SINTA MAIS ENERGIA,

G R IA E PA Z N O CO RAÇÃO!
ALE

1
SAÚDE E BELEZA NATURAL

7 Dicas para
uma alimentação
|
ALIMENTAÇÃO

mais prânica
p

Passo horas na cozinha, a

|

experimentar novos ingredientes e

MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA

combinações de alimentos. Desde a

minha infância que estou rodeada
dos cheiros maravilhosos da cozinha,
muito por influência da minha mãe,
que é uma verdadeira ‘artista’
na preparação de
alimentos.
Por Christina Lopes *
|
ESTILOS DE VIDA

I
nicialmente, o meu objetivo gia da comida», disse-me ela.
ao cozinhar era apenas en- Até àquele momento, para ela,
|

cher as barrigas dos muitos a comida significava ‘calorias’ e

ANIMAIS, CASA E JARDIM

amigos que vinham até à mi- ‘nutrientes’. Mas, energia? Prana?

nha casa, beber uns copos e
conversar. Não me tinha ain-
da apercebido do poder ener-
gético da comida. Isso ficaria
guardado para anos mais tar-
de, quando mudei a minha
profissão de fisioterapeuta
para curadora.
50 SAÚDE NATURAL
Foi aí que o ‘prana’
(energia vital) da comi-
da se revelou no seu mais
íntimo. Comecei a aperceber-
-me da energia vital dos ali-
mentos e como essa energia se
mantém ou se dissipa consoan-
te a forma como preparamos
os mesmos. Um dia, estava
eu na cozinha de uma amiga,
meticulosamente a preparar o
jantar, e ela estava ao meu lado,
a observar e a fazer perguntas:
«Nunca tinha pensado na ener-
«O prana é a força invisível que
anima os nutrientes», disse-lhe
eu. Ela sorriu. «Devias fazer um
workshop sobre isto.» Naquele
momento, pensei: «Qual é a in-
formação mais importante que
poderia partilhar em relação à
nutrição prânica?».
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 A ENERGIA DOS ALIMENTOS

Fiz uma lista simples com 7 dicas que partilho agora:

1
Plantas e mais plantas!
As plantas são uma fonte ma-
ravilhosa de prana. Elas agre-
gam o prana do Sol e da terra
e depois partilham essa energia
connosco. Quanto mais plantas
fizerem parte da sua alimenta-
ção, mais prana está a ingerir.
É tão simples quanto isso.
Dentro do mundo das plantas,
eu gosto de me concentrar num
grupo específico. As plantas
verdes escuras têm uma energia
única e devem ocupar um lugar
de importância em todas as refei-
ções. Bons exemplos são as cou-
ves (de todo o tipo), espinafres,
brócolos, rúcula, e acelga. Não é
por acaso que encontramos estas
plantas frequentemente nas listas
de ‘superalimentos’.
Mas, não pare nas plantas ver-
des! O seu carrinho de compras
deve estar repleto de todo o tipo
‘Fresco’ significa...
recentemente
apanhado!
Não há nada melhor do que ir ao
próprio quintal apanhar as plantas
e prepará-las logo de seguida. Se
não tem quintal, tente comprar as suas
plantas num mercado ou diretamente
2
de vegetais e frutos. Uma regra ao produtor (pergunte quando foram
geral que gosto de partilhar é apanhadas).
esta: 80% do seu tempo no su-
permercado deve ser passado
na área dos legumes e frutos.

3 } Tubérculos, plantas
bulbosas, feijões,
e gramíneas
Sim, para cada regra existe uma exceção! Existem muitas
espécies de plantas que retêm prana por algum tempo
(semanas a meses). Alguns exemplos são o arroz, batatas,
quinoa, cebola, e alho. A razão pela qual estas plantas con-
seguem reter prana é que está a consumir a parte de ‘reserva’.
Mas até aqui convém não exagerar. O saco de arroz que tem
no armário há anos já não tem muito prana. As batatas que
estão a grelar, também não.

Alimentos crus, semi-

-cozidos ou cozidos
a baixas temperaturas
Tente comer a maioria das suas
plantas cruas. E não falo só das sala-
das de alface com as quais estamos tão
habituados. Por exemplo, uma das sa-
ladas cruas que mais gosto é feita com
couve roxa, cenoura, pepino, pimentos
de várias cores, maça, aipo e miolo de
nozes. Não há limites quanto aos ali-
mentos crus e se lhe faltar ideias, faça
uma pesquisa na Internet sobre ‘recei-
tas cruas’.
4
Quando preferir cozinhar os alimen-
tos, faça-o destas duas formas:
«O PRANA
É A FORÇA
invisível que anima
* Cozido a baixas temperaturas (usan- os nutrientes»
do azeite, por exemplo).
* Cozido rápido a altas temperaturas e
com um óleo que se destina a este tipo
de temperatura, como é o caso do óleo
de coco (não use azeite a altas tempe-
raturas).

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 A ENERGIA DOS ALIMENTOS

5
Se consome produtos
de origem animal, tente
saber em que condições
viveram esses animais
SAÚDE E BELEZA NATURAL

}
Em termos energéticos, se comermos a carne ou produto de um animal que
tenha sofrido, esse prana de sofrimento é absorvido pelo nosso próprio
campo eletromagnético. A nível bioquímico, o sofrimento do animal passa para o
nosso corpo através das hormonas de stress, como o cortisol.
Por isso, a forma como os animais vivem torna-se extremamente importante para
a nossa saúde prânica e física. Então, o que pode fazer se é omnívoro? Tente saber
a origem do animal e em que condições viveu e morreu. O que recomendo às
pessoas é afastarem-se do consumo de animais derivados da pecuária intensiva.
Este tipo de sistema é aquele que mais sofrimento causa aos animais, porque são
confinados e vivem completamente removidos de qualquer tipo de habitat natural.
|

Em termos prânicos, um animal de pecuária intensiva tem uma energia vital bem
diferente de um animal que viveu a sua vida em pasto aberto, por exemplo.
ALIMENTAÇÃO
p

Expresse
7
|

gratidão antes
MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA

de comer
Alguns expressam gratidão através da oração
enquanto outros apenas fecham os olhos e
dizem: «Obrigado». A energia de gratidão
é uma forma simples de aumentar o pra-
na dos alimentos. Além disso, ser-se grato é
uma ótima maneira de criar abundância nas
nossas vidas!

Esteja presente e

6
|

A lista de dicas poderia continuar, mas acho

ESTILOS DE VIDA

prepare a sua comida que estas 7 o vão ajudar a maximizar o prana

dos alimentos. Quando incorporar estas di- www.christina-lopes.com
(*) PT, DPT, MPH

com uma intenção cas de nutrição prânica na sua alimentação,

vai notar algo extraordinário: mais energia,
de amor
A nossa energia afeta não só as pessoas à nossa volta
menos doença, mais alegria e paz no coração!

como também qualquer outro ser com um campo eletro-

|

magnético. Por incrível que pareça, as plantas e alimen-

ANIMAIS, CASA E JARDIM

tos têm campos energéticos distintos. E esses campos

são afetados por nós!
Então, no fundo, não somos só ‘consumidores’ de prana,
como também somos ‘produtores’ dele.
Quando está a preparar a sua comida, tente estar de
mente presente e coração aberto. Uma pessoa que está
alegre e em paz vai transmitir uma energia
à comida completamente diferente de alguém
que está com raiva ou ódio.
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