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Sequência didática “Ambientes aquáticos”

Finalidades:

Propor situações para o reconhecimento dos diferentes ambientes aquáticos,


das suas características físicas e dos seres vivos que os habitam.

Metas:

Reconhecer as características de um ambiente aquático, os seus elementos


físicos e a diversidade de organismos que o habitam.

Identificar características adaptativas dos seres vivos (animais e plantas) no


ambiente.

Formulários de agrupamento:

 Individualmente, em duplas, em grupos de no máximo quatro alunos.

Tempos e espaços:

 15 dias, sala de aula, salão de festas, playground da escola, entre


outros.

Materiais e recursos:

 Cartazes- Manual- Fotocópias- Vídeos- Impressos- Material bibliográfico

Avaliação

Será avaliado de forma processual (qualitativa) enfatizando a autoavaliação


para que os alunos conheçam suas próprias habilidades e formas de aprender;
coavaliação tendo em conta os processos de avaliação partilhados pelo
professor, pelos alunos e pelo aluno-aluno. E por último, serão tidas em conta
tarefas de avaliação de desempenho em que será avaliado não só o que o
aluno sabe, mas também o que é capaz de fazer, resolver ou produzir quer
oralmente para promover o diálogo e a comunicação entre os alunos e o
professor, a produção e compreensão de textos e escrita simples e científicos,
prestando especial atenção à coerência, coesão e correção ortográfica. Da
mesma forma, será elaborado um registro de realizações sobre as habilidades,
competências, qualidades pessoais e resultados alcançados pelo aluno. Esta
forma de avaliação nos permitirá registrar as conquistas de forma progressiva
e não apenas no final da sequência, mantendo uma perspectiva abrangente
onde será registrada uma ampla gama de aprendizagens e conquistas dos
alunos.

Atividades:

Aula 1: Procurando Nemo

Começarei a aula pedindo que você pegue uma folha de papel para anotar os
animais e plantas aquáticos que verá no filme. Alguns fragmentos do filme
serão levados para trabalhar exclusivamente sobre o que é um oceano, os
fatores que o afetam como profundidade, oxigênio, luz, temperatura, animais e
plantas.

Ao final da exibição do filme Procurando Nemo discutiremos com os alunos


sobre o filme: De que tipo de ambiente aquático se trata? Que tipos de animais
e plantas eles viram? Que animal é? Quais plantas? Qual a relação desses
seres vivos com o meio ambiente? Por que eles acham que podem viver
naquele ambiente e não em outro?

Depois pedirei que respondam às duas últimas perguntas com suas próprias
palavras e as copiem em seus cadernos.

Terminada a atividade, perguntarei oralmente: O oceano em áreas diferentes


tem a mesma profundidade? Porque? O que acontece naqueles lugares onde
não há luz? Haverá oxigênio? Encontraremos vida nas profundezas?

Depois irei aprofundar as ideias contribuídas pelos alunos, para estabelecer


uma definição do ambiente aquático oceânico.

Definição: Os oceanos são massas de água salgada profunda encontradas


entre continentes e os mares são as áreas do oceano mais próximas da costa.

As condições físicas dos oceanos, como a temperatura, variam de acordo com


a profundidade. Nas zonas mais costeiras a água é mais quente, enquanto nas
zonas mais profundas a água é mais fria. A luz é outro fator físico que
influencia o ambiente oceânico, uma vez que a luz solar penetra até certa
profundidade; e em profundidades maiores a água fica em absoluta escuridão.

Para encerrar, entregarei a seguinte fotocópia:


olho científico

Nas grandes profundezas do oceano existe vida; mas os homens da ciência


pensavam que uma região tão fria, tão escura e tão estéril devia ser privada de
vida. Porém, nos primeiros trabalhos de pesquisa nestes fundos marinhos
conseguiram perceber que existia vida ao encontrarem seres com formas
estranhas que pareciam um pesadelo. Após 200 metros de profundidade, a
grande quantidade de água não permite que os raios solares cheguem ao
fundo do mar. A vida nessas áreas do oceano é representada apenas pelos
animais, pois as plantas, sem luz, não podem viver. Portanto, as profundezas
dos mares não são vazias: embora careçam das imensas variedades de peixes
das águas superficiais, têm uma vida própria que apenas começa a ser
conhecida. Existem criaturas incríveis que se movem naquelas profundezas
onde reina um silêncio terrível, onde não se sentem as ações dos ventos, do
Sol ou das ondas, de modo que o ambiente fica quase imóvel, escuro e
totalmente frio, um exemplo desses animais é a bioluminescência. É um peixe
que possui mandíbula maior que o outro, o que lhe permite coletar restos de
comida espalhados na água. Eles também são cegos (cegos) e possuem luz
própria, como uma pequena lâmpada que sobressai de seu corpo.

Depois que os alunos lerem o texto, pedirei que respondam à seguinte


pergunta:

Onde a luz não chega, haverá plantas e animais?

Para finalizar a atividade haverá uma partilha entre todos. Ao mesmo tempo,
intervirei para aprofundar as respostas dos alunos.

Classe 2: Características dos seres vivos que habitam o meio aquático: os


animais.

Começarei a aula recuperando o que vi no dia anterior.

A seguir investigarei as características compartilhadas pelos animais em


ambientes aquáticos. Para fazer isso, faça as seguintes perguntas:

Que tipos de animais encontramos em um ambiente aquático?

Como eles vivem na água? Todos respiram da mesma maneira? Porque?

Como eles se movem? O que comem os seres vivos aquáticos?

Atividade individual:
1) Inventar um animal que tenha características adequadas para viver em
ambiente aquático. Desenhe-o e preencha a ficha contando como ele usa essas
características para sobreviver naquele ambiente

Nome:

Como isso se move?

Como são as pernas deles?

Como eles respiram?

Concluída a atividade, os alunos socializarão cada um dos animais que


inventaram. Dependendo da diversidade de animais que surgirem no
momento, junto com os alunos você estabelecerá semelhanças e diferenças
entre eles. O objetivo é que os alunos entendam que embora todos habitem o
meio aquático, também possuem características diferentes.

Depois levantarei a ideia de que tartarugas marinhas, patos e peixes são


diferentes, mas todos os três vivem na água e pergunto: O que eles têm em
comum? A forma do seu corpo? Ou eles têm membros planos? Isso permitirá
que eles se movam debaixo d'água? Como?

Continuarei explicando que a maioria dos animais que nadam possuem corpos
alongados, curvos e afilados nas extremidades. Por esta razão, a forma do seu
corpo permite-lhes mover-se na água e é por isso que se diz que têm um corpo
hidrodinâmico. Ao mesmo tempo, os membros são importantes para que
possam se movimentar na água. Por exemplo, o pato tem uma membrana que
une os dedos o que lhe permite nadar com facilidade. Os peixes têm
barbatanas para nadar, enquanto as tartarugas marinhas têm membros
achatados em forma de barbatana, por isso teriam dificuldade em se mover em
terra. E é essa forma que nós, humanos, tentamos imitar quando nadamos
com os braços e as pernas esticados; como sapos.

A seguir e voltando à primeira atividade, proporei que os alunos olhem para o


desenho e recuperem a resposta de como se move o animal que inventaram
tendo em conta a definição de locomoção. Ou seja, o que modificariam ou não
no movimento do ser vivo que criaram.

Para encerrar a aula, copiarei a definição de locomoção no quadro, levando em


consideração a contribuição de cada aluno.

Definição: Locomoção é o movimento que os animais aquáticos fazem para se


mover na água.
Classe 3: Respiração de animais aquáticos

Começarei a aula voltando à questão de como respira o animal aquático que


inventaram, para introduzir outra característica adaptativa: a respiração.

Começarei pela distinção de como respiram um peixe e um golfinho. Para isso


farei as seguintes perguntas: como respiram o golfinho e os peixes? Como eles
capturam oxigênio?

E como respira um polvo? e uma estrela do mar? E uma esponja do mar? E a


água-viva?

Todas as respostas serão registradas no quadro para que os alunos possam


então criar um texto descritivo no qual deverão escrever como respiram os
animais aquáticos discutidos durante a aula. Terminado o texto, eles devem
voltar à forma como respira o animal que inventaram e modificar ou alterar a
forma como ele respira.

Ao final da atividade, os alunos socializarão o que escreveram. Concluirei


explicando que a locomoção, ou seja, o movimento ou movimento, e a
respiração são características adaptativas que permitem aos animais
aquáticos sobreviver na água.

Classe 4: Características adaptativas dos seres aquáticos. Voltarei à aula


anterior para poder avançar nas vantagens adaptativas que os animais têm
para se protegerem no ambiente que habitam. Para isso serão recuperados os
diversos animais trabalhados anteriormente.
Começarei perguntando: o que acontece quando o polvo se sente ameaçado? O
que você faz para se defender? Por que ele ejeta tinta? Então continuarei
perguntando: o que acontece se tocarmos numa água-viva/água viva? Como
você se defende quando se sente ameaçado? De acordo com as respostas que
surgirem, o professor irá intervir explicando que quando um polvo se sente
ameaçado, expele tinta criando uma nuvem escura na água. Ao turvar a água,
o polvo pode escapar antes que o atacante possa ver claramente novamente.
Enquanto o predador tenta se orientar, o polvo nada com propulsão a jato. Por
sua vez, as águas-vivas não atacam por prazer, pois contêm veneno em seu
interior. E quando ele o solta é para caçar ou para se defender do perigo. É por
isso que quando o tocamos sentimos ardor na parte que nos tocou.

Depois perguntarei aos alunos: O que acontece se ficarmos muito tempo


submersos na água? O formato do nosso corpo nos permite permanecer na
água? Você já tentou correr na água? O que está acontecendo? Podemos
respirar debaixo d’água? Porque?

Depois de investigar, farei uma comparação entre o homem e os animais


aquáticos, explicando que as características do ser humano não nos permitem
adaptar-nos ao meio aquático porque não temos membros planos, nem um
corpo hidrodinâmico que nos permita nadar. Além disso, não temos guelras e
espiráculos para poder respirar debaixo de água, nem vantagens adaptativas
que nos permitam proteger-nos de uma ameaça. Portanto, as características
do organismo determinam a adaptação ao ambiente em que vive.

Como encerramento da aula e em relação às características trabalhadas


anteriormente, copiarei no quadro: locomoção, respiração e as vantagens de
proteção que cada ser vivo desempenha, chamamos de Adaptações; pois
permitem que cada organismo se adapte com sucesso ao seu ambiente, seja
ele rios, lagoas, mares e oceanos.

Classe 5: Outros seres vivos no ambiente aquático: Plantas

Iniciarei a aula copiando a seguinte questão no quadro, para que os alunos


respondam com as suas próprias palavras, tendo em conta as suas aptidões,
interesses, capacidades e conhecimentos prévios.

De animais aquáticos:

Que outros tipos de seres vivos encontramos no ambiente aquático? Uma vez
respondida a questão, os alunos comentarão as respostas oralmente. E a
professora continuará fazendo outras perguntas: Quais plantas? Como eles
vivem na água? Encontraremos um cacto? Porque? Encontraremos um irupé?
O que é um irupé? Onde nós podemos encontrar isso? No Rio? Em alto mar?
No Oceano? ou em uma lagoa? Distribuirei fotocópias para realizar a seguinte
atividade:

Direi aos seus alunos que aquele ou aqueles que terminarem a atividade
primeiro poderão ajudar os colegas quando tiverem alguma dificuldade em
resolvê-la. Caso o aluno especialista detecte algum erro, poderá fazer as
correções que julgar adequadas.

Ao final da aula haverá uma discussão sobre as características de cada um


dos tipos de plantas aquáticas.

Aula 6: Ambientes de água doce: rios e lagoas

A seguir começarei com a seguinte questão, para que os alunos possam


respondê-la com as suas próprias palavras: Além do oceano e do mar, existem
outros tipos de ambientes aquáticos? Qual é? Se eu quiser procurar uma
estrela do mar numa lagoa, vou encontrá-la? Porque não? Quais são as
diferenças entre um oceano e uma lagoa? A água da lagoa se move? De onde
vem a água da lagoa? Qual cor tem? Que animais e plantas podemos
encontrar lá? Os animais no oceano e na lagoa são iguais? E num rio, que
seres vivos podemos encontrar? Após acompanhar as ideias anteriores dos
alunos, farei no quadro o seguinte quadro comparativo:
Feita a tabela comparativa, os alunos juntamente com o professor irão
compartilhar cada um dos seres vivos que podemos encontrar nos ambientes
aquáticos.

Posteriormente, será entregue um pequeno texto para a realização da seguinte


atividade:

1) Escreva um texto com as principais características de um ambiente


aquático de água doce. (rios e lagoas).

Ao final da aula, cada aluno lerá suas produções sobre as características dos
rios e lagoas. Também copiarei a tarefa no quadro:

Tarefa: Leve os seguintes materiais para a próxima aula. Desta forma, a


responsabilidade será incentivada. Farei uma tabela na lousa com os
materiais para agilizar a tarefa dos alunos e trabalhar cada ambiente aquático.
Para a seleção dos alunos de cada turma serão levadas em consideração as
diferentes aptidões, interesses, habilidades para que possam trabalhar de
forma colaborativa:

Aula 7: SOMOS NATURALISTAS: construímos maquetes de ambientes


aquáticos

Vou começar a aula trabalhando nesses animais aquáticos de transição.

Para isso, começarei investigando: Onde vivem as gaivotas? E os pinguins?


Serão animais terrestres ou aquáticos? Porque? Como eles se alimentam?

Todas as respostas serão registradas no quadro, e a seguir será lido o texto


que o professor lhes dará para que os alunos escrevam o que é um ambiente
de transição. Terminada a atividade, o professor irá propor que se coloquem
no papel de naturalista para recriar os diferentes tipos de ambientes
aquáticos, tendo em conta as características de cada um, os diferentes
animais e plantas que habitam cada um destes ambientes. .

Para a construção da maquete pode ser utilizado o que ficou registrado nas
pastas. Por sua vez, deverão redigir um texto descritivo contando as principais
características do meio aquático, levando em consideração a coerência, coesão
e ortografia para a apresentação deste trabalho.

Ao final dos modelos, cada um dos grupos fará uma breve explicação de cada
um dos ambientes aquáticos. Feito o texto, eles o colocarão nas maquetes
como referência para o ambiente.

Aula 8: Exposição de modelos

Os alunos começarão a aula construindo o modelo. Está A proposta oferece a


possibilidade de revisão de conhecimentos, possibilitando demonstrar o
aprendizado sobre os seres vivos em ambientes aquáticos e deixando uma
produção específica para ser utilizada por grupos de alunos em outros anos.
Para promover a concentração dos alunos, comentarei que irei acompanhá-los
diariamente para ver como eles gastam seu tempo na atividade proposta e isso
ficará registrado em uma lista. Ao final da atividade, os alunos poderão ver o
registro realizado para que possam observar seu desempenho durante a aula.

Por fim, o professor discutirá com os alunos a ideia de apresentar o trabalho


realizado em uma feira de ciências para que possa ser apreciado pelos alunos
de toda a instituição.

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