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INHUMAS
2017
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INHUMAS
2017
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SUMÁRIO
1 Introdução ........................................................................................................4
2 Problematização ..............................................................................................5
3 Justificativa ......................................................................................................6
4 Fundamentação teórica ................................................................................7
5 Objetivos ......................................................................................................8
Objetivos específicos.....................................................................................8
6 Metodologia .....................................................................................................9
7 Referências ....................................................................................................11
8 Anexos ...........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 JUSTIFICATIVA
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5 OBJETIVO
6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6 METODOLOGIA
AULAS
4º aula:
- Após a apresentação dos grupos (sobre a Cultura Hip Hop e os artistas
exemplares), os alunos deverão buscar músicas (de diferentes ritmos
musicais?) que estão presentes em seu cotidiano, fazendo a leitura das letras
para identificar a temática que é cantada;
- debater em sala de aula qual das diretrizes de suas letras se aproxima
ou afastam dos temas apresentados(nas letras dos raps??). se for isso, penso
que pode ficar assim o procedimento didático:
- Apresentar as temáticas presentes nas músicas escolhidas pelos
alunos, comparando com as críticas sociais dos raps. Procurar identificar a
temática que é cantada em cada ritmo musical (por exemplo sertanejo, funk,
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E assim será uma aula inicial de debate sobre o tema. Levando a fazer
reflexões sobre a sociedade, comparando com a história do negro no Brasil.
6º aula: será trabalhada uma atividade xerocopiada. Que engloba a letra
da música (em anexo Atividade).
Antes de começarem a fazer a atividade proposta, será retomada a aula
anterior e introduzido os conceitos de Rimas.
Terão 20 minutos para responder a atividades, a correção será logo depois,
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7 REFERÊNCIAS
ANEXOS
TEXTO 1
História do RAP
Criado nos Estados Unidos, o rap - uma abreviação para rhythm and
poetry(ritmo e poesia) - é um gênero musical nascido entre negros e
caracterizado pelo ritmo acelerado e pela melodia bastante singular. As longas
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TEXTO 2
Rap Brasileiro
Gabriel o Pensador, que estourou no final de 1992 nas rádios com a música Tô
Feliz, Matei o Presidente, direcionada para Fernando Collor, que havia acabado
de renunciar em meio a um processo de Impeachment por corrupção.
Contratado por uma grande gravadora, ele voltou às FMs com músicas como
Lôraburra e Retrato de um Playboy, que, apesar do tratamento mais pop da
produção, traziam em suas letras violentas críticas aos costumes da abastada
e deslumbrada juventude carioca. Pouco tempo depois, Gabriel (que sempre
procurou estar ligado ao movimento hip hop), participou da primeira coletânea
de rap carioca, Tiro Incial, da qual fez parte outro nome do qual se iria ouvir
falar: o rapper MV Bill, da Cidade de Deus.
Paralelamente, o rap se espandia para outras partes do Brasil,
inspirando uma série de artistas, como o Câmbio Negro e o GOG (de Brasília),
o Faces do Subúrbio e o Sistema X (de Recife, onde também surgiu o rapper-
embolador Chico Science), Da Guedz e Piá (Porto Alegre) e Black Soul (Belo
Horizonte). Mais para o meio da década, o rap experimentou no Brasil suas
primeiras fusões com o rock, em bandas como a carioca Planet Hemp (de
Marcelo D2) e em grupos de rap que viraram banda, como o paulistano
Pavilhão 9 (referência ao local no presídio do Carandiru onde mais de 100
presos foram executados de uma vez só pela polícia) e Câmbio Negro.
O grande momento do rap brasileiro, porém, foi em 1998, quando os
Racionais MCs lançaram o disco Sobrevivendo no Inferno, a obra-prima do rap
nacional, que ultrapassou a barreira da periferia paulistana com a música Diário
de um Detento. Relato de um prisioneiro do Carandiru sobre a rotina e suas
elocubrações no dia 1o de outubro de 1992 – ou seja, um dia antes do
massacre. O videoclipe, gravado no próprio Carandiru, acompanhou em ritmo
de documentário a arrepiante letra de Mano Brown. Acabou sendo escolhido
pela audiência da MTV o melhor vídeo do ano. O disco, que ainda trazia
músicas como Jorge da Capadócia (de Jorge Ben Jor), Capítulo 4, Versículo 3
e Periferia é Periferia (Em Qualquer Lugar), Sobrevivendo vendeu mais de um
milhão de cópias, recorde para um lançamento independente. Prova da incrível
popularidade (e credibilidade) conquistada pela banda – em maior grau, entre o
público das periferias das grandes cidades brasileiras, ainda que a sua
mensagem tenha tido alguma penetração entre a juventude branca de classe
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média.
O sucesso dos Racionais garantiu uma boa exposição para o rap
brasileiro, levando as gravadoras a contratar mais e mais artistas do gênero no
fim dos anos 90 (época em que o rap também esteve mais forte do que nunca
nos Estados Unidos). MV Bill, apadrinhado dos Racionais, relançou seu disco
de estréia CCD Mandando Fechado com o título Traficando Informação pela
gravadora Natasha, de Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso – e, no Free
Jazz Festival de 1999, apresentou-se com o grupo de rap americano The
Roots. Marcelo D2 lançou seu primeiro disco solo, Eu Tiro É Onda (98), que
trouxe uma inspirada fusão de rap com samba.
Em Recife, o Faces do Subúrbio apostava, por sua vez, na embolada-
rap. São Paulo, porém, permaneceu sendo o grande foco da produção de rap
no Brasil, com uma forte cena baseada em uma série de selos independentes.
De lá, saíram nomes como DMN, De Menos Crime, RZO, Xis e Dentinho e os
Detentos do Rap, formado por presidiários do Carandiru (cujo primeiro disco
trazia a irônica inscrição: "Contatos para shows: não disponível no momento).
Aliás, a fascinação do rap pelo tema da criminalidade (expresso nos Estados
Unidos na chamada vertente Gangsta Rap) levou uma série de artistas a
gravarem, em 1999, um disco só com composições de um dos mais célebres
bandidos cariocas, o ex-líder do tráfico José Carlos dos Reis Encina, o
Escadinha.
Músicas
http://cliquemusic.uol.com.br/materias/ver/rap-brasileiro
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TEXTO 3
cidade-de-deus--i-
Letra da música
https://www.vagalume.com.br/racionais-mcs/negro-drama.html
ATIVIDADE
Responda:
4) O drama vivido pelos negros não é de hoje. Em qual (is) trecho (s), esse
passado é retomado?
7) O RAP é ouvido apenas nas favelas. Qual (is) trecho (s) confirma ou refuta
essa afirmação?
10) Percebe-se na letra desvios da língua padrão. Identifique-os. Por que você
acha que eles foram mantidos?