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MANUAL DE FORMAÇÃO

Objectivos Pedagógicos

Objectivos gerais

O módulo de Legislação Hoteleira tem como objectivos gerais


dotar os formandos de conhecimentos e aptidões necessárias ao
exercício do Direito do Trabalho, formar e inserir o formando numa
cultura jurídica composta por direitos e deveres

Objectivos específicos

Em termos de competências específicas a adquirir, pretende-se


que no final do módulo os formandos sejam capazes de:
Conhecer a convenção colectiva de trabalho que regulamenta a
indústria hoteleira e turismo de Portugal
Conhecer conceitos básicos previstos no código do trabalho,
regulamentação e demais legislação em vigor
Aplicar estes conceitos a situações concretas

CURSO: TURISMO RURAL E ANIMAÇÃO TURÍSTICA ACÇÃO CO-FINANCIADA PELO


FSE / POC
IMP.46/0
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LEGISLAÇÃO HOTELEIRA

Classificação de empresas hoteleiras e outros estabelecimentos

As empresas e ou estabelecimentos são classificados nos seguintes grupos:


Hotéis e outros:
Grupos A:
Hotéis de 5 estrelas
Complexos e ou conjuntos desportivos e ou hoteleiros
Aldeamentos turísticos de luxo
Casinos
Campos de golf

Grupos B:
Hotéis de 4 estrelas
Hotéis- apartamentos de 4 estrelas
Aldeamentos turísticos de 1ª classe
Apartamentos turísticos de 1ª classe

Grupos C:

Hotéis de 3 estrelas
Hotéis-apartamentos de 3 e 2 estrelas
Motéis de 3 e 2 estrelas
Aldeamento turístico de 2º classe
Apartamentos turísticos de 2ª classe

Grupo D:

Hotéis de duas estrelas


Hotéis de uma estrela com onze ou mais trabalhadores

Grupo E:

Hotéis de uma estrela

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Pensões e outros:

Grupo A:

Estalagens de 5 estrelas
Parques de campismo de 4 estrelas
Albergarias

Grupo B:

Estalagens de 4 estrelas
Pensões de 4 estrelas
Parques de campismo de 3 e duas estrelas

Grupo C:

Pensões de 3 estrelas

Grupo D:

Pensões de 2 estelas

Grupo E:

Pensões e similares de 1 estrela e sem interesse para o turismo – inclui casas de


hospedes, casas de dormidas, etc

Restaurantes, cafés e outros similares:

Grupo A:

Restaurantes, cafés e similares de luxo


Clubes de 1ª classe

Grupo B:

Restaurantes, cafés e similares de 1ª categoria


Clubes de 2ª classe

Grupo C:

Restaurantes, cafés e similares de 2ª categoria

Grupo D:

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Restaurantes, cafés e similares de 3ª categoria e sem interesse para o turismo


( inclui casas de pasto e vinho, etc.)

Grupo E:

Pequeníssimas empresas

A admissão dos trabalhadores:

São condições mínimas de admissão:


Idade mínima de 16 anos, regra geral no entanto a CCT entre a assoc. dos industriais
de hotelaria, restaurantes e similares do Centro e a Feder. dos sindicatos da Ind. Hotelaria e
Turismo de Portugal e outras, estabelece a admissão aos 14 anos

Exibição do certificado comprovativo de habilitações correspondentes ao último ano de


escolaridade obrigatória, salvo para os trabalhadores que comprovadamente tenham já exercido
a profissão

Robustez física suficiente para o exercício da actividade comprovada por boletim de


sanidade, quando exigido por lei

Em admissões para preenchimento de postos de trabalho de natureza permanente as


entidades patronais darão preferência aos trabalhadores que lhes tenham prestado serviço na
qualidade de contrato a prazo na função respectiva

Direitos, Deveres e Garantias das partes;

Deveres da entidade patronal


Proporcionar aos trabalhadores ao seu serviço a necessária formação, actualização e
aperfeiçoamento profissional
Passar ao trabalhador no momento da cessação do contrato, e seja qual for o motivo desta,
atestado donde constem a antiguidade e as funções desempenhadas, bem como outras
referências, desde que, quanto as estas últimas se expressamente solicitadas pelo interessado,
e, respeitando à sua posição na empresa, do conhecimento da entidade patronal
Garantir aos trabalhadores todas as facilidades para o desempenho dos cargos sindicais
Garantir aos trabalhadores ao seu serviço contra os acidentes de trabalho, nos termos da
legislação em vigor

Formação Profissional

A entidade patronal deve incentivar e facilitar a frequência de cursos de reciclagem, formação e


aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores ao seu serviço, designadamente dispensando os
trabalhadores entre as 14h e 30m e as 18h e 30m, durante o período em que decorrem os
cursos, desde que não inviabilize o funcionamento da empresa
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Deveres dos trabalhadores

Os trabalhadores devem:
Cumprir todas as obrigações decorrentes do contrato e das normas que o regem
Respeitar e tratar com correcção a entidade patronal, os clientes e os colegas de trabalho
Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade
Não negociar por conta própria ou alheia, em correspondência com a empresa, nem divulgar
segredos referentes à sua organização, métodos de produção ou negócios
Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe forem
confiados pela entidade patronal
Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade da empresa
Cumprir as ordens e directivas da entidade patronal proferidas dentro dos limites dos poderes de
direcção
Manter impecáveis o asseio e higiene pessoal
Contribuir para a manutenção do estado de higiene e asseio das instalações postas à sua
disposição
Procurar aperfeiçoar e actualizar os seus conhecimentos profissionais
Executar os serviços que lhe forem confiados de harmonia com as aptidões, função e categoria
profissional, tendo em conta a qualidade do serviço, tipo de estabelecimento e regras
profissionais
Cumprir os regulamentos internos

Garantias dos trabalhadores

É proibido à entidade patronal:


Opor-se por qualquer forma que o trabalhador exerça os seus direitos ou beneficie das suas
garantias, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse exercício
Exercer pressão sobre o trabalhador para que este actue no sentido de influir desfavoravelmente
nas suas condições de trabalho ou dos seus colegas
Diminuir a retribuição ou modificar as condições de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço,
de forma a que dessa modificação resulte ou possa resultar diminuição de retribuição e demais
regalias usufruídas no exercício das suas funções
Baixar a categoria, grau, classe ou retribuição do trabalho, excepto se, havendo acordo escrito
das partes, a alteração for determinada por razões de mudança de carreira profissional do
trabalhador, ou por estrita necessidade deste, em caso de acidente ou doença, como forma de
possibilitar a manutenção do seu contrato de trabalho, devendo nestes casos a alteração ser
precedida de comunicação do sindicato
Transferir o trabalhador para outro local e ou secção de trabalho ou zona de actividade, salvo
acordo entre as partes
Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pela entidade patronal ou
por pessoas por ela indicadas
Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refeitórios, economatos e outros
estabelecimentos para fornecimento de bens ou prestação de serviços dos trabalhadores

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Despedir ou readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o propósito de o


prejudicar em direitos ou garantias já adquiridos
A prática de lock – out
Despedir sem justa causa qualquer trabalhador

Sanções disciplinares
Repreensão simples
Repreensão registada
Suspensão da prestação de trabalho com perda de retribuição
Despedimento com justa causa
As sanções disciplinares devem ser ponderadas e proporcionadas aos comportamentos
verificados, para o que, na sua aplicação, deverão ser tidos em conta a culpabilidade do
trabalhador, o grau de lesão dos interesses da empresa, o carácter das relações entre as partes
e do trabalhador com os seus companheiros de trabalho e, de um modo especial, todas as
circunstâncias relevantes que possam concorrer para uma solução justa
A suspensão do trabalho não poderá exceder por cada infracção 10 dias e, em cada ano civil 20
dias
Não é permitido aplicar à mesma infracção penas mistas

A prestação do trabalho
O trabalho normal pode ser prestado em regime de:
Horário fixo
Horário flutuante
Horário flexível
Horário rotativo
Entende-se por horário fixo aquele cujas horas de início e termo são iguais todos os dias e que
se encontram previamente fixadas, de acordo com a presente convenção, nos mapas de horário
de trabalho submetidos a aprovação da Inspecção-Geral do Trabalho
Entende-se por horário flutuante aquele cujas horas de início e de termo podem ser diferentes
em cada dia da semana mas que se encontram previamente fixadas no mapa de horário de
trabalho submetido a aprovação da Inspecção-Geral do trabalho, havendo sempre um período
de descanso de dez horas, no mínimo, entre cada um dos períodos de trabalho
Entende-se por horário flexível aquele em que as horas de início e termo dos períodos de
trabalho e de descanso diários podem ser móveis, dentro dos limites previamente acordados por
escrito. Os trabalhadores sujeitos a este regime terão um período de trabalho fixo e um período
de trabalho complementar variável, o período complementar variável será da inteira disposição
do trabalhador, salvaguardando sempre o normal funcionamento dos sectores abrangidos
Entende-se por horário de turnos rotativos o que sofre variação regular entre as diferentes partes
do dia, manhã, tarde e noite, bem como dos períodos de descanso, podendo a rotação ser
contínua ou descontínua

Intervalos no horário de trabalho


O período diário de trabalho poderá ser interrompido por um descanso de duração não inferior a
uma hora nem superior a quatro

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Mediante acordo escrito do trabalhador, poderão ser feitos dois períodos de descanso, cuja
soma não poderá ser superior a quatro horas
O tempo destinado às refeições, quando tomadas no período de trabalho, não conta como tempo
de trabalho, mas será considerado na contagem do período de descanso, se este for superior a
duas horas, porém quando as refeições forem tomadas no período de descanso, não
aumentarão a duração deste
O intervalo entre o termo do trabalho de um dia e o início do período de trabalho seguinte não
poderá ser inferior a dez horas.
Horários especiais

Sempre que viável, mediante acordo do trabalhador, deverá ser praticado horário seguido.
Quando o período de trabalho termine para além das duas horas, os respectivos profissionais
farão horário seguido, salvo se o trabalhador der o seu acordo por escrito, ao horário intervalado
O trabalho de menores de 18 anos só é permitido a partir das 7 horas e até às 23 horas
Quando um trabalhador substitua temporariamente outro, o seu horário será o do substituído
O horário dos empregados “extras” será atribuído ao serviço especial a efectuar
Ao trabalhador - estudante será garantido um horário compatível com os seus estudos,
obrigando-se o mesmo a obter o horário escolar que melhor se compatibilize com o horário da
secção onde trabalha

Trabalho por turnos

Nas secções de funcionamento ininterrupto durante as 24 horas do dia, os horários de trabalho


serão rotativos desde que a maioria dos trabalhadores abrangidos expressamente, por escrito,
manifestem vontade de praticar
A obrigatoriedade de horário rotativo cessa desde que haja acordo expresso e escrito da maioria
dos trabalhadores por ele abrangidos
Os trabalhadores do sexo feminino que tenham filhos poderão ser isentos do cumprimento do
horário rotativo desde que o solicitem expressamente e a entidade patronal considere que da
dispensa não advirá prejuízo

Trabalho extraordinário

Considera-se trabalho extraordinário o prestado fora do horário normal de trabalho


O trabalho extraordinário poderá ser prestado:
Quando a empresa tenha de fazer face a acréscimo de trabalho
Quando a empresa esteja na iminência de prejuízos importantes ou se verifiquem casos de força
maior
O trabalhador deve ser dispensado de prestar trabalho extraordinário quando, havendo motivo
atendível, o solicite
Imediatamente antes do seu início e após o seu termo, o trabalho extraordinário será registado
em livro próprio ou nos cartões de ponto, de modo que permita fácil verificação. Cada
trabalhador só pode prestar em cada ano civil 160 horas por ano por cada hora de trabalho
suplementar prestada o trabalhador tem direito a receber 2 dias, além do salário
Este limite pode ser ultrapassado quando, ocorrendo motivos ponderosos, devidamente
justificados as entidades patronais tenham obtido autorização prévia da Inspecção-Geral do
Trabalho

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Local de trabalho

Na falta de indicação expressa no acto de admissão, entende-se por local de trabalho o


estabelecimento em que o trabalhador presta serviço ou a que está adstrito quando o seu
trabalho, pela natureza das suas funções, não seja prestado em local fixo
Deslocações
A deslocação pode assumir as seguintes modalidades:
Deslocação acidental, que se caracteriza pela prestação de trabalho em posto de trabalho
diferente do habitual ou para o qual o trabalhador foi contratado por período não inferior a um dia
Deslocação temporária, que se caracteriza pela prestação de trabalho em posto de trabalho
ou local de trabalho diferente do habitual ou para o trabalhador foi contratado por período não
superior a 90 dias
Quando a deslocação envolva mudança total de trabalho, a entidade patronal suportará
eventuais agravamentos de despesas sofridas pelo trabalhador nomeadamente transportes e
habitação

Polivalência de funções

Considera-se polivalência de funções o exercício por um trabalhador de tarefas respeitantes a


uma categoria profissional cumulativamente com o exercício das funções respeitantes à sua
própria categoria, desde que estas últimas mantenham predominância e aquelas sejam
compatíveis com a qualificação profissional do trabalhador e não o coloquem, em qualquer
circunstância numa posição hierárquica e profissional inferior
O trabalhador que dê o seu acordo à prestação de trabalho em regime de polivalência tem direito
a uma compensação enquanto permanecer no referido regime e ainda ao pagamento de
eventuais agravamentos de despesas que da entrada nesse regime lhe advenham. O
trabalhador que dê o seu acordo à prestação de trabalho em regime de polivalência ficará no
respectivo regime por um período de cinco meses, o que poderá ser prorrogado por igual
período mediante novo acordo expresso das partes
Polivalência nos estabelecimentos de pequena dimensão
É admitida polivalência por mera solicitação da entidade patronal:
Nas pensões até 10 trabalhadores entre:
Trabalhadores de portaria, recepção e escritórios entre si
Trabalhadores de copa com os da cozinha
Nos restaurantes e similares e sem interesse para o turismo até 10 trabalhadores entre:
Trabalhadores da copa com os da cozinha
Trabalhadores de balcão com os das mesas

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Férias

O trabalhador tem direito a gozar férias em cada ano civil


O direito a férias vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano e reporta-se ao trabalho prestado no
ano civil anterior, segundo CCT o período de férias é de 30 dias
A época de férias deve ser fixada de comum acordo entre entidade patronal e trabalhador, na
falta de acordo compete à entidade patronal fixá-la no período de 1 de Maio a 31 de Outubro e
de forma que o trabalhadores da mesma empresa pertencentes ao mesmo agregado familiar
gozem férias simultaneamente.
Os trabalhadores têm direito anualmente a um subsídio de férias de montante igual à retribuição
das férias
Sempre que um período de doença ou incapacidade por parto ou acidente coincida no todo ou
em parte, com o período de farias já iniciado, o trabalhador deverá comunicar imediatamente o
dia do início da doença, bem como o seu termo

Faltas

Considera-se falta a ausência do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está
obrigado
As ausências por períodos inferiores a um ou meio dia serão consideradas somando os tempos
respectivos e reduzindo o total mensal a dias e de dias a horas
As faltas podem ser justificadas ou injustificadas:
São consideradas justificadas as dadas por motivo de casamento, as motivadas por falecimento,
as motivadas pela prestação de provas em estabelecimentos de ensino, por doença,
cumprimento de obrigações legais, necessidade de prestar assistência inadiável a membros do
agregado familiar, motivadas por actos necessários ao exercício de funções em associações
sindicais, as motivadas pela doação de sangue, as autorizadas pela entidade patronal
As faltas justificadas não determinam perda de retribuição ou prejuízo de quaisquer direitos ou
regalias do trabalhador
As faltas injustificadas determinam perda de retribuição e desconto na antiguidade do
trabalhador
Tratando-se de faltas injustificadas de um ou de meio período normal de trabalho diário, o
período de ausência a considerar abrangerá os dias ou meios dias de descanso ou feriados não
trabalhados imediatamente anteriores ou posteriores ao dia ou dias de faltas
Incorre em infracção disciplinar grave, todo o trabalhador que faltar injustificadamente três dias
consecutivos ou seis interpolados de um ano, ainda o trabalhador que faltar injustificadamente
com alegação de motivo de justificação comprovadamente falso
No caso de a apresentação do trabalhador para início ou reinício da prestação de trabalho, se
verificar com atraso injustificado superior a 30 ou 60 minutos, pode a entidade patronal recusar a
aceitação da prestação durante a parte ou todo o período normal de trabalho, respectivamente

A retribuição
Considera-se retribuição tudo aquilo a que o trabalhador tem direito como contrapartida ou
consequência do seu trabalho
A retribuição corresponde à remuneração de base e todas as outras prestações regulares e
periódicas, feitas directa ou indirectamente

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Todo o trabalhador será remunerado de acordo com as funções efectivamente exercidas, ou


constantes do contrato individual de trabalho
O trabalhador poderá receber remunerações pecuniárias, os profissionais que no exercício das
suas funções utilizem idiomas estrangeiros em contacto com clientes tem direito a um prémio de
conhecimento de línguas
Os trabalhadores podem ter direito a um prémio de antiguidade
O trabalho prestado em dia de descanso semanal é pago com um acréscimo de 100% sobre a
retribuição normal, ou seja, para além do salário o trabalhador tem direito a receber dois dias
Por cada feriado o trabalhador tem ainda direito a uma compensação em descanso remunerado
de 25%

CONCLUSÃO:

Conclui-se que a legislação em vigor conduz a novas formas de trabalho,


adequadas às necessidades dos trabalhadores e das empresas, à organização do
tempo, espaço e funções laborais e ainda a um incentivo à participação dos
organismos representativos dos trabalhadores e empregadores da vida laboral em
particular no que respeita à contratação colectiva.

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Bibliografia

O código do trabalho – Fernando Gonçalves . Manuel João Alves / Almedina


Regulamentação do Código do Trabalho
Lei nº 99/2003, de 27 de Agosto
Lei nº 35/2004, de 29 de Julho
CCT entre a Assoc. dos Industriais de Hotelaria, restaurantes e Similares do Centro e a Feder.
dos Sind. Da ind. De Hotelaria e turismo de Portugal e outras
Decreto-lei nº 271/ 84 de 6 de Agosto
Decreto-lei nº 305/99 de 6 de Agosto
Decreto-lei nº 55/2002 de 11 de Março
Decreto regulamentar nº 14/99 de 14 de Agosto e 6/2000 de 27 de Abril

Web sites

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