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Dostoiévski nasceu em Moscou, no dia 11 e novembro de

1821
r e se entregou à leitura dos grandes escritores de sua época. Epilético, teve sua primeira crise depois de
saber que seu pai fora assassinado. Sua primeira produção literária, aos 23 anos, foi uma tradução de Balzac
(Eugénie Grandet). No ano seguinte escreveu seu primeiro romance, “Gente Pobre”, que foi bem recebido
pelo público e pela crítica.
Em 1849 foi preso por participar de reuniões subversivas na casa de um revolucionário, e condenado à
morte. No último momento, teve a pena comutada por Nicolau 1o e passou nove anos na Sibéria, quatro no
presídio de Omsk e mais cinco como soldado raso. Descreveu a terrível experiência no livro “Recordações
da Casa dos Mortos” e em “Memórias do Subsolo”.
Publicou também contos e novelas. Criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da
imprensa russa. Seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu somente depois dos anos
1860, com a publicação dos grandes romances: “O Idiota” e “Crime e Castigo”. Seu último romance, “Os
Irmãos Karamazov”, é considerado por Freud como o maior romance já escrito.
Em suas obras tratou de temas como comportamentos patológicos, grandes tragédias humanas, situação
social, pobreza e cotidiano da sociedade da segunda metade do século XIX. Segundo o escritor “Sofrer e
chorar significa viver”. Conheça sua obra:

Gente pobre, de Fiódor Dostoiévski


Primeiro romance de Dostoiévski, Gente pobre (1846) não é apenas um prenúncio do que o autor de Crime e
castigo faria no futuro. Nele já se encontra um escritor com domínio pleno do seu ofício, a ponto de
Bielínski, principal crítico da época, ver na obra “mistérios e caracteres da Rússia com os quais ninguém até
então havia sequer sonhado” e “a primeira tentativa de se fazer um romance social” no país. Partindo das
experiências de Púchkin, em “O chefe da estação”, e Gógol, em “O capote”, que deram ao homem comum
uma nova roupagem literária, Dostoiévski criou uma narrativa epistolar que subverteu o gênero por
completo e foi imediatamente aclamada pelo público, fazendo de seu autor, praticamente da noite para o dia,
um escritor consagrado.

Humilhados e ofendidos, de Fiódor Dostoiévski


Colocado pela Crítica entre os romances mais notáveis de Dostoiévski, Humilhados e Ofendidos é um
retrato contundente e profundo da vida nas grandes cidades. Escrito para ser publicado em jornal, sua
narrativa ágil atrai o leitor do começo ao fim, envolvendo-o em uma atmosfera de grande tensão psicológica.
A história, que tem como principais personagens uma família empobrecida, um príncipe e um escritor,
mostra como a fortuna e o poder, aliados à argúcia, podem dominar completamente as relações humanas.

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Memórias do subsolo, de Fiódor Dostoiévski


Escrito na cabeceira de morte de sua primeira mulher, numa situação de aguda necessidade financeira,
Memórias do subsolo condensa um dos momentos mais importantes da literatura ocidental, reunindo vários
temas que reaparecerão mais tarde nos últimos grandes romances do escritor russo. Aqui ressoa a voz do
homem do subsolo, o personagem-narrador que, à força de paradoxos, investe ferozmente contra tudo e
contra todos – contra a ciência e contra a superstição, contra o progresso e contra o atraso, contra a razão e a
desrazão -; mas investe, acima de tudo, contra o solo da própria consciência, criando uma narrativa ímpar,
de altíssima voltagem poética, que se afirma e se nega a si mesma sucessivamente. Não é por acaso que
muitos acabaram vendo neste livro uma prefiguração das idéias de Freud acerca do inconsciente. O próprio
Nietzsche, ao lê-lo pela primeira vez, escreveu a um amigo – “A voz do sangue (como denominá-lo de outro
modo?) fez-se ouvir de imediato e minha alegria não teve limites”.

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Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
Publicado em 1860, ‘Crime e Castigo’ é a obra mais célebre de Dostoievski. Neste livro, Raskólnikov, um
jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que
tentará justificar por uma teoria – grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos
pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e
pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias
formas da tirania.

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O Jogador, de Fiódor Dostoiévski


O Jogador é uma narrativa de forte e avassaladora tensão, em que os desmandos da alma humana vêm
retratados com espantosa profundidade psicológica. Dostoiévski conta a história atormentada de Aleksei
Ivanovitch, um jovem que, atraído pelo jogo, arrisca o próprio destino, incapaz de resistir ao fascínio da
roleta.

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O Idiota, de Fiódor Dostoiévski
Esta obra prima de Dostoiévski narra o destino do príncipe Michkin – um homem destituído de qualquer
maldade – que se vê atraído pela bela e contraditória Natascha Filipovna. Um dos grandes romances de
todos os tempos, em que cada nuance do enredo parece espelhar o drama da condição humana, em dúvida
entre o bem e o mal, o desejo e a renúncia, o altruísmo e o apego profundo de si.

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Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski


Último romance de Fiódor Dostoiévski, ‘Os irmãos Karamázov’ representa uma síntese de toda sua
produção e é tido por muitos como sua obra-prima. O livro chega agora ao público brasileiro em tradução
direta do russo.

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