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LICENCIATURA
RA: Turma:
Nome: Oliana Soares Leite
8052743 DGEFL1801BRTA0O
Parecer do Tutor: Camila Tavares Valadares da Silva
Anatomia é uma ciência que estuda a estrutura física dos seres vivos, e pode ser definida como a
ciência que estuda macroscopicamente a constituição e a organização dos seres vivos (SILVA,
2013).
Anatomia sistemática ou sistêmica é uma parte da anatomia que estuda os sistemas do corpo
humano, como o sistema digestório e o circulatório. Ela não se preocupa com o todo, realizando uma
descrição mais profunda das partes (VERRI, 2014).
Anatomia segmentar divide o corpo humano em segmentos partes: cabeça, pescoço, tronco e
membros.
Anatomia de superfície é a descrição visual da estrutura anatômica sem dissecar o organismo.
Anatomia funcional estuda o funcionamento das inter-relações, descreve as estruturas anatômicas
com base no conhecimento da função dos elementos constituintes dessas estruturas.
Anatomia aplicada ela foca na importância do estudo para os seus diversos campos, como as
atividades cirúrgicas, etc.
Anatomia radiológica esse ramo da anatomia juntamente com a clinica, fazem por meio do raio x, o
estudo do corpo humano.
Anatomia comparada estuda a anatomia de espécie animal com o foco no seu desenvolvimento e sua
historia evolutiva dos órgãos (VERRI, 2014)
Eixos são linhas imaginárias. Em anatomia humana essas linhas imaginárias são traçadas no
individuo como se ele estivesse em um paralelepípedo os eixos principais seguem três direções
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ortogonais. Na direção ântero-posterior temos o eixo sagital, que vai do centro do corpo ao plano
ventral e do centro ao plano dorsal, ou seja, é o eixo que vai do centro ao dorso. Na direção céfalo-
caudal ou crânio-caudal, temos o eixo longitudinal, que vai do centro do corpo ao plano superior e do
centro ao plano inferior, ou seja, é o eixo que vai cabeça aos pés. Na direção látero-lateral, temos o
eixo transversal, que vai do centro do corpo a lateral esquerda e do centro a lateral direita, ou seja, é
o eixo que vai de um lado ao outro do corpo (PESSOAS e CARLOS, 2015).
As relações entre os eixos e os planos de secções são que os eixos unem os centros dos planos de
secção, sendo os eixos heteropolar, pois suas extremidades tocam em porções não correspondentes
do corpo humano e homopolar pois suas extremidades tocam em pontos correspondentes do corpo
humano (DANGELO e FATTINE, 2011).
7) Definir os termos de posição e direção: superior ou cranial, inferior, caudal ou podátilo, anterior
ou ventral, posterior ou dorsal, lateral, medial, intermédio, mediano, médio, proximal, distal, palmar
ou volar, plantar, interno, externo, superficial, profundo, radial, ulnar, tibial, fibular, ântero-posterior
ou dorsoventral, látero-lateral e longitudinal ou crânio-caudal ou súpero-inferior.
Inferior ou caudal: na direção da parte inferior do corpo ou uma estrutura abaixo da outra.
Mediano: exatamente sobre o eixo sagital mediano ou sobre o eixo sagital mediano.
Proximal: próximo à raiz do membro, na direção do tronco. É mais próximo do ponto de união ao
corpo do que outra estrutura.
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Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. Mais distante do ponto
de união ao corpo do que outra estrutura.
Termos especializados também podem ser usados para indicar medial e lateral. No membro superior,
ulnar e radial, e no membro inferior tibular e fibular
Desvio radial (abdução do punho): movimento em que a mão se afasta da linha mediana (em direção
ao rádio) e ocorre no plano frontal.
Desvio ulnar (adução do punho): movimento em que a mão se aproxima da linha mediana (em
direção à ulna). Também pode ser caracterizado pela volta à posição anatômica, depois do
movimento de desvio radial. Ocorre no plano frontal.
Os músculos podem, ainda, ser classificados quanto à sua localização, de acordo com a posição
anatômica e a região em que se encontram. Assim, temos: m. tibial anterior, m. tibial posterior etc.
Fibular: nervos e músculos que realizam as ações de Inversão: movimento proveniente do giro do pé
para dentro (próximo à linha mediana). Ocorre no plano frontal e Eversão: movimento proveniente
do giro do pé para fora (afastando da linha mediana). Ocorre no plano frontal.
Tibial : músculos e nervos que auxiliam nas ações de dorsiflexão e inversão do pé. A dorsiflexão
ocorre quando o dorso do pé se aproxima da face anterior da perna, o mesmo que apoiar os
calcanhares no chão, e a flexão plantar ocorre quando a planta do pé se aproxima da face posterior da
perna, sendo o movimento realizado quando ficamos nas pontas dos pés.
Eixo antero posterior ou dorsoventral: Uni o centro do plano ventral ao centro do plano dorsal.
Eixo Crânio caudal: Uni o centro do plano cranial ao centro do plano podalico.
Eixo Latero-lateral: Uni o centro do plano lateral direito ao centro do plano lateral esquerdo.
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8) Conceituar: esqueleto, esqueleto axial e esqueleto apendicular.
Esqueleto: é um conjunto de ossos e cartilagens ligados entre si para formar o arcabouço do corpo e
desempenhar varias funções como proteção, sustentação, sistema de alavancas, armazenamentos de
íons, hemaropoise e o armazenamento de tutano.
Esqueleto axial: ele forma o eixo do corpo humano, isto é, a sua porção mediana, e é composto pelos
ossos do crânio, da cavidade torácica e da coluna vertebral totalizado no final 80 ossos.
Esqueleto apendicular: é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores num total de 126
ossos. E está unido ao esqueleto axial pela cintura escapular, que une o membro superior ao tronco, e
pela cintura pélvica, que une o membro inferior a pelve. A cintura escapular é formada pela escápula
e clavícula, e a cintura pélvica pelos ossos dos quadris e sacro.
Segundo Pessoas e Carlos (2015), assim se conceitua o tecido ósseo compacto e esponjoso:
O tecido ósseo compacto não possui espaço medular mais possui canais que abrigam nervos e vasos
sanguíneos. As lamelas de tecidos ósseo estão intimamente unidas umas ás outras pelas suas faces,
sem que haja espaço livre interposto.
O tecido ósseo esponjoso apresenta diversos trabéculas, dando ao osso um aspecto poroso,
abrigando a medula óssea.
As funções do esqueleto humano são: proteção dos órgãos vitais: encéfalo, pulmões, coração, medula
espinhal e medula óssea; sustentação: de todas as partes moles, possibilitando a moldagem do corpo;
armazenamento de iones: Ca+ e P+; hematopoiese: produção de células específica do sangue;
armazenamento de tutano: gordura armazenada nos ossos longos (VERRI, 2014).
11) Classificar e definir os ossos segundo suas dimensões: longo, curto e laminar (ou chato ou
plano).
Nos ossos longos o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. Apresenta um canal
medular em seu interior e também possui como característica a presença de duas extremidades,
chamadas epífises, ligadas por um corpo denominado diáfise. Nos ossos curtos, existe uma
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equivalência de suas três dimensões, exemplo: ossos do carpo e ossos do tarso. Ossos planos ou
laminares: são os ossos onde o comprimento e a largura se equivalem, predominando sobre a
espessura, exemplo: ossos laminares a escapula, ossos do quadril e o esterno (SILVA, 2013).
12) Definir no osso longo: diáfise (ou corpo), epífise (ou extremidade) e canal medular.
Diáfise que é a parte do corpo que tem crescimento primário, ou seja, cresce longitudinalmente,
alongando-se. Nos ossos longos a diáfise é composta de grande quantidade de ossos esponjoso. Ela
também delimita o canal medular. Canal medular é a cavidade localizada dentro da cavidade do
tecido ósseo compacto, onde se localiza a medula óssea vermelha, que é responsável pela reposição
dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, e plaquetas, perdidas pelo organismo. A epífise é a parte
de um osso longo que se desenvolve por um centro de ossificação diferente do corpo do osso, e que
dele é separado por uma camada de cartilagem. Durante o desenvolvimento é a cartilagem epifisária
que é a responsável pelo crescimento longitudinal e diametral do osso (DANGELO e FATTINI,
2011)
13) Classificar e definir: osso irregular, osso pneumático, osso sesamóide e osso supranumerário
(acessório ou extranumerário).
Ossos irregulares: são os ossos que apresentam uma característica muito especifica ou complexa,
exemplo: vértebras, temporal, mandíbula, maxila, etc.; ossos pneumáticos: são os ossos que
geralmente possuem morfologia irregular, contendo em seu interior, uma ou mais cavidades,
revestidas de mucosa e contendo ar, exemplos: seios paranasais, maxila, esfenoide, etmoide, o frontal
e o temporal; ossos sesamóide: são ossos que desenvolvem na substância de certos tendões ou
cápsula fibrosa de certas articulações, exemplo: patela; ossos supranumerários: são ossos que
excedem a condição de normalidade, ossos em excesso no corpo (VERRI, 2015).
14) Descreva o que é uma juntura sinovial e cite os elementos básicos desta juntura.
15) Dê a classificação morfológica das articulações do ombro, punho e joelho. Qual é a importância
para sua atuação profissional?
No ombro: articulação esferoide, ou juntura sinovial esferoide: ocorre onde uma face articular
esférica se encaixa em uma depressão ou cavidade de outro ossos; no punho: articulação elipsóidea,
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ou condilar, estrutura convexa de osso que se articula com um osso côncavo. Permite movimentos
para baixo e para cima e de um lado para o outro; no joelho: o joelho é a maior articulação do corpo
humano e também a mais lesada. Articulação complexa ocorre quando há presença do disco articular
ou de um menisco que se interpõem as superfícies articulares, dividindo a cavidade articula
parcialmente, exemplo: articulação do joelho e articulação temporomandibular ( VERRI, 2015).
Nas articulações fibrosas, os ossos são mantidos juntos por um tecido conjuntivo fibroso. Esse tipo
de articulação merece destaque por não apresentar uma cavidade articular e, por conse-quência, não
permitir o movimento (sinartrose). Existem três tipos de junturas fibrosas: sindesmose, sutura (que
se divide em quatro partes: sutura denteada, sutura serreada, sutura plana e sutura escamosa) e
gonfose.Articulações cartilaginosas e o tipo de articulação em que, nas extremidades ósseas dos
ossos articulantes, está presente uma fina estrutura chamada de cartilagem (fibrocartilagem, ou
cartilagem hialina). Nesta, os ossos são fortemente unidos, permitindo, assim, pouco ou nenhum
mo-vimento. Os dois tipos de articulação cartilaginosa são: sindrocose e sínfise (VERRI, 2015).
17) Quais são os tipos de tecido muscular que formam o corpo humano? Qual é a importância destes
tecidos?
O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e
tecido muscular estriado cardíaco. A musculatura não só assegura a dinâmica, mas também a estática
do corpo, ela torna possível o movimento, assim como permite que as peças ósseas fiquem unidas,
determinando assim a posição e a postura do esqueleto (VERRI, 2015).
18) Quais são os componentes anatômicos do músculo esquelético? Classifique estes músculos
quanto à forma, sua origem, sua inserção e quanto ao ventre muscular.
Os músculos esqueléticos típicos possuem uma parte média e extremidades. A parte média é onde
encontramos os grupamentos celulares do músculo, constituindo o ventre muscular ou ventre
carnoso, enquanto as extremidades apresentam a forma de fitas ou lâminas e constituem,
respectivamente, os tendões ou as aponeuroses. Somente o ventre muscular tem a propriedade de
contração, já os tendões e as aponeuroses funcionam apenas como cordas de tração das partes que
estão sendo movimentadas pela ação da contração do ventre muscular. O músculo esquelético é
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caracterizado de várias maneiras, conforme sua constituição: forma e arranjo das fibras, número de
origens e inserções e número de ventres musculares. Chamamos de origem a extremidade do
músculo que se encontra presa ao osso que não se desloca durante a contração, isto é, a parte fixa.
Em contraposição, a inserção é a extremidade do músculo que se prende à peça óssea que se desloca
e, portanto, a parte móvel. Nos músculos longos, o comprimento predomina sobre a largura e a
espessura; suas fibras musculares convergem para os tendões nas extremidades e tomam o aspecto
fusiforme, exemplo: o músculo braquial é classificado como um músculo longo, ele está localizado
no membro superior, na região do braço anteriormente. Nos músculos planos ou largos, o
comprimento e a largura predominam sobre a espessura; suas fibras convergem para um só tendão ou
extremidade e tomam o aspecto de um leque, exemplo: o músculo glúteo máximo é classificado
como um músculo plano e está localizado no membro inferior na região glútea. Os músculos
quadrados apresentam quatro lados idênticos, exemplo: músculo pronador quadrado. Os músculos
circulares ou esfinctéricos envolvem as aberturas e os orifícios naturais do corpo, exemplos: músculo
que circunda um óstio (abertura), fechando-o quando está em contração; músculo orbicular da boca
(VERRI, 2015).
O coração é um órgão muscular, oco, localizado entre os pulmões, no chamado mediastino médio, da
cavidade torácica, entre o osso externo e coluna vertebral, abraçado pelos pulmões e acima do
diafragma. Tem uma forma cônica e uma disposição oblíqua e é ligeiramente desviado para a
esquerda. É o órgão central do sistema circulatório que bombeia o sangue, permitindo sua circulação
pelo corpo por intermédio das artérias e das veias. O coração e os grandes vasos da base estão
localizados no interior do saco pericárdico e posteriormente ao esterno, cartilagens costais e
extremidades anteriores da 3ª à 5ª costelas do hemicorpo esquerdo. Essas estruturas estão situadas de
forma oblíqua a dois terços para o lado esquerdo e um terço do plano mediano. O músculo do
coração é chamado de miocárdio e representa a porção média do coração. Externamente ao
miocárdio está o epicárdio, formado pela lâmina visceral do pericárdio seroso, e, internamente, está o
endocárdio, uma lâmina endotelial fina que também recobre suas valvas (DANGELO e FATTINE,
2011)
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Circulação pulmonar: também conhecida por pequena circulação, inicia-se no ventrículo, em
seguida, se divide em artérias pulmonares, direita e esquerda, em direção ao seu respectivo pulmão.
Logo após as trocas gasosas, o sangue arterial retorna para o coração através das veias pulmonares,
desembocando no átrio esquerdo e daí para o ventrículo esquerdo após a abertura da valva mitral.
Circulação sistêmica: também conhecida por grande circulação, inicia-se no ventrículo esquerdo,
que impulsiona o sangue para a artéria aorta durante a sístole, que através de suas sucessivas
divisões, levará o sangue arterial e rico em nutrientes para todos os tecidos do corpo humano. Depois
das trocas, os resíduos metabólicos e o CO2 são recolhidos dos membros superiores e da cabeça pela
veia cava superior e dos membros inferiores e do tronco pela veia cava inferior, e levados por esses
vasos até o átrio direito e daí para o ventrículo direito, após a abertura da valva tricúspide,
terminando a circulação sistêmica e iniciando a circulação pulmonar, sucessivamente (DANDELO e
FATTINE, 2011).
21) Explicar a anatomia interna do coração e suas estruturas. Descreva o automatismo cardíaco.
Internamente, o coração apresenta quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios são
separados pelo septo interatrial, enquanto os ventrículos são separados pelo septo interventricular,
dividindo o coração em duas metades, direita e esquerda, que não se comunicam. Portanto, temos
átrio direito, ventrículo direito, átrio esquerdo e ventrículo esquerdo. Há, ainda, os septos
atrioventriculares direito e esquerdo, que separam os átrios dos ventrículos e, para a passagem do
sangue do átrio para o ventrículo, esses septos apresentam orifícios denominados óstios
atrioventriculares, direito e esquerdo. Os movimentos do coração são conhecidos por sístole e
diástole. A sístole é a contração do ventrículo para expelir o sangue para fora do coração, enquanto a
diástole é o relaxamento do ventrículo e, consequentemente, a abertura das valvas tricúspide e mitral
para que o sangue possa fluir dos átrios para os ventrículos. Durante a sístole, as valvas, tricúspide e
mitral, fecham e impedem o refluxo do sangue. O tecido do coração é um tipo especial, o tecido
muscular estriado esquelético, que, possui características morfológicas semelhantes ao estriado
esquelético, apresentando um padrão estriado, e sua contração é rápida e potente, porém ocorre de
forma involuntária, isto é, sem sua consciência. Na sequência comum de eventos no ciclo cardíaco, o
átrio e o ventrículo trabalham juntos como uma bomba de cada lado do coração. O complexo
estimulante do coração, que coordena o ciclo cardíaco, consiste em células musculares cardíacas e
fibras condutoras altamente especializadas para iniciar os impulsos e conduzi-los, rapidamente,
através do coração. O tecido do nó inicia o batimento cardíaco e coordena as contrações das quatro
câmaras do coração (PESSOAS e CARLOS, 2015).
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22) Quais são as artérias do membro superior e inferior e qual é a sua importância
para as estruturas que formam o membro superior e inferior?
Das artérias subclávias, direita e esquerda, originam-se os ramos que fazem a irrigação de todo o
membro superior. A artéria subclávia localiza-se abaixo da clavícula e, após sua passagem pela
primeira costela, entra na região da axila e passa a ser chamada de artéria axilar, que, logo abaixo da
prega inferior da axila, continua como artéria braquial. Ao nível do cotovelo, divide-se em dois
ramos terminais conhecidos por artéria ulnar e artéria radial, cujas anastomoses na palma e no dorso
da mão fazem a sua irrigação (arco palmar superficial, arco palmar profundo e rede dorsal do carpo).
A aorta descendente passa pelo tórax (aorta torácica), pelo abdômen (aorta abdominal) e, ao chegar à
cavidade pélvica, divide-se em dois ramos terminais, as artérias ilíacas comuns, direita e esquerda.
As artérias ilíacas comuns, após curto trajeto, dividem-se em artéria ilíaca interna e externa, à direita
e à esquerda. A artéria ilíaca interna faz a irrigação dos órgãos pélvicos, da parede da cavidade
pélvica e alguns músculos da região do quadril, enquanto a artéria ilíaca externa é responsável pela
irrigação do membro inferior. A artéria ilíaca externa, ao entrar na região inguinal (virilha), passa a
ser chamada de artéria femoral, a principal artéria do membro inferior. Ela tem um trajeto
descendente, medial e posterior, e, ao chegar na fossa poplítea (posterior ao joelho), continua como
artéria poplítea. Logo após originar ramos para o joelho, a artéria poplítea divide-se em dois ramos:
artéria tibial anterior e tronco tíbio fíbula que, em seguida, se dividem em artéria tibial posterior e
artéria fíbula. Esses ramos, além de serem os responsáveis pela irrigação da porção anterior e
posterior da perna, respectivamente, também originam ramos para a irrigação da planta (artéria
plantar medial e lateral - ramos da artéria tibial posterior) e do dorso do pé (artéria dorsal do pé -
ramo da artéria tibial anterior (VERRI, 2015).
23) Quais seriam as veias superficiais e profundas do membro superior e inferior e qual é a sua
importância para as estruturas que formam este membro?
Toda a drenagem venosa do membro superior é feita pela veia axilar, que recebe todo o sangue do
membro superior. Ela continua com a veia subclávia que se anastomosa com a veia jugular interna
para formar a veia braquiocefálica. As veias braquiocefálicas direita e esquerda se juntam para
formar a veia cava superior, responsável pela drenagem da cabeça e do membro superior. A veia
jugular interna recebe a veia jugular externa e as duas juntas fazem a drenagem da cabeça e do
encéfalo. Essas são veias profundas, mas existem ainda as veias superficiais e as veias satélites. A
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drenagem venosa começa na extremidade do membro inferior por numerosas veias digitais palmares
e dorsais que desembocam no arco venoso dorsal, onde se originam as duas principais e mais
calibrosas veias superficiais do membro superior, a veia cefálica e a veia basílica. As veias cefálica e
basílica recebem, ao longo de seu trajeto, muitas tributárias e comunicam-se entre si através da veia
intermédia do antebraço, local onde são feitas as injeções endovenosas. Profundamente, a drenagem
venosa do membro superior é feita pelas veias satélites, sendo duas veias ulnares, duas veias radiais e
duas veias braquiais. A drenagem venosa superficial do membro inferior inicia-se em numerosas
veias metatarsais dorsais que se confluem para formar o arco venoso dorsal do pé. Desse arco partem
as duas principais veias superficiais do membro inferior, a veia safena magna e a veia safena parva.
A veia safena magna origina-se no lado medial do arco venoso dorsal do pé, anterior ao maléolo
medial, e tem um trajeto ascendente na face medial da perna e da coxa, onde perfura a fáscia
muscular e desemboca na veia femoral. A veia safena parva nasce do lado lateral do arco venoso
dorsal do pé, posterior ao maléolo lateral, e tem um trajeto ascendente na face posterior da perna, e,
ao nível da fossa poplítea (face posterior do joelho), perfura a fáscia profunda e desemboca na veia
poplítea, uma veia profunda. As veias profundas acompanham artérias e têm origem nas veias
digitais plantares do pé, que se juntam para formar as veias tibial posterior, tibial anterior e fibulares,
que acompanham as artérias com o mesmo nome. Essas veias se unem para formar a veia poplítea,
que continua com a veia femoral. A veia femoral, por sua vez, continua com a veia ilíaca externa, na
região inguinal, que, em seguida, se une com a veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum.
As veias ilíacas comuns, direita e esquerda, unem-se para formar a veia cava inferior, que desemboca
no átrio direito, trazendo o sangue venoso proveniente dos membros inferiores e do tronco,
finalizando a drenagem venosa (PESSOAS e CARLOS, 2015).
Referências bibliográficas:
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo:
atheneu, 2011.
PESSSOAS, E. A. F.; CARLOS, F. F. P. Anatomia Geral: 1. ed. Sobral, 2015.
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SILVA, C. T. V. Anatomia Humana Geral. Claretiano; Batatais. SP, 2013.
VERRI, E. D. Anatomia Humana Geral. Claretiano; Batatais. SP, 2014.
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