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As sociedades se dividem em comerciais e civis.

Essa divisão leva em conta a atividade


desenvolvida pela sociedade.
O código civil atual, com base no código civil italiano, a adotou a teoria da empresa, e não
leva em conta essa divisão – divisão das sociedade – em razão das natureza dos atos por ela
praticado. Sociedade comercial é aquela que pratica atos de comercio, sociedade civil, é a
sociedade atos que não se enquadram na definição de atividade mercantil. Atividade de
alienação de imóveis, atividade agrária, prestação de serviços, são todas as atividades que
se enquadram neste conceito de atividade civil e não comercial. Essa divisão volto a dizer,
não tem muita relevância objetiva, nem vai ser o fator que vai determinar, em que órgão, a
sociedade vai ser levada a registro.
Uma ultima classificação, é importante, que divide as sociedades empresárias e simples,
uma classificação que o CC faz. O que significa uma sociedade com essa natureza. Quando
também é atividade-objeto social pela sociedade, quanto ao modo ela organiza para obter o
resultado. Artigo 982, tautológica a definição, artigo 967, não esclarece nada, o artigo 967,
é esclarecedor, o artigo que mais ajuda é artigo 966, é levada a registro civil de pessoas
jurídica. é administrado por um particular. Parágrafo único do artigo 966, gera controvérsia,
artigo mal escrito, como salvo... vários advogados ser reúnem para exercer uma atividade
econômica, dependendo como essa atividade será exercida ela vai se caracterizar como um
atividade de empresária ou não. Isso vai repercutir em direito de falência, somente
empresário sofre falência. Quando a atividade artística, literária prepondera, não é
empresaria diante da atividade produtiva de empresa, é difícil separar os casos específicos.
Comparando entra mais ou menos esse, atividade intelectual que não tenha essa
organização complexa, aí se configurar elemento da empresa, passa a ser empresário. Fica o
registro. Separar a simples da empresária.
Artigo 981, está lá que elas celebram contrato de sociedade. O código civil parece ter
optado pela natureza contratual do ato que cria uma sociedade. As pessoas se reúnem e
decidem criar uma sociedade, fazem um documento, que será levada a registro. Precisamos
saber a natureza jurídica do ato constitutivo de uma sociedade. Aquele documento que será
redigido e assinado pelos sócios, teria a natureza de contrato. Existem teorias que são anti-
contratualistas, que o ato que constitue a sociedade não tem a natureza jurídica de contrato,
teoria anti-contratualista, parte da premissa que a sociedade não é criada por um contrato,
contrato não poderia fazer surgir uma sociedade, desse teoria os sócios não se encontram
em posições antagônicas que são típicas de um contrato, todos buscam um mesmo objetivo,
aquelas relações que eles travam, não teria a natureza contratual, é um esforço comum, um
documento que concretiza um esforço comum, o documento não veicularia oposições
antagônicas, não teria natureza de contrato, há variações sobre essa natureza desse ato
complexo, coletivo. Ato coletivo, porque um ato formado pela vontades de todos sócios,
vontades essas que continuam individualizadas após a formação da sociedade, voce
consegue identificar cada vontade que levou a realização da sociedade. Sociedade
pressupões variedade de sócios. Há exceção que existe um sócio. Passível de uma
identificação. Ato complexo seria, defendem que considera que após a reunião, a regra
geral é essa. Após a reunião das vontades do sócios, não mais será possível identificar a
vontade autonomamente. O problema dos anti-contratualista é fato de não reconhecer que
entre sócios obrigações antagônicas, possuem deveres um com outros. E para com a
sociedade.
Teoria do ato corporativo. Teoria desenvolvida por um jurista alemão, no século passado, o
ato que cria uma sociedade, ele não é um contrato entre os sócios, ele é um ato oriundo da
corporação, que vai ser criado, existe uma antecipação da vontade que vai criar. Antes da
criação já vamos considerar que aquele ato foi oriunda da vontade, nem precisa dizer o
porque dessa teoria, .... você vai do ponto de vista lógico reconhecer manifestação de
vontade que ainda não existe, mas é ato corporativo....... que já representa o ato
constitutivo, antecipação da vontade da sociedade que ainda não foi criada, ( é vontade
presumida?), vontade presumida, vontade que não existe.
Teoria institucional, teoria de jurista francês, o que significa, o ato que constitui não tem
uma natureza contratual, é um ato que cria uma instituição, não tem essa natureza
contratual, essa teoria se preocupa muito com aquela diferença entre sociedade contratual e
institucional, quando você cria uma sociedade anônima, o ato de criação é um estatuto
social, não podemos impedir que o herdeiro de um acionista falecido, passe ser acionista
da sociedade anônima, ela tem a natureza de sociedade de capital, porque ela é uma
sociedade institucional, ela cria uma moldura que vai permitir que pessoas sejam
incorporadas aquela instituição. Contrato não se cria para essa finalidade, o problema dessa
teoria, é que ela vai se aplicar essencialmente, a sociedade anônima. É inadequada para as
demais sociedades.
Teorias contratualistas, o ato que cria uma sociedade, é um contrato. Há uma divisão.
Alguns entendem que se trata de um contrato bilateral, outros, plurilateral, aquela porque
somente há duas partes, sócios celebram contratos com a sociedade, não parece ser correto
nisso, o ato que cria uma sociedade, se agente reconhece como contrato, reconhece aquele
ato como contrato, porque existem relações entre os sócios, e os sócios e a sociedade, não
há apenas duas pessoas celebrando contrato de constituição, por isso que a doutrina
majoritária brasileira, Requião, adota a doutrina contratualista, que reconhece a idéia de que
o contrato, cria uma sociedade plurilateral, porque há mais de um pólo nas relações, que são
travadas para com a constituição da......por isso está “celebram contrato”, artigo 981.
Quais são os requisitos para a formação de um contrato que vai criar uma sociedade.
Existem requisitos que são comuns a todos os contratos,:
O senso entre as partes, pressupões vários agentes concordando, que sejam capazes, o
maluco, o incapaz não pode celebrar um contrato, a licitude do objeto, venda de dvd pirata,
a forma prescrita ou não defesa em lei, adota a forma que o direito exige. Não rigor para
celebrar um contrato, salvo forma solene para a substancia do ato. O importante que o
contrato seja capaz de criar uma sociedade. 27:00

E alguns que são específicos para os contratos, que criam uma sociedade.

Pluralidade dos sócios: parece bastante obvio que dizer uma sociedade de pelos menos duas
pessoas. Faz sentido permitir. Compania. Com (simultâneo) + panes (pão). Mas existem
exceções a regra geral. Situações de sociedade unipessoais. Exemplo. Subsidiaria integral
prevista na Lei das S/A. 6404/76:

Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como único
acionista sociedade brasileira.

O mais importante é lembrar que uma sociedade anonima pode ter uma subsidiária em que
ela seja a única acionista. A lei brasileira permite.
Outro exemplo: artigo 1033 do CC, inciso IV. Trata das dissolução das sociedade quando
ocorrer a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de 180 dias. No inciso
V, prevê uma unipessoalidade temporária, trata da situação em que a sociedade via
sobreviver durante 180 dias, com apenas um único sócio. O fato de funcionar com um
único sócio não acarreta necessariamente a dissolução da sociedade. O CC possibilita que
ela subsista por 180 dias. Depois ela é dissolvida, depois tem ter a pluralidade.

Necessidade de constituição do capital social: depois se comentada a natureza jurídica do


capital social para a formação da sociedade. O capital social é indispensável para que uma
sociedade possa iniciar suas atividades. Sem capital social não dá. Antes do CC era possível
existir uma sociedade sem capital social. Hoje não é mais assim. Seja porque não existe
mais a diferença de sociedade comercial e civil, seja, mesmo em relação a sociedade
simples, são iguais, existe a exigência, de formação de capital social. A contribuição vai de
acordo com as necessidades sociais, quer contribuir com 1.000, com 10.000, com 100, pode
contribuir. As vezes a legislação vai exigir um valor mínimo de capital social para que uma
determinada atividade possa ser desempenhada. Quem abrir um distribuidora de
combustível? Não pode juntar 1.000, reais. Tem que ser 1.000.000 de reais. Inclusive na
justiça federal. As algumas distribuidoras impugnam isso, questionando porque tem que ter
esse capital social? Se existe um principio constitucional da livre iniciativa. Pode mascarar.
Importação de alho da China, o importador com capital social inferior a atividade
econômica praticada. O capital social é a garantir que o credor tem. Uma sociedade com
elevado capital social não significa que ela seja uma boa sociedade, ao contrario também.
Capital social é a aptidão da sociedade de produzir resultados. Aviamento. Início para
viabilizar o inicio da atividade social. Depois serve de garantia. Mas não é suficiente para
que a gente faça uma leitura da situação econômica e financeira. Diante de um capital
reduzir pode evitar contratar com aquela sociedade. Norma de ordem publica. Portaria
limita o capital social. É uma contribuição do sócio assegura ao sócio um direito
patrimonial, um direito até pessoal, como assim, um valor que faz do patrimônio dele, mas
também garante a aquele sócio um direito de participar da sociedade. Vai votar, vai eleger,
vai, eventualmente, administrar, não é apenas um direito de natureza patrimonial. Esse
direito decorre da contribuição para o capital social. É patrimonial, mas.......

Presença da Affectio societatis: Vontade de constituir e manter uma sociedade e sem a


qual, nas sociedades de pessoas, não pode ela subsistir.
A vontade do sócio de participar de um empreendimento comum. Uma vontade que está
presente na mente ou nas mentes dos sócios de se reunir e explorar conjuntamente uma
atividade. É o que representa o esforço comum. Somente se celebrar um contrato de
sociedade somente tem esse propósito. É a liga. É o que justifica a união da sociedade. É
um dos requisitos do contrato social.

Participações nos lucros e nas perdas

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