos dias 17 a 22 de julho de
1957 e, lá por sugestão da Grande Loja de Minas Gerais, escolheu-se o dia
20 DE AGOS
AGOSTO TO,, que
que na just
justif
ific
icat
ativ
iva:
a: “por
“por ter
ter sido
sido ness
nessee dia
dia que
que a
Independência do Brasil foi proclamada dentro de um Templo Maçônico”. E
assim vários Trabalhos de esmerados irmãos têm consignado esta data
como sendo o dia do registro da moção de independência do Brasil de
Portugal, lá pelos idos de 1822.

A asse
asserrtiva
tiva de que
que 20 de ago agosto
sto foi
foi quand
uando
o se vot
votou a moçã
moção o de
independência do Brasil dentro de um Templo Maçônico é menos verdade,
não tem fundamento histórico/documental, conforme vimos – aconteceu
sim esta moção, mas em 9 de setembro de 1822. Portanto, nossos irmãos
das Grandes Lojas erraram ao justificar, em 1957, que a data aludia ao
refe
referi
rido
do ato.
ato. E aind
aindaa noti
notifi
fica
camo
moss que
que desd
desdee 1923
1923,, enco
encont
ntra
ra-s
-see na

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26

BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, para quem quiser pesquisar, a


Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título
DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA
– RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA. Neste
documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano
1822” a data correspondente no calendário Gregoriano como “(nove de
setembro)” e ponto final.

Hoje
Hoje,, o 20 DE AGOS
AGOSTO
TO,, DIA
DIA DO MAÇO
MAÇOM,M, é uma
uma efem
efemér
érid
idee naci
nacion
onal
al
consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a
Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do
Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros
responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da
verdade histórica.

A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

De acordo com
com o Decreto no.
no. 125 de 29 de setembro
setembro de 1821,
1821, o Rei de
Portugal, D. João VI extinguiu o reinado do Brasil e determinou o regresso
de D. PePedr
dro
o com
com toda
toda a famí
famíliliaa real
real para
para Port
Portug
ugal
al.. Ne
Ness
ssaa époc
época,
a,
funcionavam no Rio de Janeiro, a Loja Maçônica Comércio e Artes, da qual
eram membros vários homens ilustres da corte como o Cônego Januário da
Cunha Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira entre
outros. Esses maçons reunidos e após terem obtido a adesão dos irmãos de
São Paulo, Minas Gerais e Bahia, resolveram fazer um apelo a D. Pedro para
que permanecesse no Brasil e que culminou com o célebre "como é para o
bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".

Mas não parou


parou ai o trabalho
trabalho dos
dos maçons.
maçons. Começou-se
Começou-se logo
logo em seguida,
seguida,
um movimento coordenado, entre os irmãos de outras províncias brasileiras
com o intuito de promover a Independência do Brasil.
Os movi
movime
men ntos
tos nat
nativis
ivista
tass par
para a convconvoocaçã
cação
o de uma asse
assemb
mblé
léia
ia
constituinte e a concessão do título de “Príncipe Regente Constitucional e
Defensor Perpétuo do Reino Unido do Brasil”, autorgado a D. Pedro, pelos
brasileiros, acirrou ainda mais os ânimos entre os portugueses e nativistas.
Nessa
Nessa época,
época, havia
havia na metróp
metrópole
ole,, três
três lojas
lojas maçôni
maçônicas
cas funcio
funcionan
nando,
do, a
 “Comércio e Artes”, a “Esperança de Niterói” e a “União e Tranqüilidade”, e
nenhuma pessoa era iniciado em qualquer das três lojas, sem que fossem
conhecidas suas opiniões sobre a Independência do Brasil e o neófito jurava
não só defendê-la como também promovê-la.

Em princípios do ano de 1.822, funda-se no Rio de Janeiro, o Grande


Oriente, onde se filiaram todas as lojas existentes naquele oriente, sendo
eleito seu primeiro Grão Mestre José Bonifácio de Andrada e 1º Grande
Vigilante Joaquim Gonçalves Ledo.

A 13 de julho de 1.822, por proposta de José Bonifácio, D. Pedro é iniciado


na maçonaria na loja Comércio e Artes e logo elevado ao grau de Mestre
Maço
Ma çom.
m. Enqu
Enquan
anto
to isso
isso,, cres
cresci
ciaa em todo
todo o Bras
Brasilil,, o movi
movime
ment
nto
o pela
pela
Independência, encabeçado pelos maçons.

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27

Os acontecimentos se sucediam, até que a 20 de agosto de 1.822 é


convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente e nessa reunião
assume o malhete da loja, Joaquim Gonçalves Ledo que era o 1º Grande
Vigilante, devido a ausência de José Bonifácio que se encontrava viajando.
Joaq
Joaqui
uim
m Gonç
Gonçal
alve
vess Ledo
Ledo,, prof
profer
eree um eloq eloqüe
üent
ntee e enér
enérgi
gico
co disc
discur
urso
so,,
expo
expond
ndoo a todo
todoss os irmã
irmãos
os prese
present
ntes
es,, a nece
necessssid
idad
adee de se proc
procla
lama
marr
imediatamente a Independência do Brasil. A proposta foi posta em votação
e apro
aprova
vada
da por
por todo
todoss e em seguseguid
idaa lavr
lavrou
ou-s
-see a ata
ata dess
dessaa reun
reuniã
ião.
o.
Pres
Presum
ume-
e-se
se que
que a cópi
cópiaa da ata
ata dess
dessaa memo
memorá ráve
vell reun
reuniã
ião,
o, tenh
tenhaa sido
sido
enviada a D. Pedro, juntamente com outros documentos que o alcançaram
na tarde do dia 7 de setembro de 1.822 as margens do riacho Ipiranga e
culmin
culminou
ou com a procla
proclamaç
mação
ão da Indepe
Independêndênci
nciaa do Brasil
Brasil oficia
oficialme
lmente
nte
naquele dia e que a história assim registra.

Eis aí, porque o dia 20 de agosto foi escolhido para ser o dia do maçom
bras
brasiileir
leiro.
o. Foi
Foi nesse
esse dia que
que rea
ealm
lmeente
nte pass
passam
amos
os a serser naçã
nação
o e
independente.

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28

O APRENDIZ E SUA INICIAÇÃO

INTRODUÇÃO

Em todo
todoss os sist
sistem
emasas e rito
ritoss da Ma
Maçon
çonararia
ia Simb
Simbóli
ólica
ca univ
univer
ersa
sal,
l,
deno
denomi
mina
na-se
-se apre
aprend
ndiz
iz o inici
iniciad
adoo nos
nos secu
seculalare
ress segre
segredodoss dessa
dessa
Orde
Ordem.
m. O term
termoo foi
foi tira
tirado
do da Ma Maço
çona
nari
riaa Oper
Operatativ
iva,
a, na qual
qual o
Aprendiz ocupava o lugar mais inferior da escala entre os operários. A
Maçonaria Especulativa, que sucedeu à Maçonaria Operativa, ocupada
não mais com a arte de construção, mas com a moral, com o
simbolismo
simbolismo e rituais,
rituais, adotou os usos, costumes e regulamen
regulamentos tos bem
como os instrumentos da antiga modalidade. Através da adoção de
todos os elementos da Maçon çonaria Operativa, a Maçonaria
Especulativa estabeleceu o seu próprio sistema de organização e de
moralidade.
O que representa o homem quando é apresentado aos primeiros
elemen
elementos
tos da Ma
Maçon
çonari
aria,
a, o aprend
aprendiz,
iz, portan
portanto?
to? Repres
Represent
entaa o ser
humano nos primeiros passos da civilização, na sua infância cultural,
tentando sair da escuridão, da ignorância. Assim são deveres do
Aprendiz a luta contra os inimigos naturais do homem as paixões, o
estu
estudo
do das
das leis
leis,, usos
usos e cost
costum
umes
es da Ma
Maço
çona
nari
riaa atra
atravé
véss do seu
seu
trabalho simbólico em desbastar a Pedra Bruta desde o meio-dia até
a meia-noite, o combate contra a mentira, o fanatismo, a ambição e
a ignorância. O Aprendiz deve lutar arduamente pela vitória da luz
sobre as trevas, da honra sobre a perfídia, da verdade sobre a
hipocrisia.
O Aprendiz, em Loja, deve permanecer em absoluto silêncio, em
atitude de respeito e meditação, sempre procurando tirar o máximo
de proveito de cada ensinamento
ensinamento vindo do Oriente.
Oriente. O Aprendiz
Aprendiz deve
saber esperar a concessão
concessão da palavra
palavra e saber usá-la com sabedoria.
O Sinal de Ordem ao falar, deve lembrar ao Maçom que precisa
dominar a exteriorização de seus pensamentos.

O trabalho em Loja sempre é iniciado ao meio-dia porque esta hora


faz alusão ao período da vida em que o homem estaria capacitado a

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trabalhar pelo semelhante. Antes do meio-dia o homem vive a fase


de aprendizado sobre os mistérios da existência. Ao meio-dia começa
o seu trabalho. A morte, o fim, o encerramento dos trabalhos chega
com as doze badaladas da noite.
Enquanto Aprendiz, o Maçom recebe a revelação do que representa o
trabalho da Maçonaria, e aprende que para ser digno e capaz de
desempenhar suas funções como legítimo Maçom precisará libertar e
purificar o seu coração. Apagar antigos rancores, superstições, ódios
e equívocos históricos e filosóficos. Nessa fase diz-se que a Pedra
Bruta começa a ser desbastada, ou seja, todos os maus costumes são
abandonados juntamente com os preconceitos e paixões que enchem
o nosso mundo profano. Para o trabalho de desbastar a Pedra Bruta,
o Aprendiz recebe as suas ferramentas especiais: o Cinzel para tirar
as asperezas da pedra, que equivale a faculdade de pensar com
retidão. O Cinzel é impulsionado pelo Maço ao ser aplicado sobre a
Pedra Bruta. É sempre seguro com a mão esquerda o lado passivo
que
que corre
corresp
spon
ondede à recep
recepti
tivi
vida
dade
de inte
intele
lectu
ctual
al e ao disce
discern
rnim
imenento
to
especulativo. O Cinzel produz a beleza final da obra e realiza os
ornamentos e adornos ao mesmo tempo em que dá vida às figuras.
Representa
Representa ainda o senso crítico para afastar o supérfluo
supérfluo e corrigir
corrigir o
erro sob os golpes do Maço. A outra ferramenta que o Aprendiz
recebe é o Maço ou Malho instrumento de madeira com cabo, usado
pelo
peloss carp
carpin
intteiro
eiross e escul
sculttores
ores.. Sim
Simboli
boliza
za a forç
forçaa dirig
irigiida e
controlada. Representa a aplicação da força em determinado ponto;
representa a vontade ativa e a perseverança do Aprendiz. O Maço
direciona a energia necessária para dar forma ao trabalho.
Além do Cinzel e do Maço, o Aprendiz recebe ainda o Avental, sempre
presente no traje maçônico. Esta peça tem a forma quadrada com
uma abeta triangula
triangularr voltada
voltada para cima, simbolizando
simbolizando a sua falta de
conhecimento do ofício. A cor é branca para traduzir a inocência do
Aprendiz. Uma vez trajando seu Avental, o Aprendiz não é mais
aquela pessoa de antes. Tem agora gestos solenes, postura serena,
porém disciplinada, e sua palavras, estando à ordem devem ser
calmas e cuidadosamente pronunciadas ao defender suas idéias e
posicionamentos.
Em Loja, um Aprendiz ocupará a coluna do Norte ou o Setentrião que
é a Coluna destinada aos que ainda receberam mui fraca luz, e ainda
não compreendem os simbolismos e as mensagens do Oriente. Ali o
Apre
Aprendndiz
iz dese
desenv
nvol
olve
verá
rá seu trabtrabal
alho
ho rece
recebe
bend
ndo
o toqu
toques
es,, gesto
gestoss e
palavras secretos e outros ensinamentos básicos para um Maçom,
esper
esperanando
do pela
pela opor
oportu
tuni
nida
dade
de em que que receb
receber
eráá um aumeaumentnto
o de
salário. O pagamento do trabalho dos Aprendizes e Companheiros é
feit
feito
o pelo
peloss Vigi
Vigila
lant
ntes.
es. Pa
Paga
garr em ling
lingua
uage
gemm maçôn
maçônicicaa quer
quer dize
dizerr
ensi
ensina
nar,
r, sati
satisfa
sfaze
zerr a vont
vontad
adee por
por conhe
conheci
cime
ment
nto,
o, faze
fazerr just
justiç
iça.
a. É
através de um aumento de salário que os Aprendizes e Companheiros
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são recompensados, isto é, pela promoção ou elevação a um grau


supe
superi
rior
or.. Tant
Tanto
o o Cinz
Cinzel
el como
como o Ma
Maço
ço,, tant
tanto
o o Aven
Aventa
tall como
como o
Paga
Pagame
ment
ntoo e o Aume
Aument
ntoo de Salá
Salári
rio,
o, são
são símb
símbol
olos
os reti
retira
rado
doss da
Maçonaria Operativa.
O Aprendiz não deve deixar que tanta riqueza em simbolismo e
tantas informações representem um obstáculo para o seu trabalho
em Loja. Com calma e sensatez ele será capaz de compreender todos
os elementos que encontrar pela frente, contando sempre com a
valios
valiosaa ajuda
ajuda dos Compan
Companhei
heiros
ros e Mestre
Mestres.
s. Ele descobri
descobrirá
rá que as
reuniões são realizadas muitas vezes num clima de grande emoção e
outras vezes dando a impressão que são muito difíceis de serem
entendidas. É importante para o Aprendiz saber que tudo virá a seu
tempo certo, sempre obedecendo o progresso do seu trabalho em
Loja.
Do momento em que sua venda lhe é arrancada dos olhos, quando
ele se encontra cercado de Irmãos conhecidos e desconhecidos em
um ambiente absolutamente novo e intrigante para o resto de sua
vida, o Aprendiz de Maçom jamais será o mesmo, e, todas as suas
dúvidas serão esclarecidas na freqüência assídua de sua Loja. Poderá
então perceber, mas não poderá divulgar ao mundo profano todas as
maravilhas que lhe serão apresentadas. Poderá logo aprender, mas
não
não pode
oderá ensi
ensina
nar,
r, sob
sob o peso
peso de um solesolen
ne jura
juram
ment
ento, as
reve
revela
laçõ
ções
es milen
ilenaares
res que
que con
constit
stitue
uem
m o va vast
sto
o con
conheci
hecime
men
nto
maçônico.

A CONDIÇÃO PARA INGRESSAR NA MAÇONARIA

A seleção do candidato obedece a alguns requisitos, devendo ser uma


pessoa que faz parte da sociedade, simples, honesta, crendo em
Deus e numa vida futura e que tenha inclinação para a socialização e
com
com recu
recurrsos
sos fin
finance
anceir
iros
os para
para aten
atende
derr os comp
comprromis
omisso
soss da
Instituição.

No entanto, existem mais duas condições essenciais: ser livre e de


bons costumes.
Hoje, pelo menos entre nós, o conceito de liberdade passa a ser
simples, e o de bons costumes, diz respeito a um comportamento
normal.

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No Brasil, todos os cidadãos são livres.


Em cons
conseq
eqüê
üênc
ncia
ia,, a cond
condiç
ição
ão do cand
candid
idat
ato
o de ser
ser livr
livre,
e, já não
não
desperta qualquer interesse.
E evidente que o conceito de liberdade e muito mais amplo que o
direito de ir e vir.
Da mesma forma, ser de bons costumes não significa o
comportamento dentro de certos padrões ordenados pela sociedade.

O bom
bom cost
costum
ume,e, prim
primaa facie
faciela
la,, se ente
entend
nder
eria
ia como
como aque
aquele
le que
que
demonstra bom comportamento social, porque pretende ingressar em
uma
uma Insti
Institu
tuiç
ição
ão Frat
Frater
erna
nal,
l, como
como e a Ma Maçon
çonar
aria
ia.. Bom
Bom cost
costum
umee e
moral, aqui, seriam sinônimos.

A Ma
Maço
çona
nari
riaa é mile
milena
nar,
r, mas
mas fixe
fixemo
mo-l
-lhe
he uma
uma data
data limi
limite
te para
para
argumentar, como existindo em fins do século passado, em 1890;
apenas cem anos atrás.

O que se entendia por bons costumes, naquela época?


Indubitavelmente, um conceito muito diverso da atualidade!
É evidente que um bom com comportamento não diz respe
speito,
exclusivamente, a obediência de certas regras sociais.
Como
Como qual
qualqu
quer
er outr
outraa Insti
Institu
tuiç
ição
ão,, a Ma
Maçon
çonar
aria
ia,, const
constan
ante
teme
ment
nte,
e,
reúne os seus adeptos para analisar as novas posições a serem
tomadas, diante dos novos conceitos que surgem.
Nós, quando permanecemos na horizontalidade profana, sufocamos o
instinto de liberdade.
O ser livre não e privilegio algum; apenas, o anseio de buscarmos o
primeiro passo do caminho.
Ninguém pode considerar-se livre e independente, a começar pelo
seu nascimento, pelo nome que lhe e imposto, pela dependência, ate
a sua maioridade, pelo longo preparo para a vida.
Ser livre não significa romper as cadeias da tradição, do sistema
social, da conjuntura familiar; ser livre significa trilhar um caminho de

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32

satisfações puras, sadias, que possa conduzir a uma meta realista: a


felicidade.
Ninguém poderá considerar-se livre, se infeliz.
A liberdade da tranqüilidade e paz de espírito.
Liberdade não e acomodação.
O asce
asceta
ta prete
retend
ndee libe
libert
rtar
ar-s
-see de toda
todass as conv
conven
ençõ
ções
es;; Bud
Buda
principiou assim; pos-se em contemplação, abandonando tudo. E no
exagero que iremos encontrar a supressão da liberdade.
Um povo livre não é um povo arruaceiro. Dai a grande dificuldade dos
homens viverem em democracia.
Não se pode confundir as coisas.

SER LIVRE, no conceito maçônico é possuir o pensamento flutuante,


pronto a aceitar o que é bom e satisfatório, sem depender ate de
uma analise profunda. O pensamento livre e rápido, instantâneo.
A filosofia maçônica e a plenitude de uma vivencia correta e feliz,
mas
mas de difí
difíci
cill alca
alcanc
nce,
e, porq
porque
ue os seus
seus adep
adepto
toss não
não ve
vem
m send
sendo
o
selecionados com rigor; já não são convidados os homens livres, mas
o são somente aqueles que tem uma conduta normal.

E a horizontalidade da liberdade, quando há necessidade de uma


liberdade vertical.
Ser livre e a possibilidade de dispor de animo para receber o Irmão
Maçom, com fraternidade.
Pelo menos, com o primeiro impulso de concordância.
O retoque para a conquista plena será dado posteriormente; pouco,
através do convívio salutar, da experiência e do cultivo.
A fraternidade é algo que deve ser conquistado; ninguém poderá
impor a alguém, que ame a seu irmão de ideal! Seria atentar contra o
conceito de liberdade que a Maçonaria proclama.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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33

Essa proclamação não constitui o sigilo maçônico, porque quando o


proponente contata o proposto, lhe fará a pergunta: Sois livre e de
bons costumes?
Não basta a simples resposta afirmativa, porque os conceitos usuais
sobre a liberdade e moral são muito acanhados e primários.
Compete ao proponente pesquisar sobre essas condições, as quais,
poderíamos dizer, seriam inatas do candidato.
c andidato.
Ninguém, isoladamente e de forma individual, poderá formar um
candidato e adapta-lo as exigências maçônicas.
Um candidato visado poderá ser instruído a ponto de se tornar apto
ao ingresso na Ordem maçônica.
A maçonaria precisa encontrar para propor, alguém que seja livre e
de bons costumes, porque será um predestinado.
E por este motivo que os Maçons são em número limitado; uma
Instituição milenar tem poucos prosélitos, justamente porque e muito
difícil encontrar um candidato ideal.
Felizmente a humanidade não e tão dissoluta a ponto de não possuir
elementos aceitáveis para a maçonaria. Podemos adiantar que são
milhões de homens dignos, mas a grande dificuldade e que nos não
os encontramos e às vezes, estão ao nosso lado e dentro de nossa
própria família.
Aqui deveria funcionar a terceira visão. Logo, um proponente deve
estar apto a enxergar no candidato em potencial, o elemento justo e
perfeito para vir a ser... Mais um irmão.
Seria muito penoso respondermos a provável pergunta: e os maus
maçons? Realmente, são por não ter havido uma seleção correta;
existem os maus maçons; talvez não devêssemos exagerar e nos
expressar melhor: existem dentro das Lojas maçônicas elementos
que não eram, ao serem propostos, livres e de bons costumes, e que
se tomaram pomo de discórdia, mas, nada podemos fazer, senão
usar de melhor arma que a maçonaria nos proporciona, para com
esses, a tolerância!
A esperança de que, algum dia, possam ser instruídos e que se
ajustem, o que seria, para a instituição, um beneficio, mas para esses
elementos, uma grande conquista!
Para que alguém se possa considerar livre ou que os outros o possam
assim admitir, faz-se necessário o toque espiritual.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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34

A aproximação de Deus - pois para o profano, a expressão da


espiritualidade e Deus, enquanto para o maçom e o Grande Arquiteto
do Universo poderá ser consciente ou inconsciente; quem busca a
Deus o fará por desejo, por impulso ou por necessidade, mas será
sempre a Grande Busca.

Aqui não entra qualquer conceito de religião; apenas o


comportamento natural entre o homem e o seu Criador. Será um
sentido, além dos cinco sentidos físicos, orientador para uma espécie
de sobrevivência espiritual.
Sabemos, e qualquer compendio filosófico nos instrui, que além dos
cinco sentidos físicos, possuímos mais outros cinco materiais, como,
por
por ex
exem
emplplo,
o, cita
citare
remo
moss a terc
tercei
eira
ra visã
visão,
o, que
que não
não cons
consti
titu
tuii um
mist
mistér
ério
io,, mas
mas uma
uma facu
faculd
ldad
adee do home
homem;m; ocul
oculta
ta para
para a gran
grande
de
maioria, mas perfeitamente desenvolvida para os que tem interesse.

Além
Além desses
desses dez sentid
sentidos,
os, obviam
obviament
ente,
e, existe
existem
m outros
outros,, mas não
devemos suscitar confusões; o sentido da busca de Deus é Místico.

O conceito pleno de liberdade admite certa dose de misticismo.


Ser livre, portanto, passa a constituir um dom espiritual, que pode
ser inato ou cultivado.
Inato, numa condição de privilégios; certos homens nascem com o
dom de serem livres, assim como existem os dons para a música,
para a pintura, o canto, enfim, o que e exceção ao homem comum.
Certa corrente espírita afirma que o homem virtuoso, assim e porque
esta em sua última reencarnação.
A maior virtuosidade, além do que se nota como excepcional ou
para
parano
norm
rmal
al,, não
não será
será possu
possuir
ir uma
uma voz
voz priv
privilileg
egia
iada
da e um ouvi
ouvido
do
apurado, ou qualquer outro dom artístico, mas sim: SER LIVRE!
São pessoas predestinadas; não só os homens, mas também, as
mulheres. O fato da maçonaria não aceitar mulheres não significa que
elas não sejam, espiritualmente, iguais aos homens.
Ser predestinado a ser livre não constitui um condicionamento que
poderia ser interpretado como uma interferência a essa liberdade,

Ir:. Nilson Alves Garcia


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35

mas
mas uma
uma esco
escolh
lhaa feit
feitaa por
por quem
quem tem
tem pode
poderr para
para pred
predes
esti
tina
nar,
r,
firmando-se assim, um pouco mais, da crença do que algo, a quem
denominamos de Deus, tudo pode.

A escolha independe de berço, ou seja, de onde provem a pessoa, de


raça, cor, situação social ou intelectual. Os mistérios do espírito estão
colocados acima dessas diferenças; há diferenças, mas dentro da
estreiteza mental do homem que não quer admitir que todos sejam
iguais.
O caminho mais difícil será para aquele que busca a libertação, como
aspiração, como uma solução dada por alguém, um por um impulso
inato.

Se alguém se aproximar a um maçom e lhe disser que deseja


ingressar na Ordem maçônica e como resposta ficar ciente de que a
condição primeira será a de ser livre e de bons costumes e, em 13
não o sendo, busque a maneira de conquistar a liberdade, poderá
perfeitamente, despir-se de todos os entraves e aperfeicoar-se para
se senti
sentirr livr
livre,
e, dent
dentro
ro dos
dos concei
conceito
toss acim
acimaa ex
expe
pend
ndid
idos
os e, assi
assim,
m,
habilitar-se ao ingresso na instituição maçônica.
De forma que, o homem pode se reconstruir num trabalho de auto -
realização!

Excluído o ingresso na maçonaria, o ser livre gratifica o homem,


porque se tomara receptivo a compreensão do mistério da Vida e da
Morte,
Morte, principio
principio e fim da existência
existência humana e principio
principio da existência
existência
espiritual.

Dent
Dentro
ro da Soci
Socied
edad
adee mode
modern
rnaa e perm
perman
anen
ente
te a reun
reuniã
ião
o dess
desses
es
homens livres, esperança derradeira para o Mundo melhor que todos
querem e de que a humanidade necessita.

O primeiro grande passo para a Vida Mística é esse; ninguém poderá


usufruir da potencialidade que o homem possui sem esse primeiro
passo.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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36

Num gesto de reflexão, cada um deve perguntar-se: sou um homem


livre?

A auto-análise conduzira a bons resultados; o homem não esta só;


ele pode encontrar um número enorme de entidades orientadoras; de
amigos
amigos que indivi
individua
dualme
lmente
nte o podem
podem aconse
aconselha
lhar;
r; de biblio
bibliogra
grafia
fia
abunda
abundante
nte,, experi
experiênc
ência
ia de outrem
outrem que já supera
superaram
ram as mesmas
mesmas
dificuldades.

Em qual
qualq
quer part
partee do mundo,
ndo, o home
omem pod
pode, com
com ex
extr
trem
emaa
facilidade, encontrar o seu Mestre; esse não precisa ser um guru,
mas alguém que passou e superou a mesma dificuldade.

É verdade, a triste realidade, que este trabalho deveria ser encetado,


em primeiro lugar, nas fileiras dos Membros da Ordem maçônica,
para uma recauchutagem, porque, muitos e muitos esqueceram de
que devem ser livres.

Para a maçonaria - em tese - congregar os simpatizantes e filia-los,


seria uma tarefa simples, porque para os que forem livres e de bons
costumes,
costumes, meio caminho
caminho já seria andado;
andado; somando
somando essa condição,
condição, o
conhecimento filosófico, não seria trabalho ingente.

SER DE BONS COSTUMES - sociologicamente, costume a atitude ou


valorr soci
valo social
al cons
consag
agra
rado
do pela
pela trad
tradiç
ição
ão e que,
que, impo
impond
ndo-
o-se
se aos
aos
indivíduos do grupo, transmite-se através de gerações.

Esses costumes, obviamente, devem ter uma característica: serem


bons porque não se aceitaria em Maçonaria algo que não se pautasse
por uma moral aceita, consagrada e já comprovada de ser adotada.

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37

Bons costumes, portanto, no sentido lato, seriam o comportamento


moral do indivíduo dentro da sociedade.
Socieda
Sociedade
de de grupo,
grupo, eviden
evidentem
tement
ente,
e, quer
quer compre
compreend
endida
ida no meio
meio
soci
social
al ambi
ambien
ente
te,, quer
quer num
num meio
meio priv
privad
ado,
o, como
como é a Soci
Socied
edad
adee
Maçônica, que apesar de ser universal, em cada recanto do mundo,
restringe-se a uma Loja formada de um pequeno grupo.

Seja o grupo diminuto ou muito extenso, o comportamento social


deve ser um só e ter, como norma, os princípios consagrados pela
tradição, posto que de época em época, esse comportamento possa
ser alterado.

O bom comportamento faz parte da filosofia da vida; do que ficou


conv
onvencio
cionado ser
ser recom
comendável, assim
sim os excessos sos num
comportamento apresentam-se como desvio de conduta.

O hábito pode ser considerado sinônimo de costume, ele é uma


disposição duradoura, formada pela repetição.
Repetição é a técnica de educação familiar; de tanto recomendar e
repe
repeti
tirr o indi
indiví
vídu
duo
o adqu
adquir
iree o hábi
hábito
to do bom
bom comp
compor
orta
tame
ment
nto;
o;
comportar-se bem, tanto no lar, como na escola ou na sociedade, é
uma resultante dessa constante repetição. Maçonicamente, o método
é igual; nas reuniões os Maçons, ao repetirem os Rituais, nada mais
fazem que incutir o bom hábito de uma convivência tradicional.

Diz-se que a família brasileira é conservadora e tradicional; em certos


Estados, com maior veemência; em outros com maior liberalidade.

Por que seguir a tradição? Porque constitui uma herança familiar que
toda família preza e conserva transmitida aos descendentes.
A moral tem sido, sempre, o motivo da ordem, do prestígio, da
credibilidade e, de certa forma, da estabilidade.
É evidente que o vocábulo moral, comporta muitas digressões, o
dicionarista diz: Parte da filosofia que trata dos costumes ou dos

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38

deve
devere
ress do home
homem.
m. Logo
Logo,, o comp
compor
orta
tame
ment
nto
o mora
moral, l, faz
faz part
partee do
sistema de valores que devem ser preservados e cultivados.

A moral não é um freio, nem uma camisa de força, nem um entrave à


libe
liberd
rdad
ade,
e, porq
porque
ue tudo
tudo deve
deve ser
ser cons
consid
ider
erad
ado
o como
como poss
possui
uind
ndo
o
implicitamente o valor moral.
Classificar os atos sob o ponto de vista moral, se toma muito difícil,
porque as fronteiras são indefinidas; o ato imoral depende de uma
série de circunstancias, de momentos psicológicos.
É a preocupação de todos frear o mau comportamento, parta ele do
próprio indivíduo, da família ou da sociedade.
Seria simples convidar para ingressar na Ordem Maçônica um profano
que
que demo
demonnstre
stre ser
ser de bons
bons cost
costum
umes
es,, ou que
que tenh
tenha,
a, semp
sempre
re,,
pautado a sua conduta de forma a ser reconhecido como pessoa de
excepci
excepciona
onall bom compor
comportam
tament
ento,
o, ou na lingua
linguagem
gem maçôni
maçônica,
ca, de
ilibado comportamento.
Um gran
grande
de núme
númeroro de cand
candid
idat
atos
os e anal
analis
isad
ado
o e cons
consid
ider
erad
ado
o
capacitado para ingressar na Maçonaria.

A seleção tem processo simples; há um proponente que apresenta


por escrito sua proposta dando todas as qualificativas do proposto; o
nome
nome do proppropon
onen
ente
te perm
permananec
ecee em sigi
sigilo
lo para
para a congr
congreg
egaç
ação
ão;;
apen
apenas
as e conhe
conheci
cido
do pelo
pelo Vene
Venerá
ráve
vell Me
Mest
stre
re porq
porque
ue a prop
propost
ostaa e
retirada do receptáculo que as coleta; todos os presentes fazem o
gesto de colocar propostas na Bolsa; além dessas, são colocadas,
tam
também
bém, as proppropoosiçõ
siçõees e info
inform
rmaações
ções;; por esse
esse motiv
otivo
o, o
receptáculo e denominado de Bolsa de Propostas e informações. O
venerável Mestre, de imediato, lê o coletado e o Põe em votação para
uma aprovação preliminar; uma vez aprovadas, expede sindicâncias
e faz a comunicação ao Poder Central.

Os sind
sindic
ican
ante
tess que
que deve
devem
m ser,
ser, no míni
mínimo
mo em núme
número
ro de três
três,,
passam a pesquisar o comportamento do proposto; o Poder Central
emite Circulares para as demais Lojas.
Decorrido um período plausível, as sindicâncias retomam e passam
pela aprovação ou rejeição.

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39

Port
Portan
anto
to,, o méto
método
do obed
obedec
ecee a uma regr
regraa com
comum a toda
todass as
Instituições, Entidades congêneres e Associações.
Certos Sindicantes buscam junto ao Poder Publico civil, cientificar-se
sobre a situação do proposto, obtendo negativas fiscais, criminais ou
no âmbito do cível, para verificar se o proposto não teve algum titulo
protestado ou não responde a algum processo ou ação.

Todos os Maçons sabem que a analise do proposto diz respeito,


exclusivamente ao seu comportamento moral.
Ninguém
Ninguém cogitara de perquirir se o candidato
candidato e de condição livre, eis
que não há preocupação
preocupação neste sentido; afinal, todos nos, não somos
livres?

Aqu
Aqui e que cabe
cabe a crit
critic
icaa a resp
respei
eito
to da prat
pratic
icaa trad
tradiicion
cionaal da
sindicância.

E muito pouco constatar-se que o candidato e possuidor de bons


costumes dentro do conceito social.

Dess
Dessaa prat
pratiica trad
tradic
icio
ion
nal e que
que se apr
apresen
esenta
ta,, mesmo
esmo assi
assim
m,
superficial e que as Lojas recebem, sucessivamente, pessoas que não
tem qualquer inclinação para ser Maçom.

O grande trabalho para os Maçons da atualidade e a preocupação,


sempre crescente, de melhorar, os Irmãos de suas fileiras!

O Maçom que ingressou na Loja totalmente despreparado, com o


convívio com aquele devidamente preparado, descobrira por si o que
deve fazer para unir-se aos verdadeiros Iniciados.

Nosso estudo não diz respeito à necessidade de elitizar uma Loja; em


absoluto. Não queremos apenas, intelectuais, mas sim, pessoas de

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40

bons
bons hábi
hábito
toss inte
intele
lect
ctua
uais
is;; pode
pode ser
ser pesso
pessoaa de cult
cultur
uraa mode
modest
sta;
a;
possuir, apenas, o grau de escolaridade mínimo; não importa, porque
o valor esta na disposição de somar conhecimentos, para penetrar
em uma filosofia de vida, compatível com o ideal maçônico que e o
amar ao próximo como a si mesmo.
Essa ansiedade nos vem do bom costume que trazemos do mundo
profano, porque é comum a todos.

Ser livre e de bons costumes não são duas atitudes separadas, mas
uma complementação inseparável; ninguém poderá ser livre se não
tiver bons costumes e ninguém terá bons costumes se não for livre.
Portanto, a condição para um profano ser proposto para a Iniciação
maçônica há de ser o acima exposto, através de uma analise seria e
completa, sem vacilações ou protecionismos, porque o ingresso de
um só elemento desajustado põe em risco toda a instituição.

1. INICIAÇÃO

O ano de 1717 fixa o marco inicial da Maçonaria Moderna, ou seja, da


Instituição atual, pois nessa data surgiu a Constituição de Londres.

Na atualidade, cada país possui sui a sua própria Insti stituição


ção,
inde
indepe
pend
nden
ente
te,, liga
ligand
ndo-
o-se
se às dema
demais
is,, tão-
tão-so
some
ment
ntee por
por trat
tratad
ados
os,,
reconhecimentos e atos de tradição.

Com a evolução natural das coisas, do pensamento, da filosofia e até


da religião, cada país possui uma Maçonaria própria; os Rituais são
alterados, as Constituições formadas pelas necessidades locais, os
Regulamentos e Estatutos ficam na dependência de uma só vontade,
a de um Grão-Mestre.

Porém, conservam-se os princípios fundamentais, e entre tantos o de


que, para ser aceito um novo Membro, esse deverá ser Iniciado.
I niciado.

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41

A Iniciação é um ato de liturgia; com nuanças variadas, mas sempre,


mantendo uma tradição e uma base.

A tradição é histórica e a base, mística.

Todas as Iniciações se assemelham; uma mais requintadas, outras


mais severas, mas sempre, sigilosas.

A Câmara das Reflexões é um local onde têm início os mistérios da


iniciação, é um local mantido com a maior discrição.

Ninguém adentra na Câmara por sua espontânea iniciativa; sempre


será
será cond
conduz
uzid
ido
o por
por um Expe
Expert
rto;
o; para
para dela
dela sair,
sair, tamb
também
ém deve
deverá

aguardar que o venham buscar, agora, uma criatura débil que deve
ser conduzida pela mão. O segundo aspecto é o de que o Neófito
recebe um novo nome que a Maçonaria denomina de nome simbólico,
comprovando que o que nasceu, ainda não tem sequer,
personalidade jurídica.

Nova criatura; novas roupagens; novo nome!

O candidato, lá dentro da Câmara, age como ser humano comum e


prof
profaano,
no, e morre
orre,, lent
lentam
ameente
nte, sofr
sofren
endo
do a agoni
goniaa próp
própri
riaa do
moribundo.

Os seus pensamentos são conduzidos, para provar que não possui


vontade própria.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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42

O candidato concordou em submeter-se à prova da terra; ingressa


conscientemente na Câmara; enfrenta como se fora uma aventura
em sua vida, eis que já ingressou na maioridade e é homem maduro.

Assume pela sua virilidade e entusiasmo, qualquer risco, mormente


porque já lhe fora esclarecido de que iria ingressar em um mundo
simbólico.

Ao ser fechada a porta da Câmara, no silencio do ambiente, a sua


imaginação e despertada; suprimida a vontade, ele passa a notar os
símb
símbol
olos
os que
que a Câ Câma
marara cont
contém
ém;; como
como há muit
muitaa penu
penumb
mbra
ra,, ele
ele
descobre, a luz bruxuleante do toco de vela ou da pálida chama de
uma can
candeia
deia,, não
não só as frafrases
ses escr
escrit
itas
as nas pare
aredes,
des, com
como a
ampu
ampulh
lhet
eta,
a, a form
formul
ulaa do test
testam
amen
ento
to,, as disp
dispos
osiç
içõe
õess fina
finais
is,, o
questionário, as ossadas, tudo o que compõe a Câmara.

Esses são os momentos de agonia; o homem cai em si; realmente,


ele e criatura frágil, desamparada e desconhece o que o dia do
amanha lhe reserva.

Medita; passa a limpo a sua vida; reveste-se de esperança porque já


tem certeza de que existe muito mais, dentro de si, a ponto de
desprezar a morte e ansiar pelo novo nascimento.

A Iniciação, portanto, não e simples ato litúrgico; não e apenas um


ingresso simbólico no ventre da terra, mas uma etapa inicial, muito
séria.

As conseqüências da Iniciação são notadas de imediato. O Neófito em


sua aprendizagem, que na Antiguidade abrangia um período de três
anos
anos e que
que hoje
hoje foi
foi redu
reduzi
zido
do a um ano,
ano, deve
deve demo
demonnstra
strarr que,
que,
realmente, é nova criatura, e que no seu aprendizado demonstra ter
assimilado os ensinamentos que conduzem a disposição de amar ao
seu Irmão como a Si mesmo.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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43

Assistimos com freqüência alarmante, dissensões nas Lojas das quais


os Aprendizes participam.
Vemos atitudes de desamor, de ódio, de competição desonesta, de
menosprezo, caluniadoras; notamos desligamentos e expulsões.

Essas atitudes, infelizmente muito comuns, comprovam que poucos,


dentro do Quadro de uma Loja Maçônica, foram Iniciados!

De uma Iniciação resulta uma nova criatura que os Mestres adotam e


cultivam para que possa haver continuidade no ideal maçônico.

Se, de um lado, o Neófito não absorveu a lição da Câmara das


Reflexões, do outro, os Mestres fracassaram.

Quem
Quem não foi foi Ini
Iniciad
ciado
o não
não poder
oderáá toma
tomar-
r-se
se,, real
realme
ment
nte,
e, um
verdadeiro Mestre.

Como pode o Mestre orientar a outrem se não sabe orientar a si


próprio?

Perguntamos a ti, leitor: como esta a tua Loja Maçônica?

Amas a cada um, indistintamente, de teus Irmãos?


Como te comportas dentro da Cadeia de União?
As respostas, darás a ti próprio e saberás se
s e es um Iniciado!
Se não fores, terás, ainda, a oportunidade de buscar em outros
Graus, o aperfeiçoamento que te falta.
Já escrevemos, em outro livro, do oportunismo de uma Loja, em
Cerimônia própria, de renovar a Iniciação.

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44

Maçonicamente, temos somente uma Iniciação mas, espiritualmente,


e dentro de nos mesmos, no mundo espiritual interior, a cada dia,
uma nova Iniciação nos aguarda.

Como a luz do Sol, em cada hemisfério, a cada dia ressurge, assim


em nos, a cada dia, a cada momento, a Nova
Cria
Criatu
tura
ra adqu
adquir
iree nova
novass pers
perspe
pect
ctiv
ivas
as,, para
para lanç
lançar
ar aos
aos mund
mundos
os
(material e espiritual) os frutos sazonados e úteis.
Durant
Durantee o aprend
aprendiza
izado,
do, perman
permaneceece humild
humildeme
emente
nte na escuta;
escuta; no
sile
silenc
ncio
io da subm
submisissã
são,
o, acum
acumul
ulaa conh
conhec
ecim
imen
ento
tos,
s, ate
ate que
que lhe
lhe e
perm
permititid
ido
o av
avan
ança
çarr e ingr
ingres
essa
sarr no comp
compan
anhe
heir
iris
ismo
mo,, atra
atravé
véss da
Cerimônia de Elevação.

Já terá deveres a cumprir.

Tudo se desculpa no Aprendiz; quem dele exigir atitudes adultas,


estará comprometendo o aprendizado.
Da Iniciação, surge uma nova criatura.
Uma criatura, espiritual; com conteúdo interior iluminado.

O candidato tem que passar por quatro provas, a da terra, a da água,


a do ar e a do fogo. Ele deve triunfar os quatro elementos que
compõem o seu corpo físico.

A câmara da Reflexão é a prova da terra.

2. CÂMARA DA REFLEXÕES

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45

A Maçonaria é escola, das mais úteis e minuciosas: sempre e em tudo


estamos aprendendo.

O candidato, com os olhos vendados, não se encontra propriamente


em escuridão. Inexiste a escuridão total. A percepção da vida é muito
acurada, pois embora com os olhos vendados, as vibrações alcançam
o fundo do olho e a retina passa a perceber certas luzes, certos
lampejos até então desconhecidos.
Esta
Estass vibr
vibraç
açõe
õess form
formam
am quad
quadro
ross colo
colori
rido
dos.
s. Ca
Cada
da cor tem
tem o seu
significado e se o candidato tiver percepção acurada, saberá fazer
distinções. A escuridão límpida difere da escuridão confusa e opaca. O
órgão da visão reage à escuridão.

Ele passa a funcionar com maior intensidade, com a vantagem de que


não gasta a mesma energia se os seus olhos estivessem abertos. O
candidato de olhos vendados coloca na visão são a sua maior
preo
preocu
cupa
paçã
ção.
o. Ele
Ele busca
busca encon
encontr
trar
ar uma
uma defi
defini
niçã
ção,
o, dent
dentro
ro do seu
casulo.

Passado um determinado momento, o Mestre de Cerimônias toma a


mão direita do candidato e diz: acompanhe-me.

Não há resistência. Obediente e submisso, com muita dificuldade


porque o candidato está sentado e não experimentou caminhar às
cegas, acompanha o estranho e, após percorrer determinado trecho,
ouve o seu guia bater a uma porta.

Ninguém responde. A Câmara das Reflexões está situada numa parte


muito
muito restrita,
restrita, oculta, na maioria das vezes, em um porão e cerrada
cerrada
por uma porta robusta, maciça. O candidato ouve os sons das batidas
e sabe que a porta é de madeira maciça. Já pressente que adentram
em alguma parte oculta, segura, quiçá perigosa.

Passado
Passadoss inst
instan
ante
tes,
s, a port
portaa é aber
aberta
ta.. O cand
candid
idat
ato
o não
não sabe
sabe se
alguém abriu de dentro. O guia e o candidato entram.

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46

A porta se fecha com certo estrépito: um ferrolho é manejado, o


ruído é característico. O candidato sabe que seu guia ou alguém
cerrou a porta e sente, pelo olfato, que se encontra em um recinto
fechado, com pouco ar. Cheiro de mofo, de coisas velhas.

Sem esperar, o guia retira a venda dos olhos do candidato. A luz é


escassa, uma lanterna ou uma vela, colocada sobre uma mesa, um
tanto tosca. Pouco a pouco, o candidato percebe que está em uma
masmorra, ou caverna, em suma, em um local tenebroso. Não vê o
guia porque está encapuzado.

Por que este guia é o Mestre de cerimônias e não o Experto? Quem


pode passar por uma porta, batendo ou não, só pode ser um Mestre
de Cerimônias. Ninguém mais tem a faculdade de bater à porta,
senão um Mestre de Cerimônias. Ele será o guia do candidato até
posterior ingresso no Templo, quando o entregará a um dos Expertos.

O candidato é abandonado ao seu destino. É deixado sozinho e nada


lhe é explicado; apenas lhe é dito que deve meditar, ler o que está
sobre a mesa, preencher o questionário e fazer seu testamento. O
silêncio se faz tumba.

Ele nota que há uma cadeira, na verdade um banco tosco, e senta.


Perscruta tudo.

Paulatinamente, seus olhos descobrem os objetos, Os símbolos, e que


se encontram em um lugar um tanto tenebroso. A curiosidade, o
exaame acur
ex curado
ado e a obseobserv
rvaação
ção o afast
fastaam abr
abrupt
uptamen
amentte do
misticismo.

Dá-s
Dá-see cont
contaa sobr
sobree o que
que lhe
lhe foi
foi dito
dito (dev
(devee medi
medita
tar)
r) porq
porque
ue os
escritos colocados nas paredes são curiosos: todos despertando o seu
interesse para o além da vida.

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47

Vê a fórmula do testamento e então inicia as suas conjecturas: para


que deve ele deixar um testamento?

Nem sempre um candidato possui bens, e não entende que esse


test
testam
amen
ento
to é apen
apenas
as mais
mais um símb
símbol
olo
o para
para que
que mate
materi
rial
aliz
izee a
possibilidade de vir a sucumbir, deixando para a sua família uma
última mensagem.

Não se poderá, aqui, proceder a uma análise a respeito da Instituição


do testamento.

Obviamente não é assim que um testador dispõe de seus bens. No


entanto, trata-se de um alerta, de que a vida é fugaz e que, de certa
forma, sempre é conveniente estar prevenido e deixar aos seus entes
queridos, aos amigos, aos vivos, uma última vontade sua.

Temos assistido - e muitas vezes testemunhado a testamentos.

Nossa lei prevê duas modalidades de testamento: o público e o


fechado. Este último escrito do próprio punho do testador e ninguém
tendo acesso às disposições que contém. É entregue ao tabelião na
pres
presen
ença
ça de cinc
cinco
o test
testem
emununha
has,
s, aque
aquele
le o dobr
dobra,
a, o aute
autent
ntic
ica,
a, o
costura com uma linha grossa e forte e apões selos, lacrando-o e
colocando num envelope, que é fechado, o guarda ou o entrega à
guarda; mas não há registro dessa
dess a última vontade.

O testamento público também é escrito, é elaborado pelo tabelião e


ditado pelo testador na presença de cinco testemunhas que tomam
conhe
conhecim
cimen
ento
to de seu
seu conte
conteúd
údo.
o. É feit
feito
o um term
termo,
o, regi
registr
strad
ado
o e
permanece uma cópia em cartório.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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48

Se da prim
primei
eirra moda
modallidad
idadee ningu
nguém toma
toma con
conheci
hecim
ment
ento do
conteúdo, da segunda, de certa forma pública, no entanto, sem que
haja
haja ex
exig
igên
ênci
ciaa a resp
respei
eito
to,, as test
testem
emun
unha
has,
s, escr
escriv
ivão
ão e tabe
tabelilião
ão
guardam um sigilo espontâneo.

O resp
respei
eito
to a uma últúltima
ima von
vontade
tade e ato
ato de boa edu
educaçã
cação,
o, de
sensibilidade e de consideração.

Quando alguém faz um testamento cerrado, trazendo-o já pronto, os


momentos de emoção por que passa o testador são de foro intimo, e
ele os supera quando comparece a presença do tabelião.

Porem, o testador, ao tomar parte no ato que reflete os seus últimos


desejos, dispondo do que lhe pertence, aquinhoando mais a quem
mais preza, propicia momentos de grande emoção para todos. Temos
assi
assist
stid
ido
o a quad
quadro
ross pung
pungen
ente
tes,
s, com
com lagr
lagrim
imas
as ve
vert
rtid
idas
as,, porq
porqueue o
test
testad
ador
or não
não se crê
crê próx
próxim
imos
os dos
dos seus
seus últi
último
moss mome
moment ntos.
os. São
São
emoções naturais, normais.

No entanto, vendo-se o candidato nas circunstancias já descritas.


Cercado de símbolos que lhe dão certeza absoluta de um momento
que, fatalmente, ha de vir, a emoção toma conta de todo o seu ser e
ele
ele pass
passaa entã
então,
o, como
como inic
inicio
io de uma
uma medi
medita
taçã
ção,
o, ao exexam
amee de
consciência. Momentaneamente se vê as portas da morte.

Pouco a pouco, reage e nota que esta passando por uma prova, e
descobre que, por mais lúgubre que possa ser o recinto onde se
encontra enclausurado, jamais será como a realidade. A meditação se
aprofunda e o candidato, descobrindo sua situação física, nem nu
nem vestido, só e abandonado, aspirando um ar mofado, enxergando
pouco, ouvindo apenas o bater do coração, percebe o que possa ser a
passagem da vida para a morte.

O questionário contém perguntas que nas atuais circunstancias lhe


parecem bastante adequadas.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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49

Como define Deus?


Deveres com Deus?
Deveres com a Humanidade?
Deveres com a Pátria?
Deveres com a família?
Deveres com o próximo?
Deveres convosco?

Percebe, então, que sua situação tem varias dependências. Deve se


preocupar com a permanente questão sobre a existência ou não de
um Deus. A cada questão, maior e a sua ânsia, o seu desconforto.
Um turbilhão de idéias, definições apressadas, enfim, propósitos que
deseja cultivar, contratando com a serenidade da caverna, com a
tranqüilidade da tumba, com a realidade de seu intimo,
transformaram a curiosidade inicial em um torvelinho de confusões,
que cessa comente quando ouve batidas a porta.

Nem sempre a luz da lanterna ou da vela permanece por muito


tempo acesa. O candidato, ao se ver em total escuridão, passa a
outro estado de consciência; o temor. Nota que a antecâmara da
morte e a falta da luz.

As batidas na porta tem o dom de estancar os pensamentos que


afligem o candidato, Há, no entanto, candidatos de certa forma já
com um conhecimento a respeito do que possa ser a morte.

Esses não se afligem.

Sua meditação será serena e apreciara a oportunidade de um contato


tão real do seu EU interno. A morte, ao final, não é chegada do terror
e da desgraça, mas o primeiro passo para a eternidade.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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50

Analisemos, porem, com mais cuidado, o comportamento do homem


comum, que se situa na faixa mais numerosa. As batidas na porta
não significam que o candidato deva abri-la, pois sabe perfeitamente,
e não se esqueceu, que quando o seu guia saiu, fechou aporta e
aferrolhou-a por fora.

Se alguém bateu e porque o candidato já não esta só. Então fica na


expectativa.

A porta se abre, surge o guia que entra e recoloca no candidato a


venda,
venda, conduzind
conduzindo-o
o-o pela mão até um lugar,
lugar, onde para. Novamente
uma porta e batida. Alguém de dentro pergunta: Quem vem lá?
Recebida à resposta: É um profano que busca a Luz! A porta se abre.

De acordo com os antigos gregos a verdadeira Gnose estava no


CONHECE A TI MESMO. Dentro do homem reside a contra parte do
Gran
Grande
de Arqu
Arquit
itet
eto
o do Univ
Univer
erso
so à disp
dispos
osiç
ição
ão do prof
profan
ano
o que
que se
disp
dispus
user
er a entr
entrar
ar num
num puro
puro esta
estado
do de conconsciê
sciên
ncia,
cia, cuja
cuja port
portaa
primeira da Maçonaria é a da CÂMARA DA REFLEXÃO.

Negra e escura, simboliza o corpo físico que aprisiona o Ser Real,


impedindo sua expressão e desenvolvimento. Isola-se o profano para
que contemple a nudez da vida até o momento que se tornar digno
dos paramentos da SABEDORIA OCULTA.
Vários são os símbolos ou emblemas nesta câmara.

A LÂMPADA

Representa o conhecimento objetivo material. O superego freudiano.


Tudo
Tudo o queque o homem
omem apre
aprenndeu
deu e esqu
esquececer
erá.
á. Insp
Inspir
irad
ado,
o, ele
compreenderá mais tarde que tudo que a Alma aprende jamais será
perd
perdid
ido.
o. Ne
Nest
stee estad
estado
o deve
deverá
rá se alim
alimen
enta
tarr simb
simbololic
icam
amen
ente
te com
com
disposição de progresso.

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51

O PÃO, A BILHA E A ÁGUA

Em si mesmo nos lembram a falibilidade dos nossos cinco sentidos


objetivos. Individualmente, O PÃO significa a matéria prima, o trigo
que semeado ao sol solo apropriado brota
otará na direção
ção do sol
revitalizador.
O vaso com água, o elemento úmido, outro aspecto da Substância
Mãe,
Mãe, apresen
apresenta-s
ta-see como
como fat
fator
or indis
indispen
pensáv
sável
el para
para o crescim
cresciment
ento,
o,
amadurecimento, reprodução e regeneração. Estes elementos, em
adição ao despojamento dos metais, farão do profano um homem
ren
renasci
ascido
do.. Sain
Saindo
do do úter
tero human
umanoo par
para o vevent
ntrre cósm
cósmic
ico
o,
compreenderá a Matéria Prima.

VITRIOL

VISITA
VISITA INTERI
INTERIORA
ORA TERAE
TERAE RECTIF
RECTIFICA
ICANDO
NDO,, INVENIE
INVENIES S OCCUL
OCCULTUM
TUM
LAPIDEM, ou seja, VISITA O INTERIOR DA TERRA, RETIFICANDO
ENCONTRARÁS A PEDRA OCULTA. Descendo ao fundo de si mesmo,
pesq
pesqu uisa
isando no mais
mais recôn
ecôndi
ditto do seu
seu ser,
ser, o prof
profaano terá
terá a
oportunidade pela real iniciação de descobrir a pedra filosofal que
constitui o segredo dos sábios, a verdadeira sabedoria. A Alquimia do
iniciado não transforma o ferro em ouro mas, fundamentalmente, a
pedra bruta, que resid side em nosso interior no ouro puro do
conhecimento maior.

A palavra “vitriol” 

V.I.T.R.I.O.L. é uma sigla, alusiva à máxima hermética alquímica


"Visita Interiore Terrae Retificando que Invenies Ocultum Lapidem"
(Vá ao Interior da Terra e Seguindo em Linha Reta, em Profundidade,
Encontrarás a Pedra Oculta). A alusão é à pedra filosofal, que teria o
poder de transformar os metais inferiores em ouro. Mas, para a
alquimia oculta é um convite à procura do "eu" interior, do espírito,
do âmago de cada ser.

O SAL E O ENXOFRE

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52

Que propõem ao candidato uma vida virtuosa pela Energia Ativa que
resi
reside
de na Forç
Forçaa. Unive
nivers
rsaal, no prin
princí
cípi
pio
o cria
criado
dorr e ima
imanen
nente,
te,
simbolizado pelo SAL agregado ao princípio atrativo que constitui o
magnetismo vital, a estabilidade que permitirá a criação e expressão
da gnose.
Assim como o PÃO e a ÁGUA penetram no seu interior, vitalizando o
HOMEM MÁQUINA, os outros dois elementos projetam uma imagem
do HOMEM DEUS como alimentos espirituais, vitalizando a imagem
que o fará semelhante ao Grande Arquiteto do Universo.
São representativo
representativoss dos aspectos ativos e passivos
passivos da criação. Fluxo
e Refluxo do Universo.

MERCÚRIO VITAL

Ou seja, o equilíbrio que dá a forma, a síntese da transformação real.


A possibilidade de optar pelo bem ou pelo mal. Pela vida ou morte.
Livr
Livree é de Bons
Bons Cost
Costum
umes
es ou escr
escrav
avoo dos
dos víci
vícios
os.. O MERC
MERCÚR
ÚRIO
IO
representa o pensamento humano, aquilo que transmuda, - que -
mold
molda,a, forj
forjan
ando
do nosso
nosso próp
própri
rio
o dest
destin
ino.
o. O futu
futuro
ro MaMaçom
çom deve
deverá

VIAJAR sempre. Terá que estar atento na investigação dos símbolos,
mostrando-se PERSEVERANTE na busca esotérica do significado dos
emblemas usados pela Arte Real.

O GALO

Que adverte o profano que ele receberá a Luz. Não é este animal que
anuncia o nascer do dia sem princípio nem fim somente medido
simbolicamente pela ampulheta.

AMPULHETA

Pri
Primeir
meiro
o reló
relógi
gio
o huma
human
no que
que nos
nos diz:
diz: O TEM
TEMPO PASSA
ASSA MAIS
MAIS
DEPRESSA QUE A MINHA AREIA; TENS DE SER PERSEVERANTE NA
AÇÃO PORQUE SABE TU, Ó MORTAL, QUANTO TEMPO TENS PARA
ENCONTRAR O CAMINHO QUE TE LEVARÁ À SABEDORIA DIVINA?

OS EMBLEMAS FÚNEBRES

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53

Representam as forças regeneradoras da Natureza pois transmudam


as forças negativas em positivas.
São as imagens da morte que fazem o profano compreender que
deverá morrer para o mundo e renascer para a vida. Se os cinco
sentidos oferecem morte, a Luz da Maçonaria lhe dará a vida eterna.
Este novo nascimento, todo ele representado nos símbolos citados,
requer uma declaração de vontade, um último desejo antes da morte,
onde o profano reconhecerá seus deveres para com a Ordem.

ADVERTÊNCIAS

Assim como os ossos e imagens da morte se acham nas paredes da


câmara, também as inscrições indicam conselhos do ser interno que
deve guiar o homem à verdade e ao poder.

Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te


Se queres bem empregar tua vida, pensa na morte
Se temes que se descubram os teus defeitos, não estás bem entre
nós
Se és apegado às distinções mundanas, retira-te, nós aqui, não as
conhecemos
Se fores dissimulado será descoberto
Se tens medo, não vá adiante

TESTAMENTO

Testar
Testar vem da palavr
palavraa “TESTAR
“TESTARE”
E” que signif
significa
ica testem
testemunh
unhar.
ar. Na
Maço
Ma çona
nari
riaa o test
testam
amen
ento
to dife
difere
re do test
testam
amenento
to civi
civill que
que é, uma
uma
preparação para a morte enquanto que a disposição de vontade do
candidato está direcionada para a vida filosófica; é preparação para

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54

uma vida nova. Ele serve para o profano testemunhar, por escrito,
suas intenções filosóficas.
Como última manifestação de sua vontade, o testamento maçônico
permit
permitirá
irá a compre
compreens
ensão
ão da PREPAR
PREPARAÇÃO
AÇÃO necessá
necessária
ria para
para que o
profano esteja apto a prosseguir na senda iniciática.

3. VIAGENS PELOS NÍVEIS SUPERIORES DO AR, DA ÁGUA E DO


FOGO

Antes de ser admitido no templo interior o candidato, prepara-se da


seguinte maneira:
Venda-se os olhos, põe – se uma corda ao pescoço e descobre o peito
ao lado esquerdo, joelho direito e pé esquerdo.
A venda é para simbolizar o estado de cegueira do mundo profano
em que se encontra o candidato e a cegueira dos sentidos, para o
candidato sentir primeiro as emoções antes que seus olhos possam
contemplar o que se passa.

A corda simboliza o estado de escravidão às paixões, lembra-nos


também o cordão umbilical do feto no ventre materno.

A desnu
snudez do cor
coração figura a de todo precon
concei
ceito, ódio,
conv
onvencio
cionalismo
smo, que impede a manifestastação
ção sincer
cera dos
sentimentos.

A desn
desnud
udez
ez do joel
joelho
ho dire
direit
ito
o simb
simbol
oliz
izaa a va
vang
ngló
lóri
ria,
a, o orgu
orgulh
lho
o
intelectual que impede a inclinação do joelho ante o altar da Verdade.

A desnudez do pé esquerdo é para marcar a caminhada para o


templo em busca de luz, e para se preparar para pisar em solo
sagrado.

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55

Prep
Prepar
arad
ado
o fisic
fisicam
amen
ente
te,, o cand
candid
idat
atoo cont
contin
inua
uará
rá send
sendo
o instr
instruí
uído
do
normalmente pelo simbolismo iniciático.

Sua cegueira é uma perfeita continuação da Câmara da Reflexão.


Ainda ignorante à Luz do Conhecimento, deverá estar consciente de
que seu sacrifício é voluntário. Não estará sofrendo, não será um
mártir, pois logo compreenderá que o iniciado não sofre as dores
físicas porque conhece o segredo que reside no seu
s eu interior.
Desnudo de toda arrogância, deverá sentir o frio metal no seu peito e
tropeçar no primeiro degrau da Luz que busca.
À porta do templo bate três vezes e é recebido pelo irmão cobridor
que é o responsável pela entrada do templo.
Informa-se que o candidato sendo livre e de bons costumes deseja
obter a luz. Com deferência e dignidade deverá afirmar sua condição
de homem livre e de bons costumes.

O candidato é recebido com a ponta da espada no peito para chamar-


lhe a atenção à solenidade do ato.
O candidato é interrogado sobre suas meditações na câmara das
refl
reflex
exõe
ões,
s, quai
quaiss são
são seus
seus deve
devere
ress para
para com Deus
Deus,, para
para consi
consigo
go
mesmo, para com a pátria, para com sua família, e para com a
humanidade. Quais são suas idéias sobre o vício e a virtude?
Após responder estas questões, faz as três viagens superiores que
são do ar, da água e do fogo.
Cruzando o Umbral encontrará a síntese dos três degraus simbólicos,
representados pelas três viagens que terá de fazer. Cada viagem
representará uma nova etapa do seu progresso.
Ao iniciar as viagens é perguntado: Em quem no caso de dificuldades
o candidato deposita a sua confiança? Comumente se reponde “Em
Deus” 
O venerável lhe responde que agrada a confiança depositada em
Deus e este jamais lhe faltará.

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56

A primeira viagem a prova do ar, é cheia de obstáculos a vencer, e


muitos perigos a enfrentar que sem o apoio do condutor o candidato
poderá sucumbir.

Esta viagem simboliza os conflitos da vida humana, o tumulto das


paixões, o choque dos interesses, as dificuldades das empresas, os
obstáculos que concorrem para nos extraviar - mos, tudo isso é
signif
significa
icado
do nos alvoro
alvoroços,
ços, perigo
perigoss e dificu
dificulda
ldades
des a vencer
vencer,, nessa
nessa
primeira viagem.

A viagem termina com três pancadas pelo Segundo Vigilante nas


espáduas do candidato.

Estas três pancadas significam que pode ser feita a segunda viagem.

A bona
bonanç
nça,
a, como
como resu
result
ltan
ante
te das
das temp
tempes
esta
tade
des,
s, será
será sua
sua únic
únicaa
esperança quando se deparar com os ventos instáveis das falsas
crenças, correntes ideológicas contrárias ao progresso do homem e
da Ordem Estabelecida pelo Pacto Adâmico.

Alvoroços, ruídos e água do mar de bronze, na qual é submersa a


mão do candidato.

A segu
segund
nda
a viagem repre
viagem eprese
sen
nta a prova
rova da água
gua, domín
omínio
io e
purificação do corpo, os combates que o homem virtuoso tem de
sust
susten
enta
tarr para
para tri
triunfa
unfarr do víci
vício,
o, até alca
alcan
nçar
çar o cami
caminnho da
purificação, tudo isto é figurado pelos estrondos, ruídos de espadas,
assim como pela água, onde é em parte purificado o candidato.

Sabe
Sabe que
que deve
deverárá supe
supera
rarr suas
suas paix
paixõe
ões,
s, hábi
hábito
toss e tend
tendên
ênci
cias
as
negativas. Retificando os pensamentos, estará apto para o batismo
que o transmudará pela água que desce pelo monte Hermon, onde o
Gran
Grande
de Arqu
Arquit
itet
eto
o do Univ
Univererso
so fez
fez a sua
sua mora
morada
da.. Pu
Puri
rifi
fica
cado
do e

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57

regenerado, estará apto para o batismo do fogo, do espírito que


domina a matéria, o positivo que se manifesta no negativo.

A segunda viagem termina com três pancadas na outra espádua pelo


Primeiro Vigilante. Significam que pode ser feita a terceira viagem

A terceira viagem torna-se


torna-se uma viagem mais silenciosa
silenciosa e tranqüila
tranqüila
a prov
provaa do fogo
fogo,, que
que é o embl
emblem
emaa da puri
purifi
fica
caçã
ção
o comp
comple
leta
ta do
candidato.

O fogo é a essência do amor infinito, livre de todo o desejo, as


chamas devem acender nos corações dos maçons, o amor a seu
semelhante. A descida do espírito, a purificação pelo fogo, eliminarão
qualquer resíduo de impureza.

Quando a luz brilhar, tudo o mais será trevas.

Aprendendo a caminhar no fogo, o candidato desconsiderará para


sempre as ilusões e contra-sensos dos sentidos.

A terceira viagem termina com três pancadas na cabeça do candidato


pelo Venerável Mestre. Ela significa que estão terminadas as viagens.

Vito
Vitori
rios
oso
o nas
nas prov
provas
as,, redi
redimi
mido
do pelo
pelo sacr
sacrif
ifíc
ício
io,, rena
renasc
scid
ido
o pelo
pelo
conhec
conhecime
imento
nto,, estará
estará,, finalm
finalment
ente,
e, pronto
pronto para
para provar
provar o cálice
cálice da
amargura.

O candidato é convidado a apurar o cálice da amargura, simboliza a


purificação do coração, representa os dissabores e dores da vida,
sendo uma advertência tendente a assegurar o silencio.

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58

A doçura do cálice é a promessa que lhe é feita de que não estará


mais sozinho. Seus pares serão os elementos e as espadas outrora
apontadas para seu coração não mais o atingirão e sim o protegerão.

Todavia, a amargura do mesmo cálice poderá levá-lo ao desespero,


tendo contra si seus pares e irmãos. Não mais disporá de sua língua,
pois sua garganta será cortada e seu corpo um objeto ao sabor das
ondas.
Compreendendo a alquimia do cálice, o futuro maçom guardará o
Terrível Segredo da Maçonaria que não se encontra em parte alguma,
mas apenas no coração de alguns poucos, no âmago de seus seres.

Após ter tragado até a ultima


ultima gota, o candidato
candidato é convidado
convidado à prova
da sangria.

Diz-lhe que deve assinar um juramento com o próprio sangue, firmar


um jur
juramen
amentto com
com sang
sangue
ue sign
signif
ifiica aderi
derirr à Ca
Cau
usa Sagr
Sagrad
adaa
eternamente, de modo que esse pacto, assinado com sangue não
pode quebrar-se nem com a morte.

Estando o candidato disposto a dar seu sangue para o juramento ou


em qualquer tempo e em qualquer condição, deve defender seus
irmã
irmãos
os maço
maçons,
ns, aind
aindaa que
que seja
seja à custa
custa do seu próp
própri
rio
o sang
sangue
ue..
Bastando a resignação do candidato, o Venerável Mestre satisfaz-se.

Solicita-se uma esmola para as viúvas e órfãos que a maçonaria


ampara. Estando o candidato quase desnudo e sem nenhum valor
consigo, sente não poder fazê-lo, e vendo isso o Venerável Mestre
afirma-lhe que aprecia os seus sentimentos.

Esta prova tem como objetivo conhecer os sentimentos


sentimentos caridosos
caridosos do
candidato, para convencer os irmãos presentes que o candidato não
tinha consigo nenhum metal (dinheiro), e para que a todo tempo o
candidato não se esqueça que foi recebido pobre e quase nu.

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59

Livre de todas as suas impurezas, pelos elementos o candidato estará


apto para interrelacionar-se com a Ordem prestando e recebendo
compromissos. O candidato esta pronto para receber o premio de
seus esforços.
Ele é conduzido ao oriente e em frente ao altar coloca sua mão direita
sobre o Livro da Lei, e com a mão esquerda segura um compasso
cujas pontas estão encostadas ao seu peito, e este pode feri-lo se
fizer mau uso ou revelar os segredos que recebe.
Compreendendo o inevitável não encontrará palavras para revelá-lo,
somente atitudes e comportamentos a adotar, é o juramento do
Silencio “não deis pérolas aos porcos”. Terá, então, cumprido sua
primeira obrigação.

Sua segunda obrigação será a de não escrever ou revelar quaisquer


pala
palavr
vras
as ou sina
sinais
is que
que vevenh
nhaa a receb
receber
er.. Este
Este segun
segundo
do prin
princí
cípi
pio
o
deverá ser guardado como uma severa advertência de que, aquilo
que é recebido por graça, com dignidade deverá ser guardado.

Por fim, é a sua união eterna com a fraternidade, com seus ideais,
aspirações e tendências, deverá consagrar-se aos seus irmãos dentro
do princípio da Fraternidade Universal representada pelo Grau de
Aprendiz e Internacionalizada pela Maçonaria Mundial.
Frater
Fraternid
nidade
ade,, entret
entretant
anto,
o, não signif
significa
ica discri
discrimin
minaçã
ação,
o, elitis
elitismo
mo ou
distorções de valores. A Maçonaria, embora esteja sempre dando sua
Luz
Luz ao busc
buscad
ador
or sinc
sincer
ero,
o, espe
espera
ra rece
recebe
berr perm
perman
anen
ente
teme
mentntee o
concurso de seus obreiros na distribuição da justiça, da igualdade e
da liberdade, não apenas entre eles, mas a todo aquele que, por
mérito próprio, concorrer com maçons ou não.
Lamentável engano pensar que a Maçonaria é um clube de favores,
onde o membro incapaz, irresoluto ou preguiçoso, encontrará apoio
para seus objetivos em detrimento de um melhor qualificado. A nossa
Arte busca o homem na sociedade e não a aparência representada
pela
pela másc
máscar
araa que
que nos
nos envo
envolv
lvee a fron
fronte
te.. Um dos
dos seus
seus maio
maiore
ress
segredos está na arte de dar sempre sem esperar receber, a não ser
a vontade ainda maior de continuar servindo.

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60

Cumpridas as obrigações, compreendido o sentido maior da união de


prop
propósi
ósito
tos,
s, seus
seus irmã
irmãos
os esta
estarã
rão
o dispo
disposto
stoss e feli
felize
zess por
por pode
podere
rem
m
participar do ponto culminante da Iniciação.
Para o iniciado, LUZ significa SABEDORA. Por duas vezes foi lhe dada
a oportunidade de vê-la, foi-lhe permitido retirar-se do Templo para,
simbol
simbolica
icamen
mente,
te, recomp
recompor-
or-se.
se. Sempre
Sempre solici
solicitad
tado
o a reafir
reafirmar
mar seus
seus
compromissos solenes, o futuro irmão estará apto para o Mistério e a
Luz lhe será dada como gáudio à sua coragem.
A terceira pancada do malhete, o Venerável Diz: Faça-se a Luz. Cai,
então, a venda dos olhos do candidato e “A LUZ FOI FEITA!”.

A principio o neófito fica deslumbrado, depois vê os irmãos com as


espadas dirigidas para ele. Essas espadas não são ameaças, elas
demonstram
demonstram as dificuldad
dificuldades
es que deve o iniciado
iniciado afrontar.
afrontar. Quer dizer
tamb
também
ém que
que não
não some
soment
ntee aque
aquela
lass espa
espada
dass pore
poremm cente
centena
nass de
milhares de outras se acham ocultas estão prontas a acudir em
socorro, mas também serão as defensoras da ordem se o maçom se
tornar culpado e perjuro.

No início o mundo vivia em trevas. Esta escuridão não existia em si


mesm
mesma,a, mas
mas como
como cont
contra
rapa
part
rtee absor
absorve
vent
ntee da Luz
Luz que
que não
não teve
teve
começo e jamais terá fim, apenas aguarda que o véu da obscuridade
humana seja levantado e o profano morra para a vida morta e
renasça para a imortalidade do Ser, único bem imperecível, tão bem
Simbolizado pela Luz.

Não sopr
Não sopram
amos
os as ve
vela
las,
s, pois
pois não
não desej
desejam
amos
os dispe
dispers
rsar
ar a Luz
Luz do
Conhecimento, mas concentrá-la para que, em união ternária esteja
sempre ardendo no nosso triângulo de Luz, de Vida e Amor.

Compreende
Compreendendo
ndo que o conheciment
conhecimento
o maçônico
maçônico é o conhecimen
conhecimento
to da
Alma, portanto eterno, desprezará a importância dos bens materiais
que são temporários e efêmeros.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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61

Cond
Conduz
uzid
ido
o nova
novame
ment
ntee ao alta
altar,
r, conf
confir
irma
mará
rá aind
aindaa uma
uma ve
vezz seus
seus
solenes compromissos com a espada flamígera, acompanhada dos
golpes do grau.
Fina
Finalm
lmen
ente
te terá
terá cheg
chegad
adoo o mome
moment
nto
o de rece
recebe
berr sua
sua insí
insígn
gnia
ia
representada pelo avental.
Assim como a espada flamígera encontrava-se com os querubins,
representando o poder criador latente no homem, o avental maçônico
deverá ser entendido como a pele, o invólucro que encobre o homem
real. Será sempre o seu instrumento primordial de serviço, pois assim
como a alma se expressa no corpo, a Arte Maçônica precisará sempre
da Loja revestida com a pele honrada de seus membros que formam
o corpo da Instituição.

Dois pares de luvas brancas lhe serão entregues. Símbolo da pureza,


estas luvas lembrarão para sempre seus compromissos de honra para
consigo mesmo e para com a Maçonaria. Um dos pares deverá ser
entregue à sua companheira, ou a sua contraparte mais amada.

Ainda que nossas irmãs


irmãs não possam adentrar
adentrar a moderna
moderna Maçonaria,
Maçonaria,
este ato deve ser entendido como uma admissão, pelo menos moral,
ou se preferirem
preferirem,, espiritual
espiritual na nossa Instituição.
Instituição. São elas que darão
darão
o nece
necessssár
ário
io apoi
apoioo ao obre
obreir
iro.
o. Pa
Paci
cien
ente
tess e amor
amoros
osas
as,, sabe
saberã
rãoo
dignificar a Arte ainda que dela não façam parte física. Que sublime
paci
paciên
ênci
ciaa e amor
amor à MaMaçoçona
nari
ria!
a! Que
Que home
homem m seri
seriaa capa
capazz de tal
tal
sacrifício? Ser não sendo, elas serão sempre muito mais maçons do
que qualquer procedimento discriminatório; justificado ou não por
princípios que nos limitam, estabelecidos numa época em que ainda
existiam escravos e os índios não possuíam alma.
São revelados ao neófito os mistérios do Grau de Aprendiz de Maçom.

Palavras:
Saudação:
Toque:
Bateria:
Marcha:

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62

Tempo de Trabalho:

NO INÍCIO ERA O VERBO

Esta afirmação do evangelista João é essencialmente iniciática, ou


seja, só podemos entendê-la se adentrarmos sua essência.
Antes de Ser na forma, o Homem existia em pensamento. Por meio
da PALAVRA, o SER tomou forma sensível e o Grande Arquiteto do
Universo outorgou os atributos que fizeram dele uma Alma Vivente.
O uso correto da palavra que o Aprendiz recebe estabelecerá. a
disciplina que ele mesmo busca, quando, regenerado e integrado,
construirá, em harmonia, a síntese do seu próprio pensamento.
A PA
PALA
LAVR
VRAA SAGR
SAGRADADAA dist
distin
ingu
gue-
e-se
se das
das dema
demais
is por
por ser o próp
própri
rio
o
Verbo, ou seja, o que de mais elevado podemos conceber.
O Aprendiz a recebe no ouvido, letra por letra para que possa meditar
profundamente sobre o seu real significado e, desta forma, formular
a segunda, tornando-se digno de receber a terceira. Tudo conforme
foi na Noite que antecedeu o Tempo.
Sendo sábio, compreenderá a Força da Palavra, o próprio Verbo que
reside no seu interior.
Port
Portan
anto
to,, se a prim
primei
eira
ra letr
letraa nos
nos cons
consci
cien
enti
tiza
za obje
objeti
tiva
vame
ment
nte,
e, a
segunda nos levará a percepção do mundo interior, a atualidade que
reside por trás de toda e qualquer realidade, a Unidade representada
pela terceira letra.
A cerimônia iniciática chega ao seu término. O novo irmão ocupa seu
luga
lugarr na Colu
Coluna
na Norte
Norte após
após o recon
reconhe
heci
cime
ment
nto
o de todo
todoss os seus
seus
irmãos e da restituição dos metais.
Esta restrição dos metais significa que seu conhecimento profano
poderá novamente ser possuído.
Nada se perd
Nada perdeu
eu.. O NOVO
NOVO HO
HOMU
MUS S prov
provou
ou seu
seu mere
merecim
cimen
ento
to nas
nas
provas e testes. Deste modo estará apto a distribuir exotericamente o
que aprendeu esotericamente.
Completo pelo que conhecia e, ainda exaltado pelo que vivenciou,
estará apto para sua primeira Instrução Maçônica:

Ir:. Nilson Alves Garcia


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63

No ritual maçônico, durante o interrogatório, é feita a pergunta: Para


que nos reunimos? A Resposta é: Para levantar templos à Virtude,
forjar algemas ao Vício e cavar masmorras ao Crime. Vamos tentar
explicar esta resposta.
Virtude, que do latim virtus, significa disposição constante de praticar
o bem e evitar o mal; ato virtuoso; castidade pudicícia; qualidade
própria para produzir certos efeitos, propriedade; força, poder físico
ou mora
moral.l. Segu
Segund
ndo
o a Teol
Teolog
ogia
ia,, para
para o cris
cristi
tian
anis
ismo
mo,, as virt
virtud
udes
es
naturais, ou morais, se fundamentam na natureza do ser humano; as
principais dentre elas, que condicionam as outras, são chamadas
cardeais:
cardeais: a prudência,
prudência, a justiça,
justiça, a força (fortaleza)
(fortaleza) e a temperança.
temperança.
As virt
virtud
udes
es sobr
sobren
enat
atur
urai
aiss ou infuinfusa
sas,
s, são
são dada
dadass por
por Deus
Deus no
dinamismo da graça. A Escritura e a Tradição privilegiam, sob o nome
de virtudes teologais, três dessas virtudes: a fé, a esperança e a
caridade.
Pru
Prudên
dência
cia é a qualid
alidaade da pesso
essoaa que
que age
age com
com modeoderaçã
ração,
o,
comed
comedimimen
ento
to,, de form
formaa a ev
evit
itar
ar tudo
tudo que
que possa
possa caus
causar
ar dano
danos;
s;
cautela, precaução; circunspecção, serenidade de espírito. A religião
diz que essa virtude ajuda a inteligência a discernir os meios ao fim
sobrenatural. O instrumento que representa a prudência é o Prumo.
Justiça é a virtude moral pela qual se atribui a cada indivíduo o que
lhe compete; conformidade com o direito; ação ou poder de julgar
alguém, punindo ou recompensando. O instrumento que representa é
a Espada.
Força é toda causa capaz de agir, de produzir um efeito; violência;
vigor físico; energia moral; autoridade; virtude e eficácia das coisas;
viva
vivaci
cida
dade
de,, ve
veem
emên
ênci
cia;
a; auge
auge,, o mais
mais alto
alto grau
grau de uma
uma cois
coisa;
a;
necessidade,
necessidade, urgência;
urgência; motivo,
motivo, determina
determinação;
ção; abundânci
abundância,
a, grande
grande
quanti
quantidad
dade;
e; resistê
resistênci
ncia,
a, solide
solidez.
z. Fortal
Fortaleza
eza signif
significa
ica força,
força, vigor,
vigor,
robustez, energia, força moral.
Temp
Temper
eran
ança
ça é a disc
discip
iplilina
na dos
dos desej
desejos
os e das
das paix
paixõe
õess huma
humana
nas;
s;
moderação, comedimento, parcimônia.
Fé é a adesão total do homem a um ideal que o excede; fidelidade
em honrar seus compromissos. Leva o homem a aderir às verdades
reveladas por Deus.
A Esperança leva o homem a aderir a Deus enquanto fim supremo do
homem, para obter a graça divina e a eterna união com Deus.
A Caridade leva o homem a amar a Deus e a seu próximo, prestar
favores e benefícios, a ser bondoso e ter compaixão dos outros.

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64

Levantar templos à Virtude significa desenvolver essas qualidades


de forma rígida a ponto de se agir sempre mediante seus princípios.
Dese
Desenv
nvol
olvi
vime
ment
nto
o esse
esse que
que se cons
conseg
egue
ue medi
median
ante
te o estu
estudo
do,, o
conhecimento e a sabedoria.
Para isso a prática do dia a dia, sempre se corrigindo as faltas,
sempre se refletindo sobre tudo que foi feito, o que se poderia fazer
ou deixar de fazer, o que precisa ser refeito, é assim que se consegue
transformar-se as virtudes em hábito. A confiança em Deus e em
nossos irmãos que sempre estão prontos a nos ajudar, a sintonia com
as corr
corren
ente
tess de pens
pensam
amen
ento
toss posi
positi
tiva
vas,
s, o desej
desejo
o de sempr
sempree se
praticar o bem nos ajuda a desenvolver essas habilidades.

O que mais se vê ultimamente são os maus exemplos de todas as


formas, em todos os lugares, desde a uma simples tonalidade de voz
ao desrespeito total às leis do país. Isso tudo à frente de amigos,
pais, filhos, ao público em geral.
Víci
Vício
o do lati
latim
m viti
vitium
um sign
signif
ific
icaa defe
defeit
ito
o que
que torn
tornaa algo
algo ou algu
alguém
ém
inadequado a determinado fim, imperfeição, deformidade; tendência
a determinado hábito prejudicial; disposição para o mal; costume
moralmente censurável, devassidão, libertinagem.

A definição é muito clara, a tendência que precisa ser mudada. Ao se


violar uma virtude e ao se conseguir vantagem com essa violação,
tende-se ao hábito de repetir a violação. Tudo isso porque existe uma
falsa sensação de que é melhor, mais fácil, mais agradável, mais
rápido não importando o preço que se pague, quem sairá
prejudicado, o que será destruído. E aí estão colocados os furadores
de fila, os viciados em produtos químicos, os violadores de leis, os
que faltam com respeito aos outros, os que lesam a empresa em que
trabalham, etc..

Quando alguém satisfaz um vício, seja ele qual for, não é somente
ele que está perdendo e sim todos os que estão próximos dele, como
a família, como também a população e, geral pois terá que pagar por
sua recuperação ou pelos danos causados.

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65

Os homens costumam calcular somente prejuízos monetários mas


existem também os prejuízos sociais e afetivos, sem se levar em
conta os prejuízos espirituais.

Crime do latim crimen qualquer violação grave da lei moral, civil ou


religiosa; ato ilícito; contravenção; ato condenável, de conseqüências
desagradáveis.
Se a tendência a violar as virtudes é vício, sua violação propriamente
dita é um crime, não importando sua graduação ou sua
conseqüência.
Costu
ostuma
ma-s-see con
conside
siderrar com
como crim
crimes
es some
somennte aquel
queles
es cuja
cujass
conseqüências são consideradas graves ou imediatas, mas existem
aque
aquele
less crim
crimes
es cuja
cujass conse
conseqü
qüên
ênci
cias
as somen
somente
te apar
aparece
ecerã
rão
o muit
muito
o
tempo depois ou talvez mesmo nem apareçam.
Muitos pais são criminosos ao acostumarem seus filhos a cultivarem
certos hábitos que serão prejudiciais a eles próprios e à sociedade em
geral, tempos depois.
Portanto, levantar templos à Virtude significa cultivar bons hábitos,
assim já se está forjando algemas ao vício e cavando masmorras ao
crim
crime,
e, pois
pois port
portad
ador
or de virt
virtud
udes
es tem
tem semp
sempre
re boas
boas tend
tendên
ência
ciass e,
portanto, não cometerá crimes. A melhor maneira de se adquirir as
virt
virtud
udes
es é adqu
adquir
irin
indo
do conhe
conhecicime
ment
nto
o e a part
partir
ir do conhe
conhecim
cimenento
to
chegar-se à sabedoria, pois é através dela que se desvia dos vícios e,
portanto, dos crimes.
O grau de Aprendiz representa o polimento individual do iniciado,
simb
simbooliza
lizado
do pelo
pelo desb
desbas
astatam
ment
ento da pedr
pedraa bru
bruta e pelo elo seu
seu
esquadrejamento, com o uso do malho e do cinzel. O compasso,
símbolo do conhecimento, tendo as suas hastes presas pelos ramos
do esquadro, mostra que, no Aprendiz, ainda muito imperfeito, a
razã
razão
o enco
encont
ntra
ra-se
-se embo
embota tada
da pela
pelass paix
paixõe
õess e pelo
peloss prec
precon
oncei
ceito
toss
humanos; do ponto de vista místico, mostra o encarceramento do
espírito, ainda suplantado pela matéria. A corda de nós, além da
fraternal união maçônica universal, mostra, por ser aberta, que a
Maçon
Ma çonar
aria
ia é uma
uma escol
escolaa de apre
aprend
ndiz
izad
ado
o e é evevol
olut
utiv
iva,
a, esta
estand
ndoo
sempre aberta às idéias que possam contribuir para o
aperfeiçoamento da Humanidade.
Os três degraus de acesso ao templo, referem-se ao número do
Aprendiz: a Loja, iluminada por três luzes, os três passos, as três
pancadas
pancadas da bateria.
bateria. Ele é encontrado
encontrado na mística
mística do Delta Radiante,
Radiante,
que,
que, repr
repres
esen
enta
tati
tivo
vo de Deus
Deus,, simb
simbol
oliz
izaa a divi
divind
ndad
adee únic
única,
a, mas
mas
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66

também as tríades divinas dos povos antigos: Osíris, Ísis e Hórus,


dos egípcios; Brahma, Vishnu e Siva, do hinduísmo; Yang, Ying e
Tao, do taoismo, etc.
O quadro do Primeiro Grau representa, através de uma simbologia
muito depurada, o ser humano individual e o lugar que ocupa nos
Quatro Mundos. Representando a lei da dualidade temos o sol, a lua
e as estrelas. No nível da psique, a idéia está expressa pelas colunas
dóri
dórica
cass e jôni
jônica
cas.
s. A “Reg
“Regra
ra de Três
Três”” está
está nas
nas três
três colu
coluna
nas.
s. O
pavimento quadrado representa o pátio, em íntima relação com o
mundo físico. A zona média-dominada pelas colunas-representa a
câmara central da alma, a essência da psique; os céus levam à porta
de acesso,
acesso, em ínti
íntimo
mo cont
contat
ato
o com o espír
espírit
ito.
o. O quar
quarto
to níve
nível,
l, a
divindade em si mesma, é representado pela glória, situada no centro
do quadrado. Os pontos cardeais situados nos bordos do Quadro
definem a direção Leste-Oeste, é a direção da "dimensão consciência"
que é a matéria de estudo. A escada de Jacó, mostra o caminho na
direção Leste-Oeste. Símbolo que representa níveis hierárquicos de
consciência. A escada tem três degraus principais: Fé, Esperança,
Caridade

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67

PARTE II - MAÇONARIA - CONCEITOS

600 PERGUNTAS RELATIVAS AO GRAU DE APRENDIZ-MAÇOM

1 - Entre vós e mim existe alguma coisa?


Sim, existe um Culto
2 - Que Culto é este?
Um segredo
3 - Que segredo é este?
A Maçonaria
4 - Sois Maçom e qual a vossa idade?
Meus irmãos como tal me reconhecem e minha idade é de três
anos.
5 - O que é preciso
p reciso para ser Maçom?
Ser livre e de bons costumes
6 - Como vós se preparastes para ser recebido maçom?
Principiei a preparar-me pelo coração
7 - Aonde fostes depois levado?
A uma câmara contígua, a Loja.
8 - Como estáveis preparado?

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68

Nem nú, nem vestido, tiraram-me todos os metais, vendaram-


me e fui conduzido à porta do Templo por um amigo.
9 - Com
omo o so
soub
ubes
esttes qu
que
e est
stáv
áve
eis à po
port
rta
a do tem
empl
plo
o, se
estáveis vendado?
Por um amigo, que depois reconheci como irmão.
10 - Como foste admitido?
Por uma grande pancada.

11 - Que vos disseram?


Quem vem lá.
12 - E como pudestes conceber tal esperança?
Porque sou livre e dotado de bons costumes.
13 - Que vos disseram então?
Pedirram
Pedi am-m
-mee paparra de
decl
clar
arar
ar me
meu
u nom
ome,
e, Pá
Pátr
tria
ia,, ida
idade
de,,
qualidade civil e profissão.
14 - Que vos mandaram fazer depois?
Mandaram-me entrar.
15 - Como entrastes?
Entrei tendo a ponta de uma espada assentada no peito.
16 - Que vos perguntaram?
Se eu sentia ou via alguma coisa.
17 - Que respondestes?
Que sentia e porem nada via.
18 - Por quem fostes recebido depois de vossa entrada?
Pelo Segundo Vigilante que me entregou ao Primeiro
Experto.
19 - Que vos fez ele?
Mandou-me ajoelhar e tomar parte de uma oração que o
Ven recitou.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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69

20 - Que vos perguntaram depois dessa Oração?


Perguntaram em quem eu punha a minha confiança.
21 - Que respondeste?
Que depositava em Deus.
22 - Que vos fizeram depois?
Pegaram-me pela mão direita, fizeram-me levantar, disseram-
me que nada receasse, e sem temer seguisse a mão que me
guiava.

23 - Aonde vos conduziu este guia?


Fez-me praticar três viagens.
24 - Onde encontraste o primeiro obstáculo?
Encontrei o primeiro obstáculo no meio dia, por trás da coluna
do irmão 2º Vig , onde bati levemente três pancadas.

25 - Que resposta vos deram?


Perguntaram quem vem lá.
26 - Que respondestes?
O mesmo que havia respondido na porta.
27 - Aonde encontrastes o segundo obstáculo?
Encontre
reii o segundo obsbsttáculo por trás do 1º Vig no ∴

Ocidente, onde dei também três pancadas, e dei também as


mesmas respostas as suas perguntas.
28 - Aonde encontrastes o terceiro obstáculo?
Encontrei o terc
Encontrei terceiro
eiro obstáculo
obstáculo por trás do Ven ∴ onde bati da
mesma forma e dei as três respostas.
29 - O que vos foi ordenado então?
Mandaram conduzir ao irmão 1º Vig no Oc para ser ∴ ∴

instruído.
30 - Que instrução vos deu ele?

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70

Este me ensinou a dar os primeiros passos no ângulo de um


quad
quadri
rilá
láte
tero
ro,, a fi
fim
m de qu
que
e pu
pude
dess
sse
e ch
cheg
egar
ar ao al
alta
tarr e al
alii
prestar a minha obrigação.
31 - Onde a prestastes?
No altar dos Juramentos.
32 - Depois de prestar esse juramento, que vos disseram?
Perguntaram-me o que mais queria.
33 - Que respondestes?
A Luz.

34 - Quem vos deu a Luz?


A mim foi dada pelo Ven M e todos os irmãos.
∴ ∴

35 - Quando recebestes a Luz, o que vistes?


Vi neste momento o L L , o Esq , o Comp
∴ ∴ ∴ ∴

36 - Que vos disseram significar estas luzes?


Disseram significar três grandes luzes da maçonaria.
37 - Explicai-me?
O L L re
∴ regu
gula
∴ la a no
noss
ssa
a co
cond
ndut
uta
a no La
Lar,
r, no TrTrab
abal
alho
ho e na
Soci
Socied
edad
ade;
e; o Es
Esq
q é o sí
∴ símb
mbol
olo
o da re
reti
tidã
dão,
o, no
nos
s en
ensi
sina
na a
permanecermos fiéis para com os nossos semelhantes; e o
Comp ∴que represe
sen
nta a justiça que nos ensina onde
começam e onde terminam os nossos direitos.
38 - Que vos mostram depois?
Mostraram-me as três sublimes luzes da Maçonaria, o Sol, a
Lua e o Ven ∴

39 - Que vos disseram depois?


O Ven totomo
∴mou-
u-me
me pe
pela
la mã
mãoo di
dire
reit
ita,
a, de
deu-
u-me
me o to
toqu
quee e a
palav
palavra
ra e dis
disse-
se-me,
me, lev
levant
antai-v
ai-vos
os meu irm
irmão
ão e ensin
ensinou-
ou-me
me
também os números que compõem uma Loja.
40 - Que números compõe uma Loja, meu irmão?

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71

Três, Cinco e Sete.


41 - Porque razão o número três compõe uma Loja?
Três foram os
os mestres na construção do Templo de Salomão.
42 - E o número Cinco, por que?
Porque todo homem deve possuir cinco sentidos.
43 - Quais são os cinco sentidos?
Audição, Olfato, Visão, Paladar e o Tato.
44 - Para que servem eles na maçonaria?
Três dentre eles para muito.

45 - Explicai-me os seus usos?


A vis
isão
ão pa
para
ra ver os sisina
nais
is,, o ta
tatto pa
para
ra se
sen
ntir o toqu
que
e e
reconhecer os irmãos, tanto nas trevas como na luz, a audição
para ouvir as palavras.
46 - Por que razão o número sete compõe uma Loja?
Porque sete são as ciências liberais.
47 - Dizei-me quais são?
A gramática, a retórica, a lógica, a aritmética, a geometria, a
música e a astronomia.
48 - De que utilidades são estas ciências na Maçonaria?
Elas têm grande utilidade de ensinamento.
49 - Que nos ensina a retórica?
A retórica é a arte de falar e de discorrer sobre qualquer
assunto.
50 - Que nos ensina a aritmética?
Nos ensina o valor do número.
51 - Que nos ensina a geometria?
Nos ensina a medir a terra, para nela marcarmos o pedaço
que nos pertence na grande partilha da humanidade.

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72

52 - Que nos ensina a música?


Nos ensina a virtude dos sons.
53 - Que nos ensina a astronomia?
Nos ensina o conhecimento dos corpos celestes.
54 - Que forma tem a vossa Loja?
Tem a forma de um quadrilongo.
55 - De que largura é a vossa Loja?
Tem a largura do norte ao sul.
56 - De que comprimento é uma Loja?
Tem o comprimento do Oriente ao Ocidente.

57 - De que altura é uma Loja?


Tem a altura da Terra ao Céu.
58 - E qual a profundidade?
Tem a profundidade da superfície ao centro da terra.
59 – Por que a Loja Maçônica tem essas medidas?
Porque a Maçonaria é universal e o Universo é uma Loja.
60 - Por que razão a Loja está situada do Oriente ao Ocidente?
Porque assim estão todas as Lojas.
61 - Por que?
Porque o Evangelho principiou a ser pregado no Oriente e
estendeu-se depois para o Ocidente.
62 - O que sustenta a Loja?
Três colunas.
63 - Como se chamam?
Sabedoria, Força e Beleza.
64 - Quem representa o pilar da Sabedoria?

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73

É representada pelo Venerável no Oriente.


65 - Quem representa o Pilar da Força?
Representa o Primeiro Vigilante no Ocidente.
66 - Quem representa o Pilar da Beleza?
Representada pelo Segundo Vigilante no Meio Dia.
67 – Por que representa o V M o Pilar da Sabedoria?
∴ ∴

Porque dirige os obreiros e mantém a ordem.


68 – Por que representa o Primeiro Vigilante o Pilar da Força?
Porqu
Porque pa
paga
ga os obr
brei
eiro
ros,
s, cuj
ujo
os sal
alá
ári
rio
os sã
são
o a fo
forrça e a
manutenção de sua existência.

69 – Po
Porr qu
que
e re
repr
pres
esen
enta
ta o Se
Segu
gund
ndo
o Vi
Vigi
gila
lant
nte
e o Pi
Pila
larr da
Beleza?
Porque faz repousar os obreiros, fiscalizá-los no trabalho a
fim de que ao V M resultem honra e glória
∴ ∴ glória ao G A D U
∴ ∴ ∴ ∴

70 – Por que a Loja é sustentada por três colunas?


Porque a sabedoria, a força e a beleza são o complemento de
tudo, sem elas nada é duradouro.
71 - Por que?
Porque
Porque a sa
sabe
bedo
dori
ria
a in
inve
vent
nta,
a, a fo
forç
rça
a su
sust
sten
enta
ta e a be
bele
leza
za
adorna.
72 - Como a Loja é coberta?
É coberta por uma Abóbada Celeste e de diversas nuvens.
73 - De onde sopram os ventos para os maçons?
Sopram do Oriente para o Ocidente.
74 - À que horas começam os Aprendizes Maçons os seus
trabalhos?
Ao meio dia.
75 - À que horas terminam?

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74

A meia-noite.
76 - Quais os símbolos que representam o início e o término?
Sol e a Lua.
77 - O que significa P B ? ∴ ∴

Significa
Significa a int
inteli
eligên
gência
cia,, o sen
sentim
timent
ento
o do ho
homem
mem pri
primit
mitivo
ivo
áspero, que mais tarde, que com as instruções dos mestres
adquira finalmente a educação liberal e virtuosa. A
P B significa o estado imperfeito de nossa natureza.
∴ ∴

78 - Quais os instrumentos que os AAp ∴ utilizam para poli-la?


O Maço, o Cinzel e a Régua Lisa.
79 - Onde se encontram localizados em nossa Loja (Maço e o
Cinzel)?
 Junto ao Pedestal
Pedestal do Primeiro Vigilante.
Vigilante.

80 - Como faz um maçom para se reconhecer?


Utilizam sinais, toques e palavras.
81 - Qual é o sinal?
O si
sina
nall é o gu
gutu
tura
rall re
repr
pres
esen
enta
ta qu
que
e o Ma
Maço
çom
m pr
pref
efer
ere
e te
terr
cortada a garganta e arrancada a língua pela raiz, a faltar
com o juramento.
82 - Dei-me a P S ∴ ∴

N V P D S S Dá-me a 1ª L e eu V D a S
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴

83 - Qual é o seu significado?


Força e alegria.
84 - Para que é utilizada no início dos trabalhos?
Com o objetivo de transmitir aos irmãos que guiarão a sessão
uma palavra de estímulo e coragem, para que tudo ocorra
com harmonia e perfeição.
85 - O que significa S S S ∴ ∴ ∴ ?

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75

Sapientia, Salus e Stabilitas.


86 - Quais são os tipos de colunas existentes em um Templo
Maçônico?
- Jônica – a Sabedoria – V M – Minerva
∴ ∴

- Dórica – a Força – 1º Vig – Hércules


- Coríntia – a Beleza – 2º Vig – Vênus


87 - Quais os ornamentos, paramentos e jóias de uma Loja


Simbólica?
Os ornamentos são três:
três : O Pavimento de Mosaico, a Orla
Denteada e a Corda de 81 Nós.
Os Paramentos são:
são: O Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro.
As jóias são: - Móveis: O Esquadro, o Nível e o Prumo.
- Fixas...: A P B , a P P e a Prancheta da Loja.
∴ ∴ ∴ ∴

88 – Por que são ditas jóias móveis e jóias fixas?


 Jóias Móveis po
porq
rque
ue os Oo
Oobr
br qu
que
e as ututil
∴iliz
izam
am,, nã
não
o se
serã
rão
o
sempre os mesmos, e a cada eleição elas passarão as mãos de
novos iir ∴

 Jóias Fixas porque sempre serão utilizadas pelo mesmo tipo


de Obr dependendo do grau que a utiliza.

89 - Qu
Qua
ais sí
símb
mbo
olo
los
s re
repr
pre
ese
sent
nta
am a Fé
Fé,, a Es
Espe
perran
ança
ça e a
Caridade?
Fé - Cruz, Esperança – Âncora, Caridade – Taça.
90 - Quais suas relações com a escada de Jacó?
Representa o Início, o Meio e o Fim.
91 - Quais são as dignidades de uma Loja Maçônica?
Ven M , 1º Vig , 2º Vig , Orador e Secretário.
∴ ∴ ∴ ∴

92 - Qual a diferença entre Templo, Loja e Oficina?


Templo – representa especificamente a construção, o prédio,
o edifício, onde funciona uma Loja ou Oficina.

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76

Loja – é uma Oficina composta de diversos membros, que se


reúnem liturgicamente com fins definidos longe das vistas e
indiscrições profanas, e é dirigida por suas luzes.
93 - Ex
Expl
pliq
ique
ue o qu
que
e é Ma
Maço
çona
nari
ria
a Op
Oper
erat
ativ
iva
a e Ma
Maço
çona
nari
ria
a
Especulativa.
Maçonari
Maçon aria
a Ope
Operat
rativa
iva é a fafase
se dos Con
Constr
struto
utores
res e Art
Artífi
ífices
ces
estritamente profissionais, antigos mistérios.
Maçonaria Especulativa é a fase atual.
94 - Qual o significado das Romãs na Maçonaria?
As Romãs simbolizam a UNIÃO de todos os maçons da face da
terra, pela LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.
95 - Quais as quatro virtudes cardeais?
Temperança, Justiça, Coragem e Prudência.
96 - Qual o sentido para se circular em uma Loja Maçônica?
Sentido Horário
97 - Em que parte do L L são abertos os traba
∴ ∴ trabalhos
lhos do Grau
de Aprendiz?
No Salmo 133.

98 - O que é maçonaria?
Maçonaria não é uma reli lig
gião, nem uma associação
dogmática, muito menos uma teoria política ou um partido.
Também não é uma corrente filosófica. Seu conceito fica como
o de uma socieda dade
de secreta, educativa, filantrópic ica
a,
destinada a reunir homens de boa vontade que se proponham
a debater e equacionar os grandes problemas da humanidade,
do seu tempo, de sua Pátria e de sua comunidade, lutando
pela
pe la re
rea
ali
liza
zaçã
ção
o dadas
s sosolu
luççõe
õess. Cu
Cult
ltu
ua va
valo
lore
res
s bá
bási
sico
cos
s e
imut
im utáv
ávei
eis,
s, co
como
mo a ex exis
istê
tênc
ncia
ia de um Pr Prin
incí
cípi
pio
o Cr
Cria
iado
dor,
r, a
filosofia liberal, o patriotismo e a liberdade de pensamento.
99 - A Maçonaria é Regional?

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77

Não, é Universal.
100 - Quais os três graus básicos da Maçonaria?
Aprendiz, Companheiro e Mestre.
101 - Os me
101 memb
mbro
ros
s da ad
admi
mini
nist
stra
raçã
ção
o da LoLoja
ja us
usam
am jójóia
ias
s
pendentes nos respectivos colares, quais são as jóias do:
Ven M – um esquadro
∴ ∴

1º Vig – um nível

2º Vig – um prumo ou perpendicular


Orador – um livro aberto


Secretário – duas penas cruzadas
Tesoureiro – duas chaves cruzadas
Chanceler – um timbre
Hospitaleiro – uma bolsa
Diáconos – uma pomba
Expertos – um punhal
Porta Bandeiras – uma bandeira
Porta Estandarte – um estandarte
Cobridor Interno – duas espadas cruzadas
Cobridor Externo – um alfanje
Arquiteto – uma trolha
Mestre de Harmonia – uma lira
Mestre de Banquete – uma taça
102 - Quais os segredos que não podem ser revelados a
profanos?
Sinais, Toques e Palavras.
103 - O que é a Sala dos P ∴ P ∴? e o Átrio?

A Sala dos PP PP é o local que precede imediatamente o


∴ ∴

Átrio. Lugar onde os maçons se revestem de suas insígnias


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78

assina o livro de presença. Também ai, os visitantes explicam


aos
aos ex
expe
pert
rto
os a razazã
ão de su
sua
a pr
pre
ese
senç
nça
a e apapre
rese
sent
nta
am a
documentação de maçom regular.
O Át
Átri
rio
o em sesent
ntid
ido
o hi
hist
stór
óric
ico
o re
refe
fere
re-s
-se
e as tr
três
ês po
port
rtas
as do
Templo de Salomão, onde havia um átrio destinado a praça
dos gentios; um átrio de Israel destinados aos Hebreus; um
átrio dos sacerdotes que exerciam seu ofício. Em linguagem
maçônica é a área livre que fica a frente da porta de entrada
do Templo. Neste espaço livre os irmãos se preparam para a
entrada ritualística no Templo.
104 - O que é o sólio?
Sólio é o Trono do Venerável Mestre.
105 - O que é o Delta Luminoso?
É a figura triangular que aparece sobre o trono ocupado pelo
Ven M , no cent
∴ ∴ centro
ro do triâ
triângulo
ngulo aparece
aparece o Olho que tudo Vê,
símbolo do mais alto poder, da sapiência, da verdadeira Luz.
106 - O que significa a palavra profano?
Que não pertence a Ordem. Aquele que está fora do Templo,
que está diante do Templo, mas ainda não admitido e nem
está dentro. È composta de “pro”, antes, fora, e “fanum”,
templo.
107 – Por que sois sempre obrigados a trazer o seu avental
em Loja, assim como os demais irmãos?
Porque ele nos lembra que o homem nasceu para o trabalho
e que todo maçom deve trabalhar infatigavelmente para a
descoberta da verdade e o aperfeiçoamento da humanidade.
O avental, entre nós, é um símbolo de fraternização, e por
isso dois irmãos
irmãos desavindos
desavindos não podem absolutamente usá-lo
antes da reconciliação.

108 - O que lembra o Sinal de Ordem?


Uma das sanções do antigo juramento do maçom: preferir ter
o pescoço cortado ao invés de ser perjuro á nossa ordem.
109 - Par
ara
a faze
zerr o Sin
ina
al de Ord
rdem
em,, com
omo
o de
dev
ve est
sta
ar o
maçom?

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79

Com o corpo ereto, os pés formando uma esquadria.


110 - Quais são os meios universais de reconhecimento e que
são os segredos da ordem?
Os sinais, toques e palavras.
111 - Para que serve o Sinal de Saudação?
Para saudar, á entrada, as três luzes da Loja depois de se ter
feito a marcha real de três passos.
112 – Por que o Sinal do Rito Brasileiro é muito expressivo?
Porque a sua terceira parte, a mão estendida, é um apelo a
fraternidade.
113 - Para que servem o sinal de obediência e a parte final do
sinal do Rito Brasileiro?
Valem
Valem co
como
mo se
senh
nha
a e co
cont
ntra
ra se
senh
nha
a de re
reco
conh
nhec
ecim
imen
ento
to no
mundo profano.
114 - Em Loja de Apr há Palavra de Passe? Por que?
∴ q ue?
Não, porque na antiga maçonaria o aprendiz não podia ir ao
mundo profano e assim não precisava de uma palavra para
sair e voltar.
115 - Porque são as Lojas Maçônica Loja de São João?
São Jo
São João
ão (E
(Eva
vang
ngel
elis
ista
ta),
), o dis
discí
cípu
pulo
lo dil
dilet
eto
o de Je
Jesu
sus,
s, fo
foii o
último patrono das Corporações de Construtores ou Lojas da
idade média. Não resta dúvida de que a expressão “São João
Nosso Padroeiro”, vêm da Maçonaria Operativa.
116 - O que é o Pavimento de Mosaico?
Ornamento colocado no centro da Loja, formado por ladrilhos
alternadamente brancos e pretos. Estes Ladrilhos são unidos
uns aos outros por meio de cimento, significando
simbolicamente a união de todos os maçons do mundo, coisas
que os profanos não vêem, pois só vislumbram os ladrilhos,
enquanto que os irmãos maçons vão além, ultrapassando os
obstáculos que por ventura deparem na busca da verdade. O
simb
simbooli
lism
smo
o re
repr
pre
ese
sen
nta
tado
do pepelo
lo papav
vim
imeent
nto
o de mo mosá
sáic
ico
o
compreende a gama dos opostos, isto é, do positivo e do

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negativo, conforme se observa em toda a natureza, sendo um


espaço consagrado da Loja.
117 - Porque os símbolos são essenciais a maçonaria?
Porque sem eles iria se tornar uma instituição profana.
118 - O que significa a venda nos olhos do candidato no dia de
sua iniciação?
Significa as trevas e os preconceitos do mundo profano e a
necessidade, que tem os homens de procurar a luz entre os
iniciados.
119 - O que significa o p d calçado de alpargata no dia de
∴ ∴

sua iniciação?
Repres
Represen
enta
ta o re
resp
spei
eito
to qu
que
e to
todo
do pr
prof
ofan
ano
o de
deve
ve nu
nutr
trir
ir pe
pelo
lo
templo sagrado da maçonaria.
120 - O que significa o lado esq ∴ do peito desnudo, no dia de
sua iniciação?
Exprim
Exprimee o de
dese
sejo
jo do pr
pro
ofan
ano
o de da
darr o se
seu
u co
cora
raçã
ção
o aos
irmãos.
121 - O que significa as purificações na iniciação?
Afirma que o profano não pode alcançar, por si só, o templo
da filosofia.
122 - O que significa os três pp formando cada um e a cada

 junção dos pés um ângulo


ângulo reto?
Signif
Signific
icam
am qu
que
e a exexat
atid
idão
ão é ne
nece
cess
ssár
ária
ia ao
aos
s qu
que
e de
dese
seja
jam
m
vencer na ciência e na virtude.
123 - O que nos lembra as pontas do C sobre o peito?

Lembram que, na maçonaria a retidão regula os pensamentos


e as ações de seus adeptos.
124 - O que significam as três viagens do candidato?
As três viagens revelam as conquistas de novos
conhecimentos. Na primeira o candidato representa a criança,
na segunda o discípulo e na terceira o amigo.

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81

125 - No L L há alguma referência sobr


∴ ∴ bre
e o pé d do ∴

candidato calçado de alpargata?


Esse uso milenar lembra a lição do Supr Arq do Un quando
∴ ∴ ∴

apareceu a Moisés, numa sarça de fogo, sobre o monte Horeb:


“ Não te chegues assim: tira os sapatos de teus pés, porque o
lugar em que estas, é Terra Santa.
126 - Qual é o símbolo mais expressivo do grau de aprendiz
em relação ao neófito?
É a Pedra Bruta, que ele tem que desbastar para prosseguir a
sua carreira maçônica.
127 - Porque a idade do Aprendiz é de três anos?
Essa era o tempo necessário ao seu preparo, no trabalho do
maço, do cinzel e da régua, que eram suas ferramentas.
128 - Sendo o avental símbolo de fraternidade, poderá ele
ser usado entre dois irmãos desavindos? O que deve ser feito
então?
Não, se na Loja estiver um ir co com
m qu
∴ quem
em es este
teja
jamo
moss em
desacordo, devemos não entrar e convidá-lo á sala dos passos
perdidos para amigavelmente resolver a divergência, o que,
obti
ob tido
do,, po
pode
demomoss en
entã
tão
o co
colo
loca
carr no
noss
ssa
a in
insí
sígn
gniaia,, en
entr
trar
ar no
temp
templolo é traraba
balh
lha
ar. Se, po
poré
rém,
m, a ananim
imoosi
sida
dade
de não for
suprimida, será preferível que um ou ambos se retirem, e
ime
im edi
diaatam
amen
ente
te ap
apóós, o Ven M formará o conselho de
∴ ∴

família.
129 - Onde fostes recebido maçom?
Em uma Loja justa e perfeita e regular.
130 - O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita?
Que três a governem, cinco a componham e sete a
comp
comple
lete
tem,
m, is
isto
to é: o Ve
Venn M e os VVig ; o Ven M , os
∴ ∴ ∴ ∴ ∴

VVig , o Orador e o Secretário; finalmente, o Ven M , os


∴ ∴ ∴

VVig , o Orador, o Secretário, o Mestre de Cer e o Cobridor.


∴ ∴

131 - O que é uma Loja regular?


É a qu
que
e se
send
ndo
o ju
just
sta
a e pe
perf
rfei
eita
ta,, ob
obed
edec
ece
e a umumaa Po
Potê
tênc
ncia
ia
regu
regula
lar,
r, da qu
qual
al re
rece
cebe
beu
u su
suaa Ca
Cart
rta
a Co
Cons
nsti
titu
tuti
tiva
va e pr
prat
atic
ica
a

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82

rigoro
rigorosa
same
ment
nte
e to
todo
dos
s os pr
prin
incí
cípi
pios
os bá
bási
sico
cos
s da ma
maço
çona
nari
ria
a
universal.
132 - Porque usa símbolos a maçonaria?
Porque se origina dos antigos mistérios, onde os símbolos e
alegorias eram a chave da ciência; conserva-os por tradição e
para auxiliar a memória a reter os seus ensinamentos pela
impressão que causa aos sentidos e ao espírito.
133 - Conheceis a escada de Jacó?
Sim, ela é um exp
Sim, expres
ressiv
sivo
o sím
símbol
bolo
o ini
iniciá
ciátic
tico:
o: rep
repres
resent
enta
a a
ponte de ascensão da terra ao céu.
134 - Ao longo da escada de Jacó vedes alguns símbolos?
Sim, há três símbolos: na base, no centro e no topo,
representando a fé, a esperança, a caridade. A escada coroa-
se pela estrela radiante de sete pontas, inscrita num círculo,
símbolo do Arq Univ ∴ ∴

135 - Que há no interior de uma Loja maçônica?


Há os paramentos, os ornamentos e as jóias.
136 - Quais os paramentos de uma Loja Maçônica?
Os Paramentos são: o L da L , o Comp e o Esq
∴ ∴ ∴ ∴

137 - O L L é um L
∴ ∴ ∴determinado?

Não. Us
Não. Usam
amos
os fr
freq
eqüe
üent
ntem
emen
ente
te a Bí
Bíbl
blia
ia,, ma
mas
s o L da L é o∴ ∴

L Sagr de cada religião, onde os crentes afirmam existirem


∴ ∴

as verdades pregadas por seus profetas.


138 - Conheceis a Esp Flam ?
∴ ∴

A E F ou ondulada, é emblema de magistério e instrumento


∴ ∴

necessário á consagração do neófito pois nela soa a bateria


do grau.
139 - O que se vê de cada lado da entrada do Templo?
Duas colunas de bronze, designadas pelas letras J e B, são
ocas e nelas guardam as ferramentas dos companheiros e
aprendizes.
140 - O que representam as colunas B e J?

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Marcam os dois pontos solsticiais, a coluna B representa os


solstícios do inverno e a coluna J os solstícios do verão.
141 - Quantos degraus existem entre o piso do ocidente e o
piso do oriente?
Sobe-se ao oriente por quatro degraus e representam a força,
o trabalho, a ciência e a virtude.
142 - O que é Mar de Bronze?
Recipiente para as purificações litúrgicas pela água.

143 - A que é consagrado o Grau de Aprendiz?


Lavrar a Pedra Bruta.
144 - Como esta coberta uma Loja Maçônica?
Está coberta por uma Abóbada Celeste.
145 - De onde sopram os ventos para os MMaç ? ∴

Do Oriente para o Ocidente.


146 - A Maçonaria se divide em dois grandes ramos que são
estreitamente ligados, quais são?
É a Maçonaria Simbólica e a Maçonaria Filosófica.
147 - Quais são os graus básicos da Maçonaria Simbólica?
Grau de Aprendiz, Grau de Companheiro e Grau de Mestre.
148 - O que são os Landmarks?
Podemos dizer que as Leis Não Escritas, ou regras
cons
consaagr
gra
ada
dass pepela
la pr
práátic
icaa na Maç aço
onariria
a consnsttit
ituuem os
Land
La ndma
mark
rks.
s. LaLand
ndma
mark
rk é um uma a pa
pala
lavr
vra
a in
ingle
glesa
sa ap
aplic
licad
ada
a ao
direi
direito
to Ma
Maçô
çôninico
co e fo
foii ti
tira
rada
da da BíBíbli
blia
a e sisign
gnif
ific
icaa Ma
Marc
rca,
a,
Send
Se nda,
a, Si
Sina
nall sa
sagr
grad
adoo e in invi
viol
oláv
ável
el qu
quee di
divi
vidi
dia
a teterr
rras
as de
diferentes donos.
149 - Qual a origem do REAA?
O REAA, em seus graus filosóficos, surgiu na França, em 1739,
em virtude de uma dissidência ocorrida na Grande Loja da
Inglaterra.

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150 - A que é consagrado o Grau do Aprendiz?


O Grau do Aprendiz é consagrado á Fraternidade Humana,
simbolizada na União dos irmãos.
151 - O que é a P S ?
∴ ∴

A P S é um
∴ ∴ umaa se
senh
nha
a te
temp
mpor
orár
ária
ia,, al
alte
tera
rada
da de se
seis
is em se
seis
is
meses pelo Sob Grão Mestre Geral da Ordem e serve para

atestar a regularidade dos OObr ∴

152 - Como é dada a P S ?


∴ ∴

A P S é dada somente em Loja e é comunicada aos


∴ ∴

integrantes do Quadro em cerimônia especial designada como


Cadeia de União.

153 - O que é Trolha Falada?


Trolha Falada é o trolhamento feito ao visitante que não seja
conh
conheeci
cido
do de nen
enhu
humm ir
irmã
mão
o do QuQua
adr
dro
o qu
que
e po
porr el
ele
e se
responsabilize.
154 - O que é Trolha Muda?
A Tr
Trol
olha
ha Mu
Mudada nã
nãoo é mu
muit
ito
o co
comumum,
m, ma
mass as lo
loja
jas
s po
pode
dem
m
empr
em preg
egá-
á-la
la,, co
cons
nsis
iste
te qu
que
e o vi
visi
sita
tant
nte
e qu
que
e ba
bate
te a po
port
rta
a do
templo receba das mãos de um dos membros da Loja o L da ∴

L e o esq , que o visitante deverá colocar na posição do grau


∴ ∴

na página correspondente ao versículo.


155 - Qual o significado da palavra que se encontra na Coluna
B?
Os sigign
nif
ific
ica
ado
dos
s e as in
intter
erpr
pret
eta
açõ
ções
es de
dest
sta
a pa
pala
lav
vra sã
são
o
diversos, mas para o Aprendiz a Palavra da Coluna B quer
dizer força e alegria.
156 - Qual é a jóia do Primeiro Vigilante?
O Nível é a jóia do primeiro vigilante, sendo que ela é uma
 jóia móvel.
157 - Qual é a jóia do Segundo Vigilante?

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O Prumo é a jóia do Segundo Vigilante, sendo que ela é uma


 jóia móvel.
158 - O que é Pilar?
Pilar (deriva do Latim = pilore), é uma coluna simples e sem
ornatos que sustenta uma construção.
159 - O que é Coluna?
Coluna (deriva do Latim = columnu), é um pilar cilíndrico que
sustenta abóbadas ou que serve de ornatos em edifícios, e se
divide em três partes base, fuste e capitel.
160 - Quais são as Colunas e quais são os Pilares?
As Colunas são B e J, que existem na entrada do Templo;
Coluna do Norte e Coluna do Sul, que são as colunas onde
tomam acento os irmãos.
Os Pi
Pila
lare
res
s sã
são
o Jô
Jôni
nico
co,, Dó
Dóri
rico
co e Co
Corí
rínt
ntio
io,, sã
são
o tr
três
ês pi
pila
lare
res
s
gregos de grande significado simbólico.
161 - O que é Malhete?
O Malhete é o símbolo da autoridade do Ven M , também os
∴ ∴

VVig usam o Malhete. O Malhete é o símbolo da firmeza e da


perseverança.

162 - O que é Óbolo?


Óbolo é uma oferta,
oferta, uma dádiv
dádiva
a ou meta
metall que o irmão coloca
coloca
no Tronco de Beneficência.
163 - O que é Tronco de Beneficência?
Em maçonaria, a palavra tem origem no francês = tronc, que
tanto significa Tronco, como Caixa de Esmolas, em nosso caso
o que importa é o segundo sentido. A expressão original para
designar a coleta era “TRONCO DA VIÚVA”, mas
modernamente é mais conhecido como TRONCO DE
BENEFI
BEN EFICÊN
CÊNCIA
CIA ou TRO
TRONCO
NCO DE SOL
SOLIDA
IDARIE
RIEDAD
DADE.
E. É o aux
auxíli
ílio
o
material que os irmãos oferecem, através de suas respectivas
Lojas, a quem esta em necessidades.
164 - O que é Livro de
d e Arquitetura?

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É o Livro destinado a lavratura das atas.


165 - O que é Loja Aberta?
É a Loja que está em funcionamento, ou seja realizando uma
sessão ordinária.
166 - O que é Loja Adormecida?
É a Loja que abateu colunas; o contrário de Loja ativa.
167 - O que é Loja Coberta?
É a Lo
Loja
ja qu
quee es
está
tá fu
func
ncio
iona
nand
ndoo a co
cobe
bert
rto,
o, ou se
seja
ja,, se
sem
m a
presença de profanos. Diz-se, também, da Loja que trabalha
sob a égide de uma Obediência maçônica, ao contrário de
uma
um a Lo
Loja
ja de
desc
scob
ober
erta
ta,, qu
quee nã
não
o es
está
tá in
inse
seri
rida
da em ne
nenhnhum
uma
a
 jurisdição, condição considerada irregular (também chamada
de Loja livre).
168 - O que é Loja de Mesa?
É a sessão ritualística em que os maçons confraternizam-se
em torno de uma mesa de refeições. Solenidade
impropriamente chamada de banquete ritualístico.
169 - O que é uma Loja Justa, Perfeita e Regular?
Para ququee uma Loja seja justa e perfeita, segundo as
instruções maçônicas, é preciso que três a governem, que
cinco a componham e que sete a completem. Os três são as
Luzes, os cincos são as Dignidades — incluídas as Luzes — e
os setes são os obreiros necessários, no mínimo, para que
uma Loja seja aberta. Para que a Loja justa e perfeita, seja
regular, é necessário que ela tenha o seu breve constitutivo
emitido por uma Obediência regular, à qual ela fica
 jurisdicionada.

170 - O que é uma Loja Mãe?


Primitivamente, era o titulo dado à primeira Loja de um país,
ou de umumaa re
regi
gião
ão.. Em
Embo
bora
ra es
esse
se co
conc
ncei
eito
to ai
aind
nda
a es
este
teja
ja em
vigor, ele se tornou mais amplo, significando, para o maçom,
a Loja em que ele foi iniciado.
171 - O que é LOWTON?

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É o filho (HOMEM) do maçom, o qual, mediante um ritual


próp
própri
rio,
o, é ad
adot
otad
ado
o pe
pela
la Lo
Loja
ja,, fi
fica
cand
ndo
o so
sob
b a su
sua
a tu
tute
tela
la e
orientação. Alguns chamam a cerim imô
ônia de “batismo
maçônico”, o que É UM ERRO.
172 - O que é Medalha Cunhada?
Expres
Expr essã
são
o us
usad
adaa pa
para
ra de
desi
sign
gnar
ar o di
dinh
nhei
eiro
ro,, ou me
melh
lhor
or,, a
moeda circulante no país. Ao anunciar o produto do Tronco, o
Orad
Orador
or da Lo
Loja
ja di
diz
z qu
quee el
ele
e “p
“pro
rodu
duzi
ziu
u a memeda
dalh
lha
a cu
cunh
nhad
adaa
de...”.
173 - O que são os metais?
Quaisq
Quaisque
uerr ob
obje
jeto
tos
s de me
meta
tais
is no
nobr
bres
es e, po
porr ex
exte
tens
nsão
ão,, o
dinheiro.O uso do termo vem dos tempos em que imperava
um costume maçônico de entregar, á Loja, peças de metais
preciosos.
174 - O que é Oficina?
É o local de trabalho dos maçons, seja no templo, ou em outro
local onde se reún
reúnam
am para tratar
tratar de assuntos maçônicos
maçônicos (em
Loja de Mesa, por exemplo). O termo tem sido usado como
sinônimo de Loja, embora se prefira, como definição de Loja,
a co
corp
rpor
oraç
ação
ão de ma
maço
çons
ns re
reun
unid
ida
a no te
temp
mplo
lo,, ou na of
ofic
icin
ina
a
(terminados os trabalhos, a Loja é fechada).
175 - O que é um Oficial?
Em Loja, designa o detentor de um cargo, que é, portanto, o
maçom que exerce um, oficio. Embora todos os detentores de
cargos sejam Oficiais, o uso maçônico consagrou, para os três
prin
princi
cipa
pais
is di
dirrig
ige
ente
tes
s de um
umaa Loja (Ven
ener
eráv
áve
el Me
Mest
stre
re e
Vigilantes), o titulo de Luzes e, também, Dignidades (neste
caso, juntamente com o Orador e o Secretário).
176 - O que é o ORIENTE?
Além de ponto cardeal que designa, no templo maçônico, o
local onde, simbolicamente nasce o Sol — e, portanto é onde
reina a Luz — e onde têm assento as Dignidades da Loja e da
Obe
Ob edidiên
ênci
cia
a, é, tamambé
bém,
m, o ter
erm
mo mamaçô
çôni
nico
co usasado
do pa
para
ra
design
des ignar
ar uma cida
cidade,
de, ou uma loc
locali
alidad
dade.
e. Pri
Primit
mitiva
ivamen
mente,
te,
referia-se a um local onde houvesse Loja, já que esta, como
irradiadora de luz, tinha que estar no Oriente, onde nasce o
Sol.
So l. Depepo
ois
is,, o ter
erm
mo papass
ssou
ou a de
desi
sign
gnar
ar a ci cida
dade
de ond
ndee

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88

residisse o maçou, onde houvesse Loja e, de maneira geral,


qualquer cidade. Especificamente como local do templo, por
ser o fim da escalada iniciática, que vai das trevas à Luz, ou
seja, do Ocidente para o Oriente, passando, sucessivamente,
pelo Norte e pelo Sul, é vedado aos Aprendizes e
Companheiros Maçons.
177 - O que é Oriente Eterno?
Trata-se do céu metafísico. Quando do falecimento do maçom,
diz-se que ele partiu para o Oriente Eterno.
178 - O que é o Painel?
É um quadro que contem símbolos alusivos ao grau em que a
Loja está trabalhando. Sua origem está na época em que não
exis
existi
tiam
am te
temp
mplo
los
s ma
maçô
çôni
nico
cos
s e os mamaço
çons
ns re
reun
unia
iam-
m-se
se em
tabernas e nos adros das igrejas, traçando os símbolos, com
giz ou carvão, no chão. Depo poiis surgiram artistas que
desenharam painéis.
179 - O que é Peça de Arquitetura?
É o nome maçônico para qualquer peça de oratória (discurso,
ou trabalho cultural).
180 - O que é PLACET, OU QUITE-PLACET?
Placet — cuja pronúncia correta é placé — é uma palavra
francesa que significa memorial, ou anotação das coisas que
devem ser lembradas não deve ser confundida com “place”,
cuja
cu ja pr
pro
onún
únc
cia é plplac
acê
ê e si sign
gnif
ific
ica
a co
colo
loca
caçã
ção
o. De
Desi
sign
gna,
a,
portanto, o memorial da vida maçônica do obreiro. O quite-
plac
placet
et al
alem
em do me
memomori
rial
al,, tr
traz
az a co comp
mpro
rova
vaçã
ção
o de qu
quee o
obreiro está livre de obrigações financeiras para com a Loja
(“quite” significa livre de dívida ou de obrigação). O quite-
placet é expedido a pedido de um obreiro, quando ele deseja
sair de uma Loja, para se filiar a outra, O placet demonstra
que ele é maçom regular, enquanto que a prova de quitação
most
mo stra
ra qu
que
e el
ele
e sa
saiu
iu da Lo
Lojaja es
espo
pontntan
anea
eame
ment
nte
e e nã
não
o po
porr
eliminação devida à falta de cumprimento de suas obrigações.
181 - O que é Polir?
Redigir, escrever.
182 - O que é Prancha?

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89

É o nonome
me mamaçô
çôni
nico
co pa
para
ra de
desi
sign
gnar
ar as ca
cart
rtas
as e cicirc
rcul
ular
ares
es
trocadas entre maçons, Lojas, ou Obediências. Pode aludir à
pra
pr anc
nchha — gr gra
and
ndee tátábu
buaa la
larg
rgaa e gr
gro
oss
ssaa — ususad
adaa co
como
mo
mate
ma teri
rial
al de co
cons
nstr
truç
ução
ão.. To
Toda
davi
via,
a, co
como
mo o teterm
rmo
o de
deri
riva
va do
fran
francê
cêss “p
“pla
lan
nch
che”
e”,, o ququaal vem do la lattim “pl
pla
anca
ca”,
”, qu
que
e
significa, entre outras coisas, lâmina (gravura) e placa (de
metal), mais de acordo com o significado de prancha
maçônica estaria a chapa de metal usada para a gravação de
caracteres, a partir da Idade dos Metais (5.000 anos a.C.).
183 - O que quer dizer Profano?
É, pa
para
ra os ma
maço
çons
ns,, aq
aque
uele
le qu
que
e nã
não
o é ma
maço
çom,
m, ou se
seja
ja,, o
individuo leigo, que não faz parte da associação e não está
iniciado em seus conhecimentos.
184 - O que é quadro?
Designa o conjunto de maçons de uma Loja; é o rol, a lista, a
relação dos obreiros.
185 - O que quer dizer Recreação?
Designa a suspensão momentânea dos trabalhos de uma Loja,
realizada segundo uma ritualística própria; diz-se, então, que
há a chamada para a recreação, ao final da qual há a chamada
para o trabalho.
186 - O que quer dizer reerguer colunas?
Quer dizer reabrir uma Loja que estava parada, ou
adormecida, ou seja, Loja que estava de colunas abatidas.
187 - O que é Sagração?
É a cerimônia durante a qual o neófito é investido no grau de
Aprendiz Maçom, o Aprendiz, no de Companheiro Maçom e o
Companheiro, no de Mestre Maçom. Sagrar, ai, não tem o
sentido de santificar, mas, sim o de INVESTIR NA DIGNIDADE
DO GRGRAU
AU.. O te
term
rmoo ta
tamb
mbém
ém é ususad
adoo pa
para
ra a ce
ceri
rimô
môni
nia
a de
inauguração de um templo maçônico (sagração do templo).
188 - O que é Sessão Branca?
É a sessão aberta ao público, ou Sessão Pública. Estão nesse
caso
caso as se sess
ssõe
õess de Ad
Adoç
oção
ão de Lo
Lowt
wton
ons,
s, de Co
Conf
nfir
irma
maçã
ção
o
Mattri
Ma rimo
mon nia
ial,
l, de Pom ompa
pas
s Fú
Fún
neb
ebre
res
s (e
(em
m uma pa part
rtee), as
Fest
Fe stiv
ivas
as,, as Cí
Cívi
vica
cas
s e as de Co
Conf
nfer
erên
ênci
cia
a so
sobr
bre
e te
tema
mas s nã
não
o
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vedados a profanos. Nessas sessões, A ABERTURA É


RITUALÍSTICA e, depois dela, ingressam os profanos, seguidos
das autoridades maçônicas e da Bandeira Nacional, que é a
última a entrar (com exceção das Pompas Fúnebres, onde não
há entradas festivas das autoridades e da bandeira). Todos os
profanos têm lugar designado no templo: os homens sentam-
se, EXCLUSIVAMENTE, na Coluna da Força (a do lº. Vig ) e as ∴

mulheres, EXCLUSIVAMENTE, na Coluna da Beleza (a do 2º.


Vig ).

189 - O que quer dizer “Sob Malhete”?


Diz-se do assunto que fica para ser resolvido posteriormente,
ou seja, cuja discussão é adiada.
190 - O que é Telhamento?
É o exame de alguém, nos toques, sinais e palavras, para
verificar sua qualidade maçônica, ou se tem grau suficiente
para assistir a um trabalho maçônico em grau superior ao de
Aprendiz. Representa uma cobertura e, como as telhas, serve
para COBRIR O TEMPLO a profanos, ou aos que não possuam
grau
grau susufi
fici
cien
ente
te pa
para
ra as
assi
sist
stir
ir à se
sess
ssão
ão.. O teterm
rmoo é mu
muitito
o
conf
co nfun
undi
dido
do co
com
m “t“tro
rolh
lham
amenento
to”,
”, qu
que,
e, papara
ra eseste
te ca
caso
so,, é
TOTALMENTE ERRADO, pois quando o Cobrídor (ou Telhador)
examina alguém nos toques, sinais e palavras, etc estará se
cobr
co brin
indo
do e cocobr
brin
indo
do o tetemp
mplolo e os tr
trab
abal
alho
hoss a eveven
entu
tuai
ais
s
intrusos; estará fazendo o telhamento e não “trolhamento”,
que é outra coisa.
191 - O que quer dizer traçar?
Redigir, escrever.
192 - O que é TROLHAR?
Signif
Signific
ica
a pa
pass
ssar
ar a trtrol
olha
ha.. A tr
trol
olha
ha é um
umaa es
espé
péci
cie
e de pá
retangular, na qual fica a argamassa, de que o pedreiro vai se
servindo; depois da aplicação do material, ele usa a trolha
PARA ALISAR A MASSA APLICADA, APARANDO AS ARESTAS.
Assim, passar a trolha — ou trolhar — significa apaziguar as
divergências entre maçons, aparando e alisando as arestas.
Não confundir com telhar.
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193 - O que quer dizer CHOVER?


Quer dizer, estar presente algum profano.
194 - O que significa COBRIR O TEMPLO?
Signif
Signific
ica
a fa
faze
zerr sa
sair
ir do te temp
mplo
lo aq
aque
uele
les
s qu
quee nã
não
o po
possssam
am
continuar assistindo uma sessão, ou impedir a entrada de
quem não é qualificado para assisti-la. Quem cobre o templo
a um obreiro é o Cobridor; o obreiro que sai tem o templo
cobe
cobert
rto
o, não se ju jus
sti
tiffic
ican
ando
do,, po
porrta
tan
nto
to,, as ordrde
ens
ns,, qu
que
e
constam em alguns rituais, quando o Venerável Mestre manda
o Me
Mest
stre
re de CeCeri
rimô
môni
nias
as fa faze
zerr os ApApre
rend
ndiz
izes
es co
cobr
brir
irem
em o
templo, ou o Ir.: Fulano cobrir o templo, quando o correto é
mandar cobrir o templo ao obreiro, através do Cobridor.

195 - O que é a Coluna De Harmonia?

É a tri
rilh
lha
a mu
musi
sica
call da
das
s se
sess
ssõ
ões ma
maçô
çôn
nic
icas
as,, pla
planej
eja
ada e
executada pelo Mestre de Harmonia, ou por obreiro
especificamente designado para isso.
196 - O que é Coluna Gravada?
Em liling
ngua
uage
gem
m ma
maçôçôni
nica
ca,, de
desi
sign
gna
a qu
qual
alqu
quer
er pa
pape
pell es
escr
crit
ito:
o:
cartas, propostas. comunicações, certificados, etc.
197 - O que quer dizer COPO D’ÁGUA?
Designa,
Design a, nor
normal
malmen
mente,
te, o lan
lanche
che dad
dado
o em man
manife
ifesta
stação
ção de
amigos, ou a pequena colação (refeição leve que se toma fora
das horas do almoço e do jantar), oferecida a pessoas a quem
se deseja obsequiar. Em Maçonaria, a expressão é mais usada
para
para des
design
ignar
ar um coq
coquet
uetel,
el, emb
embora
ora pos
possa,
sa, tam
também
bém,, ser
servir
vir
para indicar uma refeição informal.
198 - O que quer dizer DEMOLIR OS MATERIAIS?
Designa o ato de comer, em Loja de Mesa. Como os alimentos
são con
consid
sidera
erados
dos mat
materi
eriais
ais de con
constr
struçã
ução,
o, que dev
devem
em ser
destruídos na demolição, para construção de novos edifícios
(são as proteínas que edificam o corpo), comer é demolir

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esses materiais, para que sejam construídas novas células no


corpo.
199 - O que quer dizer dormir ou adormecer?
Significa
Significa est
estar
ar af
afast
astado
ado da Maç
Maçon
onari
aria,
a, est
estar
ar em est
estado
ado de
irre
irregu
gula
lari
rida
dade
de (o ma
maço
çom,
m, ou a Lo
Loja
ja).
). Os ma
maço
çons
ns qu
que
e se
encontram nosso caso, são adormecidos, ou estão dormindo,
 já que esse é um estado transitório, que pode, a qualquer
momento, ser interrompido, com o retomo a uma Loja (como a
pessoa que dorme e que desperta, novamente, para a Luz).
200 - O que quer dizer “Em Família”?
F amília”?
É a expressão usada para designar as sessões em que, em
cará
ca rátter excxcep
epci
cion
ona al, sã
são
o didisp
spe
ens
nsa
ada
das
s as form rma
ali
lida
dade
des
s
ritual
ritualíst
ística
icas,
s, pri
princi
ncipal
palmen
mente
te no uso da pal
palav
avra.
ra. Tam
Também
bém é
usada para designar a entrada de delegações de Lojas, sem
as formalidades ritualísticas.
201 - O quer dizer “Entre Colunas”?
Significa em segredo. Diz-se do assunto que não pode ser
reve
revela
lado
do a tercrce
eir
iro
os, me
mes
smo ququa
ando trat
ata
ado fo
forra dos
dos
templos.
202 - O que quer dizer “Está Chovendo”?
Expres
Expressã
são o us
usad
ada
a pa
para
ra da
darr a enente
tend
nder
er qu
quee nã
não o se es
está
tá a
coberto, ou seja, que existem profanos presentes entre os
maçons
maç ons,, mot
motivo
ivo pel
pelo
o qua
quall fic
fica
a pro
proibid
ibido
o tra
trata
tarr de qua
qualqu
lquer
er
assunto maçônico.
203 - O que são estrelas?
São as ve
São vela
las,
s, ou lu
luze
zes.
s. Se
Seu,
u, us
uso,
o, or
origi
igina
naria
riame
ment
nte,
e, er
era
a de
ordem prática: elas eram utilizadas para iluminar o caminho
dos que se apresentavam aos trabalhos. Posteriormente, com
o su
surg
rgim
imen
ento
to de memelh
lhor
ores
es me
meio
ios
s de ililum
umin
inaç
ação
ão,, em
embo
bora
ra
mantida a tradição do uso das “estrelas”, houve mudança de
seu significado: conduzidas por uma comissão de recepção as
autoridades maçônicas, ou a maçons ilustres, simbolizam a
luz que emana desses maçons.
204 - O que significa “Fazer Fogo”?

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Signif
Signific
ica
a be
bebe
ber,
r, em Lo
Loja
ja de Me
Mesa
sa;; co
como
mo os co
copo
pos
s sã
sãoo as
armas. ou canhões, ao beber, faz-se fogo, numa bateria de
saúde.
205 - O que significa dizer “Filhos da Viúva”?
É como se auto
autodenom
denominam
inam os maço
maçons.
ns. Seriam, no terr
terreno
eno da
mitologia egípcia, os filhos de Isis (a Terra), viúva de Osíris (o
Sol). Outras explicações, não místicas, são abordadas apenas
no terceiro grau.
206 - O que é goteira?
É o profano presente entre maçons, quando os assuntos dos
diálogos são maçônicos e devem ficar restritos a eles. Nesse
caso
caso,, di
diz-
z-se
se qu
que
e “h
“há
á go
gote
teir
ira”
a”,, ou “e
“est
sta
a ch
chov
oven
endo
do”,
”, pa
para
ra
most
mo stra
rarr qu
quee nã
não
o há co
cobe
bert
rtur
ura,
a, pa
para
ra tr
trat
atar
ar de as
assu
sunt
ntos
os
maçônicos.
207 - O que é Gravar?
Significa escrever.
208 - O que é Iniciação?
É a cerimônia através da qual se inicia alguém nos mistérios
de uma religião, doutrina, ou sociedade. Em Maçonaria, é o
ingresso do profano em uma Loja, depois de passar pelas
formalidades ritualísticas exigidas.
209 - O que quer dizer “Justo e Perfeito”?
Desde
Desd e rememototo
os te
temp
mpo
os, os co
connst
strrut
uto
ore
res
s ver
erif
ific
ica
avam a
exatidão da obra com o Prumo, ou Perpendicular, e com o
Nível, proclamando, ao constatar essa exatidão: “tudo está
 justo e perfeito”. A expressão está presente no Rito
Brasileiro, mas tem sido usada, indiscriminadamente, como
sinal de reconhecimento entre maçons, O QUE É UM ERRO, —
tall re
ta reco
con
nhe
heci
cim
men
entto se faz atra
ravé
véss da pe perg
rgun
untta: “So
Sois
is
Maçom?”, a qual exige uma resposta especifica: “MM.: IIr.: C.:
T.: M.: R.:”.
210 - Sois Maçom, Irmão Aprendiz?
MM IIr C T M R
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴

211 - Que idade tendes?

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Três anos V M ∴ ∴

212 - Que objetos devem estar sobre o altar de


d e Juramentos?
O L da L o Esq e o Comp
∴ ∴ ∴ ∴

213 - Que jóias representam as Três Luzes?


O Esq , o Nível e o Prumo.

214 - Que sinais são feitos com malhete pelas Três Luzes? E
com os bastões pelo Mestre de Cerimônias? E com a espada
pelo Cobridor?
Símbolo do poder de decisão e da força a serviço das luzes da
loja,o malhete deve ser de madeira. Empunhado sempre a
com
co m a mã mãoo di
dirrei
eitta, se
serv
rvee pa
para
ra da
darr as babattid
ida
as do grgrau
au,,
executar as baterias , conceder, pedir ou retirar a palavra,
chamar a atenção dos obreiros e para os demais
procedimentos ritualísticos. Em pé, parados ou circulando, o
Ven M e os vigilantes descasam o malhete sobre o peito,
∴ ∴

em dir
direçã
eção
o ao omb ombroro esq
esquer
uerdo.
do. O bas
bastã
tão,
o, ins
instru
trumen
mento
to de
trabalho do mestre de cerimônias e dos diáconos, deve ser de
madeir
mad eira
a escura
escura e ter 2m de comprime
comprimentonto,, o do mestre
mestre de
cerimônia é encimado por uma régua (jóia do cargo) o bastão
é empunhado com a mão di dirreita, punho para frente,
entreaberto na horizontal e braço colado ao corpo, formando
uma
um a es
esqu
quad
adri
ria.
a. O co cobr
brid
idor
or in
inte
tern
rno
o e o co cobrbrid
idor
or ex
exte
tern
rno
o
devem
dev em emp
empunh
unharar a esp
espada
ada mantend
mantendo-ao-a obl
obliqu
iquame
amente
nte em
direç
direção
ão ao omombrbroo esesqu
quer
erdo
do co
como
mo pupunh
nho
o jujunt
nto
o ao qu
quad
adri
rill
direito. Nenhum ir portando espada fará sinais.

215 - Por onde se entra e sai de uma loja?


A porta de entrada e a de saída é no OCIDENTE, no meio da
parede que separa do Átrio, fazendo frente ao Oriente.

216 - Como se faz a circulação dos Obreiros, do tronco de


beneficência e do saco de propostas e informações?
A circulação no Ocidente far-se-á no sentido horário, sem o
Sin de Ord , no Oriente não há padronização de circulação.
∴ ∴

Na circulação do Saco de PProp e IInf  , Escr Secr e


∴ ∴ ∴ ∴

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95

Tron de Benef  não é necessário que o Ven diga a expressão


∴ ∴ ∴

com
com form
formal
alid
idad
ade,
e, poi
pois
s deve
deve ente
entend
nder
er-s
-se
e que o giro
giro é
formal. Na circulação deve seguir-se a ordem: Ven , 1° e 2° ∴

Vvig , Orad , Secr , CCobr , MMest do Or , MM


∴ ∴ ∴ ∴ MMes
∴ estt das
∴ ∴

CCol Sul e Norte, CComp , AApr , e, finalmente, antes de


∴ ∴ ∴

chegar entre Ccol , o próprio portador do recipiente coloca o


seu óbulo, proposta ou voto, ajudado pelo Cobr Int ∴ ∴

217 - Autorizado pelo Venerável Mestre, como entrar em loja,


após iniciados os trabalhos?
Dá-se o ingresso de forma usual, entrar e ficar entre colunas.
218 - Porque razão nossos trabalhos começam ao "meio dia” e
ritualisticamente, como é representado esse fato?
Começam ao meio dia e terminam à meia noite, pois é uma
homenagem a um dos primeiros instituidores dos Mistérios
Zoroastro, que reunia secretamente seus discípulos ao meio
dia e terminava seus trabalhos à meia noit ite
e, com um
banquete fraternal.

SIMBOLOGIA DO GRAU

219 - Quantas e quais são as Jóias da Loja?


As jóias são: Três móveis: O Esquadro, o Nível e o Prumo.
Três fixas...: A P B , a P P e a Prancheta da Loja.
∴ ∴ ∴ ∴

220 - Qu
220 Quan
ando
do da in
inic
icia
iaçã
ção,
o, ao se lh
lhe
e da
darr a Lu
Luz,
z, o Ir
Irmã
mão o
Apre
Apren
ndi
dizz viu o Li
Liv
vro da Lei ei,, o esq
squa
uadr
dro
o e o cocomp
mpaass
sso
o;
posteriormente dito que significavam as Três Grandes Luzes
da Maçonaria, pode explicar-nos?
O L da L regula a nossa conduta no Lar, no Trabalho e na
∴ ∴

Soci
Socied
edad
ade;
e;OO EsEsq
q símbolo da Retidão, nos ensina a

permanecermos fiéis para com os nossos semelhantes; e o


Comp quque
∴ e re
repr
pres
esen
enta
ta a Ju
Just
stiç
iça,
a, en
ensi
sina
na on
onde
de co
come
meça
çam
m e
onde terminam os nossos direitos.
d ireitos.
221 - Que números compõe uma Oficina? Por que?

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96

Uma Oficina compõe-se de Três, Cinco e Sete. Porque Três


foram os mestres na construção do Templo de Salomão. Cinco
porq
po rque
ue to
todo
do hohome
memm de
deve
ve po
poss
ssui
uirr ci
cinc
nco
o se
sent
ntido
idos
s qu
que
e sã
são:
o:
audição, olfato, visão, paladar e o tato. E sete porque sete
são as ciências liberais: a gramática, a retórica, a lógica, a
aritmética, a geometria, a música e a astronomia.
222 - Para que servem a Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a
Pedra Polida?
A Pr
Pran
anch
chet
eta
a da Lo
Loja
ja é um
uma a jó
jóia
ia de ututil
iliz
izaç
ação
ão re
rest
stri
rita
ta do
mestre maçom, serve para que ele guarde seus instrumentos
de trtrab
abal
alho
ho,, e se
seuu si
simb
mbol
olis
ismo
mo se
será
rá co
conh
nhececid
ido
o no te
terc
rcei
eiro
ro
grau, a Pedra Bruta é uma jóia de utilização do Apr M , será∴ ∴

utilizada apenas pelo Apr M , e seu simbolismo detalhado


∴ ∴

esta contida na segunda instrução e a P P é uma jóia de


∴ ∴

utilização do Comp M , será utilizada apenas pelo


∴ ∴

Comp M , e se
∴ ∴ seu
u si
simb
mbol
olis
ismo
mo se
será
rá co
conh
nhececid
ido
o no se
segu
gund
ndoo
grau.
223 - Porque o iniciando se despe dos metais e tem os olhos
vendados, na iniciação?
A privação dos metais faz lembr bra
ar o homem antes da
civiliz
civilizaçã
ação,
o, em seu est
estado
ado nat
natura
urall qua
quando
ndo des
descon
conhec
hecia
ia as
vaidades e o orgulho; os olhos vendados lembra a
obsc
ob scur
urida
idade
de em qu
que
e se ac
acha
hava
va im
imer
erso
so,, fi
figu
gura
rava
va o ho
home
mem
m
primitivo na ignorância de todas as coisas.
224 - Em qu
224 quan
anta
tas
s po
port
rtas
as ba
bate
teu
u o Ir
Irmã
mão
o Apr
pren
endi
diz
z na susua
a
inic
inicia
iaçã
ção,
o, on
onde
de se ac
acha
hava
vamm e qu
que
e si
sign
gnif
ific
icad
ado
o tê
têm
m el
elas
as no
Painel Simbólico do Grau?
Em três portas que se localizam nos três altares, sendo estes
o do Ven M.'., do 1° Vig e do 2° Vig.'., e que significam as
∴ ∴

três disposições necessárias à procura da verdade que são:


Sinc
Sincer
erid
idad
ade,
e, Co
Cora
rage
gemm e PePers
rsev
ever
eran
ança
ça,, re
repr
pres
esen
enta
tado
dos
s no
Painel da Loja por três Luzes de três janelas.
225 - Que lhe faz recordar o Esquadro, o Compasso, o Nível e
o Prumo?
O Esquadro é um instrumento que permite a construção de
corpos quadrados. Em certo sentido, o Esquadro representa a
ação do homem sobre a matéria; em outro, a ação do homem

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sobre si mesmo. Já o Compasso que não somente serve para


traçar círculos mas também para tomar e marcar medidas,
repr
repres
esen
enta
ta a imimag
agem
em do pepens
nsam
amen
ento
to,, on
onde
de fi
figu
gura
ram
m os
diversos modos de raciocínio que em certos casos devem ser
largo e abundante
abundante e, em outros
outros apertado
apertado e preciso,
preciso, porém
sempre claro e persuasivo.
O Nível não fornece ape pennas a li
lin
nha horiz
izo
ontal, mas a
horizontal precisamente comprovada pela posição correta da
linha vertical, o nível é o símbolo da igualdade. O Prumo é o
símbolo da independência, da dignidade, altivez e
imparcialidade dos justos.
226 - Qu
Quee si
sign
gnif
ific
ica
a o Ma
Malh
lho,
o, o Ci
Cin
nze
zell e a Pr
Pra
anch
chet
eta
a de
Desenho, no Painel Simbólico do Grau 1?
O Malho e o Cinzel são duas ferramentas necessárias para
talhar a Pedra Bruta. O cinzel, que se aplica sobre a pedra
com a mão esquerda, lado passivo, corresponde a
rece
recept
ptiv
ivid
idad
ade,
e, ao didisc
scer
erni
nime
ment
nto
o es
espe
pecu
cula
lati
tivo
vo.. O MaMaço
ço,,
vibrado com a mão direita, lado ativo, é a vontade executiva,
a determinação moral, donde emana a realização prática. A
Pran
Pr anch
chet
eta
a se
serv
rve
e pa
para
ra o ap
apre
rend
ndiz
iz gu
guar
arda
darr se
seuu ma
mate
teri
rial
al de
trabalho.
227 - Porque o uso do avental é obrigatório na Loja, e o
Aprendiz tem a abeta levantada?
O Avental é o adorno ou a insígnia do Apr , é a vestimenta de

todo maçom, é o Símbolo do Trabalho, têm a forma de um


polígono de 5 lados, um retângulo encimado por uma parte
triangular chamada abeta. A Abeta simboliza o espírito do
homem. A Abeta levantada significa a proteção do epigástrio
do ApAprr , es
∴ esot
oter
erica
icame
ment
ntee o ep
epig
igás
ástr
trio
io se
seri
ria
a o cecent
ntro
ro da
das
s
emoç
em oçõ
ões e sesent
ntim
imen
ento
tos.
s. A abebetta dedeffen
ende
de o Ir Aprendiz

dest
de stas
as em
emoç
oçõe
ões
s e sesent
ntim
imen
ento
tos,
s, co
cont
ntra
ra as qu quai
ais
s el
ele
e de
deve
ve
aprender a se defender, se quiser conquistar a serenidade do
espírito, que constitui o atributo do verdadeiro iniciado.
228 - Em cima das colunas que ladeiam o pórtico descansam
três romãs, explique simbolicamente o significado?
Esses fru
Esses fruto
tos,
s, div
dividi
ididos
dos int
intern
ername
amente
nte por com
compar
partim
timen
entos
tos
cheios de um número considerável de grãos,
sistematicamente dispostos, representam a família maçônica,

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cujos
cujos me
memb
mbro
ros
s sã
sãoo to
todo
doss ha
harm
rmon
onic
icam
amen
ente
te li
liga
gado
dos
s pe
pelo
lo
espírito de ordem e de fraternidade. A divisão interna mostra
os bens produzidos pela influência das estações,
repr
pre
esentando as Loja jas
s e os Maçons espalhados pela
superfície da terra. Suas sementes, intimamente unidas, nos
lembram a fraternidade e a união que devem existir entre os
homens.

ALEGORIA DO GRAU

229 - Que significa a Pedra Bruta e seu desbastar o que


significa para o Aprendiz?

A P B serve para nela trabalharem os aprendizes, marcando-


∴ ∴

a e desbastando-a, até que seja julgada polida pelo mestre da


Loja. Este processo de julgamento é feito através de provas,
trabalhos de pesquisas apresentados em Loja e da verificação
do trolhamento. A P B represe
∴ ∴ sen
nta a inteli lig
gência, o
sentimento do homem primitivo, áspero, que mais tarde, com
as in
inst
stru
ruçõ
ções
es do
doss me
mest
stre
res,
s, ad
adqu
quir
ire
e fi
fina
nalm
lmen
ente
te ededuc
ucaç
ação
ão
liberal e virtuosa.
230 - Que representa o Livro da Lei?
O L da L Regula nossa conduta no lar, no trabalho e na
∴ ∴

sociedade Inspira-nos a viver voltados para a pratica do Bem.


No sentido esotérico, quando se abre o L da L no início dos
∴ ∴

nossos trabalhos, e se faz a leitura do versículo apropriado,


passa-se a circular em Loja uma corrente de energia emanada
do cosmo, que é receptada pela luz do altar dos juramentos e
tran
transm
smit
itid
ida
a ininst
stan
anttane
nea
ame
men nte as luluze
zes
s dodos
s alt
ltar
ares
es do
Ven Me
∴ Mest
stre
re,, e do
dos
s Vi
Vigi
gila
lant
ntes
es.. Es
Essa
sa co
corr
rren
ente
te de en
ener
ergi
gia
a
cósmica é que manterá todo o tempo, o equilíbrio das colunas
que sustentam a nossa Loja.
231 - Quais as medidas de uma Loja, porque dessas medidas e
qual a razão da Loja se orientar do oriente para o ocidente?
Tem a forma de um quadrilongo, sendo as suas medidas: A
Larg
Largur
ura,
a, do su
sull ao no
nort
rte;
e; O Co
Comp
mpri
rime
ment
nto,
o, do Or
Orie
ient
nte
e ao
Ocidente; A Altura, da Terra ao Céu; e a Profundidade, da

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99

superfície ao centro da Terra, tem essas medidas porque a


Maçonaria é Universal e o Universo um Templo. Está
orie
orient
ntad
ado
o do or
orie
ient
nte
e pa
para
ra o oc
ocid
iden
ente
te po
porq
rque
ue as
assi
sim
m es
estã
tão
o
situados todos os Templos, pois o início da vida aconteceu no
Oriente, estendendo-se ao Ocidente, e assim será até o fim
dos Tempos.
232 - Quantas são, que ordens arquitetônicas lhe foram dadas
e que alegorias trazem as colunas que sustentam um templo?
São três ordens arquitetônicas, que são três grandes colunas
– Jônica, a sabedoria; Coríntia, a beleza e Dórica, a força.
Também são chamadas de Minerva, Vênus e Hércules.
233 - Qual o nome dado e que representa a escada existente
no Painel Alegórico do Grau?
Escada de Jacó, e representa a Fé, a Esperança e a Caridade.
234 - Que alegoria guarda o Pavimento Mosaico?
Ornamento colocado no centro da Loja, formado por ladrilhos
alternadamente brancos e pretos. Estes Ladrilhos são unidos
uns aos outros por meio de cimento, significando
simbolicamente a união de todos os maçons do mundo. O
simb
simbooli
lism
smo
o re
repr
preese
sen
nta
tado
do pe
pelo
lo pa
pavvim
imeent
ntoo de mo mosa
saic
ico
o
compreende a gama dos opostos, isto é, do positivo e do
negativo, conforme se observa em toda a natureza, sendo um
espa
es paço
ço con
onsa
sagr
gra
ado da LoLoja
ja.. O pr
prin
inci
cipa
pall si
simb
mbo
oli
lism
smoo do
pavimento de mosaico é a Dualidade Antagônica, sendo as
principais: do bem, do mal, da espiritualidade e da
materialidade.
235 - O que representa a Estrela Flamejante?
Representa a principal luz da loja. Simboliza o sol, glória do
criador e, nos dá o exemplo da maior e da melhor virtude, que
deve encher o coração do maçom a caridade.
236 - Que representa em Loja alegoricamente, o princípio da
atração universal simbolizado no amor?
Repres
Represen
enta
ta cocom
m se
seus
us mú
múlt
ltip
iplo
los
s de
dent
ntes
es,, os pl
plan
anet
etas
as qu
que
e
gravitam em torno do sol, os povos reunidos em torno de um
chefe, os filhos reunidos em volta dos pais, enfim, os maçons
unidos e reunidos no seio da loja, cujo ensinamento a maioria
aprendem, para espalhá-los aos quatro ventos do planeta.

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100

237 - Pendentes da corda de nós e nos quatro cantos da Loja


há quatro borlas, duas no oriente e duas no ocidente, que
significados têm as mesmas?
A Corda de 81 nós percorre sem interrupção, as paredes do
Templo, terminando, de cada lado da porta do Ocidente, por
uma borla pendente. Duas outras borlas (estas artificiais), são
colo
coloca
cada
dass no Oc
Ocid
iden
entete,, de mo
modo
do qu
que,
e, ao to
todo
do sã
são
o ququatatro
ro
borl
bo rlas
as:: du
duas
as (r
(rea
eais
is)) no Oc Ocid
iden
ente
te e duduas
as (a
(art
rtif
ific
icia
iais
is)) no
Oriente. A razão disso é que as borlas devem representar as
quatro
qua tro vir
virtud
tudes
es car
cardea
deais:is: Tem
Temper
peranç
ança,
a, Jus
Justiç
tiça,
a, Co
Corag
ragem
em e
Prudência. A Coragem e a Temperança devem corresponder
às borlas situadas no Ocidente; a Justiça e a Prudência são
representadas pelas borlas do Oriente, devendo, a Justiça ser
aquela que fica do lado do Orador.

FILOSOFIA DO GRAU

238 - Em síntese, o que é Maçonaria?


Maçona
Maço nari
ria
a é umumaa in
inst
stit
itui
uiçã
çãoo es
esse
senc
ncia
ialm
lmen
ente
te cacari
rita
tati
tiva
va,,
filantrópica e progressista, tem por objetivo a indagação da
verd
ve rdad
ade,
e, o es
estu
tudo
do da momora rall e a pr
prát
átic
ica
a da so
solid
lidar
arie
ieda
dade
de,,
trab
trabal
alha
hand
ndoo pe
pelo
lo me
melh
lhor
oram
amen ento
to ma
mate
teri
rial
al e mo
morarall e pepelo
lo
aperfeiçoamento intelectual da Humanidade.

239 - Que existe de comum entre todos os Maçons?


Sinais, toques e palavras.
240 - Qual o significado de "livres e de bons costumes"?
Porque o homem pode estar preso a entraves sociais que o
priva de parte de sua liberdade, e o que é pior, o torna
escravo de suas próprias paixões e de seus preconceitos. É
precisamente desse jugo que se deve libertar o homem que
aspira ser maçom.
241 - Quais os deveres do Maçom?
Independentemente do dever de auxílio e socorro aos seus
IIr , o maçom deve trabalhar sem descanso pela realização

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101

dos fins da maçonaria. Ele deve estudar com cuidado todas as


questões que agitam as sociedades humanas, procurar a sua
solução pelas vias pacíficas e propagar em redor de si os
conh
co nhec
ecime
imentntos
os qu
quee ti
tive
verr ad
adqu
quir
irid
ido.
o. De
Deve
ve se
serr bo
bom,
m, ju
just
sto,
o,
digno, dedicado, corajoso, isento de orgulho e de ambição,
livre de todo o preconceito e toda a servidão, pronto a todos
os sacrifícios pelo triunfo do direito e da verdade.
242 - Porque o Aprendiz não tem a Palavra de Passe?
Porque ainda não esta em condições de passar para o estudo
do Cosmo e da obra da vida.
243 - Que filosofia encerram as três grandes colunas que
sustentam a Oficina?
Simbolica
Simbol icamen
mente
te a Ord
Ordem
em MaMaçôn
çônica
ica tem sus
susten
tentác
táculo
ulos,
s, que
são
são as trtrês
ês gr
gran
ande
des
s co
colu
luna
nas,
s, se
send
ndo
o es
esta
tas,
s, a Sa
Sabe
bedo
dori
ria,
a, a
Força e a Beleza. A Sabedoria vinda do alto é infinita, a Força,
onipot
onipotent
ente;e; a Bel
Beleza
eza,, a lum
lumino
inosida
sidade
de que resrespla
plande
ndece
ce em
toda a natureza.
244 - Que corrente filosófica adota a Maçonaria?
Adota a corrente filosófica da moral e da ética pura.
245 - Pode resumir a filosofia do grau?
O Gr
Grau
au de Ap Aprren
endi
dizz é o al alic
ice
erc
rce
e da fil ilo
oso
sofi
fia
a simimbó
bóli
lica
ca,,
resumi
resumindo
ndo ele todtodaa a mormoral
al maç
maçôni
ônica
ca de apeaperfe
rfeiço
içoame
amentonto
humano e compete ao Aprendiz Maçom o trabalho de
desbas
des basta
tarr a P.'
P.'.B.
.B.'.,
'., ist
isto
o é, des
desven
vencil
cilhar
har-se
-se dos defdefeit
eitos
os e
paix
paixõões
es,, pa
parra popode
derr coconc
ncor
orre
rerr à co con
nst
stru
ruçã
ção
o momorarall de
humanidade, que é a verdadeira obra da Maçonaria.

246 - Nas iniciações, de que forma bate à porta o Mestre de


Cerimônias, conduzindo o profano? Por que?
O Ir Mes
∴Mestre
tre de Cer
Cerimô
imônia
nias
s bat
batee pro
profan
faname
amente
nte à por
porta
ta do
templo
tem plo,, dan
dando
do dua
duas
s pan
pancad
cadas,
as, poi
pois
s est
está
á aco
acompa
mpanha
nhado
do de
candidato, não podendo assim bater maçonicamente.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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102

247 - Adentrado ao templo, quantas viagens realiza e que


gradação tem as mesmas com as Luzes da Oficina?
São re
São real
aliz
izad
adas
as tr
três
ês vi
viag
agen
ens,
s, se
send
ndo
o a pr
prim
imei
eira
ra ju
junt
nto
o ao 2°
Vig ; a se
∴ segu
gun
nda ju
junt
nto
o ao 1° Vig e a tercrcei
eira
∴ra ju
jun
nto ao
Ven M .
∴ ∴

248 - Ao re
248 real
aliz
izar
ar o se
seu
u pr
prim
imei
eiro
ro tr
trab
abal
alho
ho de ap
apre
rend
ndiz
izad
ado,
o,
onde e como o faz o Aprendiz? Qual o altar que contém o
material para tanto?
O 1° Vig ensina-lhe como entrar no Templo, depois manda-o

faze
fazerr a Ma
Marc
rcha
ha,, aj
ajoe
oelh
lhar
ar-s
-se
e co
com
m a p esq e en
ensi
sina
na-l
∴ -lhe
he a

trabalhar na P.'.B , faz-se dando Tr pancadas com o Malho


∴ ∴

sobre o Cinzel.
249 - Em que coluna se assenta o Aprendiz em Loja?
Na Coluna do Norte.
250 - Descreva a constituição física do Templo, determinando,
respectivamente, os lugares das Luzes, Diáconos e Oficiais.
O local de reunião da Loja chama-se TEMPLO, tem, a forma de
um re retâ
tâng
ngululo.
o. A pa
part
rtee do fufund
ndo,
o, ququee fi
fica
ca em pl plan
ano
o mamaisis
elev
el evad
adoo chcham
ama-
a-se
se ORORIEIENT
NTE,
E, se
sepa
pararado
do poporr um
umaa grgrad
ade,
e, a
Bal
ala
aust
stra
rada
da,, ab
abe
ert
rtaa ao mei eio
o. A po porrta de en enttra
rada
da é no
OCIDENTE, no meio da parede que o separa do Átrio, fazendo
frente ao Oriente. O Templo não deve ter janelas ou outras
aberturas, a não ser que por elas nada se veja e nada se ouça
do exterior. As paredes são em azul-celeste. Rodeando-as, ao
alto, na frisa fica a corda de 81 nós, que se estende pelo
norte e pelo sul, terminando os seus extremos em ambos os
lado
la dos
s da po port
rta
a oc
ocid
iden
enta
tall de en
entr
trad
ada,a, em du duas
as bo
borl
rlas
as,, qu
que e
repr
re pres
esen
enta
tamm a JuJust
stiç
iça
a (o(ou
u Eq
Eqüi
üida
dade
de)) e a Pr Prud
udên
êncicia
a (o(ouu
Moderação). Na parede do fundo, no Oriente, em um painel,
são representados os astros do dia e da noite (Sol e Lua),
fica
ficand
ndo o o SoSoll à di
dire
reit
ita
a do Ve Vene
nerá
ráve
vell e a LuLua,
a, em qu quararto
to
cres
cr esce
cent
nte,
e, à es esqu
quer
erda
da do Ve Vene
nerá
ráve
vel;
l; en
entrtre
e el
eles
es,, o DeDeltlta
a
Luminoso em fundo dourado. Este painel fica bem em frente à
porta de entrada e sob um dossel vermelho com franjas de
ouro. Pendente do teto, no Meio-Dia, sobre o Altar do 2° Vig ∴

estará uma Estrela de 5 pontas com a letra “G” no centro.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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103

Sob o dossel,
dossel, num estrado
estrado de três degraus, estão o Trono e o
Alta
Al tarr do Ve Venenerá
ráve
vel,
l, de fo
formrmaa rereta
tang
ngul
ular
ar;; na faface
ce frfron
onta
tal,
l,
deverão estar gravados, aplicados ou pintados um esquadro e
um compasso entrelaçados. Sobre o Altar, um candelabro de
três braços, com três luzes, (devendo ficar acesa somente a
luz do centro), um malhete, um exemplar da Constituição, do
Regula
Reg ulamen
mento to Ger
Geral
al da Fed
Federaeração
ção,, o Reg
Regime
imentonto Int
Intern
ernoo da
Loja, a espada flamejante e o Ritual para os trabalhos. Ao
lado
la do dir
direi
eito
to,, ha
have
verá
rá um lu luga
garr papara
ra a ma
maioiorr au
auto
tori
rida
dade
de do
simb
simbol olis
ismo
mo.. Ao la lado
do didire
reit
ito
o do Ve Vene
nerá
ráve
vel,
l, lo
logo
go ababai
aixo
xo do
estrado, fica o lugar do 1° Diác Em ambos os lados do Trono,

ao fufund
ndo o, ficicam
am os Mest stre
ress InInst
stal
ala
ado
doss à esq squ
uer
erda
da e as
autoridades do simbolismo à direita. d ireita.
No Oriente, de cada lado e em frente ao Altar do Venerável,
próximo à balaustrada, há mesas retangulares com assentos,
à direita para o Orador, e à esquerda para o Secretário. Em
cada mesa há um castiçal (com uma luz ou vela), para facilitar
a le
leit
itur
ura,
a, qu
quee po
pode
derá
rá se
serr ac
aces
esaa pe
pelo
lo pr
próp
ópri
rio
o se
semp
mprere qu
que
e
nece
ne cessá
ssári
rio.
o. À fr
fren
ente
te do Or
Orad
ador
or fi
fica
ca o Po
Port
rta-
a-Ba
Band
ndei
eira
ra e à
frente do Secretário o Porta-Estandart
Porta-Estandarte.e.
 Junto à parede oriental, no Oriente, lado direito do Venerável,
será
será co
colo
loca
cada
da a BaBand
ndei
eira
ra Na
Naci
cion
onal
al.. À es
esqu
quer
erda
da,, fi
fica
cam
m a
Bandeira do GOB e o Estandarte da Loja.
No centro do Oriente, entre os de deggraus do Trono e a
balaustrada, fica o Altar dos Juramentos, que é uma pequena
mesa
me sa tr
tria
iang
ngul
ular
ar ou um
umaa pe
pequ
quen
ena
a co
colu
luna
na de um me
metr
tro
o de
altura, com caneluras e truncada, em cima da qual ficam: o
L da L (Bíblia), um Esquadro e um Compasso.
∴ ∴

O Compasso tem a abertura de 45 graus e será colocado com


as pontas voltadas para o Ocidente. No Ocidente, à frente da
coluna do Norte, há, sobre um estrado móvel de dois degraus,
uma mesa retangular e o assento para o 1° Vig , podendo, as ∴

faces da mesa serem revestidas por painéis de madeira, nos


quais será gravado, aplicado ou pintado um Nível.
Na parte Sul (direita da entrada do Templo) em sua região
mediana e junto à parede, está uma mesa retangular com um
assento, sobre um estrado de um degrau, destinada ao 2°
Vig , podendo, as faces da mesa serem revestidas de

made
ma deir
ira,
a, na
nas
s qu
quai
ais
s se
será
rá gr
grav
avad
ado,
o, ap
apli
lica
cado
do ou pin
pinta
tado
do um

Ir:. Nilson Alves Garcia


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104

Prumo. Sobre os Altares dos VVig de deve


verã
rão
o es
esta
tarr um

candelabro de três braços, com três luzes, (devendo estar


acesa unicamente a luz do centro), um Malhete e um
exemplar do Ritual.
Fora da ba
For bala
laus
usttra
rada
da,, ao lalado
do do Ora rado
dor,
r, há uma mes esa
a
retangular para o Tesoureiro, decorada com a jóia do cargo. A
sua frente haverá uma cadeira para o Hospitaleiro.
Simetricamente, fora da balaustrada, ao lado do Secretário,
fica uma mesa retangular para o Chanceler, decorada com a
 jóia do seu cargo. À sua frente, e à esquerda, é o lugar para o
Mest
Me stre
re de CeCeri
rimô
môni
nias
as.. Ao Su
Sull e ao NoNortrte,
e, sãsão
o co
colo
loca
cada
das
s
cadeiras ou bancos, no sentido longitudinal, em duas ou mais
fileiras, conforme as dimensões do Templo. Por extensão, dar-
se-á o nome de Col do Norte e Col do Sul ao conjunto de
∴ ∴

IIr que se sentam nessas cadeiras. No centro do Ocidente é


colocado o Painel do Grau. As almofadas, cortinas, e se for o


caso, os assentos e encostos das cadeiras deverão ser na cor
vermelha encarnada. Chama-se Átrio o recinto que prece precedede o
Templo e onde os Irmãos se revestem de suas insígnias e
paramentos, onde o M de CCer organiza o cortejo para a
∴ ∴

enttra
en rada
da no TeTemmpl
plo
o. No Át Átri
rio
o, ju
jun
nto à po porrta do TeTemmpl
plo
o,
deverão estar colocadas as Colunas em estilo egípcio, “J” (à
direita de quem entra) e “B” (à esquerda de quem entra),
ficando o Cobridor Externo junto à porta do Templo (onde fica
durante a abertura dos trabalhos; depois, entra e senta-se no
Ocide
Oc ident
nte,
e, ao la
lado
do su
sull da po
port
rta
a de enentr
trad
ada)a).. Pr
Prec
eced
eden
endo
do o
Átri
Át rio,
o, de
deve
verá
rá hahave
verr um
umaa sa
sala
la (S
(Sal
ala
a do
doss Pa
Passssos
os Pe
Perd
rdid
idos
os))
destinada a receber os visitantes.
251 - Descreva, executando, a circulação em Loja, incluindo a
entrada no oriente.
A circulação no Ocidente far-se-á no sentido horário, sem o
Sin de Ord No Oriente não há padronização de circulação.
∴ ∴

Na ci
circ
rcu
ula
laç
ção do Saco de Pp Ppro
ropp e IInf  , Es
∴ Escr
crut
ut Secr e
∴ ∴ ∴

Tron de Benef  não é necessário que o Ven diga a expressão


∴ ∴ ∴

“com
“com foform
rmal
alid
idad
ade”
e”,, po
pois
is de
deve
ve en
entetend
nder
er-s
-se
e qu
que
e o gi
giro
ro é
formal. Na circulação deve seguir-se a ordem: Ven , 10 e 20 ∴

VVig , Orad , Secr , CCobr , MMest do Or , MMest das


∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴

CCol Su
Sull e No
∴ Nortrte,
e, CC
CCom
ompp , AAp
Aprr e, fin
∴ finalm
alment
∴ ente,
e, ant
antes
es de
chegar entre CCol , o próprio portador do recipiente coloca o

seu óbolo, proposta ou voto. (Ajudado pelo Cobr Int ). ∴ ∴

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105

A saudação maçônica é feita somente ao Ven Mestre quando


da entrada e saída do Or e ao Ven Mestre e VVig quando da


∴ ∴ ∴

entrada no Templo. O Obreiro portando objeto “de trabalho”


quando da entrada e saída do Or não fará Sin e sim uma
∴ ∴

parada (rápida e formal).


252 - Qual a função do Guarda Interno e onde a desempenha?
O Cobridor da Loja deve sempre empunhar a Espada com a
mão direita, ele é o defensor do Templo e, neste caso, a sua
Espada é uma arma, estará sempre de guarda junto a porta
do Templo.
253 - Onde se assentam, respectivamente, os Hospitaleiros,
Segundo Diácono, Arquiteto e Chanceler?
No Ocidente.

254 - Diga
ga--nos onde se locali
liz
zam, em Loja, o Altar de
Perfumes, dos Juramentos, a Pedra Bruta, Pedra Cúbica e o
Mar de Bronze?
O Altar de Perfumes e o Altar dos Juramentos se localizam no
Oriente e a P B , a P C e o Mar de Bronze se localizam no
∴ ∴ ∴ ∴

Oriente.
255 - Qu
255 Quan
anta
tas
s co
colu
luna
nas
s zo
zodi
diac
acai
ais
s ex
exis
iste
tem
m no in
inte
teri
rior
or do
Templo?
Doze Colunas Zodiacais.
256 - Qu
256 Quee ca
cara
ract
cter
eríst
ístic
icas
as tê
têm
m as Jó
Jóia
ias:
s: do Ve
Vene
nerá
ráve
vel,
l, do
Secretário, do Orador e dos Expertos?
A Jóia do Ven M é um esquadro com ramos desiguais, do
∴ ∴

Secr
Secret
etár
ário
io sã
sãoo du
duas
as pe
pena
nas
s cr
cruz
uzad
adas
as,, do Or
Orad
ador
or um li
livr
vro
o
aberto e dos Expertos um punhal.
257 - Quais são os ornamentos de uma Loja? Pode o
Pavimento Mosaico, durante os trabalhos, ser cruzado pelos
obreiros?
Os ornamentos são o Pavimento de Mosaico, a Orla Denteada
e a Corda de 81 Nós. O Pavimento de Mosaico durante os
trabalhos pode ser cruzado pelos obreiros.

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106

258 - Irmão Aprendiz, respondei-me: Sois Maçom?


MM IIr C T M R
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴

259 - Usando um bastão, queira fazer o trabalho do


Ir Prim Diácono, na abertura dos trabalhos.
∴ ∴

O 1° Diac sobe os degraus do Trono, pelo norte, com passos


normais e cololoc
ca-se em frente ao Ven M , fazendo a ∴ ∴

saudação. O Ven M dá-lhe, ao ouvido direito, a


∴ ∴

Pal Sagr letra por letra. O 1° Diac dirige-se ao 1°


∴ ∴ ∴

Vig transmite-lhe a Pal Sagr da forma que recebeu e volta


∴ ∴ ∴

ao seu lugar.
260 - A quem compete a abertura do Livro da Lei, no inicio
dos trabalhos?
Ao Ir Orador.

261 - Em que atos ritualísticos o Mestre de Cerimônias porta o


bastão?
Na abertura e no encerramento dos Trabalhos, ou quando o
ritual determinar.
262 - Quais os sinais usados em uma sessão Branca e o que
ela significa?
Em um
umaa se
sess
ssão
ão br
bran
anca
ca os ir
irmã
mãos
os nã
não
o fa
farã
rão
o ne
nenh
nhum
um si
sina
nall
maçônico, em nenhuma oportunidade.

263 - Caso se atrase o Ven M no inicio dos trabalhos, como


∴ ∴

deverá se dar sua entrada?


O Ven M que preside a sessão à vista do aviso do cobridor
∴ ∴

dirá: “De pé e à ordem” e assim todos se conservarão até que


o recém-chegado Ven M ocupe o seu lugar e seja feita a
∴ ∴

tran
transm
smis
issã
são
o do mamalh
lhet
ete,
e, se
sent
ntan
ando
do-s
-see to
todo
dos
s lo
logo
go qu
que
e o
Ven M o mande por uma simples pancada de malhete.
∴ ∴

264 - O que é Abóbada de Aço e quando ela deve ser usada?


A Abóbada de Aço é o cruzamento das espadas acima da
cabeça e é usada quando de Cerimônia especial, de Honra
prestada a dignitários, treze Mestres, empunhando Espadas

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107

com a mão direita, formam a Abóbada de Aço, sob a qual


passa a Dign
Dignidade
idade que está sendo recebida,
recebida, sendo que esta
estas
s
mesmas espadas figuram como arma para defesa e proteção
da personalidade em questão.
265 - Os Ir
265 Irmã
mãos
os ad
adot
otam
am a me
mesm
sma
a po
posi
siçã
ção
o ao fa
fala
lare
rem
m na
"Ordem do Dia" e "Palavra a Bem da Ordem em Geral e do
Quadro em Particular"?
Sim, em pé e a ordem.
266 - Descreva os objetos que se encontram sobre o Altar de
 Juramentos.
O Compasso e o esquadro, na posição do Grau, e o Livro da
Lei.
267 - Que forma tem o nível Maçônico?
O NíNív
vel Maçô çôni
nico
co é di
dife
fere
rent
nte
e do nív íveel co
commum
um.. O Ní Nív
vel
maçô
ma çôni
nico
co nã
não o fo
forn
rnec
ece
e ap
apen
enas
as a li
linh
nhaa hohori
rizo
zont
ntal
al,, ma
mass a
horizontal precisamente comprovada pela posição correta da
lin
linha vertrtic
ica
al. Pa
Para
ra qu
que
e a horirizo
zon
nta
tall sej
eja
a re
real
alm
menentte a
horizontal, precisa formar, com a vertical, um ângulo de 90
graus. O Nível maçônico é o símbolo da igualdade.
268 - Como o Aprendiz usa seu avental Maçônico? Quais suas
dimensões?
O Avental é o adorno ou a insígnia essencial do Apr , é o ∴

símb
símbol
olo
o do tr
trab
abal
alho
ho.. Es
Este
te or
orna
name
ment
ntoo te
tem
m a fo
form
rmaa de um
polígono de 5 lados, ou seja, um retângulo encimado por uma
parte triangular
triangular chamada abeta,
abeta, é de pele branc
branca,
a, send
sendo
o sua
parte retangular de 30 cm por 40 cm, com abeta triangular de
15 cm de altura, preso à cintura por cordões ou fitas brancas
e o A p r de
∴ deve
verá
rá us
usar
ar es
este
te av
aven
enta
tall se
semp
mpre
re co
com
m a ababet
eta
a
levantada.

SIMBOLISMO

269 - Que simbolismo tem, nos trabalhos Maçônicos, o Grau


1?
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108

É o alicerce da filosofia simbólica, resumindo ele toda a moral


maçônica de aperfeiçoamento humano e compete ao Aprendiz
Maçom o trabalho de desbastar a P.'.B.'., isto é, desvencilhar-
se dos defeitos e paixões, para poder concorrer à construção
moral de humanidade, que é a verdadeira obra da Maçonaria.
270 - Que significa a abeta levantada no avental de Aprendiz?
A abeta levantada significa a proteção do epigástrio do Apr , ∴

do po
pont
nto
o de vi
vist
sta
a es
esot
otér
éric
ico
o e an
anti
tigo
go,, o ep
epig
igás
ástr
trio
io se
seri
ria
a o
cent
ce ntro
ro da
dass em
emoç
oçõe
ões
s e se
sent
ntim
imen
ento
tos.
s. A ababet
etaa de
defe
fend
nder
eria
ia o
ir Apr des
∴ desta
∴ tas
s emo
emoçõe
ções
s e sen
sentim
timent
entos,
os, con
contra
tra as qua
quais
is ele
deve aprender a se defender, se qu quiiser conquistar a
serenidade do espírito, que constit itu
ui o apanágio do
verdadeiro Iniciado.
271 - Lembra-lhe alguma coisa o sinal de ordem?
Sim, o Esquadro ou Esquadria, o Nível e a Perpendicular.
272 - Que significado tem o sinal gutural?
Signif
Signific
ica
a qu
que
e o ma
maço
çomm pr
pref
efer
ere
e te
terr co
cort
rtad
ada
a à ga
garg
rgan
anta
ta e
arrancada a língua pela raiz a faltar ao juramento.
273 - O IrIrmã
mão
o po
pode
deri
ria
a in
intter
erpr
pret
etar
ar o Pa
Pain
inel
el da Loja de
Aprendiz?
O Painel da Loja de Apr representa para o Apr M a bússola
∴ ∴ ∴

que determina o rumo seguro a ser seguido, para a realização


da grande tarefa a que se propôs, quando ingressou em nossa
Subl Ord , ou seja, o Domínio de si próprio. No Painel da
∴ ∴

Loj estão
∴ desenhados todos os símbolos que o
Apr M deverá dominar, que bem utilizados e interpretados,
∴ ∴

o ajudará no seu aperfeiçoamento moral através do polimento


das arestas da P B e co
∴ ∴ cons
nseq
eqüe
üent
ntem
emen
ente
te pa
part
rtir
ir pa
para
ra a
construção do Templo da Virtude, o verdadeiro edifício da
perfeição humana.
274 - Na
274 Nas
s in
inic
icia
iaçõ
ções
es,, os ca
cand
ndid
idat
atos
os pa
pass
ssam
am po
porr qu
quat
atro
ro
provas: da terra, do ar, do fogo e da água. Quais as suas
significações simbólicas?
Simbolicamente a prova da terra representa que o verdadeiro
maço
ma çom
m de
deva
va mo
morr
rrer
er pa
para
ra o ví
víci
cio,
o, pa
para
ra os er
erro
ros,
s, pa
para
ra os
preconceitos vulgares e nascer de novo para a Virtude, para a

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109

Honra
Honr a e papara
ra a SaSabe
bedo
dorria
ia.. A prpro
ova do ar re repr
pres
esen
entta o
pro
pr ogr
gres
esso
so de um po pov
vo, e o pr pro
ogr
gres
esso
so é a vididaa ge
gera
rall da
humanidade, é o seu avançar coletivo, ela encontra delongas
e obstáculos, tem suas estações e as suas noites, mas sabe
vencer todos os tropeços e tem o seu despertar. A prova do
fogo cujas chamas simbolizam as aspirações, fervor e zelo,
lem
lembr
braa ao ma
maço
çomm qu
quee de
dev veis aspspir
ira
ar a excxcel
elê
ênci
cia
a e a
verdadeira glória e trabalhar com dedicação pelas causas em
que empenhardes, principalmente as do povo, da Pátria e da
Ordem. A prova da água é simbolicamente a purificação da
alma, e assim como o oceano é um símbolo do povo, a cujo
serviço dedicam-se os verdadeiros maçons, que não deveis
deix
de ixar
ar de se
serv
rvir
ir ao po
povo
vo qu
quanando
do el
ele
e pr
prec
ecis
isar
ar do
doss vo
vosso
ssos
s
serviços, conduzindo-o sempre pelos caminhos da Liberdade e
da Justiça.
275 - Qu
275 Quee si
sign
gnif
ific
icad
ado
o si
simb
mból
ólic
ico
o te
tem
m a apapre
rese
sent
ntaç
ação
ão,, ao
neófito, da Taça Sagrada, com os líqüidos doce e amargo?
Significa que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres
da vida com moderação.
276 - Qual o significado do Livro da Lei em uma Loja?
O Livro da Lei regula nossa conduta no lar, no trabalho e na
sociedade, inspira-nos a viver voltados para a prática do bem,
representa a crença ou a mais alta expressão de fé.
277 - Símbolo do que é o Esquadro?
É o sí
símb
mbololo
o da re
reti
tidã
dão
o e da
das
s aç
açõe
ões
s pa
paut
utad
adas
as na ju
just
stiç
iça,
a,
simboliza a Matéria.
278 - O Compasso simboliza o que, no grau 1?
O Compasso simboliza o Espírito.
279 - Qu
279 Quee si
sign
gnif
ific
ica
a o fa
fato
to de tr
três
ês nú
núme
mero
ros
s co
comp
mpor
or um
uma
a
Oficina? O Irmão pode nos dizer quais são?
Se o número de M M fo ∴ forr in
∴ infe
feri
rior
or a se
sete
te,, ai
aind
nda
a as
assi
sim,
m,
poderão eles se reunirem, mas nesse caso não formarão ou
fundarão uma Loja, mas sim um Triângulo, o qual é
constituído por mestres em número de três. Um Triângulo
poderá
poderá pos
poster
terior
iormen
mente
te tra
transf
nsform
ormar-
ar-se
se em Loj
Loja,
a, des
desde
de que
preenchidas as exigências correspondentes.

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110

280 - Se
280 Send
ndo
o no
noss
ssaa Of
Ofic
icin
ina
a um ququad
adri
rilo
long
ngo,o, qu
que
e me
mede
de a
largura do oriente ao ocidente, o comprimento do sul ao norte
e que tem a altura da terra ao céu e a profundidade da
supe
su perf
rfíc
ície
ie ao ce
cent
ntro
ro da teterr
rra,
a, qu
que
e si
sign
gnifific
icad
ado
o te
tem
m es
essa
sas
s
dimensões?
Significa dizer que a Maçonaria é Universal e o Universo um
verdadeiro Templo.
281 - Nossa Oficina é sustentada por três grandes colunas:
Coríntia, Dórica e Jônica. Dê-nos seus nomes e representações
na organização da Loja.
- Jônica – a Sabedoria – V M – Minerva
∴ ∴

- Dórica – a Força – 1º Vig ∴ – Hércules

- Coríntia – a Beleza – 2º Vig ∴ – Vênus


282 - Que significado simbólico tem o Pavimento Mosaico?
O pr
prin
inci
cipa
pall si
simb
mbo
oli
lism
smo
o do Pa Pavv de Mos é a dualidade
∴ ∴

anta
antagô
gôninica
ca,, se
send
ndo
o as pr
prin
inci
cipa
pais
is a do be
bem
m e a do mal,
mal, a
espiritualidade e a materialidade.
283 - Que representa a Orla Denteada?
Representa o princípio da atração universal simbolizada no
amor, os dentes brancos e pretos entravados, simbolizam que
o maçom deve estar unido aos seus irmãos pelo laço
indestrutível da fraternidade, as borlas colocadas nos pontos
extremos da Orla Denteada, lembram as quatro virtudes, que
são a temperança, a justiça, a coragem e a prudência.
284 - Simbolicamente, qual o significado da corda de 81 nós?
Seu maior simbolismo esta na realidade simples que espelha,
ela
ela é co
conf
nfec
ecci
cion
onad
ada
a de fi
fios
os de fi
fibr
bras
as fr
frág
ágei
eis,
s, qu
que
e po
poré
rém
m
unidos, tornam-se fortes e indestrutíveis, como a união de
todos os irmãos maçons.
285 - Que representa a Pedra Bruta?
A P B rep
∴ ∴repres
resent
entaa a int
inteli
eligên
gência
cia,, o sen
sentim
timent
ento
o do hohomem
mem
prim
primit
itiv
ivo,
o, ás
áspe
pero
ro,, qu
quee ma
maisis ta
tard
rde,e, co
com
m as in inst
stru
ruçõ
ções
es do
doss
mestre
mes tres,
s, adq
adquir
uira
a fin
finalm
almen
ente
te edu
educaç
caçãoão libe
liberal
ral e vir
virtu
tuosa
osa.. A
P B significa o estado imperfeito de nossa natureza.
∴ ∴

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111

286 - São jóias móveis de uma Loja; o Esquadro, o Nível e o


Prumo. Diga-nos quais seus significados e porque são móveis?
São jó
São jóia
ias
s mó
móve
veis
is po
porq
rque
ue os ob
obre
reir
iros
os qu
que
e as ututili
iliza
zam,
m, nãnão
o
serão sempre os mesmos, e a cada eleição elas passarão as
mãos
mã os de nonovo
vos
s irirmã
mãos
os.. Sã
São
o el
elas
as o esesqu
quad
adro
ro,, o níníve
vell e o
prumo, que são o Ven M.'., o 1° Vig e o 2° Vig .
∴ ∴ ∴

287 - Que simbolismo tem a circunvolução em Loja?


A circulação em Loja deve ser sempre no sentido do
movimento dos ponteiros do relógio, ou seja, dextrocêntrico,
pois simbolicamente o maçom deve ir sempre para frente,
progredir sempre e nunca retornar.
288 - Que simbolismo tem, nos trabalhos Maçônicos do grau
1, a letra "B"?
São vários os significados e interpretações a respeito, mas
devemos saber que a palavra que dá nome a coluna B, quer
dizer Força e Alegria.

289 - Que simbolismo lhe diz o fato da jóia do Mestre de


Cerimônias ser um triângulo?
Porque reúne três em um; porque formado por três linhas e
três
três ân
ângu
gulo
los,
s, é na Ge
Geom
omet
etri
ria
a a fi
figu
gura
ra pr
prin
inci
cipa
pal,
l, e po
porq
rque
ue
servindo para medir as maiores distâncias, é uma das bases
da ciência humana.
290 - Que significa na Câmara de Reflexões, a presença do
crâ
crâni
nio
o hu
huma
mano
no ou es esqu
que
ele
leto
to,, do ga
galo
lo e da amp
mpul
ulh
heta
ta,,
 juntamente com as palavras VIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA E PERSEVERANÇA?
O esqueleto humano foi em tempos passado empregado para
experimentar a coragem do candidato, era essa a primitiva
prova, hoje, porém, é o emblema da verdadeira igualdade, a
sua presença serve para indicar ao candidato o termo fatal de
todo
todos
s os mememb
mbroros
s da huhuma
mani
nida
dade
de,, qu
qual
alqu
quer
er qu
que
e se
seja
ja a
cama
ca mada
da so
soci
cial
al de quque
e ca
cada
da um fa
faça
ça pa
part
rte.
e. A am
ampu
pulh
lhet
eta,
a,
mostrando pelo escoamento da areia o decorrer do tempo e o
galo, geralmente tido como o símbolo da vigilância, servem
para indicar ao iniciado que deve estar vigilante no papel que

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112

tem, a de
tem, dese
semp
mpenenha
harr na so
soci
cied
edad
ade,
e, te
tend
ndo
o em vi
vist
sta
a qu
que
e o
tempo não para.
291 - O que é Maçonaria?

Maçonari
Maçon aria
a é uma ord ordem
em cuj
cujas
as dou
doutr
trina
inas
s bás
básica
icas
s são amo amorr
frat
frater
erno
no,, au
auxí
xíli
lio
o mú
mútutuo,
o, fi
fila
lant
ntro
ropi
pia
a e cocons
nsta
tant
nte
e bu
buscsca
a da
verdade. Os maçons se esforçam para desfrutar da companhia
de seseus
us irirmã
mãos
os,, aj
ajud
udan
ando
do-s
-se
e em te temp
mpos
os de di difi
ficu
culd
ldad
ade
e
pessoal e reforçamos valores morais essenciais. Um antigo
provérbio maçom diz que a Maçonaria ensina os homens a
serem bons e os que já o são, ela os torna melhor.
Como os ho
Como home
mens
ns sã
são
o um prprod
odut
utos
os do memeio
io,, a Ma
Maço
çona
nari
ria
a
oferece uma oportunidade para se entrar em contato regular
e agr
agradá
adável
vel com hom
homens
ens de car
caráte
áter,
r, ref
reforç
orçand
andoo o pró
própri
prio
o
desenvolvimento pessoal e moral, num clima de
companheirismo e fraternidade.
Para ma
Para mant
nter
er es
estata fr
frat
ater
erni
nida
dade
de,, é pr
proi
oibid
bida
a a di
disc
scus
ussã
são
o de
reli
religi
giã
ão e popolí
líttic
ica
a de
dent
ntrro da
das
s loloja
jas,
s, um
umaa ve
vez
z qu
que
e es
este
tes
s
assuntos dividiram freqüentemente os homens ao longo da
história. A Maçonaria encoraja um homem a ser religioso sem
defender uma religião em particular, tanto quanto incentiva
que ele seja ativo na comunidade, sem defender um sistema
ou partido político em particular.
Os Maçons, também conhecido doss como pedreiros, não
enco
en cont
ntra
ram
m na MaMaço
çona
nari
riaa en
ensi
sina
name
ment
ntos
os so
sobr
bre
e a ararte
te da
construção, como o faziam os Maçons operativos da Idade
Médi
Mé dia.
a. O tr
trab
abal
alho
ho at
atua
uall da Ma
Maçoçona
nari
ria
a us
usa
a os sísímb
mbol
olos
os do
pedreiro
pedre iro como uma para o desen
desenvolv
volvimento
imento moral. Assim, as
ferramentas comuns que eram usado nos canteiros
medievais, como o maço, o cinzel, o nível, o prumo e outros,
têm cada uma um significado simbólico na Maçonaria.
A Maçonaria se distingue de outras ordens fraternais por sua
ênfase no caráter moral, no seu sistema de rituais e na sua
longa tradição, com uma história que data aproximadamente
do século XVII.
Há três graus em Maçonaria. Outros corpos conferem graus
adicionais, até o 33º no Rito Brasileiro, mas nas lojas normais
ou simbólicas, tem-se os graus de Aprendiz, Companheiro e
Mestre

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A ma
maio
iori
ria
a da
dass lo
loja
jas
s te
tem
m re
reun
uniõ
iões
es re
regu
gulalare
res
s e se
sema
mana
nais
is e
congregam
congregam-se
-se em Potê
Potências
ncias Maçô
Maçônicas
nicas,, cham
chamadas
adas Grand
Grandes
es
Orientes ou Grandes Lojas.
292 - O que é o Rito Brasileiro?

Criado
Cria do em 181878
78,, em PePernrnam
ambubuco
co,, ma
mass te
temm su
sua
a ex
exist
istên
ênci
ciaa
legal a partir de 23 de dezembro de 1914, quando foi
publicado o Decreto nº. 500, do então Grão-Mestre do Grande
Oriente do Brasil, Lauro Sodré, fazendo saber que, em sessão
do Conselho Geral da Ordem havia sido aprovado o
reconhecimento e incorporação do Rito Brasileiro entre os que
comp
co mpuunh
nham
am o Gr
Granande
de OrOrie
ien
nte do Bra rasi
sil.
l. Dep
epo
ois o Ri Ritto
desapareceria, para ressurgir em 1940 e novamente em 1962,
praticamente desaparecer, até que em 1968, o Decreto nº.
2.08
2.0800, de 19 de ma març
rçoo de 191968
68,, do Gr
Grão
ão-M
-Mes
estr
tre
e ÁlÁlva
varo
ro
Palmeira, renova os objetivos do Ato nº. 1617 de 3 de agosto
de 1940, como o marco inicial da efetiva implantação do Rito
Brasil
Bra sileir
eiro.
o. A par
partir
tir daí
daí,, o rit
rito
o tev
tevee gra
grande
nde cre
cresci
scimen
mento to no
país.
O Rito Brasilile
eiro é um corpo de normas que regem os
trab
trabal
alho
hos
s de um
uma a Lo
Loja
ja,, qu
quan
ando
do em re
reun
uniã
ião
o re
regu
gula
lar.
r. É o
segundo rito mais praticado no Brasil, enquanto que o mais
utilizado no mundo é o Rito de York ou Rito Emulação. As
diferenças entre eles não chegam a ser significativas. Outros
ritos, como o Escocês, o Moderno e o Adonhiramita convivem
com os dois primeiros.
293 - Se a Maçonaria não é uma religião, por que usa um ritual?

A relação entre ritual e religião é muito freqüente, mas se


analisarmos o assunto vamos notar que os rituais são uma
parte de nós que nós pouco notamos. Ritual é simplesmente a
mane
ma neir
ira
a co
como
mo al
algu
guma
mass co
cois
isas
as sã
sãoo fe
feit
itas
as,, um
umaa es
espé
péci
cie
e de
proc
proced
edimimen
ento
to pa
padr
drão
ão pa
para
ra im
impo
porr or
orde
demm e didisc
scip
ipli
lina
na aoaos
s
trabalhos. Uma reunião de condôminos obedece uma ordem
determinada, da mesma forma como uma reunião de pais e
mestres num colégio. Sem essa seqüência de atos a serem
vencidos temos a baderna e a perda de tempo. O resultado
será sempre questionável.
Há rituais sociais ou convenções que nos dizem devemos nos
Apresentar às pessoas, como participar de uma conversação,
espe
espera
rand
ndo
o po
porr um
umaa pa
paus
usa,
a, co
como
mo en
enfr
fren
enta
tarr um
uma
a fi
fila
la,, co
com
m

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114

paciência, sem empurrar ou tentar passar à frente com algum


tipo de artifício.
A Maçonaria usa um ritual porque é um modo efetivo para
ensinar idéias importantes. Além disso, o ritual Maçônico é
muito rico e muito antigo, remontando aos primórdios de sua
criação.
294 - O que é um templo maçônico?

Templo é o local onde se realizam as reuniões regulares das


Lojas
Lojas Maç
Maçôn
ônica
icas.
s. Ess
Essas
as reu
reuniõ
niões,
es, nos seu
seus
s pri
primór
mórdio
dios,
s, nã
não
o
eram feitas em um local específica. A partir da construção do
Frem
Fremasason
on's
's Ha
Hall
ll,, na InIngl
gla
ater
erra
ra,, em 1776, as re reun
uniõ
iõe
es
ganharam um local fixo. Muitas lojas, em função do tamanho
de seu quadro, utilizam as instalações ou templos de outras
lojas.
Esse templo tem algum caráter religioso?
Não e is
Não isso
so po
pode
de seserr obs
bse
erv
rvad
ado
o na prpró
ópr
pria
ia de
deffin
iniç
ição
ão da
palavra. Templo pode ser um edifício de tamanho imponente,
que
que se
serv
rvee o pú
públ
blic
ico
o ou umumaa or
orga
gani
niza
zaçã
ção
o de al
algu
gumm momodo
do
especial, não tendo, necessariamente, caráter religioso.
295 - O que é De Molay?

A Ordem Internacional De Molay é uma organização fraternal


que congrega jovens entre 13 e 21 anos, fundada na cidade
de Kansas, Missouri, em 24 de março de 1919, por Frank 
Sherman Land. Os Capítulos De Molay são patrocinados por
Lojas Maçônicas, cujos membros fazem parte do seu Conselho
Consultivo.
Os Capítulos De Molay celebram reuniões semanais, valendo-
se de um ritual própria para direcionar essas reuniões. Além
disso,
disso, pro
promov
movem
em at
ativi
ividad
dades
es que inc
inclue
luem
m to
torne
rneios
ios,, ev
event
entos
os
sociais, filantrópicos, cívicos, etc.
Seu no
Seu nome
me vevem
m de Ja
Jacq
cque
ues
s De Mo
Mola
lay,
y, qu
que
e fo
foii úl
últi
timo
mo do
dos
s
Cavaleiros Templários a ser executado pela Inquisição, em 18
de março de 1314.
296 - O que é Arco-íris?

A Ordem Internacional Arco-íris para Meninas é uma


organização para meninas de 11 a 20 anos idade, sendo a

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corres
correspo
pond
nden
ente
te fe
femi
mini
nina
na da Orde
Ordemm De Mola
Molay,
y, co
comm qu
quem
em
freq
freqüe
üent
ntem
emen
ente
te de
dese
senv
nvol
olve
ve at
ativ
ivid
idad
ades
es co
conj
njun
unta
tas,
s, co
com
m o
mesmo objetivo fraterno.
297 - O que é o avental maçônico?

Durante a cerimônia da iniciação, o Maçom é revestido com


um avental branco, símbolo do trabalho. Ao atingir o grau de
mestre, esse avental é trocado por um outro, com as cores do
rito, normalmente vermelho e/ou azul. Assim como os antigos
pedreiros utilizavam seu avental como proteção,
simbolicamente o Maçom, quando em Loja, usa o seu avental
para realizar seus trabalhosos rotineiros.
298 - O que pensa a Maçonaria do racismo?

Para a Maçonaria, todos os homens foram feitos iguais, não


havendo, entre seus membros, distinção de raça, crença ou
cor.
299 - A Maçonaria é uma elite?

Se considerarmos
considerarmos que apena
apenas s são convidados
convidados a part
participar
icipar da
Maçonaria homens virtuosos e representativos da sociedade,
pode-se dizer que ela é uma elite, embora o correto seja
afirmar que ela impõe critérios rigorosos para a iniciação de
um novo membro. Costuma-se dizer que o que no homem
comum é uma virtude, no Maçom é uma obrigação.
300 - Uma vez iniciado na Maçonaria, uma pessoa jamais poderá desfiliar-
se?

Não há esse impedimento. Desejando afastar-se da


Maçonaria, basta que o Maçom requeira seu afastamento a
sua Loja, pois isso é um direito seu. A Maçonaria preza a
liberdade de seus membros e defende-a tanto quanto luta
para preservar a liberdade dos cidadãos em geral.
301 - A Maçonaria é uma sociedade secreta?

Não, pois a localização de seus templos é conhecida e pode


ser encontrada facilmente em qualquer lista telefônica. Suas
reun
reuniõ
iões
es sã
são
o se
secr
cre
etas
as,, po
porq
rqu
ue re
rese
serv
rva
ada
das
s ape
pen
nas aos
membros efetivos, diferentemente de uma sociedade secreta,
cuja existência é desconhecida ao público e negada por seus
participantes.

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As reu
euni
niõe
ões
s sã
são
o fe
fech
cha
ada
dass papara
ra pr
pre
ese
serrva
varr os sesegr
gred
edo
os
maçônicos, que são principalmente seus modos de
reconh
reconheci
ecimen
mento,
to, com
comoo sin
sinais
ais,, cum
cumpri
primen
mento
toss e fra
frases
ses pel
pelos
os
quais os Maçons se reconhecem um ao outro.
302 - A Maçonaria é uma religião?

Não, a Maçonaria não é uma religião, mas defende a


exis
existê
tênc
ncia
ia de um SeSerr Su
Supe
perio
riorr ou Pr
Prin
incí
cípi
pio
o Cr
Cria
iado
dor.
r. Um
Uma
a
religião é muito mais complexa, implicando em detalhes como
a existência de um plano para salvação ou caminho pelo qual
se alcança uma recompensa depois da vida. Implica também
numa teologia que tenta descrever a natureza Deus e divulga
a descrição de modos ou práticas pelo qual um homem ou um
mulher podem buscar comunicar-se com Deus.
A Maçonaria não faz nenhum dessas coisas. Apenas abre e
fecha seus trabalhos com uma oração e ensina que nenhum
homem deveria começar qualquer empresa importante sem
ante
antess bu
busc
scar
ar ap
apoi
oio
o es
espir
pirit
itua
uall em De
Deus
us.. Ap
Apes
esar
ar di
diss
sso,
o, nã
nãoo
ensina aos homens como eles devem rezar ou o que devem
pedir. Ao invés disso, prega que cada um tem que achar suas
respostas
respo stas para suas grand
grandes
es pergu
perguntas
ntas na sua própria fé, na
sua igreja, sinagoga ou templo religioso.
303 - Quais são as exigências para se tornar um Maçom?

É necessário que o candidato prime pela moral e pelos bons


costumes. Deve ter uma profissão definida que lhe garanta a
subsistência.
304 - Como se faz
f az para ser um maçom?

É preciso que o candidato seja indicado por um Mestre Maçom


e te
tenh
nhaa a su
sua
a in
inic
icia
iaçã
ção
o ap
apro
rova
vada
da pe
pela
la Lo
Loja
ja.. Ni
Ning
ngué
uémm se
inscreve para ser maçom. Por suas qualidades, ele é notado
por um maçom que o indica para sua Loja. Todo um processo
de admissão é desenvolvido, quando o candidato é ouvido,
bem como sua família. Nesta fase, são prestadas informações
prel
prelim
imin
inar
ares
es so
sobr
bree a OrOrde
dem
m MaMaçô
çôni
nica
ca,, se
seus
us ob
obje
jeti
tivo
vos
s e
atividades.
305 - Um religioso pode ser um Maçom?

Nada impede que um religioso seja aceito como maçom. O que


 jamais se verá, no entanto, é um ateu sendo recebido na

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117

Maçonaria, pois um dos princípios básicos para admissão na


Ordem é a crença num Ser Supremo.
306 - Onde posso encontrar livros sobre a Maçonaria?

Existem editoras especializadas em publicar livros maçônicos.


Pelo seu conteúdo, alguns têm sua leitura restrita apenas a
Maçon
Maç ons,
s, enq
enquan
uanto
to que out
outros
ros,, pel
pelo
o con
conteú
teúdo
do his
histó
tóric
rico
o ou
explic
exp licati
ativo,
vo, são ace
acessí
ssívei
veis
s ao
aos
s nãnão-i
o-inic
niciad
iados.
os. Uma edi
editor
tora
a
conceituada seguramente prestará as informações
necessárias e fornecerá uma lista de livros recomendados.
307 - Como surgiu a Maçonaria no Brasil?

Maçonaria é a mais antiga fraternidade no mundo.


Provavelmente surgiu nos canteiros de obras dos castelos e
catedrais da Idade Média. Em 1717, A Maçonaria criou uma
organização formal na Inglaterra, quando a primeira loja foi
form
formad
ada
a. A papart
rtir
ir da
daí,
í, le
lev
vada pe
pelo
lo se
seu
u lelema
ma pr
prin
inci
cipa
pal,
l,
Liberdade, Igualdade e Fraternidade, espalhou-se pela Europa
e pelo mundo, chegando à América e ao Brasil. Para saber
mais sobre o assunto, consulte o texto Historia da Maçonaria
no Brasil.
308 - Qual a finalidade da Maçonaria?
Combater a ignorância, os erros e os preconceitos em todas
as suas modalidades.

309 - Qual o programa da Maçonaria?


a) obedecer as leis do País
b) praticar a justiça
c) amar o próximo
d) viver segundo os ditames da honra
e) trabalhar pela felicidade dos homens.
310 - Qual é o objetivo da
d a Maçonaria?

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118

É o aperfeiçoamento social, moral e intelectual da


humanidade, procurando constantemente a verdade, dentro
de uma moral inflexível e da prática da solidariedade.
311 - Por que a Maçonaria combate a ignorância?
Porque ela é a mãe de todos os vícios.
312 - Por que a Maçonaria combate o fanatismo?
Porque a exaltação religiosa ou política perverte a razão.
313 - A Maçonaria é política ou religiosa?
Nem política e nem religiosa. Ela se coloca eqüidistante de
todos os credos religiosos e partidarismos políticos.
314 - A Maçonaria impõe determinado credo religioso?
A maçonaria deseja para suas fileiras elementos que saibam
dirigir seus passos numa crença qualquer, desde que ligada a
Deus. Assim, não impõe nem cogita de um determinado credo
religioso.
315 - O que prega a Maçonaria?
A crença na existência do Supremo Arquiteto do Universo.
Subsidiariamente a essa crença, exige-se acreditar em uma
vida futura.
Quais as denominações usuais utilizadas na Maçonaria no
316 -
que diz respeito ao Criador?
Suprem
Supremoo Ar
Arqu
quit
itet
eto
o do Un
Univ
iver
erso
so,, Su
Supr
prem
emo
o Co
Cons
nstr
trut
utor
or e
Grande Geômetra.

317 - Qual o mais precioso bem para a Maçonaria?


A liberdade, que é o patrimônio de toda a humanidade.
318 - Em que se baseia a moral ensinada pela Maçonaria?
No amor ao próximo.
319 - Qual é o segredo maçônico?

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119

É a si
sign
gnif
ific
icaç
ação
ão pr
prof
ofun
unda
da de se
seus
us sí
símb
mbol
olos
os.. Sã
São
o os si
sina
nais
is
figurativos e as palavras sagradas que compõem o linguajar
maçônico, para comunicação a uma distancia maior e para
reconhecimento dos maçons, não importando o idioma que
falem.
320 - Qual a origem da Maçonaria?
Sua origem se perde na noite dos tempos.
321 - Por que a maçonaria é uma instituição?
Porque tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor,
pelo
pe lo ap
aper
erfe
feiço
içoam
amen
ento
to de co
cost
stum
umes
es,, pe
pela
la to
tole
lerâ
rânc
ncia
ia,, pe
pela
la
igualdade e pelo respeito à autoridade legalmente
cons
consti
titu
tuíd
ída,
a, às le
leis
is do pa
país
ís em qu
que
e se acacha
ha es
esta
tabe
bele
leci
cida
da,,
sendo Universal, espalhando-se as suas Oficinas por todos os
recantos da Terra.

OS LANDMARKS E OS MANDAMENTOS

322 - O que se entende por Landmarks?


Os landmarks são considerados como as mais antigas leis que
rege
regemm a ma
maço
çona
nari
ria
a un
univ
iver
ersa
sal,
l, ca
cara
ract
cter
eriz
izan
ando
do-se
-se po
porr su
sua
a
antigüidade.
323 - Qual a duração dos Landmarks?
São ete
eterno
rnos
s e imu
imutáv
táveis
eis.. Enq
Enquan
uanto
to a maç
maçona
onaria
ria ex
exist
istir
ir os
landmarks serão os mesmos, como o eram há séculos.
324 - Quantos são os Landmarks?
São vinte e cinco e foram colecionados pelo irmão A. Mackey.
325 - Qual o primeiro Landmark da Maçonaria?
Crer no Supremo Arquiteto do Universo.
326 - Por que o sigilo é um dos principais lindeiros maçônicos?
Porque os métodos de reconhecimento e identificação e os
trabalhos maçônicos devem ser sigilosos. Trata-se de regra
que
qu e re
resu
sult
lta
a ma
mais
is do
dos
s en
ensi
sina
name
ment
ntos
os bí
bíbli
blico
cos
s e do cu
cult
lto
o da

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120

modéstia e da humildade, do que do receio de indiscrições


profanas.
327 - O que são regras gerais?
São ce
São cert
rtas
as nonorm
rmas
as trtrad
adic
icio
iona
nais
is ai
aind
nda
a cons
conser
erva
vada
dass no
nos
s
Regu
Regula
lame
mentntos
os Ma
Maçô
çôni
nico
cos,
s, ququer
er co
como
mo cocomp
mple
leme
ment
nto
o do
dos
s
Landmarks, quer como corolário da própria doutrina
maçônica.
328 - Conheça cinco mandamentos da maçonaria universal.
a) adora o Supremo Arquiteto do Universo que é Deus
b) faze o bem pelo próprio bem
c) ama o teu próximo como a ti mesmo
d) não faças o mal, embora não esperes o bem
e) faze do teu corpo um templo, do teu coração um altar e do
teu espírito um apostolo do amor, da verdade e da justiça
329 - No que consistem as boas obras?
No ver
erda
dade
deir
iro
o cul
ultto qu
que
e se popode
de tr
trib
ibu
utar ao Sup
upre
remo
mo
Arquiteto do Universo que é Deus.

A MAÇONARIA SIMBÓLICA

330 - Como se divide a Maçonaria Simbólica?


A ma
maço
çona
nari
ria
a si
simb
mból
ólic
ica
a se di
divi
vide
de no
nos
s tr
três
ês pr
prim
imei
eiro
ros
s gr
grau
auss
universalmente reconhecido
doss e adotados, Aprendiz,
Companheiro e Mestre.
331 - O que é uma Loja Simbólica?
É uma entidade jurídica que congrega um numero ilimitado de
maçons, com um mínimo de sete mestres, sujeita a leis e
regulamentos da sua potência e aos princípios da maçonaria
universal.

332 - Em quantas categorias dividem-se as lojas simbólicas?

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Em três categorias. Constituídas, provisórias e ocasionais.


333 - O que se sabe sobre a Maçonaria Simbólica?
Embora a maçonaria de qualquer grau se inspire em
alegor
ale gorism
ismo o e sim
simbol
bologi
ogia,
a, os maç
maçon
ons
s sep
separa
aram
m a maç
maçona
onaria
ria
simbólica da maçonaria de perfeição e da maçonaria
filosófica.
334 - O que constitui a Maçonaria Simbólica?
Constitui
Constitui a maç
maçona
onaria
ria bás
básica
ica,, ess
essenc
encial
ial e fu
funda
ndamen
menta
tal,
l, só
abrangendo os três primeiros graus.
335 - Todo maçom tem que pertencer a uma Loja Simbólica?
Sim, todo maçom, mesmo do grau máximo de qualquer rito,
tem de pertencer a uma loja simbólica.
336 -O que ocorrerá se ele não pertencer a uma Loja
Simbólica?
Será co
Será con
nsi
side
derrad
ado
o ir
irre
regu
gula
larr e pe
perd
rder
erá
á at
até
é o di
dire
reit
ito
o de
freqüentar as reuniões de seu próprio grau.

O MAÇOM

337 - O que significa a palavra Maçom?


Trata
Trata-s
-se
e de pa
pala
lav
vra vin
inda
da do fra
ranc
ncês
ês “ma
maço
çon”
n” qu
que
e em
português recebe a grafia de “maçom” ou “mação” e quer
dizer “pedreiro”.
338 - O que é um Maçom?
É ma
maçoçom
m todo
todo aq
aque
uele
le qu
que
e fo
forr re
regu
gula
larm
rmen
ente
te in
inic
icia
iado
do nonos
s
Augu
August
stos
os Mi
Mist
stér
ério
ios
s da Or
Orde
dem
m MaMaçô
çôni
nica
ca em LoLoja
ja Ju
Just
sta
a e
Perfeita.
339 - Como deve ser um Maçom?
Ser maçom, não é apenas colocar-se dentro de um Templo,
devi
de vida
dame
ment
ntee re
reve
vest
stid
ido
o de su suas
as in
insí
sígn
gnia
iass e em popost
stur
ura
a
corr
correeta; se
serr ma
maço
çom
m é ir irra
radi
dia
ar as qu
qua
ali
lida
dade
des
s me
men
nta
tais
is e
espirituais adquiridas através de uma vivência maçônica.

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122

340 - O que se espera de um Maçom?


O maçom, desde que integrado na essência da iniciação, deve
ser bom pai, melhor filho, apreciável irmão, ótimo esposo e
invejável cidadão.
341 - Como deve agir um Maçom?
Deve torn
tornar-se
ar-se uma criat
criatura
ura tran
transfigu
sfigurada
rada espiri
espiritual
tualmente
mente,,
pautando sua norma de agir dentro dos princípios maçônicos,
eleg
elegen
endo
do su
suaa co
cons
nsci
ciên
ênci
cia
a co
como
mo guguia
ia e pr
proc
ocla
lama
mand
ndoo su
sua
a
liberdade como requisito fundamenta
fundamental.l.
342 - Quais são os valores que a Maçonaria reconhece?
São os se
São sent
ntime
iment
ntos
os no
nobr
bres
es e as açaçõe
ões
s al
altr
truí
uíst
stic
icas
as,, ún
únic
icos
os
valore
valoress pes
pessoa
soais
is que a maç
maçon
onari
aria
a rec
reconh
onhece
ece com
comoo de alt
alta
a
valia para os homens.
343 - Como se denominam os atuais maçons?
Maçons antigos, livres e aceitos.
344 - O que se entende por Maçom Aceito?
São maçons não profissionais ou não operativos, admitidos ou
agrega
agr egados
dos a cor
corpor
poraçõ
ações
es de ped
pedrei
reiros
ros-liv
-livres
res e res
respec
pectiv
tivas
as
frat
frater
erni
nida
dade
des,
s, no
noss te
temp
mpos
os em qu que
e a mamaço
çona
nari
ria
a op
oper
erat
ativ
iva
a
passou a congregar nobres, intelectuais e protetores.
345 - O que se entende pelo adjetivo “Livre” em Maçonaria?
Maçonaria?
Designa o homem independente, senhor de si mesmo e que
pode, por sua condição, pertencer à Ordem Maçônica, sem
sacr
sacrif
ifíc
ício
io de se
seuu be
bem-
m-es
esta
tarr pe
pess
ssoa
oall e do su
sust
sten
ento
to de su
sua
a
própria família.
346 - Quais os principais direitos de um Maçom?
a) a justa proteção
proteção de sua Loja, da Ordem
Ordem e dos maçons;
maçons;
b) em
emit
itir
ir li
livr
vrem
emen
ente
te su
sua
a op
opin
iniã
ião,
o, de
desd
sde
e qu
que
e nã
não
o fi
fira
ra os
preceitos da Ordem;
c) pu
pugn
gna
ar pe
pelo
los
s se
seus
us di
dire
reit
ito
os, ex
exe
erc
rcen
endo
do a mai
ais
s am
ampl
pla
a
liberdade de defesa;
d) pedir em qualquer tempo
tempo a sua demissão.
demissão.
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123

347 - Quais os principais deveres de um Maçom?


a) cumprir e fazer cumprir todas as leis e resoluçõ
çõe
es
emanadas das autoridades maçônicas competentes;
b) instruir-se nos princípios e práticas maçônicas;
c) se
serr me
memb
mbro
ro ati
tiv
vo de uma lo
loja
ja e se
serr as
ass
síd
ídu
uo em se
seus
us
trabalhos;
d) reu
reunir
nir e dis
discut
cutir
ir ass
assunt
untos
os maç
maçôni
ônicos
cos som
somen
ente
te em lug
lugar
ar
vedado à vista e aos ouvidos dos não maçons.
348 - Quais as obrigações de um Maçom?
a) honrar e venerar o G A D U que quer dizer: Supremo
Arquiteto do Universo;
b) tratar todos
todos os homens como
como seus iguais;
iguais;
c) combater a ambição;
d) lutar contra a ignorância;
e) praticar a justiça.
Quais são os deveres de um maçom para com o
349 -
G A D U ?
Amá-l
Amá -lo
o so
sobr
bre
e toda
das
s as cocois
isas
as,, ven
ener
eran
ando
do-o
-o co
com
m to
todo
do o
respeito e não tomando o seu Santo Nome em vão.
350 - O que ambiciona o Maçom?
Sendo livre de bons costumes e estando nas trevas,
ambiciona ver a luz.
351 - Onde o Maçom é recebido?
Em uma Loja justa, perfeita e regular.
352 - Por quem o Maçom é levado a uma Loja?
Loja?
Sempre por um amigo que, depois, acaba reconhecendo como
irmão.
353 - Por que se usa o tratamento de Irmão?
Porque os maçons devem amarem-se uns aos outros e serem
leai
leais
s e de
dedi
dica
cado
dos
s mu
mutu
tuam
amen
ente
te.. Tr
Trad
aduz
uz um
uma
a ma
mane
neir
ira
a de

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124

proceder muito afetiva e agradável a todos os corações dos


que mililittam em seus augustos Templ plo
os ou augugusstos
mistérios.
354 - Qual a obrigação que encerra o titulo de Irmão?
Encerr
Encerra
a um
uma a ob
obri
riga
gaçã
ção
o mu
muitito
o sé
séri
ria,
a, qu
que
e é a de so soco
corr
rrer
er
qualquer outro irmão que se achar em situação difícil, desde
que não seja originada por sua própria culpa ou leviandade.
355 - Como o Maçom se liga à Sublime Instituição?
Por um juramento e uma consagração.
356 - Qual a promessa que o Maçom faz ao ser admitido?
Proteger e socorrer a seus irmãos, dentro do que é justo.
357 - Para que serve o segredo maçônico?
O se
segr
gred
edo
o e mimist
stér
ério
io qu
quee co
cobr
brem
em os trtrab
abal
alho
hoss ma
maçô
çôni
nico
cos
s
serv
servem
em papara
ra co
cons
nser
erva
varr fo
fora
ra de ququal
alqu
quer
er ososte
tent
ntaç
ação
ão os
benefícios distribuídos.
358 - Quais são as características de um bom Maçom?
Ser possuidor de virtude, honra e bondade.
359 - Quais as qualidades essenciais ao Maçom?
Cultivar amor, vontade e inteligência.
360 - O que é trolhamento ou telhamento?
É a verificação da identidade de um visitante em uma Loja
que não seja a sua, quando responderá a um questionário que
lhe é proposto pe pello Venerável Mest
strre, precedido da
apresentação de documentos.
361 - Qual a origem da identificação maçônica?
A identificação por meio de Sinais, Toques e Palavras é de
origem medieval, praticada que era, principalmente, entre os
“pedreiros-livres” nas respectivas fraternidades.
362 - Como o Maçom se faz reconhecer?
Pelos sinais, toques e palavras.
363 - O que significa o sinal?

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125

A honra de guardar o segredo.


364 - Qual o significado da Palavra Sagrada?
Força, Moral e Apoio.
365 - O que se entende por tolerância em Maçonaria?
Entend
Entende-s
e-se
e qu
que
e o co
comp
mpor
orta
tame
ment
nto
o do ma
maço
çom
m de
deve
ve se
serr de
respeito a todas as manifestações da consciência.
366 - O que significa a expressão “Entre Colunas”?
Significa
Significa “en
“entre
tre irmão
irmãos”,
s”, ou,”
ou,” em segredo”
segredo” e, ainda,
ainda, em
“Loja coberta”.
367 - Qual a verdadeira insígnia do Maçom?
O Avental que usa.
368 - Pode o Maçom apresentar-se em Loja sem a sua insígnia?
Em nenhuma sessão poderá o maçom apresentar-se sem estar
revestido do avental.
369 - Por que o Maçom deve usar o avental em Loja?
O maçom trabalha de avental. É ele o símbolo do trabalho e a
dignidade do trabalho e mais importante que qualquer outro
distintivo.
370 - Por que o aprendiz usa o avental com a abeta levantada?
A tradição afirma que os aprendizes carregavam pedras junto
ao pe
peit
ito.
o. Po
Porr is
isso
so a ap
apre
rend
ndiz
iz us
usa
a o av
aven
enta
tall co
com
m a pa
part
rte
e
superior levantada.
371 - O que significam as luvas brancas trazidas pelos maçons?
Elas sã
Elas são
o o sí
símb
mbol
olo
o da pu
pure
reza
za e si
sign
gnif
ific
icam
am qu
que
e o ma
maço
çomm
deverá Ter sempre suas mãos limpas de qualquer impureza.

A LOJA MAÇÔNICA

372 - O que deve ser uma Loja?

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Ela de
Ela dev
ve ser o rerein
ino
o da ha
harm
rmo
onia
ia.. O mo
mode
delo
lo da fu
futtur
ura
a
sociedade almejada pelos maçons.
373 - O que é o local onde os maçons se reúnem?
É o mundo da fraternidade e da justiça social, o local onde os
maçons trabalham pela futura comunhão universal.
374 - O que se entende por loja constituída?
São aquelas que possuem Cartas Constitutivas Permanentes,
estando investidas na plenitude de seus direitos.
375 - O que é uma Loja?
É o lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para
pratic
praticar
ar as cer
cerimô
imônia
nias
s rit
ritua
ualís
lístic
ticas
as que lhe são per
permit
mitida
idas,
s,
num ambiente de fraternidade.

376 - O que representa o recinto de uma Loja?


O recinto de uma Loja Maçônica representa um sodalício de
elevadas experiências morais, onde são dosados os
cara
caract
cter
eres
es do
dos
s ho
home
mens
ns.. É um lalabo
bora
rató
tóri
rio
o de cucult
ltur
ura,
a, de
estudo, de progresso moral e de saber avantajado
avantajado..
377 - Para que os maçons se reúnem em Loja?
Para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os
erros e para glorificar o direito, a justiça e a verdade.
378 - O que pretendem promover os maçons reunidos em Loja?
O bem-estar da Pátria e da Humanidade.
379 - O que se pratica dentro de uma Loja?
Levantam-s
Levant am-se
e Tem
Templo
plos
s à Vir
Virtud
tude
e e cav
cavam-
am-se
se Mas
Masmor
morras
ras ao
Vício.
380 - Onde se reúnem os maçons?
Os tra
trabal
balho
hoss de uma LoLoja
ja reg
regula
ularme
rmente
nte con
consti
stituí
tuída
da dev
devem
em
realizar-se em local adequado, especialmente construído para
essa finalidade, ou devidamente adaptado. Este lugar onde os
maçons se reúnem para os seus traba ballhos chama-se
“Templo”.

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381 - Qual é o templo espiritual de um Maçom?


É o Te
Temp
mplo
lo si
simb
mból
ólic
ico
o co
cons
nstr
truí
uído
do no co
cora
raçã
ção
o de to
todo
dos
s os
maçons. É através do aperfeiçoamento moral e intelectual de
seus membros que a Sublime Instituição pretende alcançar a
evolução de toda a humanidade.
382 - Qual a linguagem que predomina dentro da Loja?
A linguagem dos símbolos, eis que estes falam
incessantemente à alma humana o idioma da razão, em busca
de um grande ideal – a perfeição.
383 - Quais os tipos de sessões que uma Loja realiza?
Sessões Ordinárias, Extraordinárias e Magnas.
384 -Quantos
Quant os obr
obreir
eiros
os são ne
neces
cessár
sários
ios par
para
a que uma Loj
Loja
a
possa se reunir?
Deverão estar presentes pelo menos sete obreiros, dos quais,
no mínimo, três Mestres Maçons.

385 - Por que associar-se a loja ao Templo de Salomão?


Na co
conc
ncep
epçã
ção
o ma
maçôçôni
nica
ca,, fi
fica
cara
ram
m se
send
ndo
o Te
Temp
mplo
los
s to
toda
dass as
edificações destinadas às Lojas, reproduzindo, destarte, o de
Salomão, com as imagens e a idéia do Universo e todas as
maravilhas da criação.
386 - O que lembra o designativo “de Salomão”?
Lembra o vulto de grande monarca que se transformou num
símbolo inimitável de sabedoria e de justiça. De sua sabedoria
invulgar nasceu sua magnífica obra arquitetônica, que deu
origem ao simbolismo maçônico.
387 - Qual a forma e quais as dimensões de uma loja?
É a de um quadrilongo. Seu comprimento é do Oriente ao
Ocidente; sua largura é do norte ao sul; sua profundidade é
da terra ao Céu.
388 - O que simboliza tão vasta extensão?
A universalidade da Sublime Instituição.
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389 - O que é uma loja regular?


É a que obedece a uma Potência Maçônica regular.
390 -Por que razão a Loja está situada do Oriente para o
Ocidente?
Porque a luz do sol e as luzes do Evangelho da civilização
vieram do Oriente espalhando-se pelo Ocidente.
391 - O que sustenta uma Loja?
Três gr
Três gran
ande
des
s co
colu
luna
nas,
s, de
deno
nomi
mina
nada
das:
s: Sa
Sabe
bedo
dori
ria,
a, Fo
Forç
rça
a e
Beleza.
392 - O que representam essas três colunas?
Respectivamente: Salomão,
Salomão, Hiram e Hiram Abif.
393 -Quais ordens de arquitetura foram dadas a essas três
colunas?
A Jônica para repr pre
esentar a Sabe bed
doria; a Dórica para
representar a Força e a Corintia para representar a Beleza.
394 - O que representa o teto de um templo?
A abóbada celeste.
395 - Quais são os sustentáculos da abóbada que cobre uma
Loja?
Doze lindas colunas que representam os doze signos
zodiacais.
396 - O que simbolizam as romãs sobre os capitéis?
As Lojas e os maçons espalhados pela face da Terra.
397 - O que lembram as sementes?
Suas sementes unidas lembram a fraternidade e a união entre
os homens.
398 - O que é a sala dos passos perdidos?
É um
umaa sa
sala
la qu
que
e ex
exis
iste
te an
ante
tess do Te
Temp
mplo
lo,, de
deve
vend
ndoo se
serr at
ato
o
confo
con fortá
rtável
vel qua
quanto
nto pos
possív
sível,
el, ser
servin
vindo
do par
para a a rec
recepç
epção
ão dos
visitantes e permanência dos obreiros.
399 - O que é o Átrio?
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129

Nas Lojas Maçônicas dá-se este nome ao espaço ou sala que


exis
existe
te en
entr
tre
e as en
entr
trad
adas
as do Te
Temp
mplo
lo e a Sa
Sala
la dos
dos Pa
Pass
ssos
os
Perdidos.
400 - Como é feita a circulação dentro de um Templo?
Da esquerda para a direita, no sentido do movimento dos
ponteiros do relógio.
401 - Para se retirar de um Templo o que se necessita?
A permissão do Venerável Mestre, deixando o óbolo na Bolsa
de Beneficência e jurando nada revelar do que ali foi tratado.
402 - Qual a ordem dos trabalhos em Loja?
a) Abertura ritualística;
b) Leitura do Balaústre;
c) Leitura do expediente;
d) Entrada de visitantes;
e) Saco de propostas e informações;
f) Ordem do dia;
g) Tronco de Solidariedade;
h) Palavra a bem da ordem geral e do quadro
q uadro em particular;
i) Saudação aos visitantes;
 j) Encerramento ritualístico;
ritualístico; e,
 j) Cadeia de união.
403 -Por qu
Por que
e se en
enco
cont
ntra
ra a Ba
Band
ndei
eira
ra Na
Naci
cion
onal
al de
dent
ntro
ro do
Templo?
Porque o amor, respeito e glorificação da Pátria constituem o
apan
ap anág
ágio
io pe
perm
rman
anen
ente
te da ma
maço
çona
nari
ria.
a. As
Assi
sim,
m, pa
para
ra qu
quee se
pres
preste
te es
esse
se cu
cult
lto
o é quque
e o Pa
Pavi
vilh
lhão
ão Na
Naci
cion
onal
al en
enco
cont
ntra
ra-s
-se
e
dentro do Templo.
404 - Qual é o traje para as sessões magnas?
É obrigatório o uso de traje a rigor preto ou azul-marinho,
grav
gravat
ata
a (d
(da
a co
corr do Ri
Rito
to),
), sa
sapa
pato
tos
s e me
meia
ias
s pr
pret
etos
os,, ca
cami
misa
sa

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130

branca
branca,, se
send
ndo
o to
tole
lera
rado
do,, em ca
caso
sos
s ex
exce
cepc
pcio
iona
nais
is,, o us
uso
o do
balandrau pelos visitantes.
405 - O que é o balandrau?
É o traje antigo usado pelos maçons com formato de “opa” ou
capote longo, com mangas compridas e capuz, hoje
simplificado como simples capa ou beca.
406 -Quando se permite a presença de não maçons
especialmente convidados nas sessões das lojas?
Nas Sessões Magnas Publicas.

A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

407 - Como se compõe a administração de uma Loja?


Compõe-se de Luzes, Dignidades e Oficiais.
408 - Quais são as luzes de uma Loja?
O Venerável Mestre e os primeiro e segundo Vigilantes.
409 - Quais são as dignidades de uma Loja?
Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler.
410 - Quais são os oficiais de uma Loja?
Mestre
Mestre de Ce
Ceririmô
môni
nias
as,, Ho
Hosp
spit
ital
alei
eiro
ro,, Pr
Prim
imei
eiro
ro e Se
Segu
gundndo
o
Diá
Diáco
cono
nos,
s, Por
ortta Es
Espa
pada
da,, Po
Port
rta
a EsEsttanda
dart
rte
e, Pr
Prim
imei
eirro e
Segundos Expertos, Guarda do Templo, Cobridor, Mestre de
Banquetes, Mestre de Harmonia, Arquiteto e Bibliotecário.

411 - Qual é a função do Venerável Mestre em uma Loja?


É o seu presidente nato, representando-a junto à sua Potência
Maçônica, ao poder civil e em suas relações com terceiros em
geral. Internamente dirige a Loja.
412 - Qual deve ser conduta do Venerável?
Deve se
Deve serr um ex
exem
empl
plo
o ao
aos
s qu
que
e di
diri
rige
ge de re
reco
come
mend
ndaç
ação
ão e
prestigio à Maçonaria.

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131

Quem substitui o Venerável Mestre em suas faltas ou


413 -
impedimentos?
Será substituído, observada a seguinte ordem:
I - o 1º e 2º Vigilantes;
II - o Ex-Venerável;
III - os Grandes Beneméritos da Ordem, Membros da Loja;
IV - os Beneméritos da Ordem, Membros da Loja;
V - o Decano dos Membros presentes
414 - Quais as funções dos Vigilantes?
São responsáveis pela disciplina e ordem em suas colunas,
competindo-lhes anunciar, cumprir e fazer cumprir as ordens
do Venerável Mestre.
415 - Quais as funções principais do Primeiro Vigilante?
Verificar se o Templo está a coberto e se todos os presentes
são maçons.
416 - Quais as funções do Orador?
O Orador é o principal responsável pelo fiel cumprimento das
disposições legais, competindo-lhe entre outras, opor-se, de
ofic
oficio
io,, a to
toda
da e qu
qual
alqu
quer
er de
deli
libe
bera
raçã
ção
o co
cont
ntrá
rári
ria
a às le
leis
is e
resoluções emanadas da autoridade competente,
interpretando e dirimindo dúvidas sobre tais disposições e
apresentar as conclusões finais de toda a matéria em debate,
sem entrar no mérito da questão.
417 - Qual a função do Guarda do Templo?
Verificar se, realmente, o Templo está coberto, zelando para
que ninguém venha perturbar a sessão.
418 - O que simboliza o Mestre de Cerimônias?
Simboliza o ordenamento do caos e a criação do Universo,
tendo a missão de compor a Loja, preenchendo os cargos.
419 -O que simbolizam os bastões usados pelo Mestre de
Cerimônias e pelos Diáconos?

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132

Os três bastões simbolizam o poder da união, já que, juntos,


não poderão ser quebrados com facilidade. São o símbolo da
autoridade moral e da fortaleza material da Loja.
420 - O que é preciso para que uma Loja seja Justa e Perfeita?
Que três a governem, cinco a componham e sete a
completem.
421 - O que representam as Colunas da Loja?
 Jônica – sabedoria – venerável – oriente;
oriente;
Dórica – beleza – primeiro vigilante – ocidente;
Corintia – beleza – segundo vigilante – sul.
422 - Por que o Venerável representa o Pilar da Sabedoria?
Porque dirige os obreiros.
423 - Por que o Primeiro Vigilante representa o Pilar da Força?
Porque paga o salário aos obreir
iro
os, que é a força e a
manutenção da existência.
424 - Por qu
Por que
e o Se
Segu
gund
ndo
o Vi
Vigi
gila
lant
nte
e re
repr
pres
esen
enta
ta o Pi
Pila
larr da
Beleza?
Porque faz repousar os obreiros e fiscaliza-os no trabalho.
425 - Quais são as jóias moveis da Loja?
O esquadro, o nível e o prumo, porque são transferidas a cada
ano aos novos dirigentes.
426 - O que significa o Esquadro no colar do Venerável Mestre?
Que de
Que deve
ve ag
agir
ir co
com
m re
reti
tidã
dão,
o, ob
obed
edec
ecen
endo
do os Es
Esta
tatu
tuto
tos
s da
Ordem.
427 - O que significa o nível trazido pelo Primeiro Vigilante?
Significa a igualdade social, base do direito natural.
428 - O que significa o prumo trazido pelo Segundo Vigilante?
Que o maçom deve ser reto em seu julgamento.
429 - Durante os trabalhos quem pode falar sentado?

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133

O Venerável Mestre, os ex-Veneráveis, os vigilantes e Oficiais.


430 - Quem mais pode falar sentado durante os trabalhos?
O Orador ao fazer as suas conclusões e o Secretário ao fazer a
leitura do balaústre e do Expediente.

OS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS

431 - O que é o símbolo na Maçonaria?


Entre a maçonaria antiga e a maçonaria moderna existe um
ponto fundamental e comum: o símbolo. O símbolo é a própria
essência, a razão de ser da maçonaria. O visível é o reflexo do
invisível.
432 - Qual a finalidade dos Símbolos?
Sua fi
Sua fina
nali
lida
dade
de é de se
sele
leci
cion
onar
ar aq
aque
uele
les
s qu
que
e os in
inte
tegr
gran
ando
do
sejam dignos da verdade.
433 - O que se sabe a respeito dos Símbolos na Maçonaria?
A maçonaria possui inúmeros símbolos, emblemas e adornos,
cada qual com seu significado
significado especial, destinados
destinados ao uso de
seus obreiros.
434 - Qual a função dos símbolos maçônicos?
A função dos símbolos não é a de ocultar. Tem a finalidade de
levar aos adeptos da maçonaria os mais sábios ensinamentos,
por meio de instrumentos, sinais, figuras e alegorias que, em
conjunto, se resumem num elevado sistema de moral.
435 - No que se inspira a Maçonaria quando adota os símbolos?
Inspira-se em alto grau na ciência simbólica, sugerindo que o
homem aprende melhor por meio de comparações, do que por
qualquer outro método.
436 - O que transmitem os símbolos na Maçonaria?
Num templo maçônico não há adornos supérfluos, mas, sim,
uma série de símbolos, cada um deles contendo uma
tran
transc
scen
ende
dent
nte
e me
mens
nsa
age
gemm qu
quee de
devverá se
serr de
deci
cifr
fra
ada e

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134

entendida para que se possa, realmente, saber o que é a


maçonaria.
437 - O que constituem as Lojas Simbólicas?
Consti
Constitu
tuem
em ininco
cont
ntes
esta
tave
velm
lmen
ente
te o al
alic
icer
erce
ce so
sobr
bre
e o qu
qual
al s
apóia toda a estrutura da pirâmide
p irâmide maçônica.

438 -Quais
Quai s sã
são
o as tr
três
ês gr
gran
ande
des
s lu
luze
zes
s em
embl
blem
emát
átic
icas
as da
Maçonaria?
O Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso.
439 - O que significa o Livro da Lei?
Signif
Signific
ica
a o tr
traç
açad
ado
o es
espi
piri
ritu
tual
al pa
para
ra o ap
aper
erfe
feiç
içoa
oame
ment
nto
o do
maçom.
440 - O que representa o Livro da Lei?
O código de moral, a fé que governa e anima a todos os
maçons.
441 - O que prescreve o Compasso?
Como emblema da precessão e da exatidão, prescreve aos
verdadeiros maçons – com o cir irc
culo que traça – nada
empreender que não seja justo.
442 - O que representa o Esquadro?
Representa o símbolo da retidão, da justiça e da eqüidade.
443 - Por que o Venerável Mestre usa o Esquadro no colar?
Porque ele deve ser o maçom mais reto e mais justo da Loja.
O que simbolizam as pontas do Compasso ocultas sob o
444 -
Esquadro?
Simbol
Simb oliz
izam
am qu
que
e o Ap
Apre
rend
ndiz
iz,, tr
trab
abal
alha
hand
ndo
o na Pe
Pedr
dra
a Br
Brut
uta,
a,
embora consciente da existência do Compasso, não o pode
usar, enquanto sua obra não estiver perfeitamente acabada,
polida e esquadrejada.
445 - O que representam o Compasso e o Esquadro unidos?
A medida justa que deve presidir todas as ações dos maçons.

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135

446 Durante que tempo o Compasso e o Esquadro


-
permanecem unidos em Loja?
Permanecem unidos, enquanto a Loja estiver em
funcionamento
O que recordam o Esquadro, o Compasso, o Nível e o
447 -
Prumo?
Recordam o papel de construtor social que compete a todos
os maço
çonsns,, tra
raça
çan
ndo as nor
orma
mas
s pe
pela
las
s qu
quaais de
dev
vem se
conduzir.
448 - O que esses instrumentos representam ainda?
O Esquadro representa a retidão;
O Compasso representa a justa medida;
O Nível representa a igualdade; e,
O Prumo representa a justiça
O que representa o Delta Sagrado?
Repres
Represen
enta
ta o SuSupr
prem
emoo Ar
Arqu
quit
itet
eto
o do Un
Univ
iver
erso
so,, a Su
Supr
prem
ema
a
Perfeição e a Divina Providencia.
449 - O que lembra o Triângulo?
Considera-se o triângulo a figura mais perfeita para lembrar
aquele que foi, que é e que será.
450 - Qual o principal símbolo do Oriente?
É o Delta, ou Triângulo Radiante, representando no alto do
Painel do Trono, de modo que os obreiros possam contemplá-
lo se
semp
mpre
re,, se
sem
m es
esqu
quec
ecer
er ja
jama
mais
is o Su
Supr
prem
emo
o Ar
Arqu
quit
itet
eto
o do
Universo.
451 - O que se encontra no centro do Delta?
A letra IOD, inicial do tetragrama IEVE, símbolo da Grande
Evolução (do que existiu, do que existe e do existirá).
452 - O que é o Altar dos Juramentos?
O altar dos juramentos é a parte mais sagrada de uma Loja.
Represent
Repre senta
a um alta
altarr de sacrifício
sacrifícios,
s, eis que o neóf
neófito
ito deixará,

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136

quando
quan do de seseu
u ju
jura
rame
ment
nto,
o, to
todo
dos
s os se
seus
us ví
víci
cios
os e as su
suas
as
paixões aí, oferenda ao Supremo Arquiteto do Universo.
453 - O que se encontra sobre o Altar dos Juramentos?
O Livro da Lei, um Esquadro com seus ramos voltados para o
Oriente e um Compasso aberto com as pontas voltadas para o
Ocidente.
454 -O que representam os candelabros de três luzes que
estão em cima dos altares?
Os candelabros de três luzes representam os três aspectos do
Logos, a Trindade Divina, manifestada no poder do Pai, na
soli
solici
citu
tude
de do Fi
Filh
lho
o e na sasabe
bedo
dori
ria
a do es
espír
pírit
ito
o Sa
Sant
nto,
o, qu
que
e
devem presidir os trabalhos da Loja.
455 - O que representa o Maço?
É o símbolo da decisão voluntária que impele o cinzel em sua
obra
ob ra de ap
aper
erfe
feiç
içoa
oame
ment
nto.
o. É o in
inst
stru
rume
ment
ntoo in
indi
dica
cado
do pa
para
ra
trabalhar a Pedra Bruta, representando as resoluções retidas
em nosso espírito.

O que representa o malhete que está sobre o altar do


456 -
Venerável Mestre?
Ele representa a vontade quando bem dirigida; a força que
age sob a direção do espírito, da sabedoria e da ciência.
457 -Nas mã
Nas mãos
os do Ve
Vene
nerá
ráve
vell Me
Mest
stre
re o qu
que
e re
repr
pres
esen
enta
ta o
malhete?
Simbol
Simboliz
iza,
a, ne
ness
sse
e ca
caso
so,, a au
auto
tori
rida
dade
de e o po
pode
der.
r. Às su
suas
as
pancadas a Loja pára ou se movimenta, segundo a sabedoria
do Mestre.
458 -Que interpretação se dá à movimentação das colunas nos
altares dos Vigilantes?
Sendo o primeiro vigilante o encarregado de velar para que os
trabal
trabalhos
hos tra
transc
nscorr
orram
am com dis discip
ciplin
lina
a e or
ordem
dem,, sua col
coluna
una
deve ser levantada enquanto têm lugar as trabalhos
maçônicos. Quando, porém cessam estes trabalhos, ou para
recreação ou para seu término definitivo, os irmãos passam à

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137

responsabilidade do segundo vigilante que, então, levantará a


sua coluna para mostrar a sua autoridade.
459 - O que significa a Espada Flamígera?
É o emblema da Justiça do Ser Supremo.
460 - O que simbolizam as espadas?
O símbolo da lealdade e da honra. Elas são o símbolo da
proteção contra o mundo profano. São símbolos de
combatividade e de igualdade.
461 - Por que a espada é uma insígnia maçônica?
A esp
spad
adaa, alé
lém
m de sisimb
mbo
oli
liz
zar a ha
harm
rmo
onia e o va valo
lor,
r, é a
insígnia do poder e do mando, lembrando aos maçons o dever
que têm de proteger-se contra os opressores e a tirania.
462 - Quantos tipos de painéis existem?
Na maçonaria simbólica a cada grau corresponde um painel
próprio. Há dois tipos de painéis: o painel simbólico e o painel
alegórico.
463 - O que representa o Painel para a Loja?
É uma de suas jóias fixas e varia conforme os ritos e graus.
464 - O que é o Painel Simbólico?
É o conjunto de símbolos, jóias e alegorias do grau.

Como também é conhecido o Painel Alegórico do grau de


465 -
Aprendiz?
O painel alegórico é mais sugestivo e é também conhecido por
“tábua de traçar”.
466 -Onde é colocado o Painel Alegórico durante as reuniões
da Loja?
Geralmente é pintado ou bordado e é colocado, normalmente,
em frente ao Ara, em lugar visível, porque contém todos os
símbolos maçônicos do grau.
467 - Quais são as jóias fixas da Loja?

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138

A prancheta da Loja, a pedra bruta e a pedra polida ou cúbica.


468 - O que contém o Painel da Loja?
Nele se co
Nele cond
nden
ensa
sam
m to
todo
dos
s os sí
símb
mbol
olos
os qu
que
e o ma
maço
çom
m de
deve
ve
conhecer.
469 - O que simboliza a Pedra Bruta?
A inteligência e o sentimento do homem no estado primitivo,
áspero e despolido.
470 - O que representa a Pedra Bruta?
O homem sem instrução, com as suas asperezas de caráter,
devidas a ignorância em que se encontra e as paixões que o
dominam.
471 - O que simboliza a Pedra Polida?
Simboliza o saber do homem no fim da vida, quando a aplicou
em atos de piedade e de virtude.
472 - O que representa a Pedra Polida?
O homem instruído, que dominou as paixões e abandonou os
preconceitos.
473 - O que é a Escada de Jacó?
J acó?
É o caminho do céu. A escada de Jacó sugere como alegoria o
verdadeiro caminho iniciático da perfectibilidade.
474 - O que representam os degraus dessa Escada?
Repres
Represen
enta
tam
m as vi
virt
rtud
udes
es qu
que
e um ve
verd
rdad
adei
eiro
ro ma
maço
çom
m de
deve
ve
possuir.
475 - Que símbolos aparecem nessa Escada?
A Cruz, a Âncora e o Cálice.

476 - O que significa a Cruz?


Significa a fé, ou seja, os sentimentos de confiança e certeza
e a convicção da exist stê
ência do Suprpre
emo Arququiiteto do
Universo.

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139

477 - O que significa a Âncora?


A ân
ânco
cora
ra qu
que
e si
simb
mbol
oliz
iza
a a es
espe
pera
ranç
nçaa su
suge
gere
re ao
aos
s ma
maço
çons
ns a
segurança com que se pode alcançar os verdadeiros objetivos
da vida.
478 - O que significa o Cálice?
A caridade, representada pelo cálice, significa o verdadeiro
amor que o maçom deve dedicar ao próximo, cuja prática está
na disposição de auxiliar o nosso semelhante.
479 - O que simboliza o Sol?
Simbol
Simb oliz
iza
a a pr
prin
inci
cipa
pall lu
luz
z da Lo
Loja
ja,, le
lemb
mbra
rand
ndo
o a Gl
Glór
ória
ia do
Criador. Representa também a Caridade.
480 -Por qu
Por que
e o Sol e a Lua for
oram
am co
colo
loc
cad
ado
os no Te
Temp
mplo
lo
Maçônico?
Porque sendo a Loja a imagem do Universo, nela devem estar
representados os astros.
481 - Por que a Lua se apresenta no seu quarto crescente?
É a maneira de lembrar ao maçom o dever de aumentar os
conhecimentos que recebe.
482 - A abóbada estrelada é exclusiva dos templos maçônicos?
Não. As
Não. Assi
sim
m er
eram
am dedeco
cora
rado
doss os Te
Temp
mplo
los
s da ananti
tigü
güid
idad
adee e
também numerosas igrejas antigas. Se o Templo representa o
Universo, seu teto figura o firmamento. Por isso mesmo tem a
form
formaa de ab
abob
obad
ada,
a, pin
pinta
tada
da de az
azul
ul ce
cele
lest
ste
e e se
sememead
ada
a de
estrelas.
483 - Por que o Maçom contempla em Loja o céu estrelado?
Porque contemplar o céu estrelado estampado no teto da Loja
transmite grande quietude de espírito e incita à meditação.
484 - Qual o significado da palavra estrela?
Maçoni
Maço nica
came
ment
nte,
e, o te
term
rmoo é ap
apli
lica
cado
do pa
para
ra de
defi
fini
nirr o qu
que
e é
chamado tocha, de que se mune o maçom de comissão para
recepcionar visitantes e autoridades.
485 - O que simboliza a Estrela de Cinco Pontas?

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140

O homem espiritual, reflexo da verdade, sabedoria e amor de


Deus.
O que simboliza a Estrela de Sete Pontas que encima a
486 -
escada de Jacó?
Simboliza as setes principais direções em que, lentamente, se
move toda vida até entrar em harmonia com a vontade do
Supremo Arquiteto do Universo.
487 - O que indica a Estrela de Sete Pontas?
As sete maneiras através das quais o homem pode atingir a
perfeição.
488 - O que representa o Pavimento Mosaico?
Representa a união de todos os maçons.
489 - O que simboliza o Pavimento Mosaico?
Simbol
Simboliz
izaa a di
dive
vers
rsid
idad
ade
e do
doss ho
home
mens
ns e de to
todo
dos
s os sesere
res,
s,
animad
animados
os ou ina
inanim
nimado
ados,
s, ent
entrel
relaça
açando
ndo-se
-se o esp
espíri
írito
to com a
matéria.
490 - O que representa ainda o Pavimento Mosaico?
Com seus ladrilhos unidos e simétricos representa a harmonia
universal
universal,, a união de home
homens
ns de toda
todas
s as raças e crenças e a
afirmação de que a maçonaria não admite preconceitos.
491 - O que lembra o Pavimento Mosaico?
Lembra que apesar da diversidade do antagonismo das coisas
da natureza, em tudo reside a mais perfeita harmonia.
492 - O que representa a Orla Denteada?
Ela representa a atração universal, simbolizada no amor.
493 - O que simboliza a Orla Denteada?
Contornando o painel, ela simboliza os astros gravitando em
torno do Sol.
494 - Simbolicamente, o que lembra a Orla Denteada?
O sí
sím
mbo
bolo
lo le
lemb
mbrra a fa
famí
míli
lia
a e a Pát
átri
ria
a, is
istto é, os fil
ilh
hos
reunidos em torno dos pais e cada nação reunida em torno do
respectivo chefe.

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141

495 -O que representam as borlas que aparecem em cada


canto do Painel?
As virtudes que devem existir em todos os maçons:
temperança, coragem, justiça e prudência.

496 - Quem pode pisar o Pavimento Mosaico?


Somente o Oficiante poderá pisar o Pavimento Mosaico na
abertura e no encerramento dos trabalhos.
497 - Quais são os utensílios de trabalho do Aprendiz?
A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel.
498 - O que representam o Maço e o Cinzel?
A in
intteli
ligê
gên
nci
cia
a e a ra
razã
zão
o qu
quee torn
rna
am o maç
aço
om ca
capa
paz
z de
discernir o bem do mal, o justo do injusto.
499 - O que simboliza a Trolha?
Os sentimentos e a indulgência que devem animar a todos os
homens esclarecidos e de boa vontade.
500 - O que simboliza a Régua?
A retidão dos princípios maçônicos e a retidão da conduta que
deve ser observada por
por todos
todos os maçons.
maçons.
501 - Qual o simbolismo da Abóbada de Aço?
Instrui os maçons que a integram, indicando que os mesmos,
em tal atitude, colocam sua força a serviço de quem eles
honram com a cerimônia.

A INICIAÇÃO

502 - O que é o Ritual de Iniciação?


É o resultado de numerosos mitos esotéricos da antigüidade e
mant
ma ntéém no mun undo
do oci
cide
dent
nta
al as for
orma
mas
s pr
prim
imo
ord
rdia
iais
is da
espiritualidade elaborada pelos antigos.
503 - A iniciação é exclusiva da Maçonaria?

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142

Não. Em todas as escolas herméticas há uma cerimônia com a


qual se recebe o candidato chamada de iniciação. É um ato
muito significativo, cuja real importância está oculta sob a
verdadeira aparência do véu exterior.
504 - Como deve ser a Iniciação?
A iniciação é um ato ritualístico e litúrgico que deve cercar-se
do ma
maisis ab
abso
solu
luto
to re
resp
spei
eito
to.. Du
Dura
rant
nte
e el
ela
a de
deve
vem
m ou
ouvi
vir-
r-se
se
unicamente as vozes dos que nela intervém, guardando os
demais assistentes completo silencio e respeitosa atitude.

505 - O que se pretende através da Iniciação?


Pretende-se dar ao iniciado uma responsabilidade maior não
somente como ser humano com vida espiritual, mas também
como homem e cidadão. Procura-se despertar nele uma vida
interior mais intensa e uma compreensão melhor da vida.
506 - A Iniciação é mística?
Sim, po
Sim pois
is em nã não
o po
poss
ssui
uind
ndo
o o homemem,
m, em ge gera
ral,
l, do
dottes
intelectu
intelectuais,
ais, capazes de fazê
fazê-lo
-lo conhecer-se
conhecer-se a si própr
próprio
io e de
compreender o grande mistério do Universo, somente através
do misticismo poderá ele alcançar o Desconhecido, desde que
o anime a crença no Supremo Arquiteto do Universo.
507 - Que requisitos deve preencher o candidato a Iniciação?
a) Te
Terr in
inst
stru
ruçã
ção
o e ququal
alid
ida
ade
des
s mo
mora
rais
is su
sufi
fici
cien
ente
tes
s pa
para
ra
compreender e praticar os ensinamentos maçônicos;
b) Ter meios honestos e suficientes de subsistência;
c) Ter reputação ilibada;
d) Ter no mínimo 21 anos.
508 - O que é necessário para se tornar Maçom?
É necessário que o candidato seja proposto por um mestre
Maçom, membro ativo da mesma Loja.
509 - Como o candidato se torna Maçom?
A ad
admi
miss
ssão
ão se
será
rá se
semp
mpre
re at
atra
ravé
véss de ininic
icia
iaçã
ção,
o, fi
fili
liaç
ação
ão ou
regularização, de acordo com os rituais.

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143

510 - O que devem os candidatos à maçonaria possuir?


Devem ser livres e de bons costumes, capazes de direito e de
assu
assum
mir obrbrig
iga
açõ
ções
es,, is
ise
ent
nto
os de dedeffei
eittos fís
ísic
ico
os qu
que
e os
impossibilitem de se dedicar às práticas maçônicas.
O que pretende o iniciado quando de seu ingresso na
511 -
Maçonaria?
O ingresso na maçonaria implica o primeiro passo na senda
infinita que busca a perfeição humana, aspiração fundamental
de todo o maçom, significando que o objetivo principal de
todo o iniciado é converter-se em um modelo útil e proveitoso
para a sociedade, para a família, à pátria e a humanidade.
512 - Como o candidato é recebido?
Nem nu nem vestido, despojado de todos os metais e com os
olhos vendados.
513 - O que significa “nem nu nem vestido”?
Vestido desta maneira um tanto bizarra o candidato é, em si
mesmo, uma pr pre
eciosa lição de respeito e humildade de..
Simbolicamente nu ele se sente fraternalmente igual a todos,
desaparecendo as distinções sociais.
514 - Como o simbolismo explica isto?
Explica como uma preparação para o desnudamento completo
da alma que só será sentido e compreendido pelo candidato
quando ele se der conta de que há um real desnudamento do
corpo.
515 - O que significa a venda sobre os olhos?
Significa as trevas e os preconceitos do mundo profano e a
necessidade que têm os homens de procurar a luz entre os
iniciados.
516 - O que mais lembra a obscuridade?
Lembra o homem primitivo na ignorância de todas as coisas.
517 - O que lembra a privação dos metais?
Ela lembra ao homem o seu estado natural antes da
civilização.

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144

Qual o primeiro contato que o postulante tem com a


518 -
maçonaria?
O primeiro contato real se dá através da câmara de reflexões.
519 - Para que serve a Câmara de Reflexões?
Conduz à meditação, permitindo ao homem o acesso à sua
própria alma e à sua consciência. A meditação profunda é o
únic
único
o ca
cami
minh
nho
o ca
capa
paz
z de le
leva
varr o ho
home
memm a um rereen
enco
cont
ntro
ro
consigo mesmo.
520 - O que oferece a Câmara de Reflexões?
Oferece a sensação de silencio, penumbra e paz, além de um
conj
conjun
unto
to de sísímb
mbol
olos
os ca
capa
paze
zess de le
leva
varr o po
post
stul
ulan
ante
te ma
mais
is
rápida e profundamente à meditação.

521 - O candidato ao ser iniciado quantas viagens pratica?


Depois
Depo is de co
colo
loca
cado
do en
entr
tre
e co
colu
luna
nas,
s, fa
faze
zem-
m-no
no pr
prat
atic
icar
ar tr
três
ês
viagens, para que se recorde das dificuldades e atribulações
da vida.
522 - O que simbolizam essas viagens?
As três viagens simbolizam a conquista de novos
conhecimentos. Elas oferecem à consideração dos maçons a
pers
pe rson
onal
alida
idade
de do cacand
ndida
idato
to qu
que
e pr
proc
oced
ede
e do
dos
s pl
plan
anos
os da
das
s
trev
trevas
as e da ig
igno
norâ
rânc
ncia
ia em bu busc
sca
a da Lu
Luz
z e do ve
verd
rdad
adei
eiro
ro
Saber.
523 - Por onde viaja o iniciante?
Viaja do Ocidente para o Oriente e do Orie ien
nte para o
Ocid
Oc iden
ente
te,, pr
prim
imei
eiro
ro po
porr um cacami
minh
nho o em me
meio
io de ru
ruíd
ídos
os e
trovões. Depois por outra estrada ouvindo o tilintar de armas.
Final
Fin alme
ment
nte,
e, po
porr um
umaa te
terc
rcei
eira
ra es
estr
trad
ada
a de ca
cami
minh
nhoo pl
plan
ano
o e
suave.
524 - Que significam os ruídos e trovões da primeira viagem?
Significam, fisicamente, o caos e, moralmente, os primeiros
anos do homem e os primeiros tempos da mocidade.
525 - Que representa o ruído das armas?

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145

Representa a idade da ambição, os combates que a sociedade


é obrigada a sustentar, as lutas que o homem trava.
526 - Por que se encontram facilidades na terceira viagem?
Porque mostra o estado de paz e tranqüilidade quando se
está protegido pelos irmãos.
527 - Onde terminou cada uma dessas viagens?
Cada uma terminou em uma porta.
528 - Onde se acham situadas essas portas?
A primeira no sul, a Segunda no Ocidente e a terceira no
Oriente.
529 -O que é dito ao iniciado quando bate em cada uma
dessas portas?
Na primeira mandam-no passar, na Segunda é purificado pela
água e, na terceira, é purificado pelo fogo.
530 - Que significam essas purificações?
Que o homem deve desvencilhar-se de todos os preconceitos
sociais ou de educação, procurando a sabedoria.

531 - O que demonstram essas purificações?


As purificações demonstram que para estar em condições de
receber a Luz da Verdade, torna-se necessário abrir mão de
todos
todos os preco
preconceit
nceitos
os socia
sociais
is e cultu
culturais
rais para, alivi
aliviado
ado dessa
carga, sair em busca da sabedoria.
532 - Qual a finalidade da purificação pela água?
Tem a finalidade de limpar ou liberar o espírito humano de
suas arestas e imperfeições morais.
533 - O que significa a purificação pelo fogo?
Signif
Signific
ica
a a el
elim
imin
ina
açã
ção
o das nó
nódo
doaas do vic icio
io.. As ch
cha
ama
mas
s
simbolizam também as aspirações, o fervor e o zelo.
534 - Que representam as três portas onde bate o iniciando?

Ir:. Nilson Alves Garcia


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146

As três didis
spo
pos
sições necessári
ria
as à busca da verdade:
sinceridade, coragem e perseverança.
535 - O que lembra ao iniciando o conteúdo da Taça Sagrada?
Lembra-lhe que o maçom deve gozar os prazeres da vida com
moderação, não fazendo ostentação do bem que goza.
536 - Por que se faz a prece da iniciação?
Porque os maçons não se empenham em empresa importante
sem primeiro invocarem o Supremo Arquiteto do Universo.
537 - O que é o Juramento Maçônico?
O juramento é um compromisso de honra selado pelo coração
aber
ab erto
to e a co
cons
nsci
ciên
ênci
cia
a li
livr
vre,
e, um co
coro
rolá
lári
rio
o de di
disc
scri
riçã
ção
o e
fidelidade.
Qual a condição essencial para que o juramento seja
538 -
tomado?
Consti
Constitu
tuii co
cond
ndiç
ição
ão es
esse
senc
ncia
iall do ju
jura
rame
ment
nto,
o, se
serr o me
mesm
smo o
pronunciado na presença do Supremo Arquiteto do Universo.
539 - O que é dado depois ao iniciado?
A luz espiritual, ou seja, a verdade
verdade divina.

540 - O que vê então o iniciado?


Raios cintilantes ferem-lhe a vista. Vê então que são espadas
empunhadas por seus irmãos e apontadas para ele.
541 - Qual o significado disto?
As es
espa
pada
das
s re
refl
flet
etem
em a Lu
Luzz da Ve
Verd
rdad
ade
e e es
estã
tão
o pr
pron
onta
tas
s a
acudir em auxilio do irmão, desde que paute sua vida com
base na honra, na justiça e na prática do bem.

O APRENDIZ MAÇOM

542 - O que acontece quando o Aprendiz Maçom recebe a luz?

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147

Passa a trabalhar para a futura sociedade na qual os homens


se dedicarão ao trabalho e à justiça.
543 - Durante que período trabalha o Aprendiz Maçom?
Do meio-dia a meia-noite.
544 - O que significa a expressão meio-dia?
Como sinônima da divisão do tempo, equivale a doze horas,
marca do instante teórico em que o Sol se acha no zênite do
lugar considerado como centro da abobada celeste.
545 - O que significa a expressão meia-noite?
Significa a hora do repouso material e espiritual do homem,
bem como da própria natureza.
O que indica o período de tempo compreendido entre o
546 -
meio-dia e a meia-noite?
Começando os trabalhos ao meio-dia simbólico e
prolongando-se durante doze horas figuradas, indicam que o
maço
ma çom
m dedeve
ve em
empr
preg
egar
ar me
meta
tade
de do se
seu
u te
temp
mpo
o em tatare
refa
fas
s
úteis, instruindo-se fundamentalment
fundamentalmente.
e.
547 -Por que os aprendizes trabalham do meio-dia a meia-
noite?
Porque Zoroastro, um dos primeiros fundadores dos mistérios
da antigüidade, reunia secretamente seus discípulos ao meio-
dia e terminava seus trabalhos à meia-noite, depois de uma
ceia fraternal.
O que pretende demonstrar a Maçonaria durante as doze
548 -
horas simbólicas de trabalho?
Quer apresentar aos maçons as chaves de todos os segredos
de su
sua
a do
dout
utri
rin
na. Co
Comb
mba
ate a igign
norâ
rânc
ncia
ia,, a tirira
ani
nia
a e os
precon
preconcei
ceitos
tos,, glo
glorif
rifica
icando
ndo o dir
direit
eito
o e a jus
justiç
tiça,
a, lev
levant
antand
ando
o
templos à virtude e cavando masmorras ao vicio.
549 - O que é o Grau de Aprendiz?
É o ma
marc
rcoo in
inic
icia
iall de to
toda
da ca
carr
rrei
eira
ra ma
maçô
çôni
nica
ca.. Co
Cons
nsti
titu
tuii o
pedestal
pedes tal de toda filosofia
filosofia desen
desenvolv
volvida
ida nos outros graus que
o seguem.
550 - Como um Aprendiz prova que é Maçom?

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148

Pelas
Pelas pr
pro
ovas de susuaa in
inic
icia
iaçã
ção
o e out
utra
ras
s ci
circ
rcu
uns
nsta
tan
nci
cias
as,,
pres
presta
tand
ndo-
o-se
se se
semp
mpre
re a ri
rigo
goro
roso
so ex
exam
ame,
e, de
desd
sdee qu
que
e se
seja
ja
regularmente exigido.
551 - Qual a idade do Aprendiz Maçom?
Três anos.
552 - Como deve trabalhar um Aprendiz Maçom?
Com independência, fervor, devotamento e inteligência.
553 - O que deve procurar o Aprendiz Maçom?
Aproximar-se da verdade do cosmo, convencendo-se de que a
investigaç
inve stigação
ão da verd
verdade
ade não deve Ter limit
limites,
es, senã
senão
o aque
aqueles
les
dirigidos pelo bom senso, pela moral e pela razão.
Quanto tempo deve um Aprendiz trabalhar para obter
554 -
aumento do grau?
Antigamente, sete anos. Atualmente, no mínimo, sete meses.
555 - O que se entende por aumento de salário?
Aumento
Aument o de sal
salári
ário,
o, maç
maçoni
onicam
cament
ente,
e, sig
signif
nifica
ica au
aumen
mento
to de
grau. Assim, completado o seu tempo de serviço, receberá em
retrib
ibu
uição, como aumento, o grau de companheir iro
o.
Esotericamente, representa a evolução que o maçom obtêm
pelo seu próprio esforço.
Quais as exigências para que um aprendiz receba o seu
556 -
aumento de salário?
a) Deverá estar colado no grau, no mínimo, há sete meses;
b) Deverá Ter assistido pelo menos a 80% das sessões de seu
grau realizadas pela Loja;
c) Deverá estar em dia com suas obrigações junto a tesouraria
da Loja;
d) Deverá demonstrar conhecimento do simbolismo do grau e
das Leis que regem a Ordem, por questionário e verbalmente,
a critério da Loja;
e) Deverá apresentar trabalho por escrito sob tema fixado
pelo Venerável Mestre da Loja.

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149

OUTRAS INFORMAÇÕES

557 - O que é a Cadeia de União?


É uma tradicional pratica de fraternidade que deve realizar-
se, principalmente depois de terminados os trabalhos de uma
Loja.
558 - Para que é realizada a Cadeia de União?
Para co
Para comu
muni
nica
caçã
ção
o da papala
lavr
vra
a se
seme
mest
stra
rall fo
forn
rnec
ecid
ida
a pe
pelo
lo
Soberano Grão-Mestre Geral.
559 - Que outra finalidade possui a Cadeia de União?
Dar regularidade aos obreiros.
560 - Por que a Cadeia de União é a apoteose da iniciação?
Porque os irmãos se congraçam cingidos pela vontade plena
de solidarizarem-se e fortalecerem-se numa total coesão de
entusiasmo pelo ideal maçônico.
561 - De onde se origina a Cadeia de União?
A sua tradição foi colhida pela maçonaria nos santuários do
Egito, dedicados aos pequenos e grandes mistérios.
562 - O que simboliza a Cadeia de União?
Simboliza a união que deve reinar entre todos os maçons e o
meio
meio de con
conser
servá-
vá-la
la par
para
a sem
sempre
pre con
consis
siste
te na ami
amizad
zade,
e, na
concórdia e na tolerância.
563 -Qual a me
Qual meta
ta da Re
Revo
volu
luçã
ção
o Fr
Fran
ance
cesa
sa ad
adot
otad
ada
a pe
pela
la
Maçonaria?
A re
rev
volu
luçã
ção
o fr
fran
ance
cesa
sa prpro
omu
mulg
lgo
ou a fórm
rmu
ula Lib
ibe
erd
rda
ade
de,,
Igualdade e Fraternidade como uma de suas metas, tendo a
Maçonaria adotado referida fórmula.

564 - O que se entende por Arte Real?

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150

É o titulo que se dá à maçonaria para comemorar o apoio que


lhe deram os monarcas antigos nas corporações de obreiros,
das quais is,, segu
gun
ndo muitos his isttoriadores, provêm da
maçonaria.
565 - A Maçonaria é regional?
Não. Ela é Universal e suas Oficinas espalham-se por todos os
recantos da Terra, sem preconceitos de fronteiras e de raças.
566 - O que é a virtude?
É uma disposição da alma que induz a praticar o bem.
567 - Como conceituar a virtude?
É a fo
força
rça moral
moral que
que homolog
homologaa todas
todas as ações
ações condign
condignas
as e
pura
puras.
s. É a me melh
lhor
or cr
cred
ede
enc
ncia
iall do home
mem,
m, im
impo
pon
ndo
do-o
-o ao
respeito de todos os demais.
568 - O que se deve esperar na prática da caridade?
Nela os atos devem ser efetivados com o pensamento em
ofertar a outros aquilo que de boa mente se destina para tal,
sem nada pedir ou esperar em troca.
569 - O que é a caridade?
É uma vir irttude que digngniific
ica
a o espír íriito. Praticar-s
-se
e-á
ministrando-se auxilio moral ou material a outrem.
É um dever que alcança todos os corações dos maçons. Não
obst
obstan
ante
te é prprec
ecis
iso
o sa
sabe
berr da
dar,
r, so
soco
corr
rrer
er ou au
auxi
xili
liar
ar,, na
nada
da
deve
devend
ndoo se
serr es
espe
perarado
do em re retr
trib
ibui
uiçã
ção,
o, mu
muit
itas
as ve
veze
zes,
s, ne
nem
m
mesmo o reconhecimento.
570 - O que o Maçom entende por caridade?
É um sentimento sublime que empresta à humanidade apoio
inesperado e revela-lhe o mais belo caráter de sua natureza
divinizada.
571 - O que é o vício?
É tudo que avilta o homem.
572 - O que representa o vício?

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151

É a imperfeição que alcança e domina a alma débil,


obstaculizando suas tendências mais puras. É a propensão
habitual para a pratica daquilo que é errado.

573 - O que o vício faz ao homem?


Torna o indivíduo impróprio para o fim a que foi destinado na
ordem da criação divina. Torna-se um empecilho que veda o
homem de se pontificar num caráter digno de toda admiração.
574 - O que o vício produz?
Desabona o bom conceito moral, social, familiar e comercial
daquele que luta para vencer as dificuldades naturais da vida;
impede a pessoa de fazer-se um exemplo edificante junto aos
seus semelhantes.
575 - O que o Maçom vê no vicio?
Vê a periculosidade do vicio, exigindo de si mesmo uma linha
de conduta irrepreensível sem resvalos.
576 - Qual o laço sagrado que une os maçons?
A solidariedade.
577 -Que es
Que espé
péci
cie
e de so
soli
lida
dari
ried
edad
ade
e de
deve
ve ex
exis
isti
tirr en
entr
tre
e os
maçons?
É a so
solid
lidar
arie
ieda
dade
de ma
mais
is pu
pura
ra e fr
frat
ater
erna
nal,
l, dir
dirigi
igida
da ao
aos
s qu
que
e
praticam o bem ou onde estiver uma causa justa.
578 - Para que serve a beneficência
b eneficência maçônica?
Ela serve para transformar os sentimentos pessoais de cada
um de seus membros. Aprimora o coração do iniciado nas
instituições da bondade. Encarna a grande mestra da piedade
humana pelos males alheios.
579 - Para que serve o óbolo recolhido em assembléia?
Serve para consolar muitos desesperados, de minorar muitas
dore
dores,
s, de es
esta
tanc
ncar
ar mu
muit
itas
as la
lagr
grim
imas
as,, de al
alim
imen
enta
tarr mu
muit
itas
as
bocas famintas, de sustentar muitos órfãos.
580 - O que exterioriza o tríplice abraço maçônico?

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152

Exterioriza profunda amizade e incomensurável confiança que


selam os laços afetuosos que devem unir os irmãos, dentro e
fora do templo.
581 - O que representa o tríplice abraço?
A prova máxima da verdadeira fraternidade maçônica. Pode
ser traduzido nas palavras: Paz, Confiança e Solidariedade.

582 - Por que o maçom deve ser assíduo em loja?


Soment
Some nte
e pepela
la as
assi
sidu
duid
idad
adee e pepela
la ininte
tele
lect
ctua
uali
liza
zaçã
ção
o qu
quee
adquirir na escola do progresso maçônico, é que o iniciado
poderá
pod erá dir
dirigir
igir sua
suas
s inc
inclin
linaçõ
ações,
es, seu
seuss des
desejo
ejos
s e pro
propós
pósito
itos
s
sociais e templários.
583 - O que exprime a assiduidade?
Exprim
Exprimee ativ
ivid
ida
ade cocon
nst
sta
ant
nte,
e, po
posi
sittiv
iva
a, sem qu
que
ebr
bra
a da
continuidade do curso de conhecimentos.
584 - Como deve ser o linguajar dentro do templo?
O li
ling
ngua
uaja
jarr me
mere
rece
ce a ma
maio
iorr at
aten
ençã
ção:
o: de
deve
ve seserr co
corr
rret
eto
o e
agradável, cauteloso e entusiástico, nunca deslizando para a
term
termin
inol
olog
ogiaia ba
baix
ixa.
a. De
Deve
ve pr
primimar
ar-s
-se
e na
nass at
atit
itud
udes
es didign
gnas
as e
sérias.
585 - O que significam as palavras goteira e chove?
Elas surgem quando numa roda formada por maçons surgem
pro
profa
fan
nos
os.. São usasada
das
s pa
parra in
indi
dica
carr a pr
pre
ese
senç
nça
a de
dess
sses
es
profanos. Os maçons para se prevenirem contra a curiosidade
dos não iniciados usam então essas expressões.
586 - O que essas palavras
p alavras traduzem?
Traduzem uma caut
Traduzem cautela
ela astuciosa
astuciosa que corrige o modo de fala
falarr
ou co
comp
mpoort
rta
ar-
r-se
se,, evit
itan
ando
do qu
qua alq
lque
uerr pr
pro
ofano sa
sabe
berr ou
ente
entend
nder
er ququal
alqu
quer
er cicirc
rcun
unst
stan
anci
cia
a quque
e nã
nãoo co
conv
nven
enha
ha se serr
propalada.
587 - Onde se localiza o altar das abluções?
A frente do Altar do primeiro vigilante, à direita, está o altar
das
da s Ab
Ablu
luçõ
ções
es so
sobr
bre
e o qu
qual
al fi
fica
ca o Ma
Marr de Br
Bron
onze
ze,, on
onde
de o
neófito é purificado pela água.

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153

Qual o versículo bíblico que é utilizado nos trabalhos do


588 -
primeiro grau?
É o versículo 1 do Capitulo CXXXIII de Salmos, que diz:
“Oh! Como é bom, como é agradável para viverem unidos os
irmãos”.
589 - O que representa o salmo 133?
Este é um poema sobre sim
imp
patia comunal e gentileza
fraterna.
590 -Por que se usa
usa uma
uma sacol
sacola
a para
para colet
coleta
a das propo
propostas
stas e
informações?
A sacola tem sido a maneira mais singela da coleta, porque a
mão que deposita a oferta permanece oculta dentro da bolsa,
deixando de constranger a quem nada deposita e, ao mesmo
tempo, evita conhecer quem entrega a proposta ou
informação.
591 - O que simboliza a corda de 81 nós?
Simbol
Simboliz
iza
a o se
sent
ntim
imen
ento
to de igigua
uald
ldad
ade
e e un
uniã
ião
o do
dos
s ma
maço
çons
ns
espalhados pela superfície da terra.
592 - O que significa a exclamação Glória, Glória, Glória?
É o gr
grit
ito
o ou ex
excl
clam
amaç
ação
ão de al
aleg
egri
ria
a e co
cont
nten
enta
tame
ment
nto
o do
dos
s
maçons.
593 - Quando se comemora a passagem dos solstícios?
Nos dias 24 de junho e 27 de dezembro.
Quando, obrigatoriamente, devem os maçons reunir-se
594 -
em banquete?
A Maç
Maçona
onaria
ria pos
possui
sui os seu
seus
s dia
dias
s fes
festiv
tivos.
os. Ent
Entret
retant
anto,
o, são
obrigatórios e os maçons devem reunir-se em banquete nos
dias 24 de junho, data do nascimento de São João Batista e
em 27 de dezembr bro
o, data do nascimento de São João
Evangelista.
595 - Quais os tipos de banquete que os maçons realizam?
Dois tipos de banquete: o Litúrgico, que é um complemento à
iniciação, e o Festivo.

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154

596 - O que se entende por Mestre Instalado?


Chama-
Chama-se
se Me
Mest
stre
re In
Inst
stal
alad
ado
o aq
aque
uele
le qu
que
e já fo
foii co
cons
nsag
agra
rado
do,,
como tal, para poder exercer o cargo de Venerável.
597 - O que se entende por Lowton?
Trata-se
Trata-se do fil
filho,
ho, des
descen
cenden
dente
te ou dep
depend
endent
ente
e de Maç
Maçom,
om,
adotado por uma Loja, durante a menoridade.
598 - O que é a adoção de Lowton?
Equiva
Equivale
le a um cocomp
mproromi
miss
sso
o pu
publ
blic
ico
o da LoLoja
ja,, qu
que
e de
deve
verá

proteger o adotado, como se um filho fosse.
599 - Quais as prerrogativas do Lowton?
Tem o direit
direito
o de ser iniciado
iniciado com meno
menoss idade do que aquela
exig
exigid
ida
a pa
para
ra os pr
proofa
fano
nos.
s. Ass
ssim
im,, po
pode
derá
rá rec
ece
ebe
berr a Lu
Luz
z
maçônica ao atingir dezoito anos de idade.
600 -Quais são os deveres do homem para com o seu
semelhante?
Deve aj
Deve ajud
udar
ar se
seus
us se
seme
melh
lhan
ante
tes
s a re
real
aliz
izar
arem
em o se
seu
u pr
próp
ópri
rio
o
destino, impelindo-os na busca da Luz e da Verdade, a fim de
que alcancem o fim nobre e altruísta almejado por todos os
seres.

APRESENTAÇÃO
É de suma importância que todos os maçons conheçam bem a gloriosa História
da Maçonaria, pois .quem conhece o seu passado, conhece o seu futuro.. Com
isto em mente, nossa Oficina elaborou esta apostila, que é um simples resumo
dos principais acontecimentos de nossa Sublime Ordem, como estímulo para
que os Irmãos se aprofundem cada vez mais no Conhecimento de nossa
História e tenham consciência da Responsabilidade que temos para com a
Tarefa que nos foi confiada.

DAS ORIGENS ATÉ 1717 (FUNDAÇÃO


DA GRANDE LOJA DA INGLATERRA)
Ir:. Nilson Alves Garcia
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155

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Das três perguntas .De onde viemos?, "Quem Somos?, e .Aonde vamos?", nas
quais podem se dividir e expressar o Grande Mistério da Existência, assim
como, o princípio de todo o verdadeiro conhecimento e toda a sabedoria, a
primeira delas é a que especialmente diz respeito ao Aprendiz.
 Aplicada a nossa Instituição,
Instituição, para dar a conhecer
conhecer sua essência, esta pergunta
pergunta
suscita-nos em primeiro lugar o problema em suas origens, ou seja, aquelas
instituições, sociedades, costumes e tradições, nas quais a Maçonaria tem sua
raiz, seu princípio espiritual, ainda que sem nelas diretamente ter origem. Deste
ponto de vista é certo, conforme nos dizem os catecismos, que suas origens
perderam-se "na noite dos tempos", ou seja; naquelas remotas civilizações pré-
históricas das quais tem-se perdido os vestígios e a memória, e que remontam
provavelmente a centenas de milhares de anos antes da era atual.
Os primei
primeirosros rituai
rituaiss basea
baseados
dos nas tradiç
tradições
ões bíblic
bíblicas,
as, umauma vez que seusseus
redatores apoiaram-se pela fé nessas tradições, contam que: "Adão foi iniciado
na Ord
Ordem do Éden, den, peloelo G∴ A∴ em todo todoss os rito ritoss da Maço
Maçona
nari
ria,
a, isto
isto
significando, evidentemente, que as origens da Maçonaria devem remontar à
primeira sociedade humana, da qual Adão é um símbolo, correspondendo à
Era Saturniana ou Idade de Ouro da tradição greco-romana, e ao Satra Yoga
dos hindus.
É certo, pois, que esse íntimo desejo de progresso, essa profunda aspiração
em direção à Verdade e à Virtude, esse desejo de trabalhar reta e sabiamente,
de que a maçonaria constitui, para seus adeptos a encarnação nasceram, já na
auro
aurorara da civiciviliz
lizaç
ação
ão (que
(que toda
todass as trad
tradiç
içõe
õess conc
concororda
dam
m em cons
consid
ider
erar 
ar 
luminosa).
Mas, se o espírito
espírito maçônico existiu desde as primeirasprimeiras épocas conhecidas
conhecidas (e
desconhecidas) da História, e não foi alheio ao primeiro homem esse mesmo
espírito (se realmente tiver existido tiver se expressado naturalmente de uma
forma adaptada e conveniente nas primeiras comunidades - íntimas e, portanto
secretas - de homens que se isolavam dos demais pelo seu desejo de saber e
penetrar o Mistério Profundo das coisas é igualmente correto que nem sempre
ter-se-á manifestado exatamente da forma em que hoje se conhece, se exerce
e se pratica.
Entret
Entretananto,
to, os princí
princípio
pioss imutáv
imutáveis
eis sobre
sobre os quais quais foi estabe
estabelec
lecido
ido essa
essa
manifestação, e que constituem seu espírito e sua característica fundamental,
não
não pode
podem m terter sofr
sofrid
ido
o vari
variaç
açõe
õess subs
substatanc
ncia
iais
is,, e uma uma vez
vez que
que fora
foram m
estabe
estabeleclecida
idass em épocas
épocas de Antigü
Antigüida
idade
de incalc
incalculá
uláve
vel,l, devem
devem também
também ter 
permanecido basicamente os mesmos através de todas suas metamorfoses ou
encarnações exteriores.
Também devem remontar os sinais, símbolos e toques, a íntima essência da
alegorias e o significado das palavras que correspondem aos diferentes graus,
(por seu caráter e sua transmissão ininterrupta) até a mais remota Antigüidade.
 Ainda que as alterações das lendas - em sua forma exterior - possam ter sido
notáveis, entretanto, face ao reduzido e eliminado meio social no qual foram
dissem
dissemina inadas
das,, pela
pela própri
própria a aparên
aparência
cia exteri
exterioror e ainda
ainda,, pelas
pelas provas
provas e a
fidelidade que eram solicitadas aos iniciados, essas alterações sempre se

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156

redu
reduzizira
ram
m ao míni mínimo
mo,, send
sendoo mais
mais inte
intenc
ncio
iona
nais
is (ist
(isto
o é, caus
causad
adas
as por 
por 
necessárias adaptações) que causais.
 Além disso, por terem tais alegorias girado ao redor de um mesmo tema ou
Idéia Mãe Fundamental, estas alterações devem ter sido geralmente cíclicas,
gravitando ao redor de um mesmo ponto, passando, em conseqüência, conseqüência, mais de
uma vez pela mesma forma ou por formas análogas.
 Apesar do segredo que deve ter caracterizado constantemente a atividade da
Ordem, nas diferentes formas assumidas exteriormente, em diversos locais
pode
podemomoss enco
encont
ntra
rarr algu
alguns
ns vest
vestíg
ígio
ioss que
que conf
confirm
irmamam esta
esta asse
asserç
rção
ão:: nos
nos
Templos sagrados de todos os tempos e de todas as religiões, entre as
estátu
estátuas,
as, gravur
gravuras,
as, baixos
baixos-re
-relev
levos
os e pintur
pinturas;
as; nos escrito
escritoss que
que nos foram
foram
transmitidos, em representações simbólicas de origens diversas, nas próprias
letr
letras
as do alfa alfabe
beto
to,, pode
podemo
moss enco
encontntra
rarr vári
vários
os traç
traços
os de uma uma inte
intenç
nção
ão
indubitavelmente iniciática ou maçônica (sendo os dois termos, até certo ponto,
equivalentes); e eventualmente ocorre não aparecerem nestas representações
os mesmos sinais de reconhecimento.
Da mesma forma na mitologia, e nas lendas e tradições que constituem o
folclore literário e popular, há muitos traços dos mistérios iniciáticos, daquela
Palavra Perdida à qual se refere nossa Instituição, com seu ensinamento
esotérico revelado de uma forma simbólica.
O aspe
aspectcto
o esot
esotér
éric
ico
o da reli
religi
gião
ão - conh
conhececid
ida
a exot
exoter
eric
icam
amenente
te - deve
deve ter 
ter 
conservado através dos tempos esta dupla característica, qualquer que tenha
sido a forma exterior particular na qual tenha se manifestado nos diferentes
povos e nas mais variadas épocas da história.

A DOUTRINA INTERIOR
Todos os povos antigos conheceram, além do aspecto exterior ou formal da
religião e das práticas sagradas, um ensinamento paralelo interior ou esotérico
que
que eraera minis
ministra
trado
do unic
unicam
amen
ente
te aos
aos que
que mora
morall e espi
espirit
ritua
ualm
lmen
ente
te eram
eram
reputados dignos e maduros para recebê-la.
O aspecto esotérico da religião - conhecida exotericamente pelos profanos –
era provid
provido
o especi
especialm
alment
entee pelos
pelos chamad
chamados os Mistér
Mistérios
ios (palav
(palavrara deriva
derivadada de
"mysto", termo que era aplica icado aos neófito itos, e que sign ignificava
etimologicamente mudo ou secreto, referindo-se evidentemente a obrigação de
segredo selado por juramento, que era pedido a todo iniciado), Mistérios dos
quais a Maçonaria pode considerar-se herdeira e continuadora, por intermédio
das corporações de construtores e demais agrupamentos místicos que nos
transmitiram sua Doutrina.
Esta Doutrina Interior - esotérica e oculta - é essencialmente iniciática, pois que
somente será alcançada por intermédio da iniciação, isto é, pelo ingresso num
particular estado de consciência (ou ponto de vista interior), pois somente
mediante ele pode ser entendida, reconhecida e realizada.
 A Doutrina Interior tem sido e continua sendo a mesma para todos todos os povos em
todos os tempos. Em outras palavras, enquanto para os profanos (os que se
encontram na frente ou fora do Templo, isto é sujeitos à aparência puramente
exte
exteri
rior
or das
das cois
coisas
as)) tem
tem havi
havido
do e have
haverá
rá semp
semprere dife
difere
rent
nteses reli
religi
giõe
õess e
ensinamentos, em aparente contraste uns com os outros, para os iniciados não
houve nem haverá mais do que uma só e única religião Universal da Verdade,
que é Ciência e Filosofia, ao mesmo tempo em que Religião.
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157

Deste ensinamento iniciático, esotérico e universal comum a todos os povos,


raças e épocas, as diferentes religiões e as diversas escolas tem constituído e
cons
constititu
tuem
em aind
ainda
a hoje
hoje,, um aspe
aspect
cto
o exte
exterio
riorr mais
mais ou meno
menoss impe
imperfe
rfeito
ito e
incompleto. As lutas religiosas sempre caracterizaram aqueles períodos nos
quais, pela imensa maioria de seus dirigentes, foi perdida de vista aquela
essência interior que constitui o Espírito da religião, compreendido unicamente
o aspecto profano ou exterior. Pois o fanatismo sempre tem sido acompanhado
da ignorância.

OS MISTÉRIOS
Em todos os povos conhecidos da história, na era pré-cristã, houve instituição
de mistérios: no Egito como na Índia, na Pérsia, Caldeia, Síria, Grécia e em
todas as nações mediterrâneas, entre os druidas, os godos, os escitas e os
povos escandinavos na China e entre os povos indígenas da América.
Traços deles podem ser observados nas curiosas cerimônias e costumes das
tribos da África e Austrália, e em todos os chamados povos primitivos, aos
quais
quais possiv
possivelm
elment
ente,
e, de forma
forma mais
mais justa,
justa, deverí
deveríamo
amoss consid
considera
erarr como
como
originários da degeneração de raças e civilizações mais antigas.
Tiveram fama especialmente os Mistérios de Isis e de Osíris no Egito; os de
Orfeu e Dionísios e os Eleusinos na Grécia; os de Mitra, que da Pérsia se
estenderam com as legiões romanas, por todos os países do império. Menos
conhecidos e menos brilhantes, especialmente em seu período de decadência
e degeneração, foram os de Greta e os da Samotrácia; os de Vênus em
Chipre; os de Tammuz na Síria, e muitos outros.
Tamb
Também ém a relig
religiã
ião
o cris
cristã
tã teve
teve no prin
princí
cípi
pio
o seus
seus Mist
Mistér
ério
ios,
s, como
como deix
deixam
am
transparecer os indícios de natureza inequívoca que encontramos nos escritos
dos primitivos Pais da Igreja, ensinando aos mais adiantados um aspecto mais
profundo e interno da religião, à semelhança do que fazia Jesus, que instruía o
povo por meio de parábolas, alegorias e preceitos morais, reservando ao
pequeno círculo eleito dos discípulos - os que escutavam e punham em prática
a Palavra seus ensinamentos esotéricos. A essência dos Mistérios Cristãos
tem-
tem-sese consenservad
rvadoo nas cerim erimôn
ônia
iass queque con
constit
stitue
uemm atual
tualme
ment
ntee os
Sacramentos.
Igualmente a religião muçulmana, assim como o Budismo e a antiga religião
brahmânica, tiveram e têm seus Mistérios, que conservaram e em alguns casos
conservam até hoje muitas práticas sem dúvida anteriores ao estabelecimento
de ditas
ditas religiõ
religiões,
es, remini
reminiscê
scênci
ncia
a daque
daquelesles que eram
eram celeb
celebrad
rados
os entre
entre os
antigos árabes, caldeus, aramaicos e fenícios, pelo que se refere à primeira, e
entre os povos da Ásia Central e Meridional, pelos segundos.
 Ainda que os nomes difiram e sejam parcialmente discordantes, a forma
simbólica e as particularidades dos ensinamentos e suas aplicações tem sido
característica fundamental e originária de toda a transmissão de uma mesma
Doutrina Esotérica, em graus diversos e sucessivos, conforme a maturidade
moral e espiritual dos candidatos, os quais eram submetidos a provas (muitas
veze
vezess difí
difíce
ceis
is e espaespantntos
osas
as)) para
para rec reconhe
onhecê
cê-l
-la,
a, subo
subord
rdin
inan
ando
do-s
-se
e a
comunicação do ensino simbólico, e os instrumentos ou chaves para interpretá-
la, à firmeza e fortaleza de ânimo demonstradas na superação destas provas.
 A própria Doutrina nunca variouvariou em si mesma, ainda que tenha-se
tenha-se revestido de

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158

formas
formas difere
diferente
ntess (mas
(mas quase
quase sempre
sempre análog
análogas
as ou muito
muito semelh
semelhantantes)
es) e
interpretada mais ou menos perfeita ou imperfeitamente e de uma maneira
relativamente profunda ou superficial, por efeito da degeneração, à qual com o
tempo sucumbiram os instrumentos ou meios humanos aos quais aquela havia
sido confiada. Esta unidade fundamental, assim como a analogia entre os
meios, pode considerar-se como prova suficiente da unidade de origem de
todos os Mistérios de um mesmo e único Manancial, do qual tem emanado, ou
pelo qual foram inspiradas, as diferentes instruções e tradições religiosas, e a
própria Maçonaria em suas formas primitivas e recentes.

A UNIDADE DA DOUTRINA
Esta Doutrina-Mãe Eclética que tem sido perpetuamente Fonte inesgotável dos
ensinamentos mais elevados de todos os tempos (foco de luz inextinguível,
conservado zelosa e fielmente no Mistério da Compreensão e do Amor, que
nunca deixou de brilhar mesmo nas épocas mais obscuras da História, para os
que tiveram "olhos para ver e ouvidos para ouvir", é a própria Doutrina Iniciática
manifestada nos Mistérios Egípcios, Orientais, Gregos, Romanos, Gnósticos e
Cristãos, e é a mesma Doutrina Maçônica revelada por meio do estudo e da
interpretação dos símbolos e cerimônias que caracterizam nossa Ordem.
É a Doutrina da Luz interior dos Mistérios Egípcios, que era desperta no
candidato e tornava-se para sempre mais firme e ativa na medida em que
chegava a "osirificar-se", ou seja conhecer sua unidade e identidade com
Osíris, o Primeiro e Único Princípio do Universo. É a mesma Doutrina da luz
simbólica que os candidatos procuram em nossos Templos, e que se realiza
individualmente na medida em que cada um se afasta da influência profana ou
exterior dos sentidos, e busca o secreto entendimento no íntimo de seu ser.
É a Doutrina da Vida Universal encerrada no simbólico grão de trigo de Elêusis,
que deve morrer e ser sepultado nas entranhas da terra, para poder renascer 
como planta, à luz do dia, depois de abrir caminho através da escuridão em
que germina. É a mesma doutrina pela qual o candidato, tendo passado por 
uma espécie de morte simbólica no quarto de Reflexões, renasce a uma nova
vida
vida como
como MaçoMaçom m e prog
progrid
ride
e por
por meio
meio do esfo esforç
rço
o pess
pessoa
oall dirig
dirigid
ido
o pela
pelass
aspirações verticais que o prumo simboliza.
É a Doutrina da redenção
r edenção cristã, obtida por intermédio da fidelidade na palavra,
com
com a qual o Cris Cristo
to ou Verberbo Divin
ivinoo (nos
(nosssa perce
ercepç
pção
ão inte
interi
rior
or ou
reconhecimento espiritual da verdade) nasce ou se manifeste em nós e nos
conduz, segundo a antiga expressão brahmânica "da ilusão à Realidade, das
trevas à luz, da morte à Imortalidade".
É a mesma doutrina do Verbo ou Logos sobre a qual colocamos nossos
instrumentos simbólicos ao abrirmos a Loja, isto é, ao iniciar a manifestação do
Logos.
É pois, sempre e onde quer que seja, um mesmo ensinamento que se revela
por
por infi
infini
nita
tass form
formas
as,, adap
adapta
tand
ndo-
o-se
se à inteinteliligê
gênc
ncia
ia e à capacapacicida
dade
de de
compreensão dos ouvintes; uma Doutrina secreta ou hermética, revelada por 
meio de símbolos, palavras e alegorias que só podem entender e aplicar em
seu real sentido os ouvidos da compreensão. É uma doutrina vital que deve
fazer-se carne em nós, sangue e vida, para produzir o milagre da regeneração
ou novo nascimento, que constitui o Télos ou "fim "fi m da iniciação".

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159

A HIERARQUIA OCULTA
O reconhecimento da Identidade fundamental desta Doutrina em suas múltiplas
concessões e manifestações exteriores, da idêntica finalidade destas e da
identidade dos meios universalmente empregados para ensiná-la, em suas
distintas adaptações às diferentes circunstâncias de tempo e lugar, como selo
de sua origem comum, faz com que se torne patente a existência de uma
Hierarquia Oculta, uma Fraternidade de Sábios de Mestres, que tem sido
atra
atravé
véss das
das eras
eras sua
sua ínti
íntima
ma,, secr
secret
etaa e fiel
fiel depo
deposi
sitá
tária
ria,, mani
manifefest
stan
ando
do-a
-a
exteriormente em formas análogas ou diferentes, conforme a maturidade dos
tempos e dos homens.
 As origens desta Fraternidade Oculta de Mestres da Sabedoria, chamada
também Grande Loja Branca (e, na Bíblia, Ordem de Melchisedeck), podem
unir-se às primeiras civilizações humanas das quais esses Mestres, como Reis-
Sacerdotes Iniciados (conforme é indicado pelo nome genérico Melchisedeck),
foram Reveladores e Instrutores, pode-se dizer, desde a aparição do primeiro
homem sobre a Terra. Sua existência tem sido e pode ser reconhecida por 
todos os discípulos adiantados, dos quais os Mestres tem-se servido e ainda se
servem para sua Obra no Mundo.
Devemo
Devemoss a estaesta Hierar
Hierarqui
quiaa Oculta
Oculta,, formad
formada a pelos
pelos genuín
genuínos os Intérp
Intérpret
retes,
es,
Depositários e Dispensadores da Doutrina Secreta, o primitivo estabelecimento
de todos os Mistérios e todos os cultos, em suas formas mais antigas, mais
puras e originárias, assim como, o estabelecimento da Instituição Maçônica e
todo o movimento progressista e libertador.
Elevar e libertar as consciências, conduzir
conduzir os homens das trevas da ignorância
e da ilusão, à luz da Verdade; desde o vício até à virtude; e da escravidão da
matéria à liberdade do espírito, tem sido sempre e constantemente, a finalidade
destes
destes Seres
Seres super
superior
iores,
es, destes
destes verda
verdadedeiros
iros Mestre
Mestress Incógn
Incógnito itoss em suas
suas
atividades no mundo.
Todo
Todo MoviMovime
mentnto
o elev
elevad
ador
or e libe
libert
rtad
ador
or deve
deve cons
consid
ider
erar
ar-s-se,
e, dire
direta
ta ou
indiretamente, inspirado por esta Hierarquia, formada pelos que se elevaram e
se libertaram por si mesmos, sobrepondo-se a todas as debilidades, limitações
e correntes (que atam a maioria de nós e nos fazem escravos da fatalidade ou
da necessidade em aparência, mas em realidade somos escravos de nossos
próprios erros e ilusões); realizando assim o verdadeiro Magistério.
Pelo contrário, todo movimento (político, social ou oculto) que tende a limitar,
escravizar, entorpecer e adormecer a consciência dos homens tem uma oposta
e diferente inspiração, sendo obra manifesta do Senhor da Ilusão, ou seja, do
movimento de refluxo das ondas espirituais. A liberdade individual e o respeito
pleno desta tem sido sempre e ainda o são, a característica da linha direita e
esqu
esquererda
da da Evol
Evoluç
ução
ão Asce
Ascend
ndenente
te,, enqu
enquananto
to a escr
escrav
avididão
ão e coercoerçã
çãoo
assinalam o caminho esquerdo ou descendente.

AS COMUNIDADES MÍSTICAS
 Ao lado das mais antigas instituições oficiais dos Mistérios
Mistérios - protegidas por reis
e governos com leis e privilégios especiais, por sua influência
reconhecidamente benéfica e moralizadora e instintivamente veneradas pelos
novos - existiram em todo o Oriente, e especialmente na Índia, Pérsia, Grécia e

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160

Egit
Egito,
o, muit
muitas
as comu
comuni nidadade
dess míst
místic
icas
as que,
que, se por por um lado lado podepodem m ser 
ser 
comparadas aos atuais conventos e ordens monásticas, por outro, algumas de
suas características as relacionam intimamente com a moderna Maçonaria.
Estas comunidades - algumas das quais tiveram, embora outras não caráter 
decididamente religioso - nasceram, evidentemente, da necessidade espiritual
de agru
agrupapar-s
r-se
e para
para levalevar, r, ao abrig
abrigo o das
das cond
condiçiçõe
õess cont
contrárári
rias
as do mund mundo o
exterior, uma vida comum mais de acordo com os ideais e íntimas aspirações
de seus componentes.
 As características destas comunidades, que constituem constituem um laço de união com
noss
nossaa Orde
Ordem, m, refe
refererem-
m-se se igua
igualm
lmen
entete à sua
sua dupl
dupla a final
finalid
idad
ade e oper
operatativ
iva
a e
especulat
especulativaiva - enquanto
enquanto se dedicavamdedicavam igualment
igualmente e a trabalhos
trabalhos e atividades
atividades
materiais, assim como aos estudos filosóficos e contemplação - à iniciação
como
como condcondiçição
ão nece
necess ssár ária
ia para
para nela
nelass sere
seremm admi
admititido
dos,
s, e aosaos meio
meioss de
reco
reconh
nhec
ecim
imenento
to (sin
(sinai
ais,s, pala
palavr
vras
as e toqu toques
es que
que usavusavamam entr
entre e si e por  por 
intermédio dos quais abriam suas portas ao viajante iniciado que se fazia
reconhecer como um deles, tratando-o como irmão, qualquer que fosse sua
procedência.
Dest
Destas
as míst
místicicas
as comu
comuni nida
dade
dess muito
muito nos nos fala
fala Filo
Filost
stra
rato
to em sua sua Vida
Vida de
 Apolônio de Tiana, baseando-se nos apontamentos de Damis, discípulo do
gran
grande
de filós
filósof
ofo
o refo
reformrmad adoror do prim
primeieiro
ro sécu
séculolo de nossnossa a Era
Era (ou(ou melh
melhor 
or 
dizendo, companheiro de viagem, pois por não ser um iniciado, quase sempre
Damis era obrigado a ficar na porta dos Templos e Santuários que não
possuíam segredos para seu Mestre), Mestre que viajou constantemente de
uma
uma a outroutra a comu
comuni nida
dade de,, assi
assim
m como
como de Temp Templo lo em TempTemplo lo nas
nas mais
mais
diversas religiões, e onde sempre encontrou hospitalidade e acolhida fraternal,
neles compartilhando o Pão da Sabedoria.
 As mais conhecidas foram as comunidades dos Essênios entre os hebreus,
dos Terapeutas do Alto Egito e dos Ginosofistas na Índia. Este último termo -
que literalmente significa sábios despidos - parece muito bem aplicar-se aos
iogu
iogues
es,, em seu seu tríptríplilice
ce sent
sentid
ido
o mora
moral,l, mate
materirial
al e espiespiri
ritu
tual
al,, quan
quando do se
despojavam de toda sua riqueza ou posse material e reduziam seu traje ao que
de mais
mais simpsimpleless hav
havia, ia, desp
despinindo
do-s-se
e espi
espiri
ritu
tual
alme
ment nte
e com
com a prát prátic
ica
a da
meditação que em seus aspectos mais profundos é um despojo completo da
mente (a "Criadora da Ilusão") e das faculdades intelectuais, das quais está
revestido nosso Ego ou Alma para sua atuação como "ser mental".

AS ESCOLAS FILOSÓFICAS
Não podemos esquecer igualmente, nesta sintética enumeração das origens da
Maçonaria, as grandes escolas filosóficas da Antigüidade: a vedantina, na
Índia, a pitagórica, a platônica e a eclética ou alexandrina no Ocidente, as
quais, indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios.
Da primeira, diremos simplesmente que seu propósito foi a interpretação dos
livros sagrados dos Vedas (Vedanta significa etimologicamente fim dos Vedas),
antigas
antigas escrituras
escrituras brahmânicas
brahmânicas inspiradas
inspiradas,, obras
obras dos Rishis, "videntes"
"videntes" ou
"profetas" com propósito claramente esotérico, como é demonstrado por sua
caract
caracterí
erísti
stica
ca primit
primitiva
ivamen
mente
te adava
adavaita
ita ("anti
("antidua
dualis
lista"
ta" ou unitár
unitária)
ia),, com o
reconhecimento de um único Princípio ou Realidade, operante nas infinitas
manifestações da Divindade, consideradas estas como diferentes aspectos
desta Realidade Única.
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161

 A escola estabelecida
estabelecida por Pitágoras, como comunidade comunidade filosófico educativa,
educativa, em
Crotona, na Itália meridional (chamada então Magna Grécia), tem uma íntima
relação com nossa instituição. Os discípulos eram inicialmente submetidas a
um longo período de noviciado que pode comparar-se ao nosso grau de
 Aprendiz, onde eram admitidos como ouvintes, observando um silêncio
absoluto, e outras práticas de purificação que os preparavam para o estado
suce
sucessssivivo
o de ilumilumin inaç
ação
ão,, no qualqual perm
permititia
ia-s
-se
e que
que fala falass
ssem
em,, tend
tendo o uma uma
evidente analogia como grau de Companheiro, enquanto o estado de perfeição
relaciona-se evidentemente como nosso grau de Mestre.
 A escola de Pitágoras teve uma decidida influência, também nos séculos
posteriores, e muitos movimentos e instituições sociais foram inspirados pelos
ensinamentos do Mestre, que não nos deixou nada como obra direta sua, já
que considerava seus ensinamentos como vida e preferia, como ele mesmo o
dizia, gravá-las (outro termo caracteristicamente maçônico) na mente e na vida
de seus discípulos, do que confiá-las como letra morta ao papel.
Em relação a Pitágoras cabe recordar aqui um curioso e antigo documento
maç
maçônic
ônico, o, no qual ual atrib
tribui
ui-s
-see ao Filó Filóso
sofofo por excel xcelên
ênccia (fo(foi que
quem
primitivamente usou este termo, distinguindo-se como amigo da sabedoria dos
sufis ou sufistas, que ostentavam, com orgulho inversamente proporcional ao
méri
mérito
to real
real,, o títu
título
lo de sábi
sábios
os)) o mérit
méritoo de ter ter tran
transpspor
orta
tado
do as tradi
tradiçõções
es
maçônicas orientais ao mundo ocidental grecoromano.
Desta escola platônica e de sua conexão com os ensinamentos maçônicos, é
sufic
suficie
ient
nte e que
que reco
record rdem
emosos a inscinscriç
rição
ão que
que exisexistitia
a no átri átrio
o da Acad
Academ emia
ia
(palavra que significa etimologicamente "oriente"), onde eram celebradas as
reuniões: "Ninguém deve aqui entrar se não conhecer a Geometria"; alusão
eviden
evidente te à nature
natureza za matemá
matemátic ticaa dos Primeir
Primeiros os Princí
Princípio pios,
s, assim
assim como
como ao
simbolismo geométrico ou construtor que nos revela a íntima natureza do
Universo e do homem, bem como, de sua evolução.
 A filiação destas escolas aos Mistérios é evidente pelo fato de que Platão,
como Pitágoras e todos os grandes filósofos daqueles tempos, foram iniciados
nos Mistérios do Egito e da Grécia (ou em ambos), e todos deles nos falam
com grande respeito, ainda que sempre superficialmente, por ser então toda
violação do segredo castigada pelas leis civis até com a própria morte.
Da esco
escola la eclé
eclétitica
ca ou neop neoplalatô
tôni
nica
ca de Alex Alexanandr dria
ia,, no Egito
Egito,, pode
podemo moss
estabelecer a dupla característica de sua origem e de sua finalidade, uma vez
que nasceu
nasceu da conve convergê
rgênci
ncia
a de difere
diferente
ntess escola
escolass e tradiçtradiçõe
õess filosóf
filosóficaicas,
s,
iniciáticas e religiosas, como síntese e conciliação destas, do ponto de vista
interior no qual se revelar evela e torna patente sua fundamental unidade.
Esta tentativa de unificação de escolas e tradições diferentes, por meio da
compreensão da Unidade da Doutrina que nelas se encerra, foi renovada uns
sécu
séculoloss depo
depoisis porpor Ammo
Ammoni nio
o Sacc
Saccasas,, cons
constittitui
uind
ndo o aind
aindaa um priv privililég
égio
io
constante e universal característico dos verdadeiros iniciados em todos os
tempos.

A ESCOLA GNÓSTICA
Direta
Diretame
mente
nte relaci
relaciona
onada
da com a escola
escola ecléti
eclética
ca alexa
alexandr
ndrina
ina,, a tradiç
tradição
ão ou
escola gnóstica do Cristianismo, tem sido considerada e foi posteriormente
perseguida como heresia pela Igreja de Roma.

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162

O gnosticismo tentou, até o limite possível, conciliar e fundir o cristianismo


entã
entãoo nasc
nascen
ente
te,, com
com as reli
religi
giõe
õess e tradi
tradiçõ
ções
es inic
iniciá
iátitica
cass mais
mais anti
antiga
gas,
s,
substi
substitui
tuindo
ndo o dogma
dogma (doutr
(doutrina
ina ortod
ortodoxa
oxa,, da qual
qual pede-s
pede-se e uma aceita
aceitação
ção
incondicional como "ato de fé") pela gnosis (conhecimento ou compreensão por 
meio da qual alcança-se a Doutrina Interior). De acordo com esta escola, o
Evangelho, à semelhança de todas as escrituras e ensinos religiosos, deve ser 
interpretado em seu sentido esotérico, isto é, como expressão simbólica e
apresentação dramática de Verdades espirituais.
O Cristo, mais que uma atribuição pessoal de Jesus, seria o conhecimento ou
percepção espiritual da Verdade que deve nascer e realmente nasce em todo
iniciado, que assim, torna-se seu verdadeiro cristóforo ou cristão. O próprio
Jesus seria também o nome simbólico deste princípio salvador do homem, que
o conduz "do erro à Verdade e da Morte à Ressurreição".
 A própria Fé (pistis), considera-se como meio para chegar à Gnosis,
preferivelmente à aceitação passiva e incondicional de qualquer afirmação
dogmática, apresentada como uma Verdade revelada.
 Apesar das posteridades interpolações, é certo que o Evangelho, as Epístolas
e o Apocalipse de São João, revelam claramente um fundamento gnóstico (a
mesma doutrina ou tradição gnóstica dizia-se instituída pelos discípulos ou
seguidores de São João), e esta tradição gnóstica ou joanita representa no
Cristianismo o ponto de contato mais direto com a Maçonaria.

A CABALA HEBRAICA
 As antigas tradições orientais
orientais e herméticas encontram na
na Cabala e na Alquimia
duas novas encarnações ocidentais que não foram estranhas às origens da
moderna Maçonaria.
 A Cabala (do Hebraico kabbalah, "tradição") representa a Tradição Sagrada
conhecida pelos Hebreus, e por sua vez deriva de antigas tradições caldéias,
egípcias e orientais em geral. Trata especialmente do valor místico e mágico
dos números e das letras do alfabeto relacionadas com princípios numéricos e
geométricos, que encerram em si outros tantos significados metafísicos ou
espirituais, dos quais aparece a íntima concordância e a unidade fundamental
das religiões.
 A Antigüidade do movimento
movimento cabalista e sua proximidade
proximidade aos hebreus têm sido
sido
nega
negada
da por
por algu
alguns
ns crít
crític
icos
os mode
modern
rnos
os,, mas,
mas, gera
geralm
lmen
ente
te,, admit
admite-
e-se
se sua
sua
existência após o cativeiro da Babilônia, tornando-se assim manifesta sua
afirmação doutrinária dos magos caldeus. Especial importância possuem na
cabala as palavras sagradas e os Nomes Divinos, atribuindo-se aos mesmos
um poder que se faz operativo por meio de sua correta pronúncia - doutrina
comum a todas as antigas tradições, que também tem sido desenvolvida de
forma racional na Filosofia da Índia, onde o som ou o Verbo é considerado
como um espírito da Divindade (Shabdabralman).

ALQUIMIA E HERMETISMO
Como do Oriente asiático tem chegado as doutrinas cabalísticas, do Egito e da

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163

tradição hermética (de Hermes Trismegisto ou Thoth, o fundador, tradicional


dos mistérios egípcios) faz-se originar a Alquimia (palavra árabe que parece
significar
significar "a Substânc
Substância"),
ia"), daqueles
daqueles que se autodeno autodenominavminavam am verdadeiro
verdadeiross
filósofos.
O significado comum e familiar do adjetivo hermético pode nos dar uma idéia
do sigilo por meio do qual os alquimistas costumavam ocultar a verdadeira
natureza de suas misteriosas pesquisas. Não devemos, portanto estranhar se a
maioria das pessoas segue acreditando, ainda hoje, que os principais objetivos
dos alquimistas foram os de enriquecer-se por meio da pedra filosofal, que
deveria converter o chumbo em ouro puro, e alongar notavelmente a duração
de suasua exis
existê
tênc
ncia
ia,, livr
livran
ando
do-s -se,
e, ao mesmmesmo o temp
tempo, o, das
das enfe
enferm
rmid
idad
ades
es por 
por 
intermédio de um elixir e de uma milagrosa panacéia.
Nessa mística lápis philosophorum, entretanto, nós os maçons não podemos
deix
deixarar de reco
reconh
nhec
ecerer umauma part partic
icul
ular
ar enca
encarnrnaç
açãoão,, um estaestadodo de pure
purezaza,,
refinamento e perfeição da mesma pedra em cujo trabalho principalmente
consiste nosso labor. Quando refletimos sobre o segredo simbólico, no qual, à
nossa semelhança, envolviam seus trabalhos para ocultá-los aos profanos da
 Arte, não podemos ter a menor dúvida de que, além dessas finalidades
materiais, que justificavam para os curiosos suas ocupações, os reais esforços
de tod todos os verdaerdad deiros
iros alqu lquimis
imistatass fora
foram m dirigirigid
idos
os para ara objeti
jetivvos
essencialmente espirituais.
 A pedra filosofal não pode ser, ser, pois, nada senão o conhecimento
conhecimento da Verdade,
Verdade,
que sempre exerce uma influência transmutadora e enobrecedora sobre a
mente que a contempla e se reforma à sua imagem e semelhança. Unicamente
por meio desse conhecimento, que é realização espiritual, podem converter-se
as imperfeições, as paixões e as qualidades mais baixas e vis dos homens
naquela perfeição ideal da qual o ouro é símbolo mais adequado.
Com esta chave é relativamente fácil para nós entendermos a misteriosa
ling
lingua
uage
gemm que
que os alqualquimimis
istatass util
utiliz
izam
am em suas suas obra
obras, s, e como
como a própprópri ria
a
personalidade do homem é o athanor, mantido ao calor constante de um ardor 
duradouro, onde devem desenvolver-se todas as operações.
O pare
parent
ntes
esco
co entr
entree o simbsimbol olis
ismo
mo alqualquímímic
ico
o e o maçô maçôni nico
co apar
aparecece
e com
com
bastante clareza no desenho que reproduzimos na página 23, extraído de uma
ilustração da obra de Basílio Valentin sobre o modo de fazer o ouro oculto dos
filósofos, igualmente adotado por outros autores.
 A Grande Obra dos alquimistas, e aquela que procuramos em nossos
simbólicos trabalhos apresentam, efetivamente, uma idêntica finalidade comum
a toda
todass as esco
escola
lass inic
iniciá
iátitica
cas,
s, seja
seja no sign signifific
icad
adoo míst
místic
icoo da real
realiz
izaç
açãoão
individual, como numa iluminada e bem dirigida ação social, que tem por 
objetivo o aprimoramento do meio e a elevação, o bem e o progresso efetivo da
humanidade.

TEMPLÁRIOS E ROSACRUZES
 As tradições herméticas orientais encontram no Ocidente, durante a Idade
Média e o princípio da Idade Moderna, outros tantos canais para sua expressão
nas muitas sociedades e ordens místicas e secretas, que se manifestaram aqui
e acolá, ainda que aparentemente com diversa finalidade exterior, mas todas
intimamente relacionadas com a Tradição Iniciática e ligadas interiormente pela

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164

afinidade de seus meios de manifestação e de uma identidade fundamental de


orientação...
Entre estes movimentos, os dois mais conhecidos e que mais influenciaram a
Maçonaria, são a Ordem do Templo, que teve seu apogeu e seu período de
espl
esplen
endo
dorr no sécu
século
lo XIII
XIII,, e a Frat
Frater
erni
nida
dade
de RosaRosa-C
-Cru
ruzz que
que a inflinflue
uenc
ncio
iou
u
especialmente no século XVII. A Ordem dos Cavaleiros do Templo nasceu das
Cruzadas e do contato estabelecido por ocasião destas, entre os cavaleiros
vindos
vindos do Ociden
Ocidente
te e as místicmísticas
as comuni
comunidaddadeses orient
orientais
ais deposi
depositár
tárias
ias de
tradições esotéricas. Como Ordem, foi fundada em 1118 por dois cavaleiros
franceses, Hugues de Payens e Godefroid de St. Omer, com o fim de proteger 
os peregrinos que iam a Jerusalém depois da Primeira Cruzada.
Os cava
cavale
leiro
iross fazi
faziam
am os três três voto
votoss evan
evangé
gélic
licos
os de pobr
pobrezeza,
a, cast
castid
idad
ade
e e
obediência, como as demais ordens religiosas, e a Ordem compreendia em si
um corpo eclesiástico próprio, dependente direta e unicamente do Grão Mestre
da Ordem e do Papa. Assim, os místicos segredos, dos quais a Ordem se fez
depositária, podiam ser guardados com toda a segurança.
O segredo dentro do qual eram desenvolvidos as cerimônias de recepção e se
comunicavam os mistérios aos que se reputavam dignos e maduros para
possuí-los, foi o pretexto das acusações de imoralidade e heresia que se
fizeram à Ordem, sendo em realidade motivadas pela ignorância, o ciúme e a
cobiça de sua imensa riqueza. Esta última foi principalmente a razão que levou
a Felipe o Belo, rei da França no ano de 1307, a prender sem prévio aviso a
todos
todos os Templá
Templário
rios,
s, que
que foram
foram tortur
torturado
adoss e julgad
julgados
os sumari
sumariame
amentente pelo
pelo
Tribunal da Inquisição, como preciso objetivo de acabar com a Ordem, cujo fim
foi tragicamente selado em 1314 com a bárbara morte infligida a seu Grão
Mestre Jacques de Molay, que foi queimado vivo diante da catedral de Notre
Dame de Paris (quatro meses depois da abolição da Ordem ter sido decretada
por obra do pontífice.
Também o movimento filosófico conhecido com o nome de Fraternitas Rosae-
Crucis teve sua origem no contato do Ocidente com o Oriente, e com as
secret
secretas
as tradiç
tradições
ões que aqui
aqui pudera
puderam m conser
conservarvar-se
-se mais
mais livre
livre e fielme
fielmente
nte..
Cristhian Rosenkreutz, seu místico fundador, nasceu segundo a tradição da
qual se fala na Fama Fraternitatis, em 1378, e ainda muito jovem viajou para
Chipre, Arábia e Egito, aonde lhe foram revelados muitos importantes segredos
que levou consigo para a Alemanha, aonde fundou a Fraternidade, destinada a
reformar a Europa. Depois de sua morte foi sepultado secretamente numa
tumb
tumba a prepa
repararada
da expre
xpress ssaamen
mente para ara ele, le, que devia evia perm
perma anece
ecer 
desc
descononhe
heci
cida
da para
para os memb membro ross da mesm
mesma a Frat
Frater
erni
nida
dade
de,, até
até queque foifoi
casualmente descoberta, lendo-se mesma a inscrição: Post CXX anos patebo.
Esta estória, assim como os segredos e maravilhas que se encontram na
tumba, é evidentemente um simbolismo da Tradição Iniciática da Sabedoria,
personificada pelo mesmo Christian Rosenkreutz, que vem do Oriente para o
Ocidente, e é conservada zelosamente em sua tumba hermética, onde a
buscam e encontram seus adeptos, os fiéis buscadores da Verdade.
Quanto à influência destes dois movimentos sobre a Maçonaria, que é a que
neste momento mais nos interessa, é certo que não somente muitas tradições
templárias e rosacruzes encontram seu caminho em nossa Ordem, senão que
também esta se fez a intérprete e natural herdeira de seus objetivos ideais e da
Gran
Grandede Obra
Obra queque cons
constititu
tuii o obje
objeto
to de toda
todass as difedifere
rent
ntes
es tend
tendênênci
cias
as..
Hermetistas, templários, rosacruzes e filósofos, sempre se confraternizaram

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165

com os maçons, e desta comunhão espiritual nasceu a Maçonaria conforme


hoje a conhecemos.

ESPÍRITO, ALMA E CORPO


Pode
Podemomoss cons
considider
erar
ar esta
estass frat
frater
erni
nida
dadedess e movi
movime ment
ntos
os,, como
como a alma alma
multiforme do Espírito Uno da Tradição Universal, que veio diretamente e sem
interrupção até nós provindo dos antigos Mistérios. Assim, no que diz respeito
a seu espírito iniciático como à tradição que a anima (e da qual é herdeira e
continuadora), as origens de nossa Instituição não podem ser mais gloriosas,
send
sendo o nós,
nós, como
como Maço
Maçonsns,, os herdherdei
eiro
ross dos
dos anti
antigo
goss Reis
Reis-S
-Sac
acer
erdo
dote
tess
(simbolizados por Melchisedeck e Salomão) e dos Grandes Iniciados de todos
os Tempos.
E no que se refere ao corpo no qual esta Alma tradicional encarnou - isto é, a
form
formaa que domin mina exteri
terio
orme
rmente
nte nossossa Inst
Instit
itui
uiçã
ção,
o, que foi foi toma
tomad da
part
partic
icul
ular
arme
mentnte
e da Arte
Arte de ConsConstru
truir
ir -, noss
nossasas orig
origen
enss não
não são
são meno
menoss
gloriosas, já que se relacionam diretamente com a fonte de toda civilização,
como a causa se relaciona com o seu efeito natural.
Conhecemos, pelo estudo que temos feito nas páginas precedentes, algo de
sua alma, que é tradição e Finalidade, comuns às diferentes ordens, escolas,
movimentos, sociedades e comunidades que acabamos de examinar - uma
 Alma formada pelas mais elevadas aspirações humanas e expressada
consta
constante
ntemen
mentete em termos
termos de compre
compreensensão,
ão, tolerâ
tolerânci
ncia
a e amor
amor frater
fraternal
nal..
Vejamos agora como também o corpo exterior da Instituição tem suas origens
nos tempos da mais remota História e da pré-história humana, tendo deixado
seus
seus vest
vestíg
ígio
ioss em toda
todass as gran
grandedess obra
obrass e monu
monume mentntos
os que
que até
até nós
nós
chegaram das épocas passadas.

A "ARS STRUCTORIA"
Entre todas as artes, a Arquitetura tem sido venerada e praticada em todos os
tempos como uma arte especialmente Divina. Não devemos maravilhar-nos da
especial consideração em que sempre foi tida, por estar a construção material
intimamente relacionada com a forma exterior de toda civilização, da qual
pode-se considerar ao mesmo tempo como causa, meio, condição necessária
e expressão natural.
 A casa representa o princípio da vida civil e não carece de razão sem dúvida,
que a segunda letra do alfabeto hebraico (que constitui a inicial da palavra
sagrada do Aprendiz) signifique exatamente "casa", derivando sua forma do
hieróglifo simbólico da mesma. A Casa representa assim à primeira letra ou o
princípio da civilização, enquanto sua interpretação esotérica em relação às
demais letras da Palavra dá outro significado mais próprio para o Aprendiz, que
estudaremos mais adiante.
Quando os homens tiveram casas ou abrigos protetores, e quando os muros
das cidades constituíram para estas a base de sua segurança, foi quando
puderam desenvolver as artes, as ciências e as instituições sociais.
Então, elevando-se a atenção e as aspirações dos homens, do reino dos
efeitos para o das causas, ou da aparência exterior à realidade interior que nela
se esconde e a anima, foi quando nasceu a idéia e sentiu-se a necessidade de

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166

cons
constr
trui
uirr um Temp
Templolo,, de leva
levant
ntar
ar um edifedifíc
ício
io ou símb
símbol
olo
o exte
exteri
rior
or do
reconhecimento interior da Causa Transcendente, dos efeitos visíveis.
Esta aspiração interior constitui o princípio de toda iniciação, ou ingresso, numa
forma superior de pensar, de ver e de considerar as coisas. Portanto, podemos
dizer que a Maçonaria teve tanto moral como materialmente origem no primeiro
Templo que se levantou em reconhecimento à Divindade, e que o primeiro
maçom foi quem o levantou, apesar do rude e elementar que foi esse Templo
primitivo, que bem pode ter consistido de uma única coluna, ou tronco de pedra
ou de madeira, cuja tradição foi perdida em seguida nos obeliscos.

MAÇONARIA OPERATIVA E MAÇONARIA


ESPECULATIVA

É evidente, pois, que o elemento espiritual (especulativo ou devocional) e o


material (operativo ou construtivo) encontram-se intimamente unidos desde o
momento em que o primeiro se concebeu e se realizou a idéia de um Templo,
como símbolo exterior de um reconhecimento interior, e que a Maçonaria,
surgiu espontaneamente desta idéia de levantar ou estabelecer um símbolo à
Glória
Glória do Princí
Princípio
pio ou Realid
Realidade
ade interi
interiorm
orment entee reconh
reconheci
ecidos
dos,, pois
pois se os
Maçons no sentido material foram "construtores" em geral, sempre tem sido
mais particularmente os que tem elevação Templos para o espírito.
Tendo
Tendo presen
presentes
tes estas
estas consid
considera
eraçõ
ções,
es, não
não há nada nada de surpre
surpreend
endent
entee na
transformação da maçonaria operativa em especulativa, isto é, de como uma
Instituição Moral e Filosófica tenha podido desenvolver-se sobre uma arte
material, tomando o lugar das corporações medievais e continuando-as.
 Ambos os elementos - operativo e especulativo - estiveram juntos desde o
princípio, e isto evidencia-se no desenvolvimento cíclico que faz prevalecer,
conforme os momentos históricos e as necessidades de uma época, uma ou
outra tendência, um ou outro destes dois aspectos da nossa Instituição, tão
inseparáveis como as duas colunas que dão acesso a nossos Templos.
 Além de que constitui o selo de sua origem, a construção em geral e a de um
temp
templolo em parti
particu
cula
larr - pres
presto
tou-
u-se
se semp
sempre re e atua atualm
lmen
ente
te aind
aindaa se pres
presta
ta
admi
admirarave
velm
lmen
ente
te como
como símbsímbololoo inte
interp
rpre
reta
tatitivo
vo da ativativid
idad
adee da Natu
Nature
reza
za,,
podendo-se considerar o Universo como uma Grande Obra, como um Templo
e ao mesmo tempo uma Oficina de Construção, dirigida, inspirada e atualizada
por um Princí
Princípio
pio Geomét
Geométric rico,
o, cujas
cujas difere
diferente ntess manife
manifesta
staçõe
çõess são
são as leis
leis
naturais que o governam e as forças que, segundo estas leis, produzem
diferentes efeitos visíveis.
Esta obra de construção pode o homem observá-la em si mesmo, em seu
próprio organismo físico (muitas vezes comparado a um templo), assim como
em sua
sua ínti
íntima
ma orga
organi niza
zaçã
çãoo espi
espiri
ritu
tual
al,, no mundmundo o inte
interi
rior
or de suas
suas idéi
idéias
as,,
pens
pensamamen
ento
tos,
s, emoç
emoçõe õess e dese
desejojos.
s. Todo
Todo home homem m vem
vem a ser ser assi
assim,
m, um
microcosmos ou "pequeno universo" e um Templo (análogo ao Grande Templo
do Universo que constitui o Macrocosmos), individualmente erguido "a Glória"
do Princípio Divino ou Espiritual que o anima.
Com esta Obra Universal que se desenvolve igualmente dentro e fora de nós,
na qual todo ser participa geralmente de forma inconsciente com sua própria
vida e atividade, o Maçom - ou seja o iniciado nos Mistérios da Construção -
tem o privilégio e o dever de cooperar conscientemente, convertendo-se em
obreiro inteligente e disciplinado do Grande Plano que constitui a evolução.
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167

 Assim, pois, a Ars Structoria é, para quem sabe interpretá-la e realizá-la, a


verdadeira Ciência e Arte Real da Vida, o Divino privilégio dos iniciados que a
praticam especulativa e operativamente; dois aspectos intimamente unidos e
inseparáveis, ainda que possam manifestar-se de diferentes formas, conforme
a evolução particular do indivíduo. E não há altura ou elevação do pensamento
ou do plano da consciência individual que não possa ser interpretado, ou ao
qual
qual não
não poss
possam
am utilm
utilmen
ente
te aplic
aplicar
ar-s
-se
e as aleg
alegor
oria
ias,
s, os embl
emblememas
as e os
instrumentos simbólicos da Construção.

AS CORPORAÇÕES CONSTRUTORAS
Nenhuma atividade, arte ou obra importante pode ser o resultado dos esforços
e da experiência de um indivíduo isolado. Por conseqüência, os primeiros
cons
constr
trut
utor
ores
es tive
tivera
ram,
m, nece
necess ssar
aria
iame
ment
nte,
e, que
que agru
agrupapar-s
r-se,
e, foss
fosse
e para
para a
aprendizagem e o aperfeiçoamento, aonde a experiência dos demais pudesse
ser aproveitada, fosse para o exercício e a prática regular da Arte, agregando-
se cada um a outros membros como ajudantes ou aprendizes, que deveriam
cooperar nas mais rudes tarefas sem entretanto conhecer os princípios e
segredos, que se adquirem com o tempo, com o esforço e com a aplicação.
 A divisão em Aprendizes,
Aprendizes, Companheiros e Mestres,
Mestres, teve de ser espontânea
espontânea em
qualquer grupo de obreiros com intenção construtiva, devendo-se distinguir os
braçais e noviços, que não podiam dar mais que sua força, sua boa vontade e
suas faculdades ainda indisciplinadas, dos obreiros, que já conheciam os
princípios da arte e cuja atividade podia ser utilizada mais proveitosamente.
Estes obreiros diferenciavam-se, por sua vez, daqueles outros consumados ou
perfeitos que já dominavam esses princípios e estavam capacitados a executar 
qualquer obra, assim como, a dirigir a ensinar aos demais.
Como
Como a unidad
unidade e de uma
uma tarefa
tarefa sempre
sempre uma corres
correspon
ponden
dente
te unidad
unidade
e de
conceito e de direção, é óbvio também, que estas três categorias tiveram de
manter
manter-se
-se fielme
fielmente
nte discip
disciplin
linada
adass (no duplo
duplo sentid
sentido
o intele
intelectu
ctual
al e moral
moral da
palavra disciplina, isto é, tanto na teoria como na prática) sob uma Autoridade
reconhecida como tal, por sua experiência e conhecimento superior, eleita ou
proposta sobre eles, o Mago por excelência, ou Arquiteto, a cuja iniciativa e
direta responsabilidade encomendava-se evidentemente a obra, um Mestre
Venerável entre os Mestres da Arte, ao qual todos os demais deviam respeito e
obediência.
 Assim, toda a corporação construtora
construtora ou agrupamento
agrupamento de obreiros para um fim
determ
determina
inado
do deve
deve ter-se
ter-se const
constitu
ituído
ído espont
espontan
aneam
eament
entee à semelh
semelhanç
ança
a de
nossas Lojas, sendo ainda necessário além do Mestre Arquiteto, diretor da
Obra, um ou dois Vigilantes que o Ajudaram e puderam substitui-lo em caso de
necessidade, e outros membros que tiveram cargos e atribuições especiais,
diferentes dos demais.
 A primeira loja foi constituída, conseqüentemente,
conseqüentemente, pelo primeiro grupo de
construtores que uniram disciplinadamente seus esforços para alguma obra
importante, ou para a realização
realização de um Ideal
Ideal comum. E como as as regras morais
são necessárias para a ordem, a disciplina e a eficiência em toda atividade
material, é evidente que estas devem ter sido inseparáveis das normas e
regras próprias da Arte. O conjunto destas normas e regras, que constituíam
uma necessária disciplina para os que eram admitidos a tomar parte na Obra,
ou como membros da corporação, formou a característica da Ordem, pois, sem
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168

ela não poderia ter existido nenhuma ordem verdadeira e a aceitação desta
disciplina deve ter naturalmente sido exigida como condição preliminar para
admissão na Ordem.

A "RELIGIÃO" DOS CONSTRUTORES


CONSTRUTORES
Nas especulações, cultos e tradições primitivas, tudo tende à unidade: poderes
e atribuições que hoje se distinguem cuidadosamente como por exemplo o
eclesiástico e o civil, o legislativo, e o judiciário, estavam ontem em mãos de
uma mesma autoridade.
 Assim, o mundo antigo deu-nos o exemplo dos Reis-Sacerdotes que tomavam
para
para si difere
diferente
ntess repres
represent
entaç
ações
ões e podere
poderess que
que hoje
hoje são consid
consideraeradas
das
inteiramente suprimidos.
Igualmente a Religião formava então parte da vida, e as instituições civis e
religi
religiosa
osass entrel
entrelaç
açava
avam-s
m-se e mutuam
mutuamentente,
e, consti
constitui
tuindo
ndo um conjun
conjuntoto quase
quase
inseparável. Por isso, nas primitivas corporações construtoras, o elemento
religioso-moral deve ter sido considerado como formando uma unidade com o
elemen
elementoto artíst
artístico
ico-op
-opera
erativ
tivo,
o, desen
desenvolvolven
vendo
do e transm
transmitin
itindo-
do-se
se igualm
igualment
ente
e
nest
nestas
as corp
corpororaç
açõe
ões,s, os segrsegred
edos
os da artearte e cert
certas
as espe
especi
ciai
aiss trad
tradiç
içõe
õess
religiosas.
Note-se, a este respeito, que a própria palavra religião identifica-se, em seu
significado original, com a tradição, indicando simplesmente "o que é legado ou
se transmite". Também nesse mesmo sentido, a Maçonaria é religião ainda que
não uma religião: a religião operativa e especulativa, simbólica e iniciática,
nascida espontaneamente nas primeiras corporações construtoras, na medida
em que seus adeptos se esforçavam em divinizar sua Arte, convertendo-se em
veículos e meios dos quais pode aproveitar-se a Hierarquia Oculta para seus
ensinamentos, encontrando nesse meio em terreno particularmente fértil para
semear a mística semente da Sabedoria.
Também
Também o caráte caráterr partic
particula
ularr das corpor
corporaçõ
ações
es que se especi
especiali
alizar
zaram
am na
construção de Templos fez com que estas se identificassem, nas diferentes
épocas da história, com distintas tradições religiosas, e em alguns casos com
os próprios Mistérios (aos quais alguns entre eles devem ter sido admitidos
como
como partic
participa
ipante
ntes),
s), e não há como como marav
maravilh
ilhar-
ar-se
se se assimi
assimilar
laram
am muitos
muitos
ensina
ensinamen
mentos
tos esoté
esotéric
ricos,
os, transm
transmiti
itidos
dos como
como patrim
patrimôni
ônio
o secret
secretoo entre
entre os
mestres da Arte.
Fora da dúvida está que, em qualquer período da História, as corporações
construtoras aparecem como possuidoras de segredos e alegorias, alguns dos
quais provêm de uma época remotíssima, e outros representam antiqüíssimas
tradições revestidas de nomes e formas simbólicas mais recentes. Enquanto
que, por outro lado, bem sabemos que todas tiveram regras e modalidades
particulares para a dupla transmissão do segredo material da arte e de sua
interpretação especulativa, assim como para a admissão de candidatos como
aprend
aprendize
izes,
s, exigin
exigindo-
do-se
se serem
serem "livre
"livre e de bons
bons costum
costumes
es",
", dando
dando provas
provas
definidas de moralidade, diligência e capacidade para a obra.
Esta "religião dos construtores" teve de ser uma religião eminentemente moral,
isto é, uma ética individual aplicada à vida, como é demonstrado pela Tradição
Maçônica, que mais diretamente lhe dá continuidade.

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169

O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO


O conceito de um Grande Arquiteto do Universo, ou Princípio Divino Inteligente
que
que cons
constititu
tuii o foc
foco espi
espiri
ritu
tual
al e a Base
Base Iman
Imanen
ente
te da GranGrandede Obra
Obra da
Construção particular e universal, tem representado sem dúvida, em todos os
tempos, o fundamento da Religião dos Construtores.
Este mesmo conceito constitui o Princípio Cardinal da Maçonaria Moderna,
pois não possuem valor maçônico os trabalhos que não forem feitos "a glória"
deste Princípio, isto é, com o fim de que a espiritualidade latente em todo o ser 
e em todatoda a coiscoisa,a, enco
encontntre
re por
por meio
meio dos
dos mesm
mesmos os sua
sua expr
expresessã
sãoo ou
manifestação mais perfeita.
Trata-se, sem dúvida, de um conceito eminentemente iniciático, isto é, no qual
ingressamos progressiva e gradualmente na medida em que nossos olhos
espirituais se abrem à luz maçônica. Assim pois, enquanto no princípio é dada
a cada maçom a liberdade
liberdade de interpretar
interpretar esta expressão
expressão de Grande Arquiteto
conforme suas particulares idéias filosóficas, opiniões e crenças (teístas e
ateí
ateíst
stas
as,, cons
considider
eran
ando
do-s
-see nest
nestee últi
último
mo caso
caso o GranGrandede Arqu
Arquititet
eto
o como
como
expr
expres
essã
sãoo abst
abstrarata
ta da LeiLei Supr
Suprem
ema a do Univ
Univer
erso
so),
), post
poster
erio
iorm
rmen
ente
te,, será
será
conduz
conduzido
ido gradua
gradualmelmente
nte,, por meio
meio de seu própri
próprio
o trabal
trabalho
ho interi
interior
or ou do
esforço pessoal com o qual obtém todo progresso, a um reconhecimento mais
perfeito, a uma realização mais íntima e profunda deste Princípio, ao mesmo
tempo imanente e transcendente, que constitui a base e a essência íntima de
tudo o que existe.
 Ao redor desta idéia central (cujo (cujo caráter iniciático a diferença de todo
todo conceito
ou crença dogmática) tem-se agrupado, como em torno de seu centro natural,
as diferentes tradições, símbolos e mistérios que constituem outras tantas
aplicações e expressões do Princípio Fundamental à interpretação da vida e a
seu aperfeiçoamento.
Desta maneira, sem impor opinião ou crença alguma, mas deixando a cada um
a liberdade de interpretar esta expressão simbólica segundo sua particular 
educação e suas convicções todos são naturalmente conduzidos para uma
mesma
mesma Verda
Verdade, de, esforç
esforçan
ando-
do-sese em penetr
penetrar
ar cada
cada um maismais interi
interiorm
ormenente,
te,
chegando ao fundo de sua própria visão e crença, que (como todas) tem de ser 
tolera
tolerada,
da, respei
respeitadtadaa e interp
interpret
retada
ada como
como um dos dos infini
infinitos
tos caminh
caminhos os que
conduzem à Verdade.

AS PRIMEIRAS CORPORAÇÕES
Esta digressão sobre um dos pontos fundamentais da Maçonaria, tem nos
parecido necessária para mostrar o caráter iniciático, eclético e universal da
Ordem em seus próprios conceitos e símbolos em aparência mais vulgares,
mas que encerram em si um propósito e uma profunda doutrina.
Volt
Voltan
ando
do ao noss
nossoo tema
tema,, sobr
sobre
e as orig
origen
enss maçô
maçôninica
cas,
s, rest
resta-
a-no
noss traçtraçar 
ar 
sumaria
sumariamen
mentete a histór
história
ia das corpor
corporaçõ
ações
es constr
construto
utoras
ras desde
desde as primei
primeiras ras
civilizações até os nossos dias.
 As pegadas das antigas corporações construtoras encontram-se em todos os
povos que nos deixaram alguma notícia de sua experiência. Entre os mais
anti
antigo
goss e impo
importa
rtant
ntes
es monu
monume
ment
ntos
os que
que rest
restam
am de anti
antiga
gass civi
civililiza
zaçõ
ções
es,,
devemos ressaltar as pirâmides do Egito. A princípio, foram consideradas
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170

tumbas magníficas dos reis, mas um estudo mais atento tem revelado que se
trata de monumentos simbólicos, nos quais e próximo aos quais, com toda
probabilidade, desenvolveram-se ritos e cerimônias iniciáticas.
Isto
Isto parec
parecee partic
particula
ularme
rmente
nte certo
certo com
com respei
respeito
to à Grande
Grande Pirâmi
Pirâmide,
de, cujas
cujas
medidas e proporções calculadas escrupulosamente tem sido reveladas em
seus arquitetônicos conhecimentos geográficos, astronômicos e matemáticos,
não menos exatos que os que se consideram exclusiva conquista dos nossos
tempos. É suficiente dizer que a unidade de medida testa pirâmide, o côvado
sagrado (que pode ser identificado com a régua maçônica de 24 polegadas) é
exatamente a décima milionésima parte do raio polar terrestre, uma medida
mais justa e mais exatamente determinada que o metro, base de nossos
sistema. Seu perímetro revela um conhecimento perfeito da duração do ano;
sua altura, a exata distância da Terra ao Sol, e o paralelo e o meridiano que se
cruzam em sua base constituem o paralelo e o meridiano ideais, uma vez que
atravessam a maior parte das terras. Por outro lado, a precisão com a qual
estão cortados e dispostos os enormes blocos de pedra de que se compõem,
daria muito o que pensar a um engenheiro moderno que quisesse imitar estas
obras.
 Apesar do Egito ter sempre sido considerado como a terra clássica da
escravidão, já que realmente em épocas posteriores os obreiros dirigidos pelos
sacerdotes não tinham nenhuma liberdade ou iniciativa, muito difícil admitir que
uma obra como a Grande Pirâmide - obra caracteristicamente maçônica - tenha
sido outra coisa que a Obra Mestra da mais sábia e celebrada corporação
construtora de todos os tempos.
 Além disso, é possível que nossa Era Maçônica (que começa no ano 4000 A.
C. e que vem de antigas tradições) date precisamente da construção da
Grande Pirâmide, que alguns, entretanto, consideram mais recente em quanto
outros, por sua vez, julgam mais antiga.
Outra importante construção da Antigüidade, além dos templos cujos traços se
encontram esparsos pela Terra, parece ter sido a Torre de Babel, de bíblica
memória, diferenciando-se esta construção da precedente pelo emprego de
tijolos em lugar de pedras cortadas, e de outro material em vez de cal. O mito
da confu
confusão
são das línguas
línguas antes
antes da concl
conclusã
usãoo da obra,
obra, e da conseq
conseqüen
üente
te
dispersão das corporações de construtores que se reuniram para executá-la,
dá muito o que pensar ao estudante das tradições antigas.

OS CONSTRUTORES FENÍCIOS
Em époc
épocasas mais
mais recerecent
ntes
es (cer
(cerca
ca de 1000
1000 anos
anos A. C.),
C.), enco
encont
ntra
ramo
moss as
corp
corpor
oraç
açõe
õess e a obra obra de Cons
Constrtrut
utor
ores
es Fení
Feníci
cios
os em todo
todoss os país
países
es do
Mediterrâneo nos quais este povo estabeleceu suas colônias e a influência de
sua civilização.
Estas corporações viajavam, evidentemente, de um país a outro conforme
delas se necessitava e solicitado era o seu concurso, erguendo com igual
habi
habilid
lidad
adee e faci
facililida
dade
de temp
templo
loss e sant
santuá
uári
rios
os para
para os dife
difere
rent
ntes
es cult
cultos
os e
mistérios, ainda que sempre erigidos conforme o mesmo tipo fundamental, que
revela, nas obras das idênticas corporações ou de corporações afins, uma
mesma identidade de conceitos.
Podemos considerar como um exemplo típico (e como obra simbolicamente
mestra dos construtores fenícios) o Templo de Jerusalém, erigido na época
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171

indicada no livro das Crônicas (cerca de 1000 anos A. C.) pelos obreiros que
Hiram, rei de Tiro, enviou a Salomão para este efeito, construção sobre a qual
é baseada nossa atual tradição maçônica.

CONSTRUTORES GREGOS E ROMANOS


Na Gréc
Gréciaia,, as corp
corpor
oraç
açõe
õess form
formar
aram
am-s
-se,
e, sem
sem dúvi
dúvida
da,, à infl
influê
uênc
ncia
ia e
semelh
semelhanç
ançaa das
das feníci
fenícias,
as, e dedica
dedicaram
ram-se
-se espec
especialm
ialment
ente
e à constr
construçã
ução
o de
templos, tomando o nome de dionisíacas, relacionando-se evidentemente com
os Mistérios homônimos em honra a Iaco ou Zeus Nisio.
 A arquitetura grega, caracterizada pelo uso da arquitrave (em vez do arco
empregado posteriormente pelos romanos), tem, por sua singeleza hierática,
muita analogia com a egípcia, da qual se diferencia pela graça e a esbelteza
que substituem à poderosa majestade daquela. Seus três estilos, dórico, jônico
e coríntio, que se distinguem pela forma dos capitéis e das decorações que os
acom
acompa panhnham
am,, são
são cara
caract
cter
eris
istitica
came
ment
ntee embl
emblememátátic
icos
os dosdos três três grau
grauss
maç
maçônic
ônicos os.. E a Maço Maçonanari
ria
a Simb Simból
ólic
ica
a pode
pode muit
muitoo bembem comp
compar arar
ar-s
-se,
e,
alegoricamente, à Arquitetura Grega, correspondendo perfeitamente suas três
câmaras às três ordens fundamentais desta.
 Á semelhança de ditas corporações de obreiros obreiros dionisíacos, Numa Pompílio,
Pompílio, o
rei iniciado de Roma, instituiu, segundo a tradição, os collegia fabrorum que,
como
como nos nos precpreced
edenente
tes,
s, tinh
tinham
am seus seus próp
própri
rios
os mist
mistér
ério
ioss e guar
guarda dava
vamm e
trans
transmi
mititiam
am comcom os segr
segred
edosos da Arte Artes,s, cert
certos
os segr
segred
edosos e trad
tradiçiçõe
õess de
nature
naturezaza religi
religiosa
osa.. Como
Como as Lojas Lojas Maçôn
Maçônicaicas,
s, estava
estavam m dirigi
dirigidos
dos por um
triângulo (como é testemunhado pela clássica expressão três faciunt collegium,
form
formadados
os porpor um MagiMagist
ster
er e dois dois Decu
Decuri riõe
ões,
s, comp
comprereen
ende
dend
ndoo três
três grau
grauss
análogos aos atuais, usando uma especial interpretação emblemática de seus
instrumentos.
Estes colégios estenderam-se depois por todo o império, percorrendo como
forças
forças constr
construtoutoras
ras o caminh
caminho o das das legiõe
legiõess e levant
levantand
ando,o, onde
onde quer quer que
fossem, aqueles monumentos e edifícios dos quais ainda restam múltiplos
vestígios.
Já no século primeiro antes de Cristo, várias destas corporações passaram a
esta
estabe
bele
leccer-s
r-se na Gáli Gália
a, Alem lemanhanha e Ing Inglate
laterr
rra,
a, ondende constr nstruí
uíra
ram
m
especialmente campos atrincheirados que depois se converteram em cidades
(o termo inglês chester, dos nomes de muitas localidades revela de forma clara
sua origem latina, de castrum, "acampamento").

AS CORPORAÇÕES MEDIEVAIS
Com o triunfo do Cristianismo, que se converteu em religião oficial durante o
últi
último
mo perí
períod
odo
o do Impé
Impéri rio
o Roma
Romanono,, enqu
enquananto
to os Mist Mistér
ério
ioss tive
tivera
ram
m de
desaparecer, os collegia fabrorum resolveram adaptar suas tradições pagãs à
nova
nova fé,
fé, e isto
isto foi
foi feit
feito
o muit
muito
o habi
habilm
lmen
ente
te,, subs
substititu
tuin
indo
do-s
-se
e pela
pela lend
lendaa da
construção do Templo de Salomão outra transmitida anteriormente, e pelos
nomes de santos e personagens cristãos os antigos deuses pagãos. Nasceu
assim um São Dionísio, em lugar do homônimo deus grego (o Baco dos

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172

latinos), e São João foi honrado como protetor da Ordem, em lugar do antigo
deus bifronte Janus.
 Assim renovada, a tradição
tradição dos antigos colégios romanos seguiu no Oriente Oriente a
sorte do Império Bizantino, adaptando-se depois, com igual facilidade, à fé
islâmica, enquanto no ocidente, com a queda do Império e a invasão dos
vândalos e dos godos, encontrou um asilo seguro numa pequena ilha, perto da
cida
cidade
de ital
italia
iana
na de Como Como,, na LombLombar ardi
dia
a (paí
(paíss assi
assim
m deno
denomimina
nado
do em
conseqüência da invasão longobardos, "os de longa barbas", de onde tomaram
seu nome os magistri comacini, que deram origem àquele estilo proveniente do
romano, chamado românico, que fez sua primeira aparição por volta do ano
600 e continuou dominando por vários séculos depois o estilo na Itália e nos
país
países
es cont
contín
ínuo
uos, s, até
até que
que o estil
estilo
o góti
gótico
co,, prod
produz
uzid
ido
o pela
pelass corp
corpor
oraç
açõe
õess
nórdicas, obteve depois o predomínio.
Nas
Nas obraobrass dest
desteses arti
artist
stas
as enco
encont
ntra
ramo
moss vári
vários
os símb
símbololos
os maçô
maçôni nico
cos,
s, e a
expressão de uma singular independência do pensamento que é revelada
pelas curiosas e mordazes sátiras contra o Igreja, gravadas com uma audácia
surpreendente nas próprias esculturas das catedrais. Apesar do hermético
segredo com que guardavam suas tradições e crenças, parece que estas
corporações (que existiam em várias cidades da Itália, entre outras em Siena,
desde o século XI) não era estranho o conhecimento de um G. A. D. U, nem a
lenda de Hiram.
No fervor religioso que caracterizou este período, algumas ordens monásticas
da Igreja também se dedicaram, especialmente na França e na Alemanha, à
 Arte de Construir, levantando templos com a ajuda aj uda dos obreiros nômades que
encontravam, contribuindo assim, indiretamente, para a organização destes em
corporações que depois tornaram-se independentes.
Por obra e esforço das corporações independentes que se formavam em
diversos países, nasceu então, e rapidamente se afirmou, o chamado estilo
gótico, que converte o simples arco romano e românico em ogival, magnífico
símbolo do fervor religioso e das mais ardentes aspirações humanas que se
levantam, como cântico majestoso, da terra ao céu. Nos dois estilos orientais,
árabe e russo, encontramos um desenvolvimento ulterior desta idéia que fez
evoluir o arco gótico do romano, com a curvatura especial que caracteriza
estes estilos.
Estas corporações
corporações dedicadas
dedicadas especialment
especialmente e à arte gótica,
gótica, constituíra
constituíram
m na
Inglaterra os guilds de obreiros; na França o compagnonnage (dos quais
existiam três seções diferentes que tomavam o nome, respectivamente, de
filhos de Salomão, de Mestre Jacques e de Mestre Soubise) e na Alemanha as
oficinas e uniões de canteiros (Steinmtzen), entre as quais tomou justo renome
aquela que levantou a Catedral de Estrasburgo, erigida no século XV.
Os documentos que delas nos chegam, provam que os obreiros achavam-se
divi
dividi
dido
doss em apre aprendndiz
izes
es,, comp
compan
anhe
heiro
iross e mest
mestreres,
s, que
que se reunreunia
iam
m em
pequenas casas e empregavam de uma maneira emblemática os instrumentos
de sua sua profirofisssão
são, leva
levanndo-se
o-se cons
onsigo
igo com
como ins insígn
ígnias
ias. Além
Além diss isso,
reconheciam-se por meio de palavras e sinais que chamavam saudações. Os
neóf
neófititos
os eram
eram recerecebi
bido
doss com
com part
partic
icul
ular
ares
es ceri
cerimô
môninias
as e jura
jurava
vamm o mais
mais
profundo segredo sobre o que ia ser-lhes comunicado e ensinado.
 A palavra maçom (do latim medieval medieval "macio", equivalente de canteiro,
canteiro, de onde
teve origem igualmente o termo alemão Metzen) parece que foi usada pela
primeira vez no século XIII, sendo exportada da França para a Inglaterra. A

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173

expressão franco maçom (maçom franqueado ou livre de impostos) aparece


por primeira vez em 1375.
 A origem desta última palavra tem sido relacionada aos privilégios especiais e
isenções concedidas pelos pontífices Nicolas III e Benito XII, em vista da
reconhecida moralidade destas corporações e das obras piedosas a que elas
se dedicavam como construtoras de igrejas. Mas o real significado originário
deste atributo de francos ou livres (em inglês "freemasons") é um assunto
todavia discutido e discutível.

OS MAÇONS "ACEITOS"
Debi
Debililita
tand
ndo-
o-sese depo
depois is,, no sécu
século
lo XVII
XVII,, com
com o rena
renasc
scim
imen
ento
to clás
clássi
sico
co e a
corrupção da Igreja (que ocasionou a reforma e as novas teorias filosóficas), o
fervor religioso dos séculos passados, a arte sagrada teve necessariamente
que
que deca
decairir,, e comcom ela ela as corp
corpor
oraç
açõe
õess de maço
maçons
ns oper
operatativ
ivos
os que
que destdesta
a
atividade extraiam sua razão de ser sua subsistência.
Mas aqui e ali, e especialmente na Inglaterra, algumas delas subsistiram, se
bem
bem que que de form forma a muit
muitoo redu
reduzi
zida
da,, pass
passan
ando
do natu
natura
rall e grad
graduaualm
lmenente
te da
ativ
ativid
idaade const onstruruti
tivva que ocas ocasio
ion
nou sua sua form
formaç
ação
ão,, até
até se ocup ocupar 
ar 
excl
exclus
usivivam
amenentete dos
dos assuassuntntos
os que
que ante
antess eram
eram para
para eles
eles de secu
secund ndár
ária
ia
importância, como por exemplo o estudo e a beneficência.
Sem dúvida contribuiu notavelmente para esta nova orientação de atividade
das lojas a admissão que foi feita desde então, sempre mais liberal e numerosa
(confo
(conformerme ia decres
decrescen cendodo seu valor
valor como
como associ
associaçõ
açõeses profis
profissio
sionai
nais)
s) de
maçons aceitos (accepted freemasons), isto é, membros honorários que nunca
tinham exercido uma profissão relacionada com a arte de construir.
Os novos associados, muitas vezes homens de estudo e filósofos eminentes,
influíram largamente nestes agrupamentos de antigos construtores, os quais
chegaram facilmente a dirigir. Foi assim que as lojas maçônicas profissionais
transformaram-se naturalmente em lojas de maçonaria especulativa, nascendo
dessa maneira a Maçonaria como atualmente conhecemos. E assim também,
muitas doutrinas e tradições iniciáticas e místicas, de diferente origem ou
descen
descendên dência
cia,, passa
passaramram a incorp
incorpora
orar-s
r-se
e à nascen
nascente,
te, ou melho
melhorr dizend
dizendo,o,
renasc
renascent ente
e instit
instituiç
uição.
ão. As tradiç
tradições
ões templá
templárias
rias e rosacr
rosacruze
uzes,
s, em espec
especial
ial,,
tiveram parte importante nesta transformação. Enquanto as lojas Maçônicas
encontravam naquelas doutrinas, a alma que lhes infundia uma vida nova,
esta
estass enco
encont ntra
rara
ramm naqu
naquelelas
as o corp
corpo,o, o veíc
veícul
ulo
o ou o meiomeio exte
exterio
riorr mais
mais
conveniente à sua expressão, o que de outra forma poderia ocorrer de modo
estéril e deficiente.
Com o século XVII termina assim o estudo das origens maçônicas; desde o
XVIII começa a sua história como instituição moderna preparando-se o futuro,
temas dos quais falaremos nos dois "Manuais" que se seguem, desta mesma
série.

A "LOJA DE SÃO JOÃO"


O prob
proble
lema
ma das
das orig
orige
ens maçô
maçôni
niccas ach
acha-se
a-se deli
deline
nead
ado
o e reso
resolv
lvid
ido
o
sinteticamente em poucas palavras na pergunta ritual do Ven. Mestre a todo

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174

irmão visitante: De onde vens?, e na resposta deste: De uma Loja de S. J. justa


e perfeita.
Esta pergunta é fundamental para o Aprendiz e, à semelhança de Édipo, deve
esforç
esforçar-
ar-se
se em respon
respondê-
dê-la
la satisf
satisfato
atoria
riamen
mente,
te, buscan
buscando do em si mesmo
mesmo a
solução do problema das origens: a origem de seu ser e do universo que o
rodeia.
Que representa, pois, para os maçons a expressão "Loja de S. J." ?
Já sabemos que a Tradição Maçônica guarda uma relação profundamente
íntima com a Tradição Joanita ou mística do Cristianismo (como é claramente
demons
demonstra trado
do pela
pela super
superpos
posiçã
içãoo de nosso
nossoss instru
instrume
mento
ntoss sobre
sobre a primei
primeira
ra
página do Evangelho de S. J, que representa a Tradição Cristã mais pura,
assim como as Tradições Gnósticas e iniciáticas anteriores).
Igualmente sabemos que S. J. foi tomado como patrono pelas Corporações
Construtoras da Idade Média, e conhecemos também, o uso - que remonta a
uma época remotíssima - de festejar os dois solstícios, cujas datas coincidem
respectivamente com as festas cristãs de S. J.
Estas mesmas festas celebravam-se também antes do cristianismo, sendo, em
época próxima aos romanos, em honra a Janus, o deus de duas faces que
muito
muito bem simbol
simboliza
iza a Tradiç
Tradição,
ão, estan
estandodo uma das facesfaces consta
constante
ntemen
mente te
voltada ao passado e outra ao futuro. Este nome relaciona-se
etimologicamente com o latim janua, "porta", de onde vem igualmente o latim
 januarius, "janeiro". (4) É interessante notar a este respeito que "porta" é
també
também m o signif
significa
icado
do origin
originári
ário
o da letra
letra grega
grega delta
delta (do semít
semítico
ico daleth
daleth),),
representa por um triângulo, e que a antiga porta das iniciações, era triangular.
tri angular.
Este deus presidia todos os inícios (em latim initium, de onde também initiare,i nitiare,
"iniciar") e, em particular, o do ingresso do Sol nos dois hemisférios celestes, e
a própria iniciação cuja chave possuía e guardava. Agora, é evidente que o
nome Janus tem também em sua forma latina, uma semelhança singular com
João (Johannes) e não foi por acaso que este último foi colocado no exato
lugar do primeiro.
Por outro lado, o hebraico Jeho-hannam ou João significa "Graça ou favor de
Deus", isto é, homem iluminado ou iniciado. Assim é que a justo título pode
este último ser chamado irmão ou discípulo de S. J.. A importância iniciática
desta escolha se torna mais evidente por esta dupla ou bifronte etimologia: a
primeira pagã ou voltada ao passado (tradição iniciática da qual constitui a
porta ou passagem, e a outra, cristã ou voltada para o futuro (os eleitos ou
favorecidos de Deus que continuam e darão prosseguimento à tradição por 
todos os séculos).
 A expressão Loja de S. J. vem a ser assim, um nome simbólico simbólico de toda união
ou agrup rupame
amento
nto de inicinicia
iad
dos,
os, de homehomen ns ilumi
luminnado
ados e favfavorec
orecididos
os
espiritualmente, aplicando-se, em sua acepção mais geral, a todos os que são
admitidos nos Mistérios e mais particularmente aos verdadeiros II S. J, os
Mestres da Sabedoria que constituem a Grande Loja Branca, a mais justa e
perfeita "Loja de S. J.", na qual devemos buscar a inspiração e a origem
profunda e verdadeira de nossa Ordem.

DE 1717 ATÉ O FINAL DO SÉCULO XIX

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175

O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA
MAÇONARIA
MODERNA
Os princípios da Maçonaria, conforme os conhecemos atualmente, se devem
principalmente ao estado de decadência em que se encontravam, ao fim do
sécu
século
lo XVII
XVII,, os anti
antigo
goss grup
grupos
os de consconstr
trut
utor
ores
es,, assi
assimm como
como as dema demais is
corp
corpor
oraç
açõe
õess de ofícofício
io,, que
que tinh
tinham
am flor
flores
esci
cido
do nos
nos sécu
século loss ante
anteri
rior
ores
es,,
alcançando o seu apogeu próximo ao fim da idade média. As causas dessa
decadência foram por um lado a diminuição do fervor religioso que seguiu a
Reforma, de maneira que a construção das igrejas foi cedendo seu lugar a
outros edifícios profanos, tanto públicos como privados; e também por um grau
maior de especialização dos operários nos respectivos trabalhos, e a falta de
conven
conveniên
iência
cia por
por parte
parte desses
desses,, de seguir
seguirem
em reunin
reunindo-
do-se
se em assoc associaç
iações
ões
organizadas para a prática de uma arte determinada.
Precisamente por esta razão, no mesmo século XVII, havia se estendido a
prática de admitir nos grupos de construtores, membros honorários (maçons
aceitos), ainda inteiramente estranhos à prática da arte de construir, porém que
cooperavam para proverem materialmente e moralmente esses grupos. O dia
em que estes maçons-aceitos começaram a prevalecer sobre os de ofícios, e
se lhes
lhes conc
concededer
eram
am carg
cargos
os de diredireçã
çãoo (dos
(dos quai
quaiss esta
estava vam m excl
excluí
uído
doss
anteri
anteriorm
orment
ente),
e), foi precis
precisame
amente
nte o ponto
ponto que assina
assinalou
lou a transf
transform
ormaçã
açãoo
conhecida com nome de maçonaria operativa em especulativa; ainda que o
dese
desenv
nvol
olvi
vime
mentnto
o de um cará caráte
terr teve
teve de serser mais
mais grad
graduaual,l, entre
entreta
tant
nto o de
nenhuma maneira necessariamente implicado pela presença dos membros
honorários, apesar do número destes.

A GRANDE LOJA DE LONDRES


 Assim foi que, em 1717, os escassos
escassos membros remanescentes
remanescentes de quatro
quatro lojas
londrinas, que tinham os seus lugares de permanência (segundo o costume
naquela época), em quatro diferentes hospedarias, decidiram celebrar juntos
na hospedaria do Manzano sua reunião anual de 24 de junho (dia de São João
Batist
Batista).
a). Nessa
Nessa reuniã
reunião,
o, que depois
depois se tornou
tornou tradic
tradicion
ional
al por essa
essa razão
razão
histórica, sem que os seus participantes pudessem dar-se conta disso, tratando
de buscar uma solução para as suas condições, que nos últimos tempos se
encontravam cada vez menos prósperas. Os presentes decidiram juntar-se na,
que depois (em 1738) passaram a chamar uma Grande Loja, elegendo para
presidi-la oficiais especiais, que deviam promover a sua prosperidade.
Esses foram: Antônio Sayer, homem desconhecido e de modesta condição,
inteiramente estranho ao ofício de pedreiro, que foi nomeado Grão Mestre;
Jaco
Jacob b Lamb
Lambal all,l, carp
carpin
inte
teiro
iro;; José
José Elli
Elliot
ot,, capi
capitã
tão;
o; fora
foram
m elei
eleito
toss gran
grande
dess
vigilantes.
Dados que essas Lojas não eram as únicas então existentes (algumas das
outras, como de Preston chegaram até os nossos dias) não há dúvida de que
de nenhuma maneira poderia tratar-se então de eleger a um "Grão Mestre dos
Maçons", que para tal não tinham autoridade, se não apenas dessas quatro
Lojas, não se podendo sequer assegurar-se que tal título foi efetivamente

Ir:. Nilson Alves Garcia


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176

utilizado nessa ocasião, ainda que poderia muito bem ter sido; com esta
atribuição restrita. Sem dúvida, somente depois, e por mérito de homens que,
sob divers
diversas
as circu
circunst
nstânc
âncias
ias foram
foram atraíd
atraídos
os à essa
essa "Grand
"Grande e Loja",
Loja", que
que as
denominações de Grão Mestre e Grande Loja adquiriram real significado e
importância.
O desenvolvimento futuro de nossa Instituição, a partir dessa modesta reunião,
não estava de nenhuma forma condicionado à mesma, e só se deve à Força
Espiritual que aproveitou e vivificou esse pequeno e modesto agrupamento do
qual brotou um movimento que se estendeu para toda a superfície da terra.
Sempre são, pois, as idéias, as que operam no mundo, por sobre os indivíduos
que se fazem seus meios, veículos e instrumentos. É na força das idéias, que
animam e inspiram os homens, que se deve todo o progresso e toda a obra ou
inst
instititui
uiçã
ção
o de algu alguma
ma impo
import
rtân
ânci
cia,
a, por
por traz
traz daqu
daquel eles
es que
que apar
aparec
ecem
em
exteriormente como seus fundadores e expoentes.
No que particularmente se refere à Maçonaria, não há dúvida que suas origens
mais
mais verdverdad
adei
eira
ras,
s, vão
vão muito
muito além
além dess
desses
es home
homens ns de boa boa vont
vontad
adee e de
medíocre inteligência que unicamente se preocuparam em salvar suas lojas da
decadência que as ameaçava, por meio da união das mesmas. Deve-se buscar 
essas origens na Idéia Espiritual central, que oculta no seu cerne, o verdadeiro
segredo maçônico, assim como das demais idéias relacionadas com aquela,
das quais se fez, em diferentes momentos e circunstâncias especiais.
 A essa idéia central, ainda oculta e secreta para a maioria de seus adeptos,
também devemos o conjunto de tradições, alegorias, símbolos e mistérios, que
tem vindo se apropriando, e em parte criando e modificando, para embelezar e
dar maior brilho a seus trabalhos, cujas origens, como a de seus cerimoniais,
são
são anti antiqü
qüís
íssi
simo
mos,s, tend
tendoo nos
nos sido
sido tran
transm
smititin
indo
do atra
atravé
véss de dife
difere
rent
ntes
es
civilizações que se desenvolveram sucessivamente sobre o nosso planeta.
Desse ponto de vista está perfeitamente justificado o empenho dos primeiros
historiadores maçônicos, começando com Anderson, e dos que fizeram ou
adaptaram os seus rituais, para relacionar nossa instituição com todos os
movimentos espirituais e tradições místicas iniciáticas da Antigüidade, segundo
também tratamos de fazê-lo no manual do Aprendiz.
Pois se é certo que a Maçonaria Moderna tem sua iniciação nessa fortuita
agremiação de quatro Lojas que juntando-se, puderam salvar-se da dissolução
a que pareciam inevitavelmente destinadas - como são todas as coisas que
não sabem
sabem renovar-se
renovar-se quando
quando chega
chega o momento oportunooportuno - e que, dessa
dessa
maneira prosperaram muito além de suas expectativas, não é menos certo que
souberam recorrer em segredo a herança de todos os segredos, mistérios e
tradições, assim como souberam fazer-se o receptáculo das grandes e nobres
idéias que constituem um fermento vital e um impulso renovador no meio em
que atuavam.
E se pela natureza da obra pode-se reconhecer o artista que a concebeu e
realizou, julgamos a Maçonaria pela mística beleza de seu conjunto simbólico-
ritual, a essa obra sem dúvida não se pode dar outro qualificado que não o de
Magistral. em sua essência mais íntima e profunda, qualquer que possa ser 
sua filiação exterior e aparente, não pode ser se não Obra de Mestre na
acep
acepçã çãoo mais
mais prof
profun
unda
da da palav
palavra
ra.. Essa
Essa essê
essênc ncia
ia ínti
íntima
ma é o Logo
Logos,s, ou
verdadeira palavra que deve buscar-se em toda Loja Justa e Perfeita, a idéia
espiritual que nela se deve realizar.

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177

Essa
Essa mesmaesma idéi
déia, cujas
ujas late
latent
nte
es possib
ssibililid
ida
ades
des fora
foram
m dep
depois
ois se
desenvolvendo - a maioria delas esperam ainda a oportunidade para vir à luz -
tem sido a semente da árvore poderosa que representa a Maçonaria Moderna :
um meio destinado ao reconhecimento e à prática da fraternidade, um crisol de
idéias e um movimento libertador das consciências e dos povos.

PRIMEIROS DIRIGENTES
Nas sucessivas assembléias solsticiais de 1718 e 1719 foram eleitos Grandes
Mestres da Grande Loja de Londres, respectivamente, Jorge Payne e Juan
Teóf
Teófililo
o Desa
Desagu
guili
ilier
er,, o prime
primeiro
iro dos
dos quai
quaiss tomo
tomou
u nova
novamement
nte
e o malh
malhet
etee
presidencial de 1720.
 A esses dois homens se devem, o nascimento da Grande Loja e o impulso
esp
espirit
iritu
ual reno
renovvado
ador, assim
ssim como
como as linlinhas
has ideo
ideoló
lógi
gica
cass que
que depois
pois
cara
caraccteri
teriza
zara
ramm a Maço açonari
naria
a Modern
derna.
a. O prim primei
eiro
ro,, ex-fu
x-fun
ncioná
ionárrio
governamental, homem muito ativo, enérgico e de posições liberal, parece
haver sido levado à sociedade, a que levou o prestígio de sua personalidade e
de suas numerosas relações sociais, por sua à afeição pelas antigüidades. O
segundo, nascido em La Rochelle e filho de um pastor Hugonote, teólogo e
 jurista, amigo pessoal de Newton e vice-presidente da Real Sociedade de
Londres, contribuiu sobre tudo, especialmente em colaboração com Anderson,
para o desenvolvimento de sua parte ideológica.
Esses também foram os que atraíram para a Sociedade outras eminentes
pers
persononal
alid
idadades
es como
como Duqu Duque e de MontMontagague
ue quemquem,, em 1721 1721,, acei
aceito
touu a
nome
nomeaç açãoão de GrãoGrão-Me
-Mest stre
re,, suce
sucede
dend
ndo o G. Payn
Payne. e. A elei
eleiçã
ção,
o, feit
feita
a com
com a
representação de 12 Lojas, de um membro da nobreza, foi sem dúvida muito
acer
acertatada
da quanquantoto ao obje objetitivo
vo de asse
assegugura
rarr para
para a OrdeOrdemm pres
prestí
tígi
gioo e
pros
prospeperi
rida
dadede mate
materirial
al:: torn
tornou
ou-s
-se,
e, pois
pois,, moda
moda o pert perten
ence
cerr à Maço
Maçona naria
ria,,
buscando-se nela uma espécie de título de reputação e honradez.
Se fez então necessária a formulação de uma maneira mais clara e completa
dos esta statuto
tutoss e regregulamlamento
entoss da OrdeOrdem,m, sobre bre a base ase das
das anti
antigagass
Consti
Constitui
tuiçõ
çõeses coleci
coleciona
onadasdas por G. PaynesPaynes,, e das "Gener"Generalal Regula
Regulatio
tions
ns "
compiladas pelo mesmo no segundo ano de sua presidência. Desta forma, o
Duque de Montague solicitou ao Rev. Jaime Anderson, que foi valiosamente
assistido em sua obra por G. Paynes e J. T. Desagulier, para os quais colocou
"as antigas constituições Góticas" em uma forma nova e melhor.
 Assim nasceu o Livro das Constituições dos Franco-Maçons, tratando da
hist
histór
ória
ia,, deve
devere ress e regu
regula lame
ment
ntos
os daqu
daquelela
a antiq
antiqüí
üíss
ssim
imaa e mui-
mui-ve
vene
neráráve
vell
Fraternidade. O manuscrito foi examinado pela primeira vez por uma comissão
de 14 Irmãos, nomeada no fim do mesmo ano de 1721 pelo Duque Montague,
e foi aprovado em 25 de março seguinte, com as emendas sugeridas pelos
mesm
mesmos os,, depo
depoisis do que que ordeordeno
nouu a suasua impr
impres
essã
são,
o, esta
estand
ndoo 24 LojaLojass
representadas na assembléia.
O livr
livro
o foifoi publ
publicicad
adoo e foi foi pres
presen
ente
tead
adoo sole
soleneneme
mentnte
e por
por Ande
Andersrson
on na
assembléia da Grande Loja que se verificou no dia 17 de janeiro de 1723,
sendo então confirmado e proclamado Grão-Mestre o Duque de Wharton,
quem se havia feito nomear como tal no dia 24 de junho do ano anterior, numa
assembléia convocada irregularmente por ele mesmo. Foi sucedido pelo Conde

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178

de Dalkeith, continuando-se depois com o mesmo costume de eleger-se para o


cargo de Grão-Mestre um membro destacado da nobreza.

A CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON
 A Obra de Anderson foi sempre considerada nos ambientes Maçônicos com
muita benevolência, sem indagar-se até que ponto seu livro das constituições
correspon
correspondiadia com a Obra "Las Antiguas Antiguas Constitucione
Constitucioness Góticas"
Góticas" que não nos
fora
foramm tran
transm
smiti
itida
das,
s, e pass
passan andodo por
por cima
cima das
das falta
faltas,
s, erro
erros,
s, omis
omissõ
sões
es e
invenções que pudessem conter.
 A história legendária das origens
origens Maçônicas que que aqui se relata, repousa, como
é natural, sobre A Bíblia, livro que para os povos anglo-saxões foi sempre
objet
bjeto
o espec
specia
iall de venveneraçã
ração.o. Caim aim e seuseus desce
escen ndente
entess como
omo os
desc
descenende
dent
ntes
es de SethSeth,, se cons considider
eram
am como
como os prime
primeiriros
os edif
edific
icad
ador
ores
es,,
mencionando-se a continuação a Arca de Noé, que mesmo sendo de madeira
foi fabricada segundo os princípios da geometria e das regras da Maçonaria.
Noé e seus três filhos foram, assim, "verdadeiros Maçons que, depois do
dilúvio, conservaram as tradições e artes dos antediluvianos e a transmissão
ampla a seus filhos. Depois do qual, se menciona os Caldeus e os Egípcios e
aos descendentes de Jafet que emigraram as ilhas "Gentiles", como todos
igualmente hábeis na Arte Maçônica. Considera-se os israelenses, ao sair do
Egito, como todo um povo de maçons, bem instruídos sob a liderança de seu
Grão-Mestre, Moisés, que as vezes os reuniu numa loja geral e regular".
Finalmente se fala na construção do Templo de Jerusalém, por Salomão,
sendo Hiram o Mestre da Obra. Também a Nabucodonosor, depois de haver 
destruído e saqueado esse mesmo Templo, lhe é atribuído haver posto o seu
coração na Maçonaria, construindo as muralhas e os edifícios da sua cidade,
auxiliado pelos hábeis artífices da Judéia e de outros países que haviam sido
levados cativos para a Babilônia.
Também cita-se os gregos, a Pitágoras, os Romanos e os Saxões, que com
natural disposição para a maçonaria, apressaram-se a imitar os Asiáticos,
Grego
Gregoss e os RomanoRomanoss na instal instalaçã
ação o de Lojas,
Lojas, traça
traçando
ndo-se
-se uma histór
história
ia
sumária sobre o desenvolvimento da Arte maçônica na Inglaterra.
Somente na segunda edição da obra, redigida no ano de 1738, se dava
escassas notícias sobre a fundação da primeira Grande Loja que teve lugar em
1717, dizendo-se somente na primeira edição que naquela época, em Londres
e em outroutros
os luga
lugare
ress flor
flores
esciciam
am dive
divers
rsas
as e dign
dignas
as loja
lojass indi
indivi
vidu
duais
ais que
que
cele
celebr
brav
avamam um cons conselelho
ho trim
trimes
estr
tral
al e umauma junt
junta
a gera
gerall anua
anuall para
para nela
nelass
conservar sabiamente as formas e os usos da mui antiga e venerável Ordem,
cuidar devidamente a Arte Real e conservar a argamassa da Fraternidade, afim
de que a Instituição parecesse uma abóbada bem ajustada.

DEVERES MAÇÔNICOS
Segue
Segue uma
uma compil
compilaçã
ação
o dos Devere
Deveress de um Franc
Franco-M
o-Maço
açom
m "retir
"retirado
adoss de
antigos documentos", que tratam:
1. de Deus e da religião,
2. do chefe de estado e dos seus subordinados,

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179

3. das Lojas,
4. dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes,
5. dos trabalhos das Oficinas,
6. da conduta em Loja bem como fora da mesma, em passos perdidos, em
presença de profanos, no lar e na vizinhança.
No que concerne a Deus e à Religião dizem : "um maçom está obrigado, como
tal, a obedecer a lei moral; e, se bem compreende a Arte, nunca se será um
ateu estúpido, nem um libertino irreligioso.
"Ainda que, antigamente, os maçons estiveram obrigados, em cada país, a
praticar a correspondente religião, qualquer que fosse, estima-se atualmente
oportuno que se lhes imponha outra religião, fora daquela sobre a qual todos
os homens estão de acordo, deixando-lhes toda a liberdade no que concerne
as suas opiniões particulares.
 Assim, pois, é suficiente que sejam homens bons e leais, honrados e probos,
qualquer que sejam as confissões e convicções que os constituam".
"Assim a maçonaria será o centro de união e o meio para estabelecer uma
sincera amizade entre pessoas as quais, fora dela, sempre estiveram mantidas
mutuamente afastadas".
Sobre o assunto da autoridade civil escreve : "O Maçom é um sujeito tranqüilo
diante dos poderes civis, em qualquer lugar em que resida ou trabalhe; nunca
deve estar implicado em complôs e conspirações contra a paz e contra a
prosperidade da nação, nem comportar-se incorretamente com os magistrados
subalternos, porque a guerra, o derramamento de sangue e as insurreições
foram em todo o tempo funestas para a Maçonaria ...
"Se algum Irmão viesse a insurrecionar-se contra o estado, deveria se cuidar 
de favo
favore
reccer sua
sua conv
conver
ersã
são,
o, aind
aindaa que
que tend
tendo o pied
piedad
adee dele
dele,, com
com um
desgraçado. Sem dúvida, se não está envolvido em nenhum outro crime, a leal
frat
frater
erni
nida
dade
de,, aind
ainda
a que
que desa
desapr
prov
ovan
ando
do sua
sua rebe rebeld
ldia
ia,, fiel
fiel ao gove
govern
rnoo
esta
estabe
bele
leci
cido
do,, sem
sem dar-l
dar-lhe
he moti
motivo
vo de desc
descon
onfifian
ança
ça polí
polític
tica,
a, não
não pode
poderia
ria
expulsá-lo da Loja, já que suas relações com ela são indispensáveis ".
E sobre a conduta na Loja nos recomenda : "que vossos desgostos e pleitos
não passem nunca do umbral da Loja; mais ainda : evitar as controvérsias
sobre religião, nacionalidades e política, pois, em nossa qualidade de maçons
não professamos mais que a Religião Universal antes mencionada. Por outro
lado, somos de todas as nações, de todos os idiomas, de todas as raças, e se
excluirmos toda política é por razão de que nunca contribuiu no passado para a
prosperidade das Lojas, nem o fará no futuro ".

A ESSÊNCIA DA MAÇONARIA MODERNA


Destes estratos se depreende a orientação estabelecida naquele tempo pelo
movimento que produziu a maçonaria moderna cujos princípios fundamentais
podem ser formulados, como se segue:
1) um reconhecimento implícito da Universalidade da Verdade acima de toda
opinião crença, confusão ou convicção.
2) a necessidade de obedecer a lei moral, como característica e condição "sine
qua non" da qualidade de maçons.
3) a prática da tolerância em matéria de crenças, opiniões e convicções.
4) o respeito, o reconhecimento e a obediência às autoridades constituídas,

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180

desaprovando-se toda forma de insurreição ou rebeldia, ainda que não se


considere como crime que mereça a expulsão da Loja.
5) a necessidade de fazer nas Lojas um trabalho construtivo, buscando o que
une os Irmãos e fugindo daqueles que os dividem.
6) A prática de uma fraternidade sincera e efetiva, sem distinção de raça,
nacion
nacionali
alidad
dade
e e religi
religião,
ão, deixan
deixando
do fora
fora das Lojas
Lojas toda
toda luta,
luta, questõ
questões
es ou
diferença pessoal.
7) Considerar e julgar os homens por suas qualidades interiores, espirituais,
intelectuais e morais, muito mais que pelas distinções exteriores da raça,
posição social, nascimento e fortuna.
 A promulgação destes princípios realmente universais (que constituem a
essência do humanismo e cuja perfeita aplicação faria desaparecer todas as
diferenças entre os homens, todo motivo de luta e de inimizade, fazendo reinar 
em toda a parte a Harmonia e a Paz), no livro de Anderson foi o que atraiu à
Sociedade um número crescente de simpatizantes e ocasionou sua rápida
expansão e difusão em todos os países.
Todos os idealistas se sentiram no dever de colaborar com ela, encontrando na
mesma um campo de ação e uma riqueza exterior, apropriados para expressar 
e realizar suas particulares idéias e propósitos. Assim foi como convergiram a
ela os homens mais distintos da época e se concentraram muitos esforços até
então isolados e separados.

MULTIPLICAÇÃO DAS LOJAS


Por um duplo impulso da exposição dos Princípios e de prestígio pessoal de
seus
seus Gran
Grande
dess Mest
Mestreres,
s, assi
assimm como
como dos
dos que que se havi
haviam
am agru
agrupa
pado
doss ao
movimento, as Lojas se multiplicaram rapidamente: as doze Lojas que haviam
tomado parte na eleição do duque de Montague ascenderam a 20 no fim do
ano, e 49 Lojas foram representadas na assembléia de 1725.
Mas não deve crer-se que nesse número foram compreendidas todas as Lojas
entã
entãoo exis
existe
tent
ntes
es:: muit
muitas
as das
das que
que exis
existitiam
am em 1717
1717 nãonão ader
aderir
iram
am ao
movimento iniciado pelo nascimento da Grande Loja por várias razões, entre
elas
elas a de crer
crer usur
usurpa
pada
da a auto
autori
rida
dade
de dela
dela,, e pref
prefer
erira
iramm perm
perman
anec
ecer
erem
em
independentes. Algumas Lojas não aprovaram as novidades introduzidas no
Livro das Constituições, sustentando a obrigação da crença em Deus e a
fidelidade as práticas religiosas; isto, assim como outras razões, produziu,
como veremos, um cisma que conduziu a fundação de outra Grande Loja.
 Além de incrementar-se na Inglaterra, Escócia e Irlanda, o número de Lojas,
pass
passouou de pron
pronto
to a multi
multipl
plic
icar
ar-s
-se
e sobr
sobree o contcontin
inen
ente
te,, este
estend
nden
endo
do-s
-se
e o
movimento em todo o mundo civilizado.
 As primeiras Lojas que se constituíram fora da Inglaterra, a base do modelo
Ingl
Inglês
ês (já
(já exis
existitia
a ante
antess e depo
depois
is da fund
fundaç
ação
ão da Gran
Grande
de Loja
Loja),
), fora
foram
m
constituídas em geral por maçons isolados; desejosos de propagar o ideal
maçônico, em virtude do direito que acreditavam ser inerente a essa qualidade.
Toda vez que um maçom isolado, desejoso de formar uma Loja, não podia
 juntar-se com outro, ou com outros dois para formar uma loja simples,

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181

iniciavam um profano que julgavam digno de pertencer a Ordem; os dois juntos


procediam a iniciação de um terceiro, formando-se assim a Loja simples, que
sucessivamente podia fazer-se justa e perfeita.
 Assim, pois, no primeiro período, a maioria das Lojas se formaram
simplesmente em virtude desse natural direito maçônico, independente de toda
carta patente ou da autoridade de uma Grande Loja, cuja autoridade não
reconhecida por todos, reservando-se outras Lojas, e fazendo expedir mais
tarde uma patente regular.
Um local qualquer, disposto para a ocasião, com a condição de que pudesse
fech
fechar
ar-s-se
e e esta
estarr abrig
abrigad
adoo das
das indi
indisc
scri
riçõ
ções
es prof
profan
anas
as,, era
era tudo
tudo o queque se
necessitava para as reuniões, traçando-se no solo cada vez, com giz, os
desejos simbólicos que os transformavam no Templo dos mistérios maçônicos.
 Assim, pois, muitas destas Lojas, Lojas, que contribuíram na formação
formação de maçons e a
rápida propagação da Ordem em sua nova orientação, puderam forma-se e
dissolver-se sem desejar nenhum traço ou recordação. Por conseqüência é
muito difícil fixar com segurança a data do começo da Maçonaria Moderna nos
diferentes países: como sempre, as origens se acham envoltas na obscuridade.
O trab rabalho das Lojas jas, segundo dos costumes ing ingles
leses, consist istia
essencialmente nas recepções ou iniciações, que se fazia com grande cuidado
e atenção, já as que se alternavam com muita freqüência f reqüência festividades e ágapes
frate
fratern
rnai
aiss cons
consololid
idan
ando
do-s-se
e ao redo
redorr de uma uma mesa
mesa comu
comum m o espí
espírit
rito
o de
igualdade e da solidariedade entre seus membros. Não se havia introduzido o
costume de tratar diferentes temas, e especialmente se fugir de todas as
discussões que pudessem comprometer a harmonia e o bom entendimento
entr
entree os irmãirmãos
os.. Sem dúvi dúvida
da,, semp
sempre re se prat
pratic
icav
avaa algu
alguma
ma form
forma a de
beneficência.
Por essa razão as Lojas se constituíram especialmente nas hospedarias que
costumavam ser freqüentadas por pessoas distintas. Ali se alternava a vida
exterior de sociedade com os íntimos trabalhos de ritual. Como a Inglaterra,
também a França encontramos as primeiras Lojas das quais se tem notícias
hist
histór
óricicas
as,, inst
instal
alad
adas
as em hosp hosped
edar
aria
ia.. Duas
Duas dela
delass fora
foramm cons
constititu
tuíd
ídas
as,,
respectivamente em 1725 e 1729, em Paris, na casa de um hospedeiro inglês
cuja hospedaria levava o nome de "Au Louis d’Argent"; a última delas obteve
em 1733 a carta patente número 90 da Grande Loja de Londres.
Nesse mesmo ano as Oficinas que pertenciam a Grande Loja chegaram ao
número 109.
Nessas Lojas também se pronunciaram homens eminentes, e durante o Grão-
Mestrado do duque de Wharton os maçons impuseram a mostrar-se em público
com suas insígnias simbólicas.

O DESENVOLVIMENTO NA INGLATERRA
 A Loja de York foi talvez a mais importante entre as que não reconheceram a
autoridade da Grande Loja londrina e se mantiveram apartadas. Considerada
como a Oficina mais antiga, fazendo remontar suas origens ao ano 600, na
qual o Rei Edwin havia se assentado "como Grão-Mestre". Em 1725 assumiu o
título de "Grande Loja de York ", dizendo que seu Grande Mestre devia ser 
reconhecido como tal em toda Inglaterra; mas no fundo nem teve outras Lojas
sob sua dependência até 40 anos depois.

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182

Essa Grande Loja, que professava e praticava os mesmos princípios que a


Grande Loja de Londres, não foi a mesma a causa de dificuldades; mas o que
foi bastante a que se opôs em 1751 e se constituiu praticamente em 1753.
Nasceu ela principalmente pela iniciativa de um irlandês, Lorenzo Dermot (na
Irlanda,
Irlanda, desde 1724,
1724, já se havia
havia fundado
fundado uma Grande
Grande Loja semelhante
semelhante da de
Londres), iniciado em Dublin em 1740, na qual, visitando uma Oficina londrina
em 1748, não ficou muito satisfeito com as inovações que encontrou nos
ritu
rituai
ais.
s. Form
Formou
ou entã
entãoo um movi
movime
ment
nto
o que
que teria
teria por
por obje
objetiv
tivo
o uma
uma maio
maior 

fidelidade aos usos antigos, e sete Lojas se uniram em Londres desde 1751,
fundando uma Grande Loja da qual foi Grande Secretário.
 A nova Grande Loja distinguia os seus membros com o nome de Ancient
Masons (velhos maçons), em contraposição com os "Modern Masons" (maçons
modernos) da qual se constituiu em 1717, baseando sua constituição sobre
outra que se supunha datada do ano de 926.
Não prosperou essa Grande Loja menos que a outra, a qual fixou uma séria
comp
compet etên
ênci
cia
a (dad
(dado
o que
que a deno
denomi
mina
naçã
ção
o de anti
antigo
goss anga
angaririav
ava
a maio
maiore
ress
simpatias que a dos modernos), chegando a ter em 1813, quando finalmente
se uniram as duas Grandes Lojas, entre as quais quase não havia nenhuma
diferença, 359 Oficinas sob sua jurisdição.
Foram constituídas por estas duas Grandes Lojas muitas Lojas regimentais,
formadas por militares e que se transladavam com eles, e também algumas
Lojas marítimas, a bordo dos navios de guerra.
 Além das Grandes Lojas citadas existia em Edimburgo a Grande Loja da
Escócia, fundada por 34 Lojas em 1736.

A MAÇONARIA NA FRANÇA
Depois da Inglaterra a França foi o primeiro país no qual fincou suas raízes a
Maçonaria Moderna. Lojas maçônicas isoladas fundadas por ingleses, parecem
have
haverr exis
existitido
do nest
neste
e país
país desd
desdee ante
antess de 1700
1700 ; mas
mas tal
tal fato
fato não
não tem
tem
comprovação histórica.
 As primeiras quatro Lojas parisienses, sobre as que se tem notícias certas,
sereuniram em 1736, estando presentes cerca de 60 membros, e procedendo-
se pela primeira vez a eleição de um Grande Mestre na pessoa de Charles
Radc
Radcliliff
ff,, cond
conde e de Derw
Derwen entw
twat
ater
er,, fund
fundad
ador
or que
que foi
foi da prim
primeieira
ra Loja
Loja na
hospedaria Au Louis d'Argent.
Deve
Devendndo o este
este aban
abando
dona
narr o país
país,, foi
foi elei
eleito
to em 1783
1783,, em uma
uma segusegundnda
a
assembléia, como Grande Mestre ad vitam, Louis de Pardaillon, duque de
 Antin, quem aceitou o cargo, apesar de o Rei Luis XV ter ameaçado com a
Bastilha ao francês que a aceitara.
Principia nessa época as primeiras graves hostilidades contra a Maçonaria,
tanto
tanto de caráte
caráterr polític
político
o como
como religi
religioso
oso.. As primei
primeiras
ras suspe
suspeita
itass nascer
nasceramam
quando ela já não se limitava a reunir entre si elementos estrangeiros, se não
que
que admi
admititia a igua
igualme
lment
ntee a memb
membro ross da nobr
nobrez
eza
a e cida
cidadã
dãos
os ordi
ordiná
nári
rios
os,,
fraternizando mutuamente com toda aparência de conspiração. Então as Lojas
foram vigiadas e se chegou até a suspende-las, aprendendo-se os Maçons e a
todos que os hospedassem; sem dúvida, tudo isto não obstruiu seu processo, e
as lojas seguiram reunidas, aumentando-se as precauções e até o lance a que
se expunham, mas atrativo em pertencer a mesma.

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183

Tampouco impediram seu processo da bula de Clemente XII e os meios que se


usaram para difamar a Maçonaria e colocá-la em ridículo, como já se havia
feito na Inglaterra; quando em 1743 morreu prematuramente o duque de Antin,
havia na França mais de 200 Lojas, 22 das quais atuavam em Paris.
Remonta a essa época, e precisamente a 21 de março de 1737, o famoso
discurso de Andrés Miguel Ramsay, Grande Orador da Ordem, pronunciado
durante uma recepção, e que tanta importância teve depois por suas múltiplas
reperc
repercuss
ussões
ões,, as quais
quais ocasio
ocasionar
naram
am por
por um lado
lado a conce
concepçã
pçãoo e criaçã
criação
o
daquela famosa obra que foi a Enciclopédia, e pelo outro movimento conhecido
com o nome de Mestres Escoceses, que principiaram em juntar um quarto grau
privilegiado (isto também havia sido feito pela Grande Loja dissidente fundada
na Inglaterra em 1751, com o nome de Real Arco), que depois se multiplicou
em uma série de graus suplementares que queriam reproduzir as antigas
Ordens cavalheirescas, crescendo até os 33 graus atuais do Rito Escocês
 Antigo e Aceito.
Essa última novidade não foi a princípio muito bem acolhida, e um artigo das
Orden
Ordenançanças
as Gerais
Gerais da "Grand
"Grande e Loja
Loja Ingles
Inglesaa da Franç
França"
a" (como
(como assim
assim se
chamava então) não reconhecia os Mestres Escoceses, quanto aos direitos ou
privilégios acima dos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Sem
dúvida, doze anos mais tarde, repudiando-se o nome da Grande Loja Inglesa,
substituído pelo nome simples de "Grande Loja da França", e revisando-se os
Estatutos de Lojas, o privilégio de permanecer cobertos nas posses, assim
como o direito de inspecionar as Lojas restabelecendo a ordem quando fora
necessário.
O conde de Clermont, que em 1743 havia sido eleito em substituição ao duque
de Antin, não levou a sério o cargo aceito, e até transcorridos os primeiros
quatro anos não se atreveu a ostentar o título de Grande Mestre. Para esquivar 
sua responsabilidade elegeu em princípio um substituto que não foi mais ativo
que ele, e depois um intrigante mestre de dança que levantou veementes
protestos, e recusa pela maioria dos componentes da Grande Loja a reunir-se
sob sua presidência. Apesar de haver sido, em 1762, revogado seu cargo e
substituído pelo Deputado Grande Mestre e não obstante a boa vontade deste,
não se pode evitar a anarquia, que levou as Lojas a autonomia mais completa,
dissolvendo-se praticamente a Grande Loja; esta, por mandato do rei, foi
suspensa em 1767, quatro anos antes da morte do conde de Clermont.
Nessa ocasião foi novamente convocada, sendo eleito como Grande Mestre o
duque de Chartres. E como desde um princípio não se faziam demasiadas
ilusões os maçons franceses sobre suas funções essencialmente honoríficas,
se nomeou também, como Administrador Geral, ao duque de Luxemburgo,
destinado a substituí-lo efetivamente.
O duque de Luxemburgo, que teria então 33 anos, tomou como muito zelo e
ardor seu cargo, elaborando um plano completo de reorganização, convocandoconvocando
em Assemb
Assembléiléia,
a, para
para aprová
aprová-lo,
-lo, os repres
represent
entant
antes
es de todas
todas as Lojas
Lojas da
França. Ficou assim constituída a Grande Loja Nacional, sendo representadas
permanentemente nas mesmas, por meio de disputas (eleições), todas as
Lojas, juntas a autoridade central direta que tomou o nome de Grande Oriente
da França. Também se pôs fim ao privilégio dos Mestres de Lojas, que se
cons
considider
erav
avam
am atéaté entã
então
o vita
vitalílíci
cios
os,, esti
estipu
pula
land
ndo-
o-se
se que
que toda
todass as ofic
oficin
inas
as
elegeriam anualmente seus oficiais.

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184

Como nem todas as Lojas reconheceram essas reformas, se formou também,


em oposição ao Grande Oriente, a Grande Loja de Clermont, que reconhecia
igualmente como Grande Mestre o Duque de Chartres.
Também tiveram existência na França, nessa época, vários ritos e ordens mais
ou menos relacionadas com a Maçonaria, entre aos quais o rito do "Elu Cohen"
fundado por Martinez de Pasquallis (Elu Cohen significa sacerdote eleito), que
teve entre seus adeptos o célebre Louis Claude de Saint-Martin, chamado de o
Filósofo Desconhecido.
Igualmente deve ser notado o rito de Menfis-Misraim ou Maçonaria Egípcia
fund
fundad
ada a por
por José
José Báls
Bálsam
amo,o, mais
mais conh
conhececid
ido
o com
com o nomenome de Cond Condee de
Cagliostro, que admitia a mulher e compreendia 96 graus.
Várias associações destinadas a dar à mulher a participação nos trabalhos
maçônicos foram criadas cerca do século XVIII; e em 1774 a Maçonaria
concordou oficialmente em reconhecer a Maçonaria de Adoção, com o rito
especialmente elaborado para a mulher, constituindo-se então muitas Lojas
femininas.
Desde 1773 a 1789 tomou a Maçonaria na França um impulso formidável,
pass
passanandodo de 600
600 o núme
número ro das
das Loja
Lojas,s, sem
sem cont
contarar cerc
cerca a de 70 Loja Lojass
regimentais.
Se fizeram iniciar na Maçonaria homens mais conhecidos da época, entre eles
Voltaire, com idade de 80 anos, que foi recebido em 1778, apresentado por 
Fran
Franklklin
in e Cour
Courtt de Gebe
Gebelilin,
n, send
sendoo a asse
assembmblé
léia
ia pres
presid
idid
idaa pelo
pelo céle
célebr
bre
e
astrônomo Lalande. Com a revolução a Maçonaria suspendeu na França suas
ativid
atividade
ades.
s. Se lhe atribu
atribuii errone
erroneameamente
nte haver
haver partic
participa
ipado
do diretam
diretament
ente
e na
revo
revolu
luçã
ção,
o, se bem
bem é cert
certoo que
que parti
partici
cipo
pouu na revo
revoluluçã
ção
o inte
intele
lect
ctua
uall que
que a
precedeu, com a afirmação do trinômio liberdade-igualdade-fraternidade
que,
que, inte
interp
rpre
reta
tado
do prof
profan
anam
amenente
te,, pode
pode terter sido
sido caus
causaa indi
indirereta
ta de muito
muitoss
excessos. Mas um conhecimento mais profundo da verdadeira essência da
Instituição, e de como deva realmente interpretar-se esse trinômio, colocam-na
acima de toda efetiva responsabilidade
responsabilidade daquele cataclismo, do qual foi também
uma das vítimas.

PRIMEIRO ANÁTEMA
O primeiro anátema contra a Maçonaria foi lançado como vimos, em 1738, pelo
papa Clemente XII, havendo preocupado muito o clero de então, de que
"hom
"homen
enss de toda
todass as reli
religi
giõe
õess e de toda
todass as seit
seitas
as,, sati
satisf
sfei
eito
toss com
com a
pretendida aparência de certa classe de honradez natural, se aliam em estreito
e misterioso laço". O segredo maçônico (cuja verdadeira natureza tratamos de
por em evidência nestes manuais) foi o ponto de acusação contra a Ordem. Os
homens em geral, e ainda mais as autoridades, divagam e desconfiam e tem
medo de tudo aquilo que não compreendem: a crença no mal (o verdadeiro
pecado original do homem) lhes faz supor que ali deva esconder-se algo mal e
indesejável, e portanto atribuem facilmente más intenções ainda que onde não
há o menor traço delas. Assim nasce a suspeita, e dessa passa facilmente à
acusação, à condenação e à perseguição.
 A encíclica não teve o mesmo
mesmo efeito em todos os países:
países: ainda que os Estados
Estados
Pontifícios e a Península Ibérica, a qualidade de maçom se castigou até com a
pena da morte (e não faltaram à Maçonaria seus mártires), na França, pelo
contrá
contrário,
rio, nem essa
essa encícl
encíclica
ica nem a seguin
seguinte
te (que
(que o Parlam
Parlament
ento
o francê
francêss
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185

recusou registrar) foram tomadas em consideração: prelados e sacerdotes


continuaram sendo recebidos nas Lojas, dado que tal qualidade lhe abria
facilmente suas portas.
Uma segunda bula papal, publicada em 1751, por Benedicto XIV, foi também
caus
causa,
a, nos
nos país
paíseses acim
acimaa menc
mencio
iona
nado
dos,s, de pers
perseg
egui
uiçõ
ções
es sang
sangre
rent
ntas
as,,
considerando-se isto como se fôra um crime, o privilégio de pertencer a Ordem.
Havia muita preocupação do clero de que "homens de todas as religiões e de
todas as seitas, satisfeitos com a pretendida aparência de certa classe de
honrad
honradez
ez natura
natural,l, se aliam
aliam no estreito e misterioso laço". O segredo
maçônico (cuja verdadeira natureza tratamos de pôr em evidência nestes
manuais) foi o ponto de acusação fundamental contra a Ordem. Os homens em
geral, e ainda mais as autoridades, teimam desconfiar e ter medo de tudo
aquilo que não chegam a compreender: a cren crença mal (o verdadeiro
ça no mal
pecado original do home homem)m) faz
faz supo
suporr que
que ali
ali esco
escond
nde
e algo
algo de mal
mal e
indesejável, e portanto atribuem facilmente más intenções onde não há o
menor traço delas. Assim nasce a suspeita, e desta passa-se facilmente à
acusação, à condenação e à perseguição.
 A encíclica não teve o mesmo efeito em todos os países: enquanto nos
Estados Pontifícios e na Península Ibérica, a qualidade de maçom se castigou
com pena de morte (e não faltaram a maçonaria seus mártires), na Franca,
pelo contrário, nem esta encíclica nem a seguinte (que o Parlamento francês
recusou registrar) foram tomadas em consideração: prelados e sacerdotes
seguiram recebendo nas Lojas, dado que tal qualidade abriria facilmente suas
portas. Uma segunda bula papal, lançada em 1751, por Benedito XIV, foi
também causa, nos países acima mencionados, de perseguições sangrentas,
considerando nesses como se fosse um crime, o privilégio de pertencer a
Ordem.

O EXÓRDIO NA ITÁLIA
 A Maçonaria conforme o uso uso inglês foi introduzida na Itália em torno
torno do ano de
1733, por Charles Sackville em Florença, em princípio unicamente entre os
ingleses que visitavam as Academias, aos que não tardaram em juntarem-se
vários italianos entre os mais cultos.
 A idéia se propagou rapidamente, primeiro em Toscana e depois em toda a
península. Fundou-se uma Loja em Livo ivorno, na que trabalharam ram
harmoniosamente, católicos, protestantes e judeus e que, precisamente por tal
razão, não tardou em excitar as suspeitas do clero romano, preocupado pela
nascente sociedade na qual via sobre tudo um perigo para sua hegemonia
espiritual. E essa foi a origem da encíclica em eminente da qual acabamos
de falar.
O anátema pontifical não pode ser contrário ao auge da Maçonaria, que seguiu
difu
difund
ndin
indo
do-s
-se,
e, naqu
naquel
ela
a mesm
mesma a époc
época, a, pela
pelass prin
princi
cipa
pais
is cida
cidade
dess da Itál
Itália
ia
setentrional.
Porem um Maçom florentino, Tommaso Crudili, denunciado involuntariamente
pela indiscrição entusiasta de um abade companheiro de Loja, teve de pagar 
com a tortura e com a morte (apesar de haver sido posto em liberdade pela
enérgica intervenção do duque Francisco Esteban, iniciado na Haya em 1731)
o crime de pertencer a Sociedade.

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186

Em Nápoles a Maçonaria floresceu notavelmente, constituindo-se ali, cerca da


metade do século, uma Grande Loja, enquanto as demais oficinas da península
dependiam de Londres. Não teve nenhuma restrição sob o reinado de Carlos
VII, porem não ocorreu o mesmo com seu sucessor Fernando IV, que chegou a
odiar a Instituição por sua mesma debilidade de caráter, tendo medo das
provas da iniciação. Sem dúvida, os maçons napolitanos receberam durante
certo tempo a ajuda e proteção inesperada da rainha Carolina, que fez num
princí
princípio
pio revoga
revogarr o edito
editoria
rial,l, suprim
suprimind
indo-s
o-se
e as sançõe
sançõess penais
penais contra
contra os
maço
maçonsns (178
(1783)
3);; pore
porem,
m, depo
depois is,, a mort
morte
e de sua
sua irmã
irmã Mari
Maria
a Anto
Antoni
niet
eta
a na
revolução francesa foi causa dessa simpatia se mudar totalmente.

NA PENÍNSULA IBÉRICA (PORTUGAL E


ESPANHA)
 A península ibérica tem, indubitavelmente
indubitavelmente a primazia no martirológio
martirológio maçônico,
em que
que o priv
privilé
ilégi
gio
o de have
haverr inic
inicia
iado
do a pers
persegegui
uiçã
ção
o cont
contra
ra os maço
maçons
ns
corresponda melhor ao clero católico da Holanda que, desde 1734, iniciou com
suas calúnias as massas ignorantes, fazendo que fosse invadida uma Loja em
 Amsterdã, destruindo-se móveis
móveis e cometendo violência
violência contra as pessoas.
pessoas.
Por causa da perseguição que lhe foi imposta, assim que as primeiras lojas
foram constituídas em 1726 e 1727, respectivamente em Gibraltar e Madri,
tardou na Espanha quase meio século antes de que pudesse constituir uma
Grande Loja, sob o reinado de Carlos III, mais liberal que seu predecessor, o
qual havia autorizado o desterro dos maçons e dado carta branca a Inquisição.
Quase ao mesmo tempo que na Espanha, (1727) foi introduzida a Maçonaria
em Portugal pelo capitão escocês sir George Gordon; porem desde de 1735 se
empenhou em derramar sangue dos maçons por obra de um Frater fanático
que denunciou 17 irmãos por conspirações e heresia. Desde de então os
pedreiros livres foram caçados, condenados à morte e atormentados nas
formas mais bárbaras, até o reinado
rei nado de José I.
Em Madri, os primeiros maçons foram arrastados e conduzidos aos cárceres
da Inquisição em 1740: oito deles foram condenados às galeras, os demais a
difere
diferente
ntess penas.
penas. A Maçona
Maçonaria
ria foi tolera
tolerada
da e pode
pode prospe
prosperar
rar unica
unicamen
mente
te
durante o mencionado reinado de Carlos III (1759-1788), depois do qual se
proibiu todo trabalho maçônico até a entrada dos franceses em 1808.
No ano de 1750 também floresceu a Maçonaria por algum tempo em Portugal,
sendo primeiro ministro do rei José I, Sebastião de Carvalho, depois marquês
de Pombal, que foi iniciado em Londres em 1744. Esse ministro foi muito
benéfico para o país ao qual deu uma constituição mais liberal, abolindo a
Inquisição e desterrando os jesuítas. Porém, após a morte do rei, eles se
vingaram fazendo-o cair em desgraça com a rainha Maria I e, depois de ser 
condenado à morte e anistiado teve o ex-ministro que abandonar Lisboa na
idade de 78 anos.
Renovando, a rainha Maria, a lei de João V contra os maçons, estes foram
novamente perseguidos: alguns puderam escapar, porem outros tiveram que
sofrer por vários anos as penas da Inquisição. Apesar disso, algumas Lojas
seguiram trabalhando em certos barcos ingleses ancorados no porto, um dos
quais se fez célebre como a Fragata Maçônica. Em que não se ousara

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187

proceder de uma maneira direta a execução dos maçons apreendidos, muitos


deles morreram nas masmorras.

NA ALEMANHA E ÁUSTRIA
Se bem que Lojas maçônicas de caráter mais transitório
t ransitório existiram na Alemanha
ante
anteri
rior
orme
ment
nte
e (sem
(sem fala
falar,
r, natu
natura
ralm
lmen
ente
te,, das
das anti
antiga
gass corp
corpor
oraç
açõe
õess de
construtores de igrejas), a primeira que teve certa a importância e duração
parece ter sido a que foi fundada em Hamburgo em 1737, com o nome francês
de Sociét
Société é des accept
acceptés
és Maçons
Maçons Libres
Libres de la Ville Ville d.Hamb
d.Hambour
ourg.g. O
Barão de Oberg, Venerável da mesma, teve no ano seguinte a fortuna e a
honra de iniciar na Ordem ao príncipe herdeiro Frederico da Prússia. Enquanto
o pai dele, então reinante, sempre se opôs a introdução da Maçonaria em seus
estados, Frederico se fez desde o princípio seu protetor, e ao subir ao trono em
1740 declarou publicamente sua qualidade de Maçom.
 A iniciativa do jovem imperador
imperador se deve a fundação
fundação em Berlim da Loja Os três
Globos, que em 1744 foi elevada a categoria de Grande Loja. Desde então a
maçonaria pode desenvolver-se livremente naquele país e se estabeleceram
Lojas nos principais povoados alemães.
Em Viena foi fundada em 1741, pelo bispo de Breslau, a Loja Os três três
Cânones
a que pertenceu o imperador Francisco I, que foi iniciado em La Haya, em
1731, por Desaguiliers, recebendo mais tarde na Inglaterra o grau de Mestre. O
imperador protegeu a Maçonaria da qual se fez protetor numa ocasião, quando,
em 1743, foram arrastados por ordem de Maria Teresa os membros de uma
Loja. Durante a segunda metade do século, na Alemanha como na Franca,
houv
houvee um espe
especicial
al ferv
fervor
or na cria
criaçã
ção
o de grau
grauss supl
suplem
emen
entá
táre
reis
is aos
aos três
três
simbólicos e maçônicos propriamente ditos, relacionando a Maçonaria com a
Ordem do Templo, a qual se pretendeu reconstruir, e com outras tendências
místicas da mesma época.
Nasceu assim entre outras, a Ordem da Estrita Observância , fundada em
1754,
pôr J.B. von Hund, que se bem não sobreviveu a morte de seu fundador (em
1776), não deixou de ter certo êxito e ampla ressonância, também fora da
 Alemanha, durante sua breve existência, e seguiu exercendo sua influência em
outras ordens, como na Martinista, que a sucederam. Todas essas ordens, de
efêmera duração, tiveram sem dúvida uma influência decisiva na criação do
Rito Escocês, primeiro em 25 e logo em 33 graus, cuja a instituição foi
falsam
falsament
ente
e atribu
atribuída
ída ao mesmo
mesmo impera
imperador
dor Freder
Frederico
ico,, que parece
parece não ter 
poss
possuí
uído
do outr
outros
os grau
grauss que
que os três
três prim
primei
eiro
ros,
s, desa
desaprprov
ovan
ando
do adem
ademai
aiss a
introdução de outros graus. Entre os homens mais celebres que, no século
XVIII, se iniciaram na Maçonaria na Alemanha, e escreveram
entusiasmadamente sobre a Ordem, citamos Lessing e Goethe que foram
recebidos nela em 1771 e em 1780, respectivamente.

NOS DEMAIS PAÍSES DA EUROPA


Na Bélg
Bélgic
ica
a a prim
primei
eira
ra Loja
Loja segun
egundo
do o uso
uso ingl
inglês
ês foi
foi a Perf
Perfei
eita
ta Uniã
União,o,
estabelecida em 1721, que converteu-se depois na Grande Loja Providencial.

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188

Na Holanda já havia Lojas em 1725, que se regularizaram dez anos mais tarde
sob
sob a juri
jurisd
sdiç
ição
ão da Gran Grande
de Loja
Loja de Lond
Londre
res.
s. Em 17571757aa Gran
Grande
de Loja
Loja
Providencial tinha treze oficinas e em 1770 se fez independente.
Na Suíça a cidade de Genebra e sua região foram os primeiros onde se
formaram Lojas Maçônicas; a vida da Sociedade foi ali muito ativa, porem não
menos agitada por causa das cisões internas que esgotaram suas energias.
Na Suécia a primeira Loja foi constituída em redor de 1735 pelo conde Axel
Ericson Vrede-Sparre, que foi iniciado em Paris quatro anos antes. Como
conseqüência da encíclica papal, o rei Frederico I ameaçou castigar com a
mort
morte e a partiarticcipa
ipação em reuneuniõe
iões maçôn
açônic
icas
as,, reta
retard
rdan
and
do assim
sim o
desenvolvimento da Instituição. Depois, sem dúvida, os reis da Suécia se
disti
istin
nguira
uiram
m em prote roteg
ger a Ordem
rdem,, sen
sendo atua
atualm
lmeente uma de suas
características que os monarcas daquele pais unem a essa qualidade de Grão
Mestres. Uma Grande Loja se constituiu em 1761, reorganizando-se em 1780
com um rito especial de 12 graus, que rege na atualidade.
Na Polô
Polôninia,
a, intr
introd
oduz
uzid
ida
a em 1739
1739,, foi
foi proi
proibi
bida
da pouc
poucoo depo
depois
is e tard
tardou
ou em
propagar-se até o ultimo quarto do século. As Lojas reconheciam em primeiro a
autoridade do Grande Oriente da Franca, e em 1785 se fundou em Varsóvia
um Grande Oriente nacional, que chegou a ter em poucos anos mais de 70
oficinas.
Falam que a Maçonaria foi introduzida na Rússia por Pedro o Grande, iniciado
numa Loja de Londres. De todos os modos é certo que, em 1731, o capitão
Juan Phillips foi nomeado Grão Mestre Provincial da Rússia pela Grande Loja
da Inglaterra, ao qual sucedeu em 1740 Jaime Keith, que então servia no
exercit
exercitoo russo
russo.. Vários
Vários aristo
aristocra
cratas
tas russos
russos,, comerc
comercian
iantes
tes e marinh
marinheiro
eiross se
fizeram então maçons.
Mais tarde a idéia maçônica recebeu um notável impulso pelo celebre gravador 
Lorenzo Natter, que em Florença conheceu o Lorde Sackville. Nesta época de
florescimento, a Maçonaria russa foi muito influenciada pelos sistemas e ritos
alemães, e duas figuras dominantes foram nela, o professor Eugênio Schwarz
e o escritor Nicolas Novikov.
Cara
Caractcter
erís
ístitica
ca da Maço
Maçonanaria
ria Russ
Russaa foi
foi o dese
desenv
nvol
olvi
vime
ment
nto
o de bené
benéfic
ficas
as
atividades em favor das massas populares, combatendo o analfabetismo e a
falta de cultura, mediante a impressão e difusão de muitas obras de autores
estrangeiros, fundação de escolas, hospitais e outras instituições, e iniciativa
de beneficência.
 A segunda metade do século dominavam dois sistemas rivais, o inglês e o
sueco, cuja a união se logrou em 1776. A Maçonaria, num princípio protegida
por Catarina II, foi depois repudiada por essa Imperatriz, e sua atividade se
restringiu notavelmente a fins do século, sendo depois proibida por completo
durante o reinado de Pablo I.
Desde de então a vida da Maçonaria na Rússia foi muito precária e ocasional:
teve a efêmera esperança de poder ressurgir sob o regime de Kerensky, porem
encontrou no Bolchevismo um inimigo ainda mais implacável que a monarquia
derrotada, motivando-se esta última perseguição pelo fato de tratar-se de uma
instituição tipicamente burguesa.
Também se estendeu a Maçonaria inglesa, em seu primeiro século de vida, em
Constantinopla, Egito, Pérsia e Índia, até chegar a África do Sul. Em Calcutá a
primeira Loja foi fundada em 1728 por sir Jorge Pombret, e a esta seguiram

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189

depois muitas outras nas principais cidades daquele pais. Cerca da metade do
século XVIII havia Lojas em todas as partes do mundo.

NA AMÉRICA
Na América a primeira Loja parece ter sido fundada em Louisburg (Canadá) em
1721. Quando em 1730 Daniel Coxe era Grão Mestre Provincial em New
Jersey das colônias inglesas da América, se estabeleceram várias Lojas e a
imprensa deu conta do acontecimento.
Benjamin Franklin fez em 1734 a primeira edição americana do Livro das
Constituições de Anderson, e no mesmo ano foi eleito Grão Mestre. A
atividade maçônica se expandiu assim rapidamente.
 A divisão inglesa entre Antigo e Moderno Maçons , não deixou de refletir-se
em
suas colônias, particularmente na América, onde assumiu um caráter especial
pelos acontecimentos políticos que culminaram na Guerra da Independência,
contando-se entre os modernos espe especi
cial
alme
ment
nte
e os funcfuncio
ioná
nári
rios
os,,
cons
conser erva
vado
dore
ress e part
partid
idár
ário
ioss do gove
govern
rno
o ingl
inglês
ês,, e entr
entre
e os antigos, os
impulsores da Independência.
 Apesar de que os trabalhos
trabalhos das Lojas não tiveram
tiveram um caráter verdadeiramente
polí
polític
tico
o (os
(os Temp
Templo
loss semp
sempre re fora
foram
m luga
lugare
ress de reun
reuniã
ião
o onde
onde os mesm
mesmos os
adversários se acolhiam fraternalmente), nas Lojas dos "antigos" foi concebida
e se concretizou a idéia da União Americana. A maioria dos que levaram a
cabo a independência desse país foram maçons, como o demonstra o fato de
que 53 dos 56 que entregaram a declaração de Independência ostentaram tal
título.
Washington foi iniciado em 1752, e durante toda sua existência tomou parte
muit
muitaa ativ
ativa
a na vida
vida maçô
maçôni nica
ca:: todo
todoss os atos
atos de suasua vida
vida públ
públicica
a leva
levamm
impres
impressos
sos os imorta
imortais
is princí
princípio
pioss da Instit
Instituiç
uição.
ão. Quando
Quando foi eleito
eleito Primei
Primeiroro
Presidente dos Estados Unidos, prestou seu juramento sobre a Bíblia da St.
John.s-Lodge, e em 1793, quando se colocou a primeira pedra do Capitólio,
apareceu com as insígnias de Venerável honorário de sua Loja.
 A atividade maçônica não não sofreu nenhuma interrupção
interrupção durante a campanha
campanha da
Independência, senão que constituíram nos partidos muitas Lojas regimentais
que contribuíram notavelmente a manter a união e o espírito de solidariedade
entre seus membros, fazendo mais íntimos os laços da disciplina exterior.
Tamb
Tambémém entre
entre os adve
adversrsár
ários
ios de ambo
amboss campcamposos,, o reco
reconh
nhec
ecim
imen
ento
to da
recíproca investidura maçônica deu lugar a muitos atos de generosidade e,
assi
assim
m como
como em outro
outross país
países
es tal
tal circ
circun
unststân
ânci
cia
a punh
punha a em peri
perigo
go vida
vida e
liberdade, aqui não, poucos deveram uma ou outra coisa ao fato de serem
maçons.
Este
Estess fato
fatos,
s, à part
parte
e que
que teve
teve a Orde
Ordem m no movi
movimementnto
o de inde
indepepend
ndên
ênci
cia,
a,
explicam a extraordinária difusão que teve depois a Maçonaria nesse pais, no
qual se contam atualmente 82 por 100 dos maçons do mundo inteiro.

A MAÇONARIA NA PRIMEIRA METADE DO


SÉCULO XIX
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190

 A princípios do século XIX


XIX se observa em qualquer
qualquer lugar um novo florescer do
Ideal Maçônico. Enquanto nos Estados Unidos se constitui definitivamente o
Rito Escocês em 33 graus (1801), que tão boa acolhida devia ter depois em
todo o mundo (apesar de estar hoje demonstrado que o rei Frederico da
Prússia, ao qual se atribui sua fundação, na data de 1786, pouco antes de seu
descenso, nada teve a ver no assunto), na Inglaterra as duas Grandes Lojas
rivais se fundem em 1813, na Grande Loja Unida que desde de então seguiu
sem interrupção a frente dos maçons da Grã Bretanha.
Na Franca, ressuscita com o advento napoleônico, em que dominada pela
vontade então imperante, que lhe impuseram seus Grãos Mestres, aspirando
fazer da mesma um instrumento do governo. Por esta razão, em que se
encheram de funcionários, nem todos os antigos maçons voltaram a renovar 
seus
seus traba
trabalh
lhos
os.. E ao este
estend
nder
er-s
-se
e a domi
domina
naçã
çãoo fran
france
cesa
sa lhe
lhe deu
deu curt
curto
o
parê
parênt
ntes
eses
es de libe
liberd
rdad
adee nos
nos país
países
es onde
onde esta
estava
va entã
então
o pers
perseg
egui
uida
da:: em
Espanha, Portugal, Áustria e Itália.
Durante as diferentes guerras que tiveram lugar nesse agitado período da
história européia, foram muitos os episódios nos quais se revelou a influência
benéfica da Maçonaria, eliminando os ressentimentos e ódios nacionais, e
estabelecendo por cima destes os fundamentos de uma Fraternidade Universal
e de uma comum compenetração que talvez seja a única base de uma paz
duradoura entre as nações.
Muitos são os rasgos de heroísmo com os quais os maçons, sobre os campos
de batalha, conseguiram com o perigo da sua, salvar a vida e dar liberdade a
inimigos, que se revelaram como irmãos. E isto se verificava igualmente nos
dois campos contundentes, sem exceção.
Este sentimento de Humanidade, bem pode constituir-se uma acusação pelos
que estão cegados pela visão estreita de um nacionalismo mal entendido,
constitui uma das melhores demonstrações da influência, sempre benéfica
da Instituição: não fazem, por certo, o mesmo os que comungam uma mesma
religi
religião,
ão, quando
quando se encont
encontram
ram e se reconh
reconhec
ecem
em como
como tais
tais no campo
campo de
batalha.

NOVAS PERSEGUIÇÕES
Com a queda de Napoleão, empenharam novamente na Espanha e Portugal as
mais cruéis perseguições contra os Maçons, onde a Sociedade teve que viver 
uma vida secreta e extremamente agitada. Se bem que desde 1868, com o
duque Amadeo de Saboya e com a Republica proclamada depois, pode na
Espanh
Espanha a desenv
desenvolv
olver-
er-se
se livrem
livrement
ente
e por alguns
alguns meses,
meses, as perse
persegui
guiçõ
ções
es e
hostilidades se renovaram logo, em que pese não numa forma tão bárbara e
violenta como as anteriores. O mesmo sucedeu em Portugal, onde o Grande
Oriente Lusitano, constituído desde 1805, não pode trabalhar livremente até
1862.
O anti-m
anti-maç
açoni
onismo
smo se estend
estendeueu nesta
nesta época
época em toda
toda Europ
Europa:
a: na mesma
mesma
Inglaterra, o ministro Liverpool pediu em 1814, sem conseguir, sua supressão.
Esta se fez efetiva na Áustria até 1768, assim como na Rússia praticamente
seguiu sendo por mais de um século (apesar de várias tentativas esporádicas e

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191

das 30 Lojas, aproximadamente, que puderam existir durante a guerra),depois


de um curto período de florescimento, entre 1803 e 1822.
Os papas Pio VII, Leão XII, Pio VIII e Pio IX, continuaram confirmando os
anátemas de seus predecessores, e numa forma mais violenta o fez em 1884
Leão
Leão XIII,
XIII, defin
definind
indo-a
o-a,, em sua encícl
encíclica
ica Humanum
Humanum genus, como opus
diabuli. As palapalavr
vras
as do chef
chefee da Igre
Igreja
ja tive
tivera
ram,
m, como
como é natu
natura
ral,l, larg
larga
a
ressonância no clero romano, que iniciou, de todas as maneiras possíveis, uma
vasta campanha contra a Maçonaria, a qual unicamente se deve (apesar do
caráter eclético da Instituição, que nunca pode ser antireligiosa) a um caráter 
decididamente anticlerical.
Todas estas acusações mostram uma falta de conhecimentos da verdadeira
natu
nature
reza
za e inten
intento
toss de noss
nossaa Augu
Auguststa
a Soci
Socied edad
ade,
e, apes
apesar
ar de que que seusseus
princípios foram várias vezes declarados publicamente, em obras das quais
não há dúvida se encontram exemplares na mesma Biblioteca Vaticana. É
suficiente dizer que o papa Leão XIII atribui a Sociedade comprometer seus
membros, obrigando-os a uma obediência absoluta, para estar seguros de que
aqui não pode referir-se à Maçonaria conhecida pelos maçons, senão mais
bem a Companhia de Jesus, cuja a imitação nossa Instituição não foi por certo
forjada.
O efeito não deixou de fazer sentir nos países católicos: na Bélgica se declarou
uma perseguição aberta aos maçons, alem de serem excomungados, foram
danados material e moralmente. Na França se formaram bandos de fanáticos
que iam recorrendo a diferentes populações, com o objetivo de renegarem os
maçons, porém não conseguiram o êxito pretendido. E quando em 1861, numa
circular relativa as sociedades, o ministro Pessigny, se atreve a por no mesmo
níve
nívell a Maço
Maçonanari
ria
a com
com as socisocied
edad
adeses cató
católilica
cas,
s, emin
eminen
ente
tess arce
arcebi bisp
spos
os
leva
levant
ntar
aram
am suasua voz cont contra
ra essa
essa tole
tolerâ
rânc
nciaia que
que cons
consid
ider
erav
avam
am como como
monstruosa impiedade , sem obter mais sinal de êxito.
Unicamente durante o reinado de Luís Felipe, até 1848, a Maçonaria teve na
França um período de relativa decadência.

OS "CARBONÁRIOS"
"CARBONÁRIOS"
Em vários Estados da Itália, a Maçonaria continuou sendo perseguida nesta
época, que preparou a unidade e independência do país: desta os maçons se
fizeram especialmente campeões, e é muito provável que foram alguns deles
que fundaram a sociedade secreta dos carbonari (carbonários), de caráter 
exclusivamente político, que foi então erroneamente confundida com a Ordem.
Nasc
Nascereram
am os carbcarbon
onár
ário
ioss no sul
sul da Itál
Itália
ia,, prop
propon
ondo
do-s
-se
e a libe
libera
raçã
ção
o e
independência da península do jugo estrangeiro, adaptando uma linguagem
simb
simból
ólic
ica
a no qual
qual suas
suas ofic
oficin
inas
as se cham
chamavavamam cabanas, suas reuniões
reuniões
vendas, seus agregados bons primos, sendo o dever destes a caça dos
lobos do bosque , ou seja a luta contra a tirania.
Em seu apogeu, na segunda metade do século passado, a sociedade chegou a
ter na Itália quase um milhão de aderentes.
Os mesmos carbonários faziam, sem dúvida, remontar as origens de sua
sociedade para o ano 1000 aproximadamente, surgindo então com finalidades
de ajuda recíproca,
recíproca, no meio da geral preocupaç
preocupação ão do fim do mundo,
mundo, na parte
mais setentrional da Itália (cerca dos Alpes orientais). Outra sociedade política,

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192

de inspiração maçônica a Giovana Itália (Jovem Itália) fundada por José


Mazz
Mazzinini,i, o imor
imorta
tall auto
autorr daqu
daquel
ele
e livr
livrin
inho
ho que
que se cham
chama a "O
"Oss deve
devere
ress do
home
homem"m",, cujo
cujo o idea
ideall esta
estava
va comp
compre reen
endi
dido
do no trin
trinôm
ômio
io Dios-Patria-
Humanidade, e que que foi
foi o prin
princi
cipa
pall prep
prepar
arad
ador
or mora
morall da inde
indepe
pend
ndên
ênci
cia
a
daquele
pais.

EXTENSÃO DA MAÇONARIA NO NOVO


CONTINENTE
Tampouco os Estados Unidos ficaram isentos da onda anti-maçônica que
cercara a Europa sobre nossa Instituição, com muito efeitos diferentes. Foi
causa deste, o assunto Morgan, originado pelo fato de que, em 1826, alguns
maçons imprudentes cometeram o erro de raptar, com o único fim de dissuadir-
lhe de seu intento, a um certo William Morgan, canteiro de ofício, que queria
publ
public
icar
ar um livro
livro sobr
sobree a Maço
Maçona nari
ria,
a, com
com todo
todoss os deta detalh
lhes
es dos
dos ritua
rituais
is,,
símbo
símbolos
los e sinais
sinais de recon
reconhec
hecime
imento
nto.. Seu raptor
raptoreses foram
foram conde
condenad
nadosos e
Morgan reaparece alguns anos depois, se celebraram em todas as partes
comícios de protestos, culpando os irmãos de assassinato. Se publicaram
muitos periódicos anti-maçônicos e os maçons foram boicotados nos empregos
públicos e privados. Por esta razão muitas Lojas cessaram voluntariamente
seus trabalhos.
Porém a opinião pública não tardou em dar-se conta do erro, e quando o
pres
presid
iden
ente
te Andr
Andrew
ew Jack
Jackso
son
n defe
defend
ndeu
eu aber
aberta
tame
ment ntee a Orde
Ordemm Maçô
Maçôninica
ca
proclamando-a como uma Instituição que tem por objetivo o bem da
humanidade, se real realiz
izou
ou nova
novamement
ntee seu
seu pres
prestitigi
gio,
o, e desd
desde e 1838
1838 seuseu
progresso e extensão seguiram ganhando continuidade.
No primeiro quarto do século XIX a Maçonaria se estendeu igualmente em toda
a América Latina, onde empenhou em fincar suas raízes desde do século
precedente, porém sem alcançar a extensão lograda nos Estados da União
Norte Americana. Assim a encontramos estabelecida em 1815 em São Tomas,
em 1819 em Honduras, em 1821 em Cuba, em 1822 no Brasil (onde neste fato
foi recebido maçom o imperador dão Pedro I, depois nomeado Grão Mestre),
em 1823 em Haiti, em 1824 em Colômbia e em 1825 no México. É digna de
notar especialmente a fundação, em 1814, em Buenos Aires, por iniciativa de
São Martin e outros maçons, da Loja "Lautaro", cujos os membros se fizeram
prom
promototor
ores
es do movi
movime
mentnto
o liber
liberta
tado
dorr que
que cond
conduz
uziu iu a inde
indepe
pend
ndên
ênci
cia
a dos
dos
diferentes estados da América do Sul. Nos anos sucessivos foi estabelecendo-
se também na Austrália, remontando-se ao século anterior sua introdução nas
ilhas de Java e Sumatra.

A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX


 Apesar das excomunhões da Igreja e da intensa campanha clerical contra ela,
a Maçonaria seguiu estendendo-se na segunda metade do século, progredindo
em quase todos os países. Na Itália tomou nova força quando, depois da
"Expedição dos Mil", Garibaldi foi eleito Grão Mestre ad vitam. O mesmo
escreveu, em 1867, que os maçons eram a "parte escolhida do povo italiano".

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193

Dois anos depois da tomada de Roma, em ocasião da morte de Mazzini,


apareceram pela primeira vez, em 1872, os estandartes maçônicos pelos quais
da Cidade Eterna.
Na França, depois de ter, nos estatutos de 1849, proclamado obrigatória "a
crença em Deus e na imortalidade da alma", mais tarde (depois da terceira
República, na qual a Maçonaria levou a cabo uma atividade realçadamente
política, fazendo um alto labor patriótico) em 1877, foi revisado este artigo,
supr
suprim
iminindo
do-s
-see esta
esta cláu
cláusu
sula
la,, e comcom a mesm
mesma a tamb
tambémém supr
suprim
imin
indo
do-s
-se
e a
invocação A ∴L∴O∴G∴D∴G∴ A∴D∴U∴.
Este acontecimento atraiu sobre o Grande Oriente da França a estigmatização
das Potências Maçônicas anglo-saxônicas, encabeçadas pela Grande Loja
Unid
Unida a da Ingl
Inglat
ater
erra
ra,, que
que cons
consid ider
eran
ando
do mina
minadadass com
com esta
esta supr
supres
essã
sãoo as
mesmas bases da Instituição, recusaram reconhecê-lo. Três anos depois se
veri
verific
ficou
ou uma
uma cisã
cisãoo entre
entre as Loja Lojass depe
depend
nden
ente
tess do Supr
Suprem
emo o Cons
Conselelho
ho,,
constituindo-se estas em "Grande Loja Simbólica Escocesa": mais tarde o
Supremo Conselho achou oportuno conceder a autonomia a todas as Lojas nos
três graus simbólicos, terminando-se em 1897 a cisão com a constituição de
uma "Grande Loja da França".
Enquan
Enquanto to na Áustri
Áustria a estav
estavaa proibi
proibida
da toda
toda ativid
atividad
ade e maçôni
maçônicaca,, na Hungri
Hungriaa
puderam constituir-se várias Lojas, que se reuniram em 1870 na Grande Loja,
enquanto paralelamente se desenvolvia a atividade de um Supremo Conselho
para administração dos graus superiores. Todos os Supremos Conselhos do
Rito Escocês se reuniram num Convento em Lausana, em 1875, com o
objetivo de proceder a unificação universal do Rito, adaptando-se às Grandes
Consti
Constitui
tuiçõ
ções
es que
que atualm
atualmentente e o regem.
regem. Depois
Depois desta
desta data
data os Suprem
Supremos os
Conselhos seguiram reunindo-se em cada qüinqüênio.
Sem dúvida, na mesma Suíça este Rito não pode estender-se, reconhecendo a
Gran
Grandede Loja
Loja Alpi
Alpina
na,, cons
constititu
tuíd
ídaa em 18441844,, unic
unicamamen
ente
te aos
aos três
três grau
grauss
simbólicos.
Na Alemanha um dos acontecimentos mais salientes da Maçonaria, que não
cessou de progredir durante todo o século, foi a admissão dos  judeus, que
estavam antes excluídos naquele pais pelas Grandes Lojas locais. Tampouco
nesse pais deixou de exercer-se a campanha anti-maçonica, porém em troca,
seguiu vendo-se honrada a Ordem pelo favor de príncipes e imperadores que
alcançaram a dignidade de Grão Mestres.
Não pode
pode omitir-
omitir-se
se nesta
nesta simple
simpless exposi
exposição
ção da vidavida maçôn
maçônica
ica no século
século
passado uma breve informação da campanha difamatória de Leo Taxil, da qual
muito se aproveitaram os adversários de nossa Instituição, e cujo epílogo
pretende demonstrar com toda clareza quão fundamentadas são as acusações
que se fazem à Ordem.
Foi este o pseudônimo de um tal Gabriel Pages que, depois de ter sido
educado por Jesuítas numa casa de correção, se fez anti-clerical e por breve
tempo foi maçom, ficando unicamente no primeiro grau e não visitando sua
Loja mais que três vezes.
Publicou, a partir de 1885, uma série de obras anti-maçônicas, que causaram
gran
grande
de impr
impres
essã
sãoo e nas nas quai
quaiss (com
(como o conf
confes
esso
sou u mais
mais tard
tarde)
e) se prop
propôs
ôs
unicamente explorar a credulidade alheia.
Nessas obras, quase de todo fantástica, disse que os maçons se dedicam ao
culto
culto do diabo,
diabo, e muito
muitoss outros
outros absurd
absurdos
os pelo
pelo estilo
estilo.. Vários
Vários eclesi
eclesiást
ástico
icoss
caíram na rede, que culminou em 1896 com um êxito sem precedentes no

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194

Congresso anti-maçônico de Trento, com mais de 700 delegados, no qual Leo


Taxil foi calorosamente aplaudido.
Porém, todos que creram tiveram uma merecida lição, quando no ano seguinte
declarou publicamente haver logrado com suas obras "a maior mistificação da
época moderna".
Sem dúvida os mistificados não se deram por vencidos, e seguiram e seguem
em sua campanha difamatória, da qual é certo que nossa Ordem, em que não
oponha mais que o silêncio, não pode deixar de sair definitivamente vencedora,
pela simples força da Verdade que proclama e é, assim como por seu labor 
construtivo. Assim é como no mesmo campo dos adversários da Maçonaria se
observa já uma troca de tática, enquanto os mais inteligentes reconhecem que
a calúnia e a difamação não podem perdurar muito tempo.

A MAÇONARIA NO SÉCULO XX E NA
PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI
O PODER DA MAÇONARIA ANGLO-SAXÔNICA
ANGLO-SAXÔNICA
 Ao longo do Século XX, a Maçonaria se expandiu e se acha hoje espargida
sobre todo o globo, entre os povos de todas as raças. Sem dúvida, o povo
angl
anglo-
o-sa
saxã
xão,
o, o inic
inicia
iado
dorr da idéi
idéia
a em sua
sua atua
atuaçã
ção
o mode
modern
rna,
a, tem
tem uma
uma
supremacia indiscutível de superioridade numérica e organizadora, pois em
comparação com os maçons anglo-saxões os demais constituem uma exígua
minoria. Inglaterra segue
segue a frente do movimento como custódia e defensora
defensora da
antiga tradição, e sua Grande Loja Unida é a continuação direta da que se
constituiu em 1717. Formam parte da mesma membros da família real, da
nobreza e do clero e homens de todas as crenças e todas as profissões,
trabalhando em perfeita harmonia com a tolerância mais completa de suas
opiniões individuais. Se contam, dependendo da Grande Loja Unida, mais de
900 Lojas com quase um milhão de maçons, repartidos em 70 Grandes Lojas
Provinciais, entre as quais 26 se acham nas colônias. A Grande Loja sustenta
muitas instituições de beneficência.
Não cremos que se deva dar demasiada importância a sua temporária eclipse
quas
quase e comp
comple
leta
ta na Euro
Europa
pa,, devi
devido
do a inst
instal
alaç
ação
ão e o triun
triunfo
fo dos
dos regi
regime
mess
totalitários.
Cremos melhor que a Maçonaria ganhará deste parênteses de inatividade, e
que ressurgirá inteiramente renovada, e mais forte eficiente, para enfrentar-se
com a tarefa social que a incube.
Nos ESTADOS UNIDOS cada Estado tem sua Grande Loja tradicional e sua
Grande Loja .Prince Hall, destinada exclusivamente a negros, totalizando mais
de 17.000 Lojas e mais de três milhões de maçons. Se praticam todos os ritos,
com predominância do Rito Escocês de 33 graus, e há Lojas por onde quer. Os
Templos Maçônicos colossais, que se acham nas principais cidades, dão uma
idéia do predomínio e magnitude do movimento. Se dá nas Lojas americanas
uma importância fundamental a idéia da fraternidade de todos os homens,

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195

indepe
independ
ndent
enteme
emente
nte de suas
suas respec
respectiv
tivas
as crenç
crenças
as e opini
opiniões
ões,, reunin
reunindo-
do-se
se
volumosas somas para instituições culturais e de beneficência. No Canadá há
mais de 1000 Lojas repartidas em 9 grandes Lojas. Na Austrália as Lojas se
constituíram inicialmente a obediência das três Grandes Lojas da Inglaterra,
Escócia e Irlanda, formando depois sete Grandes Lojas independentes com
várias centenas de Lojas.

A MAÇONARIA EUROPÉIA
Na FRANÇA segue atuando o Grande Grande Oriente
Oriente Francês
Francês (irregular) e a Grande Grande
Loja
Loja Naci
Nacion onal
al da FranFrança
ça (regu
(regula
lar)
r) em formformaa inde
indepepend
nden
entete pore
porem m sem
sem
hostilidade, com um total de mais de 600 Lojas e 100 capítulos. Alem disso há
um Supr
Suprem emoo Cons
Consel elho
ho para
para a admi admininist
stra
raçã
ção
o dos
dos grau
grauss supe
superi rior
ores
es dos
dos
membro
membross dependependen
dentes
tes da Grand
Grande e Loja,
Loja, enquan
enquanto to este
este tem como como mesmomesmo
objetivo um Grande Colégio dos Ritos.
Tamb
Também ém na Franç rançaa se acha esta stabel
belecid
ecida
a a orga organnizaç
izaçã ão maçôn açônic
ica
a
internacional ou Co-maçonaria conhecida com o nome de "Direito Humano",
com centenas de oficinas espalhadas por todo o mundo, praticando o Rito
Escocês em 33 graus. Esta organização considerada irregular pelas demais
potê
potênc
ncia
iass maçô
maçôninica
cas,
s, se cara
caractcter
eriz
izaa pela
pela admi
admissssão
ão da mulhmulher er em seusseus
trabalhos, em paridade com o homem. O movimento se originou em 1882, com
a iniciação de Maria Deraismes feita pela Loja Os Livres Pensadores na
Província de Paris, a qual 11 anos mais tarde se fez promotora da nova
organização.
 Atualmente o movimento está estritamente ligado com a Sociedade Teosófica.
Outras Lojas adaptaram os mesmos princípios do Grande Oriente Francês,
admitindo a mulher em seus trabalhos, e uma Grande Loja Mista se separou
em 1914 da Co-maçonaria.  Ao ser conquistada na Segunda Guerra Mundial
pela Alemanha, em 1940 a Ordem foi suprimida, sendo restaurada ao fim do
conflito, posteriormente restaurada com toda força e vigor: a Grande Loja
Nacional Francesa possui 1.237 lojas e 30.907 membros.
Na ESPA
ESPANH NHAA havi
havia,
a, ante
antess da guer
guerrara rece
recentnte
e a instinstau
aura
raçã
ção o do regiregime
me
Franq
Franquis
uista,
ta, mais
mais de cem Lojas Lojas organi
organizad
zadasas em Grande
Grandess Lojas
Lojas region
regionais
ais,,
dependendo de um só Grande Oriente e outras tantas no Grande Oriente
Lusitano, com tendência decididamente democrática, sendo todas estas Lojas
outros tantos centros de educação liberal, como natural reação a opressão
secu
secula
larr da Igre
Igreja
ja.. As de EspaEspanhnha a favo
favorerece
cera
ramm aber
abertatame
mentntee a efêm efêmer
era
a
repúbl
república
ica social
socialist
ista,
a, contra
contra os "rebeld
"rebeldes"
es" quem
quem de antemã
antemão o decret
decretaraaram
m a
supressão da Ordem. Em PORTUGAL, a ditadura só terminou em 1973 e na
Espanha, em 1976. Lentamente, a Maçonaria vai se reativando nesses países:
em 2003, a Maçonaria espanhola contava 127 lojas e 2000 membros e em
Portugal funcionam 48 lojas.
Na ITÁLIA havia, em 1922, mais de 500 Lojas sob a dependência do Grande
Oriente, constituído a imitação da organização francesa, e um número menor a
obed
obediê
iênc
nciaia da Sere
Sereníníss
ssim
imaa Gran
Grandede Loja
Loja Naci
Nacion
onal
al,, depe
dependndenendo
do de um
Supremo Conselho em antagonismo com o Grande Oriente. Ao fim desse ano
se originou um movimento entre as Lojas desta última obediência, chegando a
maio
maiori
ria
a dest
destas
as a unir-
unir-se
se com
com o Gran Grandede Orie
Orient
nte.
e. Sem
Sem dúvi
dúvidada,, segu
seguira
iramm
subsistindo os dois corpos antagonistas, até que, ao cabo de dois anos, se

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196

desencadeou a ofensiva do fascismo contra a Maçonaria, cuja a supressão


decret
decretara
ara Mussol
Mussoliniini,, apesar
apesar de haver
haver em geral
geral a Maçona
Maçonaria
ria favore
favorecid
cidoo o
movimento fascista, e de haver uma maioria de maçons até entre os membros
do Grande Conselho do partido. Com isso, o Grande Oriente da Itália passou a
funcionar no exílio, em Londres. Após a libertação da Itália, a Maçonaria foi
restaurada e hoje funciona com 566 lojas.
Na SUIÇA a Grande Loja Alpina constitui uma aliança de Lojas simbólicas
autônomas,
autônomas, cuja atividade
atividade se desenvol
desenvolve
ve principalme
principalmente
nte no campo
campo prático
prático
favorecendo as instituições nacionais e ocupando-se dos grandes problemas
internacionais. Um plebiscito de inspiração nazista, que queria acabar com a
Ordem na República Helvética, foi decidido, pouco antes da última guerra, em
favor da mesma. Terminada a Segunda Guerra Mundial, a Maçonaria voltou a
funcionar, chegando a ter 78 lojas e 3842 membros em 2003.
Na BÉLGICA havia 24 Lojas sob a dependência de um Grande Oriente e um
Supremo Conselho para os graus superiores, seguindo um caminho análogo
da Maço
Maçonanari
ria
a Fran
France cesa
sa.. O Gran
Grande
de Orie
Orient
nte
e da Hola
Holand
nda
a tinh
tinhaa em suas
suas
dependências mais de 100 Lojas muitas delas nas colônias; a Maçonaria
holandesa se aproxima da inglesa por seus princípios e fidelidade ao ritual,
perseguindo o ideal da fraternidade e da paz universal. Em 2003, a Maçonaria
belga já contava já contava com 41 lojas reunidas em torno da Grande Loja
Regular da Bélgica.
 A Maçonaria na ALEMANHA compreendia, antes do triunfo "nazista", 9
Gran
Grandedess Loja
Lojass reun
reunididas
as em fede federa
raçã
ção o ( Grosslogenbund) com várias
centenas de Lojas e dezenas de milhares de maçons. Se caracterizam por sua
variedade e pela importância dada ao lado especulativo, filosófico e educativo,
da Instituição. Havia muitas Lojas decididamente cristãs, considerando "a mais
alta manifestação divina na vida e nos ensinamentos do Mestre de Nazareth"; e
alem disso um Grande Loja chamada Ordem Maçônica do Sol Nascente, com
sede em Hamburgo, considerada pelas as demais como irregular. Passado o
pesadelo nazista, a Ordem se reativou e, em 2003, a Grande Loja Unida da
 Alemanha possuía 14000 14000 membros, em 490 lojas. lojas.
Depois de mais de um século de proibição, pode a Maçonaria reativar na
 ÁUSTRIA seus trabalhos, constituindo-se
constituindo-se em 1918 a Grande LojaLoja de Viena que
funcionou regulamente até anexação da Áustria feita pela Alemanha. Em 2003,
a Grande Loja da Áustria possuía 153 lojas e 4804 membros.
Outra Grande Loja se constituiu em 1920 na Tchecoslováquia, enquanto na
Hungria a Grande Loja que pode antes desenvolver-se livremente, chegando
em 1919 a ter 93 oficinas, foi suprimida definitivamente em 1920, sendo seu
edifício ocupado pela força pública. O país atravessou o século sob domínio de
regimes ditatoriais e somente a partir da década de 1990 e dividiu-se em dois.
Em 2003, a Grande Loja da República Checa possuía 8 lojas e 235 membros.
Nos países escandinavos domina o Rito Sueco em 12 graus de inspiração
mística cristã, adaptado também pela Grande Loja Nacional da Alemanha. Se
admitem, por conseqüência, unicamente os cristãos e o Grão Mestre é o
prín
prínci
cipe
pe rein
reinan
ante
te com
com o titutitulo
lo de Vicarius Salomonis (nom
Vicarius Salomonis (nome e do ulti
ultimo
mo
grau).
grau).Est
Esta
a concre
concretiz
tizaçã
ação
o da Maçona
Maçonaria
ria,, é eminen
eminentem
tement
ente
e aristo
aristocrá
crátic
tica
a e
contava recentemente com cerca de 78 Lojas na Suécia, 55 na Noruega e 12
na Dinamarca.
Na Rússia a Maçonaria existiu secretamente a princípios do século XX. Tendo
sido descoberta pela polícia, teve que suspender seus trabalhos; depois de

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197

uma curta revivescência durante a guerra, no que chegou a ter em 1947 cerca
de 30 Lojas, foi novamente suprimida com o triunfo e a instalação sangrenta do
regime bolchevique, como "o engano mais contrário e infame que faz ao
proletário um burguesia inclinada para o radicalismo". Após mais de 70 anos de
comunismo, a Maçonaria russa pôde sair da clandestinidade e em 2003, a
Grande Loja da Rússia possuía 21 lojas em funcionamento.
Na Romênia existia também uma dezena de Lojas fundadas pelo Grande
Oriente da França e reunidas na Grande Loja independente e com a queda do
regime comunista, a maçonaria se reativou, chegando a 94 lojas e 2100
membros no ano de 2003.
Em Belgra
Belgradodo exist
existiam
iam,, a princí
princípio
pioss do sécul
século,
o, várias
várias Lojas
Lojas de difere
diferente
ntess
sistemas que em 1912 se submeteram a um Supremo Conselho. Em 1919 se
cons
constititu
tuiu
iu a Gran
Grande
de Loja
Loja de Sérv
Sérvioios,
s, Croa
Croata
tass e Eslo
Eslove
veno
noss Iugo
Iugosl
slav
avos
os a
semelhança da Suíça. A Maçonaria servia foi injustamente acusada de tomar 
parte no atentado de Sarajevo, que originou a guerra européia. A Grande Loja
Regular da IUGOSLÁVIA possuía em 2003, 296 membros e 9 lojas.
Na Grécia havia antes de sua ocupação pela Alemanha e Itália um Grande
Oriente com cerca de 20 Oficinas e na Bulgária uma Grande Loja, nascida em
Sofia de uma Loja regularmente instalada pela Grande Loja da França antes da
primeira guerra européia, e hoje funciona regularmente através da Grande Loja
da Grécia, instalada em Atenas.
Em Constantinopla havia, antes do advento da nova política nacionalista, vários
grupos de Lojas de diferentes nacionalidades, além do Grande Oriente da
 Turquia que se constituiu depois da guerra européia, cessando recentemente
sua atividade, de uma maneira aparentemente "espontânea", para comprazer 
ao regime imperante. Hoje, a Grande Loja da TURQUIA funciona com 174 lojas
e 12.140 membros.

ÁSIA, ÁFRICA E OCEANIA


Na Síri
Síria
a a Maço
Maçona
nari
ria
a é muit
muito
o prós
próspe
pera
ra,, cont
contriribu
buin
indo
do nota
notave
velm
lmen
ente
te à
fraternidade e ao bom entendimento entre os homens de diferentes raças e
crenças.
Entr
Entree os dife
difere
rent
ntes
es povo
povoss da Ásia
Ásia,, a Maço
Maçona nari
ria
a se acha
acha muit
muito
o difu
difund
ndid
ida
a
especialmente na ÍNDIA, onde as Lojas foram implantadas pelas três Grandes
Lojas da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Nos templos maçônicos se igualam
admiravelmente as diferenças de raças, casta e religião, e a Instituição realiza
nesse pais um labor verdadeiramente benéfico.
Tamb
Também ém há loja ojas maçônaçônic
ica
as funfuncion
ionando
ando reg regular
ularm
mente
ente em paíse aísess
muçulmanos como a ARÁBIA SAUDITA e Emirados Árabes Unidos.
 A Maçonaria inglesa foi introduzida
introduzida igualmente na CHINA (hoje tem tem 13 lojas e
133 membros) e, em 1888, no JAPÃO (18 lojas, 2046 membros).
No EGITO há uma Grande Loja Nacional e mais de 50 oficinas. Outra Grande
Loja existe na República da Libéria, desde de 1850. Noutras partes da África
há lojas dependentes das organizações maçônicas estabelecidas na Inglaterra,
França e Holanda.
Na AUSTRÁLIA, a Grande Loja Unida de Nova Gales do Sul reúne 25000
membros em 433 lojas e foi fundada em 1888.

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198

NA AMERICA LATINA
No MÉXICO a Maçonaria se acha atualmente num período de reorganização:
há em todo pais vários centenas de Lojas sob a obediência de diferentes
Grandes Lojas, entre as quais as principais são a Grande Loja Vale do México
e a Grande Loja Unida Veracruz. Há um supremo Conselho que trabalha em
harmonia com a Grande Loja Vale do México e outras Grandes Lojas que
competem com esta na mesma jurisdição do Distrito Federal.
Recentemente muitas lojas e outras que anteriormente se separaram, foram
regularizadas no Vale do México.
 Além desse Supremo Conselho reconhecido, há no pais outros três, de cada
um dosdos quai
quaiss depe
dependnde e certo
certo núme
número
ro de corp corpos
os filos
filosóf
ófic
icos
os:: o do Norte
Norte
(Monterrey), o do Sul (Yucatan)
( Yucatan) e um Supremo Conselho Nacional na capital.
Deve também sinalar-se o Rito Nacional Mexicano em nove graus, que suprime
a form
formul
ulaa A∴G∴D∴G∴ A∴D∴U∴ subs substititu
tuin
indo
do com
com outr
outraa (Ao
(Ao triu
triunf
nfo
o da
Verdade e Progresso do Gênero Humano), assim como o uso da Bíblia. Admite
a mulher e há apartado outras inovações, nem todas igualmente felizes no
ritual.
Se prat
pratic
ica
a o princ
rincíp
ípio
io da "au "autono
tonom
mia das loja lojas"
s" e há muita uitass Lojas
jas
independentes que trabalham amistosamente e admitem visitantes de qualquer 
obediência. O rito dominante é o escocês. Os trabalhos se dirigem para a
solução dos grandes problemas sociais e o melhoramento das condições da
vida do povo.
Se atribui injustamente a maçonaria mexicana de haver determinado a luta
religiosa no pais; a maioria dos maçons se mantiveram neutros nessa luta, que
deve considerar-se como reação natural ao domínio da Inglesa nos séculos
passados.
O dese
desejojo de unif
unific
icar
ar a OrdeOrdem,
m, sent
sentid
ido
o porpor muit
muitosos irmã
irmãos
os de dife
difere
rent
ntes
es
obediências, e que pudera realizar-se por meio de um Grande Oriente, como
órgão central coordenador, não pode, todavia, levar-se ao fim por falta de uma
adequada cooperação.
Em CUBA há uma Grande Loja e um Supremo Conselho fundados em 1859
com um número aproximado de 200 oficinas e, em 2003, a maçonaria cubana
contava 314 lojas e 28.756 membros. Em PORTO RICO há igualmente uma
Grande Loja com 70 Lojas e 2694 membros; no HAITI um Grande Oriente
fundado em 1824, possua em 2003 6.000 membros em 40 lojas e um número
quas
quase e igua
iguall de capí
capítutulo
loss e areó
areópa
pago
gos,
s, em São São Domi
Doming ngoo um SuprSuprem
emoo
Conselho, fundado em 1861, com uma dezena de Lojas.
Um Supremo Conselho da América Central foi fundada também em São José
de Costa Rica em 1870: em 1899 se constituiu uma Grande Loja que conta
com uma dezena de oficinas, contando com 9 lojas e 240 membros em 2003.
Igual número contam a Grande Loja de PANAMÁ e a de SALVADOR. Também
em GUATEMALA há uma dezenas de Lojas sob a jurisdição de uma Grande
Loja que substituiu a Grande Oriente de Guatemala, fundado em 1887.
Na COLÔMBIA existe um Supremo Conselho desde 1827, há alem dessa,
recent
recenteme
ementente não
não menos
menos de três três Grande
Grandess LojasLojas antagô
antagônicnicas,
as, mas muito
muito
atuantes.
Em 2003 havia, na BOLÍVIA, 59 lojas e 2560 membros; na VENEZUELA, eram

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199

125 lojas e 3650 membros, organizadas, respectivamente, por um Supremo


Conselho fundado em 1833, e um Grande Oriente fundado em 1865 e de duas
Grandes Lojas mais recentes.
Em 2003, o PERU possuía 172 lojas e 7250 membros. Assim como no CHILE
a Maçonaria se limita unicamente aos três graus simbólicos: há duas Grandes
Lojas (a primeira das quais se remonta ao ano 1831 e a segunda a Maio de
1862) que realizam um trabalho muito sério e ativo em beneficio de seus
respectivos países.
No URUGUAI, há um Supremo Conselho e uma Grande Loja, fundados em
1856, reunindo 72 lojas e na ARGENTINA a Ordem possui 89 lojas e 2109
irmãos.
 Alem disso há aqui como em outras partes da América, várias Lojas a
obediência de Grandes Lojas e Grandes Orientes estrangeiros.

O DOMINIO MUNDIAL DA MAÇONARIA


Muit
Muitoo se escr
escrev
eveu
eu e falo
falou
u rece
recent
ntem
emenente
te,, atra
atravé véss de inim
inimig
igos
os de noss
nossa a
Instituição e de sua orientação libertadora das consciências, sobre o domínio
internacional que a Maçonaria exercia ou quis exercer, como fim principal de
sua organização. Se diz especialmente que, na organização maçônica, com
seus altos graus nos diferentes países, se encontra a obediência oculta da
chamada "internacional hebraica", que tem por fim derrubar todos os governos
e de maneira especial as monarquias, estabelecendo uma República Universal
com o domínio dos judeus sobre toda a terra.
Se citam a este propósito os "Protocolos dos Sábios de Sion", nos quais
particularmente se afirma esta oculta conexão entre a Maçonaria e o judaísmo,
e que encontraram um eco em vários ambientes nacionalistas, especialmente
na França e Alemanha, aproveitando vivamente a ocasião os anti-maçons para
lançar
lançar novos
novos dardos
dardos contra
contra a Instit
Instituiç
uição.
ão. Alguns
Alguns deles,
deles, como
como Ludend
Ludendorf
orff,
f,
chegaram as afirmações mais ridículas, como por exemplo a da equivalência
do avental maçônico com a circuncisão judaica.
No mesm
mesmo o camp
campoo de nossnossos
os adve
adversrsár
ário
ios,
s, se leva levant
ntar
aram
am você
vocêss para
para
declararem lealmente o absurdo dessas invenções e lendas que se apóiam na
igno
ignorâ
rânc
ncia
ia do que
que é real
realme
ment
nte
e noss
nossa a Inst
Instititui
uiçã
ção.
o. No mesm
mesmo o Cong
Congreress
sso
o
antimaçônico de Trento, foram pronunciadas as palavras "Falsa é a idéia de
um direção central de todas as Lojas do mundo: falsa é a idéia de chefes
desconhecidos e falsa também é a dos segredos não esclarecidos todavia...".
Enquanto aos judeus é suficiente dizer que constituem uma exígua minoria na
Instituição, e que foram e seguem sendo excluídos em vários ritos, como por 
exemplo o Sueco, e estão por conseguinte muito longe de poder exercer uma
decidida influência. A Bíblia obrigatória em quase todos os países e aberta no
Evangelho de São João, prova a evidência do caráter mais cristão que judaico
da Maçonaria Moderna, assim como prova certo grau superior.
E no que se refere à unidade de mando necessária para este domínio, pode
assegurar-se que não existe: as diferentes organizações maçônicas nacionais
se limit
limitam
am unic
unicam
amen
ente
te a reco
reconh
nhec
ecerer-s
-se
e mutu
mutuam amen
ente
te sobr
sobre
e a base
base dos
dos
prin
princcípi
ípios comun
omunss a seus eus trab
trabal
alh
hos e ativ ativid
idad
adee, e este rec recípr
íproco
oco
reconhecimento está muito longe de ser universal.
Também a Associação Maçônica Internacional de Genebra, não tem maior 
autoridade que a Sociedade das Nações tinha sobre seus componentes, e
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200

tampouco logrou em reunir efetivamente a todos os Grandes Corpos que


representam oficialmente a Ordem.
 Alem disso, este suspeito mando ou domínio, estas ordens que os maçons
recebe
receberam
ram oculta
ocultamen
mente
te e obede
obedecer
ceram
am cegame
cegamente
nte,, são fatos
fatos contrá
contrário
rioss a
essência e aos princípios da Sociedade, que quer libertar os homens e não
fazer deles outros tantos escravos. Liberta-los especialmente dos erros, do
vícios e dos prejuízos, encaminhando-os para a senda da Verdade e da
Virtude.
O único e verdadeiro "laço universal entre os maçons está constituído pelos
Princí
Princípio
pioss que
que os unem,
unem, na medida
medida que cada
cada maçom
maçom indivi
individua
dualme
lmente
nte os
reconhece e põe em prática, e o único "domínio" que a Maçonaria aspira, é a
da Verdade, fazendo obra de Fraternidade, de Paz e Cooperação, entre os
homens e os povos.

A MAÇONARIA NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO E POLÍTICO DE SUA
INTRODUÇÃO NO BRASIL
Com a Fundação da Grande Loja de Londres em 24.06.1717, houve grande
propagação dos ideais maçônicos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade,
sendo a maçonaria responsável pelos movimentos libertários que derrubaram o
sist
sistem
ema a colo
coloni
nial
al por
por todo
todo o cont
contin
inen
ente
te amer
americ
ican
ano,
o, inic
inicia
iado
do a part
partir
ir de
04.07.
04.07.177
17766 com a Decla
Declaraç
ração
ão de Indepe
Independê
ndênci
ncia
a dos Estado
Estadoss Unido
Unidoss da
 América, sendo também responsável pelo fim do absolutismo na Europa, a
partir da Revolução Francesa em 14.07.1789.
Nesse período, despertava a consciência nacional brasileira e o seu
crescente desejo de independência, avolumados depois das derrotas que
desde o começo do século XVIII vinham os brasileiros infligindo aos seus
colonizadores estrangeiros, mormente os holandeses e quase sem a
ajuda de seus colonizadores lusos. Para agravar, estes se mostravam
implacáveis e cruéis em estrangular qualquer sentimento nativista de
emancipação política do jugo estrangeiro.

PERÍODO COLONIAL (1768 a 1822)


Por
Por este
este moti
motivo
vo,, perm
perman
anec
ecem
em algo
algo nebu
nebulo
losa
sass as info
inform
rmaç
açõe
õess sobr
sobre
e os
primórdios da Maçonaria no Brasil, mas é mas é certo que sua introdução
neste país ocorreu no século dezoito: segundo insuspeitos historiadores, os
primeiros maçons brasileiros foram iniciados em Portugal, a partir de 1768,
quand
quando o estud
estudava
avam m na Unive
Universi
rsidad
dade
e de Coimbr
Coimbra,
a, os quais,
quais, retorn
retornand
andoo ao
Brasil, disseminaram os ideais maçônicos. Muitos desses se tornaram ilustres,
como José Bonifácio, Tomás Antônio Gonzaga e Visconde de Cairu. Esses
maçons retornaram de Portugal impregnados pelos ideais de liberdade e, em
suas
suas cidade
cidadess fundar
fundaram
am lojas
lojas maçôni
maçônicas
cas disfar
disfarçad
çadas
as como
como socied
sociedade
adess e
academias literárias (para evitarem perseguições) e iniciaram novos membros

Ir:. Nilson Alves Garcia


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201

por
por comu
comuni nica
caçã
çãoo (prá
(prátic
tica
a usua
usuall até
até 1907
1907), ), o que
que resu
resultltou
ou em inúminúmereros
os
movimentos de luta pela independência.
Para exemplificar, podemos citar José Álvares Maciel que, em 1787 foi o
iniciador do Alferes Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) no Rio de
Jane
Janeiriro.
o. Este
Este,, por
por sua vez, vez, fund
fundou
ou uma
uma loja loja maçô
maçôninica
ca no TijuTijuco
co (hoj
(hojee
Diamantina), em Minas Gerais no ano seguinte, onde ele próprio iniciou muitos
dos participantes da Inconfidência Mineira, delatada em março de 1789.
Cont
Contud
udo,o, tais
tais loja
lojass eram
eram inde
indepe
pend
nden
ente
tess e não não fazi
faziam
am part
parte
e de qualqualqu
quer 
er 
Potência maçônica, de modo que somente na virada do século foram dados
passos
passos decisi
decisivos
vos para
para implan
implantaç
tação
ão efetiv
efetiva a da maçona
maçonariaria no país,
país, com a
inauguração de várias oficinas: no nordeste, através do Grande Oriente da
França, com o Rito Moderno ou Francês que, em 1801 fundou em Recife-PE
as Lojas Guatimozim, Firme União, União Campista e Filantropia e Moral e em
Salvador-BA a Loja Virtude e Razão, que todavia teve curta duração, devido a
perseguições do governo português.
 Alguns membros remanescentes
remanescentes da Loja Virtude e Razão fundaram em 30 de de
marco de 1807 a Loja Virtude e Razão Restaurada, que passou a denominar-
se Loja Humanidade, e a seguir surgiu a Loja União. Com essas Lojas se
fundou o primeiro Grande Oriente Brasileiro, com sede na Bahia, porém teve
vida efêmera, por ter desaparecido com suas lojas na voragem punitiva que
seguiu à fracassada Revolução Pernambucana de 1817.
No Rio de Janeiro, em 1804, com apoio do Grande Oriente de Portugal, foi
fundad
fundada a a Loja
Loja denomi
denominadnada
a Reuni
Reunião,
ão, funcio
funcionan
nandodo no Rito Adonhi
Adonhiramramita
ita,,
atraindo os maçons até então dispersos. Contudo, os membros da referida loja
se recusaram jurar obediência àquele potência, de modo que o delegado
enviado pelo Grande Oriente de Portugal, frustrado em seu intento, fundou no
Rio de Janeiro as Lojas Constância e Filantropia e Emancipação, filiadas ao
Grande Oriente de Portugal. Em 1808, com a chegada da corte portuguesa,
surgiu a Loja São João de Bragança, da qual fizeram parte muitos funcionários
do Paço. Seguiu-se a Loja Distintiva em 1812, a qual em seu selo tinha por 
emblema um índio de olhos vendados e em cadeias, em postura de quem está
preste a libertar-se.
Em 1815 se fundou a Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, fechada em
1818 por força de decreto imperial que proibia o funcionamento de sociedades
secretas, sendo reerguida em 1821 com o nome reduzido para Comércio e
 Artes. Essa loja chegou a contar 94 membros ativos em 1822 e cresceu tanto
que
que os irmãoirmãoss reso
resolv
lver
eram
am fund
fundar
ar duas
duas LojaLojass supl
suplem
emenentatare
res:
s: a Uniã
Uniãoo e
Tran
Tranqü
qüililid
idad
adee e a EspeEsperaranç
nça
a de Nite
Niteró
rói,i, com
com o objeobjetiv
tivo
o de prom
promovover
er a
campanha da libertação política do Brasil e se congregaram para fundar o
Grande Oriente do Brasil em 17.06.1822, a primeira Obediência com jurisdição
nacional, tendo como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e
Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro
Vigilante. Essas três lojas funcionam até hoje e, por sua importância histórica,
são
são proi
proibibida
dass de abat
abater
er colu
coluna
nass e se subo subordrdin
inam
am dire
direta
tame
mentnte
e ao GO GOB,B,
conforme dispõe o artigo 8.º, §§ 1.º e 2.º da Constituição do GOB.
Em 02 de agosto de 1822, D. Pedro, o Príncipe Regente, foi iniciado na Loja
Comércio e Artes, recebendo o codinome Irmão Guatimozim, sendo exaltado
três
rês dias
ias depois e no dia 20 de agosto, o GOB redigiu a hist istórica
ica

Ir:. Nilson Alves Garcia


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202

corr
corres
espo
pond
ndên
ênci
cia
a ao Prín
Prínci
cipe
pe Rege
Regent
nte,
e, que
que resu
resultltou
ou na Proc
Procla
lama
maçã
ção
o da
Independência, aos 7 de setembro de 1822.

PERÍODO MONÁRQUICO (1822 a 1889)


 A 4 de outubro do mesmo ano, José Bonifácio foi substituído pelo
Imperador D. Pedro I. Este, diante da instabilidade dos primeiros dias de
nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos
de José Bonifácio e de Gonçalves Ledo, mandou suspender os trabalhos
do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822 e, a 20 de outubro de 1823,
baixou Carta de Lei tornando proibidas as sociedades secretas, sob pena
de morte ou exílio.
Somente em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, ocorrida a 7 de abril
daquele ano, a maçonaria saiu da clandestinidade: em 24 de junho de
1831 foi fundado e instalado um novo Grande Oriente, com o nome de
Grande Oriente Brasileiro, e que viria a ficar conhecido sob o nome de
Grande Oriente do Passeio (nome da rua onde tinha sede). Porém, em
outubro daquele ano, um grupo de maçons remanescentes do primitivo
Grande
Grande Orient
Oriente
e reinst
reinstalo
alouu os quadro
quadross das trêstrês Lojas
Lojas Metrop
Metropoli
olitan
tanas
as
primit
primitiva
ivass e escolh
escolheu
eu o primei
primeiro
ro Grão-M
Grão-Mestestre,
re, José
José Bonifá
Bonifácio
cio,, para
para
reassumir o comando, sendo o Grande Oriente reinstalado em 23 de
novembro
novembro de 1831. Em conseqüêconseqüência,
ncia, durante
durante 30 anos funcionar
funcionaramam no
Rio de Janeiro dois Grandes Orientes, até que em 1861 o Grande
Oriente
Oriente do Passeio
Passeio deixou de existir,
existir, sendo suas Lojas absorvidas
absorvidas pelo
Grande Oriente do Brasil.
 Ainda nesse período, o GOB foi sacudido por inúmeras disputas internas
que resultaram em diversas cisões, motivadas quase sempre na disputa
pelo
pelo Grão
Grão Mest
Mestra
rado
do,, o que
que frag
fragme
mentntou
ou o GOGOB B inúm
inúmer
eras
as potê
potêncncia
iass
concorrentes, sendo esta questão resolvida somente em 1864, com a
reun
reunifific
icaç
ação
ão do GOGOB,B, que
que se torn
tornouou nova
novamementnte
e a únic
única
a potê
potêncncia
ia
maçônica em atividade no Brasil.
 A partir de 1842 o GOB instalou sua sede no Palácio Maçônico situado
na Rua do Lavradio, no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1978,
quando o GOB mudou-se seu Poder Central para a capital da República,
Brasília.
 Apesar das disputas internas, a maçonaria brasileira teve grande
expansão ao longo do século XIX, fundando lojas em praticamente todas
as províncias do Brasil e se tornou um participante ativo em todas as
grandes conquistas sociais do povo brasileiro, fazendo com que sua
História se confunda com a própria História do Brasil Independente,
espargindo sua influência através de homens de alto espírito público,
colo
coloca
cado doss post
postos
os chav
chaves
es da naçã
nação,o, prin
princi
cipa
palmlmen
ente
te em segm
segmen ento
toss
formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as
Forças Armadas - o Exército, mais especificamente.
especificamente.
Como exemplo,
exemplo, basta
basta citar
citar que a maçonari
maçonaria a teve atuação
atuação marcante em
diversas campanhas sociais e cívicas da nação, tais como o movimento
Ir:. Nilson Alves Garcia
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203

abolicionista (que teve dentre seus expoentes os irmãos Castro Alves,


Euzébio de Queiroz, que foi maçom graduado e membro do Supremo
Conselho da Grau 33 e o Visconde do Rio Branco, como chefe de
Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do GOB) e a campanha republicana
(com atuação decisiva de inúmeros maçons, dentre os quais Prudente de
Moraes e o próprio Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a
República e veio a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil), além
de inúmeros outros maçons que tanto contribuíram para o progresso da
Pátria, como Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Joaquim
Ozório, Bento Gonçalves, Saldanha Marinho, Joaquim Nabuco e tantos
outros.

PERÍODO REPUBLICANO (de 1889 em diante)


Nos primeiros quarenta anos da República - período denominado "República
Velha" - foi notória a participação do Grande Oriente do Brasil na evolução
política nacional, através de vários presidentes maçons, além de Deodoro:
Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal
Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira
de Souza.
Durante a 1ª Grande Guerra (1914 - 1918), o Grande Oriente do Brasil, a partir 
de 1916, através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa,
apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo
antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava
contribuições financeiras à Maçonaria Francesa, destinadas ao socorro das
vítimas da guerra, como indica a correspondência, que, da França, era enviada
ao Grande Oriente do Brasil, na época.
 Ainda nesse período, destaca-se a fundação do Grande Oriente de São
Paul
Paulo,
o, fede
federa
rado
do ao GOGOB,
B, ocor
ocorri
rida
da em 29 de junh
junhoo de 1921
1921,, cujo
cujoss
membros tiveram participação decisiva no movimento que resultou na
Revolução Constitucionalista
Constitucionalista deflagrada em 9 de julho de 1932.
Desde o Tratado de União, de 1864, o Grande Oriente do Brasil era uma
.Potência Mista, adotando o nome de .Supremo Conselho e Grande Oriente do
Brasil, de modo que o Grão-Mestre além de exercer a chefia da Maçonaria
Simb
Simból
ólic
ica,
a, assu
assumi
miaa auto
automa
matic
ticam
amen
ente
te a chef
chefia
ia dos
dos .alt
.altos
os grau
graus,
s, como
como
.Soberano Grande Comendador. Do Supremo Conselho do Rito Escocês, de
modo que todas as dissidências havidas ao longo do século XIX, acabaram
sendo reabsorvidas ao longo do tempo, com a reincorporação das Lojas e
Obreiros à Obediência do Grande Oriente do Brasil.
Contudo, novos problemas surgiram em 1925: Mário Behring, que era Grão-
Mestre e Soberano Grande Comendador para o período 1922-1925 e, ao final
de seu mandato, renunciou ao Grão-Mestrado, mas declarou que se mantinha
como Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho, situação que
perdurou até a eleição de Octávio Kelly como Grão Mestre do GOB. Ciente de
que este não dividiria com ele o poder, promoveu uma reunião com apenas
treze dos trinta e três membros do Supremo Conselho e declarou-o rompido
com o Grande Oriente do Brasil em 17 de junho de 1927.

Ir:. Nilson Alves Garcia


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204

Para dar suporte ao seu Supremo Conselho do Rito Escocês, Mário Behring
estim
estimul
ulou
ou a cria
criaçã
ção
o de Gran
Grande de Loja
Lojass esta
estadu
duai
aiss . que
que já vinh
vinham
am send
sendoo
montadas sigilosamente , outorgando-lhes Cartas Constitutivas emitidas pelo
seu Supremo Conselho. Foram assim criadas as Grandes Lojas da Bahia (que
havia sido fundada em 22 de maio de 1927), do Rio de Janeiro (fundada em 18
de junho de 1927) e de São Paulo (fundada oficialmente em 2 de julho de
1927), a que se seguiram outras.
Essas Grandes Lojas Estaduais e as Lojas que as compõem existem até hoje,
como Obediência estaduais independentes umas das outras e, para dar um
cunho
cunho nacion
nacional
al à sua existênc
existência, ia, elas
elas criara
criaram,
m, em agosto
agosto de 1950,
1950, uma
uma
entidade denominada Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB,
que é presidida em rodízio anual pelos Grão-Mestres das diversas Grandes
Loja estaduais e atualmente está sediada em Brasília.
Em 23 de maio de 1951, entrou entrou em vigor uma nova nova Constituiçã
Constituiçãoo do Grande
Oriente do Brasil, a partir da qual este passou a ser exclusivamente uma
Potên
Potência
cia Maçôn
Maçônica
ica Simból
Simbólica ica,, separa
separadodo física
física e admini
administr
strati
ativam
vament
entee do
Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito e das demais
Oficinas Chefes de Ritos, sendo que as Constituições posteriores mantiveram a
completa independência entre o GOB e o seu Supremo Conselho.
 A última cisão do GOB deu-se também por questões eleitorais, com o
surgim
surgiment
entoo dos Grand
Grandeses Oriente
Orientess estadu
estaduais
ais indep
independ
endent
entes,
es, congr
congrega
egando
ndo
Lojas que discordaram do resultado das eleições para o Grão-Mestrado Geral,
com volumosa retirada de lojas, queixosas quanto à estrutura de poder no
Gran
Grande
de Orie
Orient
nte
e do Bras
Brasilil,, que
que em 04 de agos agostoto de 1973
1973 fund
fundar
aram
am a
Confederação da Maçonaria do Brasil . COMAB, com Sede em Brasília, que
atualmente congrega 16 Grandes Orientes independentes, dentre os quais o
Gran
Grande
de Orie
Orient
nte
e Paul
Paulis
ista
ta.. Essa
Essa conf
confed
eder
eraç
ação
ão tem
tem por
por obje
objetiv
tivo
o inte
integr
grar
ar a
atuação desses Grandes Orientes independentes e é presidida em rodízio
anual pelos Grãos-Mestres dos diversos Grandes Orientes independentes.
No entanto, muitas das reclamações ficaram superadas com as alterações
havida
havidass poste
posterior
riormen
mente,
te, princi
principal
palmen
mente
te a mudanç
mudança a da sede,
sede, em 1978,
1978, da
cidade do Rio de Janeiro para a nova Capital Federal do Brasil (Brasília, DF), o
que resultou no retorno de inúmeras das lojas dissidentes. De qualquer forma
ainda existem hoje algumas centenas de Lojas agrupadas nesses Grandes
Orientes independentes na maior parte dos Estados brasileiros.
Mais recentemente, há cerca de 10 anos surgiram as GRANDES LOJAS
UNIDAS, que estão em processo de formação, e pelo que consta, elas
estão em 9 estados brasileiros e funcionam nos mesmos moldes das
Grande
Grandess Lojas
Lojas Estad
Estaduai
uaiss e dos Grande
Grandess Orient
Orientes
es Indepe
Independe
ndente
ntes,
s, e
através da COMUB (Confederação da Maçonaria Universal Unida no
Brasil), fundada a partir das Grandes Lojas Unidas do Brasil em 28 de
Julho de 2.002 na Cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato
Grosso do Sul, no Templo Palácio da união Maçônica (sede do Grão
Mestrado da GLUSA) estão se filiando à esta Confederação, ão,
Obediências que até então não eram conhecidas, e que somando à elas,
 já ocupam 17 estados do Brasil e contam com algumas Obediências
filiadas vindas de fora do país, como Bolívia, Portugal e Itália entre
outras.

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205

Tal
Tal esta
estado
do de cois
coisas
as vem
vem geragerand
ndoo gran
grande
de conf
confus
usãoão entr
entre
e o povo
povo
maçônico brasileiro, a exemplo do que vem ocorrendo em quase todos
os demais países, onde ocorreram problemas semelhantes, de modo que
por vezes fica até difícil saber se determinada loja ou potência é regular 
ou não pois, a rigor, uma potência maçônica, para ser reconhecida como
regu
regula
lar,
r, deve
deve cons
consererva
varr inta
intact
cta
a a linh
linha
a de suce
sucess
ssãoão da auto
autorid
ridad
adee
maçônica a partir da Grande Loja Unida de Londres, conforme sua List of 
Lodges. No entanto, as inúmeras potências fundadas ao arrepio desta
regra se reconhecem mutuamente, sob argumento que o reconhecimento
da sua regularidade não depende da vinculação à referida potência, mas
sim à observação dos aspectos litúrgicos e iniciáticos da maçonaria,
preexistentes à própria fundação da Grande Loja Unida de Londres. Sob
esta ótica, tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se
reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os
que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para
outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente
reconhecidos por outros.
 A esse respeito, o Grande Oriente do Brasil encara pragmaticamente:
pragmaticamente:
considera irregulares apenas os agrupamentos maçônicos ou pseudo-
maçônicos auto-intitulados de .Lojas livres. (que não se subordinam a
qualquer Obediência), ou ainda aqueles vinculados a organizações que
se dizem maçonaria mista ou maçonaria feminina, por não estarem de
acordo
acordo com os princí
princípio
pioss da Maçon
Maçonariaria
a Univer
Universal
sal.. Exceto
Exceto por estas
estas
rest
restri
riçõ
ções
es,, o GO
GOB B enca
encarara com
com tole
tolerâ
rânc
ncia
ia as dema
demais is Obed
Obediê iênc
ncias
ias
Maçônicas em funcionamento no País: admite que elas existem como
conseqüência de dissidências havidas dentro de sua própria Obediência,
e reconhece que a maioria de seus atuais membros ingressou nessas
Lojas sem ter idéia de que no Brasil houvesse mais de uma Maçonaria
(mai
(maiss que
que uma
uma Obed
Obediêiênc
nciaia),
), tamb
tambémém reco
reconh
nhec
ecen
endodo que
que a gran
grandede
maioria das Lojas filiadas às Grandes Lojas estaduais e aos Grandes
Orient
Orientes
es indepe
independe
ndente
ntess trabal
trabalhaha regula
regularmrment
ente
e segund
segundo o os precei
preceitos
tos
universais da Ordem, seguindo os ditames da Constituição de Anderson.
Em face dos princípios de soberania territorial não poderia haver intervisitação
de maçons dessas Obediências, mas a realidade nos mostra que as Lojas dos
três sistemas recebem com maior ou menor freqüência visitas de obreiros das
outras Obediências, desde que pertencentes a uma Loja considerada regular,
de modo que as administrações do Grande Oriente do Brasil e seus Grandes
Orient
Orientes
es estadu
estaduais
ais federa
federados
dos mantêm
mantêm no geral geral relaçõ
relações es cordia
cordiais
is com as
admi
admininist
stra
raçõ
ções
es das
das Gran
Grande
dess Loja
Lojass estaestadu
duai
aiss e dos dos GranGrandedess Orie
Orient
ntes
es
indepe
independndent
entes,
es, sem que issoisso impliq
implique ue um .reco
.reconhe
nhecim
cimentento.
o. forma
formal,l, pelos
pelos
seguintes motivos:
No caso
caso dos dos Gran
Grande
dess Orie
Orient
ntes
es indeindepe
pend
nden
ente
tess não
não exis
existe te inte
intere
ress
ssee em
esta
estabe
bele
lece
cer-
r-se
se o reco
reconhnhec
ecim
imen
ento to,, por
por se trattratar
ar de uma uma diss
dissid
idên
ênci
cia
a
relativamente recente e motivada por razões que acabaram superadas, como o
sistema federalizado, a representação das Lojas junto ao Poder Central e a
sede
sede dest
deste e na Capi
Capita
tall Fede
Federa
ral.l. O sent
sentim
imen
ento
to gene
generaraliliza
zado
do é queque send
sendoo
estruturas semelhantes e baseadas nos mesmos princípios administrativos, o

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206

lógico em benefício da Sublime Instituição seria a fusão de todos na Federação


Maçônica Nacional, como já aconteceu anteriormente com outras dissidências
havidas ao longo da história.
Quanto
Quanto às Grande
Grandess Lojas,
Lojas, estas
estas segue
seguemm o sistem
sistema
a semelh
semelhant
ante
e ao norte
norte
americano, em que cada Grande Loja é soberana e independente em seu
Esta
Estado
do,, não
não exis
existitind
ndo
o uma
uma Gran
Grande
de Loja
Loja naci
nacion
onal
al,, o que
que difi
dificculta
ulta as
conversações pois, em que pese o fato de elas estarem congregadas em uma
Confederação (a CMSB) resolvem individualmente a questão de tratados de
reconhecimento, etc.
 A dificuldade de comunicação é compreensível: o Grande Oriente do Brasil é
de caráter nacional e seu Grão-Mestre fala e decide por toda a Obediência,
enquanto da parte das Grandes Lojas cada um dos Grão-Mestres estaduais
tem autoridade própria e, também, peculiaridades locais a serem consideradas
mas,
mas, apes
apesarar dist
disto,
o, verif
verific
ica-
a-se
se gran
grande
de tend
tendên
ênci
ciaa de apro
aproxi
xima
maçã
ção,
o, como
como
exemplifica o Tratado de Reconhecimento Mútuo celebrado entre o GOB e a
GLESP, celebrado a 15 de outubro de 1999.
 Além da questão da territorialidade e soberania, existe uma outra dificuldade
ainda sem solução para um possível tratado de reconhecimento
r econhecimento entre o Grande
Oriente do Brasil e as demais Grandes Lojas estaduais brasileiras: Segundo
definição do R. W. M. Michael Higham, Grande Secretário da Grande Loja
Unida da Inglaterra, as Grandes Lojas estaduais brasileiras são consideradas
por aquela Potência como .espúrias pela origem, por terem sido criadas por um
Supremo Conselho e não por uma outra Grande Loja, o que as tornaria
impossíveis de reconhecimento segundo os .oito princípios de regularidade. de
1929 e, por estes motivos, a posição do Grande Oriente do Brasil é de
expectativa, aguardando a evolução dos acontecimentos para verificar o que
pode ser feito no sentido de unificação da Maçonaria Brasileira sob um único
comando, que nos daria muito mais força junto à sociedade profana pois
percebe-se entre os maçons de todo o país, um sentimento cada vez mais forte
de que a Maçonaria
Maçonaria brasileira
brasileira tem a imperiosa
imperiosa obrigação
obrigação de ser mais atuante
atuante
no que concerne aos destinos do país e que, para isto, deve ela ser mais
unida, atuante de modo a reconquistar posição de destaque na sociedade, para
fazer jus à sua gloriosa história.
 Apesar do inegável
inegável enfraquecimento decorrente de todas
todas essas cisões,
cisões, o
Grande Oriente do Brasil, continuou como ponta-de-lança da Maçonaria,
em diversas
diversas questões
questões nacionais,
nacionais, como:
como: anistia
anistia para presos
presos político
políticos,
s,
durante períodos de exceção, com estado de sítio, em alguns governos
da República; a luta pela redemocratização do país, que fora submetido,
desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945, período em que
a Maçona
Maçonaria
ria esteve
esteve proibi
proibida
da de funcio
funcionar
nar;; partic
participa
ipação
ção,, atravé
atravéss das
Obed
Obediêiênc
ncia
iass Maçô
açônic
nicas europ
uropéi
éia
as, na divu ivulga
lgação da dout outrina
rina
democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945);
partic
participa
ipação
ção no movime
movimentonto que interr
interromp
ompeu
eu a escala
escalada
da da extrem
extrema-a-
esquerda no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse
movimento, que gerou o regime autoritário longo demais; luta pela anistia
geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições
diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país.
O Grande Oriente do Brasil tem o seu Poder Central instalado em Brasília
desde 1978, onde ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área

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207

construída e tem, hoje, um patrimônio considerável, distribuído por todos os


Estados, com 2.387 Lojas e 63.303 obreiros ativos (ano de 2007), distribuídos
por
por toda
todass as unidunidad
ade e da Repú
Repúblblic
ica
a Fede
Federarativ
tiva
a do Bras
Brasil,
il, cuja
cujass Loja
Lojass se
agrupam em um Grande Oriente estadual, federado ao GOB e organizado nos
mesmos
mesmos moldes
moldes do Poder
Poder Centra
Centrall deste,
deste, de modo que o Mestre Mestre estadua
estaduall
representa o Poder Executivo do Grande Oriente do Brasil em seu Estado,
exercendo funções delegadas pelo Grão-Mestre Geral. Estes Grandes Orientes
estadu
estaduais
ais não são .Obedi .Obediênc
ências
ias Maçôni
Maçônicascas,, mas simple
simpless repres
represenentaç
taçõesões
admi
admini
nist
stra
ratitiva
vass da Obed
Obediê iênc
ncia
ia Naci
Naciononal
al,, o GO GOB,
B, visa
visand
ndoo a faci
facililita
tarr o
andamento dos processos burocráticos num país de grande extensão territorial
(8,5 milhões de quilômetros quadrados).
Por uma questão de comodismo de que hoje se penitencia, o Grande Oriente
do Bras
Brasilil nunc
nunca a se preo
preoccupou
upou muit
muitoo comcom o formformalalis
ismo
mo dasdas rela
relaçõções
es
internacionais, baseando-se no fato de que, tendo o reconhecimento da Loja
Mãe da Maçonaria Universal, deveria automaticamente ter o reconhecimento
de toda
todass as obed obediê
iênc
ncia
iass do mund
mundo, o, o queque a prát
prátic
ica
a tem
tem most
mostrarado
do não não
acontecer.
Em função desse descaso, principalmente após o término da II Guerra Mundial,
diversas Obediências que mantinham relações formais com o Grande Oriente
do Brasil, principalmente no Continente Americano, estabeleceram relações
com as Grandes Lojas estaduais brasileiras, gerando uma situação às vezes
cons
constr
tran
ange
gedodora
ra,, pois
pois rece
recebebemo
moss em noss nossasas Loja
Lojass maço
maçons ns de qual
qualqu quer 
er 
Obediência regular reconhecida pela GLUI, mas nossos obreiros nem sempre
eram recebidos nas Lojas de algumas dessas Obediências.
Para reverter essa situação o Grande Oriente do Brasil passou a dar uma
atenção mais efetiva ao seu relacionamento internacional, cuidando de manter 
correspondência com as Obediências amigas e procurando estabelecer a troca
de Garantes de Amizade com elas. Graças a essa atenção restabelecemos
nestes
nestes último
últimoss dois
dois anos
anos relaçõ
relações
es formai
formaiss com novenove Grande
Grandess Lojas
Lojas dos dos
Estados Unidos da América e estamos cuidando de regularizar nossos tratados
com as Obediências da América Latina, algumas das quais foram criadas pelo
próprio Grande Oriente do Brasil.
 Apesar de todos esses percalços, o GOB é reconhecido por mais de 100
Obediências regulares do mundo, sendo ele a maior Obediência Maçônica do
mundo latino e reconhecida como regular e legítima pela Grande Loja Unida da
Inglaterra, de acordo com os termos do Tratado de 1935.
Por fim, cabe ressaltar: somente o Grande Oriente do Brasil e todas as 27
Gran
Grande
dess Loja
Lojass esta
estadu
duai
aiss são
são reco
reconh
nhec
ecid
idosos pela
pela Gran
Grande de Loja
Loja Unid
Unida a da
Inglaterra e pela Maçonaria Regular como Potências Regulares e Legítimas
para funcionarem no Brasil.
Como já vimos, o GOB, até o ano de 2007, possuía 2387 lojas e 63.303
obreiros. As Grandes Lojas, até o ano de 2003, totalizavam 2.222 lojas e
86.164
86.164 membro
membros, s, de modo
modo que a Maçona Maçonariaria Regula
Regularr brasil
brasileira
eira possuí
possuía, a,
aproximadamente, 5.000 lojas e 150.000 obreiros.

CONCLUSÃO
A UNIDADE NA DIVERSIDADE
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208

Existem cerca de uma centena de Ritos Maçônicos praticados em todo o


mund
mundo.o. No BrasBrasilil,, espe
especi
cififica
came
ment
nte,
e, são
são prat
pratic
icad
ados
os seis
seis,, algu
alguns
ns dele
deless
reconh
reconhec
ecido
idoss e pratic
praticado
adoss intern
internac
acion
ionalm
alment
ente
e e outros
outros com
com valor
valor apenas
apenas
regional. São eles, o Rito Schröeder ou Alemão (pouco praticado no Brasil), o
Rito Moderno ou Francês, o Rito de Emulação ou York (o mais praticado no
mundo), o Rito Adoniramita, o Rito Brasileiro e o Rito Escocês Antigo e Aceito
(o mais praticado no Brasil, em 90% das lojas brasileiras).
No entanto, apesar dessa multiplicidade de ritos e em que pese o fato de terem
ocorrido no Brasil e no mundo inúmeras fragmentações de caráter político-
admini
administr
strati
ativo,
vo, a Maçona
Maçonaria ria se caract
caracteri
eriza
za como
como sendo
sendo uma unida
unidade
de na
diversidade, pois a partir dessa diversidade de ritos e apesar de existirem
inúmeras obediências (que em muitos casos não se reconhecem entre si), a
Ordem conseguiu formar uma unidade superior e perfeitamente caracterizada,
que é a doutrina maçônica universal, uma e única, pois a diversidade de ritos e
de obediências não a divide nem modifica a finalidade das lojas e dos maçons:
quaisquer que sejam os ritos adotados pelas lojas e qualquer que seja a
Potência à qual ela está subordinada, seus membros fazem parte da mesma
Ordem, têm as mesmas doutrinas, tendem ao mesmo fim, são formados com
as mesmas regras e a mesma medida, caminham para chegar ao mesmo
termo, são ligadas pelas mesmas promessas, são lançados no mesmo molde e
animados no mesmo espírito, o que fez os maçons americanos inscreverem na
parte superior do Selo dos EUA a máxima EPLURIBUS UNUM (A Unidade na
Diversidade), sendo este princípio maçônico consagrado pelo 14º Landmark,
que assegura o direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer 
Loja, sendo inegável que este direito sempre foi reconhecido como inerente a
todo irmão, independentemente do rito praticado ou da potência a que se
submete a loja, estreitando-se, deste modo, os laços da família Maçônica
Universal.

BIBLIOGRAFIA
1. HISTÓRIA DA MAÇONARIA . DA ORIGEM ATÉ OS DIAS ATUAIS . Website .A Casa do
 Aprendiz.

Ir:. Nilson Alves Garcia


www.higintel.com.br/nilson
209

(http://www.acasadoaprendiz.com/aprendiz_fm_01.htm)
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Ferreira, Ed Gráfica Biblos, 1962, p 40, 85/98, 115/116, 144/148;
8. CURSO BÁSICO DE LITURGIA E RITUALÍSTICA, José Castellani, Ed. .A TROLHA, 1991;
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10. RITO BRASILEIRO DE MAÇONS ANTIGOS LIVRES E ACEITOS, Fernando de Faria. .O
SEMEADOR. nº 8 (2ª fase) Jul-Dez 1990;
11. ESCOCESISMO, Arnaldo de Faria de Oliveira, Trabalho para aumento de salário no Ilustre
Conselho de Kadosch nº 22, 1992;
12. REVISTA .EGRÉGORA. nº. 1/Jul-Ago 1993; nº. 2/ Set-Nov 1993; nº. 3/Dez 93-Fev 1994;
nº. 4/Mar-Mai 1994; nº. 5/Jun-Ago 1994;
13. A MAÇONARIA NO BRASIL, Jornal .O Malhete, Niterói, de 23.05.1954;
14. UM POUCO
POUCO DE HISTÓRHISTÓRIA
IA DA MAÇONA
MAÇONARIA RIA NO BRASIL
BRASIL,, Lázaro
Lázaro Curvel
Curvelo
o Chaves
Chaves,,
Delegado da Grande Loja Unida Sul-Americana para as Regiões Norte de São Paulo e Sul de
Minas Gerais,
14/04/2006 (www.culturabrasil.pro.br/maconaria_no_brasil.htm - 46k)
15. Website do Grande Oriente do Brasil (www.gob.org.br 
(www.gob.org.br ).

(*) O Autor é Grande Secretário da Magna Reitoria do Soberano


Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons
Antigos, Livres e Aceitos

PS: Os conceitos constantes e demais


enunciados da presente obra foram extraídos do
Ritual de Grau 01 do R ∴E∴A∴A∴ e de dema
mais
is
literatura escocesista.

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