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A impressão realista que temos das imagens retratadas na tela de um

cinema tira o folego dos amantes de filmes. Seria o cinema apenas um local
para surpreender-se com espetáculos cinematográficos? A verdade é que
“cinema” possui conotações relevantes que evidenciam sua imensa
importância e a sua influência sobre aqueles que desfrutam desse recurso
cultural. O cinema constitui uma arte, a arte cinematográfica e surgiu quando
os irmãos Lumière patentearam o cinematógrafo, um dispositivo
importantíssimo para o aperfeiçoamento do cinema. Segundo Bernardet, J. C.
(2017), “não só o cinema seria a reprodução da realidade, seria também a
reprodução da própria visão do homem”. Assim, esse artigo de cultura é um
transmissor ideológico, realçando em nossa mente expressões da cultura e os
dilemas sociais que envolvem a realidade.

Para José d’Assunção Barros (2007) “o Cinema apresenta-se como


agente da história seja através da Indústria Cultural, seja através das ações
estatais e dos diversos usos políticos, seja através da difusão de diversificadas
ideologias”. Essa ferramenta de importância histórico-cultural fomenta o
conhecimento, tornando acessíveis narrativas que remetem a importantes
acontecimentos do passado, por exemplo, e retratando contextos que, muitas
vezes, não vivenciamos, mas que nos ajudam a captar melhor o entendimento
do porquê de eventos da atualidade, desse modo, esse objeto cultural pode
enriquecer nosso aprendizado e senso crítico quando usado para benefício da
sociedade e da educação.

Fonte:
BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. Brasiliense, 2017.
José d’Assunção Barros, «Cinema e história – as funções do cinema como agente, fonte e
representação da história», Ler História, 52 | 2007, 127-159.

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