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ENGENHARIA CIVIL
Brasília - DF
2021
DELANO CAIO CANDIDO CERQUEIRA - RA:N410NE0
FRANCIELLE OLIVEIRA GOMES - RA:N4996H0
GABRIELLA TERESA DA SILVA DOS SANTOS - RA:D86EGG6
JOÃO VITOR DE MEDEIROS SOUSA – RA:F02GIG2
JOANY GILVAINE DA LUZ SOUZA - RA:N4510A6
Brasília - DF
2021
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
2.OBJETIVO .............................................................................................................................. 6
2.1. Objetivo especifico ....................................................................................................................... 6
3. ................................................................................................................................................. 6
BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA DE
AUVENARIA ESTRUTURAL ................................................................................................. 6
3.1. ALVENARIA ................................................................................................................................... 6
3.1.1. TIPOS DE ALVENARIA ................................................................................................................ 7
3.1.2. ALVENARIA ESTRUTURAL .......................................................................................................... 8
3.1.3. ALVENARIA DE VEDAÇÃO .......................................................................................................... 8
3.1.4. ALVENARIA DE EMBASAMENTO ............................................................................................... 9
3.1.5. ALVENARIA ECOLÓGICA .......................................................................................................... 10
3.2. VANTAGENS ............................................................................................................................... 11
3.2.1. ALVENARIA ESTRUTURAL ........................................................................................................ 11
3.2.2. ALVENARIA CONVENCIONAL ................................................................................................... 11
3.3. DESVANTAGENS ......................................................................................................................... 12
3.3.1. ALVENARIA ESRUTURAL .......................................................................................................... 12
3.3.2. ALVENARIA CONVENCIONAL ................................................................................................... 12
4. BLOCOS .............................................................................................................................. 12
4.1 ESTOCAGEM ................................................................................................................................ 13
4.1.1 BLOCO DE CONCRETO .............................................................................................................. 13
4.1.2 BLOCO CERÂMICO .................................................................................................................... 14
4.2 BLOCO CERÂMICO ....................................................................................................................... 15
4.2.1 DIMENSÕES .............................................................................................................................. 15
4.2.2 CUSTOS ..................................................................................................................................... 16
4.2.3 EXECUÇÃO ................................................................................................................................ 17
4.3 BLOCO DE CONCRETO................................................................................................................. 17
4.3.1 DIMENSÕES .............................................................................................................................. 18
4.3.2 CUSTOS ..................................................................................................................................... 18
4.3.3 EXECUÇÃO ................................................................................................................................ 19
5. ARGAMASSA ..................................................................................................................... 19
6. GRAUTE .............................................................................................................................. 20
7. PLANTAS ............................................................................................................................ 21
7.1. PLANTA DE MODULAÇAO........................................................................................................... 22
7.1.1 PLANTA DE MODULAÇAO......................................................................................................... 23
7.1.2. CORTES .................................................................................................................................... 24
7.1.3................................................................................................................................................... 25
8. Conclusão ............................................................................................................................. 25
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 26
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1.INTRODUÇÃO
Até o início do século XX, a alvenaria, em suas diversas formas, era difundida pelo
mundo todo desde os tempos ancestrais até os dias de hoje, sendo a principal técnica construtiva
empregada (CAMACHO, 2006).
Neste contexto, muitas estruturas foram superdimensionadas. Porém, a partir da
metade do século XX, as pesquisas científicas começaram a trazer os primeiros parâmetros que
iriam substituir o empirismo por métodos de cálculos racionais. Surgiam os primeiros edifícios
em alvenaria estrutural armada (ROMAN, 2015).
2.OBJETIVO
Pesquisar sobre uma indústria e uma obra civil com uso de blocos cerâmicos e outra de blocos
de concreto, bem como uma obra de alvenaria estrutural.
• Planta Baixa com indicação de cortes e fachadas além da indicação do material a ser utilizado;
3.
BLOCOS CERAMICOS VS BLOCOS DE CONCRETO, BEM COMO UMA OBRA DE
AUVENARIA ESTRUTURAL
O marco inicial da “Moderna Alvenaria Estrutural” aconteceu em 1951, quando foi feito na
Suíça um edifício de 13 andares com paredes de 37cm de espessura em alvenaria estrutural não-
armada, destacando as vantagens deste processo construtivo. A partir daí intensificaram-se as
pesquisas, e os avanços tecnológicos, tanto dos materiais quanto das técnicas de execução foram
sucessivos, disseminando-se por todo o mundo por meio de diversos congressos e conferências
internacionais (ROMAN, 2015).
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3.1. ALVENARIA
Fonte: https://pedreirao.com.br/alvenaria-como-construir-as-paredes-de-tijolos-ou-
blocos/
No Brasil, mesmo existindo outras alternativas para a construção civil, como por
exemplo, as estruturas pré-moldadas Steel Frame, a construção com o sistema de alvenaria
está muito presente no nosso dia a dia. Além de fornecer um baixo custo benefício, o que
facilita ao acesso, disponibilidade de mão de obra e um material de fácil acesso tornam a
alvenaria como uma preferência.
Não necessariamente só é caracterizado alvenaria a construção que utiliza
argamassa, pois algumas paredes em construções são feitas por encaixe e existem, piscinas e
churrasqueiras que são de alvenaria.
Esse sistema, talvez o mais convencional e como o próprio o nome já diz, tem a
função de dividir os ambientes. Na alvenaria de vedação, as paredes suportam apenas o peso
próprio, a carga das portas e janelas, em função disso é utilizado pilares e vigas de concreto
armado para que haja a sustentação do edifício.
Como visto anteriormente, uma das coisas que diferem da alvenaria estrutural é que
a alvenaria de vedação utiliza pilares e vigas, enquanto a estrutural dispensa isso. As paredes,
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nesse sistema de construção, formam um rígido elemento, devido à altura. Entretanto, por terem
baixa capacidade de deformação e de absorção esse sistema apresentam uma fragilidade muito
grande.
Sobre o isolamento térmico, é imprescindível o conforto dos moradores e deve ser
levado em consideração tendo em vista o uso de matérias apropriados para a alvenaria de
vedação, por isso, tem a NBR 15.575 estabelece parâmetros mínimos para a execução de obras
desse tipo. Os materiais mais utilizados são blocos cerâmicos, blocos de cimento e argamassa.
Figura 3 - Alvenaria de vedação com bloco cerâmico
Fonte: https://www.totalconstrucao.com.br/alvenaria-de-vedacao/
Para esse tipo de construção o material utilizado é o tijolo maciço, porém outro
bloco que pode ser utilizado é o bloco de concreto. Geralmente ficando acima das vigas
baldrames. São utilizados, muitas vezes, em áreas com um certo declive ou aclive, para que
haja o nivelamento.
Possibilita que as tubulações tenham passagem sem que haja prejuízos para as
vigas. Alvenaria de embasamento fica à base do edifício e, como dito anteriormente, acima das
vigas baldrame. Sendo necessário a procura por tijolos que terão a função de reter água.
O que diferencia dos outros tipos de estrutura é que seu orçamento é feito por meio
do volume (m³), o cálculo utilizado para isso leva em conta a espessura x a altura das alvenarias
x perímetro da fundação.
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Fonte: https://www.escolaengenharia.com.br/tijolo-ecologico/
3.2. VANTAGENS
• Maior durabilidade
• Flexibilidade e versatilidade
• Materiais mais baratos
• Reformas possíveis
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3.3. DESVANTAGENS
4. BLOCOS
4.1 ESTOCAGEM
Como os blocos de concreto ocupam muito espaço, deve ser planejado a sua compra
para que sejam devidamente armazenados.
Geralmente são armazenados em pilhas de até 8 fiadas, sobre bases de concreto e
um local plano. Locais devem ser cobertos, caso não forem cobrir com lona para que os blocos
não umedeçam caso chova.
Não empilhar mais que 2 pallets, pois causa o risco de dano aos materiais. O
empilhamento é feito com variações no sentido dos blocos, horizontal e vertical, para que haja
mais estabilidade. Como visto na figura 6.
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Não muito diferente do bloco de concreto os blocos cerâmicos devem ser estocados
em pilhas de altura máxima de 1,80m, apoiadas sobre superfície que também deve ser plana,
limpa e livre de umidade, para que não prejudique as propriedades dos blocos. Como mostrado
na Figura 7, os blocos devem ser protegidos com lona caso estejam em locais abertos,
recomenda algum local com abrigo.
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O bloco cerâmico é fabricado de argila, depois queimado em forno para que obtenha
maior resistência. Os blocos cerâmicos são encontrados com diversas dimensões e têm várias
funções na construção civil. Alguns modelos são utilizados para a vedação, servindo apenas
para a divisão dos ambientes internos do edifício.
Como pode ser visto na NBR 15270-3 – Bloco cerâmico para alvenaria estrutural
e de vedação, o bloco cerâmico é definido como um componente da alvenaria que possui furos
prismáticos perpendiculares às faces que os contêm.
As propriedades que o bloco cerâmico deve conter, são três fundamentais que
constituem e estabelece parâmetros para o controle dos blocos. Estes são a resistência à
compressão, precisão dimensional e índice de absorção.
4.2.1 DIMENSÕES
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4.2.2 CUSTOS
Custo
Código / Fonte Descrição Uni. Quant.
unitário
Bloco cerâmico vazado para alvenaria de vedação, 4
un R$ 0,59 22
07270/SINAPI furos, de 9 x 9 x 19 cm (l x a x c)
00066/ORSE Pedreiro h R$ 6,63 0,9
00068/ORSE Servente h R$ 5,00 0,5
Epi - família servente - horista (encargos
h R$ 1,01 0,5
43491/SINAPI complementares -coletado caixa)
Ferramentas - família pedreiro - horista (encargos
h R$ 0,58 0,9
43465/SINAPI complementares - coletado caixa)
Argamassa industrializada multiuso, para revestimento
00371/SINAPI kg R$ 0,68 50
interno e externo e assentamento de blocos diversos
Total R$56,47
4.2.3 EXECUÇÃO
Primeiramente é delimitado uma referência para que seja iniciado o serviço, com o
auxílio de um esquadro e régua é medido os eixos para que tudo fique alinhado e isso será
trabalho do pedreiro que estará na obra.
Após a locação iniciam os assentamentos dos blocos, antes da aplicação é aplicado
um chapisco. Somente onde se encontra o pilar com o bloco que é preenchido com argamassa
nesse local é assentado. Nos encontros de bloco e bloco são preenchidos parcialmente. Quem é
responsável por isso é a empresa que está a frente da obra.
Depois disso os auxiliares ajudam no pavimento para que haja um abastecimento
dos materiais, são eles que ficam responsáveis por trazer os insumos e ajuda o pedreiro.
Nas elevações os oficiais utilizam prumos para iniciar a alvenaria. Cada fiada possui
espessura próprias para cada característica.
De acordo com a NBR 6136, estabelece que o bloco de concreto é definido como
um elemento da alvenaria cuja área líquida é igual ou superior à 75% da área bruta. Os blocos
que são utilizados em paredes externas acima ou abaixo do nível do solo, são os blocos do tipo
AE, podendo enfrentar umidade ou qualquer desgaste natural sem que receba revestimento de
argamassa. São utilizados acima do solo os blocos do tipo AE. Outrora, esses são revestidos
caso contrário sofrerão prejuízos em suas propriedades caso expostos.
O bloco de concreto é muito usado no Brasil, sendo bastante vantajoso pois
apresenta várias vantagens desde o seu preparo, fornecedores até o cálculo estrutural da
alvenaria. Como dito antes dispensa tranquilamente pilares e vigas, porém não tem isolamento
térmico se comparado ao bloco cerâmico.
4.3.1 DIMENSÕES
Custo
Código / Fonte Descrição Uni. Quant.
unitário
4.3.3 EXECUÇÃO
Para o início da execução uma equipe deve realizar a marcação da primeira fiada das
paredes, em seguida há a elevação das paredes pelos pedreiros. Com a chegada de outra equipe,
depois de já ter sido pavimentado, realizam os grauteamentos verticais nos pontos que foram
delimitados no projeto.
É locado uma armadura na base e posicionam os escantilhões metálicos nos encontros
das paredes, assim tem-se os castelinhos que servem de orientação para as demais fiadas.
Depois dessa execução, dos cantos, é esticado uma linha para que o alinhamento fique correto
e garanta que todos os outros também fiquem na hora do assentamento. A partir daí o processo
torna-se repetido tomando cuidado somente na execução dos vãos.
5. ARGAMASSA
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O material que é utilizado para fazer a ligação entre os blocos ou tijolos da alvenaria é a
argamassa de assentamento. Essa argamassa pode ser pré-fabricada ou produzida o que é
estabelecido pela norma NBR 13281.
A argamassa convencional é o tipo mais utilizados nas construções. Produzida pela
mistura do cimento, cal, areia e água. Caso desejado ou optado pelo responsável pode ser
adicionado aditivos.
6. GRAUTE
7. PLANTAS
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7.1.2. CORTES
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7.1.3
8. Conclusão
os dois modelos, não há, no entanto, um resultado final afirmando que um tipo de bloco seja
mais eficaz do que o outro. A escolha vai variar também de outros fatores, como região,
qualidade da mão de obra, tipologia da edificação e preços, tanto do material como da mão de
obra. O importante é analisar todas as opções e escolher a que mais se encaixa dentro das suas
expectativas e necessidades.
Com isso, pode-se concluir que a metodologia da alvenaria estrutural,
quando usada de forma correta com integração total entre as partes envolvidas e, respeitando
suas restrições é um método bastante ágil, limpo e lucrativo de se construir.
9. REFERÊNCIAS
RETONDO, L. Blocos de concreto: saiba tudo que precisa aqui! Construindo Casa, 2021.
Disponível em: <https://construindocasas.com.br/blog/materiais/blocos-de-concreto/>. Acesso
em: outubro 2021.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6136: Blocos vazados de concreto
simples para alvenaria — Requisitos. Versão Corrigida:2016
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13281: Argamassa para
assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos. Rio de Janeiro, 2005.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16868: Alvenaria estrutural Parte
1: Projeto – Rio de Janeiro, 2020
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