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SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................04
ORIGENS..........................................................................................................04
ORIGENS ..........................................................................................................04
Maçonaria e Sociedade.
Sociedade .....................................................................................07
O Papel do Maçom............................................................................................08
Maçom ............................................................................................08
Aprendizado Maçônico
Maçônico.......................................................................................09
Organização da Maçonaria.
Maçonaria ...............................................................................10
Regularidade em Maçonaria.............................................................................11
Princípios gerais da Maçonaria.........................................................................12
Maçonaria .........................................................................12
Religião.............................................................................................................16
Religião .............................................................................................................16
O sigilo maçônico..............................................................................................17
maçônico ..............................................................................................17
Silencio do Aprendiz.........................................................................................21
Aprendiz .........................................................................................21
Salmo 133........................................................................................................21
133........................................................................................................21
Dia do Maçom..................................................................................................25
Maçom ..................................................................................................25
A Maçonaria e a Independência
Independência do Brasil.......................................................26
Brasil .......................................................26
O Aprendiz e sua Iniciação..............................................................................28
A Condição para IngressarIngressar na Maçonaria.......................................................30
Maçonaria .......................................................30
Ser Livre..........................................................................................................32
Livre..........................................................................................................32
Ser de Bons Costumes...................................................................................36
Costumes ...................................................................................36
1. INICIAÇÃO
INICIAÇÃO..................................................................................................40
..................................................................................................40
2. CÂMARA DE REFLEXÕES.........................................................................44
REFLEXÕES.........................................................................44
A Lâmpada......................................................................................................50
Lâmpada......................................................................................................50
O Pão, a Bilha e a Água..................................................................................50
Água ..................................................................................50
VITRIOL...........................................................................................................51
VITRIOL ...........................................................................................................51
Sal e o Enxofre.................................................................................................51
Enxofre.................................................................................................51
Mercúrio Vital....................................................................................................52
Vital....................................................................................................52
O Galo...............................................................................................................52
Galo...............................................................................................................52
Ampulheta.........................................................................................................52
Ampulheta .........................................................................................................52
Os Emblemas Fúnebres...................................................................................52
Fúnebres ...................................................................................52
Advertências.....................................................................................................53
Advertências .....................................................................................................53
Testamento.......................................................................................................53
Testamento .......................................................................................................53
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................198
Introdução
Este
Este poré
porém
m talv
talvez
ez não
não sati
satisfa
sfará
rá tão
tão caba
cabalm
lmen
ente
te,, devi
devido
do á va
vast
stid
idão
ão e
complexidade do assunto, e também não tenho nenhuma pretensão de
apresentar nenhuma originalidade.
ORIGENS
Toda
Todass as pesq
pesqui
uisa
sass crit
criter
erio
iosa
sas,
s, refe
refere
rent
ntes
es às orig
origen
enss da Ma
Maço
çona
nari
ria,
a,
convergem à Idade Média. Portanto as alegações dos que defendem épocas
remotas em torno do nascedouro maçônico não passam de suposições
fictícias, hipóteses fabulosas, obviamente contrárias às provas documentais,
aos indícios confiáveis ao proverbial bom-senso dos autênticos estudiosos e,
enfim, contrárias à seriedade caracterizadora da História Universal.
Ela
Ela se fund
fundam
amen
enta
ta na cren
crença
ça em um Ser Ser Supe
Superi
rior
or ou Deus
Deus,, ao qual
qual
denominamos Grande Arquiteto do Universo, que é o princípio e causa de
todas as coisas. Parece rígida em seus princípios, mas é absolutamente
tole
tolera
rant
ntee com
com todas
todas as pess
pessoa
oas,
s, ensi
ensina
nado
do aos
aos inic
inicia
iado
doss que
que é mist
mister
er
respeitar a opinião de todos, ainda que difiram de suas próprias, desafiando
a todos à mais sincera Tolerância. A Ordem não visa em hipótese alguma
lucro ou benefício, pessoal ou coletivo.
7. Seja
Sejam
m toler
oleran
ante
tess para
ara com
com toda for forma de mani
manife
fest
staç
ação
ão de
consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de
conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social.
10. Simb
Simbol
oliicame
cament
nte,
e, o maço
maçom m se vê comocomo uma pedr
pedraa brut
bruta,
a, que
que
trabal
trabalhan
hando
do com suas
suas ferram
ferrament
entas
as alegór
alegórica
icass e adequa
adequadas
das,, procur
procuraa
converter-se em um cubo perfeito e polido, para assim poder encaixar-
se justo e perfei
perfeito
to na estrutur
estruturaa do Templo
Templo do Grande
Grande Arquit
Arquiteto
eto do
Universo.
Muitas lendas envolvem a Maçonaria, mas muito poucos sabem o que ela
representa na realidade, temos aqui algumas definições:
Nas palavras de Newton: "A Maçonaria não é uma obra de época; pertence
a todas as épocas e, sem aderir a nenhuma religião, encontra grandes
Verdades em todas elas. A Maçonaria ostenta a Verdade comum às religiões
superiores que formam a Abóbora de todos os credos. Não se apoia senão
em dois sustentáculos extremamente simples: o amor a Deus e o amor ao
Homem, que leva a si a Divindade e caminha para Ela."
Maçonaria e Sociedade
Em suas
suas Lojas
Lojas são expres
expressame
samente
nte proibi
proibidos
dos o prosel
proseliti
itismo
smo religi
religioso
oso e
político, garantindo assim a mais absoluta liberdade de consciência, o que
lhe
lhe perm
permit
itee perm
perman
anec
ecer
er prog
progre
ress
ssis
ista
ta,, sobr
sobrev
eviv
iven
endo
do às mais
mais dive
divers
rsas
as
doutrinas e sistemas do mundo.
O Papel do Maçom
A maço
maçonanarria mudo
mudouu muit
muito
o desd
desdee sua
sua cria
criaçã
ção
o até
até os dias
dias de hoje
hoje..
Juntamente com ela mudaram os seus membros, os maçons. Todos os tipos
de maçonaria já existentes exigiram um determinado comportamento de
participantes, de acordo com o momento, com o local, com a sociedade. No
ent
entanto
anto,, em todasdas elas
elas foi
foi ex
exiigido
gido que seus
eus maço
maçons
ns adqui
dquirrisse
issem
m
conhecimentos, e através da discussão desses conhecimentos chegassem à
sabedoria, pois para uma sociedade que tenciona a liberdade, a igualdade e
a fraternidade em todo o mundo sabe que só com sabedoria se consegue
alcançar esses objetivos.
A sabe
sabedo
dori
riaa é apli
aplica
caçã
ção
o dos
dos conh
conhec
ecim
imen
ento
toss adqu
adquir
irid
idos
os para
para o bem
bem da
humanidade, de forma a levar todos os homens a alcançarem também a
A maçonaria,
maçonaria, de tempos
tempos imemoriais
imemoriais,, precisa
precisa continuar
continuar sendo A Maçonaria,
Maçonaria,
Orde
Ordemm Univ
Univeersal
rsal for
formada
mada de home
homen ns de todasodas as raça
raças,s, cred
credos
os e
nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais,
por
por méto
método
doss ou meio
meioss raci
racion
onai
ais,
s, auxi
auxililiad
ados
os por
por símbo
símbolo
loss e aleg
alegor
oria
ias,
s,
estudam e trabalham para a construção da SOCIEDADE HUMANA, fundada
no AMOR FRATER TERNAL, na esperança de que o AMOR MOR ao GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO, À PATRIA, À FAMÍLIA e ao PRÓXIMO, com
Tolerância, Virtude e Sabedoria, com a constante e livre investigação da
Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das
Artes, sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos
princípios da Razão e da Justiça, propugna para que o mundo alcance
FELICIDADE GERAL e a PAZ UNIVERSAL.
Aprendizado Maçônico
A tran
transm
smisissã
são
o dos
dos prec
precei
eito
toss Ma
Maçô
çôni
nico
coss se faz
faz atra
atravé
véss de ceri
cerimô
môninias
as
ritualísticas, ricas em alegorias, que seguem antigas e aceitas formas, usos
e costumes, que remontam às guildas dos construtores de Catedrais da
Idad
Idadee MéMédidia,
a, usan
usando
do incl
inclus
usiv
ivee as mesm
mesmas as ferr
ferram
amen
enta
tass do Of
Ofíc
ício
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pedr
pedreieiro
ro.. Este
Este apre
aprend
ndiz
izad
adoo pass
passaa pela
pela nece
necessi
ssida
dade
de de todo
todo inic
inicia
iado
do
controlar as suas paixões, de submeter a sua vontade às Leis e princípios
morais, amar a sua família e à sua Nação, considerando o trabalho como
um dever essencial do Ser Humano. O sistema de aprendizado está assente
sobre a busca, por parte de cada Irmão, no seu trabalho dentro da Ordem,
e respectivo ao seu Grau, de um aperfeiçoamento interior, em busca da
perfeição, para fazer-se um Homem bom, Um Homem melhor.
Credo, Política, Cor, Raça ou qualquer outro parâmetro que possa servir
para dividir os homens.
O Amor Fraterno:
Fraterno : O verdadeiro Maçons mostrará sempre a mais profunda
tolerância e respeito pela opinião dos demais, portando-se sempre com
compreensão.
Ajuda e Consolo:
Consolo: Não só entre os Maçons, mas com toda a Comunidade
Humana.
Verdade:
Verdade: É o princípio norteador da vida do Maçom, mesmo porque faz-se
necessária toda uma vida para chegar-se próximo de ser um bom Maçom.
Organização da Maçonaria
Porém esta regra não é universal, até porque não existe uma autoridade
internacional que confira regularidade Maçônica. Portanto, temos em cada
país uma Potência ou Obediência Maçônica, ou ainda, como acontece no
Brasil, um Grande Oriente do Brasil, soberano, e as Grandes Lojas estaduais
e Grandes Oriente independentes estaduais, também soberanos e que não
prestam obediência ao GOB. É por isso que em nosso país temos mais de
cinqüenta obediências regulares.
Regularidade em Maçonaria
Legitimidade de Origem:
Origem: Um Grande Oriente ou Grande Loja necessita, para
ser regular do reconhecimento e da transmissão da Tradição, por outro
Gran
Grande
de Orie
Orient
ntee ou Gran
Grande
de Loja
Loja previ
previam
amen
ente
te regu
regula
larr junt
junto
o às outr
outras
as
Potências, tendo assim uma Regularidade de Origem.
Reconhecimento:
Reconhecimento: Além das condições anteriores, para que uma Obediência
seja regular, ela deve ser reconhecida por outras, geralmente após um
tempo de observação. No entanto, o reconhecimento não é incondicional,
pois caso o Grande Oriente ou Grande Loja desvie-se destes preceitos, ele
deixa de ser regular, perdendo reconhecimento.
I – “A Maçona
Maçonaria ria é uma Instit
Instituiç
uição
ão essenc
essencial
ialmen
mente te iniciá
iniciátic
tica,
a, filosóf
filosófica
ica,,
educativa,
educativa, filantrópica
filantrópica e progressist
progressista.
a. Proclama
Proclama a prevalênci
prevalênciaa do espírito
espírito a
maté
matéri
ria.
a. Pu
Pugngnaa pelo
pelo aper
aperfei
feiço
çoame
amentntoo mora
moral,l, inte
intele
lect
ctua
uall e soci
social
al da
humani
humanidad
dade,
e, por meiomeio do cumpri
cumprimen
mentoto inflex
inflexíve
ívell do dever,
dever, da pratic
praticaa
desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade.
Seus fins supremos são: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.”
A Inic
Inicia
iaçã
ção
o como
como dram
drama,
a, ofer
oferec
ecee a opor
oportu
tuni
nida
dade
de de aden
adentr
trar
armo
moss o
inconsciente adormecido onde o Iniciador depositará o segredo maçônico de
tal forma que, somente individual e misticamente, será compreendido, não
se revelando por intenção, mas por ideal de operar a arte na construção dos
símbolos, que refletirá a sinceridade, o fervor e a persistência no estudo e
na prática.
Temo
Temoss a real
real opor
oportu
tuni
nida
dade
de do conh
conhec
ecim
imen
ento
to prim
primei
eiro
ro que
que nos
nos torn
tornaa
verdadeiramente irmãos pelo saber. Nosso pai é o Grande Arquiteto do
Universo e nossa Mãe a Loja que nos fez ver a Luz do Espírito quando gerou
no útero o futuro construtor, livre do fanatismo, companheiro inseparável
Um pret
preten
ende
dent
ntee ao ingr
ingres
esso
so na Ma
Maço
çona
nari
riaa deve
deve ser
ser livr
livree e de bons
bons
cost
costum
umes
es e acre
acredi
dita
tarr num
num Cria
Criado
dor,
r, norm
normal
alme
ment
ntee cham
chamad
ado o de Gran
Grande
de
Arquiteto do Universo.
Livre é aquele
aquele não comprometido
comprometido com a vulgaridade
vulgaridade,, o excesso de arbítrio
em conflito com o interesse alheio. Bons costumes é o super ego acorde os
parâ
parâme
metr
tros
os da soci
socied
edad
adee em que que se vivevive.. O conc
concei
eito
to de um Gran
Grandede
Arqu
Arquit
itet
eto,
o, o Prin
Princí
cípi
pio
o Inte
Intelilige
gent
nte,
e, a AtuaAtualilida
dade
de por
por trás
trás de noss
nossas
as
realid
realidade
ades,
s, é a grande
grande síntes
síntesee iniciá
iniciátic
ticaa que nos iguala
iguala na experi
experiênc
ência
ia
íntima, pessoal e irrevelável. Brotando do instinto mais primitivo como
essência sem forma, com algo a ser alcançado, o Grande Arquiteto do
Universo é, nós desejamos ser. Como homens iluminados, admitidos pela
porta de São João, guiados pelos Senhores da Sabedoria que constituem a
Grande Ordem Maçônica, deixaremos de maneira justa e perfeita a Babel
Profan
Profanaa e compre
compreend
endere
eremos
mos a verdad
verdadeir
eiraa Frater
Fraternid
nidade
ade,, nossa
nossa orige
origem
m
comum desde a noite dos tempos, compreendendo que o nosso futuro é o
agora, nossa primeira e grande passagem pela porta mística do norte,
estreita para o nosso corpo, pequena para a nossa altura, mas infinitamente
grande no seu interior, que nos faz humildes buscadores na primeira prova
da terra, quando começaremos a compreender a trilogia sintetizadora dos
objetivos construtores do Homem novo numa humanidade renovada.
Dest
Destaa form
forma,
a, deve
devemo
moss admi
admira
rarr a divi
divisa
sa LIBE
LIBERD
RDAD
ADE,
E, IGUA
IGUALD
LDAD
ADE
E e
FRATERNIDADE.
II – “Con
“Conde
dena
na a exexpl
plor
oraç
ação
ão do Home
Homem,m, dos
dos priv
privililég
égio
ioss e as rega
regalilias
as
indevidas, enaltece o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor
demonstrado na prestação de serviço à Ordem, à Pátria e à Humanidade.”
onde
nde o maismais for
forte não
não é aquaquele
ele que mata
mata,, mas
mas aque
aquelle com
com maio
maiorr
capacidade de servir. Os privilégios e regalias não são compatíveis com uma
soci
socied
edad
adee que
que não
não ex
exig
igee do cand
candid
idat
ato
o sang
sangue
ue real
real,, raça
raça elei
eleita
ta ou
determinado credo. Somente um coração puro, mente e corpo limpos, um
desejo profundo de conhecimento, maior do que a própria vida que o
direcionará virtualmente para a dignidade de ser reconhecido como Pai e
Concidadão de sua Pátria.
V – “Defende
“Defende a plena liberdade
liberdade de expressão
expressão do pensamento
pensamento como direito
direito
fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade.”
VI – “Declara
“Declara que o trabalho é um direito inalienável
inalienável e um dever social do
Homem, dignificante e nobre em qualquer de suas formas e finalidades.”
VII – “Considera irmãos todos os maçons, quaisquer que sejam suas raças,
nacionalidades e crenças.”
Somo
Somoss sim,
sim, uma
uma Soci
Socied
edad
adee PR
PRIV
IVAT
ATIV
IVA.
A. Priv
Privat
ativ
ivaa daqu
daquel
eles
es que
que se
qualificaram por mérito e capacidade.
Religião
O SIGILO MAÇÔNICO
A Maçonaria
Maçonaria Universal,
Universal, a nossa Sublime Ordem, na sua milenar sabedoria,
sabedoria,
ministra os seus mistérios através de um processo gradual de ensinamento,
o processo esotérico, absorvido das religiões antigas, o qual é dado a
conhecer aos seus membros ao longo de todos os seus graus. Dentre as
recomendações transmitidas, duas delas merecem especial destaque neste
trabalho. Em primeiro lugar, a recomendação da Moral Maçônica, que é o
comp
compororta
tame
ment
nto
o que
que os memb
membroross deve
deverã
rão
o obse
observ
rvar
ar,, não
não some
somentntee nos
nos
templos maçônicos mas, o que é mais importante, nas suas atividades
profanas, como homens livres e de bons costumes, para contribuírem como
paradigmas na construção do bem estar social da Humanidade A segunda
recomendação está inserida na primeira, é a do Sigilo Maçônico, o qual já é
exigido do neófito no seu primeiro contato com a Maçonaria, no juramento
que presta na sua Iniciação, como de resto é, também, exigido de todos os
membros permanentemente no encerramento dos trabalhos das Lojas.
Nessa ocasião, no correr dos séculos XVIII e XIX, a Maçonaria, como ordem
dita
dita secret
secreta,
a, tornou
tornou-se
-se muito
muito podero
poderosa,
sa, tendo
tendo sido
sido respon
responsáve
sávell pelos
pelos
movimentos revolucionários que eclodiram no mundo todo, dos quais fez
parte os ocorridos no Brasil, sendo o mais conhecido o movimento contra o
jugo português, o da Inconfidência Mineira.
Como
Como pode
pode ser
ser secr
secret
etaa uma
uma orga
organi
niza
zaçã
ção
o que
que prom
promov
ovee sole
soleni
nida
dade
dess
“brancas”, trazendo para os seus templos autoridades dos três poderes do
govern
governo,
o, como
como convid
convidado
adoss ou como
como palest
palestran
rantes
tes e, até mesmo,
mesmo, como
como
homenageados?
Como pode ser secreta uma organização que não tem um poder central,
como
como as prat
pratic
icad
adas
as por
por àque
àquela
lass marg
margin
inai
aiss e herm
hermét
étic
icas
as e por
por muit
muitas
as
organizações religiosas, inclusive as suas inimigas?
Como se sabe, muitos livros escritos por Irmãos de nossos quadros, por
Irmãos que deixaram nossas colunas e, até mesmo, por leigos estudiosos
da Maçonaria, estão aí enchendo as prateleiras das livrarias, à disposição de
quem queira adquiri-los. Esses livros contam tudo? Sim, quando se trata de
Irmãos descontentes. Contam; contam quase tudo, quando se trata de
auto
autore
ress ve
verd
rdad
adei
eiro
ross e just
justos
os maço
maçonsns.. Ne
Nest
stee caso
caso,, só não
não cont
contam
am o
essencial, aquilo que só aos iniciados cabe conhecer e que são os nossos
mistérios, guardados do grande público, através da prática do sigilo.
A Maçonaria tem sim os seus segredos, não há o que negar. Mas longe está
de ser uma organização secreta. A exigência de sigilo de seus segredos
começa no juramento do recipiendário, do profano que está sendo iniciado
nos mistérios da Maçonaria, o qual segue, resumido: “... jurais e prometeis,
... em presença do Grande Arquiteto do Universo: e de todos os Maçons ...
nunca revelar os Mistérios da Maçonaria que vos forem confiados...?
Não seria demais citarmos que o próprio Jesus Cristo, o nosso amantíssimo
Redentor, no seu ministério aqui na terra usava as duas formas, a exotérica
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
21
e a esot
esotér
éric
ica,
a, nos
nos seus
eus ensi
ensina
name
mentnto
os ao povoovo e aosaos disc
discíp
ípul
ulo
os,
respectivamente. Quando falava aos discípulos, pedia-lhes sigilo daquilo que
ensinava. Entre tantas citações que se encontram na Bíblia a esse respeito,
vale mencionar pelo menos a que se encontra em Mt. 17: 9, a qual registra
as palavras de Jesus a Pedro, Tiago e João, depois da transfiguração:
“A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado
dentre os mortos.”
O cuid
cuidad
ado
o de pres
preser
erva
varr os noss
nossos
os segr
segred
edos
os,, o noss
nosso
o sigi
sigilo
lo,, é muit
muito
o
importante e deve merecer de todos Irmãos uma grande e firme atenção,
para assegurar à nossa Sublime Ordem uma eficiente, tranqüilizadora e
cada vez maior segurança. Isso é parte indispensável do comportamento
maçônico.
Silêncio do Aprendiz
Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites; Mas
vossos ouvidos anseiam por ouvir o que vosso coração sabe.
SALMO 133
3. É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre!
O Salm
Salmoo 133
133 repr
repres
esen
enta
ta para
para os MaMaço
çons
ns LIBE
LIBERD
RDAD
ADE,
E, IGUA
IGUALD
LDAD
ADEE e
FRATER
FRATERNID
NIDADE
ADE.. Para
Para os seguid
seguidore
oress das Doutri
Doutrinas
nas Orient
Orientais
ais temos
temos os
MANTRAS. Para os Hebreus, os SALMOS. Para os esoteristas a SÍNTESE; o
que é desvendado além do véu, O SOM DAS ESFERAS.
A unçã
unçãoo do sumo
sumo sace
sacerd
rdot
otee Aarã
Aarão,
o, ness
nessaa passa
passage
gem,
m, simbo
simboliliza
za a sua
vocação de manter o povo de Israel em comunhão com Deus, sendo esta,
portanto a grande e mais significativa mensagem transmitida por esse texto
bíblico e esta reunida no titulo resumo que encima os versículos citados, ou
seja, A EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL.
É esse amor fraterno que o verdadeiro Maçom deve praticar, não só dentro
das Lojas, mas, sim e principalmente, na vida profana, para exercitar aquilo
que
que foi
foi apre
aprend
ndid
ido
o nos
nos noss
nossos
os templ
templos
os;; do cont
contra
rari
rio
o sere
seremo
moss apen
apenas
as
acadêmicos bem formados.
Nos três graus simbólicos, o Venerável Mestre ergue uma prece ao Grande
Arqu
Arquit
iteeto do Univ
Univer
erso
so na qual
qual se diz
diz “...
“... subj
subjug
ugu
uemo
emos paix
paixõões e
intransigências a fiel obediência dos sublimes princípios da Fraternidade,
afim de que nossa Loja possa ser o reflexo da Ordem e da Beleza que
resplandece em Teu trono.” Esta prece reitera para os maçons, que o amor
fraternal é a preparação indispensável para pretender-se alcançar o cimo da
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
23
Eis aqui a primeira lição daquele que deverá ser o Eterno Aprendiz. A União
que o faz fraterno pela Iniciação.
Leve
Levemo
moss em cont
contaa que
que o salm
salmis
ista
ta preo
preocu
cupa
pava-
va-se
se coma
coma disp
disper
ersão
são dos
dos
hebreus, que se acontecesse, iria sempre enfraquecer as tribos e tornar
problemática a continuidade da raça e a crença em um só Deus, o que era
um apanágio, porque só a religião e a fé em um Deus Único mantinha unido
um povo com tendência à dispersão são. Por ser um povo dedicado
exclusivamente ao pastoreio, sua força e poderio refletia-se no volume dos
rebanh
rebanhos
os perte
pertence
ncente
ntess à família
família,, que normal
normalmen
mente
te perman
permaneci
eciaa unida,
unida,
evitando-se inclusive casamento de seus varões com mulheres de outras
Tribos, o que iria inevitavelmente provocar uma diminuição no rebanho
bovino, caprino ou ovino com a passagem do homem para a tribo da
esposa, isso sem falar na perda do guerreiro o que, naqueles tempos de
conquistas, representava perda irreparável para o clã.
Nos tempos
tempos atuais
atuais,, esta
esta repres
represent
entati
ativid
vidade
ade é trazid
trazidaa para
para os Templo
Temploss
Maçô
Ma çôni
nico
cos,
s, busc
buscan
ando
do most
mostrrar que
que dent
dentrro de uma
uma comcomunid
unidaade de
pensamentos e religiões diferentes, embora com etnias diversas, pode-se
vive
viverr em perf
perfei
eita
ta uniã
união
o e harm
harmononia
ia,, desd
desdee que
que se busq
busque
ue o mesm
mesmo
o
objetivo, que é o progresso coletivo através da eliminação das imperfeições
indivi
dividu
duai
aiss e busca sca incess
cessaante do conhecimento que traz com como
conseqüência, a liberdade espiritual. No ponto de vista prático, esta frase
nos lembra que a união dá a força e proteção, devendo reunir-nos em torno
da família e daqueles a quem amamos a fim de criar um escudo protetor
contra as agressões externas. Levando-se um pouco mais longe, lembremos
que devemos viver em união permanente com toda a humanidade, uma vez
que, quando dizemos que Deus é o nosso Pai e o nosso vizinho, da casa ao
lado, ou o habitante da longínqua Tasmânia, é o nosso irmão. Negar tal fato
seria uma incoerência e até mesmo no tocante à religiosidade, uma heresia.
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
24
O óleo nos faz ungidos para serviço ainda maior na direção do ideal Maior
da Fraternidade Universal.
Era costume beijar a barba de um amigo. Ofensa grave cortar parte ou toda
a barba de alguém.
Não podemos esquecer que Aarão é o sacerdote que sacrifica para purgar
os pecados do seu povo, daí o odor nauseabundo da carne queimando no
altar.
Livr
Livree e ungi
ungido
do,, ele
ele pres
presta
tará
rá o SERV
SERVIÇ
IÇO
O simb
simbol
oliz
izad
ado
o pelo
pelo perf
perfum
umee do
incenso, como o espiral na direção do Mestre Espiritual por excelência.
Finalmente:
“É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre.”
O óleo que ungiu Aarão é o mesmo orvalho que cobre o Monte, que é todo
Luz onde tudo mais é sombra.
Moisés subiu o SINAI para receber a Lei. Não face a face como o Grande
Arquiteto do Universo, mas como elo intermediário da Luz que habita e
habitará sempre a FONTE INESGOTÁVEL E ETERNA que transborda seu
orvalho para aqueles que suave e prazerosamente aceitam sua bênção e A
VIDA PARA SEMPRE.
DIA DO MAÇOM
Primeiramen
Primeiramente,
te, a proposta
proposta para a criação
criação do DIA DO MAÇOM foi levantada
pela Grande Loja de Santa Catarina, por ocasião da V MESA-REDONDA das
Grandes
Grandes Lojas do Brasil,
Brasil, realizada
realizada em Belém, nos dias 17 a 22 de julho de
1957 e, lá por sugestão da Grande Loja de Minas Gerais, escolheu-se o dia
20 DE AGOS
AGOSTO TO,, que
que na just
justif
ific
icat
ativ
iva:
a: “por
“por ter
ter sido
sido ness
nessee dia
dia que
que a
Independência do Brasil foi proclamada dentro de um Templo Maçônico”. E
assim vários Trabalhos de esmerados irmãos têm consignado esta data
como sendo o dia do registro da moção de independência do Brasil de
Portugal, lá pelos idos de 1822.
A asse
asserrtiva
tiva de que
que 20 de ago agosto
sto foi
foi quand
uando
o se vot
votou a moçã
moção o de
independência do Brasil dentro de um Templo Maçônico é menos verdade,
não tem fundamento histórico/documental, conforme vimos – aconteceu
sim esta moção, mas em 9 de setembro de 1822. Portanto, nossos irmãos
das Grandes Lojas erraram ao justificar, em 1957, que a data aludia ao
refe
referi
rido
do ato.
ato. E aind
aindaa noti
notifi
fica
camo
moss que
que desd
desdee 1923
1923,, enco
encont
ntra
ra-s
-see na
Hoje
Hoje,, o 20 DE AGOS
AGOSTO
TO,, DIA
DIA DO MAÇO
MAÇOM,M, é uma
uma efem
efemér
érid
idee naci
nacion
onal
al
consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a
Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do
Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros
responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da
verdade histórica.
A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
De acordo com
com o Decreto no.
no. 125 de 29 de setembro
setembro de 1821,
1821, o Rei de
Portugal, D. João VI extinguiu o reinado do Brasil e determinou o regresso
de D. PePedr
dro
o com
com toda
toda a famí
famíliliaa real
real para
para Port
Portug
ugal
al.. Ne
Ness
ssaa époc
época,
a,
funcionavam no Rio de Janeiro, a Loja Maçônica Comércio e Artes, da qual
eram membros vários homens ilustres da corte como o Cônego Januário da
Cunha Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira entre
outros. Esses maçons reunidos e após terem obtido a adesão dos irmãos de
São Paulo, Minas Gerais e Bahia, resolveram fazer um apelo a D. Pedro para
que permanecesse no Brasil e que culminou com o célebre "como é para o
bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
Eis aí, porque o dia 20 de agosto foi escolhido para ser o dia do maçom
bras
brasiileir
leiro.
o. Foi
Foi nesse
esse dia que
que rea
ealm
lmeente
nte pass
passam
amos
os a serser naçã
nação
o e
independente.
INTRODUÇÃO
Em todo
todoss os sist
sistem
emasas e rito
ritoss da Ma
Maçon
çonararia
ia Simb
Simbóli
ólica
ca univ
univer
ersa
sal,
l,
deno
denomi
mina
na-se
-se apre
aprend
ndiz
iz o inici
iniciad
adoo nos
nos secu
seculalare
ress segre
segredodoss dessa
dessa
Orde
Ordem.
m. O term
termoo foi
foi tira
tirado
do da Ma Maço
çona
nari
riaa Oper
Operatativ
iva,
a, na qual
qual o
Aprendiz ocupava o lugar mais inferior da escala entre os operários. A
Maçonaria Especulativa, que sucedeu à Maçonaria Operativa, ocupada
não mais com a arte de construção, mas com a moral, com o
simbolismo
simbolismo e rituais,
rituais, adotou os usos, costumes e regulamen
regulamentos tos bem
como os instrumentos da antiga modalidade. Através da adoção de
todos os elementos da Maçon çonaria Operativa, a Maçonaria
Especulativa estabeleceu o seu próprio sistema de organização e de
moralidade.
O que representa o homem quando é apresentado aos primeiros
elemen
elementos
tos da Ma
Maçon
çonari
aria,
a, o aprend
aprendiz,
iz, portan
portanto?
to? Repres
Represent
entaa o ser
humano nos primeiros passos da civilização, na sua infância cultural,
tentando sair da escuridão, da ignorância. Assim são deveres do
Aprendiz a luta contra os inimigos naturais do homem as paixões, o
estu
estudo
do das
das leis
leis,, usos
usos e cost
costum
umes
es da Ma
Maço
çona
nari
riaa atra
atravé
véss do seu
seu
trabalho simbólico em desbastar a Pedra Bruta desde o meio-dia até
a meia-noite, o combate contra a mentira, o fanatismo, a ambição e
a ignorância. O Aprendiz deve lutar arduamente pela vitória da luz
sobre as trevas, da honra sobre a perfídia, da verdade sobre a
hipocrisia.
O Aprendiz, em Loja, deve permanecer em absoluto silêncio, em
atitude de respeito e meditação, sempre procurando tirar o máximo
de proveito de cada ensinamento
ensinamento vindo do Oriente.
Oriente. O Aprendiz
Aprendiz deve
saber esperar a concessão
concessão da palavra
palavra e saber usá-la com sabedoria.
O Sinal de Ordem ao falar, deve lembrar ao Maçom que precisa
dominar a exteriorização de seus pensamentos.
O bom
bom cost
costum
ume,e, prim
primaa facie
faciela
la,, se ente
entend
nder
eria
ia como
como aque
aquele
le que
que
demonstra bom comportamento social, porque pretende ingressar em
uma
uma Insti
Institu
tuiç
ição
ão Frat
Frater
erna
nal,
l, como
como e a Ma Maçon
çonar
aria
ia.. Bom
Bom cost
costum
umee e
moral, aqui, seriam sinônimos.
A Ma
Maço
çona
nari
riaa é mile
milena
nar,
r, mas
mas fixe
fixemo
mo-l
-lhe
he uma
uma data
data limi
limite
te para
para
argumentar, como existindo em fins do século passado, em 1890;
apenas cem anos atrás.
Além
Além desses
desses dez sentid
sentidos,
os, obviam
obviament
ente,
e, existe
existem
m outros
outros,, mas não
devemos suscitar confusões; o sentido da busca de Deus é Místico.
mas
mas uma
uma esco
escolh
lhaa feit
feitaa por
por quem
quem tem
tem pode
poderr para
para pred
predes
esti
tina
nar,
r,
firmando-se assim, um pouco mais, da crença do que algo, a quem
denominamos de Deus, tudo pode.
Dent
Dentro
ro da Soci
Socied
edad
adee mode
modern
rnaa e perm
perman
anen
ente
te a reun
reuniã
ião
o dess
desses
es
homens livres, esperança derradeira para o Mundo melhor que todos
querem e de que a humanidade necessita.
Em qual
qualq
quer part
partee do mundo,
ndo, o home
omem pod
pode, com
com ex
extr
trem
emaa
facilidade, encontrar o seu Mestre; esse não precisa ser um guru,
mas alguém que passou e superou a mesma dificuldade.
Por que seguir a tradição? Porque constitui uma herança familiar que
toda família preza e conserva transmitida aos descendentes.
A moral tem sido, sempre, o motivo da ordem, do prestígio, da
credibilidade e, de certa forma, da estabilidade.
É evidente que o vocábulo moral, comporta muitas digressões, o
dicionarista diz: Parte da filosofia que trata dos costumes ou dos
deve
devere
ress do home
homem.
m. Logo
Logo,, o comp
compor
orta
tame
ment
nto
o mora
moral, l, faz
faz part
partee do
sistema de valores que devem ser preservados e cultivados.
Os sind
sindic
ican
ante
tess que
que deve
devem
m ser,
ser, no míni
mínimo
mo em núme
número
ro de três
três,,
passam a pesquisar o comportamento do proposto; o Poder Central
emite Circulares para as demais Lojas.
Decorrido um período plausível, as sindicâncias retomam e passam
pela aprovação ou rejeição.
Port
Portan
anto
to,, o méto
método
do obed
obedec
ecee a uma regr
regraa com
comum a toda
todass as
Instituições, Entidades congêneres e Associações.
Certos Sindicantes buscam junto ao Poder Publico civil, cientificar-se
sobre a situação do proposto, obtendo negativas fiscais, criminais ou
no âmbito do cível, para verificar se o proposto não teve algum titulo
protestado ou não responde a algum processo ou ação.
Aqu
Aqui e que cabe
cabe a crit
critic
icaa a resp
respei
eito
to da prat
pratic
icaa trad
tradiicion
cionaal da
sindicância.
Dess
Dessaa prat
pratiica trad
tradic
icio
ion
nal e que
que se apr
apresen
esenta
ta,, mesmo
esmo assi
assim
m,
superficial e que as Lojas recebem, sucessivamente, pessoas que não
tem qualquer inclinação para ser Maçom.
bons
bons hábi
hábito
toss inte
intele
lect
ctua
uais
is;; pode
pode ser
ser pesso
pessoaa de cult
cultur
uraa mode
modest
sta;
a;
possuir, apenas, o grau de escolaridade mínimo; não importa, porque
o valor esta na disposição de somar conhecimentos, para penetrar
em uma filosofia de vida, compatível com o ideal maçônico que e o
amar ao próximo como a si mesmo.
Essa ansiedade nos vem do bom costume que trazemos do mundo
profano, porque é comum a todos.
Ser livre e de bons costumes não são duas atitudes separadas, mas
uma complementação inseparável; ninguém poderá ser livre se não
tiver bons costumes e ninguém terá bons costumes se não for livre.
Portanto, a condição para um profano ser proposto para a Iniciação
maçônica há de ser o acima exposto, através de uma analise seria e
completa, sem vacilações ou protecionismos, porque o ingresso de
um só elemento desajustado põe em risco toda a instituição.
1. INICIAÇÃO
Quem
Quem não foi foi Ini
Iniciad
ciado
o não
não poder
oderáá toma
tomar-
r-se
se,, real
realme
ment
nte,
e, um
verdadeiro Mestre.
2. CÂMARA DA REFLEXÕES
Passado
Passadoss inst
instan
ante
tes,
s, a port
portaa é aber
aberta
ta.. O cand
candid
idat
ato
o não
não sabe
sabe se
alguém abriu de dentro. O guia e o candidato entram.
Dá-s
Dá-see cont
contaa sobr
sobree o que
que lhe
lhe foi
foi dito
dito (dev
(devee medi
medita
tar)
r) porq
porque
ue os
escritos colocados nas paredes são curiosos: todos despertando o seu
interesse para o além da vida.
Se da prim
primei
eirra moda
modallidad
idadee ningu
nguém toma
toma con
conheci
hecim
ment
ento do
conteúdo, da segunda, de certa forma pública, no entanto, sem que
haja
haja ex
exig
igên
ênci
ciaa a resp
respei
eito
to,, as test
testem
emun
unha
has,
s, escr
escriv
ivão
ão e tabe
tabelilião
ão
guardam um sigilo espontâneo.
O resp
respei
eito
to a uma últúltima
ima von
vontade
tade e ato
ato de boa edu
educaçã
cação,
o, de
sensibilidade e de consideração.
Pouco a pouco, reage e nota que esta passando por uma prova, e
descobre que, por mais lúgubre que possa ser o recinto onde se
encontra enclausurado, jamais será como a realidade. A meditação se
aprofunda e o candidato, descobrindo sua situação física, nem nu
nem vestido, só e abandonado, aspirando um ar mofado, enxergando
pouco, ouvindo apenas o bater do coração, percebe o que possa ser a
passagem da vida para a morte.
A LÂMPADA
VITRIOL
VISITA
VISITA INTERI
INTERIORA
ORA TERAE
TERAE RECTIF
RECTIFICA
ICANDO
NDO,, INVENIE
INVENIES S OCCUL
OCCULTUM
TUM
LAPIDEM, ou seja, VISITA O INTERIOR DA TERRA, RETIFICANDO
ENCONTRARÁS A PEDRA OCULTA. Descendo ao fundo de si mesmo,
pesq
pesqu uisa
isando no mais
mais recôn
ecôndi
ditto do seu
seu ser,
ser, o prof
profaano terá
terá a
oportunidade pela real iniciação de descobrir a pedra filosofal que
constitui o segredo dos sábios, a verdadeira sabedoria. A Alquimia do
iniciado não transforma o ferro em ouro mas, fundamentalmente, a
pedra bruta, que resid side em nosso interior no ouro puro do
conhecimento maior.
A palavra “vitriol”
O SAL E O ENXOFRE
Que propõem ao candidato uma vida virtuosa pela Energia Ativa que
resi
reside
de na Forç
Forçaa. Unive
nivers
rsaal, no prin
princí
cípi
pio
o cria
criado
dorr e ima
imanen
nente,
te,
simbolizado pelo SAL agregado ao princípio atrativo que constitui o
magnetismo vital, a estabilidade que permitirá a criação e expressão
da gnose.
Assim como o PÃO e a ÁGUA penetram no seu interior, vitalizando o
HOMEM MÁQUINA, os outros dois elementos projetam uma imagem
do HOMEM DEUS como alimentos espirituais, vitalizando a imagem
que o fará semelhante ao Grande Arquiteto do Universo.
São representativo
representativoss dos aspectos ativos e passivos
passivos da criação. Fluxo
e Refluxo do Universo.
MERCÚRIO VITAL
O GALO
Que adverte o profano que ele receberá a Luz. Não é este animal que
anuncia o nascer do dia sem princípio nem fim somente medido
simbolicamente pela ampulheta.
AMPULHETA
Pri
Primeir
meiro
o reló
relógi
gio
o huma
human
no que
que nos
nos diz:
diz: O TEM
TEMPO PASSA
ASSA MAIS
MAIS
DEPRESSA QUE A MINHA AREIA; TENS DE SER PERSEVERANTE NA
AÇÃO PORQUE SABE TU, Ó MORTAL, QUANTO TEMPO TENS PARA
ENCONTRAR O CAMINHO QUE TE LEVARÁ À SABEDORIA DIVINA?
OS EMBLEMAS FÚNEBRES
ADVERTÊNCIAS
TESTAMENTO
Testar
Testar vem da palavr
palavraa “TESTAR
“TESTARE”
E” que signif
significa
ica testem
testemunh
unhar.
ar. Na
Maço
Ma çona
nari
riaa o test
testam
amen
ento
to dife
difere
re do test
testam
amenento
to civi
civill que
que é, uma
uma
preparação para a morte enquanto que a disposição de vontade do
candidato está direcionada para a vida filosófica; é preparação para
uma vida nova. Ele serve para o profano testemunhar, por escrito,
suas intenções filosóficas.
Como última manifestação de sua vontade, o testamento maçônico
permit
permitirá
irá a compre
compreens
ensão
ão da PREPAR
PREPARAÇÃO
AÇÃO necessá
necessária
ria para
para que o
profano esteja apto a prosseguir na senda iniciática.
A desnu
snudez do cor
coração figura a de todo precon
concei
ceito, ódio,
conv
onvencio
cionalismo
smo, que impede a manifestastação
ção sincer
cera dos
sentimentos.
A desn
desnud
udez
ez do joel
joelho
ho dire
direit
ito
o simb
simbol
oliz
izaa a va
vang
ngló
lóri
ria,
a, o orgu
orgulh
lho
o
intelectual que impede a inclinação do joelho ante o altar da Verdade.
Prep
Prepar
arad
ado
o fisic
fisicam
amen
ente
te,, o cand
candid
idat
atoo cont
contin
inua
uará
rá send
sendo
o instr
instruí
uído
do
normalmente pelo simbolismo iniciático.
Estas três pancadas significam que pode ser feita a segunda viagem.
A bona
bonanç
nça,
a, como
como resu
result
ltan
ante
te das
das temp
tempes
esta
tade
des,
s, será
será sua
sua únic
únicaa
esperança quando se deparar com os ventos instáveis das falsas
crenças, correntes ideológicas contrárias ao progresso do homem e
da Ordem Estabelecida pelo Pacto Adâmico.
A segu
segund
nda
a viagem repre
viagem eprese
sen
nta a prova
rova da água
gua, domín
omínio
io e
purificação do corpo, os combates que o homem virtuoso tem de
sust
susten
enta
tarr para
para tri
triunfa
unfarr do víci
vício,
o, até alca
alcan
nçar
çar o cami
caminnho da
purificação, tudo isto é figurado pelos estrondos, ruídos de espadas,
assim como pela água, onde é em parte purificado o candidato.
Sabe
Sabe que
que deve
deverárá supe
supera
rarr suas
suas paix
paixõe
ões,
s, hábi
hábito
toss e tend
tendên
ênci
cias
as
negativas. Retificando os pensamentos, estará apto para o batismo
que o transmudará pela água que desce pelo monte Hermon, onde o
Gran
Grande
de Arqu
Arquit
itet
eto
o do Univ
Univererso
so fez
fez a sua
sua mora
morada
da.. Pu
Puri
rifi
fica
cado
do e
Vito
Vitori
rios
oso
o nas
nas prov
provas
as,, redi
redimi
mido
do pelo
pelo sacr
sacrif
ifíc
ício
io,, rena
renasc
scid
ido
o pelo
pelo
conhec
conhecime
imento
nto,, estará
estará,, finalm
finalment
ente,
e, pronto
pronto para
para provar
provar o cálice
cálice da
amargura.
Por fim, é a sua união eterna com a fraternidade, com seus ideais,
aspirações e tendências, deverá consagrar-se aos seus irmãos dentro
do princípio da Fraternidade Universal representada pelo Grau de
Aprendiz e Internacionalizada pela Maçonaria Mundial.
Frater
Fraternid
nidade
ade,, entret
entretant
anto,
o, não signif
significa
ica discri
discrimin
minaçã
ação,
o, elitis
elitismo
mo ou
distorções de valores. A Maçonaria, embora esteja sempre dando sua
Luz
Luz ao busc
buscad
ador
or sinc
sincer
ero,
o, espe
espera
ra rece
recebe
berr perm
perman
anen
ente
teme
mentntee o
concurso de seus obreiros na distribuição da justiça, da igualdade e
da liberdade, não apenas entre eles, mas a todo aquele que, por
mérito próprio, concorrer com maçons ou não.
Lamentável engano pensar que a Maçonaria é um clube de favores,
onde o membro incapaz, irresoluto ou preguiçoso, encontrará apoio
para seus objetivos em detrimento de um melhor qualificado. A nossa
Arte busca o homem na sociedade e não a aparência representada
pela
pela másc
máscar
araa que
que nos
nos envo
envolv
lvee a fron
fronte
te.. Um dos
dos seus
seus maio
maiore
ress
segredos está na arte de dar sempre sem esperar receber, a não ser
a vontade ainda maior de continuar servindo.
Não sopr
Não sopram
amos
os as ve
vela
las,
s, pois
pois não
não desej
desejam
amos
os dispe
dispers
rsar
ar a Luz
Luz do
Conhecimento, mas concentrá-la para que, em união ternária esteja
sempre ardendo no nosso triângulo de Luz, de Vida e Amor.
Compreende
Compreendendo
ndo que o conheciment
conhecimento
o maçônico
maçônico é o conhecimen
conhecimento
to da
Alma, portanto eterno, desprezará a importância dos bens materiais
que são temporários e efêmeros.
Cond
Conduz
uzid
ido
o nova
novame
ment
ntee ao alta
altar,
r, conf
confir
irma
mará
rá aind
aindaa uma
uma ve
vezz seus
seus
solenes compromissos com a espada flamígera, acompanhada dos
golpes do grau.
Fina
Finalm
lmen
ente
te terá
terá cheg
chegad
adoo o mome
moment
nto
o de rece
recebe
berr sua
sua insí
insígn
gnia
ia
representada pelo avental.
Assim como a espada flamígera encontrava-se com os querubins,
representando o poder criador latente no homem, o avental maçônico
deverá ser entendido como a pele, o invólucro que encobre o homem
real. Será sempre o seu instrumento primordial de serviço, pois assim
como a alma se expressa no corpo, a Arte Maçônica precisará sempre
da Loja revestida com a pele honrada de seus membros que formam
o corpo da Instituição.
Palavras:
Saudação:
Toque:
Bateria:
Marcha:
Tempo de Trabalho:
Quando alguém satisfaz um vício, seja ele qual for, não é somente
ele que está perdendo e sim todos os que estão próximos dele, como
a família, como também a população e, geral pois terá que pagar por
sua recuperação ou pelos danos causados.
instruído.
30 - Que instrução vos deu ele?
69 – Po
Porr qu
que
e re
repr
pres
esen
enta
ta o Se
Segu
gund
ndo
o Vi
Vigi
gila
lant
nte
e o Pi
Pila
larr da
Beleza?
Porque faz repousar os obreiros, fiscalizá-los no trabalho a
fim de que ao V M resultem honra e glória
∴ ∴ glória ao G A D U
∴ ∴ ∴ ∴
A meia-noite.
76 - Quais os símbolos que representam o início e o término?
Sol e a Lua.
77 - O que significa P B ? ∴ ∴
Significa
Significa a int
inteli
eligên
gência
cia,, o sen
sentim
timent
ento
o do ho
homem
mem pri
primit
mitivo
ivo
áspero, que mais tarde, que com as instruções dos mestres
adquira finalmente a educação liberal e virtuosa. A
P B significa o estado imperfeito de nossa natureza.
∴ ∴
N V P D S S Dá-me a 1ª L e eu V D a S
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
89 - Qu
Qua
ais sí
símb
mbo
olo
los
s re
repr
pre
ese
sent
nta
am a Fé
Fé,, a Es
Espe
perran
ança
ça e a
Caridade?
Fé - Cruz, Esperança – Âncora, Caridade – Taça.
90 - Quais suas relações com a escada de Jacó?
Representa o Início, o Meio e o Fim.
91 - Quais são as dignidades de uma Loja Maçônica?
Ven M , 1º Vig , 2º Vig , Orador e Secretário.
∴ ∴ ∴ ∴
98 - O que é maçonaria?
Maçonaria não é uma reli lig
gião, nem uma associação
dogmática, muito menos uma teoria política ou um partido.
Também não é uma corrente filosófica. Seu conceito fica como
o de uma socieda dade
de secreta, educativa, filantrópic ica
a,
destinada a reunir homens de boa vontade que se proponham
a debater e equacionar os grandes problemas da humanidade,
do seu tempo, de sua Pátria e de sua comunidade, lutando
pela
pe la re
rea
ali
liza
zaçã
ção
o dadas
s sosolu
luççõe
õess. Cu
Cult
ltu
ua va
valo
lore
res
s bá
bási
sico
cos
s e
imut
im utáv
ávei
eis,
s, co
como
mo a ex exis
istê
tênc
ncia
ia de um Pr Prin
incí
cípi
pio
o Cr
Cria
iado
dor,
r, a
filosofia liberal, o patriotismo e a liberdade de pensamento.
99 - A Maçonaria é Regional?
Não, é Universal.
100 - Quais os três graus básicos da Maçonaria?
Aprendiz, Companheiro e Mestre.
101 - Os me
101 memb
mbro
ros
s da ad
admi
mini
nist
stra
raçã
ção
o da LoLoja
ja us
usam
am jójóia
ias
s
pendentes nos respectivos colares, quais são as jóias do:
Ven M – um esquadro
∴ ∴
1º Vig – um nível
∴
sua iniciação?
Repres
Represen
enta
ta o re
resp
spei
eito
to qu
que
e to
todo
do pr
prof
ofan
ano
o de
deve
ve nu
nutr
trir
ir pe
pelo
lo
templo sagrado da maçonaria.
120 - O que significa o lado esq ∴ do peito desnudo, no dia de
sua iniciação?
Exprim
Exprimee o de
dese
sejo
jo do pr
pro
ofan
ano
o de da
darr o se
seu
u co
cora
raçã
ção
o aos
irmãos.
121 - O que significa as purificações na iniciação?
Afirma que o profano não pode alcançar, por si só, o templo
da filosofia.
122 - O que significa os três pp formando cada um e a cada
∴
família.
129 - Onde fostes recebido maçom?
Em uma Loja justa e perfeita e regular.
130 - O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita?
Que três a governem, cinco a componham e sete a
comp
comple
lete
tem,
m, is
isto
to é: o Ve
Venn M e os VVig ; o Ven M , os
∴ ∴ ∴ ∴ ∴
rigoro
rigorosa
same
ment
nte
e to
todo
dos
s os pr
prin
incí
cípi
pios
os bá
bási
sico
cos
s da ma
maço
çona
nari
ria
a
universal.
132 - Porque usa símbolos a maçonaria?
Porque se origina dos antigos mistérios, onde os símbolos e
alegorias eram a chave da ciência; conserva-os por tradição e
para auxiliar a memória a reter os seus ensinamentos pela
impressão que causa aos sentidos e ao espírito.
133 - Conheceis a escada de Jacó?
Sim, ela é um exp
Sim, expres
ressiv
sivo
o sím
símbol
bolo
o ini
iniciá
ciátic
tico:
o: rep
repres
resent
enta
a a
ponte de ascensão da terra ao céu.
134 - Ao longo da escada de Jacó vedes alguns símbolos?
Sim, há três símbolos: na base, no centro e no topo,
representando a fé, a esperança, a caridade. A escada coroa-
se pela estrela radiante de sete pontas, inscrita num círculo,
símbolo do Arq Univ ∴ ∴
137 - O L L é um L
∴ ∴ ∴determinado?
Não. Us
Não. Usam
amos
os fr
freq
eqüe
üent
ntem
emen
ente
te a Bí
Bíbl
blia
ia,, ma
mas
s o L da L é o∴ ∴
A P S é um
∴ ∴ umaa se
senh
nha
a te
temp
mpor
orár
ária
ia,, al
alte
tera
rada
da de se
seis
is em se
seis
is
meses pelo Sob Grão Mestre Geral da Ordem e serve para
∴
perseverança.
É o nonome
me mamaçô
çôni
nico
co pa
para
ra de
desi
sign
gnar
ar as ca
cart
rtas
as e cicirc
rcul
ular
ares
es
trocadas entre maçons, Lojas, ou Obediências. Pode aludir à
pra
pr anc
nchha — gr gra
and
ndee tátábu
buaa la
larg
rgaa e gr
gro
oss
ssaa — ususad
adaa co
como
mo
mate
ma teri
rial
al de co
cons
nstr
truç
ução
ão.. To
Toda
davi
via,
a, co
como
mo o teterm
rmo
o de
deri
riva
va do
fran
francê
cêss “p
“pla
lan
nch
che”
e”,, o ququaal vem do la lattim “pl
pla
anca
ca”,
”, qu
que
e
significa, entre outras coisas, lâmina (gravura) e placa (de
metal), mais de acordo com o significado de prancha
maçônica estaria a chapa de metal usada para a gravação de
caracteres, a partir da Idade dos Metais (5.000 anos a.C.).
183 - O que quer dizer Profano?
É, pa
para
ra os ma
maço
çons
ns,, aq
aque
uele
le qu
que
e nã
não
o é ma
maço
çom,
m, ou se
seja
ja,, o
individuo leigo, que não faz parte da associação e não está
iniciado em seus conhecimentos.
184 - O que é quadro?
Designa o conjunto de maçons de uma Loja; é o rol, a lista, a
relação dos obreiros.
185 - O que quer dizer Recreação?
Designa a suspensão momentânea dos trabalhos de uma Loja,
realizada segundo uma ritualística própria; diz-se, então, que
há a chamada para a recreação, ao final da qual há a chamada
para o trabalho.
186 - O que quer dizer reerguer colunas?
Quer dizer reabrir uma Loja que estava parada, ou
adormecida, ou seja, Loja que estava de colunas abatidas.
187 - O que é Sagração?
É a cerimônia durante a qual o neófito é investido no grau de
Aprendiz Maçom, o Aprendiz, no de Companheiro Maçom e o
Companheiro, no de Mestre Maçom. Sagrar, ai, não tem o
sentido de santificar, mas, sim o de INVESTIR NA DIGNIDADE
DO GRGRAU
AU.. O te
term
rmoo ta
tamb
mbém
ém é ususad
adoo pa
para
ra a ce
ceri
rimô
môni
nia
a de
inauguração de um templo maçônico (sagração do templo).
188 - O que é Sessão Branca?
É a sessão aberta ao público, ou Sessão Pública. Estão nesse
caso
caso as se sess
ssõe
õess de Ad
Adoç
oção
ão de Lo
Lowt
wton
ons,
s, de Co
Conf
nfir
irma
maçã
ção
o
Mattri
Ma rimo
mon nia
ial,
l, de Pom ompa
pas
s Fú
Fún
neb
ebre
res
s (e
(em
m uma pa part
rtee), as
Fest
Fe stiv
ivas
as,, as Cí
Cívi
vica
cas
s e as de Co
Conf
nfer
erên
ênci
cia
a so
sobr
bre
e te
tema
mas s nã
não
o
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
90
É a tri
rilh
lha
a mu
musi
sica
call da
das
s se
sess
ssõ
ões ma
maçô
çôn
nic
icas
as,, pla
planej
eja
ada e
executada pelo Mestre de Harmonia, ou por obreiro
especificamente designado para isso.
196 - O que é Coluna Gravada?
Em liling
ngua
uage
gem
m ma
maçôçôni
nica
ca,, de
desi
sign
gna
a qu
qual
alqu
quer
er pa
pape
pell es
escr
crit
ito:
o:
cartas, propostas. comunicações, certificados, etc.
197 - O que quer dizer COPO D’ÁGUA?
Designa,
Design a, nor
normal
malmen
mente,
te, o lan
lanche
che dad
dado
o em man
manife
ifesta
stação
ção de
amigos, ou a pequena colação (refeição leve que se toma fora
das horas do almoço e do jantar), oferecida a pessoas a quem
se deseja obsequiar. Em Maçonaria, a expressão é mais usada
para
para des
design
ignar
ar um coq
coquet
uetel,
el, emb
embora
ora pos
possa,
sa, tam
também
bém,, ser
servir
vir
para indicar uma refeição informal.
198 - O que quer dizer DEMOLIR OS MATERIAIS?
Designa o ato de comer, em Loja de Mesa. Como os alimentos
são con
consid
sidera
erados
dos mat
materi
eriais
ais de con
constr
struçã
ução,
o, que dev
devem
em ser
destruídos na demolição, para construção de novos edifícios
(são as proteínas que edificam o corpo), comer é demolir
Signif
Signific
ica
a be
bebe
ber,
r, em Lo
Loja
ja de Me
Mesa
sa;; co
como
mo os co
copo
pos
s sã
sãoo as
armas. ou canhões, ao beber, faz-se fogo, numa bateria de
saúde.
205 - O que significa dizer “Filhos da Viúva”?
É como se auto
autodenom
denominam
inam os maço
maçons.
ns. Seriam, no terr
terreno
eno da
mitologia egípcia, os filhos de Isis (a Terra), viúva de Osíris (o
Sol). Outras explicações, não místicas, são abordadas apenas
no terceiro grau.
206 - O que é goteira?
É o profano presente entre maçons, quando os assuntos dos
diálogos são maçônicos e devem ficar restritos a eles. Nesse
caso
caso,, di
diz-
z-se
se qu
que
e “h
“há
á go
gote
teir
ira”
a”,, ou “e
“est
sta
a ch
chov
oven
endo
do”,
”, pa
para
ra
most
mo stra
rarr qu
quee nã
não
o há co
cobe
bert
rtur
ura,
a, pa
para
ra tr
trat
atar
ar de as
assu
sunt
ntos
os
maçônicos.
207 - O que é Gravar?
Significa escrever.
208 - O que é Iniciação?
É a cerimônia através da qual se inicia alguém nos mistérios
de uma religião, doutrina, ou sociedade. Em Maçonaria, é o
ingresso do profano em uma Loja, depois de passar pelas
formalidades ritualísticas exigidas.
209 - O que quer dizer “Justo e Perfeito”?
Desde
Desd e rememototo
os te
temp
mpo
os, os co
connst
strrut
uto
ore
res
s ver
erif
ific
ica
avam a
exatidão da obra com o Prumo, ou Perpendicular, e com o
Nível, proclamando, ao constatar essa exatidão: “tudo está
justo e perfeito”. A expressão está presente no Rito
Brasileiro, mas tem sido usada, indiscriminadamente, como
sinal de reconhecimento entre maçons, O QUE É UM ERRO, —
tall re
ta reco
con
nhe
heci
cim
men
entto se faz atra
ravé
véss da pe perg
rgun
untta: “So
Sois
is
Maçom?”, a qual exige uma resposta especifica: “MM.: IIr.: C.:
T.: M.: R.:”.
210 - Sois Maçom, Irmão Aprendiz?
MM IIr C T M R
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
Três anos V M ∴ ∴
214 - Que sinais são feitos com malhete pelas Três Luzes? E
com os bastões pelo Mestre de Cerimônias? E com a espada
pelo Cobridor?
Símbolo do poder de decisão e da força a serviço das luzes da
loja,o malhete deve ser de madeira. Empunhado sempre a
com
co m a mã mãoo di
dirrei
eitta, se
serv
rvee pa
para
ra da
darr as babattid
ida
as do grgrau
au,,
executar as baterias , conceder, pedir ou retirar a palavra,
chamar a atenção dos obreiros e para os demais
procedimentos ritualísticos. Em pé, parados ou circulando, o
Ven M e os vigilantes descasam o malhete sobre o peito,
∴ ∴
em dir
direçã
eção
o ao omb ombroro esq
esquer
uerdo.
do. O bas
bastã
tão,
o, ins
instru
trumen
mento
to de
trabalho do mestre de cerimônias e dos diáconos, deve ser de
madeir
mad eira
a escura
escura e ter 2m de comprime
comprimentonto,, o do mestre
mestre de
cerimônia é encimado por uma régua (jóia do cargo) o bastão
é empunhado com a mão di dirreita, punho para frente,
entreaberto na horizontal e braço colado ao corpo, formando
uma
um a es
esqu
quad
adri
ria.
a. O co cobr
brid
idor
or in
inte
tern
rno
o e o co cobrbrid
idor
or ex
exte
tern
rno
o
devem
dev em emp
empunh
unharar a esp
espada
ada mantend
mantendo-ao-a obl
obliqu
iquame
amente
nte em
direç
direção
ão ao omombrbroo esesqu
quer
erdo
do co
como
mo pupunh
nho
o jujunt
nto
o ao qu
quad
adri
rill
direito. Nenhum ir portando espada fará sinais.
∴
com
com form
formal
alid
idad
ade,
e, poi
pois
s deve
deve ente
entend
nder
er-s
-se
e que o giro
giro é
formal. Na circulação deve seguir-se a ordem: Ven , 1° e 2° ∴
SIMBOLOGIA DO GRAU
220 - Qu
220 Quan
ando
do da in
inic
icia
iaçã
ção,
o, ao se lh
lhe
e da
darr a Lu
Luz,
z, o Ir
Irmã
mão o
Apre
Apren
ndi
dizz viu o Li
Liv
vro da Lei ei,, o esq
squa
uadr
dro
o e o cocomp
mpaass
sso
o;
posteriormente dito que significavam as Três Grandes Luzes
da Maçonaria, pode explicar-nos?
O L da L regula a nossa conduta no Lar, no Trabalho e na
∴ ∴
Soci
Socied
edad
ade;
e;OO EsEsq
q símbolo da Retidão, nos ensina a
∴
Comp M , e se
∴ ∴ seu
u si
simb
mbol
olis
ismo
mo se
será
rá co
conh
nhececid
ido
o no se
segu
gund
ndoo
grau.
223 - Porque o iniciando se despe dos metais e tem os olhos
vendados, na iniciação?
A privação dos metais faz lembr bra
ar o homem antes da
civiliz
civilizaçã
ação,
o, em seu est
estado
ado nat
natura
urall qua
quando
ndo des
descon
conhec
hecia
ia as
vaidades e o orgulho; os olhos vendados lembra a
obsc
ob scur
urida
idade
de em qu
que
e se ac
acha
hava
va im
imer
erso
so,, fi
figu
gura
rava
va o ho
home
mem
m
primitivo na ignorância de todas as coisas.
224 - Em qu
224 quan
anta
tas
s po
port
rtas
as ba
bate
teu
u o Ir
Irmã
mão
o Apr
pren
endi
diz
z na susua
a
inic
inicia
iaçã
ção,
o, on
onde
de se ac
acha
hava
vamm e qu
que
e si
sign
gnif
ific
icad
ado
o tê
têm
m el
elas
as no
Painel Simbólico do Grau?
Em três portas que se localizam nos três altares, sendo estes
o do Ven M.'., do 1° Vig e do 2° Vig.'., e que significam as
∴ ∴
dest
de stas
as em
emoç
oçõe
ões
s e sesent
ntim
imen
ento
tos,
s, co
cont
ntra
ra as qu quai
ais
s el
ele
e de
deve
ve
aprender a se defender, se quiser conquistar a serenidade do
espírito, que constitui o atributo do verdadeiro iniciado.
228 - Em cima das colunas que ladeiam o pórtico descansam
três romãs, explique simbolicamente o significado?
Esses fru
Esses fruto
tos,
s, div
dividi
ididos
dos int
intern
ername
amente
nte por com
compar
partim
timen
entos
tos
cheios de um número considerável de grãos,
sistematicamente dispostos, representam a família maçônica,
cujos
cujos me
memb
mbro
ros
s sã
sãoo to
todo
doss ha
harm
rmon
onic
icam
amen
ente
te li
liga
gado
dos
s pe
pelo
lo
espírito de ordem e de fraternidade. A divisão interna mostra
os bens produzidos pela influência das estações,
repr
pre
esentando as Loja jas
s e os Maçons espalhados pela
superfície da terra. Suas sementes, intimamente unidas, nos
lembram a fraternidade e a união que devem existir entre os
homens.
ALEGORIA DO GRAU
FILOSOFIA DO GRAU
248 - Ao re
248 real
aliz
izar
ar o se
seu
u pr
prim
imei
eiro
ro tr
trab
abal
alho
ho de ap
apre
rend
ndiz
izad
ado,
o,
onde e como o faz o Aprendiz? Qual o altar que contém o
material para tanto?
O 1° Vig ensina-lhe como entrar no Templo, depois manda-o
∴
faze
fazerr a Ma
Marc
rcha
ha,, aj
ajoe
oelh
lhar
ar-s
-se
e co
com
m a p esq e en
ensi
sina
na-l
∴ -lhe
he a
∴
sobre o Cinzel.
249 - Em que coluna se assenta o Aprendiz em Loja?
Na Coluna do Norte.
250 - Descreva a constituição física do Templo, determinando,
respectivamente, os lugares das Luzes, Diáconos e Oficiais.
O local de reunião da Loja chama-se TEMPLO, tem, a forma de
um re retâ
tâng
ngululo.
o. A pa
part
rtee do fufund
ndo,
o, ququee fi
fica
ca em pl plan
ano
o mamaisis
elev
el evad
adoo chcham
ama-
a-se
se ORORIEIENT
NTE,
E, se
sepa
pararado
do poporr um
umaa grgrad
ade,
e, a
Bal
ala
aust
stra
rada
da,, ab
abe
ert
rtaa ao mei eio
o. A po porrta de en enttra
rada
da é no
OCIDENTE, no meio da parede que o separa do Átrio, fazendo
frente ao Oriente. O Templo não deve ter janelas ou outras
aberturas, a não ser que por elas nada se veja e nada se ouça
do exterior. As paredes são em azul-celeste. Rodeando-as, ao
alto, na frisa fica a corda de 81 nós, que se estende pelo
norte e pelo sul, terminando os seus extremos em ambos os
lado
la dos
s da po port
rta
a oc
ocid
iden
enta
tall de en
entr
trad
ada,a, em du duas
as bo
borl
rlas
as,, qu
que e
repr
re pres
esen
enta
tamm a JuJust
stiç
iça
a (o(ou
u Eq
Eqüi
üida
dade
de)) e a Pr Prud
udên
êncicia
a (o(ouu
Moderação). Na parede do fundo, no Oriente, em um painel,
são representados os astros do dia e da noite (Sol e Lua),
fica
ficand
ndo o o SoSoll à di
dire
reit
ita
a do Ve Vene
nerá
ráve
vell e a LuLua,
a, em qu quararto
to
cres
cr esce
cent
nte,
e, à es esqu
quer
erda
da do Ve Vene
nerá
ráve
vel;
l; en
entrtre
e el
eles
es,, o DeDeltlta
a
Luminoso em fundo dourado. Este painel fica bem em frente à
porta de entrada e sob um dossel vermelho com franjas de
ouro. Pendente do teto, no Meio-Dia, sobre o Altar do 2° Vig ∴
Sob o dossel,
dossel, num estrado
estrado de três degraus, estão o Trono e o
Alta
Al tarr do Ve Venenerá
ráve
vel,
l, de fo
formrmaa rereta
tang
ngul
ular
ar;; na faface
ce frfron
onta
tal,
l,
deverão estar gravados, aplicados ou pintados um esquadro e
um compasso entrelaçados. Sobre o Altar, um candelabro de
três braços, com três luzes, (devendo ficar acesa somente a
luz do centro), um malhete, um exemplar da Constituição, do
Regula
Reg ulamen
mento to Ger
Geral
al da Fed
Federaeração
ção,, o Reg
Regime
imentonto Int
Intern
ernoo da
Loja, a espada flamejante e o Ritual para os trabalhos. Ao
lado
la do dir
direi
eito
to,, ha
have
verá
rá um lu luga
garr papara
ra a ma
maioiorr au
auto
tori
rida
dade
de do
simb
simbol olis
ismo
mo.. Ao la lado
do didire
reit
ito
o do Ve Vene
nerá
ráve
vel,
l, lo
logo
go ababai
aixo
xo do
estrado, fica o lugar do 1° Diác Em ambos os lados do Trono,
∴
ao fufund
ndo o, ficicam
am os Mest stre
ress InInst
stal
ala
ado
doss à esq squ
uer
erda
da e as
autoridades do simbolismo à direita. d ireita.
No Oriente, de cada lado e em frente ao Altar do Venerável,
próximo à balaustrada, há mesas retangulares com assentos,
à direita para o Orador, e à esquerda para o Secretário. Em
cada mesa há um castiçal (com uma luz ou vela), para facilitar
a le
leit
itur
ura,
a, qu
quee po
pode
derá
rá se
serr ac
aces
esaa pe
pelo
lo pr
próp
ópri
rio
o se
semp
mprere qu
que
e
nece
ne cessá
ssári
rio.
o. À fr
fren
ente
te do Or
Orad
ador
or fi
fica
ca o Po
Port
rta-
a-Ba
Band
ndei
eira
ra e à
frente do Secretário o Porta-Estandart
Porta-Estandarte.e.
Junto à parede oriental, no Oriente, lado direito do Venerável,
será
será co
colo
loca
cada
da a BaBand
ndei
eira
ra Na
Naci
cion
onal
al.. À es
esqu
quer
erda
da,, fi
fica
cam
m a
Bandeira do GOB e o Estandarte da Loja.
No centro do Oriente, entre os de deggraus do Trono e a
balaustrada, fica o Altar dos Juramentos, que é uma pequena
mesa
me sa tr
tria
iang
ngul
ular
ar ou um
umaa pe
pequ
quen
ena
a co
colu
luna
na de um me
metr
tro
o de
altura, com caneluras e truncada, em cima da qual ficam: o
L da L (Bíblia), um Esquadro e um Compasso.
∴ ∴
made
ma deir
ira,
a, na
nas
s qu
quai
ais
s se
será
rá gr
grav
avad
ado,
o, ap
apli
lica
cado
do ou pin
pinta
tado
do um
enttra
en rada
da no TeTemmpl
plo
o. No Át Átri
rio
o, ju
jun
nto à po porrta do TeTemmpl
plo
o,
deverão estar colocadas as Colunas em estilo egípcio, “J” (à
direita de quem entra) e “B” (à esquerda de quem entra),
ficando o Cobridor Externo junto à porta do Templo (onde fica
durante a abertura dos trabalhos; depois, entra e senta-se no
Ocide
Oc ident
nte,
e, ao la
lado
do su
sull da po
port
rta
a de enentr
trad
ada)a).. Pr
Prec
eced
eden
endo
do o
Átri
Át rio,
o, de
deve
verá
rá hahave
verr um
umaa sa
sala
la (S
(Sal
ala
a do
doss Pa
Passssos
os Pe
Perd
rdid
idos
os))
destinada a receber os visitantes.
251 - Descreva, executando, a circulação em Loja, incluindo a
entrada no oriente.
A circulação no Ocidente far-se-á no sentido horário, sem o
Sin de Ord No Oriente não há padronização de circulação.
∴ ∴
Na ci
circ
rcu
ula
laç
ção do Saco de Pp Ppro
ropp e IInf , Es
∴ Escr
crut
ut Secr e
∴ ∴ ∴
“com
“com foform
rmal
alid
idad
ade”
e”,, po
pois
is de
deve
ve en
entetend
nder
er-s
-se
e qu
que
e o gi
giro
ro é
formal. Na circulação deve seguir-se a ordem: Ven , 10 e 20 ∴
CCol Su
Sull e No
∴ Nortrte,
e, CC
CCom
ompp , AAp
Aprr e, fin
∴ finalm
alment
∴ ente,
e, ant
antes
es de
chegar entre CCol , o próprio portador do recipiente coloca o
∴
254 - Diga
ga--nos onde se locali
liz
zam, em Loja, o Altar de
Perfumes, dos Juramentos, a Pedra Bruta, Pedra Cúbica e o
Mar de Bronze?
O Altar de Perfumes e o Altar dos Juramentos se localizam no
Oriente e a P B , a P C e o Mar de Bronze se localizam no
∴ ∴ ∴ ∴
Oriente.
255 - Qu
255 Quan
anta
tas
s co
colu
luna
nas
s zo
zodi
diac
acai
ais
s ex
exis
iste
tem
m no in
inte
teri
rior
or do
Templo?
Doze Colunas Zodiacais.
256 - Qu
256 Quee ca
cara
ract
cter
eríst
ístic
icas
as tê
têm
m as Jó
Jóia
ias:
s: do Ve
Vene
nerá
ráve
vel,
l, do
Secretário, do Orador e dos Expertos?
A Jóia do Ven M é um esquadro com ramos desiguais, do
∴ ∴
Secr
Secret
etár
ário
io sã
sãoo du
duas
as pe
pena
nas
s cr
cruz
uzad
adas
as,, do Or
Orad
ador
or um li
livr
vro
o
aberto e dos Expertos um punhal.
257 - Quais são os ornamentos de uma Loja? Pode o
Pavimento Mosaico, durante os trabalhos, ser cruzado pelos
obreiros?
Os ornamentos são o Pavimento de Mosaico, a Orla Denteada
e a Corda de 81 Nós. O Pavimento de Mosaico durante os
trabalhos pode ser cruzado pelos obreiros.
normais e cololoc
ca-se em frente ao Ven M , fazendo a ∴ ∴
ao seu lugar.
260 - A quem compete a abertura do Livro da Lei, no inicio
dos trabalhos?
Ao Ir Orador.
∴
tran
transm
smis
issã
são
o do mamalh
lhet
ete,
e, se
sent
ntan
ando
do-s
-see to
todo
dos
s lo
logo
go qu
que
e o
Ven M o mande por uma simples pancada de malhete.
∴ ∴
símb
símbol
olo
o do tr
trab
abal
alho
ho.. Es
Este
te or
orna
name
ment
ntoo te
tem
m a fo
form
rmaa de um
polígono de 5 lados, ou seja, um retângulo encimado por uma
parte triangular
triangular chamada abeta,
abeta, é de pele branc
branca,
a, send
sendo
o sua
parte retangular de 30 cm por 40 cm, com abeta triangular de
15 cm de altura, preso à cintura por cordões ou fitas brancas
e o A p r de
∴ deve
verá
rá us
usar
ar es
este
te av
aven
enta
tall se
semp
mpre
re co
com
m a ababet
eta
a
levantada.
SIMBOLISMO
do po
pont
nto
o de vi
vist
sta
a es
esot
otér
éric
ico
o e an
anti
tigo
go,, o ep
epig
igás
ástr
trio
io se
seri
ria
a o
cent
ce ntro
ro da
dass em
emoç
oçõe
ões
s e se
sent
ntim
imen
ento
tos.
s. A ababet
etaa de
defe
fend
nder
eria
ia o
ir Apr des
∴ desta
∴ tas
s emo
emoçõe
ções
s e sen
sentim
timent
entos,
os, con
contra
tra as qua
quais
is ele
deve aprender a se defender, se qu quiiser conquistar a
serenidade do espírito, que constit itu
ui o apanágio do
verdadeiro Iniciado.
271 - Lembra-lhe alguma coisa o sinal de ordem?
Sim, o Esquadro ou Esquadria, o Nível e a Perpendicular.
272 - Que significado tem o sinal gutural?
Signif
Signific
ica
a qu
que
e o ma
maço
çomm pr
pref
efer
ere
e te
terr co
cort
rtad
ada
a à ga
garg
rgan
anta
ta e
arrancada a língua pela raiz a faltar ao juramento.
273 - O IrIrmã
mão
o po
pode
deri
ria
a in
intter
erpr
pret
etar
ar o Pa
Pain
inel
el da Loja de
Aprendiz?
O Painel da Loja de Apr representa para o Apr M a bússola
∴ ∴ ∴
Loj estão
∴ desenhados todos os símbolos que o
Apr M deverá dominar, que bem utilizados e interpretados,
∴ ∴
Honra
Honr a e papara
ra a SaSabe
bedo
dorria
ia.. A prpro
ova do ar re repr
pres
esen
entta o
pro
pr ogr
gres
esso
so de um po pov
vo, e o pr pro
ogr
gres
esso
so é a vididaa ge
gera
rall da
humanidade, é o seu avançar coletivo, ela encontra delongas
e obstáculos, tem suas estações e as suas noites, mas sabe
vencer todos os tropeços e tem o seu despertar. A prova do
fogo cujas chamas simbolizam as aspirações, fervor e zelo,
lem
lembr
braa ao ma
maço
çomm qu
quee de
dev veis aspspir
ira
ar a excxcel
elê
ênci
cia
a e a
verdadeira glória e trabalhar com dedicação pelas causas em
que empenhardes, principalmente as do povo, da Pátria e da
Ordem. A prova da água é simbolicamente a purificação da
alma, e assim como o oceano é um símbolo do povo, a cujo
serviço dedicam-se os verdadeiros maçons, que não deveis
deix
de ixar
ar de se
serv
rvir
ir ao po
povo
vo qu
quanando
do el
ele
e pr
prec
ecis
isar
ar do
doss vo
vosso
ssos
s
serviços, conduzindo-o sempre pelos caminhos da Liberdade e
da Justiça.
275 - Qu
275 Quee si
sign
gnif
ific
icad
ado
o si
simb
mból
ólic
ico
o te
tem
m a apapre
rese
sent
ntaç
ação
ão,, ao
neófito, da Taça Sagrada, com os líqüidos doce e amargo?
Significa que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres
da vida com moderação.
276 - Qual o significado do Livro da Lei em uma Loja?
O Livro da Lei regula nossa conduta no lar, no trabalho e na
sociedade, inspira-nos a viver voltados para a prática do bem,
representa a crença ou a mais alta expressão de fé.
277 - Símbolo do que é o Esquadro?
É o sí
símb
mbololo
o da re
reti
tidã
dão
o e da
das
s aç
açõe
ões
s pa
paut
utad
adas
as na ju
just
stiç
iça,
a,
simboliza a Matéria.
278 - O Compasso simboliza o que, no grau 1?
O Compasso simboliza o Espírito.
279 - Qu
279 Quee si
sign
gnif
ific
ica
a o fa
fato
to de tr
três
ês nú
núme
mero
ros
s co
comp
mpor
or um
uma
a
Oficina? O Irmão pode nos dizer quais são?
Se o número de M M fo ∴ forr in
∴ infe
feri
rior
or a se
sete
te,, ai
aind
nda
a as
assi
sim,
m,
poderão eles se reunirem, mas nesse caso não formarão ou
fundarão uma Loja, mas sim um Triângulo, o qual é
constituído por mestres em número de três. Um Triângulo
poderá
poderá pos
poster
terior
iormen
mente
te tra
transf
nsform
ormar-
ar-se
se em Loj
Loja,
a, des
desde
de que
preenchidas as exigências correspondentes.
280 - Se
280 Send
ndo
o no
noss
ssaa Of
Ofic
icin
ina
a um ququad
adri
rilo
long
ngo,o, qu
que
e me
mede
de a
largura do oriente ao ocidente, o comprimento do sul ao norte
e que tem a altura da terra ao céu e a profundidade da
supe
su perf
rfíc
ície
ie ao ce
cent
ntro
ro da teterr
rra,
a, qu
que
e si
sign
gnifific
icad
ado
o te
tem
m es
essa
sas
s
dimensões?
Significa dizer que a Maçonaria é Universal e o Universo um
verdadeiro Templo.
281 - Nossa Oficina é sustentada por três grandes colunas:
Coríntia, Dórica e Jônica. Dê-nos seus nomes e representações
na organização da Loja.
- Jônica – a Sabedoria – V M – Minerva
∴ ∴
anta
antagô
gôninica
ca,, se
send
ndo
o as pr
prin
inci
cipa
pais
is a do be
bem
m e a do mal,
mal, a
espiritualidade e a materialidade.
283 - Que representa a Orla Denteada?
Representa o princípio da atração universal simbolizada no
amor, os dentes brancos e pretos entravados, simbolizam que
o maçom deve estar unido aos seus irmãos pelo laço
indestrutível da fraternidade, as borlas colocadas nos pontos
extremos da Orla Denteada, lembram as quatro virtudes, que
são a temperança, a justiça, a coragem e a prudência.
284 - Simbolicamente, qual o significado da corda de 81 nós?
Seu maior simbolismo esta na realidade simples que espelha,
ela
ela é co
conf
nfec
ecci
cion
onad
ada
a de fi
fios
os de fi
fibr
bras
as fr
frág
ágei
eis,
s, qu
que
e po
poré
rém
m
unidos, tornam-se fortes e indestrutíveis, como a união de
todos os irmãos maçons.
285 - Que representa a Pedra Bruta?
A P B rep
∴ ∴repres
resent
entaa a int
inteli
eligên
gência
cia,, o sen
sentim
timent
ento
o do hohomem
mem
prim
primit
itiv
ivo,
o, ás
áspe
pero
ro,, qu
quee ma
maisis ta
tard
rde,e, co
com
m as in inst
stru
ruçõ
ções
es do
doss
mestre
mes tres,
s, adq
adquir
uira
a fin
finalm
almen
ente
te edu
educaç
caçãoão libe
liberal
ral e vir
virtu
tuosa
osa.. A
P B significa o estado imperfeito de nossa natureza.
∴ ∴
tem, a de
tem, dese
semp
mpenenha
harr na so
soci
cied
edad
ade,
e, te
tend
ndo
o em vi
vist
sta
a qu
que
e o
tempo não para.
291 - O que é Maçonaria?
Maçonari
Maçon aria
a é uma ord ordem
em cuj
cujas
as dou
doutr
trina
inas
s bás
básica
icas
s são amo amorr
frat
frater
erno
no,, au
auxí
xíli
lio
o mú
mútutuo,
o, fi
fila
lant
ntro
ropi
pia
a e cocons
nsta
tant
nte
e bu
buscsca
a da
verdade. Os maçons se esforçam para desfrutar da companhia
de seseus
us irirmã
mãos
os,, aj
ajud
udan
ando
do-s
-se
e em te temp
mpos
os de di difi
ficu
culd
ldad
ade
e
pessoal e reforçamos valores morais essenciais. Um antigo
provérbio maçom diz que a Maçonaria ensina os homens a
serem bons e os que já o são, ela os torna melhor.
Como os ho
Como home
mens
ns sã
são
o um prprod
odut
utos
os do memeio
io,, a Ma
Maço
çona
nari
ria
a
oferece uma oportunidade para se entrar em contato regular
e agr
agradá
adável
vel com hom
homens
ens de car
caráte
áter,
r, ref
reforç
orçand
andoo o pró
própri
prio
o
desenvolvimento pessoal e moral, num clima de
companheirismo e fraternidade.
Para ma
Para mant
nter
er es
estata fr
frat
ater
erni
nida
dade
de,, é pr
proi
oibid
bida
a a di
disc
scus
ussã
são
o de
reli
religi
giã
ão e popolí
líttic
ica
a de
dent
ntrro da
das
s loloja
jas,
s, um
umaa ve
vez
z qu
que
e es
este
tes
s
assuntos dividiram freqüentemente os homens ao longo da
história. A Maçonaria encoraja um homem a ser religioso sem
defender uma religião em particular, tanto quanto incentiva
que ele seja ativo na comunidade, sem defender um sistema
ou partido político em particular.
Os Maçons, também conhecido doss como pedreiros, não
enco
en cont
ntra
ram
m na MaMaço
çona
nari
riaa en
ensi
sina
name
ment
ntos
os so
sobr
bre
e a ararte
te da
construção, como o faziam os Maçons operativos da Idade
Médi
Mé dia.
a. O tr
trab
abal
alho
ho at
atua
uall da Ma
Maçoçona
nari
ria
a us
usa
a os sísímb
mbol
olos
os do
pedreiro
pedre iro como uma para o desen
desenvolv
volvimento
imento moral. Assim, as
ferramentas comuns que eram usado nos canteiros
medievais, como o maço, o cinzel, o nível, o prumo e outros,
têm cada uma um significado simbólico na Maçonaria.
A Maçonaria se distingue de outras ordens fraternais por sua
ênfase no caráter moral, no seu sistema de rituais e na sua
longa tradição, com uma história que data aproximadamente
do século XVII.
Há três graus em Maçonaria. Outros corpos conferem graus
adicionais, até o 33º no Rito Brasileiro, mas nas lojas normais
ou simbólicas, tem-se os graus de Aprendiz, Companheiro e
Mestre
A ma
maio
iori
ria
a da
dass lo
loja
jas
s te
tem
m re
reun
uniõ
iões
es re
regu
gulalare
res
s e se
sema
mana
nais
is e
congregam
congregam-se
-se em Potê
Potências
ncias Maçô
Maçônicas
nicas,, cham
chamadas
adas Grand
Grandes
es
Orientes ou Grandes Lojas.
292 - O que é o Rito Brasileiro?
Criado
Cria do em 181878
78,, em PePernrnam
ambubuco
co,, ma
mass te
temm su
sua
a ex
exist
istên
ênci
ciaa
legal a partir de 23 de dezembro de 1914, quando foi
publicado o Decreto nº. 500, do então Grão-Mestre do Grande
Oriente do Brasil, Lauro Sodré, fazendo saber que, em sessão
do Conselho Geral da Ordem havia sido aprovado o
reconhecimento e incorporação do Rito Brasileiro entre os que
comp
co mpuunh
nham
am o Gr
Granande
de OrOrie
ien
nte do Bra rasi
sil.
l. Dep
epo
ois o Ri Ritto
desapareceria, para ressurgir em 1940 e novamente em 1962,
praticamente desaparecer, até que em 1968, o Decreto nº.
2.08
2.0800, de 19 de ma març
rçoo de 191968
68,, do Gr
Grão
ão-M
-Mes
estr
tre
e ÁlÁlva
varo
ro
Palmeira, renova os objetivos do Ato nº. 1617 de 3 de agosto
de 1940, como o marco inicial da efetiva implantação do Rito
Brasil
Bra sileir
eiro.
o. A par
partir
tir daí
daí,, o rit
rito
o tev
tevee gra
grande
nde cre
cresci
scimen
mento to no
país.
O Rito Brasilile
eiro é um corpo de normas que regem os
trab
trabal
alho
hos
s de um
uma a Lo
Loja
ja,, qu
quan
ando
do em re
reun
uniã
ião
o re
regu
gula
lar.
r. É o
segundo rito mais praticado no Brasil, enquanto que o mais
utilizado no mundo é o Rito de York ou Rito Emulação. As
diferenças entre eles não chegam a ser significativas. Outros
ritos, como o Escocês, o Moderno e o Adonhiramita convivem
com os dois primeiros.
293 - Se a Maçonaria não é uma religião, por que usa um ritual?
corres
correspo
pond
nden
ente
te fe
femi
mini
nina
na da Orde
Ordemm De Mola
Molay,
y, co
comm qu
quem
em
freq
freqüe
üent
ntem
emen
ente
te de
dese
senv
nvol
olve
ve at
ativ
ivid
idad
ades
es co
conj
njun
unta
tas,
s, co
com
m o
mesmo objetivo fraterno.
297 - O que é o avental maçônico?
Se considerarmos
considerarmos que apena
apenas s são convidados
convidados a part
participar
icipar da
Maçonaria homens virtuosos e representativos da sociedade,
pode-se dizer que ela é uma elite, embora o correto seja
afirmar que ela impõe critérios rigorosos para a iniciação de
um novo membro. Costuma-se dizer que o que no homem
comum é uma virtude, no Maçom é uma obrigação.
300 - Uma vez iniciado na Maçonaria, uma pessoa jamais poderá desfiliar-
se?
As reu
euni
niõe
ões
s sã
são
o fe
fech
cha
ada
dass papara
ra pr
pre
ese
serrva
varr os sesegr
gred
edo
os
maçônicos, que são principalmente seus modos de
reconh
reconheci
ecimen
mento,
to, com
comoo sin
sinais
ais,, cum
cumpri
primen
mento
toss e fra
frases
ses pel
pelos
os
quais os Maçons se reconhecem um ao outro.
302 - A Maçonaria é uma religião?
É a si
sign
gnif
ific
icaç
ação
ão pr
prof
ofun
unda
da de se
seus
us sí
símb
mbol
olos
os.. Sã
São
o os si
sina
nais
is
figurativos e as palavras sagradas que compõem o linguajar
maçônico, para comunicação a uma distancia maior e para
reconhecimento dos maçons, não importando o idioma que
falem.
320 - Qual a origem da Maçonaria?
Sua origem se perde na noite dos tempos.
321 - Por que a maçonaria é uma instituição?
Porque tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor,
pelo
pe lo ap
aper
erfe
feiço
içoam
amen
ento
to de co
cost
stum
umes
es,, pe
pela
la to
tole
lerâ
rânc
ncia
ia,, pe
pela
la
igualdade e pelo respeito à autoridade legalmente
cons
consti
titu
tuíd
ída,
a, às le
leis
is do pa
país
ís em qu
que
e se acacha
ha es
esta
tabe
bele
leci
cida
da,,
sendo Universal, espalhando-se as suas Oficinas por todos os
recantos da Terra.
OS LANDMARKS E OS MANDAMENTOS
A MAÇONARIA SIMBÓLICA
O MAÇOM
A LOJA MAÇÔNICA
Ela de
Ela dev
ve ser o rerein
ino
o da ha
harm
rmo
onia
ia.. O mo
mode
delo
lo da fu
futtur
ura
a
sociedade almejada pelos maçons.
373 - O que é o local onde os maçons se reúnem?
É o mundo da fraternidade e da justiça social, o local onde os
maçons trabalham pela futura comunhão universal.
374 - O que se entende por loja constituída?
São aquelas que possuem Cartas Constitutivas Permanentes,
estando investidas na plenitude de seus direitos.
375 - O que é uma Loja?
É o lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para
pratic
praticar
ar as cer
cerimô
imônia
nias
s rit
ritua
ualís
lístic
ticas
as que lhe são per
permit
mitida
idas,
s,
num ambiente de fraternidade.
branca
branca,, se
send
ndo
o to
tole
lera
rado
do,, em ca
caso
sos
s ex
exce
cepc
pcio
iona
nais
is,, o us
uso
o do
balandrau pelos visitantes.
405 - O que é o balandrau?
É o traje antigo usado pelos maçons com formato de “opa” ou
capote longo, com mangas compridas e capuz, hoje
simplificado como simples capa ou beca.
406 -Quando se permite a presença de não maçons
especialmente convidados nas sessões das lojas?
Nas Sessões Magnas Publicas.
A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA
OS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS
438 -Quais
Quai s sã
são
o as tr
três
ês gr
gran
ande
des
s lu
luze
zes
s em
embl
blem
emát
átic
icas
as da
Maçonaria?
O Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso.
439 - O que significa o Livro da Lei?
Signif
Signific
ica
a o tr
traç
açad
ado
o es
espi
piri
ritu
tual
al pa
para
ra o ap
aper
erfe
feiç
içoa
oame
ment
nto
o do
maçom.
440 - O que representa o Livro da Lei?
O código de moral, a fé que governa e anima a todos os
maçons.
441 - O que prescreve o Compasso?
Como emblema da precessão e da exatidão, prescreve aos
verdadeiros maçons – com o cir irc
culo que traça – nada
empreender que não seja justo.
442 - O que representa o Esquadro?
Representa o símbolo da retidão, da justiça e da eqüidade.
443 - Por que o Venerável Mestre usa o Esquadro no colar?
Porque ele deve ser o maçom mais reto e mais justo da Loja.
O que simbolizam as pontas do Compasso ocultas sob o
444 -
Esquadro?
Simbol
Simb oliz
izam
am qu
que
e o Ap
Apre
rend
ndiz
iz,, tr
trab
abal
alha
hand
ndo
o na Pe
Pedr
dra
a Br
Brut
uta,
a,
embora consciente da existência do Compasso, não o pode
usar, enquanto sua obra não estiver perfeitamente acabada,
polida e esquadrejada.
445 - O que representam o Compasso e o Esquadro unidos?
A medida justa que deve presidir todas as ações dos maçons.
quando
quan do de seseu
u ju
jura
rame
ment
nto,
o, to
todo
dos
s os se
seus
us ví
víci
cios
os e as su
suas
as
paixões aí, oferenda ao Supremo Arquiteto do Universo.
453 - O que se encontra sobre o Altar dos Juramentos?
O Livro da Lei, um Esquadro com seus ramos voltados para o
Oriente e um Compasso aberto com as pontas voltadas para o
Ocidente.
454 -O que representam os candelabros de três luzes que
estão em cima dos altares?
Os candelabros de três luzes representam os três aspectos do
Logos, a Trindade Divina, manifestada no poder do Pai, na
soli
solici
citu
tude
de do Fi
Filh
lho
o e na sasabe
bedo
dori
ria
a do es
espír
pírit
ito
o Sa
Sant
nto,
o, qu
que
e
devem presidir os trabalhos da Loja.
455 - O que representa o Maço?
É o símbolo da decisão voluntária que impele o cinzel em sua
obra
ob ra de ap
aper
erfe
feiç
içoa
oame
ment
nto.
o. É o in
inst
stru
rume
ment
ntoo in
indi
dica
cado
do pa
para
ra
trabalhar a Pedra Bruta, representando as resoluções retidas
em nosso espírito.
A INICIAÇÃO
As três didis
spo
pos
sições necessári
ria
as à busca da verdade:
sinceridade, coragem e perseverança.
535 - O que lembra ao iniciando o conteúdo da Taça Sagrada?
Lembra-lhe que o maçom deve gozar os prazeres da vida com
moderação, não fazendo ostentação do bem que goza.
536 - Por que se faz a prece da iniciação?
Porque os maçons não se empenham em empresa importante
sem primeiro invocarem o Supremo Arquiteto do Universo.
537 - O que é o Juramento Maçônico?
O juramento é um compromisso de honra selado pelo coração
aber
ab erto
to e a co
cons
nsci
ciên
ênci
cia
a li
livr
vre,
e, um co
coro
rolá
lári
rio
o de di
disc
scri
riçã
ção
o e
fidelidade.
Qual a condição essencial para que o juramento seja
538 -
tomado?
Consti
Constitu
tuii co
cond
ndiç
ição
ão es
esse
senc
ncia
iall do ju
jura
rame
ment
nto,
o, se
serr o me
mesm
smo o
pronunciado na presença do Supremo Arquiteto do Universo.
539 - O que é dado depois ao iniciado?
A luz espiritual, ou seja, a verdade
verdade divina.
O APRENDIZ MAÇOM
Pelas
Pelas pr
pro
ovas de susuaa in
inic
icia
iaçã
ção
o e out
utra
ras
s ci
circ
rcu
uns
nsta
tan
nci
cias
as,,
pres
presta
tand
ndo-
o-se
se se
semp
mpre
re a ri
rigo
goro
roso
so ex
exam
ame,
e, de
desd
sdee qu
que
e se
seja
ja
regularmente exigido.
551 - Qual a idade do Aprendiz Maçom?
Três anos.
552 - Como deve trabalhar um Aprendiz Maçom?
Com independência, fervor, devotamento e inteligência.
553 - O que deve procurar o Aprendiz Maçom?
Aproximar-se da verdade do cosmo, convencendo-se de que a
investigaç
inve stigação
ão da verd
verdade
ade não deve Ter limit
limites,
es, senã
senão
o aque
aqueles
les
dirigidos pelo bom senso, pela moral e pela razão.
Quanto tempo deve um Aprendiz trabalhar para obter
554 -
aumento do grau?
Antigamente, sete anos. Atualmente, no mínimo, sete meses.
555 - O que se entende por aumento de salário?
Aumento
Aument o de sal
salári
ário,
o, maç
maçoni
onicam
cament
ente,
e, sig
signif
nifica
ica au
aumen
mento
to de
grau. Assim, completado o seu tempo de serviço, receberá em
retrib
ibu
uição, como aumento, o grau de companheir iro
o.
Esotericamente, representa a evolução que o maçom obtêm
pelo seu próprio esforço.
Quais as exigências para que um aprendiz receba o seu
556 -
aumento de salário?
a) Deverá estar colado no grau, no mínimo, há sete meses;
b) Deverá Ter assistido pelo menos a 80% das sessões de seu
grau realizadas pela Loja;
c) Deverá estar em dia com suas obrigações junto a tesouraria
da Loja;
d) Deverá demonstrar conhecimento do simbolismo do grau e
das Leis que regem a Ordem, por questionário e verbalmente,
a critério da Loja;
e) Deverá apresentar trabalho por escrito sob tema fixado
pelo Venerável Mestre da Loja.
OUTRAS INFORMAÇÕES
APRESENTAÇÃO
É de suma importância que todos os maçons conheçam bem a gloriosa História
da Maçonaria, pois .quem conhece o seu passado, conhece o seu futuro.. Com
isto em mente, nossa Oficina elaborou esta apostila, que é um simples resumo
dos principais acontecimentos de nossa Sublime Ordem, como estímulo para
que os Irmãos se aprofundem cada vez mais no Conhecimento de nossa
História e tenham consciência da Responsabilidade que temos para com a
Tarefa que nos foi confiada.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Das três perguntas .De onde viemos?, "Quem Somos?, e .Aonde vamos?", nas
quais podem se dividir e expressar o Grande Mistério da Existência, assim
como, o princípio de todo o verdadeiro conhecimento e toda a sabedoria, a
primeira delas é a que especialmente diz respeito ao Aprendiz.
Aplicada a nossa Instituição,
Instituição, para dar a conhecer
conhecer sua essência, esta pergunta
pergunta
suscita-nos em primeiro lugar o problema em suas origens, ou seja, aquelas
instituições, sociedades, costumes e tradições, nas quais a Maçonaria tem sua
raiz, seu princípio espiritual, ainda que sem nelas diretamente ter origem. Deste
ponto de vista é certo, conforme nos dizem os catecismos, que suas origens
perderam-se "na noite dos tempos", ou seja; naquelas remotas civilizações pré-
históricas das quais tem-se perdido os vestígios e a memória, e que remontam
provavelmente a centenas de milhares de anos antes da era atual.
Os primei
primeirosros rituai
rituaiss basea
baseados
dos nas tradiç
tradições
ões bíblic
bíblicas,
as, umauma vez que seusseus
redatores apoiaram-se pela fé nessas tradições, contam que: "Adão foi iniciado
na Ord
Ordem do Éden, den, peloelo G∴ A∴ em todo todoss os rito ritoss da Maço
Maçona
nari
ria,
a, isto
isto
significando, evidentemente, que as origens da Maçonaria devem remontar à
primeira sociedade humana, da qual Adão é um símbolo, correspondendo à
Era Saturniana ou Idade de Ouro da tradição greco-romana, e ao Satra Yoga
dos hindus.
É certo, pois, que esse íntimo desejo de progresso, essa profunda aspiração
em direção à Verdade e à Virtude, esse desejo de trabalhar reta e sabiamente,
de que a maçonaria constitui, para seus adeptos a encarnação nasceram, já na
auro
aurorara da civiciviliz
lizaç
ação
ão (que
(que toda
todass as trad
tradiç
içõe
õess conc
concororda
dam
m em cons
consid
ider
erar
ar
luminosa).
Mas, se o espírito
espírito maçônico existiu desde as primeirasprimeiras épocas conhecidas
conhecidas (e
desconhecidas) da História, e não foi alheio ao primeiro homem esse mesmo
espírito (se realmente tiver existido tiver se expressado naturalmente de uma
forma adaptada e conveniente nas primeiras comunidades - íntimas e, portanto
secretas - de homens que se isolavam dos demais pelo seu desejo de saber e
penetrar o Mistério Profundo das coisas é igualmente correto que nem sempre
ter-se-á manifestado exatamente da forma em que hoje se conhece, se exerce
e se pratica.
Entret
Entretananto,
to, os princí
princípio
pioss imutáv
imutáveis
eis sobre
sobre os quais quais foi estabe
estabelec
lecido
ido essa
essa
manifestação, e que constituem seu espírito e sua característica fundamental,
não
não pode
podem m terter sofr
sofrid
ido
o vari
variaç
açõe
õess subs
substatanc
ncia
iais
is,, e uma uma vez
vez que
que fora
foram m
estabe
estabeleclecida
idass em épocas
épocas de Antigü
Antigüida
idade
de incalc
incalculá
uláve
vel,l, devem
devem também
também ter
permanecido basicamente os mesmos através de todas suas metamorfoses ou
encarnações exteriores.
Também devem remontar os sinais, símbolos e toques, a íntima essência da
alegorias e o significado das palavras que correspondem aos diferentes graus,
(por seu caráter e sua transmissão ininterrupta) até a mais remota Antigüidade.
Ainda que as alterações das lendas - em sua forma exterior - possam ter sido
notáveis, entretanto, face ao reduzido e eliminado meio social no qual foram
dissem
dissemina inadas
das,, pela
pela própri
própria a aparên
aparência
cia exteri
exterioror e ainda
ainda,, pelas
pelas provas
provas e a
fidelidade que eram solicitadas aos iniciados, essas alterações sempre se
redu
reduzizira
ram
m ao míni mínimo
mo,, send
sendoo mais
mais inte
intenc
ncio
iona
nais
is (ist
(isto
o é, caus
causad
adas
as por
por
necessárias adaptações) que causais.
Além disso, por terem tais alegorias girado ao redor de um mesmo tema ou
Idéia Mãe Fundamental, estas alterações devem ter sido geralmente cíclicas,
gravitando ao redor de um mesmo ponto, passando, em conseqüência, conseqüência, mais de
uma vez pela mesma forma ou por formas análogas.
Apesar do segredo que deve ter caracterizado constantemente a atividade da
Ordem, nas diferentes formas assumidas exteriormente, em diversos locais
pode
podemomoss enco
encont
ntra
rarr algu
alguns
ns vest
vestíg
ígio
ioss que
que conf
confirm
irmamam esta
esta asse
asserç
rção
ão:: nos
nos
Templos sagrados de todos os tempos e de todas as religiões, entre as
estátu
estátuas,
as, gravur
gravuras,
as, baixos
baixos-re
-relev
levos
os e pintur
pinturas;
as; nos escrito
escritoss que
que nos foram
foram
transmitidos, em representações simbólicas de origens diversas, nas próprias
letr
letras
as do alfa alfabe
beto
to,, pode
podemo
moss enco
encontntra
rarr vári
vários
os traç
traços
os de uma uma inte
intenç
nção
ão
indubitavelmente iniciática ou maçônica (sendo os dois termos, até certo ponto,
equivalentes); e eventualmente ocorre não aparecerem nestas representações
os mesmos sinais de reconhecimento.
Da mesma forma na mitologia, e nas lendas e tradições que constituem o
folclore literário e popular, há muitos traços dos mistérios iniciáticos, daquela
Palavra Perdida à qual se refere nossa Instituição, com seu ensinamento
esotérico revelado de uma forma simbólica.
O aspe
aspectcto
o esot
esotér
éric
ico
o da reli
religi
gião
ão - conh
conhececid
ida
a exot
exoter
eric
icam
amenente
te - deve
deve ter
ter
conservado através dos tempos esta dupla característica, qualquer que tenha
sido a forma exterior particular na qual tenha se manifestado nos diferentes
povos e nas mais variadas épocas da história.
A DOUTRINA INTERIOR
Todos os povos antigos conheceram, além do aspecto exterior ou formal da
religião e das práticas sagradas, um ensinamento paralelo interior ou esotérico
que
que eraera minis
ministra
trado
do unic
unicam
amen
ente
te aos
aos que
que mora
morall e espi
espirit
ritua
ualm
lmen
ente
te eram
eram
reputados dignos e maduros para recebê-la.
O aspecto esotérico da religião - conhecida exotericamente pelos profanos –
era provid
provido
o especi
especialm
alment
entee pelos
pelos chamad
chamados os Mistér
Mistérios
ios (palav
(palavrara deriva
derivadada de
"mysto", termo que era aplica icado aos neófito itos, e que sign ignificava
etimologicamente mudo ou secreto, referindo-se evidentemente a obrigação de
segredo selado por juramento, que era pedido a todo iniciado), Mistérios dos
quais a Maçonaria pode considerar-se herdeira e continuadora, por intermédio
das corporações de construtores e demais agrupamentos místicos que nos
transmitiram sua Doutrina.
Esta Doutrina Interior - esotérica e oculta - é essencialmente iniciática, pois que
somente será alcançada por intermédio da iniciação, isto é, pelo ingresso num
particular estado de consciência (ou ponto de vista interior), pois somente
mediante ele pode ser entendida, reconhecida e realizada.
A Doutrina Interior tem sido e continua sendo a mesma para todos todos os povos em
todos os tempos. Em outras palavras, enquanto para os profanos (os que se
encontram na frente ou fora do Templo, isto é sujeitos à aparência puramente
exte
exteri
rior
or das
das cois
coisas
as)) tem
tem havi
havido
do e have
haverá
rá semp
semprere dife
difere
rent
nteses reli
religi
giõe
õess e
ensinamentos, em aparente contraste uns com os outros, para os iniciados não
houve nem haverá mais do que uma só e única religião Universal da Verdade,
que é Ciência e Filosofia, ao mesmo tempo em que Religião.
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
157
OS MISTÉRIOS
Em todos os povos conhecidos da história, na era pré-cristã, houve instituição
de mistérios: no Egito como na Índia, na Pérsia, Caldeia, Síria, Grécia e em
todas as nações mediterrâneas, entre os druidas, os godos, os escitas e os
povos escandinavos na China e entre os povos indígenas da América.
Traços deles podem ser observados nas curiosas cerimônias e costumes das
tribos da África e Austrália, e em todos os chamados povos primitivos, aos
quais
quais possiv
possivelm
elment
ente,
e, de forma
forma mais
mais justa,
justa, deverí
deveríamo
amoss consid
considera
erarr como
como
originários da degeneração de raças e civilizações mais antigas.
Tiveram fama especialmente os Mistérios de Isis e de Osíris no Egito; os de
Orfeu e Dionísios e os Eleusinos na Grécia; os de Mitra, que da Pérsia se
estenderam com as legiões romanas, por todos os países do império. Menos
conhecidos e menos brilhantes, especialmente em seu período de decadência
e degeneração, foram os de Greta e os da Samotrácia; os de Vênus em
Chipre; os de Tammuz na Síria, e muitos outros.
Tamb
Também ém a relig
religiã
ião
o cris
cristã
tã teve
teve no prin
princí
cípi
pio
o seus
seus Mist
Mistér
ério
ios,
s, como
como deix
deixam
am
transparecer os indícios de natureza inequívoca que encontramos nos escritos
dos primitivos Pais da Igreja, ensinando aos mais adiantados um aspecto mais
profundo e interno da religião, à semelhança do que fazia Jesus, que instruía o
povo por meio de parábolas, alegorias e preceitos morais, reservando ao
pequeno círculo eleito dos discípulos - os que escutavam e punham em prática
a Palavra seus ensinamentos esotéricos. A essência dos Mistérios Cristãos
tem-
tem-sese consenservad
rvadoo nas cerim erimôn
ônia
iass queque con
constit
stitue
uemm atual
tualme
ment
ntee os
Sacramentos.
Igualmente a religião muçulmana, assim como o Budismo e a antiga religião
brahmânica, tiveram e têm seus Mistérios, que conservaram e em alguns casos
conservam até hoje muitas práticas sem dúvida anteriores ao estabelecimento
de ditas
ditas religiõ
religiões,
es, remini
reminiscê
scênci
ncia
a daque
daquelesles que eram
eram celeb
celebrad
rados
os entre
entre os
antigos árabes, caldeus, aramaicos e fenícios, pelo que se refere à primeira, e
entre os povos da Ásia Central e Meridional, pelos segundos.
Ainda que os nomes difiram e sejam parcialmente discordantes, a forma
simbólica e as particularidades dos ensinamentos e suas aplicações tem sido
característica fundamental e originária de toda a transmissão de uma mesma
Doutrina Esotérica, em graus diversos e sucessivos, conforme a maturidade
moral e espiritual dos candidatos, os quais eram submetidos a provas (muitas
veze
vezess difí
difíce
ceis
is e espaespantntos
osas
as)) para
para rec reconhe
onhecê
cê-l
-la,
a, subo
subord
rdin
inan
ando
do-s
-se
e a
comunicação do ensino simbólico, e os instrumentos ou chaves para interpretá-
la, à firmeza e fortaleza de ânimo demonstradas na superação destas provas.
A própria Doutrina nunca variouvariou em si mesma, ainda que tenha-se
tenha-se revestido de
formas
formas difere
diferente
ntess (mas
(mas quase
quase sempre
sempre análog
análogas
as ou muito
muito semelh
semelhantantes)
es) e
interpretada mais ou menos perfeita ou imperfeitamente e de uma maneira
relativamente profunda ou superficial, por efeito da degeneração, à qual com o
tempo sucumbiram os instrumentos ou meios humanos aos quais aquela havia
sido confiada. Esta unidade fundamental, assim como a analogia entre os
meios, pode considerar-se como prova suficiente da unidade de origem de
todos os Mistérios de um mesmo e único Manancial, do qual tem emanado, ou
pelo qual foram inspiradas, as diferentes instruções e tradições religiosas, e a
própria Maçonaria em suas formas primitivas e recentes.
A UNIDADE DA DOUTRINA
Esta Doutrina-Mãe Eclética que tem sido perpetuamente Fonte inesgotável dos
ensinamentos mais elevados de todos os tempos (foco de luz inextinguível,
conservado zelosa e fielmente no Mistério da Compreensão e do Amor, que
nunca deixou de brilhar mesmo nas épocas mais obscuras da História, para os
que tiveram "olhos para ver e ouvidos para ouvir", é a própria Doutrina Iniciática
manifestada nos Mistérios Egípcios, Orientais, Gregos, Romanos, Gnósticos e
Cristãos, e é a mesma Doutrina Maçônica revelada por meio do estudo e da
interpretação dos símbolos e cerimônias que caracterizam nossa Ordem.
É a Doutrina da Luz interior dos Mistérios Egípcios, que era desperta no
candidato e tornava-se para sempre mais firme e ativa na medida em que
chegava a "osirificar-se", ou seja conhecer sua unidade e identidade com
Osíris, o Primeiro e Único Princípio do Universo. É a mesma Doutrina da luz
simbólica que os candidatos procuram em nossos Templos, e que se realiza
individualmente na medida em que cada um se afasta da influência profana ou
exterior dos sentidos, e busca o secreto entendimento no íntimo de seu ser.
É a Doutrina da Vida Universal encerrada no simbólico grão de trigo de Elêusis,
que deve morrer e ser sepultado nas entranhas da terra, para poder renascer
como planta, à luz do dia, depois de abrir caminho através da escuridão em
que germina. É a mesma doutrina pela qual o candidato, tendo passado por
uma espécie de morte simbólica no quarto de Reflexões, renasce a uma nova
vida
vida como
como MaçoMaçom m e prog
progrid
ride
e por
por meio
meio do esfo esforç
rço
o pess
pessoa
oall dirig
dirigid
ido
o pela
pelass
aspirações verticais que o prumo simboliza.
É a Doutrina da redenção
r edenção cristã, obtida por intermédio da fidelidade na palavra,
com
com a qual o Cris Cristo
to ou Verberbo Divin
ivinoo (nos
(nosssa perce
ercepç
pção
ão inte
interi
rior
or ou
reconhecimento espiritual da verdade) nasce ou se manifeste em nós e nos
conduz, segundo a antiga expressão brahmânica "da ilusão à Realidade, das
trevas à luz, da morte à Imortalidade".
É a mesma doutrina do Verbo ou Logos sobre a qual colocamos nossos
instrumentos simbólicos ao abrirmos a Loja, isto é, ao iniciar a manifestação do
Logos.
É pois, sempre e onde quer que seja, um mesmo ensinamento que se revela
por
por infi
infini
nita
tass form
formas
as,, adap
adapta
tand
ndo-
o-se
se à inteinteliligê
gênc
ncia
ia e à capacapacicida
dade
de de
compreensão dos ouvintes; uma Doutrina secreta ou hermética, revelada por
meio de símbolos, palavras e alegorias que só podem entender e aplicar em
seu real sentido os ouvidos da compreensão. É uma doutrina vital que deve
fazer-se carne em nós, sangue e vida, para produzir o milagre da regeneração
ou novo nascimento, que constitui o Télos ou "fim "fi m da iniciação".
A HIERARQUIA OCULTA
O reconhecimento da Identidade fundamental desta Doutrina em suas múltiplas
concessões e manifestações exteriores, da idêntica finalidade destas e da
identidade dos meios universalmente empregados para ensiná-la, em suas
distintas adaptações às diferentes circunstâncias de tempo e lugar, como selo
de sua origem comum, faz com que se torne patente a existência de uma
Hierarquia Oculta, uma Fraternidade de Sábios de Mestres, que tem sido
atra
atravé
véss das
das eras
eras sua
sua ínti
íntima
ma,, secr
secret
etaa e fiel
fiel depo
deposi
sitá
tária
ria,, mani
manifefest
stan
ando
do-a
-a
exteriormente em formas análogas ou diferentes, conforme a maturidade dos
tempos e dos homens.
As origens desta Fraternidade Oculta de Mestres da Sabedoria, chamada
também Grande Loja Branca (e, na Bíblia, Ordem de Melchisedeck), podem
unir-se às primeiras civilizações humanas das quais esses Mestres, como Reis-
Sacerdotes Iniciados (conforme é indicado pelo nome genérico Melchisedeck),
foram Reveladores e Instrutores, pode-se dizer, desde a aparição do primeiro
homem sobre a Terra. Sua existência tem sido e pode ser reconhecida por
todos os discípulos adiantados, dos quais os Mestres tem-se servido e ainda se
servem para sua Obra no Mundo.
Devemo
Devemoss a estaesta Hierar
Hierarqui
quiaa Oculta
Oculta,, formad
formada a pelos
pelos genuín
genuínos os Intérp
Intérpret
retes,
es,
Depositários e Dispensadores da Doutrina Secreta, o primitivo estabelecimento
de todos os Mistérios e todos os cultos, em suas formas mais antigas, mais
puras e originárias, assim como, o estabelecimento da Instituição Maçônica e
todo o movimento progressista e libertador.
Elevar e libertar as consciências, conduzir
conduzir os homens das trevas da ignorância
e da ilusão, à luz da Verdade; desde o vício até à virtude; e da escravidão da
matéria à liberdade do espírito, tem sido sempre e constantemente, a finalidade
destes
destes Seres
Seres super
superior
iores,
es, destes
destes verda
verdadedeiros
iros Mestre
Mestress Incógn
Incógnito itoss em suas
suas
atividades no mundo.
Todo
Todo MoviMovime
mentnto
o elev
elevad
ador
or e libe
libert
rtad
ador
or deve
deve cons
consid
ider
erar
ar-s-se,
e, dire
direta
ta ou
indiretamente, inspirado por esta Hierarquia, formada pelos que se elevaram e
se libertaram por si mesmos, sobrepondo-se a todas as debilidades, limitações
e correntes (que atam a maioria de nós e nos fazem escravos da fatalidade ou
da necessidade em aparência, mas em realidade somos escravos de nossos
próprios erros e ilusões); realizando assim o verdadeiro Magistério.
Pelo contrário, todo movimento (político, social ou oculto) que tende a limitar,
escravizar, entorpecer e adormecer a consciência dos homens tem uma oposta
e diferente inspiração, sendo obra manifesta do Senhor da Ilusão, ou seja, do
movimento de refluxo das ondas espirituais. A liberdade individual e o respeito
pleno desta tem sido sempre e ainda o são, a característica da linha direita e
esqu
esquererda
da da Evol
Evoluç
ução
ão Asce
Ascend
ndenente
te,, enqu
enquananto
to a escr
escrav
avididão
ão e coercoerçã
çãoo
assinalam o caminho esquerdo ou descendente.
AS COMUNIDADES MÍSTICAS
Ao lado das mais antigas instituições oficiais dos Mistérios
Mistérios - protegidas por reis
e governos com leis e privilégios especiais, por sua influência
reconhecidamente benéfica e moralizadora e instintivamente veneradas pelos
novos - existiram em todo o Oriente, e especialmente na Índia, Pérsia, Grécia e
Egit
Egito,
o, muit
muitas
as comu
comuni nidadade
dess míst
místic
icas
as que,
que, se por por um lado lado podepodem m ser
ser
comparadas aos atuais conventos e ordens monásticas, por outro, algumas de
suas características as relacionam intimamente com a moderna Maçonaria.
Estas comunidades - algumas das quais tiveram, embora outras não caráter
decididamente religioso - nasceram, evidentemente, da necessidade espiritual
de agru
agrupapar-s
r-se
e para
para levalevar, r, ao abrig
abrigo o das
das cond
condiçiçõe
õess cont
contrárári
rias
as do mund mundo o
exterior, uma vida comum mais de acordo com os ideais e íntimas aspirações
de seus componentes.
As características destas comunidades, que constituem constituem um laço de união com
noss
nossaa Orde
Ordem, m, refe
refererem-
m-se se igua
igualm
lmen
entete à sua
sua dupl
dupla a final
finalid
idad
ade e oper
operatativ
iva
a e
especulat
especulativaiva - enquanto
enquanto se dedicavamdedicavam igualment
igualmente e a trabalhos
trabalhos e atividades
atividades
materiais, assim como aos estudos filosóficos e contemplação - à iniciação
como
como condcondiçição
ão nece
necess ssár ária
ia para
para nela
nelass sere
seremm admi
admititido
dos,
s, e aosaos meio
meioss de
reco
reconh
nhec
ecim
imenento
to (sin
(sinai
ais,s, pala
palavr
vras
as e toqu toques
es que
que usavusavamam entr
entre e si e por por
intermédio dos quais abriam suas portas ao viajante iniciado que se fazia
reconhecer como um deles, tratando-o como irmão, qualquer que fosse sua
procedência.
Dest
Destas
as míst
místicicas
as comu
comuni nida
dade
dess muito
muito nos nos fala
fala Filo
Filost
stra
rato
to em sua sua Vida
Vida de
Apolônio de Tiana, baseando-se nos apontamentos de Damis, discípulo do
gran
grande
de filós
filósof
ofo
o refo
reformrmad adoror do prim
primeieiro
ro sécu
séculolo de nossnossa a Era
Era (ou(ou melh
melhor
or
dizendo, companheiro de viagem, pois por não ser um iniciado, quase sempre
Damis era obrigado a ficar na porta dos Templos e Santuários que não
possuíam segredos para seu Mestre), Mestre que viajou constantemente de
uma
uma a outroutra a comu
comuni nida
dade de,, assi
assim
m como
como de Temp Templo lo em TempTemplo lo nas
nas mais
mais
diversas religiões, e onde sempre encontrou hospitalidade e acolhida fraternal,
neles compartilhando o Pão da Sabedoria.
As mais conhecidas foram as comunidades dos Essênios entre os hebreus,
dos Terapeutas do Alto Egito e dos Ginosofistas na Índia. Este último termo -
que literalmente significa sábios despidos - parece muito bem aplicar-se aos
iogu
iogues
es,, em seu seu tríptríplilice
ce sent
sentid
ido
o mora
moral,l, mate
materirial
al e espiespiri
ritu
tual
al,, quan
quando do se
despojavam de toda sua riqueza ou posse material e reduziam seu traje ao que
de mais
mais simpsimpleless hav
havia, ia, desp
despinindo
do-s-se
e espi
espiri
ritu
tual
alme
ment nte
e com
com a prát prátic
ica
a da
meditação que em seus aspectos mais profundos é um despojo completo da
mente (a "Criadora da Ilusão") e das faculdades intelectuais, das quais está
revestido nosso Ego ou Alma para sua atuação como "ser mental".
AS ESCOLAS FILOSÓFICAS
Não podemos esquecer igualmente, nesta sintética enumeração das origens da
Maçonaria, as grandes escolas filosóficas da Antigüidade: a vedantina, na
Índia, a pitagórica, a platônica e a eclética ou alexandrina no Ocidente, as
quais, indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios.
Da primeira, diremos simplesmente que seu propósito foi a interpretação dos
livros sagrados dos Vedas (Vedanta significa etimologicamente fim dos Vedas),
antigas
antigas escrituras
escrituras brahmânicas
brahmânicas inspiradas
inspiradas,, obras
obras dos Rishis, "videntes"
"videntes" ou
"profetas" com propósito claramente esotérico, como é demonstrado por sua
caract
caracterí
erísti
stica
ca primit
primitiva
ivamen
mente
te adava
adavaita
ita ("anti
("antidua
dualis
lista"
ta" ou unitár
unitária)
ia),, com o
reconhecimento de um único Princípio ou Realidade, operante nas infinitas
manifestações da Divindade, consideradas estas como diferentes aspectos
desta Realidade Única.
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
161
A escola estabelecida
estabelecida por Pitágoras, como comunidade comunidade filosófico educativa,
educativa, em
Crotona, na Itália meridional (chamada então Magna Grécia), tem uma íntima
relação com nossa instituição. Os discípulos eram inicialmente submetidas a
um longo período de noviciado que pode comparar-se ao nosso grau de
Aprendiz, onde eram admitidos como ouvintes, observando um silêncio
absoluto, e outras práticas de purificação que os preparavam para o estado
suce
sucessssivivo
o de ilumilumin inaç
ação
ão,, no qualqual perm
permititia
ia-s
-se
e que
que fala falass
ssem
em,, tend
tendo o uma uma
evidente analogia como grau de Companheiro, enquanto o estado de perfeição
relaciona-se evidentemente como nosso grau de Mestre.
A escola de Pitágoras teve uma decidida influência, também nos séculos
posteriores, e muitos movimentos e instituições sociais foram inspirados pelos
ensinamentos do Mestre, que não nos deixou nada como obra direta sua, já
que considerava seus ensinamentos como vida e preferia, como ele mesmo o
dizia, gravá-las (outro termo caracteristicamente maçônico) na mente e na vida
de seus discípulos, do que confiá-las como letra morta ao papel.
Em relação a Pitágoras cabe recordar aqui um curioso e antigo documento
maç
maçônic
ônico, o, no qual ual atrib
tribui
ui-s
-see ao Filó Filóso
sofofo por excel xcelên
ênccia (fo(foi que
quem
primitivamente usou este termo, distinguindo-se como amigo da sabedoria dos
sufis ou sufistas, que ostentavam, com orgulho inversamente proporcional ao
méri
mérito
to real
real,, o títu
título
lo de sábi
sábios
os)) o mérit
méritoo de ter ter tran
transpspor
orta
tado
do as tradi
tradiçõções
es
maçônicas orientais ao mundo ocidental grecoromano.
Desta escola platônica e de sua conexão com os ensinamentos maçônicos, é
sufic
suficie
ient
nte e que
que reco
record rdem
emosos a inscinscriç
rição
ão que
que exisexistitia
a no átri átrio
o da Acad
Academ emia
ia
(palavra que significa etimologicamente "oriente"), onde eram celebradas as
reuniões: "Ninguém deve aqui entrar se não conhecer a Geometria"; alusão
eviden
evidente te à nature
natureza za matemá
matemátic ticaa dos Primeir
Primeiros os Princí
Princípio pios,
s, assim
assim como
como ao
simbolismo geométrico ou construtor que nos revela a íntima natureza do
Universo e do homem, bem como, de sua evolução.
A filiação destas escolas aos Mistérios é evidente pelo fato de que Platão,
como Pitágoras e todos os grandes filósofos daqueles tempos, foram iniciados
nos Mistérios do Egito e da Grécia (ou em ambos), e todos deles nos falam
com grande respeito, ainda que sempre superficialmente, por ser então toda
violação do segredo castigada pelas leis civis até com a própria morte.
Da esco
escola la eclé
eclétitica
ca ou neop neoplalatô
tôni
nica
ca de Alex Alexanandr dria
ia,, no Egito
Egito,, pode
podemo moss
estabelecer a dupla característica de sua origem e de sua finalidade, uma vez
que nasceu
nasceu da conve convergê
rgênci
ncia
a de difere
diferente
ntess escola
escolass e tradiçtradiçõe
õess filosóf
filosóficaicas,
s,
iniciáticas e religiosas, como síntese e conciliação destas, do ponto de vista
interior no qual se revelar evela e torna patente sua fundamental unidade.
Esta tentativa de unificação de escolas e tradições diferentes, por meio da
compreensão da Unidade da Doutrina que nelas se encerra, foi renovada uns
sécu
séculoloss depo
depoisis porpor Ammo
Ammoni nio
o Sacc
Saccasas,, cons
constittitui
uind
ndo o aind
aindaa um priv privililég
égio
io
constante e universal característico dos verdadeiros iniciados em todos os
tempos.
A ESCOLA GNÓSTICA
Direta
Diretame
mente
nte relaci
relaciona
onada
da com a escola
escola ecléti
eclética
ca alexa
alexandr
ndrina
ina,, a tradiç
tradição
ão ou
escola gnóstica do Cristianismo, tem sido considerada e foi posteriormente
perseguida como heresia pela Igreja de Roma.
A CABALA HEBRAICA
As antigas tradições orientais
orientais e herméticas encontram na
na Cabala e na Alquimia
duas novas encarnações ocidentais que não foram estranhas às origens da
moderna Maçonaria.
A Cabala (do Hebraico kabbalah, "tradição") representa a Tradição Sagrada
conhecida pelos Hebreus, e por sua vez deriva de antigas tradições caldéias,
egípcias e orientais em geral. Trata especialmente do valor místico e mágico
dos números e das letras do alfabeto relacionadas com princípios numéricos e
geométricos, que encerram em si outros tantos significados metafísicos ou
espirituais, dos quais aparece a íntima concordância e a unidade fundamental
das religiões.
A Antigüidade do movimento
movimento cabalista e sua proximidade
proximidade aos hebreus têm sido
sido
nega
negada
da por
por algu
alguns
ns crít
crític
icos
os mode
modern
rnos
os,, mas,
mas, gera
geralm
lmen
ente
te,, admit
admite-
e-se
se sua
sua
existência após o cativeiro da Babilônia, tornando-se assim manifesta sua
afirmação doutrinária dos magos caldeus. Especial importância possuem na
cabala as palavras sagradas e os Nomes Divinos, atribuindo-se aos mesmos
um poder que se faz operativo por meio de sua correta pronúncia - doutrina
comum a todas as antigas tradições, que também tem sido desenvolvida de
forma racional na Filosofia da Índia, onde o som ou o Verbo é considerado
como um espírito da Divindade (Shabdabralman).
ALQUIMIA E HERMETISMO
Como do Oriente asiático tem chegado as doutrinas cabalísticas, do Egito e da
TEMPLÁRIOS E ROSACRUZES
As tradições herméticas orientais encontram no Ocidente, durante a Idade
Média e o princípio da Idade Moderna, outros tantos canais para sua expressão
nas muitas sociedades e ordens místicas e secretas, que se manifestaram aqui
e acolá, ainda que aparentemente com diversa finalidade exterior, mas todas
intimamente relacionadas com a Tradição Iniciática e ligadas interiormente pela
A "ARS STRUCTORIA"
Entre todas as artes, a Arquitetura tem sido venerada e praticada em todos os
tempos como uma arte especialmente Divina. Não devemos maravilhar-nos da
especial consideração em que sempre foi tida, por estar a construção material
intimamente relacionada com a forma exterior de toda civilização, da qual
pode-se considerar ao mesmo tempo como causa, meio, condição necessária
e expressão natural.
A casa representa o princípio da vida civil e não carece de razão sem dúvida,
que a segunda letra do alfabeto hebraico (que constitui a inicial da palavra
sagrada do Aprendiz) signifique exatamente "casa", derivando sua forma do
hieróglifo simbólico da mesma. A Casa representa assim à primeira letra ou o
princípio da civilização, enquanto sua interpretação esotérica em relação às
demais letras da Palavra dá outro significado mais próprio para o Aprendiz, que
estudaremos mais adiante.
Quando os homens tiveram casas ou abrigos protetores, e quando os muros
das cidades constituíram para estas a base de sua segurança, foi quando
puderam desenvolver as artes, as ciências e as instituições sociais.
Então, elevando-se a atenção e as aspirações dos homens, do reino dos
efeitos para o das causas, ou da aparência exterior à realidade interior que nela
se esconde e a anima, foi quando nasceu a idéia e sentiu-se a necessidade de
cons
constr
trui
uirr um Temp
Templolo,, de leva
levant
ntar
ar um edifedifíc
ício
io ou símb
símbol
olo
o exte
exteri
rior
or do
reconhecimento interior da Causa Transcendente, dos efeitos visíveis.
Esta aspiração interior constitui o princípio de toda iniciação, ou ingresso, numa
forma superior de pensar, de ver e de considerar as coisas. Portanto, podemos
dizer que a Maçonaria teve tanto moral como materialmente origem no primeiro
Templo que se levantou em reconhecimento à Divindade, e que o primeiro
maçom foi quem o levantou, apesar do rude e elementar que foi esse Templo
primitivo, que bem pode ter consistido de uma única coluna, ou tronco de pedra
ou de madeira, cuja tradição foi perdida em seguida nos obeliscos.
AS CORPORAÇÕES CONSTRUTORAS
Nenhuma atividade, arte ou obra importante pode ser o resultado dos esforços
e da experiência de um indivíduo isolado. Por conseqüência, os primeiros
cons
constr
trut
utor
ores
es tive
tivera
ram,
m, nece
necess ssar
aria
iame
ment
nte,
e, que
que agru
agrupapar-s
r-se,
e, foss
fosse
e para
para a
aprendizagem e o aperfeiçoamento, aonde a experiência dos demais pudesse
ser aproveitada, fosse para o exercício e a prática regular da Arte, agregando-
se cada um a outros membros como ajudantes ou aprendizes, que deveriam
cooperar nas mais rudes tarefas sem entretanto conhecer os princípios e
segredos, que se adquirem com o tempo, com o esforço e com a aplicação.
A divisão em Aprendizes,
Aprendizes, Companheiros e Mestres,
Mestres, teve de ser espontânea
espontânea em
qualquer grupo de obreiros com intenção construtiva, devendo-se distinguir os
braçais e noviços, que não podiam dar mais que sua força, sua boa vontade e
suas faculdades ainda indisciplinadas, dos obreiros, que já conheciam os
princípios da arte e cuja atividade podia ser utilizada mais proveitosamente.
Estes obreiros diferenciavam-se, por sua vez, daqueles outros consumados ou
perfeitos que já dominavam esses princípios e estavam capacitados a executar
qualquer obra, assim como, a dirigir a ensinar aos demais.
Como
Como a unidad
unidade e de uma
uma tarefa
tarefa sempre
sempre uma corres
correspon
ponden
dente
te unidad
unidade
e de
conceito e de direção, é óbvio também, que estas três categorias tiveram de
manter
manter-se
-se fielme
fielmente
nte discip
disciplin
linada
adass (no duplo
duplo sentid
sentido
o intele
intelectu
ctual
al e moral
moral da
palavra disciplina, isto é, tanto na teoria como na prática) sob uma Autoridade
reconhecida como tal, por sua experiência e conhecimento superior, eleita ou
proposta sobre eles, o Mago por excelência, ou Arquiteto, a cuja iniciativa e
direta responsabilidade encomendava-se evidentemente a obra, um Mestre
Venerável entre os Mestres da Arte, ao qual todos os demais deviam respeito e
obediência.
Assim, toda a corporação construtora
construtora ou agrupamento
agrupamento de obreiros para um fim
determ
determina
inado
do deve
deve ter-se
ter-se const
constitu
ituído
ído espont
espontan
aneam
eament
entee à semelh
semelhanç
ança
a de
nossas Lojas, sendo ainda necessário além do Mestre Arquiteto, diretor da
Obra, um ou dois Vigilantes que o Ajudaram e puderam substitui-lo em caso de
necessidade, e outros membros que tiveram cargos e atribuições especiais,
diferentes dos demais.
A primeira loja foi constituída, conseqüentemente,
conseqüentemente, pelo primeiro grupo de
construtores que uniram disciplinadamente seus esforços para alguma obra
importante, ou para a realização
realização de um Ideal
Ideal comum. E como as as regras morais
são necessárias para a ordem, a disciplina e a eficiência em toda atividade
material, é evidente que estas devem ter sido inseparáveis das normas e
regras próprias da Arte. O conjunto destas normas e regras, que constituíam
uma necessária disciplina para os que eram admitidos a tomar parte na Obra,
ou como membros da corporação, formou a característica da Ordem, pois, sem
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168
ela não poderia ter existido nenhuma ordem verdadeira e a aceitação desta
disciplina deve ter naturalmente sido exigida como condição preliminar para
admissão na Ordem.
AS PRIMEIRAS CORPORAÇÕES
Esta digressão sobre um dos pontos fundamentais da Maçonaria, tem nos
parecido necessária para mostrar o caráter iniciático, eclético e universal da
Ordem em seus próprios conceitos e símbolos em aparência mais vulgares,
mas que encerram em si um propósito e uma profunda doutrina.
Volt
Voltan
ando
do ao noss
nossoo tema
tema,, sobr
sobre
e as orig
origen
enss maçô
maçôninica
cas,
s, rest
resta-
a-no
noss traçtraçar
ar
sumaria
sumariamen
mentete a histór
história
ia das corpor
corporaçõ
ações
es constr
construto
utoras
ras desde
desde as primei
primeiras ras
civilizações até os nossos dias.
As pegadas das antigas corporações construtoras encontram-se em todos os
povos que nos deixaram alguma notícia de sua experiência. Entre os mais
anti
antigo
goss e impo
importa
rtant
ntes
es monu
monume
ment
ntos
os que
que rest
restam
am de anti
antiga
gass civi
civililiza
zaçõ
ções
es,,
devemos ressaltar as pirâmides do Egito. A princípio, foram consideradas
Ir:. Nilson Alves Garcia
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170
tumbas magníficas dos reis, mas um estudo mais atento tem revelado que se
trata de monumentos simbólicos, nos quais e próximo aos quais, com toda
probabilidade, desenvolveram-se ritos e cerimônias iniciáticas.
Isto
Isto parec
parecee partic
particula
ularme
rmente
nte certo
certo com
com respei
respeito
to à Grande
Grande Pirâmi
Pirâmide,
de, cujas
cujas
medidas e proporções calculadas escrupulosamente tem sido reveladas em
seus arquitetônicos conhecimentos geográficos, astronômicos e matemáticos,
não menos exatos que os que se consideram exclusiva conquista dos nossos
tempos. É suficiente dizer que a unidade de medida testa pirâmide, o côvado
sagrado (que pode ser identificado com a régua maçônica de 24 polegadas) é
exatamente a décima milionésima parte do raio polar terrestre, uma medida
mais justa e mais exatamente determinada que o metro, base de nossos
sistema. Seu perímetro revela um conhecimento perfeito da duração do ano;
sua altura, a exata distância da Terra ao Sol, e o paralelo e o meridiano que se
cruzam em sua base constituem o paralelo e o meridiano ideais, uma vez que
atravessam a maior parte das terras. Por outro lado, a precisão com a qual
estão cortados e dispostos os enormes blocos de pedra de que se compõem,
daria muito o que pensar a um engenheiro moderno que quisesse imitar estas
obras.
Apesar do Egito ter sempre sido considerado como a terra clássica da
escravidão, já que realmente em épocas posteriores os obreiros dirigidos pelos
sacerdotes não tinham nenhuma liberdade ou iniciativa, muito difícil admitir que
uma obra como a Grande Pirâmide - obra caracteristicamente maçônica - tenha
sido outra coisa que a Obra Mestra da mais sábia e celebrada corporação
construtora de todos os tempos.
Além disso, é possível que nossa Era Maçônica (que começa no ano 4000 A.
C. e que vem de antigas tradições) date precisamente da construção da
Grande Pirâmide, que alguns, entretanto, consideram mais recente em quanto
outros, por sua vez, julgam mais antiga.
Outra importante construção da Antigüidade, além dos templos cujos traços se
encontram esparsos pela Terra, parece ter sido a Torre de Babel, de bíblica
memória, diferenciando-se esta construção da precedente pelo emprego de
tijolos em lugar de pedras cortadas, e de outro material em vez de cal. O mito
da confu
confusão
são das línguas
línguas antes
antes da concl
conclusã
usãoo da obra,
obra, e da conseq
conseqüen
üente
te
dispersão das corporações de construtores que se reuniram para executá-la,
dá muito o que pensar ao estudante das tradições antigas.
OS CONSTRUTORES FENÍCIOS
Em époc
épocasas mais
mais recerecent
ntes
es (cer
(cerca
ca de 1000
1000 anos
anos A. C.),
C.), enco
encont
ntra
ramo
moss as
corp
corpor
oraç
açõe
õess e a obra obra de Cons
Constrtrut
utor
ores
es Fení
Feníci
cios
os em todo
todoss os país
países
es do
Mediterrâneo nos quais este povo estabeleceu suas colônias e a influência de
sua civilização.
Estas corporações viajavam, evidentemente, de um país a outro conforme
delas se necessitava e solicitado era o seu concurso, erguendo com igual
habi
habilid
lidad
adee e faci
facililida
dade
de temp
templo
loss e sant
santuá
uári
rios
os para
para os dife
difere
rent
ntes
es cult
cultos
os e
mistérios, ainda que sempre erigidos conforme o mesmo tipo fundamental, que
revela, nas obras das idênticas corporações ou de corporações afins, uma
mesma identidade de conceitos.
Podemos considerar como um exemplo típico (e como obra simbolicamente
mestra dos construtores fenícios) o Templo de Jerusalém, erigido na época
Ir:. Nilson Alves Garcia
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171
indicada no livro das Crônicas (cerca de 1000 anos A. C.) pelos obreiros que
Hiram, rei de Tiro, enviou a Salomão para este efeito, construção sobre a qual
é baseada nossa atual tradição maçônica.
AS CORPORAÇÕES MEDIEVAIS
Com o triunfo do Cristianismo, que se converteu em religião oficial durante o
últi
último
mo perí
períod
odo
o do Impé
Impéri rio
o Roma
Romanono,, enqu
enquananto
to os Mist Mistér
ério
ioss tive
tivera
ram
m de
desaparecer, os collegia fabrorum resolveram adaptar suas tradições pagãs à
nova
nova fé,
fé, e isto
isto foi
foi feit
feito
o muit
muito
o habi
habilm
lmen
ente
te,, subs
substititu
tuin
indo
do-s
-se
e pela
pela lend
lendaa da
construção do Templo de Salomão outra transmitida anteriormente, e pelos
nomes de santos e personagens cristãos os antigos deuses pagãos. Nasceu
assim um São Dionísio, em lugar do homônimo deus grego (o Baco dos
latinos), e São João foi honrado como protetor da Ordem, em lugar do antigo
deus bifronte Janus.
Assim renovada, a tradição
tradição dos antigos colégios romanos seguiu no Oriente Oriente a
sorte do Império Bizantino, adaptando-se depois, com igual facilidade, à fé
islâmica, enquanto no ocidente, com a queda do Império e a invasão dos
vândalos e dos godos, encontrou um asilo seguro numa pequena ilha, perto da
cida
cidade
de ital
italia
iana
na de Como Como,, na LombLombar ardi
dia
a (paí
(paíss assi
assim
m deno
denomimina
nado
do em
conseqüência da invasão longobardos, "os de longa barbas", de onde tomaram
seu nome os magistri comacini, que deram origem àquele estilo proveniente do
romano, chamado românico, que fez sua primeira aparição por volta do ano
600 e continuou dominando por vários séculos depois o estilo na Itália e nos
país
países
es cont
contín
ínuo
uos, s, até
até que
que o estil
estilo
o góti
gótico
co,, prod
produz
uzid
ido
o pela
pelass corp
corpor
oraç
açõe
õess
nórdicas, obteve depois o predomínio.
Nas
Nas obraobrass dest
desteses arti
artist
stas
as enco
encont
ntra
ramo
moss vári
vários
os símb
símbololos
os maçô
maçôni nico
cos,
s, e a
expressão de uma singular independência do pensamento que é revelada
pelas curiosas e mordazes sátiras contra o Igreja, gravadas com uma audácia
surpreendente nas próprias esculturas das catedrais. Apesar do hermético
segredo com que guardavam suas tradições e crenças, parece que estas
corporações (que existiam em várias cidades da Itália, entre outras em Siena,
desde o século XI) não era estranho o conhecimento de um G. A. D. U, nem a
lenda de Hiram.
No fervor religioso que caracterizou este período, algumas ordens monásticas
da Igreja também se dedicaram, especialmente na França e na Alemanha, à
Arte de Construir, levantando templos com a ajuda aj uda dos obreiros nômades que
encontravam, contribuindo assim, indiretamente, para a organização destes em
corporações que depois tornaram-se independentes.
Por obra e esforço das corporações independentes que se formavam em
diversos países, nasceu então, e rapidamente se afirmou, o chamado estilo
gótico, que converte o simples arco romano e românico em ogival, magnífico
símbolo do fervor religioso e das mais ardentes aspirações humanas que se
levantam, como cântico majestoso, da terra ao céu. Nos dois estilos orientais,
árabe e russo, encontramos um desenvolvimento ulterior desta idéia que fez
evoluir o arco gótico do romano, com a curvatura especial que caracteriza
estes estilos.
Estas corporações
corporações dedicadas
dedicadas especialment
especialmente e à arte gótica,
gótica, constituíra
constituíram
m na
Inglaterra os guilds de obreiros; na França o compagnonnage (dos quais
existiam três seções diferentes que tomavam o nome, respectivamente, de
filhos de Salomão, de Mestre Jacques e de Mestre Soubise) e na Alemanha as
oficinas e uniões de canteiros (Steinmtzen), entre as quais tomou justo renome
aquela que levantou a Catedral de Estrasburgo, erigida no século XV.
Os documentos que delas nos chegam, provam que os obreiros achavam-se
divi
dividi
dido
doss em apre aprendndiz
izes
es,, comp
compan
anhe
heiro
iross e mest
mestreres,
s, que
que se reunreunia
iam
m em
pequenas casas e empregavam de uma maneira emblemática os instrumentos
de sua sua profirofisssão
são, leva
levanndo-se
o-se cons
onsigo
igo com
como ins insígn
ígnias
ias. Além
Além diss isso,
reconheciam-se por meio de palavras e sinais que chamavam saudações. Os
neóf
neófititos
os eram
eram recerecebi
bido
doss com
com part
partic
icul
ular
ares
es ceri
cerimô
môninias
as e jura
jurava
vamm o mais
mais
profundo segredo sobre o que ia ser-lhes comunicado e ensinado.
A palavra maçom (do latim medieval medieval "macio", equivalente de canteiro,
canteiro, de onde
teve origem igualmente o termo alemão Metzen) parece que foi usada pela
primeira vez no século XIII, sendo exportada da França para a Inglaterra. A
OS MAÇONS "ACEITOS"
Debi
Debililita
tand
ndo-
o-sese depo
depois is,, no sécu
século
lo XVII
XVII,, com
com o rena
renasc
scim
imen
ento
to clás
clássi
sico
co e a
corrupção da Igreja (que ocasionou a reforma e as novas teorias filosóficas), o
fervor religioso dos séculos passados, a arte sagrada teve necessariamente
que
que deca
decairir,, e comcom ela ela as corp
corpor
oraç
açõe
õess de maço
maçons
ns oper
operatativ
ivos
os que
que destdesta
a
atividade extraiam sua razão de ser sua subsistência.
Mas aqui e ali, e especialmente na Inglaterra, algumas delas subsistiram, se
bem
bem que que de form forma a muit
muitoo redu
reduzi
zida
da,, pass
passan
ando
do natu
natura
rall e grad
graduaualm
lmenente
te da
ativ
ativid
idaade const onstruruti
tivva que ocas ocasio
ion
nou sua sua form
formaç
ação
ão,, até
até se ocup ocupar
ar
excl
exclus
usivivam
amenentete dos
dos assuassuntntos
os que
que ante
antess eram
eram para
para eles
eles de secu
secund ndár
ária
ia
importância, como por exemplo o estudo e a beneficência.
Sem dúvida contribuiu notavelmente para esta nova orientação de atividade
das lojas a admissão que foi feita desde então, sempre mais liberal e numerosa
(confo
(conformerme ia decres
decrescen cendodo seu valor
valor como
como associ
associaçõ
açõeses profis
profissio
sionai
nais)
s) de
maçons aceitos (accepted freemasons), isto é, membros honorários que nunca
tinham exercido uma profissão relacionada com a arte de construir.
Os novos associados, muitas vezes homens de estudo e filósofos eminentes,
influíram largamente nestes agrupamentos de antigos construtores, os quais
chegaram facilmente a dirigir. Foi assim que as lojas maçônicas profissionais
transformaram-se naturalmente em lojas de maçonaria especulativa, nascendo
dessa maneira a Maçonaria como atualmente conhecemos. E assim também,
muitas doutrinas e tradições iniciáticas e místicas, de diferente origem ou
descen
descendên dência
cia,, passa
passaramram a incorp
incorpora
orar-s
r-se
e à nascen
nascente,
te, ou melho
melhorr dizend
dizendo,o,
renasc
renascent ente
e instit
instituiç
uição.
ão. As tradiç
tradições
ões templá
templárias
rias e rosacr
rosacruze
uzes,
s, em espec
especial
ial,,
tiveram parte importante nesta transformação. Enquanto as lojas Maçônicas
encontravam naquelas doutrinas, a alma que lhes infundia uma vida nova,
esta
estass enco
encont ntra
rara
ramm naqu
naquelelas
as o corp
corpo,o, o veíc
veícul
ulo
o ou o meiomeio exte
exterio
riorr mais
mais
conveniente à sua expressão, o que de outra forma poderia ocorrer de modo
estéril e deficiente.
Com o século XVII termina assim o estudo das origens maçônicas; desde o
XVIII começa a sua história como instituição moderna preparando-se o futuro,
temas dos quais falaremos nos dois "Manuais" que se seguem, desta mesma
série.
O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA
MAÇONARIA
MODERNA
Os princípios da Maçonaria, conforme os conhecemos atualmente, se devem
principalmente ao estado de decadência em que se encontravam, ao fim do
sécu
século
lo XVII
XVII,, os anti
antigo
goss grup
grupos
os de consconstr
trut
utor
ores
es,, assi
assimm como
como as dema demais is
corp
corpor
oraç
açõe
õess de ofícofício
io,, que
que tinh
tinham
am flor
flores
esci
cido
do nos
nos sécu
século loss ante
anteri
rior
ores
es,,
alcançando o seu apogeu próximo ao fim da idade média. As causas dessa
decadência foram por um lado a diminuição do fervor religioso que seguiu a
Reforma, de maneira que a construção das igrejas foi cedendo seu lugar a
outros edifícios profanos, tanto públicos como privados; e também por um grau
maior de especialização dos operários nos respectivos trabalhos, e a falta de
conven
conveniên
iência
cia por
por parte
parte desses
desses,, de seguir
seguirem
em reunin
reunindo-
do-se
se em assoc associaç
iações
ões
organizadas para a prática de uma arte determinada.
Precisamente por esta razão, no mesmo século XVII, havia se estendido a
prática de admitir nos grupos de construtores, membros honorários (maçons
aceitos), ainda inteiramente estranhos à prática da arte de construir, porém que
cooperavam para proverem materialmente e moralmente esses grupos. O dia
em que estes maçons-aceitos começaram a prevalecer sobre os de ofícios, e
se lhes
lhes conc
concededer
eram
am carg
cargos
os de diredireçã
çãoo (dos
(dos quai
quaiss esta
estava vam m excl
excluí
uído
doss
anteri
anteriorm
orment
ente),
e), foi precis
precisame
amente
nte o ponto
ponto que assina
assinalou
lou a transf
transform
ormaçã
açãoo
conhecida com nome de maçonaria operativa em especulativa; ainda que o
dese
desenv
nvol
olvi
vime
mentnto
o de um cará caráte
terr teve
teve de serser mais
mais grad
graduaual,l, entre
entreta
tant
nto o de
nenhuma maneira necessariamente implicado pela presença dos membros
honorários, apesar do número destes.
utilizado nessa ocasião, ainda que poderia muito bem ter sido; com esta
atribuição restrita. Sem dúvida, somente depois, e por mérito de homens que,
sob divers
diversas
as circu
circunst
nstânc
âncias
ias foram
foram atraíd
atraídos
os à essa
essa "Grand
"Grande e Loja",
Loja", que
que as
denominações de Grão Mestre e Grande Loja adquiriram real significado e
importância.
O desenvolvimento futuro de nossa Instituição, a partir dessa modesta reunião,
não estava de nenhuma forma condicionado à mesma, e só se deve à Força
Espiritual que aproveitou e vivificou esse pequeno e modesto agrupamento do
qual brotou um movimento que se estendeu para toda a superfície da terra.
Sempre são, pois, as idéias, as que operam no mundo, por sobre os indivíduos
que se fazem seus meios, veículos e instrumentos. É na força das idéias, que
animam e inspiram os homens, que se deve todo o progresso e toda a obra ou
inst
instititui
uiçã
ção
o de algu alguma
ma impo
import
rtân
ânci
cia,
a, por
por traz
traz daqu
daquel eles
es que
que apar
aparec
ecem
em
exteriormente como seus fundadores e expoentes.
No que particularmente se refere à Maçonaria, não há dúvida que suas origens
mais
mais verdverdad
adei
eira
ras,
s, vão
vão muito
muito além
além dess
desses
es home
homens ns de boa boa vont
vontad
adee e de
medíocre inteligência que unicamente se preocuparam em salvar suas lojas da
decadência que as ameaçava, por meio da união das mesmas. Deve-se buscar
essas origens na Idéia Espiritual central, que oculta no seu cerne, o verdadeiro
segredo maçônico, assim como das demais idéias relacionadas com aquela,
das quais se fez, em diferentes momentos e circunstâncias especiais.
A essa idéia central, ainda oculta e secreta para a maioria de seus adeptos,
também devemos o conjunto de tradições, alegorias, símbolos e mistérios, que
tem vindo se apropriando, e em parte criando e modificando, para embelezar e
dar maior brilho a seus trabalhos, cujas origens, como a de seus cerimoniais,
são
são anti antiqü
qüís
íssi
simo
mos,s, tend
tendoo nos
nos sido
sido tran
transm
smititin
indo
do atra
atravé
véss de dife
difere
rent
ntes
es
civilizações que se desenvolveram sucessivamente sobre o nosso planeta.
Desse ponto de vista está perfeitamente justificado o empenho dos primeiros
historiadores maçônicos, começando com Anderson, e dos que fizeram ou
adaptaram os seus rituais, para relacionar nossa instituição com todos os
movimentos espirituais e tradições místicas iniciáticas da Antigüidade, segundo
também tratamos de fazê-lo no manual do Aprendiz.
Pois se é certo que a Maçonaria Moderna tem sua iniciação nessa fortuita
agremiação de quatro Lojas que juntando-se, puderam salvar-se da dissolução
a que pareciam inevitavelmente destinadas - como são todas as coisas que
não sabem
sabem renovar-se
renovar-se quando
quando chega
chega o momento oportunooportuno - e que, dessa
dessa
maneira prosperaram muito além de suas expectativas, não é menos certo que
souberam recorrer em segredo a herança de todos os segredos, mistérios e
tradições, assim como souberam fazer-se o receptáculo das grandes e nobres
idéias que constituem um fermento vital e um impulso renovador no meio em
que atuavam.
E se pela natureza da obra pode-se reconhecer o artista que a concebeu e
realizou, julgamos a Maçonaria pela mística beleza de seu conjunto simbólico-
ritual, a essa obra sem dúvida não se pode dar outro qualificado que não o de
Magistral. em sua essência mais íntima e profunda, qualquer que possa ser
sua filiação exterior e aparente, não pode ser se não Obra de Mestre na
acep
acepçã çãoo mais
mais prof
profun
unda
da da palav
palavra
ra.. Essa
Essa essê
essênc ncia
ia ínti
íntima
ma é o Logo
Logos,s, ou
verdadeira palavra que deve buscar-se em toda Loja Justa e Perfeita, a idéia
espiritual que nela se deve realizar.
Essa
Essa mesmaesma idéi
déia, cujas
ujas late
latent
nte
es possib
ssibililid
ida
ades
des fora
foram
m dep
depois
ois se
desenvolvendo - a maioria delas esperam ainda a oportunidade para vir à luz -
tem sido a semente da árvore poderosa que representa a Maçonaria Moderna :
um meio destinado ao reconhecimento e à prática da fraternidade, um crisol de
idéias e um movimento libertador das consciências e dos povos.
PRIMEIROS DIRIGENTES
Nas sucessivas assembléias solsticiais de 1718 e 1719 foram eleitos Grandes
Mestres da Grande Loja de Londres, respectivamente, Jorge Payne e Juan
Teóf
Teófililo
o Desa
Desagu
guili
ilier
er,, o prime
primeiro
iro dos
dos quai
quaiss tomo
tomou
u nova
novamement
nte
e o malh
malhet
etee
presidencial de 1720.
A esses dois homens se devem, o nascimento da Grande Loja e o impulso
esp
espirit
iritu
ual reno
renovvado
ador, assim
ssim como
como as linlinhas
has ideo
ideoló
lógi
gica
cass que
que depois
pois
cara
caraccteri
teriza
zara
ramm a Maço açonari
naria
a Modern
derna.
a. O prim primei
eiro
ro,, ex-fu
x-fun
ncioná
ionárrio
governamental, homem muito ativo, enérgico e de posições liberal, parece
haver sido levado à sociedade, a que levou o prestígio de sua personalidade e
de suas numerosas relações sociais, por sua à afeição pelas antigüidades. O
segundo, nascido em La Rochelle e filho de um pastor Hugonote, teólogo e
jurista, amigo pessoal de Newton e vice-presidente da Real Sociedade de
Londres, contribuiu sobre tudo, especialmente em colaboração com Anderson,
para o desenvolvimento de sua parte ideológica.
Esses também foram os que atraíram para a Sociedade outras eminentes
pers
persononal
alid
idadades
es como
como Duqu Duque e de MontMontagague
ue quemquem,, em 1721 1721,, acei
aceito
touu a
nome
nomeaç açãoão de GrãoGrão-Me
-Mest stre
re,, suce
sucede
dend
ndo o G. Payn
Payne. e. A elei
eleiçã
ção,
o, feit
feita
a com
com a
representação de 12 Lojas, de um membro da nobreza, foi sem dúvida muito
acer
acertatada
da quanquantoto ao obje objetitivo
vo de asse
assegugura
rarr para
para a OrdeOrdemm pres
prestí
tígi
gioo e
pros
prospeperi
rida
dadede mate
materirial
al:: torn
tornou
ou-s
-se,
e, pois
pois,, moda
moda o pert perten
ence
cerr à Maço
Maçona naria
ria,,
buscando-se nela uma espécie de título de reputação e honradez.
Se fez então necessária a formulação de uma maneira mais clara e completa
dos esta statuto
tutoss e regregulamlamento
entoss da OrdeOrdem,m, sobre bre a base ase das
das anti
antigagass
Consti
Constitui
tuiçõ
çõeses coleci
coleciona
onadasdas por G. PaynesPaynes,, e das "Gener"Generalal Regula
Regulatio
tions
ns "
compiladas pelo mesmo no segundo ano de sua presidência. Desta forma, o
Duque de Montague solicitou ao Rev. Jaime Anderson, que foi valiosamente
assistido em sua obra por G. Paynes e J. T. Desagulier, para os quais colocou
"as antigas constituições Góticas" em uma forma nova e melhor.
Assim nasceu o Livro das Constituições dos Franco-Maçons, tratando da
hist
histór
ória
ia,, deve
devere ress e regu
regula lame
ment
ntos
os daqu
daquelela
a antiq
antiqüí
üíss
ssim
imaa e mui-
mui-ve
vene
neráráve
vell
Fraternidade. O manuscrito foi examinado pela primeira vez por uma comissão
de 14 Irmãos, nomeada no fim do mesmo ano de 1721 pelo Duque Montague,
e foi aprovado em 25 de março seguinte, com as emendas sugeridas pelos
mesm
mesmos os,, depo
depoisis do que que ordeordeno
nouu a suasua impr
impres
essã
são,
o, esta
estand
ndoo 24 LojaLojass
representadas na assembléia.
O livr
livro
o foifoi publ
publicicad
adoo e foi foi pres
presen
ente
tead
adoo sole
soleneneme
mentnte
e por
por Ande
Andersrson
on na
assembléia da Grande Loja que se verificou no dia 17 de janeiro de 1723,
sendo então confirmado e proclamado Grão-Mestre o Duque de Wharton,
quem se havia feito nomear como tal no dia 24 de junho do ano anterior, numa
assembléia convocada irregularmente por ele mesmo. Foi sucedido pelo Conde
A CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON
A Obra de Anderson foi sempre considerada nos ambientes Maçônicos com
muita benevolência, sem indagar-se até que ponto seu livro das constituições
correspon
correspondiadia com a Obra "Las Antiguas Antiguas Constitucione
Constitucioness Góticas"
Góticas" que não nos
fora
foramm tran
transm
smiti
itida
das,
s, e pass
passan andodo por
por cima
cima das
das falta
faltas,
s, erro
erros,
s, omis
omissõ
sões
es e
invenções que pudessem conter.
A história legendária das origens
origens Maçônicas que que aqui se relata, repousa, como
é natural, sobre A Bíblia, livro que para os povos anglo-saxões foi sempre
objet
bjeto
o espec
specia
iall de venveneraçã
ração.o. Caim aim e seuseus desce
escen ndente
entess como
omo os
desc
descenende
dent
ntes
es de SethSeth,, se cons considider
eram
am como
como os prime
primeiriros
os edif
edific
icad
ador
ores
es,,
mencionando-se a continuação a Arca de Noé, que mesmo sendo de madeira
foi fabricada segundo os princípios da geometria e das regras da Maçonaria.
Noé e seus três filhos foram, assim, "verdadeiros Maçons que, depois do
dilúvio, conservaram as tradições e artes dos antediluvianos e a transmissão
ampla a seus filhos. Depois do qual, se menciona os Caldeus e os Egípcios e
aos descendentes de Jafet que emigraram as ilhas "Gentiles", como todos
igualmente hábeis na Arte Maçônica. Considera-se os israelenses, ao sair do
Egito, como todo um povo de maçons, bem instruídos sob a liderança de seu
Grão-Mestre, Moisés, que as vezes os reuniu numa loja geral e regular".
Finalmente se fala na construção do Templo de Jerusalém, por Salomão,
sendo Hiram o Mestre da Obra. Também a Nabucodonosor, depois de haver
destruído e saqueado esse mesmo Templo, lhe é atribuído haver posto o seu
coração na Maçonaria, construindo as muralhas e os edifícios da sua cidade,
auxiliado pelos hábeis artífices da Judéia e de outros países que haviam sido
levados cativos para a Babilônia.
Também cita-se os gregos, a Pitágoras, os Romanos e os Saxões, que com
natural disposição para a maçonaria, apressaram-se a imitar os Asiáticos,
Grego
Gregoss e os RomanoRomanoss na instal instalaçã
ação o de Lojas,
Lojas, traça
traçando
ndo-se
-se uma histór
história
ia
sumária sobre o desenvolvimento da Arte maçônica na Inglaterra.
Somente na segunda edição da obra, redigida no ano de 1738, se dava
escassas notícias sobre a fundação da primeira Grande Loja que teve lugar em
1717, dizendo-se somente na primeira edição que naquela época, em Londres
e em outroutros
os luga
lugare
ress flor
flores
esciciam
am dive
divers
rsas
as e dign
dignas
as loja
lojass indi
indivi
vidu
duais
ais que
que
cele
celebr
brav
avamam um cons conselelho
ho trim
trimes
estr
tral
al e umauma junt
junta
a gera
gerall anua
anuall para
para nela
nelass
conservar sabiamente as formas e os usos da mui antiga e venerável Ordem,
cuidar devidamente a Arte Real e conservar a argamassa da Fraternidade, afim
de que a Instituição parecesse uma abóbada bem ajustada.
DEVERES MAÇÔNICOS
Segue
Segue uma
uma compil
compilaçã
ação
o dos Devere
Deveress de um Franc
Franco-M
o-Maço
açom
m "retir
"retirado
adoss de
antigos documentos", que tratam:
1. de Deus e da religião,
2. do chefe de estado e dos seus subordinados,
3. das Lojas,
4. dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes,
5. dos trabalhos das Oficinas,
6. da conduta em Loja bem como fora da mesma, em passos perdidos, em
presença de profanos, no lar e na vizinhança.
No que concerne a Deus e à Religião dizem : "um maçom está obrigado, como
tal, a obedecer a lei moral; e, se bem compreende a Arte, nunca se será um
ateu estúpido, nem um libertino irreligioso.
"Ainda que, antigamente, os maçons estiveram obrigados, em cada país, a
praticar a correspondente religião, qualquer que fosse, estima-se atualmente
oportuno que se lhes imponha outra religião, fora daquela sobre a qual todos
os homens estão de acordo, deixando-lhes toda a liberdade no que concerne
as suas opiniões particulares.
Assim, pois, é suficiente que sejam homens bons e leais, honrados e probos,
qualquer que sejam as confissões e convicções que os constituam".
"Assim a maçonaria será o centro de união e o meio para estabelecer uma
sincera amizade entre pessoas as quais, fora dela, sempre estiveram mantidas
mutuamente afastadas".
Sobre o assunto da autoridade civil escreve : "O Maçom é um sujeito tranqüilo
diante dos poderes civis, em qualquer lugar em que resida ou trabalhe; nunca
deve estar implicado em complôs e conspirações contra a paz e contra a
prosperidade da nação, nem comportar-se incorretamente com os magistrados
subalternos, porque a guerra, o derramamento de sangue e as insurreições
foram em todo o tempo funestas para a Maçonaria ...
"Se algum Irmão viesse a insurrecionar-se contra o estado, deveria se cuidar
de favo
favore
reccer sua
sua conv
conver
ersã
são,
o, aind
aindaa que
que tend
tendo o pied
piedad
adee dele
dele,, com
com um
desgraçado. Sem dúvida, se não está envolvido em nenhum outro crime, a leal
frat
frater
erni
nida
dade
de,, aind
ainda
a que
que desa
desapr
prov
ovan
ando
do sua
sua rebe rebeld
ldia
ia,, fiel
fiel ao gove
govern
rnoo
esta
estabe
bele
leci
cido
do,, sem
sem dar-l
dar-lhe
he moti
motivo
vo de desc
descon
onfifian
ança
ça polí
polític
tica,
a, não
não pode
poderia
ria
expulsá-lo da Loja, já que suas relações com ela são indispensáveis ".
E sobre a conduta na Loja nos recomenda : "que vossos desgostos e pleitos
não passem nunca do umbral da Loja; mais ainda : evitar as controvérsias
sobre religião, nacionalidades e política, pois, em nossa qualidade de maçons
não professamos mais que a Religião Universal antes mencionada. Por outro
lado, somos de todas as nações, de todos os idiomas, de todas as raças, e se
excluirmos toda política é por razão de que nunca contribuiu no passado para a
prosperidade das Lojas, nem o fará no futuro ".
O DESENVOLVIMENTO NA INGLATERRA
A Loja de York foi talvez a mais importante entre as que não reconheceram a
autoridade da Grande Loja londrina e se mantiveram apartadas. Considerada
como a Oficina mais antiga, fazendo remontar suas origens ao ano 600, na
qual o Rei Edwin havia se assentado "como Grão-Mestre". Em 1725 assumiu o
título de "Grande Loja de York ", dizendo que seu Grande Mestre devia ser
reconhecido como tal em toda Inglaterra; mas no fundo nem teve outras Lojas
sob sua dependência até 40 anos depois.
A MAÇONARIA NA FRANÇA
Depois da Inglaterra a França foi o primeiro país no qual fincou suas raízes a
Maçonaria Moderna. Lojas maçônicas isoladas fundadas por ingleses, parecem
have
haverr exis
existitido
do nest
neste
e país
país desd
desdee ante
antess de 1700
1700 ; mas
mas tal
tal fato
fato não
não tem
tem
comprovação histórica.
As primeiras quatro Lojas parisienses, sobre as que se tem notícias certas,
sereuniram em 1736, estando presentes cerca de 60 membros, e procedendo-
se pela primeira vez a eleição de um Grande Mestre na pessoa de Charles
Radc
Radcliliff
ff,, cond
conde e de Derw
Derwen entw
twat
ater
er,, fund
fundad
ador
or que
que foi
foi da prim
primeieira
ra Loja
Loja na
hospedaria Au Louis d'Argent.
Deve
Devendndo o este
este aban
abando
dona
narr o país
país,, foi
foi elei
eleito
to em 1783
1783,, em uma
uma segusegundnda
a
assembléia, como Grande Mestre ad vitam, Louis de Pardaillon, duque de
Antin, quem aceitou o cargo, apesar de o Rei Luis XV ter ameaçado com a
Bastilha ao francês que a aceitara.
Principia nessa época as primeiras graves hostilidades contra a Maçonaria,
tanto
tanto de caráte
caráterr polític
político
o como
como religi
religioso
oso.. As primei
primeiras
ras suspe
suspeita
itass nascer
nasceramam
quando ela já não se limitava a reunir entre si elementos estrangeiros, se não
que
que admi
admititia a igua
igualme
lment
ntee a memb
membro ross da nobr
nobrez
eza
a e cida
cidadã
dãos
os ordi
ordiná
nári
rios
os,,
fraternizando mutuamente com toda aparência de conspiração. Então as Lojas
foram vigiadas e se chegou até a suspende-las, aprendendo-se os Maçons e a
todos que os hospedassem; sem dúvida, tudo isto não obstruiu seu processo, e
as lojas seguiram reunidas, aumentando-se as precauções e até o lance a que
se expunham, mas atrativo em pertencer a mesma.
PRIMEIRO ANÁTEMA
O primeiro anátema contra a Maçonaria foi lançado como vimos, em 1738, pelo
papa Clemente XII, havendo preocupado muito o clero de então, de que
"hom
"homen
enss de toda
todass as reli
religi
giõe
õess e de toda
todass as seit
seitas
as,, sati
satisf
sfei
eito
toss com
com a
pretendida aparência de certa classe de honradez natural, se aliam em estreito
e misterioso laço". O segredo maçônico (cuja verdadeira natureza tratamos de
por em evidência nestes manuais) foi o ponto de acusação contra a Ordem. Os
homens em geral, e ainda mais as autoridades, divagam e desconfiam e tem
medo de tudo aquilo que não compreendem: a crença no mal (o verdadeiro
pecado original do homem) lhes faz supor que ali deva esconder-se algo mal e
indesejável, e portanto atribuem facilmente más intenções ainda que onde não
há o menor traço delas. Assim nasce a suspeita, e dessa passa facilmente à
acusação, à condenação e à perseguição.
A encíclica não teve o mesmo
mesmo efeito em todos os países:
países: ainda que os Estados
Estados
Pontifícios e a Península Ibérica, a qualidade de maçom se castigou até com a
pena da morte (e não faltaram à Maçonaria seus mártires), na França, pelo
contrá
contrário,
rio, nem essa
essa encícl
encíclica
ica nem a seguin
seguinte
te (que
(que o Parlam
Parlament
ento
o francê
francêss
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
185
O EXÓRDIO NA ITÁLIA
A Maçonaria conforme o uso uso inglês foi introduzida na Itália em torno
torno do ano de
1733, por Charles Sackville em Florença, em princípio unicamente entre os
ingleses que visitavam as Academias, aos que não tardaram em juntarem-se
vários italianos entre os mais cultos.
A idéia se propagou rapidamente, primeiro em Toscana e depois em toda a
península. Fundou-se uma Loja em Livo ivorno, na que trabalharam ram
harmoniosamente, católicos, protestantes e judeus e que, precisamente por tal
razão, não tardou em excitar as suspeitas do clero romano, preocupado pela
nascente sociedade na qual via sobre tudo um perigo para sua hegemonia
espiritual. E essa foi a origem da encíclica em eminente da qual acabamos
de falar.
O anátema pontifical não pode ser contrário ao auge da Maçonaria, que seguiu
difu
difund
ndin
indo
do-s
-se,
e, naqu
naquel
ela
a mesm
mesma a époc
época, a, pela
pelass prin
princi
cipa
pais
is cida
cidade
dess da Itál
Itália
ia
setentrional.
Porem um Maçom florentino, Tommaso Crudili, denunciado involuntariamente
pela indiscrição entusiasta de um abade companheiro de Loja, teve de pagar
com a tortura e com a morte (apesar de haver sido posto em liberdade pela
enérgica intervenção do duque Francisco Esteban, iniciado na Haya em 1731)
o crime de pertencer a Sociedade.
NA ALEMANHA E ÁUSTRIA
Se bem que Lojas maçônicas de caráter mais transitório
t ransitório existiram na Alemanha
ante
anteri
rior
orme
ment
nte
e (sem
(sem fala
falar,
r, natu
natura
ralm
lmen
ente
te,, das
das anti
antiga
gass corp
corpor
oraç
açõe
õess de
construtores de igrejas), a primeira que teve certa a importância e duração
parece ter sido a que foi fundada em Hamburgo em 1737, com o nome francês
de Sociét
Société é des accept
acceptés
és Maçons
Maçons Libres
Libres de la Ville Ville d.Hamb
d.Hambour
ourg.g. O
Barão de Oberg, Venerável da mesma, teve no ano seguinte a fortuna e a
honra de iniciar na Ordem ao príncipe herdeiro Frederico da Prússia. Enquanto
o pai dele, então reinante, sempre se opôs a introdução da Maçonaria em seus
estados, Frederico se fez desde o princípio seu protetor, e ao subir ao trono em
1740 declarou publicamente sua qualidade de Maçom.
A iniciativa do jovem imperador
imperador se deve a fundação
fundação em Berlim da Loja Os três
Globos, que em 1744 foi elevada a categoria de Grande Loja. Desde então a
maçonaria pode desenvolver-se livremente naquele país e se estabeleceram
Lojas nos principais povoados alemães.
Em Viena foi fundada em 1741, pelo bispo de Breslau, a Loja Os três três
Cânones
a que pertenceu o imperador Francisco I, que foi iniciado em La Haya, em
1731, por Desaguiliers, recebendo mais tarde na Inglaterra o grau de Mestre. O
imperador protegeu a Maçonaria da qual se fez protetor numa ocasião, quando,
em 1743, foram arrastados por ordem de Maria Teresa os membros de uma
Loja. Durante a segunda metade do século, na Alemanha como na Franca,
houv
houvee um espe
especicial
al ferv
fervor
or na cria
criaçã
ção
o de grau
grauss supl
suplem
emen
entá
táre
reis
is aos
aos três
três
simbólicos e maçônicos propriamente ditos, relacionando a Maçonaria com a
Ordem do Templo, a qual se pretendeu reconstruir, e com outras tendências
místicas da mesma época.
Nasceu assim entre outras, a Ordem da Estrita Observância , fundada em
1754,
pôr J.B. von Hund, que se bem não sobreviveu a morte de seu fundador (em
1776), não deixou de ter certo êxito e ampla ressonância, também fora da
Alemanha, durante sua breve existência, e seguiu exercendo sua influência em
outras ordens, como na Martinista, que a sucederam. Todas essas ordens, de
efêmera duração, tiveram sem dúvida uma influência decisiva na criação do
Rito Escocês, primeiro em 25 e logo em 33 graus, cuja a instituição foi
falsam
falsament
ente
e atribu
atribuída
ída ao mesmo
mesmo impera
imperador
dor Freder
Frederico
ico,, que parece
parece não ter
poss
possuí
uído
do outr
outros
os grau
grauss que
que os três
três prim
primei
eiro
ros,
s, desa
desaprprov
ovan
ando
do adem
ademai
aiss a
introdução de outros graus. Entre os homens mais celebres que, no século
XVIII, se iniciaram na Maçonaria na Alemanha, e escreveram
entusiasmadamente sobre a Ordem, citamos Lessing e Goethe que foram
recebidos nela em 1771 e em 1780, respectivamente.
Na Holanda já havia Lojas em 1725, que se regularizaram dez anos mais tarde
sob
sob a juri
jurisd
sdiç
ição
ão da Gran Grande
de Loja
Loja de Lond
Londre
res.
s. Em 17571757aa Gran
Grande
de Loja
Loja
Providencial tinha treze oficinas e em 1770 se fez independente.
Na Suíça a cidade de Genebra e sua região foram os primeiros onde se
formaram Lojas Maçônicas; a vida da Sociedade foi ali muito ativa, porem não
menos agitada por causa das cisões internas que esgotaram suas energias.
Na Suécia a primeira Loja foi constituída em redor de 1735 pelo conde Axel
Ericson Vrede-Sparre, que foi iniciado em Paris quatro anos antes. Como
conseqüência da encíclica papal, o rei Frederico I ameaçou castigar com a
mort
morte e a partiarticcipa
ipação em reuneuniõe
iões maçôn
açônic
icas
as,, reta
retard
rdan
and
do assim
sim o
desenvolvimento da Instituição. Depois, sem dúvida, os reis da Suécia se
disti
istin
nguira
uiram
m em prote roteg
ger a Ordem
rdem,, sen
sendo atua
atualm
lmeente uma de suas
características que os monarcas daquele pais unem a essa qualidade de Grão
Mestres. Uma Grande Loja se constituiu em 1761, reorganizando-se em 1780
com um rito especial de 12 graus, que rege na atualidade.
Na Polô
Polôninia,
a, intr
introd
oduz
uzid
ida
a em 1739
1739,, foi
foi proi
proibi
bida
da pouc
poucoo depo
depois
is e tard
tardou
ou em
propagar-se até o ultimo quarto do século. As Lojas reconheciam em primeiro a
autoridade do Grande Oriente da Franca, e em 1785 se fundou em Varsóvia
um Grande Oriente nacional, que chegou a ter em poucos anos mais de 70
oficinas.
Falam que a Maçonaria foi introduzida na Rússia por Pedro o Grande, iniciado
numa Loja de Londres. De todos os modos é certo que, em 1731, o capitão
Juan Phillips foi nomeado Grão Mestre Provincial da Rússia pela Grande Loja
da Inglaterra, ao qual sucedeu em 1740 Jaime Keith, que então servia no
exercit
exercitoo russo
russo.. Vários
Vários aristo
aristocra
cratas
tas russos
russos,, comerc
comercian
iantes
tes e marinh
marinheiro
eiross se
fizeram então maçons.
Mais tarde a idéia maçônica recebeu um notável impulso pelo celebre gravador
Lorenzo Natter, que em Florença conheceu o Lorde Sackville. Nesta época de
florescimento, a Maçonaria russa foi muito influenciada pelos sistemas e ritos
alemães, e duas figuras dominantes foram nela, o professor Eugênio Schwarz
e o escritor Nicolas Novikov.
Cara
Caractcter
erís
ístitica
ca da Maço
Maçonanaria
ria Russ
Russaa foi
foi o dese
desenv
nvol
olvi
vime
ment
nto
o de bené
benéfic
ficas
as
atividades em favor das massas populares, combatendo o analfabetismo e a
falta de cultura, mediante a impressão e difusão de muitas obras de autores
estrangeiros, fundação de escolas, hospitais e outras instituições, e iniciativa
de beneficência.
A segunda metade do século dominavam dois sistemas rivais, o inglês e o
sueco, cuja a união se logrou em 1776. A Maçonaria, num princípio protegida
por Catarina II, foi depois repudiada por essa Imperatriz, e sua atividade se
restringiu notavelmente a fins do século, sendo depois proibida por completo
durante o reinado de Pablo I.
Desde de então a vida da Maçonaria na Rússia foi muito precária e ocasional:
teve a efêmera esperança de poder ressurgir sob o regime de Kerensky, porem
encontrou no Bolchevismo um inimigo ainda mais implacável que a monarquia
derrotada, motivando-se esta última perseguição pelo fato de tratar-se de uma
instituição tipicamente burguesa.
Também se estendeu a Maçonaria inglesa, em seu primeiro século de vida, em
Constantinopla, Egito, Pérsia e Índia, até chegar a África do Sul. Em Calcutá a
primeira Loja foi fundada em 1728 por sir Jorge Pombret, e a esta seguiram
depois muitas outras nas principais cidades daquele pais. Cerca da metade do
século XVIII havia Lojas em todas as partes do mundo.
NA AMÉRICA
Na América a primeira Loja parece ter sido fundada em Louisburg (Canadá) em
1721. Quando em 1730 Daniel Coxe era Grão Mestre Provincial em New
Jersey das colônias inglesas da América, se estabeleceram várias Lojas e a
imprensa deu conta do acontecimento.
Benjamin Franklin fez em 1734 a primeira edição americana do Livro das
Constituições de Anderson, e no mesmo ano foi eleito Grão Mestre. A
atividade maçônica se expandiu assim rapidamente.
A divisão inglesa entre Antigo e Moderno Maçons , não deixou de refletir-se
em
suas colônias, particularmente na América, onde assumiu um caráter especial
pelos acontecimentos políticos que culminaram na Guerra da Independência,
contando-se entre os modernos espe especi
cial
alme
ment
nte
e os funcfuncio
ioná
nári
rios
os,,
cons
conser erva
vado
dore
ress e part
partid
idár
ário
ioss do gove
govern
rno
o ingl
inglês
ês,, e entr
entre
e os antigos, os
impulsores da Independência.
Apesar de que os trabalhos
trabalhos das Lojas não tiveram
tiveram um caráter verdadeiramente
polí
polític
tico
o (os
(os Temp
Templo
loss semp
sempre re fora
foram
m luga
lugare
ress de reun
reuniã
ião
o onde
onde os mesm
mesmos os
adversários se acolhiam fraternalmente), nas Lojas dos "antigos" foi concebida
e se concretizou a idéia da União Americana. A maioria dos que levaram a
cabo a independência desse país foram maçons, como o demonstra o fato de
que 53 dos 56 que entregaram a declaração de Independência ostentaram tal
título.
Washington foi iniciado em 1752, e durante toda sua existência tomou parte
muit
muitaa ativ
ativa
a na vida
vida maçô
maçôni nica
ca:: todo
todoss os atos
atos de suasua vida
vida públ
públicica
a leva
levamm
impres
impressos
sos os imorta
imortais
is princí
princípio
pioss da Instit
Instituiç
uição.
ão. Quando
Quando foi eleito
eleito Primei
Primeiroro
Presidente dos Estados Unidos, prestou seu juramento sobre a Bíblia da St.
John.s-Lodge, e em 1793, quando se colocou a primeira pedra do Capitólio,
apareceu com as insígnias de Venerável honorário de sua Loja.
A atividade maçônica não não sofreu nenhuma interrupção
interrupção durante a campanha
campanha da
Independência, senão que constituíram nos partidos muitas Lojas regimentais
que contribuíram notavelmente a manter a união e o espírito de solidariedade
entre seus membros, fazendo mais íntimos os laços da disciplina exterior.
Tamb
Tambémém entre
entre os adve
adversrsár
ários
ios de ambo
amboss campcamposos,, o reco
reconh
nhec
ecim
imen
ento
to da
recíproca investidura maçônica deu lugar a muitos atos de generosidade e,
assi
assim
m como
como em outro
outross país
países
es tal
tal circ
circun
unststân
ânci
cia
a punh
punha a em peri
perigo
go vida
vida e
liberdade, aqui não, poucos deveram uma ou outra coisa ao fato de serem
maçons.
Este
Estess fato
fatos,
s, à part
parte
e que
que teve
teve a Orde
Ordem m no movi
movimementnto
o de inde
indepepend
ndên
ênci
cia,
a,
explicam a extraordinária difusão que teve depois a Maçonaria nesse pais, no
qual se contam atualmente 82 por 100 dos maçons do mundo inteiro.
NOVAS PERSEGUIÇÕES
Com a queda de Napoleão, empenharam novamente na Espanha e Portugal as
mais cruéis perseguições contra os Maçons, onde a Sociedade teve que viver
uma vida secreta e extremamente agitada. Se bem que desde 1868, com o
duque Amadeo de Saboya e com a Republica proclamada depois, pode na
Espanh
Espanha a desenv
desenvolv
olver-
er-se
se livrem
livrement
ente
e por alguns
alguns meses,
meses, as perse
persegui
guiçõ
ções
es e
hostilidades se renovaram logo, em que pese não numa forma tão bárbara e
violenta como as anteriores. O mesmo sucedeu em Portugal, onde o Grande
Oriente Lusitano, constituído desde 1805, não pode trabalhar livremente até
1862.
O anti-m
anti-maç
açoni
onismo
smo se estend
estendeueu nesta
nesta época
época em toda
toda Europ
Europa:
a: na mesma
mesma
Inglaterra, o ministro Liverpool pediu em 1814, sem conseguir, sua supressão.
Esta se fez efetiva na Áustria até 1768, assim como na Rússia praticamente
seguiu sendo por mais de um século (apesar de várias tentativas esporádicas e
OS "CARBONÁRIOS"
"CARBONÁRIOS"
Em vários Estados da Itália, a Maçonaria continuou sendo perseguida nesta
época, que preparou a unidade e independência do país: desta os maçons se
fizeram especialmente campeões, e é muito provável que foram alguns deles
que fundaram a sociedade secreta dos carbonari (carbonários), de caráter
exclusivamente político, que foi então erroneamente confundida com a Ordem.
Nasc
Nascereram
am os carbcarbon
onár
ário
ioss no sul
sul da Itál
Itália
ia,, prop
propon
ondo
do-s
-se
e a libe
libera
raçã
ção
o e
independência da península do jugo estrangeiro, adaptando uma linguagem
simb
simból
ólic
ica
a no qual
qual suas
suas ofic
oficin
inas
as se cham
chamavavamam cabanas, suas reuniões
reuniões
vendas, seus agregados bons primos, sendo o dever destes a caça dos
lobos do bosque , ou seja a luta contra a tirania.
Em seu apogeu, na segunda metade do século passado, a sociedade chegou a
ter na Itália quase um milhão de aderentes.
Os mesmos carbonários faziam, sem dúvida, remontar as origens de sua
sociedade para o ano 1000 aproximadamente, surgindo então com finalidades
de ajuda recíproca,
recíproca, no meio da geral preocupaç
preocupação ão do fim do mundo,
mundo, na parte
mais setentrional da Itália (cerca dos Alpes orientais). Outra sociedade política,
A MAÇONARIA NO SÉCULO XX E NA
PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI
O PODER DA MAÇONARIA ANGLO-SAXÔNICA
ANGLO-SAXÔNICA
Ao longo do Século XX, a Maçonaria se expandiu e se acha hoje espargida
sobre todo o globo, entre os povos de todas as raças. Sem dúvida, o povo
angl
anglo-
o-sa
saxã
xão,
o, o inic
inicia
iado
dorr da idéi
idéia
a em sua
sua atua
atuaçã
ção
o mode
modern
rna,
a, tem
tem uma
uma
supremacia indiscutível de superioridade numérica e organizadora, pois em
comparação com os maçons anglo-saxões os demais constituem uma exígua
minoria. Inglaterra segue
segue a frente do movimento como custódia e defensora
defensora da
antiga tradição, e sua Grande Loja Unida é a continuação direta da que se
constituiu em 1717. Formam parte da mesma membros da família real, da
nobreza e do clero e homens de todas as crenças e todas as profissões,
trabalhando em perfeita harmonia com a tolerância mais completa de suas
opiniões individuais. Se contam, dependendo da Grande Loja Unida, mais de
900 Lojas com quase um milhão de maçons, repartidos em 70 Grandes Lojas
Provinciais, entre as quais 26 se acham nas colônias. A Grande Loja sustenta
muitas instituições de beneficência.
Não cremos que se deva dar demasiada importância a sua temporária eclipse
quas
quase e comp
comple
leta
ta na Euro
Europa
pa,, devi
devido
do a inst
instal
alaç
ação
ão e o triun
triunfo
fo dos
dos regi
regime
mess
totalitários.
Cremos melhor que a Maçonaria ganhará deste parênteses de inatividade, e
que ressurgirá inteiramente renovada, e mais forte eficiente, para enfrentar-se
com a tarefa social que a incube.
Nos ESTADOS UNIDOS cada Estado tem sua Grande Loja tradicional e sua
Grande Loja .Prince Hall, destinada exclusivamente a negros, totalizando mais
de 17.000 Lojas e mais de três milhões de maçons. Se praticam todos os ritos,
com predominância do Rito Escocês de 33 graus, e há Lojas por onde quer. Os
Templos Maçônicos colossais, que se acham nas principais cidades, dão uma
idéia do predomínio e magnitude do movimento. Se dá nas Lojas americanas
uma importância fundamental a idéia da fraternidade de todos os homens,
indepe
independ
ndent
enteme
emente
nte de suas
suas respec
respectiv
tivas
as crenç
crenças
as e opini
opiniões
ões,, reunin
reunindo-
do-se
se
volumosas somas para instituições culturais e de beneficência. No Canadá há
mais de 1000 Lojas repartidas em 9 grandes Lojas. Na Austrália as Lojas se
constituíram inicialmente a obediência das três Grandes Lojas da Inglaterra,
Escócia e Irlanda, formando depois sete Grandes Lojas independentes com
várias centenas de Lojas.
A MAÇONARIA EUROPÉIA
Na FRANÇA segue atuando o Grande Grande Oriente
Oriente Francês
Francês (irregular) e a Grande Grande
Loja
Loja Naci
Nacion onal
al da FranFrança
ça (regu
(regula
lar)
r) em formformaa inde
indepepend
nden
entete pore
porem m sem
sem
hostilidade, com um total de mais de 600 Lojas e 100 capítulos. Alem disso há
um Supr
Suprem emoo Cons
Consel elho
ho para
para a admi admininist
stra
raçã
ção
o dos
dos grau
grauss supe
superi rior
ores
es dos
dos
membro
membross dependependen
dentes
tes da Grand
Grande e Loja,
Loja, enquan
enquanto to este
este tem como como mesmomesmo
objetivo um Grande Colégio dos Ritos.
Tamb
Também ém na Franç rançaa se acha esta stabel
belecid
ecida
a a orga organnizaç
izaçã ão maçôn açônic
ica
a
internacional ou Co-maçonaria conhecida com o nome de "Direito Humano",
com centenas de oficinas espalhadas por todo o mundo, praticando o Rito
Escocês em 33 graus. Esta organização considerada irregular pelas demais
potê
potênc
ncia
iass maçô
maçôninica
cas,
s, se cara
caractcter
eriz
izaa pela
pela admi
admissssão
ão da mulhmulher er em seusseus
trabalhos, em paridade com o homem. O movimento se originou em 1882, com
a iniciação de Maria Deraismes feita pela Loja Os Livres Pensadores na
Província de Paris, a qual 11 anos mais tarde se fez promotora da nova
organização.
Atualmente o movimento está estritamente ligado com a Sociedade Teosófica.
Outras Lojas adaptaram os mesmos princípios do Grande Oriente Francês,
admitindo a mulher em seus trabalhos, e uma Grande Loja Mista se separou
em 1914 da Co-maçonaria. Ao ser conquistada na Segunda Guerra Mundial
pela Alemanha, em 1940 a Ordem foi suprimida, sendo restaurada ao fim do
conflito, posteriormente restaurada com toda força e vigor: a Grande Loja
Nacional Francesa possui 1.237 lojas e 30.907 membros.
Na ESPA
ESPANH NHAA havi
havia,
a, ante
antess da guer
guerrara rece
recentnte
e a instinstau
aura
raçã
ção o do regiregime
me
Franq
Franquis
uista,
ta, mais
mais de cem Lojas Lojas organi
organizad
zadasas em Grande
Grandess Lojas
Lojas region
regionais
ais,,
dependendo de um só Grande Oriente e outras tantas no Grande Oriente
Lusitano, com tendência decididamente democrática, sendo todas estas Lojas
outros tantos centros de educação liberal, como natural reação a opressão
secu
secula
larr da Igre
Igreja
ja.. As de EspaEspanhnha a favo
favorerece
cera
ramm aber
abertatame
mentntee a efêm efêmer
era
a
repúbl
república
ica social
socialist
ista,
a, contra
contra os "rebeld
"rebeldes"
es" quem
quem de antemã
antemão o decret
decretaraaram
m a
supressão da Ordem. Em PORTUGAL, a ditadura só terminou em 1973 e na
Espanha, em 1976. Lentamente, a Maçonaria vai se reativando nesses países:
em 2003, a Maçonaria espanhola contava 127 lojas e 2000 membros e em
Portugal funcionam 48 lojas.
Na ITÁLIA havia, em 1922, mais de 500 Lojas sob a dependência do Grande
Oriente, constituído a imitação da organização francesa, e um número menor a
obed
obediê
iênc
nciaia da Sere
Sereníníss
ssim
imaa Gran
Grandede Loja
Loja Naci
Nacion
onal
al,, depe
dependndenendo
do de um
Supremo Conselho em antagonismo com o Grande Oriente. Ao fim desse ano
se originou um movimento entre as Lojas desta última obediência, chegando a
maio
maiori
ria
a dest
destas
as a unir-
unir-se
se com
com o Gran Grandede Orie
Orient
nte.
e. Sem
Sem dúvi
dúvidada,, segu
seguira
iramm
subsistindo os dois corpos antagonistas, até que, ao cabo de dois anos, se
uma curta revivescência durante a guerra, no que chegou a ter em 1947 cerca
de 30 Lojas, foi novamente suprimida com o triunfo e a instalação sangrenta do
regime bolchevique, como "o engano mais contrário e infame que faz ao
proletário um burguesia inclinada para o radicalismo". Após mais de 70 anos de
comunismo, a Maçonaria russa pôde sair da clandestinidade e em 2003, a
Grande Loja da Rússia possuía 21 lojas em funcionamento.
Na Romênia existia também uma dezena de Lojas fundadas pelo Grande
Oriente da França e reunidas na Grande Loja independente e com a queda do
regime comunista, a maçonaria se reativou, chegando a 94 lojas e 2100
membros no ano de 2003.
Em Belgra
Belgradodo exist
existiam
iam,, a princí
princípio
pioss do sécul
século,
o, várias
várias Lojas
Lojas de difere
diferente
ntess
sistemas que em 1912 se submeteram a um Supremo Conselho. Em 1919 se
cons
constititu
tuiu
iu a Gran
Grande
de Loja
Loja de Sérv
Sérvioios,
s, Croa
Croata
tass e Eslo
Eslove
veno
noss Iugo
Iugosl
slav
avos
os a
semelhança da Suíça. A Maçonaria servia foi injustamente acusada de tomar
parte no atentado de Sarajevo, que originou a guerra européia. A Grande Loja
Regular da IUGOSLÁVIA possuía em 2003, 296 membros e 9 lojas.
Na Grécia havia antes de sua ocupação pela Alemanha e Itália um Grande
Oriente com cerca de 20 Oficinas e na Bulgária uma Grande Loja, nascida em
Sofia de uma Loja regularmente instalada pela Grande Loja da França antes da
primeira guerra européia, e hoje funciona regularmente através da Grande Loja
da Grécia, instalada em Atenas.
Em Constantinopla havia, antes do advento da nova política nacionalista, vários
grupos de Lojas de diferentes nacionalidades, além do Grande Oriente da
Turquia que se constituiu depois da guerra européia, cessando recentemente
sua atividade, de uma maneira aparentemente "espontânea", para comprazer
ao regime imperante. Hoje, a Grande Loja da TURQUIA funciona com 174 lojas
e 12.140 membros.
NA AMERICA LATINA
No MÉXICO a Maçonaria se acha atualmente num período de reorganização:
há em todo pais vários centenas de Lojas sob a obediência de diferentes
Grandes Lojas, entre as quais as principais são a Grande Loja Vale do México
e a Grande Loja Unida Veracruz. Há um supremo Conselho que trabalha em
harmonia com a Grande Loja Vale do México e outras Grandes Lojas que
competem com esta na mesma jurisdição do Distrito Federal.
Recentemente muitas lojas e outras que anteriormente se separaram, foram
regularizadas no Vale do México.
Além desse Supremo Conselho reconhecido, há no pais outros três, de cada
um dosdos quai
quaiss depe
dependnde e certo
certo núme
número
ro de corp corpos
os filos
filosóf
ófic
icos
os:: o do Norte
Norte
(Monterrey), o do Sul (Yucatan)
( Yucatan) e um Supremo Conselho Nacional na capital.
Deve também sinalar-se o Rito Nacional Mexicano em nove graus, que suprime
a form
formul
ulaa A∴G∴D∴G∴ A∴D∴U∴ subs substititu
tuin
indo
do com
com outr
outraa (Ao
(Ao triu
triunf
nfo
o da
Verdade e Progresso do Gênero Humano), assim como o uso da Bíblia. Admite
a mulher e há apartado outras inovações, nem todas igualmente felizes no
ritual.
Se prat
pratic
ica
a o princ
rincíp
ípio
io da "au "autono
tonom
mia das loja lojas"
s" e há muita uitass Lojas
jas
independentes que trabalham amistosamente e admitem visitantes de qualquer
obediência. O rito dominante é o escocês. Os trabalhos se dirigem para a
solução dos grandes problemas sociais e o melhoramento das condições da
vida do povo.
Se atribui injustamente a maçonaria mexicana de haver determinado a luta
religiosa no pais; a maioria dos maçons se mantiveram neutros nessa luta, que
deve considerar-se como reação natural ao domínio da Inglesa nos séculos
passados.
O dese
desejojo de unif
unific
icar
ar a OrdeOrdem,
m, sent
sentid
ido
o porpor muit
muitosos irmã
irmãos
os de dife
difere
rent
ntes
es
obediências, e que pudera realizar-se por meio de um Grande Oriente, como
órgão central coordenador, não pode, todavia, levar-se ao fim por falta de uma
adequada cooperação.
Em CUBA há uma Grande Loja e um Supremo Conselho fundados em 1859
com um número aproximado de 200 oficinas e, em 2003, a maçonaria cubana
contava 314 lojas e 28.756 membros. Em PORTO RICO há igualmente uma
Grande Loja com 70 Lojas e 2694 membros; no HAITI um Grande Oriente
fundado em 1824, possua em 2003 6.000 membros em 40 lojas e um número
quas
quase e igua
iguall de capí
capítutulo
loss e areó
areópa
pago
gos,
s, em São São Domi
Doming ngoo um SuprSuprem
emoo
Conselho, fundado em 1861, com uma dezena de Lojas.
Um Supremo Conselho da América Central foi fundada também em São José
de Costa Rica em 1870: em 1899 se constituiu uma Grande Loja que conta
com uma dezena de oficinas, contando com 9 lojas e 240 membros em 2003.
Igual número contam a Grande Loja de PANAMÁ e a de SALVADOR. Também
em GUATEMALA há uma dezenas de Lojas sob a jurisdição de uma Grande
Loja que substituiu a Grande Oriente de Guatemala, fundado em 1887.
Na COLÔMBIA existe um Supremo Conselho desde 1827, há alem dessa,
recent
recenteme
ementente não
não menos
menos de três três Grande
Grandess LojasLojas antagô
antagônicnicas,
as, mas muito
muito
atuantes.
Em 2003 havia, na BOLÍVIA, 59 lojas e 2560 membros; na VENEZUELA, eram
A MAÇONARIA NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO E POLÍTICO DE SUA
INTRODUÇÃO NO BRASIL
Com a Fundação da Grande Loja de Londres em 24.06.1717, houve grande
propagação dos ideais maçônicos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade,
sendo a maçonaria responsável pelos movimentos libertários que derrubaram o
sist
sistem
ema a colo
coloni
nial
al por
por todo
todo o cont
contin
inen
ente
te amer
americ
ican
ano,
o, inic
inicia
iado
do a part
partir
ir de
04.07.
04.07.177
17766 com a Decla
Declaraç
ração
ão de Indepe
Independê
ndênci
ncia
a dos Estado
Estadoss Unido
Unidoss da
América, sendo também responsável pelo fim do absolutismo na Europa, a
partir da Revolução Francesa em 14.07.1789.
Nesse período, despertava a consciência nacional brasileira e o seu
crescente desejo de independência, avolumados depois das derrotas que
desde o começo do século XVIII vinham os brasileiros infligindo aos seus
colonizadores estrangeiros, mormente os holandeses e quase sem a
ajuda de seus colonizadores lusos. Para agravar, estes se mostravam
implacáveis e cruéis em estrangular qualquer sentimento nativista de
emancipação política do jugo estrangeiro.
por
por comu
comuni nica
caçã
çãoo (prá
(prátic
tica
a usua
usuall até
até 1907
1907), ), o que
que resu
resultltou
ou em inúminúmereros
os
movimentos de luta pela independência.
Para exemplificar, podemos citar José Álvares Maciel que, em 1787 foi o
iniciador do Alferes Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) no Rio de
Jane
Janeiriro.
o. Este
Este,, por
por sua vez, vez, fund
fundou
ou uma
uma loja loja maçô
maçôninica
ca no TijuTijuco
co (hoj
(hojee
Diamantina), em Minas Gerais no ano seguinte, onde ele próprio iniciou muitos
dos participantes da Inconfidência Mineira, delatada em março de 1789.
Cont
Contud
udo,o, tais
tais loja
lojass eram
eram inde
indepe
pend
nden
ente
tess e não não fazi
faziam
am part
parte
e de qualqualqu
quer
er
Potência maçônica, de modo que somente na virada do século foram dados
passos
passos decisi
decisivos
vos para
para implan
implantaç
tação
ão efetiv
efetiva a da maçona
maçonariaria no país,
país, com a
inauguração de várias oficinas: no nordeste, através do Grande Oriente da
França, com o Rito Moderno ou Francês que, em 1801 fundou em Recife-PE
as Lojas Guatimozim, Firme União, União Campista e Filantropia e Moral e em
Salvador-BA a Loja Virtude e Razão, que todavia teve curta duração, devido a
perseguições do governo português.
Alguns membros remanescentes
remanescentes da Loja Virtude e Razão fundaram em 30 de de
marco de 1807 a Loja Virtude e Razão Restaurada, que passou a denominar-
se Loja Humanidade, e a seguir surgiu a Loja União. Com essas Lojas se
fundou o primeiro Grande Oriente Brasileiro, com sede na Bahia, porém teve
vida efêmera, por ter desaparecido com suas lojas na voragem punitiva que
seguiu à fracassada Revolução Pernambucana de 1817.
No Rio de Janeiro, em 1804, com apoio do Grande Oriente de Portugal, foi
fundad
fundada a a Loja
Loja denomi
denominadnada
a Reuni
Reunião,
ão, funcio
funcionan
nandodo no Rito Adonhi
Adonhiramramita
ita,,
atraindo os maçons até então dispersos. Contudo, os membros da referida loja
se recusaram jurar obediência àquele potência, de modo que o delegado
enviado pelo Grande Oriente de Portugal, frustrado em seu intento, fundou no
Rio de Janeiro as Lojas Constância e Filantropia e Emancipação, filiadas ao
Grande Oriente de Portugal. Em 1808, com a chegada da corte portuguesa,
surgiu a Loja São João de Bragança, da qual fizeram parte muitos funcionários
do Paço. Seguiu-se a Loja Distintiva em 1812, a qual em seu selo tinha por
emblema um índio de olhos vendados e em cadeias, em postura de quem está
preste a libertar-se.
Em 1815 se fundou a Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, fechada em
1818 por força de decreto imperial que proibia o funcionamento de sociedades
secretas, sendo reerguida em 1821 com o nome reduzido para Comércio e
Artes. Essa loja chegou a contar 94 membros ativos em 1822 e cresceu tanto
que
que os irmãoirmãoss reso
resolv
lver
eram
am fund
fundar
ar duas
duas LojaLojass supl
suplem
emenentatare
res:
s: a Uniã
Uniãoo e
Tran
Tranqü
qüililid
idad
adee e a EspeEsperaranç
nça
a de Nite
Niteró
rói,i, com
com o objeobjetiv
tivo
o de prom
promovover
er a
campanha da libertação política do Brasil e se congregaram para fundar o
Grande Oriente do Brasil em 17.06.1822, a primeira Obediência com jurisdição
nacional, tendo como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e
Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro
Vigilante. Essas três lojas funcionam até hoje e, por sua importância histórica,
são
são proi
proibibida
dass de abat
abater
er colu
coluna
nass e se subo subordrdin
inam
am dire
direta
tame
mentnte
e ao GO GOB,B,
conforme dispõe o artigo 8.º, §§ 1.º e 2.º da Constituição do GOB.
Em 02 de agosto de 1822, D. Pedro, o Príncipe Regente, foi iniciado na Loja
Comércio e Artes, recebendo o codinome Irmão Guatimozim, sendo exaltado
três
rês dias
ias depois e no dia 20 de agosto, o GOB redigiu a hist istórica
ica
corr
corres
espo
pond
ndên
ênci
cia
a ao Prín
Prínci
cipe
pe Rege
Regent
nte,
e, que
que resu
resultltou
ou na Proc
Procla
lama
maçã
ção
o da
Independência, aos 7 de setembro de 1822.
Para dar suporte ao seu Supremo Conselho do Rito Escocês, Mário Behring
estim
estimul
ulou
ou a cria
criaçã
ção
o de Gran
Grande de Loja
Lojass esta
estadu
duai
aiss . que
que já vinh
vinham
am send
sendoo
montadas sigilosamente , outorgando-lhes Cartas Constitutivas emitidas pelo
seu Supremo Conselho. Foram assim criadas as Grandes Lojas da Bahia (que
havia sido fundada em 22 de maio de 1927), do Rio de Janeiro (fundada em 18
de junho de 1927) e de São Paulo (fundada oficialmente em 2 de julho de
1927), a que se seguiram outras.
Essas Grandes Lojas Estaduais e as Lojas que as compõem existem até hoje,
como Obediência estaduais independentes umas das outras e, para dar um
cunho
cunho nacion
nacional
al à sua existênc
existência, ia, elas
elas criara
criaram,
m, em agosto
agosto de 1950,
1950, uma
uma
entidade denominada Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB,
que é presidida em rodízio anual pelos Grão-Mestres das diversas Grandes
Loja estaduais e atualmente está sediada em Brasília.
Em 23 de maio de 1951, entrou entrou em vigor uma nova nova Constituiçã
Constituiçãoo do Grande
Oriente do Brasil, a partir da qual este passou a ser exclusivamente uma
Potên
Potência
cia Maçôn
Maçônica
ica Simból
Simbólica ica,, separa
separadodo física
física e admini
administr
strati
ativam
vament
entee do
Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito e das demais
Oficinas Chefes de Ritos, sendo que as Constituições posteriores mantiveram a
completa independência entre o GOB e o seu Supremo Conselho.
A última cisão do GOB deu-se também por questões eleitorais, com o
surgim
surgiment
entoo dos Grand
Grandeses Oriente
Orientess estadu
estaduais
ais indep
independ
endent
entes,
es, congr
congrega
egando
ndo
Lojas que discordaram do resultado das eleições para o Grão-Mestrado Geral,
com volumosa retirada de lojas, queixosas quanto à estrutura de poder no
Gran
Grande
de Orie
Orient
nte
e do Bras
Brasilil,, que
que em 04 de agos agostoto de 1973
1973 fund
fundar
aram
am a
Confederação da Maçonaria do Brasil . COMAB, com Sede em Brasília, que
atualmente congrega 16 Grandes Orientes independentes, dentre os quais o
Gran
Grande
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tivo
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integr
grar
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atuação desses Grandes Orientes independentes e é presidida em rodízio
anual pelos Grãos-Mestres dos diversos Grandes Orientes independentes.
No entanto, muitas das reclamações ficaram superadas com as alterações
havida
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posterior
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mente,
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principal
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mente
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mudança a da sede,
sede, em 1978,
1978, da
cidade do Rio de Janeiro para a nova Capital Federal do Brasil (Brasília, DF), o
que resultou no retorno de inúmeras das lojas dissidentes. De qualquer forma
ainda existem hoje algumas centenas de Lojas agrupadas nesses Grandes
Orientes independentes na maior parte dos Estados brasileiros.
Mais recentemente, há cerca de 10 anos surgiram as GRANDES LOJAS
UNIDAS, que estão em processo de formação, e pelo que consta, elas
estão em 9 estados brasileiros e funcionam nos mesmos moldes das
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Estaduai
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Orientes
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Independe
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através da COMUB (Confederação da Maçonaria Universal Unida no
Brasil), fundada a partir das Grandes Lojas Unidas do Brasil em 28 de
Julho de 2.002 na Cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato
Grosso do Sul, no Templo Palácio da união Maçônica (sede do Grão
Mestrado da GLUSA) estão se filiando à esta Confederação, ão,
Obediências que até então não eram conhecidas, e que somando à elas,
já ocupam 17 estados do Brasil e contam com algumas Obediências
filiadas vindas de fora do país, como Bolívia, Portugal e Itália entre
outras.
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Tal esta
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usãoão entr
entre
e o povo
povo
maçônico brasileiro, a exemplo do que vem ocorrendo em quase todos
os demais países, onde ocorreram problemas semelhantes, de modo que
por vezes fica até difícil saber se determinada loja ou potência é regular
ou não pois, a rigor, uma potência maçônica, para ser reconhecida como
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consererva
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intact
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linha
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sucess
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autorid
ridad
adee
maçônica a partir da Grande Loja Unida de Londres, conforme sua List of
Lodges. No entanto, as inúmeras potências fundadas ao arrepio desta
regra se reconhecem mutuamente, sob argumento que o reconhecimento
da sua regularidade não depende da vinculação à referida potência, mas
sim à observação dos aspectos litúrgicos e iniciáticos da maçonaria,
preexistentes à própria fundação da Grande Loja Unida de Londres. Sob
esta ótica, tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se
reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os
que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para
outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente
reconhecidos por outros.
A esse respeito, o Grande Oriente do Brasil encara pragmaticamente:
pragmaticamente:
considera irregulares apenas os agrupamentos maçônicos ou pseudo-
maçônicos auto-intitulados de .Lojas livres. (que não se subordinam a
qualquer Obediência), ou ainda aqueles vinculados a organizações que
se dizem maçonaria mista ou maçonaria feminina, por não estarem de
acordo
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Maçônicas em funcionamento no País: admite que elas existem como
conseqüência de dissidências havidas dentro de sua própria Obediência,
e reconhece que a maioria de seus atuais membros ingressou nessas
Lojas sem ter idéia de que no Brasil houvesse mais de uma Maçonaria
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maioria das Lojas filiadas às Grandes Lojas estaduais e aos Grandes
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e segund
segundo o os precei
preceitos
tos
universais da Ordem, seguindo os ditames da Constituição de Anderson.
Em face dos princípios de soberania territorial não poderia haver intervisitação
de maçons dessas Obediências, mas a realidade nos mostra que as Lojas dos
três sistemas recebem com maior ou menor freqüência visitas de obreiros das
outras Obediências, desde que pertencentes a uma Loja considerada regular,
de modo que as administrações do Grande Oriente do Brasil e seus Grandes
Orient
Orientes
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cia
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relativamente recente e motivada por razões que acabaram superadas, como o
sistema federalizado, a representação das Lojas junto ao Poder Central e a
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sendoo
estruturas semelhantes e baseadas nos mesmos princípios administrativos, o
CONCLUSÃO
A UNIDADE NA DIVERSIDADE
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
208
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Lázaro Curvel
Curvelo
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Chaves,,
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