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PROJETO DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

LOTEAMENTO CAMPESTRE PORTO MADEIRA

DISTRITO BAUS-MT

Abril-2021
Sistema de Abastecimento de Água – LOTEAMENTO CAMPESTRE PORTO MADEIRA
DISTRITO BAÚS – ACORIZAL/ MT

INDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

1. LOCALIZAÇÃO E ACESSO AO EMPREENDIMENTO .................................................. 4

2. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE AGUA EXISTENTE ......................................... 5

3. CONCEPÇÃO DO SISTEMA............................................................................................... 7

4. POPULAÇÃO E DEMANDA ............................................................................................... 8

4.1. Parâmetros do Projeto ......................................................................................................................... 8


4.2. População .............................................................................................................................................. 8
4.3. Vazões do Sistema ............................................................................................................................... 8
4.3.1. Vazão de Distribuição ........................................................................................................................... 8
4.3.2. Vazão Específica ................................................................................................................................... 9
5. SISTEMA PROPOSTO ......................................................................................................... 9

5.1. Rede de Distribuição de Água ......................................................................................... 9

5.1.1. Material Utilizado ................................................................................................................................. 10


5.1.2. Pressões Estática e Dinâmica ........................................................................................................... 10
5.1.3. Velocidade de Distribuição ................................................................................................................. 11
5.2. Ligações Domiciliares ................................................................................................... 11

6. PLANILHA DE CÁLCULO ......................................................................................... 12

7. ESPECIFICAÇÕES TECNICAS ................................................................................. 14

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Tel (065) 996030170 email karolportoeng@gmail.com
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INTRODUÇÃO

Este memorial tem por finalidade apresentar o dimensionamento do projeto que


visa a implantação do sistema de abastecimento de água do Loteamento
CAMPESTRE PORTO MADEIRA, localizado no Distrito de Baús comunidade Porto
Madeira no município de Acorizal – Mato Grosso.
O empreendimento possui 94 lotes, 01 área de equipamento comunitário com
6.743,63m2 e demais áreas verdes totalizando 6.467,62 m2.
O presente projeto será composto por Memoriais Descritivo e de Cálculo,
Planilha de Cálculo e as Plantas com a Concepção Geral do Sistema.

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1. LOCALIZAÇÃO E ACESSO AO EMPREENDIMENTO

O distrito de Baús fica localizado a 10,20 km da sede do município de Acorizal,


o acesso se dá por uma estrada vicinal e o acesso ao empreendimento se dá pela
Avenida Principal, no centro comunitário virar à direita mais aproximadamente 1.000
metros até o Porto Madeira.

(Fonte: PMSB-MT,2016)
Figura 01 – Localização do Distrito Baús

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Área do
empreendimento

Figura 02 – Acesso ao empreendimento

2. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE AGUA EXISTENTE

O distrito de Baús pertence ao município de Acorizal possui uma população


urbana de 324 habitantes.

O distrito é abastecido por meio de uma captação superficial no rio Cuiabá, que
recalca água bruta para uma estação de tratamento, localizada na área urbana do
distrito nas coordenadas geográficas 56°17'51,601"O e 15°13'49,639"S. (Fonte
PMSB-MT, 2016)

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Área do
empreendimento

(Fonte: Adaptado de PMSB-MT,2016)


Figura 03 – Localização do sistema existente

O tratamento da água bruta ocorre em uma estação de tratamento de água


metálica aberta, composta de floculador, decantador, filtro e tanque de contato, com
capacidade nominal para tratar 5,0 L/s . Atualmente a ETA está operando com a vazão
de tratamento de 3,61 L/s, funcionando em consonância com a captação.

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A distribuição da água é feita por gravidade por tubulações de PVC (PBA) com
diâmetro nominal de 50 mm. O sistema possui capacidade suficiente de atender a
demanda do novo empreendimento.

3. CONCEPÇÃO DO SISTEMA

Na concepção do sistema de abastecimento de água do residencial, procedeu-


se a um amplo estudo de todas as viabilidades e parâmetros necessários e suficientes
para a completa caracterização da infraestrutura adotada. As vazões de projetos
foram calculadas com base no número de lotes que será contemplado no projeto ou
seja foi calculado usando taxa de ocupação.

A definição dos níveis e distâncias utilizados no projeto foi feita a partir do


levantamento topográfico com curvas de níveis e pela implantação do loteamento,
fornecido pelo proprietário do empreendimento. O sistema foi definido para suprir a
necessidade do loteamento com alcance de projeto em uma única etapa de
implantação.

O projeto foi elaborado de acordo com as normas e diretrizes da ABNT,


vigentes para projetos de sistemas de abastecimento de água.

Sendo o sistema existente o projetado foi dimensionado partindo do ponto


fornecido para a ampliação da rede, a cota no ponto de ampliação e de 179,00 e a
pressão no ponto de 25 mca.

A concepção geral do sistema abrange rede de distribuição de agua tratada e


ligações domiciliares.

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4. POPULAÇÃO E DEMANDA

4.1. Parâmetros do Projeto


Os parâmetros e considerações a serem utilizadas no dimensionamento das
unidades constituintes do sistema em estudo são:

Consumo per capita (q); 150 l/hab./dia.


Número de habitantes estimados por imóveis (lotes): 5,00 habitantes/lotes.
Coeficiente de demanda diária máxima ( K1):1,2
Coeficiente de demanda horária máxima ( K1):1,5

4.2. População
A população final foi obtida através da saturação urbanística do loteamento, o
qual possui 94 unidades residenciais, 01 área de equipamento comunitário e uma taxa
domiciliar de 5,00 hab./domicilio totalizamos uma população de 470 habitantes

4.3. Vazões do Sistema


As vazões para dimensionamento da ampliação da rede de distribuição para
as unidades foram calculadas a partir da equação a seguir:

4.3.1. Vazão de Distribuição


A vazão de distribuição pode ser calculada através da equação abaixo:

Pxq×K1xK 2
Q distribuição =
86.400

Onde:
P = População do residencial 470 (habitantes)
q= consumo per capita 150 (l/hab x dia)

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K1 = coeficiente de demanda diária máxima ( 1,20)


K2 = coeficiente de demanda horária máxima ( 1,50)

Q distribuição = 1,47 ( l/s)

4.3.2. Vazão Específica


Conforme o programa EPANET 2.0 que é um Software para Projetos de Rede
de Abastecimento de Água, desenvolvido em parceria com a LENHS – Laboratório de
Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento da UFPB, a vazão específica é
calculada em função da vazão de distribuição e o total de rede, com a qual efetuamos
as planilhas de cálculo, anexas ao projeto.

q = 0,000612883 ( l/sx m)

5. SISTEMA PROPOSTO

5.1. Rede de Distribuição de Água

A ampliação da rede de distribuição de água foi projetada de acordo com a


norma NBR 12.218/1994 (NB 594) da ABNT.

Para o cálculo da rede de distribuição foi utilizado o programa EPANET 2.0 que
é um Software para Projetos de Rede de Abastecimento de Água, desenvolvido em
parceria com a LENHS – Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em
Saneamento da UFPB, conforme planilha de cálculo em anexo.
As vazões em cada trecho, foram calculadas a partir da vazão por metro de
rede e as perdas de carga, foram calculadas pela fórmula de Hazen - Willians, com
coeficiente C = 140, para tubos de PVC.
hf = R x Qn
Onde:
hf= Perda de carga no trecho (m/km)

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R = Constante obtida para o trecho, em função do Ø, comprimento e da fórmula


adotada.
Q = Vazão fictícia do trecho l/s
N = Potência que depende da fórmula adotada, para Hazen-Willians
n= 1,85.

Portanto:
L
R=
( 0,2785 × C )1,85 × D 4 ,87

Onde:
L = Comprimento do trecho m
C = Coeficiente de rugosidade
D = Diâmetro da tubulação mm

L × Q 1,85
Hf =
(0 ,2785 × C ) 1,85 × D 4 ,87

5.1.1. Material Utilizado

Conforme as planilhas de cálculo da rede de distribuição em anexo foram


previstos 2.398,50 metros de rede de abastecimento em tubos de PVC PBA Classe
12, no diâmetros de Ø 50 mm.

5.1.2. Pressões Estática e Dinâmica

A rede de distribuição foi projetada para garantir a pressão estática máxima


igual a 50 m.c.a e a pressão dinâmica mínima igual a 10 m.c.a, conforme
recomendação da norma NBR 12.218/1994 da ABNT.

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5.1.3. Velocidade de Distribuição

A velocidade máxima admitida foi de 3,50 m/s.

5.2. Ligações Domiciliares

Serão implantadas 94 ligações com colar de tomada, ramal domiciliar com tubo
de polietileno de alta densidade (PEAD), cavalete Ø ¾ e com hidrômetros.

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6. PLANILHA DE CÁLCULO

Tabela da Rede - Nós


Carga
Consumo- Consumo Pressão
Identificador do Nó Cota (m) Hidráulica
Base (l/s) (l/s) (m)
(m)
Nó 1 172.00 0.0735 0.07 186.71 14.71
Nó 2 168.02 0.0735 0.07 186.13 18.11
Nó 3 168.10 0.0735 0.07 186.11 18.01
Nó 4 168.00 0.0735 0.07 186.11 18.11
Nó 5 168.35 0.0735 0.07 185.39 17.04
Nó 6 168.51 0.0735 0.07 185.21 16.70
Nó 7 168.51 0.0735 0.07 185.21 16.70
Nó 8 168.84 0.0735 0.07 185.21 16.37
Nó 9 168.62 0.0735 0.07 185.20 16.58
Nó 10 168.34 0.0735 0.07 185.36 17.02
Nó 11 168.21 0.0735 0.07 185.08 16.87
Nó 12 168.11 0.0735 0.07 185.08 16.97
Nó 13 167.52 0.0735 0.07 185.06 17.54
Nó 14 167.58 0.0735 0.07 185.06 17.48
Nó 15 167.37 0.0735 0.07 185.25 17.88
Nó 16 167.11 0.0735 0.07 185.26 18.15
Nó 17 167.20 0.0735 0.07 185.24 18.04
Nó 18 173.00 0.0735 0.07 187.78 14.78
Nó 19 181.00 0.0735 0.07 194.52 13.52
Nó 20 188.00 0.0735 0.07 200.38 12.38
Nó 23 Ponto
ampliação 204.00 #N/A -1.47 204.00 0.00

No ponto de ampliação da rede de agua a cota do terreno e de 179,00m mais


25,00mca de pressão naquele ponto dando um total de 204,00m

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Tabela da Rede - Trechos


Perda de
Identificador Vazão
Comprimento Diâmetro Rugosidade Veloc. Carga
do Trecho (l/s)
(m) (mm) (m/s) (m/km)
Tubulação 1 90.33 50.00 130 1.25 0.64 7.92
Tubulação 2 55.37 50.00 130 1.18 0.60 7.21
Tubulação 3 102.67 50.00 130 0.96 0.49 6.80
Tubulação 4 71.91 50.00 130 0.15 0.07 0.23
Tubulação 5 45.78 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 6 33.28 50.00 130 0.29 0.15 0.81
Tubulação 7 59.73 50.00 130 0.59 0.30 2.93
Tubulação 8 5.26 50.00 130 0.22 0.11 0.48
Tubulação 9 38.12 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 10 90.63 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 11 214.07 50.00 130 0.22 0.11 0.48
Tubulação 12 163.75 50.00 130 0.29 0.15 0.81
Tubulação 13 54.58 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 14 43.94 50.00 130 0.15 0.07 0.23
Tubulação 15 68.61 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 16 69.00 50.00 130 0.15 0.07 0.23
Tubulação 17 50.66 50.00 130 0.07 0.04 0.06
Tubulação 25 403.00 50.00 130 1.40 0.71 7.00
Tubulação 26 511.40 50.00 130 1.32 0.67 7.12
Tubulação 18 226.11 50.00 130 1.47 0.75 8.00

Os tubos serão assentados a uma profundidade de 0,80 m.

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7. ESPECIFICAÇÕES TECNICAS

As presentes especificações têm por objetivo definir as características e


padrões técnicos exigidos assim como prover as instruções, recomendações e
diretrizes destinadas à execução de serviços necessários ao Sistema de
Abastecimento de Água do Loteamento Campestre Porto da Madeira.

Todos os serviços deverão ser executados em consonância as prescrições


contidas nas presentes especificações técnicas, cabe lembrar, que as especificações
descritas a seguir são de caráter abrangente e, evidentemente, serão aplicáveis
somente quando os serviços forem efetivamente previstos, ou seja, não
necessariamente as atividades que constam destas especificações deverão ser
realizadas.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. Instalações Provisórias da Obra

Antes do início da construção propriamente dita, deverão ser executadas todas


as instalações provisórias necessárias, obedecendo a um programa preestabelecido
para o canteiro de obras, de tal modo que facilite a recepção, estocagem e manuseio
de materiais.

As instalações provisórias deverão satisfazer às necessidades da obra, de


acordo com as suas características próprias, devendo o layout respectivo atender,
pelo menos, às seguintes exigências mínimas:

• Depósito de materiais a descoberto;


• Local para instalação de equipamentos, que devem estar dispostos de
maneira a aproveitar ao máximo os respectivos rendimentos;
• Instalações sanitárias provisórias, que deverão obedecer às exigências
da prefeitura.
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1.2. Placa da Obra

Este serviço destina-se ao fornecimento de placas indicadoras da obra


contendo a propaganda do serviço, nas quais constem em dizeres nítidos do local da
obra, órgãos interligados e financiadores e responsáveis técnicos. As chapas deverão
ser de boa qualidade e resistentes aos efeitos externos, e deverá atender às
dimensões de projeto.

2. LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA

A obra deverá ser mantida permanentemente limpa.

2.1 Limpeza do Terreno

A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da mais perfeita técnica.

A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, roçada,


destocamento, queima e remoção, o que permitirá que a área fique livre de raízes e
tocos de árvore.

Este serviço deverá ser executado manual ou mecanicamente com o intuito de


deixar livre toda a área da obra, bem como o caminho necessário ao transporte dos
materiais. Compreende a remoção de arbustos, vegetação rasteira, raízes, despejos,
solos e detritos vegetais existentes na camada superficial do terreno.

Os entulhos e materiais provenientes do desmatamento e limpeza deverão ser


transportados para áreas de bota-fora ou encaminhados à coleta de resíduos sólidos
adequados.

Será procedida, no decorrer do prazo de execução da obra, periódica remoção


de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no terreno.

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A limpeza do terreno deve ser executada somente dentro da área de projeto.


As reservas que constituem áreas de interesse ambiental, locadas no entornam da
área do empreendimento devem ser preservadas. Sempre que possível preservar a
cobertura vegetal de médio e grande porte. Evitar comprometer a cobertura vegetal
das áreas de entorno, com incêndio, derramamento de óleos e disposição de entulhos.
Não devem ser incinerados restos de vegetais no canteiro de obras.

Em caso de dúvida quanto à remoção de qualquer elemento existente


(vegetação, pedras), deverá ser consultado o Órgão Ambiental.

3. TRANSPORTE E ESTOCAGEM DOS TUBOS E CONEXÕES

O carregamento dos caminhões deve ser executado de maneira que nenhum


dano ou deformação se produza nos tubos durante o transporte, onde os mesmos
devem ser apoiados em toda sua extensão e evitar a sobreposição das bolsas,
curvarem os tubos, balanços e lançamentos dos tubos sobre o solo. Lembrando que
os tubos não podem ser arrastados ou batidos.

Deve ser previsto local para estocagem do material junto à obra, sendo que os
tubos não deverão ser expostos à intempéries por período prolongado.

O empilhamento deve ser feito lateralmente por escoras ou tipo fogueiras,


desde que não ultrapasse a altura de 1,5 m.

A primeira camada de tubos deve estar totalmente apoiada, ficando livre


apenas as bolsas.

É recomendável proteger as bolsas da radiação solar, pois possuem borrachas


que podem danificar.

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As conexões, demais acessórios e materiais para as juntas devem ser levados


para a obra no momento da utilização pelo pessoal especializado na execução das
juntas e na montagem da tubulação.

4. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

4.1. Locação de Rede

A tubulação deverá ser locada de acordo com o projeto.


Em primeiro, nas ruas com tubulação única, a tubulação deverá ser colocada
no terço médio de seu leito carroçável, no lado oposto ao da rede de esgoto, quando
houver.

4.2. Cadastro de Rede

Tem como objetivo fixar as condições que deverá ser executado os serviços de
cadastro de rede de água e obras localizadas, bem como sua apresentação e
aprovação.

São informações fiéis de uma instalação apresentado através de textos e


representações gráficas em escala conveniente;

O levantamento cadastral deverá ser efetuado antes da reposição da terra na


vala.
O cadastro da rede deverá ser apresentado em pranchas padrão, na escala
1:2.000, com indicação de todos os elementos executados.

4.3. Locação de Obras

Concluída a limpeza do terreno, deverá efetuar a locação da obra,


rigorosamente de acordo com os desenhos do projeto.

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A locação deverá ser feita por meio de instrumentos e trema. Os gabaritos


deverão ser de tábua de pinho de primeira, nova, aparelhadas, niveladas e alinhadas
firmemente em estacas verticais. A marcação de eixos e alinhamentos será feita com
pregos novos e arames.

4.4. Escavação de Valas

Os equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos de


escavação. A tubulação deverá ser locada de acordo com o projeto.

4.4.1. Material Proveniente da Escavação

Quando o material escavado for, apropriado para utilização no aterro será, em


princípio, depositado ao lado ou perto da vala, aguardando o aproveitamento.

Em qualquer caso, o material deverá ser depositado fora das bordas da vala, a
distância mínima equivalente à profundidade da vala.

Nos casos de os materiais aproveitáveis serem de natureza diversa deverão


ser distribuídos em montes separados.

4.5. Largura e Profundidade de Vala

A profundidade mínima das valas será determinada de modo que o


recobrimento das tubulações atenda as condições abaixo:

Tipo de pavimento Recobrimento mínimo


(m)
Vias 0,60

A profundidade da vala será de 0,80m e largura das valas de no mínimo


0,50m, conforme planilha de dimensionamento.

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4.6. Regularização do Fundo de Vala

Quando a escavação atingir a cota indicada no projeto, será feita a


regularização e a limpeza do fundo da vala.

Quando o greide final de escavação estiver situado em terreno cuja capacidade


de suporte não for suficiente para servir como fundação direta, a profundidade de
escavação deverá ser aumentada o suficiente para comportar um colchão de material
para suporte, a ser determinado de acordo com o tipo de terreno. Havendo
necessidade ou por imposição do projeto, poder ser usado lastro, laje ou berço. Em
todos os casos, o greide final será o definido em projeto.
No caso do fundo da vala se apresentar em rocha ou material indeformável,
será necessário aprofundar a vala e estabelecer o embasamento com material
desagregado, de boa qualidade, normalmente areia ou terra, em camada de
espessura não inferior a 0,10m.

4.7. Lastro de Areia

Após o nivelamento, o fundo das valas receberá um lastro de areia de 5 cm,


apiloado com maço de 30 kg, para o assentamento dos tubos.

Figura 04 – Assentamento do lastro

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4.8. Aterro / Reaterro de Áreas

4.8.1. Compactação Mecânica

É um processo de adensamento de solos, através da redução do índice de


vazios, para melhorar seu comportamento relativo á capacidade de suporte, variação
volumétrica e impermeabilidade.

A sequência normal dos serviços deverá atender os itens abaixo:

 lançamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente


e espessura especificada para o tipo de equipamento;

 regularização da camada solta de modo que sua espessura seja 20 a 25% maior
do que a altura final da camada, após a compactação.
 homogeneização da camada pela remoção ou fragmentação de torrões secos,
material conglomerado, blocos ou matacões de rocha alteradas, etc.;
 determinação expedida da umidade do solo, para definir a necessidade ou não de
aeração ou umedecimento do solo;
 compactação ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o número de
passadas suficientes para se atingir, em toda a camada, o grau de compactação
desejado.
Os materiais empregados normalmente serão os do próprio terreno, sendo que,
no caso de substituição ou adição de material, estes serão provenientes de jazidas.

4.8.2. Aterro / Reaterro de Valas

Deverá ser executado de modo a oferecer condições de segurança às


estruturas e tubulação e bom acabamento da superfície.

A rotina de trabalho de compactação será fixada por instrução de campo. Não


será permitido a compactação de valas com pneus de retroescavadeiras, caminhões,
etc.

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Antes do reaterro da vala, todas as juntas devem ser verificadas quanto a sua
estanqueidade. As verificações devem ser feitas de preferência entre derivações e no
máximo a cada 500 metros de tubulação.

Após a execução do aterro/reaterro, todo material proveniente da escavação


que não houver sido utilizado deverá ser removido a bota-fora.

5. ENSAIOS HIDROSTÁTICOS
Após os tubos terem sido assentados a as valas parcialmente reaterradas, toda
a canalização nova deverá ser submetido a ensaio de pressão.
Se não for possível a utilização de registros para o fechamento das
extremidades da rede a ensaiar, recomenda-se o uso de peças de extremidades de
flange e ponta ou flange e bolsa mais um flange cego para essa finalidade.
Enche-se com água lentamente, cada trecho, e faz-se atuar a pressão de
ensaio especificada, baseada na cota do ponto mais baixo da linha ou do trecho em
ensaio, corrigida para a cota do ponto de instalação do manômetro. A pressão de
ensaio é obtida por meio de uma bomba ligada a canalização. É considerado seguro
um valor de 50% acima da pressão normal.
Todas as tubulações, peças especiais e órgãos acessórios devem ser
inspecionados durante a realização do ensaio e os defeitos porventura encontrados
serão reparados e o ensaio repetido.

6 .ENSAIO DE VAZAMENTO

Será feito após a conclusão satisfatória do ensaio de pressão. Define-se


vazamento como a quantidade de água a ser fornecida a uma linha nova, necessária
para manter uma especificada pressão de ensaio de vazamento, após a tubulação ter
sido cheia de água e o ar expelido.

O valor da pressão de ensaio é referido a cota do ponto mais baixo, corrigido


para a cota do manômetro, e estabelecido usualmente com a máxima pressão para a
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localidade. Nenhuma tubulação será aceita até que o vazamento seja inferior a
seguinte vazão expressa em litros por hora:

L – vazamento em litros por hora,

N – número de juntas na tubulação ensaiada,

D – diâmetro nominal da canalização ensaiada (mm)

P – pressão média de ensaio (kg/cm²)

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Caso haja alterações nos parâmetros utilizados para cálculo da rede de


distribuição, os mesmos deverão ser informados e os cálculos refeitos.

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