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(

Grupo 23 EDC Generalidades

General idades

EDC (Electronic Diesel Contrai) é um sistema de co­ o regulador mecânico centrífugo da bomba injetora foi
mando eletrônico do regulador da bomba injetora do substituído na sua função reguladora por um disposi­
motor, tivo regulador eletromagnético.
Ver.tilidade da eletrônica pode ser aproveitada no O dispositivo regulador é comandado pela unidade de
slstéma EDC. Foram introduzidas diversas funções, comando que recebe informação de diversos senso­
existindo a possibilidade de várias dessas funções res e cantatas montados em vários lugares no motor e
serem combinadas, ao contrário do que acontecia no veículo. Com base nestas informações, a unidade
anteriormente em que essas funções apenas existiam de comando calCUla a quantidade de combustível a
como temas separados. injetar no motor em cada situação de carga do motor.

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2
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Grupo 23 EDC Especificações

Especificações

Generalidades
Os algarismos entre parêntesIs depois do res­
pectivo componente, correspondem ao número
desse componente, o qual se encontra também
no esquema eiétrico onde o componente está
inserido.

Módulo de comando, EDC (9058)


conector...... . . ................ 35 pólos
Referência Volvo........................ . . ........... .... 8143655

1 32 4 5 6 7 8 9 10 1 1 12 13 14 15 16 17 18
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= = =
19 20 21
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22 23 24 25 26 27 28 =
= ====-===
29 30.31 32 33 34 35

Conexão de cabos à unidade de comando

Bomba injetora, EDC


Referência Volvo
D10A . ................................ 8194088

Conector dÓ' cabo, ao regulador da bomba


3

Grupo 23 EDC Especificações

Caixa de relés (30GO)


Referência Volvo . . 1618789

23 4 5 6 7
c:=:::J ~ c=:::::l c=:::::J ~ C==:J

c::::::J c=:::::l c=::::J c:::::::J c:==J r=::::=J r=::::=J


9 10 l' 12 12 . .1 '5

Conexão de cabos à caixa de relés

Tomada de testes (28)


Conector.................. 9 pólos

1 tensão de 'referência
2. . curso de reg ulagem
3 . p r e s s ã o do turbo
4...massa
5 embreagem
6 pedal do freio
7 pedal do acelerador
8 nãoseusa
9 não se usa

Tomada de testes

Interruptor de corte, freio de pé (2008)


Referência Volvo . 3944592
Carga elétrica máxima 5W

Interruptor de corte, pedal da embreagem (2007)


Referência Volvo ".......... . 8151889
Carga elétric.a máxima 5W
Pressão............................. . 50± ~g kPa

4
Grupo 23 EDC Especificações

Válvula solenóide, parada por meio de ar comprimido (603)


Referência Volvo .. . 8194424 ~

Resistência . . '" .aproximadamente 56 Q

Tensão . .24 V

Potência. . 10 W

Consumo de corrente .. ......... 0,43 A

Fusível (51)
Fusível principal. . . 15 A

Comando regulador EDC . . 5 A

Sensores de temperatura, do líquido de arrefecimento (756B) e do ar da


admissão (7067)
Referência Volvo .. ........................................ 1619819
Tipo .................... Termistor com coeficiente de temperatura negati­
vo, resistência NTC
Variação do valor de medição. ..... 0,2-10 kQ

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Grupo 23 EDC Especificações

Sensor, pressão do turbo (7066)


Referência Volvo .. ...................... ..1650865

Tipo....................... . . . piezoelétrico

Variação do valor de medição . . 0-300 kPa

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O 50 100 150 200


250 300
[kPs]

Conexão de cabos. pressão do turbo

Sensor, posição do pedal do acelerador (7065)


Referência Volvo.... 1620170

Tipo potenciómetro

).
~
7065

BN
3

c: -1kO ~

-
~

GR
2

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,
Grupo 23 EDC Especificações

Comando regulador EDC


Referência Volvo. .. ... 8153623

- Conexão de cabos, comando regulador EDC

Torques de aperto
Acoplamento da bomba injetora

D10A

Parafuso de fixação do acoplamento ao eixo motor .... ...... 114±10Nm 11 ,4±1 ,0 kgfm
Parafusos de fixação da bomba......... . . ....... 62 ± 5 Nm 6,2 ±0,5 kgfm

Sensores

Rosca M16 .. . ................. 20 Nm 2,0 kgfm

7
r Grupo 23 EDC Ferramentas

Ferramentas

Ferramentas especiais
As ferramentas especiais a seguir mencionadas usam-se nas reparações do sistema EDC. As ferramentas podem
ser solicitadas à Volvo do Brasil Veículos Ltda. pelas referências indicadas. precedidas dos algarismos 999. por ex.
9991801.

6931

981 2323

0060

~~ 8178
8180

9987057

9510060 Multímetro digital. Para medições elétricas 8178 Adaptador Para medições e verificações
6899 Caixa de testes. Para medições e verifica­ no diagnóstico de avarias.
ções no diagnóstico de avarias. 8180 Adaptador. Para medições e verificações
6931 Adaptador. Para medições e verificações no diagnóstico de avarias.
no diagnóstico de avarias 8190 Instrumento de medição.
6956 Ferramenta para girar o volante do motor. 9987057 Ferramenta para ajuste do avanço da
9812323 Adaptador bomba injetora

l 8

Grupo 23 EDC Funcionamento

Construção e funcionamento

General idades
Como alternativa à bomb2 Injetora com regulador
centrífugo na qual o débito de injeção de combustível
é regulado mecanicamente, há um sistema chamaao
EDC (Electronlc Díesel Contrai), que regula eletroni­
camente o débíto de injeção
Nos veículos com EDC foi acrescentado um certo
número de funções especiais e existe a POSSibilidade
EDC
de combinar várias dessas funções, ao contrário do Controle Eletrônico de Diesel
que acontecia anteriormente em que essas funções
apenas existiam como sistemas separados.

Funcionamento do sistema EDC


Diferenças entre os reguladores mecânico e eletrânico
Uma bomba injetora com regulador centrífugo regula O débito de injeção aumenta ou diminui para a bomba
mecanicamente o débito de inJeção de combustível. poder manter as rotações do motor correspondentes à
O regulador centrífugo detecta a posição do pedal de posição do pedal.
acelerador e compara essa posição com as rotações
da bomba,

1
2 3
4
I I A ~ /
v
"

7J
"-"
7 C

Bomba injetora com regulador centrífugo

1 Débito de Injeção máximo A Cremalheira reguladora


2 Débito de Injeção mínimo B Árvore de cames da bomba injetora
3 Aceleração máxima C Alavanca de aceleração
4 Marcha lenta D Regulador centrífugo

Grupo 23 EDC Funcionamento

No sistema EDC. o regulador centrifugo da bomba A posição do pedal do aceierador. que é comandada
Injetora foi substituído por um dispositivo regulador mecanicamente, é detectada no sistema EDC por
eletromagnético meio de um sensor.
O dispositivo regulador é comandado por uma unida­
de de;comando eletrônico que recebe sinais de diver­
sos sensores e contatos montados em vários pontos
do motor e do veiculo A partir da informação recebida
dos sensores. de comando calcula o débito de injeção
para cada situação de carga do motor

Bomba injetora com dispositivo regulador para EDC

1 Débito de injeção máximo 6 Dispositivo regulador

2 Débito de injeção mínimo 7 Sensor de rotações

3 Aceleração máxima 8 Sensor de posição do pedal de acelerador

4 Marcha lenta A Unídade de comando

5 Sensor de posição da cremalheira reguladora B Dispositivo regulador (6064)

ii·,
I

I
Unidade de comando do sistema
A unidade de comando recebe sinais dos sensores Além dos sinais dos sensores usam-se ainda diversos
abaixo descritos e a partir desses sinais determina a sinais das várias funções, tais como
quantidade de combustível que deve ser injetada para • Comando regulador EDC
o motor em cada situação de carga. • Freio de escape
• Sensor de posição do pedal de acelerador • Pedal de embreagem
• Velocidade do veículo • Pedal de freio
• Rotações do motor • Freio do reboque
• Pressão do turbo
• Temperatura do ar na admissão do motor
• Temperatura do líquido de arrefecimento

10

Grupo 23 EDC Funcionamento

Funções especiais Funções de monitoramento


• Programador de velocidade constante O sistema EDC vigia as funções abaixo indicadas e
O veículo mantém uma velocidade constante Inde­ avisa por meio de códigos de avaria visíveis em uma
pendente da carga a que o motor é submetido. lâmpada de diagnóstico. se ocorrer qualquer anoma­
lia.
• Programador de rotação constante
O motor mantém constante o regime de rotações • Temperatura do líquido de arrefecimento
regulado, por exemplo para trabalhar com um
guincho independente da carga a que é submetido. • Temperatura do ar na admissão do motor

• Limitador de velocidade • Pressão do turbo


A velocidade máxima dà veículo é limitada a um
valor previamente regulado, que se encontra pro­ • Tensão das correias do alternador (correias
gramado na unidade de comando. frouxas)

• Parada do motor As rotações do alternador tornam-se instáveis e


O motor pára por meio da chave de partida em vez não acompanham as rotações do motor.
de se usar o comando mecânico separado para
parada do motor O número de vezes que a lâmpada de diagnóstico
A parada do motor com a chave de partida existia acende e pisca, corresponde ao código de avaria
anteriormente apenas como um sistema separado. atual. A sequência da intermitência da lâmpada inicia­
se com o botão de diagnóstico.
• Proteção do motor durante a partida a frio
Na partida a frio, as rotações máximas do motor
são limitadas a um valor máximo.

• Proteção do motor na condução a grandes alti­


tudes
No caso de haver risco de excesso de rotações do
turbo, é limitada o débito máximo de injeção.

• Parada de emergência com comando à distân­


cia
A parada de emergência do motor pode ser feita á
B

distânCia a partir de um equipamento extra, por


exemplo guincho para trabalhos florestais

A Botão de diagnóstico
B Lâmpada de diagnóstico

11
Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Descrição dos componentes

24V

.,8

1 Lâmpada de diagnóstico (5024) 10 Sensor da pressão de carga do turbo (7066)


2 Caixa de relés (3060) 11 Sensor da temperatura do ar na admissão (7067)
3 Porta fusíveis (51) 12 Sensor da temperatura do liquido de arrefecimento
4 Tomada para testes (28) (756B)
5 Comando regulador EDC (1125) 13 Ouantidade de combustível
6 Velocimetro (701) 14 Sensor de rotações
7 Sensor do pedal do acelerador (7065) 15 Corte de injeção
8 Contato do pedal do freio (2008) 16 Sensor de rotações auxiliar
9 Contato do pedal da embreagem (2007) 17 Freio do reboque
18 Unidade de comando (9058)

12

. l... ,

Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Unidade de comando (9058)


A unidade de comando, que é a parte central do sis­
tema EDC, recebe continuamente informação de um
certo número de sen;:;ores e cantatas elétricos colo­
cados em vários pontos do motor e do veículo.
A informação é processada na unidade de comando
que envia "ordens" para as diversas partes do siste­
ma. A unidade de comando vigia o sistema e gera
códigos de avaria quando ocorrem eventuais avarias.
A unidade de comando está ligada a um cabo da
instalação elétrica por meio de um conector de 35
pólos.

Os valores programados na unidade de comando


quando é fabricado são os seguintes:

- • Limitação de velocidade
• Rotações máximas constantes
• Recuperação das rotações anteriores (RESUME)
• Programador oe velocidade constante, velocida­
des mínima e máxima
• Número de calibragem do tacógrafo

A localização da unidade de comando do sistema


EDC nos veículos NL está debaixo do banco do pas­
sageiro (nas cabinas longas, a unidade de comando
está colocada debaixo da cama no lado do passagei­
ro).

13
,

Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Bomba injetora
A bomba injetora fornece o combustível para o motor
e o regulador (6064) comanda os débitos de injeção.
A bomba inJetora trabalha mecanicamente com ele­
mentos da forma tradicional. independente do regula­
dor ser comandado por processo mecanico ou por
processo elétrico

Função de corte de injeção


A bomba injetora tem uma função de corte de injeção

que é comandada pela unidade de comando.

Esta função não se destina a cortar a injeção quando

se pára o motor com a chave de partida, mas sim a


1 2

ser utilizada apenas pelo sistema EDC no caso de

surgir uma situação de emergência.

Os SinaiS são então enviados á unidade de comando,


1 Bomba injetora
a qual por sua vez ativa a função de corte da injeção.
2 Regulador (6064)
Há dois tipos de função de corte de injeção. depende

da versão do motor.

O princípio de funcionamento é equivalente, mas o

processo de operação difere de acordo com a descri­


-
ção que segue:
\~ 0

Motores equipados com EDC 2

A função de corte de injeção é acionada por ar com­

primido. A parada por ar comprimido tem uma válvula

solenóide (603), um cilindro pneumático e uma ala­

vanca de parada do motor.

Numa situação de emergência, ativa-se a válvula a

qual atua o cilindro pneumático que por sua vez acio­

na mecanicamente a alavanca de parada do motor.

A alavanca de parada do motor aciona a cremalheira

reguladora da bomba injetora por intermédio do dis­

- 1

positivo regulador. A cremalheira é então puxada para

a posição de corte de injeção.

O motor pára instantaneamente assim que se aciona


1 Cilindro pneumático
o comando de parada por ar comprimido. 2 Alavanca de comando de parada do motor
Obs.: O comando de parada por ar comprimido não é
afetado pela posição da chave de partida quando se
purga o ar do sistema de combustível

A localização da válvula solenóide do comando de


parada do motor por ar comprimido nos veiculas NL
está na frente da cabina á esquerda ao lado da válvu­
la de freio Válvula solenóide (603)

14

I
Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Regulador (6064)
o regulador e eletrônico. sendo comandado pela uni­
dade de comando. O regulador contém os seguintes
comoonentes

• Dispositivo regulador
O dispositivo regulaaor é formado por um eletrolmã
que comanda o movimento da cremalheira regula­
dora aa bomba inJetora

• Sensor de posição
O sensor de posição informa a unidade de coman­

do da posição da cremalheira reguladora da bom­

ba InJetora.

Isto dá à unidade de comando a possibilidade de

comandar o movimento da cremalheira reguladora

e em cada momento determinar se deve aumentar

ou diminuir a corrente elétrica para o eletroimã.

Sensor de rotações
O sensor ce rotacões informa à unidade de co­
',,-, manGO soore as rotacões do motor
O Sistema EDC recebe SinaiS de dOIs sensores
para medir as rotações do motor
O Sinal de rotações do motor proveniente do sen­
sor no regulador. é o sinai principal do sistema
O sinai normal de rotações para o conta-giros do
motor é usado pelo sistema como um sinal reser­
va.

1
2

6 DispOSitiVO regulador
1 Débito máximo de inJeção 7 Sensor de rotações
2 Débito minimo de inJeção 8 Sensor de posição do pedal do acelerador
3 Aceleração máxima A Unidade de comando
4 Marcha lenta B Regulador (6064)
5 Sensor de posição da cremalheira reguladora
15

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r

Grupo 23 EDC Descricão dos componentes

Caixa de relés (30GO)


.A cáixade relés está localizada embaixo da central
elétrica a frente do banco do passageiro.
A caixa de relés contém diversos relés para várias
funcões incluindo a alimentacão de corrente elétrica
"'1 .>

para o sistema

Um comando para parada de emergência do motor


pode. por exemplo ao trabalhar com um gUincho. ser
ligado à caixa de relés.

o comando de parada de emergência, marcado com


a palavra·STOP·' na figura abaixo. liga-se entre .'+" e
o borne 6 da caixa de relés

Fusíveis
o sistema EDC está protegido por 2 fusíveis normais

de fusão. Os fusíveis estão localizados ao lado da

lâmpada da central elétrica à frente do banco do pas­

sageiro.

Os fusivels. por sua vez. estão montados em porta

fusiveis de 1 pólo (51).

Os fuslvels desempenham as seguintes funções:

15 A Fusível principal do sistema (51 A)


5A Fusivel separado para o comando regulador
EDC (51 B)

16

,
Grupo 23 EOC Descrição dos componentes

Sensor, pedal de acelerador (7065)


o sensor do pedal de acelerador é um pontenclôme­

tro que é acionado pelo mOVimento do pedal.

Os sinais do sensor ihformam a unidade de comando

sobre a posição do pedal do acelerador a cada mo­

mento. A posição do pedal é levada em conta peia

unidade de comando ao calcular o débito de mjeção

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2

_. Interruptor de corte, freios (2008)


Há um interruptor de corte acionado pelos freios. que
tem os contatos fechados na posição de repouso
Quando se trava. o interruptor corta a ligação dos
contatos. O interruptor está localizado na válvula de
freio a esquerda, à frente da cabina.

Interruptor de corte, embreagem


(2007)
Há um interruptor de corte localizado entre a embrea­

gem e o cilindro servo da embreagem embaixo do pa­

ralama esquerdo.

O contato reage com a pressão de 50 kPa.

17

Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Sensor, pressão do turbo (7066)


o sensor mede a soma da pressão do turbo com a
pressão aÚTlosférica e fornece à unidade de comando
um sinai sob a forma de tensão elétrica que é propor­
clorfál a esta pressão A unidade de comando toma
er(l,;conslderação a pressão do turbo ao calcular o
débito de inJeção,
Q'sensor está ligado ao coletor de admissão do motor
por um tubo de plástico, A fixação do sensor é feita
por mela de um suporte,
A !ocallzação do sensor nos veiculas NL está no su­
porte do filtro de ar,

7066

Sensores de temperatura do líquido de arrefecimento (756B) e do ar de ad­


missão para o motor (7067)
Cada um destes sensores é uma resistência NTC,
cUJo valor de resistência diminui quando a temperatu­
ra sobe, O sensor de temperatura do líquido de ar­
refeCimento do motor está montado na caixa do ter­
mostato e o sensor da temperatura do ar de admissão
para o motor está montado no coletor de admissão,
A unidade de comando leva em consideração a tem­
peratura do liquido de arrefecimento e a' temperatura
do ar de admissão para o motor ao calcular os débitos
de injeção. A temperatura do líquido de arrefecimento
é determinante para cálculo do tempo durante o qual
as rotações máXimas do :notar são limitadas depOIS
da partida a frio

7067

18

. I
Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Comando regulador EDC


o comanao regulador EDC está localizado no painel
de instrumentos e usa-se para ajustar as rotações do
motor e a velocidade. ,e ainda para fazer o diagnóstico
de avarias.
O comando regulador possui um interruptor um botão
e uma lâmpada de diagnóstico

A Botão de diagnóstico
Botão e lâmpada de diagnóstico B Lâmpada de diagnóstico
(5024) C Interru ptor

O botão e a lâmpada de diagnóstico usam-se no dia­

gnóstico de avarias no sistema EDC.

A unidade de comando vigia os sensores do sistema

e gera códigos de avaria desde que ocorra alguma

avaria. Se houver códigos de avaria registrados, a

lâmpada começa a piscar ou então permanece acesa,

conforme o código de avaria gerado.

Os códigos de avaria facilitam o diagnóstico de ava­

rias. dando Informação sobre a localização das avari­

as ocorridas no sistema.
1125 5024

O número de vezes que a lâmpada de diagnóstico

pisca corresponde ao código de avaria O botão de

diagnóstico usa-se para Iniciar a freqüêncla de in­

termitência da lamp2da.

'-
Interruptor (1125)
O interruptor usa-se para regular três- funções distin­
tas
• Regime de rotações da marcha lenta
• Programador de rotações constantes, por exemplo
ao trabalhar com tomada de força
• Programador de velocidade constante

19

,
r/

Grupo 23 EDC Descrição dos componentes

Tom',ªda de testes (28)

o reQdimento do veiculo pode ser controlado em mo­

vime~tcr.pDr meio da tomada de testes.

Na tcfrnada de testes há ligações que se usam para

verificar a posição da cremalheira reguladora da bom­

b~mjetora e a pressão de carga do turbo.

A~àrtlr dos valores medidos pode-se fazer uma avali­

ação do rendimento do veiculo.

'~

Os conta tos do pedal da embreagem e do freio de pé


bem como o potenciómetro do pedal de acelerador
podem ser verificados por meio da tomada de testes
durante a condução.

Para poder utilizar o Instrumento de diagnóstico para


caminhões Volvo, existe uma tomada de comunicação
preparada para o sistema EDC. Através desta tomada
é possivel a programação dos parâmetros (por ex:
programação de velocidades máxima e minimal, as­
sim como a leitura e cancelamento dos códigos de
falha

A localização da tomada de comunicação para o veí­


culo NL. está na frente do banco do passageiro. na
central elétrica.

20

Grupo 23 EDC Condução do veículo

Condução do veículo equipado com EDC

Partida do motor

o n~otcr de um veiculo equipado com EDC tem oartl­


da como qualquer out'ro motor '
No aue fiZ resoeito ao pré-aquecimento e ao 025­
aquecimento. ocorre normalmente. O débito de in!e­
ção na partida do motor é determinada pela tempe~a­
tura do liquido de arre~eclmento do motor.
Normalmente não é necessarlo pisar no pedal de
aceierador.

• Girar a chave até à posição de pré-aquecimento e


deixá-Ia em seguida voltar até à posição de condu­
ção. Dependendo da temperatura do liqUido de ar­ [5]

- refecimento. a duração do pré-aquecimento varia


entre 35 segundos. Uma lâmpada de controle
mantém-se acesa enquanto durar o pré­
60

50
~

I
I

i%
I I
I
I

I
I

I
I I

aquecimento. QU3nto ao tempo de duração do pré­ 40


I I

aquecimento Ver o diagrama ao lado


• A partir do momento em que a chave retorna até à 30
1 1
f%l. I I I
I

I
poslcão de condução do motor. iniCia-se um perlo­ I I I ~' I I I I
20
do de pós-aquecimento com duração igual à do ~. II
I I i I I I I
pré-aquecimento. O pós-aquecimento é indicado 10
peia lâmpada de teste. I I I
I
I I ~I I I I
• Efetuar o controle dos freios pressionando o pedal
-20 -10 o 10 20 30 40 50 60 70 [Oe]
de freio por aproximadamente 4 segundos. A lâm­
pada de diagnóstico deve apagar e não deve ficar
registrado nenhum código de avaria

Se a temperatura do líquido de arrefecimento estiver


Tempos de partida de pré e pós-aquecimento
compreendida entre -10°C e +50°C as rotações máxi­
mas do motor ficam limitadas a 1000 rpm durante os • Tempo de partida do motor (segundos)
• Temperatura do liquido de arrefecimento (OC)
primeiros segundos depoIs da partida do :notor. para
garantir uma lubrificação perfeita de todas as peças
do motor.
Ex.
A -1 O°C o limite de rotações será de 15 segundos e a • A -20°C o ar de admissão é pré-aquecido entre
45-55 s
partir daí, quanto mais alta for a temperatura do motor
• A +10°C o ar de admissão é pré-aquecido entre'
mais curto será período de partida do motor.
A +50°C deixa de haver limitação das rotações máxi­ 25-35 s
mas. DepoIs da partida do motor frio ocorre um au­ • A +35°C o ar de admissão é pré-aquecido entre
0-5s.
mento das rotações da marcha lenta a qual é regulada
automaticamente de acordo com a temperatura do
motor. As rotações da marcha lenta descem para o
valor normal quando a temperatura do liquido de arre­
fecimento atingir cerca de 45°C.

Condução
Parada do motor
O sinai do pedal de acelerador e o sinal dos freios de
No sistema EDC o motor está equipado com comando
pé e do reboque têm.] mesmo nivel de prioridade na
elétrico de parada, deve parar quando se gira a chave
unidade de comando.
de partida para a posição "0".
Esta condição permite o uso do acelerador e do freio
simultaneamente.
Isto pode ser desejável se algum cantata do freio
ficar pendurado" ou no caso de "efeito de canivete"
no reboque.

21

Grl)po 23EDC Condução do veículo

Utili~ação do programador de velocidade "cruise control"


A função do programador de velocidade constante
pode:~,~f. usado- se a velocidade do veículo estiver
Elntre:oslimites mínimo e máximo programados.
Nc{rmalmente. a velocidade mínima programada para
6'p~ogramador de velocidade é de 30 km/h. mas este
. v~lpf pode ser alterado pela concessionária a pedido
.;xó j,. . do cliente.
,'i,.. velocidade máxima de velocidade normalmente SET-i­
coincide com a velocidade máxima do veículo, mas
RE­
esse valor pode ser alterado pela concessionária. SUME OFF

Acionar O programador de ve­


locidade
• Quando o veículo tiver atingido a velocidade pre­
tendida, apertar o botão do interruptor para a
frente (SET+) e soltá-lo imediatamente.
O veiculo então manterá essa velocidade constan­
SET+ Aumentar rotações
te.
OFF Desligar
SET­ Reduzir rotações
• Ajustes posteriores da velocidade do veículo po­ RESUME Retomar
dem ser feitos com o interruptor.

Deslocando o botão do interruptor para a frente

(SET+) a velocidade do veículo aumenta. Deslo­

cando o botão do interruptor para trás (SET-) a

velocidade do veículo diminui.

Desligar o programador de
velocidade
• o programador de velocidade desliga automati­
Retornar ao programador de
camente quando se usar o freio de escape, o freio velocidade
do reboque, o freio de pé ou o pedal de embrea­
gem. • Quando se pretender retornar ao programador de
• O programador de velocidade desliga, se o pedal velocidade, mudar o botão do interruptor para a
do acelerador for usado continuamente durante posição "RESUME". A velocidade mantida cons­
mais de dois minutos e também se a velocidade tante antes áe ser desligada é assim recuperada.
descer abaixo de 15 km/h. O botão deve ser mantido na posição "RESUME"
• A posição "OFF" do botão do interruptor também pelo menos 2 segundos.
se pode usar para desligar o programador de ve­ A velocidade mínima para utilizar a posição
locidade. "RESUME" é 15 km/h.
• Se o motor por qualquer motivo atingir o limite Nota: Imediatamente após a partida do motor não
máximo de rotações, o programador de velocida­ se pode "retornar" nenhuma velocidade por que a
de desliga automaticamente. memória é zerada quando o motor pára.

Obs.: Adquirir o hábito de usar sempre algum dos


ped~is acima mencionados ao desligar o pro­
gramador de velocidade.

22
Grupo 23 EDC Condução dó veíclJlo

Regulagem da velocidade constan­


'.;'--. ;:;<
te " ~ ......

Se o veículo estiver parado e querendo que o motor


trabalhe a um regime 'de rotações diferente da marcha
lenta. por exemplo para usar a tomada de forca esse
regime de rotações pode ser ajustado com o c~~ando .,
regulador EDC. RE- SET+ "L "'iI;'
O regime máximo de rotações constantes que se "
pode obter é normalmente 1200 rpm.
SUME' OFF

?r
Durante a regulagem de rotações constantes pode-se
conduzir o veículo a uma velocidade até o limite ma­
xi mo de 12 km/h. Pode-se aumentar e diminuir as
rotações do motor deslocando o botão do Interruptor
para frente (SET +) e para trás (SET-)

-
Deslocando o botão do interruptor para a esquerda
(RESUME) o motor volta ao regime de rotações que
está programado na unidade de comando.
Este regime de rotações é normalmente de 1000 rpm
e apenas pode ser obtido cerca de 1 segundo depois
de se ter efetuado a verificação dos freios.
O regime de rotações máximas para trabalhar com a
SET+ Aumentar rotações

tomada de força previamente programado pode ser


OFF Desligar

alterado com uma nova programação da unidade de


comando feita pela concessionária SET­ Reduzir rotações

O retorno à marcha lenta obtém-se aClonando qual­ RESUME Retomar

quer um dos pedais de embreagem e ainda o freio do


reboque ou o freio de escape. A posição OFF do bo­
tão do interruptor também se pode usar para retorno à
marcha lenta normal.
Obs.: Adquirir o hábito de usar sempre algum dos
pedais acima mencionados ao desligar a regu­
lagem de velocidade.

Limitador de velocidade
O sistema EDC também pode funcionar como limita­

dor de velocidade. Esta função pode ser usada para


Na ma,rcha mais alta da caixa de mudanças, as rota­

satisfazer as pretensões do cliente ou para cumprir


ções máximas do motor reduzidas correspondem à

disposições legais
velocidade máxima programada.

Se houver uma velocidade máxima programada na


Os valores' programados na unidade de comando

unidade de comando, essa velocidade encontra-se


apenas podem ser alterados pela concessionária.

indicada na etiqueta existente na unidade de coman­


Se houver exigências legais, a velocidade máxima é

do. Então é possível conduzir o veículo a uma veloci­


programada na unidade de comando na produção.

dade superior à indicada.

Se o sinal de veiocidade estiver errado ou se faltar

esse sinal num veículo com limite de velocidade má­

Xima, a velocidade passa a ser límitada ao valor má­

ximo programado por meío de redução das rotações

máximàsdo motor.

23

Grupo 23 EDC Condução do veículo

Ajuste das rotações da marcha lenta


As rotações do motor em marcha lenta podem ser

ajus(~das entre 480-800 rpm com o comando regula­

dor EDC.

Para ajustar as rotações da marcha lenta, é preciso

que estejam satisfeitas as seguintes condições:

• O motor deve estar quente (mais de 45°C).


o. O veículo deve estar parado com o pedal de
acelerador na posição de repouso, motor em mar­
cha lenta.
• O tacógrafo não pode estar avariado (tem que
haver sinal C3).

Se regular a marcha lenta antes do motor estar


quente, a lâmpada de diagnóstico começa a piscar.
Verificando então os códigos de avaria, será apresen­
tado o código 18. Isto quer dizer que a unidade de
comando recebeu informação a partir do comando
regulador EDC de que há algum erro. O código 7 é
apresentado se o tacógrafo indicar velocidade ex­
cessivamente alta. SET+ Aumentar rotações
A lâmpada de diagnóstico começa a piscar se for OFF Desligar
cometido algum erro durante o ajuste e deixa de pis­ SET­ Reduzir rotações
car aproximadamente 10 segundos depois de todos RESUME Retomar
os comandos estarem na posição de repouso.

o ajuste das rotações da marcha lenta faz-se da seguinte maneira:

Pressionar o pedal do freio a mantê-lo pressiona- Deslocando o botão do interruptor para trás (SET-)
~
do durante todo o ajuste. as rotações da marcha lenta diminuem 10 rpm a
cada vez que se deslocar o botão do interruptor.
2 Deslocar o botão do interruptor do comando regu­
lador EDC para a esquerda (RESUME) e mantê-lo 5 Depois das rotações da marcha lenta ajustadas
nessa posição pelo menos 4 segundos. para o valor pretendido desloca-se o botão do in­
terruptor para a esquerda (RESUME) e mantê-lo '-'"
3 Deixar o botão do interruptor voltar à poslçao nessa posição aproximadamente 4 segundos.
neutra. As rotações do motor diminuem até ao
!
l
valor mínimo da marcha lenta. 6 Deixar o botão do interruptor na posição neutra.

4 As rotações da marcha lenta podem agora ser 7 Soltar o pedal do freio.


ajustadas com o botão do interruptor.
Deslocando o botão do interruptor para a frente A unidade de comando do sistema EDC memoriza
(SET+) as rotações do motor aumentam. As rota- as rotações da marcha lenta recém programadas
ções da marcha lenta aumentam 10 rpm a cada e o motor passa daí em diante a trabalhar em
vez que se desloca o botão do interruptor para a marcha lenta neste novo regime de rotações.
II. frente.

24

Grupo 23 EDC Instruções de reparo

Instruções de reparo

:;;:~ ..
Instruções gerais para trabalhar Alternador
com veículos equipados com SIS­
A unidade de comando utiliza as rotações do alterri~
tema EDC dor como sinal de reserva de rotações em relação:~o
sinai de rotações da bomba InJetora que é o sífTal
Importante: As recomendações abaixo devem ser principal 1#'

,,--::':~~

cumpridas para não danificar a unidade de comando Se a polia do alternador for substituída por outra de

do sistema EDC menor diâmetro, o motor trabalha oe forma Irregular a ..­

alto regime de rotações. porque a unidade de coman­

• Para desligar o conector de 35 pólos da unidade do interpreta o sínal proveniente do alternador como

de comando, é preciso que é3 chave de partida es­ Indicação de excesso de rotações dO motor.

teJa na posição O".


• Nunca desligar o Interruptor de corte geral de cor­ Neste caso não é no entanto registrado nenhum códi­

rente elétrica com o motor em funcionamento. go de avaria no sistema de diagnóstico.

• Nunca desligar cabos das baterias com o motor Nota: Nunca substituir o alternador por outro de tipo

em funcioname:lto. diferente. O alternador está protegido contra sobre­

• Para carregar as baterias com carregador de carga cargas

rápida é preciso desligar primeiro o interruptor ge­


rai ou os cabos das baterias.
Para uma carga normal das baterias não é neces­
sário desligar o interruptor geral
• Usar unicamente baterias como mela auxiliar de
partida Equipamento auxiliar de partida ligado á
rede elétrica pode fornecer sobre tensão e danifi­
car a unidade de comando
• No caso de haver suspeitas de instalação elétrica
danificada, por exemplo após uma colisão, desligar
o conector de 35 pólos da unidade de comando.
Obs: Para desligar ou ligar o conector da unidade
de comando, a chave de partida tem que estar na
posição "O"
• Para secagem da pintura em estufa é preciso
desmontar previamente a unidade de comando
A temperatura máxima a que o veículo pode ser
submetido com a unidade de comando monta­
da é de GO°C.
Quando um conector for desligado de um sensor,

tomar todas as precauções possíveis para que os

bornes do conector não apanhem óleo nem qual­

quer outro líquido.

Se isso acontecer. podem ocorrer problemas de

mau cantata.

25

I,

Grupo 23 EDe Pedal de acelerador, ajuste

2. Soltar a porca do parafuso limitador do curso final


21,1 21 -2 do pedal de aceleração. CE13 CE19
Pedal de acelerador, ajuste
3. Apertar o parafuso limitador para baixo até o final.

4. Pressionar o acelerador para baixo com a mão,


até o curso final do sensor de acelerador.

5. Girar o parafuso limitador até encostar no pedal


do acelerador.

6. Soltar o pedal do acelerador para que volte a po­


sição de repouso.

7. Girar duas voltas no sentido anti-horário o parafu­


so limitador do curso final, e travá-lo com a porca
de fixação. ~

Nota: Este ajuste é de extrema importãncia, o


qual evita que o batente seja feito no sensor de
aceleração. CE13 CE19

1. Regular a haste do sensor de aceleração entre o


pedal de aceleração e o sensor, de maneira que o
pedal do acelerador fique na mesma altura do pe­
dal de freio. CF10
Nota: Não deixar o pedal do acelerador mais alto
que o pedal do freio.

26
Grupo 23 EDC Bomba injetora, Remoção

23670-1 1. Limpar a bomba injetora. os tubos de comt:Justível


e a parte do motor mais próxima da bomba. 'c;,
Bomba injetora, remoção
2. Desconectar o chicote elétrico do regulador e a
ligação do comando de corte de Injeção da b'dmba
Ferramenta especial: 6956 injetora
Nota: proteger as conexões da sujeira.
Nunca dobrar nem deformar qualquer tubo de
combustível, seja de baixa ou de alta pressão, 3. Retirar os tubos de combustivel entre os filtros,.a
para evitar trincas que podem provocar a fratura bomba de alimentação e a bomba injetora. CE19.
dos tubos.
4. Retirar a cu pilha do pino e remover o pino que
Nota: Todos os tubos de combustível e de óleo de­ fixa a haste do cilindro pneumático da alavanca do "',
vem levar tampas de proteção quando as uniões fo­ comando de parada.
rem desligadas.
5. Retirar o tubo de retorno e os tubos de entrada e
A montagem posterior da bomba injetora é facilitada saida de combustível da bomba injetora. CF12, 19
0
se o motor ficar com o 1 cilindro na compressão má­
xima (0° no volante do r,lotor e ambas as válvulas do 6. Desligar os tubos de alta pressão da bomba inJe­
0
1 ciiindro fechadas) tora e dos injetores. CF17
Os tubos desmQntam-se por seções sem desaper­
tar as braçadeiras que os fixam uns aos outros.
Nota: Nunca dobrar os tubos de alta pressão.

5 2

7. Retirar o tubo de óleo de lubrificação entre a bom­


ba injetora e o bloco do motor.

3 7 0
8. Retirar a tampa das válvulas do 1 cilindro.

9. Retirar a tampa de inspeção na parte debaixo da


carcaça do volante do motor e montar a ferramen­
ta de girar o volante 6956

Os números de poslçao na figura são referentes


ao texto que segue.

27
Grupo 23 EDC Bomba injetora, Instalação

10. Girar o volante do motor no sentido de rotação 4. Desapertar o parafuso de fixação do flange do
0
até o 1 cilindro ficar na compressão máxima (0 0
acoplamento da bomba ao eixo do motor.
no volante do motor e ambas as válvulas do 1 0

cilindro fechadas). 5. Montar a bomba injetora no lugar e apertar os


parafusos de fixação da bomba com torque de
11. Girar o volante do motor 1/4 de volta no sentido 45±5 Nm (4,5±O,5 kgfm).
oposto ao da rotação do motor. passando para ALLEN 8 mm, S14, extensão torquímetro
além do nLJmerO de graus do avanço da bomba. e
a seguir girar para a frente no sentido de rotação 6. Verificar se o eixo de acoplamento da bomba
do motor até o número correto de graus do avan­ está bem limpo e completamente isento de óleo e
ço (segundo a folha de normas de Teste Diesel) sujeira.
ficar visível em frente do ponto de referência na Montar o eixo de acoplamento da bomba no flan­
carcaça do volante. ge na bomba injetora e apertar os parafusos com
torque 62±5 Nm (6,2±O,5 kgfm). CE14 CF15
12. Soltar o parafuso de fixação do eixo de acopla­
mento da bomba ao eixo motor. Retirar os para­ Nota: Não apertar o parafuso de fixação do flan­
fusos que fixam o eixo de acoplamento no flange ge do eixo de acoplamento ao eixo motor.
montado na bomba injetora.
Puxar o eixo motor da bomba para a frente no 7. Retirar o tampão da caixa do regulador da bom­
eixo motor. ba. ALLEN 8 mm

13. Retirar os parafusos que fixam a bomba no supor­


te. ALLEN 12 mm
S14, extensão, cabo de força

23672-1
Bomba injetora, instalação

Ferramentas especiais: 6956,


9987057
Nunca dobrar nem ·.deformar qualquer tubo de com­

bustível, seja de baixa ou de alta pressão, para evitar

trincas que podem provocar a fratura dos tubos.

Nota: Não tirar as tampas de proteção da bomba


8. Girar o acoplamento da bomba até o resalto indi­
injetora antes de montar os tubos à bomba.
cador do ponto de injeção ficar visível no furo da
Proteger da sujeira as conexões elétricas na bomba.
caixa do regulador.

Usar arruelas de cobre novas.

1. Retirar a tampa de inspeção na parte debaixo da


carcaça do volante do motor e montar a ferra­
menta 6956 para girar C' volante.

2. Verificar se o 1° cilindro está na compressão má­


xima (00 no volante do motor e ambas as válvu­
las do 1° cilindro fechadas).

3. Girar o volante do motor 1/4 de volta no sentido


oposto ao da rotação do motor, passando para
além do número de graus do avanço da bomba, e
a seguir girar para a frente no sentido de rotação
do motor até o número exato de graus do avanço
(segundo a folha de normas de Teste Diesel) ficar
visível em frente do ponto de referência na car­
caça do volante do motor.

28
Grupo 23 EDC Bomba injetora. Instalação

9. Instalar a ferramenta de ajuste do ponto de inje­ 12. Retirar a ferramenta 9987057 do furo do tampão
ção 9987057 no furo da caixa do regulador e ligar na caixa do regulador e desligar a ferramentq,;da
a ferramenta à massa. massa.
Girar o acoplamento da bomba até ambos os
led's na ferramenta acenderem, o que significa
que o resalto indicador do ponto de injeção se
encontra entre as duas pontas com elasticidade
da mola na ferramenta de ajuste.
Nota: Quando ambos os led's na ferramenta
0
9987057 estão acesos, o motor tem o 1 cilindro
na compressão máxima e o volante do motor
apresenta em frente ao ponto de referência na
carcaça do volante o número de graus de avanço
indicados na informação de normas de Teste Die­
sel, o avanço da bomba injetora no motor está
corretamente ajustado.
Obs.: Maiores informações ver Manual de Servi­
ço Grupo 23, Regulador do ângulo de injeção.

13. Em uma bomba injetora para EDC não deve ha­


ver nenhum óleo de motor na caixa do regulador.
Nota: Nunca c010car óleo na caixa do regulador,
como se faz com as bombas injetoras do tipo
tradicional.
Obs.: Há uma bomba de óleo na bomba injetora
para retirar todo o óleo que eventualmente possa
entrar para a caixa do regulador.

/---
I
14. Retirar a ferramenta 6956 da parte debaixo da
carcaça do volante do motor e montar a tampa de
inspeção. CE11
10. Apertar o parafuso de fixação do flange do aco­
plamento ao eixo motor com torquímetro.
(114±10 Nm) (11,4±1 kgtm). 18 22
817, extensão torquímetro

11.. Verificar o ângulo de avanço de injeção.

19 18

29

Grupo 23 EDC Bomba injetora. ajuste do motor

Os números de posição na figura são referentes


ao texto que segue.
23622-2
15. Montar o tubo de óleo entre a bomba injetora e o Bomba injetora, ajuste do mo­
bloco do motor.. 514, extensão, cabo força
tor
16. Montar os tubos de alta pressão. CF17
Nota: Os tubos de alta pressão não podem ser
dobrados.
Ferramentas especiais: 6956,
9987057
1. Desmontar a tampa de inspeção por baixo da
carcaça do volante do motor e montar a ferra­
menta 6956 para girar o volante. CE11

___ i

17. Montar a tampa das válvulas no 1 cilindro. 513


0

18. Montar os tubos de entrada e saída de combustí­


vel e o tubo de retorno na bomba injetora. 2. Desmontar o tampão da caixa do regulador da
CE12,19 bomba injetora. ALLEN 8 mm

19. Montar os tubos de combustível entre os filtros de


combustível a bomba ínjetora e a bomba de ali­
mentação.

20. Instalar o pino que fixa a haste do cilindro pneu­


mático e travá-lo com uma nova cupilha.

21. Ajustar o curso do cilindro pneumático na sua


fixação. Quando o cilindro pneumático está ativa­
do na sua posição de fim de curso deve haver
uma folga de 1-2 mm entre a alavanca de parada
do motor e o tirante do cilindro.
Nota: É importante que seja feito o ajuste para
que não possam ocorrer avarias quando é ativada
a haste de pressão do cilindro pneumático. 3. Girar o motor para frente até o resalto indicador
do início de injeção começar a ser visível pelo
22. Conectar o chicote e!étrico ao regulador e montar furo do tampão na caixa do regulador.
na bomba injetora a ligação para o corte de inje­
ção.
Nota: Verificar se as ligações estão isentas de
sujeiras.

23. Fixar o chicote elétrico com braçadeiras.

24. Eliminar o ar do sistema de combustível


(sangrar).

I
Grupo 23 EDC Bomba inJetora. ajuste do motor

4. Colocar a ferramenta de ajuste do ponto de IIlje­


ção 9987057 no fUro da caixa do regulador e ligar
a ferramenta a massa.
Girar o acoplamento da bomba até ambos os leds
na ferramenta acenderem. o que significa que o
resalto indicador do ~onto de injeção se encontra
entre as duas pontas com elasticidade da mola na
ferramenta de ajuste
Nota: Quando ambos os led's na ferramenta
9987057 estão acesos. o motor tem o 1 cilindro
0

na compressão máxima e o volante do motor


apresenta em frente ao ponto de referência na
carcaça o número de graus de avanço indicados
na informação de normas de Teste Diesel. o
avanço da bomba IIljetora no motor está correta­
mente ajustado.

/ - - - ,I

5. Se for necessario ajustar o avanço, desapertar o


.parafuso de fixação do flange do acoplamento do
eixo do motor da bomba Depois do ajuste do
avanço da bomba, apertar o parafuso de fixação
com torque de 114±10 Nm (11,4±1,0 kgfm)
(Vide instalação da bomba injetora)

31

Grupo 23 EDC Manutenção

Manutenção
As instruções sobre a forma de executar cada serviço encontram-se nos manuais de serviço 1 (17) e 1 (18).

Tipo de serviço Periodo Trabalhos a efetuar


Tipo de serviço Consultar o manual de serviço 1(17) inspeção Oe entrega
e revisões de garantia.
A inspeção de entrega deve ser feita sempre depoIs de
montada a superestrutura.
Revisão de garantia 4 semanas (ou no máx
10.000 km)
Revisão de garantia Ao fim de 4 semanas (no Consultar o manual de serviço 1 (17) Manutenção Pre­
màx. 10.000 km) ventiva do manual de serviço. 1 (16) Serviço de Lubrifica-
Serviço de Lubrificação ção.
Inspeção Trimestral
Manutenção Preventiva De acordo com o seguinte:

Serviço de Lubrificação Cada 3 meses


Inspeção Trimestral Cada 3 meses
Serviço de Lubrificação Cada 12 meses
Servicos Adicionais Cada 12 meses

32
Grupo 23 EDC Verificação de funcionamento

Verificação de funcionamento

Verificação de funcionamento simplificado


Quando a unidade de comando recebe tensão elétri­ A verificação de funcionamento descrito a seguir é um
ca. efetua uma verificação do sistema EDC. método simplificado que permite verificar se as partes
A verificação de funcionamento dos contatos elétricos essenciais do sistema EDC funcionam corretamente
dos freios deve ser feito pelo condutor do veículo
pressionando o pedal do freio
A programação de velocidade constante não se pode
utilizar desde que algum dos contatos elétrlcos dos
freios não funcione

A verificação de funcionamento simplificado faz-se da seguinte


maneira:

o motor deve estar parado e a chave de partida

na posição de condução

Nota: Os depósitos de ar dos circuitos do freio

dianteiro e traseiro devem estar cheios

2 Zerar a memória de avarias segundo a seção

"Diagnóstico" sob o titulo "Cancelamento dos co­

digos de avaria armazenados"

3 Girar a chave para a posição "O" e a seguir para a

posição de condução

4 A lãmpada de diagnóstico deve acender com bri­

lho fixo.

5 Pressionar e soltar em seguida o botão de dia­

gnóstico Verificar por ordem se existem os se­

guintes códigos:

• Código de avaria 3 == A verificação dos freios não A Botão de diagnóstico

foi feito B Lâmpada de diagnóstico

• Código de avaria 4 == Falta de sinal de rotações.

,-' 6 Pressionar o pedal do freio durante 4 segundos. A


lâmpada de diagnóstico deve apagar
O código de avaria 4 deve no entanto manter-se
na memória de avarias até o motor começar a
funcionar, visto que não há sinal de rotações com
o motor parado

7 Quando se dá a partida no motor depois do pré­

aquecimento, não deve haver nenhum código de

falha ao apertar o botão de diagnóstico

33

I:" ,
Grupo 23 EDC Verificação de funcionamento

Verificação de funcionamento do programador de veloci­

dade e de rotações constantes

o programador de velocidade constante e de rotações A verificação de funcionamento deve ser feito para
constantes devem desligar se for aClonada alguma assegurar que a função de velocidade constante seja
dassegulntes funções desligada Imediatamente se ocorrer alguma situação
• Pedal de embreagem critica.
• Pedal de freio O programador de velocidade constante usa os mes­
• Freio de escape mos sinaiS que o programador de rotações constan­
• Freio do reooque tes, na regulagem e ao desligar.
• Comando regulador EDC na posiçãoOFF" A verificação de funcionamento do programador quer
de velocidade constante quer de rotações constantes
Se o motor por qualquer motivo atingir as rotações faz-se apenas no controle do programador de rota­
máximas, o programador de velocidade constante ções constantes
desliga automaticamente. A vantagem é fazer a verificação de funcionamento
com o veículo parado, usando o comando regulador
As rotações máximas nCl motor podem ser atingidas EDC No que diz respeito a verificação durante a con­
se o interruptor de corte no pedal de embreagem esti­ dução. ver em "Verificação básica do programador de
ver variado quando se pressiona o pedal da embrea­ velocidade constante".
gem para desativar o programador de velocidade
constante Se o interruptor de corte estiver mal regu­
lado. podem ser atingidas as rotações máXimas no
motor quando se pretende desativar o programador
de velocidade constante com o pedal da embreagem.

SET+
RE­
A verificação de funcionamento SUME OFF
faz-se da seguinte maneira:
Antes de iniciar os testes devem ter sido feitas as
seguintes verificações:

• O veiculo deve estar parado com o pedal de acele­


rador em repouso (o motor em marcha lenta)
• O freio de estacionamento deve estar aplicado
• O motor deve estar quente, o que facilita o contro­
le, ViStO que o número de rotações em marcha
lenta é baiXO.

Verificar a posição "SET+" 'aumentando ao máxi­


SET+ Aumentar rotações
mo as rotações constantes.
OFF Desligar
O valor máximo de rotações constantes é nor­
SET­ Reduzir rotações
malmente 1200 rpm
RESUME Retomar

2 Verificar a posiçãoSET-" reduzindo as rotações


constantes a cerca de 800 rprn

3 Verificar a poslção'OFF' deixando baixar as rota­ As rotações máximas constantes e as rotações de


ções do motor até ao valor normal de marcha recuperação podem ser alteradas pela conceSSionária
lenta. a pedido do cliente.
Os valores programados na unidade de comando
4 Verificar a posiçãoRESUI\IIE" deixando as rota­ encontram-se indicados em um adesivo colocado na
ções do motor subir até o valor de recuperação unidade de comando.
O valor normal de recuperação é de 1000 rpm

34
,

Grupo 23 EDC Verificação de funcionamento

Na parte de verificação de funcionamento efetuada

até aqui apenas foram verificadas funções individuais

Verificação básica do programador


do comando regulador EDC.
de velocidade constante
Durante a parte restante da verifica cão de funciona­

mento verificar se a função de desli-gar o programa­


No caso de sinal de velocidade errado do tacógrafo,
dor de rotações constantes funciona.
pode-se em certas circunstâncias obter o " programa­
dor de velocidade constante " baseada no sinal de
Usar a posicão "RESUME" para aumentar as rotações em vez de ser baseada no sinal de veloci­
rotações. dade.

2 Verificar se a ~unção de desligar com o freio de Isto pode ser controlado. verificando se após ser ati­
escape funciona. pressionando o interruptor de vada a função "RESUME" a recuperação obtida é da
contato do freio de escape. velocidade ou das rotações anteriores.
As rotações do motor devem baixar para o valor
normal de marcha lenta. Conduzir o veiculo a cerca de 40 km/h e cerca de
2000 rpm.
3 Usar a posição "RESUME" para aumentar as
rotações. 2 Ligar o programador de velocidade com "SET+"
no comando regulador EDC.
4 Verificar se a função de desligar com a embrea­
gem funciona, pressionando o pedal de embrea­ 3 Mudar para a velocidade imediatamente acima
gem. na caixa de mudanças e recuperar a velocidade
As rotações do motor devem descer para o valor anterior do vefculo com a função "RESUME" no
normal de marcha lenta. comando do regulador EDC.
A recuperação de rotações deve desligar na posi­
ção em que se sente aumentar a "resistência" do 4 A velocidade anteriormente regulada que era
pedal via cilindro servo da embreagem ou seja cerca de 40 km/h deve ser recuperada.
depois de eliminada a folga mecânica.
Normalmente deve-se pressionar o pedal da em­ Se a velOCidade estabilizar com o motor a 2000 rpm,
breagem entre 25-45 mm. o sinal de velocidade está possivelmente errado.
O programador de velocidade estabilizou nas rota­
5 Usar a posição "RESUME" para aumentar as ções anteriores que neste caso eram cerca de 2000
rotações. rpm, em vez de estabilizar na velocidade anterior que
era cerca de 40 km/h.
6 Verificar se a função de desligar com o freio de
pé funciona, pressionando o pedal de freio.
As rotações do motor devem descer para o valor
normal de marcha lenta.

7 Usar posição "RESUME" para aumentar as rota­


ções. SET+
RE­
8 Verificar se a função de desligar com o freio do SUME OFF
reboque funciona, acionando o comando manual
do freio do reboque.
As rotações do motor devem baixar para o valor
normal de marcha lenta.

SET+ Aumentar rotações


OFF Desligar
SET­ Reduzir rotações
RESUME Retomar

35
Grupo 23 EDC Verificação de funcionamento

Verificação do limitador de velocidade

I A maneira mais simples de verificar o funcionamento Na fábrica ou no concessionário pode a velocidade


I, da função limitadora de velocloade é conduzindo o máxima ser programada na unidade de comando
I veiculo com a marcha mais alta na caixa de mudan- Se o cliente não tiver indicado nenhuma outra veloci­
ças engatada dade. a velocidade máxima estará compreendida
Não 'sendo possível conduzir o veiculo em estrada. entre 95-140 km/h. conforme a desmultiplicação do
pode-se fazer um certo controle da limitação de velo­ diferenciai do veículo
cidade fazendo a verificação da função limitadora das
rotações máXimas do motor
A unidade de comando Interpreta O km/h (veículo
parado) com uma aV2ria no sinal de velocidade do
tacógrafo As rotações do motor são limitadas ás rota­
ções correspondentes á velocidade máxima progra­
mada

A estimativa da velocidade máxima faz-se da seguinte maneira:


Verificar qual é o número de calibragem do tacó­

grafo K (Impulsos/km). O número de calibragem

está escrito numa pequena etiqueta que se pode

ler quando se abre o tacógrafo.

2 Verificar o número de calibragem que se encontra

indicado na unidade de comando.

O número de calibragem do tacógrafo deve ser

igual ao que está na unidade de comando, para

que a função limitadora de velocidade funcione

3 Verificar o limite de rotações máximas do motor N

(rpm), acelerando a fundo.

4 Se for atingido o valor de rotações máximas sem

carga, não há nenhum limite máXimo de velocida­

de programada e a velocidade do veículo pode na

prática atingir um máXimo de aproximadamente

140 km/h.

Uma estimativa da velocidade máxima programada

pode-se obter por meio da seguinte fórmula

Velocidade máxima (km/h) = N (rpm) x 360

K (impulsos/km)

36
I
~ ,
Grupo 23 EDC Verificação de funcionamento

Verificação do interruptor de corte (2007)


Uma das várias formas de desligar o programador de

velocidade constante é pressionar o pedal da embre­

agem.

Para evitar que a embreagem patine, o programador

de velocidade constante deve desligar antes da em­

breagem desembrear.

Se o interruptor de corte do pedal da embreagem

estiver avariado isso pode fazer a embreagem patinar

desnecessariamente.

O ponto de corte com o pedal da embreagem deve

ser verificado para assegurar um funcionamento cor­

reto.

A verificação do ponto de corte faz-se da seguinte maneira:


Conduzir o veículo a uma velocidade aproximada

de 70 km/h e com as rotações do motor entre

1800-2050 rpm. Ligar o programador de velocida­

de constante com "SET +" no comando regulador

EDC.

2 Desligar o programador de velocidade constante

atuando o freio de escape.

Deixar a velocidade do veículo reduzir para cerca

de 45 km/h.

3 Ligar outra vez o programador de velocidade

constante girando o botão do comando regulador

EDC para a posição "RESUME", quando a veloci­

dade tiver diminuído para cerca de 40 km/h.

4 Quando a velocidade se aproximar de 60 km/h

pressionar ligeiramente o pedal de embreagem.

O programador de velocidade constante deve

'-' desligar sem a embreagem patinar.


Se houver tendência para a embreagem patinar, o
funcionamento do interruptor de corte deve ser
verificado.
O funcionamento verifica-se segundo a seção
"Verificação de funcionamento", sob o título
"Programador de velocidade constante".

37

,
Grupo 23 EOC Verificação do rendimento do motor

Verificação do rendimento do motor

Na verificação de rendimento do motor podem ser A verificação do rendimento do motor faz-se medindo
medIdos os seguintes parâmetros na conexão de 9 a tensão elétrica dos diversos parâmetros.
pólos. de ligações para teste (28) A medição elétrica substituI a maneira antiga de verifi­
cação do rendimento dos motores. ­
• PI-essão do turbo As duas diferentes maneiras de medir o rendimento
• Curso da cremalheira reguladora do motor são equivalentes, visto existir uma relação
• Pedal do acelerador entre as tensões medidas, a pressão do turbo e o
• Pedal do freio curso da cremalheira reguladora da bomba injetora.
• Embreagem
.~
A localização da conexão de ligações para teste difere I
um pouco entre os vârios modelos de veiculos Ver
em'Oescrição dos componentes' sob o titulo
Conexão de ligações para testes'. 1

As ligações são feitas de acordo com as Instruções


que seguem abaixo
Quando se iniCiam as medições de verlfícações de
Ligar a caixa de testes 6899 com o adaptador I rendimentodo motor não deve naver nenhum código
6931. de avaria armazenado na memória de códigos de
avaria. Efetuar a verificação de funcionamento simpli­
2 Ligar o adaptador 8180 â conexão de 15 pólos do ficado
adaptador 6931.

3 Ligar a conexão de 9 pólos do adaptador 8180 â


conexão de ligações para testes.

4 Efetuar as medições com o multímetro 9510060


segundo as respectivas Instruções de medição.

6899

8180

6931

38

Grupo 23 EDC Verificação do rendimento do motor

Valores nominais

Os valores nominais para Medições no veiculo para­


do" encontram-se no manual de especificações 2 (201
para o modelo de motor respectivo.

Medições no veículo parado


As medlcões abaixo que se efetuam com o veiculo
parado. usam-se para confirmar se os sensores têm
valores de medição correspondentes aos valores
nominais
Os vaiores de medição com o veiculo parado usam-se
também para assegurar um ponto de partida para as
medições a efetuar dLrante a condução.

Verificação básica do pedal de


acelerador e do sensor da pressão
do turbo
• Motor parado e a chave de partida na posição oe
condução

Com o pedal de acelerador na posição de marcha lenta

Medição Multímetro Pontos de medição Valores Anotações


na caixa de testes
Tensão de referê:lcia Corrente continua 1-4 4,5 - 5,0 volts Usa-se para calcular a ten­
são normalizada
Curso da cremalheira Corrente contínua 2-4 0,27 - 0,60 volts 0,6-~/o da tensão de refe­
rência (U ref.)
Pressão do turbo Corrente continua 3-4 1,35 - 1.65 \/olts 30 - 33 % da tensão de refe­
rência. pressão normal do ar
101 ,3±5 kPa (760 mm Hg)

Com o pedal do acelerador na posição de aceleração máxima

Medição Multímetro Pontos de medição Anotações


na caixa de testes
Pedal do aceiera­ Corrente continua ( -4 Valor nominal. 62-70% da tensão de referência
dor (U ref.)
Se a tensão do pedal do acelerador estiver abai­
xo de 62% verificar se a regulagem do parafuso
limitador de curso do pedal está correta segundo
as instruções da seção "Instruções de reparo"

39

,
Grupo 23 EDC Verificação do rendimento do motor

Medição no veículo em movimento


o veículo conduz-se da forma descnta no titulo "Prova o veiculo deve estar carregado com a carga máxima
de condução" no Manual de Serviço ''Verificação de durante a condução para se obter a pressão máxima
rendimento' (Seção 2) do turbo e o curso máximo da cremalheira reguladora
da bomba mjetora.

Com o pedal do acelerador na posição de aceleração máxima e o veículo com a carga máxima

Medição Multímetro Pontos de medição Anotações


na caixa de testes
Curso aa cremalheira Corrente continua 2-4 A tensão medida cOrrige-se de acordo com as
instruções da página seguinte
Pressão do turbo Corrente continua 3-4 A tensão medida cornge-se de acordo com as
instruções da página seguinte

A conexão de ligações para testes dispõe também de o ajuste do pedal de ac~lerador pode ser verificado
flOsslbilidades de medições para a embreagem e para efetuando medições de tensão.
os pedais do acelerador e do freio.
As medições podem ser desejáveiS se houver suspei­
tas de que algum dos sensores ou cantatas das fun­
ções acima indicadas possa ter o funcionamento alte­
rado ou anulado.

Medição Multimetro Pontos de medição Anotações


na caixa de testes
Pedal do freio Corrente continua 6-4 • Pedal em repouso, nenhuma tensão
• Pedal pressionado, tensão da bateria (S+)
Embreagem Corrente contínua 5-4 • Pedal em repouso, nenhuma tensão
• Pedal pressionado, tensão da bateria (B+)
Pedal do acelera­ Corrente contínua 7-4 Ver em medições de tensão na seção "Códigos
dor de avaria 17 e 18"

40

,
Grupo 23 EDe Verificação do rendimento do motor

Correção das tensões medidas

Pressão do turbo

Se as medições tiverem sido feitas a uma temperatura


ambiente diferente de +20°c. a tensão da pressão dO 1
turbo aeve ser corrigida segundo o diagrama ao lado "F-------------­
I V] ..
4.5 ~·..."~
.........­ I----------'------

Exemplo:
FOI medida lima tensão da pressão dO turbo de
\/olts a uma temoeratura ambiente de oe

Procurar o valor da tensão medida no eixo vertical


do diagrama

• Seguir a linha horizontal para a direita até ao ponto


de Interseção com a linha vertical correspondente
a ooe
-.~ 2.5 I '""-'r'-"'"='7""
• A tensão corrrg1ca lê-se numa das linhas obliquas 2.5 t--~I--S---.,-~"-=.":::::":::::""~.""""'­_ _.....
I
do diagrama q "1
-;r
,; tensão neste exemplo é 35 volts ~

"õl

i
-1<1'<>'\ ~

·20 ·10 :0 +10 +20 +30 HÓ rCO]


2 3

Curso da cremalheira reguladora


A tensão medida na cremalheira reguladora corrige-se
segundo a fórmula abaixo

Tensão normalizada = Valor medido X 5


Tensão de referência medida

41

Gcupo 23 EDC Verificação do rendimento do motor

Interpretação dos resultados

Se a tensão normalizada (a que consta nas informa­ Se a tensão normalizada para a pressão de carga do
ções de normas de teste) para o curso da cremalheira turbo estiver dentro dos limites estabelecidos. ISSO
reguladora estiver dentro dos limites estabelecidos. significa que a pressão máxima do turbo fOI atingida
ISSO significa que a cremalheira atingiu a posição de
curso máXimo
Isto não significa no entanto que os débitos da bomba
inJetora atinjam automaticamente os valores máximos.
O comoustivel pode ser impedido de chegar a bomba
em quantidade suficiente. por exemplo por entupimen­
to dos filtros de combustívei. o que se vai manifestar
numa pressão baixa do turbo

Exemplo I Curso da cremalheira Pressão do turbo Anotações


1 OK OK ,O veículo mantém a potência normal
2 OK Muito baixa Verificar os filtros de combustível. a pressão de alimen­
tacão. a bomba de alímentacão e o turbo

J3 MUito baixo Muito baixa Verificar o flitro oe ar. o coletor oe aamissão. o intercoo­
ler e o sensor de pressão do turbo e respectivas liga­
ções elétncas.
Verificar se o teste de condução foi feito corretamente.
por exemplo se o veículo estava suficientemente carre­
gado. de forma a obter-se a pressão máxima do turbo e
o curso máximo da cremalheira reguladora

42

Grupo 23 EDC Diagnóstico

Diaanóstico
....
Generalidades

o sistema EDC tem uma função de diagnóstico a qual


por meia de uma lãmpada de diagnostico indica s;::
aiguma parte do sistema não funciona corretamente
A função de diagnóstico consta de Lima lâmpada de
diagnostico e um botão de diagnóstico colocado no
comando regulador EDC.
lo., unidade de comando controla continuamente o fun­
cionamento dos sistemas parciais Se ocorrer alguma
avaria, é armazenado um código de avaria e a lâmpa­
da de diagnóstico acence
O código de avaria pode ser lido por meio do botão e
da lâmpada de diagnóstico

A Botão de diagnóstico
B Lâmpada de diagnóstico
Códigos de avaria

Leitura dos códigos de avaria


A lâmpada de diagnóstico acende, quer com brilho
fiXOquer intermitente, para indicar que existe algum • A lâmpada de diagnóstico acende intermitentemen­
código de avaria, te um determinado numero de vezes depois que se
solta o botão O número de vezes que a lâmpada
• Efetuar a verificação dos códigos de avaria com o acende corresponde ao código de avaria.
veiculo parado e com o freio de estacionamento
aplicado • Se houver dOIS ou mais códigos armazenados ao
mesmo tempo, esses códigos serão apresentados
• Anotar se a lâmpada de diagnóstico acende e pis­ uns depois dos outros.
ca ou com brilho fixo antes da verifcação, bem Para Iniciar a apresentação de cada código de
como qual ou quais os códigos de alaria que se avaria é preciso apertar o botão de diagnóstico.
encontram na memória de códigos de avaria no Quando voltar a aparecer o primeiro código apre­
sistema EDC, quando se efetua a verificação sentado. é porque jâ foram apresentados todos os
codigos armazenados
• O botão de diagnóstico usa-se para diagnosticar
qual ou quais os códigos de avaria existentes na
memória, pressionando o botão aproximadamente
dOIS segundos

43

,
Grupo 23 EDC Diagnóstico

Câncelamento dos códigos de avaria armazenados


lO, unidade de comando . armazena na memória" cer­
tos códigos de avaria depoIs de terminada a condu­
ção. embora tenham ocorndo durante um curto mo­
mento durante a condução.

o cancelamento faz-se da seguinte maneira nos


veículos com motor. D1 DA

Girar a crlave de parlida para a posiçãoO'

2 Manter o botão de diagnóstico pressionado. ao


mesmo tempo que se gira a chave de partida para
a posição de condução. Não soltar o botão de di­
agnóstico.

3 Manter o botão de diagnóstico pressionando


aproximadamente 3 segundos Soltar em seguida
o botão de diagnóstico Os códigos de avaria ar­

mazenados foram assim cancelados

4 Efetuar a verificação dos freios pressionanao o


pedal de freio de pé A lâmpada de diagnóstico
deve apagar ao mesmo tempo que desaparece o
código de avaria 3

5 Verificar se apenas se mantém o código de avaria


4

Lâmpada de diagnóstico
DepoIs de se ter girado a chave de partida para a
posição de condução. ocorre uma das quatro situa­
ções seguintes.

A lâmpada de diagnóstico acende


A
com brilho fixo
• Imediatamente após a ligação da corrente elétrica
e antes de se fazer o controle do sistema de freios.
é normal a lâmpada acender com brilho fixo.
E indicado o código de avaria 3 para informar que
as verificações dos freios não foram feitas
A lâmpada de diagnóstico deve apagar depois de
se pressionar o pedal de freio aproximadamente 4
segundos.
Obs.: Os depósitos de ar dos circuitos de freio
dianteiro e traseiro devem estar ambos cheios.

• O sinai de rotações do alternador falta ou está A Lâmpada de diagnóstico


Incorreto. E indicado o código de avaria 6

• Avaria Interna na unidade de comando. A unidade


de comando trabalha agora com aregulagem de
emergência". Pede-se proceder a partida e condu­
ção do veiculo. mas o motor tem potência reduzida
e um valor mais baixo de rotações máximas.
E indicado o código de avaria 19
44
,

Grupo 23 EDC Diagnóstico

Lâmpada de diagnóstico piscando


• Verificar quais os códigos de avaria que são inol­
cados segundo a seçãoLeltura dos códigos oe
avaria.

• Depois oe observado. cancelar os códigos de ava­


ria da memória segundo a seçãocancelamento
dos codigos de averia armazenados'.

• Verificar auals os codlgos de avaria aue ficam na


memória depois de cancelada.
Normaimente apenas devem ficar os códigos 3 e 4
para indicar que não foi feita a verificação dos
freios aue falta sinai de rotações do motor

A lâmpada de diagnóstico não acende


• A unidade de comando não recebe tensão Não é
possivel a partida do veiculo,

• Verificar o funcionamento da lâmpaaa de diagnos­


tico, apertando o botão de diagnóstico
A lâmpada deve acender, se não estiver queima­
da

Método de trabalho no diagnóstico de avarias


Ao realizar o diagnóstico de avarias, o veículo
deve estar parado com o freio de estacionamento
aplicado para evitar que algum código de avaria
seja apagado por engano 7 O diagnóstico de avarias elétricas faz-se efetuan­
do medições de verificações segundo as instru­
2 Verificar e anotar quais as avarias que os códigos ções da seção "Diagnóstico de avarias elétricas",
de avaria indicam, segundo a seção "Leitura dos sob o título "Diagnóstico de avarias com auxilio
codigos de avaria" dos códigos da avaria".

3 Cancelar os códigos de avaria memorizados se­ 8 Se a causa da avaria não for localizada no dia­
gundo a seção "cancelamento dos códigos de gnóstico de avarias elétricas. verificam-se meca­
avaria armazenados". Girar a chave de partida nicamente os componentes afetados, onde for
para a posição "O" possivel.
Se a avaria tiver ocorrido sem que tenha sido
4 Girar a chave de partida para a posição de condu­ indicado código de avaria, efetuar a verificação da
ção. instalação elétrica e restantes dos componentes
segundo as instruções da seção "Diagnó::;tico de
5 Verificar quais os códigos de avaria que restam na avarias elétricas", sob o titulo "Outros diagnósticos
memória de avarias".

6 Ler os códigos de avaria recorrendo à tabela


'Códigos de avaria EDC"
As colunas 'Verificação de funcionamento" e dia­
gnóstico de avarias elétricas' na tabela "Códigos
de avaria EDC" referem-se as seções respectivas
n() manual de serviço

45
,--,~"-"-- - - --- ._­ - '--_._---­ ~'

-l'>
(J) G)
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'0
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Códigos de avarias EDC


Código Significado Reação Causa Verificação de fun- Diagnóstico de avari- Diagnóstico de
cionamento as elétricas avarias mecâni­
cas
2 Programação genérica O motor não funciona A unidade de comando Ver código de avaria 2
unidade de comando não tem programado "End
Of Une"
3 • A verificação dos • O programador de ve- Verificação dos freios Ver código de avaria 3
freios não foi efetuado locidade constante não Verificação do rendi­
• Cantatas dos freios funciona menta do motor

avariados
• A recuperação das

rotações (RESUME)

não se consegue obter

4 Falta sinal de rotações • Motor parado Ver código de avaria 4

tanto da bomba injetora


• Ver causa dos códigos

como do alternador
de avaria 5 e 6

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Códigos de avaria EDC


Código Significado Reação Causa Verificação de fun­ Diagnóstic Diagnóstico
cionamento o de ava­ de avarias
rias elétri­ mecânicas

5
Sinal de rotações
da bomba injetora
I ­ I
A unidade de comando usa Avaria no sensor, nos cabos da instalação elé­
o sinal de rotações do alter­ trica ou no dispositivo de cantata
cas
Ver código
de avaria 5
incorreto nadar como sinal de reserva
- Potência do motor reduzida
6 Sinal de rotações Quando falta o sinal de rota- I ­ Correias do alternador patinam ou estão Ver código
do alternador in­ ções do alternador a lãmpada partidas de avaria (3
correto ou inexis­ de diagnóstico acende com ,­ O alternador não carrega
tente brilho fixo - Sinal incorreto do borne "W" do alternador
ou avaria na instalação elétrica
7 o tacógrafo indica Rotações máximas do motor I­ Tacógrafo avariado ou mal calibrado Verificação do limita-I Ver código
velocidade exces- reduzidas no veículo com a - O número de calibragem do tacógrafo não dor de velocidade de avaria 7
sivamente alta velocidade limitada está de acordo com o número de calibragem
indicado na unidade de comando

- Interferência no sinal

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Códigos de avaria EDC


Código Significado Reação Causa Verificação de funcio­ Diagnóstico de Diagnóstico de ava­
namento avarias elétricas rias mecânicas
8 Sinal de velocida­ O programador de ve­ • Sinal "C3" do tacógrafo errado Verificação básica do Ver código de
de errado locidade baseia-se no ou avaria na instalação elétrica programador de veloci­ avaria 8
sinal de rotações em • Interferências no sinal dade constante
vez de se basear no
lo
sinal de velocidade
9 Temperatura do ar Po~nda do mo~r ~- • Avaria/erro de montagem no Ver código de Consultar o M.S. se­
da admissão ex­ duzida sensor ou na instalação elétrica avaria 9 ção 2 (25) para o tipo
cessivamente alta, • Intercooler com capacidade de de motor respectivo
mais de 90°C arrefecimento reduzida

10 Temperatura do ar Potência do motor re- • Avaria/erro de montagem no Ver código de Consultar o M.S. se­
da admissão ex­ duzida sensor ou na instalação elétrica avaria 10 ção 2 (25) para o tipo
cessivamente bai­ • Fios elétricos partidos de motor respectivo
xa
11 Temperatura do ar Potênda do motor re­ • Avaria/erro de montagem no . Ver código de Consultar o M.S.' se­
da admissão ex­ duzida sensor ou na instalação elétrica avaria 11 ção 2 (25) para o tipo
cessivamente alta, • Sinal de ligação à massa de motor respectivo
mais de 100°C

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Códigos de avaria EDC


Código Significado Reação Causa Verificação de Diagnóstico de avarias Diagnóstico de avarias
funcionamento elétricas mecânicas
12 Temperatura do liquido Potência do • Avaria/erro de montagem no Ver código de avaria 12 Consultar o M. S seção 2
de arrefecimento exces­ motor reduzida sensor ou na instalação elé­ (25) para o tipo de motor
sivamente baixa trica respectivo
• Fios elétricos partidos
13 Temperatura do líquido Potência do • Avaria/erro de montagem no Ver código de avaria 13 Consultar o M.S. seção 2
de arrefecimento exces­ motor reduzida sensor ou na Instalação elé­ (25) para o tipo de motor
sivamente alta trica respectivo
• Capacidade da bomba de
água reduzida
• Radiador entupido
• Termostato avariado
14 Pressão do turbo exces- Potência do • Avaria/erro de montagem no Verificação do ren­ Ver código de avaria 14 Consultar o M.S. seção
sivamente baixa motor reduzida sensor ou na instalação elé­ dlmento do motor 2(25) para o tipo de rno­
trica tor respectivo

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Códigos de avaria EDC


Código Significado Reação Verificação de funciona- Diagnóstico de Diagnóstico
Causa
mento avarias elétri­ de avarias
"
cas mecânicas
16 O pedal dú acelera­ Rotações constantes do Avaria no sensor ou na Instalação Verificação do rendimento Ver código de
dor indica tensão motor (cerca de 600 rpm) elétrica do motor avaria 16
excessivamente baixa
17 O pedal do acelera­ Rotações constantes do Avaria no sensor ou na instalação Verificação do rendimento Ver código de
dor indica tensão motor (cerca de 600 rpm) elétrica do motor avaria 17
excessivamente alta
18 O comando regulador A unidade de comando O comando regulador EDC indica Verificação do programador Ver código de
EDC fornece indica­ ignora a informação do mais de uma função ao mesmo tempo de rotações constantes avaria 18
ções erradas comando regulador EDC O comando regulador EDC só se pode
As condições para usar depois do motor ter trabalhado
ajuste da marcha não pelo menos 1 segundo depois da par­
se encontram satisfei­ tida ou depois de acionar o pedal do
tas embreagem ou do pedal do freio
19 Erro de comunicação A unidade de comando Avaria interna na unidade de comando Ver código de
interna trabalha com a regula- avaria 19
gem de emergência

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Códigos de avaria EDC


Código Significado Reação Causa Verificação de funcio­ Diagnóstico de Diagnóstico de
namento avarias elétricas avarias mecâ­
nicas
20 Problemas gerais de O motor pára Diferença no curso da cremalheira Ver código de ava­
regulagem entre os valores real e nominal ria 20
21 Curso da cremalheira Parada eventual do Provável erro de sistema na medi­ Verificação do rendimen­ Ver código de ava­
excessivamente baixo motor ção do curso da cremalheira to do motor ria 21
22 Curso da cremalheira Parada eventual do • Sinais de regu/agem defeituosos Verificação do rendimen­ Ver código de ava­
excessivamente alto motor para o dispositivo regulador to do motor ria 22
• Fios partidos/encostados à mas-
sa da instalação elétrica do sen­
sor de curso da cremalheira

23 Erro de comunicação • A comunicação ex­ Provável erro interno de sistema Ver código de ava­
interna terna é bloqueada ria 23
• A unidade de co­
mando entra na re­
gulagem de emer­
gência

o
ã)"
tO
:::J
o"
~
oo
a
(j)
(l)
<
U1
...,
(l)

(l)
(J}
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Diagnóstico de avarias elétricas

Generalidades
Em todas as medicões de verificações de valores que
são indicados sob os títulos "Diagnóstico de avarias
com auxilio dos códigos de avaria" bem como
'Outros Diagnósticos de avaria". aplica-se o seguinte:

Verificar se a chave de partida está na posição


"0".

2 Desligar a instalação elétrica da unidade de co­


mando e ligá-Ia à caixa de testes 6899.

3 Seguir as recomendações especiais que são da­


das nos referidos títulos.
Se não pode determinar a causa da avaria nas
medições efetuadas sob o título "Diagnóstico de
avarias com auxílio dos códigos de avaria", efe­
tuam-se os diagnósticos de avarias de acordo
com as instruções do título. "Outros diagnósticos
de avarias". 6899
4 Depois de terminadas as medições de verifica­
ções. girar a chave de partida para a posição "0".

5 Desligar a caixa de testes e conectar a instalação


elétrica à unidade de comando.

Obs.: É importante que a chave de partida esteja

sempre na posição "O" quando a conexão da ins­

talação elétrica se desliga da caixa de testes e se

liga à unidade de comando.

Caso contrário, corre o risco da corrente elétrica

de alimentação queimar alguns cantatas.

Os códigos de avaria não são indicados

• Se houver suspeitas de pressão do turbo excessi­ • Verificar o interruptor de corte da embreagem


vamente alta apesar de não ser indicado o código segundo a seção "Outros diagnósticos de avarias".
de avaria 15, efetLJar as medições segundo a se­ O interruptor de corte tanto pode estar avariado
ção "Verificação de rendimento do motor". como ter mau contato na ligação à massa.
Isto aplica-se a todas as variantes do motor. Se não funcionar o programador de rotações
constantes ou de velocidade constante e não for
• Verificar os cantatas dos freios segundo o código indicado qualquer código de avaria, esta pode
de avaria 3. estar no interruptor de corte do pedal da embrea­
Contatos de freio avariados ou interruptor de corte gem.
da embreagem avariado podem ocasionar o não
aparecimento do código de falhas.

52
,

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Diagnóstico de avarias com auxílio dos códigos de avaria


Código de avaria 1
Obs.: Não existe código de avaria 1 nos motores
D10A

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 24 - 35 Mais de 5 kO Atualmente não se usa o ponto de medição 24, o que
significa que não deve ter ligação à instalação elétrica.
• Se o valor de medição não estiver de acordo com o

valor nominal é porque há algum fio da instalação


elétrica ligado ao ponto 24. o que está errado.

Código de avaria 2
A unidade de comando com programação genérica.

A unidade de comando não tem programado o "End

Of Line", o que significa que faltam certos parãmetros

para o motor em questão.

Contactar o concessionário para programar a unidade

de comando.

O motor não funciona.

53
r
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Código de avaria 3
O código de avaria não fica armazenado na memória.
Venficação do freio não efetuada ou cantata dos freios
Se algum dos cantatas dos freios estiver avariado,
avariado.
não funciona a recuperação de rotações constantes
Indica que a função dos freios não foi verificada. Se o
(RESUME) As rotações podem no entanto ser regu­
código de avana não desaparecer depois de se man­
ladas com "SET +" e "SET-".
ter pressionado o pedal de freio aproximadamente 4
segundos, verificar os cantatas dos freios.
Obs.: Os depósitos de ar dos freios tanto do circuito
das rodas dianteiras como do circuito das rodas tra­
i "0 seiras devem estar cheiOS.

Circuito de freio 1 (Eixo traseiro, cantata normal das luzes indicadoras de travamento 216)

Chave de partida na pos!ção de condução

Multimetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Corrente continua 11 - 19 OV Repouso
Corrente contínua 11 - 19 Tensão da bateria Travamento
Corrente contínua 11 - 19 Tensão da batena Travamento do reboque

Circuito de freio 2 (Eixo dianteiro, cantata separado 2008 para o sistema EDC)

Chave de partida na posição de condução

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Corrente continua 5 - 19
Tensão da bateria Repouso
Corrente continua 5 - 19
OV Travamento

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 5-1 0- 20 n Repouso
Resistência 5-1 Mais de 5 kn Travamento

Nota: O cantata de freio no circuito de freio 2 está ligado em série com "OFF" no comando regulador EDC. No
caso de código de avaria 3 não funciona o programador de velocidade constante.
I;

54

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Códigos de avaria 4

Falta de sinal de rotações.

Indica que falta sinal de rotações tanto da bomba

injetora como do alternador.

Quando o motor funcionar. o código de avaria deve

desaparecer. O código não fica armazenado na

memória.

Código de avaria 5

Sinal de rotações errado da bomba InJetora.


A regulagem de rotações ocorre via sinal auxiliar
de rotações do alternador

Sensor de rotações, bomba injetora

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotaçoes


caixa de testes
Resistência 31 - 35 0.8 - 1.2 kn Valor nominal, resistência do sensor

Código de avaria 6

Sinal de rotações do alternador deficiente ou ine­

xistente. A causa pode ser porque a correia do al­

ternador patina ou está partida.

Sinal auxiliar de rotações do alternador incorreto

durante a condução faz acender a lâmpada de di­

agnóstico com brilho fixo, podendo a lâmpada

manter-se acesa continuamente ou apenas às ve­

zes de forma irregular. O código de avaria não re­

gistrado na memória de códigos

Sorne de ligação "W" no alternador

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Diodos 32 - 19 400 - 700 mV A ponta de prova negativa do multímetro (preta)
liga-se ao borne 19 na caixa de testes.

55

GiUDO 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Código de avaria 7

o tacógrafo Indica veiocidade excessivamente eleva­


da
A Célusa oooe ser tacógrafo mal calibrado Se o tacó­
grafo estiver avarrado em iJm.;eículo com limitação de
ve!ocidaae. a velocidade sera limitada a um valor
maxlmo reduzido de rotações do motor para que a
veiOCidaGe maxima orrglnalmente programada nunca
seja excedida
As rotacões ri ,aXlmas do motor ficam então um pouco
abaixo das rotações correspondentes a velocidade
maxlma passivei ria marcha mais alta da caixa de
mudancas

Código de avaria 8

Sinal de velocidade errado


A causa pode ser tacógrafo avariado A rotaç<30 ma­
Códigos de avaria 9, 10 e 11
x!ma do motor é reduzida Ver em código de avaria 7
Código de avaria 9
Ligação de velocidade do tacógrafo Temperatura do ar de admissão para o motor
excessivamente alta (acima de 90°C).
• o multímetro deve estar ajustado para medir cor­
rente continua Código de avaria 10
Temperatura do ar de admissão para o motor
excessivamente baixa
• Medir a tensão entre a ligação C3 no tacógrafo e a
massa enquanto o veículo é conduZido a varias
veiocidades Código de avaria 11
Temperatura do ar de admissão para o motor
• Com o tacógrafo marcando O km/h a tensão medi­ excessivamente alta (acima de 100°C).
da deve ser 1. O - 1,4 V

• Com o veiculo em movimento. a tensão deve au­ o código de avaria 9 indica uma deficiência no motor,

mentar 0,2 - 0.3 V por cada aumento de velocidade enquanto que o código de avaria 11 indica uma defici­

de 10 km/h ência e!étrrca. pelo que o diagnóstico do motor e o

diagnóstico do sistema elétrico devem ser separados.

desde que tal seja passivei

No caso de serem indicados ao mesmo tempo os

códigos de avarra 9 e 11 possivelmente ocorreu uma

avaria elétrrca.

56

,
:Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Sensor, temperatura do ar de admissão para o motor (7067)

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medíção na Valor nominai Anotações


caixa de testes
Resistência 26 - 35 0,2 - 10,0 kD* Depende da temperatura

* Ver diagrama abaixo,

[oJ+-t---------'--­
20k +'"=--------'-------..:.

15k +-----------­
i"~

10kf----2-'- - - - - - - ­
+--,,-.,..-,-------'---'-_----:.
I
r--.,:-, _
5k
l
__
: \-.:l, :_---;-_~
j, ";!:
·20 ::0 +20 +40 +eo +80+100+120
(c"l

Códigos de avaria 12 e 13

Código de avaria 12
Temperatura do líquido de arrefecimento ex­
cessivamente baixa

Código de avaria 13
Temperatura do líquido de arrefecimento ex­
cessivamente alta

__ Localização do sensor, ver na figura acima.

Sensor, temperatura do liquido de arrefecimento (756 B)

Chave de partida na posição "O"

Multimetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 23 - 35 0,2 - 10,0 kD* Depende da temperatura

* Ver diagrama acima, sob o título "Códigos de avaria 9,10 e 11",

57
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Códigos de avaria 14 e 15
Código de avaria 14
Pressão do turbo excessivamente baixa
(nenhuma avaria no motor)

Obs.: O código de avaria 15 não eXiste no motor


D10A

A verificação faz-se no conector de ligações para


teste segundo a seção ''Verificação de funcionamento"
sob o titulo 'Verificação de funcionamento" sob o título
"Verificação do rendimento do motor"

Códigos de avaria 16 e 17

Código de avaria 16
O pedal de acelerador indica tensão excessi­
vamente baixa.

Código de avaria 17 ,
O pedal de acelerador indica tensão excessi- ,I
vamente alta. t
J

Pedal de acelerador
r--+------II----+e s
Somente a medição de resistência não dá nenhuma
-'110
indicação segura do funcionamento do pedal de ace­
lerador.
Para um controle mais completo faz-se uma medição
de tensões na tomada para teste (28).
Antes da medição de tensões, deve-se no entanto
fazer a medição dos valores ::las resistências para se
ter a garantia de que há curto-circuito no pedal do
acelerador.

Chave de partida na posição "O"

Multimetro Pontos de mediçao na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 17 - 19 Mais de 5 kn Em qualquer posição
Resistência 13 - 19 Mais de 5 kn Em qualquer posição
Resistência 35 - 19 Mais de 5 kn Em qualquer posição

58
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Ligar a caixa de testes 6899 com o adaptador


6931.

2 Ligar o adaptador 8180 ao conector de 15 pólos


do adaptador 6931 .

3 Ligar ao conector de 9 pólos do adaptador 8180 a


tomaaa para testes.

4 O conector para a unidade de comando deve es­


tar ligado durante as medições.

6899

8180

6931

Chave de partida na posição de condução

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Corrente continua 7-4 6 - 9.5% de "U ref'. Posição de marcha lenta
Corrente continua 7-4 62 - 71 % de "U ref'. Posição de aceleração máxima

Nota: "U ref". = tensão de referência. Mede-se segundo a seção "Verificação do rendimento do motor".

A verificação para saber se o pedal de acelerador fornece sinal suficiente para se obter a potência máxima, faz-se

segundo a seção "Verificação de funcionamento", sob o título ''Verificação do rendimento do motor".

;,<jfoi.:··
?' 59
,.

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Código de avaria 18

Comando regulador EDC avariado.


Obs.: O comando regulador EDC só pode usar cerca
de 1 segundo após o funcionamento do motor
A verificação do funcionamento dos freios deve ter
sido feito previamente.

SET+
RE­
SU~F
SET­

111 VVl 1 1 1

1125 5024

Comando regulador EDC

Chave de partida na posição "O"

Posição "OFF"

Multímetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


na caixa de testes
Resistência 5- 1 0- 20 D • O interruptor de corte 2008 deve estar em bom estado
e o freio de pê não deve estar pressionado
• Comando regulador EDC na posição neutra
ReSistência 5-1 Mais de 5 kn • O interruptor de corte 2008 deve estar em bom estado
e o freio de pê não deve estar pressionado
• Comando regulador EDC na posição "OFF"
Resistência 5- 1 0- 20 D Comando regulador EDC nas posições: neutra. "SET-",
"SET +" e "RESUME"

Nota: O comal1d~:de freios do sistema EDC está ligado em série com a função "OFF" no comando regulador.

60
,

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

PoslçãoSET­

.. -
Multimetro Pontos de mealçao Valor nominal Anotações
na caixa de testes
ResistênCia 12 - 1 0- 20 O Comanoo reg t=DC na posSET-"

ResIsténci3 112 - 1 :vlais oe 5 i\\.2 Comando rei EDC nas posições neutra. OFF'

"
'SET+ e RESUME

PoslcãoSET+

Multímetro Pontos de medição Valor nominal Anotaçoes


na caixa de testes

- ReSiStênCia
ReSiStência
18 - 1
18 - 1
O - 20 ~2
Mais de 5 kU
Comando reg EDC na pos'SET+

Comando reg, nas posições neutra, "OFF", "SET-"

e "RESUME"

Pos:cãoRESUME"

Multimetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


na caixa de testes
ResistênCia 30 -1 0-20 Comando reg, EDC na pos, 'RESUME"

ResistênCia 30 -1 Mais de 5 kO Comando reg EDC nas posições neutra, "OFF",

"SET- " e "SET+"

Chave de partida na posição de condução

Posição "OFF"

Multimetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


'~.. na caixa de testes
Corrente continua 5 - 19 Tensão da bateria • O interruptor de corte 2008 deve estar em bom
estado e o freio de pé não deve estar pressio­
nado
• Comando regulador EDC na posição neutra
'--.. . Correme continua 5 - 19 OV • O interruptor de corte 2008 deve estar em bom
estado e o freio de pé não deve estar pressIo­
nado
• Comando regulador EDC na pOSição "OFF"
Corrente continua 5 - 19 Tensão da bateria Comando regulador EDC nas posições 'SET-",
"SET +" e 'RESUME"

Nota: O comando de freios do sistema EDC está ligado em série com a função "OFF" no comando regulador.

61

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétrlcas

PosicãoSET-'

Multímetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


na caixa de testes
Correme continua 12 - 19 Tensão da bateria Comanao reg EDC na pos SET­
Corrente continua 12 - 19 'JV Cc~anao reg EDC nas posições OFF',
'SET-,­ e RESUME

PoslçãoSET+

Multímetro Pontos de medição Vaior nominal Anotações


na caixa de testes
Corrente continua 18 - 19 Tensão da bateria Comanao reg EDC na pos SET+ "
Corrente continua 18 - 19 OV Comando reg. EDC nas posições: 'OFF',
"SET-" e RESUME"

PoslcãoRESUME"

Multímetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


na caixa de testes
Corrente continua 30 - 19 Tensão da bateria Comando reg. EDC na posRESUME"
Corrente continua 30 - 19 OV Comando reg EDC nas poslções'OFF", SET­
"e "SET+'

Código de avaria 19
Avaria interna na unidade de comando.
A unidade de comando trabalha agora com a
"Regulagem de emergencia" É possível a partída
do motor e a condução do veículo, mas a potencia
e as rotações do motor são reduzidas.

62
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Códigos de avaria 2Ó, 21, 22 e 23

Código de avaria 20
Problemas de regulagem de caráter geral.

Código de avaria 21
Problemas de regulagem, posição da crema­

lheira reguladora excessivamente baixa.

Código de avaria 22
Problemas de regulagem, posição da crema­

lheira reguladora excessivamente alta.

Código de avaria 23
Problemas de regulagem. deficiência de comu­

nicação Interna.

.~

No caso dos códigos de avaria 20 - 23 a avaria está

provavelmente na bomba injetora, por exemplo: cre­

malheira reguladora travando.

Avaria na instalação eiétrica também pode originar

problemas de regulagem.

Sensor de posição

Chave de partida na posição "O"

"
Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações
, caixa de testes
ReSistência 6 - 29 18 - 22 Q
Corrente contínua 6 - 10 18 - 22 Q

Controle eletromagnético

Chave de partida- na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Posiçao de alarme sonoro 1 - 21
0,6 - 1.1 Q
Posição de alarme sonoro 2-3
0,6 - 1,1 Q
,/

Nota: A gama de medição "Posição de alarme sonoro" é adequada para medições quando o valor da resistência é
inferior a 1 Q . O valor de resistência 1,1 Q inclui a resistência das pontas de provi!!

Chave dê partida na posição de condução

Multimetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Corrente contínua 21 - 19 Tensão da bateria
Corrente contínua 3 - 19 Tensão da bateria

63
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Outros diagnósticos de avarias


As medições que se efetuam sob o título "Outros

diagnósticos de avarias" controlam os componen­

tes cujas deficiências não são indicadas por meio

dos códigos de avaria do siste;Tla EDC

Medições entre bornes do conector da unidade de comando



i,
Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 1-2 0-1 Q
Resistência 19 - 20 0-1 Q
Resistência 3 - 21 0-1 Q

Ligação à massa

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 19 - 35 Mais de 5 kQ

Interruptor de chave de partida

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Corrente contínua 1 - 20 OV
Corrente contínua 1 - 19 OV
Corrente contínua 2 - 19 OV

64

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétrlcas

Chave de partida de condução

Multímetro Pontos de medição na caixa Valor nominal Anotações


de testes
Corrente continua 2 - 19 Tensão da bateria
Corrente continua 2 - 20 Tensãc aa bateria
Corrente continua 1 - 19 Tensão aa bateria

Interruptor de corte, p,edal de embreagem

Chave de partida na pcsição "O"

Multimetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 19 - 27 0- 1012 Pedal da embreagem na posição de repouso
Resistência 19 - 27 Mais de 2 kQ Pedal da embreagem pressionado com aproxI­
madamente 50 mm de curso

Se o valor da resistência com o pedal pressionado for inferior a 2 kQ , separar a instalação elétrica do veículo da
Instalação do sistema EDC desligando o conector "EE' Se o sistema EDC estiver correto, o valor agora deve ser:

Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nomínal Anotações


caixa de testes
Resistência 19 - 27 Mais de 5 k12 Pedal da embreagem pressionado com
aproximadamente 50 mm de curso

65
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Cha\'2 de partida na posição de condução

Multímetro Pontos de medíção na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Tensão elétrlca 2 - 27 Tensão da bateria Pedal da embreagem na posição de repouso
Tensão elétrrca 2 - 27 OV Pedal da embreagem oresslonado

Sinal do freio de Escape


Chave de partida na posição de condução

Multímetro Pontos de medição na Valor nomínal Anotações


caixa de testes
Corrente continua 16 - 19 OV Freio de escape em repouso
Corrente continua 16 - 19 Tensão da baterra Freio de escape ativado

Nota: Com o freiO de escape aplicado o motor só trabalha em marcha lenta,

Comando regulador EDC, parte de diagnóstico


• Girar a chave de partida para a posição de condu­
ção, A lâmpada de diagnóstico deve acender com
brilho fixo,

• Efetuar a verificação dos freios pressionando o


pedal de freio por aproximadamente 4 segundos A
lâmpada de diagnóstico deve apagar

Com a chave de partida na posição de condução, a B


lâmpada de diagnóstico deve estar sempre acesa
enquanto se aperta o botão de diagnóstico.

A Botão de diagnóstico
B Lâmpada de diagnóstico

66
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Função de corte de injeção

Uma verificação completa da função de corte de inje­


ção faz-se segundo a seção "Verificação de funcio­
namento" sob o título "Verificação da função de corte
de injeção"

Válvula soienóide (603)


Chave de partida na posição "O"

Multímetro Pontos de medição na Valor nominal Anotações


caixa de testes
Resistência 4 - 19 aprox 56 Q

Válvula solenóide (603)

67

,
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Caixa de relés (30GO)


Conectar a caixa de testes 6899 com o adaptador 3060
6931

2 Conectar o conector de 15 pólos do adaptador


6931 ao adaptador 8178.

3 Retirar o conector da instalação elétrica da caixa

de relés 3060.

4 Conectar a caixa de relés ao adaptador 8178. r 1

5 Medir com o multímetro 951 0060 segundo a tabe­


la abaixo.

..~

Medição Multímetro Pontos de mediçao Valor nomínal Anotações


na caíxa de testes
Resistência 1 Medida de Resistências 08 - 14 1,4 - 1,6 kD
Resistência 2 Medida de Resistências 10 - 14 1,4 - 1,6 kQ
Resistência 3 Medida de Resistências 05 - 12 1,4 - 1,6 kQ
Ligação 1 entre bornes Posição de alarme sonoro (cigarra) 01 - 02 Som alarme
sonoro (cigarra)
Ligação 2 entre bornes Posição de alarme sonoro (cigarra) 04 - 05 Som alarme
sonoro (cigarra)
Ligação 3 entre bornes Posição de alarme sonoro (cigarra) 12 - 13 Som alarme
sonoro (cigarra)
Ligação 4 entre bornes Posição de alarme sonoro (cigarra) 14 - 15 Som alarme
sonoro (cigarraI

I' 68
I
. liio,
Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Caixa de relés (3060), continuação


Medir a tensão de alimentação. por exemplo da toma­ 3060
da do acendedor de cigarros como mostra a figura
Conectar a caixa de testes e o multímetro segundo a
respectiva medição.

Medição Multímetro Pontos de medi­ Valor nominal Anotações


ção na caixa de
testes
Relé 1 e diodo Posição de alarme 1-4 Som de alarme sonoro B+ em 3, B- em 14
sonoro (cigarra) (cigarra)
Posição de de alarme 1-4 Nenhum som de alarme B+ em 14, B- em 3
sonoro (cigarra) sonoro (cigarra)
Relé 2 Posição de de alarme 1-4 Som de alarme sonoro B+ em 3, B- em 14
sonoro (cigarra) (cigarra)
Posição de alarme 1-4 Nenhum som de alarme B+ em 3 e 6, B- em 14
sonoro (cigarra) sonoro (cigarra)

69

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Relé (3060), continuação


Para efetuar medições de verificação no relé 3, a 3060

ponta de prova negativa deve ser ligada a B- segundo


as figuras abaixo.
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I

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.....
I
I
I

Valor nominal = OV Valor nominal =tensão da bateria


Medição Multímetro Pontos de mediçao Valor nominal Anotações
na caixa de testes
Relé 3 Corrente continua Cabo positivo do OV B+ em 5, B- ligado ao cabo negati­
multímetro em 8 vo do multímetro
Corrente contínua 8-9 Tensão da bateria B+ em 5, B- em 9 e no cabo negati­
vo do multímetro

70

Grupo 23 EDC Diagnóstico de avarias elétricas

Relé (3060), continuação


Para efetuar medições de verificação no relé 4 a 3060
ponta de prova negativa deve ser ligada a B- segundo
as figuras abaixo.

]\ j 1

rmm)
_E!tC3l(3i!!)
o ,g;j" CSl CD I
,ao ••• _
i -te

Valor nominal = OV Valor nominal = tensão da bateria

Medição Multimetro Pontos de medição Valor nominal Anotações


na caixa de testes
Relé 4 Corrente continua Cabo positivo do OV B+ em 5, B- ligado ao cabo negati­
multímetro em 10 vo do multímetro
Corrente contínua 10 - 11 Tensão da bateria B+ em 5, B- em 11 e no cabo nega­
tivo do multímetro

71

,
Ir
II

(
( (- (~

Lista de componentes

51-A Fusível principal do sistema


51-8 Fusível do comando regulador EDC
603 Válvula solenóide, parada do motor
756 Sensor de temperatura, líquido de arrefecimento
903 Diodo
1125 Interruptor, EDC
2007 Cantata, embreagem
2008 Cantata, freios
3060 Caixa de relés, EDC
3104 Controle de tempo de débito de injeção, EDC
5024 Lâmpada de diagnóstico, EDC
6064 Regulador da bomba injetora
7065 Sensor, pedal do acelerador
7066 Sensor, pressão do turbo
7067 Sensor, temperatura do ar de admissão
9058 Unidade de comando

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