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Terapia Do Esquema Com Crianças e Adolescentes - Renata Ferraz
Terapia Do Esquema Com Crianças e Adolescentes - Renata Ferraz
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Conceitos da Terapia do Esquema de Jeffrey Young foram adaptados para atender as necessidades terapêuticas infantis.
A ênfase do modelo terapêutico é a natureza circular das interações sistêmicas como base para o desenvolvimento de
quadros psicopatológicos. Sendo assim, a idéia básica do tratamento é o envolvimento dos pais em todo o caminho
(Loose,2013)
O grupo alemão dirigido por Loose, Graaf e Zarbock (2013; 2015), vem
trazendo importantes contribuições para a Terapia de Esquemas, e elaborou
programas psicoterapêuticos, adaptados ao público infantil e para
adolescentes - os mais completos conhecidos atualmente na abordagem da
Terapia de Esquemas.
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Temperamento e as práticas
da criança educacionais
nocivas de pais,
cuidadores,
irmãos ou
amigos que
falham em
atender às
necessidades
emocionais
essenciais
autonomia,
competência e sentido de identidade;
liberdade de expressão e emoções e validação das
necessidades;
espontaneidade e lazer;
limites realistas e autocontrole
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Conceitos principais da TE
Necessidades básicas a serem
atendidas na infância
vínculos espontaneida
autonomia, liberdade de de e lazer;
seguros competência
expressão e validação das
limites
com outros e sentido de necessidades
emoções realistas e
indivíduos identidade
autocontrole
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Conceitos principais da TE
Esquemas Iniciais Desadaptativos (EID)
Conceito
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Realização
Subjugação excessiva de
tarefas
Conformação e
subordinação
excessivas Resignação
(necessidade
de vinculação)
Modo Modos de
enfrentamento Declínio da
“capitulador do tipo vontade
complacente” MANUTENÇÃO
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Não se sustenta
por muito tempo
Protetor
Desvalorizações
desligado
e privações
(evitação pura)
Baixa vitalidade
Tentativa de
X
regular emoções
Agitação
negativas
aleatória
Modos de
Aborrecido e enfrentamento “Desligamento
apático do tipo dissociativo”
EVITAÇÃO
Autoacusações
depressivas e (Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)
Comportamentos
agressivas
agressivos e
(modos “pais
impulsivos
punitivos e
exigentes”)
Percepções
“Controlador
distorcidas de
compulsivo”
situações sociais
Modos de
enfrentamento Sentimentos de
É raro de se
encontrar do tipo inadequação,
HIPER- culpa e fracasso
COMPENSAÇÃO
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MODOS COMBINADOS
Engrenagem
Evitação-Manutenção
“Protetor
poliqueixoso”
• Sintomas psicossomáticos; Emoções são
• “Resignação desligada”; silenciadas
• Recusa a mudança e Pode levar à temporariamente
assistência; perda de
• Evita acesso a sentimentos sensações
profundos; corporais Congelamento
• Lamentos e clemência; emocional
• Desobrigação. passivo e
cumulativo
Nota. X = nome do paciente (Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)
Modos criança
Modo “criança vulnerável” Modo “criança enfurecida”
- Necessidades básicas
frustradas - Após prolongada
- Inadequada ou tolerância
sobrecarregada, Solitária ou - Acúmulo de raiva e
abandonada, isolada ou desgosto
ansiosa
- Atrofiado ou suprimido
- Retenção dos modos “pais
exigentes ou punitivos”
Internalização do
“Gangorra depressiva”
modo “pai punitivo”
- Inter-relação entre raiva e
- Birras ou comportamentos culpa
semelhantes - Depressão como
- Intensa autodesvalorização compensação da raiva em
relação aos pais
(Fischer, Graaf & Eckardt, 2015)
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MODOS
“Criança “Adolescente
competente” saudável”
- Modos
inteligentes
-
Subdesenvolvidos
ou não praticados
- Orientação
adequada
Autoacusações,
automutilação,
tendência suicida
Parte efetiva e Punição de um dos Cobrança de altos
adaptada dos Pais tendem a se
modos da criança padrões de desvalorizar e/ou se
pais
por causa de seu desempenho sobrecarregar
mau
comportamento Sentimento de culpa
(autopunição e
autoinsulto)
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A orientação de pais
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Etapas
Etapas
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Psicoeducação
Pais
Amigos
Psicoeducação Eficácia
do
Cuidador
es
Resultado
Professo
res
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Terapia Infantil
Jogos de encenação
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T: Talvez você encontre alguns fantoches de dedo que combinem com você. Você não
é sempre a mesma. Você, às vezes, é assim alegre, às vezes está com outro humor,
com raiva, se sentindo controlada. E, para cada jeito, a gente vai procurar um fantoche
de dedo. Eu tenho estes aqui já nesta caixa grande e, talvez, você descubra qual
desses é um pouco parecido com você. Veja, a gente pode ir procurando
tranquilamente. Esse combina, é mesmo.
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C: Esse também.
T: Explique-me como esse combina com você.
C: Ele é atrevido/rebelde.
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T: Você é, às vezes, desse jeito? O que você acha de você pô-lo no dedo e fazer
como você fala e faz através quando dele?
C: Hum...
T: Você não quer falar... Talvez eu poderia pegar o pequeno senhor “Kraft” como
ajudante. Veja, ele vai me ajudar a conversar com o seu fantoche. Talvez o sr Kraft
consiga falar com o fantoche atrevido/rebelde: “Olá, bom dia. Olá.”
C: “Olá.”
T: “Olá, eu sou o pequeno senhor ‘Kraft’. Como você está? Quem é você?”
C: “Eu?”
T: “É, quem é você?”
C: “Eu sou o atrevido/rebelde.”
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T: “Você é mesmo! Dá para perceber, com o cabelo tão rebelde, ahm?! E como você
faz quando está tão atrevida/rebelde assim?”
C: [Mostra a língua].
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Referências
Loose, C., Graaf, P. & Zarbock, G. (2013).
Schematherapie mit Kindern und Jugendlichen.
Basel: Beltz Verlag.
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Contato
rfernandeslopes@ufu.br
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