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 A leitura que D.

Madalena realiza do episódio de Inês de Castro, que faz parte dos


Lusíadas, que alia o seu destino ao final trágico de Inês;
 Os pressentimentos de D. Madalena de que um acontecimento irá atingir a sua família,
impedindo a sua felicidade;

 Os indícios de tuberculose de Maria;

 As flores que Maria usava para dormir murcharam pouco depois de terem sido
apanhadas;

 O facto de Manuel de Sousa, antes de pegar fogo ao próprio palácio, por considerar a
resolução dos governantes espanhóis uma afronta, evocar a morte de seu pai, que
caíra “sobre a sua própria espada”, indicando o destino da sua família: “Quem sabe se
eu morrerei nas chamas ateadas por minhas mãos?”;

 A leitura que Maria faz da Menina e Moça (obra de Bernardim Ribeiro) indicia a sua
separação da família;

 No ato 1 encontramos um ambiente alegre e aberto ao exterior, que será substituído


nos segundo e terceiro atos por uma decoração melancólica e um pouco assustadora;
 Os acontecimentos da peça são ao início da noite ou de noite (ato 1: “É no fim da
tarde”; ato 2: “É alta noite”)
 A simbologia da sexta-feira, considerada por D. Madalena como um dia aziago e fatal;

 A existência de poucas personagens em cena, todas de estrato social elevado e de


carácter nobre;
 É o destino que proporciona a ausência de D. João e que motiva a mudança da família
para o palácio deste; É o destino que faz com que os Governadores espanhóis
escolham o palácio de Manuel de Sousa para aí se instalarem, o que o leva a incendiar
a sua própria casa; É o destino que mantém D. João prisioneiro durante 21 anos e lhe
permite regressar ao lar após esse período, facto que dará origem à tragédia.

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