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TCM Estaca Franki 2 Banca
TCM Estaca Franki 2 Banca
...............................................................................................................................
Guarulhos
2017
FACULDADE E CENTRO UNIVERSITÁRIO ENIAC
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Guarulhos
2017
Dedicamos este Trabalho de Conclusão de
Módulo às pessoas que proporcionaram
mais conhecimento e dedicamos o sucesso
de aprendizado aos mesmos. Dedicamos a
nossos professores e amigos que fizeram
parte de nossas vidas a cada instante e
que nos proporcionaram felicidades,
conhecimentos e oportunidades e
principalmente a quem nos deu a vida e a
DEUS.
Agradecemos a todos os professores
por repartir seus conhecimentos, com
toda paciência, colocando em nossas
mãos as ferramentas com as quais
abriremos novos horizontes, rumo a
satisfação plena dos ideais humanos e
profissionais, à nossa família pela
dedicação de todos os dias, pelo
empenho em ajudar-nos e nos apoiar
sempre.
“Nenhum obstáculo é
tão grande se sua
vontade de vencer for
maior”
SUMUÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................
1.0 DEFINIÇÃO ..................................................................................................
1.1 Estaca tipo Franki.................................................................................
1.2 Quem?.................................................................................................
2.0 MATERIAIS...................................................................................................
3.0 EQUIPAMENTOS...........................................................................................
4.0 EXECUÇÃO...................................................................................................
4.1 Dimensionamento................................................................................
4.2 Perfuração...........................................................................................
4.3 Armadura.............................................................................................
4.4 Concretagem.......................................................................................
4.5 Bloco de coroamento..........................................................................
5.0 CONTROLE..................................................................................................
5.1 Tolerância...........................................................................................
5.2 Provas de carga.................................................................................
5.3 Relatório final......................................................................................
6.0 ACEITAÇÃO.................................................................................................
6.1 Materiais ...........................................................................................
6.2 Execução ...........................................................................................
7.0 CONTENÇÃO ..............................................................................................
7.1 Cortina de Contenção .......................................................................
7.2 Algumas vantagens desta contenção.................................................
8.0 PROCESSO EXECUTIVO E CONTRATAÇÃO.........................................
9.0 SUBMURAÇÃO...........................................................................................
10.0 TIPOS DESTA CONTENÇÃO..................................................................
11.0 PROCESSO EXECUTIVO DA MAQUETE................................................
12.0 VISITA AO TERRENO................ ...............................................................
13.0 REFERENCIAS..........................................................................................
13.1 NORMAS DE REFERÊNCIAS....................................................................
INTRODUÇÃO
1.0 DEFINIÇÃO:
2.0 MATERIAIS
A contratada deve prever para execução das estacas tipo Franki a utilização dos
seguintes materiais:
- concreto com fck ≥ 25 MPa e consumo de cimento de 350 kgf/m³, com baixo fator
água/cimento.
- aço estrutural com fck ≥ 500 MPa – (CA – 50)
No caso de ocorrência de aguás, ou solos agressivos, devem ser adotadas medidas
especiais de proteção.
3.0 EQUPAMENTOS
Para executar as estacas tipo Franki, o equipamento de perfuração deve ser
dimensionado de modo que vá atingir a profundidade de projeto, para carga prevista.
São utilizados os seguintes equipamentos:
Tripé munido de moitão
Bate estacas
Pilão com peso variando de 1t a 3t e diametro de 180mm a 380mm (valores
minimos)
Guinchos
Tubo de revestimento de aço com elementos de 2m a 3m.
Cabos de aço e ferramentas em geral.
Maquina de solda.
4.0 EXECUÇÂO METODO EXECUTIVO
A execução da estaca tipo Franki tradicional consiste em cravar no terreno um tubo
com a ponta fechada por uma "bucha" de brita e areia, socada com energia por um
pilão de queda livre, que arrasta o tubo por atrito, obtendo-se ao final da cravação uma
forma absolutamente estanque. Ao atingir a profundidade estimada, o tubo é levantado
ligeiramente e mantido imóvel pelos cabos do bate-estacas, expulsando-se a bucha
através de golpes de pilão, tomando-se o cuidado de deixar no tubo uma certa
quantidade de bucha para garantir a estanqueidade. Nesta fase, introduz-se concreto
seco sob golpes de pilão formando no terreno a base alargada. O processo executivo
da estaca franki é simples, entretanto exige certa experiência para que seja executado
de maneira adequada. Diferentemente da maioria das estacas moldadas no local, a
execução do furo não é realizada por escavação, e sim por cravação. A cravação
acontece com auxílio de um tubo com a ponta fechada por uma bucha de material
granular (areia e brita). Um pilão é lançado em queda livre sobre esta bucha.
4.1 DIMENSIONAMENTO
4.2 PERFURAÇÃO
4.4 CONCRETAGEM
O concreto utilizado deverá ter um consumo minimo de cimento de 350 kg/m³, com fck
de 18 MPa. A concretagem do fuste poderá ser feita das maneiras a seguir:
Concreto poderá ser lançado em pequenas quantidades, que seráo compactadas
sucessivamente à medida que o tubo é retirado. Nesse caso, deverá ser
empregado um concreto com baixo fator água/cimento.
O tubo poderá ser inteiramento cheio de concreto plastico e em seguida retirado
com a utilização de procedimentos que garantam a integridade da estaca o
maximo possivél.
Fases de concretagem:
Antes da execução dos blocos de coroamento, deverá ser procedido o preparo das
cabeças das estacas, consistindo da limpeza de sua ferragem de topo e da limpeza da
area de projeção do bloco, seguido pela ordem: o lançamengo do concreto magro, da
colocaçao da forma, da colocação da armadura e do lançamento do concreto
estrutural do bloco propriamente dito. As estacas que se apresentarem com o excesso
de concreto em relação a cota de arrasamento, serão desbastadas com pequena
inclinação em relação a horizontal usando-se ponteiros. É indispensavél que o
desbatamento do excesso de concreto seja levado até se atingir o concreto de boa
qualidade, ainda que isso venha a ocorrer abaixo da cota de arrsamento, recompondo-
se a seguir o trecho de estaca até essa cota.
O espaçamento das estacas, de eixo a eixo, deverá ser no minimo três vezes o seu
diametro. No caso de ocorrencia de aguas ou solos agressivos, serão adotadas
medidas especiais de proteção ao concreto das estacas. As estacas submetidas a
esforços horizontais serão dotadas de armaduras suficientes e dispositivos adequados
para absorver tal tipo de solicitação. As relaçoes entre o diametro da estaca, a massa
e diametro do pilão deverão atender aos valores minimos indicados a seguir:
5.1 TOLERÂNCIA
A tolerância admissivel para o desvio do centro dos topos das estacas, em relação à
locação, será de 5cm no maximo.
5.2 PROVAS DE CARGA
Deverão ser realizadas pela contratad, pelo menos duas provas de carga, em locais
previamente designados pela Fiscalização, sobre estacas de blocos distintos. Para a
perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas, a critério
da Fiscalização, novas provas de carga.
As provas de carga obedecerãp a NBR-6121 “Estacas – Prova de Carga” e serão
efetuadas, de preferência, nas estacas que suportarem maiores cargas ou nas que se
encontrarem nos trechos mais desfavoraveis quanto a resistência do terreno. Para a
execução das prvas de carga serão adotados processos que garantam a aplicação da
carga axialmente e que evitem choques ou trepidações durante sua realização. É
aconselhavel a utilização de macacos hidraulicos, munidos de bomba e manometro,
opondo-se a uma carga de reação estavel – caixa carregada, ancoragem etc. – sendo
vantajoso prever-se para maior garantia de aplicação da carga axial, uma rotula na
cabeça do macaco ou da estaca.
A carga será aplicada em estagios sucessivos, não superiores a 20% da carga
provavel de trabalho da estaca. Só sera aplicado o novo acrescimo de carga depois de
verificada a estabilização dos recalques, com tolerância maxima de 5% do recalque
total no estagio, entre leituras sucessivas.
O ensaio, caso ocorra a ruptura do terreno será prolongado, pelo menos até que seja
satisfeita uma das duas seguintes condições:
Observe-se um recalque total de 15mm.
Atinja-se uma carga igual a uma vez e meia a carga provavel de trabalho da
estaca.
A carga maxima alcançada no ensaio será mantida, pelo menos, durante doze horas,
satisfeitas as condições especificadas quanto aos intervalos de leitura.
A descarga sempre que possivel tambem será feita por estagios sucessivos, não
superiores a 20% da carga total do ensaio sendo os estagios mantidos até a
estabilização dos recalques da precisão da media.
Os recalques serão medidos sumultaneamente em dois extensometros, sensiveis ao
centesimo de melimetro, colocados em posições diametralmente opostas em relação
ao eixo da estaca.
As leituras serão realizadas obedecendo ao seguiente.
Em cada estagio de carga de recalques serão lidos imediatamente após sua
aplicação.
As leituras subsequentes processar-se-ão após os seguintes intervalos de tempo –
um, dois, quatro, oito, quinza, trinta minutos, uma, duas, três, quantro horas.. etc.
Se entre duas leituras sucessivas, observar-se um recalque maximo equivalente a
5% do recalque total do estágio, esse recalque será considerado estabilizado,
procedendo-se entrão, ao novo carregamento e repetindo-se as operações até a
conclusão da prova.
Os dispositivos de referência para as medidas de recalques deverão estar ao abrigo
de intemperies e suficientemente afastados para não serem influenciados por
movimento das estacas, do caixao de ancoragem ou por pertubações externas.
Os apoios dos despositivos referidos anteriormente deverão situar-se a uma distância
igual a pelo menos cinco vezes o diametro das estacas e nunca inferior a 1,50m.
Os resultados da provas de carga serão apresentados graficamente, atraves de uma
curva carga recalque, onde figurão as observações feitas no inicio e no fim de cada
estagio, com indicação, também dos tempos decorridos.
Anexo ao grafico serão fornecidos aos seguintes elementos:
Indicação dos furos de sondagem.
Caracteristicas e dados gerais das estacas testadas: localização no terreno, tipo
dimensões, cota de arrasamento, volume da estaca, Fck do concreto, armadura,
data da execução, altura do bloco de coroamento.
Dados da cravação do tubo: tipo de bate estaca e do martelo (pilão), peso do
martelo, altura e tipo de queda ou energia de cravação, “nega” em cada serie de
golpes, “nega” elastica e permanente por golpes, numero de golpes por minuto.
Descrição sucinta dos dispositivos de carga, de medida e aferição dos
manometros.
Ocorrências excepcionais durante a prova: pertubações dos dispositivos de carga
e medida, modificações na surperficie do terreno contiguo a estaca, aterações
enventuais nos pontos fixos referencia.. etc.
Diagrama – numero de golpes (n) x penetração (e) – obtido na cravação dos tubos
referentes às estacas relacionadas para as provas de carga.
Nega no ultimo golpe, obtida pela expressão “nega” = e/10, sendo “e” a penetração
alcançada com os ultimos 10 golpes da cravação.
Confirmação de viabilidade do comprimento alcançado pelas estacas mediante
calculo com o emprego de formulas proprias a cada tipo de solo (devera ser
apresentado um calculo demonstrativo).
6.0 ACEITAÇÃO
6.1 MATERIAIS
7.0 CONTENÇÃO
Agilidade
Redução de etapas construtivas
Eliminação de prancheamento, colocação de fôrmas e escoramentos (para
concretagem da cortina moldada "in loco"), acabamento final e remoção de terra
de taludes.
Aumento da área de canteiro
Redução da quantidade de aço nas cortinas
Diminuição do volume de concreto (a espessura final da cortina é de 15 cm).
Industrialização e limpeza da obra
Não requer acabamento.
Reduz o consumo de materiais (madeira, aço e concreto).
Ganho na área do canteiro com a eliminação de taludes.
Industrialização e limpeza da obra.
Redução de mão-de-obra.
Economia em relação ao sistema tradicional.
Racionalização do sistema.
vazio entre o perfil e a submuração tem que exemplo, para a cravação dos perfis não atingir a
ser preenchido com argamassa ou solo- parede ao lado
cimento. Para José Luiz, é melhor usar
argamassa, por preencher melhor os vazios. "O solo-cimento precisa ser jogado em
camadas e requer uma boa compactação", compara José Luiz. A função do perfil é
escorar o vizinho. Se ficar um vazio, é como se a cortina não existisse.
MATERIAS USADOS:
FERRAMENTAS USADAS:
• Tesoura
• Turquez
• Alicate
• Morsa
• Arco e serra
• Faca
• Chave de fenda
• Pincel lápis
• Furadeira
• Esmeril
FOTOS DA MAQUETE:
8.0 VISITA AO TERRENO:
O terreno está localizado em Santa Isabel – Aruja. Foi realizado la:
Levantamento planimetrico e altimetrico.
Curvas de nivel a cada 0.50m.
4 cortes do perfil do terreno.
Terreno = 250m²
10x25m
GEOLOGIA DO TERRENO:
• ALTITUDE E CLIMA
Com 640 metros acima do nível do mar, possui um clima temperado com
inverno seco, muito saudável. Temperatura média anual de 23º C.
• RELEVO
Topografia extremamente irregular. Formado pelas ramificações da Serra
da Mantiqueira, aqui conhecidas como Serra da Laje, Lagoa, e de
Itaberaba ou de Gil, é uma vasta região acidentada; cortadas por
profundas ravinas e cobertas por densa mata quase inexplorada. A
vegetação é característica da Mata Atlântica. O ponto mais alto do
município está situado no Morro da Pedra Preta com 1.256 metros, na
Serra de Itaberaba, torre da Petrobrás com 1.096 metros e o Mirante do
Monte Serrat com 716 metros.
• DADOS GEOGRÁFICOS
O município está situado nas cabeceiras do Ribeirão Mandiú, na zona
fisiográfica do Médio Paraíba, distante 50 km, em linha reta do marco zero
da Capital do Estado de São Paulo no sentido Rio de Janeiro. Pertence á
Região Metropolitana da Grande São Paulo.
TOPOGRAFIA DO TERRENO:
11.0 REFERÊNCIAS
Estaca Franki – http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/146/artigo298944-1.aspx
Fundações e Contenções -http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/42/artigo326396-1.aspx
Estaca Franki - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA82sAD/estacas-franki
Estaca Franki - http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-estaca-franki.html
Estaca Franki imagens -https://www.google.com.br/search?
q=estaca+franki&newwindow=1&espv=2&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ve
d=0ahUKEwiO2Nyz3P7SAhWJk5AKHaKjBFcQsAQINw
Fundações – Tipo Franki - http://www.sitengenharia.com.br/fundacaofranki.htm
Estacas tipo Franki – http://balbino.com.br/centro-de-informacoes/estacas-tipo-
franki
Cortina de contenção - http://ecoverdepremoldados.com.br/produto/cortina-de-
contencao/
Tecnologias sustentaveis integradas – Estacas Franki -
http://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/estacas-franki/
Estaca “FRANKI” – http://www.fundamentaeng.com.br/estaca-franki
Estacas Franki, Departamento de estradas e rodagem.
BARROS, Márcia. Apostila de Fundações, Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo – Departamento de Engenharia de Construção Civil. 2003.
LIBRELOTTO, Lisiane Ilha. Apostila de Tecnologia das Edificações II,
Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Arquitetura e
Urbanismo. 2010.
Estacas moldadas in loco. Revista Téchne, edição 83. Editora Pini, São Paulo,
Fevereiro de 2004.
11.0 CONCLUSÃO
O projeto integrador deste semestre, foi bastante inusitado. O nosso grupo foi
sorteado para a elaboração de um projeto com a fundação estaca franki e com o
decorrer dos dias desenvolver uma maquete. O professor de Topografia deu a
cada grupo um terreno para fazer os levantamentos localizado em Santa Isabel –
Aruja. Foi feito todo que foi solicitado e entregue ao mesmo. Embasado no estudo
deste terreno tivemos que encaixar a nossa fundação e escolher uma contenção
que se adequasse as condições do terreno, fosse apropriada e viavel para o
projeto. O projeto foi realizado de acordo com as especificações dos tutores e com
o decorrer dos dias nossas duvidas foram sendo esclarecidas pelos mesmos, que
foram nos orientando onde melhorar e quais pontos deveriam ser exaltados.
De acordo com os estudos feitos no terreno, vimos que a contenção que mais nos
agradou foi a “parede-cortina de contenção”.
Conclui que o projeto integrador desse semestre foi muito mais complexo do que eu
esperava ser, e por um lado isso é otimo pois abriu novos horizontes em questão da
Engenharia Civil pois tivemos que analisar um terreno, fazer calculos sobre o mesmo e
com base nos estudos feitos nele escolher uma contenção que fosse eficiente para a
fundação que estavamos usando, mas com a ajuda dos professores, dos alunos e dos
integrantes do grupo tudo foi concluido com exito e nesse semestre muito conteudo foi
absorvido e foi de extrema importância. Pois adquirir conhecimento é nosso foco.
Concluo que o projeto desenvolvido pelo grupo foi de grande valia no que tange
conhecimento.Principalmente no assunto abordado, são eles: fundações diretas e
indiretas, que por sua vez é parte integrante e de fundamental importância no curso de
Engenharia Civil. O assunto escolhido para o grupo, foi Estaca Tipo Franki. Sobre
esse assunto foi realizadas pesquisas diversas e confecção de maquete para
apresentação. Durante as várias etapas de execução do projeto integrador,nos
interamos e passamos a ter maior conhecimento e feeling com o conteúdo exposto,
que para concretização foi necessário utilizar conhecimentos das matérias estudadas
no curso, como: topografia de terreno,estudo de solo e interpretação de ensaio de
SPT,além de outras habilidades que se fez necessário a utilização e aplicação no
projeto como cálculo de tensão admissivel de solo dentre outras. Tal pesquisa e
entendimento foram aplicadas na elaboração do TCM e confecção de maquete.
Contudo,saliento que a teoria aprendida em sala de aula e em pesquisas, aliada a
prática de campo,torna mais fàcil o entendimento e melhora compreenção do
conteúdo a ser estudado durante o curso.