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TEMA XII
Biologia e Anatomia Oculta
Histologia
Os Elétrons na sua Função Biológica
Introdução à Anatomia Esotérica
Sistema Ósseo
Classificação Esotérica do Esqueleto
Classificação Esotérica dos Sistemas Orgânicos
149
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
150
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Tema XII
1º Logos
Vontade
Lei
3º Logos
Inteligência 2º Logos Citoplasma
Forma Amor - Sabedoria
Energia - Vida
Núcleo
Membrana Celular
1 - Núcleo
2 - Citoplasma (etimologicamente a matéria
viva contida na célula)
3 - Membrana biológica que separa a célula
do exterior
Fig. 69
152
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
1º Logos
Vontade
Lei
3º Logos
Inteligência 2º Logos
Forma Amor - Sabedoria
Energia - Vida
Fig. 70
Histologia
A célula é a unidade de vida para os que
chamamos seres orgânicos ou de organização biológica.
comumente se chama
Fluido Nervoso que, sem
deixar de ser invisível, é
facilmente registrável pelo
Fig. 71
seu parentesco com a 153
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Introdução à Anatomia
Esotérica
O estudante de Ocultismo já deve ter lido que o
Homem é um Microcosmo ou reflexo em pequeno do
Cosmo que o rodeia. Mas esse conceito é muito vago e
a sua noção de concordância de "cima" com o de "baixo"
é obscura e imprecisa, quando não incorreta.
Sistema Ósseo
A Anatomia Normal divide os
ossos, pelas suas formas, em três
categorias: curtos, chatos e longos.
A saber, os que têm as suas três
dimensões semelhantes, os que
possuem duas maiores do que a
terceira e aqueles em que uma das
dimensões supera amplamente as
outras duas. Exemplos respectivos
seriam o calcâneo, a omoplata e o
fêmur. O esoterista pode classificá-los
mais de acordo com as Divinas
Proporções da Natureza em 7 tipos.
Mas para apreciar a lógica desta teoria,
julgamos ser necessário refrescar no
leitor algum conhecimento básico da
arquitetura óssea.
Cabeça Óssea: constituída
pela face e pelo crânio; a sua forma
aproxima-se da de uma pirâmide de
base quadrangular truncada. O seu
sentido é oblíquo e a base inferior ou
pequena centraliza a face e a oposta,
o crânio ósseo.
(Apófise)
Apófise
Fig. 74
Foramen do Queixo
157
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Fig. 76
158
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Acrômio
Clavícula
Escápula Escápula
Tróclea
Rádio
Ulna
Ulna
Fig. 77
Fig. 78
159
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Escápula
Fig. 79
Colo do Fêmur
Trocânter
Menor
Fig. 80
Fíbula
160
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Fig. 81
161
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Classificação Esotérica do
Esqueleto
Esotericamente, pode-se encarar o problema com
uma margem muito maior de soluções, observando de
que maneira o Arquétipo Septenário da Natureza exprime-
se através do esqueleto. O leitor verá que esta posição
científica é precisamente oposta àquela comumente
aceita. No nosso caso, não inventamos uma classificação
para, em seguida, bruscamente, meter tudo dentro dos
moldes que simplesmente imaginamos serem os
melhores; pelo contrário, procuramos descobri-los na
natureza das coisas, ler as próprias estratificações
funcionais, sem acrescentar nem tirar uma vírgula. Assim,
os ossos podem dividir-se em:
1ª Classe: Cartilaginosos. Ex.: Septum Lucidum (a);
2ª Classe: Longos-Curvos. Ex.: Costela;
3ª Classe: Esferoidais. Ex.: Parietal (b);
4ª Classe: Mistos. Ex.: Esfenóide;
5ª Classe: Chatos. Ex.: Escápula;
6ª Classe: Longos. Ex.: Fêmur;
7ª Classe: Curtos-Quadrados. Ex.: Calcâneo.
Qualquer pessoa de cultura média, e mais ainda
um profissional liberto dos preconceitos da sua escola e
da sua época, poderá apreciar desde o primeiro instante
a grande vantagem racional e prática que nos proporciona
esta classificação sugerida pelas características das
próprias peças estudadas. O exemplo "a", assim como
o "b", necessita de um esclarecimento, pois a inércia
que nos arrasta com o impulso de muitas gerações é
muito forte para poder ser quebrada em poucos minutos.
Neuronal
Forma: acompanha a forma geral do corpo e
pode ser comparado a uma complicadíssima rede de
cabos de importâncias desiguais. Esotericamente faz
recordar a Mística Árvore da Vida dos Mistérios, que tinha
os seus ramos expandidos para baixo e as suas avultadas
raízes para cima. Efetivamente, a caixa craniana encerra
o encéfalo (constituído pelo cérebro com os seus dois
hemisférios), o cerebelo e o bulbo raquidiano. Mais além
do canal raquidiano encontramos um cilindro nervoso
chamado espinal medula, por correr no interior da já
Fig. 82
164
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Fig. 83
Torácicos
Ramo
Ramo Cutâneo
Ramo Cutâneo
Fig. 84
Respiratório
Forma: É a de um sistema perfeito de foles
térmicos que, ao fazer circular o ar em condições
favoráveis, permite a assimilação e a desassimilação de
gases pelo organismo. A admissão ao sistema faz-se
por intermédio das fossas nasais e pelo orifício comum
com o sistema digestivo, a boca. Daí, continua-se pelo
ístmo da garganta com a laringe, com a traquéia - tubo
coriáceo de aspecto anelado - e com os brônquios, que
penetram nos pulmões, alojados quase simetricamente
dentro da caixa torácica. Na verdade, esses foles são
conglomerados orgânicos de milhões de nichos chamados
alvéolos pulmonares.
166 Fig. 85
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Fig. 86
Fig. 87
167
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Digestório
Forma: É, basicamente, um tubo comprido que
começa na boca com o aparelho de mastigação, continua
pelo esôfago até chegar ao estômago - bolsa ou
engrossamento elástico - donde o bolo alimentício segue
para o piloro e intestino delgado e daí para o intestino
grosso até desembocar no reto e no orifício de saída ou
ânus.
168 Fig. 88
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Vida: Manifesta-se
através da assimilação por
este sistema das
substâncias sólidas e pela
admissão conjunta de
sólidos e líquidos, que se
dirigem em seguida para o
que nós chamamos Sistema
Renal. A primeira digestão
começa com a ingestão, na
boca, onde a saliva dá o
primeiro passo neste longo
e maravilhoso processo;
em seguida prossegue
através da rápida ação dos
ácidos estomacais; daí,
numerosos fermentos e
catalisadores orgânicos vão
regulando o trabalho, até Fig. 89
expelir, após a passagem
pelos intestinos delgado e grosso, aquilo que o organismo
não pôde aproveitar, tal como o forno de uma caldeira
extrai o calor necessário do combustível, restando apenas
os detritos que são retirados, a fim de darem o lugar a
novos materiais aproveitáveis.
Circulatório
Forma: Assemelha-
se de uma certa forma ao
sistema nervoso, pois
também parece uma árvore,
mas com a diferença de que
as suas raízes estão mais
descentralizadas e o seu
tronco não é unitário, mas
assemelha-se a esses troncos
tropicais que se apoiam em
vários grandes troncos
colaterais. Podemos dividi-lo
em dois subsistemas: Arterial
e Venoso. No primeiro, os
tubos canalizadores são mais
rígidos e de tipo eferente, ou Fig. 90 169
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Fig. 91
Glandular
Forma: É impossível
descrevê-lo aqui, pois abarca na
realidade um sistema de sistemas. A
mais importante unidade anatômica é
o fígado, órgão volumoso que está
colocado imediatamente abaixo do
diafragma, no hipocôndrio e no
epigástrio direito, apresentando na sua
parte anterior um borde adjacente ao
dito músculo. Está sobre-alimentado
por um sistema especial circulatório,
coisa que nos dá uma idéia da sua
extraordinária atividade e importância.
A sua unidade anatômico-funcional é
o chamado lóbulo hepático. O baço,
o pâncreas, a hipófise etc., são outras Fig. 92
fundamentais colunas desta complexa
arquitetura.
Vida: Manifesta-se por uma ação reguladora
dominada pelo Quarto Raio e executada pelo Quinto; é
o látego que mantém o ritmo vital do organismo e o seu
funcionamento normal. Está muito vinculado com a
Fig. 93
171
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Renal
Forma: A sua organização
somática é mais simples e mais fácil
de resumir. Os órgãos fundamentais
do sistema são os rins, colocados
mais ou menos simetricamente de
ambos os lados da coluna vertebral,
Fig. 95
172
Fig. 96
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Fig. 97
Reprodutor
Forma: Embora a idéia popular seja outra, é
evidente, e já reconhecido pelos cientistas exotéricos da
época, que as variantes feminina e masculina são
diferenciações de um mesmo sistema básico, isto é, no
homem ocorre um desenvolvimento viril enquanto a parte
feminina se atrofia, e na mulher é o inverso. Se, como
nos ensina a lógica dos fatos e os ensinamentos do livro
de Dzyan, resumidos e explicados na Doutrina Secreta,
o homem primitivo foi andrógino e depois, há uns dezoito
milhões de anos, diferenciou paulatinamente os seus
sexos, o processo ontogenético não faz mais do que
sintetizar uma longa elaboração filogenética.
Fig. 99
174
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Músculos
Como vínculo entre o ósseo (Terra) e o orgânico (Água),
existe um sistema misto chamado Muscular. As suas
funções concernem tanto à estrutura somática - servindo
de parte ativa sobre a alavanca óssea e de tabiques
175
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Eter 4
Fig. 100
Éter 4
Forma: Está constituído por matéria em estado
sutil e invisível para os olhos normais, embora a sua
relativa densidade o torne facilmente perceptível, inclusive
para os modernos aparelhos eletrônicos de que dispõe a
medicina nos seus laboratórios mais avançados. Está
estruturado como o sistema físico nervoso: imagine o
estudante uma tubagem de paredes muito delgadas que
176
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Eter 3
Fig. 101
Éter 3
Forma: Tem, aproximadamente, a forma da
zona cortical do cérebro, banhando a chamada "massa
cinzenta" desta. A sua característica é ainda mais sutil
do que a do Éter 4, sendo um e outro momentos
evolutivos de uma mesma coisa. Diferencia-se na sua 177
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
Eter 2
Fig. 102
Éter 2
Forma: Afeta a forma do corpo físico mas com um
tamanho ligeiramente maior, que o faz sobressair do mesmo
alguns milímetros. É o que alguns clarividentes chamam
"Duplo Etérico", embora outros autores chamem assim ao
178
INTRODUÇÃO À SABEDORIA DO ORIENTE - Tema XII
Éter 1
Forma: É a de um capuz que
recobre as partes superiores do corpo até
a linha do diafragma. A sua cor é branca
brilhante, com fluorescências azuladas, o
que lhe confere a sua natureza relacionada
com Kundalini. Observa-se que, no caso de
uma enfermidade prolongada em que o
paciente deve permanecer muito tempo na
cama ou em posição horizontal, este escudo
áurico modifica-se e cobre a parte que
comumente está dirigida para cima. Nos
casos normais, anteriormente citados, da
zona da cabeça surge uma pequena coluna
cônica, que é como uma ponta de ejeção
e, ao mesmo tempo, de conexão com os
corpos sutis. É elástica e acompanha Eter 1
docilmente os mais velozes movimentos
do corpo físico.
Fig. 103 179
Curso de Filosofia à Maneira Clássica - Nível II
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