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Se você é um profissional de Segurança do Trabalho e não consegue explicar para os seus

empregadores a necessidade de implantar programas de prevenção de acidentes na sua


empresa, então, esse artigo é para você.

Monte um programa de prevenção de acidentes e faça uma estimativa de quanto esse


programa custaria mensalmente para a empresa; em seguida faça uma estimativa de quanto
custaria um acidente de trabalho e compare.

Quando os seus gestores entenderem os custos envolvidos nos acidentes de trabalho, com
certeza farão mais investimentos em prevenção.

Mas você tem ideia de quanto custa um acidente de trabalho?

Antes de falarmos dos custos, primeiramente, devemos deixar claro que, segundo a Norma
NBR 14280, acidente de trabalho inclui tanto ocorrências que podem ser identificadas em
relação a um momento determinado, quanto ocorrências de exposições contínuas ou
intermitentes, que só podem ser identificadas em termos de período de tempo provável.

Os custos relacionados a um acidente de trabalho são de três ordens: custos diretos, custos
indiretos e custos judiciais. Para fazer uma estimativa clara de quanto custaria para a sua
empresa um acidente de trabalho, você deve somar esses três tipos de custos na sua empresa.
Veja abaixo:

CUSTOS DIRETOS: são todas as despesas que estão diretamente relacionadas ao acidente, tais
como:

 Gastos com assistência médica: tratamento médico, odontológico, psicológico,


internações hospitalares e despesas farmacêuticas;
 Despesas de deslocamento: remoção do acidentado;
 Despesas com reabilitação médica e ocupacional;
 Gastos com o transporte durante o tratamento;
 Seguro de acidente.
 Despesa com conserto ou requisição de materiais danificados no acidente
 Comissão de investigação do acidente, se houver.

CUSTOS INDIRETOS: O custo indireto não está ligado diretamente com a ocorrência, mas com
o ambiente e com as consequências causadas pelo acidente. Podemos considerar como custo
indireto:

 O salário pago ao trabalhador no dia do acidente e nos primeiros quinze dias de


afastamento;
 Multa contratual pelo não cumprimento de prazos, se o acidente afetar a entrega de
produto/serviço;
 Perda do bônus para a renovação do seguro patrimonial;
 Gastos com a contratação e o treinamento de um novo funcionário;
 Pagamento de horas extras para repor o prejuízo causado à produção;
 Gastos extras como energia elétrica e demais facilidades das instalações;
 Pagamento das horas de trabalho gastas pelos supervisores, outros trabalhadores
e/ou empresas.
CUSTOS JUDICIAIS: Os custos judiciais nem sempre existem, mas devem ser levados em conta.
Isso porque o trabalhador acidentado pode entrar na justiça, exigindo indenizações e gerando
outros custos à empresa.

É claro que o risco de acidentes, a gravidade e os tipos de acidente mudam de negócio para
negócio. Se você quiser ter uma ideia mais clara de como calcular a frequência e a gravidade
desses acidentes, você pode calculá-los, conforme a NBR 14280, acesse-a clicando aqui.
(http://www.alternativorg.com.br/wdframe/index.php?&type=arq&id=MTE2Nw)

Fontes:

https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/seguranca-do-trabalho/descubra-os-3-custos-de-um-
acidente-de-trabalho/

http://ambientesst.com.br/custos-de-acidentes-de-trabalho/

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