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Grupo I
1. Assinala com X, de 1.1 a 1.4, a opção correta que completa cada frase. (12 pontos)
Coluna A Coluna B
Lê o texto seguinte.
Tubarão na banheira
No dia seguinte voltámos à praia. Mais uma vez deitámos os anzóis às ondas, mais uma vez
o meu avô dormiu a sua sesta na areia e mais uma vez eu fiquei calado a olhar para o mar que
nesse dia estava tão calmo que parecia o céu. De repente, senti a minha cana vibrar e vi a linha
agitar‐se no espelho da água. Segurei a cana e percebi de imediato que o peixe que puxava do
5 outro lado tinha muito mais força do que o Osvaldo. Travei com o peixe uma batalha feroz, até
que percebi que sozinho nunca iria vencer, e então acordei o meu avô. Puxámos os dois ao
mesmo tempo, segurando a cana com as nossas quatro mãos e com os pés bem cravados na
areia, e quase uma hora depois, conseguimos arrastar o peixe até à beira‐mar.
Foi então que percebi que se tratava de um tubarão. O meu avô franziu os olhos e
10 aproximou‐se um pouco para tentar ver melhor.
− Este peixe parece‐me muito grande – exclamou. – Não sei se podemos levá‐lo para casa.
Pela minha parte, eu achava que seria o companheiro ideal para o Osvaldo. Por isso disse-
-lhe:
− Avô, tu estás sem óculos e assim não consegues ver bem o peixe. É verdade que é maior
15 do que o Osvaldo, mas também não é assim tão grande.
O meu avô ainda fez uma cara esquisita, mas acabou por se convencer. Chamámos um táxi.
O taxista viu o tubarão e imediatamente nos explicou que não levava animais maiores do que
um gato siamês a não ser no porta‐bagagens. Fora de água, o tubarão começou a ficar
impaciente. Usei um balde para encher o porta‐bagagens com água do mar. Depois, eu e o meu
20 avô pegámos no tubarão, com muito cuidado, e enfiámo‐lo como conseguimos no porta-
-bagagens. Ficou a chapinhar, com a cabeça e as barbatanas de fora. O meu avô foi o caminho
todo a dizer que se calhar era grande demais. Eu só pensava na felicidade do Osvaldo quando
visse o tubarão.
Meia hora depois, o táxi estacionou à porta do prédio onde vivemos. O tubarão estava com
25 um ar estranho. Nós carregámo‐lo pelas escadas até ao quarto andar, que é onde fica a nossa
casa.
A minha mãe viu‐nos entrar e imediatamente a cara dela ficou sem qualquer expressão.
− O que é isso? – perguntou ela.
É um amigo para o Osvaldo – respondi.
30 − Mas é muito grande – disse ela.
− Foi o que eu disse – acrescentou o meu avô.
Mas não havia tempo para conversas: o tubarão, como todos os peixes, não aguentava muito
mais tempo fora de água. Mais uns minutos e começaria a sufocar.
De modo que o levámos pelo corredor até ao meu quarto. Através do vidro do aquário, o
35 Osvaldo viu o tubarão aproximar‐se e fez uma cara que mais tarde eu traduzi por: TERROR.
Depois deitámo‐lo para dentro do aquário e ficámos a olhar para os dois peixes. Como não via
nada sem os óculos, o meu avô perguntou‐me.
− Que tal?
Eu tive de dar o braço a torcer.
40 − É muito grande.
Era muito grande. Muito grande para um aquário tão pequeno, que ainda por cima tinha
outro peixe lá dentro. Eu conseguia ver o Osvaldo esborrachado contra o vidro, com os olhos
trocados e com o verde e o azul das suas escamas a transformarem‐se em vermelho.
128 Editável e fotocopiável © Texto | Palavra Mágica 5.o ano
Precisávamos de um aquário maior. Mas enquanto não arranjávamos um, levámos o tubarão
45 para a casa de banho, enchemos a banheira com a água que havia no porta‐bagagens do táxi e
deixámo‐lo mergulhar lá para dentro. Por fim colocámos o aquário com o Osvaldo numa
prateleira ao lado da banheira, para que eles pudessem conhecer‐se à vontade. Tinha a certeza
que em breve seriam bons amigos.
2.2 «Eu só pensava na felicidade do Osvaldo quando visse o tubarão.» (linhas 22 e 23).
Com este pensamento, o menino revela
a) aborrecimento.
b) entusiasmo.
c) indiferença.
d) preocupação.
2.3 «Mas não havia tempo para conversas» (linha 32), pois o menino queria
a) mostrar o tubarão ao Osvaldo.
b) desviar a atenção do avô.
c) fugir à conversa com a mãe.
d) colocar o tubarão na água.
«No dia seguinte voltámos à praia. Mais uma vez deitámos os anzóis às ondas, mais uma
vez o meu avô dormiu a sua sesta na areia.» (linhas 1 e 2)
Transcreve uma expressão relativa ao tempo e uma expressão relativa ao espaço onde decorre
a ação.
Tempo: ______________________________________________________________________________________
Espaço: ______________________________________________________________________________________
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5. Explica por palavras tuas a reação do Osvaldo quando viu o tubarão. (4 pontos)
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6. «Por fim colocámos o aquário com o Osvaldo numa prateleira ao lado da banheira para que eles
pudessem conhecer‐se à vontade.» (linhas 46 e 47) (7 pontos)
Esta atitude comprova por que razão o menino tinha trazido o tubarão para casa.
Concordas com esta afirmação?
Justifica a tua resposta, com base no sentido do texto.
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2. Reescreve a frase seguinte, colocando no plural todas as palavras que estão no singular. (3 pontos)
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4. Assinala com X a classe de palavras a que pertence cada palavra sublinhada. (4 pontos)
Nome Adjetivo
a) O colorido do mar encantava o menino.
5. Das palavras sublinhadas no texto seguinte, seleciona apenas as que são pronomes e regista-as,
na tabela abaixo, na coluna correspondente. (4 pontos)
O menino olhou para o peixe. Aquele era um enorme exemplar! Não podia acreditar na sua
sorte. Aquele peixe seria seu e faria companhia ao Osvaldo.
− Nós vamos levá-lo para casa, avô! – exclamou o menino.
No texto que leste, o menino desejava que o seu peixe Osvaldo e o tubarão se tornassem amigos.
Escreve uma história, relatando o que aconteceu depois da chegada do tubarão a casa do menino.
O teu texto, com um mínimo de 90 palavras, deve incluir: (30 pontos)
• um momento de diálogo;
• um título adequado.
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FIM
Grupo I
Lê o texto seguinte.
Em Portugal há morcegos?
5 Sim, muitos! À noite, principalmente em noites
mais quentes, podemos ver morcegos à volta
dos candeeiros nas ruas de qualquer aldeia ou
cidade. Se calhar até já viste algum, mas nem percebeste que era um morcego. É que os
morcegos em Portugal são pequeninos e rápidos!
1. Assinala com X, de 1.1 a 1.3, a opção correta que completa cada frase. (9 pontos)
1.1 Por vezes, não nos apercebemos da presença dos morcegos porque
2. Completa o quadro seguinte para identificares alguns aspetos relacionados com os morcegos.
(6 pontos)
Aspetos Morcego
Período de maior atividade a) ___________________________________________
Características particulares dos morcegos em – Pequenos;
Portugal b) ___________________________________________
Posição em que dormem – De pernas para o ar.
Particularidade do som que emitem c) ___________________________________________
Ao contrário dos morcegos, quando um ser humano se pendura numa árvore tem de fazer
muita força porque ______________________________________________________________________
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Lê o texto seguinte.
A vassoura mágica
A bruxa Rabucha ia, nas noites de sexta-feira, aos bailes das bruxas, montava na vassoura,
pronunciando as palavras mágicas:
Varre, varre, abracadabra,
a poeira que há no ar.
5 Rasga no céu uma estrada
sempre, sempre a vassourar.
E a vassoura voava, como um cavalo de asas.
Naquele ano, o inverno ia longo e frio. A bruxa Rabucha tiritava no seu fato de farrapos, na
gruta coberta de teias de aranha e ninhos de morcegos.
10 Com a vassoura arrumada atrás da porta, o gato preto aos pés, a fazer de botija, dormitava,
quando bateram à porta.
– Quem é?
– Não adivinhas? É a tua prima, a bruxa Capucha.
– Entra, entra, que tenho uma ratazana cozida para o jantar, com esparregado de urtigas…
15 vais gostar… E um docinho de baba de sapo…
– Não me apetece. Sabes, habituei-me a comer nos restaurantes ou a comprar comida feita
nos supermercados. Já não me caem bem os pratos tradicionais.
– Também tu! Deixaste de ser bruxa?
– Hoje sou, com muito orgulho, limpa-chaminés!
20 – E usas a vassoura voadora para limpar chaminés?
– Pois claro!
– Isto realmente vai de mal a pior.
– A prima Guedelhuda, que antes fazia vassouras mágicas, é operária de uma fábrica de
aspiradores. Ganha ordenado certo, férias pagas e até subsídio de Natal.
25 A prima Malvina, que era a rainha das curas milagrosas, tirou o curso de enfermagem e
trabalha num hospital.
– E a Verruguinha, a filha dela, que ainda andava a estudar? – Ah, essa trabalha num circo a
fazer magias. Parece que até está para casar com um palhaço.
– Que vergonha…
30 – São os novos tempos. A razão da minha visita é mesmo informar-te de que és a última
bruxa a exercer a profissão.
A bruxa Rabucha mal podia acreditar nas palavras que ouvia. Tomou um duche gelado
numa nuvem escura para refrescar as ideias e sentou-se à porta de casa a deitar contas à vida.
Perdera família, amigos, clientes (quem é que ainda acredita nas bruxas?). Tinham-se
35 acabado os bailes de sexta-feira, com as fogueiras crepitantes, à roda das quais tanto gostava de
dançar. Restava-lhe um gato velho, um mocho zarolho, uma vassoura despenteada.
Olhou para o calendário espetado com um dente de cobra na parede e exclamou:
– Carnaval! É a melhor altura para eu descer à cidade sem ninguém estranhar.
Montou na vassoura até à paragem da camioneta. Nem cinco minutos esperou. Sentou-se
40 comodamente e deixou-se levar.
Luísa Ducla Soares, A vassoura mágica, Porto, Edições ASA, 1986, pp. 8-13
(texto com supressões)
1. A bruxa Capucha fez uma visita à sua prima bruxa Rabucha. (5 pontos)
Ordena, de 1 a 5, as informações trazidas por Capucha, de acordo com a ordem do texto.
5. Assinala com X todos os sentimentos revelados pela bruxa Rabucha, após a saída da prima.
(linhas 32 e 33) (3 pontos)
a) Espanto.
b) Inveja.
c) Nervosismo.
d) Preocupação.
2. Reescreve a frase seguinte, colocando no singular todas as palavras que estão no plural. (3 pontos)
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4. Assinala com X a classe de palavras a que pertence cada palavra sublinhada. (4 pontos)
Determinante Pronome
b) Qual é o teu?
No texto que leste, a bruxa Rabucha ficou muito desiludida, porque todas as outras bruxas tinham
abandonado a profissão. Mas como era Carnaval, resolveu sair à cidade, pois ninguém estranharia
ver uma bruxa pelas ruas.
Escreve uma história, contando o que aconteceu a partir desse momento.
O teu texto, com um mínimo de 90 palavras, deve incluir: (30 pontos)
• um momento de diálogo;
• um título adequado.
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FIM
TESTES DE DIAGNÓSTICO
Grupo II
1. Chave: 3, 5, 1, 2, 4.
2. 2.1 c); 2.2 b); 2.3 d).
3. Exemplos: Tempo – «No dia seguinte»;
Espaço – «praia», «ondas», «areia».
4. «Depois, eu e o meu avô pegámos no tubarão, com muito cuidado, e enfiámo‐lo como conseguimos no porta‐
bagagens» (linhas 19 a 21).
5. O Osvaldo ficou muito assustado quando viu o tubarão, pois a sua expressão era de «TERROR».
6. A afirmação é verdadeira, porque, quando pescou o tubarão, o menino pensou logo que ele seria o companheiro
ideal para o seu peixe Osvaldo. Assim, quando chegou a casa, tentou logo encontrar uma forma de os colocar um
junto ao outro, para que se pudessem conhecer e tornar-se amigos.
Grupo III
1. ,/:/–/!/?/–/!/–/.
2. Os meninos fizeram as mais admiráveis descobertas.
3. «maravilha».
4. a) nome; b) adjetivo; c) nome; d) adjetivo.
5.
Pronome demonstrativo Pronome pessoal Pronome possessivo
Aquele Nós seu
6. A – Os dois peixes observaram-se atentamente.
B – O menino colocou o tubarão na banheira.
Grupo IV
Resposta pessoal.
Grupo III
1. , / : / – / ! / ?
2. A bruxa fazia a mais admirável feitiçaria.
3. Bruxa, bruxaria, bruxedo, embruxado.
4. a) determinante; b) pronome; c) determinante;
d) pronome.
5. vieram; preparámos; fizemos; enfeitámos; fomos.
6. A história da bruxa Rabucha parece muito divertida.
Grupo IV
Resposta pessoal.