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Apresentação Oral de Português 1º Período

Boa tarde, hoje irei falar-vos um pouco sobre uma reportagem do canal televisivo SIC
Notícias chamada O Planeta dos Plásticos: um dos materiais mais poluentes.
Primeiramente irei mencionar brevemente as pessoas envolvidas na produção da
reportagem, em segundo lugar, indicarei o tema da mesma, justificando a razão pela
qual a escolhi, de seguida, farei uma síntese da reportagem, mencionando alguns dos
intervenientes e, por fim, irei mencionar os aspetos que considerei de maior
importância.
O principal jornalista envolvido na produção da reportagem é Carolina Reis, o repórter
de imagem Manuel Geraldo, o editor de imagem Rui Rocha e, finalmente, o diretor da
reportagem é Ricardo Costa.
Como é claro através do nome, o tema deste artigo é a poluição do planeta Terra, mais
especificamente através dos materiais concebidos em plástico. Eu escolhi esta
reportagem, pois, como sabem, a poluição ambiental é um dos problemas mais sérios
com que a humanidade se confronta nos dias de hoje e, apesar de já existirem mais
pessoas preocupadas com esta adversidade, penso que a maioria da população ainda
não lhe dá a importância que deveria ter.
No primeiro momento desta reportagem, os intervenientes estão ligados a algumas
indústrias que dependem bastante do plástico, como a indústria da carne, por
exemplo, que utiliza o plástico nas suas embalagens, visto que este é o único material
que possibilita ao cliente chegar a casa e congelar a carne diretamente como se
encontra. Este primeiro momento faz-nos refletir um pouco sobre a dependência da
sociedade atual sobre o plástico e como este se encontra em quase todo o lado no
nosso dia-a-dia.
Num segundo momento, a abordagem já é mais científica, com a intervenção de
Susana Fonseca, que explica um pouco do porquê do plástico ser tão poluente. Susana
esclarece que, ao contrário do que muita gente pensa, o problema não é apenas o
tempo de degradação do plástico, mas sim, forma como se degrada, visto que este
material se torna em microplástico, o qual se encontra na composição de muitos seres
vivos dos quais nos alimentamos e, até, no ar, entrando assim na nossa cadeia
alimentar.
No terceiro e último momento da reportagem, encontramos algumas alternativas a
este material e algumas tentativas de minimizar o seu consumo. Maria Ascensão Reis,
professora da faculdade nova, fala-nos do plástico biodegradável, um material que
apresenta propriedades semelhantes ao plástico, como a sua maleabilidade, mas que
tem um período de degradação de semanas, no máximo meses. Maria Reis afirma que
a sociedade não utiliza muito este material, devido ao facto de ser cerca de 5 a 6 vezes
mais caro que o plástico normal.
Outra medida que nos é apresentada é a compra de bens a granel, pois, desse modo,
são utilizados recipientes em vidro que enchemos com a quantidade de bens que
queremos, sem utilizarmos plástico. Apesar desta medida ter algumas restrições, visto
que alguns materiais não podem ser comprados a granel, se a população geral aderisse
à compra dos produtos que podem, de facto ser adquiridos desta forma, resultaria
numa poupança colossal de plástico.
Ao longo do visionamento da reportagem, considero que um dos aspetos de maior
importância foram as imagens em si. Penso que muitas vezes, não é apenas por
tentarmos convencer as pessoas de que este problema é algo sério que, elas vão
tentar mudar o seu comportamento. Muitas vezes, julgo que é necessário mostrar,
concretamente, a dimensão do problema às pessoas, como, nesta reportagem, são
mostradas diversas imagens tanto das ilhas de plásticos nos oceanos como de animais
presos em sacos e cordões de plástico, etc.
Ao longo da reportagem houve algumas frases que me marcaram, entre elas, queria
destacar a que considerei mais importante.
A ideia foi transmitida por Susana Fonseca, no momento em que disse que, neste
momento, a quantidade de plástico que estamos a reciclar, em comparação com o
plástico produzido é como se estivéssemos a tentar tirar água de uma banheira já
cheia, que continua a encher e está já a transbordar com, apenas, uma colher de sopa.
Achei este momento muito importante, pois acho que demonstra, de forma bastante
simples, a escala a que se encontra este problema e que, se não houver uma mudança
drástica, e quando digo drástica digo mudar se não todos quase todos os nossos
comportamentos o dia-a-dia, então não haverá forma de resolvermos esta crise.
Em suma, o problema dos plásticos na atualidade esta já numa escala nunca antes
vista e não virá a descer, a não ser que sejam adotadas medidas drásticas. Existem
alguns comportamentos como a compra de bens a granel e a substituição dos plásticos
de uso único por matérias reutilizáveis, que reduzem a utilização do plástico, ajudando
na diminuição deste grande problema que a sociedade atual enfrenta.
Obrigado pela vossa atenção e espero que tenham gostado.

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