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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP

ENGENHARIA CIVIL

DELANO CAIO CANDIDO CERQUEIRA - RA:N410NE0


FRANCIELLE OLIVEIRA GOMES - RA:N4996H0
GABRIELLA TERESA DA SILVA DOS SANTOS - RA:D86EGG6
JOÃO VITOR DE MEDEIROS SOUSA – RA:F02GIG2
JOANY GILVAINE DA LUZ SOUZA - RA:N4510A6

BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA


DE AUVENARIA ESTRUTURAL

Brasília - DF
2021
DELANO CAIO CANDIDO CERQUEIRA - RA:N410NE0
FRANCIELLE OLIVEIRA GOMES - RA:N4996H0
GABRIELLA TERESA DA SILVA DOS SANTOS - RA:D86EGG6
JOÃO VITOR DE MEDEIROS SOUSA – RA:F02GIG2
JOANY GILVAINE DA LUZ SOUZA - RA:N4510A6

BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA


DE AUVENARIA ESTRUTURAL

Atividades Práticas Supervisionadas (APS)


apresentado a Universidade Paulista (UNIP)
Brasília – DF, como parte dos requisitos par
promover um trabalho pedagógico integrado
com intuito de aprimorar resultados de
aprendizagem estimulando a interface entre
teoria e prática. Sob Orientação do Prof. Luiz
Soares Correia, MsC.

Brasília - DF
2021
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
2.OBJETIVO .............................................................................................................................. 6
2.1. Objetivo especifico ....................................................................................................................... 6
3. ................................................................................................................................................. 6
BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA DE
AUVENARIA ESTRUTURAL ................................................................................................. 6
3.1. ALVENARIA ................................................................................................................................... 6
3.1.1. TIPOS DE ALVENARIA ................................................................................................................ 7
3.1.2. ALVENARIA ESTRUTURAL .......................................................................................................... 8
3.1.3. ALVENARIA DE VEDAÇÃO .......................................................................................................... 8
3.1.4. ALVENARIA DE EMBASAMENTO ............................................................................................... 9
3.1.5. ALVENARIA ECOLÓGICA .......................................................................................................... 10
3.2. VANTAGENS ............................................................................................................................... 11
3.2.1. ALVENARIA ESTRUTURAL ........................................................................................................ 11
3.2.2. ALVENARIA CONVENCIONAL ................................................................................................... 11
3.3. DESVANTAGENS ......................................................................................................................... 12
3.3.1. ALVENARIA ESRUTURAL .......................................................................................................... 12
3.3.2. ALVENARIA CONVENCIONAL ................................................................................................... 12
4. BLOCOS .............................................................................................................................. 12
4.1 ESTOCAGEM ................................................................................................................................ 13
4.1.1 BLOCO DE CONCRETO .............................................................................................................. 13
4.1.2 BLOCO CERÂMICO .................................................................................................................... 14
4.2 BLOCO CERÂMICO ....................................................................................................................... 15
4.2.1 DIMENSÕES .............................................................................................................................. 15
4.2.2 CUSTOS ..................................................................................................................................... 16
4.2.3 EXECUÇÃO ................................................................................................................................ 17
4.3 BLOCO DE CONCRETO................................................................................................................. 17
4.3.1 DIMENSÕES .............................................................................................................................. 18
4.3.2 CUSTOS ..................................................................................................................................... 18
4.3.3 EXECUÇÃO ................................................................................................................................ 19
5. ARGAMASSA ..................................................................................................................... 19
6. GRAUTE .............................................................................................................................. 20
7. PLANTAS ............................................................................................................................ 21
7.1. PLANTA DE MODULAÇAO........................................................................................................... 22
7.1.1 PLANTA DE MODULAÇAO......................................................................................................... 23
7.1.2. CORTES .................................................................................................................................... 24
7.1.3................................................................................................................................................... 25
8. Conclusão ............................................................................................................................. 25
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 26
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1.INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade sempre houve a necessidade de se construir, e todas as culturas


desenvolviam suas obras sem o devido dimensionamento, contavam apenas com a intuição e
com o conhecimento de gerações mais antigas.
O bloco cerâmico é utilizado pelo homem desde 4000 a.C., os materiais cerâmicos
destacam-se pela sua durabilidade e pela facilidade de fabricação, dada a abundância da
matéria-prima que o origina (BRASIL, 2001). O bloco cerâmico é utilizado como material de
construção das mais diversas habitações. A alvenaria feita com bloco cerâmico constitui o
método de produção mais antigo e mais utilizado (Figura 5). Os blocos cerâmicos, também
conhecidos por tijolos constituem peças produzidas com a matéria-prima argila, e apresentam
coloração avermelhada. No processo de fabricação a queima ocorre a elevadas temperaturas e
sua conformação é obtida por meio da extrusão (BARBOSA ET AL., 2011)
Já o bloco de concreto na alvenaria teve início logo após o surgimento do cimento
Portland (1845), quando começou a produzir unidades grandes e maciças de concreto. A partir
de então surgiram diversos esforços para a modernização da fabricação de blocos de concreto.
Os blocos de vedação são aquelas destinadas a compartimentar espaços, preenchendo os vãos
de estruturas de concreto armado, aço ou outras estruturas e geralmente são utilizados com os
furos na posição horizontal. Assim sendo, devem suportar tão somente o peso próprio e cargas
de utilização, como armários, rede de dormir e outros. Devem apresentar adequada resistência
às cargas laterais estáticas e dinâmicas, advindas, por exemplo, da atuação do vento, impactos
acidentais e outras (THOMAZ ET AL., 2009).
A Figura 1 abaixo ilustra os dois tipos de blocos.
6

Até o início do século XX, a alvenaria, em suas diversas formas, era difundida pelo
mundo todo desde os tempos ancestrais até os dias de hoje, sendo a principal técnica construtiva
empregada (CAMACHO, 2006).
Neste contexto, muitas estruturas foram superdimensionadas. Porém, a partir da
metade do século XX, as pesquisas científicas começaram a trazer os primeiros parâmetros que
iriam substituir o empirismo por métodos de cálculos racionais. Surgiam os primeiros edifícios
em alvenaria estrutural armada (ROMAN, 2015).

2.OBJETIVO
Pesquisar sobre uma indústria e uma obra civil com uso de blocos cerâmicos e outra de blocos
de concreto, bem como uma obra de alvenaria estrutural.

2.1. Objetivo especifico

Registrar os materiais da construção civil, em uma planilha. Detalhamento da escolha de uma


alvenaria estrutural em vez de uma estrutura de concreto armado, bem como a escolha entre o
bloco cerâmico ou de concreto, de acordo com a região da obra definida, descrição dos materiais
propostos com as respectivas definições/especificações técnicas de cada um.

• Planta Baixa com indicação de cortes e fachadas além da indicação do material a ser utilizado;

• Planta Baixa com itens de detalhamento;

3.
BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA DE
AUVENARIA ESTRUTURAL

O marco inicial da “Moderna Alvenaria Estrutural” aconteceu em 1951, quando foi feito na
Suíça um edifício de 13 andares com paredes de 37cm de espessura em alvenaria estrutural não-
armada, destacando as vantagens deste processo construtivo. A partir daí intensificaram-se as
pesquisas, e os avanços tecnológicos, tanto dos materiais quanto das técnicas de execução foram
sucessivos, disseminando-se por todo o mundo por meio de diversos congressos e conferências
internacionais (ROMAN, 2015).
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3.1. ALVENARIA

Primeiramente será abordado o que é a alvenaria, assim como é dado no início do


trabalho. Alvenaria é caracterizado por uma estrutura que é constituída por pedras, blocos ou
tijolos que são unidos por argamassa. O principal objetivo é separar ambientes, em ambientes
pode ser usado como barreira contra os efeitos externos. Além disso podemos citar que a
alvenaria pode oferecer resistência, vedar espaços, resistir à pressão do vento, resistir a
infiltrações de águas pluviais e fornecer proteção térmica e até mesmo acústica para o edifício
a ser construído.
Figura 1 - Parede de alvenaria bloco cerâmico

Fonte: https://pedreirao.com.br/alvenaria-como-construir-as-paredes-de-tijolos-ou-
blocos/

No Brasil, mesmo existindo outras alternativas para a construção civil, como por
exemplo, as estruturas pré-moldadas Steel Frame, a construção com o sistema de alvenaria
está muito presente no nosso dia a dia. Além de fornecer um baixo custo benefício, o que
facilita ao acesso, disponibilidade de mão de obra e um material de fácil acesso tornam a
alvenaria como uma preferência.
Não necessariamente só é caracterizado alvenaria a construção que utiliza
argamassa, pois algumas paredes em construções são feitas por encaixe e existem, piscinas e
churrasqueiras que são de alvenaria.

3.1.1. TIPOS DE ALVENARIA


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3.1.2. ALVENARIA ESTRUTURAL

Esse sistema, também conhecido como autoportante, é um processo construtivo


onde a vedação e a estrutura são feitas de modo simultâneo. As paredes suportam o peso de
toda a casa, distribuindo a força para as fundações o que dispensa o uso de pilares e vigas e faz
com que tenham a função portante. Importante destacar que para esse tipo de sistema não é
possível fazer reformas, já que é inviável a retirada e cortes das paredes.
A parede, como visto, não terá somente a função de vedação, que é a divisão de
ambientes, mas sim de estrutura da edificação o que possibilita a criação de muros, residências
e uma ampla diversidade de edificações de diversas alturas. Para esse sistema os blocos mais
utilizados são os blocos cerâmicos e os blocos de concreto, que serão abordados neste trabalho.
Figura 2 - Alvenaria estrutural com blocos de concreto

Fonte: Imagem retirada do google

3.1.3. ALVENARIA DE VEDAÇÃO

Esse sistema, talvez o mais convencional e como o próprio o nome já diz, tem a
função de dividir os ambientes. Na alvenaria de vedação, as paredes suportam apenas o peso
próprio, a carga das portas e janelas, em função disso é utilizado pilares e vigas de concreto
armado para que haja a sustentação do edifício.
Como visto anteriormente, uma das coisas que diferem da alvenaria estrutural é que
a alvenaria de vedação utiliza pilares e vigas, enquanto a estrutural dispensa isso. As paredes,
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nesse sistema de construção, formam um rígido elemento, devido à altura. Entretanto, por terem
baixa capacidade de deformação e de absorção esse sistema apresentam uma fragilidade muito
grande.
Sobre o isolamento térmico, é imprescindível o conforto dos moradores e deve ser
levado em consideração tendo em vista o uso de matérias apropriados para a alvenaria de
vedação, por isso, tem a NBR 15.575 estabelece parâmetros mínimos para a execução de obras
desse tipo. Os materiais mais utilizados são blocos cerâmicos, blocos de cimento e argamassa.
Figura 3 - Alvenaria de vedação com bloco cerâmico

Fonte: https://www.totalconstrucao.com.br/alvenaria-de-vedacao/

3.1.4. ALVENARIA DE EMBASAMENTO

Para esse tipo de construção o material utilizado é o tijolo maciço, porém outro
bloco que pode ser utilizado é o bloco de concreto. Geralmente ficando acima das vigas
baldrames. São utilizados, muitas vezes, em áreas com um certo declive ou aclive, para que
haja o nivelamento.
Possibilita que as tubulações tenham passagem sem que haja prejuízos para as
vigas. Alvenaria de embasamento fica à base do edifício e, como dito anteriormente, acima das
vigas baldrame. Sendo necessário a procura por tijolos que terão a função de reter água.
O que diferencia dos outros tipos de estrutura é que seu orçamento é feito por meio
do volume (m³), o cálculo utilizado para isso leva em conta a espessura x a altura das alvenarias
x perímetro da fundação.
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Figura 4 - Alvenaria de embasamento

Fonte: Imagem do google

3.1.5. ALVENARIA ECOLÓGICA

Esse tipo de sistema não é muito conhecido em comparação com as demais,


contudo, é uma ótima solução e uma boa sugestão para a engenharia visando sempre a
sustentabilidade. A alvenaria ecológica busca alternativas para que seja reutilizados outros
materiais em sua construção.
Os materiais são fabricados através da mistura tornando-se, assim, um tijolo
ecológico. Esse tijolo é uma alternativa para a obra, tendo seu custo baixo e de fácil modelagem.
Para a sua cura é utilizado pó de mármore e cimento, que são prensados em uma
prensa. Em seguida água é borrifada e depois o tempo de espera gira em torno de cinco dias e
mais cinco para a estabilização.
Em seguida, é possível fazer a comparação de resistência e o tijolo ecológico
apresenta o dobro se comparado aos tijolos comuns. Para a construção os tijolos são encaixados
uns aos outros.
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Figura 5 - Alvenaria ecológica

Fonte: https://www.escolaengenharia.com.br/tijolo-ecologico/

3.2. VANTAGENS

3.2.1. ALVENARIA ESTRUTURAL

• Simplicidade técnica executiva


• Otimização da mão de obra
• Versatilidade da construção
• Desperdício reduzido
• Redução do uso de argamassa

3.2.2. ALVENARIA CONVENCIONAL

• Maior durabilidade
• Flexibilidade e versatilidade
• Materiais mais baratos
• Reformas possíveis
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• Obras com grandes vãos

3.3. DESVANTAGENS

3.3.1. ALVENARIA ESRUTURAL

• Restrição de possíveis mudanças não planejadas


• Dificuldade em improvisações
• Limitação de grandes vãos
• Exige maior esforço na elaboração do projeto
• Maior cuidado com materiais
• Treinamento e supervisão da mão de obra

3.3.2. ALVENARIA CONVENCIONAL

• Produz uma quantidade relativamente excessiva de resíduos


• Maior tempo para a execução
• Utiliza mais revestimento
• Mais cara que alvenaria estrutural

4. BLOCOS

Na alvenaria estrutural quanto na alvenaria convencional são utilizados diversos


materiais. Podem ser citados:
• Blocos de concreto estrutural
• Blocos cerâmicos
• Tijolo cerâmico
• Bloco de concreto de vedação
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Os mais utilizados são os cerâmicos e de concreto, que devem ter em suas


propriedades resistência à compressão, aderir argamassa tornando a parede homogênea, possuir
durabilidade visando a umidade, variação de temperatura entre outros, resistir ao fogo e possuir
dimensões uniformes.
O trabalho é visado em comparar os dois blocos mais utilizados, cerâmico e
concreto, sendo assim será visto suas principais propriedades, como devem ser armazenados e
protegidos, dimensões, de acordo com as normas estabelecidas pelas Normas Brasileiras.,
vantagens e desvantagens, tabela de custos e execução.

4.1 ESTOCAGEM

4.1.1 BLOCO DE CONCRETO

Como os blocos de concreto ocupam muito espaço, deve ser planejado a sua compra
para que sejam devidamente armazenados.
Geralmente são armazenados em pilhas de até 8 fiadas, sobre bases de concreto e
um local plano. Locais devem ser cobertos, caso não forem cobrir com lona para que os blocos
não umedeçam caso chova.
Não empilhar mais que 2 pallets, pois causa o risco de dano aos materiais. O
empilhamento é feito com variações no sentido dos blocos, horizontal e vertical, para que haja
mais estabilidade. Como visto na figura 6.
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Figura 6 - Blocos de concreto

Fonte: Autor desconhecido

4.1.2 BLOCO CERÂMICO

Não muito diferente do bloco de concreto os blocos cerâmicos devem ser estocados
em pilhas de altura máxima de 1,80m, apoiadas sobre superfície que também deve ser plana,
limpa e livre de umidade, para que não prejudique as propriedades dos blocos. Como mostrado
na Figura 7, os blocos devem ser protegidos com lona caso estejam em locais abertos,
recomenda algum local com abrigo.
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Figura 7 - Blocos cerâmicos

Fonte: Alvenaria de vedação

4.2 BLOCO CERÂMICO

O bloco cerâmico é fabricado de argila, depois queimado em forno para que obtenha
maior resistência. Os blocos cerâmicos são encontrados com diversas dimensões e têm várias
funções na construção civil. Alguns modelos são utilizados para a vedação, servindo apenas
para a divisão dos ambientes internos do edifício.

Como pode ser visto na NBR 15270-3 – Bloco cerâmico para alvenaria estrutural
e de vedação, o bloco cerâmico é definido como um componente da alvenaria que possui furos
prismáticos perpendiculares às faces que os contêm.

As propriedades que o bloco cerâmico deve conter, são três fundamentais que
constituem e estabelece parâmetros para o controle dos blocos. Estes são a resistência à
compressão, precisão dimensional e índice de absorção.

4.2.1 DIMENSÕES
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Considerando uma dimensão modular de 10 cm, a Tabela 1 abaixo, de acordo com


a NBR 15270-2/2017 as dimensões que são utilizadas são:

Tabela 1 - Dimensões dos blocos

Fonte: NBR 15270-2/2017


Como pode ser visto cada unidade é identificada, para facilitar o rastreamento do
produto. Seguindo a combinação alfanumérica temos que:
• Identifica o fabricante
• Informa o lote de fabricação
• Indica se o bloco é estrutural ou de vedação

4.2.2 CUSTOS

Utilizando o Orçamento de obras de Sergipe (Orse) com os valores de mercado


atualizado no período de setembro/2021. Temos um valor do que seria gasto com mão de obra
e insumos que são essenciais para a obra. De acordo com a Tabela 2 será possível ver esses
custos e, em seguida fazer uma comparação com os preços da alvenaria com bloco de concreto.
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Tabela 2 – Composição da alvenaria cerâmica

Custo
Código / Fonte Descrição Uni. Quant.
unitário
Bloco cerâmico vazado para alvenaria de vedação, 4
un R$ 0,59 22
07270/SINAPI furos, de 9 x 9 x 19 cm (l x a x c)
00066/ORSE Pedreiro h R$ 6,63 0,9
00068/ORSE Servente h R$ 5,00 0,5
Epi - família servente - horista (encargos
h R$ 1,01 0,5
43491/SINAPI complementares -coletado caixa)
Ferramentas - família pedreiro - horista (encargos
h R$ 0,58 0,9
43465/SINAPI complementares - coletado caixa)
Argamassa industrializada multiuso, para revestimento
00371/SINAPI kg R$ 0,68 50
interno e externo e assentamento de blocos diversos
Total R$56,47

Fonte: Autoria própria

4.2.3 EXECUÇÃO

Primeiramente é delimitado uma referência para que seja iniciado o serviço, com o
auxílio de um esquadro e régua é medido os eixos para que tudo fique alinhado e isso será
trabalho do pedreiro que estará na obra.
Após a locação iniciam os assentamentos dos blocos, antes da aplicação é aplicado
um chapisco. Somente onde se encontra o pilar com o bloco que é preenchido com argamassa
nesse local é assentado. Nos encontros de bloco e bloco são preenchidos parcialmente. Quem é
responsável por isso é a empresa que está a frente da obra.
Depois disso os auxiliares ajudam no pavimento para que haja um abastecimento
dos materiais, são eles que ficam responsáveis por trazer os insumos e ajuda o pedreiro.
Nas elevações os oficiais utilizam prumos para iniciar a alvenaria. Cada fiada possui
espessura próprias para cada característica.

4.3 BLOCO DE CONCRETO


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De acordo com a NBR 6136, estabelece que o bloco de concreto é definido como
um elemento da alvenaria cuja área líquida é igual ou superior à 75% da área bruta. Os blocos
que são utilizados em paredes externas acima ou abaixo do nível do solo, são os blocos do tipo
AE, podendo enfrentar umidade ou qualquer desgaste natural sem que receba revestimento de
argamassa. São utilizados acima do solo os blocos do tipo AE. Outrora, esses são revestidos
caso contrário sofrerão prejuízos em suas propriedades caso expostos.
O bloco de concreto é muito usado no Brasil, sendo bastante vantajoso pois
apresenta várias vantagens desde o seu preparo, fornecedores até o cálculo estrutural da
alvenaria. Como dito antes dispensa tranquilamente pilares e vigas, porém não tem isolamento
térmico se comparado ao bloco cerâmico.

4.3.1 DIMENSÕES

A norma NBR 6136 estabelece parâmetros característicos dos blocos de concreto


para a alvenaria estrutural, os principais blocos comercializados hoje em dia seguem as
seguintes dimensões. Como visto na Tabela 3.
Tabela 3 - Dimensões bloco de concreto

Fonte: NBR 6136


4.3.2 CUSTOS
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Para a tabela de custos do bloco de concreto, assim como utilizado no bloco


cerâmico, foi consultado e retirados os valores segundo o ORSE com as atualizações de preços
do período setembro/2021. Assim pode-se comparar as tabelas e ver qual melhor custo
benefício. Como é visto na Tabela 4 abaixo.
Tabela 4 – Composição da alvenaria de concreto

Custo
Código / Fonte Descrição Uni. Quant.
unitário

Bloco de concreto estrutural 14 x 19 x 29 cm, fbk 10


un 11
34556/SINAPI mpa (nbr 6136) R$ 2,86

00066/ORSE Pedreiro h R$ 6,63 0,9

00068/ORSE Servente h R$ 5,00 0,5


Epi - família servente - horista (encargos
h R$ 1,01 0,5
43491/SINAPI complementares -coletado caixa)
Ferramentas - família pedreiro - horista (encargos
h R$ 0,58 0,9
43465/SINAPI complementares - coletado caixa)

00371/SINAPI Argamassa industrializada multiuso, para revestimento kg R$ 0,68 50


interno e externo e assentamento de blocos diversos
Total R$74,95
Fonte: Autoria própria

4.3.3 EXECUÇÃO

Para o início da execução uma equipe deve realizar a marcação da primeira fiada das
paredes, em seguida há a elevação das paredes pelos pedreiros. Com a chegada de outra equipe,
depois de já ter sido pavimentado, realizam os grauteamentos verticais nos pontos que foram
delimitados no projeto.
É locado uma armadura na base e posicionam os escantilhões metálicos nos encontros
das paredes, assim tem-se os castelinhos que servem de orientação para as demais fiadas.
Depois dessa execução, dos cantos, é esticado uma linha para que o alinhamento fique correto
e garanta que todos os outros também fiquem na hora do assentamento. A partir daí o processo
torna-se repetido tomando cuidado somente na execução dos vãos.

5. ARGAMASSA
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O material que é utilizado para fazer a ligação entre os blocos ou tijolos da alvenaria é a
argamassa de assentamento. Essa argamassa pode ser pré-fabricada ou produzida o que é
estabelecido pela norma NBR 13281.
A argamassa convencional é o tipo mais utilizados nas construções. Produzida pela
mistura do cimento, cal, areia e água. Caso desejado ou optado pelo responsável pode ser
adicionado aditivos.

6. GRAUTE

O graute, um tipo de concreto, é usado para preencher espaços vazios de blocos e


canaletas e tem como função aumentar a capacidade portante. Ele é um concreto de grande
resistência e bastante fluído, o que o deixa com as características necessárias para a aplicação
nos vazados dos blocos.
De acordo com a norma NBR 16868 o graute permite que a armadura trabalhe em
conjunto com a alvenaria, aumenta a resistência no local e impede a corrosão da armadura. São
de responsabilidade do projeto estrutural a dosagem do graute. A ação mais importante da
alvenaria armada é de conseguir uniformemente o preenchimento dos vazados que se localizam
verticalmente.
O graute é avaliado em conjunto com a alvenaria por meio da moldagem de prismas que
estão cheios, isso tudo segundo a norma ABNT 16868, que é a versão mais atualizada e
corrigida em 2021, onde por meio dela são feitos os ensaios necessários.
21

7. PLANTAS
22

7.1. PLANTA DE MODULAÇAO


23

7.1.1 PLANTA DE MODULAÇAO


24

7.1.2. CORTES
25

7.1.3

8. Conclusão

Os blocos de concreto e blocos cerâmicos, ambos os blocos possuem


medidas padronizadas equivalente ao modo que a resistência e profundidade se equivalem. A
grande vantagem do bloco cerâmico é possuir uma porosidade muito inferior a do bloco de
concreto. Esta porosidade inferior assegura uma maior estanqueidade das paredes externas
contra infiltração provenientes da chuva. Outra vantagem reside no fato de que a alvenaria
cerâmica não apresenta retrações, necessitando menor quantidade de juntas de movimentação.
Uma grande vantagem do bloco cerâmico em relação ao bloco de concreto é
a obtenção de alta resistência a compressão sem aumento a considerável no custo da
produção. Para blocos de concreto, a obtenção de resistências elevadas fica condicionada ao
aumento do teor de cimento, com consequente aumento dos custos de produção. O bloco de
concreto é o mais resistente do que o de cerâmico e, por isso, tem menos desperdício causados
por quebras, mas, o concreto oferece menor conforto térmico e, em paredes externas, pode
trazer umidade se a pintura não for acrílica.
Em análise, o bloco cerâmico traz rapidez e economia á obra, demanda
menos tempo de assentamento, por ser maior, acelerando o ritmo da construção. Comparando
26

os dois modelos, não há, no entanto, um resultado final afirmando que um tipo de bloco seja
mais eficaz do que o outro. A escolha vai variar também de outros fatores, como região,
qualidade da mão de obra, tipologia da edificação e preços, tanto do material como da mão de
obra. O importante é analisar todas as opções e escolher a que mais se encaixa dentro das suas
expectativas e necessidades.
Com isso, pode-se concluir que a metodologia da alvenaria estrutural,
quando usada de forma correta com integração total entre as partes envolvidas e, respeitando
suas restrições é um método bastante ágil, limpo e lucrativo de se construir.

9. REFERÊNCIAS

GUILHERME. Saiba como armazenar corretamente os materiais da sua obra. Cidade


Engenharia, 2018. Disponível em: <https://cidadeengenharia.com.br/saiba-como-armazenar-
corretamente-os-materiais-da-sua-obra/>. Acesso em: outubro 2021.

RETONDO, L. Blocos de concreto: saiba tudo que precisa aqui! Construindo Casa, 2021.
Disponível em: <https://construindocasas.com.br/blog/materiais/blocos-de-concreto/>. Acesso
em: outubro 2021.

POYASTRO, P. C. Comparação entre blocos cerâmicos e em concreto, quanto a custo e


produtividade, quando utilizados em alvenaria estrutural. 2008. 95f.Trabalho de Diplomação
(Graduação em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2008

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15270: Componentes cerâmicos -


Blocos e tijolos para alvenaria Parte 2: Métodos de ensaios

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6136: Blocos vazados de concreto
simples para alvenaria — Requisitos. Versão Corrigida:2016
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13281: Argamassa para
assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos. Rio de Janeiro, 2005.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16868: Alvenaria estrutural Parte
1: Projeto – Rio de Janeiro, 2020
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