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BARLOW, David H.

Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento


passo a passo. Artmed Editora, 2016.

Capítulo 1 - Transtorno do pânico e agorafobia

Transtorno de pânico Agorafobia Ataque de pânico

Episódio de temor/medo intenso,


Medo adquirido de algumas Evitação de situações devido ao
que surgem de forma inesperada
sensações corporais. medo das sensações corporais.
e possui curta duração.

• O ataque de pânico está relacionado à forte ação. Essa reação de luta ou fuga envolve
elevada excitação do sistema nervoso autônomo. Porém, 40% dos ataques de pânico
não estava relacionado à aceleração dos batimentos cardíaco (então, não são dados
con áveis).

• Existe o pânico noturno, onde a pessoa acorda já em situação de excitação emocional


intensa, onde não é possível identi car o fator desencadeante. Caso o cliente passe a
não dormir, a privação de sono pode piorar os sintomas.

• A característica central do transtorno de pânico é o medo de sentir pânico, não apenas


o ataque em si.

• A agorafobia é a evitação de situações onde não haverá ajuda ou há uma distância da


segurança/possibilidade de escapar. Pode possuir grau leve, moderado ou grave.

• Nem todo mundo com pânico desenvolve agorafobia. Nem todo mundo com
agorafobia possui histórico de pânico.

• Características: Possui um início por volta do m da adolescência até o início da vida


adulta. Apenas uma minoria não tratada entra em remissão.

• Algumas pesquisas demostram haver uma predisposição biológia/psicológica para


vulnerabilidade frente ao medo e a sensação reduzida de controle de experiências
precoces ao desenvolvimento. Os vieses de condicionamento do medo, resposta
evitativa e processamento da informação perpetuam a condição. O neuroticismo é um
temperamento relacionado com o transtorno. As análises de marcadores genéticos são
incosistentes.

• O medo do medo e sensibilidade à ansiedade estão relacionados à crenças de


consequencias físicas, sociais e psicológicas prejudiciais.

• Experiências com abuso sexual ou físico na infância, assim como problemas


respiratórios podem ser um dos fatores desencadeantes.

• As situações mais temidas estão relacionadas à falta de segurança, percepção de


prejuízo ao funcionamento ou avaliação social negativa.

• Fatores de manutenção: Condicionamento interoceptivo (medo condicionado de sinais


externos), que não depende da consciência para ocorrer. Pessoas com esse transtorno
posssuem condicionamento elevado ao medo, com baixa taxa de extinção.

• Comportamentos baseados em evitação mantem as crenças (evitação experiencial -


ACT)

• Para exposição ao vivo, o terapeuta pode guiar através de exposição orientada, caso o
cliente não possua rede de apoio. As relações interpessoais são essenciais para o
tratamento, relações ruins pioram e as relações boas ajudam.

• Quando ocorre di culdade, a terapia de exposição pode estar sendo conduzida de


forma intensa, sem a presença de uma pessoa signi cativa para o paciente.

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