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Continuada a Distância
Curso de
Interações Medicamentosas
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 CONCEITOS TRADICIONAIS DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
2 CONCEITOS IMPORTANTES
3 CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
3.1 LOCAL DE OCORRÊNCIA
3.1.1 Externas
3.1.2 Internas
3.2 QUANTO AO MECANISMO
3.2.1 Farmacocinéticas
3.2.2 Farmacodinâmicas
3.3 RISCO CLÍNICO
3.3.1. Menor
3.3.2 Moderado
3.3.3 Maior
3.4 TEMPO DE OCORRÊNCIA
3.4.1 Imediatas
3.4.2 Tardias
3.5 TIPO DE ASSOCIAÇÕES
4 SÍTIO DE ABSORÇÃO
MÓDULO II
5 EXEMPLOS DE INTERAÇÕES AO NÍVEL DO SÍTIO DE ABSORÇÃO
6 SÍTIO DE LIGAÇÃO ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
7 INTERAÇÕES AO NÍVEL DO SÍTIO DE AÇÃO
7.1 PODEM SER CLASSIFICADAS EM QUATRO MECANISMOS
7.2 PRINCIPAIS INTERAÇÕES NO SÍTIO DE AÇÃO
8 INTERAÇÃO AO NÍVEL DE METABOLISMO
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MÓDULO III
9 MECANISMO DE INDUÇÃO ENZIMÁTICA
10 MECANISMO DE INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
11 SÍTIO DE EXCREÇÃO
11.1 MECANISMOS RESPONSÁVEIS
11.1.1 Alteração na filtração glomerular
11.1.2 Alteração do pH urinário.
11.1.3 Competição por um mesmo transportador
12 OUTRAS INTERAÇÕES IMPORTANTES
12.1 ANTIBIÓTICOS COM LÍTIO
12.2 AINES (ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS) COM LÍTIO
13 PRINCIPAIS INTERAÇÕES DOS ANTICONCEPCIONAIS
13.1 INTERAÇÕES PRINCIPAIS DOS ANTICONCEPCIONAIS
13.2 OS PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS QUE INTERAGEM COM OS
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
13.3 OS PRINCIPAIS ANTICONVULSIVANTES QUE INTERAGEM COM OS
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
13.4 ANTICONCEPCIONAIS COM BENZODIAZEPÍNICOS
13.5 ANTICONCEPCIONAIS ORAIS JUNTAMENTE COM HIPOGLICEMIANTES
13.6 INTERAÇÃO DOS AOS COM ANTICOAGULANTES ORAIS
13.7 PARACETAMOL COM AOS
13.8 CLOFIBRATO COM AOS
13.9 METOPROLOL COM AOS
14 INTERAÇÕES DE FÁRMACOS INJETÁVEIS
15 INTERAÇÃO FARMACOALIMENTO
15.1 IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS
15.2 IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO FARMACOALIMENTO
15.3 MECANISMO DE TRANSPORTE DE FÁRMACOS ADMINISTRADOS POR VIA
ORAL
15.4 PROGRESSÃO DAS INTERFERÊNCIAS ENTRE FÁRMACOS E ALIMENTOS
15.5 MECANISMO DE TRANSPORTE DE ALIMENTOS POR VIA ORAL
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15.6 PRINCIPAIS INTERAÇÕES
15.6.1 Físico-químicas
15.6.2 Fisiológicas
15.6.3 Patológicas
MÓDULO IV
15.7 ASPECTOS IMPORTANTES DA INTERAÇÃO FARMACOALIMENTO
15.8 PRINCIPAL SÍTIO DE INTERAÇÃO FARMACONUTRIENTE
15.8.1 Como o nutriente influencia na absorção dos fármacos?
15.8.2 O que acontece com o pH estomacal após a ingestão de alimentos?
15.8.3 Fenitoína e Dicumarol
15.8.4 Velocidade de Esvaziamento Gástrico
15.8.5 Peristaltismo
15.8.6 Competição pelos sítios de absorção
16 INTERAÇÃO ÁLCOOL – MEDICAMENTO
16.1 PROPRIEDADES DO ETANOL
16.2 GENERALIDADES E METABOLISMO DO ETANOL
16.2.1 Aspectos importantes
16.2.2 Metabolismo do álcool
17 FÁRMACOS CARDIOVASCULARES E SUAS INTERAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
O uso concomitante de
vários medicamentos
recebe a designação de
Associação
Medicamentosa
Por quê?
Medicamentos podem alterar um quadro clínico estabilizado, provocando
uma piora em função de sua interferência com outros medicamentos e até
mesmo apresentar efeitos tóxicos até então inexistentes.
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Um exemplo deste tipo de interferência medicamentosa: paciente que faz
uso de lítio para transtorno de humor e apresenta um quadro de infecção bacteriana
resolve se automedicar com ampicilina.
O que acontece?
A ampicilina promove uma diminuição da excreção renal do lítio
e, consequentemente, aumento da concentração plasmática do
lítio e aparecimento dos efeitos indesejáveis, tais como:
Náuseas;
Vômitos;
Tremores;
Problemas de condução cardíaca;
Convulsões.
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O que acontece?
Leite tomado simultaneamente com tetraciclina ou digoxina.
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O que acontece?
Chá tomado simultaneamente com diuréticos
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O que acontece?
Uso associado de Diazepam juntamente com Omeprazol. Neste caso, o
Omeprazol diminui o metabolismo hepático do Diazepam proporcionando um
efeito sedativo potente do Diazepam. Uma opção seria o uso de Lorazepam,
pois este não apresenta metabolismo hepático oxidativo.
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FIGURA 2 - POTENCIAL INDUTOR DA ENZIMA CITOCROMO P450
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1 CONCEITOS TRADICIONAIS DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
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“Efeitos de muitas drogas que, quando administradas em forma simultânea,
não são necessariamente previsíveis sobre a base do conhecimento de seus efeitos
quando se administram isoladamente” (GOODMAN & GILMAN, ).
2 CONCEITOS IMPORTANTES
O que é Adição?
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O que é Somação?
O que é Potencialização?
Antagonismo
Antagonismo
Fisiológico
o Dois fármacos exibem efeitos opostos por mecanismos diferentes.
Exemplo: histamina e noradrenalina.
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Farmacológico
o Os fármacos concorrentes atuam no mesmo receptor, competindo ou
não com o agonista.
Exemplo: acetilcolina e atropina (competitivo).
Exemplo: acetilcolina e suxametônio (não competitivo).
Físico
o O fármaco antagoniza outro por mecanismo puramente físico.
Exemplo: carvão ativado e alcaloides.
Químico
o Ocorre reação química entre os agentes.
Exemplo: Permanganato de potássio e alcaloides.
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3.1 LOCAL DE OCORRÊNCIA
3.1.1 Externas
O que é o correto?
3.1.2 Internas
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3.2 QUANTO AO MECANISMO
3.2.1 Farmacocinéticas
3.2.2 Farmacodinâmicas
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Ações dos fármacos sobre os receptores
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Associação da Pimozida com medicamentos depletores de potássio. Ocorre
um aumento da toxicidade cardíaca pela Pimozida.
Fisiológicas
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Neutralização Química de um medicamento sobre outro
Mistas
3.3.1. Menor
3.3.2 Moderado
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9 As associações anteriores já foram documentadas e merecem
cuidados redobrados.
9 Devem-se substituir algum dos medicamentos e/ou mudanças nas
dosagens e posologia para se restabelecer o equilíbrio do paciente.
3.3.3 Maior
3.4.1 Imediatas
3.4.2 Tardias
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Exemplo: indução do metabolismo hepático, pois requerem síntese proteica
para a produção de novas enzimas microssomais hepáticas.
Pré-fixadas:
Pós-fixadas:
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Ocasionais:
4 SÍTIO DE ABSORÇÃO
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Abrange geralmente as interações de medicamentos administrados por
via oral e sublingual. A absorção ocorre desde a mucosa oral até a porção final do
intestino delgado.
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FIGURA 7 - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
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FIGURA 8 - PREPARAÇÃO DAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
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As interações medicamentosas ao nível do sítio de absorção modificam as
diversas características envolvidas com o processo de absorção, seja de maneira
direta, física ou química de neutralização.
Os principais mecanismos envolvidos são:
Alteração da mucosa do trato gastrintestinal;
Alteração da motilidade intestinal;
Alteração do pH gástrico;
Formação de complexos insolúveis por ação direta, mecanismos de
ligação, quelação ou adsorção.
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E o mecanismo de adsorção?
É considerado eficiente.
Reduz em até 80% a absorção de um medicamento.
Substância usada: carvão ativado em casos de superdosagem.
Exemplos de alterações na absorção de fármacos com o uso de carvão
ativado:
Esses fármacos
quando em presença
de carvão ativado
apresentam absorção
reduzida em
decorrência de uma
eliminação mais
precoce.
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Medicamentos com elevados efeitos anticolinérgicos:
Importante!
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Medicamentos que aceleram o trânsito intestinal
Metoclopramida
Metabolismo de Fármacos
Inibidores da Monoaminooxidase (IMAO) inativam as monoaminoxidases ao
nível da parede intestinal. Com isso ocorre diminuição do metabolismo das aminas
simpatotiméticas presentes nos alimentos, aumentando com isso sua absorção.
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Curso de
Interações Medicamentosas
MÓDULO II
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descritos nas Referências Bibliográficas.
MÓDULO II
de géis simultaneamente.
benzodiazepínicos.
⇒ Clorazepato
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- Melhor atitude: administrar os benzodiazepínicos em intervalo de tempo de
⇒ Ranitidina e Benzodiazepínicos
diazepam e o clorazepato.
⇒ Cimetidina e Benzodiazepínicos
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Retardam o esvaziamento gástrico e diminui a
absorção dos benzodiazepínicos.
⇒ Antidepressivos
o Mesmas possibilidades de interações medicamentos com os antiácidos
géis e elevadores de pH gástrico como a ranitidina, cimetidina e omeprazol. Ocorre
redução na velocidade de absorção.
o Carvão ativado e caulim-pectina – reduz em até 80% a absorção
destes medicamentos em casos de intoxicação.
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⇒ Metoclopramida – reduz o tempo de contato e o tempo de
permanência do antidepressivo com a mucosa gastrintestinal. Promove aumento do
peristaltismo.
Importante!
⇒ Hypericum perforatum
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H. perforatum é um potente inibidor da glicoproteína P e diminui a absorção
dos seguintes medicamentos: digoxina, indinavir, alprazolam, ciclosporina e morfina.
FIGURA 13 - GLICOPROTEÍNA P.
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Clorpromazina + Antiácido
⇒ Estabilizadores do Humor
Antiácidos juntamente com carbamazepina e ácido valproico: ocorre
diminuição da absorção devido ao aumento do pH gástrico, diminuição do trânsito
gastrintestinal e formação de complexos menos solúveis.
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6 SÍTIO DE LIGAÇÃO ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
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• Coração
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• Sistema Nervoso
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• Fígado
FIGURA 18 - FÍGADO
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TABELA 1 - PRINCIPAIS INTERAÇÕES NO SÍTIO DE LIGAÇÃO ÀS PROTEÍNAS
PLASMÁTICAS
Fármaco 1 Fármaco 2 Efeito Biológico
(desloca da (livre na circulação)
proteína)
Ácido Valproico Benzodiazepínicos Ataxia, letargia e sedação
(Diazepam) acentuada causada pelo
Diazepam
Antilipêmicos Benzodiazepínicos Ataxia, letargia e sedação
(Diazepam) acentuada causada pelo
Diazepam
Diazepam Digoxina Intoxicação Digitálica
ISRS (exceção Propranolol Hipotensão e bradicardia
citalopram e
fluvoxamina)
ISRS Varfarina Aumento do tempo de
protrombina
Fenilbutazona Varfarina Hemorragia
ISRS (exceção Diuréticos Tiazídicos Hipotensão
citalopram e (Hidroclortiazida)
fluvoxamina)
ISRS (exceção Tolbutamida Hipoglicemia
citalopram e
fluvoxamina)
ISRS (exceção Digoxina Intoxicação digitálica
citalopram e
fluvoxamina)
Fenitoína Antidepressivos Aumento dos níveis
Heterocíclicos e plasmáticos dos
ISRS antidepressivos. Sem
complicações clínicas
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AAS Fluoxetina Hiperpirexia, hipertonia e rash
cutâneo.
Aumenta o risco de
hemorragia.
Varfarina Clozapina Sedação excessiva, letargia,
depressão do miocárdio e até
depressão respiratória.
Importante!
E o Lítio?
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Não apresenta capacidade de se ligar a proteínas plasmáticas.
Não oferece risco de interação neste sítio.
E o Topiramato e a Carbamazepina?
E a Lamotrigina?
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TABELA 2 - LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Glipizida 98%
Glibenclamida 97%
Gliclazida 94%
Clorpropamida 95%
Sulfadiazina 50%
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FIGURA 19 - A IMPORTÂNCIA DA LIGAÇÃO AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
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7 INTERAÇÕES AO NÍVEL DO SÍTIO DE AÇÃO
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FIGURA 20 - INTERAÇÕES DROGA-RECEPTOR
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7.2 PRINCIPAIS INTERAÇÕES NO SÍTIO DE AÇÃO
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o Interação, antidepressivos tricíclicos com anestésicos, como
pancurônio ou halotano - interação caracterizada por arritmias e fibrilação
ventricular.
Orientações!
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o ISRS quando associados com IMAO, Antidepressivos tricíclicos e
serotoninérgicos – Síndrome Serotoninérgica.
o Interação nefazodona com fármacos bloqueadores dos receptores
alfa-1-adrenérgicos com prasozina e outros fármacos que bloqueiam esses
receptores como é o caso da clorpromazina, olanazapina e clozapina –
potencialização do efeito hipotensor.
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o Interação carbamazepina com IMAO (tranilcipromina) – pode
provocar o aparecimento de hipertermia, delírios e convulsões.
Precauções desta associação:
Dipirona
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8 INTERAÇÃO AO NÍVEL DE METABOLISMO
FIGURA 22 - BIOTRANSFORMAÇÃO
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FIGURA 23 - BIOTRANSFORMAÇÃO
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A maior parte das interações ocorre no local onde os fármacos são
metabolizados. É sabido que o metabolismo de fármacos é realizado quase
totalmente pela enzima citocromo P450.
Esteroidogênicas
FIGURA 24 - MITOCÔNDRIA
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o Localizadas nas mitocôndrias.
o Responsáveis pela síntese de esteroides.
o Função principal: preservar nos organismos unicelulares a integridade
da membrana.
Xenobióticas
o Localizadas no retículo endoplasmático.
o Consequência natural da evolução do ser vivo.
o Originaram-se a partir das esteroidogênicas.
o Estas enzimas se especializaram em metabolizar toxinas e fármacos,
por meio do mecanismo de ativação do oxigênio.
o A função destas enzimas é transformar os fármacos em agentes mais
hidrossolúveis e mais facilmente excretados pelo organismo.
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Curso de
Interações Medicamentosas
MÓDULO III
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MÓDULO III
Orientações!
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FIGURA 26 - SÍNTESE PROTEICA
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10 MECANISMO DE INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Cimetidina;
Eritromicina;
Cloranfenicol;
Paroxetina;
Fluoxetina;
Tioridazina;
Imipramina;
Clormipramina.
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Principais fármacos indutores Enzimáticos
Importante saber!
Não esquecer!
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11 SÍTIO DE EXCREÇÃO
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Furosemida Dopamina
Dobutamina
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Ácido Ascórbico com Antidepressivos Tricíclicos (ADTs).
o Promove a excreção de bases fracas, como os ADTs.
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FIGURA - 27
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- Exemplo mais importante neste caso é o uso associado de sulfonilureias
com o fenobarbital.
o Neste caso ocorre diminuição da excreção do fenobarbital.
o Tetraciclinas
o Ampicilinas
o Metronidazol
o Espectinomicina
o Aumento da Litemia.
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Por que isso ocorre?
E os corticosteroides?
Ocorre aumento da excreção de lítio. Esta interação pode ser muito bem
controlada com a administração gradual da dose diária de lítio.
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13 PRINCIPAIS INTERAÇÕES DOS ANTICONCEPCIONAIS
- Penicilinas;
- Tetraciclinas;
- Cotrimoxazol;
- Metronidazol;
- Cefalosporinas;
- Trimetoprima;
- Eritrocimicina;
- Sulfas;
- Griseofulvina.
- Fenitoína;
- Fenobarbital;
- Etossuximida;
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- Carbamazepina;
- Primidona;
- Valproato de Sódio.
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13.5 ANTICONCEPCIONAIS ORAIS JUNTAMENTE COM HIPOGLICEMIANTES
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FIGURA 29 - PÂNCREAS
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13.6 INTERAÇÃO DOS AOS COM ANTICOAGULANTES ORAIS
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14 INTERAÇÕES DE FÁRMACOS INJETÁVEIS
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Bicarbonato de pH de estabilidade igual a Solução Fisiológica 0.9%. Solução Ringer
sódio 8.6 Solução de Glicose 5%. Lactato
Decompõe-se rapidamente Solução Glicofisiológica Solução Ringer.
por agitação ou Insulina.
aquecimento. Oxitetraciclina.
Penicilina G
potássica
Pentobarbital
Vancomicina
Vitamina C.
Carbenicilina Se usar a água como Solução Fisiológica 0.9%. Anfotericina B
sódica solvente – estável por 24 Solução de Glicose 5%. Lincomicina
horas a temperatura Solução Glicofisiológica Oxitetraciclina
ambiente ou 27 horas sob Solução Ringer Lactato
refrigeração.
pH 6.0-8.0
Cefalotina Após diluição – estável por 6 Solução Fisiológica 0.9%. Solução Ringer
horas a temperatura Solução de Glicose 5%. Lactato.
ambiente e por 48 horas sob Solução Glicofisiológica Amicacina
refrigeração. Solução de Ringer Aminofilina
Fotossensível. Cloreto de Cálcio.
pH – 4.0-7.0 Fenobarbital.
Metil prednisolona
Oxitetraciclina.
Penicilina G
Potássica.
Pentobarbital
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Quando houver precipitação Solução de Glicose 5%. Oxitetraciclina
– aquecer a solução, sob Solução Glicofisiológica Pentobarbital
agitação constante até Solução Ringer Lactato
dissolução completa. Solução de Ringer
Estabilidade – 24 horas a
temperatura ambiente e 96
horas sob refrigeração.
Citarabina Reconstituição com água – Solução Fisiológica 0.9%. Anfotericina B
estável por 24 horas a Solução de Glicose 5%. Cefalotina
temperatura de 15 a 30ºC. Solução Glicofisiológica
Proteger da luz. Solução Ringer Lactato
Se apresentar turvação – Solução de Ringer
descartar.
Solventes recomendados
para diluição: água e
dextrose 5%.
Cloreto de pH de estabilidade – pH de Solução Fisiológica 0.9%. Anfotericina B
Amônio 4.6 a 6.0. Solução de Glicose 5%. Cefalotina
Para prevenir hemólise usa- Solução Glicofisiológica
se solução de cloreto de Solução Ringer Lactato
amônio diluída em soro Solução de Ringer
fisiológico ou glicosado.
Cloreto de pH de estabilidade – 4.5 a Solução Fisiológica 0.9%. Anfotericina B
cálcio 9.2. Solução de Glicose 5%. Cefalotina
Solução Glicofisiológica
Solução Ringer Lactato
Solução de Ringer
Cloreto de pH de estabilidade – 3.5 a Solução Fisiológica 0.9%. Anfotericina B
Potássio 5.5. Solução de Glicose 5%.
Em casos de soluções Solução Glicofisiológica
precipitadas, deve-se Solução Ringer Lactato
descartá-las. Solução de Ringer
Complexo B Estável por 72 horas à Solução Fisiológica 0.9%. Dados não
temperatura ambiente em Solução de Glicose 5%. encontrados.
solução fisiológica 0.9% e Solução Glicofisiológica
glicose 5%.
Fotossensível.
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Dexametasona pH de estabilidade – 7.0 a Solução Fisiológica 0.9%. Vancomicina
8.5. Sensível a luz e ao Solução de Glicose 5%.
calor. Solução Glicofisiológica
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estáveis à temperatura Solução de Glicose 5%.
ambiente por 24 horas e à Solução Glicofisiológica
temperatura de 4ºC por 72 Solução Ringer Lactato
horas. Solução de Ringer
Fotossensível.
Insulina Acima de 10ºC degrada Solução Fisiológica 0.9% Aminofilina
rapidamente. Bicarbonato de
Deve ser armazenada em sódio 3%.
geladeira. Bicarbonato de
pH 2.5-7.5. sódio 5%.
pH>7.5 – degradada. Fenobarbital.
Se a solução não estiver Pentobarbital.
transparente, não deve ser
administrada.
Lincomicina pH de 3.0-5.5. Solução Fisiológica 0.9%. Carbenicilina
Fotossensível. Solução de Glicose 5%.
Solução Glicofisiológica
Solução Ringer Lactato
Solução de Ringer
Metil Deve ser administrada Solução Fisiológica 0.9%. Insulina
Prednisolona dentro de 48 horas. Solução de Glicose 5%.
Fotossensível. Solução Glicofisiológica
Oxacilina pH de 4.5-7.5. Solução Fisiológica 0.9%. Complexo B em
Concentração de 16% - Solução de Glicose 5%. infusão
soluções são estáveis por 30 Solução Glicofisiológica Fenobarbital
dias, à temperatura ambiente Solução Ringer Lactato Oxitetraciclina
e por sete dias em geladeira. Solução de Ringer Pentobarbital
Vitamina C
Oxitetraciclina pH>2.0 – potência é mais Solução Fisiológica 0.9%. Ampicilina
afetada. Solução de Glicose 5%. Anfotericina B
Solução Glicofisiológica Bicarbonato de
Solução de Ringer Sódio.
Carbenicilina
Sódica
Cefaloridina
Cefalotina
Cefapirina
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Fenobarbital
Oxacilina
Penicilina G
Potássica
Pentobarbital.
Penicilina G pH=7.0 – estabilidade. Solução Fisiológica 0.9%. Aminofilina
potássica Solução aquosa é estável Solução de Glicose 5%. Anfotericina B
por três dias quando mantida Solução Glicofisiológica Bicarbonato de
estocada em geladeira. Solução Ringer Lactato Sódio.
Solução de Ringer Oxitetraciclina.
Pentobarbital
Tiobarbiturato de
sódio.
Vancomicina
Pentobarbital pH na faixa de 9.6 a 11.0 Solução Fisiológica 0.9%. Cefaloridina
Solução de Glicose 5%. Cefalotina
Solução Glicofisiológica Cefazolina
Solução Ringer Lactato Oxitetraciclina
Solução de Ringer Penicilina G
potássica
Vancomicina
Procainamida Se a solução estiver escura Solução Fisiológica 0.9%. Dados não
ou amarelada, deve-se Solução de Glicose 5%. encontrados.
descartá-la. Solução Glicofisiológica
Tiobarbiturato Para evitar precipitação, o Solução Fisiológica 0.9%. Solução
de Sódio solvente usado não deve Solução de Glicose 5%. Glicofisiológica
conter traços de gás Solução Ringer
carbônico. Lactato
Usualmente se usa água Solução de Ringer
destilada, solução isotônica Amicacina
salina ou solução de glicose Cefapirina
5%.
Vancomicina Estável por duas semanas Solução Fisiológica 0.9%. Dexametasona
após reconstituição. Solução de Glicose 5%. Penicilina G
Quando perfurada a tampa Potássica
de borracha, guardar em Pentobarbital
geladeira para garantir a Fenobarbital
78
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esterilidade. Bicarbonato de
Sódio
Vitamina C Fotossensível Solução Fisiológica 0.9%. Bicarbonato de
Não deve ser armazenada Solução de Glicose 5%. Sódio.
em frascos metálicos. Solução Glicofisiológica
Em soluções alcalinas, Solução Ringer Lactato
deteriora. Solução de Ringer
FONTE: CUNHA, 1995.
pessoas.
79
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15 INTERAÇÃO FÁRMACO - ALIMENTO
80
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15.2 IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO FÁRMACO - ALIMENTO
81
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15.4 PROGRESSÃO DAS INTERFERÊNCIAS ENTRE FÁRMACOS E ALIMENTOS
Boca
Desprezível as
interações
Esôfago
Desprezível as
interações
Estômago
Interações
Significativas
Intestino
Interações
significativas
82
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15.5 MECANISMO DE TRANSPORTE DE ALIMENTOS POR VIA ORAL
83
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15.6 PRINCIPAIS INTERAÇÕES
15.6.1 Físico-químicas
15.6.2 Fisiológicas
15.6.3 Patológicas
84
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Curso de
Interações Medicamentosas
MÓDULO IV
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.
MÓDULO IV
86
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⇒ Nos casos de fármacos ácidos, como por exemplo, os barbitúricos
ocorrem aumento da excreção dos mesmos.
87
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15.8.1 Como o nutriente influencia na absorção dos fármacos?
⇒ Modificando o pH do TGI
⇒ Modificando o esvaziamento gástrico.
⇒ Aumentando o trânsito intestinal.
⇒ Competindo com os sítios de absorção.
⇒ Ligação direta do fármaco com alimentos.
Tetraciclina
Eritromicina (Ilosone ®)
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15.8.3 Fenitoína e Dicumarol
Fenitoína
Dicumarol
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15.8.5 Peristaltismo
Griseofulvina
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Levodopa
91
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Complexação.
Alendronato Dieta Hiperlipidica Baixa biodisponibilidade;
Baixa solubilização.
Levodopa Dieta Hiperproteica Competição pelo sítio de absorção.
Metildopa Dieta Hiperproteica Competição pelo sítio de absorção.
Antidepressivos Cereais integrais, farelo Quelatos
Tricíclicos de trigo e espinafre. Complexação
Baixa biodisponibilidade
Digoxina Cereais integrais, farelo Quelatos
de trigo e espinafre Complexação
Baixa biodisponibilidade
Sais de Cálcio Cereais integrais, farelo Quelatos
de trigo e espinafre Complexação
Baixa biodisponibilidade
Sais de Zinco Cereais integrais, farelo Quelatos
de trigo e espinafre Complexação
Baixa biodisponibilidade
Pancreatina Frango, vitela e ervilha. Aumento do pH gástrico; maior
dissolução do revestimento entérico.
Antidepressivos Café, chá, mate e Diminuição da solubilidade;
Tricíclicos, vinhos. complexação com ácido tânico,
atropina, diminuição da biodisponibilidade.
codeína,
ergotoxina,
morfina e
fisostigmina
Anticolinérgicos Alginato Complexação
Anti- Mucina Baixa solubilidade
hipertensivos
Estreptomicina Pectina Baixa solubilidade
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Lincomicina Alginato Complexação
Lítio Jejum Diarreia e aumento do peristaltismo.
Carbamazepina Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Cefuroxima Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Clorotiazida Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Diazepam Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Famotidina Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Hidroclortiazida Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Isotretinoína Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Itraconazol Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Nifedipina Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Progesterona Dieta normal Retardo no esvaziamento gástrico
Cefuroxima Leite Aumento da biodisponibilidade;
aumento da lipossolubilidade
Nabumetona Leite Aumento da biodisponibilidade;
aumento da lipossolubilidade.
Albendazol Dieta hiperlipídica Alta biodisponibilidade; alta
solubilidade.
Carbamazepina Dieta hiperlipídica Alta biodisponibilidade; alta
solubilidade.
Nifedipina Dieta hiperlipídica Alta biodisponibilidade; alta
solubilidade.
Teofilina Dieta hiperlipídica Alta biodisponibilidade; alta
solubilidade.
Iproniazida Queijo fermentado, Aumento da liberação de
arenque, carnes e catecolaminas; hipertensão;
peixes defumados, Taquicardia; palpitação;
enlatados ou embutidos; Calafrio;
chucrute; molho de soja; Convulsão;
banana; abacate; Ação adrenérgica indireta da
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iogurte; figo em lata; uva tiramina.
passa; vinho e cerveja.
Linezolida Queijo fermentado, Aumento da liberação de
arenque, carnes e catecolaminas; hipertensão;
peixes defumados, Taquicardia; palpitação;
enlatados ou embutidos; Calafrio;
chucrute; molho de soja; Convulsão;
banana; abacate; Ação adrenérgica indireta da
iogurte; figo em lata; uva tiramina.
passa; vinho e cerveja.
Moclobemida Queijo fermentado, Aumento da liberação de
arenque, carnes e catecolaminas; hipertensão;
peixes defumados, Taquicardia; palpitação;
enlatados ou embutidos; Calafrio;
chucrute; molho de soja; Convulsão;
banana; abacate; Ação adrenérgica indireta da
iogurte; figo em lata; uva tiramina.
passa; vinho e cerveja.
Selegilina Queijo fermentado, Aumento da liberação de
arenque, carnes e catecolaminas; hipertensão;
peixes defumados, Taquicardia; palpitação;
enlatados ou embutidos; Calafrio;
chucrute; molho de soja; Convulsão;
banana; abacate; Ação adrenérgica indireta da
iogurte; figo em lata; uva tiramina.
passa; vinho e cerveja.
Tranilcipromina Queijo fermentado, Aumento da liberação de
arenque, carnes e catecolaminas; hipertensão;
peixes defumados, Taquicardia; palpitação;
enlatados ou embutidos; Calafrio;
chucrute; molho de soja; Convulsão;
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banana; abacate; Ação adrenérgica indireta da
iogurte; figo em lata; uva tiramina.
passa; vinho e cerveja.
Barbitúricos Dieta pobre em Aumento da biodisponibilidade;
proteínas e rica em aumento da depressão central
açúcares
Teofilina Dieta pobre em Aumento da biodisponibilidade;
proteínas e rica em aumento da depressão central
açúcares
Levodopa Vitamina B6 Acelera a conversão da levodopa
em dopamina; diminuição da
eficácia da levodopa.
Alopurinol Dieta pobre em Diminuição da excreção renal
proteínas
Amilorida, Banana, figo, pêssego, Retenção de potássio;
Espironolactona ameixa seca, germe de Hipercalemia;
e Triantereno trigo e laranja. Distúrbios cardíacos.
Diazepam Dieta rica em lipídeos Diminuição da excreção renal.
Metenamina Dieta alcalina (frutas Diminuição da eficácia do
cítricas, leite e vegetais) medicamento
Medicamentos Dietas ácidas (carne, Aumento da excreção renal
básicos frango, peixes, frutos do
(amitriptilina, mar, toucinho, ovo,
anfetaminas, amendoim, milho,
cloroquina, lentilha, ameixa e
isoproterenol, farináceos.
imipramina,
mecamilamina,
nortriptilina,
quinidina,
teofilina,
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tolazolina).
Meperidina Dietas ácidas (carne, Aumento da excreção renal
frango, peixes, frutos do
mar, toucinho, ovo,
amendoim, milho,
lentilha, ameixa e
farináceos.
Procaína Dietas ácidas (carne, Aumento da excreção renal.
frango, peixes, frutos do
mar, toucinho, ovo,
amendoim, milho,
lentilha, ameixa e
farináceos.
Vitamina A Anticoncepcional Oral Aumento na concentração de
viramina A
Vitamina D Fosfatos hiperfosfatemia
Vitamina E Anticoagulantes orais hipoprotrombinemia
Vitamina K Anticoagulantes orais Diminuição do efeito anticoagulante
Vitamina C Anticoagulantes orais Diminuição da absorção
Vitamina C Desferroxamina Aumento de reação adversa
medicamentosa do ferro no coração.
Vitamina B6 Levodopa Antagonismo farmacológico
Ferro Antibióticos Quelação.
fluorquinolônicos
Ferro Ovo, leite, cereais Complexação
integrais, café e chás.
Niacina Lovastatina, sinvastatina Rabdomiólise.
e pravastatina
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16 INTERAÇÃO ÁLCOOL – MEDICAMENTO
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FIGURA 34 - ABSORÇÃO INTESTINAL
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16.2.2 Metabolismo do álcool
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TABELA 6 - PRINCIPAIS INTERAÇÕES DOS MEDICAMENTOS COM O ÁLCOOL
Droga Droga Efeito Biológico
Ácido Acetilsalicílico Etanol Sangramento intestinal
Ibuprofeno Etanol Lesão da mucosa gástrica
Paracetamol Etanol Risco de hepatotoxicidade. Tratamento
é feito com acetilcisteína.
Analgésicos Opioides Etanol Potencialização do efeito depressor do
SNC, aumento da sedação e déficit de
atenção.
Antibacterianos Etanol Risco de convulsões; aumenta os
(ciclosserina) efeitos tóxicos do etanol sobre o SNC.
Anticoagulantes Etanol Alteração do efeito anticoagulante
(varfarina)
Anticoncepcionais Orais Etanol Duração e intensificação do etanol.
Inibe a biotransformação do etanol.
Anticonvulsivantes Etanol Aumenta o risco de convulsões.
(fenitoína, fosfenitoína e
mefenitoína)
Antidiabéticos Orais Etanol Hipoglicemia prolongada
(acetoexamida,
gliburida
(glibenclamida),
clorpropamida,
glicazida, tolazamida,
glipizida e tolbutamida)
Insulina e Insulina lispro Etanol Aumento da incidência de hipoglicemia.
Metformina Etanol Risco de acidose lática e hipoglicemia.
Bupropiona, Etanol Aumento na incidência das convulsões;
nefazodona, paroxetina aumento da sedação; diminuição da
e trazodona atenção.
100
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Ciclizina, prometazina, Etanol Aumento da sedação; déficit de
difenidramina, atenção; comprometimento da função
benzidramina motora.
Metotrexato Etanol Toxicidade antineoplásica; cirrose
hepática.
Olanzapina Etanol Acatisia e distonia
Cimetidina, nizatidina e Etanol Exacerbação dos efeitos do etanol.
ranitidina
Benzodiazepínicos Etanol Potencialização da depressão do SNC;
aumento da sedação; depressão
respiratória.
Flufenazina Etanol Crises extrapiramidais;
hepatotoxicidade.
Mesoridazina Etanol Crises extrapiramidais;
hepatotoxicidade.
Tioridazina Etanol Crises extrapiramidais;
hepatotoxicidade.
Trifluoperazina Etanol Crises extrapiramidais;
hepatotoxicidade.
Zaleplon Etanol Aumento da depressão do SNC;
Diminuição da atenção; sedação; déficit
psicomotor.
Hidrato de cloral Etanol Aumento da depressão do SNC;
Diminuição da atenção; sedação; déficit
psicomotor.
Zolpidem Etanol Aumento da depressão do SNC;
Diminuição da atenção; sedação; déficit
psicomotor.
Meprobomato Etanol Aumento da depressão do SNC;
Diminuição da atenção; sedação; déficit
psicomotor.
101
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Dissulfiram Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Isotretinoína Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Cefamandol Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Cefmenoxina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Cefoperazona Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Cefotetana Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Isoniazida Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Sulfametoxazol- Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Trimetoprim
Cetoconazol Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Griseofulvina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Tolazolina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Procarbazina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Furazolidona Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Metronidazol Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Bromocriptina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Nifedipina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Nitroglicerina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Verapamil Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Fenelzina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Selegilina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
Tranilcipromina Etanol Acúmulo de Acetaldeído
102
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17 FÁRMACOS CARDIOVASCULARES E SUAS INTERAÇÕES
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Bicarbonato de sódio
Acetazolamida
Propranolol Antipsicóticos da classe Somação dos efeitos
das fenotiazina hipotensores
Propranolol Aminofilina Efeito antagônico da
aminofilina
Propranolol Atropina Atropina contrabalança o
efeito do propranolol.
Propranolol Adrenalina Bradicardia intensa.
Propranolol Levodopa Aumento do efeito
antiparkinsoniano.
Espironolactona Salicilatos Deslocamento da
espironolactona e
aldosterona do seu receptor.
Digitálicos Heparina Efeito Antagonista dos
Digitálicos.
Dicumarol Anticoncepcionais Redução da resposta
anticoagulante.
Furosemida Lítio Intoxicação pelo lítio
Furosemida Relaxantes musculares Aumento do efeito relaxante.
Varfarina Fenilbutazona Potencialização do efeito
anticoagulante –
hemorragia.
Procainamida Acidificantes Aumento da excreção da
procainamida
Acetazolamida Carbonato de lítio Aumento da excreção de
lítio.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
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RAFFA, R. B.; RAWLS, S. M.; BEYZAROV, E. P. Atlas de Farmacologia de Netter.
1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. M.; FLOWER, R. J. RANG & DALE
Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
-----------FIM DO CURSO!-----------
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