Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Iniciamos o presente fazendo algumas considerações a respeito do tema proposto,
como norte que guiou este trabalho, a confecção de um relatório a respeito de um vídeo
proposto, de um curso ministrado pela Escola Superior de Advocacia, do Estado de São Paulo
OAB-ESA- SP, para aprimoramento da compreensão da Disciplina de Direito Processual
Penal Militar, onde é feito, de forma brilhante, um júri em 2ª Instancia do Tribunal Militar
Estadual, sendo iniciados os trabalhos, onde o Dr Juiz Militar Orlando Eduardo Gerald, faz
uma explanação sobres os Aspectos Históricos, os fundamentos, a importância de existência
de uma Justiça Estadual especializada na Area Militar, o funcionamento, organização,
competências da Justiça Militar Estadual.
2
A Justiça Militar Federal foi inserida como órgão do Judiciário na Constituição de
1934, e a Justiça Militar dos Estados, na Constituição de 1937. Desde então, em todas as
constituições, teve sua existência confirmada, inclusive na constituição cidadã de 1988. Já a
Constituição de 1988, no capítulo III, confirma a Justiça Militar como integrante do
Judiciário, quando elenca, em seu artigo 92, os órgãos desse poder, entre eles, os Tribunais e
Juízes Militares. Em alguns artigos adiante, especificamente no parágrafo 3º do artigo 125,
prevê a criação da Justiça Militar estadual, por lei estadual e mediante proposta dos Tribunais
de Justiça dos Estados.
O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, criado no ano de 1937 tem sua
composição prevista no artigo 80 da Constituição Estadual daquele estado. O estado de São
Paulo, tem sua Justiça Militar estruturada da seguinte forma:
4
Em Minas Gerais, a Justiça Militar foi criada pela Lei nº 226, de 9 de novembro de
1937. Em 1946, foi ela reestruturada, com a criação do então chamado Tribunal Superior de
Justiça Militar, sediado na Capital, como órgão de segundo grau de jurisdição. A Justiça
Militar em Minas Gerais é composta, em 1º grau pelos Juízes de Direito do Juízo Militar e
pelos Conselhos de Justiça, que são compostos por 01 Juiz de Direito do Juízo Militar de
carreira e 01 juiz substituto. São divididas em Conselho de Justiça Especial, que é formado
por um presidente, que deve ser Juiz de Direito do Juízo Militar, além de 04 Juízes Militares.
Dentre estes, um deve ser oficial superior mais antigo ou de maior posto que os demais, e sua
competência se resume a processar e julgar oficiais nos crimes militares assim definidos em
lei. O Conselho de Justiça Permanente é composto por 01 Juiz de Direito do Juízo Militar, que
será o presidente, e 04 oficiais sendo um oficial superior e os outros três até o posto de
Capitão, com competência para processar e julgar as praças nos crimes militares definidos em
lei.
A Justiça Militar Estadual do Rio Grande do Sul, tem seus trabalhos iniciados no ano
de 1917, sendo a primeira Justiça Militar Estadual a ser criado no país. A Composição da
Justiça Militar no Rio Grande do Sul:
Primeira Instância -1º Grau: Conselho Especial: integrada por 05 membros: um juiz
de Direito (Bacharel em Direito e Concursado) e 04 Oficiais Superiores, sob a Presidência
daquele; é formado especificamente para cada processo. Para julgamento dos Oficiais da
Brigada Militar; Conselho Permanente: composto para julgar as Praças da Brigada Militar.
5
Também composto por 05 membros: um Juiz de Direito (bacharel em Direito e concursado),
presidente do Conselho; 01 Oficial Superior e 03 Capitães. Funciona para todos os processos,
por três meses consecutivos; Juiz Singular: julga monocraticamente os crimes militares
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares; Auditorias: são dirigidas
pelo juiz de Direito titular e contam ainda com um juiz substituto. No Rio Grande do Sul
existem quatro auditorias: duas em Porto Alegre, uma em Santa Maria e uma em Passo
Fundo;
6
BPM, que fica na cidade de Barueri, mas o militar, antes de sair de licença, trabalhava no 40º
BPM em Votorantim, local distante de sua nova lotação. O fato é que o militar se apresenta
em sua antiga unidade e alega não ter condições financeiras de deslocar ao novo local de
trabalho, inclusive por não possuir fardamento adequado, e este fato perdura por 4 dias, ate
este chegar em sua nova unidade. Fato este que gerou uma falta disciplinar de natureza
gravíssima por desobediência conforme Regulamento Disciplinar daquele órgão Policial, o
que acarretou demissão pelo Comandante Geral. Após leitura do relatório e após sustentação
oral por parte dos presentes, manteve-se à o veredito, não sendo aceita a apelação por parte do
Ex Policial Apelante, mantendo se a decisão em seu desfavor.
7
Indignidade para o oficialato, por desonra as suas atribuições além de ter cometido um ato de
repulsa, contrario aos preceitos dos Direitos Humanos e da Polícia Cidadã.
8
REFERENCIAS
9
JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 2022. Acesso
em: 22 Mar 2022. Disponível em: https://www.tjmrs.jus.br
10