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O osciloscópio é um dos instrumentos mais versáteis que existem, e o tipo de pessoas que o utilizam vão desde técnicos
de reparação de televisores até médicos, e é um dos equipamentos mais importante em reparo de centrais de injeção
eletrônica. Os osciloscópios também podem ser analógicos ou digitais. Os primeiros trabalham diretamente com o sinal
aplicado, o qual uma vez amplificado desvia um feixe de elétrons no sentido vertical proporcionalmente ao seu valor. Em
contraste, os osciloscópios digitais utilizam previamente um conversor analógico-digital (A/D) para armazenar
digitalmente o sinal de entrada, reconstruindo posteriormente esta informação na tela do osciloscópio. Ambos os tipos
possuem suas vantagens e inconvenientes. Os analógicos são preferidos quando é prioritário visualizar variações rápidas
do sinal de entrada em tempo real. Os osciloscópios digitais são utilizados quando se deseja visualizar e estudar eventos
não repetitivos ( picos de tensão que se produzem aleatoriamente).
É necessário familiarizar-se com o painel frontal do osciloscópio. Todos os osciloscópios dispõem de três seções básicas
que chamaremos: Vertical, Horizontal, e Disparo. Dependendo do tipo de osciloscópio empregado em particular,
podemos dispor de outras seções.
A ponta de prova também é conhecida como sonda e existem dois tipos de pontas de prova: ponta de prova 1:1 e
ponta de prova 10:1. Aponta de prova 1:1 se caracteriza por aplicar à entrada do osciloscópio a mesma tensão ou forma
de onda que é aplicada à ponta de medição (real); A ponta de prova 10:1 entrega ao osciloscópio apenas a décima parte
da tensão aplicada a ponta de medição. Essa ponta de prova permite que o osciloscópio consiga observar tensões dez
vezes maiores que a sua capacidade. Por exemplo: Um osciloscópio que permite a leitura de tensões de 50V com ponta
de prova 1:1, com ponta de prova 10:1 poderá medir tensões de até 500V.
A maioria dos osciloscópios atuais dispõe de dois canais nomeados normalmente como I e II (ou A e B). Ao dispormos
de dois canais, é possível compararmos sinais de forma muito cômoda. Alguns osciloscópios mais avançados possuem
um interruptor nomeado como “AUTOSET” ou “PRESET” que ajustam os controles em um só passo de modo a ajustar
perfeitamente o sinal à tela. Se o seu osciloscópio não possui esta característica, é importante ajustar os diferentes
controles do aparelho em sua posição standard (padrão) antes de proceder à medição.
• Calibrando o Osciloscópio:
Fazer a conexão da ponta de prova junto ao terminal de teste de sinal do Osciloscópio e apertar o botão “AUTOSET” e
aguardar.
Em seguida fazer a regulagem pelo botão “AMPLITUDE” para ter melhor visualização do sinal.
• Ajuste da intensidade do sinal: Esse ajuste é feito pelo botão de opções, responsável pelo menu.
Situar o controle de intensidade no mínimo ajuste que permita visualizar o traço na tela, e o comando de foco ajustado
para uma visualização o mais nítida possível (geralmente os comandos que trabalham com a visualização são colocados
na posição vertical).
Bem vindo a ajuda online. Para obter ajuda sobre qualquer botão
(ex:save) basta pressioná-lo após o botão “HELP” já estiver acionado,
para sair basta clicar novamente o botão “HELP”.
Exemplo:
• Realizar leitura dos sinais de entrada e saída das centrais de injeção eletrônica com auxilio do osciloscópio
Inserir a ponta de prova do Osciloscópio no “CRISTAL”, componente que dita a frequência de trabalho
e o tempo de injeção da central de injeção eletrônica, e verificar o gráfico da frequência que irá
aparecer na tela do Osciloscópio.
Em seguida irá aparecer a tela de menu, apertar o botão correspondente para salvar a imagem,
selecionar novo arquivo “NEW FILE” e digitar o nome para o arquivo no caso: SEN_FASE, apertar o
botão “CONFIRM” e aguardar salvar o arquivo, em seguida aparecerá o nome do arquivo seguido das
letras BMP (que é o tipo de arquivo) logo: SEM_FASE.BMP. Clicar na próxima página e depois apertar
em voltar. Retirar a pen-drive e inserir ao computador e aguardar abrir automaticamente e salvar em
uma pasta.
Testando o sinal de saída da Bobina de Ignição (sinal primário). Lembrando que para esse sistema de
injeção eletrônica Bosch ME 7.5.30, o drive de bobina (ou transistor) é interno ao módulo de ignição
que é conjunto à bobina de ignição, portanto o sinal de bobina da saída da central é baixo.
Inserir a ponta de prova do Osciloscópio no terminal do sinal de saída para bobina de ignição, apertar
o botão “AUTO” e fazer os ajustes necessários para a leitura.
Testando sinais de saída dos injetores: Inserir a ponta de prova do Osciloscópio no terminal de saída
do injetor (como segue a foto testando o injetor número 01).
Ligar o simulador e acionar o botão “AUTO” e variar os botões de amplitude e tempo para uma melhor
visualização do sinal do injetor. Inserir a pen-drive na porta USB do Osciloscópio para salvar as imagens
e colocar na pasta no computador.
O sinal apresentado refere-se ao sinal do injetor com carga (linha positiva), essa carga altera a
frequência de trabalho e as características das grandezas físicas e das ações dos atuadores, quando é
retirado essa carga, sinal positivo (através do botão “CARGA” do simulador) o sinal altera, os picos de
tensão também são alterados conforme mapa:
Fundamento Teórico
Para determinar o valor de tensão medida multiplica-se o número de divisões que o traço se movimentou (na
vertical em relação a um referencial) pelo valor indicado pela posição da chave seletora de ganho vertical.
Em circuitos em que o terra é conectado ao pólo negativo da fonte de alimentação as tensões lidas são positivas, de
forma que o traço na tela se desloca para cima da posição de referencia. Em caso contrário, ou seja, quando o terra é
conectado ao pólo positivo o traço se desloca para baixo da referencia na tela porque as tensões lidas são negativas.
Utilizando uma fonte de alimentação C.C com saída ajustada em 20V, inserir a ponta de prova do Osciloscópio
nos bornes de saída da fonte de modo que a garra de terra seja conectada ao borne negativo, e fazer a leitura da
tensão no display do Osciloscópio.
Obs.: Vcc = nº de divisões vezes a posição da chave seletora de ganho vertical (amplitude)
Segue a equação:
Ajustar o Osciloscópio uma tensão de 2,5V (com o botão de AMPLITUDE, ganho vertical 5v/divisão); posicionar o
seletor de ganho vertical para 1V/divisão; ajustar a posição de referencia do traço; ajustar a tensão da fonte para
2,5Vcc com o Osciloscópio
Para se medir uma corrente é necessário transforma-la em tensão. O transdutor neste caso é uma resistência
colocada em série com o circuito percorrido pela corrente que se deseja medir, a finalidade desta resistência é
provocar uma queda de tensão nos seus terminais que seja proporcional à intensidade de corrente que a percorre.
Os extremos desta resistência é aplicado à entrada vertical do osciloscópio. Assim, o osciloscópio mede a queda de
tensão na resistência. Como se sabe, pela lei de OHM (V=IxR), então manipulando-se esta equação, e sabendo-se o
valor da tensão (conferida com o osciloscópio) e da resistência, temos: I = _V_
R
Ajustar a fonte de alimentação para 30V e aplicar à entrada do circuito. Fazer a leitura de tensão no osciloscópio.
V = ____V. (lembrando que V=nº de divisões vezes posição da chave seletora de ganho)
Com o valor da tensão sobre o resistor proceda ao cálculo da corrente que percorre o circuito.
A aplicação mais comum de osciloscópio é na observação de sinais alternados. Existem diversas formas de sinais
alternados, muitos deles com forma bastante complexa. Basicamente são três as características deste tipo de sinal,
são elas: amplitude, frequência e fase.
Para efetuar a medida de uma tensão alternada, ou seja, a medida, de sua amplitude, deve-se proceder da seguinte
maneira:
Se tratando de corrente contínua, para se efetuar a medida de intensidade de corrente é necessário transforma-la,
antes, em tensão.
Este procedimento também é necessário em corrente alternada, pois o osciloscópio nada mais é do que um
voltímetro.
Esta transformação da corrente alternada em tensão alternada se realiza através de uma resistência não indutiva em
série com o circuito, cuja corrente se deseja medir, para que provoque uma queda de tensão proporcional à
intensidade de corrente que o atravessa.
Um cuidado que deve ser tomado é o de ajustar a frequência de varredura o mais perto possível da frequência do
sinal a se analisar, e se possível, obter o menor numero possível de ciclos na tela (o ideal é se obter apenas um ciclo).
Também é necessário sincronizar a imagem na tela, ou seja, obter uma imagem parada na tela, para isto se utiliza
dos controles do sincronismo do Osciloscópio.
O valor da intensidade de corrente se obtém aplicando a lei de OHM, mas tendo em conta que a imagem da tela
representa valores máximos, ou de pico.
• Medida de Frequência
Uma das maneiras de se determinar frequência com osciloscópio é através das “Figuras de Lissajous”.
Frequência (f) é o número de ciclos complexos de um fenômeno repetitivo que ocorrem na unidade de tempo,
ou seja, frequência é o número de ciclos completos por segundo. Sua unidade de medida é o Hertz (Hz).
Período (T) é o tempo necessário para que ocorra um ciclo completo de um fenômeno repetitivo, ou seja,
período é o tempo de ocorrência de um ciclo, sua unidade é o Segundo (s).
A frequência e o período estão intimamente relacionados. A relação entre essas duas grandezas é dada pela
equação:
F = _1_
T
Essa equação mostra que, período e frequência são inversamente proporcionais e uma vez conhecido o período
se conhece a frequência por cálculo.
O eixo horizontal do Osciloscópio é denominado de “eixo dos tempos” porque através de suas divisões pode-se
determinar o período de formas de ondas alternada ( o valor de cada divisão horizontal é dado pela chave
seletora de base de tempo ).
Para que o período de uma C.A seja determinado com precisão é necessário se reproduzir na tela o menor
numero possível de ciclos, isto é conseguido com o ajuste na chave seletora de ajuste de tempo. O ideal é se
projetar na tela apenas um ciclo da C.A, entretanto, isto nem sempre é possível.
Com a C.A projetada na tela deve-se então estabelecer um ponto na figura que será considerado como inicio do
ciclo e posiciona-lo exatamente sobre uma das divisões do eixo horizontal. A figura pode ser movimentada
horizontal ou verticalmente sem prejuízo para a leitura.
Com o inicio do ciclo posicionado verifica-se o numero de divisões do eixo horizontal ocupado pelo ciclo
completo. Conhecendo-se o tempo de cada divisão horizontal e o numero de divisões horizontais ocupados por
um ciclo da C.A pode-se determinar o período da C.A.