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CONTROLE DE PEDAGÓGICOS
APOSTILA
ENGANOSAS, AS IMAGENS DE FILMES?
ENGANOSAS, AS IMAGENS DE FILMES?
NÍVEIS DE RELAÇÃO
E O CINEMA?
1) Imagem;
2) Entretenimento;
Boa parte dos saberes especializados rejeitou o cinema por ser uma “expressão
cultural menor”;
O cinema tem sido marcado por um ato cinematográfico ramificado com alta
ramificação simbólica;
Em termos de produção do conhecimento, abraçou-se com a óptica, antropologia
e a história;
O conhecimento sobre os “outros” e sobre “si” fez-se visualmente, por uma
etnovisão;
O conhecimento e a relação com o passado e o tempo foram feitos também por
uma historiofotia;
Grande parte da cultura histórica pensável do século XX em diante, surgiu pela
imaginação cinemática;
Pressupostos:
UM RUDIMENTO DE MÉTODO
a) Observar o visível: o que está na imagem – o próprio filme com seus elementos e
narrativas;
b) Conseguir encontrar o não-visível: o contexto do filme – autor, roteiro, onde foi
produzido, onde circulou, regime de governo, etc.;
Mudanças foram importantes no final dos anos 1980 e se consolidam nos anos1990:
Debate de origem francesa: (Michele Lagny) e incorporado no final dos anos 1990
no Brasil (Alcides Freire Ramos);
Requisita-se a superação do debate para além do foco metodológico
(“enganosas, mas indispensáveis”);
Define-se pela herança tácita ou explícita da história das representações de
Roger Chartier;
É interdisciplinar, mas centra-se mais na aplicação de um conceito aberto de
“representação” do que no diálogo efetivo desse debate com a história do cinema;
CONVERGÊNCIAS
Campos aproximativos:
O cinema como campo de múltiplas práticas sociais implica numa sorte ampla de
fontes conforme o campo (econômico, social, estética, cultural, tecnológico) e a
abordagem:
a) Fontes visuais: filme (fundamentalmente), fotos, cartazes, panfletos, imagens
publicitárias, pinturas, planilhas, decupagens impressas, etc. ;
b) Fontes textuais: roteiros, críticas de cinema, (jornais e revistas), planilhas de
contas, atas de empresas, panfletos, plantas arquitetônicas, narrativas orais,
inventários, declarações de rendimentos, documentos burocráticos, etc.;
c) Fontes outras: cultural material em geral como câmeras, prédios, máquinas,
decorações, figurinos, material fílmico;
Perda:
a) O filme analógico (emulsão sensível à luz para impressão fotográfica unida por
um aglutinante com uma base) é instável quimicamente – substituído pelo acetato em
1950 e pelo digital;
b) O baixo potencial econômico e valor cultural dificultou a consciência de
armazenamento – a televisão reverteu isso;
Conservação:
a) O direito de propriedade;
b) A mudança do status cultural do filme para obra de arte nos anos 1950;
c) Formação de instituição e arquivos responsáveis;
d) Dificuldades diversas conforme o material do filme;