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Universidade Federal de Alagoas – UFAL

FEAC

Gustavo Emmanuel Marques Ferreira

Artigo cientifico
Historia da Riqueza do Homem
Do Feudalismo ao Capitalismo

Maceió, 09 de abril de 14
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ARTIGO CIENTÍFICO

Gustavo Emmanuel Marques ferreira

RESUMO
Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de uma
sociedade onde as pessoas guardavam os seus dinheiros em cofres em sua própria
residência e que o comercio andava a passos lentos. Parte dessa população que não tinha
terras viu uma oportunidade de melhora sua posição na vida participando das cruzadas.

Palavras-chave: Artigo científico; Cruzadas; Comercio a Passos Lentos; Crescimento do


Comercial; política comercial.
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1 INTRODUÇÃO
As orientações aqui apresentadas são baseadas no livro de Leo Huberman
capitulo 2, 3, 4, (Historia da Riqueza do Homem) 22ª edição. Esse livro apresenta
como ocorreu o crescimento do comercio, pois a sociedade vivia da exploração do
mais forte, pelo mais fraco, e que para possuir um determinado bem que você não
tivesse deveria troca por outro bem que possuísse.
Também nos mostra como a economia era fraca e concentrada em uma
minoria de pessoas, pois toda a riqueza que as pessoas obtinham era armazenada em
cofres, não era investido em bens e serviço ou ate mesmo em um banco, pois no início
do período feudal, a resposta provavelmente seria: "Eu mesmo o fiz." “O servo e sua
família cultivavam seu alimento e com as próprias mãos fabricavam qualquer
mobiliário de que necessitassem. O senhor do feudo logo atraía à sua casa os servos
que se demonstravam as melhores habilidades, a fim de fazer os objetos de que
precisava. Assim, o estado feudal era praticamente completo, fabricava o que
necessitava e consumia seus produtos”.

na verdade quase nada era comprado. Mas um fato interessante é que a igreja
que condenava o acumulo de riqueza como sendo um pecado, afirmando ser isso usura
era ela a que mais acumulava riquezas em seus cofre.

Desenvolvimento
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Como não havia procura de mercadoria, não era necessário à produção em


grandes contidades. Assim sendo, o comércio nos mercados nunca foi muito intenso e
era sempre local. Outro obstáculo à sua intensificação, era a péssima condição das
estradas. Estreitas, mal feitas, cheia de lama e geralmente impróprias às viagens. E eram
lugar de duas espécies de ladrões:
Bandidos comuns e senhores feudais que faziam parar os mercadores e exigiam que
pagassem pedágios para trafegar em suas estradas de péssimas condições.

Sebe porem que a logística de transportar mercadorias a longas distâncias, em


circunstâncias adversas, obviamente era penoso, perigoso, difícil e muito caro. Todo
esse motivo impedia que o comércio local se desenvolvesse.
“Porem chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou
profundamente toda a vida da Idade Média. O século XI viu o comércio andar a passos
largos; o século XII viu a Europa ocidental transformar-se em conseqüência disso. - As
Cruzadas levaram novo ímpeto ao comércio” (Huberman, Leo 1936 Historia da riqueza
do homem [2010])

Conclusão

Falam que o feudalismo acabou, mas será verdade isso? Pois o que mais vemos
em nossos dias atuais é uma desigualdade social que não tem fim, e um tipo de salário
mínimo que mau dá para paga as contas de luz, água, e adquirir uma boa alimentação,
onde a inflação cresce bem mais que o aumento do salário, e é necessário trabalhar 44hr
semanais para conseguir uma renda tão miserável.
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No entanto vemos nosso lideres políticos ganhando salários enormes e como se


não force o suficiente criam tanto tipo de auxilio em seu beneficio que não da para
acreditar, é terno, viagem, alimentício e moradia.

“Em Brasília, a Câmara dos Deputados não diz quantos parlamentares recebem o
auxílio-moradia, um benefício de 3.000 reais mensais para pagar o aluguel. Informa
que são "uns 300", mas guarda segredo do número exato e da lista dos beneficiados.
Em São Paulo, 1.600 promotores e procuradores também recebem a ajuda, mas a
chefia do Ministério Público se recusa a dizer o valor. Em Curitiba, os 35
desembargadores do Tribunal de Justiça decidiram, há quatro meses, auto presentear-
se com 2.600 reais mensais de auxílio-moradia – retroativo a fevereiro. Para tomar
essa decisão, reuniram-se em sessão secreta, cuja ata não pode ser divulgada. Quando
o tema é esse tipo de subsídio, ouve-se o mesmíssimo silêncio em diversos pontos do
país. A Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, onde 24 deputados recebem
o benefício, não fala do assunto. Em Porto Velho, os sete desembargadores do
Tribunal de Justiça de Rondônia dão ordens para ninguém comentar detalhes. Tanto
silêncio se explica pelo constrangimento das autoridades. É que, no país onde o
déficit habitacional passa de 5 milhões de residências, o auxílio-moradia virou a casa
da sogra. Enquanto o país mergulha em um déficit habitacional de 5 milhões de
residências, VEJA revela que, no mínimo, 12.500 brasileiros recebem auxílio-
moradia diretamente dos cofres públicos - um gasto faraônico de 214 milhões de
reais por ano”.
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Pelo que me parece eles moram e nós é que pagamos.

Essa era a forma como os feudais agiam consumia tudo os que seus servos produziam,
e isso não diferente hoje.

REFERÊNCIAS
Huberman, Léo. 1903-1968 Historia da Riqueza do Homem / Léo Huberman; tradução
de Waltensir Dutra; atualização e revisão técnica Marcia Guerra. 22. Ed. rev. e ampl. –
Rio de Janeiro: LTC, 2010.

(Revista Veja on-line 1-NOV-2000)

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