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Os 100 melhores livros de todos os tempos

1 — Em Busca do Tempo Perdido (1913-1927), de Marcel Proust

Publicado entre 1913 e 1927, a obra é composta por sete volumes. Ao longo dos livros,
Marcel Proust destrincha minuciosamente sua própria vida, tendo a memória como o fio
conector de todos os acontecimentos. Proust foi um romancista, ensaísta e crítico francês
oriundo de uma família rica, o que permitiu seu convívio com a alta sociedade da época.
Após seus estudos fundamentais, prestou serviço militar em 1889 e decidiu se dedicar às
ciências políticas, que influenciaram diretamente sua literatura. Cinco anos antes da
publicação do último volume de “Em Busca do Tempo Perdido”, em 1922, Proust morreu
devido a uma bronquite, aos 51 anos.
2 — Ulysses (1922), de James Joyce

Inspirado na “Odisseia” de Homero, “Ulysses” é ambientado em Dublin, e narra as


aventuras de Leopold Bloom e seu amigo Stephen Dedalus ao longo do dia 16 de junho
de 1904. Tal como o Ulisses homérico, Bloom precisa superar numerosos obstáculos e
tentações até retornar ao apartamento na rua Eccles, onde sua mulher, Molly, o espera.
Por meio da descrição pormenorizada de um dia na vida de um grupo de pessoas, tendo
o limitado ambiente da Dublin de 1904 como enquadramento, James Joyce consegue
apresentar um microcosmo de toda a experiência humana. “Ulysses” é considerado um
divisor de águas na literatura, um retrato fiel e comovente do que se convencionou
chamar de “o homem moderno”.
3 — Dom Quixote (1605), de Miguel de Cervantes
O livro narra a história do engenhoso fidalgo Dom Quixote e de seu fiel escudeiro Sancho
Pança em três incursões pelas terras da Mancha, região de Aragão e da Catalunha, na
Espanha. Dom Quixote adora ler histórias de cavalaria e, de tão influenciado por elas,
enlouquece e sai em busca de aventuras memoráveis, tentando imitar seus heróis
favoritos e levando consigo Sancho Pança, que tem uma visão mais realista dos fatos. O
clássico de Miguel de Cervantes é considerado o expoente máximo da literatura
espanhola e, em 2002, foi eleito por uma comissão de escritores de 54 países o melhor
livro de ficção de todos os tempos.

4 — O Grande Gatsby (1925), de F. Scott Fitzgerald

“O Grande Gatsby” é um livro sobre a Era do Jazz nos EUA, os anos prósperos e loucos
que sucederam a Primeira Guerra Mundial. Nick Carraway, um jovem comerciante, se
torna amigo de seu vizinho, Jay Gatsby, um bilionário conhecido por dar festas animadas
em sua mansão, em Long Island. A fortuna de Gatsby é um mistério, nenhum dos
convidados das festas sabe detalhes sobre o passado do anfitrião. Um dia, Nick descobre
que Gatsby só realiza esses eventos na esperança de que Daisy, sua antiga paixão,
compareça a um deles por acaso. Então, o comerciante arranja um encontro entre seu
amigo e Daisy. Mas, agora ela está casada com Tom Buchanan, um homem rico que tem
muitas dúvidas sobre a honestidade de Gatsby.
5 — Cem Anos de Solidão (1967), Gabriel García Márquez
Uma das obras-primas de Gabriel García Márquez, o livro narra a fantástica e triste
história da família Buendía, que vive na pequena e fictícia Macondo, ao longo de um
período de 100 anos. A trama acompanha as diversas gerações da família, assim como a
ascensão e a queda do vilarejo em que vivem. Os Buendía nascem e morrem, vão
embora ou permanecem na aldeia até seus últimos dias. O que todos possuem em
comum é a luta contra a realidade e a solidão que sentem, mesmo vivendo em meio a
muitos. O livro é considerado a obra que consagrou Gabriel García Márquez como um
dos maiores autores do século 20.
6 — Moby Dick (1851), de Herman Melville

A clássica obra de Herman Melville é centrada em Ismael, um marinheiro letrado, que,


para fugir de sua vida monótona, decide conhecer a rotina de um navio baleeiro, o
Pequod. No entanto, o que ele não sabia é que o capitão da embarcação, Ahab, tinha
apenas um objetivo: matar Moby Dick, uma gigante baleia branca que arrancou sua perna
no passado. Ismael, então, embarca em uma perigosa aventura em alto-mar para
acompanhar o capitão. Mas, a baleia gigante é capaz de destruir o navio e matar todos os
marinheiros. Herman Melville (1819-1891), escritor e poeta estadunidense, não obteve
popularidade ao longo da vida e morreu sem conhecer o sucesso de “Moby Dick”, que se
tornaria um dos mais importantes livros da história da literatura.
7 — Guerra e Paz (1865), Lev Tolstói
Uma das obras mais volumosas da história, “Guerra e Paz” narra a história da Rússia à
época de Napoleão Bonaparte. Ao acompanhar o percurso de cinco famílias aristocráticas
russas no período de 1805 a 1820, Tolstói narra a marcha das tropas napoleônicas e seu
impacto brutal sobre a vida de centenas de personagens. Em meio a cenas de batalha,
bailes da alta sociedade e intrigas veladas, destacam-se as figuras memoráveis dos
irmãos Nikolai e Natacha Rostóv, do príncipe Andrei Bolkónski e de Pierre Bezúkhov, filho
ilegítimo de um conde, cuja busca espiritual serve como espécie de fio condutor e o torna
uma das mais complexas personalidades da literatura do século 19.
8 — Lolita (1955), de Vladimir Nabokov
“Lolita” é um dos mais importantes romances do século 20. Polêmico e irônico, ele narra o
amor obsessivo de Humbert Humbert, um cínico intelectual de meia-idade, por Dolores
Haze, Lolita, de 12 anos. Humbert se casa com a mãe de Lolita e, após a morte da
esposa, começa a se relacionar com a garota. Para evitar que Lolita fuja, ele alega que
ela será enviada para um orfanato se o deixar. Humbert também manipula a garota com
dinheiro e presentes, em troca de favores sexuais. Nabokov compôs a maior parte do
manuscrito — que ele mesmo chamou de “bomba-relógio” — entre 1950 e 1953. Nos dois
anos seguintes, ouviu recusas de várias editoras. O livro foi publicado apenas em 1955.
9 — Hamlet (1609), de William Shakespeare
O Rei Hamlet de Dinamarca acaba de morrer, deixando seu filho, o Príncipe Hamlet, e a
viúva Rainha Gertrudes. O irmão do Rei, Cláudio, logo se casa com Gertrudes,
assumindo o trono. Certa noite, um fantasma aparece ao príncipe, alegando ser seu pai, e
revela que foi morto por Cláudio, que o envenenou. O Príncipe Hamlet passa dias
perturbado e recluso, sem saber se deve acreditar no espírito, até que descobre como
saber a verdade. Ele monta uma peça de teatro encenando a morte do pai e convida toda
a corte para assistir ao espetáculo. Ao ver a reação de Cláudio, que se levanta
cambaleante após a cena do assassinato, Hamlet se convence de que o tio é culpado e
decide se vingar.
10 — O Apanhador no Campo de Centeio (1945), de J.D. Salinger
O livro acompanha um fim de semana da vida de Holden Caulfield, um jovem de 17 anos,
estudante de um respeitado internato para rapazes, o Colégio Pencey. Ele é expulso da
escola depois de tirar notas ruins, e precisa voltar mais cedo para casa no inverno.
Durante o caminho de volta, o rapaz busca adiar ao máximo o encontro com os pais,
fazendo uma viagem reflexiva sobre sua existência, a partir de sua peculiar visão de
mundo. Antes de enfrentar os pais, ele se encontra com algumas pessoas importantes na
sua vida e, junto a elas, reflete sobre as hesitações que se passam em sua mente. Desde
seu lançamento, estima-se que o livro tenha vendido mais de 65 milhões de cópias.
11 — Odisseia, de Homero

12 — Os Irmãos Karamazov (1880), de Fiódor Dostoiévski

13 — Crime e Castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski

14 — Madame Bovary (1856), de Gustave Flaubert

15 — Divina Comédia (1472), de Dante Alighieri

16 — As Aventuras de Huckleberry Finn  (1884), de Mark Twain

17 — Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll

18 — Orgulho e Preconceito (1812), de Jane Austen

19 — O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë

20 — Ao Farol (1927), Virginia Woolf

21 — Ardil-22 (1961), de Joseph Heller

22 — O Som e A Fúria (1929), William Faulkner

23 — 1984 (1949), de George Orwell

24 — Anna Karenina (1877), Lev Tolstói

25 — Ilíada, de Homero

26 — O Coração das Trevas (1902), de Joseph Conrad

27 — As Vinhas da Ira (1939), de John Steinbeck

28 — Homem Invisível (1952), de Ralph Ellison

29 — O Sol é Para Todos (1960), de Harper Lee

30 — Middlemarch: Um Estudo da Vida Provinciana (1871), de George Eliot


31 — Grandes Esperanças (1861), Charles Dickens

32 — As Viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift

33 — Absalão, Absalão! (1936), de William Faulkner

34 — Amada (1987), de Toni Morrison

35 — O Estrangeiro (1942), de Albert Camus

36 — Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë

37 — As Mil e Uma Noites (Contos da Índia, Irã, Iraque e Egito)

38 — O Processo (1925), de Franz Kafka

39 — O Vermelho e o Negro (1830), de Stendhal

40 — Mrs Dalloway (1925), de Virginia Woolf

41 — Contos de Anton Chekhov, de Anton Tchekhov

42 — O Sol Também se Levanta (1926), de Ernest Hemingway

43 — David Copperfield (1850), de Charles Dickens

44 — Retrato do Artista Quando Jovem (1916), de James Joyce

45 — Os Filhos da Meia-Noite (1981), Salman Rushdie

46 — Ficções (1944), de Jorge Luis Borges

47 — A Vida e as Opiniões de Tristram Shandy (1759), de Laurence Sterne

48 — Folhas de Relva (1855), Walt Whitman

49 — Eneida (19 a.C.), de Virgílio

50 — Cândido, ou O Otimismo (1759), de Voltaire

51 — O Senhor dos Anéis (1954), de J. R. R. Tolkien

52 — Os Miseráveis (1862), de Victor Hugo

53 — A Montanha Mágica (1924), de Thomas Mann

54 — Uma Passagem Para a Índia (1924), de Edward Morgan Foster

55 — O Velho e o Mar (1952), de Ernest Hemingway


56 — O Mundo se Despedaça (1958), de Chinua Achebe

57 — Por Quem os Sinos Dobram (1940), de Ernest Hemingway

58 — As Histórias Completas de Franz Kafka (1971), de Franz Kafka

59 — Retrato de Uma Senhora (1881), de Henry James

60 — Fogo Pálido (1962), de Vladimir Nabokov

61 — O Idiota (1869), de Fiódor Dostoiévski

62 — Enquanto Agonizo (1930), de William Faulkner

63 — Édipo Rei (427 a.C.), de Sófocles

64 — A Cor Púrpura (1982), Alice Walker

65 — E O Vento Levou (1936), de Margaret Mitchell

66 — O Senhor das Moscas (1954), de William Golding

67 — Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley

68 — Os Melhores Contos e Poemas de Edgar Allan Poe (1849), de Edgar Allan Poe

69 — Emma (1815), de Jane Austen

70 — A Época da Inocência (1920), Edith Wharton

71 — Almas Mortas (1842), de Nikolai Gogol

72 — On The Road: Pé na Estrada (1957), de Jack Kerouac

73 — O Bom Soldado (1915), de Ford Madox Ford

74 — A Revolução dos Bichos (1945), de George Orwell

75 — Os Contos da Cantuária (1932), de Geoffrey Chaucer

76 — A Metamorfose (1915), de Franz Kafka

77 — Frankenstein (1823), de Mary Shelley

78 — Feira das Vaidades (1847), de William Makepeace Thackeray

79 — À Sombra do Vulcão (1947), de Malcolm Lowry

80 — A Terra Inútil (1922), de T. S. Eliot


81 — Adeus às Armas (1929), de Ernest Hemingway

82 — Journey to the End of the Night (1932), de Louis-Ferdinand Céline

83 — O Castelo (1926), de Franz Kafka

84 — A Educação Sentimental (1869), de Gustave Flaubert

85 — A Letra Escarlate (1850), de Nathaniel Hawthorne

86 — Matadouro 5 (1969), de Kurt Vonnegut

87 — O Conto da Aia (1985), de Margaret Atwood

88 — Charlotte’s Web (1952), de Elwyn Brooks White

89 — Native Son (1940), Richard Wright

90 — Paraíso Perdido (1667), de John Milton

91 — Gargântua e Pantagruel (1532), de François Rabelais

92 — Fausto (1829), de Johann Wolfgang von Goethe

93 — Rebecca (1938), de Daphne du Maurier

94 — Os Demônios (1871), de Fiódor Dostoiévski

95 — As Flores do Mal (1857), de Charles Baudelaire

96 — Antígona (442 a.C.), de Sófocles

97 — Tess Dos D’Urbervilles (1981), de Thomas Hardy

98 — Robinson Crusoe (1719), de Daniel Defoe

99 — Seus Olhos Viam Deus (1937), de Zora Neale Hurston

100 — Tom Jones (1749), de Henry Fielding

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