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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

FERNANDO PEREIRA
LUIZ FERNANDO COSTA

ANÁLISE DAS CARGAS EM UM EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO, QUANDO


COMPARADO A UTILIZAÇÃO DE PAREDES DE VEDAÇÃO INTERNA DE
ALVENARIA CONVENCIONAL E DRYWALL

Palhoça
2017
FERNANDO PEREIRA
LUIZ FERNANDO COSTA

ANÁLISE DAS CARGAS EM UM EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO, QUANDO


COMPARADO A UTILIZAÇÃO DE PAREDES DE VEDAÇÃO INTERNA DE
ALVENARIA CONVENCIONAL E DRYWALL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Engenharia Civil
da Universidade do Sul de Santa Catarina
como requisito parcial à obtenção do título
de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Ildo Sponholz, Msc.

Palhoça
2017
Dedico este trabalho a meu Pai, in
memoriam, e as mulheres de minha vida:
mãe, esposa e filha.
Fernando Pereira.

Dedico a minha família, em especial aos


meus pais que ensinaram a importância
da educação, a minha esposa que me
deu a força em minha jornada na
faculdade e ao meu filho que foi a
inspiração de um futuro melhor.
Luiz Fernando Costa
AGRADECIMENTOS

Agradeço ao nosso bondoso Deus por todas as bênçãos concedidas, por


iluminar os meus passos e ser o norte da minha existência;
A minha amada e querida esposa, Sayonara, por compreender a minha
ausência ao longo dos períodos de estudos e o apoio dado nos momentos de
dificuldade. Quero agradecer também a minha filha, que inspira de maneira especial
os meus pensamentos;
A Clemar Engenharia Ltda pelo incentivo financeiro dado ao longo desta
segunda graduação, grato pelas oportunidades e confiança no trabalho que
desenvolvo;
E ao meu amigo Luiz Fernando, companheiro de trabalho e irmão na
amizade.
Fernando Pereira

Agradeço a minha família, em especial minha esposa Suzamara


Capanema Costa, que com sabedoria e paciente, suportou minhas horas de stress
nos dias de estudos que antecediam as provas e trabalhos da faculdade.
Aos amigos que de alguma forma me ajudaram na motivação pelos
estudos, em especial ao Rafael que foi primordial para que eu retornasse para a
minha vida acadêmica, ao Frankberg que foi decisivo para eu encontrar motivação e
superação e ao meu amigo Fernando que não deixou eu desistir nos momentos de
dificuldade.
Aos professores pelas horas de aprendizagem.
À empresa Clemar engenharia, que me gratificou com a bolsa de estudos
e incentivou no meu crescimento profissional.

Luiz Fernando Costa


"O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se
chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos,
no mínimo fará coisas admiráveis." (José de Alencar)
RESUMO

O presente trabalho aborda uma análise comparativa das cargas estruturais de um


edifício residencial, considerando inicialmente em seu projeto paredes de vedação
vertical interna em alvenaria convencional, e posteriormente, substituindo por
vedações internas no sistema drywall. Os dimensionamentos dos elementos
estruturais seguirão os critérios da ABNT NBR 6118:2014, através do software
Eberick. Ao final do trabalho, os resultados obtidos nas duas simulações serão
comparados e avaliados quanto a alívio de carga na fundação e redução da
armadura nos elementos estruturais. Complementando a análise, apresentamos um
breve resumo financeiro comparando a redução no custo do aço com o aumento
ocasionado pela implantação das paredes de drywall.

Palavras-chave: Projeto Estrutural, Alvenaria convencional, Sistema Drywall.


ABSTRACT

The present work deals with a comparative analysis of the structural loads of a
residential building, initially considering in its design walls of internal vertical sealing
in conventional masonry, and later, replacing with internal seals in the drywall
system. The dimensions of the structural elements will follow the criteria of ABNT
NBR 6118: 2014, through Eberick software. At the end of the work, the results
obtained in the two simulations will be compared and evaluated for load relief at the
foundation and reduction of the reinforcement in the structural elements.
Complementing the analysis, we present a brief financial summary comparing the
reduction in the cost of steel with the increase caused by the implantation of drywall
walls.

Keywords: Structural Design, Conventional Masonry, Drywall System.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Localização do empreendimento (simulação) ................................................ 36


Figura 2 - Perfil da edificação .............................................................................................. 37
Figura 3 - Perspectiva do edifício ........................................................................................ 38
Figura 4 - Cargas de parede sobre laje - Planta do pavimento tipo .............................. 39
Figura 5 - Lançamento das cargas de parede de alvenaria ........................................... 41
Figura 6 - Lançamento das cargas de parede de drywall ............................................... 41
Figura 7 - Lançamento das cargas de revestimento ........................................................ 43
Figura 8 - Lançamento das cargas acidentais .................................................................. 45
Figura 9 - Mapa de isopletas do vento ............................................................................... 46
Figura 10 - Configurações do vento ................................................................................... 47
Figura 11 - Programação do cálculo das combinações de forças ................................. 47
Figura 12 - Programação do cálculo das combinações de forças ................................. 48
Figura 13 - Programação do cálculo das combinações de forças ................................. 48
Figura 14 - Lançamento dos materiais e durabilidade..................................................... 49
Figura 15 - Janela de verificação do dimensionamento .................................................. 50
Figura 16 - Exemplo de empregos dos vínculos rotulados e semi-engastados .......... 51
Figura 17 - Paredes substituídas - 3º Pavimento ............................................................. 52
Figura 18 - Paredes substituídas - Pavimento tipo (4º ao 15º pavimento) ................... 52
Figura 19 - Paredes substituídas –16º Pavimento ........................................................... 52
Figura 20 - Paredes substituídas –17º Pavimento ........................................................... 53
Figura 21 - Relatório de cargas na fundação .................................................................... 54
Figura 22 - Locação dos pilares e projeção do pavimento tipo...................................... 57
Figura 23 - Relatório de resumo dos materiais ................................................................. 58
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental (CAA) ................................................... 16


Tabela 2 - Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do
concreto ................................................................................................................................... 17
Tabela 3 - Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o
cobrimento nominal para ∆c = 10mm ................................................................................. 18
Tabela 4 - Peso específico dos materiais de construção................................................ 21
Tabela 5 - Valores mínimos de cargas acidentais – parte da tabela original .............. 22
Tabela 6 - Características técnicas das paredes de vedação........................................ 28
Tabela 7 - Componentes da vedação vertical interna em drywall ................................. 31
Tabela 8 - Tipos de chapas de gesso acartonado ........................................................... 32
Tabela 9 - Caracterização da edificação ........................................................................... 36
Tabela 10 - Cargas de revestimento consideradas ......................................................... 42
Tabela 11 - Cargas acidentais consideradas .................................................................... 44
Tabela 12 - Fatores do vento considerados ...................................................................... 46
Tabela 13 - Materiais considerados .................................................................................... 49
Tabela 14 - Resultados da análise de 1ª ordem............................................................... 53
Tabela 15 - Estudo comparativo das cargas na fundação.............................................. 55
Tabela 16 - Valores unitários aplicados ............................................................................. 58
Tabela 17 - Estudo comparativo da armadura dos elementos estruturais ................... 59
Tabela 18 - Custo das paredes substituídas em alvenaria ............................................. 60
Tabela 19 - Custo das paredes substituídas em drywall................................................. 60
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 12
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................... 12
1.1.1 Objetivo geral ............................................................................................................ 12
1.1.2 Objetivo específico .................................................................................................. 13
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 13
1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................... 13
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 15
2.1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ............................................................. 15
2.1.1 Requisitos da qualidade da estrutura................................................................. 15
2.1.2 Durabilidade da estrutura ...................................................................................... 16
2.1.2.1 Classe de agressividade ambiental ...................................................................... 16
2.1.2.2 Relação água / cimento e classe de concreto .................................................... 17
2.1.2.3 Cobrimento nominal ................................................................................................ 17
2.1.3 Segurança e estados-limites ................................................................................. 18
2.1.3.1 Estados limites últimos ........................................................................................... 19
2.1.3.2 Estados limites de serviço ...................................................................................... 19
2.1.4 Ações ........................................................................................................................... 20
2.1.4.1 Ações permanentes................................................................................................. 20
2.1.4.2 Ações variáveis ........................................................................................................ 20
2.1.4.3 Ações excepcionais ................................................................................................. 21
2.1.5 ABNT NBR 6120:1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de
edificações ............................................................................................................................ 21
2.1.6 Concepção estrutural de edifícios....................................................................... 24
2.1.6.1 Diretrizes básicas para a concepção estrutural de edifícios ............................ 24
2.2 VEDAÇÃO VERTICAL ................................................................................................. 26
2.2.1 Vedação vertical interna em alvenaria de tijolos cerâmicos ........................ 27
2.2.2 Vedação vertical interna em drywall ................................................................... 29
2.2.2.1 Normas técnicas ...................................................................................................... 30
2.2.2.2 Materiais componentes ........................................................................................... 30
2.2.2.2.1 Perfis metálicos ..................................................................................................... 31
2.2.2.2.2 Chapas de gesso .................................................................................................. 32
2.2.2.2.3 Parafusos ............................................................................................................... 32
2.2.2.2.4 Tratamento de juntas............................................................................................ 33
2.2.2.2.5 Lã de vidro.............................................................................................................. 33
3 METODOLOGIA .............................................................................................................. 34
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................... 34
3.2 SOFTWARE EBERICK ................................................................................................ 34
3.3 INTERPRETAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO .......................................... 35
3.4 LANÇAMENTO DA ESTRUTURA.............................................................................. 38
3.5 CARREGAMENTO DE ESTRUTURAS .................................................................... 39
3.5.1 Cargas Permanentes ............................................................................................... 39
3.5.1.1 Peso próprio da estrutura em concreto armado ................................................. 40
3.5.1.2 Peso das paredes de vedação .............................................................................. 40
3.5.1.2.1 Paredes de alvenaria com tijolos cerâmicos ........................................................... 40
3.5.1.2.2 Paredes de drywall .................................................................................................. 41
3.5.1.3 Peso do revestimento das lajes ............................................................................ 42
3.5.2 Carga Acidental ........................................................................................................ 44
3.5.3 Carga de vento .......................................................................................................... 45
3.5.4 Combinação de forças ............................................................................................ 47
3.6 DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS ............................................................ 49
3.7 FINALIZAÇÃO DOS PROJETOS ............................................................................... 51
4 RESULTADOS ................................................................................................................. 54
4.1 ANÁLISE COMPARATIVA DE CARGAS NA FUNDAÇÃO.................................... 54
4.2 ANÁLISE COMPARATIVA DO AÇO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS......... 57
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 62
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 63
ANEXOS ................................................................................................................................. 66
ANEXO A – RELATÓRIO DE CARGAS NA FUNDAÇÃO: ALVENARIA .................. 67
ANEXO B – RELATÓRIO DE CARGAS NA FUNDAÇÃO: DRYWALL ..................... 70
ANEXO C – RESUMO DE MATERIAIS MOLDADOS “IN LOCO”: ALVENARIA .... 73
ANEXO D – RESUMO DE MATERIAIS MOLDADOS “IN LOCO”: DRYWALL ....... 77
12

1 INTRODUÇÃO

A crise econômica pelo qual o Brasil está passando impacta


significativamente na cadeia produtiva da construção civil, particularmente a de
construção de edifícios, o que demanda dos construtores ações no sentido de
otimizar recursos, reduzir desperdícios, abreviar cronogramas de execução, além de
estabelecer processos que garantam às obras o desempenho mínimo exigido em
norma.
Com base neste contexto, o presente trabalho busca avaliar os
subsistemas de vedação vertical interna convencional em alvenaria e drywall, por
meio de uma análise comparativa das cargas de um edifício residencial de 20
pavimentos.
O embasamento teórico desta avaliação, está referenciado pela norma
ABNT NBR 6118:2014, que estabelece requisitos a serem atendidos no projeto
estrutural de uma obra de concreto armado, bem como as diretrizes básicas para a
concepção estrutural de edifícios proposta por especialistas. Ainda, os dois sistemas
de vedação são caracterizados de modo que seja possível comparar as vantagens e
desvantagens.
Com auxílio do software Eberick, foram executadas simulações dos
dimensionamentos dos elementos estruturais do edifício considerando os dois
sistemas de vedação vertical interna, a fim de constatar a redução das cargas
estruturais que chegam nas fundações, e o quanto influência na redução do aço dos
elementos estruturais.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

O presente trabalho tem como objetivo avaliar o dimensionamento da


estrutura em concreto armado de um edifício, a partir do uso de dois subsistemas de
vedação vertical interna: alvenaria de blocos cerâmicos e drywall, com intuito de
comparar a redução da carga que chega à fundação.
13

1.1.2 Objetivo específico

a) Comparar os métodos de vedações verticais de alvenaria e drywall,


ressaltando as vantagens e desvantagens de cada método;
b) Realizar uma análise econômica comparativa entre as estruturas
geradas.
c) Aprimorar os conhecimentos no software Eberick, desde a sua
modelagem até o dimensionamento;
d) Aumentar a visão nos conceitos de projetos estruturais.

1.2 JUSTIFICATIVA

Em toda obra uma série de fatores devem ser analisados para se escolher
o sistema construtivo que melhor se adapte à necessidade do projeto arquitetônico,
do local de implantação, orçamento e prazo de execução.
Neste sentido, a vedação vertical a ser utilizado é estrategicamente
importante, uma vez que é nesta etapa da construção que se observa inúmeros
desvios que podem impactar na qualidade e no desempenho esperado da
edificação.
Apresentamos o estudo de dois sistemas de paredes de vedação,
comparando a alvenaria que é o material de maior emprego no Brasil e paredes de
drywall que apresenta grande crescimento de aplicação no mercado da construção
civil.
Neste contexto, vamos apresentar valores que podem ser decisivos na
escolha do material a ser aplicado.

1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O trabalho fica restrito a apresentação dos itens referenciados abaixo:

a) Desenvolvimento do cálculo através do software Eberick.


b) Dimensionamento estrutural restrito a superestrutura, não incluso o projeto da
fundação.
c) Desenvolvimento de dois modelos estruturais, cujo única diferença é
caracterizada pela substituição das paredes de vedação interna.
14

d) Arbitrado a utilização de dois modelos de paredes de vedação, sendo definido:


alvenaria de tijolos furados e drywall.
e) Estudo comparativo limitado em interpretar as cargas transmitidas para a
fundação e avaliar o comportamento das armaduras nos elementos estruturais.
f) Análise de custos restrita a redução de aço dos elementos estruturais quando
ocorre o alívio de cargas na estrutura. Comparando com o aumento inerente a
utilização das paredes de drywall.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

O primeiro capítulo contém o tema, os objetivos e a justificativa para este


estudo, assim como a estrutura do mesmo.
No segundo capítulo é apresentada a revisão bibliográfica que dá
sustentação ao estudo. Primeiramente são expostos conceitos relevantes sobre
estruturas de concreto armado, os requisitos quanto a qualidade e durabilidade de
uma estrutura, segurança e estados limites, as ações a serem consideradas, bem
como as diretrizes básicas para a concepção estrutural de edifícios. Ainda neste
capitulo são caracterizadas as vedações verticais internas em alvenaria de tijolos
cerâmicos e em drywall, de modo que possibilite a comparação entre os dois
sistemas.
O terceiro capítulo refere-se ao método utilizado para o lançamento e
carregamento da estrutura, bem como o dimensionamento dos elementos estruturais
considerando os dois sistemas de vedação vertical interna que foram caracterizados.
No quarto capítulo são anunciados os resultados obtidos na avaliação
comparativa.
Por fim, no quinto capítulo, são descritas as considerações finais e
recomendações para futuros trabalhos acadêmicos.
15

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Concreto armado é a associação do concreto simples, – formado por


cimento, água, agregado miúdo e graúdo – com uma armadura usualmente
constituída por barras de aço.
De acordo com Araújo (2014, p.1), o concreto possui como principal
característica a alta resistência à compressão e baixa resistência à tração (cerca de
10% da resistência à compressão), por este motivo, as barras de aço são
convenientemente colocadas em seu interior para que absorvam os esforços de
tração na estrutura, além de aumentar a capacidade de carga das peças
comprimidas.
O projeto de estruturas executadas em concreto simples, armado ou
protendido, é referenciado pela norma ABNT NBR 6118:2014, que estabelece
requisitos gerais a serem atendidos, bem como os requisitos específicos relativos a
cada uma de suas etapas de execução.

2.1.1 Requisitos da qualidade da estrutura

De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, as estruturas de concreto devem


atender aos requisitos mínimos de qualidade durante a sua construção e utilização,
além de outros a serem estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural
e o contratante. Os requisitos mínimos definidos na norma referem-se a:

a) Capacidade resistente dos elementos estruturais em suportar as ações previstas


de ocorrerem na construção, com conveniente margem de segurança contra a
ruína ou a ruptura;
b) Desempenho da estrutura em manter-se em condições plenas de utilização
durante toda a sua vida útil, não devendo apresentar danos que comprometam
em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada;
c) Durabilidade da estrutura para resistir às influências ambientais previstas e
definidas na etapa de projeto.
16

2.1.2 Durabilidade da estrutura

A durabilidade das edificações está ligada à qualidade dos materiais e


técnicas construtivas utilizados nas mesmas, impactada diretamente por problemas
patológicos originados de mecanismos de envelhecimento e deterioração do
concreto e armadura. Deste modo, para Cardoso (2013, p.8), “os parâmetros de
durabilidade são altamente dependentes das características do concreto, do
cobrimento de proteção da armadura e da relação água-cimento [...]”.

2.1.2.1 Classe de agressividade ambiental

A agressividade a qual a estrutura ficará exposta é um dos fatores mais


importantes a serem considerados no dimensionamento, uma vez que está
relacionado às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto,
independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem
térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das
estruturas de concreto.
De acordo com ABNT NBR 6118:2014, a classificação da agressividade
do ambiente é realizada com base nas condições de exposição da estrutura ou suas
partes, ao micro e macro clima atuantes sobre a obra e suas partes críticas,
conforme tabela abaixo:
Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental (CAA)

Fonte: ABNT NBR 6118:2014


17

2.1.2.2 Relação água / cimento e classe de concreto

Com base na classe de agressividade ambiental, a norma ABNT NBR


6118:2014 impõe limites de qualidade do concreto quanto à sua relação água /
cimento e resistência. Os valores seguem conforme tabela abaixo:

Tabela 2 - Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do


concreto

Fonte: ABNT NBR 6118:2014

2.1.2.3 Cobrimento nominal

Cobrimento é a espessura da camada de concreto que será responsável


pela proteção das barras às ações externas, principalmente à corrosão. O mesmo
depende da classe de agressividade ambiental.
De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, itens 7.4.7.1 a 7.4.7.7, o
cobrimento mínimo da armadura é um critério de aceitação e deve ser o menor valor
a ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado. Deste modo, para
garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a execução devem considerar o
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de
execução (∆c). Assim, as dimensões das armaduras e os espaçadores devem
respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela abaixo, para ∆c = 10mm.
18

Tabela 3 - Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o


cobrimento nominal para ∆c = 10mm

Fonte: ABNT NBR 6118:2014

2.1.3 Segurança e estados-limites

Cardoso (2013, p.11) esclarece que “quando a estrutura apresenta


desempenho inadequado, diz-se que a mesma atingiu o estado limite, e não satisfaz
assim as condições previstas para o seu uso ou encontra-se imprópria”.
Uma estrutura é dimensionada de modo que a mesma reúna condições
adequadas de segurança, funcionalidade e durabilidade, no entanto, quando ela
deixa de atender a qualquer um desses três itens, diz-se que ela atingiu um estado
limite.
A ABNT NBR 6118:2014 considera para efeitos de análise, estados
limites últimos (ruína) e estados limites de serviço (utilização).
19

2.1.3.1 Estados limites últimos

São aqueles relacionados ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína


estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. A segurança das
estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos seguintes estados
limites últimos:

− Estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como


corpo rígido;
− Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e
tangenciais;
− Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda
ordem;
− Estado limite último provocado por solicitações dinâmicas;
− Estado limite último de colapso progressivo;
− Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, no seu todo ou em parte, considerando exposição ao fogo;
− Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, considerando ações sísmicas;
− Outros estados-limites últimos que eventualmente possam ocorrer em
casos especiais;

2.1.3.2 Estados limites de serviço

São relacionadas com o conforto do usuário, estética, durabilidade e boa


utilização da estrutura de acordo com o seu uso. O item 3.2 da ABNT NBR
6118:2014 apresenta os estados limites últimos de serviço que devem ser
verificados, sendo eles:

− Formação e abertura de fissuras, denegrindo a estética e a durabilidade;


− Deformação excessiva, causando desconforto e afetando o uso;
− Vibrações excessivas, causando desconforto e podendo causar danos.
20

2.1.4 Ações

Denomina-se ação qualquer influência capaz de produzir estados de


tensão em uma estrutura, levando-se em consideração os possíveis estados limites
últimos e os de serviço. As ações classificam-se em permanentes, variáveis e
excepcionais.

2.1.4.1 Ações permanentes

São as que ocorrem com valores praticamente constantes durante toda a


vida da construção, podendo crescer no tempo tendendo a um valor limite constante.
Estas ações devem ser consideradas com seus valores representativos mais
desfavoráveis para a segurança da estrutura, e podem ser:

− Ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio da


estrutura, dos elementos construtivos fixos (paredes, esquadrias, etc.) e
das instalações permanentes, a qual, poderão são considerados com
base nos valores nominais indicados pelos respectivos fabricantes. Os
empuxos de terra e outros materiais granulosos quando considerados
não removíveis, também devem ser considerados como uma ação
permanente.
− Ações permanentes indiretas são constituídas pelas deformações
impostas por retração do concreto, fluência do concreto, deslocamentos
de apoio (para estruturas hiperestáticas e muito rígidas), imperfeições
geométricas (globais ou locais) ou protensão.

2.1.4.2 Ações variáveis

As ações variáveis são aquelas que não são constantes durante a vida da
construção. Podem ser classificadas como:

− Ações variáveis diretas são as ações acidentais previstas para o uso da


construção (peso de equipamentos, depósitos provisórios, de pessoal,
etc.), pela ação do vento (obrigatório segundo a NBR 6123) e da água
(chuva). As ações acidentais correspondem a ações verticais de uso da
construção, ações móveis considerando inclusive o impacto vertical,
impacto lateral, força longitudinal de frenagem ou aceleração e força
centrífuga. Estas forças devem estar dispostas nas posições mais
21

desfavoráveis, sem que se esqueça de levar em conta o processo


construtivo. Nas estruturas em que houver possibilidade de
acúmulo/retenção de água, deve ser considerada a presença de uma
lâmina de água correspondente ao nível de drenagem efetivamente
garantido pela construção.
− Ações variáveis indiretas – são aquelas relativas à variação da
temperatura (uniforme ou não uniforme), ações dinâmicas.

2.1.4.3 Ações excepcionais

São as ações que tem duração extremamente curta e uma probabilidade


muito baixa de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser
consideradas em algumas situações, tais como explosões, choques de veículos,
incêndios, enchentes ou sismos excepcionais.

2.1.5 ABNT NBR 6120:1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

Esta norma estabelece condições para determinação dos valores das


cargas que devem ser consideradas no projeto de estrutura de edificações, qualquer
que seja sua classe e destino, salvo os casos previstos em normas especiais.
Na falta de determinação experimental, adota-se os pesos específicos
aparentes dos materiais de construção mais frequentes, apresentados na tabela
abaixo:

Tabela 4 - Peso específico dos materiais de construção


22

Fonte: ABNT NBR 6120:1980

Para as cargas acidentais, a ABNT NBR 6120:1980 consideram os


carregamentos devidos a pessoas, móveis, utensílios e veículos, atuando de forma
uniformemente distribuídas nos pisos de edificações, com os valores mínimos
indicados na tabela a seguir.

Tabela 5 - Valores mínimos de cargas acidentais – parte da tabela original


23

Fonte: ABNT NBR 6120:1980

Cabe destacar que essa norma está passando por uma revisão, e
segundo Vendramini em sua palestra sobre a “Norma de cargas ABNT NBR 6120,
evolução da revisão da norma” (ENACE 2016), este documento terá inúmeras
alterações, dentre elas, a inclusão do peso de divisórias em Drywall1 equivalente a
0,5KN/m2.

1 Drywall – Composição: montantes metálicos, 4 chapas com 12,5mm cada e isolamento acústico
com lã de rocha ou lã de vidro com espessura de 50mm.
24

2.1.6 Concepção estrutural de edifícios

De acordo com Alva (2007, p.1), a concepção da estrutura de um edifício


consiste no estabelecimento de um arranjo adequado dos vários elementos
estruturais, de modo a assegurar que o mesmo possa atender às finalidades para as
quais foi projetado, atendendo também os aspectos de segurança, economia,
durabilidade, estética e funcionalidade.
Pinheiro et all (2003, p.1), entende que a concepção estrutural de um
edifício implica em escolher os elementos a serem utilizados e definir suas posições,
de modo a formar um sistema estrutural eficiente, capaz de absorver os esforços
oriundos das ações atuantes e transmiti-los ao solo de fundação.

2.1.6.1 Diretrizes básicas para a concepção estrutural de edifícios

Alva (2007, p.8) destaca que em relação às decisões que influenciam o


comportamento dos elementos estruturais, devem ser observadas:

a) O posicionamento dos elementos estruturais na estrutura da


construção pode ser feito com base no comportamento primário dos
mesmos. Assim, as lajes são posicionadas nos pisos dos
compartimentos para transferir a carga dos mesmos para as vigas de
apoio. As vigas são utilizadas para transferir as reações das lajes e o
peso das alvenarias para os pilares em que se apoiam (ou,
eventualmente, vigas de apoio), vencendo os vãos entre os mesmos. E
os pilares são utilizados para transferir as cargas das vigas para as
fundações.
b) A transferência de carga deve ser a mais direta possível. Desta forma,
deve-se evitar, na medida do possível, a utilização de vigas
importantes sobre outras vigas (chamadas apoios indiretos), bem como
o apoio de pilares em vigas (chamadas de vigas de transição).
c) Os elementos estruturais devem ser os mais uniformes possíveis,
quanto à geometria e quanto às solicitações. Desta forma, as vigas
devem, em princípio, apresentar vãos comparáveis entre si.
d) As dimensões contínuas da estrutura, em planta, devem ser, em
princípio, limitadas a cerca de 30 m para minimizar os efeitos da
variação da temperatura e da retração do concreto. Assim, nas
construções com dimensões em planta acima de 30 m, é desejável a
utilização de juntas estruturais ou juntas de separação que decompõem
25

a estrutural original em um conjunto de estruturas independentes entre


si, para minimizar estes efeitos.
e) Conforme já mencionado, as ações horizontais atuantes em uma
edificação são normalmente resistidas por pórticos planos ortogonais
entre si, os quais devem apresentar resistência e rigidez adequadas.
Para isso, é importante a orientação criteriosa das seções transversais
dos pilares (em planta). Também é importante que a estrutura ofereça
adequada estabilidade à construção, conseguida geralmente através
da imposição de rigidez mínima às seções transversais dos pilares e
das vigas.

Para edificações em concreto armado com concepção estrutural usual


(sistema estrutural com laje, viga e pilar) e com pequenas sobrecargas de utilização,
Alva (2007, p.9) recomenda:

a) Posicionar os pilares, de preferência, nos cantos das edificações e nos


encontros das vigas.
b) Procurar distanciar os pilares entre 2,5 e 6 m.
c) Escolher regiões não muito nobres no pavimento tipo da edificação para
o posicionamento dos pilares (cantos dos armários embutidos, atrás das
portas, etc.) evitando que os mesmos fiquem aparentes em salas e
dormitórios.
d) Verificar se as posições lançadas no pavimento tipo são aceitáveis ao
térreo e nas garagens (subsolos). Por sua vez, essa preocupação de
cunho estético é menos importante para o térreo, uma vez que a sua
arquitetura pode ficar um pouco prejudicada em favor de um melhor
posicionamento dos pilares no pavimento tipo. Quanto às garagens,
verifica-se que é mais difícil compatibilizar as melhores posições
estruturais dos pilares com a melhor distribuição dos boxes (espaços
reservados para os automóveis), sendo primordial, nesta etapa, o
entendimento entre calculistas e arquitetos na busca da melhor posição
estrutural para os pilares.
e) Procurar, sempre que possível, o posicionamento das vigas de tal forma
que as mesmas formem pórticos com os pilares, a fim de enrijecer a
estrutura frente às ações horizontais (vento), principalmente na direção
da menor dimensão em planta do edifício.
f) Procurar lançar vigas onde existam paredes, evitando que as mesmas
fiquem aparentes, contribuindo para o aspecto estético. Entretanto, não é
obrigatório lançar vigas sob todas as paredes. Eventualmente, uma
parede poderá apoiar-se diretamente na laje, devendo-se fazer as
26

devidas verificações na laje em virtude do carregamento introduzido pela


parede. Quando existirem paredes leves, como por exemplo paredes de
gesso acartonado e divisórias, a tarefa do lançamento de vigas torna-se
mais flexível.
g) Verificar a real necessidade de rebaixamento de uma laje em relação à
outra. Às vezes o rebaixamento é necessário quando se tem que embutir
as tubulações de esgoto nas lajes (lajes de banheiro ou das áreas de
serviço). Atualmente, para esconder as tubulações de esgoto, há a
preferência pela utilização de forros falsos em contrapartida à opção pelo
rebaixamento. Isso se deve principalmente à facilidade de eventuais
consertos nas tubulações.

Quanto aos limites dos vãos das lajes de concreto armado, Alva (2007,
p.10) indica:
a) Em geral, pode-se adotar:
i. 2 a 5m para o menor vão de lajes armadas em uma direção;
ii. 3 a 6m para o maior vão de lajes armadas em duas direções.
b) Lajes de vãos muito pequenos resultam em grande quantidade de vigas,
tornando elevado o custo com as fôrmas.
c) Lajes com vãos muito grandes podem requer espessuras elevadas e
grande quantidade de armaduras. Além disso, a verificação do estado
limite de deformações excessivas pode ser crítico. Para vencer grandes
vãos, torna-se mais viável a utilização da protensão.

2.2 VEDAÇÃO VERTICAL

A vedação vertical de um edifício pode ser considerada como um


subsistema “[...] constituído por elementos que compartimentam, definem os
ambientes internos, fornece proteção lateral e controle contra a ação de agentes
indesejáveis” (SABABATINI; FRANCO, 1997, apud TANIGUTI, 1999, p. 10).
São muitas as tipologias possíveis de serem empregadas como vedação
vertical, da parede tradicional de alvenaria de tijolo cerâmico com reboco mais
emboço aos painéis pré-fabricados, dos processos de moldagem no próprio local
aos processos de moldagem mecânica e componentes industrializados.
27

2.2.1 Vedação vertical interna em alvenaria de tijolos cerâmicos

Os blocos cerâmicos utilizados na execução das alvenarias de vedação,


com ou sem revestimentos, devem atender à norma ABNT NBR 15270-1:2005, a
qual, além de definir termos, fixa os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos
exigíveis no recebimento (IPT, 2009, p.9).
De acordo com o manual de execução de parede de vedação em blocos
cerâmicos (IPT, 1988, p.2), “as alvenarias de vedação não são projetadas para
resistirem a cargas verticais além daquelas resultantes do seu peso próprio e de
pequenas cargas de ocupação [...]”.
Para Tozzi (2009, p. 89), as alvenarias de vedação também estão sujeitas
as cargas acidentais, tais como:
a) Deformação da estrutura de concreto;
b) Recalques de fundação;
c) Movimentações térmicas.
As características do material cerâmico são a alta dureza, boa resistência
mecânica, ruptura frágil, alta estabilidade química e térmica, e baixa condutividade
elétrica e térmica (CARASEK, et al., 2007). Conforme a ABNT NBR 15270-1:2005,
blocos de vedação devem ter uma resistência à compressão maior que 1,5 MPa.
De acordo com o manual de execução de parede de vedação em blocos
cerâmicos (IPT, 1988, p.2), as paredes de vedação mais comuns são constituídas
por blocos cerâmicos com larguras de 9cm e de 14cm, revestidas em ambas as
faces com argamassa com 1,5cm de espessura, e apresentam os seguintes valores
médios quanto as propriedades mecânicas:
28

Tabela 6 - Características técnicas das paredes de vedação2

Largura do Características da parede revestida com argamassa


bloco Classe de Resistência ao fogo
cerâmico Largura Massa Resistência térmica (minutos
transmissão
(cm) (cm) (kg/m²) (m² °C/W
sonora3 Isol. térmica Estabilidade
9 12 130 0,22 42 105 155
14 17 180 0,30 39 4 2

Fonte: IPT, 1988

Em relação as argamassas, por definição é uma "mistura íntima de


aglomerantes com um agregado miúdo e água, com capacidade de endurecimento e
de aderência" (ABNT NBR 7200:1998). Desta forma, SABBATINl (1986, apud
ISHIKAWA, 2003, p.50), lista as funções primárias da argamassa de assentamento
de elementos de alvenaria são:

I - Unir solidamente os elementos de alvenaria;


II - Distribuir uniformemente as cargas atuantes por toda área resistente do
elemento;
III- Absorver as deformações naturais a que a alvenaria estiver sujeita;
IV - Selar as juntas contra a penetração de água de chuva.

O processo para execução em obra de alvenaria de bloco cerâmico passa


pelas fases de: locação da primeira fiada, elevação da alvenaria, instalação de
tubulações hidráulicas e elétricas e execução de revestimento. No decorrer da
execução das atividades, as vedações com alvenaria apresentam as seguintes
características:

a) Elevado índice de improvisações durante a execução dos serviços;


b) A mão-de-obra pouco qualificada consegue executar os serviços com certa
facilidade, contudo, nem sempre com a qualidade desejada;

2 Valores médios quanto as propriedades das paredes de vedação.


3 Indicador da resistência da parede à transmissão dos sons em todas as faixas de frequência de
interesse, obtido da comparação da curva de isolações da parede com uma curva de referência
normalizada.
4 Ensaios não realizados.
29

c) Considerando a necessidade de recortes para passagem de instalações e


embutimento de caixas, ocorrem retrabalhos para o fechamento com a utilização
de argamassa para o preenchimento dos vazios;
d) Elevada geração de resíduos decorrente dos recortes para passagem de
instalações e embutimento de caixa;
e) Falta de controle na execução, evidenciados por ocasião da conferência de prumo
do revestimento externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento
das ações permanentes atuantes na estrutura.

A vedação de alvenaria interna de tijolos cerâmicos como um subsistema,


está associado ao cumprimento dos requisitos de desempenho: segurança
estrutural, isolação térmica, isolação acústica, estanqueidade, segurança ao fogo,
estabilidade, durabilidade, estética e economia, pré-determinados pela ABNT NBR
15575-4:2013.

2.2.2 Vedação vertical interna em drywall

O sistema Drywall é uma tecnologia que substitui as vedações internas


convencionais (paredes, forros e revestimentos) das edificações. Trata-se de um
sistema pré-fabricado em placas e perfis metálicos leves que são parafusados e
tratados com massas e outros acessórios para o tratamento de juntas e arestas.
Esta vedação vertical é definida por SABBATINI (1998, apud LABUTO,
2014, p.4) como:
“[...] um tipo de vedação vertical utilizada na compartimentação e separação
de espaços internos em edificações, leve, estruturada, fixa ou desmontável,
geralmente monolítica, de montagem por acoplamento mecânico;
constituída por uma estrutura de perfis metálicos ou de madeira e
fechamento em chapas de gesso acartonado”.

As vantagens projetadas no uso do sistema drywall em relação aos


demais subsistemas de vedação, são:

a) Redução do volume de material transportado vertical e horizontal;


b) Redução de mão de obra e elevada produtividade;
c) Flexibilidade de layout;
30

d) Facilidade nas instalações prediais, evitando cortes e quebras, devido ao espaço


livre entre placas disponíveis para tubulações e eletrodutos;
e) Menor espessura de paredes com ganho de área útil;
f) Mínimo desperdício e retrabalho;
g) Redução de peso, tornando a construção mais leve com alívio às estruturas;
h) Velocidade e rapidez de execução, abreviando-se a conclusão das etapas
previstas no cronograma da obra.

2.2.2.1 Normas técnicas

As normas que regem o drywall são as seguintes:


a) ABNT NBR 15.758-1 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall -
Projeto e procedimentos executivos para montagem. Parte 1: Requisitos para
sistemas usados como parede.
b) ABNT NBR 15.758-2 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall -
Projeto e procedimentos executivos para montagem. Parte 2: Requisitos para
sistemas usados como forro.
c) ABNT NBR 15.758-3 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall -
Projeto e procedimentos executivos para montagem. Parte 3: Requisitos para
sistemas usados como revestimento.
d) ABNT NBR 14.715-1 - Chapas de gesso para drywall. Parte 1: Requisitos.
e) ABNT NBR 14.715-2 - Chapas de gesso para drywall. Parte 2: Métodos de
ensaio.
f) ABNT NBR 15.217 - Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de
gesso para drywall. Requisitos e métodos de ensaio.

2.2.2.2 Materiais componentes

Os materiais e componentes empregados na montagem da divisória são


apresentados de acordo com sua função dentro do processo de execução,
apresentados na tabela a seguir:
31

Tabela 7 - Componentes da vedação vertical interna em drywall

Fonte: Adaptado de TANIGUTI, 1999.

2.2.2.2.1 Perfis metálicos

Os perfis de aço para drywall são fabricados a partir de tiras cortadas de


bobinas de aço de alta resistência (ZAR), com limite de escoamento não inferior a
230 MPa e espessura mínima de 0,50mm, revestida com zinco pelo processo
contínuo de imersão a quente, com massa mínima de zinco classe Z275 g/m² e
passam por perfilagem em conjunto de roletes garantindo a precisão das dimensões.
O revestimento Z275 exerce a proteção galvânica do zinco que se
sacrifica evitando a corrosão do aço ao longo dos perfis e principalmente nas áreas
de corte, mesmo em regiões litorâneas ou em áreas industriais de alta
agressividade.
Os montantes têm furação com dimensões e espaçamentos padronizados
para passagem de instalações pelo interior das paredes. Caso haja a necessidade
de furos extras em outras posições ao longo dos montantes, eles podem ser
executados desde que feitos com serra copo, mantendo as dimensões da furação
original, centralizados na largura dos montantes (Manual da Construção
Industrializada).
32

2.2.2.2.2 Chapas de gesso

As chapas de gesso para drywall são constituídas de um miolo de gesso


encontrado na natureza, como o mineral gipsita (pedra) cuja fórmula química é
Ca(SO4)2H2O, revestido em ambos os lados por lâminas de cartão duplex
especialmente desenvolvido para drywall a partir de papel e papelão reciclados, que
conferem resistência mecânica e propiciam excelente acabamento.
Quando parafusadas na estrutura de aço, as chapas de gesso fazem o
fechamento e complementam a estruturação. Quanto maior a espessura e o número
de chapas maior a resistência mecânica do conjunto.
Segundo a ABNT NBR 14715:2001, as chapas de gesso acartonado são
“chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de
uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é
virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra”. Segundo esta mesma
norma, existem três diferentes tipos de chapas de gesso acartonado em função de
suas condições de utilização, os são apresentados na tabela abaixo:

Tabela 8 - Tipos de chapas de gesso acartonado


Tipo de chapa Código Aplicação

Standard ST Paredes, revestimentos e forros em áreas secas


Paredes, revestimentos e forros em áreas sujeitas à umidade
Resistente à umidade RU
por tempo limitado (de forma intermitente)
Paredes, revestimento e forros em áreas secas, com chapas
Resistente ao fogo RF
especialmente resistentes ao fogo

Fonte: ABNT NBR 14715:2001

2.2.2.2.3 Parafusos

Os parafusos utilizados para fixação dos perfis entre si e fixação das


chapas na estrutura são específicos para drywall: autoperfurantes e
autoatarrachantes com acabamento de proteção a corrosão, zincados e
fosfatizados, respectivamente.
O parafusamento adequado é fundamental para garantir a rigidez, a
estabilidade e o bom desempenho diante dos esforços a que o sistema será
submetido (Manual da Construção Industrializada).
33

2.2.2.2.4 Tratamento de juntas

O tratamento das juntas entre as chapas e o tratamento no encontro com


as alvenarias e os tetos são feitos com fita e massa próprias para drywall, que, além
de propiciarem acabamento a essas regiões, complementam a rigidez do sistema
evitando trincas (Manual da Construção Industrializada).

2.2.2.2.5 Lã de vidro

Lã de vidro utilizada para melhorar o desempenho acústico e térmico dos


sistemas construtivos drywall.
34

3 METODOLOGIA

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Para que fossem apresentados resultados relevantes, arbitramos


trabalhar com uma edificação de grande porte, definindo como meta o mínimo 10
pavimentos.
Adotamos como premissa obter acesso a projetos existentes para que
estes fossem a referência de nosso estudo, e assim, conhecendo as dificuldades da
arquitetura e nos preparando para o universo do engenheiro calculista.
Conseguimos acesso ao projeto arquitetônico e as plantas de forma de
uma edificação existente com 20 pavimentos. Realizamos adequações de forma
deixá-lo com sua característica própria, sendo este de uso exclusivo para o estudo
comparativo do TCC, não sendo apto à sua aplicação em obra. Atendendo ao
pedido do engenheiro que disponibilizou os projetos, não vamos identificar a
edificação do projeto original.
O desenvolvimento do trabalho consiste na interpretação do projeto
arquitetônico e das plantas de forma bem como o seu lançamento no programa de
cálculo, e assim, extrair os relatórios relevantes ao nosso estudo comparativo.
Foi adotado por nossa equipe trabalhar com o software Eberick V8, por
ser o programa usado pela UNISUL na disciplina de projeto estrutural e por ser
disponibilizado nos laboratórios de informática.

3.2 SOFTWARE EBERICK

Desenvolvido pela empresa AltoQI, o Eberick é um software para projeto


estrutural em concreto armado moldado in-loco e concreto pré-moldado que engloba
as etapas de lançamento, análise da estrutura, dimensionamento e o detalhamento
final dos elementos, conforme parâmetros estabelecidos pela ABNT NBR 6118:2014
(http://www.altoqi.com.br).
De acordo com Andrade (2013, p.24), este software analisa a estrutura
projetada por um pórtico espacial composto por vigas e pilares, representados por
barras ligadas umas às outras através de nós. Já as lajes são calculadas de forma
independente do pórtico.
35

Complementando, o mesmo autor descreve que:

O cálculo da estrutura é processado da seguinte forma: Os painéis de lajes


são montados e calculados, por meio de grelhas; As reações das lajes são
transmitidas às vigas onde estas se apoiam; O pórtico espacial da estrutura
é montado, recebendo os carregamentos derivado das lajes; O pórtico é
processado e os esforços solicitantes são utilizados para o detalhamento
dos elementos estruturais (ANDRADE, 2013, p.24).

A AltoQI descreve em sua homepage (http://www.altoqi.com.br), que este


software apresenta as seguintes características principais:

a) Entrada de dados gráfica em ambiente de CAD integrado, com


possibilidade de importação da arquitetura em formato DXF;
b) Visualização tridimensional da estrutura;
c) Análise da estrutura em modelo de pórtico espacial, com verificação da
estabilidade global;
d) Possibilidade de modelar as ligações entre os elementos (rótulas,
engastes, ligações semi-rígidas);
e) Possibilidade de analisar os painéis de lajes em um modelo de grelha
plana, com discretização semi-automática;
f) Dimensionamento dos elementos de acordo com a norma NBR
6118:2014;
g) Detalhamento dos elementos com possibilidade de edição da ferragem e
atualização da relação de aço;
h) Geração de quantitativos de materiais por elemento, prancha, pavimento
ou projeto;
i) Geração de diversos diagramas, apresentando reações de lajes e vigas,
flechas em pavimentos, entre outros;
j) Geração de relatórios formatados graficamente, em versão interna
(visualização dentro do programa), em formato HTML (para Internet) ou
RTF (para leitura no Microsoft Word®);
k) Geração de pranchas de formato configurável distribuindo os
detalhamentos.

3.3 INTERPRETAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO

Para fins de estudo, foi arbitrado que o projeto será edificado em um


imóvel situado na região central do município de Santo Amaro da Imperatriz (SC),
36

localizado na região metropolitana de Florianópolis. A figura a seguir apresenta a


sua localização.
Figura 1 - Localização do empreendimento (simulação)

Fonte: Google Earth

Referenciamos esta localidade por apresentar uma agressividade da


atmosfera moderada, considerando assim, risco de deterioração pequeno.
A edificação possui as características abaixo:

a) Área total de 9.361,39m²,


b) 2 níveis de garagens;
c) 15 níveis com apartamento residencial;
d) 4 apartamentos por pavimento;
e) 52 apartamentos de 3 quartos, possuindo área privativa de 97,80m²;
f) 4 apartamentos duplex na cobertura, possuindo área privativa de 152,45m²;
g) 2 Elevadores;
h) Reservatório superior com capacidade total de 60 mil litros de água.

A tabela e figura a seguir complementam as informações sobre a


edificação:

Tabela 9 - Caracterização da edificação


Pavimento Descrição Cota de nível (m) Área (m²)
1 Garagem 1 0,15 992,70
2 Garagem 2 3,125 992,70
37

3 1° andar (apartamento com terraço) 5,925 992,70

4 ao 15 2° ao 13° andar (pavimento tipo) 8,725 ao 39,525 12 x 431,48 = 5177,76


16 14° andar (1° piso duplex) 42,325 444,58

17 Ático (2º piso duplex com terraço) 45,125 444,58


18 Casa de máquinas + Telhado do duplex 48,185 237,15

19 Piso caixa d'água 52,535 39,61


20 Tampa da caixa d'água 54,635 39,61

Fonte: Própria

Figura 2 - Perfil da edificação


5463.5

tampa cx agua

210
P18 P19
5253.5

piso cx agua
PAR5 PAR6

V2 V3 V2

435
P18 P19

4818.5

V14
V6 V6
V15
V6 V6 V16
V5
V17
V5 V5 V5
V21
V5
V22 V7 V7
V23
V7 V7
V24 Casa Maquina

306
P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34

4512.5

V37 V37 V20

V10
V21
V10
V22

V10 V10
V23

V10
V24
V10 V10 V10 V26
V9 V9 V9
V31 V11 V11 V11
V32
V11
V33

V11 V11
V34

V11
V35
V11
V36 V38 V38 Atico

280
P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
4232.5

V29 V29 V18

V7
V19

V7
V20

V7 V7 V7 V22
V9

V6
V9

V6 V25 V8 V8
V26

V8
V27

V8
V28 V30 V30 14 pav (cob)

280
P25 P15
P29 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
3952.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 13 pav (tipo)

280
P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
3672.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 12 pav (tipo)

280
P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
3392.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 11 pav (tipo)

280
P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
3112.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 10 pav (tipo)
280
P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
2832.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 9 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
2552.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 8 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
2272.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 7 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
1992.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 6 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
1712.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 5 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
1432.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 4 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
1152.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 3 pav (tipo)
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
872.5

V37 V37
V22
V9
V23

V9
V25

V9 V9 V9 V28
V11

V8
V11

V8 V31 V10 V10


V33

V10
V35

V10
V36
V38 V38 2 pav (tipo)
280

P25 P15
P29 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
592.5

V19

P27 V9
V20

V9 P2 V9
V38

P3 V9 V9
V39

P4V9 V9 V27 P5
V11 V11

V29 P6 V10 V10


V40

P7 V10 V10
V41

P8 V10 P9
V36

V10 V10
V37

P28
1 pav
280

P25 P29
P15 P30
P16 P31
P23 P17 P32 P18 P19 P33 P20 P24 P34 P21 P35 P22 P36
P26
312.5

V19 V20 V24 V41


V11
V8
V11
V8 V33 V36 V39 V40 2 gar
297.5

V9 V9 V9 V9 V9 V9 V9 V28 V31 V10 V10 V10 V10 V10 V10 V10

P27 P25 P29


P15 P2 P30
P16
P3 P31
P23 P17
P4 P32 P18P5 P19
P6 P33 P20
P7 P24 P34 P21
P8 P35 P9 P22 P36
P26 P28

15

V20

V9
V24

V9 V9
V29

V9 V9
V33

V9 V9 V35
V11
V8
V11
V8

V37 V10 V10


V39

V10 V10
V43

V10
V48

V10 V10
V51 1gar - terreo

Fonte: Própria – desenho do Eberick.


38

3.4 LANÇAMENTO DA ESTRUTURA

De posse das plantas de arquitetura e de forma, que foram desenvolvidas


no software AutoCAD, com extensão DWG, iniciamos nosso trabalho com o
lançando dos desenhos de modo manual no software de cálculo Eberick.
Foi inserida a planta baixa de arquitetura do primeiro pavimento, efetuado
a correção da escala gráfica e definido o ponto de origem, de forma a garantir a
prumada correta.
Optamos em considerar a posição e dimensão dos elementos estruturais
conforme as plantas de forma, dispensando assim, o cálculo inicial de pré-
dimensionamento.
Os elementos estruturais foram lançados através dos comandos
específicos de pilares, vigas e lajes. No total foram gerados 62 pilares, 689 vigas e
400 lajes. Devido à restrição de tempo, não foram lançados as escadas e rampas,
sendo que estes não interferem em nosso estudo comparativo.
Após modelagem completa de todos os pavimentos, processamos a
estrutura pelo método de análise estática linear para verificar possíveis erros de
lançamento. Feita as devidas correções já é possível visualizar a edificação em três
dimensões pelo comando pórtico 3D, gerando imagens com a figura abaixo:

Figura 3 - Perspectiva do edifício

Fonte: Própria – projeto do Eberick.


39

O projeto possui como característica específica o lançamento de diversas


paredes apoiadas diretamente sobre a laje, o que representada significativa carga.
Para o correto dimensionamento da estrutura foi usado o recurso do software
Eberick, denominado de carga linear, sendo lançado no desenho conforme a
interpretação do projeto arquitetônico. Na figura a seguir é apresentada a planta do
pavimento tipo, onde as cargas lineares são representadas pelas linhas vermelhas.

Figura 4 - Cargas de parede sobre laje - Planta do pavimento tipo

Fonte: Própria – desenho do AutoCAD

No projeto consideramos todas as lajes maciças, porém, cabe observar


que o carregamento é variável, visto que foram aplicadas em diferentes situações de
uso, tais como: estacionamento, terraço, telhado, apartamento, circulação, casa de
máquinas e reservatório. Para cada situação cabe uma interpretação do
revestimento aplicado.

3.5 CARREGAMENTO DE ESTRUTURAS

3.5.1 Cargas Permanentes

São cargas permanentes aplicadas em nosso projeto:


a) Peso próprio da estrutura em concreto armado;
b) Peso das paredes de vedação (alvenaria e drywall);
c) Peso do revestimento das lajes (reboco, contra piso, piso, impermeabilização e
telhado).
40

3.5.1.1 Peso próprio da estrutura em concreto armado

Para elementos em concreto armado, no caso do nosso projeto, pilares,


vigas e lajes, a ABNT NBR 6120:1980 recomenda a utilização do peso específico de
2500 kgf/m³.
Com base nas dimensões dos elementos estruturais lançados, o software
Eberick determina de forma automática a carga correspondente ao peso próprio da
estrutura.

3.5.1.2 Peso das paredes de vedação

Estaremos trabalhando com paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos


furados e paredes de drywall.

3.5.1.2.1 Paredes de alvenaria com tijolos cerâmicos

Para paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos furados, a ABNT NBR


6120:1980 recomenda a utilização do peso específico de 1300 kgf/m³.
De forma similar ao aplicado nas estruturas de concreto armado, o
programa determina o carregamento das paredes automaticamente, porém, cabe ao
projetista identificar pontualmente as medidas de espessura e altura.
Em nosso projeto adotamos todas as paredes com espessura de 15 cm e
a altura variável conforme sua posição na estrutura, por exemplo, paredes sobre laje
é adotado altura pé direito subtraído da espessura da laje e paredes apoiada sobre
viga consideramos altura do pé direito subtraído da altura da viga.
Ao acionar o comando para lançar as cargas de paredes, o software abre
a janela conforme figura abaixo, onde foram lançadas as informações equivalentes
as paredes de alvenaria.
41

Figura 5 - Lançamento das cargas de parede de alvenaria

Fonte: Janela do Eberick.

O software possibilita lançar as aberturas de paredes. Em nosso projeto não


incluímos esta informação adotando a pior hipótese, ou seja, parede cheia.

3.5.1.2.2 Paredes de drywall

Para paredes de drywall, a ABNT NBR 6120:1980 não especifica a carga


unitária. Adotamos em nosso projeto o valor unitário de 50 kgf/m², apresentado por
João Alberto Vendramini na 19º ENECE – Encontro Nacional de Engenharia e
Consultoria Estrutural, realizado em outubro de 2016, correspondente a evolução da
revisão da ABNT NBR 6120.
Consideramos todas as paredes com espessura de 10cm, como o
software solicitada o peso especifico adotamos o valor de 500 kg/m³, de forma a
manter a carga por área mencionada acima.
A figura a seguir apresentada a janela do software com o lançamento das
cargas de parede de drywall.

Figura 6 - Lançamento das cargas de parede de drywall

Fonte: Janela do Eberick


42

O software possibilita lançar as aberturas de paredes. Em nosso projeto


não incluímos esta informação adotando a pior hipótese, ou seja, parede cheia.

3.5.1.3 Peso do revestimento das lajes

A carga de revestimento é aplicada diretamente nas lajes, sendo este


elemento estrutural responsável em receber a cargas e transmitir para as vigas.
Adotamos os valores unitários indicados abaixo, que foram apresentados
por João Alberto Vendramini, na 19º ENECE – Encontro Nacional de Engenharia e
Consultoria Estrutural, realizado em outubro de 2016, correspondente a evolução da
revisão da ABNT NBR 6120.

a) Revestimento de piso de edifícios residenciais (e=5cm): 100 kgf/m²


b) Forro de gesso em placas: 15 kgf/m²
c) Impermeabilização com manta asfáltica sem proteção mecânica: 10 kgf/m²
d) Impermeabilização com manta asfáltica com proteção mecânica: 150 kgf/m²
e) Telhado de fibrocimento com estrutura de madeira: 40 kgf/m²

Como as lajes possuem variadas aplicações, apresentamos a tabela a


seguir com o resumo das cargas lançadas no software Eberick.

Tabela 10 - Cargas de revestimento consideradas


Carga
Pavimento Descrição Localização Revestimento
(kgf/m²)
Pavimento sem laje.
Estacionamento NA
Piso sobre solo.
1 Garagem 1
Pavimento sem laje.
Corredores NA
Piso sobre solo.
Estacionamento Piso + Forro 115
2 Garagem 2
Corredores Piso + Forro 115
Piso + Forro + Impermeabilização
Terraço 125
sem proteção mecânica
Corredores Piso + Forro 115
3 1º andar
Apartamento Piso + Forro 115
Piso + Forro + Impermeabilização
Sacada 125
sem proteção mecânica
Corredores Piso + Forro 115
2º ao 13º andar Apartamento Piso + Forro 115
4 ao 15
(Pav. Tipo)
Piso + Forro + Impermeabilização
Sacada 125
sem proteção mecânica
43

Corredores Piso + Forro 115


14º andar Apartamento Piso + Forro 115
16
(1º piso duplex)
Piso + Forro + Impermeabilização
Sacada 125
sem proteção mecânica
Piso + Forro + Impermeabilização
Terraço 125
sem proteção mecânica
Ático
17 Corredores Piso + Forro 115
(2º Piso duplex)
Apartamento Piso + Forro 115

Corredores Piso + Forro 115

18 Casa de máquinas Casa de máquinas Piso 100

Área telhado Forro + Telhado 55

Barrilete Piso + Forro 115


Piso da caixa
19 Impermeabilização com proteção
d'água Reservatório 150
mecânica (e=10cm)
Tampa da caixa Impermeabilização com proteção
20 Tampa 150
d'água mecânica (e=10cm)
Fonte: Própria

A carga de revestimento é informada no software no momento do


lançamento da laje ou editando as propriedades, onde abre uma janela conforme
figura abaixo:

Figura 7 - Lançamento das cargas de revestimento

Fonte: Janela do Eberick


44

3.5.2 Carga Acidental

Com base na ABNT NBR 6120:1980, adotamos os valores mínimos de


carga acidental, descritos na tabela a seguir:

Tabela 11 - Cargas acidentais consideradas


Carga
Pavimento Descrição Localização Consideração
[kgf/m²]
Veículos de passageiros ou
NA
Estacionamento semelhantes com carga
(piso sobre solo)
1 Garagem 1 máxima de 25 kN por veículo.
NA
Corredores Com acesso ao público.
(piso sobre solo)
Veículos de passageiros ou
Estacionamento semelhantes com carga 300
2 Garagem 2 máxima de 25 kN por veículo).

Corredores Com acesso ao público. 300

Terraço Com acesso ao público. 300

3 1º andar Corredores Com acesso ao público. 300

Apartamento Edifícios residenciais. 150

Corredores Com acesso ao público. 300


2º ao 13º andar
4 ao 15
(Pav. Tipo)
Apartamento Edifícios residenciais. 150

Corredores Com acesso ao público. 300


14º andar
16
(1º piso duplex)
Apartamento Edifícios residenciais. 150

Terraço Com acesso ao público. 300


Ático
17 Corredores Com acesso ao público. 300
(2º Piso duplex)
Apartamento Edifícios residenciais. 150

Corredores Com acesso ao público. 300


Casa de
18 Casa de máquinas Incluindo o peso das máquinas. 750
máquinas
Forros - Sem acesso a
Área telhado 50
pessoas.
Corredores - Sem acesso ao
Barrilete 200
Piso da caixa público.
19
d'água
Reservatório Terraço inacessível a pessoas. 50
Tampa da
20 Tampa Terraço inacessível a pessoas. 50
caixa d'água
Fonte: própria
45

A carga acidental é informada no software no momento do lançamento da


laje ou editando as propriedades, onde abre uma janela conforme figura abaixo:

Figura 8 - Lançamento das cargas acidentais

Fonte: Janela do Eberick

3.5.3 Carga de vento

Cabe ao projetista interpretar o projeto de arquitetura, bem como a região


de implantação da obra, de forma a obter os parâmetros aplicáveis ao projeto.
Segue abaixo os fatores solicitados pelo software que são necessários para
encontrar o carregamento gerado pelo vento.

a) Vo: Velocidade básica do vento


b) S1: Fator topográfico
c) S2: Rugosidade do terreno
d) S3: Fator estático

O valor Vo é extraído das isopletas de velocidades básicas, disponível na


ABNT NBR 6123:1988, que apresenta os valores estimados em [m/s] para cada
região brasileira. O mapa também está disponível no software, conforme figura a
seguir:
46

Figura 9 - Mapa de isopletas do vento

Fonte: Janela do Eberick

Abaixo tabela com resumo dos valores considerados em nosso projeto,


bem como nossa interpretação quando aos parâmetros adotados:

Tabela 12 - Fatores do vento considerados

Coeficiente Fator Interpretação

Valor máximo conforme interpretação do mapa das isopletas, referente a


Vo 45 m/s
localização do município de Santo Amaro da Imperatriz.

S1 1,0 Topografia moderadamente regular

Categoria Terreno aproximadamente em nível, com poucos quebra-ventos de


S2
III arvores e edificações baixas.

S3 1,0 Edificações residências

Fonte: Própria

Desta forma lançamos as informações no software na opção de ventos,


conforme figura a seguir:
47

Figura 10 - Configurações do vento

Fonte: Janela do Eberick

O software reconhece a área de exposição conforme a modulação do


desenho e calcula o carregamento conforme os parâmetros lançados.

3.5.4 Combinação de forças

O software tem em sua programação o cálculo automático das


combinações de forças. Em nosso projeto foi mantida a configuração padrão,
conforme apresentada nas figuras abaixo:

Figura 11 - Programação do cálculo das combinações de forças

Fonte: Janela do Eberick


48

Figura 12 - Programação do cálculo das combinações de forças

Fonte: Janela do Eberick

Figura 13 - Programação do cálculo das combinações de forças

Fonte: Janela do Eberick


49

3.6 DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS

Com a modulação concluída e as cargas lançadas, iniciamos o


dimensionamento. Nesta etapa definimos os parâmetros de durabilidade.
Com base na localização da edificação, definimos a Classe de
agressividade II (moderada), sendo este fator decisivo no dimensionamento dos
elementos estruturais, visto que conforme a ABNT NBR6118:2014, é definido a
resistência mínima do concreto e o cobrimento da armadura.
Em nosso projeto adotamos os materiais conforme tabela a seguir:

Tabela 13 - Materiais considerados

Concreto Fck=30Mpa

CA-60 para barras ≤ ø 5,00mm


Aço
CA-50 para barras > ø 5,00mm

25mm para lajes


Cobrimento da
armadura
30mm para vigas e pilares
Fonte: Própria

As informações são lançadas no software na opção “materiais e


durabilidade”, onde abre a janela conforme figura abaixo:

Figura 14 - Lançamento dos materiais e durabilidade

Fonte: Janela do Eberick


50

Para o dimensionamento dos elementos estruturais realizamos o


processamento do projeto de forma completa. Nesta etapa é imprescindível o
conhecimento técnico, visto que são apresentando diversos tipos de erros e cabe ao
projetista a interpretação e resolução.
O software cria planilhas identificando os elementos que não passam no
dimensionamento e indica o tipo de erro. Encontramos uma grande variedade de
erros em nosso projeto, onde podemos destacar: erro na armadura positiva, erro na
armadura negativa, erro de estribo, erro de torção, dentre outros.
Ainda é apresentado pelo software, gráficos que facilitam a interpretação
e tomada de decisão para resolver os erros. São gráficos de carregamento, esforços
cortantes, momento fletor, deformação, entre outros.
A seguir figura com a imagem da janela do software onde mostra a
planilha e gráficos:

Figura 15 - Janela de verificação do dimensionamento

Fonte: Janela do Eberick

Dentre as possibilidades para resolver os erros, podemos citar algumas


ações, tais como: Aumentar seção dos elementos estruturais, mudar o tipo de
vínculo (engastado, semi-engastado e rotulado), reduzir o carregamento, aumentar
resistência do concreto, dentro outros.
Em nosso projeto optamos em trabalhar com concreto de fck=30MPa,
sendo este maior que o mínimo exigido pela ABNT NBR6118:2014.
Outra ação que adotamos foram alterações de alguns vínculos. Em
situações onde encontramos alto valor de torção, aplicamos rótulos nas vigas. Em
situações onde apresentava grande momento negativo aplicamos vínculos semi-
51

engastados, flexibilizando as barras negativas e exigindo mais das barras positivas,


desta forma equilibrando o gráfico do momento fletor. Abaixo figura com algumas
situações de empregos dos vínculos rotulados e semi-engastados.

Figura 16 - Exemplo de empregos dos vínculos rotulados e semi-engastados

Fonte: Própria – desenho do Eberick.

O projeto desenvolvido possui diferentes tipos de pavimentos e com


carregamentos distintos, além de apresentar várias cargas de paredes apoiadas
diretamente sobre a laje, o que dificultou a correção dos erros. Com persistência,
dedicação e orientação, foi possível corrigir os elementos e processar a estrutura de
forma completa, permitindo a interpretação dos resultados finais.

3.7 FINALIZAÇÃO DOS PROJETOS

Como a alvenaria de tijolos apresenta maior peso específico, realizamos


todo e estudo neste modelo, somente quando processamos de forma completa e
sem erros que iniciamos o modelo com as paredes de drywall.
52

Ao todo foram substituídas, 5.475,71m² de paredes, sendo estas


indicadas em vermelho nas figuras abaixo:

Figura 17 - Paredes substituídas - 3º Pavimento

Fonte: Própria – desenho do AutoCAD.

Figura 18 - Paredes substituídas - Pavimento tipo (4º ao 15º pavimento)

Fonte: Própria – desenho do AutoCAD.

Figura 19 - Paredes substituídas –16º Pavimento

Fonte: Própria – desenho do AutoCAD.


53

Figura 20 - Paredes substituídas –17º Pavimento

Fonte: Própria – desenho do AutoCAD.

Ao processar os dois modelos estruturais, identificamos os resultados a


seguir, que são determinantes no método de cálculo do software.

Tabela 14 - Resultados da análise de 1ª ordem


Alvenaria Drywall
Carga vertical total 9312.04 tf 8504.25 tf
Área aproximada 7778.52 m² 7778.52 m²
Relação 1197.15 kgf/m² 1093.30 kgf/m²

Deslocamento horizontal Direção X 0.99 cm 0.99 cm


(Limite 3.38) Direção Y 6.02 cm 6.02 cm

Coeficiente gama-z Direção X 1.08 1.07


(Limite 1.10) Direção Y 1.13 1.12
Fonte: Própria

Definimos como meta, desenvolver o projeto até a etapa de


dimensionamento das lajes, vigas e pilares, para que fosse possível extrair as
informações necessárias para realizar o nosso estudo comparativo, mas cabe
ressaltar que para um projeto completo faltam as etapas abaixo:

a) Uniformização das armaduras


b) Lançamento e dimensionamento das escadas;
c) Lançamento e dimensionamento do reservatório inferior;
d) Dimensionamento do reservatório superior;
e) Dimensionamento da fundação;
f) Gerar plantas de forma e exportar arquivo com extensão DWG.
g) Gerar plantas de ferragem e exportar arquivo com extensão DWG.
h) Gerar plantas de detalhamento e exportar arquivo com extensão DWG.
54

4 RESULTADOS

O propósito principal do estudo é avaliar o comportamento de cargas na


fundação de uma edificação, quando substituído paredes de vedação interna feitas
de alvenaria de tijolos furados por paredes leves de drywall. Com o andamento do
projeto, observamos uma significativa redução de aço nos elementos estruturais,
desta forma ampliamos nosso estudo apresentando um resumo dos quantitativos
obtidos, bem como o seu impacto no custo da obra.
O software Eberick disponibiliza a função de gerar diversos relatórios,
sendo estes adotados como referência do nosso estudo comparativo.

4.1 ANÁLISE COMPARATIVA DE CARGAS NA FUNDAÇÃO

Para gerar o relatório de cargas na fundação, acionamos o comando


conforme figura abaixo:

Figura 21 - Relatório de cargas na fundação

Fonte: Janela do Eberick


55

Para cada projeto geramos um relatório, sendo estes apresentados em


anexo. Na tabela a seguir, apresentamos o resumo do estudo comparativo das
cargas:

Tabela 15 - Estudo comparativo das cargas na fundação


REDUÇÃO POR REDUÇÃO POR
FUNDAÇÃO ALVENARIA DRYWALL PILAR PILAR
ATUA
Carga Máxima (tf) Carga Máxima (tf) Carga (tf) Carga (%) NO
PAV.
Seção TIPO

Nome (cm) Positiva Negativa Positiva Negativa Positiva Negativa Positiva Negativa
P1 20x50 26,67 0,00 26,64 0,00 0,03 0,00 0,11% 0,00% NÃO
P2 20x50 33,13 0,00 33,11 0,00 0,02 0,00 0,06% 0,00% NÃO
P3 25x50 43,71 0,00 43,57 0,00 0,14 0,00 0,32% 0,00% NÃO
P4 25x50 44,69 0,00 44,60 0,00 0,09 0,00 0,20% 0,00% NÃO
P5 25x50 38,36 -4,91 38,02 -4,67 0,34 -0,24 0,89% 4,89% NÃO
P6 25x50 37,92 -5,57 37,57 -5,32 0,35 -0,25 0,92% 4,49% NÃO
P7 25x50 43,73 0,00 43,64 0,00 0,09 0,00 0,21% 0,00% NÃO
P8 25x50 43,68 0,00 43,54 0,00 0,14 0,00 0,32% 0,00% NÃO
P9 20x50 33,14 0,00 33,13 0,00 0,01 0,00 0,03% 0,00% NÃO
P10 20x50 26,67 0,00 26,64 0,00 0,03 0,00 0,11% 0,00% NÃO
P11 20x100 52,30 0,00 51,62 0,00 0,68 0,00 1,30% 0,00% NÃO
P12 20x100 56,46 0,00 55,69 0,00 0,77 0,00 1,36% 0,00% NÃO
P13 15x50 31,87 0,00 31,87 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% NÃO
P14 15x50 31,88 0,00 31,87 0,00 0,01 0,00 0,03% 0,00% NÃO
P15 25x50 203,12 0,00 191,02 0,00 12,10 0,00 5,96% 0,00% SIM
P16 25x95 306,50 0,00 274,06 0,00 32,44 0,00 10,58% 0,00% SIM
P17 25x130 269,66 0,00 248,64 0,00 21,02 0,00 7,80% 0,00% SIM
P18 22x360 565,49 0,00 536,54 0,00 28,95 0,00 5,12% 0,00% SIM
P19 22x360 552,09 0,00 523,29 0,00 28,80 0,00 5,22% 0,00% SIM
P20 25x130 268,49 0,00 247,57 0,00 20,92 0,00 7,79% 0,00% SIM
P21 25x95 306,85 0,00 274,38 0,00 32,47 0,00 10,58% 0,00% SIM
P22 25x50 203,47 0,00 191,39 0,00 12,08 0,00 5,94% 0,00% SIM
P23 30x60 213,91 0,00 198,64 0,00 15,27 0,00 7,14% 0,00% SIM
P24 30x60 214,04 0,00 198,76 0,00 15,28 0,00 7,14% 0,00% SIM
P25 30x40 174,82 0,00 163,96 0,00 10,86 0,00 6,21% 0,00% SIM
P26 30x40 175,26 0,00 164,40 0,00 10,86 0,00 6,20% 0,00% SIM
P27 20x50 35,83 0,00 35,80 0,00 0,03 0,00 0,08% 0,00% NÃO
P28 20x50 35,83 0,00 35,80 0,00 0,03 0,00 0,08% 0,00% NÃO
P29 27x90 254,69 0,00 235,99 0,00 18,70 0,00 7,34% 0,00% SIM
P30 25x170 481,23 0,00 406,64 0,00 74,59 0,00 15,50% 0,00% SIM
56

P31 27x140 402,72 0,00 351,58 0,00 51,14 0,00 12,70% 0,00% SIM
P32 27x90 274,47 0,00 245,83 0,00 28,64 0,00 10,43% 0,00% SIM
P33 27x90 270,54 0,00 241,91 0,00 28,63 0,00 10,58% 0,00% SIM
P34 27x140 402,10 0,00 350,96 0,00 51,14 0,00 12,72% 0,00% SIM
P35 25x170 481,37 0,00 406,77 0,00 74,60 0,00 15,50% 0,00% SIM
P36 27x90 254,92 0,00 236,21 0,00 18,71 0,00 7,34% 0,00% SIM
P37 27x260 564,16 0,00 537,59 0,00 26,57 0,00 4,71% 0,00% SIM
P38 27x260 548,89 0,00 522,59 0,00 26,30 0,00 4,79% 0,00% SIM
P39 30x40 177,82 0,00 166,91 0,00 10,91 0,00 6,14% 0,00% SIM
P40 30x40 178,23 0,00 167,31 0,00 10,92 0,00 6,13% 0,00% SIM
P41 20x50 30,29 0,00 30,26 0,00 0,03 0,00 0,10% 0,00% NÃO
P42 25x95 262,55 0,00 231,54 0,00 31,01 0,00 11,81% 0,00% SIM
P43 30x50 180,98 0,00 166,97 0,00 14,01 0,00 7,74% 0,00% SIM
P44 25x130 259,40 0,00 237,45 0,00 21,95 0,00 8,46% 0,00% SIM
P45 25x130 259,31 0,00 237,28 0,00 22,03 0,00 8,50% 0,00% SIM
P46 30x50 180,85 0,00 166,85 0,00 14,00 0,00 7,74% 0,00% SIM
P47 20x50 30,28 0,00 30,25 0,00 0,03 0,00 0,10% 0,00% NÃO
P48 25x95 262,03 0,00 231,03 0,00 31,00 0,00 11,83% 0,00% SIM
P49 25x50 168,23 0,00 156,56 0,00 11,67 0,00 6,94% 0,00% SIM
P50 25x50 168,63 0,00 156,95 0,00 11,68 0,00 6,93% 0,00% SIM
P51 20x50 22,80 0,00 22,75 0,00 0,05 0,00 0,22% 0,00% NÃO
P52 20x60 41,27 0,00 40,73 0,00 0,54 0,00 1,31% 0,00% NÃO
P53 25x60 65,40 -8,21 63,37 -9,18 2,03 0,97 3,10% -11,81% NÃO
P54 20x50 43,77 0,00 43,00 -0,06 0,77 0,06 1,76% 0,00% NÃO
P55 25x60 80,31 -25,96 78,45 -26,32 1,86 0,36 2,32% -1,39% NÃO
P56 20x50 46,19 -3,82 45,74 -3,59 0,45 -0,23 0,97% 6,02% NÃO
P57 20x65 51,63 -6,80 51,09 -6,53 0,54 -0,27 1,05% 3,97% NÃO
P58 25x60 80,42 -26,10 78,55 -26,46 1,87 0,36 2,33% -1,38% NÃO
P59 20x50 43,75 0,00 42,99 0,00 0,76 0,00 1,74% 0,00% NÃO
P60 25x60 65,39 -8,14 63,36 -9,12 2,03 0,98 3,10% -12,04% NÃO
P61 20x60 41,28 0,00 40,74 0,00 0,54 0,00 1,31% 0,00% NÃO
P62 20x50 22,81 0,00 22,75 0,00 0,06 0,00 0,26% 0,00% NÃO
TOTAL: 9312,04 8504,25 807,79 8,67%
Fonte: Própria

A figura a seguir apresenta em vermelho os pilares referenciados na


tabela e com hachura azul a projeção do pavimento tipo.
57

Figura 22 - Locação dos pilares e projeção do pavimento tipo


P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10

P11 P12

P13 P14
P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21 P22
P23 P24

P25 P26
P27 P28
P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 P36

P37 P38 P40


P39
P41 P43 P44 P45 P46 P47
P42 P48
P49 P50

P51 P52 P53 P54 P55 P56 P57 P58 P59 P60 P61 P62

Fonte: Própria - desenho do AutoCAD.

Com análise nos dados apresentados, concluímos:

a) Considerando a edificação completa, houve uma redução de 8,67% no


carregamento, o que representa uma carga de 807,79 toneladas.
b) O resultado foi mais significativo nas fundações que recebem as cargas de
pilares atuantes no pavimento tipo, apresentando uma redução média 25,6
toneladas por pilar.
c) Os pilares P30 e P35, apresentaram os valores mais significativos, reduzindo
respectivamente a carga em 74,59 toneladas e 74,60 toneladas.
d) Com a redução de cargas a fundação será reduzida e consequentemente
apresentará uma economia na obra. Neste relatório não contempla o projeto da
fundação, desta forma não vamos apresentar os custos envolvidos.

4.2 ANÁLISE COMPARATIVA DO AÇO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Quando ocorre uma redução no carregamento, existe a possibilidade de


redimensionar os elementos estruturais, diminuindo a seção e apresentando
economia no concreto e na forma. Em nosso estudo, optamos em manter a
dimensão dos elementos estruturais e avaliar a redução do aço.
Para gerar o relatório de resumo dos materiais, acionamos o comando
conforme figura a seguir:
58

Figura 23 - Relatório de resumo dos materiais

Fonte: Janela do Eberick

Para cada projeto foi gerado um relatório, sendo estes apresentados


como anexos.
Para a análise financeira, adotamos os valores unitários divulgados pela
PINI em maio de 2017, através da planilha de custos sintético praticados em Santa
Catarina. Na tabela a seguir indicamos os itens aplicados em nosso estudo:

Tabela 16 - Valores unitários aplicados


CÓDIGO TCPO14 ESPECIFICAÇÃO DO SERVIÇO UNID. MAT. M.O. TOTAL

Armadura de aço CA-50 para estruturas de


05.101.000020.SER concreto armado, Ø até 12,5 mm, corte, KG 5,6 3,67 9,26
dobra e montagem

Armadura de aço CA-50 para estruturas de


05.101.000021.SER concreto armado, Ø >12,5 mm até 25,0 mm, KG 5,83 5,97 11,81
corte, dobra e montagem
59

Armadura de aço CA-60 para estruturas de


05.101.000030.SER concreto armado, Ø até 5,00 mm, corte, KG 4,30 3,21 7,50
dobra e montagem
Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos
furados 9 x 19 x 19 cm furos horizontais,
06.101.000180.SER espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm m² 25,23 16,14 41,38
com argamassa mista de cal hidratada e
areia traço 1:4
Parede de gesso acartonado simples interna,
06.102.000040.SER espessura final 100 mm, pé-direito máximo m² 101,35 101,35
3,15 m
Parede de gesso acartonado para parede
06.102.000050.SER interna em local úmido, espessura final 100 m² 109,01 109,01
mm, pé-direito máximo 3,15 m
Chapisco para parede interna ou externa com
20.101.000010.SER m² 1,72 3,3 5,01
argamassa de cimento e areia traço 1:3
Emboço para parede interna # 3 cm com
20.102.000011.SER argamassa de cal hidratada e areia traço m² 5,56 14,82 20,37
1:4,5, com betoneira
Emassamento de parede interna com massa
24.103.000075.SER corrida à base de PVA com duas demãos, m² 3,11 7,36 10,47
para pintura látex
Fonte: PINI – TABELA DE CUSTO SINTÉTICO, MAIO/2017 – SANTA CATARINA

Analisando os relatórios do Eberick e os valores unitários da PINI,


apresentamos na tabela abaixo com os resultados encontrados.

Tabela 17 - Estudo comparativo da armadura dos elementos estruturais


ALVENARIA DRYWALL VARIAÇÃO
VALOR VALOR
Diâmetro Peso + 10 % Peso + 10 Peso + 10 % UNITÁRIO TOTAL
Aço
(mm) (kg) % (kg) (kg)

CA50 6,3 21637,40 24239,40 ↑ 2.602,00 R$ 9,26 ↑ R$ 24.094,52


CA50 8,0 29649,60 16649,00 ↓ 13.000,60 R$ 9,26 ↓ R$ 120.385,56
CA50 10,0 31188,60 31320,40 ↑ 131,80 R$ 9,26 ↑ R$ 1.220,47
CA50 12,5 35668,60 28136,80 ↓ 7.531,80 R$ 9,26 ↓ R$ 69.744,47
CA50 16,0 17305,30 13476,00 ↓ 3.829,30 R$ 11,81 ↓ R$ 45.224,03
CA50 20,0 14838,00 11239,40 ↓ 3.598,60 R$ 11,81 ↓ R$ 42.499,47
CA50 25,0 4876,10 5423,90 ↑ 547,80 R$ 11,81 ↑ R$ 6.469,52
CA60 5,0 25047,00 26682,00 ↑ 1.635,00 R$ 7,50 ↑ R$ 12.262,50
Total: 180.210,60 157.166,90 ↓ 23.043,70 ↓ R$ 233.806,52
Fonte: Própria

Observamos uma grande redução no custo de armadura, mas deve ser


considerado que as paredes de drywall possuem custo superior das paredes de
alvenaria, desta forma cabe analisar o conjunto.
60

Como informado no capitulo 5.7, ao todo foram substituídas 5.475,71m²


de paredes, sendo: 2334,61m² em ambiente seco e 3141,10m² em ambiente
húmido.
De posse dos quantitativos e valores unitários da PINI, apresentamos as
tabelas a seguir:

Tabela 18 - Custo das paredes substituídas em alvenaria


VALOR VALOR
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
UNITÁRIO TOTAL
Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos
furados 9 x 19 x 19 cm furos horizontais,
1 espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm m² 5.475,71 R$ 41,38 R$ 226.584,88
com argamassa mista de cal hidratada e
areia traço 1:4
Chapisco para parede interna ou externa
2 m² 10.951,42 R$ 5,01 R$ 54.866,61
com argamassa de cimento e areia traço 1:3

Emboço para parede interna # 3 cm com


3 argamassa de cal hidratada e areia traço m² 10.951,42 R$ 20,37 R$ 223.080,43
1:4,5, com betoneira

TOTAL: R$ 504.531,92
Fonte: Própria

Tabela 19 - Custo das paredes substituídas em drywall


VALOR VALOR
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
UNITÁRIO TOTAL
Parede de gesso acartonado simples interna,
1 espessura final 100 mm, pé-direito máximo m² 2.334,61 R$ 101,35 R$ 236.612,72
3,15 m
Parede de gesso acartonado para parede
2 interna em local úmido, espessura final 100 m² 3.141,10 R$ 109,01 R$ 342.411,31
mm, pé-direito máximo 3,15 m
Emassamento de parede interna com massa
3 corrida à base de PVA com duas demãos, m² 10.951,42 R$ 10,47 R$ 114.661,37
para pintura látex

TOTAL: R$ 693.685,40
Fonte: Própria
61

Com análise nos dados apresentados, concluímos:

a) Ao substituir as paredes internas de alvenaria por drywall, houve uma redução de


23.043,70kg de aço, o que representa uma economia de R$ 233.806,52;
b) Ao substituir as paredes interna de alvenaria por drywall, houve um aumento no
custo das paredes de vedação, o que representa uma despesa adicional de R$
189.153,48.
c) Com base nos valores apresentados, concluímos que do ponto de vista
financeiro, apenas a redução de custo estrutural já viabiliza o uso do drywall.
d) Para análise econômica completa, cabe avaliar outros parâmetros que não estão
inclusos neste estudo, tais como: redução do custo da fundação e o retorno de
investimento, já que o tempo de execução será inferior.
62

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aperfeiçoar nossos conhecimentos, aplicando um caso prático de cálculo


estrutural, é o grande legado desde TCC. Somos muito exigidos pelo mercado de
trabalho, e mostrar o domínio de um software de cálculo é sem dúvida um
diferencial.
O software Eberick é uma ferramenta importante para o dimensionamento
estrutural, mas para o seu correto funcionamento cabe um domínio técnico. São
atribuições esperadas do engenheiro responsável pelo cálculo estrutural:
interpretação da arquitetura, concepção estrutural, cargas consideradas,
interpretação dos esforços, análise e correção dos erros de dimensionamento,
conhecimento dos materiais empregados, entre outros.
O projeto desenvolvido foi de uma edificação com 20 pavimentos, com
área total de 9.361,39m², sendo que foram substituídas as divisórias internas dos
apartamentos que totalizaram uma área de 5.475,71m². Ao término deste trabalho,
concluímos que:

a) O drywall apresentada como característica positiva o baixo peso específico,


apresentando um alívio de cargas na estrutura. Com base nesse contexto,
apresentamos que em nosso projeto de estudo, houve uma redução de 8,67%
das cargas transmitidas para a fundação.
b) Ainda, o drywall apresentada como característica negativa o auto custo, neste
contexto, apresentamos que a economia com a redução de aço nos elementos
estruturais da superestrutura já justifica o uso do drywall. Cabe salientar que a
redução será mais expressiva, visto que haverá uma redução no custo da
fundação, devido ao alivio de cargas e no retorno de investimento, já que a
execução é mais rápida.

Recomendamos para trabalhos futuros o desenvolvimento do projeto de


infraestrutura, contemplando o detalhamento e custo da fundação, aplicando as
cargas apresentadas referente aos dois modelos estruturais apresentados neste
TCC, de forma a complementar a viabilidade econômica no uso das paredes de
vedação em drywall.
63

REFERÊNCIAS

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Industrializada – Conceitos e etapas. Volume I. Brasília, 2015.

ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. Concepção estrutural de edifícios em concreto


armado. 2007, 23p.Departamento de Estruturas e Construção Civil, Universidade de
Santa Maria. Santa Maria, 2007.

ALVES, Sandra Denise Kruger. Apostila de concreto armado I – CAR1001. 202p.


Departamento de Engenharia Civil, UDESC – Universidade do Estado de Santa
Catarina – Joinville, 2014.

ANDRADE, Lucas Oliveira de. Estudo dos índices de consumos de materiais, do


custo estrutural de uma edificação e dos procedimentos na fase de elaboração
do projeto estrutural. 2013. 37p. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em
Engenharia Civil) Centro Acadêmico do Agreste, Universidade Federal de
Pernambuco, Caruaru, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 : Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. 238 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:1980 : Cargas


para o cálculo de estruturas deedificações. Rio de Janeiro: ABNT, 1980. 6 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123:1988 : Forças


devido ao vento em edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. 66 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681:2003 : Ações e


segurança nas estruturas -Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 15 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-4:2013 :


Edificações habitacionais — Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais
internas e externas - SVVIE. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. 57 p.

CAMACHO, Jefferson Sidney. Concreto Armado: Estados Limites de Utilização.


48p. Departamento de Engenharia Civil, UNESP – Universidade Estadual Paulista –
Ilha Solteira, 2005.

CAMILLO, Mayara Gizeli Dallazen; BARTH, Fernando. Vedações verticais internas


com placas industrializadas – uma forma eficiente na redução de entulhos em
construções habitacionais. III Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do
Itajaí, 2009. 12p. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis,
2009.

CAMILLO, Mayara Gizeli Dallazen. Análise da utilização de chapas e placas


industrializadas nas vedações verticais internas em construções residenciais
na Região Sul do Brasil, 2010. 126 p. Dissertação (mestrado) - Universidade
Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Florianópolis, 2010.
64

CARDOSO, Rafael do Vale Pereira. Projeto estrutural em concreto armado. 2013.


288f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Engenharia Civil) Centro
Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, 2013.

FLEURY, Lucas Eira. Análise das vedações verticais internas dedrywall e


alvenaria de blocos cerâmicos comestudo de caso comparativo. 2014. 55p.
Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Engenharia Civil) Faculdade de
Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas – FATECS, Brasília, 2014.

HELENE, Paulo L. R. Introdução da durabilidade no projeto de estruturas de


concreto. Ambient. Constr., São Paulo, v.1, n.2, p.45-57, jul/dez, 1997.

ISHIKAWA, Paulo Hidemitsu. Propriedade de argamassas de assentamento


produzidas com areia artificial para alvenaria estrutural, 2003. 158 p.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2003.

KEMCZINSKI, Pedro Gabriel. Cálculo e detalhamento de estrutura de concreto


armado de um edifício residencial. 2015. 121f. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Engenharia Civil) Centro Tecnológico, Universidade Federal de
Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, 2015.

LABUTO, Leonardo Vinícius. Parede Seca – Sistema construtivo de fechamento


em estrutura drywall, 2014. 58 p.Monografia (especialização) –Universidade
Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014.

LIMA, Vivian Cabral. Análise comparativa entre alvenaria em bloco cerâmico e


painéis em gesso acartonado para o uso como vedação em edifícios: estudo
de caso em edifício de multipavimentos na cidade de Feira de Santana. 2012.
66p. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Engenharia Civil)
Departamento de Tecnologia, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS,
Feira de Santana, 2012.

OLIVEIRA, Dayana Ruth Bola. Estudo comparativo de alternativas para


vedações internas de edificações. 2013. 91p. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Engenharia Civil) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2013.

PINHEIRO, Libâno M. Fundamentos do concreto e projeto de edifícios. 380f.


Departamento de Engenharia de Estruturas, Universidade de São Paulo – São
Carlos, 2007.

PLACO Saint-Gobain. Guia Placo 2014 – Soluções Construtivas. Mogi das


Cruzes, 2014.

SANTOS, Paulo Reiser dos. Análise e cálculo de elementos estruturais em


concreto armado de um edifício residencial. 2014. 184p. Trabalho de Conclusão
de Curso. (Graduação em Engenharia Civil) Centro Tecnológico, Universidade
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THOMAZ, Ércio et all. Código de práticas nº01 : Alvenaria de vedação em blocos


cerâmicos. IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São
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65

TREVO Drywall. Manual Técnico 2016. Juazeiro do Norte, 2016.

VIANA, Saulo Augusto de Oliveira; ALVES, Élcio Cassimiro. Análise de Custo e


Viabilidade Dentre os Sistemas de Vedação de Bloco Cerâmico e Drywall
Associado ao Painel Monolite EPS. Engenharia Estudo e Pesquisa. ABPE, v. 13 -
n. 1 - p. 03-11 - jan./jun. 2013

ZORZAN, Lúcio. Dimensionamento da armadura transversal de vigas de


concreto armado pela NBR 6118/2014. 2015. 94p. Trabalho de Conclusão de
Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2015.
66

ANEXOS
67

ANEXO A – Relatório de cargas na fundação: alvenaria


Relatório de Cargas nas Fundações
Fundação Carga (tf) Carga Máxima (tf)
Seção Peso Vento Vento Vento Vento Desaprumo Desaprumo Desaprumo Desaprumo
Nome Adicional Solo Acidental Água Positiva Negativa
(cm) próprio X+ X- Y+ Y- X+ X- Y+ Y-
P1 20 x 50 10.86 9.26 0.00 4.97 0.00 -0.71 0.71 2.63 -2.63 -0.17 0.17 0.15 -0.15 26.67 0.00
P2 20 x 50 15.20 9.21 0.00 7.96 0.00 -1.23 1.23 1.27 -1.27 -0.29 0.29 0.07 -0.07 33.13 0.00
P3 25 x 50 19.11 11.56 0.00 9.77 -0.01 1.18 -1.18 5.45 -5.45 0.28 -0.28 0.32 -0.32 43.71 0.00
P4 25 x 50 19.88 11.67 0.00 9.75 -0.01 -1.24 1.24 5.65 -5.65 -0.30 0.30 0.33 -0.33 44.69 0.00
P5 25 x 50 10.35 5.34 0.00 3.65 -0.02 -0.98 0.98 20.11 -20.11 -0.23 0.23 1.17 -1.17 38.36 -4.91
P6 25 x 50 10.36 4.78 0.00 3.65 -0.02 0.98 -0.98 20.22 -20.22 0.23 -0.23 1.18 -1.18 37.92 -5.57
P7 25 x 50 19.88 10.70 0.00 9.75 -0.01 1.24 -1.24 5.66 -5.66 0.30 -0.30 0.33 -0.33 43.73 0.00
P8 25 x 50 19.10 11.56 0.00 9.76 -0.01 -1.19 1.19 5.44 -5.44 -0.28 0.28 0.32 -0.32 43.68 0.00
P9 20 x 50 15.21 9.21 0.00 7.96 0.00 1.23 -1.23 1.27 -1.27 0.29 -0.29 0.07 -0.07 33.14 0.00
P10 20 x 50 10.86 9.27 0.00 4.97 0.00 0.71 -0.71 2.62 -2.62 0.17 -0.17 0.15 -0.15 26.67 0.00
P11 20 x 100 19.71 5.67 0.00 8.16 0.02 -1.80 1.80 21.19 -21.19 -0.41 0.41 1.21 -1.21 52.30 0.00
P12 20 x 100 19.76 6.66 0.00 8.05 0.02 1.81 -1.81 24.38 -24.38 0.41 -0.41 1.40 -1.40 56.46 0.00
P13 15 x 50 14.08 9.38 0.00 7.85 0.00 -0.11 0.11 -0.93 0.93 -0.03 0.03 -0.05 0.05 31.87 0.00
P14 15 x 50 14.08 9.38 0.00 7.86 0.00 0.11 -0.11 -0.92 0.92 0.03 -0.03 -0.05 0.05 31.88 0.00
P15 25 x 50 74.87 57.36 0.00 31.40 -0.24 -3.48 3.48 48.92 -48.92 -0.73 0.73 2.68 -2.68 203.12 0.00
P16 25 x 95 122.04 103.28 0.00 43.53 -0.27 0.19 -0.19 50.71 -50.71 0.03 -0.03 2.78 -2.78 306.50 0.00
P17 25 x 130 122.67 85.76 0.00 38.77 0.01 1.07 -1.07 34.08 -34.08 0.24 -0.24 1.86 -1.86 269.66 0.00
P18 22 x 360 241.54 135.12 0.00 53.24 3.44 -18.54 18.54 148.12 -148.12 -3.03 3.03 8.03 -8.03 565.49 0.00
P19 22 x 360 239.96 137.47 0.00 50.13 3.13 18.39 -18.39 136.43 -136.43 2.95 -2.95 7.37 -7.37 552.09 0.00
P20 25 x 130 122.20 85.43 0.00 38.39 -0.02 -0.80 0.80 33.98 -33.98 -0.17 0.17 1.86 -1.86 268.49 0.00
P21 25 x 95 121.99 103.23 0.00 43.53 -0.27 -0.19 0.19 51.16 -51.16 -0.03 0.03 2.80 -2.80 306.85 0.00
P22 25 x 50 74.84 57.32 0.00 31.39 -0.23 3.41 -3.41 49.34 -49.34 0.72 -0.72 2.70 -2.70 203.47 0.00
P23 30 x 60 97.80 71.94 0.00 33.19 -0.09 0.46 -0.46 18.31 -18.31 0.07 -0.07 0.99 -0.99 213.91 0.00
P24 30 x 60 97.87 71.97 0.00 33.22 -0.09 -0.48 0.48 18.30 -18.30 -0.07 0.07 0.99 -0.99 214.04 0.00
P25 30 x 40 67.11 51.42 0.00 21.72 -0.19 -8.21 8.21 41.09 -41.09 -1.59 1.59 2.25 -2.25 174.82 0.00
P26 30 x 40 67.09 51.52 0.00 21.72 -0.18 8.18 -8.18 41.45 -41.45 1.59 -1.59 2.27 -2.27 175.26 0.00
P27 20 x 50 16.73 10.49 0.00 8.10 0.00 -0.83 0.83 0.85 -0.85 -0.19 0.19 0.05 -0.05 35.83 0.00
P28 20 x 50 16.73 10.49 0.00 8.10 0.00 0.83 -0.83 0.85 -0.85 0.19 -0.19 0.05 -0.05 35.83 0.00
P29 27 x 90 119.69 84.92 0.00 38.47 0.01 -19.35 19.35 0.06 -0.06 -3.69 3.69 0.00 0.00 254.69 0.00
P30 25 x 170 217.62 185.81 0.00 69.23 0.06 -14.17 14.17 0.34 -0.34 -2.67 2.67 0.02 -0.02 481.23 0.00
P31 27 x 140 191.40 143.38 0.00 58.79 0.19 14.92 -14.92 -0.56 0.56 3.11 -3.11 -0.03 0.03 402.72 0.00
P32 27 x 90 133.75 91.53 0.00 41.69 0.95 1.83 -1.83 -10.91 10.91 0.43 -0.43 -0.60 0.60 274.47 0.00
P33 27 x 90 133.59 88.36 0.00 41.24 0.95 -1.82 1.82 -10.67 10.67 -0.43 0.43 -0.59 0.59 270.54 0.00
P34 27 x 140 191.40 142.82 0.00 58.73 0.19 -14.92 14.92 -0.60 0.60 -3.11 3.11 -0.03 0.03 402.10 0.00
P35 25 x 170 217.74 185.77 0.00 69.32 0.07 14.13 -14.13 -0.34 0.34 2.66 -2.66 -0.02 0.02 481.37 0.00
P36 27 x 90 119.67 85.17 0.00 38.45 0.01 19.35 -19.35 0.11 -0.11 3.69 -3.69 0.01 -0.01 254.92 0.00
P37 27 x 260 219.11 137.21 0.00 55.19 9.11 -21.81 21.81 -160.10 160.10 -3.67 3.67 -8.72 8.72 564.16 0.00
P38 27 x 260 217.85 136.38 0.00 53.57 9.37 21.62 -21.62 -147.79 147.79 3.67 -3.67 -8.03 8.03 548.89 0.00
P39 30 x 40 68.70 52.70 0.00 22.52 0.19 -9.00 9.00 -40.46 40.46 -1.61 1.61 -2.22 2.22 177.82 0.00
P40 30 x 40 68.70 52.85 0.00 22.50 0.19 9.02 -9.02 -40.75 40.75 1.61 -1.61 -2.23 2.23 178.23 0.00
P41 20 x 50 13.50 8.84 0.00 6.60 0.00 -0.39 0.39 2.25 -2.25 -0.09 0.09 0.13 -0.13 30.29 0.00
P42 25 x 95 112.85 99.22 0.00 37.05 0.23 -1.20 1.20 -22.01 22.01 -0.14 0.14 -1.13 1.13 262.55 0.00
P43 30 x 50 86.78 65.05 0.00 26.77 0.05 -1.90 1.90 3.89 -3.89 -0.41 0.41 0.28 -0.28 180.98 0.00
P44 25 x 130 121.61 91.69 0.00 36.73 0.36 6.21 -6.21 15.01 -15.01 1.19 -1.19 0.97 -0.97 259.40 0.00
P45 25 x 130 121.67 91.73 0.00 36.72 0.37 -6.19 6.19 14.70 -14.70 -1.19 1.19 0.96 -0.96 259.31 0.00
P46 30 x 50 86.76 65.00 0.00 26.75 0.05 1.91 -1.91 3.80 -3.80 0.41 -0.41 0.27 -0.27 180.85 0.00
P47 20 x 50 13.49 8.84 0.00 6.60 0.00 0.39 -0.39 2.24 -2.24 0.09 -0.09 0.13 -0.13 30.28 0.00
P48 25 x 95 112.67 99.18 0.00 36.90 0.22 1.27 -1.27 -21.77 21.77 0.15 -0.15 -1.11 1.11 262.03 0.00
P49 25 x 50 62.60 53.27 0.00 21.96 0.21 -4.41 4.41 -36.77 36.77 -0.77 0.77 -1.98 1.98 168.23 0.00
P50 25 x 50 62.59 53.31 0.00 21.93 0.21 4.44 -4.44 -37.16 37.16 0.77 -0.77 -2.00 2.00 168.63 0.00
P51 20 x 50 8.40 7.39 0.00 3.27 0.01 -0.47 0.47 -4.72 4.72 -0.11 0.11 -0.28 0.28 22.80 0.00
P52 20 x 60 12.76 11.14 0.00 4.80 0.02 0.07 -0.07 -13.98 13.98 0.04 -0.04 -0.81 0.81 41.27 0.00
P53 25 x 60 14.94 12.20 0.00 4.89 0.05 0.06 -0.06 -34.79 34.79 0.04 -0.04 -2.01 2.01 65.40 -8.21
P54 20 x 50 12.06 8.53 0.00 4.35 0.03 -0.35 0.35 -20.11 20.11 -0.07 0.07 -1.16 1.16 43.77 0.00
P55 25 x 60 14.80 11.01 0.00 4.58 0.08 1.15 -1.15 -51.21 51.21 0.27 -0.27 -2.98 2.98 80.31 -25.96
P56 20 x 50 11.47 8.31 0.00 4.40 0.09 -0.13 0.13 -23.23 23.23 -0.02 0.02 -1.35 1.35 46.19 -3.82
P57 20 x 65 12.44 8.54 0.00 4.63 0.11 0.07 -0.07 -27.30 27.30 0.00 0.00 -1.58 1.58 51.63 -6.80
P58 25 x 60 14.80 11.00 0.00 4.58 0.08 -1.06 1.06 -51.33 51.33 -0.25 0.25 -2.98 2.98 80.42 -26.10
P59 20 x 50 12.07 8.53 0.00 4.36 0.03 0.34 -0.34 -20.07 20.07 0.07 -0.07 -1.16 1.16 43.75 0.00
P60 25 x 60 14.96 12.21 0.00 4.90 0.05 -0.05 0.05 -34.74 34.74 -0.04 0.04 -2.00 2.00 65.39 -8.14
P61 20 x 60 12.77 11.15 0.00 4.81 0.02 -0.06 0.06 -13.97 13.97 -0.04 0.04 -0.80 0.80 41.28 0.00
P62 20 x 50 8.41 7.40 0.00 3.28 0.01 0.47 -0.47 -4.70 4.70 0.11 -0.11 -0.27 0.27 22.81 0.00
TOTAL: 4545.47 3296.91 0.00 1441.12 28.54 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 9312.04
70

ANEXO B – Relatório de cargas na fundação: drywall


Relatório de Cargas nas Fundações
Fundação Carga (tf) Carga Máxima (tf)
Seção Peso Vento Vento Vento Vento Desaprumo Desaprumo Desaprumo Desaprumo
Nome Adicional Solo Acidental Água Positiva Negativa
(cm) próprio X+ X- Y+ Y- X+ X- Y+ Y-
P1 20 x 50 10.86 9.25 0.00 4.97 0.00 -0.70 0.70 2.59 -2.59 -0.15 0.15 0.14 -0.14 26.64 0.00
P2 20 x 50 15.20 9.21 0.00 7.96 0.00 -1.22 1.22 1.25 -1.25 -0.26 0.26 0.07 -0.07 33.11 0.00
P3 25 x 50 19.11 11.47 0.00 9.77 -0.01 1.17 -1.17 5.37 -5.37 0.25 -0.25 0.28 -0.28 43.57 0.00
P4 25 x 50 19.88 11.63 0.00 9.75 -0.01 -1.22 1.22 5.57 -5.57 -0.26 0.26 0.29 -0.29 44.60 0.00
P5 25 x 50 10.35 5.29 0.00 3.65 -0.02 -0.97 0.97 19.82 -19.82 -0.21 0.21 1.04 -1.04 38.02 -4.67
P6 25 x 50 10.36 4.73 0.00 3.65 -0.02 0.97 -0.97 19.92 -19.92 0.21 -0.21 1.05 -1.05 37.57 -5.32
P7 25 x 50 19.88 10.66 0.00 9.75 -0.01 1.22 -1.22 5.57 -5.57 0.26 -0.26 0.29 -0.29 43.64 0.00
P8 25 x 50 19.10 11.47 0.00 9.76 -0.01 -1.17 1.17 5.36 -5.36 -0.25 0.25 0.28 -0.28 43.54 0.00
P9 20 x 50 15.21 9.21 0.00 7.96 0.00 1.22 -1.22 1.26 -1.26 0.26 -0.26 0.07 -0.07 33.13 0.00
P10 20 x 50 10.86 9.26 0.00 4.97 0.00 0.70 -0.70 2.59 -2.59 0.15 -0.15 0.14 -0.14 26.64 0.00
P11 20 x 100 19.71 5.31 0.00 8.16 0.02 -1.77 1.77 20.86 -20.86 -0.36 0.36 1.07 -1.07 51.62 0.00
P12 20 x 100 19.76 6.27 0.00 8.05 0.02 1.79 -1.79 24.00 -24.00 0.37 -0.37 1.24 -1.24 55.69 0.00
P13 15 x 50 14.08 9.38 0.00 7.85 0.00 -0.11 0.11 -0.92 0.92 -0.02 0.02 -0.05 0.05 31.87 0.00
P14 15 x 50 14.08 9.39 0.00 7.86 0.00 0.11 -0.11 -0.91 0.91 0.02 -0.02 -0.05 0.05 31.87 0.00
P15 25 x 50 74.87 46.05 0.00 31.40 -0.23 -3.45 3.45 48.12 -48.12 -0.65 0.65 2.39 -2.39 191.02 0.00
P16 25 x 95 122.04 71.66 0.00 43.53 -0.27 0.19 -0.19 49.89 -49.89 0.03 -0.03 2.48 -2.48 274.06 0.00
P17 25 x 130 122.67 65.28 0.00 38.77 0.01 1.06 -1.06 33.54 -33.54 0.21 -0.21 1.66 -1.66 248.64 0.00
P18 22 x 360 241.54 108.50 0.00 53.24 3.45 -18.37 18.37 145.77 -145.77 -2.71 2.71 7.19 -7.19 536.54 0.00
P19 22 x 360 239.96 110.86 0.00 50.13 3.14 18.22 -18.22 134.24 -134.24 2.64 -2.64 6.60 -6.60 523.29 0.00
P20 25 x 130 122.20 65.07 0.00 38.39 -0.02 -0.79 0.79 33.44 -33.44 -0.15 0.15 1.66 -1.66 247.57 0.00
P21 25 x 95 121.99 71.58 0.00 43.53 -0.27 -0.18 0.18 50.33 -50.33 -0.02 0.02 2.50 -2.50 274.38 0.00
P22 25 x 50 74.84 46.05 0.00 31.39 -0.23 3.38 -3.38 48.53 -48.53 0.65 -0.65 2.40 -2.40 191.39 0.00
P23 30 x 60 97.80 56.85 0.00 33.19 -0.09 0.46 -0.46 18.00 -18.00 0.06 -0.06 0.88 -0.88 198.64 0.00
P24 30 x 60 97.87 56.87 0.00 33.22 -0.09 -0.47 0.47 18.00 -18.00 -0.06 0.06 0.88 -0.88 198.76 0.00
P25 30 x 40 67.11 41.23 0.00 21.72 -0.18 -8.13 8.13 40.41 -40.41 -1.42 1.42 2.00 -2.00 163.96 0.00
P26 30 x 40 67.09 41.35 0.00 21.71 -0.18 8.09 -8.09 40.76 -40.76 1.42 -1.42 2.02 -2.02 164.40 0.00
P27 20 x 50 16.73 10.46 0.00 8.10 0.00 -0.82 0.82 0.84 -0.84 -0.17 0.17 0.04 -0.04 35.80 0.00
P28 20 x 50 16.73 10.46 0.00 8.10 0.00 0.82 -0.82 0.84 -0.84 0.17 -0.17 0.04 -0.04 35.80 0.00
P29 27 x 90 119.69 66.34 0.00 38.47 0.01 -19.14 19.14 0.06 -0.06 -3.30 3.30 0.00 0.00 235.99 0.00
P30 25 x 170 217.62 111.31 0.00 69.23 0.06 -14.02 14.02 0.34 -0.34 -2.39 2.39 0.02 -0.02 406.64 0.00
P31 27 x 140 191.40 92.35 0.00 58.79 0.19 14.75 -14.75 -0.55 0.55 2.77 -2.77 -0.03 0.03 351.58 0.00
P32 27 x 90 133.75 63.00 0.00 41.69 0.95 1.81 -1.81 -10.73 10.73 0.38 -0.38 -0.53 0.53 245.83 0.00
P33 27 x 90 133.59 59.85 0.00 41.24 0.95 -1.79 1.79 -10.49 10.49 -0.38 0.38 -0.52 0.52 241.91 0.00
P34 27 x 140 191.40 91.79 0.00 58.73 0.19 -14.75 14.75 -0.59 0.59 -2.77 2.77 -0.03 0.03 350.96 0.00
P35 25 x 170 217.74 111.25 0.00 69.32 0.07 13.99 -13.99 -0.33 0.33 2.38 -2.38 -0.02 0.02 406.77 0.00
P36 27 x 90 119.67 66.59 0.00 38.45 0.01 19.14 -19.14 0.11 -0.11 3.30 -3.30 0.01 -0.01 236.21 0.00
P37 27 x 260 219.11 113.18 0.00 55.19 9.10 -21.61 21.61 -157.57 157.57 -3.28 3.28 -7.80 7.80 537.59 0.00
P38 27 x 260 217.85 112.45 0.00 53.57 9.36 21.41 -21.41 -145.43 145.43 3.28 -3.28 -7.18 7.18 522.59 0.00
P39 30 x 40 68.70 42.46 0.00 22.53 0.19 -8.91 8.91 -39.80 39.80 -1.44 1.44 -1.97 1.97 166.91 0.00
P40 30 x 40 68.70 42.60 0.00 22.51 0.19 8.93 -8.93 -40.08 40.08 1.44 -1.44 -1.98 1.98 167.31 0.00
P41 20 x 50 13.50 8.83 0.00 6.60 0.00 -0.39 0.39 2.22 -2.22 -0.08 0.08 0.12 -0.12 30.26 0.00
P42 25 x 95 112.85 68.45 0.00 37.05 0.22 -1.18 1.18 -21.62 21.62 -0.12 0.12 -1.01 1.01 231.54 0.00
P43 30 x 50 86.78 51.06 0.00 26.77 0.05 -1.87 1.87 3.85 -3.85 -0.36 0.36 0.25 -0.25 166.97 0.00
P44 25 x 130 121.61 69.85 0.00 36.73 0.36 6.15 -6.15 14.83 -14.83 1.06 -1.06 0.86 -0.86 237.45 0.00
P45 25 x 130 121.67 69.81 0.00 36.71 0.37 -6.13 6.13 14.53 -14.53 -1.06 1.06 0.85 -0.85 237.28 0.00
P46 30 x 50 86.76 51.03 0.00 26.75 0.05 1.88 -1.88 3.76 -3.76 0.36 -0.36 0.24 -0.24 166.85 0.00
P47 20 x 50 13.49 8.83 0.00 6.60 0.00 0.38 -0.38 2.21 -2.21 0.08 -0.08 0.12 -0.12 30.25 0.00
P48 25 x 95 112.67 68.41 0.00 36.89 0.22 1.25 -1.25 -21.39 21.39 0.13 -0.13 -0.99 0.99 231.03 0.00
P49 25 x 50 62.60 42.23 0.00 21.96 0.21 -4.36 4.36 -36.15 36.15 -0.69 0.69 -1.76 1.76 156.56 0.00
P50 25 x 50 62.59 42.26 0.00 21.93 0.21 4.39 -4.39 -36.53 36.53 0.68 -0.68 -1.78 1.78 156.95 0.00
P51 20 x 50 8.40 7.40 0.00 3.27 0.01 -0.46 0.46 -4.65 4.65 -0.10 0.10 -0.25 0.25 22.75 0.00
P52 20 x 60 12.76 10.81 0.00 4.81 0.02 0.06 -0.06 -13.77 13.77 0.03 -0.03 -0.72 0.72 40.73 0.00
P53 25 x 60 14.94 10.70 0.00 4.89 0.05 0.06 -0.06 -34.26 34.26 0.03 -0.03 -1.78 1.78 63.37 -9.18
P54 20 x 50 12.06 8.07 0.00 4.35 0.03 -0.35 0.35 -19.81 19.81 -0.07 0.07 -1.03 1.03 43.00 -0.06
P55 25 x 60 14.80 9.90 0.00 4.58 0.08 1.13 -1.13 -50.46 50.46 0.24 -0.24 -2.65 2.65 78.45 -26.32
P56 20 x 50 11.47 8.20 0.00 4.40 0.09 -0.12 0.12 -22.89 22.89 -0.02 0.02 -1.20 1.20 45.74 -3.59
P57 20 x 65 12.44 8.41 0.00 4.63 0.11 0.07 -0.07 -26.89 26.89 0.00 0.00 -1.41 1.41 51.09 -6.53
P58 25 x 60 14.80 9.88 0.00 4.59 0.08 -1.05 1.05 -50.58 50.58 -0.22 0.22 -2.65 2.65 78.55 -26.46
P59 20 x 50 12.07 8.07 0.00 4.36 0.03 0.34 -0.34 -19.76 19.76 0.07 -0.07 -1.03 1.03 42.99 0.00
P60 25 x 60 14.96 10.70 0.00 4.90 0.05 -0.05 0.05 -34.22 34.22 -0.03 0.03 -1.78 1.78 63.36 -9.12
P61 20 x 60 12.77 10.81 0.00 4.81 0.02 -0.06 0.06 -13.76 13.76 -0.03 0.03 -0.72 0.72 40.74 0.00
P62 20 x 50 8.41 7.41 0.00 3.28 0.01 0.46 -0.46 -4.64 4.64 0.10 -0.10 -0.24 0.24 22.75 0.00
TOTAL: 4545.47 2489.12 0.00 1441.12 28.54 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8504.25
73

ANEXO C – Resumo de materiais moldados “in loco”: alvenaria


Resumo de Materiais (Moldados in Loco)
Peso do aço Volume de Área de forma Consumo de Peso treliças
Pavimento Elemento
+10 % (kg) concreto (m³) (m²) aço (kg/m³) (kg)
Vigas 33.3 0.7 11.1 45.9
Pilares 413.5 2.8 30.1 145.6
tampa cx agua Lajes 31.5 1.6 13.6 19.3
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 478.4 5.2 54.8 92.1 0.0
Vigas 43.3 0.7 11.1 59.5
Pilares 1243.4 10.1 107.5 123.6
piso cx agua Lajes 35.0 1.6 13.6 21.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 1321.7 12.4 132.3 106.5 0.0
Vigas 1264.5 16.8 223.8 75.1
Pilares 1169.2 10.9 128.8 106.8
Casa Maquina Lajes 1208.3 23.7 200.4 50.9
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 3642.0 51.5 553.0 70.7 0.0
Vigas 2283.4 29.7 415.6 77.0
Pilares 1860.9 18.0 215.3 103.6
Atico Lajes 2749.8 43.4 361.8 63.3
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6894.0 91.0 992.6 75.7 0.0
Vigas 1723.0 24.2 334.2 71.3
Pilares 1814.4 20.7 241.0 87.6
14 pav (cob) Lajes 3861.2 46.1 383.9 83.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7398.6 90.9 959.2 81.4 0.0
Vigas 1795.1 23.6 324.8 76.1
Pilares 1790.7 20.7 241.0 86.5
13 pav (tipo) Lajes 3526.3 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7112.2 89.1 938.8 79.9 0.0
Vigas 1904.2 23.6 324.8 80.7
Pilares 1782.3 20.7 241.0 86.1
12 pav (tipo) Lajes 3528.0 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7214.6 89.1 938.8 81.0 0.0
Vigas 2003.3 23.6 324.8 84.9
Pilares 1840.3 20.7 241.0 88.9
11 pav (tipo) Lajes 3528.1 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7371.8 89.1 938.8 82.8 0.0
Vigas 2120.0 23.6 324.8 89.9
Pilares 1788.7 20.7 241.0 86.4

10 pav (tipo) Lajes 3526.6 44.8 373.0 78.8


Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0

Total 7435.2 89.1 938.8 83.5 0.0


Vigas 2241.5 23.6 324.8 95.0
Pilares 1756.6 20.7 241.0 84.8
9 pav (tipo) Lajes 3527.2 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7525.3 89.1 938.8 84.5 0.0
Vigas 2317.4 23.6 324.8 98.2
Pilares 1780.1 20.7 241.0 86.0
8 pav (tipo) Lajes 3528.2 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7625.6 89.1 938.8 85.6 0.0
Vigas 2419.2 23.6 324.8 102.6
Pilares 1889.9 20.7 241.0 91.3
7 pav (tipo) Lajes 3528.2 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7837.4 89.1 938.8 88.0 0.0
Vigas 2414.4 23.6 324.8 102.4
Pilares 2215.0 20.7 241.0 107.0
6 pav (tipo) Lajes 3526.7 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 8156.1 89.1 938.8 91.6 0.0
Vigas 2410.0 23.6 324.8 102.2
Pilares 2948.5 20.7 241.0 142.4
5 pav (tipo) Lajes 3527.7 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 8886.2 89.1 938.8 99.8 0.0
Vigas 2396.1 23.6 324.8 101.6
Pilares 4245.2 20.7 241.0 205.0
4 pav (tipo) Lajes 3528.2 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 10169.5 89.1 938.8 114.2 0.0
Vigas 2235.7 23.6 324.8 94.8
Pilares 6142.6 20.7 241.0 296.6
3 pav (tipo) Lajes 3527.2 44.8 373.0 78.8
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 11905.5 89.1 938.8 133.7 0.0
Vigas 2027.8 23.6 325.1 85.9
Pilares 7367.2 21.7 242.5 339.8
2 pav (tipo) Lajes 3521.5 44.8 373.0 78.7
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 12916.5 90.0 940.6 143.4 0.0
Vigas 5703.4 48.4 638.6 117.8
Pilares 9427.5 38.1 425.1 247.7
1 pav Lajes 8394.1 107.8 897.9 77.9
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 23525.0 194.2 1961.6 121.1 0.0
Vigas 4683.7 51.6 636.7 90.7
Pilares 8663.2 38.8 408.5 223.6
2 gar Lajes 7234.0 106.9 890.4 67.7
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 20581.0 197.2 1935.6 104.4 0.0
Vigas 3007.8 53.1 652.1 56.6
Pilares 9206.3 35.8 369.7 257.3
1gar - terreo Lajes 0.0 0.0 0.0 0.0
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 12214.1 88.9 1021.8 137.4 0.0

Peso + 10 % (kg)
Aço Diâmetro Escada
Vigas Pilares Lajes Total
s
CA50 6.3 5114.1 1846.5 14676.9 21637.4
CA50 8.0 4539.5 2234.1 22876.1 29649.6
CA50 10.0 5879.4 17524.7 7784.5 31188.6
CA50 12.5 10277.0 15924.5 9467.1 35668.6
CA50 16.0 6502.8 10802.6 17305.3
CA50 20.0 4961.3 9876.6 14838.0
CA50 25.0 1890.2 2985.9 4876.1
CA60 5.0 5862.9 8150.9 11033.1 25047.0

Escada
Vigas Pilares Lajes Total
s
CA50 39164.2 61194.9 54804.7 155163.7
Peso total
CA60 5862.9 8150.9 11033.1 25047.0
+ 10% (kg)
Total 45027.1 69345.8 65837.8 180210.7
Volume concreto (m³) C-30 508.3 424.6 868.2 1801.2
Área de forma (m²) 6821.2 4819.6 7237.9 18878.7
Consumo de aço (kgf/m³) 88.6 163.3 75.8 100.1
77

ANEXO D – Resumo de materiais moldados “in loco”: drywall


Resumo de Materiais (Moldados in Loco)
Peso do aço Volume de Área de forma Consumo de Peso treliças
Pavimento Elemento
+10 % (kg) concreto (m³) (m²) aço (kg/m³) (kg)
Vigas 33.3 0.7 11.1 45.9
Pilares 454.4 2.8 30.1 160.1
tampa cx agua Lajes 31.5 1.6 13.6 19.3
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 519.2 5.2 54.8 99.9 0.0
Vigas 43.3 0.7 11.1 59.5
Pilares 1156.3 10.1 107.5 115.0
piso cx agua Lajes 35.0 1.6 13.6 21.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 1234.5 12.4 132.3 99.4 0.0
Vigas 1238.4 16.8 223.8 73.5
Pilares 1206.5 10.9 128.8 110.3
Casa Maquina Lajes 1208.3 23.7 200.4 50.9
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 3653.2 51.5 553.0 70.9 0.0
Vigas 2211.4 29.7 415.6 74.6
Pilares 1743.5 18.0 215.3 97.0
Atico Lajes 2704.3 43.4 361.8 62.3
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6659.3 91.0 992.6 73.1 0.0
Vigas 1557.1 24.2 334.2 64.5
Pilares 1819.9 20.7 241.0 87.9
14 pav (cob) Lajes 2698.4 46.1 383.9 58.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6075.5 90.9 959.2 66.8 0.0
Vigas 1690.2 23.6 324.8 71.7
Pilares 1798.2 20.7 241.0 86.8
13 pav (tipo) Lajes 2576.1 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6064.6 89.1 938.8 68.1 0.0
Vigas 1788.0 23.6 324.8 75.8
Pilares 1805.0 20.7 241.0 87.2
12 pav (tipo) Lajes 2576.3 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6169.4 89.1 938.8 69.3 0.0
Vigas 1890.4 23.6 324.8 80.1
Pilares 1822.0 20.7 241.0 88.0
11 pav (tipo) Lajes 2576.1 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6288.5 89.1 938.8 70.6 0.0
Vigas 2006.7 23.6 324.8 85.1
Pilares 1772.6 20.7 241.0 85.6
10 pav (tipo) Lajes 2575.9 44.8 373.0 57.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6355.2 89.1 938.8 71.4 0.0
Vigas 2094.3 23.6 324.8 88.8
Pilares 1749.7 20.7 241.0 84.5
9 pav (tipo) Lajes 2576.4 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6420.3 89.1 938.8 72.1 0.0
Vigas 2241.1 23.6 324.8 95.0
Pilares 1762.6 20.7 241.0 85.1
8 pav (tipo) Lajes 2576.2 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6579.9 89.1 938.8 73.9 0.0
Vigas 2319.1 23.6 324.8 98.3
Pilares 1809.4 20.7 241.0 87.4
7 pav (tipo) Lajes 2576.1 44.8 373.0 57.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6704.6 89.1 938.8 75.3 0.0
Vigas 2348.3 23.6 324.8 99.6
Pilares 1904.9 20.7 241.0 92.0
6 pav (tipo) Lajes 2576.3 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 6829.5 89.1 938.8 76.7 0.0
Vigas 2356.9 23.6 324.8 99.9
Pilares 2357.5 20.7 241.0 113.8
5 pav (tipo) Lajes 2576.4 44.8 373.0 57.6
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 7290.7 89.1 938.8 81.9 0.0
Vigas 2249.1 23.6 324.8 95.3
Pilares 3437.9 20.7 241.0 166.0
4 pav (tipo) Lajes 2576.0 44.8 373.0 57.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 8263.0 89.1 938.8 92.8 0.0
Vigas 2175.5 23.6 324.8 92.2
Pilares 4886.0 20.7 241.0 235.9
3 pav (tipo) Lajes 2575.9 44.8 373.0 57.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 9637.5 89.1 938.8 108.2 0.0
Vigas 1948.8 23.6 325.1 82.6
Pilares 6302.7 21.7 242.5 290.7
2 pav (tipo) Lajes 2572.1 44.8 373.0 57.5
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 10823.7 90.0 940.6 120.2 0.0
Vigas 5345.0 48.4 638.6 110.4
Pilares 8185.6 38.1 425.1 215.1
1 pav Lajes 7649.4 107.8 897.9 71.0
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 21180.0 194.2 1961.6 109.0 0.0
Vigas 4692.8 51.6 636.7 90.9
Pilares 7423.4 38.8 408.5 191.6
2 gar Lajes 7234.0 106.9 890.4 67.7
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 19350.3 197.2 1935.6 98.1 0.0
Vigas 3024.0 53.1 652.1 56.9
Pilares 8044.2 35.7 368.7 225.2
1gar - terreo Lajes 0.0 0.0 0.0 0.0
Escadas 0.0 0.0 0.0 0.0
Total 11068.3 88.8 1020.8 124.6 0.0

Peso + 10 % (kg)
Aço Diâmetro Escada
Vigas Pilares Lajes Total
s
CA50 6.3 5124.7 1488.2 17626.6 24239.4
CA50 8.0 5041.1 1688.5 9919.3 16649.0
CA50 10.0 6331.6 18649.6 6339.2 31320.4
CA50 12.5 9907.3 12237.6 5991.8 28136.8
CA50 16.0 4874.9 8601.1 13476.0
CA50 20.0 4393.6 6845.8 11239.4
CA50 25.0 2031.6 3392.3 5423.9
CA60 5.0 5549.0 8539.3 12593.7 26682.0

Escada
Vigas Pilares Lajes Total
s
CA50 37704.8 52903.1 39876.9 130484.8
Peso total
CA60 5549.0 8539.3 12593.7 26682.0
+ 10% (kg)
Total 43253.7 61442.4 52470.6 157166.8
Volume concreto (m³) C-30 508.3 424.5 868.2 1801.1
Área de forma (m²) 6821.2 4818.6 7237.9 18877.7
Consumo de aço (kgf/m³) 85.1 144.7 60.4 87.3

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