Universidade Federal Fluminense

Resenha do documentário Quanto vale a terra.

Aluna: Indiara Rezende Da Silva
Matéria: Gerenciamento Ambiental
Data: 12/07/2021

O documentário “Quanto vale a Terra”, quer responder a uma pergunta: Quanto

valeriam todos os materiais fundamentais do nosso planeta? Podemos classificá-los em:
Ouro, madeira, rocha, peixes, bovinos, ferro/aço, petróleo, diamantes, elementos, terras
raras e água doce. Durante o documentário é explorado cada material mencionado e,
associado um valor a toda a quantidade presente no planeta, incluindo a já explorada. As
árvores têm seu valor também por não serem derrubadas, já que processam o carbono em
CO2. Porém, a exploração madeireira em florestas naturais continua a ser uma das
principais causas de deflorestação e perda do habitat para muitas espécies.

Ao fim, o astrofísico Greg Laughlin chega ao “valor da terra”, vale ao todo 5

quatrilhões de dólares. Valor 100 vezes maior do que o produto interno bruto de todos os
países juntos. Para comparação, a fórmula foi aplicada a outros planetas. Na fórmula entra
idade, tamanho, temperatura, massa e outras informações sobre cada planeta. Marte visto
como o planeta mais habitável do sistema depois da terra, vale apenas 10 mil libras.

A pesquisador Greg Laughlin diz que, “É uma maneira de poder qualificar o quão
empolgado devo ficar em relação a qualquer planeta em particular.” O quão empolgados
devemos ficar sobre novas terras. Os mais valiosos depois da terra seriam, Marte valendo
14.000 dólares e a Trilionésima parte de um centavo de dólar como valor de Vênus. Os
valores diferem em grande escala porque a fórmula considera a idade da estrela que
ilumina o planeta, a quantidade de luz que chega até ele, a temperatura da superfície e o
tamanho dos astros. Vênus é desvalorizado porque sua temperatura ambiente derreteria
até chumbo, inviável para a habitação humana. Pela fórmula, o planeta será mais valioso,
quanto mais antigo for a estrela que ilumina e quanto mais próximo da terra for o seu
tamanho. Por serem compreendidos como fatores que condicionam o desenvolvimento da
vida. Em relação a outros elementos vitais como a presença de água líquida, o
pesquisador explana que ainda não há tecnologia disponível para uma análise tão fina.
 A fórmula mostra a quão preciosa é a terra, e que não devemos nos animar em
relação a encontrar um novo planeta para parasitar. É necessário que se acenda a luz de
que precisamos preservar. Com isso, cabe perceber que o verdadeiro valor da terra é a
vida. O que nos joga na reflexão sobre os extremos vida e ganância, e na conclusão de
que são antagônicos.

Avaliar o grau de utilização da terra é fundamental para qualquer planejamento

sustentável, assim como a correta e controlada extração de recursos, em harmonia
propiciando a manutenção de toda a fauna e flora. Esse movimento pode ser visto também
pelo viés de lucro, pois além de condicionar a existência, a preservação é lucrativa. Sem
os limites relativos à exploração, o homem coloca em risco sua própria existência aqui em
terra. Apenas compreendendo a unicidade de tudo, será possível continuarmos
perpetuando toda a vida existente aqui, na preciosa e viva, terra.