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MT 11 Mat 11 Volume 3 Manual de Professor 9789724753911 Compress
MT 11 Mat 11 Volume 3 Manual de Professor 9789724753911 Compress
f
fg
VOL. 3
ui
n
M T 11
A MATEMÁTICA A
11.º ANO
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
4
Tema
1. Limites segundo Heine de funções reais 2. Derivadas de funções reais de variável real
de variável real 8 e aplicações 107
Ponto aderente a um subconjunto de R 8 Noção de derivada 107
Extensão do conceito de limite a limites infinitos Introdução à cinemática do ponto 116
(+∞ e -∞) 18 Função derivada 118
Limites laterais 19 5 + 5 | Teste 5 122
Limites no infinito 22 Regras de derivação 124
5 + 5 | Teste 1 26 5 + 5 | Teste 6 138
Operações com limites 28 Aplicações da noção de derivada ao estudo
Indeterminações 37 de funções 140
Caça aos erros! 47 Resolução de problemas 146
5 + 5 | Teste 2 48 Caça aos erros! 149
Continuidade de uma função num ponto 50 5 + 5 | Teste 7 150
Assíntotas ao gráfico de uma função 56 Síntese 152
Resolução de problemas 68 Exercícios propostos 154
5 + 5 | Teste 3 70
+Exercícios propostos 161
Generalidades sobre funções racionais 72
Resolução de problemas 84
5 + 5 | Teste 4 90
Síntese 92
Exercícios propostos 96
No início encontras:
5
Tema
Índice remissivo 4
Estatística
No volume 1 encontras:
1 Trigonometria
Tema
e Funções
Trigonométricas
2
Tema
Geometria
Analítica
No volume 2 encontras:
3
Tema
Sucessões
Índice Remissivo
Função diferenciável no domínio 112
A Função diferenciável num ponto 112
Aderência de um subconjunto de R 8
Função posição 116
Amostra de dados bivariados 175
Função real de variável real 11
Assíntota horizontal 62
Funções racionais 34
Assíntota não vertical 60
k
Assíntota oblíqua 60 Funções racionais definidas por y = b + x - c 73
Assíntota vertical 57
Associação linear 187 H
Heine, Eduard 12
C Hipérbole 73
Centro de gravidade 179
Cinemática do ponto 116 I
Coeficiente de correlação linear 184 Indeterminações do tipo ∞ - ∞ 37
∞
Indeterminações do tipo 39
∞
D Indeterminações do tipo
0
0
41
Definição de limite segundo Heine 13
Inequações envolvendo frações racionais 80
Derivada de uma função num ponto 112
Instante 116
Desvio vertical de um ponto em relação a uma reta 177
Dimensão da amostra bivariada 175
Domínio de uma função racional 35 L
Limite da função composta (mudança de variável) 45
30
E Limite da potência e da raiz
Limite da soma 29
Equações envolvendo frações racionais 79
Extremos relativos 140 Limite do produto 30
Limite do quociente 31
18
F Limites infinitos
Limites laterais 20
Fermat, Pierre de 107
Frações racionais 34 Limites no infinito 22
Função contínua 50
Função derivada 118 M
Função descontínua 50 Monotonia 140
4
N T
Nuvem de pontos 176 Taxa instantânea de variação 112
Taxa média de variação 109
R Variável resposta
Variável explicativa
174
174
Regras de derivação 124
Relação estatística 174 Velocidade instantânea 116
Relação funcional 174 Velocidade média 116
Restrição de uma função 19
Reta de mínimos quadrados 176
Reta tangente ao gráfico de uma função num ponto 113
5
4
Tema
Funções Reais
de Variável Real
Este tema está organizado em:
1. Extensão
Limites segundo Heine de funções
da trigonometria a reais
ângulos
de variávelretos e obtusos e
real
resolução de triângulos
5 + 5 | Teste 1
5 + 5 | Teste 1
Caça aos Erros!
Síntese
5 + 5 | Teste 2
Exercícios Propostos
5 + 5 | Teste 3
2. ???
5 + 5 | Teste 4
+ 5 | Teste 2
5Síntese
Síntese
Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
2. Derivadas de funções reais de variável real
e aplicações
+Exercícios Propostos
5 + 5 | Teste 5
5 + 5 | Teste 6
Caça aos Erros!
5 + 5 | Teste 7
Síntese
Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
1. Limites segundo Heine de
funções reais de variável real
Depois de nos dedicarmos ao estudo de funcões de domínio N e conjunto de
Resolução chegada R , a que chamámos sucessões reais, é agora altura de voltarmos a
Exercícios de «Limites abordar uma classe de funções cujo estudo sistemático se iniciou no 10.º ano:
segundo Heine de
funções reais de a classe das funções reais de variável real. Comecemos por introduzir o conceito
variável real» de ponto aderente.
Seja A = ]0, 1] .
Define, pelo termo geral, sucessões de termos pertencentes a A com limite
igual a:
1
a)
2
b) 1
c) 0
Será que existe alguma sucessão de termos pertencentes a A que tenha limite 2?
E que tenha limite - 0,001 ou 1,000005?
NOTA A resposta a qualquer uma das questões anteriores deve ter sido «Não».
Prova-se que a é ponto aderente 1
a A se e só se em qualquer vizi- Dizemos que , 1 e 0 são pontos aderentes a A e que 2, - 0,001 e 1,000005
2
nhança de a existir pelo menos um não são pontos aderentes a A , de acordo com a seguinte definição.
elemento de A .
Será que existem outros pontos que não pertencem a A mas que são ade-
rentes a A ? Não!
A aderência de A é [2, 7] .
Repara que, por exemplo, em qualquer vizinhança de 2,5 com raio infe- 1 2 3
rior a 0,5 não existem elementos de B . Portanto, não é possível definir
uma sucessão de elementos de B a tender para 2,5, o que significa que 2,5
não é aderente a B . Um raciocínio análogo, permite concluir que qual-
quer número real que não pertença a B , não é aderente a B . 1 Determina o conjunto dos
pontos aderentes a A , sendo:
a) A = ]- 2, 5[
3. Seja C = ]2, 7] ∂ {8, 9} . b) A = {0, 2} ∂ [3, + ∞[
1 0 1 5 7 9
A sucessão (un) definida por un = 1 - n tende para 1 e a sucessão (vn)
1 Aderência de D = [0, 5] 傼 [7, 9]
definida por vn = 7 + n tende para 7 e todos os termos de qualquer destas
duas sucessões pertencem a D ; o conjunto dos pontos aderentes a D é 0 5 7 9
[0, 5] ∂ [7, 9] .
continua
2 Seja A = ]- 2, 0[ ∂ ]1, 2[ .
Considera as afirmações:
5. A aderência de R \ {0} é R .
I. 0,1 não é aderente a A .
II. 1 é aderente a A .
6. Seja E = e n : n å Nf . O conjunto E é o conjunto de todos os termos da
1
Mostra que são ambas verda-
deiras. 1
sucessão (un) definida por un = n . Trata-se de um conjunto com um
número infinito de elementos, mas que não é um intervalo: E 0 ]0, 1] .
0 1 –
– 1 1
– 1
4 3 2
e) B = e (- 1)
n : n å Nf
n 2n + 1
0 1 b
f) C = e : n å Nf
5 - n2
n+2
b0 1
–1 1
–
p+1 p
4. Será que consegues definir o termo geral de uma sucessão (xn) convergen-
te para 2 e tal que a sucessão 1f (xn)2 não tenda para 3?
E será que és capaz de explicar por que razão as sucessões 1g (un)2 e 1g (vn)2
têm limites diferentes apesar de as sucessões (un) e (vn) tenderem ambas
para 2?
No caso da função f , dada uma qualquer sucessão que tenda para 2, a corres- y
pondente sucessão das imagens tende para 3. O mesmo não acontece, como
viste, em relação à função g .
3
No referencial da figura na margem, está representada a função f . Estão tam-
bém assinalados:
Q
r o ponto A , no eixo Ox , com abcissa 2;
r um ponto P , no eixo Ox , com abcissa x ; P A
O x 2 x
r um ponto Q , no gráfico de f , com abcissa igual à do ponto P .
y y
4 4
Q Q
1 1
P A A P
O x 2 x O 2 x x
O x a x x
Simulador
Geogebra: Limite de
uma função segundo
Heine
lim f(x) = b
x"a
O facto de não poderem existir dois valores distintos, b e c , que sejam limite 5 Sejam (un) e (vn) as suces-
de f(x) quando x tende para a é fácil de explicar. sões de termos gerais, respetiva-
n+1 n-1
mente, n e n , e seja f
Com efeito, se limite de f(x) quando x tende para a pudesse tomar os valores uma função real de variável real
b e c , sendo b 0 c , então, dada uma sucessão (xn) de elementos de Df conver- com domínio R .
gente para a , 1f (xn)2 teria de convergir simultaneamente para b e para c , o que a) Sabe-se que lim f(un) = 0 e
contraria o teorema da unicidade do limite de uma sucessão. que lim f(vn) = 2 .
O que se pode concluir acerca
da existência de lim f(x) ?
x"1
Repara que: Justifica.
c) ]2, + ∞[
O 1 x O 1 x
d) [1, 3] \ {2}
e) {1, 2, 3}
f) {1, 3}
O ponto 1 não pertence ao domínio das funções f e g , mas é aderente ao
domínio de qualquer das funções. Portanto, podemos considerar sucessões
de elementos de R \ {1} , convergentes para 1.
No caso da função f , as respetivas suces-
y
sões das imagens convergem todas para 3, f
7 Seja f a função representa- conforme se ilustra no referencial ao lado,
da graficamente e definida por: f(un)
em que considerámos duas quaisquer su-
x2 se x ≤ 1
f(x) = e
3
3 - x se x > 1
cessões (un) (a vermelho) e (vn) (a ver- f(vn)
de), ambas convergentes para 1, e assina- O v 1 u x
y
lámos no gráfico de f , a vermelho e a n n
Qual dos seguintes pode ser o vergente para 1, tomando uma infinidade
termo geral da sucessão (un) ? de valores maiores do que 1 e tomando uma O 1 x
1 infinidade de valores menores do que 1. wn
Também neste caso, 1f (wn)2 converge
(A)
n
1
(B) 1 - para 3.
n
Nestes exemplos, 1f (un)2 , 1f (vn)2 e 1f (wn)2
2
(C) 1 +
n
1 convergem todas para 3. E o mesmo sucede
(D) 2 +
n com a sucessão das imagens por f de qual-
quer outra sucessão convergente para 1. y
g
Dizemos que lim f (x) = 3 . g(un)
x"1
3
Já no caso da função g , as sucessões
1g(un)2 e 1g(vn)2 têm limites diferentes, em-
2
g(vn)
NOTA bora as sucessões (un) e (vn) sejam ambas O v 1 u x
convergentes para 1. Com efeito, 1g(un)2
n n
Dada uma função f , de que a é
1
Se considerarmos a sucessão (un) , definida por un = 1 + n , tem-se que
(un) é convergente para 1 e que a sucessão 1f (un)2 é definida por
3
O 1 x O 1 x O 1 x
f g h
continua
Exercícios resolvidos
1. Seja f a função real de domínio R definida por f (x) = 5x + 3 e seja (un)
1 - 2n
a sucessão de termo geral un = n .
c) Seja (xn) uma qualquer sucessão convergente para a (existe pelo menos
uma, pois, como Df = R , a é ponto aderente a Df ).
Tem-se f (xn) = 5xn + 3 e lim f (xn) = lim (5xn + 3) = 5 lim xn + 3 = 5a + 3 .
Portanto, lim f (x) = 5a + 3 .
x"a
continua
2x + x2 se x < 0
3. Considera a função g , de domínio R \ {0} , definida por g (x) = e
2x + 1 se x > 0 NOTA
Mostra que não existe limite de g(x) quando x tende para 0*. * 0 não pertence a Dg , mas é ponto
aderente a Dg .
Resolução
1 1
Consideremos as sucessões (un) e (vn) definidas por un = - n e vn = n ,
que tendem para 0 e cujos termos pertencem ao domínio de g .
Dado que a sucessão (un) tem todos os termos negativos e que a sucessão 12 Sejam a e b números reais
(vn) tem todos os termos positivos, tem-se: e seja f definida por:
2 2
r g (un) = 2un + (un) e lim g (un) = 2 * lim un + (lim un) = 2 * 0 + 0 = 0 2 2x - a se x < 0
se x = 0
f(x) = μ
3
r g (vn) = 2vn + 1 e lim g (vn) = 2 * lim vn + 1 = 2 * 0 + 1 = 1
b-x
se x > 0
Como existem pelo menos duas sucessões convergentes para 0 e tais que 3
as respetivas sucessões das imagens por g têm limites diferentes, concluí- 1 1-n
a) Se un =
n e vn = n2 e se
mos que não existe limite de g(x) quando x tende para 0.
lim f(un) = 1 e lim f(vn) = 2 ,
quais são os valores de a e
b ?
4. Sejam f e g as funções, de domínio R , definidas, respetivamente, por:
b) Se existir lim f(x) , quais
2x + x2 se x 0 1 2x + x2 se x 0 1
f (x) = e g (x) = e
x"0
são os valores de a e b ?
3 se x = 1 2 se x = 1
Representa graficamente as funções f e g e mostra que existe limite de
f(x) quando x tende para 1 e que não existe limite de g(x) quando x
tende para 1.
Resolução
Seja (un) uma sucessão convergente para 1, cujos termos sejam todos
2
diferentes de 1. Então, f (un) = 2un + (un) e lim f (un) = 2 * 1 + 12 = 3 .
Se considerarmos uma sucessão que tenda para 1 e tenha termos (em nú-
mero finito ou uma infinidade) iguais a 1, também a correspondente su-
cessão das imagens por f converge para 3, pois f (1) = 3 .
Portanto, lim f (x) = 3 .
x"1
Em relação à função g , vamos concluir que não existe limite de g(x)
quando tende para 1. 14 Seja (u ) a sucessão de ter-
n
p
Com efeito, se considerarmos sucessões que tendam para 1 e tenham todos mo geral un = n .
os termos diferentes de 1, concluímos, tal como no caso anterior, que as Esboça o gráfico de uma função
sucessões das imagens por g convergem para 3. No entanto, se considerar- g , de domínio R , tal que
lim g(un) = - 1 , mas não exista
mos a sucessão (xn) definida por xn = 1 , tem-se An å N, g (xn) = 2 e,
lim g(x) .
portanto, g (xn) " 2 . x"0
EXEMPLOS
x Não existe limite de f(x) quando x tende para 1, nem existe limite de
O 1
g(x) quando x tende para 1.
Relativamente à função f , tem-se lim f a1 - n b = - ∞ e lim f a1 + n b = + ∞ .
1 1
1 n+1
Sejam un = 1 - n , vn = n e
Limites laterais 1-n
wn = n os termos gerais de
No estudo da existência de limite de f(x) quando x " a , foram várias as ocasiões três sucessões.
em que considerámos sucessões a tender para a com todos os termos menores do Determina lim f(un) , lim f(vn)
e lim f(wn) .
que a e sucessões a tender para a com todos os termos maiores do que a .
x + 2x2 se x < 1
No caso da função f , de domínio R \ {1} , definida por f(x) = e ,
2x se x > 1
se considerarmos uma qualquer sucessão (un) que tenda para 1 e tenha todos os
termos menores do que 1, tem-se f(un) = un + 2(un)2 e lim f(un) = 1 + 2 * 12 = 3 .
Mas, se considerarmos uma qualquer sucessão (vn) que tenda para 1 e tenha
todos os termos maiores do que 1, tem-se f(vn) = 2vn e lim f(vn) = 2 * 1 = 2 .
OBSERVAÇÃO r se a é ponto aderente a Df © ]a, +∞[ , diz-se que b* é limite de f (x) quan-
A notação x " a+ (respetivamente,
do x tende para a por valores superiores a a , ou diz-se que b é limite de
x " a-) traduz que x tende para a
por valores superiores (respetiva- f (x) à direita de a , se b = lim f | ga, + ∞f(x) e escreve-se b = lim + f(x) .
x"a x"a
mente, inferiores) a a e não que x
tende para a por valores positivos
(respetivamente, negativos), exceto
no caso de a ser 0.
Os limites de f(x) à esquerda e à direita de a podem designar-se por limites
laterais de f(x) quando x tende para a e, quando existem, são únicos.
EXEMPLOS
1
1. Seja f a função, de domínio g 1, + ∞ f , definida por f(x) = .
"x - 1
Só é possível considerar sucessões com termos no domínio de f a tender
para 1 com termos maiores do que 1 e, portanto, lim f(x) = lim + f(x) .
x"1 x"1
continua
mos quer maiores quer menores do que 2. lim g(x) , mas existe
x"0
O 2 x lim (f + g)(x) .
O recurso a um dos resultados atrás enun- x"0
ciados facilita-nos a demonstração de que
existe lim g(x) .
x"2
Com efeito, qualquer que seja a sucessão (un) que tenda para 2 e tenha
1 1
todos os termos menores do que 2, tem-se lim g(un) = lim = + = +∞
"2 - un 0
e, qualquer que seja a sucessão vn que tenda para 2 e tenha todos os
( )
1 1
termos maiores do que 2, tem-se lim g(vn) = lim = + = +∞ .
"v - 2 0
n
lim g(x) = +∞
x"2
2x + x2 se x 0 1
3. Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = e
y
f
3 se x = 1 3
Qualquer que seja a sucessão (un) convergente para 1, por valores meno-
res do que 1, ou por valores maiores do que 1, a correspondente sucessão
2
das imagens, definida por f(un) = 2un + (un) converge para 3.
Portanto, lim - f(x) = lim + f(x) = 3 . O 1 x
x"1 x"1
Dado que lim f(x) = lim + f(x) = 3 e que f(1) = 3 , podemos concluir
x " 1- x"1
que lim f(x) = 3 .
x"1
5x
se x < 0
x-9
4. Seja f a função, de domínio R , definida por f x = μ
( ) y
2 se x = 0 f
4x + x se x > 0
2
y
1. Sejam f e g as funções, de domínio R , definidas, respetivamente, por:
3 f x2 + 1 se x < 0
3x - 1
2
f(x) = 1 g(x) = |
O x2 + 2 se x ≥ 0
x
x2 + 1
Considera, também, duas quaisquer sucessões (un) e (vn) , tais que
lim un = -∞ e lim vn = +∞ .
y
g
a) Define, pelo termo geral, as sucessões:
O x
b) Calcula:
b1) lim f(un) b2) lim f(vn)
b3) lim g(un) b4) lim g(vn)
Atendendo a que (un) e (vn) são sucessões quaisquer tais que lim un = -∞
e lim vn = +∞ , vamos dizer que:
r lim f(x) = 3 r lim f(x) = 3
x " -∞ x " +∞
A resposta à questão que te colocámos acima deve ter sido um «duplo não»!
A definição seguinte, que estende a definição de limite de f(x) quando x tende
para a aos casos em que a = - ∞ e a = + ∞ , exige, precisamente, que o domínio
de f seja, respetivamente, não minorado e não majorado.
NOTA Dada uma função real de variável real f cujo domínio, Df , não é majorado
* b pode ser um número real, pode (respetivamente, minorado), diz-se que b* é limite de f (x) quando x tende
ser - ∞ ou + ∞ . para +∞ (respetivamente, -∞) quando, para toda a sucessão (xn) de elemen-
tos de Df , com limite +∞ (respetivamente, -∞), a sucessão 1f(xn)2 tende para
b e escreve-se b = lim f(x) Q respetivamente, b = lim f(x) R.
x " +∞ x " -∞
NOTA
Dada uma função f de domínio Df ,
prova-se que Df é não majorado
(respetivamente, minorado) se e só
Afirmámos anteriormente, e justificámos, que f(x) não pode ter dois limites
se existir uma sucessão de elemen-
tos de Df que tenda para + ∞ (res- diferentes, quando x tende para a ; essa afirmação também inclui o caso de a
petivamente, - ∞). ser infinito.
f y +∞
-1 f
O x
x-1
1. Seja f a função, de domínio R \ {0} , definida por f(x) = x .
Determina lim f(x) .
x " +∞
Resolução
Seja (un) uma qualquer sucessão de termos não nulos que tenda para +∞ .
un - 1
lim f(un) = lim u =
n
u
= lim a un - u b =
1
n n
= lim a1 - u b =
1
n
1
= 1- =
+∞
=1-0=
=1
Portanto, lim f(x) = 1 .
x " +∞
continua
1-n 2
Prova que, se a sucessão (un) é definida por un = n , então a sucessão
1f(un)2 é convergente para - 2.
Resolução
23 Seja f a função, de domínio
Dado que a função f é par e Df = R , sabe-se que A x å R, f(-x) = f(x) .
R , definida por f(x) = 2x - x3 .
a) Mostra que, se (un) é uma
Então,
sucessão que tende para + ∞ ,
então f(un) tende para - ∞ .
f(un) = f(- un) = f a n b
n2 - 1
O que concluis acerca de
lim f(x) ?
x " +∞
b) Prova que a função f é uma Ora,
função ímpar e obtém
lim f(x) .
a n - nb =
x " -∞ n2 - 1 n2 1
lim n = lim
= lim an - n b =
1
= +∞ - 0 =
= +∞
n2 - 1
Então, como lim f(x) = -2 e n define uma sucessão que tende
x " +∞
para +∞ , conclui-se que f(un) tende para -2.
RECORDA Resolução
¤ cos 0 = 1 e cos p = -1 . Consideremos as sucessões (un) e (vn) definidas, respetivamente, por
¤ A função cosseno é uma função un = 2pn e vn = p + 2pn .
periódica de período 2p .
Dado que as sucessões das imagens de duas sucessões que tendem para
+∞ têm limites diferentes, concluímos que não existe limite de cos x
quando x tende para +∞.
continua
x2 se x ≥ - 1
termos.
O 2 x
2un
lim g(un) = lim =
un + 1
2un
= lim = a) Justifica que não existe
un a1 + u b
1 lim g(x) .
x"0
n
b) Indica o valor de
2 2 lim g(x) e de
= lim = =2
1 1+0 x " -∞
1+u lim g(x) .
n x " +∞
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
1. Qual das expressões seguintes define uma sucessão que não tende para - 3?
1 - 3n
5
2
(A) n (B) - 3 +
n+1
1 - 6n
(C) - 3n + 1 (D)
2n
(A) A (B) A ∂ 5 1 6
(C) f 0, 1 f (D) f 0, 1 g
se x < 1
3. Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = e
2x
e seja
n + 1 x + 1 se x ≥ 1
(un) a sucessão de termo geral un =
n .
Qual das expressões seguintes define a sucessão 1f(un)2 ?
n+2 2n + 2
(A) (B) n
n+1
n+2 2n + 1
(C) n (D) n
c) Escreve o termo geral de uma sucessão (un) que seja convergente e tal que
a sucessão 1f(un)2 seja divergente.
d) Escreve o termo geral de uma sucessão (vn) que seja divergente e tal que
a sucessão 1f(vn)2 seja convergente.
4. Considera a sucessão (an) de termo geral an = cos (np) . Mostra que (an) é
uma progressão geométrica e determina a soma dos 1000 primeiros termos
da sucessão.
NOTA
1. O limite de uma função constante é igual à constante que a define, em qualquer
Apesar de não ser correta, a frase
«o limite de uma constante é a pró- ponto aderente ao domínio e, caso faça sentido, também em + ∞ e em - ∞ .
pria constante», em que se omite o
termo «função», é útil para memori- Com efeito, sendo k um número real e sendo f uma função tal que
zar o resultado enunciado na caixa Ax å Df , f(x) = k , se a é aderente ao domínio de f (ou se é + ∞ ou - ∞) e se (un)
ao lado.
é uma qualquer sucessão de valores do domínio de f com limite a , então a suces-
são 1f(un)2 tem todos os termos iguais a k e, portanto, é convergente para k .
Assim, se Ax å Df , f(x) = k , e se:
r a é aderente a Df , então lim f(x) = k Q ou seja, lim k = k R;
x"a x"a
EXEMPLOS
26 Completa as afirmações
(verdadeiras).
1. Se A x å R, f(x) = 7 , então, por exemplo, lim f(x) = 7 e lim f(x) = 7
a) Se lim x = 3 , então x"0 x " -∞
x"a ou, abreviadamente, lim 7 = 7 e lim 7 = 7 .
x"0 x " -∞
a = ____.
2. Se Ax å R, f(x) = x , então, por exemplo, lim f(x) = -1 e lim f(x) = +∞
b) Se lim k = 5 , então x " -1 x " +∞
x " -∞ ou, abreviadamente, lim x = -1 e lim x = +∞ .
k = ____. x " -1 x " +∞
EXEMPLOS
3
Portanto, por exemplo, lim (2x3 - 3x + 1) = 2 * (- 2) - 3 * (- 2) + 1 = - 9 .
x " -2
Tem-se ainda que, se lim f(x) = +∞ e se existir lim g(x) e este limite não for 0,
x"a x"a
então lim (f * g)(x) = +∞ ou lim (f * g)(x) = -∞ , dependendo do sinal de
x"a x"a
lim g(x) .
x"a
2. lim "4 - x = 2
lim (4 - x ) = "4 - 1 = "3
2
c) lim f h(x) g
%x " 1
100
x"1 x"a
x3 + 1 se x < 0
4. Se f é a função, de domínio R \ {0} , definida por f(x) = e ,
3x2 se x > 0
então:
3
a) lim f(x) = lim (x3 + 1) = (-2) + 1 = -7
x " -2 x " -2
3
b) lim f(x) = lim (x3 + 1) = (-∞) + 1 = -∞
x " -∞ x " -∞
f lim f(x)
x"a
pertencem a R , sendo lim g(x) 0 0 , tem-se: lim g (x) = .
x"a x"a lim g(x)
x"a
Se lim f(x) = +∞ e se existe lim g(x) e não é infinito nem zero, tem-se
x"a x"a 31 Calcula:
f f 2x - 3
lim g (x) = +∞ ou lim g x = -∞ , dependendo do sinal de xlim
( ) g(x) . O resulta- a) lim
x"a x"a "a x " -2x+1
do estende-se ao caso de lim g(x) = 0+ ou lim g(x) = 0- . Pode formular-se um b) lim
2
x"a x"a
x " -∞ x + 3
enunciado idêntico no caso de lim f(x) = -∞ .
x"a x2 + 2x
c) lim
1 - "3
f(x) x " +∞
Se lim g(x) = ¿ ∞ e se existe lim f(x) e não é infinito, tem-se lim =0 .
x"a x"a x"a g(x)
NOTA EXEMPLOS*
* Nos exemplos, explicitámos a
aplicação do teorema relativo ao li-
mite do quociente, mas é frequente lim (x + 2)
x+2 x"3 5 1
escrever apenas 1. lim = = =
x +2 5 1 x"3 x2 + 1 lim (x2 + 1) 10 2
lim = = e x"3
x " 3 x2 + 1 10 2
x +2 2
lim (x + 2)
lim = + = +∞ x+2 x"0 2
x " 0 x2 0 2. lim = = + = +∞
x " 0 x2 lim x2 0
x"0
x-1
3. A tentativa de aplicação do teorema 6 ao cálculo de lim e ao
x " 1 x3 - 1
x-1
cálculo de lim conduz a duas situações de indeterminação, res-
x " +∞ x3 - 1
0 ∞
petivamente, e .
0 ∞
Exercício resolvido
y
No referencial ao lado está representada parte do gráfico (uma hipérbole)
2x - 1
da função f , de domínio R \ {1} , definida por f(x) = .
1-x
a) Prova que lim f(x) = -2 e mostra que não existe lim f(x) . O 1 x
x " +∞ x"1
b) Calcula:
-2
(2x - 1)x f(x) 2x
b3) lim + c d
f
b1) lim - f f(x) + 3x g b2) lim +
x"1 x " +∞ 1 - x x"1 2x f(x)
Resolução
2x - 1
a) A aplicação dos teoremas sobre operações com limites a lim
1-x x " +∞ NOTA
∞
nada permite concluir, pois conduz à indeterminação . Vamos recorrer As retas desenhadas a tracejado
∞
à definição de limite segundo Heine. não fazem parte do gráfico (repre-
sentado em verde), mas ajudam a
Seja (xn) uma sucessão de termos diferentes de 1, que tenda para + ∞ percebê-lo. Falaremos destas retas,
(se a sucessão tiver termos nulos, substituímos esses termos por valores que se dizem assíntotas ao gráfico,
mais à frente.
não nulos).
xn a2 - x b 2 - lim 1
1
2x - 1 n xn 2 - 0 x -∞ 1 +∞
lim f(xn) = lim n = lim = = = -2 1-x + -
1 - xn 1 0-1 0
xn a x - 1b lim xn - 1
1
n
Portanto, lim f(x) = -2 . 33 Seja g uma função, de do-
x " +∞
mínio R , tal que:
lim (2x - 1)
2x - 1 x " 1 1 r lim g(x) = -3
lim f(x) = lim = = ; nesta situação, devemos x " -∞
x"1 x"1 1-x lim (1 - x) 0
x"1 r lim - g(x) = +∞
x " -2
calcular os limites laterais em 1, tendo em consideração o sinal dos
valores que 1 - x toma à esquerda e à direita de 1. Determina:
g(x)
2x - 1 1 2x - 1 1 a) lim
lim f(x) = lim - = + = +∞ lim f(x) = lim + = - = -∞ x " -∞ x
x " 1- x"1 1-x 0 x " 1+ x"1 1-x 0
1-x
Portanto, não existe lim f(x) . b) lim
x " -∞ g(x)
x"1
3x x+1
São exemplos de funções racionais as funções definidas por , 2 e
x2 - 2x + 5 x-2 x +2
.
2x3 + x + 1
Estas expressões podem designar-se por frações racionais.
Da definição de função racional decorre que as funções polinomiais são funções
P(x)
racionais, pois P(x) = .
1
Já a função definida por a b é uma função racional, pois pode ser defi-
2
"x2 + 1
4
nida pela expressão 2 .
x +1
Para entenderes melhor algumas das situações de indeterminações que vamos
apresentar com funções racionais, fazemos aqui um parêntese para apresentar
exemplos de operações com funções racionais.
EXEMPLOS
34 Determina o domínio das
2x
1. A função f definida por f(x) = tem domínio R \ {2} . funções definidas por cada uma
x-2 das expressões.
x2 2x - 1 x+2
2. A função g definida por g(x) = 2 tem domínio a) b)
5x å R : x + x - 2 0 06 .
2 x + x - 2 x 1+x
x 1
Portanto, Dg = R \ 5 - 2, 1 6 , pois x2 + x - 2 = 0 § x = -2 › x = 1 .
c) d)
1 - x2 x + x3
x2 + x
3. A função h definida por h(x) = tem domínio R , pois
x2 + 1
A x å R, x2 + 1 0 0 .
EXEMPLOS
3x 9 2x + 2 + 12 - 3x2 - 3x2 + 2x + 14
a) + = = (x 0 0)
x+3 x+3 6x 6x
4 1 - 3a
b) -
2
(a + 1) (a + 1)
2 x-3 2 6 x-3 2 6
b)
x + x - 3 - x2 - 3x = x + x - 3 - x(x - 3) =
(* (x - 3)) (* x)
2
(x - 3) + 2x - 6 x2 - 6x + 9 + 2x - 6
= = =
x(x - 3) x(x - 3)
x2 - 4x + 3 (x - 1)(x - 3) x - 1
= = = x (x 0 0 ‹ x 0 3)
x(x - 3) x(x - 3)
38 Efetua as operações, sim-
plifica, se possível, as frações x 2 1 x 2 1
c) + - = - - =
2x - x2 x (x - 2)2 x2 - 2x x
racionais obtidas e apresenta 2
o domínio. (x - 2)
1 3 2(x - 2)
2
(x - 2)
a) + x 2 -
1 x2
2x + 6 x2 - 9 = - x = - - =
(x - 2)
2
x(x - 2) x(x - 2)
2
x(x - 2) x(x - 2)2
2
t - 10 t (* (x - 2)) (* (x - 2)2)
b) 2 - (* x)
t -4 2-t
x2 - 2x + 4 - x2 + 4x - 4 2x 2
c)
x
+
1
-
1 = 2
= 2
= 2
(x 0 0 ‹ x 0 2)
(x - 1) x - x x
2 2 x x-2
( ) x x-2
( ) ( x - 2)
x - 2 x + 1 (x - 2)(x + 1) x2 - x - 2
1. x * 2 = 2x
=
2x
(x 0 0)
40 Efetua as operações, sim-
2 2
(x - 1) x2 - 2x (x - 1) x(x - 2) (x - 1)(x - 2) plifica, se possível, as frações
2. * = = = racionais obtidas e apresenta
x 2
x2 - 1 x2(x - 1)(x + 1) x(x + 1)
o domínio.
x2 - 3x + 2
a) a1 + b:
= (x 0 0 ‹ x 0 - 1 ‹ x 0 1) 1 2x
x2 + x x - 1 x2 - 1
x x2 x x - 1 x(x - 1) x - 1 1 1
3. : = * 2 = = (x 0 0 ‹ x 0 1) x-2
2 x-1 2 x 2x2 2x b)
x-2
Indeterminações
Já te demos exemplos de situações de «indeterminação» no cálculo de limites.
Vamos agora apresentar-te formas de «levantar alguns casos dessas indetermi-
nações». Os exemplos estão organizados por tipo de indeterminação.
Indeterminações do tipo ∞ – ∞
Indeterminações ∞ – ∞ com funções polinomiais
Seja f a função definida por f(x) = 2x4 - 10x3 - x . Tem-se uma situação que
podemos representar abreviadamente por + ∞ - ∞ , quando x tende para + ∞ .
O limite pode calcular-se, ou seja, a indeterminação pode levantar-se, da forma
que em seguida se apresenta, idêntica à que foi utilizada nas indeterminações
com sucessões.
lim a b
2x + x - 1
2 3
f(x) = a0xn + a1xn - 1 + a2xn - 2 + ... + an - 1x + an , com a0 0 0 , tem-se:
c)
lim 1a0xn + a1xn - 1 + a2xn - 2 + ... + an - 1x + an2 = lim 1a0xn2
x " -∞ 3
d) lim (x4 - px4 - x) x " +∞ x " +∞
x " +∞
(x " - ∞) (x " - ∞)
lim f (x + 10) - 0,1x g
5 6
e)
x " +∞
4
1. lim (2x4 - 10x3 - x) = lim (2x4) = 2 * (+ ∞) = + ∞
x " +∞ x " +∞
3
2. lim (2x3 - 10x + 1) = lim (2x3) = 2 * (- ∞) = - ∞
x " -∞ x " -∞
c) lim Q "x + 1 - "x - 1 R Neste caso, vamos levantar a indeterminação multiplicando e dividindo a
expressão dada por "x2 + 2 - x .
x " +∞
1
Q "x2 + 2 + x R Q "x2 + 2 - x R
d) lim
x " +∞
"x + 1 - "x lim Q "x2 + 2 + x R =
∞-∞
lim =
x " -∞ x " -∞ "x2 + 2 - x
Q "x2 + 2 R
2
RECORDA - x2 x2 + 2 - x2 2
(a + b) (a - b) = a2 - b2 = lim = lim = lim =
x " -∞"x + 2 - x x " -∞ "
2
x +2-x 2 x " -∞ "x + 2 - x
2
2 2 2
= = = =0
+ ∞ - (- ∞) + ∞ + ∞ + ∞
∞
Indeterminações do tipo ∞
Indeterminações ∞ com funções racionais
∞
Se f e g são funções polinomiais, a aplicação da «álgebra dos limites» a
f(x) f(x) ∞
lim , ou a lim , conduz a uma indeterminação do tipo .
x " +∞ g(x) x " -∞ g(x) ∞
Tal como no caso do limite das funções polinomiais, quando a variável tende
para + ∞ ou para - ∞ , também aqui pode apresentar-se um resultado geral,
idêntico ao enunciado no estudo de limites de sucessões.
44 Calcula:
Teorema
a0 xn + a1 xn - 1 + … + an - 1 x + an a0 xn 2x2 - x3 + 1
a) lim
lim = lim m , com a0 0 0 e b0 0 0 x " +∞ 3x3 + 10x
x " +∞ b0 xm + b1xm - 1 + … + bm - 1 x + bm x " +∞ b0 x
(x " - ∞) (x " - ∞) px4 - x3 - 4x4
b) lim
x " +∞ 4x3 + 1
2
(x + 1) - x6
c) lim
EXEMPLOS x " -∞ 2x5 + x + 1
3
d) lim a b
∞ x2 - x + 2
2x2 - x3 + 1 ∞ - x3 x " -∞ 1 - 2x2
1. lim = lim = lim (- x) = - (- ∞) = +∞
x " -∞ x +2
2
x " -∞ x2 x " -∞ 2
x(x3 + 1) - (1 + x2)
∞ e) lim
= lim a- b = -
x2 - x3 + 1 ∞ - x3 1 1 x " -∞ 2x3 + 1
2. lim = lim
x " +∞ 3x + 2
3
x " +∞ 3x3 x " -∞ 3 3
Desafiamos-te agora para um Será que…? que aplica o teorema enunciado acima.
a0 xn a0
r Se n = m , então lim = .
x " +∞ b0 xm b0
(x " - ∞)
a0 xn a0 xn
r Se n > m , então lim = +∞ ou lim = -∞ , dependendo do
a0
x " +∞ b0 xm x " +∞ b0 xm
(x " - ∞) (x " - ∞)
sinal de .
b0
a0 xn
r Se n < m , então lim =0.
x " +∞ b0 xm
(x " - ∞)
= lim a"x + b = +∞ + +∞ = +∞ + 0 = +∞
6 2 2
"x
3
x " +∞
∞ x2 a1 +
1
b "x2 * 1+
1
"x2 + 1 ∞ Å x2 Å x2
2. lim x = lim x = lim x =
x " -∞ x " -∞ x " -∞
NOTA
Recorda que "x 2 = 0 x 0 , ou seja,
0 x 0 * 1 + 12 -x * 1+
1
x = "x se x > 0 e x = - "x Å Å
= - "1 + 0 = - 1
2 2
se x x2 1
= lim = = lim = - lim 1+
x<0. x " -∞ x x " -∞ x x " -∞ Å x2
∞
"x + 2 ∞ "x + 2 "x + 2
47 Calcula:
3. lim = lim = lim =
"x + 1 x " +∞ "
x+x x " +∞ "
x + "x * "x x " +∞
"x * Q 1 + "x R
a) lim
x " +∞
"x + 1
x "x + 2 1 x+2 1
= lim * lim = lim x * x lim =
x " +∞ Å
b) lim
x " -∞
"2x + 1 2 x " +∞ "x x " +∞
1 + "x " +∞
1 + "x
lim Q x - "x2 + x R
= "1 *
c) x+2 1 1
= lim x * =1*0=0
Åx " +∞
x " +∞
1+ lim x 1+∞
% x " +∞
3 0 0 -3
1 3 3 3
3 3 3 0=R
2(x + 1,5)
Então, lim h(x) = lim .
x"1 x"1 3x2 + 3x + 3
lim f 2(x + 1,5)g
2x2 + x - 3 2(x + 1,5) x"1
lim = lim = =
x"1 3x3 - 3 x " 1 3x2 + 3x + 3 lim (3x2 + 3x + 3)
x"1
2(1 + 1,5) 5
= = 48 Calcula:
3*1 +3*1+2
2
8
x2 + 2x
a) lim
x " -2 3x + 6
x - 2x
2
0 x2 + x
2. lim também é uma indeterminação do tipo . b) lim
x " 2 x2 - 4 0 x " -1 2x2 - x - 3
Dado que 2 é raiz do polinómio numerador e do polinómio denominador, 2x3 + x - 3
c) lim
a fatorização de qualquer deles inclui o fator x - 2 .
x"1 x2 - 1
2x3 + x
x2 - 2x x(x - 2) x 2 1 d) lim
lim 2 = lim = lim = = x"0 x2 - 2x
x"2 x -4 x " 2 (x + 2)(x - 2) x " 2 x + 2 4 2
x2 - 1
49 Mostra que não existe: 3. Vamos mostrar que não existe lim , provando que os limites laterais
x " 1 (x - 1)2
no ponto 1 são diferentes.
x2 + 2x
a) lim
x"0 x3 + x2 x2 - 1 0
x + 2x
2 Tem-se lim = e, decompondo o numerador da fração em fatores,
(x - 1) 0
2
b) lim x"1
x " -2 (x + 2)
2
tem-se:
x2 - 1 (x - 1)(x + 1) x+1 2
lim = lim = lim =
x"1 (x - 1)
2
x " 1 (x - 1)
2
x " 1 x-1 0
0
50 Calcula: Tem-se uma situação de indeterminação do tipo , que vai reduzir-se a uma das
0
x2 que tratámos acima, depois de escrevermos a expressão de forma equivalente,
0x0
a) lim
x"0 sem usar «módulo».
x-3 x2 + x x (x + 1)
02 - x0 - 1
b) lim se x + 1 < 0 se x + 1 < 0
- x+1
( ) - (x + 1) - x se x < -1
=μ 2 =μ =e
x"3 x +x
2
0 x + 1 0 x + x se x + 1 > 0 x ( x + 1)
se x + 1 > 0
x se x > -1
x+1 (x + 1)
x2 - 1
0x + 10
b) lim x2 + x
0x + 10
x " -1 Concluímos, portanto, que não existe lim , pois os limites laterais em
x " -1
- 1 são diferentes.
0
Temos uma situação de indeterminação do tipo . Vamos fazer surgir x - 2
0
no numerador e no denominador da fração.
(x + 2)(x - 2)"x - 2
= lim + = lim + f (x + 2)"x - 2 g = 4 * 0 = 0
x"2 (x - 2) x"2
"x + 1 - 2
52 Calcula:
0
"x2 + x
2. A aplicação das «regras operatórias» a lim também conduz a .
x"3 x-3 0 a) lim +
x"0 x
Neste caso, o fator x - 3 já «está à vista» no denominador. Vamos multipli-
car o numerador e o denominador da fração por "x + 1 + 2 Q que se pode "x - 2
b) lim
referir como binómio conjugado de "x + 1 - 2 R, para obtermos x - 3 no x2 - 4x
x"4
numerador. "x - 1
c) lim
x"1
2 - "x + 3
Q "x + 1 - 2 R Q "x + 1 + 2 R Q "x + 1 R - 22
2
"x + 1 - 2
lim = lim = lim = "2x2 - 1 - 1
x-3 (x - 3) Q "x + 1 + 2 R (x - 3) Q "x + 1 + 2 R
x"3 x"3 x"3 d) lim
x"1 x3 - 1
x2 - 2
x+1-4 x-3 1 1 e) lim
= lim = lim = = x " "2
x - "2
x"3
(x - 3) Q "x + 1 + 2 R x"3
(x - 3) Q "x + 1 + 2 R "4 + 2 4
Indeterminações do tipo 0 * ∞
53 Calcula:
Indeterminações 0 * ∞ com funções racionais
lim a b
x2 1
a) *
x " +∞ 2 x2 + 3
1. lim a 2 * b é uma situação 0 * ∞ (repara que lim 2
x x x
= 0 , pois é
b) lim a b
x " +∞ x - 4 3 x " +∞ x - 4
x x2 - x
*
∞ x"1 x-1 2
uma indeterminação em que o grau do denominador é superior ao grau do
∞
c) lim a b
numerador). 3 x2 - 4
*
x"2 x2 - 2x 2
x x x 2
Dado que * = , tem-se:
x2 - 4 3 3x2 - 12
∞
lim a 2 * b = lim
x x x2 ∞ x2 1
= lim =
x " +∞ x - 4 3 x " +∞ 3x - 12 x " +∞ 3x2 3
2
EXEMPLOS
54
cos x
1. No cálculo de lim x , não podemos aplicar o teorema relativo
a) Mostra, recorrendo à defini- x " +∞
ção de limite segundo Heine, ao limite do quociente pois, se bem te recordas, não existe lim cos x
x " +∞
que não existe lim sen a x b . (página 24).
1
x"0 cos x
No entanto, é possível concluir que lim x = 0 aplicando o teorema
b) Calcula x " +∞
enunciado acima.
lim axsen a x bb .
1
1 cos x
x"0 Seja f(x) = x e seja g(x) = cos x . Tem-se f(x) * g(x) = x e:
r a função g é uma função limitada (A x å R, -1 ≤ cos x ≤ 1) ;
1 1
r lim f(x) = lim x = =0
x " +∞ x " +∞ +∞
cos x
Portanto, lim x = lim (f * g)(x) = 0 (produto de uma função que
x " +∞ x " +∞
tende para 0 por uma função limitada).
sen x
De modo análogo se prova que lim
x " +∞ x =0 .
x + cos x
2. No cálculo de lim , tal como no exemplo anterior, não pode-
2x + sen x
x " +∞
mos aplicar o teorema relativo ao limite do quociente, pois não existe
lim cos x , nem existe lim sen x . Vamos transformar a expressão de
x " +∞ x " +∞
modo a poder aplicar o resultado do exemplo 1 (que é consequência do
teorema enunciado acima).
continua
Exercícios resolvidos
"x - 2
3
1. Calcula lim .
x"8 x-8
Resolução
0
Temos uma situação de indeterminação .
0
Seja f(x) = "x e seja g(x) =
3 x-2
.
x3 - 8
"x - 2 "x - 2
Tem-se (g + f )(x) = g1f(x)2 = gQ "x R =
3 3
3
= .
Q "x R x-8
3 3
-8
Portanto, o que se pretende calcular é lim (g + f )(x) .
x"8
1
Então, dado que lim f(x) = 2 e que lim g(x) = , o teorema enunciado
x"8 x"2 12
1
permite-nos afirmar que lim (g + f )(x) = .
x"8 12
O que fizemos pode ser apresentado de uma forma mais simples, referindo
a utilização da função f como uma «mudança de variável», como vamos
exemplificar.
"x - 2
3
Portanto:
"x - 2
3
y-2 y-2 1 1
lim = lim 3 = lim = lim =
x"8 x-8 y " 2 y - 8 y " 2 (y - 2)(y + 2y + 4) y " 2 y2 + 2y + 4
2
12
"x2 + 1
2. Calcula lim x .
x " -∞
Resolução
Este limite já foi calculado atrás (página 40). Apresentamos, agora, um
outro processo para obter o limite, envolvendo «mudança de variável».
Comecemos por observar que, se x " -∞ , então -x " +∞ .
Seja y , com y = - x , a nova variável.
Então: x = - y , x2 = (- y)2 = y2 e x " -∞ ± y " +∞ .
Portanto:
"x2 + 1 ∞ "y2 + 1
∞
y2 + 1 y2
lim = lim = - lim = - lim = -1
y " +∞Å y2 Åy " +∞ y2
57 Calcula os limites seguintes x -y
x " -∞ y " +∞
usando o teorema sobre o limi-
te da função composta (mu- x2 - 4
dança de variável). 3. Calcula lim .
x"2 "x - 2
"x - 1 Resolução
a) lim
x"1 x-1 x2 - 4
Comecemos por observar que, dado que o domínio da expressão
b) lim
x+1
x2 - 4 x2 - 4 "x - 2
"x + 1 é g 2, +∞ f , tem-se lim = lim +
3
x " -1 .
x"2 "
x - 2 x " 2 "x - 2
"x + 1
3
2 3
Calcula lim + .
x"5 5-x
Resposta de um aluno:
3 3
lim =
x " 5+ 5 - x 0
3 3
Como x tende para 5+ , o 0 também é 0+ ; por isso, lim + = = +∞ .
x"5 5 - x 0+
3 x2 - 3x + 2
Calcula lim .
x " 2 2x2 - 3x - 2
Resposta de um aluno:
É uma indeterminação e vou levantar a indeterminação dividindo o termo de maior grau do
numerador pelo termo de maior grau do denominador.
x2 - 3x + 2 x2 1
lim = lim =
x " 2 2x2 - 3x - 2 x " 2 2x2 2
4 1 x2 + 2
Sejam f e g as funções definidas, respetivamente, por f(x) = x e g(x) = .
3x
Determina lim (f * g)(x) .
x " +∞
Resposta de um aluno:
lim (f * g)(x) = lim f(x) * lim g(x)
x " +∞ x " +∞ x " +∞
5 "x2 + 1
Calcula lim x .
x " -∞
Resposta de um aluno:
x
Cá para mim, passava o x cá para fora e ficava lim x = 1 . Se calhar fica incompleto.
x " -∞
"x2 * 1+
1
x*
1
1+ 2
"x2 + 1 Å Å
1 + 2 = "1 = 1
x2 x 1
lim = lim = lim = lim
x " -∞ x x " -∞ x x " -∞ x x " -∞Å x
Já sabia que estava bem!
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
3n - 2
Seja (un) a sucessão definida por un = n .
Qual dos seguintes pode ser o valor de lim 1f(un)2 ? O 3 x
(A) - 2 (B) 2
(C) - ∞ (D) + ∞
x-3
se x 0 1
2. Para um certo k å R \ 5 0 6 , seja g a função definida por g(x) = | x2 + k
2 se x = 1
Sabe-se que existe lim g(x) .
x"1
Qual é o valor de k ?
(A) - 2 (B) - 1
(C) 1 (D) 2
f(x) f(x)
(C) lim = +∞ (D) lim - = +∞
x " 2+ g(x) x"2 g(x)
x + 1 x2 + 3
3. Seja f a função definida por f(x) = - .
x - 1 x2 - 1
lim Q x + "x2 + 1 R
x3 + x + 2 x3 + x + 2
a) b) lim c) lim
x " -∞ x " +∞ x2 + x x " -1 x2 + x
0 x2 - 3x 0
lim a
3x2 - 2 x-2
d) - 3xb e) lim f) lim -
x " -∞ x-2 x"2
x - "2x x"3 2x - 6
Se f não for contínua num ponto a do seu domínio, então diz-se que f é des-
contínua em a e que a é um ponto de descontinuidade de f .
A B C
y y y
O x O x O x
D E F
y y y
O x O x O x
G H
y y
O x O x
continua
I J K
y y y
O x O x O x
EXEMPLOS
Recorda que dizer que uma função é contínua é dizer que a função é contí-
nua em todos os pontos do domínio, ou seja, em cada ponto a do domínio
existe limite, o que implica que esse limite seja igual à imagem de a .
y y y
f g h
y y y O 1 x
g h
f
O 1 x O 1 x O 1 x
Esta função tem domínio R e
faz corresponder a cada número
real x , o maior número inteiro
que não excede x .
As funções f e g não são contínuas no ponto 1 e a função h não é con-
Estuda a continuidade de c no
túnua no ponto 0. conjunto Z .
x " -2 x " -2 2 2
0
2x + 6x + 4 0
2 (x + 2)(2x + 2)
r lim - f(x) = lim = lim - =
x " -2 x " -2 -
x+2 x " -2 x+2
= lim -(2x + 2) = 2 * (-2) + 2 = -2
x " -2
Dado que lim f(x) = lim + f(x) = f(-2) , conclui-se que existe limite no
x " -2- x " -2
ponto - 2 e, portanto, f é contínua no ponto - 2.
Portanto, k = 1 .
1
x sen x se x 0 0
61 Justifica que toda a sucessão 3. Estuda a continuidade da função f definida por | no
real é uma função contínua. ponto 0. 0 se x = 0
Resolução
Seja g a restrição de f a R \ {0} .
lim g(x) = lim ax · sen x b = 0 (produto de uma função com limite nulo
1
x"0 x"0
por uma função limitada). Portanto, lim - f(x) = lim + f(x) = 0 .
x"0 x"0
Dado que f(0) = 0 , conclui-se que f é contínua no ponto 0.
Sendo f contínua em a :
Teoremas
r A soma, a diferença e o produto de duas funções contínuas num ponto são
ainda funções contínuas nesse ponto.
r O quociente de duas funções f e g contínuas num ponto é uma função
contínua nesse ponto, desde que a função g não se anule nesse ponto.
r Qualquer potência de expoente natural de uma função contínua num ponto
é contínua nesse ponto.
r Toda a raiz de uma função contínua num ponto é contínua nesse ponto,
desde que o valor da função no ponto não seja negativo, no caso do índice
da raiz ser um número par.
62 Considera as funções g e h ,
r Se uma função f é contínua no ponto a e se a função g é contínua em f(a) , definidas por:
então a função composta g + f é contínua no ponto a . 3x se x ≤ 1
g(x) = e
x se x > 1
x - 1 se x ≤ 1
A título de exemplo, demonstremos o resultado relativo à continuidade do quo- h(x) = e
x + 1 se x > 1
ciente de funções contínuas.
a) Mostra que as funções g e
f h são descontínuas no pon-
Suponhamos, então, que a pertence ao domínio de g e que f e g são contí-
to 1.
nuas em a .
b) Mostra que a função g + h
é contínua no ponto 1.
Dado que f e g são contínuas no ponto a , sabe-se que:
c) Comenta a seguinte afirma-
r existe lim f(x) e lim f(x) = f(a) ; ção:
x"a x"a
«Se as funções f e j não
r existe lim g(x) e lim g(x) = g(a) . são contínuas no ponto
x"a x"a a å Df © Dj , então a função
f + j não é contínua no pon-
f f f to a .»
Pretende-se provar que existe lim g (x) e que lim g (x) = g (a) .
x"a x"a
f(a) f
r = (a) por definiçao de quociente de funções;
g(a) g
f f
Logo, lim g (x) = g (a) , o que prova o pretendido.
x"a
1 1
continua
x2 se x ≤ 0
7. A função g definida por g(x) = e
"x se x > 0
é contínua.
De facto, a restrição de g ao intervalo g -∞, 0 g é uma função contínua 66 Seja f a função, de domí-
porque é uma restrição de uma função polinomial e a restrição de g ao nio R \ {- 1} , definida por:
intervalo g 0, +∞ f também é uma função contínua, pois é uma restrição "x2 + 3 - 2
f(x) =
da função raiz quadrada de x . x+1
a) Justifica que a função f é
Dado que a restrição de g ao intervalo g -∞, 0 g é contínua, a função g é contínua.
contínua em g -∞, 0 f , mas não podemos garantir, à priori, que seja con-
b) Define uma função g contí-
tínua em g -∞, 0 g , pois pode não ser contínua em 0. Em relação a este nua em R tal que
ponto, sabemos apenas que lim - g(x) = g(0) . Ax å R \ {- 1}, g(x) = f(x) .
x"0
Para podermos concluir que g é contínua em 0, temos ainda de mostrar
que lim + g(x) = g(0) .
x"0
y
y
j g
Simulador
Geogebra: Assíntota ou p
buraco? s
x t
O
O x
y
y
r
f
h
O x
O x
y
y b
k
i
l
O x O x
c
a
y l y v
z
h
m
O x
O x
t
n w
Assíntotas verticais
Dados um referencial cartesiano, uma função real de variável real f e um RECORDA
O ponto a é, necessariamente, pon-
número real a , diz-se que a reta de equação x = a é assíntota vertical ao to aderente a Df .
gráfico de f se e só se pelo menos um dos limites laterais de f(x) no ponto a
for infinito (-∞ ou +∞).
EXEMPLOS
O a x O a x b) lim f(x) = - ∞
x " +∞
c) lim f(x) = 1
x " -∞
d) lim - f(x) = + ∞
x"1
y y
h
j
O a x O a x
2 2
tem-se lim - g(x) = lim - = - = -∞ .
x " -1 x " -1 x + 1 0
continua
x+1 se x ≥ -1
x2 + x
h(x) = Observações
2x2 - x - 3
Mostra que a reta de equação 1. A verificação de que a reta de equação x = a é assíntota ao gráfico de uma
x = - 1 é assíntota quer ao grá- função faz-se comprovando que pelo menos um dos limites laterais no ponto a
fico de f , quer ao gráfico de g , é +∞ ou é -∞ .
mas não é assíntota ao gráfico
de h . A questão que se põe é a seguinte: Como identificar os pontos em que há pos-
sibilidade de existir uma assíntota vertical?
Se uma função f é contínua no ponto a , a reta de equação x = a não é
assíntota do gráfico de f porque que lim f(x) = f(a) .
x"a
70 Determina o domínio das Então, as assíntotas verticais só podem existir em pontos aderentes ao domí-
funções de variável real defini- nio da função que não pertençam ao domínio, ou em pontos aderentes ao
das por:
domínio da função em que a função não seja contínua.
a) f(x) = 2x3 - x + 1
3x - 1 1 Para investigar a existência de assíntotas verticais ao gráfico de uma função f
b) g(x) = +
4 - x2 3 - x deve-se:
continua
x2 - x + 1
Considera a função f definida por f(x) = x e a reta r de equação
y=x-1 .
1
a) Mostra que f(x) - (x - 1) = .
x
b) Determina lim f f(x) - (x - 1)g e lim f f(x) - (x - 1)g .
x " +∞ x " -∞
c) Recorrendo a uma calculadora gráfica, obtém representações do gráfico
da função f e da reta r . Reproduz (num único referencial) os gráficos que
visualizaste e identifica nessa representação o que representa, para cada
valor de x (x 0 0), a expressão f(x) - (x - 1) .
d) Considera a seguinte afirmação:
«Quando x tende para +∞ , e também quando x tende para -∞ ,
o gráfico da função f quase não se distingue da reta r .»
Será que és capaz de encontrar uma explicação para este facto?
Na situação descrita neste último Será que…?, dizemos que a reta de equação
y = x - 1 é assíntota ao gráfico da função f em + ∞ e em - ∞ , de acordo com
a definição seguinte.
EXEMPLOS
73 Escreve equações das assín- 2. Se lim f g(x) + 3x - 4 g = 0 , podemos concluir que a reta de equação
x " +∞
totas cuja existência é garantida y = -3x + 4 é assíntota ao gráfico de g em +∞ , pois lim fg(x) + 3x - 4g = 0
por cada uma das afirmações x " +∞
seguintes: é equivalente a lim f g(x) - (-3x + 4)g = 0 .
x " +∞
a) lim ff(x) + 2g = 0
x " +∞ 3. Se a reta de equação y = 3 é assíntota ao gráfico de f em -∞ , podemos
b) lim ff(x) - 3xg = 0 concluir que lim f(x) = 3 ou, de modo equivalente, que lim f f(x) - 3 g = 0 .
x " -∞ x " -∞ x " -∞
c) lim ff(x) - (2x + 1)g = 0
x " +∞ 4. Se lim f(x) = 2 e lim f(x) = 0 , podemos concluir que existem duas as-
x " +∞ x " -∞
d) lim ff(x) + 3x - 1g = 0
x " +∞ síntotas horizontais ao gráfico de f : a reta de equação y = 2 , em +∞ , e a reta
e) lim ff(x) + 2xg = 3 de equação y = 0 , em - ∞ , pois lim f f(x) - 2 g = 0 e lim f f(x) - 0 g = 0 .
x " -∞ x " +∞ x " -∞
2x3 + x2
2. Seja g a função definida por g(x) = .
x2 + 1 75 Mostra que o eixo das
Mostra que a reta de equação y = 2x + 1 é assíntota ao gráfico de g abcissas é assíntota ao gráfico
da função f definida por:
em -∞ .
2x2
f(x) = 3
Resolução x +1
lim a
2x3 + x2 2x3 + x2 - 2x3 - x2 - 2x - 1
- 2x - 1b = lim =
x " -∞ x2 + 1 x " -∞ x2 + 1
∞
-2x - 1 ∞ -2x -2 -2
= lim = lim = lim x = =0
x " -∞ x2 + 1 x " -∞ x2 x " -∞ -∞
Resolução
Q "4x2 + 1 - 2x R Q "4x2 + 1 + 2x R y = -2x y = 2x
lim Q "4x2 + 1 - 2x R = lim
∞-∞
=
x " +∞ x " +∞ "4x2 + 1 + 2x
4x2 + 1 - 4x2 1 1
= lim = lim = =0
"4x + 1 + 2x "4x + 1 + 2x +∞
x " +∞ 2 x " +∞ 2 O x
Demonstração
Observações
1. Se o domínio de uma função é limitado, não faz sentido falar em assíntotas
79 Acerca de uma função g de
não verticais.
domínio R- sabe-se que a
2. Não podem existir mais do que duas assíntotas não verticais ao gráfico de reta de equação y = - 3x + 1 é
uma função: uma em -∞ e outra em +∞ . assíntota ao seu gráfico.
Qual é o valor de
Os dois teoremas que acabámos de enunciar e demonstrar, facilitam a pesquisa
lim fg(x) + 3xg
de assíntotas não verticais ao gráfico de uma função. x " -∞
e qual é o valor de
Seja f uma função real de variável real e suponhamos que o domínio de f não g(x)
lim ?
é majorado. Podemos orientar, assim, a nossa pesquisa*: x " -∞ x
f(x)
r Começamos por calcular lim . NOTA
x " +∞ x * Se o domínio de f não é minorado,
r4FPMJNJUFOÈPFYJTUJS
PVTFGPSJOGJOJUP
DPODMVÎNPTRVFOÈPFYJTUFBTTÎO- a pesquisa é feita de modo idêntico,
tota ao gráfico de f em +∞ . com x a tender para - ∞ .
r4FPMJNJUFGPSVNOÙNFSPSFBM
TFSÃPEFDMJWFEBBTTÎOUPUB
DBTPFYJTUB
podemos designar esse limite por m .
r Calculamos lim f f(x) - mx g .
x " +∞
r4FPMJNJUFOÈPFYJTUJS
PVTFGPSJOGJOJUP
DPODMVÎNPTRVFOÈPFYJTUFBTTÎO-
tota ao gráfico de f em +∞ .
r4FPMJNJUFGPSVNOÙNFSPSFBM
TFSÃBPSEFOBEBOBPSJHFNEBBTTÎOUPUB
podemos designar esse limite por b .
Concluímos que a reta de equação y = mx + b é assíntota ao gráfico de f em +∞ .
Resolução
De acordo com o enunciado, procuramos uma assíntota horizontal.
RECORDA Como a função f é uma função par, o limite de f(x) em -∞ é igual ao
Se uma função é par, o seu gráfico, limite de f(x) em +∞ .
em referencial o.n., é simétrico em ∞
relação ao eixo Oy . 4x2 + 3 ∞ 4x2
lim f(x) = lim = lim =4
x " +∞ x " +∞ 1 + x2 x " +∞ x2
4x2 + 1
80 Estuda as funções definidas 2. Seja f a função, de domínio R \ {2} , definida por f(x) = .
2-x
por cada uma das expressões
seguintes quanto à existência Há uma reta (uma única) que é assíntota oblíqua ao gráfico de f .
de assíntotas não verticais ao Determina a equação reduzida dessa reta.
seu gráfico e escreve equações
dessas assíntotas (caso exis- Resolução
tam).
3x2 - x - 3 Vamos seguir os passos que sugerimos na página anterior.
a) f(x) = 4x2 + 1
x+1 ∞
fx
( ) 2-x 4x2 + 1 4x2 + 1 ∞ 4x2
x3 + x - 1 lim x = lim = lim = lim = lim = -4
b) g(x) = 2 x " +∞ x " +∞ x x " +∞ (2 - x)x x " +∞ 2x - x2
x " +∞ -x2
x - 2x
= lim x = +∞
x " +∞
Portanto, não existe assíntota ao gráfico de g em +∞ .
g(x)
Dado que lim x = -∞ (verifica), conclui-se que não existem assínto-
x " -∞
tas não verticais ao gráfico de g .
continua
01 - x0 = e
1 - x se x ≤ 1
-1 + x se x > 1
∞
1-x ∞ -x 1
Então, lim f(x) = lim = lim =- .
x " -∞ x " -∞ 2x x " -∞ 2x 2
1
Portanto, a reta de equação y = - é assíntota ao gráfico de f em -∞ .
2
Calculemos agora lim f(x) .
x " +∞
-1 + x x 1
lim f(x) = lim = lim =
x " +∞ x " +∞ 2x x " +∞ 2x 2
1
Portanto, a reta de equação y = é assíntota ao gráfico de f em +∞ .
2
5. Seja g a função, de domínio f 2, +∞ f , definida por g(x) = "x - 2 . 81 Estuda as funções definidas
g(x) por cada uma das expressões
Mostra que existe lim x , mas não existe assíntota não vertical ao seguintes quanto à existência
x " +∞ de assíntotas não verticais ao
gráfico de g .
seu gráfico e escreve equações
Resolução dessas assíntotas.
2x 0 x 0
Dado que o domínio é um conjunto minorado, só faz sentido estudar a) g(x) =
o comportamento da função g em +∞ . x2 + 1
"x3 + 1
"x - 2 "x - 2 x-2 1 2 b) f(x) =
x
lim = lim = lim = lim - 2=0
x x " +∞ " 2 x " +∞Å x2 x " +∞Å x
x " +∞
x x 0 x3 + 1 0
c) h(x) =
g(x) 2x2
Portanto, lim x = 0 ; se existisse assíntota ao gráfico de g , só poderia
x " +∞
ser uma assíntota horizontal.
Mas não existe assíntota, porque lim g(x) = +∞ .
x " +∞
2x2 - 5
03 - x0
6. Estuda a função g definida por g(x) = quanto à existência de
Resolução
O domínio da função g é R \ {3} .
Assíntotas verticais
A função é contínua, pois é quociente de funções contínuas; portanto, só
a reta de equação x = 3 poderá ser assíntota vertical ao gráfico de g .
Vamos calcular um dos limites laterais de g(x) no ponto 3.
2x2 - 5 13
x"3 03 - x0
lim + g(x) = lim + = + = +∞
x"3 0
Concluímos, portanto, que a reta de equação x = 3 é assíntota vertical ao
gráfico de g .
continua
2x2 - 5 + 2x(3 - x)
lim f g(x) - mx g = lim c - (-2x) d = lim
2x2 - 5 ∞-∞
=
x " -∞ x " -∞ 3-x x " -∞ 3-x
∞
2x2 - 5 + 6x - 2x2 - 5 + 6x ∞ 6
= lim = lim = = - 6 (valor de b)
x " -∞ 3-x x " -∞ 3 - x -1
"9x2 - 4 se x ≤ - 2
7. Estuda a função f definida por f(x) = μ
3
quanto
x2
2
se x > -
3x + 2 3
à existência de assíntotas ao seu gráfico e escreve equações das assíntotas
que identificares.
continua
∞ "x2 * 9-
4
0 x 0 * 9 - 42
f(x) "9x2 - 4 ∞ Å x2 Å x
lim x = lim x = lim x = lim x =
x " -∞ x " -∞ x " -∞ x " -∞
4
-x * 9-
Å
= -"9 - 0 = - 3
x2 4
= lim = - lim 9-
x " -∞ x x " -∞Å x2
Designando este limite por m , tem-se:
Q "9x2 - 4 + 3x R Q "9x2 - 4 - 3x R
= lim =
x " -∞ "9x2 - 4 - 3x
Q "9x2 - 4 R
2
2
- (3x) 9x2 - 4 - 9x2
= lim = lim =
x " -∞ "9x2 - 4 - 3x x " -∞ "9x2 - 4 - 3x
-4 -4
= lim = =0
x " -∞ "9x - 4 - 3x
2 +∞
ta ao gráfico de f em + ∞ . f(x)
Calculemos lim x .
Mostra que a reta de equação x " -∞
f(x) f(-x)
y = mx - b é assíntota ao gráfi- Dado que f é uma função par, lim x = lim x .
x " -∞ x " -∞
co de f em - ∞ .
Como a informação que temos é relativa ao limite quando x tende para
+∞ , vamos fazer uma mudança de variável que nos permita utilizar essa
informação.
Seja y = - x ; tem-se x = - y e x " -∞ ± y " +∞ .
f(x) f(-x) f(y) f(y)
Portanto, lim x = lim x = lim - y = - lim y = - m .
x " -∞ x " -∞ y " +∞ y " +∞
Calculemos agora lim f f(x) - (-m)x g . Recorrendo mais uma vez ao facto
x " -∞
de f ser uma função par e utilizando a mesma mudança de variável, tem-se:
lim f f(x) - (- m)x g = lim f f(x) + mx g = lim f f(- x) + mx g =
x " -∞ x " -∞ x " -∞
continua
Q "x2 + 1 - x R Q "x2 + 1 + x R 1 1 O 1 x
= lim = lim = =0
"x2 + 1 + x x " +∞ " 2 +∞
x " +∞ -2
x +1+x
Portanto, a reta de equação y = x é a assíntota oblíqua ao gráfico de f .
1
O gráfico da função tem duas
Na figura ao lado, está representada y f
parte do gráfico da função f e a reta de assíntotas paralelas aos eixos
equação y = x . f
coordenados. Escreve equações
que definam essas assíntotas.
O ponto P é o ponto de interseção da
O x
reta com o gráfico. P
Mais sugestões de trabalho
As suas coordenadas são (- 0,65; - 0,65) ,
Exercícios propostos n.os 160 a 164
com arredondamento às centésimas. (págs. 102 e 103).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
2 g
y = 2 são as únicas assíntotas ao seu gráfico.
Seja (xn) uma sucessão tal que lim g(xn) = - ∞ .
O x
Qual das expressões seguintes pode ser o ter- 4
r
4. Na figura ao lado está representada graficamente uma função f de domí-
f
nio R+ . A reta r é assíntota ao gráfico de f e passa nos pontos de coorde-
1 nadas (- 2, 0) e (0, 1) .
O x
f(x)
-2 1 Qual é o valor de lim x ?
x " +∞
1 1
(A) - 2 (B) - (C) (D) 1
2 2
Ajuda
5. Qual é o valor de lim tg x ?
x"Q R
p +
Se precisares de ajuda para
2
resolver algum destes itens,
consulta a página 197. (A) 0 (B) 1 (C) - ∞ (D) + ∞
e g(x) = "x - x2 .
2x2 - 5x + 3
1. Sejam f e g as funções definidas por f(x) =
x2 - 1
a) Estuda a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico para-
lelas aos eixos coordenados.
b) Estuda o gráfico da função g quanto à existência de assíntotas.
c) Sejam a e b números reais e seja h a função de domínio [- 1, + ∞[
f(x) se x > -1 ‹ x 0 1
definida por h(x) = | a se x = -1
b se x = 1
c1) Qual é o valor de b para o qual a função h é contínua em ]- 1, + ∞[ ?
c2) Justifica a afirmação seguinte:
«Não existe a å R tal que h seja contínua em - 1.»
r lim f(x) = 1
x " -∞
r lim f f(x) - 2x g = 1
x " +∞
kx
se x ≤ 0
2x - 1
3. Para cada valor de k , a expressão f(x) = μ
2"x + 1
define uma
se x > 0
"x
função de domínio R , cujo gráfico tem duas assíntotas horizontais.
Existe um valor de k para o qual as duas assíntotas são coincidentes.
Determina esse valor de k .
x-1
4. Sejam f e g duas funções de domínio R . Sabe-se que f(x) = 2 e que
x +1
lim - (f * g)(x) = lim + (f * g)(x) = 2 .
x"1 x"1
EXEMPLO
1-x
Seja f a função definida por f(x) = .
x-2
r Domínio de f
Df = {x å R : x - 2 0 0} = R \ {2}
r Zeros de f
f(x) = 0 § 1 - x = 0 ‹ x 0 2 § x = 1
1 é o único zero da função f .
a) f(x) =
x2 - 2x - 3 A primeira linha do quadro representa R , ou seja, o intervalo ]- ∞, + ∞[ .
4x - x2 Nessa linha colocam-se, por ordem crescente, os zeros da função (neste caso,
16x - x5 o 1) e os valores que não pertencem ao domínio (neste caso, o 2), ou, dito de for-
b) f(x) =
5 - x2 ma equivalente, colocam-se os zeros do numerador e os zeros do denominador.
Na segunda e na terceira linha regista-se a variação de sinal da «função
numerador» e da «função denominador» tendo em consideração o que co-
nheces, neste caso, acerca da variação de sinal das funções afins.
A última linha resume as conclusões relativas a f(x) .
x -∞ 1 2 +∞
1-x + 0 - - -
x-2 - - - 0 +
f(x) - 0 + n.d. -
n.d. – não definida
continua
O gráfico desta função é uma curva que se designa por hipérbole e de que
vamos falar em seguida.
k
Funções racionais definidas por h(x) = b + x - c
O estudo das funções racionais que são quociente de polinómios do 1.º grau
(com raízes diferentes) ou que são quociente entre uma função constante (não NOTA
nula) e um polinómio do 1.º grau*, pode fazer-se recorrendo a conhecimentos * Estamos a referir-nos a funções
que adquiriste no 9.º ano e no 10.º ano, nomeadamente sobre funções de pro- definidas por expressões do tipo
a1x + a2
porcionalidade inversa e sobre transformações de gráficos. com a3 0 0 e a1a4 0 a2a3 .
a3x + a4
As assíntotas vão completar o estudo.
Recordas que uma função de proporcionalidade inversa, f , é uma função de
k
domínio R+ definida por uma expressão da forma f(x) = x , com k å R+ .
90 Considera as funções f e g , 1
de domínios, respetivamente,
R \ {0} e R , definidas por: O 1 x
1
f(x) = x
1
se x 0 0
g(x) = % x
0 se x = 0
Estuda cada uma das funções
quanto à continuidade. 1 1 1 1
O facto de lim x = = 0 e de lim x = = 0 reflete-se no facto de a reta
x " -∞ -∞ x " +∞ +∞
de equação y = 0 , ou seja, o eixo das abcissas, ser assíntota ao gráfico de f , em
- ∞ e em + ∞ .
1 1 1 1
O facto de lim x = - = -∞ e de lim + x = + = +∞ reflete-se no facto de a
x " 0- 0 x"0 0
91 Escreve cada uma das ex- reta de equação x = 0 , ou seja, o eixo das ordenadas, ser assíntota ao gráfico
k de f .
pressões seguintes na forma x .
5
a) De acordo com o que aprendeste no 10.° ano, sabes que os gráficos das funções
2x
k
0,2 definidas por g(x) = x , com k positivo e diferente de 1, se podem obter a partir
b) 1
5x do gráfico da função f definida por f(x) = x por meio de uma contração ou de
4
c) uma dilatação vertical, pois g(x) = kf(x) .
-3x
No caso de k ser negativo, essas transformações são acompanhadas de uma
reflexão de eixo Ox .
y y
Simulador 1
f(x) = — 1
f(x) = - —
x x
Geogebra: Funções
racionais do tipo 0,5
g(x) = — h 0,5
g(x) = - —
x h x
a
f(x) = , com a ≠ 0 3 f 3
x h(x) = — f h(x) = - —
x g x
g
x
O x O
EXEMPLOS
2
1. O gráfico da função f definida por f(x) = 3 + é uma hipérbole cujas
1-x
assíntotas são as retas de equações x = 1 e y = 3 , pois: Simulador
Geogebra: Funções
2 -2
3+ =3+ racionais do tipo
a
1-x x-1 f(x) = b + ,
x -c
4
2. O gráfico da função g definida por g(x) = - 1 é uma hipérbole com a ≠ 0
x+2
cujas assíntotas são as retas de equações x = - 2 e y = - 1 , pois:
4 4
- 1 = -1 +
x+2 x - (-2)
Observações
r Reciprocamente, pode provar-se que qualquer hipérbole cujas assíntotas
sejam paralelas aos eixos coordenados pode ser definida por uma expressão
k
da forma y = b + x - a .
f y
y=2
1 1
O 1 x
O 1 x
—
2
x=1
y g
k k O 1 x
-3 = 2 + § - 3 - 2 = § k = -10
1+1 2
10
A função g é definida por g(x) = 2 - .
x+1
3
3. Seja f a função definida por f(x) = -2 + e sejam g e j as funções
x+5
definidas por g(x) = f(x - 1) + 3 e j(x) = f(x - h) + k (h, k å R).
Determina equações das assíntotas ao gráfico de g e determina os valo- 96 A função que se representa
res de h e k para os quais as assíntotas ao gráfico de j são os eixos graficamente em baixo é da fa-
ax + b
coordenados. mília x A .
cx + d
Resolução
y
O gráfico de g pode ser obtido aplicando ao gráfico da função f a trans-
lação definida pelo vetor de coordenadas (1, 3) .
Sabemos que o gráfico de f é uma hipérbole cujas assíntotas são as retas 1
de equações x = - 5 e y = - 2 . x
O 1
Portanto, o gráfico da função g também é uma hipérbole cujas assíntotas
são as retas de equações x = - 5 + 1 e y = - 2 + 3 , ou seja, x = - 4 e y = 1 .
Para que as assíntotas do gráfico de j sejam os eixos coordenados, «des- Determina o valor de cada um
locamos» o gráfico de f «5 unidades para a direita e 2 unidades para dos parâmetros a , b , c e d .
cima», ou seja, aplicamos ao gráfico de f a translação definida pelo vetor
de coordenadas (5, 2) .
Portanto, h = 5 e k = 2 .
continua
2x - 4
4. Seja f a função definida por f (x) = .
x-2
Recorrendo a uma calculadora gráfica, obtém uma representação do grá-
fico de f .
Resolução
Ficaste surpreendido?
O gráfico obtido parece ser a reta de equação y = 2 .
Na realidade, «falta um ponto» a essa reta, pois o domínio da função f
é R \ {2} .
É como se a reta tivesse um «buraco».
Em alguns modelos de calculadoras é
possível visualizar essa situação, que
NOTA ocorre porque o 2 é raiz do numerador e
Salienta-se a importância de obser- do denominador.
var com espírito crítico o que a cal-
2x - 4 2(x - 2)
culadora nos apresenta, pois em Assim, = = 2 , para x 0 2 .
vários modelos de calculadora não x-2 x-2
é possível visualizar esta situação.
continua
§ ax = 10 › x = - b ‹ x 0 2 ‹ x 0 - 2 §
2
5
2
§ x = 10 › x = -
5
A equação tem, portanto, duas soluções. No entanto, no contexto do problema,
a única solução é 10. A viagem do barco demora duas horas e meia se a veloci-
dade do barco for 10 quilómetros por hora.
O 1 x
Podemos obter a mesma conclusão raciocinando assim: 101 As inequações seguintes são
2 x 2-x inequações do 1.º e do 2.º grau.
r x < x é equivalente a x < 0 ; Resolve-as e apresenta os res-
2-x petivos conjuntos de soluções.
r Para que x represente um número negativo há duas alternativas:
a) 5 + 2x ≥ 1
r- x designa um número positivo e x designa um número negativo, b) 5 - 2x < 0
ou x x-2
r- x designa um número negativo e x designa um número positivo. c) - ≤1
3 2
Simbolicamente: x2 - 4
d) >0
3
2-x e) 2x2 ≤ 4x
x < 0 § (2 - x > 0 ‹ x < 0) › (2 - x < 0 ‹ x > 0)
f) (x - 2)2 > 0
Esta condição é equivalente a x > 2 › x < 0 .
2-x
O processo que utilizámos para resolver a inequação x < 0 torna-se com-
plexo no caso do numerador e do denominador da fração envolverem vários
fatores.
(x - 2) * (x + 1)
Consideremos, por exemplo, o caso da inequação >0 .
(4 - x) * x
Para que a expressão do primeiro membro tome valores positivos, os fatores
podem ser todos positivos, ou todos negativos, ou dois dos fatores podem ser
positivos e os outros dois negativos. Neste último caso, os fatores positivos tanto
podem ser os do numerador, como os do denominador, como um fator do nume-
rador e outro do denominador, …
É um trabalho «diabólico», para além de estarmos a pôr hipóteses que, na prá-
tica, não podem ocorrer.
O processo habitual (e recomendado!) para resolver inequações que envolvem
P(x)
frações racionais consiste em escrever a inequação dada na forma > 0 ou
P(x) Q (x)
< 0 , sendo P(x) e Q(x) polinómios e, em seguida, organizar o estudo da
Q(x)
variação de sinal de P(x) e de Q(x) num quadro de sinais, tal como já fizemos
para o estudo da variação de sinal de uma função racional.
y = x2 + 3x - 4
x -∞ -4 1 3 +∞
x + 3x - 4
2
+ 0 - 0 + + +
3-x + + + + + 0 -
+
y=3-x x + 3x - 4
2
+ 0 - 0 + n.d. -
3-x
3 x
n.d. – não definida
C.S. = f - 4, 1 g ∂ g 3, +∞ f
–
continua
16 ¿ "256 + 144
- 9x2 + 48x + 36 = 0 § 3x2 - 16x - 12 = 0 § x = §
6
16 ¿ "400 16 ¿ 20 2
§ x= § x= § x=- ›x=6
6 6 3
2(x - 2)(x + 2) = 0 § x = 2 › x = - 2
2
x -∞ -2 - 2 6 +∞
3
- 9x2 + 48x + 36 - - - 0 + + + 0 -
2(x - 2)(x + 2) + 0 - - - 0 + + +
- 9x + 48x + 36
2
- n.d. + 0 - n.d. + 0 -
2(x - 2)(x + 2)
Em R , o conjunto-solução da condição é g - ∞, - 2 f ∂ c- , 2c ∂ f 6, +∞ f ;
2
3
no contexto do problema, a resposta é que a velocidade mínima é 6 km/h.
1 + 3x
3. Resolve analiticamente a condição > x e indica o conjunto-solução.
3-x
Resolução
1 + 3x 1 + 3x - 3x + x2 x2 + 1
>x § >0 § >0
3-x 3-x 3-x
Neste caso, não é necessário fazer um quadro para estudar a variação de
sinal porque x2 + 1 representa um número positivo, seja qual for o valor
de x .
x2 + 1
Então, > 0 § 3 - x > 0 § -x > - 3 § x < 3 . Mais sugestões de trabalho
3-x
Exercícios propostos n.os 165 a 174
O conjunto-solução da condição é, portanto, ]- ∞, 3[ . (págs. 103 e 104).
r Variação de sinal de f
Vamos construir uma tabela em que vamos registar a variação de
sinal das funções definidas por x2 - 4 e por 2x - x2 , para tirarmos
+ + conclusões acerca da variação de sinal da função f .
y = x2 - 4
-2 – 2 x
–
x -∞ -2 0 2 +∞
x2 - 4 + 0 - - - 0 +
2x - x2 - - - 0 + 0 -
+ f(x) - 0 + n.d. - n.d. -
0 2 x
– – n.d. – não definida
y = 2x - x2
continua
= - x = - ax + xb = - 1 - x
x+2 x 2 2
O y=–1 x
x=0
2x2 + 5x - 2
2. Seja g a função definida por g(x) = . 105 Escreve equações das assín-
x+3
c totas não verticais aos gráficos
Escreve g(x) na forma ax + b + , conclui que existe uma assíntota das funções definidas por:
x-d
oblíqua ao gráfico g e escreve a sua equação reduzida. 1
a) f(x) = 2x +
x
1
Resolução b) g(x) = x - 3 - 2
x
Determinemos o quociente e o resto da divisão inteira de 2x2 + 5x - 2
c) h(x) = 0 3x - 1 0 +
2
por x + 3 . x
2 5 -2
-3 -6 3 Q(x) = 2x - 1
2 -1 1=R
2x2 + 5x - 2 1
Portanto, = 2x - 1 + .
x+3 x+3
Recorda que, se lim f g(x) - (mx + b)g = 0 , então a reta de equação
x " +∞
y = mx + b é assíntota ao gráfico da função g .
2x2 + 5x - 2 1
Ora, dado que = 2x - 1 + , tem-se:
x+3 x+3
1 1
lim f g(x) - (2x - 1)g = lim = =0
x " +∞ x " +∞ x + 3 +∞
Portanto, a reta de equação y = 2x - 1 é assíntota ao gráfico da função g .
continua
ax + b
3. O gráfico seguinte representa uma função racional f do tipo f(x) = ,
cx + 2
c00 .
O B x
A
a) Determina os valores de a , b e c .
Resolução
Df = R \ 5 -1 6 . Então, - 1 é raiz de cx + 2 .
c * (-1) + 2 = 0 § c = 2
As coordenadas de A indicam-nos que f(0) = - 3 .
0+b
Portanto, = -3 , ou seja, b = - 6 .
0+2
Finalmente, se a reta de equação y = 2 é assíntota horizontal ao gráfico
de f , então lim f(x) = 2 .
x " +∞
a
Dado que lim f(x) = c e como já sabemos que c = 2 , concluímos
x " +∞
a
que = 2 . Assim, a = 4 .
2
Portanto, a = 4 , b = - 6 e c = 2 .
4x - 6
b) Tem-se f(x) = .
2x + 2
O ponto B é o ponto em que o gráfico de f interseta o eixo Ox ;
portanto, a sua abcissa é o zero de f .
3
f(x) = 0 § 4x - 6 = 0 § x =
2
continua
Resolução
continua
y
a
O t
Resolução
Caderno de exercícios
Limites segundo Heine de
funções reais de variável real
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
Sabendo que o quociente e o resto da divisão inteira de a(x) por b(x) são,
respetivamente, 2 e - 3, qual das expressões seguintes define a função f ?
2 3 3 2
(A) -3 (B) 2 - (C) -2 (D) 3 -
b(x) b(x) b(x) b(x)
O x (C) A função f + g não tem zeros. (D) A função g + f não tem zeros.
4. Duas torneiras podem ser usadas para encher um tanque. Com uma delas
enche-se o tanque em 6 horas e, com a outra, enche-se em t horas.
6t
a) Mostra que a expressão dá o número de horas que demora a encher
t+6
o referido tanque, se as duas torneiras funcionarem em simultâneo.
b) Determina o valor de t de modo que, com as duas torneiras a funcionar
em simultâneo, o tanque fique cheio em 1 hora e 12 minutos.
6t
c) Determina lim e interpreta o valor deste limite no contexto da
t " +∞ t+6
situação descrita.
1
5. Seja f a função racional definida por f(x) = -1 + 2
. Seja a å f 0, 2p f .
(x - 2)
Determina os valores de a para os quais o ponto P(2 + cos a, tg a) perten-
ce ao gráfico de f .
Dada uma função real de variável real f e um ponto a å R que seja ponto
aderente ao domínio, Df , de f , diz-se que b é limite de f (x) quando x
tende para a quando, para toda a sucessão (xn) de elementos de Df , conver-
p. 13 Limite segundo Heine gente para a , a sucessão 1f(xn)2 tende para b .
Se existir limite de f(x) quando x tende para a esse limite é único e repre-
senta-se por lim f(x) .
x"a
Dada uma função real de variável real f cujo domínio, Df , não é majorado
(respetivamente, minorado), diz-se que b é limite de f (x) quando x tende
para + ∞ (respetivamente, - ∞) quando, para toda a sucessão (xn) de elemen-
tos de Df , com limite + ∞ (respetivamente, - ∞), a sucessão 1f(xn)2 tende para
p. 22 Limites no infinito
x"a x"a
Se n é um número ímpar, o resultado anterior é válido para lim f(x) å R .
x"a
r +∞ + (+∞) = +∞ r -∞ + (-∞) = -∞
r +∞ + b = +∞, b å R r -∞ + b = -∞, b å R
r +∞ * (+∞) = +∞ r -∞ * (-∞) = +∞ r +∞ * (-∞) = -∞
r ¿ ∞ * b = ¿ ∞, b å R+ r ¿ ∞ * b = ◊ ∞, b å R-
pp. 29, Operações com ¿∞ ¿∞
r = ¿ ∞, b å R+ r = ◊ ∞, b å R-
30 e 32 limites infinitos b b
b b
r + = +∞ e - = -∞, b å R+ ou b = +∞
0 0
b b b
r + = -∞ e - = +∞, b å R- ou b = -∞ r =0 ,båR
0 0 ¿∞
pp. 39 ∞ r Com frações racionais, calcula-se o limite do quociente dos termos de maior
e 40 ∞ grau do numerador e do denominador.
∞*0 ∞ 0
p. 43 Efetua-se a multiplicação de modo a obter uma indeterminação ou .
∞ 0
Teorema do limite da Dadas funções reais de variável real, f e g , e sendo a um ponto aderente a
p. 45 função composta Dg + f , ou sendo +∞ (respetivamente, -∞), se Dg + f não for majorado (respeti-
(mudança de variável) vamente, minorado), se lim f(x) = b e lim g(x) = c , então lim (g + f )(x) = c .
x"a x"b x"a
Assíntotas
Funções racionais
Funções racionais são funções reais de variável real que podem ser definidas
P(x)
p. 34 Definição por uma expressão da forma , onde P(x) e Q(x) são polinómios (não
Q(x)
sendo Q(x) o polinómio nulo).
P(x)
Seja f , definida por f(x) = , uma função racional.
Q(x)
r O domínio de f é Df = 5 x å R : Q(x) 0 0 6 .
Domínio e zeros de
p. 72
uma função racional
r Os zeros de f são as soluções da equação f(x) = 0 e tem-se:
f(x) = 0 § P(x) = 0 ‹ x å Df § P(x) = 0 ‹ Q(x) 0 0
r D = R \ 5 c 6 e D' = R \ 5 b 6
r Função decrescente (respetivamente, crescente) em ]- ∞, c[ e em ]c, + ∞[ se
k > 0 (respetivamente, k < 0).
r Os gráficos são hipérboles que têm como assíntotas as retas de equações x = c
e y=b.
Funções definidas por
p. 74 y y
k x = -1
f(x) = b + x - c f
y=2
y=1 g
1
1
O 1 x O 1 x
1 1
f(x) = 2 + g(x) = 1 +
x=1 x-1 x+1
cada um dos conjuntos. b) Mostra que não existe limite de h(x) quando x
tende para 1.
a) A = 5 x å R : 5 - 2x ≤ 0 ‹ 13 > 3x 6
b) B = g -1, 2 g ∂ f 3, + ∞ f
114 Considera as funções reais de variável real f ,
n
(-1) * n + n
c) C = e , g(x) = "3 - x e
, n å Nf 1
g e h definidas por f(x) =
3n x-2
x+1
h(x) = .
"x - 2 - 1
d) D = R \ Z
e) E = e
2n + 1 a) Determina o domínio de cada uma das funções
n , n å Nf
e o conjunto dos pontos aderentes a cada do-
mínio.
110 Seja f uma função de domínio R e sejam
b) Seja (un) uma sucessão com todos os termos
(un) e (vn) duas sucessões que tendem para 2.
diferentes de 2. Escreve uma expressão do termo
Sabe-se que f(un) " 1 e que f(vn) " 3 . geral de 1f(un)2 .
1 ( )2
O que podes afirmar acerca da existência de limite 1
c) Admite que un =
de f(x) quando x tende para 2? Justifica. n . Mostra que f un é con-
1
vergente para - . Será que este resultado, por
2
1
111 Sabe-se que a função f tem domínio R e que si só, te permite concluir que lim f(x) = - ?
x"0 2
lim f(x) = 3 .
x " -1 d) Determina, recorrendo à definição de limite se-
2
n+1 gundo Heine, lim f(x) e lim g(x) .
Se a sucessão (un) tem termo geral un = , x"0 x"3
1 - 2n
qual é o valor de lim f(un) ? Justifica.
115 Acerca da função f representada graficamen-
112 Na figura está parte do gráfico de uma função te, sabe-se que:
g de domínio R . Considera a sucessão de termo r tem domínio R \ 5 -1, 2 6
1
geral un = n .
r lim - f(x) = lim + f(x) = -∞
x " -1 x"2
y
r lim - f(x) = lim + f(x) = +∞
x " -2 x " -1
2
y
1
O x
-1 O 2 x
Qual é o valor de lim g(un) ?
f
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) +∞
Seja (un) a sucessão de termo geral un = 2 - n2 . De uma certa função f , sabe-se que lim f(un) = 2 .
Qual é o valor de lim f(un) ? Em qual das seguintes opções pode estar represen-
(A) 1 (B) 2 (C) -∞ (D) +∞ tada parte do gráfico da função f ?
(A) (B)
117 Sejam (u ) e (v ) as sucessões definidas por y y
n n
n -1
2 2 2
un = 2n - 1 e vn = .
3n
O x O x
Acerca de uma função f de domínio R , sabe-se
1
que lim f(un) = 2 e que lim f(vn) = . -2 -2
2
O que se pode dizer acerca da existência de (C) (D)
lim f(x) ?
x " +∞ y y
g(x) + 1 g(x)
Sabe-se que: i) lim j) lim
x"1 x - g(x) x " 1 f f(x) - 3 g 2
r lim - f(x) = lim - f(x) = -∞ r lim + f(x) = +∞
x " -2 x"0 x"0
3 - f(x)
r lim f(x) = 3 r lim f(x) = 0 k) lim l) lim f g(x) * (1 - 2g(x)g
x " -∞ x " +∞ x"1 x-1 x"1
lim a0 3x + 1 0 + b
y 3
a) 2
x " -1 (x + 1)
lim a x - x + 1b
O x 1
b)
f x " +∞
g 2
c) lim f(5 - x) * x - 2 g
x"0
O gráfico de g interseta o eixo Ox no ponto de
abcissa -1. d) lim f(3 - x) * x3 g
x " -∞
Calcula o valor de cada um dos seguintes limites:
lim + a p - x + b
1 1
g(x) f(x) 1 e)
a) lim +
x"0 x b) lim -
x " -1 g x
( )
c) lim
x " -∞ f x)
(
x"p "x - p
126 Calcula:
123 No referencial da figura estão representadas
1 x
duas funções f e g . Acerca da função f sabe-se a) lim b) lim
que é uma função afim e acerca da função g sabe- 4 - x2
x " 2+ x " -2+ x +x-2
2
e) "(x + 2)
f f(x) + 1 d) 1 + sen x
2 2
c) lim g (x) d) lim + f)
x
x"1 x " 1 g(x)
x+2 f
e) lim - f) lim (x)
x " 1 f(x) x " +∞ g 129 Determina o domínio, em R , das funções
g definidas por:
g) lim (x)
x " -∞ f x-2 x2 - 1 2
a) b) c)
x+3 2"2
2
(x - 1)
124 Investiga se existem os seguintes limites e, em
x-p x+2
caso afirmativo, indica o seu valor. d) e)
x2 + p x2 - 2x
a) lim a + b
1 x-3 3
b) lim
x"3 x 3 x"3 x-3
130 Escreve uma expressão que defina uma função
x2 + 1 x2 + 1
x"1 0x - 10
c) lim d) lim racional com domínio:
x"1 x-1
a) R \ {-2} b) R \ {- 1, 2}
lim + x - 2
2
c) R \ U -"3, "3 V
e)
x " a1 b 2x - 1 d) R
2
2 x 0 2x - 6 0
a) - d) lim -
2x - x2
4 - 2x x"3 x2 - 9
y
2 - "3x - 5
x
b)
x-y+y-x e) lim
x"3 x-3
*a - b
3x x 3 x+3
c) lim
3+x 3 x f)
x " -3 "x2 + 2 - "5 - 2x
d) a
1
+
2x
b * a x - 1b
1 2 - "4x
1 + x 1 - x2 g) lim
x"1 "x + 1 - "2
e) a b:
1 1 4 x2 + x
+ lim
x + 2 x - 2 x2 - 4 h)
x "x + 1
x " -1+
1- x2 - x - 2
2
0x + 10
f) i) lim -
2 x x " -1
x-2 3
(x + 2x2)
x2 - 3x + 2 x - 2 j) lim 2
g)
x : x " +∞ x2 * (1 - x2)
2x
2"x - x
k) lim
135 Sejam f e g as funções polinomiais definidas,
x " +∞
2x - "x
respetivamente, por: l) lim 1 0 x3 - x 0 + x32
x " -∞
f(x) = 2x2 + x - 1 e g(x) = x2 + x
lim a * x b
8 x2 + 1
m)
a) Determina: x " +∞ 2x + 1
lim a
f (x) 2x2 - x + 3
a1) lim f (x) a2) lim n) - 2xb
x " -∞ x " +∞ g(x) x " +∞ x+1
f (x) f (x)
lim a b
x - 1 x2 - 3x + 2
a3) lim + a4) lim o) :
x"0 g(x) x " -1 g(x) x " +∞ 2 x
O 1 x
142 Seja g a função, de domínio R \ ]- 2, -1] ,
x2 - 1 se x ≤ -2
definida por g(x) = e
1 - x se x > -1
1 Define uma função f , de domínio R , que seja uma
A função f é definida por f (x) = . função contínua e tal que Ax å Dg, f(x) = g(x) .
"x
a) Determina Df + g .
143 Acerca de uma função f de domínio R \ {-1} ,
b) Determina lim (f + g)(x) .
x"1
sabe-se que é contínua e que lim f (x) = lim f (x) .
x " -1 x"3
y
nuas, justifica que é contínua a função f definida
f por:
sen (2x) + x2 + 1
f (x) =
"x2 + 1 - 1
-2 O 3 x
(A) 0 (B)
1 (A) - 2 (B) 1
3
(C) 3 (D) +∞ (C) - ∞ (D) + ∞
148 Escreve equações das assíntotas ao gráfico da 151 Aplica a definição de assíntota não vertical
função f , que são paralelas aos eixos coordenados, ao gráfico de uma função para concluir que a reta
sendo: de equação y = x - 3 é assíntota ao gráfico da
1
x2 função f definida por f (x) = x - 3 + .
a) f (x) = x+2
3-x
2
b) f(x) = 4 + 152 Escreve equações das assíntotas aos gráficos
"x - 2
das funções definidas por:
3 - 2x2
a) g(x) = 0 x - 3 0 +
c) f(x) = 2 1
x -1 x
Animação
x2 - 2x x
d) f(x) = 2 b) h(x) = 2x + Resolução do
x -4 x-2 exercício 152 a)
1
se x < 1
1-x
e) f(x) = μ
153 A função h , representada graficamente, tem
x-x 2
domínio [0, + ∞[ \ {5} .
se x ≥ 1
x2 + 1
y
149 Escreve equações das assíntotas aos gráficos
3
das funções definidas por cada uma das expressões
O 5 x
seguintes.
3x - 6
a) f (x) = 2
(x - 2)
2x3 + 3x As retas de equações x = 5 e y = 3 são as assínto-
b) g(x) =
x2 + 2 tas ao seu gráfico.
2x3 + x + 3 Calcula:
c) h(x) =
x2 + x x
a) lim
x " 5 h x)
(
x2 + 4
d) r(x) = 1-x
Å 2 b) lim
x " +∞ h(x)
x2 + 2 x+1
05 - x0
e) s(x) = c) lim
x " 0 h(x)
Justifica a afirmação seguinte: «A reta de equação Qual das seguintes é uma equação da única assín-
y = x - 2 é assíntota ao gráfico de f .» tota do gráfico de g ?
(A) y = 2x + 4 (B) y = 2x + 6
155 A reta de equação y = 3x - 1 é assíntota ao
(C) y = 2x - 4 (D) y = 2x - 6
gráfico da função f de domínio R+ . in Exame Nacional, 12.º ano, 2003
x
Qual é o valor de lim ?
x " +∞ f (x)
159 De duas funções, f e g , sabe-se que:
1 1
(A) -3 (B) - (C) (D) 3
3 3 r o gráfico de f é uma reta, cuja ordenada na ori-
gem é igual a 2;
156 Seja f uma função, de domínio R , tal que r o gráfico de g é uma hipérbole.
lim f (x) = lim f(x) = 2 .
x " -∞ x " +∞ Nas figuras seguintes estão representadas parte
Risca pode ou não pode de modo a obteres afirma- dessa reta e parte dessa hipérbole.
ções verdadeiras.
y y
a) O gráfico de f pode / não pode ter assíntotas f
verticais. 2
y (A) 0 (B) 2
r (C) - ∞ (D) + ∞
f
in Exame Nacional, 12.º ano, 2006
1
Qual das afirmações é verdadeira? a) Mostra que os gráficos de todas as funções desta
r lim f f (x) - x g = 0
x " -∞
y y
1
r lim f(un) = +∞ , sendo un = 1 - n
Representa graficamente uma função f compatível O x x
O
com estas informações.
r lim h(x) = b (b å R \ {0}) riação de sinal de cada uma das funções cuja
x " +∞
expressão analítica é:
r tem dois zeros.
x 4
1 a) f (x) = + 2
Seja f = . 2 - x x - 2x
h
Indica o número e tipo de assíntotas ao gráfico da 4 5 3
b) g(x) = + -
função f . Justifica. x - 3 x2 - 3x 5x
in Caderno de Apoio, 11.º ano
164 Na figura está representada parte do gráfico
da função f , contínua em R . As retas que contêm
as bissetrizes dos quadrantes são assíntotas ao grá- 166 Seja f a função definida por f (x) = 1 e seja g
x
fico de f . a função cujo gráfico se obtém aplicando ao gráfi-
"
co de f a translação definida pelo vetor u (3, -2) .
y
170 As funções que se representam graficamente 174 Seja h a função definida por h(x) = 3x + 1 .
ax + b x+2
abaixo são da família x A .
cx + d a) Determina as coordenadas dos pontos de interse-
Determina, em cada caso, os valores de cada um ção do gráfico de h com os eixos coordenados.
dos parâmetros a , b , c e d . a
b) Escreve h(x) na forma b + .
x+c
a) b)
c) Escreve equações das assíntotas ao gráfico de h .
y y
d) Qual é o valor de k para o qual a equação
h(x) = k é impossível?
1 1
1 O x e) Representa graficamente a função h e, de acor-
O 1 x do com o gráfico desenhado, apresenta o estudo
da função h quanto à monotonia e o conjunto-
-solução da condição h(x) ≥ 0 .
O 1 x
180 Considera todos os paralelepípedos retângu-
los com volume V e cuja base é um quadrado de
lado x .
a) Constrói a tabela de sinal da função h .
b) Seja g a função definida por g(x) = h(x - a) + b . a) Exprime a altura dos paralelepípedos dessa
Determina a e b de modo que o gráfico de g família em função de x e de V .
seja simétrico em relação ao ponto (1, - 2) . b) Seja V = 20 . Mostra que a diferença (positiva)
c) Completa, de modo a obteres afirmações verda- entre as alturas de dois paralelepípedos da refe-
deiras. rida família, cujas arestas da base diferem de
c1) lim h(x) = ____ c2) lim h(x) = + ∞ uma unidade, é dada, em função de x , por
x " -∞ x " ____ 40x + 20
(x é a menor das arestas).
d) Define a função h por uma expressão analítica. x + 2x3 + x2
4
Noção de derivada
O Cálculo Diferencial teve a sua origem na determinação da reta tangente a
uma curva num ponto e no cálculo de máximos e mínimos de uma função.
Embora estas questões já fossem abordadas desde a Antiguidade, pode dizer-se
que foi Fermat a antecipar o que Newton e Leibniz formalizaram.
Vamos ver que os dois problemas (determinação da reta tangente a uma curva
e cálculo de máximos e mínimos de uma função) se relacionam entre si e envol- Pierre de Fermat (1601-1665).
vem o conceito que vai dominar este tema e que é o conceito de derivada.
Resolução
Exercícios de «Derivadas de funções
SERÁ QUE…? O passeio do Aníbal reais de variável real e aplicações»
Quando está de férias, o Aníbal gosta de fazer grandes passeios a pé. Ora
corre, ora anda, ora descansa… e assim vai passando o tempo e melhorando
a sua forma física. O gráfico seguinte descreve a distância, d , em quilóme-
tros, percorrida pelo Aníbal, em função do tempo, t , que decorreu desde
que iniciou o passeio, num certo dia. O início do passeio corresponde ao
instante t = 0 e o tempo é medido em horas.
d (km)
10
1
O 0,2 0,4 0,5 1
t (h)
1. Calcula d(0,4) - d(0,2) . O que representa o valor que obtiveste, no contexto do problema?
d(0,4) - d(0,2)
2. Calcula . O que representa o valor que obtiveste, no contexto do problema?
0,4 - 0,2
3. Identifica, no gráfico, os pontos A(0,7; 6) e B(1, 10) . Determina o declive da reta AB e explica o que repre-
senta no contexto do problema.
4. Sem efetuares cálculos, indica dois intervalos de tempo durante os quais o Aníbal se tenha deslocado a veloci-
dade constante.
5. Em relação aos intervalos que indicaste no ponto 4, em qual deles consideras que o Aníbal se deslocou com
maior velocidade? Explica a tua resposta.
Será que podes saber a velocidade a que o Aníbal se deslocava no instante t = 0,45 ? E no instante t = 0,8 ?
O 5 t O 5 t
(C) (D)
h h
O 5 t O 5 t
Numa pequena composição, com cerca de dez linhas, indica as razões que te
levam a rejeitar os restantes gráficos (indica três razões, uma por cada gráfico
rejeitado). in Exame Nacional, 12.° ano, 1.ª fase, 2004
O a b x
SERÁ QUE…? Taxa média de variação 185 Num referencial o.n. do pla-
no, representa o gráfico de uma
Num referencial cartesiano do plano, representa graficamente uma função f , função f , de domínio [1, 5] ,
tal que:
de domínio [0, 4] , tal que:
3
a) t.m.v.f, 1, 5 = e f seja cres-
a) t.m.v.f, 0, 4 > 0 e f não seja crescente em [0, 4] ; 2
cente;
b) t.m.v.f, 0, 4 < 0 e f não seja decrescente em [0, 4] ;
b) t.m.v.f, 1, 5 = 0 e f não seja
c) t.m.v.f, 0, 4 = 0 e f não seja constante em [0, 4] . constante;
Será que podes apresentar uma condição necessária e suficiente para, por c) t.m.v.f, 1, 5 = - 1 e f não seja
decrescente.
exemplo, a taxa média de variação de f entre 0 e 4 ser positiva?
Estas taxas médias de variação são os declives das retas definidas por A e
pelos pontos P1(2, 4) , P2(1,5; 2,25) , P3(1,2; 1,44) , P4(1,05; 1,1025) e
P5(1,01; 1,0201) .
Os declives destas retas estão cada vez mais próximos de 2, o que sugere que, se
considerarmos uma sucessão de pontos P1 , P2 , P3 , … , Pn , … sobre a pará-
bola, distintos de A , mas cada vez mais próximos de A , as retas AP1 , AP2 ,
AP3 , … , APn , … tendem para uma posição limite que é a da reta que passa
em A e tem declive igual a 2.
Essa reta será designada por reta tangente ao gráfico de f no ponto A e o seu
declive é a taxa instantânea de variação de f no ponto 1, ou, derivada de f no
ponto 1.
NOTA y
Na figura sugere-se que as abcissas
P2 P1
x dos pontos que se aproximam de
P
A são maiores do que a , mas pode-
mos, de modo análogo, considerar A
pontos de abcissas menores do que f (a)
a e, nesse caso, os pontos locali-
zam-se à esquerda de A .
O a x2 x1 x x
f
Simulador
Geogebra: Taxa
instantânea de A definição de derivada de f no ponto x0 que apresentámos é equivalente a:
variação
Simulador
Geogebra:
Interpretação f(x0 + h) - f(x0)
geométrica da taxa f '(x0) = lim
de variação h"0 h
Dada uma função real de variável real f , diferenciável num ponto x0 , e dado 190 Na figura estão representa-
um referencial o.n., a reta que passa no ponto P01x0, f(x0)2 e tem declive igual das, em referencial o.n. xOy :
a f '(x0) diz-se reta tangente ao gráfico de f no ponto P0 . r parte do gráfico de uma fun-
ção f , diferenciável em R ;
Uma equação desta reta é y = f '(x0)(x - x0) + f(x0) .
r a reta r , tangente ao gráfico
de f no ponto de abcissa - 1.
r y
Já vimos que a taxa média de variação de f entre x e x0 é o declive da reta
secante ao gráfico de f que passa nos pontos de coordenadas 1x, f(x)2 e f
1x0, f(x0)2 .
–1 O x
f(x) - f(x0)
Se designarmos esse declive por m(x) , tem-se m(x) = t.m.v.f, x0, x = x - x e,
0
f(x) - f(x0)
portanto, f '(x0) = lim x - x0 = x lim m(x) , tal como já tinha sido sugerido Qual dos seguintes valores para
x " x0 " x0 a derivada de f no ponto - 1 é
pela representação geométrica da página anterior. compatível com a informação
dada?
(A) - 1 (B) 0
(C) 1 (D) f(- 1)
Exercícios resolvidos
1. Seja f a função definida por f(x) = 2x - x2 .
Calculadoras gráficas
Casio fx-CG 20 ...... pág. 200
a) Calcula f '(- 1) , ou seja, calcula a derivada de f no ponto - 1. TI-84 C SE / CE-T .... pág. 203
TI-Nspire CX .......... pág. 206
b) Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto
de abcissa - 1.
1.º processo
f(x) - f(-1)
f '(-1) = lim =
x " -1 x - (-1)
2x - x2 - (-3)
= lim = Cálculos auxiliares
x " -1 x+1 0
- x2 + 2x + 3 = 0 §
-x2 + 2x + 3 0
= lim = § x = -1 › x = 3
x " -1 x+1
-(x + 1)(x - 3)
= lim = lim f -(x - 3)g =4
x " -1 x+1 x " -1
193 Determina f '(1) , sendo f b) Dado que a função é diferenciável no ponto - 1, existe reta tangente ao
a função definida por: gráfico de f no ponto do gráfico que tem abcissa - 1.
O declive da reta é f '(-1) = 4 e a reta passa no ponto
1-1, f(-1)2 = (1, - 3) .
a) f(x) = 3 - 2x
b) f(x) = "x
2 Uma equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa - 1
c) f(x) = é y = 4(x + 1) - 3 .
x
1
d) f(x) = Portanto, a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no pon-
2-x
to de abcissa - 1 é y = 4x + 1 .
Repara, por exemplo, que a reta de equação y = 0 (eixo das abcissas) interseta 196 Escreve as equações reduzi-
o gráfico da função módulo apenas no ponto de coordenadas (0, 0) , mas esta das das retas tangentes ao grá-
reta não é a reta tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa 0. De facto, fico da função f definida por
não existe reta tangente ao gráfico da função módulo no ponto de coordenadas f(x) = 2(x + 1)2
(0, 0) . nos pontos do gráfico que a se-
guir se indicam:
a) ponto de abcissa - 1;
y
b) ponto de abcissa - 2;
y = |x| c) pontos de ordenada 8.
O x
t
Mais sugestões de trabalho
O x
Exercícios propostos n.os 246 a 254
(págs. 154 e 155).
Um ponto P move-se numa reta real de tal forma que, em cada instante t
(em segundos, com t ≥ 0) a distância d (em cm) de P à origem O é dada
pela expressão d(t) = t2 - 19t + 60 .
O P
d(t)
Fixados um instante para origem das medidas de tempo, uma unidade de tempo
(o segundo, por exemplo), uma reta numérica r com unidade de comprimen-
P1 O P2 to (que pode ser, por exemplo, o metro), e um intervalo I , diz-se que uma
p(t1) p(t0) p(t2) função p : I " R é uma função posição de um ponto P que se desloca sobre
a reta r durante o intervalo de tempo I se, para cada t å I , p(t) for a ab-
NOTA
As unidades em que é expressa a cissa do ponto da reta r que representa a posição que P ocupa t segundos
velocidade dependem das unidades depois do instante inicial, se t > 0 , ou – t segundos antes do instante inicial,
escolhidas para medir o comprimen-
to e o tempo. se t < 0 , designando por instante, neste contexto, cada t å I .
A unidade da velocidade será km/h
se as unidades de comprimento e de Ainda neste mesmo contexto, dados dois instantes t1 e t2 do intervalo I ,
tempo fixadas forem, respetivamen-
te, o km e a hora e poderá ser, por com t1 < t2 , a velocidade média de P no intervalo de tempo [t1, t2] , na uni-
exemplo, o «nó» se a unidade de
dade m/s (m s-1), é a taxa média de variação de p entre t1 e t2 , ou seja, é
comprimento for a milha náutica e a
unidade de tempo for a hora. p(t2) - p(t1)
e, dado t å I , a velocidade instantânea de P no instante t na
t2 - t1
unidade m/s (m s-1) é a derivada de p em t , ou seja, é p'(t) , caso exista.
Resolução
continua
Função derivada
x -2 0 1 2
f '(x)
Mais sugestões de trabalho 2. Marca, num referencial, os pontos de coordenadas 1x, f '(x)2 para os valo-
os
Exercícios propostos n. 255 e 256 res de x que constam da tabela, verifica que esses pontos são colineares,
(pág. 155). e escreve a equação reduzida da reta que passa nesses pontos.
continua
a) f(x) = 2x + 5
1 2
b) f(x) = x + 2x
2
c) f(x) = 0 x 0
Resolução
2x - 2a
= lim x - a =
x"a
2(x - a)
= lim x - a = 2
x"a
continua
= lim ax + h + 2b =
1
h"0 2
=x+0+2=
=x+2
r Se a > 0 , tem-se:
r Se a < 0 , tem-se:
0x0 - 0a0 - x - (- a) -x + a
202 Seja f a função, de domínio f '(a) = lim x - a = lim x - a = lim x - a = -1
x"a x"a x"a
R , representada graficamente.
As retas t e r são tangentes r Se a = 0 , tem-se:
ao gráfico de f nos pontos de
abcissas 1 e 3, respetivamente. 0x0 - 0a0 0x0 - 0 0x0
y x-a = x-0 = x
0x0
f
r
t 1 Como já vimos que não existe limite de x quando x " 0 (página
O x 114), concluímos que a função módulo não é diferenciável em 0 e, sen-
do assim, tem-se, sendo f(x) = 0 x 0 :
1
r Df ' = R \ 5 0 6
A função derivada de f é defi-
-1 se x < 0
r f '(x) = e
nida por f '(x) = ax + b .
Determina a e b . 1 se x > 0
continua
1
2. Seja f a função definida por f(x) = x2 + 2x .
2
Resolução
f y=–x y
9 1
y=–x–—
2
O 1 x
f '(x) = -1 § x + 2 = -1 § x = -3
1 ( )2 9 3
f(-3) = * -3 + 2 * (-3) = - 6 = -
2 2 2
3
Sendo y = - x + b a equação procurada, tem-se - = -1 * (-3) + b .
2
3 3 9
- = -1 * (-3) + b § - - 3 = b § - = b
2 2 2
Portanto, a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f que é pa- Mais sugestões de trabalho
9
ralela à reta que contém as bissetrizes dos quadrantes pares é y = - x - . Exercícios propostos n.os 257 a 260
2 (págs. 155 e 156).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5 r t.m.v.g, 1, 5 = 0
r t.m.v.f, 1, 5 = -2
Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?
(A) g é constante em [1, 5] .
(B) f é decrescente em [1, 5] .
(C) g não é constante em [1, 5] .
(D) f não é crescente em [1, 5] .
f
f(x) - 3
1 Qual é o valor de lim ?
x"1 x-1
1
O 1 x (A) - (B) 0 (C) 3 (D) + ∞
2
f(x) + 7x
5. Seja f uma função de domínio R- . Sabe-se que lim = 2 e que a
x " -∞ 2x
reta r , única assíntota do gráfico de f , é definida por uma das equações
seguintes.
Ajuda
Qual é a equação que define a reta r ?
Se precisares de ajuda para
resolver algum destes itens,
consulta a página 198.
(A) y = - 3 (B) y = 2 (C) y = - 3x (D) y = 2x
1
4. Seja f a função, de domínio R \ {- 1} , definida por f(x) = e seja g
x+1
a função, de domínio [-2, + ∞[ , definida por g(x) = "x + 2 .
1
a) Mostra que f '(x) = - 2
e determina k å R de modo que a reta de
(x + 1)
equação y = -x + k seja tangente ao gráfico da função f .
b) Calcula lim f f(x) * (g(x) - 1) g e justifica que este limite é g'(- 1) .
x " -1
f(x) - f(a)
lim f f(x) - f(a)g = lim c x - a * (x - a) d =
a Df \ {a} e, portanto, provar que f é
contínua em a é provar que limite de
x"a x"a
f(x) quando x tende para a por valo-
f(x) - f(a)
res diferentes de a é igual a f(a) . = lim x - a * lim (x - a)** = f '(a) * 0 = 0
x"a x"a
** Dado que f é diferenciável em a ,
f(x) - f(a) Este teorema também pode ser enunciado da seguinte forma:***
lim existe e é um número
x"a x-a
real, que designamos por f '(a) . Se uma função f não é contínua num ponto a , então não é diferenciável em a .
*** Recorda que: A afirmação recíproca deste teorema é falsa. Uma função pode ser contínua
(p ± q) § (~q ± ~p) num ponto e não ser diferenciável nesse ponto.
Prova disso é o exemplo que vimos acima sobre a função módulo. É uma função
contínua no ponto 0, mas não é diferenciável nesse ponto.
y Ponto anguloso
O aspeto «anguloso» de um gráfico de uma função contínua num ponto eviden-
cia que a função não é diferenciável nesse ponto.
Regras de derivação
Regras de derivação (produto por uma constante e soma)
Teorema
Dadas duas funções reais de variável real f e g , de domínio D , e dados um
ponto a å D e um número real k , se f e g são diferenciáveis em a , tam-
bém as funções kf e f + g são diferenciáveis em a e tem-se:
NOTA
No que se segue, para obtermos a r (kf )'(a) = k f '(a) r (f + g)'(a) = f '(a) + g'(a)
derivada de uma função num ponto,
usamos, indiferentemente, Demonstração
f(x ) - f(a)
f '(a) = lim e Suponhamos que f é uma função diferenciável em a e seja k å R .
x "a x -a
f(a + h) - f(a) (kf )(x) - (kf )(a) k f(x) - k f(a) f(x) - f(a)
f '(a) = lim (kf )'(a) = lim = lim = k lim x - a = k f '(a)
h "0 h x"a x-a x"a x-a x"a
Vamos agora obter outros resultados que, combinados com estes, constituem
ferramentas poderosas na obtenção das funções derivadas de várias funções.
Portanto:
206 Seja f uma função afim e Se f(x) = x , então A x å R, f '(x) = 1 .
seja r a reta que é o seu gráfi-
co num referencial o.n.
Mostra que a reta tangente ao Abreviadamente, diz-se que a derivada de x é 1 e escreve-se:
gráfico da função f em cada
ponto coincide com a reta r . x' = 1
Portanto:
Se f(x) = x2 , então A x å R, f '(x) = 2x .
(x2)' = 2x
Portanto:
Se f(x) = x3 , então A x å R, f '(x) = 3x2 .
(x3)' = 3x2
EXEMPLOS
1. Se f(x) = 2x - 5 , então:
f '(x) = (2x - 5)' = (2x)' + (-5)' = 2 * (x)' + 0 = 2 * 1 = 2
ou, abreviadamente, (2x - 5)' = 2 * 1 - 0 = 2
continua
1 1
Abreviadamente, diz-se que a derivada de x é - 2 e escreve-se:
x
axb = - 2
1 ' 1
x
Q "x R - Q "a R
2 2 ¤ k' = 0
x-a
= lim = lim = ¤ x' = 1
x"a
(x - a)Q "x + "a R x"a
(x - a) Q "x + "a R ¤ (x2)' = 2x
1 1 1
= lim = = ¤ (x3)' = 3x2
x"a "x + "a "a + "a 2"a 1 '
¤a b =- 2 ,x00
1
Portanto: x x
Q "x R
' 1
=
2"x
EXEMPLOS
208 Determina f '(x) , sendo f
a função definida por: x3 - 5"x
1. Se g(x) = , então:
3"x + x 2
a) f (x) =
x3 - 5"x b ' 1 Q 3
g'(x) = a = x - 5"x R' = a3x2 - 5 b
2 1 1 3 5
= x2 -
b) f(x) = 3x2 + "2x - "3 2 2 2 2"x 2 4"x
1
3x - 5
2
" 2"x 3 2
ou, abreviadamente, a b =
x 3
- 5 x ' 5
= x -
209 Determina f '(x) , sendo f 2 2 2 4"x
a função definida por:
a) f(x) = (2 - 3x)2
Mais alguns exemplos, apresentando agora apenas a notação abreviada.
2 '
2. a + x b = + 2 * a- 2 b = - 2
x2 3 x 1 1 1 2
b) f(x) = - + 53
2 x 2 2 x 2 x
c) f(x) = (2x + 1)(3 - x) 3. f (2x + 3)2 g ' = (4x2 + 12x + 9)' = 8x + 12
x - x3 + 5
d) f(x) = x3 + 3x2 - x ' 1 ' 1 '
4. a b = ax + 3 - x b = 1 + 0 - a- 2 b = 1 + 2
2x 1
e) f(x) = (1 - x)2 (2x + 3) x2
x x
Exercício resolvido
1 1
Seja f a função definida por f(x) = x2 - 2x - .
2 2
a) Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto
de abcissa - 1.
b) Existe um ponto no gráfico da função f em que a reta tangente é per-
pendicular à reta de equação y = 3x . Determina a abcissa desse ponto.
Resolução
a) O declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa - 1 é
y
f '(- 1) , ou seja, m = f '(- 1) .
f
1 ' 1
Tem-se f '(x) = a x2 - 2x - b = * 2x - 2 - 0 = x - 2 .
1
2 2 2
2 Portanto, f '(-1) = -1 - 2 = - 3 .
O Então, a equação que procuramos é da forma y = -3x + b .
–1 1 x
O ponto da reta a que vamos recorrer para obter o valor de b é o
ponto de tangência, ou seja, o ponto de coordenadas 1-1, f(-1)2 .
1 ( )2 1 1 1
f(-1) = * -1 - 2 * (-1) - = + 2 - = 2 ; o ponto de tangência
2 2 2 2
tem coordenadas (-1, 2) .
2 = -3 * (-1) + b § b = -1
A equação pedida é y = - 3x - 1 .
continua
b) A reta de equação y = 3x tem declive 3; então, a reta pedida tem 210 Seja g a função definida
1
declive - . Portanto, a derivada de f na abcissa do ponto de tangên- 3x - 2x2
3 1 1 por g(x) = .
cia tem de ser igual a - . Vamos resolver a equação f '(x) = - . 4
3 3 Determina a equação reduzida
1 1 5 da reta tangente ao gráfico da
f '(x) = - § x - 2 = - § x =
3 3 3 função g :
A abcissa do ponto do gráfico de f em que a reta tangente é perpendi- a) no ponto de abcissa - 1;
5
cular à reta de equação y = 3x é . b) que é paralela à reta de
3 equação x - 4y = 0 .
A resposta é «Não». Dito de modo informal: a derivada do produto não é igual NOTA
ao produto das derivadas*. * Há caso excecionais em que isso
acontece, como, por exemplo, quan-
do as duas funções são constantes.
Regras de derivação (derivada do produto
e do quociente)
Teorema
Dadas duas funções reais de variável real f e g , de domínio D , e um ponto
a å D , se f e g são diferenciáveis em a , também a função f * g é diferen-
ciável em a e tem-se:
(f * g)'(a) = f '(a) * g(a) + f(a) * g'(a)
Demonstração
NOTA
* Vamos subtrair e somar a expres-
Suponhamos que as funções f e g são diferenciáveis em a .
são f(a) * g(x) ao numerador. A ex-
(f * g)(x) - (f * g)(a) f(x) * g(x) - f(a) * g(a) * pressão obtida é equivalente e esse
(f * g)'(a) = lim = lim =
x"a x - a x"a x-a procedimento permite pôr g(x) em
evidência entre as duas primeiras par-
f(x) * g(x) - f(a) * g(x) + f(a) * g(x) - f(a) * g(a) celas e permite pôr f(a) em evidência
= lim x-a = entre as duas últimas parcelas.
x"a
g(x) * f f(x) - f(a) g + f(a) * f g(x) - g(a) g ** Tem-se lim g(x) = g(a) pois,
= lim x-a = x "a
x"a
dado que g é diferenciável em a , é
g(x) * f f(x) - f(a) g f(a) * f g(x) - g(a) g contínua nesse ponto.
= lim x - a + lim x-a = f (x) - f (a)
x"a x"a O facto de lim ser igual
x "a x -a
f(x) - f(a) g(x) - g(a)** g(x) - g(a)
= lim * lim g(x) + f(a) * lim a f '(a) e o facto de lim
x"a x - a x"a x"a x-a = x "a x -a
ser igual a g'(a) , decorrem de f e g
= f '(a) * g(a) + f(a) * g'(a) serem diferenciáveis em a .
EXEMPLO
211 Determina f '(x) , sendo f Apliquemos esta regra para obter a função derivada, (f * g)' , sendo
a função definida por: f(x) = 3x2 + x + 1 e g(x) = 2x + 3 (Será que…? da página anterior).
a) f(x) = x3 * (1 - 3x2)
x f (3x2 + x + 1) * (2x + 3) g ' = (3x2 + x + 1)' * (2x + 3) + (3x2 + x + 1) * (2x + 3)' =
b) f(x) = (1 - 2x ) *
3
2 = (6x + 1)(2x + 3) + (3x2 + x + 1) * 2 = 12x2 + 2x + 18x + 3 + 6x2 + 2x + 2 =
= 18x2 + 22x + 5
212 Seja g a função definida
x3 É natural que prevejas que também haja uma «regra» para obter a função deri-
por g(x) = e seja f a função vada do quociente de duas funções e que «suspeites» de que a derivada do quo-
2
representada graficamente. ciente de duas funções não é igual ao quociente das derivadas. De facto, assim é.
x+3
A reta de equação y = é Vamos começar por provar o seguinte teorema.
2
tangente ao gráfico de f no
ponto de abcissa 2. Teorema
Dada uma função real de variável real f , de domínio D , e um ponto a å D
y 1
tal que f(a) 0 0 , se f é diferenciável em a , também a função é diferenciá-
f f
vel em a e tem-se:
1 ' f '(a)
a b (a) = -
f f f(a) g 2
O 2 x
Demonstração*
a b(x) - a b(a)
1 1 1 1
Determina (fg)'(2) . -
f f f(x) f(a) f(a) - f(x)
a b a = lim
1 '( )
x - a = lim x - a = lim =
f x"a x"a x " a f x * f(a) * (x - a)
( )
NOTA 1 - f f(x) - f(a) g 1 f '(a)
* Dado que f é contínua em a e = lim * lim x - a = * f -f '(a) g = -
f(a) ≠ 0 , então f(x) ≠ 0 numa vizi-
x"a f x *f a x"a
( ) ( ) f a *f a
( ) ( ) f f(a) g 2
nhança de a .
Portanto, em qualquer ponto em que f seja diferenciável e não seja nula, escre-
ve-se, abreviadamente:
f'
a b =- 2
1 '
f f
Teorema
Dadas duas funções reais de variável real f e g , de domínio D , e um ponto
a å D tal que g(a) 0 0 , se f e g são diferenciáveis em a , também a função
f
g é diferenciável em a e tem-se:
213 Demonstra o teorema rela-
tivo à regra para derivar o quo- f ' f '(a) * g(a) - f(a) * g'(a)
ciente de duas funções. a g b (a) =
f g(a) g 2
x3
g(x) = e seja f a função re-
2
x2 + 3 ' (x + 3)' * (2x + 1) - (x + 3) * (2x + 1)'
2 2
3. a b = = presentada graficamente. A reta
2x + 1 (2x + 1)
2
de equação y =
x+3
é tangen-
2
2x(2x + 1) - (x2 + 3) * 2 4x2 + 2x - 2x2 - 6 2x2 + 2x - 6 te ao gráfico de f no ponto de
= 2
= 2
= 2 abcissa 2.
(2x + 1) (2x + 1) (2x + 1)
y
"2x - (x + 1) * "2 * 1 f
x+1 ' (x + 1)' * "2x - (x + 1) * Q "2x R' 2"x
4. a b = = =
"2x Q "2x R
2x
2
O 2 x
"2x * 2"x - "2 * (x + 1) 2"2x - "2x - "2 "2x - "2 f ' g '
= = = Determina a g b (2) e a b (2) .
2x * 2"x 4x"x 4x"x f
Observa que:
(x)' = 1 , (x2)' = 2x e (x3)' = 3x2 .
Que hipóteses pões acerca das expressões de (x4)' e (x5)' ?
Será que consegues «validar» as tuas conjeturas?
Teorema
Dado um número natural n (respetivamente, dado um número inteiro nega-
tivo n), a função real de variável real f , de domínio R (respetivamente, de
domínio R \ {0}), definida por f(x) = xn é diferenciável e, para todo o x å Df ,
f '(x) = nxn - 1 .
216 Determina f '(x) , sendo f A propriedade é válida para n = 1 e é hereditária, portanto é universal em N .
a função definida por: Pensemos agora no caso de n ser um número inteiro negativo. Nesse caso, - n
a) f(x) = x 7 é um número natural e tem-se, para x 0 0 :
' (x-n)' -nx-n - 1
(xn)' = a 1-n b = -
1 6 1 5 1 4
b) f(x) = x + x + x =- = nx-n - 1 - (-2n) = nxn - 1
6 5 4 x -n
(x )
2
x-2n
EXEMPLOS
217 Define duas funções f e g Repara que as regras de derivação e as funções derivadas de referência que estu-
tais que f + g = h , sendo: dámos até agora não permitem obter as funções derivadas de funções definidas
por expressões como (x2 + 3x) ou "x2 + 3x + 1 .
8
a) h(x) = (2x + 1)7
b) h(x) = "x4 + 1
3
Vamos apresentar-se uma regra que permitirá ultrapassar estas limitações e que
c) h(x) = a b
2x
se refere à função derivada da composta de duas funções.
x+1
Observa o seguinte:
8
r se f(x) = x2 + 3x e g(x) = x8 , tem-se (g + f )(x) = (x2 + 3x) ;
EXEMPLOS
1. Acerca de duas funções diferenciáveis f e g , sabe-se que: 218 Seja f uma função diferen-
r g'(x) = cos x r f(2) = p r f '(2) = -3 ciável e seja n å N . Então:
3. Determinemos uma expressão da função derivada da função definida por 219 Determina h'(x) , sendo h
"x2 + 3x + 1 . a função definida por:
Q "x R c) h(x) = a b
' 1 2x
r = x+1
2"x
Teorema
Dado um número natural par n (respetivamente, dado um número natural
ímpar, maior do que 1), as funções reais f , de domínio R+ (respetivamente,
de domínio R \ {0}) , definidas por f(x) = "x são diferenciáveis e tem-se, para
n
1
todo o x å Df , f '(x) = n .
n"xn - 1
EXEMPLOS
1. Q "x R' =
3 1
,x00
3"x2
3
NOTA
2. Q "x2 + 1 R' =
* Aplicando o teorema agora enun- 4 * (x2 + 1)' 1 2x x
= =
4"(x + 1) 4"(x + 1) 2"(x2 + 1)
ciado e o teorema relativo à derivada 4 2 3 4 2 3 4 3
da função composta de funções.
c) f(x) = "x2 + 1
3
Demonstração
p
Suponhamos que a = q , com p å Z e q å N e seja f(x) = xa, x å R+ .
1. Qx5R = x5
2 2 - 1 3
' 2 2 -5
= x
5 5
2. f (2x + 1) g ' = (2x2 + 1)' * 1,5 * (2x2 + 1)1,5 - 1 =
2 1,5
0,5 0,5
= 4x * 1,5 * (2x2 + 1) = 6x(2x2 + 1)
Exercícios resolvidos
221 Seja f a função definida por
3x2 - 6x - 1 x
1. Seja f a função definida por f(x) = . Mostra que as retas f (x) = .
x-2 x+1
tangentes ao gráfico de f nos pontos de abcissas 1 e 3 são paralelas. a) A reta de equação y = 4x + 9
é tangente ao gráfico de f .
Resolução Determina as coordenadas do
ponto de tangência.
Sabes que o declive da reta tangente ao gráfico de uma função f no ponto b) Determina a inclinação da
de abcissa a é igual a f '(a) . reta tangente ao gráfico de f
no ponto de abcissa -3.
Tem-se f '(x) = a b =
3x2 - 6x + 1 ' Apresenta o resultado em
x-2 graus, arredondado às unida-
des.
(3x2 - 6x + 1)' * (x - 2) - (3x2 - 6x + 1) * (x - 2)'
= 2
=
(x - 2)
(6x - 6) * (x - 2) - (3x2 - 6x + 1) * 1 3x2 - 12x + 11
= 2
= 2
(x - 2) (x - 2)
Assim,
3 * 1 - 12 * 1 + 11
f '(1) = 2
=2
(-1)
3 * 9 - 12 * 3 + 11
f '(3) = 2
=2
1
Dado que as retas tangentes ao gráfico de f nos pontos de abcissas 1 e 3
têm declives iguais, conclui-se que são paralelas.
a) g + f b) f + g* c) f + f
222
* Resolve esta alínea do exer-
Adaptado do Caderno de Apoio, 11.° ano cício 2 do texto.
continua
r Então,
' (1 + 9x4)'
(g + f )'(x) = a b
O 2 x 4 9 * 4x3 144x3
= - 4 = - 4 = - .
1 + 9x4 (1 + 9x4)
2
(1 + 9x4)
2
(1 + 9x4)
2
A reta de equação y = -
1
x+2
Utilizemos, agora, a regra da diferenciação da função composta.
2
é tangente ao gráfico de g no Com esse objetivo, determinemos f '(x) e g'(x) .
ponto de abcissa 2. r f '(x) = (3x2)' = 6x
Calcula (f + g)'(2) . 4 ' (1 + x2)'
r g'(x) = a b
2x 8x
= - 4 = -4 =-
1+x 2
(1 + x )
2 2
(1 + x )
2 2
(1 + x2)
2
x3 - 1
3. Considera a função g definida por g(x) = . Existe um único ponto
5x + 2
no gráfico de g em que a reta tangente tem declive - 1.
224 Seja f a função definida por Determina as coordenadas desse ponto, recorrendo à calculadora gráfica.
f(x) = x4 - x2 + 1 .
Apresenta as coordenadas arredondadas às décimas.
Escreve a equação reduzida da
reta tangente ao gráfico de f Em cálculos intermédios, conserva, no mínimo, duas casas decimais.
que é perpendicular à reta tan-
gente ao gráfico de f no ponto Resolução
1 a) Dado que o declive de uma reta que seja tangente ao gráfico de g num
de abcissa - .
2
(Se necessário, recorre à calcula- ponto é igual à derivada de g na abcissa desse ponto, a abcissa do
dora gráfica.) ponto que procuramos é a solução da equação g'(x) = -1 .
continua
Determinemos g'(x) .
x3 - 1 ' (x - 1)'(5x + 2) - (x - 1)(5x + 2)'
3 3
g'(x) = a b = =
5x + 2 (5x + 2)2
3x2(5x + 2) - 5(x3 - 1) 15x3 + 6x2 - 5x3 + 5 10x3 + 6x2 + 5
= 2
= 2
= 2
(5x + 2) (5x + 2) (5x + 2)
Vamos agora recorrer à calculadora para resolver a equação
10x3 + 6x2 + 5
2
= -1 .
(5x + 2)
–1,92
a) Determina a equação redu-
zida da reta s , tangente ao
O x gráfico de f no ponto de
y = –1
abcissa x = -"2 .
b) Há duas retas tangentes ao
gráfico de f paralelas à bisse-
triz dos quadrantes ímpares.
Já conhecemos um valor aproximado da abcissa do ponto do gráfico Determina uma equação de
de g em que a reta tangente tem declive - 1; vamos determinar a sua cada uma dessas retas.
ordenada. c) Determina para que valor de
3 a os gráficos de f e g se
(-1,92) - 1 intersetam num ponto do
g(-1,92) = ) 1,06
5 * (-1,92) + 2 primeiro quadrante em que
as retas tangentes são per-
Portanto, as coordenadas do ponto do gráfico de g em que a reta tan- pendiculares.
gente tem declive - 1, com arredondamento às décimas, são (- 1,9; 1,1) . in Caderno de Apoio, 11.° ano
x2
4. Seja f a função, de domínio R , definida por f (x) = + 3x . A reta tan-
2
gente ao gráfico de f num ponto de abcissa a passa no ponto de coor- Animação
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
I. Se f é contínua em a , então é diferenciável em a .
II. Se f é diferenciável em a , então é contínua em a .
III. Se f não é contínua em a , então não é diferenciável em a .
IV. Se f não é diferenciável em a , então não é contínua em a .
Quais são as afirmações verdadeiras?
(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I e IV
1
y 4. Seja f a função, de domínio R+ , definida por f (x) = x e seja g a função
afim representada graficamente no referencial ao lado.
1
g O gráfico da função (f - g)' tem duas assíntotas.
As equações dessas assíntotas são:
O 1 x (A) x = 0 e y = 1 (B) x = 0 e y = - 1
(C) x = 0 e y = - x + 1 (D) x = 0 e y = x - 1
O x –2
(C) (D)
Ajuda y 3 y 3
x3
1. Seja f a função definida em R por f (x) = - 2x + 1 . y
18 f'
No referencial da figura ao lado está representada parte do gráfico da fun- 2
ção f ' . O a x
Será que as relações entre monotonia e sinal da função derivada que identifi-
caste neste caso são válidas em geral?
O x O x O x
Retas tangentes com declive Retas tangentes com declive Retas tangentes com declive
negativo nos intervalos em positivo nos intervalos em zero nos pontos em que f
que f é decrescente. que f é crescente. atinge um extremo.
Se uma função real de variável real f é diferenciável num conjunto A e é 226 Na figura seguinte está re-
crescente (respetivamente, decrescente) em sentido lato em A , então presentada parte do gráfico da
função h , função polinomial de
Ax å A, f '(x) ≥ 0 (respetivamente, Ax å A, f '(x) ≤ 0).
grau 3.
r Seja x > a .
Dado que f é crescente em sentido lado em A , tem-se x > a ± f(x) ≥ f(a) ,
h
ou seja, x - a > 0 ± f(x) - f(a) ≥ 0 .
f (x) - f (a)
Então, se x > a , tem-se x-a ≥0 .
a) Constrói uma tabela onde re-
r Seja x < a . gistes o estudo da monotonia
e existência de extremos de h
Dado que f é crescente em sentido lado em A , tem-se x < a ± f(x) ≤ f(a) ,
e tires conclusões acerca da
ou seja, x - a < 0 ± f(x) - f(a) ≤ 0 . variação de sinal e zeros da
f (x) - f (a) função h' .
Então, se x < a , tem-se x-a ≥0 . b) Propõe um gráfico para h' .
f (x) - f (a)
Dado que f é diferenciável em a , tem-se f '(a) = lim x-a e, portanto,
x"a
f '(a) ≥ 0 .
Como a é um qualquer ponto de A , pode afirmar-se que Ax å A, f '(x) ≥ 0 . Simulador
Geogebra: Relação entre a monotonia
De modo análogo se justifica a afirmação relativa ao caso de a função ser de-
de f e o sinal da sua derivada
crescente.
Demonstração
Suponhamos, por exemplo, que f atinge um máximo relativo em x0 . Então,
valores suficientemente próximos de x0 têm imagens iguais ou menores do que
f(x0) . Portanto:
f (x0 + h) - f (x0)
r lim + ≤ 0 , pois, sendo h > 0 e f(x0 + h) - f(x0) ≤ 0 , tem-se
228 Seja k um número real e h"0 h
seja f a função definida por
f (x0 + h) - f (x0)
≤0 .
f(x) = x3 + kx2 + 1 . h
Sabe-se que a função f atinge f (x0 + h) - f (x0)
um extremo em x = 1 . r lim - ≥ 0 , pois, sendo h < 0 e f(x0 + h) - f(x0) ≤ 0 , tem-se
h"0 h
Qual é o valor de k ? f (x0 + h) - f (x0)
≥0 .
h
Dado que a função é diferenciável em x0 , estes limites laterais têm de ser iguais
Simulador e, portanto, conclui-se que f '(x0) = 0 .
Geogebra: Relação entre os extremos
de f e os zeros da sua derivada A demonstração é análoga no caso de f atingir um mínimo relativo em x0 .
y
f SERÁ QUE…? Tangentes paralelas a secantes
x3
Considera a função f definida em R por f (x) = + 2x - 4 .
O x 3
a) Determina o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A e B de
abcissas, respetivamente, -3 e 0.
b) Verifica que a reta tangente ao gráfico de f no ponto C de abcissa -"3
f '(0) = 0 e f(0) não é extremo. é paralela à reta AB .
Será que, dada uma função f e dois pontos A e B do seu gráfico, existe
sempre uma reta tangente ao gráfico de f , num ponto de abcissa com-
preendida entre as abcissas de A e de B , que seja paralela à reta AB ?
Teoremas
NOTA
Seja f uma função real de variável real f , contínua num intervalo I de * A conclusão também é válida se a
extremo esquerdo a e extremo direito b e diferenciável em ]a, b[ . derivada se anular num número finito
r se Ax å ]a, b[, f '(x) > 0 (respetivamente, Ax å ]a, b[, f '(x) < 0), então f é de pontos.
crescente (respetivamente, decrescente) em I*. y 0
+
0 + +
r se Ax å ]a, b[, f '(x) ≥ 0 (respetivamente, Ax å ]a, b[, f '(x) ≤ 0), então f é 0 +
crescente em sentido lato (respetivamente, decrescente em sentido lato) em I . +
+
y Ora, dado que Ax å ]a, b[, f '(x) > 0 , concluímos que f '(c) > 0 e, dado que
1
g x1 < x2 § x2 - x1 > 0 , concluímos também que f(x2) - f(x1) > 0 , ou seja,
f(x1) < f(x2) .
O 1 x
Portanto, a função f é crescente em I .
De forma análoga se justifica a segunda afirmação.
Exercícios resolvidos
NOTA 1. Seja f a função definida em R por f(x) = x3 - 2x2 + x . Determina, recor-
Se uma função é monótona num in- rendo a processos analíticos, os intervalos de monotonia de f e identifica
tervalo, então é monótona em qual-
os extremos relativos e absolutos, caso existam.
quer intervalo que esteja contido
nesse. Quando se pede para indicar Resolução
os intervalos de monotonia de uma
função subentende-se que se preten- O estudo da função derivada permite determinar os intervalos em que a
dem os intervalos «maximais» de função é crescente, os intervalos em que a função é decrescente e os extre-
monotonia, ou seja, intervalos em
mos relativos, se existirem. Como a função f é diferenciável em R ,
que a função seja monótona e não
estejam contidos estritamente nou- os extremos da função só podem ocorrer nos zeros de f ' .
tros em que a função seja monótona.
Tem-se f '(x) = (x3 - 2x2 + x)' = 3x2 - 4x + 1 .
Determinemos os zeros de f ' :
1
Simulador f '(x) = 0 § 3x2 - 4x + 1 = 0 § x = 1 › x =
3
Geogebra: Primeira
derivada Como f '(x) é um polinómio do 2.º grau com dois zeros, sabemos que vai
Simulador 1
haver mudança de sinal quer em quer em 1. Vamos utilizar um quadro
Geogebra: Quadro 3
de variação de uma para organizar a informação e as conclusões.
função
1
x -∞ 1 +∞
3
x2 + 4
2. Seja f a função definida em R \ {0} por f (x) = x . Determina, recor-
rendo a processos analíticos, os intervalos de monotonia de f e identifica
os extremos relativos e absolutos, caso existam.
Resolução
4 4 x2 - 4
Tem-se f (x) = x + x , portanto, f '(x) = 1 - 2 = .
x x2
Como a função f é diferenciável no domínio, que é a união de dois inter-
valos abertos, os extremos da função só podem ocorrer nos zeros de f ' .
x2 - 4
f '(x) = 0 §
= 0 § x2 - 4 = 0 § x = -2 › x = 2
x2
x -∞ -2 0 2 +∞
x2 - 4 + 0 - - - 0 +
x 2
+ + + 0 + + + 231 Determina os intervalos de
Sinal e zeros monotonia de cada uma das
+ 0 - n.d. - 0 + funções que a seguir se definem
de f '
e identifica os extremos relati-
Variação e Máx. Mín. vos e absolutos, caso existam.
£ ¢ n.d. ¢ £
extremos de f relativo relativo
x3
a) f(x) = 1 + x2 -
r f é crescente em ]- ∞, - 2] e em [2, + ∞[ ; 3
b) f(x) = x3 + x2 - 5x + 3
r f é decrescente em [- 2, 0[ e em ]0, 2] ;
1
r f(- 2) é máximo relativo e f(2) é mínimo relativo; c) f(x) = x +
x
2
(-2) + 4 22 + 4 2x3
r f (-2) = = -4 e f (2) = =4 d) f(x) = + 4x - 5
-2 2 3
continua
x -5 -4 1 4
233 Considera a representação
Sinal e zeros de f ' - - 0 + 0 +
gráfica da função f . A função
Variação e extremos Máx. Mín. 22"
f é uma função polinomial de ¢ 2222
grau 3. de f relativo absoluto 2222
y
f
O 1 x
Resolução de problemas
Qual é o conjunto-solução da
condição f(x) * f '(x) ≤ 0 ? Problemas resolvidos
1. No referencial o.n. xOy da figura ao lado está representado o gráfico da
y função f , de domínio [0, 3] , definida por f(x) = - x2 + 2,5x + 2 .
A
O ponto A é um ponto do gráfico de f com abcissa x å ]0, 3] .
continua
x"36 - x2
C(x) = 0,2x2 + 3x + 600
é o custo de produção, em eu- Então, a área do triângulo é dada por a(x) = , para x å ]0, 6[ .
ros, de x peças. 2
1 * "36 - x2 + x * "36 - x2 -
a) Quanto custa produzir mais -2x x2
uma peça, se já se produziram 2"36 - x2 Q * "36 - x R "36 - x2
2
2 12x + 1
Seja g a função definida por g(x) = + (2x - 1)3.
x2
Determina o declive da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 2.
Resposta de um aluno:
Como m = g'(2) , vou calcular g'(x) .
12 2
g'(x) = + 3(2x - 1) ; portanto, m = 3 + 3 * 32 = 30 .
2x
5 x2 - 3
Seja f a função definida por f (x) = . Estuda a função f quanto à monotonia
x-2
e existência de extremos, por processos analíticos, sem recorrer à calculadora.
Resposta de um aluno:
2
x2 - 3 ' 2x(x - 2) - 1(x - 3) x - 4x + 3
2
Vou recorrer à derivada; f '(x) = a b = = .
x-2 (x - 2)
2
(x - 2)
2
x -∞ 1 3 +∞
x -4x+3
2
+ 0 - 0 +
(x - 2) 2
+ + + + +
Sinal e zeros de f ' + 0 - 0 +
Máx. Mín.
Variação e extremos de f £ ¢ £
relativo relativo
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
Qual é o valor de f '(0) ?
1
(A) - 4 (B) - 2 (C) (D) 1
2
2. Nos gráficos seguintes estão partes dos gráficos das funções derivadas de
quatro funções diferenciáveis em R . Só um dos gráficos não pode represen-
tar a derivada de uma função crescente. Qual?
(A) (B)
y y
O x O x
(C) (D)
y y
O x O x
y
3. Seja f uma função diferenciável em R .
f'
Na figura ao lado encontra-se parte do gráfico da função f ' .
Sabe-se que f(3) = 2 .
x
O 3
Qual pode ser o valor de f(1) ?
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3
Adaptado de Exame Nacional, 12.° ano, 2004
r Dada uma função real de variável real f e um ponto x0 do seu domínio, desig-
f (x) - f (x0)
na-se lim x - x0 por derivada de f no ponto x0 , se esse limite existir e
x " x0
for finito, e representa-se por f '(x0) .
f (x0 + h) - f (x0)
Esta definição é equivalente a f '(x0) = lim .
h"0 h
r Quando a função estabelece uma correspondência entre tempo e distância per-
corrida, à derivada é habitual chamar velocidade instantânea.
r Dada uma função real de variável real f , diferenciável num ponto x0 , e dado
um referencial o.n., a reta que passa no ponto P0(x0, f(x0)) e tem declive igual a
f'(x0) diz-se reta tangente ao gráfico de f no ponto P0 .
Uma equação desta reta é y = f '(x0)(x - x0) + f(x0) .
Dada uma função real de variável real f , designa-se por função derivada de f a
p. 118 Função derivada função de domínio D = {x å Df : f é diferenciável em x} que a cada x å D faz
corresponder f '(x) .
r Teorema de Lagrange
Dada uma função real de variável real f contínua no intervalo [a, b] , com
f (b) - f (a)
a < b , e diferenciável em ]a, b[ , existe c å ]a, b[ tal que f '(c) = .
b-a
Geometricamente, concluímos que existe um ponto no gráfico de f com abcissa
entre a e b em que a reta tangente é paralela à reta que passa nos pontos do
gráfico de f de abcissas a e b .
Seja f uma função real de variável real, contínua num intervalo I de extremo
esquerdo a e extremo direito b e diferenciável em ]a, b[ .
Aplicação da r se Ax å ]a, b[, f '(x) > 0 (respetivamente, Ax å ]a, b[, f '(x) < 0), então f
p. 143
derivada ao estudo é crescente (respetivamente, decrescente) em I .
da monotonia
da função r se Ax å ]a, b[, f '(x) ≥ 0 (respetivamente, Ax å ]a, b[, f '(x) ≤ 0), então f
é crescente em sentido lato (respetivamente, decrescente em sentido lato) em I .
r se Ax å ]a, b[, f '(x) = 0 , então f é constante em I .
d) Determina uma expressão para t.m.v.f, a, a + h . 246 Num referencial o.n. do plano, a reta de equa-
ção y = 1 é tangente ao gráfico de f no ponto de
242 Na figura abaixo está representada parte do f (x) - f (3)
abcissa 3. Qual é o valor de lim ?
gráfico da função f . Os pontos A e B pertencem x"3 x-3
ao gráfico de f . (A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3
y
B 247 Na figura seguinte está representada parte do
?
gráfico da função h' , função derivada de uma função
A polinomial h , do 3.º grau. Sabe-se que h(2) = 1 .
3
y
f
h'
1
O 1 4 x
O 1 x
5
Sabe-se que t.m.v.f, 1, 4 = .
6
Qual é a ordenada do ponto B ?
3 r
256 Um ponto móvel desce uma rampa retilínea
com 15 metros de comprimento. Seja e(t) = 2t2 + t
O a 4 x a função que dá a distância, em metros, do móvel
ao ponto de partida, t segundos depois de iniciar
Qual é o valor de g'(a) ? a descida.
4 5 1 2 a) Determina a velocidade média na descida.
(A) (B) (C) (D)
5 4 2 3
b) Determina a velocidade inicial e a velocidade do
móvel ao chegar ao fim da rampa.
250 Determina:
Apresenta a velocidade em metros por segundo.
a) f '(- 1) , sendo f(x) = x5 ;
b) Sabe-se que, para uma certa função g , se tem (A) - 1 (B) 1 (C) -"3 (D) "3
lim g(x) 0 g(1) .
x"1 b) Qual é o valor de a ?
O que podes afirmar acerca da derivabilidade
1 1 1
de g no ponto 1? Justifica. (A) - 1 (B) - (C) - (D) -
2 3 4
c) Sabe-se que uma certa função g é contínua no
ponto 1. 265 Seja Q(x) = 50x2 + 500x o número de quilo-
O que podes afirmar acerca da derivabilidade
gramas de fruta que um produtor está disposto a
de g no ponto 1? Justifica.
fornecer a um supermercado se este estiver disposto
a pagar x euros por quilograma.
262 Seja g a função derivada da função f .
a) Quantos quilogramas o produtor entrega a 25
Qual é a função derivada da função h definida por cêntimos por quilograma? E a 35 cêntimos por
h(x) = f(x) + 2 ? quilograma?
h(x) = x3 - 5x2 + 1
273 Determina uma expressão da função derivada
Mostra que as retas tangentes ao gráfico da função h
1 da função f , sendo:
nos pontos de abcissa e 3 são paralelas.
3
a) f(x) = x7
268 Determina as coordenadas dos pontos do grá-
b) f(x) = (x3 - 2x + 1)7
x 3
fico da função f definida por f (x) = + 2x2 em 3
2 2x4 - (4x - 1)
que a reta tangente é paralela ao eixo Ox . c) f (x) =
3
269 Seja f a função definida por f(x) = ax3 + bx + c d) f(x) = (2x + 1)(1 - x)3
271 Seja "x 275 Acerca de uma função f , sabe-se que f(1) = - 2
f a função definida por f (x) = .
3 e que f '(1) = 3 . Sejam h e j as funções definidas,
Determina as coordenadas do ponto do gráfico de f
respetivamente, por h(x) = [f(x)]3 e j(x) = [f(x)]4 .
em que a reta tangente é paralela à reta de equação
x - 3y = 2 . Determina h'(1) e j'(1) .
3
277 Sejam f e g duas funções diferenciáveis em R
O 2 x
e seja k um número real. Prova que, se f - g = k ,
então f ' = g' .
y
Seja h = f + g . g
O a x
y y
285 Um ponto P move-se numa reta de tal forma
1 1
que, em cada instante t (em segundos), a posição x
O 1 x O 1
de P em relação à origem O é dada por:
p(t) = t2 - 19t + 60
Determina o instante, entre os instantes 6 e 10, em (C) (D)
que a velocidade do ponto é igual à sua velocidade y y
média no intervalo [6, 10] .
a) f ' é uma função quadrática. uma das funções que a seguir se definem e identifi-
ca os extremos relativos e absolutos, caso existam.
y
f'
a) f(x) = x3 - 2x
O 3 x
b) g(x) = (2x - x2)x
x2 + 2
b) f ' tem domínio R e é decrescente. c) h(x) =
x
y
y –2 O 2 x
f'
SUPER
horas do dia a altura da água no depósito está cado embalagens de sumo de Fresco
e
%
a diminuir. fruta com capacidade de três li-
natural
100 o
su m
tros. Por questões de marketing, de
c) Admitindo que o depósito tem a forma de um a
cilindro e que o raio da base é 1 metro, determi-
as embalagens deverão ter a for- pêr
ma de um prisma quadrangular
na quantos litros de água contém o depósito às
regular.
10 horas da manhã. Apresenta o resultado arre-
dondado às unidades.
a) Sendo x o comprimento da aresta da base, em
decímetros, exprime a altura da embalagem em
291 Pretende-se construir uma caixa aberta, a partir função de x e mostra que a área da superfície
de uma folha de cartolina de 30 cm por 16 cm, cor- da embalagem pode ser dada por:
tando quatro quadrados iguais nos cantos e do- 2x3 + 12
A(x) = x
brando pelo tracejado a azul.
Nota: recorda que 1 litro = 1 dm3 .
x"12
x -1
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) + ∞
298 Seja k um número real não negativo. Considera a função real de variável real g definida por:
x2 - 4x
se x 0 4
g(x) = | x - 4
"k se x = 4
Que valor deve tomar k , para que g seja uma função contínua?
(A) 0 (B) 2 (C) 4 (D) 16
Derivadas
1 1
(A) (B) –4 –2 O x
4 2
(C) 1 (D) 2
Itens de construção
Limites de funções reais de variável real
"f (x)
(2x - 1)x
b1) lim - f f (x) + 3x g b2) lim b3) lim f f (x) g 3 b4) lim
x"1 x " +∞ x-1 x " +∞ x " -∞
f (x)
b5) lim + "f (x) b6) lim
x-1
b7) lim
x-1
b8) lim -
x"1 x " -∞ 2x - 1 x " +∞ f (x) x"1 1-x
f (x) x2 f (x) 2x - 1
b9) lim - b10) lim b11) lim b12) lim
x"1 2x x " -∞ f (x) x " -∞ x x " +∞ (x - 1)x
309 Define analiticamente uma função racional não polinomial, cujo gráfico:
a x-a
Determina a , de modo que:
Mostra que existe uma assíntota horizontal ao gráfico de g e define-a por uma equação.
312 De uma função f , de domínio R+ , sabe-se que a reta de equação y = 2x + 3 é assíntota ao seu
gráfico. Considera a função h , de domínio R+ , definida por h(x) = xf(x) .
Mostra que não existem assíntotas não verticais ao gráfico de h .
Derivadas
"x + 1
2
b) f(x) = a
x b
x2 + x 2x + 1
a) f (x) = c) f (x) =
3x + 2 x+1
2
Determina as coordenadas do ponto de tangência.
Escreve equações das retas tangentes ao gráfico de g que são paralelas à bissetriz do 1.° quadrante.
6
Mostra que nenhuma das retas tangentes ao gráfico de h tem 120º de inclinação.
x
Determina os valores de a e b , sabendo que a função atinge um extremo para x = - 1 e o ponto
(- 1, 2) pertence ao gráfico de f .
1
322 Seja a um número real e seja f a função, de domínio R \ {- a} , definida por f (x) = x + .
x+a
Determina a de modo que o valor de x para o qual a função atinge um mínimo relativo seja igual
ao dobro do valor de x para o qual a função atinge um máximo relativo.
323 Determina uma expressão da derivada da função f , calcula os zeros da derivada e determina os
intervalos de monotonia da função e extremos, caso existam, sendo:
2x - 3
a) f(x) = x3 - 3x2 - 24x + 1 b) f (x) =
x-1 Animação
3 Resolução do
d) f (x) = a b
x +1
2
2x
c) f (x) = exercício 323 c)
x+2 x+2
324 Desenha um retângulo. Sobre dois lados opostos do retângulo constrói dois triângulos equiláte-
ros de modo a obteres um hexágono. Admite que o retângulo que desenhaste tem área 72.
a) Determina uma expressão que permita obter o perímetro do hexágono em função do compri-
mento x dos lados dos triângulos e indica o domínio da expressão, no contexto da situação descri-
ta.
b) Determina as dimensões do retângulo para o qual o perímetro do hexágono é o menor possível.
325 Decompõe um número positivo a em dois números tais que a soma dos seus cubos seja mínima.
326 Considera todos os retângulos que se podem inscrever numa circunferência com diâmetro
AC = 10 .
Determina qual desses retângulos tem área máxima.
in Caderno de Apoio, 11.° ano
328 Uma empresa quer produzir recipientes cilíndricos, sem tampa, com a capacidade de 1 litro e
pretende determinar as dimensões dos recipientes para os quais o material gasto na sua produção seja
mínimo (considerando desprezável a espessura do material).
a) Mostra que a área total da superfície de um recipiente, em dm2, em função do raio da base, r ,
2
pode ser dada por A(r) = pr2 + r .
b) Determina as dimensões do recipiente que minimizam o material gasto na sua produção. Apresenta
as dimensões em cm, arredondadas às décimas.
329 Uma pessoa está no barco A a 3 km do ponto B da praia, mais próximo de A , e tem de ir
a outro ponto C da praia, que está a 9 km de B .
B 9 km
D C
3 km
Globais
330 Considera a função f , de domínio R \ {1} , definida por f (x) = 2x - 1 e a função g , de domínio R ,
x-1
definida por g(x) = x + 2 .
Responde aos itens seguintes, recorrendo a processos analíticos.
a) Resolve a condição f(x) ≤ 4 e apresenta o conjunto-solução usando a notação de intervalos de
números reais.
1
b) Mostra que f (x) = 2 + e escreve equações das assíntotas ao gráfico de f .
x-1
c) Determina as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados.
e) Sem recorrer às expressões analíticas, explica como podes obter o gráfico da função g + f e o gráfico
da função f + g a partir do gráfico da função f .
f) Define analiticamente a função f + g .
5
g) Seja r(x) = . Determina (f - r)(x) e simplifica a expressão obtida.
2x2 + x - 3
331 Na figura estão representados dois reservatórios com três metros de altura cada.
3m
3m
h(t)
h(t)
Reservatório 1 Reservatório 2
Os dois reservatórios estão inicialmente cheios de água e, num certo instante, abre-se uma válvula
e os reservatórios começam a ser esvaziados.
Qualquer dos reservatórios fica vazio ao fim de quinze horas.
Admite que a altura, em metros, que a água atinge num dos reservatórios, x horas após este ter
começado a ser esvaziado, é dada por:
a
g(x) = b + , x å [0, 15] e a e b são constantes positivas
x - 20
a) Mostra que a = 20 e b = 4 .
Nos itens seguintes, considera a = 20 e b = 4 .
b) A altura, em metros, que a água atinge no outro reservatório, x horas após este ter começado
a ser esvaziado, é dada por:
20
g(x) = -1 + , x å [0, 15]
x+5
b1) Calcula, para cada uma das funções f e g , a taxa média de variação no intervalo [12, 15] e
interpreta os valores obtidos no contexto da situação descrita.
Se fizeres arredondamentos, conserva duas casas decimais.
b2) Tendo em consideração os resultados obtidos na alínea anterior, indica qual das funções cor-
responde ao reservatório 1. Explica o teu raciocínio.
c) Determina f(x) - g(x) .
d) Determina, por processos analíticos, o valor de x para o qual f(x) - g(x) toma o maior valor
possível.
Apresenta o resultado em horas e minutos. Interpreta o valor obtido no contexto da situação descrita.
1
r a função f tem domínio R \ {2} e f (x) = - ;
x-2
r a função g tem por gráfico, em referencial o.n. xOy , a reta r de equação y = x - 2 .
b) Escreve as equações reduzidas das retas tangentes ao gráfico de f que são paralelas à reta r .
e) Em qual das opções seguintes está uma expressão que define a função f + g ?
1 1 1 x-2
(A) - (B) 2 - (C) (D)
x x 4-x 4
f) Em qual das opções seguintes está uma expressão que define a função inversa da função f ?
1 1
(A) 2 - (B) 2 + (C) x - 2 (D) 2 - x
x x
g) A reta r é tangente ao gráfico de uma determinada função h no ponto de abcissa 1. Qual das
seguintes expressões para h(x) é compatível com essa informação?
f(x + 2) 2x + 2
e) Mostra que = .
g(x) + 2,5 x + 2
f) Qual é o valor de (f + g)(-1) ?
(A) 0 (B) 2
(C) 4 (D) 6
f (x)
h) Seja j(x) = . Qual é a expressão que define a função derivada de j ?
x2
1 1
(A) (B) -
x2 x2
2x - 1 x-1
(C) (D)
2x x
i) Considera, num referencial o.n. xOy , o gráfico da função f . Sejam C e D os pontos do gráfico
da função f de abcissas - 1 e 1, respetivamente. Qual é, em graus, a inclinação da reta CD ?
d2) a reta de equação y = 2x - 3 é assíntota ao gráfico da função h definida por h(x) = a(x) + xf(x) .
b) Determina k de modo que a reta AB passe no centro de simetria do gráfico da função f definida
k
por f(x) = -1 + .
3x + 2
x2 + ax + 3
* 338 Para determinados valores de a e de b , a função g definida por g(x) = 2
x + bx + 5
tem como
extremos g(2) e g(3) .
Determina esses valores de a e b e obtém o contradomínio da função correspondente.
Num referencial o.n. de origem O , seja P um ponto do gráfico de uma função desta família, situa-
do no 1.° quadrante. Sejam A e B os pontos em que a reta tangente ao gráfico dessa função, no
ponto P , interseta os eixos coordenados.
Mostra que a área do triângulo [AOB] não depende da abcissa do ponto P e exprime a área do
triângulo em função de k .
Recorrendo às conclusões que obtiveste, escreve uma expressão que represen- y A
te a área do triângulo [ACB] representado no referencial da figura ao lado,
P
k g
sabendo que a função g é definida por g(x) = b + x - c e que a reta AB
é tangente ao gráfico de g no ponto P . C B
O x
* 340 Considera todos os pares círculo/quadrado tais que a soma dos perímetros do círculo e do qua-
drado é k . Mostra que a área total das duas figuras é mínima quando o diâmetro da circunferência
é igual ao lado do quadrado.
b) Supõe, agora, que também se constrói uma superfície cónica com o setor que corresponde ao arco
de amplitude 2p - a .
b1) Seja A a função que a cada valor de a faz corresponder a soma das áreas laterais das duas
superfícies.
Tem-se que: Aa å g 0, 2p f , A'(a) = 0 . Justifica.
b2) Seja S a função que a cada valor de a faz corresponder a soma dos volumes dos dois cones.
Mostra que a função atinge um mínimo relativo quando os dois cones são iguais.
Estatística
Este tema está organizado em:
1(12, 9), (13, 12), (19, 18), (16, 14), (11, 7), (18, 17), (13, 14), (15, 15), (14, 13),
temperatura máxima atingi-
da, num determinado dia,
(17, 14)2 nesse local.
Calculadoras gráficas
Casio fx-CG 20 ...... pág. 202
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 205
10
TI-Nspire CX .......... pág. 208
O x
5 10 15
A equação reduzida desta reta estabelece uma relação funcional entre as duas
variáveis, que traduz aproximadamente a relação estatística existente entre elas.
Coloca-se agora uma questão: o que é que se deverá entender por «reta que se
ajusta o melhor possível a uma nuvem de pontos»? Como medir o ajustamento
de uma reta relativamente a uma nuvem de pontos? Tal pode ser feito de diversos
modos. O mais comum é o que se vai descrever a seguir.
Fixado um referencial ortogonal num plano, dado um ponto P(x1, y1) e dada
uma reta t de equação y = ax + b , dá-se o nome de desvio vertical do ponto P
em relação à reta t à diferença y1 - (ax1 + b) .
Exercício resolvido
Considera, em referencial o.n. xOy , a reta t de equação y = 2x - 1 e os
pontos P1(1, 4) , P2(3, 3) e P3(4, 7) .
Representa a reta t e os pontos P1 , P2 e P3 e calcula o desvio vertical
de cada ponto em relação à reta t .
Resolução y t
Seja ei o desvio vertical do ponto Pi em relação
à reta t . P3
Tem-se:
5 Considera, em referencial e1 = 4 - (2 * 1 - 1) = 4 - 1 = 3 P1 -2
o.n. xOy , a reta t de equação
1 e2 = 3 - (2 * 3 - 1) = 3 - 5 = - 2
y = x + 3 e os pontos P1(2, 4) , P2
2 3
e3 = 7 - (2 * 4 - 1) = 7 - 7 = 0
P2(4, 6) e P3(6, 4) .
1
Representa a reta t e os pon-
tos P1 , P2 e P3 e calcula O 1
x
o desvio vertical de cada ponto
em relação à reta t .
a ei = 0 § y = ax + b
i=1
Nota
Ao ponto de coordenadas (x, y) dá-se o nome de centro de gravidade da nuvem
de pontos. Simulador
Geogebra: Diagrama
Portanto, o que esta propriedade afirma é que a soma dos desvios verticais dos de dispersão e centro
pontos de uma nuvem em relação a uma reta é igual a zero se e só se a reta pas- de gravidade
sar pelo centro de gravidade da nuvem.
P4(8, 8) 6
n n
§ a yi - a (axi + b) = 0 §
i=1 i=1 a) Determina o centro de gra-
n n n n
1 1 vidade C da nuvem A .
§ a yi = a (axi + b) § n a yi = n a (axi + b) §
i=1 i=1 i=1 i=1 b) Verifica que a reta r , de
n n n equação y = x + 1 , passa
§ y = n c a (axi) + a bd § y = n aa a xi + n bb §
1 1 no centro de gravidade da
i=1 i=1 i=1
nuvem A .
n
1 1 c) Determina os desvios verti-
§ y = a n a xi + n n b § y = ax + b
i=1 cais dos pontos da nuvem
relativamente à reta r .
Consideremos agora a seguinte nuvem de pontos:
N = 5 P1(2, 2), P2(4, 3), P3(6, 6), P4(8, 7), P5(10, 7) 6
d) Confirma que a soma dos
desvios é igual a zero.
y P4 P5
P3
P2
P1
Calculadoras gráficas
1 Casio fx-CG 20 ...... pág. 202
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 205
O 1 x TI-Nspire CX .......... pág. 208
y P4 P5
P3
C
P2
P1
O 1 x
Coloquemos agora a seguinte questão: de todas as retas que passam pelo centro
de gravidade, qual será a que melhor se ajusta a esta nuvem de pontos?
Precisamos, antes de mais, de estabelecer um critério que permita dizer que uma
reta está mais ajustada a uma nuvem do que outra.
O critério que vamos utilizar tem por base a soma dos quadrados dos desvios.
Quanto menor for esta soma, melhor é o ajustamento.
Por exemplo: sejam r e s as retas definidas pelas seguintes equações:
1
r : y= x+2 s : y=x-1
2
As duas retas passam pelo centro de gravidade da nuvem.
y
P4 P5
P3
P2
r
P1
1
O s 1 x
Calculemos a soma dos quadrados dos desvios dos pontos da nuvem em relação
a cada reta.
Reta r
e1 = y1 - a x1 + 2b = 2 - a * 2 + 2b = -1
1 1
2 2
e2 = y2 - a x2 + 2b = 3 - a * 4 + 2b = - 1
1 1
2 2
e3 = y3 - a x3 + 2b = 6 - a * 6 + 2b = 1
1 1
2 2
= 2 a- a xi yi + a SSx + a n x 2 + n x y - a n x 2b =
i=1
n n
= 2 a- a xi yi + a SSx + n x yb = 2 SSx a + 2 n x y - 2 a xi yi
i=1 i=1
n
n a xi yi - n x y NOTA
* i=1 * Esta última equivalência é válida,
§ 2 a SSx = 2 a xi yi - 2 n x y § a =
i=1 SSx pois SSx 0 0 . De facto, como os
pontos P1 , P2 , …, Pn não perten-
cem a uma mesma reta vertical,
f ' é uma função cujo gráfico é uma reta de declive positivo (2 SSx), pelo que o não se tem x1 = x2 = … = xn .
zero de f ' é minimizante da função f . Nesse minimizante, f atinge o seu mí-
nimo absoluto, pois é um polinómio de grau 2 (cujo gráfico é uma parábola de
concavidade voltada para cima).
Conclusão:
Seja n um número natural maior que 1.
Consideremos, num plano onde se fixou um referencial ortogonal, uma se-
quência de pontos 1P1(x1, y1), P2(x2, y2), ..., Pn(xn, yn)2 , não pertencentes a
uma mesma reta vertical.
Então, a respetiva reta de mínimos quadrados tem equação y = ax + b , onde
n
a xi yi - n x y
i=1
a= e b=y-a x
SSx
Calculadoras gráficas
Retomemos o exemplo da sequência de pontos: Casio fx-CG 20 ...... pág. 203
1P1(2, 2), P2(4, 3), P3(6, 6), P4(8, 7), P5(10, 7)2
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 206
TI-Nspire CX .......... pág. 209
e confirmemos os valores de a e de b , calculados atrás, mas agora utilizando as
fórmulas: n
Mais sugestões de trabalho
a xi yi - n x y
i=1
a= e b=y-a x Exercícios propostos n.os 13 e 14
SSx (págs. 194 e 195).
Tem-se x = 6 e y = 5 .
a xi yi = 2 * 2 + 4 * 3 + 6 * 6 + 8 * 7 + 10 * 7 = 178
i=1
n x y = 5 * 6 * 5 = 150
n
a xi yi - n x y
i=1 178 - 150 28
Logo, a = = = = 0,7 e b = y - a x = 5 - 0,7 * 6 = 0,8 .
SSx 40 40
Está confirmado.
Dissemos atrás que, quando, perante uma amostra de dados bivariados quanti-
tativos, representamos a respetiva nuvem de pontos num referencial ortogonal
e constatamos que os pontos estão mais ou menos alinhados, faz sentido procu-
rar a reta que se ajusta o melhor possível a essa nuvem de pontos com o objetivo
de estabelecer uma relação funcional entre as variáveis em estudo, que aproxime
a relação estatística existente entre essas variáveis.
Já no caso de uma nuvem de pontos como a representada a seguir, não faz sentido
procurar uma reta que se lhe ajuste.
O x
1
Simulador
Conviria, assim, dispor de um indicador que, perante uma amostra de dados
Geogebra: Variação bivariados quantitativos, medisse o «grau de alinhamento» dos pontos da nuvem
da correlação e que representa essa amostra, para ver se faz ou não sentido procurar uma reta
do coeficiente de
correlação em função que se lhe ajuste.
dos dados
Esse indicador existe. Chama-se coeficiente de correlação linear.
a (xi - x)(yi - y)
i=1
Calculadoras gráficas
"SSx SSy Casio fx-CG 20 ...... pág. 203
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 206
O coeficiente de correlação linear representa-se por r . TI-Nspire CX .......... pág. 209
Nota:
n n
= a xi yi - y a xi - x a yi + a x y =
i=1 i=1 i=1 i=1
n n
= a xi yi - n x y - n x y + n x y = a xi yi - n x y
i=1 i=1
Portanto,
n
a xi yi - n x y
i=1
r=
"SSx SSy
EXEMPLO
Seja (x,' y) = 1(2, 5), (3, 7), (5, 8), (6, 12)2 .
Tem-se:
n
r a xi yi = 2 * 5 + 3 * 7 + 5 * 8 + 6 * 12 = 143
i=1
2+3+5+6 5 + 7 + 8 + 12
r x= =4 y= =8
4 4
r n x y = 4 * 4 * 8 = 128
n
r SSx = a x2i - n x 2 = 22 + 32 + 52 + 62 - 4 * 42 = 10
i=1
n
Sejam:
r 1(x1, y1), ..., (xn, yn)2 uma amostra de dados bivariados quantitativos;
r r , o respetivo coeficiente de correlação linear;
Tem-se:
SSx
1. r = a
Å SSy
2. a e r têm o mesmo sinal.
3. Os pontos da nuvem estão alinhados ± 0 r 0 = 1
4. 0 r 0 = 1 ± Os pontos da nuvem estão alinhados.
5. 0 r 0 ≤ 1
Demonstração da propriedade 1
Tem-se:
NOTA n
n
"SS2x
a x i yi - n x y a xi yi - n x y
* Como a =
i =1 i=1 a SSx SS2x SSx
vem r= =
* =a =a =a
n
SSx
"SSx SSy "SSx SSy "SSx SSy Å SSx SSy Å SSy
a x i yi - n x y = a SSx .
i =1
Demonstração da propriedade 2
SSx SSx
Como r = a e como é sempre positivo, r e a têm o mesmo sinal.
Å SSy Å SSy
Demonstração da propriedade 3
Vem, então:
r r varia entre - 1 e 1.
r r é igual a - 1 se e só se os pontos estão alinhados segundo uma reta de
declive negativo.
r r é igual a 1 se e só se os pontos estão alinhados segundo uma reta de decli-
ve positivo.
EXEMPLO
y y y
1 1 1
O 1 x O 1 x O 1 x
y y y
1 1 1
O 1 x O 1 x O 1 x
Mês Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Temperatura 16,1 12,4 10,3 8,9 10,1 12,8 13,2 15,9 16,4
Volume de gás 0,01 0,10 0,24 0,26 0,19 0,09 0,05 0,03 0,02
a) Qual deve ser a variável explicativa e qual deve ser a variável resposta?
b) Representa os dados num referencial ortogonal.
c) Tendo em conta a alínea anterior, será razoável admitir a existência de
uma associação linear forte entre estas duas variáveis?
d) Determina o coeficiente de correlação linear para confirmares a res-
posta dada à alínea anterior.
e) Determina a equação reduzida da reta de mínimos quadrados que se
ajusta a estes dados.
f) Representa a reta de mínimos quadrados no referencial utilizado para
representar a nuvem de pontos.
g) Utilizando a equação obtida na alínea anterior, determina qual o con-
sumo esperado para um mês em que a temperatura média seja de 7 °C.
Adaptado de Caderno de Apoio, 11.° ano
Resolução
a) Tal como é referido no enunciado, a quantidade de gás utilizada depen-
de da temperatura exterior. Portanto, é natural tomar a temperatura
exterior para variável independente, ou explicativa, e a quantidade de
gás utilizada para variável dependente, ou resposta.
b) Designemos por x a variável «temperatura» e por y a variável «vo-
lume de gás».
y
0,3
0,2
0,1
O 5 10 15 x
continua
d) Tem-se:
16,1 + 12,4 + 10,3 + 8,9 + 10,1 + 12,8 + 13,2 + 15,9 + 16,4
x= = 12,9
9
0,01 + 0,10 + 0,24 + 0,26 + 0,19 + 0,09 + 0,05 + 0,03 + 0,02
y= = 0,11
9
n
a xi yi - n x y
i=1 - 2,048
Portanto, r = = ) - 0,95 .
"SSx SSy "62,44 * 0,0744
Como r é um valor próximo de -1, está confirmado que existe uma
associação linear forte entre as duas variáveis.
n
a xi yi - n x y
i=1 -2,048
e) Tem-se: a = = ) -0,0328
SSx 62,44
2,048
b = y - a x = 0,11 + * 12,9 ) 0,533
62,44
A equação reduzida da reta de mínimos quadrados é, portanto:
y = -0,0328x + 0,533
f) Tem-se:
y
0,3
0,2
0,1
O 5 10 15 x
y = - 0,0328 * 7 + 0,533
Mais sugestões de trabalho
Tem-se - 0,0328 * 7 + 0,533 ) 0,3 .
Exercícios propostos n.os 15 a 20
Espera-se, portanto, um consumo de 0,3 m3 de gás. (págs. 195 e 196).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
Qual é a soma dos quadrados dos desvios verticais dos pontos A , B e C
em relação à reta r ?
(A) 6 (B) 7 (C) 8 (D) 9
r a x = 10 e a y2i = 25
2
i
i=1 i=1
O x
Qual dos seguintes pode ser o valor do coeficiente de correlação linear asso-
ciado a esta amostra?
(A) - 0,95 (B) - 0,05 (C) 0,05 (D) 0,95
5. Seja (un) uma progressão aritmética de razão 7 e seja (wn) uma progressão
Ajuda geométrica de razão 2.
Se precisares de ajuda para Sabe-se que u1 = w1 e que u4 = w4 . Qual é o valor de u5 ?
resolver algum destes itens,
consulta a página 199. (A) 28 (B) 29 (C) 30 (D) 31
1
5. Seja f a função, de domínio R+ , definida por f (x) = x .
Seja r uma reta tangente ao gráfico da função f . Sejam P e Q os pontos
de interseção da reta r com os eixos Ox e Oy , respetivamente. Seja O a
origem do referencial.
Mostra que o triângulo [OPQ] tem área 2.
Representação gráfica Dada uma amostra de dados bivariados 1(x1, y1), …, (xn, yn)2 e fixado um re-
de uma amostra de dados ferencial ortogonal num plano, dá-se o nome de nuvem de pontos ao conjunto
de pontos 5 P1(x1, y1), …, Pn(xn, yn) 6 .
p. 176
bivariados. Nuvem
de pontos
Fixado um referencial ortogonal num plano, dado um ponto P(x1, y1) e dada
uma reta t de equação y = ax + b , dá-se o nome de desvio vertical do ponto P
em relação à reta t à diferença y1 - (ax1 + b) .
O desvio vertical de um ponto P em relação a uma reta t pode ser:
r positivo (se o ponto estiver acima da reta, como exemplificado na figura);
r negativo (se o ponto estiver abaixo da reta);
r zero (se o ponto pertencer à reta).
Desvio vertical de um y
p. 177 ponto em relação P
y1
a uma reta +b
Desvio ax
vertical y=
ax1+ b
t
O x1 x
Dada uma sequência de pontos 1P1(x1, y1), P2(x2, y2), …, Pn(xn, yn)2 , representa-
se por ei o desvio vertical do ponto Pi em relação à reta t .
Então, a ei = 0 § y = ax + b .
i=1
Portanto, a soma dos desvios verticais dos pontos de uma nuvem em relação a
uma reta é igual a zero se e só se a reta passar pelo centro de gravidade da
nuvem de pontos.
Seja 1(x1, y1), (x2, y2), …, (xn, yn)2 uma amostra de dados bivariados quantita-
n
tivos.
a xi yi - nx y
i=1
Chama-se coeficiente de correlação linear ao quociente .
"SSx SSy
O coeficiente de correlação linear representa-se por r .
Propriedades:
SSx
r r=a , onde a é o declive da reta de mínimos quadrados.
Å SSy
r a e r têm o mesmo sinal.
r r varia entre - 1 e 1.
pp. 185 Coeficiente de
a 187 correlação linear r r é igual a - 1 se e só se os pontos estão alinhados segundo uma reta de
declive negativo.
r r é igual a 1 se e só se os pontos estão alinhados segundo uma reta de decli-
ve positivo.
r Quanto mais perto de 1 ou de - 1 estiver r , maior é o grau de alinhamento
dos pontos.
Diz-se que a associação linear entre as variáveis estatísticas x e y :
r é positiva, se r > 0 ;
r é negativa, se r < 0 ;
r é tão mais forte quanto mais perto de 1 estiver 0 r 0 .
c) C(1, - 1) d) D(3, - 3)
Animação
Resolução do
exercício 13
(x, y) = 1(12, 4), (19, 2), (6, 6), (23, 1), (10, 5)2 a) Indica o coeficiente de correlação linear associa-
'
do a esta amostra. Apresenta o seu valor arre-
a) Determina o coeficiente de correlação linear as-
dondado às centésimas.
sociado a esta amostra. Apresenta o resultado
arredondado às milésimas. b) Tendo em conta o valor do coeficiente de corre-
lação linear, justifica que é razoável admitir a
b) Tendo em conta o valor obtido na alínea ante-
existência de uma associação linear forte entre
rior, justifica que é razoável admitir a existência
as variáveis «idade» e «altura».
de uma associação linear forte entre as variáveis
x e y.
c) Indica a equação reduzida da reta de mínimos
d) Tendo em conta a equação obtida na alínea d) Admite que a relação entre a idade e a altura das
anterior, determina que valor se espera para a crianças desta comunidade é bem modelada
variável y , quando x = 16 . pela equação obtida na alínea anterior, para ida-
des compreendidas entre um e quatro anos.
Determina a altura esperada de uma criança
Animação dessa comunidade, sabendo que ela tem três
Resolução do anos. Apresenta o resultado em centímetros,
exercício 15
arredondado às décimas.
r a xi yi = 130
i=1
10
x x 2
O O r a (xi - x) = 10
i=1
Nuvem A Nuvem B
r a reta de mínimos quadrados que se ajusta a estes
y y dados tem equação y = x + 1 .
Qual é o valor de y ?
4
mos iguais a 1 converge para 2; portanto, 1. a) e b) Começa por determinar o domínio
Funções Reais de para que exista lim g(x) , todas as suces- de f e o domínio de g .
Tema
x"1
Variável Real sões das imagens de sucessões que tendem 3. Para que as assíntotas coincidam, é necessá-
para 1 têm de tender para 2. rio que lim f(x) = lim f(x) .
x " -∞ x " +∞
3. As informações permitem-te escrever três
equações nas variáveis a , b e c .
4. b) Admite que a função g é contínua no
ponto 1 e calcula, nessa hipótese,
Teste 1 Págs. 26 e 27
Grupo II
Grupo I 1. Os «resumos» da página 40 são uma boa Teste 4 Págs. 90 e 91
2. Recorda que, da definição de ponto aderen- ajuda.
te a um conjunto, decorre que o limite da
Grupo I
2. Observa os gráficos e aplica a «álgebra dos
sucessão, se esta for convergente, é ponto limites». 1. Começa por identificar equações das assín-
aderente ao conjunto dos seus termos. totas ao gráfico de f .
3. a) Para determinares o domínio, deves deter-
3. Para escolheres a expressão a utilizar, tens de minar as raízes dos denominadores, e a 2. Recorda o conceito de divisão inteira:
avaliar os termos da sucessão: serão menores existência de uma raiz comum sugere-te a
a b
do que 1? Serão maiores ou iguais a 1? forma de reduzir ao mesmo denominador.
r q
4. Recorda que, se a implicação «A ± B» é b) A alínea a) é «meio caminho»!
a r
verdadeira, A diz-se condição suficiente 4. Depois de identificares o tipo de indetermi- traduz que a = b * q + r , ou seja, =q+ .
b b
para B e B diz-se condição necessária nação, socorre-te, se necessário, dos vários
para A . Recorda também que: exercícios resolvidos nas páginas 37 a 43. 3. Identifica a expressão que representa o cus-
~(A ± B) § A ‹ ~B . to de 100 kg de café, cujo preço é 30 €/kg,
5. A indicação do contradomínio de f mostra e de x kg de café, cujo preço é 35 €/kg.
5. Apoia-te na representação geométrica e na que se trata de uma função limitada. Há um
definição de produto escalar. teorema sobre limites que se refere a fun- 4. Os zeros de uma função são as abcissas dos
ções limitadas… (página 44). pontos em que o gráfico interseta o eixo das
abcissas. Por outro lado, tem-se:
Grupo II
f
1. c) Uma sucessão é convergente se tiver r (x) = 0 § f(x) = 0 ‹ g(x) 0 0 ; será que
g
como limite um número real; se tiver li- Teste 3 Págs. 70 e 71 esta condição tem solução?
mite - ∞ ou + ∞ ou se não tiver limite,
r (f - g)(x) = 0 § f(x) = g(x) , ou seja, os
é divergente. Grupo I zeros de f - g são as abcissas dos pontos
Observa o gráfico da função para identi- 1. Observa o gráfico e identifica em que situa- em que os gráficos das duas funções se
ficares situações em que lim - f(x) = ¿ ∞ ção f(x) tende para - ∞ . Tem em conside- intersetam.
r (f + g)(x) = 0 § f 1g(x)2 = 0 ; como o zero
x"a
ou lim + f(x) = ¿ ∞ . ração que o referencial não é monométrico.
x"a
d) Trata-se de uma análise análoga à que 2. Seja qual for a opção, a função f + g é con- de f é um número negativo, a função f + g
fizeste em c), com «troca de papéis» de tínua em R \ {1} . Para que seja contínua no só poderá ter zeros se g tomar valores ne-
objetos e imagens. ponto 1 é necessário que lim -(f + g)(x) = gativos.
r (g + f)(x) = 0 § g 1f(x)2 = 0 ; como o zero
sen x x"1
3. a) Recorda que tg x = cos x . = lim +(f + g)(x) = (f + g)(1) .
x"1
4. Para que uma sucessão seja uma progressão de g é um número negativo, a função g + f
an + 1 Tens de analisar as várias opções e ter parti- terá um zero se f tomar esse valor.
geométrica é necessário que seja cons- cular atenção ao cálculo de (f + g)(1) .
an 5. Revê os exercícios 1.c) e 1.d) do teste 1.
tante. Neste caso, não necessitas de fórmu- 3. Tem em consideração a definição de assín-
las para calcular a soma destes 1000 termos! tota vertical e a definição de continuidade
num ponto e é importante que recordes que Grupo II
5. O plano mediador do segmento [AB] admi-
2"
só se diz que uma função é descontínua num 1. a) Deves fatorizar 2x2 + x - 1 e x2 + x
te AB com vetor normal e passa no ponto
ponto se o ponto pertencer ao domínio. para poderes simplificar o produto
médio de [AB] .
4. Quando a reta de equação y = mx + b é 2x2 + x - 1 1 - x
* .
assíntota ao gráfico de uma função f de x2 + x 2x - 1
f(x) f
Págs. 48 e 49 domínio R+ , o que representa lim ? c) A função g é uma restrição da função
Teste 2 x " +∞ x
h ; o gráfico de h é um «bom suporte».
5. Socorre-te de uma representação gráfica da
Grupo I 2. a) Podes recorrer à inclinação da assíntota
função tangente. Se pensares na circunferên-
1. Começa por obter lim un e vais perceber que cia trigonométrica, repara que os valores à oblíqua, tendo em atenção que a outra
tens de decidir se a convergência acontece p assíntota faz um ângulo de 90° com o
direita de estão no segundo quadrante.
por valores superiores ou inferiores ao limite. 2 eixo das abcissas.
Ajuda 197
x2 - 3 b) Começa por obter f '(4) e, em seguida, b) Podes encontrar a definição de derivada
c) Deves resolver a condição ≤x .
2x + 2 escreve a equação reduzida da reta tan- de uma função num ponto na página 112 .
3. a) Escreve as equações reduzidas das retas gente ao gráfico de f no ponto de abcis- c) Começa por escrever a equação reduzida
AB e BC . sa 4, recorrendo a f '(4) e às coordena- da reta AP : conheces o declive da reta,
das do ponto em que a reta interseta o sabes a abcissa do ponto A , só precisas
b) Deves escrever a condição na forma eixo das abcissas. A equação desta reta
A(x) de determinar a ordenada de A .
≥ 0 e fazer um quadro de sinais. permite-te obter a ordenada do ponto
B(x) do gráfico que tem abcissa 4.
4. A equação da reta tangente permite-te obter
4. a) Designa por v a capacidade do tanque f '(1) e f(1) . Depois… é estares atento às
4. a) Apela-se, mais uma vez, à relação entre o regras de derivação a aplicar em cada caso.
e por c1 e c2 o caudal de cada torneira declive da reta tangente ao gráfico de
(número de litros que debita por hora) e 5. Começa por obter a abcissa do ponto de
uma função num ponto e a derivada na
exprime o caudal de cada torneira em tangência.
abcissa desse ponto. Neste caso, podes
função de v e do tempo que cada uma determinar a abcissa do ponto de tangên-
gasta a encher o tanque. cia, resolvendo a equação f '(x) = - 1 .
4. Um ponto de coordenadas (a, b) pertence b) Depois de escreveres g(x) - 1 tendo em Teste 7 Págs. 150 e 151
ao gráfico de uma função f se e só se a å Df consideração a expressão de g(x) , deves
e f(a) = b . verificar que se trata de uma indetermi- Grupo I
nação e reconhecer o seu tipo, de modo 1. Fatoriza o polinómio do denominador e
a escolheres a estratégia adequada. Tra- escreve o limite dado como produto de dois
ta-se de uma indeterminação ∞ * 0 que limites, dos quais um é a derivada pedida.
Teste 5 Págs. 122 e 123 0
se transforma em ao efetuar a multi- 2. Para escolheres a opção correta, relaciona
0
plicação. a monotonia da função com o sinal da deri-
Grupo I
5. Não é necessário (nem possível) obteres vada.
1. Tem em consideração que a taxa média de
expressões analíticas de f(x) e g(x) . 3. Observa o sinal da derivada, por exemplo,
variação de uma função num intervalo só
depende das imagens dos extremos do inter- no intervalo ]0, 4[ . O que podes concluir
valo e, portanto, a t.m.v. «ignora» o compor- acerca da monotonia da função?
tamento da função entre esses valores. Teste 6 Págs. 138 e 139 4. Recorda que a função derivada da função f
definida por f(x) = x3 tem um zero, e a
2. Começa por calcular a distância percorrida
função não tem extremos.
nos dois primeiros segundos. Grupo I
1. Sugerimos a revisão do teorema sobre dife- 5. A função é diferenciável em ]0, + ∞[ ; por-
3. Relaciona o declive da reta tangente ao grá-
tanto, se a função atinge um mínimo em
fico de uma função num ponto com a deri- renciabilidade e continuidade, na página 124,
x = 10 , qual tem de ser o valor de f '(10) ?
vada da função na abcissa desse ponto. e recordamos que a ± b é equivalente a
~b ± ~a , mas não é necessariamente equi-
4. Tens de percorrer várias etapas: Grupo II
valente a b ± a .
q reconhecer que f(1) = 3 ; 2. Calcula g'(x) para, em seguida, calculares 1. a) Atenção! O gráfico apresentado é o da
q identificar o que representa o limite apre- g'(1) e interpreta o significado do limite função f ' .
sentado sendo 3 = f(1) ; que é dado no enunciado. c) Sugerimos que obtenhas uma expressão
q relacionar o que o limite representa com o 3. Para escreveres a equação reduzida da reta de f ' , para usares a informação que
declive da reta tangente ao gráfico de f . tangente, deves obter g'(1) e g(1) . Para decorre do gráfico.
obteres g'(1) , começa por obter g'(x) . 2. b) Repara que o «menor declive» corres-
5. Tendo em conta que, de acordo com as
Qual é a regra de derivação que deves apli- ponde ao «menor valor da função deri-
opções apresentadas, a única assíntota exis-
car? vada». Como podes saber onde ocorre
tente é uma reta não vertical, recorda que o
declive de uma assíntota não vertical é dado 4. Começa por obter a expressão de (f - g)'(x) ; esse «menor valor»?
f(x) f é uma função de referência (no contexto 3. A receita obtém-se multiplicando o custo
por lim e escreve o limite dado como das funções derivadas) e g é uma função
x " -∞ x do aluguer diário de um apartamento pelo
soma de dois limites. afim. A que é igual g'(x) ? número de alugueres durante o mês. Podes
5. Qual é a expressão que define h' ? obter o número de alugueres durante o mês
Grupo II recorrendo ao grau de ocupação.
198 Ajuda
4. Recorda a propriedade que permite simplifi- c) Tem em conta a equação obtida na alínea
5
anterior e o facto de se ter d = m - s .
car uma expresão do tipo sen a + xb e re-
3p
2 3. Começa por determinar as coordenadas do
Tema
Estatística corda o conceito de arco-cosseno de um nú- centro da base do cone, notando que é o
mero real pertencente ao intervalo [- 1, 1] . ponto de interseção do plano que contém a
5. Recorre às as fórmulas que relacionam o ter- base do cone com a reta que passa por V e
"
mo de ordem n com o primeiro termo tem a direção do vetor u .
Teste 8 Págs. 190 e 191
numa progressão aritmética e numa pro- 4. a) Recorda o método de indução matemá-
gressão geométrica. tica e o conceito de sucessão decrescente.
Grupo I
1. Recorda a definição de desvio vertical de b) Recorda o método de indução matemá-
um ponto em relação a uma reta. Grupo II tica.
2. Recorda: 1. a) Começa por exprimir a ordenada na c) Recorre a uma propriedade que relacio-
na sucessões monótonas e limitadas com
q a fórmula que dá o coeficiente de correla- origem da reta de mínimos quadrados
sucessões convergentes e tem em conta
ção linear em função do declive da reta de em função de a , tendo em conta que
que lim un + 1 = lim un .
mínimos quadrados, de SSx e de SSy ; esta reta passa no centro de gravidade
x da nuvem N , ou seja, no ponto de 5. Começa por determinar, para cada a > 0 ,
q a fórmula que dá SSx em função de a x2i coordenadas (x, y) . Em seguida, deter- a equação reduzida da reta tangente ao grá-
i=1
e de x ; mina, em função de a , cada um dos fico da função f , no ponto de abcissa a .
q o facto de a reta de mínimos quadrados desvios verticais dos pontos da nuvem
passar no ponto de coordenadas (x, y) . relativamente a esta reta.
3. Tem em consideração que o coeficiente de b) Começa por determinar o zero da fun-
correlação linear e o declive da reta de mí- ção f ' .
nimos quadrados têm o mesmo sinal. Re-
corda a relação entre o grau de alinhamento 2. a) Tem em conta que, para cada equipa,
dos pontos da nuvem e o valor absoluto do d=m-s.
coeficiente de correlação linear.
b) Utiliza a calculadora.
Ajuda 199
Calculadoras Gráficas
Página 117
Casio fx-CG20 Exercício resolvido 1
Página 113
Exercício resolvido 1 a) Escreve a função no editor de funções e, na janela de vi-
sualização (teclas SHIFT F3 ), define como Xmin 0 e Xmax
20, pois pretende-se estudar os 20 primeiros segundos.
Acede ao menu Gráfico. Escreve a expressão da função
e pressiona a tecla F6 (DRAW) para obteres o gráfico. Desenha o gráfico pressionando a tecla F6 (DRAW). Para
a) Para determinares o valor da derivada num ponto, tens
teres uma janela de visualização adequada ao domínio
de ativar a opção Derivative: pressiona as teclas SHIFT (Xmin e Xmax), deves recorrer ao zoom automático pre-
MENU (SET UP) e seleciona On, pressionando a tecla F1
mindo SHIFT F2 (Zoom) e, de seguida, F5 (AUTO).
e, de seguida, EXE . Obténs, assim, uma boa janela de visualização.
F_CAS_167
No menu Estatística, introduz os valores nas listas. No menu Estatística, introduz os valores nas listas. Para
obteres as coordenadas do centro de gravidade, na lista 3
queres que conste a média da lista 1 e, na lista 4, queres
que conste a média da lista 2. A média está disponível no
catálogo (teclas SHIFT 4 ).
Página 176
Nuvem de pontos Para escreveres «List», recorres às teclas SHIFT 1 .
Página 185
Determinação do coeficiente de correlação linear
Página 117
Exercício resolvido 1
Página 118
Será que…?
Página 183
Determinação de a e b da equação da reta de
Texas Instruments
mínimos quadrados TI-Nspire CX
Usando o conjunto de dados referidos na página 179, Página 113
procede de forma análoga ao que foi feito anteriormen-
Exercício resolvido 1
te nas instruções das páginas 175 a 177.
Página 185
Determinação do coeficiente de correlação linear
Página 117
Exercício resolvido 1
Página 179
Centro de gravidade
Página 183
Determinação de a e b da equação da reta de
mínimos quadrados
4
15
y 1
f(vn ) Seja un = - ; a sucessão (un) tende para 0 e a
n
sucessão 1f (un)2 tende para - ∞ .
Tema
Funções Reais de
Variável Real f(un ) 1 1
O 1 Se vn = - , a sucessão (vn) tende para 0 e a
n
un vn x sucessão 1f (vn)2 tende para 0 .
1. Limites segundo Heine f
16
de funções reais de
1
variável real Seja un = 1 - ; a sucessão (un) tende para 1 e
n
9 a sucessão 1f (un)2 tende para +∞ .
1 1
a) Por exemplo, un = 2 + . 1
n Se vn = 1 + , a sucessão (vn) tende para 1 e a
n
sucessão 1f (vn)2 tende para -∞ .
a) [- 2, 5]
b) 50, 26 ∂ f3, +∞f
b) A afirmação é falsa. Não existe limite de
g (x) quando x tende para 2.
17
2 10 Seja (un) uma qualquer sucessão convergente
0,1 não é aderente a A , pois, por exemplo, na 1 para 1;
A sucessão de termo geral un = 2 + é conver-
n
gente para 2 e a sucessão 1g(un)2 é convergente
vizinhança de raio 0,01 de 0,1 não existe qual- 1
lim f (un) = lim = +∞
quer elemento de A não sendo, portanto, pos-
para 0, portanto, o seu limite é diferente de g(2) , 0 un - 1 0
sível definir uma sucessão de elementos de A
que é igual a 3. Portanto, lim f (x) = + ∞ .
convergente para 0,1; 1 é aderente a A , pois, x"1
por exemplo, a sucessão de termo geral 18
11
1
un = 1 + é uma sucessão de elementos de A lim f (un) = + ∞ , lim f (vn) = - ∞ e lim f (wn) = + ∞
2n a) Seja (un) uma qualquer sucessão conver-
convergente para 1.
gente para 0; 19
0x0 0x0
2 2
3 lim f (un) = lim (3 - (un) ) = 3 - (lim un) =
=3-0 =3 2
lim + =1 e lim - = -1
a) R b) R \ g1, 6f Portanto, lim f (x) = 3 . x"0 x x"0 x
d) A ∂ 536
x"0
c) N 20
b) Seja (vn) uma qualquer sucessão conver-
e) B ∂ 5- 2, 26 f) C gente para - 2; lim f (x) = 3 e lim f (x) = 2 ;
2 2 x " 0- x " 0+
4 lim f (vn) = lim (3 - (vn) ) = 3 - (lim vn) =
2 lim g (x) = - 1 e lim g (x) = 0
= 3 - (- 2) = 3 - 4 = - 1 x " 0- x " 0+
É 2 , porque a sucessão (xn) tende para 0 e Portanto, lim f (x) = -1 . 3x + 2 se x < 0
lim f (x) = 2 . x " -2 (f + g) (x) = e e, portanto,
x"0 4x + 2 se x > 0
12 lim (f + g) (x) = 2
5 x"0
a) a = - 1 e b = 6 b) a = - 3 e b = 9
a) Não existe, porque as sucessões (un) e (vn) 21
tendem ambas para 1 e as sucessões das 13
Seja (xn) uma sucessão cujos termos perten-
imagens têm limites diferentes. 1
a) A sucessão de termo geral un = 1 - é con- cem ao domínio de f e que tende para +∞ .
n
1 2
b) Não se sabe se existe; se existir, terá de ser Dado que lim f (x) = b , conclui-se que
vergente para 1 e a sucessão f n , defini-
(u ) x " +∞
igual a 2. lim f (xn) = b .
1
da por - - 2 , é convergente para - 2; por-
6 n Por outro lado, dado que lim f (x) = c , con-
tanto, o seu limite é diferente de f(1) , que é 3. x " +∞
2
a) - 2 b) - ∞ c) + ∞ b) , a 0 0 ‹ a 0 3 ‹ a 0 -3 x2 - 1
a+3 = -2
0x + 10
b) lim
x+2 x " -1+
28 c) , x 0 0 ‹ x 0 1 ‹ x 0 2 ‹ x 0 -2
x x2 - 1
=2
0x + 10
17 d) 2x, x 0 0 ‹ x 0 - 2 lim
a) 3 b) c) - ∞ d) - ∞ x " -1-
4
29 40 52
x+1
a) "3 b) "- 2 , x 0 1 ‹ x 0 -1 ‹ x 0 0 1
3
c) -1 d) +∞ a) a) + ∞ b) c) - 2
2 16
e) 2"2
1 2
30 b) - , x 0 0 ‹ x 0 2 d)
2x 3
a) 11 b) + ∞ c) + ∞ d) + ∞ 41 53
1 1
31 a) - ∞ b) - ∞ c) - ∞ a) b) c) 3
2 2
a) 7 b) 0 c) -∞ d) - ∞ e) - ∞ f) - ∞
54
32 42 1
a) Seja xn = ; xn " 0 e
np
a) 0 b) - ∞ c) - ∞ d) - ∞ a) - ∞ b) + ∞ c) 0 1
lim sen = lim sen (np) = 0
xn
33 43
1
Seja un = ; un " 0 e
a) 0 b) 0 c) 0 d) + ∞ p
+ 2np
a) 0 b) -∞ c) 0
2
d) + ∞ e) + ∞
lim sen = lim sen a + 2npb = 1
44 1 p
1 un 2
34 a) - b) - ∞ c) + ∞
3 b) 0 (produto de uma função que tende para 0
a) R \ 506 b) R \ 5- 16
1
d) - e) 0 por uma função limitada)
8
c) R \ 5- 1, 16 d) R \ 506 45 55
35 9 2 1
k= a) b)
2 3 2
a) 2(x + 3)(x - 3)
2 46 56
b) (x + 2)
a) - 1 b) - 1 4
c) 2x(x + 1)ax - b
3
2 57
47
d) (a2 + 4)(a + 2)(a - 2)
"2 1 a) Sendo "x = y , lim
y-1
= lim
1
=
1
2
e) (x + 1) (x - 2) a) 1 b) - c) - y+1 2
2 2 y"1 y2 - 1 y"1
b) Sendo "x = y ,
3
36 48
y3 + 1
, R \ 5- 2, 06
x-2 2 1 7 1 lim = lim (y2 - y + 1) = 3
a) a) - b) c) d) - y " -1 y + 1 y " -1
3x 3 5 2 2
83 positiva em
98
g - #5, - 2 f ∂ g0, 2f ∂ g "5, + ∞ f e negati-
c) e f
a) x = - 1 , y = 0 e y = - 2x 5
va em g - ∞, - "5 f ∂ g- 2, 0f ∂ g 2, "5 f
a) {5} b) {- 2} d) O
2
b) x = - 1 , y = x e y = - x + 2
99
84 90
- 6x + 9
=0 ; e f
3
a)
Dado que f é ímpar, tem-se f (- x) = - f (x) . f é contínua e g não é contínua, porque não é x-1 2
contínua em 0. - 10x - 8
lim ff (x) - (mx - b)g =
= 0 ; e- f
4
x " -∞ b)
x(x + 2)(x - 1) 5
= lim f- f (- x) + m(- x) + bg = 91
x " -∞
4 - x2 + 5x - 4
= - lim ff (- x) - m(- x) - bg = - c) = 0 ; {4}
x " -∞
2,5 0,04 3 (x - 1)(x + 3)(x - 3)
a) b) c)
x x x
= - lim ff (x) - mx - bg = 100
x " +∞
= - lim f f (x) - (mx + b)g = 0 92
x " +∞ a) - 1 b) Não tem.
O gráfico de g obtém-se do gráfico de f por
85 101
meio da translação definida pelo vetor de coor-
2g(x) 4x
lim f (x) = lim a + b=
denadas (- 2, 1) . a) f- 2, + ∞f
x " +∞ x " +∞ x x
O gráfico de h obtém-se do gráfico de f apli-
b) d , + ∞c
5
g(x) cando a este gráfico a translação definida pelo
= 2 lim + 4 = 2 * 3 + 4 = 10 2
x " +∞ x vetor de coordenadas (1, 0) , seguida da refle-
xão de eixo Ox e da translação definida pelo c) f0, + ∞f
86
vetor de coordenadas (0, 2) . d) g- ∞, - 2f ∂ g2, + ∞f
, D'g = R \ 516
f(x) x2 + 3x - 4 1
a) lim = lim = 1 (não de- g (x) = 1 + e) [0, 2]
x " +∞ x x " +∞ x2 + cx x+2
pende de c ) f) R \ 526
, D'h = R \ 526
1
h(x) = 2 -
x-1
lim ff(x) - xg = 102
x " +∞
x + 3x - 4 - x - xc
2 2 93
a) d0, d
= lim = 1
x+c b) g- 2, 1f ∂ g2, + ∞f
x " +∞ 2
-5 2
(3 - c)x - 4 a) 3 + b) - 1 + c) g- ∞, - 2f ∂ f0, 2f ∂ g2, + ∞f
= lim =3-c x - (- 2) x-3
x " +∞ x+c
2 d) f0, 2f ∂ f4, + ∞f
A reta de equação y = x + 3 - c é assíntota -
ao gráfico de f . 2 9
c) + 103
3
x - a- b
1
b) 4 e - 1
3 a) R \ 526 ; - 3 ; positiva em ]- 3, 2[ e negativa
87 em g- ∞, - 3f ∂ g2, + ∞f ; x = 2 e y = - 1 .
94
1 1 b) R \ {- 1, 1} ; - 2 e 3; positiva em
x = -2 , x = 0 , y = -x e y = x +
2 2 a) x = 3 e y = 1 g- 2, - 1f ∂ g1, 3f e negativa em
y g- ∞, - 2f ∂ g-1, 1f ∂ g3, + ∞f ;
y = -x
1 x+ —
y= — 1 b) x = 0 e y = 2
2 2 x = -1 , x = 1 e y = -1 .
c) x = - 3 e y = 2
c) R \ {- 2, 3} ; não tem; positiva em g3, + ∞f e
negativa em g- ∞, - 2f ∂ g- 2, 3f ; x = 3 e
O x 95
y = 0 .
x = -2 a) f (x) = 2 -
1 d) R \ 5- 1, 66 ; - 3, - 2 e 1 ; positiva em
x+1 g- 3, - 2f ∂ g- 1, 1f ∂ g6, + ∞f e negativa
3 em g- ∞, - 3f ∂ g- 2, - 1f ∂ g1, 6f ; x = - 1 ,
b) g (x) = - 1 - x = 6 , y=x+9 .
88 x-2
1 2 e) R \ 516 ; - 3; positiva em g- ∞, - 3f ∂ g1, + ∞f
x=1 e y=- c) h (x) = -
2 x+2 e negativa em g- 3, 1f ; x = 1 e y = 1 .
a) Df = R \ 5- 36 , D'f = R \ 5- 26 , x = - 3 e
115
k<0
y = -2 a) k = - 1 b) k = 2
1 - 6x 128
b) f - 1 (x) = ; x = - 2 e y = - 3 ; observo 116
2x + 4 Racionais polinomiais: b) e e) ; racionais não
uma possível relação com as assíntotas ao (A) polinomiais a) e f) .
gráfico da função f .
117 129
109
Não existe, porque as sucessões (un) e (vn) a) R \ {- 3} b) R c) R \ {1}
a) c , d tendem ambas para + ∞ e as sucessões 1 f(un)2
5 13
b) f- 1, 2g ∂ f3, + ∞f
e 1 f(vn)2 têm limites diferentes.
2 3 d) R e) R \ {0, 2}
c) e 0, f
2
d) R 130
3 118
e) E ∂ {2} Apresentamos dois exemplos para cada caso:
a) V b) F c) V
x 3
a) ;
110 119 x + 2 (x + 2)2
139 150
y=x x = -1 x = 1 y = -x
a) - 4 b) - 72 (C)
O gráfico tem duas assíntotas verticais de a) U - "5, "5 V c2) lim - h(x) = + ∞
x"1
equações x = a e x = c , sendo a e c os zeros
b) 5- 1, 06 2
da função h . d) h(x) = 2 -
x-1
c) g- ∞, 1f ∂ d , + ∞c
A reta de equação y = 0 é assíntota em - ∞ e 8
1 5 179
a reta de equação y = é assíntota em +∞ .
b d) g- ∞, - 3f ∂ g- 1, 2f
a) x = - 2 e y = - 1
164 e) ]0, 6[
b) lim f(x) = - 1
x " +∞
f) d- ∞, c ∂ f1, + ∞f
As retas de equações y = - x e y = x são assín- 1
lim f(x) = - ∞
totas ao gráfico de f em + ∞ e em - ∞ , respe- 2 x " -2-
tivamente, e têm declive - 1 e 1. g) f- 11, 0f c) C.S. = g- ∞, - 2f ∂ f0, + ∞f
f(x)
Portanto, lim g(x) = lim = 1 , o que d) A(2, 0) ; B(0, 1)
x " -∞ x " -∞ x 174
permite rejeitar a opção (B) e, 1
e) y = - x + 1
a) a- , 0b e a0, b
f(x) 1 1
2
lim g(x) = lim = - 1 , o que permite 3 2
x " +∞ x " +∞ x f) 8
rejeitar a opção (C) . -5
b) h(x) = 3 +
x+2
A opção (D) é rejeitada porque 0 ∫ Dg . 180
c) x = - 2 e y = 3 V
165 a) h =
d) 3 x2
a) R \ {0, 2} ; - 2; positiva em ]- 2, 0[ e negati- 20 20 40x + 20
e) b) - =
va em g- ∞, - 2f ∂ g0, 2f ∂ g2, + ∞f . x2 (x + 1)
2
x4 + 2x3 + x2
y
b) R \ {0, 3} ; - 2, positiva em g- 2, 0f ∂ g3, + ∞f 181
3
e negativa em g- ∞, - 2f ∂ g0, 3f .
h a) k = 5
166
-2 O x b) 10 dias.
1
a) g(x) = - 2 +
x-3 182
b) x = 3 e y = - 2 É crescente em g- ∞, - 2f e é crescente em
a) Como P pertence ao gráfico de f , as suas
g- 2, + ∞f .
coordenadas são ax, b . Assim, o períme-
167 1
C.S. = g- ∞, -2f ∂ c- , + ∞c
1 x
2 2 1
a) h(x) = b) h(x) = 1 + 3 tro do retângulo é dado por: 2 * x + 2 * ,
x+1 x-5 x
2
175 ou seja, 2x + , x > 0 .
x
168
a) (2, - 1) e (6, 3) b)
3
f(x) = 2 - b) (0, - 2) e (1, - 1) y
x
10
h
169 176
5
3 a) x = - 3 e y = 2
f(x) = 3 +
x-2 O x
; Dg = R \ 526
3x - 1 -4 -2 2 4
b) g- 1(x) = -1
-5
170 2-x
x = 2 e y = -3
-10
a) a = 2 , b = - 1 , c = 1 e d = - 1
177
b) a = - 1 , b = - 1 , c = 1 e d = - 2
As assíntotas ao gráfico de g- 1 são as retas de c) x = 0 e y = 2x
171 equações x = - 1 e y = 2 e o gráfico passa no
ponto de coordenadas (2, 0) . 183
a) x = - 2 e y = 5
-6
1 g- 1(x) = 2 + a) f0, + ∞f
b) x = - e y = - 3 x+1
2 b) 92%
5 2 178 276 - 3p
c) x = e y = - c) x(p) = , Dx = f92, 100f e
3 3 p - 100
a)
172 D'x = f0, +∞f
x -∞ 1 2 +∞
Por exemplo: d) Representa o número de litros de água adi-
h + n.d. - 0 +
2x + 4 x2 + x cionados ao sumo, em função da percenta-
a) f(x) = b) g(x) =
x+2 x+1 b) a = 0 e b = - 4 gem de água na bebida.
= fa b = 3a b =
4 4 48 2 4
=
f g(a) g 2 1 + x2 1 + x2 1 + 2x2 + x4
230
'
(f + g)'(x) = a b =
214 48
2x 6 1 + 2x2 + x 4
A função g , função derivada de f , é positiva em
a) - b) ]- 1, 2[ ; portanto, f é crescente em [- 1, 2] .
(x + 3)
2 2
(x + 3)
2
- 48 (4x + 4x3) - 48 * 4x(1 + x2) - 192 x
= = =
f (1 + x2)2 g 2
2
x2 + 4x - 1 (1 + 2x2 + x4) (1 + x2)
3
c) 231
(x + 2)
2 Ou
8x a) f '(x) = 2x - x2 ; f é crescente em [0, 2] e é
-2x2 - 4x + 1 f '(x) = 6x e g'(x) = -
d) (1 + x2)2 decrescente em ]- ∞, 0] e em [2, + ∞[ .
(f + g)'(x) = g'(x) * f '1g(x)2 =
2
(2x2 + 2x + 3)
7
5 5 f(0) = 1 é mínimo relativo e f(2) = é
e) - - 8x 4 192x 3
2 2 =- *6* =- máximo relativo.
(x - 2) (2x + 1) (1 + x2)
2
1 + x2 (1 + x2)
3
h'a b = h'(3) = -3
a) 15,2 € e 23,2 €
255 1
3
b) 0,4x + 3,2 e C'(x) = 0,4x + 3 ; a diferença (A)
entre o acréscimo do custo pela produção de 268
mais uma peça e o custo marginal é 0,2 €, 256
(0, 0) e a- , b
que tem pouco significado se o valor de x 8 128
for elevado. O custo marginal é, aproxima- a) 6 s 3 27
damente, o custo de produzir mais uma uni- b) vmédia = 1 m s-1 e vfinal = 11 m s-1
269
dade quando já se produziram x unidades.
257 3 13
a=- ; b= ; c=1
239 2 2
f '(x) = 2x - 1 e Df ' = R
(B) 270
258
240 a) f(x + h) - f(x) = (A)
1 = 3(x + h) - (x + h)2 - (3x - x2) =
t.m.v.f, -4, -2 = 8 ; t.m.v.g, -4, -2 = - 271
15 = 3x + 3h - x2 - 2xh - h2 - 3x + x2 =
a , b
= 3h - 2xh - h2 1 1
241 f(x + h) - f(x) 4 6
b) f '(x) = lim =
1 1 h"0 h
a) b) y = x + 2 272
2 2 3h - 2xh - h 2
h(3 - 2x - h)
= lim = lim =
c) Por exemplo, [-1, 2] . h"0 h h"0 h (f * g)'(3) = f '(3) * g(3) + f(3) * g'(3) =
4a + 2h - 1 = lim (3 - 2x - h) = 3 - 2x 2 3 1
d) h"0
2 = - *3+1* = -
c) y = - x + 4 d) y = x + 1 3 2 2
242 243 259 273
(D) (D) A função g porque g(2) 0 3 . a) 7x6
a) Crescente em d -∞, - d e em c , +∞ c
2 2
Å3 Å3
(f - g)' = k' = 0 ‹ (f - g)' = f ' - g' ± f ' - g' = 0 ,
306 (D) 307 (D)
ou seja, f ' = g' .
e decrescente em c - d ; não exis-
2 2
,
278 Å3 Å3 308
c) f é crescente em R . 295 (D) 296 (D) 297 (C) 298 (D) 314
9+x
287 299 (D) 300 a) (C) b) (B) 301 (B) a) , x≥0
30 + x
(C) b) D' = [0,3; 1[
323
b2) A função g corresponde ao reservatório 1,
a) f '(x) = 3x2 - 6x - 24 ; 329 pois das duas funções é esta que apresenta
f '(x) = 0 § x = -2 › x = 4 ; f é crescente uma menor taxa média de variação da altu-
O ponto D deve estar a 2,25 km de B .
em ]- ∞, - 2] e em [4, + ∞[ e é decrescente ra da água (em valor absoluto) na última
em [- 2, 4] ; não existem extremos absolu- 330 parte do esvaziamento.
tos; f(- 2) = 29 é máximo relativo e 500
a) C.S. = ]- ∞, 1[ ∂ c , + ∞ c
3 c) f(x) - g(x) = 5 +
f(4) = - 79 é mínimo relativo. 2 (x - 20)(x + 5)
1 b) x = 1 ; y = 2 d) x = 7,5 ; é ao fim de 7 h 30 min, ou seja, é a
b) f '(x) = ; f ' não tem zeros;
c) Interseção com Ox : a , 0b
(x - 1)
2 1 meio da operação de despejo que a diferen-
f é crescente em ]- ∞, 1[ e em ]1, + ∞[ ; não 2 ça de alturas da água nos dois reservatórios
existem extremos. Interseção com Oy : (0, 1) toma o maior valor.
5
332
Tem-se, sucessivamente:
A(x) = (5 - x)"x - 1 ; x ) 2,33
x2
Tema
Estatística
333 h(x) g(x)
lim = lim =
x " +∞ x x " +∞ x
a) ]- ∞, 1] ∂ ]2, 3] x 1
= lim = =1 e
b) y = x - 4 e y = x x " +∞ g(x) g(x) 1. Reta de mínimos quadrados,
lim
c) 2 x " +∞ x amostras bivariadas
x2
d) x = 1 lim f h(x) - x g = lim c - xd = e coeficiente de correlação
x " +∞ x " +∞ g(x)
e) (C)
x2 - xg(x) x f x - g(x) g 1
f) (A) = lim = lim =
x " +∞ g(x) x " +∞ g(x) a) Relação estatística.
= lim c 1x - g(x)2 *
g) (D) x
d= b) Relação funcional.
x " +∞ g(x)
334 c) Relação estatística.
= lim c- 1g(x) - x2 *
x
a) 3 + h ; f '(2) = 3 d= d) Relação estatística.
x " +∞ g(x)
x e) Relação funcional.
b) y = - x - 5
= - lim f g(x) - x g * lim = -2 * 1 = -2
c) f '(a) = g'(b) § 2a - b = 3 x " +∞ x " +∞ g(x) 2
d) x ) 0,28 Portanto, a reta de equação y = x - 2 é assín-
a) Variável explicativa: número de anos de
2
tota ao gráfico de h .
f(x + 2) (x + 2) - (x + 2) escolaridade.
e) = = 2.º processo Variável resposta: número médio de livros
g(x) + 2,5 2
0,5x + 2x - 0,5 + 2,5 Vamos provar que lim f h(x) - (x - 2) g = 0 lidos por ano.
(x + 2)f(x + 2) - 1g (x + 2)(x + 1) x " +∞
= = = x2
lim f h(x) - (x - 2) g = lim c
b) Variável explicativa: distância de casa à
0,5x2 + 2x + 2 (x + 2)(0,5x + 1) - (x - 2)d =
x " +∞ x " +∞ g(x) escola.
x+1 2x + 2 Variável resposta: tempo do percurso casa-
= = x2 - xg(x)
x2
= lim c - x + 2d = lim c
0,5x + 1 x + 2 -escola.
+ 2d =
x " +∞ g(x) x " +∞ g(x)
x1x - g(x)2
f) (D) c) Variável explicativa: latitude.
= lim c
Variável resposta: temperatura máxima.
g) (D) + 2d =
x " +∞ g(x)
h) (A) x 3
= lim * lim f x - g(x) g + 2 =
i) (D) x " +∞ g(x) x " +∞
x : classificações a Matemática
1
335 =- * lim f g(x) - x g + 2 = y : classificações a Física e Química
g(x) x " +∞
lim
a) x å ]1, + ∞[ ; (x - 1)(y - 2) = 2 e, portanto, x " +∞ x y
2 1 15
y=2+ . A = x * y ; logo = - *2+2=0
x-1 1
2x2
A = x * a2 + b=
2
x-1 x-1 338 10
4 1. a) Seja (un) uma qualquer sucessão que ca opção que não se rejeita é «- 2».
tende para 2 por valores do domínio de
Tema
v 3. (B) = lim =
as duas torneiras é dado por e x " -1 x+1
v v
+ f '(0) é o declive da reta tangente ao gráfico = lim (2x2 - 2x + 3) = 7
v 1 1 6t 6 t
= = = no ponto de abcissa 0; as opções (A) e (C) x " -1
v v 1 1 t+6 t+6 são imediatamente rejeitadas, pois a reta 3. a) A bissetriz do 4.º quadrante tem declive
+
6 t 6+ t 6t tangente tem declive positivo. - 1 e, portanto, mAB = - 1 .
"x + 2 - 1 0
0
§ = -1 §
-2 - a = lim = reta é a (B).
4-a 2 x " -1 x+1
§ = -1 § g(x) - g(-1) 4. (A)
-2 - a = lim = g'(- 1) (pois g(- 1) =
x+1 1
= "-1 + 2 = 1)
(2 + a)(2 - a) x " -1
Tem-se f '(x) = - e g'(x) = - 1 , pois o
§ = -1 §
x2
Q "x + 2 - 1 R Q "x + 2 + 1 R
-(2 + a)
gráfico de g é uma reta de declive igual a - 1.
§2-a=1§a=1 = lim =
x " -1
(x + 1)Q "x + 2 + 1 R (f - g)'(x) = f '(x) - g'(x) =
b) Vamos obter f '(4) . 1 1
Q "x + 2 R
2
f(4 + h) - f(4) - 12 = - 2 - (-1) = - 2 + 1
f '(4) = lim = = lim = x x
h"0
2
h x " -1
(x + 1)Q "x + 2 + 1 R As assíntotas ao gráfico da função definida
(4 + h) + k - (4 + k)
2 1
= lim = x+2-1 por - 2 + 1 são as retas de equações x = 0
h = lim = x
(x + 1)Q "x + 2 + 1 R
h"0
x " -1
16 + 8h + h + k - 16 - k
2 e y=1.
= lim = x+1
h"0 h = lim = 5. (A)
= lim
8h + h2
= lim
h(8 + h)
=
x " -1
(x + 1)Q "x + 2 + 1 R Tem-se h' = g' , pois h' = g'(x) + 0 .
h"0 h h"0 h 1 1 1
= lim = =
"x + 2 + 1 "-1 + 2 + 1 2
= lim (8 + h) = 8 x " -1 Grupo II
h"0
+∞
Então, a equação da reta tangente é do 2
3x x2
f(x) -∞ 1. f '(x) = - 2 = - 2 ; de acordo com o
tipo y = 8x + b e, como passa no ponto 5. a) lim = 0 , porque o grau de f(x) é 18 6
x " +∞g(x)
de coordenadas (- 5, 0) , tem-se gráfico, tem-se f '(2) = b ‹ f '(a) = 0 .
menor do que o grau de g(x) (f(x) é um
0 = 8 * (-5) + b § b = 40 . 4 4
polinómio de grau 1 e g(x) é um poli- f '(2) = b § - 2 = b § b = -
Assim, y = 8x + 40 e o ponto de abcissa 4 nómio de grau 2). 6 3
tem ordenada y = 32 + 40 = 72 . 0 a2
f(x)
0 1 f '(a) = 0 § - 2 = 0 § a = 12 ; dado
2
= -1 § k = -2"10 §
recorrendo à equação y = g'(a)(x - a) + g(a) , f(1) = 3 § 3 * 1 - 2 * 1 + c = 3 §
2
k
§
obtém-se: § c=3-1§c=2 2"10
§ k = -"40
y = 2(x + 2) + 1
A equação reduzida da reta tangente ao Teste 7 Págs. 150 e 151
gráfico de g no ponto de abcissa - 2 é
y = 2x + 5 . Grupo II
d) O ponto A tem coordenadas 1-1, f(-1)2
Grupo I
1. a) A função é contínua. Dado que a deri-
1 1 1. (A)
e f(- 1) = j(- 1) = = . f(x) - f(0) vada é maior ou igual a zero no interva-
-1 + 3 2 lim =2§ lo ]- ∞, 2[ , tendo apenas um zero nesse
x"0 x2 - 2x
A reta AP tem declive -2 e passa no intervalo, conclui-se que a função f é
f(x) - f(0)
ponto a-1, b ;
1 § lim =2§ crescente em ]- ∞, 2] e, dado que a deri-
x " 0 x(x - 2)
2 vada é menor do que zero no intervalo
1 3 1 f(x) - f(0)
= -2 * (-1) + b § b = - § lim * lim =2§ ]2, + ∞[ , conclui-se que a função f é
2 2 x"0 x-2 x"0 x
decrescente em [2, + ∞[ ; f(2) é máximo
3 1
Portanto, y = -2x - é a equação redu- § - * f '(0) = 2 § f '(0) = - 4 absoluto; não existem mínimos relati-
2 2
vos. Em síntese, numa tabela:
zida da reta AP . 2. (C)
x -∞ -1 1 +∞
A abcissa do ponto P é a solução da Do facto de a função ser diferenciável e
3 crescente, conclui-se que a função derivada + + -
equação g(x) = -2x - . Sinal e zeros de f ' 0 0
2 é maior ou igual a zero. Ora, na opção (C), Variação e 2"
No referencial da figura estão represen- ¢
222
a função derivada toma valores negativos. Máx.
extremos de f
tadas parte do gráfico da restrição da
função g ao intervalo ]-∞, 1[ e a reta 3. (D) b) Tem-se f '(2) = 0 e f(2) = - 1 ; portanto, a
AP. Está também assinalado o ponto P , Por exemplo, no intervalo ]0, 4[ , a função equação reduzida da reta tangente ao grá-
ponto de interseção dos dois gráficos, e derivada é negativa; então, nesse intervalo, fico de f no ponto de abcissa 2 é y = - 1 .
5
Tema
se: 5 * + 5 * + 8z = 40 Estatística
f '(x) = 0 § 3x2 - 8x + 4 = 0 § 2 2
a a
8 ¿ "64 - 48 8¿4 5 * + 5 * + 8z = 40 §
2 2
§x= §x= §
6 6 5
§ 5a + 8z = 40 § z = 5 - a
2 8
§x= ›x=2
3 O volume da pirâmide é dado por: Teste 8 Págs. 190 e 191
V(a) = a2a5 - ab = a2 -
1 5 5 5 3
x -∞
2 2 +∞ a
3 3 8 3 24
Grupo I
b) V'(a) = a a2 - ab =
+ 0 - 0 +
5 5 3'
Sinal e zeros de f '
3 24 1. (A)
Variação e
£ Máx. ¢ Mín. £ 5 5 10 5 2
f3 - (2 * 1 + 3)g + f8 - (2 * 2 + 3)g +
2
extremos de f = * 2a - * 3a2 = a - a2 2
3 24 3 8 + f10 - (2 * 3 + 3)g = 4 + 1 + 1 = 6
A função é decrescente em c , 2d e é
2
V'(a) = 0 § 2. (C)
3
crescente em d - ∞, d e em [2, + ∞[ ;
2
§ a a - ab = 0 ‹ a å g 0, 8f §
10 5 Seja r o coeficiente de correlação linear.
3 3 8
f a b é máximo relativo e f(2) é mínimo
2
SSx
Tem-se r = a , onde a é o declive da
§ aa = 0 › a = b ‹ a å g 0, 8 f §
3 16
relativo. Å SSy
3
reta de mínimos quadrados.
b) Dado que o declive de uma reta tangente 16 100
§ a=
ao gráfico num ponto é o valor da deri- 3 SSx = a x2i - 100 * x 2 = 10 - 100 * 0,32 = 1
i=1
vada na abcissa desse ponto, o menor 16
A reta de mínimos quadrados passa no pon-
a 0 8
declive é atingido quando a função deri- 3
to de coordenadas (x, y) .
vada atinge o mínimo. Ora, num ponto V' + 0 -
em que a função derivada f ' atinja um Portanto, y = 2,4x - 0,32 =
V £ Máx. ¢
mínimo, a derivada de f ' é zero. = 2,4 * 0,3 - 0,32 = 0,4
b = 7,2 - 9a = 7,2 - 9 * 0,4 = 3,6 . A reta que passa por V(2, 0, 6) e tem a dire-
Portanto, u1 + 21 = 8u1 § u1 = 3 . "
ção do vetor u (1, 2, - 1) tem equação veto-
Assim, a equação reduzida da reta de
mínimos quadrados é y = 0,4x + 3,6 . rial (x, y, z) = (2, 0, 6) + l(1, 2, - 1), l å R .
Vem: u5 = u1 + 4 * 7 = 3 + 28 = 31 .
2. a) C é o ponto de interseção do plano de equa-
ção x + 2y - z = 2 com a reta definida por
Grupo II Equipas m s d=m-s (x, y, z) = (2, 0, 6) + l(1, 2, - 1), l å R .
A 86 16 70
3 + 6 + 9 + 12 + 15 Tem-se
1. a) Tem-se x = =9 e B 74 13 61
5 (x, y, z) = (2, 0, 6) + l(1, 2, - 1) §
5+5+8+9+9 C 67 29 38 § (x, y, z) = (2 + l, 2l, 6 - l)
y= = 7,2 .
5 D 55 28 27 Vem: x + 2y - z = 2 §
Portanto, o centro de gravidade da nuvem E 50 35 15 § 2 + l + 4l - 6 + l = 2 §
N é o ponto de coordenadas (9; 7,2) . F 34 35 -1 § 6l = 6 § l = 1
Seja y = ax + b , a equação reduzida de G 45 46 -1 Portanto, tem-se C(3, 2, 5) .
uma reta que passa no centro de gravi- H 40 45 -5
Vem:
dade da nuvem N . I 46 45 1 raio da base = AC
AC = "(1 - 3) + (2 - 2) + (3 - 5) =
J 38 42 -4
Tem-se 7,2 = 9a + b , pelo que 2 2 2
b = 7,2 - 9a . K 33 42 -9
L 38 56 - 18
= "4 + 0 + 4 = "8
Assim, a equação reduzida de uma reta
M 27 50 - 23 altura = VC
que passa no centro de gravidade da nu-
VC = "(2 - 3) + (0 - 2) + (6 - 5) =
2 2 2
vem N é da forma y = ax + 7,2 - 9a . N 24 56 - 32
978-111-11-4029-8