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Equipe Contemporaneu
8 | contemporaneu #05
Para dúvidas, sugestões, críticas,
entre em contato com a Contempo-
raneu - arquitetura contemporânea
pelo email:
opiniao@contemporaneu.com
Ano 01
Edição #05
Capa: Vitus Bering Innovation Park
Arquiteto: C. F. Møller Architects
contemporaneu #05 | 9
estante Masterpieces:
Hospital
Self-Sufficient
City
Architecture +
Design
Christine Nickl-Weller, Vicente Gua
Hans Nickl Lucas Ca
Braun Publishing A
Acabando com o conceito de hospitais sóbrios Mais de 100 prop
e impessoais, o livro Masterpieces: Hospital visualizando o ha
Architecture + Design apresenta 61 projetos O Instituto de Ar
de pequenas clínicas a grandes complexos Catalunha e a co
hospitalares com diversas fotos e desenhos desenvolveram u
técnicos, como o Centro Cardiológico do com a ideia de “c
Hopital Universitário de Colônia, do escritório um convite a refl
alemão gmp Architekten e a Clínica Angelika no futuro próxim
Lautenschläger do também alemão Nickl & ças sociais, cultu
Partners. estamos imersos.
107 projetos fina
participantes.
10 | contemporaneu #05
Arquitectura
Digital
Innovación Y
Diseño
allart,
apelli Dimitris Kottas
ACTAR LINKS BOOKS
postas de todo o mundo A arquitetura digital cria, a partir de soft-
abitat do futuro. wares específicos, simulações e imaginação
rquitetura Avançada da formas e estruturas físicas diversas. Este
ompanhia de tecnologia HP livro aborda inúmeros projetos como a
um concurso internacional cadeira CoReFab#71, o projeto euroscraper
cidade auto-suficiente”. É de José Muñoz Villers e a estrutura em MDF
fletir sobre como iremos viver 3D2Real, criada pelo grupo de estudantes
mo em relação as mudan- que recebe o mesmo nome. Com imagens e
urais e tecnológicas em que textos explicativos dos arquitetos e design-
. Esta publicação apresenta ers, os projetos são explicados e suas técni-
alistas entre 708 propostas cas utilizadas, desmitificadas.
três textos sobre a cidade que continuam a linha seguida por Nova York de-
já clássico manifesto retroativo de Manhattan, que oferece uma visão lúcida
ernáveis que regem o espaço da cidade contemporânea. O texto ‘Grandeza, ou
rande’ constitui uma elaboração teórica sobre a arquitetura, abordada a partir
dimensão dos objetos na cidade; ‘A cidade genérica’ reflete sobre a importân-
fenômenos vinculados ao desenvolvimento global das sociedades ocidentais; e
ta a explorar a natureza do espaço que essa mesma cidade genérica gerou.
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agenda
Brasil
Mundo
12 | contemporaneu #05
Estudantes
Arquitetos
Arquitetos e Estudantes
Lofts Boutique
Inscrições até 30/12/2010
Envio do material até 15/01/2011
concursos
contemporaneu #05 | 13
Arkitektfirmaet C. F. Møller
Fotos: Julian Weyer e Torben Eskerod
Arkitektfirmaet C. F. Møller
Com 86 anos de existência e uma
vasta gama de trabalhos que en-
volvem desde o design de compo-
nentes construtivos e de mobiliário
até o planejamento de imensas
áreas urbanas, o dinamarquês
Arkitektfirmaet C. F. Møller é um dos
maiores e mais antigos escritórios de
arquitetura da Escandinávia.
Baseada na cidade portuária de Aar-
hus, a firma nórdica tem hoje três fi-
liais em seu país, além das capitais
de Noruega, Suécia e Inglaterra, e
mais um braço na Islândia, através
de sociedade limitada. Entre seus só-
cios estão Mads Møller e Tom Hage-
dorn Danielsen, respectivamente,
filho e neto de Christian Frederik
Møller (1898-1988), fundador do es-
critório.
A obra do C.F. Møller acompanhou
neste quase um século a tradição
nórdica, com uma mudança gradual
de linguagem neste período. Com
base em tendências internacionais
e na reinterpretação das especifici-
dades do local, no design integrado
em suas mais variadas escalas e
tendo as pessoas, a função e o local
como agentes centrais do processo
projetual, o escritório é constante-
mente premiado e conta com uma
equipe de 284 pessoas representan-
do 16 diferentes nacionalidades.
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18 | contemporaneu #05
Herda da tradição nórdica três carac-
terísticas em especial: a alta qualidade
construtiva, a despretensão e a simpli-
cidade. Ou seja, uma arquitetura du-
radoura, modesta e clara, como é pos-
sível perceber nesta breve seleção de
quatro projetos recentes do escritório.
Em uma estrutura simples e flexível,
o edifício do Vitus Bering Innovation
Park, por exemplo, caracteriza-se pelo
dinamismo. Sobre uma base de tijo-
los -na verdade, o próprio pavimento
térreo, cujo intuito é dialogar com os
edifícios próximos da universidade da
qual é parte. Tem nas tiras de vidro
da fachada a expressão da inovação
que busca: o aspecto de uma espiral,
contornando os seis andares do edi-
fício. Com alta eficiência energética
[neste caso, o dobro do padrão míni-
mo para edificações dinamarquesas],
possui isolamento nas paredes exter-
nas e janelas, além de um sistema
inteligente de ar condicionado, que
se ajusta de acordo com o número
de pessoas presentes em cada sala.
Mas o que mais impressiona é a es-
cada interna, verde e de fibrocimento,
serpenteando o grande átrio, definido
como eixo central da edificação. A es-
cada invade os andares superiores em
diferentes posições e alcança o ter-
raço, com suas claraboias circulares.
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Arkitektfirmaet C. F. Møller
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Planta Baixa Primeiro Pavimento
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Arkitektfirmaet C. F. Møller
Corte Transversal
Corte Longitudinal
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Resultado de um concurso, o novo
terminal de balsas com conexões
para a Finlândia e os países bálticos,
integra-se à cidade como elemento
que liga de forma natural à área
central de Estocolmo. Através de es-
cadas, patamares, rampas e nichos,
torna-se um local convidativo para o
passeio, a vista das balsas, o arqui-
pélago e o skyline da cidade. O novo
terminal, para além de seu âmbito
arquitetônico, pretende ser também
ser um marco ambiental, um modelo
para obras públicas: o terminal é au-
tossuficiente em termos energéticos,
intercalando energia eólica e solar,
uso da água do mar e terraços e ou-
tras áreas verdes.
O Kulturkvartalet foi idealizado como
casa da mais antiga orquestra sin-
fônica da Noruega e um abrangente
centro cultural, conectando-se ao
seu entorno de ruas de pedestres,
praças e um parque em Kristiansund,
na costa oeste norueguesa. Integra-
se a dois edifícios antigos existentes
e possui extenso programa que
abarca ópera, centro de balé, biblio-
teca, centro universitário, salas de
conferências, um restaurante e um
café. Já premiado, será inaugurado
em 2013 e é um bom exemplar dos Ao lado: novo terminal
de Estocolmo.
significativos edifícios culturais pro- Página seguinte:
jetados pelo C. F. Møller. Kulturkvartalet
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Arkitektfirmaet C. F. Møller
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O Hospital Universitário Akershus
[Oslo, Noruega], foge da construção
institucional tradicional, enfatizando
a hospitalidade para com os usuários
em uma relação franca e informal
com os espaços abertos. O edifício
combina a expressão de diferentes
materiais [vidro e alumínio, reboco
e ladrilho, madeira e latão etc] con-
servando, porém, a racionalidade e
a ordem, que conferem unidade ao
complexo.
28 | contemporaneu #05
Arkitektfirmaet C. F. Møller
Apesar de seu tamanho, permite
um todo compreensível e pensando
o bem-estar do paciente como ob-
jetivo central. O corredor principal é
concebido como um boulevard que
oferece serviços como cabeleireiro,
biblioteca, café, farmácia e capela.
Esta espécie de ambiente urbano in-
terno tem o pé direito da altura de
cinco pavimentos e iluminação zeni-
tal. O uso intenso da madeira ajuda
a criar uma atmosfera familiar: de
segurança e acolhimento.
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Planta Baixa Pavimento Térreo Planta Baixa Primeiro Pa
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Arkitektfirmaet C. F. Møller
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Nova Centralidade para Vaajakoski
Mäkiaho & Marttinen Architects
Vaajakoski, Finlândia
urbano
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Nova Centralidade para Vaajakoski
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urbano
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Nova Centralidade para Vaajakoski
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urbano
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Nova Centralidade para Vaajakoski
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envie projetos, projetos de estudantes,
desenhos, artigos, fotografias para a
Contemporaneu.
projetos
Ship
Katsuhiro Miyamoto & Associates
Nishinomiya, Japão
Fotos: Katsuhiro Miyamoto & Associates
63.27 m2
Ship é uma residência construída em
um terreno de dois patamares com
uma diferença de nível de 3 metros
entre eles. A forma curva foi esco-
lhida para adaptar-se ao terreno em
“L”. Devido a preocupação acerca da
estabilidade, a fundação foi lançada
no solo natural do patamar inferior,
por ser mais confiável para suportar
a estrutura.
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63.27 m2
Ship
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63.27 m2
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Ship
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63.27 m2
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Ship
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Casa Bistrica
I/O architects
Bistrica, Bulgária
Fotos: I/O architects
Casa Bistrica
Em um pequeno povoado próximo a
Sófia, capital da Bulgária, surge uma
pequena casa, simples aos olhos,
que esconde em seu pavimento in-
ferior um espaço de treinamento de
artes marciais isolado da rua pelo
declive do terreno e revela a paisa-
gem avistada da varanda, voltada
para sudeste.
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Casa Bistrica
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87 m2
Casa Bistrica
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87 m2
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Casa Bistrica
Projeto: 2002
Construção: 2003 - 2008
Área construída: 87 m2
Implantação
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87 m2
Planta Baixa
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Casa Bistrica
Corte S02
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Casa Deslizante
dRMM
Suffolk, Inglaterra
Fotos: Alex de Rijke e Ross Russell
200 m2
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Casa Deslizante
Para o casal dono da Casa Deslizante,
o que era inicialmente o desejo de
construir uma residência afastada de
centros urbanos, se tornou por algum
tempo um pesadelo, pela dificuldade
de achar um terreno na área rural de
Suffolk, Inglaterra. Mesmo após en-
contrar um bom pedaço de terra cujo
dono estava interessado em vender,
os trâmites legais duraram cerca de
20 meses até a aquisição.
Negócio fechado. Pelas normas cons-
trutivas locais, apenas seria permiti-
da a demolição da casa existente e a
construção de uma nova residência,
um anexo e a garagem.
O escritório londrino dRMM, cujo
fundador, Alex de Rijke era amigo de
infância do proprietário, foi contrata-
do para o projeto e logo apresentou
três propostas ao cliente. Foi esco-
lhida a mais ousada, cuja forma ge-
ral assemelha-se intencionalmente a
estábulos – bem ao gosto do propri-
etário e também do arquiteto, ambos
apreciadores da arquitetura rural.
Com o projeto aprovado, deu-se
início às obras. O partido adotado,
alinhando linearmente residência e
anexo, permite que a cobertura des-
lizante passe pelas duas construções,
formando espaços diversos e criando
inúmeras molduras para a paisagem
verde, dependendo de sua posição.
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Casa Deslizante
A cobertura móvel, acionada por meio
de controle remoto é impressionante
visualmente e funciona de forma sur-
preendentemente simples: são 20
toneladas de estrutura de aço revesti-
do com painéis de madeira e camadas
de impermeabilizante. Uma estrutura
com 16 metros de comprimento, 6
de largura e 7 de altura movida sobre
trilhos de trem por 4 motores abaste-
cidos por baterias de carro.
Além de funcionar como cobertura,
ela tem diversas funções além de
estética: protege dos fortes ventos
provenientes do leste; sombreia a
área envidraçada, no verão; permite
a criação de um terraço para a ba-
nheira da suíte do casal; e, no inver-
no, sobrepõe-se ao bloco vermelho
[que, aliás, faz alusão direta ao hotel
do jogo Monopoly!] permitindo que a
área envidraçada receba luz solar di-
reta e não haja perda de calor prove-
niente do piso aquecido.
Os 20 meses de pesadelo transfor-
mam-se, enfim, na realização de
um sonho para muitos anos. Tem-se
agora diversas formas de habitar a
mesma casa em ligeiros 6 minutos,
tempo em que a estrutura demora a
percorrer a extensão de 31 metros
dos trilhos. Trilhos, aliás, que podem
ser prolongados para cobrir a futura
piscina.
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200 m2
Garagem
Casa principal
Telhado deslizante
Trilhos de trem
80 | contemporaneu #05
Casa Deslizante
Anexo de hóspedes
Banheiro no terraço
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200 m2
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Casa Deslizante
Implantação
Corte Longitudinal
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Casa Mirante do Horto
Flavio Castro
São Paulo, Brasil
Fotos: Nelson Kon
Esta bela casa é localizada em um
condomínio nas imediações da Serra
da Cantareira e do Horto Florestal,
na zona norte da capital paulista.
Com um extenso programa a cum-
prir e a consequente necessidade do
aproveitamento máximo do terreno,
o arquiteto Flavio Castro buscou
máxima flexibilidade e amplitude vi-
sual a partir da localização adequada
das circulações verticais e outros
programas específicos.
O bloco branco, por um instante,
parece flutuar sobre o pavimento
rebaixado em relação ao terreno,
a não ser por duas vigas metálicas
destacadas pela pintura amarela,
mostrando que é possível evidenciar
de forma harmoniosa o que muitas
vezes é escondido. Esta elevação ga-
rante ao piso que contém a garagem
e serviços, iluminação e ventilação
natural. Neste cubo estão as áreas
sociais no térreo, íntimas no andar
superior e um terraço-jardim, que
desempenha importantes papeis:
ajuda no resfriamento dos dormitóri-
os, serve de mirante e compõe a es-
tética da casa com seus elementos
escultóricos com pitadas (até mesmo
colheradas) corbusianas: curvas que
abrigam a caixa d’água, triângulo
que cobre a escada de acesso. Con-
trapondo e somando.
contemporaneu #05 | 87
300 m2
90 | contemporaneu #05
Casa Mirante do Horto
contemporaneu #05 | 91
300 m2
Casa Mirante do Horto
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Casa Mirante do Horto
contemporaneu #05 | 95
300 m2
Projeto: 2008
Construção: 2009 - 2010
Área construída: 300 m2
Área do terreno: 226 m2
96 | contemporaneu #05
Casa Mirante do Horto
contemporaneu #05 | 97
300 m2
Fachada Noroeste
Fachada Sudeste
Corte Longitudinal
98 | contemporaneu #05
Casa Mirante do Horto
Corte Transversal
contemporaneu #05 | 99
Casa em Lousado
Correia/Ragazzi Arquitectos
Lousado, Portugal
Fotos: Alberto Plácido e Luis Ferreira Alves
Casa em Lousado
O terreno onde repousa este belo O escritório português C orreia/Ra-
exemplar de arquitetura contem- gazzi, com sede na cidade de Porto,
porânea portuguesa é dividido em observa atentamente as característi-
plataformas de diferentes níveis para cas do local e exibe tal conhecimen-
vencer o declive da cota mais alta até to, desde a concepção do projeto,
sua cota mais baixa, a beira do rio. produzindo uma obra arquitetônica
Muros de pedra fazem a contenção original e inusitada.
e criam estes patamares, ordenando
a área de plantio e servindo, tam-
bém, penetra na construção como
elemento divisor de espaços internos
do térreo da residência – áreas de
serviço e garagem separadas das
áreas sociais.
355 m2
Ao contrário daquilo que se tem por or possui grandes aberturas, intima-
usual, a casa se abre no térreo en- mente conectadas ao espaço ao seu
quanto se resguarda no piso supe- redor, sendo intensamente aberta
rior. Essa opção se deve à existência ao exterior. Destaca-se na sala a es-
de uma zona fabril na outra margem cultórica lareira entre o estar e a sala
do rio que afetaria a intimidade dos de jantar. E no pavimento superior,
quartos, enquanto, em oposição, os localizado na cota mais alta do terre-
pomares previstos nos platôs em no, encontra-se o acesso à residên-
direção ao rio fazem essa proteção cia –voltado para a rua– sutilmente
para os ambientes de uso mais co- situado em uma pequena varanda.
mum. Ocultou-se a imensidão da vista que,
Os arquitetos, assim, projetaram em alguns instantes, poderá ser
uma residência em que o piso inferi- contemplada através da escada que
Projeto: 2004
Término da Obra: 2008
Área construída: 355 m2
Área do terreno: 3013 m2
Implantação
Corte A
Corte B
Corte C
Corte D
Luz solar
Vento
predominante
dim
jar
ca ço
tri rra
Te
Norte
Pavimento
permeável Vegetação
465 m2
Célula fotoelétrica
Pavimento
permeável
Terraço
Célula
fotoelétrica
A qualidade sensorial/tátil é a
questão fundamental deste cen-
tro para portadores de deficiências
mentais, localizado em uma área
alagadiça próxima a Delft, Holanda.
As condições emocionais e a capa-
cidade de orientação dos usuários
–cerca de 70 visitantes por dia, na
faixa de 15 a 65 anos – são muito
determinadas pelo ambiente, através
da forma, da iluminação e da utiliza-
ção dos materiais.
Trata-se de um curioso projeto de
ampliação e renovação que ficou a
cargo do Möhn + Bouman Architek-
ten.
Fachada Frontal
Fachada Posterior
Corte Transversal
Fundamentação:
O conceito que fundamentou a monografia e o projeto de TFG vem da neces-
sidade de criarmos soluções que saem do lugar comum e tenham respeito
por e interação com seu contexto, a forma do edifício e a relação com o
desenho da cidade, o programa e sua relação com a região de inserção. O
partido vem da possibilidade de tratar o vazio ferroviário da estação Júlio
Prestes com um e-difício que fizesse a transposição do bairro da Luz para o
do Bom Retiro, que assim conecta as duas regiões.
Crítica:
O desenvolvimento de projeto se espacial, trata a cicatriz urbana dei-
dá a partir da análise dos pontos de xada pelo vazio ferroviário através de
interesse dos dois lados da cicatriz um Parque Urbano totalmente rela-
urbana: Rua José Paulino, Parque da cionado com as angulações do vo-
Luz, espaço entre a Sala São Paulo e lume do edifício gerando espaços de
Estação pinacoteca e Pelo salão de- praça, o espaço menor e sua intera-
sativado que divide o foyer da Sala ção com o projeto de arquitetura que
São Paulo e a gare da estação Júlio procura proporcionar uma relação
Prestes. mais intimista, possibilita assim total
Nesse espaço será implantado um incorporação do uso da praça no dia
edifício que além de proporcionar a a dia do popular, que pode a partir
transposição da Luz para o Bom Re- da observação da escola durante uso
tiro, irá abrigar uma escola de músi- da praça, desenvolver interesse por
ca e um auditório, tendo o ensino aprender música ou ao menos ter
de música e sua execução como fer- contato com música instrumental.
ramentas de transformação social e
projetos de estudantes
Corte Longitudinal
Fachada Norte
Corte Longitudinal
#04
Estudio Borrachia Arquitectos
Hafencity
Casa Viguet - NDC Arquitectura
Casa Kilian - Gass
Casa Dobrada - X Architekten
Residência Hof - Studio Granda
Ampliação do Museu Sacro de Adeje -
Fernando Menis
Het 4th Gymnasiunm - HVDN
#03
Behnisch Architekten
Proyecto Madrid Río
Casa nas ruínas - NRJA
Casa D - Sadar Vuga
Residência TDA - Cadaval & Solà-Morales
Residência VVA em Wortel - dmvA
Koltsari - Kosmos
Escola Enter - K2S Architects
Mechatronik - Caramel Architekten
#02
3LHD
MPreis Supermercados
CityLife - Milão
Casa JD - BAK Arquitectos
Embaixada Estoniana em Vilnius - 3+1
Architects
46 Habitações Sociais - ACXT
Universidade Østfold em Halden - Reiulf
Ramstad Architects
#01
BIG - Bjarke Ingels Group
Simcoe WaveDeck - West 8 e DTAH
Refúgio São Chico - Studio Paralelo
Casa em São Paulo - Affonso Risi
dupli.casa - J. Mayer H. Architects
Jardim de Infância Medo Brundo - Njiric
+ Arhitekti d.o.o.
Ampliação do Estádio Ljudski Vrt - OFIS
arhitekti e Multiplan arhitekti
Bart van Vlijmen Julian Weyer
Holanda Dinamarca
info@bartvanvlijmen.nl
fotógrafos