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ISBN: 978-65-89904-22-9
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Dra. Adriana Goulart De Sena Orsini
Professora Associada IV e membro do corpo permanente do Programa
de Pós-graduação da Faculdade de Direito da UFMG.
Introdução................................................................................... 16
1 – Da Arbitragem Internacional.................................................... 19
1.1 – Evolução histórica no âmbito internacional........................ 19
1.1.1 – A Convenção de Haia e a Corte Permanente de Arbitragem....... 20
1.1.2 – A evolução da arbitragem e a Convenção de Nova Iorque........... 21
1.1.3 – A UNCITRAL e outras legislações .............................................. 25
1.2 – Características da arbitragem internacional....................... 29
2 – Arbitragem Brasileira.............................................................. 37
2.1 – A evolução histórica da arbitragem no Brasil ..................... 37
2.2 – Características da arbitragem brasileira............................. 41
2.3 – Da Convenção de Arbitragem............................................ 45
2.4 – Arbitragem ad hoc e arbitragem institucional..................... 49
2.5 – Dos Árbitros..................................................................... 51
2.6 – Arbitragem por direito e por equidade............................... 54
2.7 – Dos princípios que regem a arbitragem.............................. 55
2.8 – Do procedimento arbitral.................................................. 57
3 - Direito Marítimo: definição e evolução de acordo com o comércio
marítimo...................................................................................... 64
3.1 - Dos Contratos Marítimos................................................... 69
3.1.1 - Normas internacionais aplicadas nos contratos marítimos.... 72
a) Lex Mercatoria ......................................................................... 73
b) INCOTERMS®........................................................................... 76
Grupo C....................................................................................... 79
Artigo 7.
(...)
(2) A convenção de arbitragem deve ser feita por
escrito.
(3) A convenção de arbitragem tem forma escrita
quando o seu conteúdo estiver registrado sob qual-
quer forma, independentemente de a convenção
de arbitragem ou o contrato terem sido concluí-
dos oralmente, por conduta ou por qualquer outro
meio.
(4) O requisito de que a convenção de arbitragem
seja celebrada por escrito é preenchido por uma
comunicação eletrônica se a informação contida
em referida comunicação é acessível de forma a
possibilitar sua utilização para referência futura;
“comunicação eletrônica” significa toda e qualquer
comunicação utilizada pelas partes por meio de
mensagens de dados; “mensagem de dados” signifi-
ca a informação gerada, enviada, recebida ou arma-
zenada por meios eletrônicos, magnéticos, ópticos
ou similares, incluindo também, mas não apenas, o
intercâmbio eletrônico de dados (“eletronic data in-
2 Nas cíveis, e nas penais civilmente intentadas, poderão as Partes nomear Juízes Ár-
bitros. Suas Sentenças serão executadas sem recurso, se assim o convencionarem as
mesmas Partes.”. (BRASIL, 1824).
12 Gonçalves (2018, p.35) citando Giogio Bernini (1992, p.31-32) afirma que a neutra-
lidade é a “probabilidade de o árbitro ser e permanecer totalmente equidistante em
pensamento e atitude em todo procedimento arbitral.”
13 A Lei de Arbitragem diz em seu artigo 23: “A sentença arbitral será proferida no
prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apre-
21 A resposta depende muito do tipo do litígio. Em termos gerais, quando o litígio não
requerer questões técnicas complexas, ele poderá ser dirimido por árbitro único. Nes-
te caso, em regra, é preferível a escolha por um árbitro com conhecimento jurídico,
que saberá redigir uma sentença com os olhos de jurista e conduzir o processo arbitral
com a experiência processual de um advogado ou de um juiz aposentado. Nos litígios
mais complexos, onde se recomenda a utilização de três árbitros, geralmente, cada
parte escolhe um árbitro com qualidades técnicas (exemplo: engenheiro, contador)
e estes escolhem o árbitro presidente com qualidades jurídicas (GONÇALVES, 2018,
p.129-130).
25 Figueira Junior (1999, p. 209, apud GONÇALVES, 2018, p.145) considera que o pro-
cedimento arbitral apresenta quatro fases, quais sejam, “fase postulatória; fase ordi-
natória; fase instrutória, e fase decisória.”.
a) Lex Mercatoria
b) INCOTERMS®
Transporte multimodal:
Grupo C
Grupo D
Grupo E
Grupo F
c) CISG
36 A UNCITRAL também é conhecida como Comissão das Nações Unidas para o Direi-
to Comercial Internacional (CNUDCI).
51 Tramp shipping: são aqueles sem rota fixa que vão ao encontro de sua carga. São
preenchidos inteiramente com uma única carga que pertence ao mesmo dono. SOU-
ZA, Gustavo Moreira; ROBLES, Leo Tadeu. O Mercado de Transporte de Marítimo de
Navios Tramp e sua Importância no Porto de Santos. http://www.abepro.org.br/biblio-
teca/enegep2010_tn_wic_117_764_16897.pdf. Publicado em 12 a 15 de outubro de 2010.
Artigo 1° Definições
Para os objetivos desta Convenção:
1. “Contrato de transporte” significa um contrato
em que o transportador, mediante pagamento de
frete, compromete-se a transportar a carga de um
local para o outro. O contrato determinará o trans-
porte marítimo, podendo determinar o transporte
por outros modos, além desse. (VADE MECUM de
Direito Marítimo, 2015, p.554)
Artigo 5°
Escopo geral da aplicação
1.Sujeito às disposições do artigo 6°, esta Conven-
ção de aplica aos contratos de transportes nos quais
o local de recebimento e o local de entrega estejam
em Estados diferentes, e o porto de embarque de
uma determinada carga marítima e o porto de de-
sembarque da mesma carga estejam igualmente lo-
calizados em Estados diferentes, se, de acordo com
o contrato de transporte, um dos seguintes locais se
encontrar em um Estado contratante:
a) O local de recebimento
b) O local de carregamento
c) O local de entrega; ou
d) O porto de descarga
2. Esta Convenção se aplica independentemente da
nacionalidade do navio do transportador, das par-
tes executoras, do embarcador, do consignatário ou
de quais outras partes interessadas.
Artigo 7°
Não obstante as disposições do artigo 6°, esta Con-
venção se aplica às relações entre o transportador
e o consignatário, parte controladora ou portador
que não seja parte original do contrato de freta-
mento ou outro contrato de transporte excluído da
aplicação desta Convenção. Porém, esta Convenção
não se aplica às relações entre as partes originais
de um contrato de transporte excluído em confor-
midades com as disposições do artigo 6°
Artigo 75
Acordo de Arbitragem
1.(...)
2. Os processos de arbitragem deverão, a critério da
pessoa que apresenta uma reivindicação contra o
transportador, ser realizados:
a) Em qualquer local designado para esse fim no
acordo de arbitragem; ou
b) Em qualquer outro local em um Estado no qual
qualquer dos seguintes locais esteja situado:
(i) Domicílio do transportador;
(ii) Local de recebimento definido no contrato de
transporte;
(iii) Local de entrega definido no contrato de trans-
porte;
(iv) Porto no qual a carga seja inicialmente carrega-
da em um navio ou porto no qual a carga seja final-
mente descarregada de um navio. (...)
52 Desde 1923, a Corte administrou mais de 20.000 casos de acordo com o Regulamen-
to de Arbitragem da ICC. Em 2013, 767 novos casos foram arquivados, envolvendo 2120
partes de 138 países. Em 2014, o Brasil se tornou o terceiro país com o maior número
de partes envolvidas em arbitragens administradas pela ICC.
53 A ICC, em 2014, fez parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), tem
o objetivo de ampliar a atividade empresarial brasileira em nível global
54 Câmara de Comércio Internacional – Brasil http://www.iccbrasil.org/
58 https://ccbc.org.br/cam-ccbc-centro-arbitragem-mediacao/resolucao-de-disputas/
arbitragem/
59 https://ccbc.org.br/cam-ccbc-centro-arbitragem-mediacao/resolucao-de-disputas/
arbitragem/
61 https://www.hkiac.org/
62 https://www.hkiac.org/
63 https://www.hkiac.org/
64 https://camarb.com.br/
65 https://www.lcia.org/LCIA/history.aspx
66 https://www.acerislaw.com/the-singapore-international-arbitration-centre-siac/
67 https://www.siac.org.sg/
69 https://www.arbitrage-maritime.org/CAMP-V3/accueil/
72 https://www.arbitrage-maritime.org/CAMP-V3/accueil/
73 https://www.arbitrage-maritime.org/CAMP-V3/accueil/
74 http://www.lmaa.org.uk/
75 http://www.lmaa.org.uk/
76 http://www.lmaa.org.uk/
77 http://www.cmac.org.cn/en/about-us-cmac
78https://www.siac.org.sg/estimate-your-fees/siac-sgx-scale-fees/71-resources/fre-
quently-asked-questions
79https://www.siac.org.sg/estimate-your-fees/siac-sgx-scale-fees/71-resources/fre-
quently-asked-questions
80https://www.siac.org.sg/estimate-your-fees/siac-sgx-scale-fees/71-resources/fre-
quently-asked-questions
81 http://www.smany.org/
82 http://www.smany.org/
83 http://www.smany.org/
85 https://www.intracen.org/Tokyo-Maritime-Arbitration-Commission-of-the-Japan-
-Shipping-Exchange-Inc/
86 https://www.intracen.org/Tokyo-Maritime-Arbitration-Commission-of-the-Japan-
-Shipping-Exchange-Inc/
87 https://www.intracen.org/Tokyo-Maritime-Arbitration-Commission-of-the-Japan-
-Shipping-Exchange-Inc/
88 https://cbam.com.br/
89 https://cbam.com.br/
90https://www.linkedin.com/company/associa%C3%A7%C3%A3o-brasileira-de-direi-
to-mar%C3%ADtimo/
U N C I T R A L : h t t p : // w w w. p l a n a l t o . g o v. b r/ c c i v i l _ 0 3 / _
ato20112014/2014/decreto/D8327.htm. Data do acesso: 31/07/2020 às
20:32h