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Universidade Federal do Pampa

Cursos de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química


Prof. Marcílio Machado Morais

Relatório de aula prática

CONDUÇÃO DE CALOR EM BARRAS METÁLICAS

Fernanda Moreira Oliveira


Marcelo Masson Borges

Bagé, 2012/01
1. INTRODUÇÃO

A transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa (corpo)


mais quente para uma massa mais fria, ou seja, é a troca de energia calorífica entre dois
sistemas de temperaturas diferentes.
Quando um corpo, por exemplo, um objeto sólido ou um fluido, está a uma
temperatura diferente da de seu entorno ou de outro corpo, a transferência de energia
térmica, também conhecida como fluxo de calor ou troca térmica, ocorre de tal maneira
que o corpo e seu entorno alcancem equilíbrio térmico; o que significa que se encontram
a mesma temperatura, conforme a lei zero da termodinâmica. Quando ocorre
transferência de energia térmica de um corpo para outro, a propagação se faz do corpo
de maior temperatura para o de menor (do mais quente para o mais frio), como descrito
pela segunda lei da termodinâmica ou o chamado enunciado Clausius. Quando existe
uma diferença de temperatura entre dois objetos em proximidade um do outro, a
transferência de calor não pode ser detida; só pode ser feita mais lentamente (noutras
palavras, não existe material isolante perfeito).

A transferência ou dispersão de calor pode ocorrer por meio de três mecanismos,


condução, convecção e radiação:

CONDUÇÃO: É o fluxo de calor através de sólidos e líquidos causado por vibrações e


colisões das moléculas e dos elétrons livres. As moléculas de um determinado ponto de
um sistema que é a temperatura mais elevada vibram mais rapidamente do que as
moléculas de outros pontos do sistema, ou mesmo de outros sistemas, que estão a
temperaturas mais baixas. As moléculas com maior movimento colidem com as moléculas
menos energizadas e transferem uma parte da sua energia para as moléculas menos
energizadas das regiões mais frias da estrutura.

O gradiente de condutividade para um dado sistema pode ser encontrado usando


se a seguinte equação:

q = - kA (Δ T / Δ n)

onde ∆T/ ∆n é o gradiente de temperatura no sentido da área A e k é a constante de


condutividade térmica obtida através da experimentação em W/m.K.

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Quando o valor de k é elevado o material é considerado condutor térmico e, caso
contrário, isolante térmico. Com relação à temperatura, em alguns materiais como o
alumínio e o cobre, o k varia muito pouco com a temperatura, porém em outros, como
alguns aços, o k varia significativamente com a temperatura. Nestes casos, adota-se
como solução de engenharia um valor médio de k em um intervalo de temperatura. A
variação da condutividade térmica (no S.I.) com a temperatura é mostrada na Figura 1,
para algumas substâncias. Os metais são os melhores condutores térmicos, enquanto
que os não-metais são condutores térmicos pobres.

Figura 1. Condutividade térmica para metais em função da temperatura.

CONVECÇÃO : Fluxo de calor através de correntes no interior de um fluido (líquido ou


gás). A convecção é o deslocamento de volume de uma substância de uma fase líquida
ou gasosa. Quando uma massa de um fluido é aquecida, por exemplo, e está em contacto
com uma superfície quente, as moléculas são levadas e espalhados o que ocasiona que a
massa do fluido se torna menos densa. Por essa razão, a massa aquecida será
deslocada verticalmente e / ou horizontalmente, enquanto que a mais fria é mais densa e
se deslocada para a parte inferior do fluido (as moléculas de baixa energia cinética

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deslocam as moléculas de alta energia cinética). Através deste processo, as moléculas do
fluido transferem calor de forma contínua para os volumes do fluido mais frios.
A Equação a seguir, é conhecida como Equação de Convecção:

q = h.A. (Ts - T ∞)

Onde h é o coeficiente de transferência convectiva de calor, A é a área implicada no

processo de transferência de calor, Ts é a temperatura do sistema e T∞ é uma

temperatura de referência.

RADIAÇÃO : é a transferência de calor por ondas eletromagnéticas ou fótons. Ela não


necessita de um meio de propagação. A energia transferida por radiação se move com a
velocidade da luz. O calor irradiado pelo Sol pode ser trocado entre a superfície solar e a
da Terra sem aquecer o espaço de transição.

Na maioria das situações práticas ocorrem ao mesmo tempo dois ou mais


mecanismos de transferência de calor atuando ao mesmo tempo. Nos problemas de
engenharia, quando um dos mecanismos domina quantitativamente, soluções
aproximadas podem ser obtidas desprezando se todos, exceto o mecanismo dominante.
Entretanto, deve ficar entendido que variações nas condições do problema podem fazer
com que um mecanismo desprezado se torne importante. Como exemplo de um sistema
onde ocorrem ao mesmo tempo vários mecanismos de transferência de calor, podemos
considerar uma garrafa térmica.

No experimento pratico executado fizemos a utilização de barras metálicas


cilíndricas que puderam ser consideradas como aletas em forma de pino, as aletas são
superfícies que se estendem de um objeto com a finalidade de aumentar sua troca
térmica com o ambiente a partir de trocas de calor por convecção. Pode-se aumentar a
taxa de transferência de calor de um corpo através do aumento de h – coeficiente
convectivo – com o uso de sistemas que aumentem a velocidade do fluido que escoa na
sua superfície ou que diminuam a temperatura do mesmo. Porém, soluções como estas
podem ter custos muito elevados tornando-as inviáveis. Por este motivo, a forma mais
utilizada de prover o crescimento da taxa de transferência é através do aumento da área.

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Considerando uma aleta em formato de um barra ( pino ) circular, como mostra a
Figura 2, fixada em uma superfície com temperatura Ts e em contato com um fluido com
temperatura T∞ é possível derivar uma equação para a distribuição de temperatura,
fazendo um balanço de energia em um elemento diferencial da aleta. Sob as condições
de regime permanente temos:

Figura 2. Aleta em forma de pino

Na forma simbólica esta equação torna-se :

onde P é o perímetro da aleta, At é a área da seção transversal da aleta e (P.dx) a área


entre as seções x e (x+dx) em contato com o fluido. Se h e k podem ser considerados
constantes a equação anterior pode ser simplificada para:

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onde , é o coeficiente da aleta.

A última equação mostrada é uma equação diferencial linear ordinária de segunda


ordem, cuja solução geral é:

onde C1 e C2 são constantes para serem determinadas através das condições de


contorno apropriadas. A primeira das condições de contorno é que a temperatura da base
da barra é igual à temperatura da superfície na qual ela está fixada.

De acordo com a segunda condição de contorno, que depende das condições


adotadas, teremos três casos básicos:

Caso (a) → Barra infinitamente longa

Neste caso, sua temperatura se aproxima da temperatura do fluido quando x → T,


ou T=TT em x → T. Assim temos:

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Têm-se então, uma aproximação razoável do calor transferido, na unidade de
tempo, em uma aleta finita, se seu comprimento for muito grande em comparação com a
área de sua seção transversal.

Caso (b) → Barra de comprimento finito, com perda de calor pela extremidade desprezível

Neste caso, a segunda condição de contorno requererá que o gradiente de


temperatura em x=L seja zero, ou seja, dT/dx = 0 em x=L. Assim:

Caso (c) → Barra de comprimento finito, com perda de calor por convecção pela
extremidade

Neste caso, a álgebra envolvida é algo mais complicado, entretanto o princípio é o


mesmo e o fluxo de calor transferido é:

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2. OBJETIVOS

Determinar o perfil de temperatura em cada uma das barras metálicas, verificar a


influência do diâmetro e do material que constitui a barra cilíndrica sobre a transferência
de calor, assim como complementar com a contribuição dos conceitos estudados em aula
sobre os princípios de transferência de calor.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Materiais

No experimento de condução de calor em barras cilíndricas foi utilizada uma unidade


experimental de condução de calor gerado à partir de uma fonte resistiva em óleo,
conforme Figura 3. O equipamento utilizado é constituído de um reservatório e de quatro
barras metálicas cilíndricas: (a) barra de cobre, (b) de alumínio e (c) de aço inoxidável,
estas com diâmetro de 13 mm e 110 mm de comprimento, e outra (d) de aço inoxidável
com 25 mm e um painel de controle (Figura 4) constituído de registradores de
temperatura digitais programáveis com sistema LED, conectados aos dez termopares e
ao elemento resistivo do banho.

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Figura 3. Unidade experimental de condução de calor gerado à partir de uma fonte resistiva em óleo.

Figura 4. Painel de controle digital programável com sistema LED.

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3.2 Método Experimental

Primeiramente regulou-se o painel a uma temperatura de 40oC, e depois em 80oC.


Registraram-se as variações de temperatura em função do tempo em intervalos de cinco
minutos, para cada uma das hastes até que se atingisse a temperatura de equilíbrio de
40oC e 80oC, respectivamente. Planilhas com as temperaturas registradas e tabelas
necessárias para elaboração de gráficos dos perfis de temperatura, estão em anexo nas
Tabelas de 2 a 9. Todos os gráficos presentes neste relatório foram feitos usando o
software OriginPro 8.5.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base nos dados obtidos de temperatura que foram anotados a cada 5
minutos podemos montar dois gráficos para cada barra os quais podemos analisar os
perfis de temperatura, um em que o fluido deveria ser aquecido a 40 oC e outro em que o
fluido deveria ser aquecido a 80 oC. Os gráficos fornecem a temperatura em cada um dos
dez termopares para cada uma das quatro barras no intervalo de tempo necessário para
que as barras atingissem o equilíbrio em 40 e 80 oC respectivamente.
Podemos considerar cada uma das barras metálicas como sendo infinitas, ao
observar que quanto mais distantes da base da barra os termopares se encontravam,
mais próximos da temperatura ambiente (25 oC) eram os valores marcados pelos
mesmos.

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Figura 5- Perfil de temperatura para a barra de cobre com 13 mm de diâmetro a 40 oC.

Figura 6- Perfil de temperatura para a barra de cobre com 13 mm de diâmetro a 80 oC.

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Figura 7- Perfil de temperatura para a barra de alumínio com 13 mm de diâmetro a 40 oC.

Figura 8- Perfil de temperatura para a barra de alumínio com 13 mm de diâmetro a 80 oC.

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Figura 9- Perfil de temperatura para a barra de aço inox com 13 mm de diâmetro a 40 oC.

Figura 10-Perfil de temperatura para a barra de aço inox com 13 mm de diâmetro a 80 oC.

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Figura 11-Perfil de temperatura para a barra de aço inox com 25 mm de diâmetro a 40 oC.

Figura 12- Perfil de temperatura para a barra de aço inox com 25 mm de diâmetro a 80oC.

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Primeiramente podemos observar nos oito gráficos que os pontos ou linhas que
não podem ser vistos, não são observados porque estão sobre postos uns sobre os
outros, e que as linhas que se aproximam da temperatura ambiente geralmente se sobre
põem uma analise melhor desses valores pode ser observada nos valores que estão nas
tabelas 2 a 9 em anexo.
É fácil notar que o cobre que possuí a maior condutividade térmica conduz calor
mais facilmente do que as outras barras metálicas. Ainda podemos observar que o calor
transferido na barra de aço inox com 13 mm de diâmetro é transferido mais facilmente do
que a mesma barra com 25 mm de diâmetro, isso devido ao calor ser transferido no
sentido radial, e como a barra D possui um raio maior do que a barra C de mesmo
material, o calor demora mais para chegar até a superfície da barra onde é perdido por
convecção.
Podemos encontrar os valores de m (coeficiente da aleta) para cada barra através
da seguinte equação,

m  (hP / kAtr )1/ 2  (4h / kD)1/ 2

Onde adotamos h = 2,5 W/(m2.oC),

A seguir os valores de m calculados,

- barra de cobre (13 mm) = 1,38


- barra de alumínio (13 mm) = 1,80
- barra de aço inox (13 mm) = 2,43
- barra de aço inox (25 mm) = 1,12

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Agora podemos encontrar os valores do adimensional de temperatura que fornece
o perfil de temperatura para as barras metálicas de acordo com a equação a seguir

θ/θb = e-mx

Os valores calculados estão em anexo na Tabela 12.

Com os valore obtidos, podemos montar um gráfico com os adimensionais de


temperatura pelo comprimento da barra, fornecendo o perfil de temperatura de cada barra
conforme Figura 13 a seguir,

Figura 13- Perfil de temperatura para cada barra em função da distância x.

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Em todos os casos, é observado que a temperatura das barras diminui com a
distância, o que é influenciado diretamente pelo valor da condutividade de cada barra e
pela perda de calor, devida a convecção entre as barras e o ar ambiente, podemos ainda
observar que para a barra de aço inox com diâmetro de 25 mm a transferência de calor é
menor em relação a mesma barra com diâmetro de 13 mm, isso devido ao mecanismo de
condução se dar no sentido radial da barra.

5. CONCLUSÕES

Uma quantidade de calor conduzida por uma aleta depende da diferença de


temperatura no condutor e das propriedades do material, da sua condutividade térmica.
Com os dados coletados no experimento podemos observar o comportamento do perfil de
temperatura em função do tempo e em função da posição, o processo de transferência de
calor ocorre inicialmente em regime transiente e ao entrar em equilíbrio passa para
regime permanente. A transferência de calor ao longo da barra se da por condução e por
convecção, e a velocidade da transferência depende do valor da condutividade de cada
material e do valor de h, a barra de cobre possui uma maior velocidade de transferência
devido ao seu alto valor de condutividade comparado com a dos outros materiais
utilizados no experimento. Também podemos concluir que o diâmetro da barra influencia
na transferência ao compararmos as duas barras de aço inox com diferentes diâmetros,
quanto menor o diâmetro mais rápido o calor é transferido. Todas as analises e cálculos
puderam ser feitos considerando as barras metálicas como sendo aletas infinitas, já que a
temperatura da extremidade que se encontrava oposta a fonte de calor se aproximava da
temperatura ambiente.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOLMAN, J. P. Heat transfer. 9. ed., New York: McGraw-Hill, 2002.

INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6. ed., Rio de


Janeiro: LTC (Livros Técnicos e Científicos S.A.), 2008.

http://www.biocab.org/Heat_Transfer.html

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7. ANEXOS

TABELA 1. Dimensões e propriedades físicas das hastes metálicas.


Barras Diâmetro h T 50oC h T 90oC k T 26,5oC
W/(m2oC) W/(m2oC) W/(moC)
Cobre 13 3,9 1,7 401
Alumínio 13 5,7 2,4 237
Aço Inox 13 3,9 1,7 14 AISI 316
Aço Inox 25 3,1 1,1 14 AISI 316
Fonte: Incropera , 2008

As seguintes tabelas apresentam os valores das temperaturas (em oC) para cada termopar
nas barras metálicas em um dado tempo, onde TF é a temperatura do fluído medida no
painel digital, e T1 a T10 representam a temperatura de cada um dos dez termopares.

TABELA 2. Barra A (cobre) 13 mm diâmetro, para TF = 40 oC.


5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min
TF 21,8 40,4 40,2 39,9 40,4 40,2 39,8
T1 22 29 32 32 33 33 33
T2 23 28 31 32 33 33 33
T3 23 26 29 30 32 32 32
T4 23 25 26 28 29 29 29
T5 22 22 24 25 26 26 27
T6 20 20 21 22 23 23 24
T7 21 21 22 22 23 24 24
T8 21 21 21 22 22 22 23
T9 20 21 20 20 21 21 21
T10 21 21 21 21 21 22 22

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TABELA 3. Barra A (cobre) 13 mm diâmetro, para TF = 80 oC.
5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min 40 min
TF 40,5 53,8 69 80 80,5 79,9 80,5 80,6
T1 33 37 46 55 58 58 58 58
T2 33 36 42 49 53 54 54 55
T3 33 34 39 46 49 51 52 52
T4 30 30 33 36 39 41 42 42
T5 27 27 29 31 33 35 35 36
T6 24 24 25 26 28 29 30 31
T7 24 24 25 26 27 28 29 29
T8 23 23 23 24 25 25 26 26
T9 22 22 22 22 23 23 24 25
T10 22 22 22 22 23 23 23 24

TABELA 4. Barra B (alumínio) 13 mm diâmetro, para TF = 40 oC.


5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min
TF 22,8 40,4 40,2 39,9 40,4 40,2 39,8
T1 22 28 32 33 33 34 34
T2 21 24 28 29 30 30 30
T3 21 23 26 27 28 28 28
T4 21 21 23 25 25 26 26
T5 22 22 23 25 25 26 26
T6 21 22 21 22 23 23 23
T7 20 20 20 20 21 21 21
T8 21 21 21 21 22 22 22
T9 20 20 20 21 21 21 21
T10 20 20 20 20 20 20 20

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TABELA 5. Barra B (alumínio) 13 mm diâmetro, para TF = 80 oC.
5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min 40 min
TF 40,5 53,8 69 80 80,5 79,9 80,5 80,6
T1 34 37 46 54 57 58 58 58
T2 30 32 38 45 48 50 50 50
T3 28 30 34 39 43 44 44 44
T4 26 27 29 32 34 36 36 36
T5 26 27 28 29 31 33 33 33
T6 23 23 24 25 26 27 27 27
T7 21 21 21 22 22 23 23 24
T8 22 22 22 23 23 23 24 24
T9 21 21 21 21 22 22 22 22
T10 20 21 21 21 21 21 21 21

TABELA 6. Barra C (aço inox) 13 mm diâmetro, para TF = 40 oC.


5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min
TF 22,8 40,4 40,2 39,9 40,4 40,2 39,8
T1 21 22 25 26 27 28 28
T2 21 22 22 23 24 25 25
T3 20 21 21 21 22 22 23
T4 20 20 20 20 21 21 21
T5 21 21 21 21 22 22 22
T6 20 20 20 20 20 20 20
T7 20 20 21 21 21 21 21
T8 20 20 20 20 21 21 21
T9 21 21 21 22 22 22 22
T10 19 19 19 20 20 20 20

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TABELA 7. Barra C (aço inox) 13 mm diâmetro, para TF = 80 oC.
5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min 40 min
TF 40,05 53,8 69 80 80,5 79,9 80,5 80,6
T1 28 28 31 35 39 4 41 42
T2 25 25 26 27 29 30 32 32
T3 23 23 23 24 24 25 26 26
T4 21 21 21 21 22 22 22 22
T5 22 22 22 22 22 22 22 22
T6 20 20 20 20 21 21 21 21
T7 21 22 22 22 22 22 22 22
T8 21 21 21 21 21 21 21 21
T9 22 23 23 23 23 23 23 23
T10 20 20 20 20 20 20 20 20

TABELA 8. Barra D (aço inox) 25 mm diâmetro, para TF = 40 oC.


5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min
TF 21,8 40,4 40,2 39,9 40,4 40,1 39,8
T1 22 22 25 26 27 27 28
T2 20 20 21 22 23 24 25
T3 21 21 21 22 22 22 23
T4 20 21 21 21 21 21 22
T5 20 20 20 20 20 20 20
T6 21 21 21 21 22 22 22
T7 20 20 20 20 20 20 20
T8 21 21 21 21 21 21 22
T9 21 21 21 22 22 22 22
T10 21 21 21 21 22 22 22

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TABELA 9. Barra D (aço inox) 25 mm diâmetro, para TF = 80 oC.
5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 35 min 40 min
TF 40,5 53,8 69 80 80,5 79,9 80,5 80,6
T1 28 28 30 34 37 38 40 40
T2 25 25 26 27 29 31 33 34
T3 23 24 24 24 25 26 28 29
T4 22 22 22 22 22 23 23 23
T5 20 20 21 21 21 21 21 21
T6 22 22 22 22 22 22 22 22
T7 20 20 20 20 20 20 20 20
T8 22 22 22 22 22 22 22 22
T9 22 22 22 22 22 22 22 22
T10 22 22 22 22 22 22 22 22

TABELA 10. Dimensões das barras metálicas.


Barras Diâmetro (mm)
Cobre 13
Alumínio 13
Aço Inox 13
Aço Inox 25

TABELA 11. Posições dos termopares ao longo das narras metálicas.


Barras Posições dos termopares ao longo das barras metálicas (mm).
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
A,B,C,D 50 100 150 250 300 450 600 750 900 1100

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TABELA 12. Valores dos adimensionais de temperatura para cada barra.
X (mm) Barra de cobre Barra de Barra de Aço Barra de Aço
Alumínio Inox (13 mm) Inox (25 mm)
50 0,93 0,91 0,92 0,94
100 0,87 0,83 0,85 0,89
150 0,81 0,76 0,79 0,84
250 0,70 0,63 0,67 0,75
300 0,66 0,58 0,62 0,71
450 0,53 0,45 0,49 0,60
600 0,43 0,33 0,39 0,51
750 0,35 0,26 0,31 0,43
900 0,28 0,19 0,24 0,36

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