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Matematica Financeira
Matematica Financeira
ANTÔNIO CERQUEIRA
SUM ÁRIO
II.1 – Juros
II.2 – Taxa de Juros
II.3 – Diagrama do Fluxo de Caixa
II.4 – Regras Básicas
II.5 – Regime de Capitalização de Juros
II.6 – Aplicações Práticas dos Juros Simples e Compostos
II.7 – Capitalização Contínua e Descontínua
II.8 – Fórmula de Juros Simples
II.9 – Montante e Capital
II.10 – Taxa Equivalente e Taxa Proporcional
II.11 – Juros Exatos e Juros Comerciais
II.12 – Equivalência Financeira
II.13 – Exercícios Resolvidos
II.14 – Exercícios Propostos
II.15 – Respostas dos Exercícios Propostos de Juros Simples
II.16 – Juros Compostos
II.17 – Fórmulas de Juros Compostos
II.18 – Taxas Equivalentes
II.19 – Exercícios Propostos
II.20 – Respostas dos Exercícios Propostos de Juros Compostos
III.1 - Generalidades
III.2 - Taxa Mínima de Atratividade
III.3 - Critérios Econômicos de Decisão
III.4 - Circunstâncias Específicas
III.5 - Problemas Propostos
CAPÍTULO V - FINANCIAMENTOS
BIBLIOGRAFIA
2
CAPÍTULO I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
3
I.1 – HISTÓRICO
Os estudos sobre engenharia econômica têm suas origens nos Estados Unidos, em 1887,
quando Arthur Wellington publicou seu livro The Economic Theory of Railway Location, texto que
sintetizava análise de viabilidade econômica para ferrovias. Wellington, que era engenheiro civil,
ponderava que devia utilizar-se o método de análise de custo capitalizado para selecionar o traçado e
as curvaturas das vias férreas.
Antes da segunda guerra mundial, os bancos e bolsas de valores dos paises eram as únicas
instituições que utilizavam termos como juros, capitalização, amortização. A partir dos anos 50, com o
rápido crescimento industrial, termos financeiros e bancários passam a ser incorporados no âmbito
industrial e particularmente na área produtiva das empresas. Os novos industriais se depararam com
a necessidade da aplicação de técnicas de análise econômica em suas empresas, criando um
ambiente de tomada de decisões voltado à escolha da melhor alternativa.
Para fazer um estudo econômico adequado alguns princípios básicos devem ser
considerados, sendo os seguintes:
4
b) alternativas expressas em valores monetários. Não é possível comparar 300 horas
mensais de mão de obra com 500 kwh de energia. Convertendo os dados em termos monetários,
tem-se um denominador comum muito prático. Entretanto, alguns dados são difíceis de serem
expressos em valores monetários. Exemplos: boa vontade de um fornecedor, imagem da empresa no
mercado. São os chamados intangíveis;
c) apenas as diferenças são relevantes. Numa análise para decidir sobre o tipo de motor a
comprar, não interessa se o consumo de energia dos mesmos for igual;
6. separação das decisões. Na medida do possível, decisões separáveis devem ser feitas
separadamente;
5
7. necessidade de critérios de decisão. É desejável ter um critério para a tomada de
decisão ou possivelmente vários critérios;
8. escolha do critério principal. O critério principal a ser aplicado numa escolha entre
investimentos propostos alternativos em bens corpóreos deve ser selecionado com o
objetivo de fazer o melhor uso de recursos limitados;
tornar explícito o risco e/ou incerteza. O risco e/ou incerteza são inerentes à projeção
(ou estimativa) de valores futuros e devem ser reconhecidos na análise e comparação
das alternativas;
Uma pessoa pode possuir uma casa ou trocar este bem por dinheiro ou possuir um veículo
ou vendê-lo para, em troca, receber o valor em dinheiro. Por outro lado, se a pessoa não possui uma
casa e necessita de uma, é obrigada a recorrer ao aluguel, pagando por este uso. Se não possui um
automóvel e necessita de um, deve pagar por esta locação, não importando se é por meia hora, como
no caso de táxi, ou por um dia ou um mês. Do mesmo modo, se alguém não possui dinheiro e
necessita dele, deve pagar certa quantidade para obtê-lo. Em geral, todo bem com valor intrínseco
exige um pagamento pelo seu uso. Por outro lado, se bens com valores intrínsecos não são
utilizados, nada se ganha com eles, seria o mesmo que ter um táxi na garagem ou guardar dinheiro
sob o colchão.
Tabela 1
Inflação anual no Brasil – Variação do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna)
Vale ressaltar que independente da inflação, o dinheiro pode se valorizar através do tempo,
caso a remuneração cobrada pelo uso do dinheiro seja menor que a perda de seu valor aquisitivo em
decorrência da inflação. Significa que a perda total do investidor inclui a diferença entre a
remuneração recebida e a desvalorização do dinheiro, mais a valorização real pretendida na
operação de empréstimo. Com técnicas analíticas adequadas se pode comparar o poder aquisitivo do
dinheiro em determinados instantes de tempo, esta é a ajuda que a Engenharia Econômica fornece
aos administradores de negócios.
2. não pode ser resolvido de forma simplória, isto é, exige uma análise cuidadosa, de forma
que seja organizado e que sejam estudadas as consequências;
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I.6 – O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
b) definição do objetivo – todo problema é uma situação que nos impede de atingirmos
objetivos previamente determinados. Exemplos: lucro de uma empresa; saldar o empréstimo da
compra de um carro; aumentar a produção no próximo mês. A definição de um objetivo é o ato de
descrevê-lo exatamente;
Algumas das formas mais fácieis de decisão em engeharia se relacionam com problemas de
projetos, métoddos ou materiais alternados. Coomo os resultaados ocorrem dentro de um prazo
bastante curto, podemos rapidamente adicionar os custos e benefícios de cada alterntiva. Então,
adotando o critério econômico adequado, pode-se identificar a melhor alternativa.
O departamento de expedição consulta uma gráfica comercial e verifica que pode obter as
1.000 cópias impressas por R$ 22,95. Embora o departamento de expedição necessite de apenas
30.000 cópias por mês, resolve dispensar o serviço do departamento de impressão e imprimir as
cópias na gráfica externa. O departamento de impressão objeta. Como reusltado, o gerente geral
determiina que um funionário estude a situação e recomende o que deve ser feito.
Solução:
8
Componente Departamento de Impressão Gráfica Externa
1.000 cópias 30.000 cópias 1.000 cópias 30.000 cópias
Mão de obra direta e salários 7,60 228,00 - -
Material e suprimentos 9,80 294,00 - -
2 2
Custos gerais indiretos (200 m a 25,00/m ) 9,05 271,50 - -
Soma (R$) 26,45 793,50 22,95 688,50
Por esta razão, o departamento de expedição deve ser aconcelhado a não contratar os
serviços de uma gráfica externa. Vale ressalrtar que cópias externas levam ao conhecimento de
pessoas estranhas, documentos sigilosos da companhia.
2. Um agregado de concreto deve conter ao menos 31% de areia por volume para uma
composição adequada. Um tipo de material, que apresenta 25% de areia e 75% de agregado bruto, é
3
vendido a R$ 3,00/m . Outro tipo, que tem 40% de areia e 60% de agregado, é vendido a R$ 4,40 o
metro cúbico.
Determinar o custo mínimo, por metro cúbico, da amostra dos dois agregados.
Solução:
O custo mínimo da nistura dis dius agregados resulta da utilização máxima do materual de
custo mais baixo. O material de custo mais elevado será usado para aumentar a proporção de ateria
até o nível mínimo (31%) especificado.
3
Seja X = parcela de agregado da fonte de R$ 3,00/ m
3
1 – X = parcela de agregado da fonte de R$ 4,40/ m
Quantidade de areia:
9
3
Portanto, o custo mínimo da mistura dos dois agregados será R$ 3,56 m .
3. Uma peça de máquina pode ser fabricada ao custo unitário de R$ 0,40 de material e R$
0,15 de mão de obra direta, exigindo um investimento de R$ 500.000,00 em maquinaria. Um pedido
compreende três milhões de peças. A meio caminho da execução do pedido, pode-se introduzir um
novo processo de fabricação que reduz os custos unitários para R$ 0,34 de material e R$ 0,10 de
mão de obra direta – mais exigiria um equipamento adicional que custa R$ 100.000,00. Os custos
indiretos equivalem a 2,5 o custo da mão de obra, em média. Pergunta-se: deve-se continuar a
produção da peça pela alternativa A (continuar com o processo em vigor) ou passar para alternativa B
(mudar o processo de fabricação)?
Solução:
Antes de tomar uma decisão, devemos examinar devidamente os outros custos, para ver se
eles, de fato, variam quando o custo da mão de obra varia. Supondo que isso ocorra, a decisão será
mudar o processo de fabricação.
Q = k (∆t)
L
Onde:
2
Q = transferência de calor em j/h/m de parede;
2
K = condutividade em j-m/m -°c-h;
∆T = diferença de temperatura entre duas superfícies, em °C;
L = espessura do material isolante, em metros.
Solução:
10
CAPÍTULO II
MATEMÁTICA FINANCEIRA
11
A matemática financeira trata, em essência, do estudo do valor do dinheiro ao longo do
tempo. O seu objetivo básico é o de efetuar análises e comparações dos vários fluxos de entrada e
saída de dinheiro de caixa, verificados em diferentes momentos. E pode-se iniciar o estudo sobre o
tema com a seguinte frase:
“NÃO SE SOMAM OU SUBTRAEM QUANTIAS, EM DINHEIRO, QUE NÃO ESTEJAM NA MESMA DATA”.
Embora esta afirmativa seja básica e simples, é absolutamente incrível como a maioria das
pessoas esquece ou ignoram esta premissa.
Uma palavra que é fundamental nos estudos sobre matemática financeira é juro. Cada um
dos fatores de produção é remunerado de alguma forma. Como se podem entender, então, os juros
são o que se paga pelo custo do capital, ou seja, o pagamento pela oportunidade de poder dispor de
um capital durante determinado tempo.
A propósito estamos muito acostumados com "juros", lembrem-se dos seguintes casos:
1. compras a crédito;
2. cheques especiais;
3. prestação da casa própria;
4. desconto de duplicata;
5. Vendas a prazo;
6. Financiamentos de automóveis;
7. Empréstimos.
Como se pode ver o termo é muito familiar se lembrarmos do nosso dia a dia. Podemos até
não nos importar com a questão, mas a pergunta que se faz é o quanto pagamos por não
considerarmos adequadamente a questão? E concluindo, nota-se a correspondência entre os termos
"juros" e "tempo", que estão intimamente associados.
A seguir será discutido o que são juros simples e juros compostos, além de outros pontos
importantes em matemática financeira.
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II.1 – JUROS
As taxas de juros se referem sempre a uma unidade de tempo: mês, semestre, ano etc.
Podem ser representadas por taxa percentual e taxa unitária.
a) Taxa Percentual – refere-se aos “contos” do capital, ou seja, o valor dos juros para cada
centésima parte do capital.
Ex.: um capital de R$ 1.000,00, aplicado a uma taxa de 20% ao mês, renderá quando de
juros, ao final deste período?
juros = R$ 1.000,00 x 20
100
O capital de R$ 1.000,00 tem dez centos. Como cada um deles rende 20, a remuneração
total da aplicação no período é, portanto, de R$ 200,00.
Ex.: no exemplo anterior, a taxa percentual de 20% ao ano indica um rendimento de 0,20
(20/100) por unidade de capital aplicada, ou seja:
Juros = R$ 1.000,00 x 20
100
13
Ex.: + + + +
Nas fórmulas de matemática financeira, tanto a taxa de juros como o período de capitalização
devem estar na mesma unidade de tempo.
Se a aplicação foi efetuada pelo prazo de um mês, mas os juros definidos em taxa anual, não
há coincidência nos prazos. Nesse caso é preciso que haja uma transformação de uma variável para
a unidade da outra.
Simples = linear;
Composto = exponencial.
Regime Simples – comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo
os juros de forma linear ao longo do tempo.
Ex.: empréstimo de R$ 1.000,00, pelo prazo de cinco anos, pagando-se juros simples, à
razão de 10% ao ano.
(R$)
Saldo Crescimento Anual do
Ano Saldo Devedor
Inicial Juros Saldo Devedor
Início 1° - - 1.000,00 -
Fim 1° 1.000,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.100,00 100,00
Fim 2° 1.100,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.200,00 100,00
Fim 3° 1.200,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.300,00 100,00
Fim 4° 1.300,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.400,00 100,00
Fim 5° 1.400,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.500,00 100,00
Regime Composto – equivale a uma progressão geométrica (PG), no qual os juros incidem
sempre sobre o saldo apurado no início do período correspondente (e não unicamente sobre o capital
inicial).
Ex.: admitindo-se no exemplo anterior a dívida de R$ 1.000,00, pelo prazo de cinco anos,
pagando-se juros compostos, à taxa de 10% ao ano, temos:
14
(R$)
Ano Saldo Inicial Juros Saldo Devedor ao Final de Cada Ano
Início 1° - - 1.000,00
Fim 1° 1.000,00 0,10 x R$ 1.000,00 = R$ 100,00 1.100,00
Fim 2° 1.100,00 0,10 x R$ 1.100,00 = R$ 110,00 1.210,00
Fim 3° 1.210,00 0,10 x R$ 1.210,00 = R$ 121,00 1.331,00
Fim 4° 1.331,00 0,10 x R$ 1.331,00 = R$ 133,10 1.464,10
Fim 5° 1.464,00 0,10 x R$ 1.464,10 = R$ 146,41 1.610,51
Diante dos resultados obtidos, pode-se elaborar um quadro comparativo dos regimes de capitalização
apresentados:
(R$)
Capitalização Simples Capitalização Composta Diferença: composta-simples
Ano Juros Saldo Juros Saldo devedor Juros anuais Saldo devedor
anuais devedor anuais
Início 1° - 1.000,00 - 1.000,00 - -
Fim 1° 100,00 1.100,00 100,00 1.100,00 - -
Fim 2° 100,00 1.200,00 110,00 1.210,00 10,00 10,00
Fim 3° 100,00 1.300,00 121,00 1.331,00 21,00 31,00
Fim 4° 100,00 1.400,00 133,10 1.464,10 33,10 64,10
Fim 5° 100,00 1.500,00 146,41 1.610,51 46,41 110,51
Representação Gráfica:
R$ capitalização composta
(exponencial)
capitalização simples
(linear)
150
140
130
120
110
0 1 2 3 4 5 Tempo (ano)
Os juros simples têm aplicações práticas bastante limitadas. São raras as operações
financeiras e comerciais segundo o regime de capitalização linear. O juros simples restringem-se
principalmente às operações praticadas no âmbito do curto prazo.
Tecnicamente mais correto por envolver a capitalização exponencial dos juros, o regime
composto é reconhecidamente adotado por todo o mercado financeiro e de capitais.
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II.7 – CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA E DESCONTÍNUA
J=c.i.n
Exemplo 1.
c = R$ 80.000,00
i = 2,5% ao mês = 0,025
n = 3 meses
j=?
J=c.i.n
J = 80.000 . 0,025 . 3
J = R$ 6.000,00
Exemplo 2.
Solução:
i = 6% ao mês = 0,06
n = 9 meses
j = R$ 270.000,00
c=?
J=c.i.n
270.000 = c . 0,06 . 9
0,54 c = 270.000
c = 270.000 / 0,54
c = R$ 500.000,00
16
Exemplo 3.
Um capital de R$ 40.000,00 foi aplicado num fundo de poupança por 11 meses, produzindo
um rendimento financeiro de R$ 9.680,00. Pede-se apurar a taxa de juros oferecida por esta
operação.
Solução:
c = R$ 40.000,00
n = 11 meses
j = R$ 9.680,00
i=?
J=c.i.n
9.680 = 40.000 . i . 11
9.680 = 440.000 i
i = 9.680 / 440.000
i = 0,022 = 2,2% ao mês.
Exemplo 4.
Uma aplicação de R$ 250.000,00, rendendo uma taxa de juros de 1,8% ao mês produz, ao
final de determinado período, juros no valor de R$ 27.000,00. Calcular o prazo de aplicação.
Solução:
c = R$ 250.000,00
i = 1,8% ao mês = 0,018
j = R$ 27.000,00
n=?
J=c.i.n
27.000 = 250.000 . 0,018 . n
27.000 = 4.500 n
n = 27.000 / 4.500
n = 6 meses.
Um determinado capital, quando aplicado à taxa periódica de juros por determinado tempo,
produz um valor acumulado denominado de montante, e identificado em juros simples por M. Em
outras palavras, o montante é constituído do capital mais o valor acumulado dos juros, isto é:
M=c+j (1)
J=c.i.n (2)
M=c+c.i.n
M = c (1 + i . n)
17
Exemplo 5.
Uma pessoa aplica R$ 18.000,00 à taxa de 1,5% ao mês, durante 8 meses. Determinar o
valor acumulado ao final do período.
Solução:
c = R$ 18.000,00
i = 1,5% ao mês = 0,015
n = 8 meses
M=?
M = c (1 + i . n)
M = 18.000 (1 + 0,015 . 8)
M = 18.000 (1 + 0,12)
M = 18.000 . 1,12
M = R$ 20.160,00.
Exemplo 6.
Uma dívida de R$ 900.000,00 irá vencer em 4 meses. O credor está oferecendo um desconto
de 7% ao mês, caso o devedor deseje antecipar o pagamento para hoje. Calcular o valor que o
devedor pagaria caso antecipasse a liquidação da dívida.
Solução:
M = R$ 900.000,00
n = 4 meses
i = 7% ao mês = 0,07
c=?
M = c (1 + i . n)
900.000 = c (1 + 0,07 . 4)
900.000 = c (1 + 0,28)
900.000 = c . 1,28
c = 900.000 / 1,28
c = R$ 703.125,00.
Toda operação envolve dois prazos: o que se refere à taxa de juros e o de capitalização
(ocorrência) dos juros.
Por exemplo: i = 24% ao ano. Se os encargos incidirem sobre o principal somente no final de
cada ano, as taxas serão consideradas equivalentes. Portanto, as taxas de juros simples se dizem
equivalentes quando, aplicadas a um mesmo capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem o
mesmo volume de juros.
Mas, em inúmeras outras operações estes prazos não são equivalentes. Os juros podem ser
capitalizados em prazo inferior ao da taxa, devendo-se, nesta situação, ser rateado com o período de
capitalização. Nesse caso, chama-se de taxa proporcional.
Por exemplo: se uma operação tiver uma taxa de juros de 18% ao ano, com a capitalização
feita mensalmente, o percentual de juros que incidirá sobre o capital a cada mês será:
Os juros produzidos pelas duas taxas de juros são iguais, logo definidos como equivalentes.
Exemplo 7.
a) 6% ao mês;
b) 10% ao bimestre.
Solução:
a) i = 6% x 12 = 72% ao ano.
b) i = 10% x 6 = 60% ao ano.
Exemplo 8.
a) 60% ao ano;
b) 9% ao trimestre.
Solução:
Exemplo 9.
Solução:
12/3 = 36/12
4 ‡ 3 (portanto, falso).
Exemplo 10.
Solução:
M=?
c = R$ 600.000,00
n = 1 ano e 5 meses (17 meses)
i = 2,3 ao mês (0,023)
M = c (1 + i . n)
M = 600.000 (1 + 0,023 x 17)
M = 600.000 (1 + 0,391)
M = 600.000 . 1,391
M = R$ 834.600,00
19
Exemplo 11.
Uma dívida de R$ 30.000,00 a vencer dentro de um ano é saldada 3 meses antes. Para sua
quitação antecipada, o credor concede um desconto de 15% ao ano. Apurar o valor da dívida a ser
pago antecipadamente.
Solução:
M = R$ 30.000,00
n = 3 meses
i = 15% ao ano (15% / 12 = 1,25% ao mês = 0,0125)
c=?
M = c (1 + i . n)
30.000 = c (1 + 0,0125 x 3)
30.000 = c (1 + 0,0375)
30.000 = 1,0375 c
c = 30.000 / 1,0375 = R$ 28.915,66
Os juros exatos referem-se ao calendário civil, ou seja, 365 dias. Os juros comerciais
admitem o mês com 30 dias e, portanto, o ano com 360 dias.
Por exemplo, 12% ao ano equivalem, pelos critérios enunciados, à taxa diária de:
Portanto, o juros comerciais diários são ligeiramente superiores aos juros exatos, devido ao
menor número de dias considerado no intervalo de tempo.
Por exemplo, R$ 120,00 vencíveis daqui a um ano e R$ 100,00, hoje, são equivalentes a uma
taxa de juros simples de 20% ao ano, uma vez que os R$ 100,00, capitalizados, produziriam R$
120,00 dentro de um ano, ou os R$ 120,00, no final do primeiro ano, resultariam em R$ 100,00 se
atualizados para hoje.
Exemplo 12.
Solução:
20
II.13 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Solução:
c = R$ 18.000,00
M = R$ 21.456,00
n = 4 meses
i=?
M = c (1 + i . n)
21.456 = 18.000 (1 + i . 4)
21.456 = 18.000 + 72.000 i
21.456 – 18.000 = 72.000 i
i = 3.456 / 72.000
i = 0,048 = 4,8% a.m.
Solução:
M = R$ 100.000,00
n = 10 meses
i = 12% ao ano = 1% ao mês = 0,01
c=?
M = c (1 + i . n)
100.000 = c (1 + 0,01. 10)
100.000 = c (1 + 0,1)
100.000 = 1,1 c
c = 100.000 / 1,1
c = R$ 90.909,09
3. Determinar a taxa bimestral de juros simples que faz com que um capital triplique de valor
após 2 anos.
Solução:
M = R$ 3,00
n = 12 bimestres
i=?
c = R$ 1,00
M = c (1 + i . n)
3 = 1 (1 + i. 12)
3 = 1 + 12 i
3 - 1 + 12 i
2 = 12 i
i = 2 / 12
i = 16,7% a. b.
4. Um título com valor nominal de R$ 7.200,00 vence em 120 dias. Para uma taxa de juros
simples de 31,2% ao ano, pede-se calcular o valor deste título.
a) hoje;
b) dois meses antes do seu vencimento;
21
c) um mês após o vencimento.
Solução:
M = R$ 7.200,00
n = 4 meses
i = 31,2% ao ano = 0,312/12 = 0,026
c=?
a) M = c (1 + i . n)
7.200 = c (1 + 0,026 x 4)
7.200 = c (1 + 0,104)
7.200 = 1,104 c
c = 7.200 / 1,104
c = R$ 6.521,74.
b) M = c (1 + i . n)
7.200 = c (1 + 0,026 x 2)
7.200 = c (1 + 0,052)
7.200 = 1,052 c
c = 7.200 / 1,052
c = R$ 6.844,11.
c) M = c (1 + i . n)
M = 7.200 (1 + 0,026 x 1)
M = 7.200 (1 + 0,026)
M = 7.200 + 187,20
M = R$ 7.387,20.
5. Uma pessoa deve dois títulos no valor de R$ 25.000,00 e R$ 56.000,00 cada. O primeiro
título vence de hoje a 2 meses, e o segundo um mês após. O devedor deseja propor a substituição
destas duas obrigações por um único pagamento ao final do 5° mês. Considerando 3% ao mês a taxa
corrente de juros simples, determinar o valor deste pagamento único.
Solução:
25.000 56.000
0 1 2 3 4 5 meses
c1 = R$ 25.000,00 e c2 = R$ 56.000,00
n1 = 2 meses e n2 = 3 meses
i = 3% ao mês = 0,03
M5 = ?
M = c (1 + i . n)
M5 = 25.000 (1 + 0,03 x 3) + 56.000 (1 + 0,03 x 2)
M5 = 25.000 (1 + 0,09) + 56.000 (1 + 0,06)
M5 = 25.000 x 1,09 + 56.000 x 1,06
M5 = 27.250 + 59.360
M5 = R$ 86.610,00.
Para o resgate dessas dívidas, o devedor pretende utilizar suas reservas financeiras
aplicando-as em uma conta de poupança, que rende 66% ao ano de juros simples. Pede-se
22
determinar o valor do capital que deve ser aplicado nesta poupança de forma que posam ser sacados
os valores devidos em suas respectivas datas de vencimentos.
Solução:
35.000 65.000
0 1 2 3 4 5 meses
M1 = R$ 35.000,00 e M2 = R$ 65.000,00
n1 = 3 meses e n2 = 5 meses
i = 66% ao ano = 5,5 ao mês = 0,055
c5 = ?
M = c (1 + i . n) ou c = M / (1 + i . n)
c5 = 35.000 / (1 + 0,055 x 3) + 65.000 / (1 + 0,055 x 5)
c5 = 35.000 / (1 + 0,165) + 65.000 / (1 + 0,275)
c5 = 35.000 / 1,165 + 65.000 / 1,275
c5 = 30.042,92 + 50.980,39
c5 = R$ 81.023,31
7. Uma dívida no valor de R$ 48.000,00 vence daqui a 6 meses. O devedor pretende resgatar
a dívida pagando R$ 4.800,00 hoje, R$ 14.000,00 de hoje a dois meses, e o restante um mês após a
data de vencimento. Sendo o momento deste último pagamento definido como a data focal da
operação e sabendo-se ainda que é de 34,8% ao ano a taxa linear de juros adotada nesta operação,
determinar ao montante do pagamento.
Solução:
48.000
0 1 2 3 4 5 6 7 meses
4.800 14.000 data focal
Daqui a 7 meses:
M = c (1 + i . n)
M6 = 48.000 (1 + 0,029 x 1)
M6 = 48.000 x 1,029
M6 = R$ 49.392,00
M = c (1 + i . n)
MHoje = 4.800 (1 + 0,029 x 7)
MHoje = 4.800 (1 + 0,203)
MHoje = 4.800 x 1,203
MHoje = R$ 5.774,40
M = c (1 + i . n)
M2 = 14.000 (1 + 0,029 x 5)
23
M2 = 14.000 (1 + 0,145)
M2 = 14.000 x 1,145
M6 = R$ 16.030,00
MDF = M6 - MHoje - M2
MDF = 49.392,00 – 5.774,40 – 16.030,00
MDF = R$ 27.587,60
a) 14,4% ao ano;
b) 6,8% ao quadrimestre;
c) 11,4% ao semestre;
d) 110,4% ao ano;
e) 54,72% ao biênio.
a) 120% ao ano;
b) 3,2% ao quadrimestre;
c) 1,5% ao mês.
a) 2,5% ao mês;
b) 56% ao quadrimestre;
c) 12,5% para 5 meses.
6. Calcular o valor dos juros referente a uma aplicação financeira de R$ 7.500,00, que perde
15% de taxa nominal ao ano, pelo período de 2 anos e 3 meses.
7. Qual o capital que produz R$ 18.000,00 de juros simples, à taxa de 3% ao mês, pelo prazo
de:
a) 60 dias;
b) 80 dias;
c) 3 meses e 20 dias;
d) 2 anos, 4 meses e 14 dias.
9. Uma nota promissória de valos nominal de R$ 140.000,00 é resgatada dois meses antes
de seu vencimento. Qual o valor pago no resgate, sabendo-se que a taxa de juros simples é de 1,9%
ao mês?
24
10. O montante de um capital de R$ 6.600,00 ao final de 7 meses é determinado
adicionando-se R$ 1.090,32 de juros. Calcular a taxa linear mensal e anual utilizada.
11. Um empréstimo de R$ 3.480,00 foi resgatado 5 meses depois pelo valor de R$ 3.949,80.
Calcular a taxa de juros simples em base mensais e anuais desta operação.
12. Se o valor atual de um título é igual a 4/5 de seu valor nominal e o prazo de aplicação for
de 15 meses, qual a taxa de juros simples considerada?
13. Uma mercadoria é oferecida num magazine por R$ 130,00 a vista, ou nas seguintes
condições: 20% de entrada e um pagamento de R$ 106,90 em 30 dias. Calcular a taxa linear mensal
de juros que está sendo cobrada.
14. Em quanto tempo um capital de R$ 4.000,00 aplicado a 29,3% ao ano pelo regime linear
renderá R$ 1.940,00?
16. Em quanto tempo triplica um capital que cresce à taxa de 21% ao semestre?
17. O valor de resgate de um título é 140% maior que o valor da aplicação. Sendo 30% ao
ano a taxa de juros simples, pede-se calcular o prazo da aplicação.
18. Uma aplicação de R$ 15.000,00 é efetuada pelo prazo de 3 meses à taxa de juros
simples de 26% ao ano. Que outra quantia deve ser aplicada por 2 meses à taxa linear de 18% ao
ano para se obter o mesmo rendimento financeiro?
a) hoje;
b) daqui a 7 meses.
Com problemas de caixa nestas datas deseja substituir o fluxo de pagamentos pelo seguinte
esquema:
R$ 20.000,00 em 60 dias;
R$ 50.000,00 em 100 dias;
restante em 150 dias.
25
Sendo de 3,2% ao mês a taxa de juros simples adotada pelo banco nestas operações, pede-
se calcular o valor do pagamento remanescente adotado como data focal o momento atual.
23. Uma maquina calculadora esta sendo vendida a prazo nas seguintes condições:
R$ 128,00 de entrada;
R$ 192,00 em 30 dias;
R$ 192,00 em 60 dias.
Sendo de 1,1% ao mês a taxa linear de juros, pede-se calcular até que preço é interessante
comprar a máquina à vista.
24. Uma pessoa tem uma divida composta dos seguintes pagamentos:
Deseja trocar estas obrigações equivalentes por dois pagamentos iguais, vencíveis o primeiro
ao final do 6° mês e o segundo no 8° mês. Sendo de 3,7% ao mês de juros simples, calcular o valor
destes pagamentos admitindo-se o pagamento hoje.
1. a) 1,2% a.m.;
b) 1,7% a.m.;
c) 1,9% a.m.;
d) 9,2% a.m.;
e) 2,28% a.m.
2. a) 30% a.t.;
b) 2,4% a.t.;
c) 4,5% a.t.
3. a) 30% a.a.;
b) 168% a.a.;
c) 30% a.a.
4. a) M = R$ 99.875,00
b) M = R$ 99.790,00
c) M = R$ 110.287,50
5. M = R$ 499.500,00
J = R$ 199.500,00
6. J = R$ 2.531,25
7. a) c = R$ 300.000,00
b) c = R$ 225.000,00
c) c = R$ 163.636,36
d) c = R$ 21.077,28
8. i = 1,2% a.m.
9. c = R$ 134.874,76.
10. i = 28,32% a.a.
11. i = 32,4% a.a.
12. i = 1,7% a.m.
13. i = 2,79% a.m.
14. n = Ξ 20 meses.
15. n = 12,5% anos
16. n = 57,1428 meses
17. n = 56 meses
18. c = R$ 32.500,00
19. i = 3,65% a.m.
20. % desconto = 95,9%, ou 4,1%
21. a) R$ 11.983,54
26
b) R$ 16.016,00
22. M = R$ 94.170,19
23. Ctotal = R$ 505,78
24. Pagamentos = R$ 88.174,78
27
II.16 – JUROS COMPOSTOS
O regime de juros compostos considera que os juros formados em cada período são
acrescidos ao capital formando montante (capital mais juros) do período. Esse montante, por sua vez,
passará a render juros no período seguinte formando um novo montante (constituído do capital inicial,
dos juros acumulados e dos juros sobre juros formados em períodos anteriores), e assim por diante.
Em síntese: os juros são compostos quando, a cada período, eles são incorporados ao
capital e o novo capital passa também a render juros.
Com juros compostos, no final de cada período, o juro é incorporado ao principal ou capital,
passando assim a também render juros no próximo período. Podemos deduzir a expressão da
seguinte maneira:
• No primeiro período:
M1 = c + c . i = c . (1 + i)
• No segundo período:
2
M2 = M1 + M1. i = M1 . (1 + i) = c. (1 + i).(1 + i) = c. (1 + i)
• No terceiro período:
3
M3 = M2 + M2.i = M2 . (1 + i) = c . (1 + i)2. (1 + i) = c. (1 + i)
M = c (1 + i)n
Exemplos:
1. Se uma pessoa deseja obter R$ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar
hoje numa alternativa de poupança, que rende 1,7% de juros compostos ao mês?
Solução:
M = R$ 27.500,00
n = 1 ano = 12 meses
i = 1,7% a.m. = 0,017
c=?
M = c (1 + i)n
12
27.500 = c (1 + 0,017)
12
27.500 = c (1,017)
12
27.500 = c (1,017)
27.500 = 1,2242 c
c = 27.500 / 1,2242 = R$ 22.463,65
28
Solução:
M=?
c = R$ 12.000,00
n = 8 meses
i = 3,5% a.m. = 0,035
M = c (1 + i)n
8
M = 12.000 (1 + 0,035)
8
M = 12.000 (1,035)
M = R$ 15.801,60
Solução:
i = ?% a.m.
c = R$ 40.000,00
M = R$ 43.894,63
n = 4 meses
M = c (1 + i)n
43.894,63 = 40.000 (1 + i) 4
43.894,63 / 40.000 = (1 + i) 4
1,0974 = (1 + i) 4
1,09741/4 = 1 + i
1,0235 = 1 + i
1,0235 – 1 = i
0,0235 = i
i = 2,35% a.m.
4. Uma aplicação de R$ 22.000,00, efetuada em certa data produz, à taxa composta de juros
de 2,4% ao mês, um montante de R$ 26.596,40 em certa data futura. Calcular o prazo da operação.
Solução:
c = R$ 22.000,00
M = R$ 26.596,40
i = 2,4% a.m. = 0,024
n = ? meses
M = c (1 + i)n
26.596,40 = 22.000 (1 + 0,024)n
26.596,40 / 22.000 = (1,024)n
1,2089 = (1,024)n
n = log 1,2089 / log 1,024
n = 0,0824 / 0,0103
n = 8 meses
Solução:
J=?
29
c = R$ 88.000,00
M = R$ ?
i = 4,5% a.m. = 0,045
n = 5 meses
M = c (1 + i)n
M = 88.000 (1 + 0,045i)5
M = 88.000 (1,045)5
M = 88.000 x 1,2462
M = R$ 109.665,60
J=M–C
J = 109.665,60 – 88.000
J = R$ 21.665,60
Já sabemos que duas taxas são equivalentes quando aplicadas a um mesmo capital, durante
o mesmo período de tempo, produzem o mesmo rendimento.
No regime de juros compostos, uma aplicação que paga 10% a.m. representa o rendimento,
em um trimestre, de:
Logo, 10% ao mês são equivalentes a 33,1% ao trimestre. Ambas podem ser utilizadas nos
problemas; são efetivas.
Exemplos
Solução:
a) mensal
12
ANO e MÊS: (1 + ia) = (1 + im)
12
(1 + 0,25) = (1 + im)
12
√1,25 = 1 + im
1,01877 – 1 = im
im = 0,01877 = 1,877% a.m.
30
b) trimestral
4
ANO e MÊS: (1 + ia) = (1 + it)
4
(1 + 0,25) = (1 + it)
4
√1,25 = 1 + it
1,05737 – 1 = it
it = 0,05737 = 5,737% a.t.
a) 9,9% ao semestre
n
M = c (1 + i)
2
M = 60.000 (1 + 0,099)
2
M = 60.000 (1,099)
M = 60.000 x 1,2078
M = R$ 72.468,00
b) 20,78% ao ano
n
M = c (1 + i)
1
M = 60.000 (1 + 0,2078)
1
M = 60.000 (1,2078)
M = 60.000 x 1,2078
M = R$ 72.468,00
Portanto, as taxas são equivalentes, pois produzem resultados iguais para um mesmo
período.
2. Joana aplicou R$ 400,00 num investimento que rende 2% a.m., a juros compostos. Qual o
montante após 1 ano?
31
4. O capital R$ 500,00 foi aplicado durante 8 meses à taxa de 5% ao mês. Qual o valor dos
juros compostos produzidos?
5. Qual a aplicação inicial que, empregada por 1 ano e seis meses, à taxa de juros compostos
de 3% ao trimestre, se torna igual a R$ 477,62?
11. Paguei de juros um total de R$ 9.852,00 por um empréstimo de 18 meses a uma taxa de
juro composto de 2,25% a.m. O capital tomado no emprestado foi igual a R$ 20.000,00. Certo ou
Errado? Demonstre.
12. A taxa efetiva semestral de 97,38% é equivalente à taxa mensal de 11%. Certo ou
Errado? Demonstre.
13. Resgata-se um título por R$ 4.862,00, com 4 meses de antecedência. O valor nominal do
título, sendo a taxa de 60% ao ano com capitalização mensal, e o critério do desconto racional
composto, é igual a R$ 4.000,00. Certo ou Errado? Demonstre.
17. Considerando que o regime praticado é o de juros compostos, à taxa mensal de 2%, caso
o saldo devedor de um empréstimo seja hoje de R$ 30.000,00, se nenhum pagamento for efetuado,
esse valor será superior a R$ 39.000,00, ao final do período de um ano. Certo ou Errado? Demonstre.
18. Demonstre porque uma aplicação efetuada durante 01 (um) mês, à mesma taxa, tem o
rendimento igual tanto para juros simples como para juros compostos.
20. A taxa efetiva semestral de 97,38% é equivalente à taxa mensal de 12%. Certo ou
Errado? Demonstre.
21. Na taxa equivalente, utiliza-se o regime de juros simples e, na taxa proporcional, o regime
de juros compostos. Certo ou Errado.
32
22. Aplicando-se R$ 15.000,00, a uma taxa de juros compostos de 1,7% a.m., quanto se
receberá de volta após um ano de aplicação? Quanto foram os juros obtidos?
23. Pagou-se de juros um total R$ 2.447,22 por um empréstimo de 8 meses a uma taxa de
juros compostos de 1,4% a.m. Quanto foi o capital emprestado?
25. Precisa-se aplicar R$ 100.000,00 por um período de quantos meses, a uma taxa de juros
compostos de 0,5% a.m., para que ao final da aplicação se obtenha o dobro deste capital?
26. R$ 10.000,00 aplicados por 6 meses a uma taxa de juros simples de 3% a.m., para
produzir o mesmo montante na modalidade de juros compostos em um aplicação com a mesma
duração, precisará ser aplicada a qual taxa mensal?
28. Alguém toma R$ 100.000,00 emprestados, a uma taxa de juros compostos de 1% a.m.,
qual é o valor total que deverá ser pago após 100 meses?
1. M = R$ 292.820,00
2. M = R$ 507,29
3. M = R$ 960,60
4. J = R$ 238,75
5. c = R$ 400,00
6. a) im = 1,877% a.m.
b) it = 5,737% a.t.
7. M = R$ 72.468,00. Portanto, as taxas são equivalentes.
8. im = 3,8%. Portanto, as taxas são equivalentes.
9. J = R$ 101,00. Portanto, certo.
10. 1,88% ≠ 2,00% ou 26,82% ≠ 25,00%. Portanto, errado.
11. c = R$ 20.000,00. Portanto, certo.
12. im = 12%. Portanto, errado.
13. c = R$ 4.157,02. Portanto, errado.
14. c = R$ 6.500,00. Portanto, certo.
15. c = R$ 3.250,00. Portanto, errado.
16. c = R$ 20.501,50. Portanto, certo.
17. M = R$ 38.046,00. Portanto, errado.
18. M = R$ 110,00, para c = R$ 100,00 e i = 10% a.m.
19. ia = 26,82% a.a. Portanto, errado.
20. ia = 97,38% a.s. Portanto, certo.
21. Errado.
22. J = R$ 3.363,00
23. c = R$ 20.809,70
24. i = 2,25% a.m.
25. n = aproximadamente 137 meses.
26. i = 2,8% a.m.
27. i = 2,3% a.m.
28. J = R$ 170.480,00.
33
BIBLIOGRAFIA
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Pioneira, 2002.
7. FLEISCHER, Gerald A. Teoria da Aplicação do Capital. São Paulo: Edgard Blucher, 1973.
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14. NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e Suas Aplicações. São Paulo: Atlas, 2006.
34